Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Y TERRITORIOS
DISCURSOS Y POLÍTICAS
TERRITORIALES EN AMÉRICA LATINA
edición: BOLETÍN
Camila Carvalho
Carlos Henrique C. Ferreira
Luciana Gennari 01| MAIO
SECCIONES:
Este informativo es editado por un colectivo veces, como referencia para el debate políti-
de expertos de Brasil, Argentina, Chile, Ecua- co en nivel global.
dor, México y Cuba (esperándose agregación
de investigadores de otros países, como El GT “Políticas Públicas y Territorios” está
Bolivia y Mozambique), tiene como objetivo inserido en el Campo Temático “Derecho a
específico constituir repertorios tanto de las la Ciudad” y se despliega en tres ejes analíti-
experiencias del “Estado en acción”, con sus cos temáticos:
distintos recortes temporales en escalas na-
cional, estadual/provincial, metropolitana y 1 Capacidades, agentes y mar-
municipal, como también de los planteami- cos legales
entos alternativos provenientes de los mov-
imientos sociales. Los repertorios se hacen
necesarios pues en las últimas dos déca- 2 Dinámica urbana, regionaliza-
das se ha observado un crecimiento en las ciones y conformación de territori-
demandas sociales vinculadas a causas de os
orden política y/o ambiental. Tales deman-
das derivan de situaciones de desigualdad 3 Acción político-territorial de
económica asociadas a fenómenos de seg- los movimientos sociales
regación y exclusión, así como del recono-
cimiento de la actuación casi siempre inefi-
Este boletín se propone como un medio de
caz de la institucionalidad del Estado para
debates acerca de cuestiones empíricas e
resolver conflictos a través de políticas pú-
metodológicas de las investigaciones, igual-
blicas creadas e impuestas dentro de una
mente sirve para contribución e divulgación
racionalidad técnico-instrumental.
de terceros interesados en las temáticas
Las políticas públicas han sido el instrumen-
abordadas, está organizado en cuatro sec-
to primordial para reconfigurar y transformar
ciones, una para cada eje analítico y una de
los territorios latino-americanos. Asimismo,
divulgación de actividades. Los textos serán
es fundamental verificar de qué manera cada
publicados en portugués y español conforme
país adopta modelos que emanan del territo-
la lengua de lo/a autor(a).
rio global, o sea, deben ser investigados los
Se intentará editarle trimestralmente, du-
proyectos vinculados a estrategias globales
rante la vigencia del Grupo de Trabajo Políti-
que adquieren dimensiones específicas, ha-
cas Públicas y Territorio (2016-2019), fun-
ciendo las naciones más dependientes de
cionando también como repositorio de las
recursos y de intervenciones que vienen
actividades de este.
“desde afuera”. De otra parte, las políticas
Exhortamos a todos que envíen sus con-
públicas en sentido amplio deben tomar en
tribuciones en forma de resumes de inves-
cuenta los movimientos sociales en sus múl-
tigación en andamiento o en artículos, co-
tiples formas de organización y articulación,
mentarios sobre fatos y eventos relevantes
con el fin de estimular efectivas bases de
a los ejes temáticos, hasta 1.200 palabras.
participación, siendo el contexto latino-amer-
icano rico de ejemplos que sirven, muchas
1
SECCIÓN
SECCIÓN 1 CAPACIDADES AGENTES Y MARCOS LEGALES
Las investigaciones de esta sección abordan autorización de construcciones residencial-
la estructuración del espacio con énfasis en es y su consolidación institucional. También,
las escalas locales, en la formación urbana cual la ideología por detrás de los mismos
y la influencia de agentes y instituciones en patrones de institucionalización de los me-
la configuración de este espacio. Se toma canismos de control del territorio en Brasil
como contexto la desigualdad y la seg- en los municipios; en un contexto más am-
regación socio-espacial verificada en ciu- plio, cómo las agencias internacionales de
dades y regiones Latinoamericanas. Cada fomento con la elección de la categorías de
investigador(a) observa este proceso des- referencia para fomento de política públicas
de un aspecto formador. En la segregación urbanas o los procesos recientes de trans-
residencial hay énfasis en como los agentes formación económica revisión de la actu-
y coaliciones condicionan la institucional- ación estatal reproducen las mismas grietas
ización de una espacialización planeada re- de desigualdad en la escala local por todo el
productora de ella. Desde otro indicador, el continente.
poder de policía administrativa, cuanto a la
Desde a década de 1990, os agentes inter- lugar, um excessivo apego ao slum enquan-
nacionais, mais especificamente ONU, BID to conceito descritivo e explicativo, quando
e Banco Mundial, têm intensificado sua atu- muitos estudos mostram que as áreas mais
ação em políticas de combate à pobreza em pobres de uma cidade freqüentemente são
todo o mundo, muitas vezes através de pro- bairros formais. Em segundo lugar, uma sis-
jetos urbanos. Na América Latina há vários temática falta de atenção para com a hetero-
casos de intervenção urbana financiados e geneidade socioespacial interna aos bolsões
capitaneados por estes agentes. No entanto, de pobreza (neste caso, os slums), em que
observa-se que estes programas freqüente- pesem os vários indícios de que tais espaços
mente padecem de estratégias inadequa- possuem disparidades comparáveis àquelas
das de geographical targeting, direcionando da cidade como um todo. Isto configura o
os investimentos para aquelas porções do que pode ser chamado de “duplo processo
território que já contam com as melhores de generalização e homogeneização” , re-
condições socioeconômicas e de infraestru- spectivamente, nas escalas global e local.
tura urbana, tanto na escala da cidade, como Para testar essa hipótese, proponho um es-
na escala de pequenos bairros ou favelas. tudo de caso nos barrios pobres do México
Pode-se argumentar que isso decorre de e nas favelas (aglomerados subnormais) do
dois problemas metodológicos na identifi- Brasil. Por meio da análise espacial de da-
cação dos bolsões de pobreza. Em primeiro dos censitários dos dois países, agregados
2
ao nível do setor censitário, pretendo verific- gramas em alguns assentamentos precários
ar a localização dos investimentos públicos do Brasil e do México; (2) fazer um estudo
financiados pelos agentes internacionais, o da estrutura socioespacial destas áreas para
que permitirá determinar se eles têm sido verificar se os investimentos estão localiza-
efetivamente direcionados às áreas mais dos nas áreas mais pobres ou em áreas que
pobres. Com isso, pretendo contribuir para o já eram dotadas de uma infraestrutura bási-
aprimoramento de políticas públicas de com- ca. Ambas as etapas serão conduzidas por
bate à pobreza e à desigualdade urbana na meio de técnicas de geoprocessamento e
América Latina, aumentando a sua eficácia. análise espacial. Softwares como ArcGis e
Posto isto, o objetivo principal desta pesqui- TerraView serão utilizados para processar os
sa é verificar se os projetos urbanos para dados estatísticos nas bases territoriais per-
atenuar a pobreza e a desigualdade na tinentes, além de calcular índices espaciais
América Latina têm agido conforme seus de concentração. Isto nos permitirá confirmar
objetivos. Para isto, partirei da escala global ou refutar a hipótese de uma reprodução da
para a local, fazendo um levantamento das pobreza e da desigualdade.
especificidades da pobreza em diferentes Para realizar a parte (1) será feito o levanta-
países da América Latina, com o objetivo de mento de grandes projetos urbanos em as-
mostrar que a pobreza é diferente – tanto em sentamentos precários e depois mapear os
termos sociais quanto geográficos – nos di- investimentos. Serão escolhidas três áreas
versos países latino-americanos e pensá-la em diferentes regiões nos dois países. De-
através do termo slum empobrece a análise pois de eleger as seis áreas a serem tra-
e a criação de políticas territoriais adequa- balhadas, procederei com a espacialização
das às suas necessidades. dos projetos, como habitação, obras de in-
Após esta etapa iniciarei o estudo de caso fraestrutura, entre outras, com o objetivo de
no qual me debruçarei sobre as realidades determinar a localização da implantação.
do Brasil e do México. Meu objetivo, então, Para a parte (2), utilizarei os dados do Cen-
é eleger áreas que são consideradas pobres so realizado tanto no Brasil, quanto no Méx-
e carentes em serviços básicos e que ten- ico, fornecidos pelo Instituto Brasileiro de
ham recebido recentemente intervenções Geografia e Estatística (IBGE), no caso bra-
urbanas de grandes proporções, com apoio sileiro, e pelo Instituto Nacional de Estadísti-
dos agentes internacionais, seja do ponto de ca y Geografía (INEGI), no caso mexicano.
vista financeiro ou através de grandes pro- Através do uso da técnica de geoprocessa-
jetos urbanos. A seguir, utilizando os dados mento e análise espacial, criarei um índice
do Censo dos dois países pretendo verificar utilizando diversas variáveis, como renda,
se estes investimentos foram feitos em áre- infraestrutura urbana, educação, entre out-
as de melhor renda e que já contavam com ras. Isto permitirá conhecer a estrutura soci-
uma infraestrutura prévia ou em áreas que oespacial dos assentamentos. É importante
nunca ou pouco receberam investimentos ressaltar ainda, que será necessário criar
do poder público. uma metodologia estatística que permita
Nesta fase, o trabalho será dividido em duas fazer a comparação entre os dados nos dois
partes: (1) mapear os investimentos e pro- países , para adequar diferenças de escala
3
e de variáveis. Mundial, em parceria com o Estado, não “re-
Por fim, cruzarei os resultados das duas solvem” o problema da pobreza urbana, mas
etapas, que permitirá verificar se os inves- reproduzem desigualdades, ao implementa-
timentos foram concentrados nas áreas rem políticas territoriais que não consideram
dentro dos assentamentos que já contavam a heterogeneidade interna aos assentamen-
com melhores condições socioeconômicas. tos precários.
Assim, será possível confirmar ou refutar a *Camila Lima e Silva de Carvalho é arquiteta
hipótese de que os projetos urbanos cap- e urbanista, especialista e mestre em Plane-
jamento Urbano e Regional. Realiza pesqui-
itaneados por agentes internacionais de
sas sobre pobreza urbana na America Lati-
desenvolvimento, como ONU, BID e Banco na.
SECCIÓN
SECCIÓN 2 DINÁMICA URBANA, REGIONALIZACIONES Y CON-
FORMACIÓN DE TERRITORIOS
S.P. Monumental. Mapa organizado e desenhado por G. Castiglione. Acervo Público do Estado de São Paulo/ Repositório Digital/ Mapas
6
urbanos. Ao fim e ao cabo, é uma estratégia demandas dos afetados.
de marketing tomada como política pública,
entretanto, capaz de gerar impactos rele- *Sarah Feldman é professora e pesquisado-
vantes e não necessariamente proveitosos ra do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da
às atividades já desenvolvidas. Ressalte-se Universidade de São Paulo.
a falta de diálogo entre o governo local e os Correo: sarahfel@sc.usp.br
agentes sociais interessados, sendo mais
uma intervenção não negociada e alheia às
SECCIÓN
SECCIÓN 3 ACCIÓN POLÍTICO-TERRITORIAL DE LOS MOV-
IMIENTOS SOCIALES
Dadas las contradicciones generadas por la ciales está presente en el análisis de las es-
estructuración del espacio ante los flujos de tructuras de representatividad política y ter-
personas, informaciones y, capital, se inves- ritorial y las tensiones desde ahí observadas
tigan, en este eje, procesos de dentificación por las eventuales discrepancias entre las
territorial de las poblaciones subalternas ob- perspectivas hegemónicas y no hegemóni-
jeto de políticas públicas territoriales, o sus cas. El enfoque privilegia la mirada desde los
impactos ante las distintas concepciones y movimientos sociales como constructores de
apropiación de los territorios. Así la temática sentido e y de la reproducción o adaptación
de las relaciones entre Estado y agentes so- de sus maneras de espacialización.
El trabajo que me propongo desarrollar vin- pueden inscribirse tanto como siendo real-
cula eventos artístico-culturales y territorio, izadas por las administraciones estatales
o mejor cómo determinadas prácticas cultur- “culturales” cuanto por las “turísticas”. Las
ales crean, configuran e imaginan un territo- distintas formas de abordar y promover el
rio. El caso que quisiéramos indagar forma arte y la cultura resultan consecuente a las
parte de las investigaciones que vengo real- transformaciones de esas administraciones,
izando asociadas a políticas culturales y las es decir en determinados momentos se con-
maneras que éstas inciden en una determi- cebía la “cultura” como ámbito del Ministerio
nada localidad, ya sea presentando a la ciu- de Educación, en otros momentos fue obje-
dad de Salta, a la provincia homónima o bien to de intervención del Ministerio de Turismo
afirmándose y distinguiéndose en relación al y Cultura, aunque en muchas ocasiones las
territorio nacional. Muchas de dichas activi- acciones culturales y su promoción fueron
dades no se restringen exclusivamente a los llevadas a cabo por agentes sociales agrupa-
objetos y los objetivos de las políticas cultur- dos en la entidad jurídica de asociación civil
ales sino que también se encuentran en ellas sin fines de lucro. Por más que sus planifica-
apuestas al desarrollo y promoción turística ciones y acciones vinculadas a esta área no
de la ciudad y la provincia de Salta. En este fueran ejecutadas desde administraciones
sentido, algunas acciones gubernamentales estatales, no dejaron por ello de ser guber-
7
namentales (Souza Lima y Castro, 2008). ciones se manifestaron en proyectos
La investigación que actualmente desarrollo 1 Becaria Posdoctoral, ICSOH-Conicet- Uni-
tiene por finalidad analizar un evento espe- versidad Nacional de Salta
cífico llamado Festival Latinoamericano de políticos que se afirmaron en redes sociales
Folklore y se hicieron entre las décadas de territorializadas que pretendieron configu-
los sesenta y ochenta, siendo las primeras rarse como el Noroeste Argentino.
ediciones realizadas de manera consecutiva, Consideramos que las prácticas, las rela-
en los años setentas interrumpidas y luego ciones y los procesos sociales pueden ser
retomadas en el año ’83 con la “reapertura estudiadas como performances (Schech-
democrática”. Una de las hipótesis de traba- ener, 2000), pues implica un modo de con-
jo a problematizar e indagar en profundidad strucción del objeto empírico y una forma
se asocia a las maneras en que las elites lo- de análisis que se inscribe en una tradición
cales y ciertos promotores culturales conci- de conocimiento asociada a los estudios de
bieron territorio mediante la celebración de ritual. En tal sentido los Festivales Latino-
actividades culturales. Es decir, los eventos americanos de Folklore serían performanc-
artístico-culturales fueron las maneras que es sociales a partir de las cuales pueden
encontraron distintos agentes sociales de ser analizadas distintas relaciones sociales
proyectarse como “nosotros” y sus aspira- (políticas, económicas, culturales). Dichas
8
cuentros políticos y de sociabilización. En constituido a lo largo del siglo XX en una de
ambos casos serían performances sociales. las formas legítimas para inventar la “argen-
El Festival pasa a producir emociones en los tinidad”, estuvo fuertemente ligada, como
ciudadanos haciendo sentir la pertenencia sostiene Chamosa, “a los intereses económ-
a una colectividad mediante lazos que “her- icos y políticos de las oligarquías provincial-
manan” a los participantes en el “canto de es” (2012:13). En este sentido, los Festivales
Latinoamérica” – como sostienen los discur- se tornan relevantes porque a través de és-
sos que circularon en los eventos. De esta tos se puede estudiar la inserción de Salta
manera, estarían generándose procesos de en la configuración social, espacial y política
comunización, como señala Weber (2005) y de la región del Noroeste Argentino y de la
posteriormente Anderson (1997), que se afir- “integración Latinoamericana”, aspecto que
man en “imágenes de nosotros” como “ide- también nos proponemos desarrollar.
al del yo” y que se convierten en “ideal de Bibliografía
nosotros” (Elias & Scotson, 2000). Ese “no- ANDERSON, Benedict. Comunidades imag-
sotros” que se configura articula relaciones inadas. Reflexiones sobre el origen y la di-
afectivas y de interdependencia que da lugar fusión del nacionalismo. México: Fondo de
a cartografías de redes sociales territorial- Cultura Económica, 1997.
izadas a través de las cuales fluye poder. CHAMOSA, Oscar. 2012. Breve historia del
En los Festivales circularon delegaciones de folclore argentino. Buenos Aires: Edhasa,
artistas representando a sus países medi- 2012.
ante las tradiciones y las características so- ELIAS, Norbert e SCOTSON, John. 2000.
bre las que habían sido creadas sus respec- Os estabelecidos e os outsiders: Sociologia
tivas nacionalidades. Dichos grupos vinieron das relações de poder a partir de uma pe-
acompañados de autoridades diplomáticas quena comunidade. Rio de Janeiro: Zahar.
que, además de verlos en escena, durante SCHECHNER, Richard. Performance. Teor-
el día participaban en ceremonias con sus ía y prácticas interculturales. Buenos Aires:
anfitriones (autoridades salteñas, de otras Libros del Rojas. Universidad de Buenos
provincias, nacionales). En ellas se esta- Aires, 2000.
blecían acuerdos y vínculos sociales que se SOUZA LIMA, Antonio Carlos de. “Notas
configuraban más allá de las fronteras que (muito) breves sobre a Cooperação Técnica
encarnaban. Así, el escenario del festival se Internacional para o Desenvolvimento”. In:
diagramaba por territorios que eran constan- SILVA, Kelly Cristiane da, Daniel SHROET-
temente actualizados en las articulaciones ER SIMIÃO (Org.). Timor – Leste por trás do
de redes sociales, por momentos asocia- Paco. Cooperação Internacional e a dialética
dos a Salta, otras a Norte Grande, a Argen- da formação do Estado. Belo Horizonte: Ed.
tina o a Latinoamérica. Al respecto, Souza UFMG, 2007, p. 417- 425.
Lima (2007) señala que los agentes muchas SOUZA LIMA, Antonio Carlos de; CASTRO
veces “actúan como pequeños guerreros o J.P. M.E. Política(s) Pública(s). In: PINHO,
diplomáticos, verdaderos Osmundo & SANSONE, Livio (Eds.). (Org.).
‘Estados nacionales incorporados’”, hacien- Raça: Perspectivas Antropológicas. Salva-
do que las acciones concebidas con fines do-BA, EDUFBA, 2008, v., p. 341-392.
culturales dieran lugar a “movimientos ex- WEBER, Max. Economía y sociedad. Mexi-
pansionistas de sus Estados de origen”. co, Fondo de Cultura Económica, 2005.
Los festivales particularmente de folklore
además actualizaron recurrentes represent- *Laura Navallo és Becaria Posdoctoral, IC-
aciones sociales y gubernamentales eviden- SOH-Conicet- Universidad Nacional de Salta
ciadas en las distinciones entre “lo culto” y Correo: lauranavallo@yahoo.com.ar
“lo popular”. El folklore, además de haberse
9
SECCIÓN
SECCIÓN 4 ATIVIDADES
11