RELATORIO
BENGUELA/JANEIRO/2016
INSTITUTO SUPERIOR POLITECNICO LUSIADAS DE BENGUELA
RELATORIO
BENGUELA/ JANEIRO/2016
I-CAPITULO
PENSAMENTO
´´ A Família nasce do reconhecimento e da aceitação da bondade da
diferenciação sexual´´
Papa Francisco
DEDICATORIA
Brindo este trabalho, aos meus queridos Pais, justificando tal gesto; Primeiro,
por me terem trazido ao mundo, e segundo por terem providenciando os meus
estudos desde a tenra idade, concorrendo para que se torna-se realidade esse
sonho de formação tanto eles, quanto meu.
A família, amigos, colegas e professores por me terem acompanhado quer nos
instantes de alegria como em momentos de tristezas.
INTRODUÇAO
O presente relatório de estágio corresponde ao projecto que será apresentado
e defendido para a conclusão de fim do curso de Direito no Instituto Superior
Politécnico Lusíada de Benguela (ISPLB). Este relatório do estágio tem como
finalidade a descrição das actividades desenvolvidas enquanto Assistente
estagiária e de forma sistematica empreguei os vários conhecimentos adquiridos
ao longo do curso e o saber fazer que me foi incutido no âmbito do estágio.
A equipa que move-se iluminada por quatro valores: (i) competência; (ii) foco no
cliente; (iii) prontidão e (iv) independência.
ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO
O Sérgio Raimundo Associados é um escritório multidisciplinar, que tem como
clientes dos seus serviços jurídicos, nas mais diversas áreas do direito, desde
as mais clássicas até às mais recentes estratégias de direito na actualidade, uma
enorme variedade de empresas, entidades públicas e privadas, nacionais e
internacionais.
Desde pequena que eu sonhava ser advogada, pra mim ser Advogada e a
extensão da minha vida e a chance de poder defender aquilo que eu considero
justo e ideal, mesmo que em algumas situações diárias as pessoas acharem que
o advogado e o que menos trabalha no ramo do Direito, acham que o dia-a-dia
de um advogado se resume apenas em elaborar petições e participar em
audiências, acho isso um equívoco. Na verdade, advogar envolve muito mais
que isso, todo advogado é um conselheiro, tem que saber ouvir muito, é um
pouco psicólogo, um terapeuta, um confidente, um amigo, ou melhor um
ouvido amigo responsável por resolver conflitos entre as pessoas. Por sorte,
acredito que eu realmente escolhi uma profissão que eu adoro. Uma
profissão na qual a cada dia eu sou mais apaixonada, uma profissão na qual
tenho que aprender algo novo diariamente. Agradeço ao Escritório Sérgio
Raimundo Associados por me conceder a oportunidade de estar a par passo da
profissão que eu escolhe ser “Advogada”.
OBEJECTIVOS
Em Direito Civil: Ações para pagamento de quantia certa, Entrega da coisa certa
e Indeminizações.
1º-PROCESSO
_ Processo-Crime: Ofensas Corporais e Injúria
BAÍA FARTA
Proc. nº 228/PGR/BF-2015
Declarantes:
Silva Paulo;
Victorino Sapalo;
SUGESTAO:
Na verdade isso foi assente entre ambas as partes, visto que o acontecido,
apesar de que podia ser resolvido com base numa boa conversa, já que, o
ofendido notou que agressora estava a fazer obras no local reservado a
passagem e esta mesma obra iria impedir o acesso ao terreno do ofendido.
Era questão de chamar a razão a acusada, explicar-lhe que a obra ora efctuada
estaria a prejudicar terceiros, mas, ainda assim o ofendido procurou evitar e sem
sucesso, que dias depois veio acontecer a devida obra, que em reacçao o
ofendido nada mais fez se não impedir a referida construção, tendo de seguida
o mesmo (ofendido) orientar aos seus trabalhadores que tapassem o cabouco.
Ora, quando a acusada apercebeu-se da orientação feita pelo ofendido, em
resposta de forma alterada, orientou que prosseguissem com os trabalhos.
Vendo que se encontravam muitos alterados, antes da agressão e da ofensa e
antes de intentarmos o processo judicial, pedimos a comparência da Sra. Jurema
ao nosso escritório para uma breve conversa, ela recusou-se a comparecer e
que mais tarde o pior veio acontecer, onde no mesmo local e por mesmo motivo
(um queria construir e o outro impedir a construção) se consumou a agressão
referido na P.I., foi assim que, depois da actitude inesperada da mesma”
acusada”, fizemos a Petição Inicial em que na qual acusamos a acusada no
crime de ofensas corporais voluntarias e simples tipificado no artigo 359 do
código penal e no crime de injuria no seu artigo 410 do código penal, porque com
base nos dados que o ofendido expões a acusada agiu de forma livre e
consciente, agindo com dolo directo e necessário, lembrando que que acusada
ao dar a bofetada ao ofendido proferiu algumas frases ofensivas manchando a
honra e o bom nome do ofendido.
2º- PROCESSO
BENGUELA
I-OS FACTOS
1º
O Requerente e a Requerida, aos 25 de Julho de 1997, contraíram o
matrimónio em regime de comunhão de bens adquiridos, conforme atesta
o assento de Casamento que aqui se junta e se dá por integralmente
reproduzidos para todos os efeitos legais, (conforme doc. nº1)
2º
O Requerente e a Requerida, desde aquela data, passaram a viver em
comunhão de cama, mesa e habitação.
3º
Porém, da relação matrimonial não procriaram filhos.
4º
Durante o período em que durou a convivência conjugal a Requerida foi
frequentemente violando os deveres conjugais, sobretudo quando esta
(Requerida) se sentia inconformada pelo facto de não ter capacidade
reprodutiva.
5º
A título de exemplo: com frequência a Requerida violava os deveres de
respeito e lealdade, ofendendo moralmente o Requerente assim como os
parentes mais próximo (do Requerente), não permitindo qualquer
proximidade com estes, instalando um mal clima entre as partes.
6º
A partir daquele momento (cujo o Requerente ignorava), devido ao
comportamento da Requerida a convivência matrimonial entre ambos
começou a deteriorar-se chegando a comprometer a comunhão de vida dos
cônjuges, impossibilitando a realização dos fins sociais do casamento.
7º
Em consequência, a relação matrimonial foi-se, dia após dia, se
deteriorando, que tornou impossível a plena comunhão de vida entre os
cônjuges, havendo reciprocamente a violação do dever de respeito com
expressões ofensivas a integridade moral do Requerente.
8º
Razão pela qual levou às partes em habitarem em residências separadas.
9º
Todavia, a separação de facto entre o Requerente e a Requerida deu-se no
ano de 2011.
10º
Sendo certo que, até a presente data, e passados mais de 3 anos, o
Requerente e a Requerida continuam separados de forma ininterrupta.
11º
Separação que tornou a relação matrimonial sem qualquer sentido para as
partes, visto que ambos já não mantêm qualquer tipo de relações de
natureza pessoal, sendo este o fundamento específico do divórcio.
12º
O fundamento específico a ser invocado como causa do pedido do
divórcio é o constante da alínea a) do art.º 98º do Código da Família: “…..
Pela separação de facto por tempo superior a três anos…..”
III-DO DIREITO
14º
O art.º 97º do Código de Família expressa como fundamento do pedido de
divórcio litígioso que exista uma grave ou duradoura, esteja
comprometida a comunhão de vida dos cônjuges e impossibilitada a
realização dos fins sociais do casamento.
15º
Prescreve ainda o Código de Família, no seu art.º 78º “ Os cônjuges
poderão requerer o divórcio sempre, que deteriorem, de forma completa e
irremediável, os princípios em que se baseava a sua união e o casamento
tenha perdido o sentido para os cônjuges…….”
16º
Também se pode verificar na estatuição do art.º 79º alínea b), “ O divórcio
pode ser pedido…. por apenas um dos cônjuges, com base nos
fundamentos previstos na lei”
17º
O referido processo de divórcio não precisa de ser cumulado com a
obrigação de alimentos uma vez que a Requerida não carece de alimentos,
porque exerce a função de professora.
18º
Com os preceitos acima citados e os factos narrados, resulta claramente o
direito de o Requerente recorrer a este Tribunal, para por termo ao
casamento, por se mostrarem deteriorados e irremediáveis os princípios
nos quais se norteiam e alicerçam a relação matrimonial.
IV-DO PEDIDO
19º
Diante do exposto, termos em que, nos melhores de direito e com o Douto
Suprimento de Vossa Excelência, deve a presente a acção ser julgada
procedente por provada e em consequência:
a)- Ser decretado o divórcio entre o Requerente e a Requerida, com
todas as consequências legais daí decorrentes, com efeitos retroagidos na
data da separação a fixar em sentença.
Conselho de Família
Casimiro Sakupia
Fátima Segunda Pacheco Eduardo
Paulo Eduardo
BENGUELA
Processo nº822/2014-Autos de
Acção de Impugnação de Filiação
CONTESTAÇÃO
1º
Aceita-se, por serem exacta a expressão da verdade o facto constante no
artigo 2º.
2º
Já o mesmo não se poderá dizer no concerne à restante matéria,
impugnando-se todos os demais factos articulados, seja por não serem
verdadeiros, seja por não terem o alcance que o Requerente lhe
pretende conferir.
3º
Pelo que é totalmente falso o que o Requerente alega nos articulados 1º
4º, 5º, 6º, 11º, 12º 13º, 14º, 15º, 16º, 17º, 18º, 20º, 21º, 29º, da P.I.
Porquanto,
4º
O A e a R. Marta Natália Tchilombo começaram a namorar em 1976,
porque o 1º filho desta relação é de 1977, conforme cópia do B.I
(Constantino Domingos Sawaka), depois em 1979 tiveram gémeos que
infelizmente foi nado morto no parto. (vide doc. nº1)
5º
Em 1981 tiveram uma terceira filha (Filomena Cristina Sawaka) e em
1985 viria então nascer o Wilson Afonso Sawaka. (Vide, doc. nº2 e 3)
6º
Conforme os factos notórios, como pode o A alegar que namorou com a
R em 1985, se na verdade já em 1977 tiveram o 1º filho, prova mais que
clara de que a relação começou em 1976.
7º
Nesta altura não havia nenhuma desconfiança até porque o A é quem
constantemente ia a casa da R, Marta Natália Tchilombo.
8º
Também não corresponde a verdade, quando a dada altura o A afirma
que o R foi baptizado aos 02 de Dezembro de 1986, uma vez que o R foi
baptizado já adulto.
9º
Nunca foi questionada a paternidade do R, Wilson Sawaka até porque
quem ficava com o Wilson Sawaka era sua avó (sogra da R), a senhora
Cecília Selengui.
10º
O R deixou de viver com o A quando este tinha 22 anos e não aos 26 anos
de idade.
11º
O R, Wilson já adulto viveu e trabalhou no Lobito e a R, Marta Tchilombo
sempre viveu e esteve no Município da Ganda, logo seria impossível esta
influenciar o R, Wilson a não estudar.
12º
Aliás, qual é a mãe que não aceitaria que seu filho estudasse?
13º
Não corresponde a verdade o vertido nos articulados 13º a 24º da P.I, na
medida em que o R Wilson só levou a sua mãe para conhecer o seu filho
porque o A nunca aceitou que o R se casasse e sempre deixou bem claro
que não aceitaria o respectivo neto, como pode confirmar a testemunha
Nelson M. Gonçalves Sawaka.
14º
O R só não casou naquela data não é pelo facto narradas pelo A.
15º
Mas sim, porque é prática do A. destruir casamentos agendados de seus
filhos, conforme pode provar a testemunha, Nelson M. Gonçalves
Sawaka.
16º
Não corresponde a verdade que o R. realizou a todo custo o casamento,
até porque o R, Wilson não é casado e desafia o A a provar tal acto.
17º
O A diz que alguém confidenciou-lhe que o R. Wilson Sawaka não é seu
filho, logo deve o A dizer e provar quem foi que lhe disse quem é o dito
pai do R.
RECONVINDO:
18º
Logo, não tem fundamento algum tudo que o A alega.
19º
Daí que o artigo 191º, nº 3, 195º, ambos do Código da Família, artigo
483º nº 1, artigo 562º, 446º, 454, todos do C.C. e 446º e 454º, ambos do
C.P,C., não fazem sentido algum e nem se aplica ao caso concreto.
20º
Porquanto, o A sabe e é do seu perfeito conhecimento que na verdade o
R Wilson Afonso Sawaka é seu filho biológico, tal como podem também
provar as testemunhas aqui arroladas.
21º
Assim sendo, o A pretende a título de retaliação aos RR é obter uma
decisão violadora do direito de outrem, o que com este procedimento
actua claramente, como litigantes de má fé o seu comportamento em
muito ultrapassam a “simples” litigância temerária, devendo como tal ser
condenado em multa e indemnização, pois com tal comportamento do
A tem causado danos morais e materiais aos RR, devidos encargos que
emanam do processo desde as custas, deslocações até ao pagamento
dos honorários de Advogados.
22º
Ora, de acordo com o artigo 456º do C.C., diz-se litigância de má fé “…o
que tiver deduzido pretensão ou oposição cuja falta de fundamento não
ignorava”.
23º
Com efeito, a luz do supracitado artigo, “o litigante de má fé será
condenado em multa e numa indemnização à parte contrária se esta
pedir”.
24º
Nestes termos e nos demais de direito e, com o sempre mui douto
suprimento de Vossa Excelência, roga obséquio ao Meritíssimo Juiz deste
augusto Tribunal, para que em função do alegado e tendo em conta as
provas apresentadas julgue improcedente a presente acção e
consequentemente:
Justiça.
Valor da Acção: o mesmo da Acção de Impugnação.
Junta: Procuração forense e 3 documentos.
a)
Provas requeridas
Barcelona. 01-09-2015
Sistema de gestión certificado por AENOR, en base a Ia norma UNE-EN ISO 9001 Y con número de registro ER·015212013
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99,99999
Valores de Referência:
Exclusão de paternidade: P=O
Inclusão de paternidade: P > 99,73000 (Valor máximo: 99,99999)
Conclusão
O pretenso pai (amostra TPBJ52-P) não pode ser excluído de ser o pai biológico do filho (amostra
TPBJ52-F).
A probabilidade de paternidade é de 99,99999, o que significa uma paternidade õiológica
praticamente
provada. Dos 15 marcadores genéticos caracterizados, todos são compatíveis com a paternidade
biológica.
Director de laboratorio
Anàlisis Mediques Barcelona S.l. está certificada por AENOR según Ia norma UNE-EN ISO 9001 Y con nº de registro ER-
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De acuerdo ccn Ia LO. 15/1999 de Prcteccjée dOe datos, le informamos que los datos persoeetes que puedan constar en esta comunicación. estáo incorporados en un fichero cuyo respcnseble es
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III-CAPITULO
APRECIAÇÃO DO ESTÁGIO
MOTIVO PESSOAL
O presente Relatorio foi efectuado com sucesso, em conclusão deste afirmo que
os objectivos estabelecidos para o meu estágio no escritório Sergio Raimundo e
Associados foram cumpridos, superei as minhas espectativas, sentindo-me hoje
muito mais capacitada na área Advogacia e conheci a realidade do estágio que
realizei contribuiu para eu adquirir alguma desenvoltura e experiência na
actuação como assistente estagiaria nos demais processos na qual elaborei,nas
consultas na qual presenciei e só me faltou assistir os julgamentos. possibilitou-
me compreender que a competência do Advogado vai sendo construída na
medida que este vai exercendo a sua profissão.