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QualimatBlocosCeramicos PDF
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ALVENARIA DE VEDAÇÃO
COORDENAÇÃO:
Vice-Presidente da Área de Materiais,
Tecnologia e Meio Ambiente - Sinduscon-MG
Eduardo Henrique Moreira
REVISÃO DE TEXTO:
Rita de Cássia Bernardina Lopes
FICHA CATALOGRÁFICA
SUMÁRIO
Blocos Cerâmicos para Alvenaria de Vedação
Carta do Presidente................................................................................................................ 4
Acesso ao conhecimento....................................................................................................... 5
1 - Objetivo.............................................................................................................................. 7
2 - Documentos de Referência............................................................................................ 7
3 - Dimensões de Fabricação............................................................................................... 8
4 - Procedimentos.................................................................................................................. 9
4.1 - Dados técnicos para aquisição que devem constar da Ordem de Compra (O.C.)......... 9
4.2 - Verificação e ensaios.................................................................................................................... 9
4.2.1 - Formação de lotes........................................................................................................... 9
4.2.2 - Identificação...................................................................................................................... 9
4.2.3 - Características visuais...................................................................................................11
4.2.4 - Características geométricas........................................................................................11
I - Dimensão efetiva.................................................................................................... 11
II - Espessura das paredes externas e septos dos blocos.............................. 12
III - Desvio em relação ao esquadro (D).............................................................. 12
IV - Planeza das faces ou flecha (F)...................................................................... 13
4.3 - Critérios de aceitação................................................................................................................ 13
4.3.1 - Identificação................................................................................................................... 13
4.3.2 - Características visuais.................................................................................................. 13
1ª Amostragem.............................................................................................................. 14
2ª Amostragem.............................................................................................................. 14
4.3.3 - Características geométricas......................................................................................14
4.3.4 - Características mecânicas...........................................................................................15
4.3.5 - Características físicas....................................................................................................15
4.4 - Armazenamento...........................................................................................................................15
4.5 - Manuseio..........................................................................................................................................15
5 - Definições Técnicas.........................................................................................................16
6 - Exigências do Programa Brasileiro de Qualidade
e Produtividade do Habitat - PBQP-H........................................................................16
SUMÁRIO
Blocos Cerâmicos para Alvenaria Estrutural
1 - Objetivo.......................................................................................................................... 19
2 - Documentos de Referência........................................................................................ 19
3 - Dimensões de Fabricação........................................................................................... 19
4 - Procedimentos............................................................................................................... 20
4.1 - Dados técnicos para aquisição que devem constar da Ordem de Compra (O.C.)..... 20
4.2 - Verificação e ensaios................................................................................................................ 20
4.2.1 - Formação de lotes...................................................................................................... 21
4.2.2 - Identificação................................................................................................................. 21
4.2.3 - Características visuais............................................................................................... 21
4.2.4 - Características geométricas.................................................................................... 21
I - Dimensão efetiva.................................................................................................. 21
II - Espessura das paredes externas e septos dos blocos............................ 23
III - Desvio em relação ao esquadro (D)............................................................ 24
IV - Planeza das faces ou flecha (F).................................................................... 25
4.3 - Critérios de aceitação............................................................................................................... 25
4.3.1 - Identificação.................................................................................................................. 25
4.3.2 - Características visuais................................................................................................ 26
1ª Amostragem............................................................................................................ 26
2ª Amostragem............................................................................................................ 26
4.3.3 - Características geométricas.................................................................................... 26
4.3.4 - Características mecânicas........................................................................................ 27
4.3.5 - Características físicas................................................................................................. 27
4.4 - Armazenamento.......................................................................................................................... 27
4.5 - Manuseio........................................................................................................................................ 28
5 - Definições Técnicas...................................................................................................... 28
6 - Exigências do Programa Brasileiro de Qualidade
e Produtividade do Habitat - PBQP-H..................................................................... 28
7 - Expediente...................................................................................................................... 31
CARTA DO PRESIDENTE
O Sinduscon-MG possui vários programas que objetivam induzir toda a cadeia produ-
tiva da construção a trabalhar sempre com qualidade. Um desses programas é o QUALIMAT
– Qualidade dos Materiais, que visa subsidiar o construtor na elaboração de seus procedi-
mentos operacionais de compra, recebimento e armazenamento de materiais de constru-
ção e no atendimento à exigência do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do
Habitat (PBQP-H), no que concerne a procedimentos relacionados aos insumos aplicados
na construção.
Até então disponibilizado à sociedade apenas por meio do site do Sinduscon-MG, o
QUALIMAT é agora impresso e estruturado em cadernos independentes para cada material,
facilitando sua aplicação direta nos diversos departamentos e obras da construtora.
A presente publicação traz o procedimento-padrão para insumo, fundamentado nas
normas revisadas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), portanto, absoluta-
mente atuais. Além de especificar os requisitos exigíveis para cada material conforme a
ABNT, informa as demais normas correlacionadas ao mesmo, constituindo-se então em um
importante, prático e simples difusor das normas técnicas.
É importante ressaltar também que o QUALIMAT vai ao encontro do que prevê o Códi-
go de Defesa do Consumidor (CDC). Em linhas gerais, em seu inciso VIII do artigo 39, o CDC
estabelece que todo produto ou serviço deve ser colocado no mercado após atendidas as
normas específicas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, como a ABNT ou outra en-
tidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade In-
dustrial (Conmetro).
Esta publicação do Programa QUALIMAT somente foi possível pela efetiva participa-
ção das diversas entidades que apoiaram a elaboração de cada procedimento, pelo efi-
ciente gerenciamento e grande inter-relação setorial de nossa vice-presidência de Mate-
riais, Tecnologia e Meio Ambiente e sua Comissão de Materiais e Tecnologia (COMAT) e o
apoio do Sebrae-MG, por meio de seu programa de Gestão Estratégica Orientada para Re-
sultados (GEOR).
Nossa intenção é que, após a aprovação dos construtores deste novo produto Sindus-
con-MG, venhamos lançar outros procedimentos-padrão, até alcançarmos o número mí-
nimo de 20 materiais.
O QUALIMAT é nossa entidade, enquanto coordenadora estadual do PBQP-H, expan-
dindo sua atuação em qualidade e produtividade.
ACESSO AO CONHECIMENTO
Roberto Simões
Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Minas
1 - OBJETIVO
2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Aprova o Regulamento Técnico Metrológico, que com esta baixa estabelece a forma de ex-
pressar a indicação quantitativa e os critérios de comercialização e verificação dos compo-
nentes cerâmicos para alvenaria: blocos, tijolo maciço, elemento vazado e canaletas.
Obs.: Este trabalho não pretende criar, revisar, alterar, reproduzir ou transcrever as normas
técnicas, mas sim divulgar e chamar a atenção para a importância do atendimento às nor-
mas vigentes.
Para aquisição de Norma Técnica, acesse o site www.abnt.org.br. Em Belo Horizonte o tele-
fone da ABNT é (31) 3226-4396.
3 – DIMENSÕES DE FABRICAÇÃO
4 – PROCEDIMENTOS
4.1 - Dados técnicos para aquisição que devem constar da Ordem de Compra (O.C.):
4.2.2 – Identificação
A verificação será feita pela inspeção de 13 blocos retirados aleatoria-
mente do lote. Os blocos devem apresentar obrigatoriamente, em uma
de suas faces, inscrição contendo o seguinte:
Identificação da empresa fabricante;
Dimensões de fabricação em cm, na seqüência largura (L), altura (H) e com-
primento (C) na forma (L x H x C), conforme representado na figura 1.
NOME
DA CE
RÂMIC
A9x1
9 x 19
19
19
9
Figura 1 – Identificação
I. Dimensão efetiva
Os blocos da amostra devem ser colocados sobre uma superfície plana,
indeformável e medidos conforme esquema abaixo.
Os valores da largura (L), altura (H) e comprimento (C) são obtidos fa-
zendo-se medições nos pontos indicados nas figuras 2, 3 e 4 com uma
régua metálica com precisão de 0,5 mm.
10 Comissão de Materiais e Tecnologia - COMAT/Sinduscon-MG
PROGRAMA QUALIMAT - QUALIDADE DOS MATERIAIS
C
H
L
H/2 L/2
C/2 C
As dimensões (L, H ou C) são dadas pela média das duas leituras realizadas pa-
ra cada bloco.
Os valores encontrados para todos os blocos do lote, para cada medida (L, H e
C), são somados e em seguida essa soma é dividida pela quantidade de blocos
ensaiados. Ou seja:
A espessura das paredes externas deve ser medida pelo menos nos pontos indi-
cados na figura 5, nos locais onde a parede tem menor espessura.
As medições das espessuras dos septos devem ser obtidas na região central destes,
pelo menos em quatro locais, preferêncialmente nos septos de menor espessura.
ERNAS
REDES EXT
AS PA
ÕES N e
MEDIÇ
MED
IÇÕE
S NO
S SEP e
TOS
e
e Figura 5 – Posições esquemáticas para
as medições da espessura das paredes
externas e septos
e
Obs.: Caso o bloco apresente ranhuras, a medição deve ser feita no ponto mais
baixo do sulco destas.
F
Figura 7 - Planeza das faces
4.3.1 – Identificação
1ª amostragem
Aceitação: para que o lote seja aceito, o número de unidades defeituosas
deve ser menor ou igual ao número indicado na coluna de aceitação.
Obs.: Caso o número de unidades defeituosas seja maior que o indicado na co-
luna de aceitação e menor que o indicado na coluna de rejeição, devem ser re-
petidos os ensaios e verificações, utilizando-se as unidades da 2ª amostragem.
2ª amostragem
Aceitação: para que o lote seja aceito, a soma das unidades defeituosas da
1ª e da 2ª amostragens deve ser menor ou igual ao número indicado na
coluna de aceitação.
Rejeição: para que o lote seja rejeitado, a soma das unidades defeituosas
da 1ª e da 2ª amostragens deve ser maior ou igual ao número indicado na
coluna de rejeição.
O Ensaio de Resistência à compressão deve ser feito para 13 blocos de cada lote,
em laboratório à escolha da construtora, de acordo com as prescrições do anexo
C da NBR 15270-3:2005. O laboratório fornecerá o relatório constando a resis-
tência à compressão, calculada pela média dos valores encontrados nos blocos en-
saiados, devendo atender às especificações de projeto e nunca inferior a 1,5 MPa
para blocos com furos na horizontal e 3 MPa para blocos com furos na vertical.
Vale ressaltar a importância de observar, na escolha do laboratório, que os ins-
trumentos de medição, utilizados na execução dos ensaios, estejam devida-
mente aferidos.
4.4 - Armazenamento
4.5 – Manuseio
Nota:
O bloco cerâmico para vedação é produzido para ser usado com furos na hori-
zontal, como representado esquematicamente nas figuras.
Também pode ser produzido para utilização com furos na vertical, não estando,
no entanto, esse bloco representado neste procedimento.
As figuras são meramente ilustrativas quanto ao tipo e furos dos blocos.
5 - DEFINIÇÕES TÉCNICAS
5.1 - Corpo-de-prova:
Exemplar do bloco principal, integrante da amostra, para ensaio.
5.4 - Ranhura:
Friso na superfície das paredes externas ou dos septos.
5.5 - Septo:
Elemento laminar que divide os vazados do bloco.
Elaboração/revisão:
Engª Maria Estânia Mendonça Passos - LENC
Engº Roberto Matozinhos - Assessor Técnico - Sinduscon-MG
Leana Carla - Estagiária - Sinduscon-MG
Aprovação:
Pelo Vice-Presidente e pelos Diretores da Área de Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente, Engº
Eduardo Henrique Moreira, Engº Cantídio Alvim Drumond e Engº Geraldo Jardim Linhares Jú-
nior, juntamente com a Comissão de Materiais e Tecnologia – COMAT/ Sinduscon-MG.
1 - OBJETIVO
2 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3 – DIMENSÕES DE FABRICAÇÃO
Obs.: Este trabalho não pretende criar, revisar, alterar, reproduzir ou transcrever as normas
técnicas, mas sim divulgar e chamar a atenção para a importância do atendimento às nor-
mas vigentes.
Para aquisição de Norma Técnica, acesse o site www.abnt.org.br. Em Belo Horizonte o tele-
fone da ABNT é (31) 3226-4396.
A compra de bloco cerâmico em desacordo com a norma gera um acréscimo de custo, usual-
mente requer um maior número de blocos por m² de parede, maior consumo de argamas-
sa, gera o maior custo com a mão-de-obra, além de causar desalinhamentos, desaprumos
e alterações de excentricidade de cargas.
4 – PROCEDIMENTOS
4.1 - Dados técnicos para aquisição que devem constar da Ordem de Compra (O.C.):
Número da norma pertinente (NBR 15270) e solicitação de laudo laboratorial
do lote conforme norma.
Quantidade de blocos por dimensão expressa em milheiro.
Dimensões nominais dos blocos.
Tipo de bloco (modelo e especificidade, conforme projeto de alvenaria).
Resistência característica à compressão (fb) deve ser considerada a partir de 3,0
MPa, referida a área bruta e de acordo com o projeto.
Índice de absorção d’água não deve ser inferior a 8% e nem superior a 22%.
Se a descarga está ou não inclusa no fornecimento.
Aviso constando que os blocos cerâmicos (lotes) que não atenderem às pres-
crições normativas serão devolvidos.
O lote considerado pela NBR 15270-2:2005 pode ter de 1000 a 100 000 blocos.
Porém a Comissão de Materiais e Tecnologia do Sinduscon-MG – COMAT su-
gere que cada caminhão seja considerado um lote para efeito de inspeção.
4.2.2 – Identificação
I. Dimensão efetiva
Os blocos da amostra devem ser colocados sobre uma superfície plana e inde-
formável.
Os valores da largura (L), altura (H) e comprimento (C) são obtidos fazendo-se
medições nos pontos indicados nas figuras 1, 2 e 3 com uma régua metálica
com precisão de 0,5 mm.
C
L
L
H/2 C
L/2
C/2
Os valores encontrados em todo o lote, para cada medida (L, H e C), são soma-
dos e em seguida essa soma é dividida pela quantidade de blocos ensaiados:
A espessura das paredes externas deve ser medida pelo menos nos pontos indi-
cados na figura 4, buscando o ponto onde a parede apresenta menor espessura.
As medições das espessuras dos septos devem ser obtidas na região central
destes, utilizando no mínimo quatro medições, buscando os septos de menor
espessura.
Em caso de paredes com ranhuras, a medição deve ser feita na parte mais
profunda do sulco.
MEDIÇÕES
NOS SEPTOS
e
e
e
MEDIÇÕES e
NAS PAREDES
EXTERNAS
8 7 7 7 8
7 7
7
20
8
20 8 20
20
30
Figura 6 – Planta do bloco estrutural vazado com paredes maciças
Obs.: Caso o bloco apresente ranhuras, a medição deve ser feita no interior destas.
4.3.1 – Identificação
1ª amostragem
* Aceitação: para que o lote seja aceito, o número de unidades defeituosas
deve ser menor ou igual ao número indicado na coluna de aceitação.
** Rejeição: para que o lote seja rejeitado, o número de unidades defeituosas
deve ser maior ou igual ao número indicado na coluna de rejeição.
2ª amostragem
* Aceitação: para que o lote seja aceito, a soma das unidades defeituosas da
1ª e da 2ª amostragens deve ser menor ou igual ao número indicado na
coluna de aceitação.
** Rejeição: para que o lote seja rejeitado a soma das unidades defeituosas
da 1ª e da 2ª amostragens deve ser maior ou igual ao que o número in-
dicado na coluna de rejeição.
Para que o lote seja aceito, é necessário que o número de unidades não
conformes, em cada ensaio, seja menor ou igual ao número de aceita-
ção. Caso contrário, o lote deve ser rejeitado.
4.4 - Armazenamento
4.5 – Manuseio
Nota:
Os blocos cerâmicos estruturais são produzidos para serem assentados com
furos na vertical.
As figuras são meramente ilustrativas quanto ao tipo e furos dos blocos.
5 - DEFINIÇÕES TÉCNICAS
Elaboração/revisão:
Engª Maria Estânia Mendonça Passos - LENC
Engº Roberto Matozinhos - Assessor Técnico - Sinduscon-MG
Leana Carla - Estagiária - Sinduscon-MG
Aprovação:
Pelo Vice-Presidente e pelos Diretores da Área de Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente, Engº
Eduardo Henrique Moreira, Engº Cantídio Alvim Drumond e Engº Geraldo Jardim Linhares Jú-
nior, juntamente com a Comissão de Materiais e Tecnologia – COMAT/ Sinduscon-MG.
7 - EXPEDIENTE
1º Vice-Presidente
Bruno Rocha Lafetá
Vice-Presidentes
Administrativo-Financeiro: Eduardo Kuperman
Área Imobiliária: Jackson Camara
Comunicação Social: Jorge Luiz Oliveira de Almeida
Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente: Eduardo Henrique Moreira
Obras Públicas: Luiz Fernando Pires
Política, Relações Trabalhistas e Recursos Humanos: Ricardo Catão Ribeiro
Diretores
Administrativo-Financeiro: Felipe Filgueiras Valle
Área Imobiliária: Bráulio Franco Garcia
Comunicação Social: Marcelo Magalhães Martins
Incorporação de Terrenos: Felipe Pretti Monte-Mor
Materiais e Tecnologia: Cantídio Alvim Drumond
Meio Ambiente: Geraldo Jardim Linhares Júnior
Obras Industriais: Luiz Alexandre Monteiro Pires
Obras Públicas: João Bosco Varela Cançado
Programas Habitacionais: André de Sousa Lima Campos
Relações Institucionais: Werner Cançado Rohlfs
Coordenador Sindical
Daniel Ítalo Richard Furletti
Assessor Técnico
Roberto Matozinhos
7 - EXPEDIENTE
Diretor Superintendente
Afonso Maria Rocha
Diretor Técnico
Luiz Márcio Haddad Pereira Santos
Diretor de Operações
Matheus Cotta de Carvalho
Gerente de Desenvolvimento
Marise Xavier Brandão
APOIO
PA R C E I R O S