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Texto:
Sonja Vilela
Imagem: ph
Ele também poderia ser chamado de "Deus dentro de nós". (...) O começo de
toda a nossa vida psíquica parece surgir inextricavelmente neste ponto e todos
os objetivos mais elevados e últimos parecem equivaler a isso.”[3] Jung declara o
processo de individuação como sendo o objetivo da vida, o que significa
desenvolver a consciência do eu do próprio indivíduo respectivamente tornando-
se o eu do próprio indivíduo a partir do ego sendo tomado pelo eu. “Com a
impressão do eu, o objetivo da individuação é atingido.” [4]
O aspecto divino
A literatura espiritual fala também do eu e de um eu superior ou verdadeiro, mas
esse eu não se inter-relaciona muito com a estrutura psíquica, como a maioria
dos psicanalistas acredita. Porém, como para Jung, ele é visto como
manifestação do homem divino original que fomos uma vez e para onde temos
que evoluir novamente.
A realização do verdadeiro eu
Esse poder psíquico o motiva primeiro a limpar seu corpo astral e mental até que
esse poder psíquico seja incorporado em seu coração por meio do nascimento da
alma. Com a ajuda do poder do espírito descendo à cabeça, o homem é
habilitado a trabalhar na realização consciente da alma-espírito e entregar a
liderança cada vez mais a ela.
[2] Jung, Carl Gustav: Grundwerk C.G. Jung, Bd. 3, Olten, 1984, p. 250