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ÍNDICE

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 2
Objectivo Geral: ...................................................................................................................... 2
Objectivo específico: .............................................................................................................. 2
Metodologia: ........................................................................................................................... 2
1. A FONÉTICA ..................................................................................................................... 3
1.1 Definição ...................................................................................................................... 3
2. CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS ................................................................................ 4
Vogais: ............................................................................................................................. 4
Consoantes: ............................................................................................................................. 4
Semivogais: ......................................................................................................................... 4
3. DITONGO ........................................................................................................................... 5
3.1 Hiato: ................................................................................................................................ 5
3.2 Tritongo: .......................................................................................................................... 5
3.3 Encontros Consonantais .................................................................................................... 5
3.4 Divisão silábica: ................................................................................................................ 5
CONCLUSÕES .......................................................................................................................... 6
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................... 7
INTRODUÇÃO

O presente trabalho de Língua Portuguesa, tem como o tema Fonética, elaborado pelos
estudantes da 7ª classe, do Colégio A. Comboio.
Quanto ao tema da pesquisa, procura-se entender o que é a fonética e sua importância no estudo
da língua portuguesa.

Assim, para que se faça uma caminhada científica à volta da temática em análise, traçou-
se os seguintes objectivos objectivos:

Objectivo Geral:
 Saber o que é a fonética e os tipos de fonética,
Objectivo específico:
 Determinar qual é a importância do estudo da fonética na língua portuguesa;

Metodologia:
A luz da ciência, todo trabalho deve ter uma metodologia, é assim que nos socorremos
ao método bibliográfico, que consiste nas pesquisas em livros e publicações científicas.

Quanto a estrutura do trabalho, inicialmente, temos a introdução, seguida do


desenvolvimento, onde é espelhado e desenvolvido o trabalho na íntegra, seguida das
conclusões e referências bibliográficas.

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1. A FONÉTICA

1.1 Definição
A Fonética é a parte da gramática que estuda os sons da fala humana, ou seja, os fonemas.

Fonemas:
Fonemas são sons da fala humana que, sós ou combinados, formam as sílabas que, por
sua vez, formam as palavras.

Diferença entre Fonemas e Sílabas:

Não há que confundir fonema e sílaba, coisas bem diferentes.

Uma sílaba pode conter um (a-go-ra), dois (a-go-ra), três (es-tre-la), quatro (cris-tão) e
até cinco (felds-pa-to) fonemas.

Letras: Letras são as representações gráficas (símbolos convencionados) dos fonemas.

Diferença entre Fonema e Letra:


Fonema pronuncia-se e ouve-se; letra escreve-se e vê-se.
 Uma palavra pode ter igual número de fonemas e letras: cabelo - 6 letras e 6 fonemas.
 O número de letras pode ser maior do que o número de fonemas: hoje - 4 letras e 3
fonemas, pois o “h” não é pronunciado;
 Guerra - 6 letras e 4 fonemas, pois os dígrafos “gu” e “rr” representam apenas
um fonemacada um;
 Tanto - 5 letras e 4 fonemas, pois o “n” apenas faz com que o “a” seja
nasalizado.
Há, ainda, palavras que possuem mais fonemas do que letras:
 tóxico - 6 letras e 7 fonemas, pois o “x” equivale a /ks/.

Por outro lado, um mesmo fonema pode ser representado por letras diferentes, como
podem,também, fonemas diferentes ser representados por uma mesma letra:

 mesa, beleza - as letras s e z representam o mesmo fonema /z/;


 texto (x = /s/), exame (x = /z/), sexo (x = /ks/), máximo (x = /ss/), lixo (x = /ch/) - em
cada uma o “x”representa fonemas diferentes.

Por aí se vê que não há, rigorosamente, um símbolo gráfico (letra) para cada fonema de
nossa língua. Essa discrepância entre fonemas e letras é a responsável pela maior parte das
dificuldades ortográficas que enfrentamos.

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2. CLASSIFICAÇÃO DOS FONEMAS
Os fonemas classificam-se em:

 Vogais:

As vogais são: a, e, i, o, u. A vogal é fonema básico de toda sílaba. Não há sílaba


sem vogal e não pode haver mais de uma vogal numa sílaba. Por outra, o número de
vogais de um vocábulo é igual ao número de sílabas; inversamente, o número de sílabas
é igual ao número de vogais.

Consoantes:

Como o próprio nome sugere (com + soante = soar com), consoantes são os fonemas
que, para serem emitidos, necessitam do amparo de outros fonemas, ou seja, das vogais.

Cabe relembrar que, para haver consoante, é necessário o fonema (ruído) e não a letra
(escrita). Assim, em “hipótese”, não há a consoante “h”, mas apenas essa letra; em “ilha”,
a consoante única é o fonema representado pelas letras “lh”; em “manga”, o “n” não é
consoante, porque não constitui fonema, mas apenas indica a nasalização do “a”.

Semivogais:
Constituem os fonemas intermediários entre as vogais e as consoantes: não têm a
fraqueza destas nem a autonomia daquelas. São, na prática, o “i” e o “u”, quando, ao
lado de uma vogal autêntica, soam levemente, sem a força de vogal. O “e” e o “o”,
sempre que, na mesma circunstância, forem pronunciados, respectivamente, como “i”
e “u”, também serão semivogais.
Comparem-se as diferenças de intensidades dos fonemas grifados, nas palavras que seguem:
Semivogais Vogais
pais país
mau baú
mágoa pessoa
vídeo Leo
Mário Maria

Observações:
1ª) O a é sempre vogal, aberto ou fechado, oral ou nasal.
2ª) Qualquer uma das letras a, e, i, o, u, isolada ou entre duas consoantes, será vogal.
3ª) O fonema que receber o acento tônico será obviamente vogal.
4ª) Pode haver duas vogais juntas, mas jamais se juntarão duas semivogais.
Grupos ou Encontros Vocálicos
Chamam-se assim os grupos ou encontros constituídos de dois ou mais fonemas vocálicos
(vogais e semivogais).

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3. DITONGO
O Ditongo é o grupo constituído de uma vogal e uma semivogal ou vice-versa. O ditongo
pode ser:
 crescente - quando a semivogal vem antes: série, água, vítreo, nódoa, quando,
freqüente;
 decrescente - quando a semivogal vem depois: leite, baixo, céu, herói, mão mãe,
põe, muito.
Qualquer ditongo ainda pode ser:
 oral - quando emitido sem a participação das fossas nasais: série, água, vítreo,
nódoa, quase, leite, baixo, céu;
 nasal - quando há participação das fossas nasais: quando, freqüente, põe, muito.

3.1 Hiato:
É o encontro de duas vogais: pessoa, guria, saúde, saída, coordenar.
Observação:
Todas as vogais repetidas constituem hiatos e, por isso, devem ser pronunciadas
separadamente: crêem, caatinga, vôo, niilismo.
3.2 Tritongo:
É o grupo formado por uma vogal entre duas semivogais: quais, saguão.
Os tritongos podem ser:
 orais - quando emitidos sem a participação das fossas nasais: Uruguai, desiguais;
 nasais - quando emitidos com a participação das fossas nasais: saguão, saguões,
enxáguam, ágüem.
3.3 Encontros Consonantais
São as seqüências de duas ou mais consoantes: vidro, digno, escrita.
3.4 Divisão silábica:
A divisão de sílabas se processa pela silabação das palavras, jamais pelos elementos
constitutivos de sua formação. Sabemos, por exemplo, que bisavô se forma de bis + avô, mas,
na silabação, teremos bi-sa-vô, sendo esta a separação correta.
Toda consoante precedida de vogal forma sílaba com a vogal seguinte:
janela ............... ja-ne-la
ético ................ é-ti-co
desumano ....... de-su-ma-no
subumano ....... su-bu-ma-no
subabitação ..... su-ba-bi-ta-ção
superativo ........ su-pe-ra-ti-vo
hiperácido ........ hi-pe-rá-ci-do

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CONCLUSÃO

Depois de um período aturado de estudos, chegamos a conclusão de que a fonética A


Fonética é a parte da gramática que estuda os sons da fala humana, ou seja, os fonemas.

Deste modo, aprendemos os fonemas são sons da fala humana que, sós ou combinados,
formam as sílabas que, por sua vez, formam as palavras.

Estes sons, se manifestam pela palavra, pela formação da palavra, o uso de sons,
resultado da combinação de vogais e consoantes.

Vimos ainda o que são ditongos e como os ditongos estão classificados em função do
son emitido, que podem ser ditongos oral ou nasal.

Assim, concluímos o trabalho dizendo que foi útil para o desenvolver cada vez mais os
conhecimentos sobre a gramática da língua portuguesa, que é o principal veículo de
comunicação entre os angolanos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Língua Portuguesa 7 ano de Escolaridade. – Porto Editora, Ministério do Ensino e Educação,


Lisboa, 2011.

- Gramática da Língua Portuguesa, - Colectânea de direito da família Maria do Carmo


Medina 2001.

-INIDE – Programa de Língua Portuguesa, 7ª, 8.ª e 9ª Classe.

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