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Introdução
O presente estudo decorre de qualificação academica para obtençao de grau de
licenciatura em educaçao de infancia com habilitaçao em psicologia educacaional, que
tem como objetivo geral compreender o impactos da picotagem, tecelagem, pintura,
desenho, coloagem no desenvolvimento integral da criança. Ao longo da formação foi
nos dada a oportunidade de desenvolver atividades em contextos de educação pré-escolar
(com as areas de expressao plastica) que nos permitem um primeiro contacto com a
realidade dessas areas ( picotagem, tecelagem, pintura, desenho, colagem). É desta
experiência que decorre uma primeira motivação para o tema no desenvolvimento
integral da criança.
Quanto a Estrutura:
Específicos
SANTOS, (1997:24), segundo santos esses conceitos sao tecnicas de expressao plastica,
para o autor, falar dessas tecnicas é falar da expressao plastica.
c) PINTURA
Pintura
A pintura das crianças não devem ser vistas como uma obra de arte, pois o que interessa
para a educação pela arte não é a pintura, mas sim a criança, porque o facto de as crianças
pintarem não nos interessam como obras, mas interessa-nos o método educacional,
(SOUSA, 2003:26).
O educador deve estar atento à frequência com que as crianças estão nessa actividade e
tentar estimular as que não pintam por forma á criar-lhes o gosto e o hábito de o fazerem,
sem as forçar.
Inicialmente os suportes a utilizar na pintura deverão ser de cor neutra, de dimensão não
inferior a A3 e ligeiramente absorventes. Variar o tamanho, a espessura, a textura e a cor
do suporte base, são também experiências que o professor deve proporcionar.
À medida que as crianças vão demonstrando mais iniciativa, o professor pode, então,
sugerir outras experiências que permitirão aprofundar a capacidade dos alunos se
exprimirem, de forma pessoal, através da pintura.
d) DESENHO
O desenho infantil é uma actividade espontânea. O prazer proporcionado pelo desenrolar
do traço é um jogo pessoal que suscita a representação de sensações, experiências e
vivências.
Sendo uma das actividades fundamentais de expressão deve ocorrer, ao longo dos quatro
anos, com bastante frequência e de uma forma livre, permitindo que a criança desenvolva
a sua singularidade expressiva. Os suportes utilizados não deverão ser de dimensão muito
reduzida (inferior a A4), sendo desejável que as crianças escolham os materiais e cores
que melhor se adequam à sua sensibilidade.
Tem um lugar fundamental na expressão plástica, por isso este mostra um valor educativo
no desenvolvimento maturativo e intelectual da criança, também há uma ligação entre o
desenvolvimento do desenho e das aprendizagens instrumentais, especialmente a da
escrita. Desde muito cedo que as crianças se habituam a desenhar. Em casa, primeiro, na
rua, na terra, na areia da praia do mar, onde representam situações do seu quotidiano.
O espaço para desenhar poderá ser no chão, ou na mesa, em folhas grandes de papel de
embrulho ou outro papel acessível. Nos jardins-de-infância a mesa é o lugar que mais se
utiliza para desenhar. O chão é utilizado pelos mais pequeninos para apoiar a folha ou, se
for no exterior da sala de actividades, para desenhar directamente nele.
Será de extrema importância o trabalho partir da iniciativa da criança, não imposto pelo
Educador, ou então que seja dado um tema à criança para o representar na sua forma
criativa, não devendo o adulto dar indicações de como a criança deve fazer. Esta atitude,
embora não sendo para prejudicar a criança, acaba por o ser, porque esta passa a expor
no seu trabalho a sua imaginação e criatividade.
Picota-se, faz se a tecelagem, colagem, Desenha-se, pinta-se apenas pelo prazer que esses
actos proporcionam e não com a intenção de produzir algo que seja arte. Interessa o ato
expressivo da criança. São diversas as técnicas e materiais utilizadas na expressão
plástica, que devem ser adequadas às idades e às dificuldades das crianças, pois será
através destes, que a criança se poderá expressar e criar, (SOUSA, 2003: 160- 183)
No que diz respeito ao desenho, esta é uma técnica utilizada desde muito cedo pela
criança. Quando começa a desenhar, a criança não se preocupa com o trabalho que
apresenta, mas no entanto, é a desenhar que a criança também comunica, expressa
sentimentos e pensamentos do que para representação do real (SOUSA, 2003: 193).
O desenho não deixa de ser para a criança uma atividade lúdica, expressiva e criativa,
pois esta não se importa com a perfeição estética do produto final do seu trabalho, mas
sim com o facto de poder deixar um registo e ao mesmo tempo perceber que o movimento
de uma parte do seu corpo tem importância na ação de desenhar, ou seja, a criança não
está preocupada com o resultará do seu trabalho, mas com o movimento que está a efetuar,
neste caso da mão e do braço, desenvolvendo sem que se aperceba as motricidades tão
importantes para o seu crescimento.
Ao desenhar a criança movimenta o seu braço, a mão e os dedos. Não é importante para
os mais pequenos explicar aos adultos o que rabisca ou desenha, mas sim praticar estes
movimentos, exercitando a sua coordenação motora, orientando o seu braço através da
sua visão. Ao iniciar esta técnica, a criança não tem muita noção do seu corpo nem dos
movimentos que efetua, e como tal, ao pegar num lápis e num papel, esta irá realizar
traços com tanta força, que por vezes acaba por rasgar o papel e saindo dos limites dos
limites do mesmo. É com o desenvolvimento dos movimentos acima referidos que a
criança passa a desenhar formas mais próximas da figura humana. No caso da pintura
“Quanto mais pequena é a criança maior deverá ser o pincel e o formato do papel, pois só
assim ela poderá expandir-se livremente, ao registar o movimento impulsivo do braço, do
antebraço e da mão.” (GONÇALVES, 1977).
No desenho, não interessa que a criança inicialmente pinte bem, o importante é que
expresse os seus sentimentos, a sua criatividade e imaginação através da pintura, da
mesma forma que desenvolve os movimentos necessários para poder pintar.
Na pintura como no desenho, o desenvolvimento da coordenação motora é de extrema
importância, pois conseguirá orientar melhor o seu trabalho. A coordenação visual-
manual também nesta técnica é importante para que se aperceba e controle os seus
movimentos. O movimento da motricidade fina da pinça, ou seja, a forma como a criança
manipula e utiliza o pincel, é de tal forma importante como o manusear do lápis. Através
da coordenação e da forma como manuseia o pincel, terá uma melhor perceção do seu
trabalho. Ao controlar os movimentos do seu braço conseguirá utilizar apenas a ponta do
pincel, quando forem necessários traços mais finos, ou pressioná-lo no papel para criar
traços mais grossos. Terá noção quando deverá evitar utilizar demasiada força, no pincel,
evitando borrar o seu trabalho, ou escorrer demasiada tinta.
De modo geral, o ambiente sócio cultural dos educandos não favorece as possibilidades
de viver o dentro e o fora‖ da realidade, ou seja, explorar aspectos subjetivos da realidade
articuladas à construção de saberes mais objetivos. Essas tecnicas de expressao plastica
são procedimentos muito ricos, que proporcionam ao educando uma variedade de técnicas
e resultados com a utilização de diferentes materiais. Essas atividades, aliadas ao
conhecimento da expressao plastica, podem levar a criança a entrar num mundo criativo
no qual terá acesso a um universo cultural diversificado e que oportunizará colocar em
prática suas habilidades na aprendizagem. O manuseio orientado de materiais
diversificados, como, por exemplo, tesoura, cola, formas em relevos, papéis, lápis, régua,
borracha, entre outros, favorece a expressão e o desenvolvimento sensorial e psicomotor.
Isto significa que o educando precisará usar as mãos para escrever e criar. O movimento
das mãos é acompanhado pelo movimento do corpo, das ideias e do pensamento. A
percepção ocorre em diversos níveis, proporcionando a imaginação e a criação.
SOUSA, A. B. Educação pela Arte e Artes na Educação. Música e Artes Plásticas. (3.º
Vol.). Lisboa: Instituto Piaget, Horizontes Pedagógicos. 2003
c) PINTURA.................................................................................................................. 3
d) DESENHO ................................................................................................................ 4
2.3. Material que compoe a cada tecnica para a realizacao de actividades .................. 7
4. Bibliografia.............................................................................................................. 10