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Taubaté
2018
ALINE FERNANDA DIONIZIO
Taubaté
2018
ALINE FERNANDA DIONIZIO
BANCA EXAMINADORA
Esta fase da minha vida é muito especial e não posso deixar de agradecer a Deus
por toda força, ânimo, coragem e saúde que me ofereceu para ter alcançado minha
meta, por estar sempre comigo.
À toda minha família, em especial aos meus pais e meu esposo, eu quero que
saibam que reconheço tudo que fizeram por mim, a força que incutiram no meu
pensamento para não desistir e o conforto de saber que nunca estarei só e serei
sempre capaz de tudo por maiores que sejam as dificuldades.
DIONIZIO, Aline Fernanda. Título do trabalho: Fisioterapia durante a gestação e o
trabalho de parto. 2018. Número total de 26 folhas. Trabalho de Conclusão de
Curso Fisioterapia – Anhanguera, Taubaté 2018.
RESUMO
Este artigo tem por objetivo enfatizar o trabalho realizado pela fisioterapia durante o
período gestacional e o trabalho de parto. Serão abordadas as alterações
anatômicas, fisiológicas e mecânicas pelas quais a gestante passa, quais métodos e
técnicas utilizados pela fisioterapia, a importância da atuação imediata no pós-parto
para redução da diástase abdominal precocemente. Trata-se de uma revisão
bibliográfica. O acompanhamento fisioterapêutico durante a gestação se mostra
benéfico para aliviar e evitar dor muscular, sobrecarga de peso, contribui para um
trabalho de parto menos doloroso e longo, contribuindo para a gestante se manter
ativa e disposta, o atendimento precoce pós-parto contribui para a redução
significativa na diástase dos músculos retos abdominais (dmra). Entretanto a
fisioterapia merece ser mais divulgada e aderida junto a equipe medica e à
população em geral, já que se mostra benéfica e eficaz para a gestante e para o
bebê, auxiliando durante o processo gestacional e facilitando o trabalho de parto.
ABSTRACT
This article aims to emphasize the work performed by physical therapy during the
gestational period and labor. The anatomical, physiological and mechanical changes
through which the pregnant woman passes, the methods and techniques used by
physiotherapy, and the importance of immediate postpartum performance to reduce
early abdominal diastasis will be addressed. This is a bibliographical review. Physical
therapy during gestation is beneficial in relieving and avoiding muscle pain,
overloading of weight, contributing to a less painful and long labor, contributing to the
pregnant woman staying active and willing, early postpartum care contributes to the
significant reduction in diastasis of the abdominal straight muscles (dmra). However,
physiotherapy deserves to be more widely disseminated and adhered to the medical
team and the population in general, since it is beneficial and effective for the
pregnant woman and the baby, helping during the gestational process and facilitating
labor.
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 9
2. ALTERAÇÕES DURANTE A GESTAÇÃO ....................................................... 11
3. TÉCNICAS FISIOTERAPEUTICAS UTILIZADAS DURANTE A GESTAÇÃO . 14
4. FISIOTERAPIA NO TRABALHO DE PARTO E NO PÓS - PARTO ................. 18
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 22
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 23
9
1. INTRODUÇÃO
3.3 HIDROTERAPIA
A bola terapêutica pode ser usada nesta fase como um recurso que promove
a posição vertical da mulher, que segundo estudos é melhor que a posição dorsal,
seja no chão, seja na cama ou no chuveiro, auxiliando também o alivio de tensões
nervosas por ser lúdica (BARACHO, 2007).
A atuação fisioterapêutica durante o puerpério deverá ser iniciada logo após o
parto, respeitando apenas um período de repouso de seis horas para o parto normal
e doze horas para o parto cesárea. A intervenção fisioterapêutica tem como
objetivos: orientar quanto ao posicionamento no leito, auxiliar na reeducação da
função respiratória, estimular melhora da função circulatória, fortalecer musculatura
abdominal e do assoalho pélvico, promover analgesia no local da incisão e
orientações gerais.
O fisioterapeuta deve orientar a paciente quanto a uma postura correta no
leito, devendo permanecer em decúbito lateral, facilitando a eliminação de flatus e
também para auxiliar na hora da amamentação. (SOUZA, 1999).
No abdome é realizada a palpação, dois dedos supra umbilical, pedindo a
flexão anterior de tronco da puérpera, para conferir a presença de diástase do
músculo reto abdominal, onde conforme os critérios de Noble uma diástase de três
centímetros supra-umbilicais são considerados normais com recuperação
espontânea sem complicações. É mais fidedigna a utilização de um paquímetro para
a mensuração da diástase do reto abdominal. A recuperação da tonicidade da
musculatura da parede abdominal ocorre em média de seis semanas do pós-parto,
lenta e às vezes imperfeitamente. Na estimulação elétrica, a corrente russa é a mais
utilizada, pois estimula os nervos motores despolarizando as membranas, induzindo
uma contração muscular mais forte e sincronizada, resultando em fortalecimento
muscular. Utiliza-se os parâmetros com frequência de 2.500Hz modulada em 100Hz,
fase (ciclo) de 50%, tempo de contração de 6 seg. e tempo de repouso de 6 seg por
um tempo total de estimulação de 20 minutos, numa intensidade confortável e
suficiente para proporcionar contração visível. (LIMA; RODRIGUES, 2012)
O assoalho pélvico deve ser trabalhado já no puerpério imediato
independente do tipo de parto, pois os mesmos são enfraquecidos durante a
gestação. Caso a mulher tenha sofrido episiotomia e no pós-parto queixar-se de dor
no local da sutura, a crioterapia pode ser indicada. Aplicação de compressas de gelo
moído por vinte minutos ou a massagem com o gelo na região perineal devem ser
utilizados para promover analgesia, diminuir o edema e a inflamação. (Knight, 2000).
A bola suíça é um instrumento de grande valia para treino do assoalho
pélvico, pois melhora a percepção sensorial e a força desta musculatura além de
exercitar simultaneamente várias estruturas musculares dos segmentos pelve-perna
e pelve-tórax (CARRIÈRE, 1999).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por meio deste estudo de Revisão bibliográfica, foi notado que a assistência
Fisioterapêutica durante o trabalho de parto é de suma importância. O trabalho
realizado adequadamente pelo Fisioterapeuta poderá tornar o período de gestação
mais tranquilo, reduzir desconfortos posturais, diminuir dor lombar devido o aumento
do abdome. Terá também suma importância durante o trabalho de parto normal,
visto que quando a gestante se prepara fisicamente para esse momento, se tornará
mais simples, minimizando seu tempo de duração, reduzindo a dor e o desconforto
da parturiente, fazendo com que não seja traumático para mãe e para o bebê.
Como foi visto a Fisioterapia possui recursos de eficácia comprovada durante
a gestação e o trabalho de parto. Através de exercícios cinesioterapêuticos, como os
exercícios de kegel, que são utilizados para fortalecimento da musculatura do
assoalho pélvico, drenagem linfática para diminuir edemas, hidroterapia para
manutenção do retorno venoso. Para o momento do trabalho de parto, a gestante
conta com o uso de TENS para alivio das dores durante as contrações, massagens
relaxantes e exercícios respiratórios para oxigenação adequada, auxiliam a gestante
durante esse momento.
Porém são poucas as maternidades que possuem a assistência
Fisioterapêutica. A mulher necessita no período pós-parto de suporte social, familiar
e de um acompanhamento multiprofissional. A fisioterapia nesta fase é de grande
importância, pois um programa de exercícios auxilia no retorno rápido a condições
pré-gravídicas e evita problemas futuros, como: incontinência urinária, má postura,
pouca força abdominal, entre outras. Infelizmente essa prática ainda não é comum
em todas as maternidades e do conhecimento de todas as mulheres. E o
conhecimento científico ainda é escasso, necessitando de um maior número de
trabalhos.
REFERÊNCIAS
LOWE, N.K. The nature of labor pain. Am. J. Obstet. Gynecol. vol. 186, n. 5, p. S16-
S24, 2002.