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Uma breve história do big data desde 18.

000
A.C.
abr 22, 2015

O big data é a tendência do momento. A montanha de informações que podem transformar negócios
e carreiras é vista como um ponto de ruptura em tudo que conhecemos como tecnologia. Mas
guardar informações para melhorar algo parece ter uma relação íntima com a própria civilização.
Em 18.000 A.C., durante o Paleolítico Superior, nossos ancestrais tinham um sistema de arquivo de
dados conhecido como osso de Ishango. A fíbula de um babuíno era usada com uma marcação de
traços e servia como um sistema matemático simples. Em 2.400 A.C. o ábaco foi criado na
Babilônia e também serviu de instrumento para cálculos.
A história da humanidade é cheia de exemplos de como as informações são importantes. A
biblioteca de Alexandria ou a máquina de Anticítera são exemplos de como sempre buscamos
transformar dados em algo mais relevante e útil para a civilização.
De tempos remotos para eras mais atuais, a fascinação pela informação começou a adquirir
formatos que nos são mais conhecidos. Em 1663, o demógrafo Jonh Graunt, realizou os primeiros
experimentos do que viria a ser a estatística. Ele criou um método para calcular as mortes da peste
bubônica que assolava a Europa. Em 1865, o termo "inteligência de negócios" é usado por Richard
Millar Devens em sua Encyclopaedia of Commercial and Business Anecdotes. A coleta de
informações foi usada para que o banqueiro Henry Furnese ganhasse competitividade frente a
concorrentes.
Em 1880, um nome que se tornou sinônimo de informações que vemos até hoje ajudou o
departamento de estatística americano a calcular o censo do ano. O problema era que, na tecnologia
da época, os dados demorariam mais de uma década para serem armazenados e cruzados. Herman
Hollerith criou um sistema de cartões perfurados que facilitou esse trabalho.
As décadas seguintes e a revolução dos dispositivos móveis formataram o que conhecemos hoje
como Big Data. A linha do tempo completa foi divulgada pelo World Economic Forum e serve para
termos uma ideia de que nossa busca por informações para melhorar os negócios e a vida de uma
forma geral não é nova.

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