Investigações tendem à ideia de que a raça humana vem ascendendo de forma
retilínea, desde a selvageria até a civilização, através da acumulação de conhecimento e técnicas.
Os três estados da família, selvageria, barbárie e civilização, estão conectados
numa relação de progresso sequencial, sendo comuns e necessários a todas as famílias.
As invenções e descobertas têm uma relação de progresso entre si, enquanto
as instituições vão de desdobrando ao longo do tempo. As instituições modernas tiveram suas raízes na barbárie, com origens transmitidas desde a selvageria e apresentaram um desenvolvimento lógico ate agora.
Partiremos da premissa de que toda forma de governo são resumidas a dois
planos. O primeiro está baseado na relação das pessoas como sociedade, tendo a gens como unidade dessa organização. O segundo plano está baseado no território e na propriedade, e pode ser distinguido como um estado. Quando o plano territorial apareceu, ele delimitou as fronteiras entre as sociedades antigas e as modernas.
Os germes das principais instituições tiveram desenvolvimento ainda quando os
homens eram selvagens, passando pela barbárie. Traçando uma conexão entre as instituições selvagens e as hoje existentes, vê-se uma origem comum.
Os períodos de selvageria e barbárie serão divididos como período inicial,
intermediário e final, tendo cada um, um status de sociedade inferior, intermediário e superior.
I. Status inferior da selvageria: começou com a infância da raça humana e
terminou com uma dieta a base de peixes e a descoberta do fogo. Há o começo da fala articulada, não há resquícios de tribos. II. Status intermediário da selvageria: começou com o peixe e o fogo, terminando com a invenção do uso da flecha. Formação de tribos que ainda existem. III. Status superior da selvageria: Começou com arco e flecha e terminou com a invenção da cerâmica. IV. Status inferior da barbárie: invenção e prática da arte da cerâmica. Seu fim se da , no oriente, dela domesticação dos animais e, no ocidente, pela irrigação do milho, plantas e pelo uso de tijolos de adobe e pedras nas construções. V. Status intermediário da barbárie: No oriente, domesticação de animais, ocidente, milho e tijolos. Seu fim se da pela invenção do processo de forjar minério de ferro. VI. Status superior da barbárie: Começou com a manufatura de ferro e acaba com a invenção do alfabeto fonético e o uso da escrita. VII. Status da civilização: Começou com o uso do alfabeto e pode ser dividida em antiga e moderna.
Os status da humanidade foram tidos em momentos diferentes entre as tribos,
algumas antes, outras depois. Tão idêntico em todos os continentes são as artes, instituições e o modo de vida no mesmo status, esse fato constitui grande parte das evidências que provam que as instituições foram criadas a partir de um mesmo germe, e que seus percursos foram pré-determinados.