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Kit de Desenvolvimento

Para Microcontroladores
Modelo MMDB-01
V3.0

Manual de Circuitos
Recomendamos a leitura completa
deste manual antes da primeira
utilização do Kit MMDB-01.

Em caso de dúvida favor entrar em


contato através do e-mail
sac@circuitosinteligentes.com.br
ou do telefone 61 3362-9101.
ÍNDICE
01. DESCRIÇÃO RESUMIDA........................................... 03

02. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS............................. 03


02.01.Famílias de Microcontroladores.................................. 03
02.02.Memória Serial EEPROM.......................................... 04
02.03.Relógio Calendário.................................................. 04
02.04.Displays................................................................. 04
02.05.Conversor Analógico Digital....................................... 04
02.06.LED’s de Sinalização do Estado das Portas.................. 04
02.07.Teclado.................................................................. 04
02.08.Oscilador de Teste................................................... 04
02.09.Comunicação Serial................................................. 05
02.10.Placa Padrão.......................................................... 05
02.11. Gravadores............................................................ 05
02.12.CD........................................................................ 05
02.13.Dimensões das Placas............................................. 05

03. MATERIAL FORNECIDO............................................ 05

04. LAYOUT DA PLACA PRINCIPAL................................ 06

05. LAYOUT DA PLACA DISPLAY DE SETE


SEGMENTOS............................................................. 07

06. LAYOUT DA PLACA PADRÃO.................................... 07

07. MICROCONTROLADORES SUPORTADOS.............. 08


07.01.Família MCS-51...................................................... 08
07.02.Família AVR........................................................... 08
07.03.Família PIC 16F...................................................... 09
07.04.Família PIC 18F...................................................... 09

08. DIAGRAMA DE BLOCOS .......................................... 10


_______________________________________________
01
09. DESCRIÇÃO DOS CIRCUITOS ................................ 11
09.01.Microcontrolador...................................................... 11
09.01.01 Famílias MCS-51 e AVR................................... 13
09.01.02 Família AVR com Conversor AD......................... 14
09.01.03 Famílias PIC16F e PIC18F................................ 15
09.02.LED’s de Sinalização................................................ 16
09.03.Oscilador de Teste................................................... 18
09.04.Teclado.................................................................. 20
09.05.Display LCD........................................................... 22
09.06.Display de Sete Segmentos (sete dígitos)..................... 24
09.07.Conversor AD, Relógio e Memórias............................. 28
09.07.01. Memória Padrão SPI........................................ 29
09.07.02. Conversor Analógico/Digital............................... 30
09.07.03. Memória Padrão I C........................................ 35
2

09.07.04.Relógio Calendário.......................................... 39
09.08.Porta Serial............................................................ 43
09.09.Fonte de Alimentação e VREF Para o AD...................... 45
09.10.Conectores de Interligação da Placa Padrão................. 46

10. CONFIGURAÇÕES DA PLACA PRINCIPAL.............. 47

11. MAPAS DE ENTRADAS E SAÍDAS............................ 50


11.01. Display LCD........................................................... 50
11.02. Relógio de Tempo Real (HT1380)............................... 50
11.03.Conversor AD......................................................... 50
11.04.EEPROM 24 Cxx (I C).............................................. 51
2

11.05.EEPROM 25Cxxx (SPI)............................................ 51


11.06.Display de Sete Segmentos....................................... 51
11.07.Teclado Matricial 4x4................................................ 52
11.08.Teclado de Quatro Teclas.......................................... 53
11.09.Porta Serial............................................................ 53

12. TERMO DE GARANTIA.............................................. 57

_______________________________________________
02
01. DESCRIÇÃO RESUMIDA
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O MMDB-01 foi desenvolvido pela Circuitos Inteligentes Ltda,
com o objetivo de servir como plataforma para o aprendizado e o
desenvolvimento de projetos baseados nas mais populares famílias
de microcontroladores de 8 Bits, que são: MSC-51, AVR, PIC16F e
PIC18F. É uma ferramenta de baixo custo, extremamente útil e
versátil, tanto para estudantes como para profissionais da área de
P&D. Nesse kit foram incorporados a maioria dos periféricos
necessários para o estudo e desenvolvimento das mais diversas
aplicações utilizando microcontroladores.

Ao mesmo tempo em que o MMDB-01 permite ao estudante uma


completa familiarização com vários periféricos (teclado matricial,
display de sete segmentos, display de cristal líquido (LCD),
conversor AD, EEPROM serial padrão I2C, EEPROM serial padrão SPI,
relógio calendário, etc.); possibilita ao desenvolvedor otimizar o
tempo de desenvolvimento de novos projetos usando o hardware
básico em conjunto com uma ou várias placas padrão que podem ser
acopladas à placa principal para a montagem de interfaces
específicas. O projetista que estiver desenvolvendo projetos
diferentes simultaneamente poderá alternar entre eles apenas
trocando o software e a placa padrão com as interfaces de cada um
deles.

02. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS


¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
Descrevemos abaixo os principais periféricos que podem ser
utilizados com o MMDB-01. Nem todos os componentes citados são
fornecidos com o MMDB-01. Ver na seção 03 deste manual os itens
que são fornecidos com o kit.

02.01. Famílias de Microcontroladores

• MCS-51
• AVR
• PIC16F
• PIC18F

_______________________________________________
03
02.02. Memória Serial EEPROM

• Padrão I2C - Do tipo 24CXX de 128 bytes a 128 Kbytes.


• Padrão SPI - Do tipo 25XXX de 128 bytes a 64 Kbytes.

02.03. Relógio Calendário

• Circuito Integrado HT1380, com hora, minuto, segundo, dia,


mês, ano e dia da semana.

02.04. Displays

• LCD de 2 x 16, 2 x 20 ou 2 x 24.


• LED de sete segmentos com sete dígitos.

Outros tipos de displays LCD com diferentes configurações


poderão ser ligados desde que sejam usados cabos de interligação
específicos, não fornecidos no kit.

02.05. Conversor Analógico Digital

• MCP3008 - 8 canais com 10 bits de resolução.

02.06. LED´s de Sinalização do Estado das Portas

• O estado das portas é sinalizado através de 35 (trinta e cinco)


LED´s que ficam acesos quando a saída correspondente está
em nível “1” e apagados quando o nível de saída é “0”. Os LED’s
são excitados com buffers de alta impedância de entrada que
não carrega as portas do microcontrolador.

02.07. Teclado

• Teclado com 16 teclas, matriz de 4 x 4; podendo ser


configurado para uso de apenas 4 teclas.

02.08. Oscilador de Teste

• Oscilador auxiliar de onda quadrada com freqüência ajustável


até ~9MHz.

_______________________________________________
04
02.09. Comunicação Serial
• Porta serial bidirecional padrão RS-232.

02.10. Placa Padrão


• Placa para montagem de protótipos medindo 120 x 65mm
(960 furos) empilhada na principal por meio de conectores
laterais, permitindo o empilhamento de mais de uma placa.
ATENÇÃO
Cuidado para não inverter a posição da placa padrão
sob pena de danificar os circuitos.

02.11. Gravadores
• Gravador de microcontroladores para AT89SXX e AVR.
• Gravador de microcontroladores para PIC16F e PIC18F.

02.12. CD
O MMDB-01 acompanha um CD contendo:
• Manual de circuitos;
• Datasheet dos microcontroladores mais populares;
• Datasheet de todos os circuitos integrados usados no kit;
• Datasheets de transistores e circuitos integrados digitais e
analógicos mais utilizados;
• Exemplos de rotinas de software para a família MCS-51.

02.13. Dimensões das Placas


• Placa Principal: 120 x 175mm
• Placa Display de 7 Segmentos: 120 x 36 mm
• Placa Padrão: 120 x 65 mm

03. MATERIAL FORNECIDO


¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
• Placa Principal do MMDB-01;
• Placa Padrão;
• Microcontrolador AT89S52;
2
• Memória Serial I C 24C64 (8 Kbytes);
• Relógio Calendário HT1380;
• Display LCD 2x16;
• Conversor AD MCP3008;
• Gravador;
• CD com documentação.
_______________________________________________
05
04. LAYOUT DA PLACA PRINCIPAL
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
A Figura 04.01 mostra o lay-out da placa principal com a
indicação dos principais conectores do MMDB-01.

CN1 - Entrada Para Gravador Serial


CN2 - Porta Serial RS-232
CH1 - Reset Manual

CN4
+12VDC

CN5 CN6

CN3
Osc.

Figura 04.01
_______________________________________________
06
05. LAYOUT DA PLACA DISPLAY DE SETE
SEGMENTOS
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

Figura 05.01

06. LAYOUT DA PLACA PADRÃO


¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

Figura 06.01

_______________________________________________
07
07. MICROCONTROLADORES SUPORTADOS
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯

07.01. Família MCS-51

Características Principais
Tipo Mem.
Clock Programa Mem. RAM EEPROM
AT89S51 33 MHz 4K Bytes 128 Bytes Não
AT89S52 33 MHz 8K Bytes 256 Bytes Não
AT89S53 33 MHz 12K Bytes 256 Bytes Não
AT89S8252 24 MHz 8K Bytes 256 Bytes 2K Bytes
AT89S8253 24 MHz 12K Bytes 256 Bytes 2K Bytes
AT89C51RB2 60 MHz 16K Bytes 2048 Bytes Não
AT89C51RC2 60 MHz 32K Bytes 2048 Bytes Não
AT89C51RD2 60 MHz 64K Bytes 2048 Bytes Não
AT89C51ED2 60 MHz 64K Bytes 2048 Bytes 2K Bytes
T89C51RB2 40 MHz 16K Bytes 1280 Bytes Não
T89C51RC2 40 MHz 32K Bytes 1280 Bytes Não
T89C51RD2 40 MHz 64K Bytes 1280 Bytes Não

07.02. Família AVR


Características Principais
Tipo Mem. Memória Conv.
Clock Programa RAM EEPROM AD
AT90S8515 8 MHz 8K Bytes 512 Bytes 512 Bytes Não
AT90S8535 8 MHz 8K Bytes 512 Bytes 512 Bytes 8x10 bits
ATmega8515 8 MHz 8K Bytes 512 Bytes 512 Bytes Não
ATmega8535 8 MHz 8K Bytes 512 Bytes 512 Bytes 8x10 bits
ATmega16 16 MHz 16K Bytes 1024 Bytes 512 Bytes 8x10 bits
ATmega32 16 MHz 32K Bytes 2048 Bytes 1024 8x10 bits
Bytes
ATmega162 16 MHz 16K Bytes 1024 Bytes 512 Bytes Não
ATmega164 20 MHz 16K Bytes 1024 Bytes 512 Bytes 8x10 bits
ATmega324 20 MHz 32K Bytes 2048 Bytes 1024 8x10 bits
Bytes
ATmega644 20 MHz 64K Bytes 4096 Bytes 2048 8x10 bits
Bytes
_______________________________________________
08
07.03. Família PIC16F
Características Principais
Tipo Mem. Mem.
Clock Programa RAM EEPROM Conv. AD
PIC16F74 20 MHz 7168 Bytes 368 Bytes Não 8x8 bits
PIC16F77 20 MHz 14336 Bytes 368 Bytes Não 8x8 bits
PIC16F747 20 MHz 7168 Bytes 368 Bytes Não 14x10 bits
PIC16F777 20 MHz 14336 Bytes 368 Bytes Não 14x10 bits
PIC16F871 20 MHz 3584 Bytes 128 Bytes 64 Bytes 8x10 bits
PIC16F874 20 MHz 7168 Bytes 192 Bytes 128 Bytes 8x10 bits
PIC16F874A 20 MHz 7168 Bytes 192 Bytes 128 Bytes 8x10 bits
PIC16F877 20 MHz 14336 Bytes 368 Bytes 256 Bytes 8x10 bits
PIC16F877A 20 MHz 14336 Bytes 368 Bytes 256 Bytes 8x10 bits
PIC16F914 20 MHz 7168 Bytes 256 Bytes 256 Bytes 8x10 bits
PIC16F917 20 MHz 14336 Bytes 352 Bytes 256 Bytes 8x10 bits

07.04. Família PIC18F

Características Principais
Tipo Mem.
Clock Programa Mem. RAM EEPROM Conv. AD
PIC18F442 40 MHz 16K Bytes 768 Bytes 256 Bytes 8x10 bits
PIC18F448 40 MHz 16K Bytes 768 Bytes 256 Bytes 8x10 bits
PIC18F452 40 MHz 32K Bytes 1536 Bytes 256 Bytes 8x10 bits
PIC18F458 40 MHz 32K Bytes 1536 Bytes 256 Bytes 8x10 bits
PIC18F4220 40 MHz 4K Bytes 512 Bytes 256 Bytes 13x10 bits
PIC18F4320 40 MHz 8K Bytes 512 Bytes 256 Bytes 13x10 bits
PIC18F4331 40 MHz 8K Bytes 768 Bytes 256 Bytes 9x10 bits
PIC18F4410 40 MHz 16K Bytes 768 Bytes Não 13x10 bits
PIC18F4420 40 MHz 16K Bytes 768 Bytes 256 Bytes 13x10 bits
PIC18F4431 40 MHz 16K Bytes 768 Bytes 256 Bytes 9x10 bits
PIC18F4439 40 MHz 12K Bytes 640 Bytes 256 Bytes 8x10 bits
PIC18F4455 40 MHz 24K Bytes 2048 Bytes 256 Bytes 13x10 bits
PIC18F4480 40 MHz 16K Bytes 768 Bytes 256 Bytes 11x10 bits
PIC18F4510 40 MHz 32K Bytes 1536 Bytes Não 13x10 bits
PIC18F4515 40 MHz 48K Bytes 3968 Bytes Não 13x10 bits
PIC18F4520 40 MHz 32K Bytes 1536 Bytes 256 Bytes 13x10 bits
PIC18F4525 40 MHz 48K Bytes 3968 Bytes 1024 Bytes 13x10 bits
PIC18F4539 40 MHz 24K Bytes 1408 Bytes 256 Bytes 8x10 bits
PIC18F4550 40 MHz 32K Bytes 2048 Bytes 256 Bytes 13x10 bits
PIC18F4580 40 MHz 32K Bytes 1536 Bytes 256 Bytes 11x10 bits
PIC18F4585 40 MHz 48K Bytes 3328 Bytes 1024 Bytes 11x10 bits
PIC18F4610 40 MHz 64K Bytes 3968 Bytes Não 13x10 bits
PIC18F4620 40 MHz 64K Bytes 3968 Bytes 1024 Bytes 13x10 bits
PIC18F4680 40 MHz 64K Bytes 3328 Bytes 1024 Bytes 11x10 bits
_______________________________________________
09
08. DIAGRAMA DE BLOCOS
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A Figura 08.01 mostra o diagrama de blocos do kit MMDB-01.

A descrição funcional de cada um dos blocos será feita na seção


seguinte.

Diagrama de Blocos

Entradas Conversor Relógio


Analógicas
Teclado
AD HT1380

Fonte de Displays
Alimentação LCD/7 Seg.
Vref para Entrada
o AD e Saída
de Dados

MICROCONTROLADOR

Porta
Serial LED´s de
Sinalização
Memória Memória
I2 C SPI

Porta Gravador Reset/Ent. de Oscilador


Paralela Serial Programação de Teste

Figura 08.01

_______________________________________________
10
09. DESCRIÇÃO DOS CIRCUITOS
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09.01. Microcontrolador

As Figuras 09.01, 09.02 e 09.03 das páginas seguintes mostram


os diagramas de ligação das três famílias de microcontroladores que
podem ser usados no MMDB-01, com todos os barramentos de
interligação das linhas de controle e de entrada/saída para cada uma
das famílias suportadas.

ATENÇÃO
NUNCA COLOCAR MICROCONTROLADORES DE MAIS
DE UMA FAMÍLIA SIMULTANEAMENTE NO MMDB-01.

Com o objetivo de prover o usuário do MMDB-01 com os meios


necessários para gravar e testar seus próprios programas foram
incorporados ao kit um gravador para os microcontroladores das
famílias MCS-51 e AVR e outro para as famílias PIC16F e PIC18F que
se conectam a um microcomputador PC através da porta paralela e
que tem recursos para ler e gravar os mais populares micro-
controladores cujos modelos são listados abaixo:

• Família MCS-51: AT89S51, AT89S52, AT89S53, AT89S8252 e


AT89S8253.

• Família AVR: AT90S8515, AT90S8535, ATmega16,


ATmega8515, ATmega8535, ATmega32,
MEGA162, ATmega164,ATmega324 e
ATmega644.

• Família PIC16F: PIC16F74, PIC16F77, PIC16F871,


PIC16F874, PIC16F874A, PIC16F877 e
PIC16F877A.

• Família PIC18F: PIC18F442, PIC18F448, PIC18F452,


PIC18F458, PIC18F4320, PIC18F4520,
PIC18F4539 e PIC18F4550.

_______________________________________________
11
Os microcontroladores instalados no MMDB-01 podem ser
resetados de três formas distintas, a saber:

• Automaticamente, toda vez que a alimentação é conectada à


placa principal.

• Manualmente, pressionando-se o botão “RESET” localizado


na parte posterior da placa.

• Através dos gravadores de MCS-51/AVR e de PIC16F/PIC18F.

Como os gravadores necessitam manipular a linha de Reset dos


diversos modelos de microcontroladores, o botão de “RESET” não
deverá ser acionado quando os gravadores estiverem realizando
alguma operação de escrita, leitura ou verificação de dados.

As linhas do barramento que são utilizadas pelos gravadores


ficam liberadas quando nenhuma operação estiver sendo realizada
pelos mesmos.

ATENÇÃO
SEMPRE QUE UTILIZAR UM DOS GRAVADORES, O MESMO
DEVERÁ SER CONECTADO AO MMDB-01 E AO
MICROCOMPUTADOR COM A ALIMENTAÇÃO DO MMDB-01
DESLIGADA. SÓ ENTÃO DEVE-SE LIGAR A ENTRADA DE 12V DA
PLACA PRINCIPAL.

_______________________________________________
12
09.01. 01. Famílias MCS-51 e AVR

A Figura 09.01 mostra o diagrama esquemático para


microcontroladores das Famílias MCS-51 e AVR sem conversor AD,
que devem ser conectados na posição CI1.

Os componentes X1, C3 e C4 fazem parte do oscilador de clock. O


cristal X1 é soquetado para facilitar a troca de freqüência do
oscilador.

O “resistor pack” R2 possibilita a conexão de oito resistores de


“pull-up” para a porta P0 da família MCS-51, que não tem “pull-up”
interno, devendo ser removido quando microcontroladores de
outras famílias forem utilizados.

VCC VCC
R2
GRAVADOR CI1 1
1 RST PB10 1 39 PA00 PA00 2
P10 P00
2 PB11 2 38 PA01 PA01 3
P11 P01
3 PB12 3 37 PA02 PA02 4
P12 P02
4 PB17 PB13 4 36 PA03 PA03 5
P13 P03
5 PB16 PB14 5 35 PA04 PA04 6
P14 P04
6 PB15 PB15 6-MOSI 34 PA05 PA05 7
P15 P05
PB16 7-MISO 33 PA06 PA06 8
51/AVR P16 P06
PB17 8-SCK 32 PA07 PA07 9
P17 P07
PD32 12 21 PC20 8x10K
INT0 P20
PD33 13 22 PC21
INT1 P21
PD34 14 23 PC22
T0 P22
PD35 15 24 PC23
T1 P23
25 PC24
P24
26 PC25
P25
27 PC26
P26
RST 9 28 PC27
RESET P27
30 PE1
ALE/P
29 PE2
PSEN
19 17 PD37
X1 RD
18 16 PD36
X2 WR
10 PD30
X1 RXD
PE0 31 11 PD31
EA/VP TXD
MCS51/AVR

C3 C4
27pF 50V 27pF 50V

Figura 09.01

_______________________________________________
13
09.01. 02. Família AVR com Conversor AD

A Figura 09.02 mostra o diagrama esquemático para


microcontroladores da Família AVR com conversor AD, que devem
ser conectados na posição CI2.

Os componentes X2, C5 e C6 fazem parte do oscilador de clock. O


cristal X2 é soquetado para facilitar a troca de freqüência do
oscilador.

VCC

GRAVADOR
CI2
1 RST PB10 1 40 PA00
PB0-T0 PA0-ADC0
2 PB11 2 39 PA01
PB1-T1 PA1-ADC1
3 PB12 3 38 PA02
PB2-AN0 PA2-ADC2
4 PB17 PB13 4 37 PA03
PB3-AN1 PA3-ADC3
5 PB16 PB14 5 36 PA04
PB4-SS PA4-ADC4
6 PB15 PB15 6 35 PA05
PB5-MOSI PA5-ADC5
PB16 7 34 PA06
51/AVR PB6-MISO PA6-ADC6
PB17 8 33 PA07
PB7-SCK PA7-ADC7
PD30 14 22 PC20
PD0-RXD PC0-SCL
PD31 15 23 PC21
PD1-TXD PC1-SDA
PD32 16 24 PC22
PD2-INT0 PC2
PD33 17 25 PC23
PD3-INT1 PC3
PD34 18 26 PC24
PD4-OC1B PC4
PD35 19 27 PC25
PD5-OC1A PC5
PD36 20 28 PC26
PD6-ICP1 PC6-TOSC1
PD37 21 29 PC27
PD7-OC2 PC7-TOSC2
RST 9
RESET
VRef
13
X1
12 30
X2 AVCC
X2 32
AREF
AVR COM AD
C2
100nF
C5 C6
27pF 50V 27pF 50V

Figura 09.02

_______________________________________________
14
09.01. 03. Famílias PIC16F e PIC18F

A Figura 09.03 mostra o diagrama esquemático para


microcontroladores das Famílias PIC16F e PIC18F, que devem ser
conectados na posição CI3.

Os componentes X3, C7, C8 e R4 fazem parte do oscilador de


clock. O cristal X3 é soquetado para facilitar a troca de freqüência do
oscilador. Além de X3, são também soquetados os capacitores C7,
C8 e o resistor R4. Isto fornece suporte adequado para a utilização
de oscilador RC ou a cristal. Quando for utilizado oscilador a cristal
deverão ser montados apenas os componentes C7, C8 e X3; ficando
vago o soquete para R4. Caso a opção seja utilizar oscilador RC,
deverão ser montados apenas R4 e C8. Neste caso o jumper JP13
deverá ser ligado, possibilitando o aproveitamento do pino OSC2
como saída de freqüência Fosc/4 ou como pino de Entrada/Saída
(RA6) dependendo da programação.

VCC

GRAVADOR CI3
1 MCLR PD30 15 2 PA00
RC0/T1OSO/T1CKI RA0/AN0
2 PD31 16 3 PA01
RC1/T1OSI/CCP2 RA1/AN1
3 PD32 17 4 PA02
RC2/CCP1 RA2/AN2/Vref-
4 PB17 PD33 18 5 PA03
RC3/SCK/SCL RA3/AN3/Vref+
5 PB16 PD34 23 6 PA04
RC4/SDI/SDA RA4/T0CKI
6 PD35 24 7 PA05
RC5/SDO RA5/AN4/SS
PD36 25
PIC RC6/TX/CK
PD37 26 33 PB10
RC7/RX/DT RB0/INT
34 PB11
RB1
PC20 19 35 PB12
RD0/PSP0 RB2
PC21 20 36 PB13
RD1/PSP1 RB3/PGM
PC22 21 37 PB14
RD2/PSP2 RB4
PC23 22 38 PB15
RD3/PSP3 RB5
PC24 27 39 PB16 VCC
RD4/PSP4 RB6/PGC
PC25 28 40 PB17
RD5/PSP5 RB7/PGD
PC26 29
RD6/PSP6
PC27 30
RD7/PSP7
13 R4
OSC1/CLKIN
PE0 8 R
RE0/RD/AN5
PE1 9 14
RE1/WR/AN6 OSC2/CLKOUT
PE2 10
RE2/CS/AN7
1 MCLR
MCLR
PIC16F
PIC18F

JP13
1 PA06 X3
2
3

C7 C8
27pF 50V 27pF 50V

Figura 09.03
_______________________________________________
15
09.02. LED’s de Sinalização

A Figura 09.04 abaixo juntamente com a Figura 09.05 da página


seguinte, representam o circuito de sinalização do estado das
portas. Para excitar os LED’s de sinalização foram utilizados 35
inversores constituídos pelos circuitos integrados CI10 a CI15.

Cada um destes inversores trabalha em conjunto com um resistor


de limitação de corrente e um LED. Quando a saída da porta está em
nível lógico “1”, teremos nível “0” na saída do inversor
correspondente fazendo com que o LED ligado a ela acenda. Quando
a saída está em nível “0” o inversor faz com que não tenhamos
diferença de potencial no LED correspondente que permanece
apagado.

PB(10..17)
PB(10..17)

PA(00..07) PA(00..07)
VCC VCC
CI10A LD1 CI11C LD2
74HC14 74HC14
PA00 1 2 R15 PB10 5 6 R16

1K5 1K5

CI10B LD3 CI11D LD4


74HC14 74HC14
R17 R18
PA01 3 4 PB11 9 8
1K5 1K5

CI10C LD5 CI11E LD6


74HC14 74HC14
R19 R20
PA02 5 6 PB12 11 10
1K5 1K5

CI10D LD7 CI11F LD8


74HC14 74HC14
R21 R22
PA03 9 8 PB13 13 12
1K5 1K5

CI10E LD9 CI12A LD10


74HC14 74HC14
PA04 11 10 R23 PB14 1 2 R24

1K5 1K5

CI10F LD11 CI12B LD12


74HC14 74HC14
PA05 13 12 R25 PB15 3 4 R26

1K5 1K5

CI11A LD13 CI12C LD14


74HC14 74HC14
PA06 1 2 R27 PB16 5 6 R28

1K5 1K5

CI11B LD15 CI12D LD16


74HC14 74HC14
PA07 3 4 R29 PB17 9 8 R30

1K5 1K5

Figura 09.04

_______________________________________________
16
PD (30..37)
PD (30..37)

PC (20..27)
PC (20..27)
VCC VCC
CI12E LD17 CI14A LD18
74HC14 74HC14
PC20 11 10 R31 PD30 1 2 R32

1K5 1K5

CI12F LD20 CI14B LD21


74HC14 74HC14
R34 R35
PC21 13 12 PD31 3 4
1K5 1K5

CI13A LD23 CI14C LD24


74HC14 74HC14
PC22 1 2 R37 PD32 5 6 R38

1K5 1K5

CI13B LD26 CI14D LD27


74HC14 74HC14
R40 R41
PC23 3 4 PD33 9 8
1K5 1K5

CI13C LD28 CI14E LD29


74HC14 74HC14
PC24 5 6 R43 PD34 11 10 R44

1K5 1K5

CI13D LD30 CI14F LD31


74HC14 74HC14
R45 R46
PC25 9 8 PD35 13 12
1K5 1K5

CI13E LD32 CI15A LD33


74HC14 74HC14
PC26 11 10 R47 PD36 1 2 R48

1K5 1K5

CI13F LD34 CI15B LD35


74HC14 74HC14
R49 R50
PC27 13 12 PD37 3 4
1K5 1K5
PC24
PC24
PC25
PC25
PC26
PC26
PE (0..2) PC27
PE (0..2) PC27

CI15C LD19
74HC14
PE0 5 6 R33

1K5
LED

CI15D LD22
74HC14
R36
PE1 9 8
1K5
LED

CI15E LD25
74HC14
PE2 11 10 R39

1K5
LED

Figura 09.05

Os quatro sinais de saída mostrados no lado direito da figura


correspondem aos sinais PC24, PC25, PC26 e PC27 invertidos, que
serão utilizados no circuito do teclado, como será explicado na
Seção 09.04.

_______________________________________________
17
09.03. Oscilador de Teste

A Figura 09.06 mostra o diagrama esquemático do oscilador de


teste construído utilizando-se um inversor do CI15, pinos 12 e 13.
Trata-se de uma configuração clássica de oscilador RC com inversor
“Schmitt-Trigger”, cuja freqüência de oscilação é dada de forma
aproximada pela Equação 09.01:

1 1 R = R 42 + P2
f ≈ ≈
T RC C = C 27 + Cp

Equação 09.01

f em Hertz, T em segundos, R em Ohms e C em Farads

P2
50K R42

4K7
CI15F
74HC14 CN3
13 12 OSC 1
2

Cp C27

Cp - Capacitância parasita

Figura 09.06

Na equação mostrada acima Cp é a capacitância parasita


existente no conjunto placa/componentes. O seu valor depende da
posição do cursor do potenciômetro P2. Em vista disso, devem ser
considerados os seguintes valores para o cálculo das freqüências
máxima e mínima que podem ser obtidas para um dado valor de
C27:

Cp = 23pF com P2 no mínimo e


Cp = 9pF com P2 no máximo.
_______________________________________________
18
A freqüência máxima de oscilação sem nenhum capacitor
instalado em C27 e com P2 no mínimo fica em torno de 9MHz.

É importante ressaltar que a expressão recomendada por alguns


fabricantes para o cálculo da freqüência de oscilação, apresenta
resultados que variam em função de parâmetros tais como: limiares
de comparação (“threshold”), histerese e tensão de alimentação. A
utilização da expressão recomendada pode exigir levantamento das
características do componente e considerável aumento na
complexidade de cálculo. Em geral a expressão utilizada é dada pela
Equação 09.02:

1 R = R 42 + P 2
f ≈
VT + (VCC − VT −)
RCln
VT − (VCC − VT +) C = C 27 + Cp

Equação 09.02

Os valores de VT- e VT+ para determinada tensão de alimentação


(VCC) podem ser consultados nas folhas de especificação do 74HC14
do respectivo fabricante.

_______________________________________________
19
09.04. Teclado

A Figura 09.07 mostra o diagrama esquemático do teclado


incorporado ao MMDB-01. Trata-se de um desenho convencional de
teclado matricial de 4 linhas x 4 colunas, totalizando dezesseis
teclas. Dependendo da configuração, como será descrito abaixo,
poderão também ser usadas 4 teclas simples representadas pelas
posições “1”, “2”, “3” e “A”.

VCC

R57 R53 R54 R55 R56


10K 10K 10K 10K 10K

PC20
PC20
PC21
PC21
JP11 PC22
PB14 1 PC22
PB14 PC23
C PC23
2
3 D
4 H CH2 CH3 CH4 CH5

JP16
CI9A
PC24 1 "1" "2" "3" "A" 1
PC24 2
3
2 3
74HC03 CH6 CH7 CH8 CH9

CI9B
PC25 4 "4" "5" "6" "B"
PC25
6
5
74HC03 CH10 CH11 CH12 CH13

CI9C
PC26 9 "7" "8" "9" "C"
PC26
8
10
74HC03 CH14 CH15 CH16 CH17

CI9D
PC27 12 " " "0" "#" "D"
PC27
11
13
74HC03
Figura 09.07

As linhas são excitadas pelos sinais PC24, PC25, PC26 e PC27;


enquanto as colunas deverão ser lidas nos sinais PC20, PC21, PC22 e
PC23. As portas correspondentes a estes sinais para as diversas
famílias de microcontroladores, são mostradas nos Mapas de
Entradas e Saídas das Seções 11.07 e 11.08.

Para que o funcionamento deste circuito seja melhor entendido


devemos levar em consideração os estados possíveis dos jumpers
que são mostrados no início da página seguinte.

_______________________________________________
20
JP16 Tipo de Teclado
1-2 Matricial (4x4)
2-3 4 teclas.

JP11 Teclado Matricial


1-2 C - Controlado
2-3 D - Desabilitado
3-4 H - Habilitado

Visando possibilitar as diversas configurações previstas para o


teclado as linhas da matriz são excitadas através de quatro portas
NÃO E de duas entradas, com as saídas em dreno aberto (CI9,
74HC03).

Quando o teclado matricial está habilitado (JP16:1-2 e JP11: 3-4)


devemos escrever nível lógico “0” sucessivamente nos sinais PC24 a
PC27. Ao fazermos isso, estaremos aplicando nível “1” em uma das
entradas da porta NÃO E correspondente. Como a outra entrada da
porta também está em nível lógico “1” através de R57, a saída
correspondente assumirá nível “0”. Caso alguma tecla daquela linha
seja pressionada isso fará com que seja lido “0” no sinal de saída a
ela associado (PC20 a PC23).

Quando o controle do teclado está ligado (JP16: 1-2 e JP11: 1-2)


o teclado passa a ser controlado pelo sinal PB14, sendo desabilitado
com PB14 em nível “0” e habilitado com PB14 em nível “1”.

Com JP11 na posição 2-3 o teclado matricial é desabilitado.


Com JP11 na posição 2-3 e JP16 na posição 2-3 ligado teremos
um teclado de quatro teclas que podem ser lidas diretamente nos
sinais PC20 a PC23.

_______________________________________________
21
09.05. Display LCD

Na Figura 09.08 vemos o diagrama de interligação dos displays


LCD e de sete segmentos. Displays de cristal líquido poderão ser
conectados aos conectores DISP1 ou DISP2, dependendo do tipo do
display. Observar sempre a pinagem do display que deseja utilisar
de modo a garantir a perfeita compatibilidade entre o display e o
MMDB-01.

DISP1 VCC
GND
1
VCC
2
POL
3 R14
PA02 RS
PA02 4 10K
R/W
5
EN
6
PC20 D0
PC20 7
PC21 D1
PC21 8
PC22 D2
PC22 9 P1
PC23 D3
PC23 10 4K7
PC24 D4
PC24 11
PC25 D5
PC25 12
PC26 D6
PC26 13
PC27 D7
PC27 14
VCC

DISP2
VCC GND
2 1
C/RS Vago/POL
4 3
PA04 CLK/EN Vago/ R/W
PA04 6 5
b/D1 a/D0
8 7
d/D3 c/D2
10 9
f/D5 e/D4
12 11
dp/D7 g/D6
14 13

CN7
PA00 A B
PA00 1 2
PA01
PA01
JP9
PB10 1
PB10 R/W
2
3 W

Figura 09.08

O display de sete segmentos é ligado aos conectores DISP2 e


CN7, conforme será explicado na Seção 09.08.

Os pinos do conector DISP2 tem sua descrição no formato xx/yy,


sendo que o nome do sinal que vem antes da “/” se refere ao display
de sete segmentos, e o que vem após a “/” se refere ao display LCD.
_______________________________________________
22
O jumper JP9 permite selecionar entre os modos de
Escrita/Leitura ou somente Escrita para os displays LCD. Quando é
usado o modo Escrita/Leitura o controle é feito pela linha PB10. O
sinal correspondente, de acordo com a família de micro-
controladores que estiver em uso é mostrado na Seção 11.01,
Mapas de Entradas e Saídas.

A Figura 09.09 mostra a disposição dos pinos de interligação do


display, cujas funções estão descritas na Tabela 09.01.

14 1

Figura 09.09

Tabela 09.01
Pino Simbolo Ligação Função
Externa
1 VSS Terra (GND)
2 VDD Alimentação +5V
3 V0 Ajuste de contraste
4 RS MC* Seleção de Registrador
5 R/W MC Leitura/Escrita
6 E MC Habilitação de escrita ou leitura
7~10 DB0~DB3 MC Barra de dados, 4 bits menos
significativos
11~14 DB4~DB7 MC Barra de dados, 4 bits mais
significativos
* Microcontrolador

Para maiores detalhes sobre a operação do display LCD e sua


comunicação com o microcontrolador, consultar as especificações
do display fornecidas no CD.
_______________________________________________
23
09.06. Display de Sete Segmentos (sete dígitos)

Na Figura 09.10 da página seguinte pode ser visto o esquema do


display de sete segmentos composto de sete dígitos. Foram
utilizados neste circuito displays do tipo cátodo comum.

Para facilitar o entendimento da interligação com o MMDB-01,


mostramos no quadro abaixo do esquema os conectores DISP2 e
CN7 do MMDB-01, que se interligam com os conectores CN1 e CN2
do display, respectivamente.

O circuito integrado CI1 (74HC574) contém oito flip-flops tipo D


com saída de três estados, clock (pino 11) e controle de saídas
(pino1) comum. A função deste circuito integrado é memorizar as
informações que devem acionar os sete segmentos e o ponto
decimal do display. Como a entrada de controle está ligada
diretamente ao terra (nível “0”), toda vez que a entrada CLK (pino
11) sofre uma transição de “0” para “1” os níveis presentes nos
sinais 1D a 8D são memorizados e apresentados nas saídas 1Q a 8Q.

As saídas dos flip-flops são conectadas aos pinos corres-


pondentes dos displays através de resistores de 330 Ohms que tem
a função de limitar a corrente nos LED’s para um valor de
aproximadamente 10mA.

O circuito integrado CI2(CD4051) é uma chave analógica de 1


entrada/saída x 8 saídas/entradas, responsável pela seleção do
dígito que deverá ser aceso.

Displays de sete segmentos normalmente são acionados de


forma multiplexada, ou seja, todos os segmentos de mesmo nome
são ligados em paralelo e o acionamento do terminal comum (no
nosso caso o cátodo) seleciona o dígito que será aceso.
A escrita de dados no display de sete segmentos deve ser feita
levando em consideração as informações constantes na Seção
11.06 Mapas de Entradas e Saídas.

Para escrever dados no display deve ser adotada a seguinte


seqüência de procedimentos:

1. Apagar o display escrevendo “0” no barramento de dados e


_______________________________________________
24
_______________________________________________
25
gerar pulso de clock (escrever “0” no pino CLK e em seguida “1”)
para transferir os dados para o latch (74HC574), esse procedimento
tem a função de prevenir efeito fantasma no display.

2. Incrementar o ponteiro da posição do display e testar se é


maior que “6”, caso afirmativo, o mesmo deve ser reprogramado
com “0”. Em seguida selecionar o display escrevendo o ponteiro na
porta interligada aos pinos A, B e C do CD4051.

3. Buscar o número a ser escrito no display e convertê-lo para


sete segmentos conforme Tabela 09.02.

4. Escrever o resultado da conversão no barramento de dados, e


gerar pulso de clock (escrever “0” no pino CLK e em seguida “1”)
para transferir os dados para o latch (74HC574) do display,
acendendo assim o digito correspondente.

5. Esperar um tempo correspondente ao período da persistência


visual dividido por sete.

6. Voltar ao primeiro passo.

Ao excitar o display de sete segmentos da forma descrita acima, a


persistência visual do olho humano, que varia entre 1/30 e 1/50 de
segundo, fará com que o mesmo seja percebido como se todos os
dígitos estivessem acesos ao mesmo tempo. Para que esta condição
seja atendida é necessário que o intervalo entre um acendimento e o
próximo de um mesmo dígito esteja compreendido entre 20ms e
33ms aproximadamente. Para evitar cintilação, preferivelmente
deve ser usado um tempo inferior a 20ms.

O brilho do display pode ser variado ajustando-se a relação entre


o tempo de acendimento do dígito e o tempo de pausa com display
apagado entre o dígito em questão e o subseqüente.
a

A Figura 09.11 mostra o desenho ilustrativo de


f b
um display de sete segmentos, com a identificação g
de cada um deles. Como pode ser visto na Seção
11.06, Mapas de Entradas e Saídas, estes e c
d
segmentos são mapeados na porta do microcon- dp
trolador com ponto decimal no bit mais significa-
Figura 09.11
tivo e o segmento “a” no menos significativo.
_______________________________________________
26
A Tabela 09.02 mostra os principais caracteres que podem ser
a p r e s e n t a d o s n o d i s p l a y j u n t a m e n t e c o m o va l o r
em hexadecimal que deve ser escrito na porta para mostrar cada um
deles.

Como pode ser visto pelo esquema da Figura 09.10, a seleção do


dígito é feita através dos sinais A, B e C do CI2. De acordo com a
Seção 11.06 os sinais A, B, C e CLK estão mapeados na mesma porta
do microcontrolador. Supondo-se que os demais bits da porta de
controle não sejam utilizados, podendo portanto ser escritos com
“0”, a Tabela 09.03 mostra os valores que deverão ser escritos na
porta para selecionar cada dígito do display.

Caso os bits não usados para endereçamento e clock sejam


usados para outras funções, os sinais A, B, C e CLK deverão ser
manipulados individualmente.

Tabela 09.02
Caractere Segmentos Valor a escrever no F-F
g f e d c b a Dp Apagado Dp Aceso
0 0 1 1 1 1 1 1 3Fh BFh
1 0 0 0 0 1 1 0 06h 86h
2 1 0 1 1 0 1 1 5Bh DBh
3 1 0 0 1 1 1 1 4Fh CFh
4 1 1 0 0 1 1 0 66h E6h
5 1 1 0 1 1 0 1 6Dh EDh
6 1 1 1 1 1 0 1 7Dh FDh
7 0 0 0 0 1 1 1 07h 87h
8 1 1 1 1 1 1 1 7Fh FFh
9 1 1 0 1 1 1 1 6Fh EFh
A 1 1 1 0 1 1 1 77h F7h
B 1 1 1 1 1 0 0 7Ch FCh
C 0 1 1 1 0 0 1 39h B9h
D 1 0 1 1 1 1 0 5Eh DEh
E 1 1 1 1 0 0 1 79h F9h
F 1 1 1 0 0 0 1 71h F1h
- 1 0 0 0 0 0 0 40h

Tabela 09.03
Byte de Endereçamento Valor a
Dígito
x x x CLK x C B A escrever
DS0 0 0 0 1 0 0 0 0 10h
DS1 0 0 0 1 0 0 0 1 11h
DS2 0 0 0 1 0 0 1 0 12h
DS3 0 0 0 1 0 0 1 1 13h
DS4 0 0 0 1 0 1 0 0 14h
DS5 0 0 0 1 0 1 0 1 15h
DS6 0 0 0 1 0 1 1 0 16h
Nenhum 0 0 0 1 0 1 1 1
_____________________________________________2717h
09.07. Conversor AD, Relógio e Memórias

A Figura 09.12 mostra o esquema com os circuitos do conversor


2
analógico digital, do relógio calendário, da memória I C e da
memória SPI. Faremos uma descrição de cada um desses módulos.

VRef
CI5
AD0 1 15
AD0 CH0 V Ref
AD1 2
AD1 CH1
AD2 3
AD2 CH2
AD3 4 C14
AD3 CH3 100nF
AD4 5
AD4 CH4
AD5 6
AD5 CH5
AD6 7
AD6 CH6
AD7 8
AD7 CH7
11 12 PA07
Din Dout PA07
13
CLK
PA06 10
PA06 CS/SHDN
14
AGND
MCP3008
VCC VCC
D3
CI6 1
R51
7 8 3
SCLK VDD
2
10K
PC27 6 2
PC27 IO X1
C15 BAT54C
PA05 5 3 X4 100nF
PA05 CS X2
BAT1
VCC HT1380
32768 Hz
C16 C17
8p2 8p2
R13 CI7
10K 5 1
SDA A0
6 2
SCL A1
JP5 7 3
WC A2
PC26 1
PC26
2 51/AVR 24CXX JP6
PD34 3 PIC 1 PB16
PD34 PB16
51/AVR 2
PIC 3 PD34
PD34
VCC
CI8
5 2
SI SO
6
SCK
7
HOLD
PB12 1 3
PB12 CS WP
X25XXX
JP7
PB17 1
PB17
2 51/AVR
PD33 3 PIC
PD33

JP8
PB15 1
PB15
PD35
2
3
51/AVR
PIC
Figura 09.12
PD35

_______________________________________________
28
09.07.01. Memória Serial Padrão SPI

Memórias seriais padrão SPI (Serial Peripheral Interface) devem


ser colocadas no MMDB-01 na posição CI8, onde podem ser
encaixadas memórias de diversos tamanhos.

SPI é um padrão de comunicação serial estabelecido pela


Motorola e suportado por um grande número de dispositivos de
diversos fabricantes. Trata-se de uma interface síncrona que opera
em modo “full duplex” ou seja, permite comunicação nos dois
sentidos simultaneamente.

Numa configuração padrão a interface utiliza quatro linhas,


sendo duas de controle (CS - Chip Select e SCK - Clock) e duas de
dados (SI - Serial In e SO - Serial Out), entretanto podem haver
dispositivos que tenham só a saída ou só a entrada de dados,
dependendo das particularidades de cada um. Por exemplo, certos
tipos de conversor A/D ou algum outro dispositivo que não precise
ser configurado não necessitam da linha de entrada.
Contrariamente, um display LCD pode não necessitar da linha de
saída.

Num canal de comunicação os dispositivos se classificam como


mestre e escravo e devem existir pelo menos um mestre e um
escravo. O mestre gera o sinal de clock (SCK) e determina o estado
das linhas de seleção (CS), ou seja, o mestre ativa o escravo quando
ele quer se comunicar. Isso significa que para um determinado
mestre o número de escravos é limitado apenas pela quantidade dos
sinais de seleção.

Um dispositivo SPI pode ser constituído simplesmente por um


shift register ou por outras arquiteturas mais complexas. Comandos
e/ou dados são transferidos serialmente para um shift register e
disponibilizados de forma paralela para processamento interno.
Uma outra característica importante que deve ser considerada na
filosofia do barramento SPI é que o tamanho dos shift registers não é
fixo e pode variar de dispositivo para dispositivo.

Se um dispositivo SPI não estiver selecionado a sua linha de saída


de dados (SO) vai para alta impedância de modo a não interferir com
outros dispositivos que forem selecionados.

_______________________________________________
29
Não existe regra geral para as transições (0 para 1 ou 1 para 0)
onde os dados devem ser deslocados no shift. Muito embora não
tenham sido especificados pela Motorola, na prática são usados
quatro modos diferentes. Esses quatro modos são combinações de
duas informações que são: CPOL (Clock POLarity) polaridade do
clock, e CPHA (Clock PHAse) fase do clock. A Tabela 09.04 mostra os
quatro modos possíveis.
Tabela 09.04
Modo CPOL CPHA
0 0 0
1 0 1
2 1 0
3 1 1

Se a fase do clock é zero (CPHA = 0), o dado é deslocado na


transição positiva do clock se CPOL=0 e na transição negativa de
CPOL=1. Por outro lado, se a fase do clock for um (CPHA = 1), as
polaridades são invertidas, ou seja: CPOL = 0 significa transição
negativa e CPOL =1 transição positiva.

Como não existe nenhuma especificação oficial rígida, é


necessário consultar as especificações do componente que se
desejar utilizar. As especificações mais importantes são as
freqüências de clock permitidas e as transições válidas para
armazenamento das informações.

09.07.02. Conversor Analógico Digital

A tarefa de converter sinais analógicos para digitais é desem-


penhada pelo circuito integrado CI5 do esquema acima. Este circuito
integrado é soquetado na placa do MMDB-01, o que possibilita a
utilização de várias opções diferentes, a saber:

MCP3008: 10 bits, 8 canais (fornecido com o kit)


MCP3004: 10 bits, 4 canais;
MCP3208: 12 bits, 8 canais;
MCP3204: 12 bits, 4 canais.

As entradas analógicas podem ser acessadas através do conector


CN5, pinos 17 a 24 do MMDB-01, ou através da placa padrão, se a
mesma estiver sendo utilizada.
_______________________________________________
30
A Figura 09.13 mostra um diagrama de blocos simplificado do
MCP3008 retirado da folha de especificações, que nos auxilia a
entender melhor o seu funcionamento.

Figura 09.13
As principais unidades funcionais são:

• Multiplex de entrada: seleciona o canal que será digitalizado e


o modo de funcionamento que pode ser entrada individual ou
pseudo-diferencial;

• Circuito de Amostra e Retenção (Sample and Hold): memoriza


a tensão de entrada em um capacitor cuja tensão será medida
durante o processo de digitalização;

• Lógica de Controle: executa todas as funções de controle


interno do chip além de tratar os sinais externos CS/SHDN, Din
e CLK;
_______________________________________________
31
• Shift Register: responsável por serializar os dados de saída;

• Registrador de Aproximação Sucessiva (SAR-Successive


Approximation Register): gera o sinal digital para o conversor
digital/analógico interno.

• Conversor Digital/Analógico: gera um sinal analógico a partir


das informações do SAR.

• Comparador: compara o sinal de entrada com o sinal de saída


do conversor digital/analógico interno realimentando o SAR
até que se complete a conversão.

O MCP3008 tem oito entradas analógicas que podem ser usadas


individualmente ou duas a duas totalizando quatro entradas
pseudo-diferenciais. A configuração é feita através de comando
enviado ao conversor A/D pela entrada serial antes de cada
conversão. Quando usado no modo pseudo-diferencial as entradas
que constituem cada canal são programadas como entrada positiva
(IN+) e entrada negativa (IN-).

O nível admissível na entrada IN+ pode variar entre a tensão da


entrada IN- e Vref+IN-. O nível admissível na entrada IN- fica
limitado a ±100mV com relação ao terra. A configuração com
entrada pseudo-diferencial pode ser usada para cancelar ruído de
modo comum de baixa amplitude que esteja presente
simultaneamente nas entradas IN+ e IN-.

A faixa de tensões de entrada que podem ser digitalizadas pelo


conversor A/D é determinada pela tensão de referencia (VREF)
usada. Quanto menor o valor de VREF menor o valor da tensão
máxima de entrada e menor o valor do degrau de quantização, ou
seja do bit menos significativo (LSB). O valor do LSB é calculado pela
Equação 09.03:

VREF
Valor do LSB= Volts
1024
Equação 09.03

O valor digital teórico produzido pelo A/D é função do sinal


analógico de entrada (VIN) e da tensão de referencia (VREF), e pode
_______________________________________________
32
ser calculado pela Equação 09.04:

1024 x VIN
Valor Digital de Saída=
VREF

Equação 09.04

A comunicação do microcontrolador com o conversor A/D é feita


através de uma interface padrão SPI (Serial Peripheral Interface). A
comunicação com qualquer dispositivo se inicia colocando a linha CS
(Chip Select) em nível “0”, conforme mostrado na Figura 09.14.

Se, no momento em que o dispositivo foi alimentado o CS estava


em nível “0”, o mesmo deverá ser colocado em nível “1” e em
seguida em nível “0” para iniciar a comunicação.

Figura 09.14

O primeiro ciclo de clock recebido com CS em nível “0” e DIN em


nível “1” constitui o bit de partida (Start Bit). Os quatro bits
seguintes configuram o modo de funcionamento do MCP3008 de
acordo com os valores mostrados na Tabela 09.05.

O dispositivo começa a amostrar a entrada analógica selecionada


na quarta transição positiva do clock (CLK) após o bit de partida.
_______________________________________________
33
O período de amostragem (quando o circuito de amostra e
retenção memoriza a tensão de entrada) termina na transição
negativa do quinto ciclo de clock, contado a partir do final do bit de
partida. O valor do sinal de entrada na linha de comunicação durante
este ciclo de clock é irrelevante.

Observar que os bits de configuração são lidos pelo A/D na


transição positiva do clock, o mesmo valendo para a leitura pelo
microcontrolador dos bits de saída do A/D, correspondentes ao valor
digital do sinal analógico de entrada. Os bits de saída são colocados
no pino DOUT na transição negativa do clock, sendo que o bit mais
significativo é o primeiro a sair.

Se após a transmissão dos dez bits de dados (B9-B0), o pino CS


for mantido em nível “0” e o sinal de clock for mantido o conversor
A/D colocará na linha DOUT os dez bits de dados na ordem
inversa(B0-B9). Se após o bit B9 o dispositivo continuar recebendo
pulsos de clock ele colocará zeros na saída indefinidamente.

Para iniciar uma nova conversão o pino CS deve ir para nível “1” e
em seguida para nível “0”, reiniciando o processo.

Caso seja necessário enviar dados de oito em oito bits, poderão


ser enviados zeros antes do bit de partida sem alterar a operação
normal do A/D.

Para maiores detalhes sobre a operação do MCP3008 consultar as


especificações completas do circuito integrado fornecidas no CD.

_______________________________________________
34
Tabela 09.05

Bits de Controle e Seleção


Configuração Seleção de
de Entrada Canal
Indiv./Dif.
D2 D1 D0
(Single/Diff)
1 0 0 0 Individual CH0
1 0 0 1 Individual CH1
1 0 1 0 Individual CH2
1 0 1 1 Individual CH3
1 1 0 0 Individual CH4
1 1 0 1 Individual CH5
1 1 1 0 Individual CH6
1 1 1 1 Individual CH7
0 0 0 0 Diferencial CH0=IN+
CH1=IN-
0 0 0 1 Diferencial CH0=IN-
CH1=IN+
0 0 1 0 Diferencial CH2=IN+
CH3=IN-
0 0 1 1 Diferencial CH2=IN-
CH3=IN+
0 1 0 0 Diferencial CH4=IN+
CH5=IN-
0 1 0 1 Diferencial CH4=IN-
CH5=IN+
0 1 1 0 Diferencial CH6=IN+
CH7=IN-
0 1 1 1 Diferencial CH6=IN-
CH6=IN+

2
09.07.03. Memória Serial Padrão I C

Memórias seriais padrão I2C podem ser colocadas no MMDB-01


na posição CI7, onde podem ser encaixadas memórias de diversos
tamanhos.

A interface padrão I2C utiliza apenas duas linhas de comunicação,


SDA (Serial Data) e SCL (Serial Clock), para transferir informações
entre os dispositivos conectados ao barramento. Cada dispositivo é
reconhecido por um endereço único e pode funcionar como
_______________________________________________
35
transmissor ou receptor dependendo da função que desempenha.
Além disso os dispositivos também podem ser considerados como
mestres e escravos. Mestre é o dispositivo que inicia a transferência
de dados no barramento e que gera o sinal de clock (SCL). Neste
momento, qualquer outro dispositivo é considerado escravo.

A informação na linha de dados (SDA), que é bidirecional, deve


permanecer estável durante o tempo em que o clock (SCL) estiver
em nível “1”. O estado da linha de dados só pode mudar quando o
clock estiver em nível “0”. Esta situação é mostrada na Figura 09.15.

SDA

SCL

Mudança
SDA estável;
de dado
dado válido
permitida
Figura 09.15
2
Entre os procedimentos de comunicação no barramento I C,
existem duas situações particulares que precisam ser bem
entendidas, que são: Partida (Start) e Parada (Stop).

• Uma transição de “1” para “0” na linha SDA enquanto o clock


(SCL) está em nível “1”, caracteriza uma condição de Partida
(Start).

• Uma transição de “0” para “1” na linha SDA enquanto o clock


(SCL) está em nível “1”, caracteriza uma condição de Parada
(Stop).

Estas duas situações são mostradas na Figura 09.16.

SDA SDA

SCL SCL

Partida Parada
(Start) Figura 09.16 (Stop)

_______________________________________________
36
A transferência de dados é feita em múltiplos de oito bits e o
número de bytes que podem ser transmitidos de cada vez é função
das especificações de cada dispositivo.

Cada byte transmitido deve ser seguido de um bit de reconhe-


cimento (ACK). Após a transmissão dos oito bits o transmissor deve
colocar a linha SDA em alta impedância e enviar mais um pulso de
clock, para ler o sinal de reconhecimento colocado na linha SDA pelo
receptor. Nível “0” para recepção reconhecida e nível “1” para
recepção não reconhecida. Esta situação é mostrada na Figura
09.17.

Saída de Dados
do Transmissor
Não Reconhecimento
(NACK)
Saída de Dados
do Receptor
Reconhecimento
(ACK)
Saída de Clock 1 2 8 9
do Master

Partida Pulso de Clock Para


(Start) Figura 09.17 Reconhecimento

Se o dispositivo escravo estiver ocupado executando alguma


tarefa interna e não puder receber ou transmitir outro byte de
dados, ele poderá manter a linha SCL em nível “0” para obrigar o
master a entrar em estado de espera. A transferência continuará
quando o dispositivo escravo estiver pronto e liberar a linha SCL. Ver
Figura 09.18 na página seguinte.

O barramento permanecerá ocupado se uma Partida Repetida


(um outro sinal de Partida) for gerada no lugar da condição de
Parada. Como são funcionalmente idênticos os sinais de Partida e
de Partida Repetida serão tratados simplesmente como Partida
(Start). Esta situação também é mostrada na Figura 09.18 da
página seguinte.

_______________________________________________
37
SDA
MSB

Após Receber o A Linha SCL é Mantida


Byte o Escravo em “0” Enquanto o
Interrompe a Escravo Estiver Ocupado
Comunicação

SCL 1 2 7 8 9 1 2 3-8 9
ACK ACK
Partida ou
Partida Repetida Figura 09.18 Parada ou
Partida Repetida

2
O endereçamento dos dispositivos I C é tal que o primeiro byte
transmitido após a condição de Partida (Start) determina qual o
escravo deverá ser selecionado. A Figura 09.19 mostra a
composição desse byte.

MSB LSB

R/W

Endereço do Escravo

Figura 09.19

Os primeiros sete bits são o endereço do dispositivo e o oitavo bit


que é o menos significativo determina a direção da mensagem. Se o
seu valor é “0”, significa que o mestre vai escrever, ou enviar dados
para o dispositivo escravo endereçado; se é “1” significa que o
master vai ler, ou receber, informações do escravo.

Descrevemos acima em linhas gerais os principais eventos que


ocorrem numa comunicação de dados através do barramento I2C.

Para maiores esclarecimentos sobre endereçamento de


dispositivos, temporizações, seqüências de dados e outras
particularidades; devem ser consultadas as especificações do
dispositivo que estiver sendo utilizado, ou as especificações do
2
barramento I C, que se encontram no CD.

_______________________________________________
38
09.07.04. Relogio Calendário

O circuito integrado HT1380 (CI6) é um relógio calendário serial


com segundos, minutos, horas, dia da semana, dia, mês e ano. O
número de dias de cada mês assim como ano bissexto são feitos
automaticamente. Ele pode operar em dois modos: 12 horas com
indicação de AM/PM ou 24 horas.

O diodo D3 serve para chavear a fonte de alimentação para o


circuito integrado HT1380 (CI6). Quando a placa do MMDB-01 está
alimentada através da fonte externa, teremos 5V no VCC. Nessa
condição, o diodo ligado aos pinos 1-3 está polarizado diretamente e
o diodo ligado aos pinos 2-3 está cortado uma vez que a tensão da
bateria é de 3V. Quando a alimentação externa é removida, o CI6
passa a ser alimentado pela bateria através do diodo ligado aos
pinos 2-3. Se necessário, deverá ser usada uma bateria de lítio
CR1620.

O HT1380 tem oito registradores que armazenam internamente


as informações em palavras de 8 bits. Estes registradores podem ser
lidos ou escritos pelo microcontrolador e a comunicação é feita
através de três linhas: REST que é o chip select, SCLK que é a linha
de clock e I/O para entrada e saída de dados.

O HT1380 tem também dois bits adicionais que são o CH (Clock


Halt) que controla o oscilador de 32,768KHz e o WP (Write Protect)
que protege os registradores contra escrita. estes dois bits devem
ser programados adequadamente para que se tenha acesso ao
relógio.

A transferência de dados pode ser feita transmitindo byte a byte


(Modo Single) ou usando uma seqüência de 8 bytes de cada vez
(Modo Burst).

Durante a transferência de dados para o HT1380 o bit menos


significativo de cada byte deve ser enviado primeiro. Cada bit
enviado é escrito no registrador ao qual se destina na transição
positiva do clock (SCLK). Se ao final da transmissão o
microcontrolador enviar ciclos adicionais de clock, eles serão
ignorados.

Quando o microcontrolador lê os registradores do HT1380, os


_______________________________________________
39
dados são colocados na saída, com o bit menos significativo
primeiro, na transição negativa do clock. Se o HT1380 for mantido
selecionado e ciclos adicionais de clock forem enviados ele
retransmitirá os dados solicitados.

Para cada transferência de dados, deve ser enviado primeiro um


byte de comando que serve para endereçar o registrador que será
acessado, além de selecionar outras funções tais como escrita ou
leitura e o modo de transferência de dados.

A Figura 09.20 mostra um diagrama de estados para uma


transferência de dados no modo “single”, ou seja, apenas um byte
de dados.

Figura 09.20

A Figura 09.21 mostra um diagrama de estados para uma


transferência de dados no modo “burst”, ou seja, oito bytes de dados
enviados de forma seqüencial.

Figura 09.21

_______________________________________________
40
A Tabela 09.06 apresenta uma descrição detalhada dos bytes de
comando e da estrutura interna do conjunto de registradores do
HT1380.

Como já foi dito o byte de comando C0-C7 tem várias funções que
poderão ser melhor entendidas observando-se a Tabela 09.06:

• Bit C7: Sempre “1”.


• Bit C6: Sempre “0”.
• Bits C5 e C4: “00” modo “single”, “11” modo “burst”.
• Bits C3, C2 e C1: endereço do registrador a ser acessado no
modo “single” ou “111” no modo “burst”.
• Bit C0: “0” para escrever e “1” para ler do HT1380.

O sinal de controle CH (Clock Halt) fica no bit D7 do registrador de


segundos e o sinal WP (Write Protect) fica no bit D7 do registrador de
proteção de escrita.

Para que o circuito integrado funcione adequadamente é


necessário inicialmente desabilitar a proteção de escrita (WP=0) e
habilitar o oscilador (CH=0). Para realizar essa operação siga os
seguintes passos:

• Com o SCLK em nível “0”, mudar o REST de “0” para “1”, de


acordo com a Figura 09.20;
• Enviar o comando de escrever no registrador de proteção de
escrita 10001110b, ou 8Eh;.
• Desabilitar a proteção de escrita escrevendo 0000000b, ou
00h;
• Com SCLK en nível “0”, mudar o REST de “1” para “0”
retornando-o em seguida para “1”;
• Enviar o comando de escrever no registrador de segundos
10000000b, ou 80h;
• Habilitar o oscilador escrevendo 00000000b, ou 00h;
• Colocar o sinal REST em nível “0”.

O oscilador pode levar até 3 segundos para estabilizar.

Com o HT1380 já inicializado poderão ser feitas escritas ou


leituras nos modos single ou burst, fazendo uso dos bytes de
comando adequados e montando os registradores com a estrutura
particular de cada um deles, de acordo com a Tabela 09.06.
_______________________________________________
41
_______________________________________________
42
09.08. Porta Serial

A Figura 09.22 mostra o diagrama da porta de comunicação serial


RS-232.
Conversor
JP3 RS-232 TTL
PD31 1
de Nível
PD31 de Entrada
2 51/AVR
PD36 3 PIC
PD36

JP4
1 PD30
PD30
51/AVR 2
PIC 3 PD37
PD37

CN2
1 Comando PSEN
2 RxD
3 GND
4 Comando RESET Conversor
5 TxD RS-232 TTL
6 Vago
de Nível
de Saída
RJ-12

Figura 09.22

Como em qualquer dispositivo de comunicação serial, os bits são


transmitidos seqüencialmente com o bit menos significantivo
primeiro. Por ser um protocolo assíncrono, isto é, sem uma linha de
relógio (clock), é responsabilidade do transmissor e do receptor
efetuarem controles de tempo para possibilitar a leitura correta de
cada bit. Para cada byte são transmitidos bits de partida e de
parada; o mais comum é utilizar-se 1 bit de partida (start bit) e 1 bit
de parada (stop bit), mas é possível encontrar aplicações que
utilizam 1,5 ou 2 bits de parada. As estruturas de temporização e
seqüenciamento dos dados transmitidos assim como a captura das
informações recebidas, fazem parte dos circuitos internos dos
microcontroladores e são acessadas pelo software.

Os níveis de tensão nos sinais da interface RS-232 são tais que


nível “1” é representado por uma tensão entre -3V e -25V, enquanto
que, nível “0” é representado por uma tensão entre +3V e +25V.
A função dos conversores de nível é fazer a conversão entre os
níveis 0V e +5V e os da interface RS-232.

O circuito da porta serial incorpora dois conversores de nível,


sendo um para o sinal de entrada e outro para o sinal de saída. A
função destes conversores é compatibilizar os níveis lógicos 0 e+5V
com os níveis padrão da interface RS-232.

_______________________________________________
43
O jumper JP4 acopla o sinal de entrada ao pino correspondente do
microcontrolador, de acordo com a família utilizada.

O jumper JP3 permite selecionar o pino de transmissão do


microcontrolador, de acordo com a família utilizada.

ATENÇÃO
SE AS LINHAS PD30 E PD37 FOREM UTILIZADAS PARA
OUTRAS APLICAÇÕES QUE NÃO A PORTA SERIAL,
O JUMPER JP4 DEVE SER REMOVIDO.

Caso seja utilizado o microcontrolador AT89C51ED2 o mesmo


poderá ser programado através da porta serial utilizando-se o
software FLIP (FLexible In-system Programmer), que é um progra-
ma de gravação serial fornecido sem custo pela Atmel. Os sinais
“Comando do PSEN” e “Comando do RESET” permitem que o
programa FLIP controle os sinais PSEN e RST, que são manipulados
durante o processo de gravação.

O jumper JP9 permite desconectar o sinal PSEN da linha PE2


quando forem utilizados outros tipos de microcontroladores

A Figura 09.23 mostra o diagrama de interligação do cabo que


deverá ser confeccionado no caso de utilização da porta serial:

RS-232
1 DCD CN2 1 23
Vago 456
6 DSR 6
2 RxD TxD 5
7 RTS Comando RESET 4
3 TxD GND 3
8 CTS RxD 2
4 DTR Comando PSEN 1
9 RI
5 GND RJ-12
RJ-12
DB-9 Figura 09.23

Caso não seja usado o microcontrolador 51ED2, o cabo serial


poderá ser construído utilizando-se apenas as conexões mostradas
em vermelho.

_______________________________________________
44
09.09. Fonte de Alimentação e VREF Para o AD

O MMDB-01 pode ser alimentado por meio de qualquer fonte DC


com tensão entre 8 e 15V. A Figura 09.24 mostra o esquema da fonte
de alimentação. O diodo D4 protege os circuitos do MMDB-01 contra
uma eventual inversão de polaridade na tensão de entrada.

O circuito integrado CI16 é um regulador de 5V responsável pela


alimentação de todos os circuitos da placa. O LED LD36 serve como
indicador de circuito alimentado. Os capacitores C31 e C32
funcionam como capacitores de filtro, e os demais como
desacoplamento das linhas de alimentação ao longo da placa.

+12V CI16 VCC


D4 LM340-05
CN4
1 3 VCC
V in V out
1N4004
C31 C32 R52
470uF 16V 470uF 16V 2K2

VCC LD36

CI17
MCP1541
2 VRef
OUT

C33
C34 C35 C37 JP12
1uF 16V
100nF 100nF 100nF 3
2
1 PA03

VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC VCC

C9 C10 C11 C12 C18 C19 C20 C21 C22 C23 C24 C25 C26 C28 C29 C30
100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF 100nF

Figura 09.24

O CI17 é usado como tensão de referencia para o conversor AD.


Poderão ser usadas referencias de 2,5V (MCP1525), de 4,096V
(MCP1541) ou ainda o próprio 5V (VCC) de alimentação da placa.
_______________________________________________
45
Se for conveniente usar o próprio
VCC como referencia, deverão ser
interligados os pinos de entrada e saída
no soquete do CI17, conforme mostrado
na Figura 09.25.

O jumper JP12 serve para conectar a


tensão de referência ao pino corres-
pondente dos microcontroladores das
famílias PIC16 e PIC18. Figura 09.25

No caso dos microcontroladores AVR com AD, que tem um pino


exclusivo para a tensão de referência, o VREF já é ligado
diretamente.

09.10. Conectores de Interligação da Placa Padrão

Os conectores CN5 e CN6 localizados nas laterais da placa


principal do MMDB-01 disponibilizam todos os sinais existentes na
placa para utilização na placa padrão. Na Figura 09.26, são
mostrados os pinos destes conectores bem como a identificação do
sinal disponível em cada um deles.
VCC +12V

CN5 CN6
PB10
1 1
PB11
2 2
PB12 PA00
3 3
PB13 PA01
4 4
PB14 PA02
5 5
PB15 PA03
6 6
PB16 PA04
7 7
PB17 PA05
8 8
PD30 PA06
9 9
PD31 PA07
10 10
PD32 PC20
11 11
PD33 PC21
12 12
PD34 PC22
13 13
PD35 PC23
14 14
PD36 PC24
15 15
PD37 PC25
16 16
AD0 PC26
17 17
AD1 PC27
18 18
AD2 PE0
19 19
AD3 PE1
20 20
AD4 VRef PE2
21 21
AD5 OSC
22 22
AD6
23 23
AD7
24 24

Figura 09.26
_______________________________________________
46
10. CONFIGURAÇÕES DA PLACA PRINCIPAL
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
A Figura 10.01 mostra a placa principal com a indicação das
posições dos jumpers de configuração.

JP2 JP1

JP14
JP4
JP12
JP3 JP13

JP5
JP6
JP7

JP8

JP9
JP16 JP11

Figura 10.01

_______________________________________________
47
Na Tabela 10.01 são mostradas as configurações dos jumpers
para as diversas famílias de microcontroladores suportados.

Para efeito de posicionamento dos jumpers, considerar a placa na


posição mostrada na Figura 10.01.

Tabela 10.01

Família
Jumper
51 AVR PIC

JP1

JP2 Irrelevante

JP3

JP4

JP5

JP6

JP7

JP8

_______________________________________________
48
Na Tabela 10.02 são mostradas as configurações dos jumpers
para as demais funcionalidades do MMDB-01.

Tabela 10.02

Jumper Posição Descrição

Modo Escrita/Leitura Para


Display LCD
JP9
Modo Somente Escrita Para
Display LCD

Teclado Matricial 4x4


JP16
Teclado de 4 Teclas

Teclado Matricial 4x4 Habilitado

JP11 Teclado Matricial 4x4 Desabilitado

Teclado Matricial 4x4 Controlado

VREF Ligado ao Pino 5 do PIC


Linha PA03 do Barramento do
MMDB-01.
JP12
VREF Desligado do Pino 5 do PIC
Linha PA03 do Barramento do
MMDB-01.

Oscilador RC Para Família PIC


JP13
Oscilador a Cristal Para Família PIC

Conecta o sinal PSEN à Linha PE2


do barramento, para uso do
JP14 microcontrolador 51ED2
Desconecta o sinal PSEN da Linha
PE2 do barramento.

_______________________________________________
49
11. MAPAS DE ENTRADAS E SAÍDAS
¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯¯
11.01. Display LCD
Porta do Barramento
Sinal Microcontrolador do Ativo em/Função
51 AVR PIC MMDB-01
EN P0.4 PA4 RA4 PA04 1
P0.2 = 0, Comandos
RS P0.2 PA2 RA2 PA02
P0.2 = 1, Dados
P1.0 = 0, Write
RW P1.0 PB0 RB0 PB10
P1.0 = 1, Read
P2.0 a PC0 a RD0 a PC20 a
DB0 a DB7 Dados (bidirecional)
P2.7 PC7 RD7 PC27

O controle de RW só é usado para ler do display. Neste caso o


jumper JP9 deve ser colocado na posição R/W para que a direção dos
dados seja controlada por P1.0.

11.02. Relógio de Tempo Real (HT1380)

Porta do Barramento
Sinal Microcontrolador do Ativo em/Função
51 AVR PIC MMDB-01
REST P0.5 PA5 RA5 PA05 1
IO P2.7 PC7 RD7 PC27 Dados (bidirecional)
SCLK P1.7 PB7 RC3 PB17 Serial Clock

11.03. Conversor AD

Porta do Barramento
Sinal Microcontrolador do Ativo em/Função
51 AVR PIC MMDB-01
CS/SHDN P0.6 PA6 RA6 PA06 0
DIN P1.5 PB5 RB5 PB15 Entrada de Dados
DOUT P0.7 PA7 RA7 PA07 Saída de Dados
CLK P1.7 PB7 RC3 PB17 Serial Clock

_______________________________________________
50
2
11.04. EEPROM 24Cxx (I C)
Porta do Barramento
Sinal Microcontrolador do Função
51 AVR PIC MMDB-01
SDA P2.6 PC6 RC4 PC26 Dados (bidirecional)
SCL P1.7 PB7 RC3 PB17 Serial Clock

11.05. EEPROM 25Cxxx (SPI)

Porta do Barramento
Sinal Microcontrolador do Ativo em/Função
51 AVR PIC MMDB-01
CS P1.2 PB2 RB2 PB12 0
SI P1.5 PB5 RC5 PB15 Entrada de Dados
SO P1.6 PB6 RC4 PB16 Saída de Dados
SCK P1.7 PB7 RC3 PB17 Serial Clock

11.06. Display de Sete Segmentos

Porta do Barramento
Sinal Microcontrolador do Ativo em/Função
51 AVR PIC MMDB-01
CLK P0.4 PA4 RA4 PA04 Transição 0 para 1
A P0.0 PA0 RA0 PA00
Seleção do Seleciona
B P0.1 PA1 RA1 PA01
Display Display 0 a 6
C P0.2 PA2 RA2 PA02
a P2.0 PC0 RD0 PC20
b P2.1 PC1 RD1 PC21
c P2.2 PC2 RD2 PC22
d P2.3 PC3 RD3 PC23
Segmentos Entrada de Dados
e P2.4 PC4 RD4 PC24
f P2.5 PC5 RD5 PC25
g P2.6 PC6 RD6 PC26
dp P2.7 PC7 RD7 PC27

_______________________________________________
51
_______________________________________________
52
Como o teclado usa sinais do barramento que são coincidentes
com os usados pelos displays, o programador deve tomar o cuidado
de bloquear a rotina de teclado, quando for escrever dados ou
comandos nos displays.

Quando o teclado é usado no modo controlado, o controle é feito


pelo sinal PB14 do barramento do MMDB-01 e a porta
correspondente a cada família de microcontroladores é mostrada na
tabela abaixo.

Porta do Barramento
Sinal Microcontrolador do Ativo em
51 AVR PIC MMDB-01
Controle
P1.4 PB4 RB4 PB14 1
do Teclado

11.08. Teclado de Quatro Teclas

Porta do Barramento
Tecla Microcontrolador do Ativo em
51 AVR PIC MMDB-01
1 P2.0 PC0 RD0 PC20 0
2 P2.1 PC1 RD1 PC21 0
3 P2.2 PC2 RD2 PC22 0
A P2.3 PC3 RD3 PC23 0

Em virtude da coincidência de sinais com o barramento do display,


já explicada no item anterior, quando for usado o teclado de quatro
teclas, o programador só poderá usar o display LCD com o
barramento configurado para 4 bits. O display de LED de sete
segmentos não poderá ser usado neste caso.

11. 09. Porta Serial

Porta do Barramento
Sinal Microcontrolador do Função
51 AVR PIC MMDB-01
Rx RXD PD0 - PD30 Entrada
Tx TXD PD1 - PD31 Saída
Rx - - RD0 PD37 Entrada
Tx - - RD1 PD36 Saída

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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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12. TERMO DE GARANTIA
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A CI - Circuitos Inteligentes Ltda. garante este equipamento pelo período de 12
(doze) meses contados a partir da data de emissão da Nota Fiscal de Venda ao
Consumidor, nas seguintes condições:

1. A gratuidade desse serviço é restrita aos atendimentos no balcão na sede da


empresa em Brasília, ou em local por ela indicado.

2. A garantia é total excetuando-se os casos de mau uso, constatados pela Circuitos


Inteligentes tais como, mas não limitados a:

2.1. Uso fora das condições normais conforme definido neste manual, de forma
a submeter o equipamento a condições de sobrecarga de trabalho para as
quais não foi projetado;

2.2. Danos causados por impacto direto sobre o mesmo. Aceita-se entre
outros, a evidência de deformações ou arranhões nas placas do MMDB-01
como indicador de perda de garantia;

2.3. Negligência ou inabilidade no uso do equipamento;

2.4. Defeitos causados por quedas ou transporte inadequado;

2.5. Defeitos ou incompatibilidades causados por conexões a equipamentos ou


dispositivos não fornecidos/homologados pela Circuitos Inteligentes.

3. No caso de mau uso ou não constatação do defeito reclamado a Circuitos


Inteligentes ou sua Credenciada emitirá orçamento.

Não existe nenhuma outra garantia além da expressa neste documento e


nenhuma outra pessoa física ou jurídica pode modificar ou estender a presente
garantia oferecida pela Circuitos Inteligentes.

Esta garantia não responsabiliza a CI - Circuitos Inteligentes pelos reflexos civis


originados do uso ou da impossibilidade de uso, do equipamento coberto pela
mesma, causados por qualquer defeito no mesmo.

Perda de Garantia

Fica estabelecido que o equipamento perderá totalmente sua garantia na


ocorrência de qualquer das hipóteses a seguir:

• Se o equipamento for consertado por qualquer pessoa sem a expressa


autorização escrita da CI - Circuitos Inteligentes.
• Se a etiqueta de garantia for violada ou removida.
• Atos de vandalismo.

Importante: Antes de enviar o equipamento para manutenção em garantia o


usuário deverá se comunicar com a CI para obter uma autorização de envio. O
usuário se responsabilizará pelas despesas de frete de envio sendo que o frete de
retorno será responsabilidade da CI - Circuitos Inteligentes.
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CI - Circuitos Inteligentes Ltda.
SIA Quadra 5C, Área Especial 36, Sobreloja 01.
71.200-055 Brasília - DF.
Fone: 61 3362-9101 Fax: 61 3362-9102
www.circuitosinteligentes.com.br

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