Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. INTRODUÇÃO 8
1. 1.1. ANTIGUIDADE 8
1.1.1. Pré-Socráticos 8
1.1.2. Sócrates 8
1.1.3. Platão 8
1.1.4. Aristóteles 9
1.1.5. Sofistas 11
1.1.6. Estóicos 11
2. 1.2. IDADE MÉDIA 11
1.2.1. Santo Agostinho 11
1.2.2. Tomás de Aquino 12
3. 1.3. MODERNIDADE 15
1.3.1. Augusto Comte 15
1.3.2. Émile Durkheim 16
1.3.3. Max Weber (não, não era parente da Ministra Rosa Weber rsrs) 18
1.3.4. Maquiavel 19
1.3.5. Contratualistas 19
1.3.5.1. Thomas Hobbes 19
1.3.5.2. John Locke 20
1.3.5.3. Jean-Jacques Rousseau 22
1.3.5.4. Montesquieu 22
1.3.6. David Hume 23
1.3.7. Georg Hegel 24
1.3.8. Karl Marx 26
1.3.9. Antônio Gramsci 26
1.3.10. Emannuel Kant 26
1.3.11. Hans Kelsen 34
1.3.12. Giorgio Del Vecchio 34
4. 1.3. CONTEMPORANEIDADE 34
1.3.1. Robert Alexy 34
1.3.2. Ronald Dworkin 34
1.3.3. Herbert Hart 38
1.3.3.1. Introdução 38
1. 1.1. Antiguidade
1.1.1. Pré-Socráticos
Os pré-socráticos não deixaram muita herança no estudo acerca da justiça. Poucos
são os seus escritos encontrados; eles eram extremamente religiosos, acreditando
que os deuses determinavam o destino de cada homem e como se esse fosse quase
um mero coadjuvante desempenhando o papel que lhe era predestinado.
Assim, nessa fase, com a mitologia grega, somente pelas histórias deixadas se
chega ao conhecimento de um certo saber e noção de justiça, com as criações
literárias de Homero (Odisséia, Ilíada) e de Hesíodo.
1.1.2. Sócrates
Ao contrário dos sofistas, ele acreditava que era possível chegar ao conceito
verdadeiro das coisas, ao pleno conhecimento. Justiça não seria algo relativo,
mas sim algo fundamental, cujo conhecimento poderia ser alcançado através do
diálogo.
Seu método, então, era, por intermédio da retórica, fazer perguntas ao
interlocutor e questionar as respostas, ao que se deu o nome de MAIÊUTICA.
Para Sócrates, ética significava conhecimento. Só poderia ser ético quem tinha
conhecimento, já que assim poderia discernir o bem do mal. E só poderia ter
conhecimento quem fosse educado (PAIDEIA).
1.1.3. Platão
Discípulo de Sócrates escreveu aquelas historinhas bobas e sem noção do mito da
caverna.
Fora essa besteira, acreditava e defendia que a sociedade justa seria uma
idealizada, à qual se chegaria despindo-se o homem do véu da ignorância, que
cada pessoa tinha uma aptidão. Que haveria justiça quando cada um exercesse a
sua na sociedade, de acordo com sua natural designação. Assim, o papel do
homem já era pré-determinado.
Segundo ele, a sociedade ideal seria a comandada pelos filósofos, os sábios,
seguidos pelos guerreiros e, por fim, na base da pirâmide social, pelos
trabalhadores. Vê-se desde aquela época que o corporativismo era descarado.
Ele era tão radical nesse pensamento que entendia ser legítima a intervenção do
Estado para “adequar” o homem ao seu papel. Ou seja, se um trabalhador tentasse
ser filósofo, poderia vir a ser coativamente “reabilitado” pelo Estado.
Na sua classificação das leis, São Tomás colocou no cume de todo o sistema
legislativo a lex aeterna tomada de Santo Agostinho: razão de Deus ordenando o
cosmos.
Porém o mundo possui uma ordem e uma natureza dadas por Deus. Cabe aos
homens investigá-las e agir conforme os seus princípios. Essa é a base do direito
natural tomista, a lei natural (lex naturalis).
Em suma, esta tese sustenta que existem situações onde é justificado produzir
uma consequência ruim se ela é apenas um efeito colateral da ação e não
intecionalmente buscado.
Um submarino é torpedeado em uma guerra. Um dos compartimentos começa a
encher-se de água. O comandante imediatamente manda que fechem a escotilha,
a fim de que a água não invada o restante da embarcação. Ao fazer isso, porém,
dez tripulantes que estavam no compartimento torpedeado morrem afogados.
3. 1.3. Modernidade
1.3.1. Augusto Comte
Aspectos sociológicos
A distinção kantiana entre dois mundos abre um espaço legítimo para o livre-
arbítrio, já que o mundo noumênico não é determinado pelas leis da causalidade
que determinam o mundo fenomênico. Se o livre-arbítrio não deixar
fundamentar-se pelo dever, que é dado na razão prática, ou fundamentar-se em
algo que é contrário a esse dever, a ação será heterônoma. Em resumo, ação
autônoma é aquela que se guia pela própria lei, que é lei da razão prática, e ação
heterônoma é aquela que se guia por algo que é externo ou contrário à lei da razão
prática.
Quando a vontade busca a lei, que deve determiná-la, em qualquer outro ponto que
não seja a aptidão das suas máximas para a sua própria legislação universal,
quando, portanto, passando além de si mesma, busca essa lei na natureza de
4. 1.3. Contemporaneidade
1.3.1. Robert Alexy
Vide item 2.15.4. Teoria da Argumentação Jurídica de Robert Alexy.
1.3.2. Ronald Dworkin
Introdução: antipositivismo e anti-utilitarismo dworkiano
Ronald Dworkin foi um célebre jusfilósofo que buscou elaborar uma teoria do
direito de forma totalmente crítica ao positivismo jurídico e ao utilitarismo.
Em relação ao positivismo jurídico, o filósofo defendia que não se poderia
conceber o direito como um legalismo estrito a ser realizado pelo juiz. Não
concordava ele com a ideia de que direito era simplesmente um processo
subsuntivo das normas positivadas aos fatos apresentados, nascendo daí a lei do
caso concreto. Antes, ele outorgava uma imensa importância à interpretação,
já que o direito seria fato interpretativo dependente das necessidades da
prática social, comunitária e institucional dos agentes de justiça.
Acerca do utilitarismo, sabe-se que tradicionalmente os utilitaristas opuseram-se
à noção de direitos humanos, sendo que Jeremy Bentham chegou mesmo a
considerá-los algo fictício. O princípio fundamental do utilitarismo é que o bem-
estar de qualquer indivíduo não pode contar mais do que o bem-estar geral, e,
portanto, a ideia de que um indivíduo possua direitos que podem se sobrepor ao
bem comum é rechaçada por alguns utilitaristas que primam pela maximização
da felicidade geral. Esta é geralmente entendida em termos de prazer, no
utilitarismo clássico, ou de satisfação de interesses, desejos ou preferências, nas
versões contemporâneas do utilitarismo.
Dworkin sustenta que essas teorias utilitárias possuem uma deficiência no seu
modo de justificação. A defesa do bem-estar geral é comumente feita no
utilitarismo a partir da noção de que, por exemplo, o prazer é um bem em si.
Todavia, ele considera essa ideia absurda para justificar políticas públicas. Assim,
se o bem-estar é uma noção fundamental da política, então temos que
encontrar uma razão melhor para adotá-la. Para ele, esta justificação é dada
pela ideia de igualdade.
1
Nessa perspectiva, o Direito é fruto de uma concepção histórica de justiça de um conjunto de participantes.
Veja-se, aqui, presente a ideia Gadameriana de espiral hermenêutica.
2
Dworkin entende que norma é sinônimo de regra, diferentemente de outros doutrinadores que
entendem que normas são regras e princípios.
3
Lembrar que para o positivismo jurídico clássico, os princípios não tinham força normativa, eram meras
diretrizes.
4
Ronald Dworkin, Taking Rights Seriously, 6* tir., p. 26, e "Is law a system of rules?", in The Philosophy ofLaw,
p. 45.
5
Tópico elaborado com base no artigo “UM MODELO DE POSITIVISMO JURÍDICO: O PENSAMENTO DE
HERBERT HART”, de Sheila Stolz, professora da FUFRG.
1.3.3.2.3. A Distinção entre Ponto de Vista Interno e Ponto de Vista Externo Perante
as Regras Jurídicas e os Respectivos Enunciados Internos e Externos
Centrada em um normativismo moderado, a teoria do dever jurídico pretende ser
um modelo capaz de separar a obrigação jurídica do dever moral. Para alcançar
seus objetivos, parte Hart de um conceito normativo do dever: só e exclusivamente
a existência de uma norma jurídica distingue a situação em que um sujeito tem
uma obrigação da situação na qual está obrigado. Desta forma, pretende justificar
a sanção que impõe a obrigação e, para tanto, leva em consideração o fato de que
vivemos em sociedades complexas onde existem, quando menos, dois tipos de
atitudes distintas perante o Direito: aquela em que o sujeito se vê obrigado e
aquela situação perante a qual o sujeito obra de um modo determinado porque
tem uma obrigação. Assim, propõe o autor a distinção entre os pontos de vista
externo e interno.
Distinção que pode ser aplicada a qualquer tipo de regra social e é muito
importante para conhecer não apenas o Direito, mas a estrutura normativa de
qualquer sociedade. Tratando-se do Direito, o ponto de vista externo possibilita a
sua compreensão como fenômeno social e o ponto de vista interno, a sua
explicação como sistema normativo. Como o ponto de vista interno é explicado
por Hart de forma descritiva, ele se atém às atitudes externas que manifestam os
aceitantes do Direito e que se caracterizam por apresentar três momentos: o
momento de adequação, o momento linguístico e o momento crítico, os quais,
necessariamente, devem exteriorizar-se para adquirir relevância jurídica, caso
contrário, terão simplesmente relevância moral. A adequação do comportamento
de um indivíduo a uma norma é explicada mediante o conceito de aceitação.
6
Embora as partes estejam sob o véu da ignorância sobre fatos específicos, é-lhes dado conhecimento de toda sorte de
fatos gerais que afetam a escolha da estrutura básica, em particular aqueles que a psicologia e as ciências sociais põem
à sua disposição.
7
Resumo de artigo homônimo escrito por Cláudio Pereira de Souza Neto, professor da UFF e membro da Banca do TRF2.
8
Interessante essa parte, pois em muito se aproxima da questão da legitimidade democrática do judiciário em sua
atuação contramajoritária justificada pelo discurso.
9
De acordo com Viehweg, o termo aporia designa precisamente uma questão que é estimulante e iniludível, designa a
falta de um caminho, a situação problemática que não é possível eliminar. A TÓPICA PRETENDE FORNECER INDICAÇÕES
DE COMO COMPORTAR-SE EM TAIS SITUAÇÕES, A FIM DE NÃO FICAR PRESO, SEM SAÍDA. É,PORTANTO, UMA TÉCNICA
DO PENSAMENTO PROBLEMÁTICO.
10
Extraído do artigo “A Democracia Comunicativa: uma exposição da ideia de democracia em Jürgen Habermas a
partir da análise dos volumes da obra “Direito e Democracia, entre facticidade e a validade”, escrito por Paulo Roberto
de Azevedo.
11
Habermas diz que o direito só pode ser compreendido a partir da noção de uma "tensão entre facticidade e validade".
"Facticidade" seria o plano dos fatos, das coisas como elas são e funcionam, a dimensão do êxito real, cega para
questões de certo/errado. "Validade" seria o plano dos ideais, das normas que se reconhecem como corretas e que
justificam as ações, dos valores que se reconhecem como importantes e que justificam as escolhas, das utopias que se
reconhecem como inspiradoras e justificam as instituições existentes e das esperanças que se reconhecem como
necessárias e que justificam seguir em frente apesar de todos os desapontamentos. Pois bem, concebido apenas em
termos de facticidade (como teriam feito o positivismo jurídico e o realismo jurídico), o direito não consegue justificar
sua obrigatoriedade e, por conseguinte, explicar sua legitimidade ao longo do tempo. Concebido apenas em termos de
validade (como teria feito a escola do direito natural), o direito perde seu contato e seu engajamento com o mundo
concreto dos fatos, das ações e dos interesses e se torna uma retórica vazia sobre bem e justiça, que não é capaz de
coordenar realística e eficazmente as relações em sociedade. Dessa forma, o verdadeiro lugar do direito é entre os
planos da facticidade e da validade, como um "médium" (elo, canal, ponte) entre os dois, tornando a facticidade válida
o bastante para ser obrigatória e aceitável, e a validade factual o bastante para ser viável e concretizável ao longo do
tempo.
12
O agir comunicativo proposto por Habermas está fundamentado na linguagem dirigida ao entendimento cooperado
e compartilhado intersubjetivamente através da argumentação. Este conceito pressupõe a linguagem como principal
meio dentro do qual é possível colocar em evidência todas as questões humanas passíveis de argumentações e as
integrações sociais através dos processos de entendimento.
1.3.12. Heidegger
5. 2.1. Utilitarismo
6. 2.2. Fenomenologia
Somente com HUSSERL, através da fenomenologia jurídica, é que se vai superar a
ruptura kantiana, tentando relacionar os dois mundos separados, permitindo
uma correspondência entre o ´ser´ e o ´dever ser´, ou mais precisamente, entre o
ser e o pensar. O Ego, agora com HUSSERL, volta-se intencionalmente para os
objetos individuais, colocando-os em parênteses e, podendo desta forma captar o
eidos, a essência ideal do objeto. Esta tentativa de superação da dicotomia
kantiana, através da fenomenologia de Husserl, repercute no pensamento
jurídico, sobremaneira nos trabalhos do jurista alemão ADOLF REINACH (13), que
publicou um livro no qual o Direito era tomado através de uma ótica
fenomenológica. Resta, inconteste, que o pensamento kantiano além de
originalmente ter contribuído para o desenvolvimento da filosofia do Direito,
despertou entre juristas da época e posteriores efervescentes discussões
jusfilosóficas tanto no sentido de depurar as suas teorias, quanto no intuito de
superá-las.
2.2.1 Husserl
"Fenomenologia" escreve HUSSERL, "quer dizer, por conseguinte, a teoria das
vivências em geral, e, encerrados nelas, de todos os dados, não só reais, mas
também intencionais, que possam nelas se mostrar com evidência. A
2.3.3. Olivercrona
9. 2.5. Existencialismo
13
Extraído do texto: “A Teoria da Argumentação Jurídica como controle de racionalidade: breves considerações acerca
de sua viabilidade”, de Adílson Silva Ferraz.
14
Pós-modernidad aqui tratada nas vertentes do ceticismo e do existencialismo.
15
Kelsen entendia que o ato de interpretar era um ato de vontade, e não de conhecimento.
16
Assim, o fundamento democrático do Direito é o próprio procedimento prévio de criação baseado no consenso. Como
nele atuaram pessoas livres e racionais, dotadas de moralidade, o resultado do trabalho legiferante só pode ser legítimo.
Como Habermas pregava o consenso, se a norma não fosse produzida por essa via, ela seria legal, mas não legítima.
17
A racionalidade do discurso jurídico, para Alexy, não está, então, no seu objeto, mas no adequado procedimento que
ele trilha para ser desenvolvido.
18
Veja a grande diferença entre o procedimentalismo de Habermas e o procedimentalismo de Alexy. Em Habermas, o
procedimentalismo é voltado à política, à formação do Direito, criando-se condições discursivas adequadas entre os
participantes do jogo político. Em Alexy, o procedimentalismo é voltado para a atuação do juiz (especialmente), no
estabelecimento de critérios e condições para uma argumentação judicial válida do ponto de vista racional.
Vejamos:
a) Bilateralidade, alteridade ou intersubjetividade: Miguel Reale chama essa
questão de bilateralidade atributiva. Segundo ele, “há bilateralidade
atributiva quando duas ou mais pessoas se relacionam segundo uma
proporção objetiva que as autoriza a pretender ou a fazer
garantidamente (garantia oficial, estatal) algo. Quando um fato social
apresenta esse tipo de relacionamento dizemos que ele é jurídico.
Onde não existe proporção no pretender, no exigir ou no fazer não há
Direito, como inexiste este se não houver garantia específica de tais atos”.
Em resumo, trata-se de uma proporção intersubjetiva em função da qual
os sujeitos de uma relação ficam autorizados a pretender, exigir ou a fazer,
garantidamente, algo.
b) Unilateral: impõe dever, sem previsão de um direito correspondente;
c) Heterônomo: regra (ou dever) cuja fonte criadora é externa ao homem,
advindo do Estado ou da sociedade. Em relação ao Direito, significa que
suas normas têm validade objetivamente aferida, independentemente da
adesão do espírito. Essa validade objetiva e transpessoal das normas
jurídicas, as quais se põem acima das pretensões dos sujeitos de uma
relação, superando-as na estrutura de um querer irredutível ao querer dos
destinatários, é o que se denomina de heteronomia.
d) Autônomo: regra que a pessoa se impõe por nela reconhecer
espontaneamente uma obrigação, sendo um dever pessoal. Isso é bem
próximo ao conceito de imperativo categórico de Kant;
e) Exterior: atuam diretamente nas ações das pessoas em sociedade;
f) Interior: voltada para a consciência da pessoa, como um aconselhamento
que pode interferir na conduta;
19
A filosofia do direito, embora não desconheça um tratamento empírico dos fenômenos, é um saber idealista, porque
quando nós discutimos os temas da filosofia do direito, a ontologia, a axiologia, a própria ética, semiótica, nós
estabelecemos um plano de reflexão abstrato ou um plano de reflexão num nível abstrato, muitas vezes desvinculado
desta realidade concreta que nos circunda.
20
Ou seja, as ciências jurídicas eram tidas em conformidade com a concepção científica positivista de enquadramento
da realidade na norma, sem influência da realidade NA norma.
21
CAVALIERI FILHO. Sergio. Programa de sociologia do direito. 11 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004, p. 176.
22
CASTRO, Celso A. Pinheiro de. Sociologia aplicada ao direito. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 168
23
ESTEVES, João Pissarra. A Ética comunicação e os media modernos: legitimidade e poder nas sociedades complexas.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003, pp. 198-202.
24
MATEUS, Samuel. A estrela (de)cadente: uma breve história da opinião pública. In: Estudos em comunicação. nº 4.
Covilhã. Nov., 2008, pp. 59-80.
25
BENTHAM, Jeremy. Constitutional Code. Vol. I. Oxford: Oxford University Press, 1983, p. 36.
30
HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Princípios da filosofia do direito. Trad. Norberto de Paula Lima. 2 ed. São Paulo:
Ícone, 1997, p. 260.
31
CINTRA, Antônio Carlos de Araújo et. alli. Teoria geral do processo. 20 ed. São Paulo: Malheiros, 2004, p. 20.
32
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 10 ed. São Paulo: Cortez,
2005, p. 175.
33
SANTOS, Boaventura de Sousa. O discurso e o poder: ensaio de sociologia da retórica jurídica. Porto Alegre: Sérgio
Antônio Fabris Editor, 1988, pp. 5-6, nota n. 2
34
FIGUEIRA JUNIOR. Joel Dias. Manual da arbitragem. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997, p. 60.
35
SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 10 ed. São Paulo: Cortez,
2005, p. 176.
39
FIGUEIRA JUNIOR. Joel Dias. Manual da arbitragem. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997, p. 72.
40
COSTA, Alexandre Araújo. Cartografia dos métodos de composição dos conflitos. In: AZEVEDO, André Gomma de
(org.). Estudos em Arbitragem, Mediação e Negociação. 1 ed. Vol. 3. Brasília: Editora Grupos de Pesquisa, 2003, pp. 161-
201
41
Sobre as condições e termos da arbitragem, vide CARMONA, Carlos Alberto. Arbitragem e processo: um comentário
à Lei n. 9.307/96. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
42
FIGUEIRA JUNIOR. Joel Dias. Manual da arbitragem. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997, p. 68.
43
Código de Ética da Magistratura Nacional
Art. 21. O magistrado não deve assumir encargos ou contrair obrigações que perturbem ou impeçam o cumprimento
apropriado de suas funções específicas, ressalvadas as acumulações permitidas constitucionalmente.
§ 1º O magistrado que acumular, de conformidade com a Constituição Federal, o exercício da judicatura com o
magistério deve sempre priorizar a atividade judicial, dispensando-lhe efetiva disponibilidade e dedicação.
Logo, ainda que o processo somente se inicie por ato da parte, ele se desenvolve
obrigatoriamente por ato de ofício do magistrado. Isso significa que o magistrado
deve utilizar um mecanismo que faz com que esses atos atinjam obrigatoriamente
a sentença. Isso é o que nós chamamos de PRECLUSÃO. A preclusão, portanto, é
o mecanismo que o juiz utiliza para fazer com que o processo obrigatoriamente
atinja o ponto final, a sentença.
O Conselho será presidido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, que votará
em caso de empate, ficando excluído da distribuição de processos naquele
tribunal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO NOMEARÁ OS MINISTROS DO
STF, OS QUAIS SÃO NOMEADOS DIRETAMENTE PELA CONSTITUIÇÃO. SÓ
NOMEARÁ OS DEMAIS MEMBROS. Logo, é falsa a assertiva de prova que
disser que todos os membros do CNJ serão nomeados por ele após
aprovação do Senado Federal (vide § 2º acima).
Ao CNJ compete o controle da atuação administrativa e financeira do Poder
Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, não se tratando
de órgão de controle externo e podendo suas decisões, sempre, ser impugnadas
perante o STF.
44
O afastamento do Magistrado previsto no caput poderá ser cautelarmente decretado pelo Tribunal antes da
instauração do processo administrativo disciplinar, quando necessário ou conveniente a regular apuração da infração
disciplinar.
45
Isso, inclusive, é hipótese de responsabilização no âmbito internacional, tanto a denegação de justiça quanto o atraso
irrazoável e injustificado.
46
Se o direito potestativo não admite violação, se ele só depende do titular, o direito potestativo é exemplo de interesse
público. E por que é de interesse público? Porque quando o titular manifesta a sua vontade, os efeitos decorrem para
todos. Quando o titular exerce seu direito potestativo, os efeitos decorrem automaticamente para todos, daí a frase de
que todo direito potestativo traz consigo interesse público dos efeitos que decorrem da vontade do titular.