Você está na página 1de 3

Magia do Caos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Este artigo ou secção contém fontes no fim do texto, mas que não são citadas no corpo do artigo, o que com
informações. (desde abril de 2018)
Por favor, melhore este artigo inserindo fontes no corpo do texto quando necessário.

A caosfera ou estrela do caos, é o símbolo mais popular na Magia do Caos, outras variantes
também existem.

Aleister Crowley, sob traje de alto grau da OTO (Ordo Templi Orientis)
Robert Anton Wilson

Austin Osman Spare

Yin-Yang
psiconauta

O conceito de Magia do Caos (derivado diretamente do Caoísmo) é relativamente recente,


tendo origem em West Yorkshire, na Inglaterra, nos anos 70 do século XX. Influenciada
pelas práticas Thelêmicas de Aleister Crowley e Austin Osman Spare, a Magia do Caos é
primeiramente uma prática que abrange diversos sistemas mágicos. Trata-se de uma das
tendências modernas em ocultismo, construída com base na rejeição de qualquer forma
de dogmatismo e a primazia da experiência mágica pessoal (que pode, por outro lado,
incluir sistemas existentes). O movimento de Magia do Caos se originou no final de 1970
na Inglaterra, e até a década de 1990 permaneceu no meio underground; a sua ocorrência
está associada ao crescimento do interesse no oculto entre as comunidades de jovens, e à
subcultura. A máxima central deste tipo de prática é "se funciona, usa-a". A Magia do Caos
usa o estado de Gnose, através de práticas como meditação, música, dança, uso de
ervas, dor, ou orgasmos, como forma de realizar práticas divinatórias ou outras práticas
mágicas[1]. Os Magos do Caos acreditam que conseguem moldar a realidade, ascendendo
a estes estados de consciência e projetando (ou lendo) imagens ou pensamentos.
Apesar de algumas práticas serem diretamente relacionadas à Magia do Caos - tal como o
uso de "sigilos" (vide Sigilo (magia)) e o uso de "servidores" (vide Servidor) -, este tipo de
práticas é normalmente baseado em sistemas de crenças individuais, e de base
adogmática. Alguns Magos do Caos acreditam que algumas destas práticas constituem
uma forma de paradigma de pirataria (Lifehacks). Algumas fontes comuns neste tipo de
inspiração incluem áreas diversas como ficção científica, teorias científicas, teorias da
conspiração, shamanismo, filosofia oriental, religiões, e experiências individuais. Apesar de
enorme variação, os Magos do Caos frequentemente trabalham com paradigmas caóticos,
incluindo humorísticos, como Hundun do Taoísmo e Éris do discordianismo.
A Magia do Caos é caracterizada pelo uso de ambas as técnicas tradicionais, baseadas
em sistemas místicas orientais e ocidentais já existentes, e novas, desenvolvidas pelo
próprio magista[2]. Entre estes últimos, deve-se notar o método de sigilação de Austin
Spare, além de conjuntos próprios de símbolos mágicos (estrela do Caos, Caosfera,
conceitos probabilísticos e imutabilidade, entre outros). Outra característica, de acordo
com os próprios seguidores, é o amplo uso de estados alterados de consciência, incluindo
transe e alguns estado de êxtase que os proponentes da Magia do Caos chamam
de Gnosis (não confundir a compreensão do termo com a sua interpretação tradicional
hermética). Para atingir este estado, os magistas podem utilizar drogas ou práticas
sexuais, entre outros métodos[3].

Você também pode gostar