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LABORATÓRIO DE

ENGENHARIA QUÍMICA III

Profª Patrícia Angélica Vieira


FEQUI/UFU

TURMA A
2019/01
LEQ III 2

INTRODUÇÃO
Bioquímica

LEQ III

Transferência
de massa Microbiologia
LEQ III 3

IMPORTÂNCIA LABORATÓRIO DE
ENGENHARIA QUÍMICA III

Práticas experimentais
Consolidação de inúmeros
conduzidas em laboratório,
conceitos estudados nas
sob a orientação e supervisão
disciplinas teóricas
de um professor

Desenvolvimento de
Espaço de integração entre a habilidades, hábitos e atitudes
vida acadêmica e necessárias para aquisição de
profissional competências profissionais e
pessoais
LEQ III 4

OBJETIVOS
• Objetivo Geral:

▫ Fornecer ao aluno a oportunidade


do treinamento prático para a
adequada aplicação dos conceitos
teóricos estudados nas disciplinas
de Engenharia Bioquímica e
Fenômenos de Transporte de
Massa.
LEQ III 5

OBJETIVOS
• Objetivos Específicos:
Desenvolver o senso prático inerente ao engenheiro

Coletar, analisar e tratar resultados experimentais

Efetuar o planejamento de experimentos

Estudar experimentalmente a influência de parâmetros em


fenômenos importantes na Engenharia Química

Efetuar ensaios em unidades pilotos e otimizar experimentos.

Exercitar a prática da escrita na elaboração dos relatórios técnicos

Desenvolver habilidades relacionadas à gestão de pessoas


LEQ III 6

PROGRAMA
PRIMEIRO MÓDULO (Bioquímica)

• Prática I- Parâmetros cinéticos de reação enzimática


• Prática II- Influência do pH na atividade enzimática
• Prática III- Influência da temperatura na atividade enzimática

SEGUNDO MÓDULO (Transferência de massa)

• Prática I- Coeficiente convectivo de transferência de massa


• Prática II- Coeficiente de difusão em gases
• Prática III- Difusividade em líquidos

TERCEIRO MÓDULO (Microbiologia)

• Prática I- Preparação de meios de cultura


• Prática II- Técnicas de manutenção de culturas (repiques)
• Prática III- Observação de Microrganismos ao Microscópio
LEQ III 7

METODOLOGIA
Aulas
expositivas

Trabalho em Práticas
grupo de alunos Experimentais

Relatório Seminário
LEQ III 8

SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Relatórios • 60% pontos

Seminários • 40% pontos

O aluno será considerado aprovado se a • O aluno será considerado reprovado


média final for maior ou igual a 60
(sessenta) pontos, caso contrário será caso tenha um valor menor do que
considerado reprovado 75% de presença nas aulas

 
AN N
R
Nota Final      0,40      0,60
i 1  N  i 1  N 
A= Nota da Apresentação Seminário/tratamento dos dados
R= Nota dos relatórios
N= Número de aulas práticas
LEQ III 9

OBSERVAÇÕES
As notas e datas para vista serão disponibilizadas via
MOODLE. O horário de atendimento semanal será das
15:30 às 16:30 horas na quarta-feira

Cada relatório deverá ser entregue antes de iniciar o


próximo módulo (forma DIGITAL), caso contrário,
haverá desconto na nota por atraso (Desconto de 30%
por cada semana)

Cada falta sem justificativa em aula prática


implicará na perda de 50% da nota do relatório
escrito referente à prática perdida

MOODLE
A falta de um dos membros do grupo no dia
Laboratório de
Engenharia Química da apresentação implicará em perda de 40%
III do valor da apresentação pelo grupo
Turma A

O uso do JALECO é obrigatório


Senha
LEQ III 10

CONTRATO DIDÁTICO
Organizar Qual o papel do

Objetivos

Questões disparadoras
O que é?

colaborativamente o professor e dos


espaço da sala de aula
e o processo de estudantes para
É o conjunto de ensino-aprendizagem um espaço
favorável ao
inter-relações ensino-
Dar autonomia aprendizagem?
estabelecidas
Dividir
responsabilidades O que deve haver
entre o nas aulas para elas
sejam proveitosas
professor, os Esclarecer normas,
e prazerosas?
regras e intenções
estudantes e o
Estabelecer o diálogo Quais regras
conhecimento devem ser
Nortear a boa elaboradas e
convivência seguidas?
LEQ III 11

BIBLIOGRAFIA
• Básica
▫ BAILEY, J.E.; OLLIS, D.F. Biochemical Engineering Fundamentals. 2.ed.
McGraw Hill. 1986.
▫ BIRD, R.B.; STEWART, W.E.; LIGHTFOOT, E.N. Fenômenos de Transporte.
2.ed. LTC. 2004.
▫ BORZANI, W., SCHMIDEL, W., AQUARONE, E., LIMA, U. Biotecnologia
Industrial. Edgar Blucher, v. 2, 2001. 541 p.
▫ PERRY, J.; PERRY, R.; GREEN, D. Perrys Chemical Engineers Handbook.
8.ed. McGraw-Hill, New York. 2008.
▫ REED, G.; NAGODAWITHANA, T. Enzyme in Food Processing. .ed. Academic
Press, New York. 1993.
LEQ III 12

BIBLIOGRAFIA
• Complementar
▫ AIBA, S.,Biochemical Engineering. Second Edition, Academic Press, 1973.
▫ ARMOUR, M.-A. Hazardous Laboratory Chemicals Disposal Guide. 3.ed. CRC Press. 2007.
▫ BORZANI, W., SCHMIDEL, W., AQUARONE, E., LIMA, U. Biotecnologia Industrial. Edgar Blucher, v.1,
2001, 254 p.
▫ BORZANI, W., SCHMIDEL, W., AQUARONE, E., LIMA, U. Biotecnologia Industrial. Edgar Blucher, v.3,
2001, 616 p.
▫ CUSSLER, E. Difusion: Mass transfer in fluid systems. Cambridge University Press. 1984.
▫ LINDEBURG, M. Practice Problems for the Chemical Engineering PE Exam: A Companion to the
Chemical Engineering Reference Manual. 6.ed. Professional Publications, Inc. 2003.
▫ NRC. Prudent Practices in the Laboratory: Handling and Disposal of Chemicals. NATIONAL
▫ PLAWSKY, J. L., Transport Phenomena Fundamentals, Third Edition, CRC Press, TAYLOR & FRANCIS
USA, 2014, 838 p.
▫ REID, C.; PRAUSNITZ, J.; POLING, B. Properties of Gases & Liquids. 5.ed. McGraw Hill. 2001.
▫ RESEARCH COUNCIL, National Academies Press. 2000.
▫ SCRAGG, A. Biotechnology for Engineers-biological systems in technological processes. Ellis Horwood
Limited. 1988.
LEQ III 13

CONTATOS

patriciavieira@ufu.br
1K 221 – Bloco 1K – Campus Santa Mônica
14

MÓDULO I - BIOQUÍMICA

LABORATÓRIO DE
ENGENHARIA QUÍMICA III

Professora: Patrícia Angélica Vieira


Primeiro Módulo – LEQ III 15

PRÁTICA I- Determinação de Parâmetros


Cinéticos de Reação Enzimática
PRÁTICA II- Influência do pH na Atividade
Enzimática
PRÁTICA III- Influência da Temperatura
na Atividade Enzimática
Primeiro Módulo – LEQ III 16

Prática I- Determinação de Parâmetros


Cinéticos de Reação Enzimática

Objetivo
Determinar os parâmetros
cinéticos (Vmáx e Km) da
hidrólise da sacarose pela
enzima invertase, utilizando o
método de Lineweaver-Burk,
á temperatura constante.
Primeiro Módulo – LEQ III 17

Prática II- Influência do pH na Atividade


Enzimática

Objetivo
Verificar a influência do pH sobre o
desempenho da enzima invertase na
catálise da reação de hidrólise da sacarose

Determinar o melhor pH para que a


reação enzimática seja favorecida a
temperatura e concentração constantes
Primeiro Módulo – LEQ III 18

Prática III- Influência da Temperatura


na Atividade Enzimática

Objetivo
Verificar a influência da
temperatura sobre o
desempenho da enzima
invertase na reação de
hidrólise da sacarose
Primeiro Módulo – LEQ III 19

Prática I- Determinação de Parâmetros


Cinéticos de Reação Enzimática

Cinética Enzimática

A velocidade da reação pode ser determinada pela derivada


da curva de concentração do substrato ou do produto em
função do tempo inicial (t=0)
dP dS
 v
dt dt
Primeiro Módulo – LEQ III 20

 Modelo Michaelis e Menten:

SE Vmáx .S
ES v
Km  S
ES  P  E
** Procedimento Gráfico de Lineweaver-Burk
1 Km 1 1
 . 
v Vmáx S Vmáx
Primeiro Módulo – LEQ III 21

Compreender o Km
O Km é uma constante

O Km é, em condições verdadeiramente de Michaelis-Menten, uma


estimativa da constante de dissociação de E de S
Medida da afinidade da enzima pelo substrato

Um Km pequeno significa uma ligação forte

Um Km elevado significa uma ligação fraca

.
Primeiro Módulo – LEQ III 22

Compreender Vmáx
A velocidade máxima teórica

A Vmáx é uma constante


A Vmáx é a velocidade máxima mas NUNCA é alcançada na
teórica da reação realidade

Para se alcançar a Vmáx seria necessário que todas as moléculas de enzima


se encontrassem ligadas ao substrato

.
Primeiro Módulo – LEQ III 23

PROCEDIMENTOS
EXPERIMENTAIS
Primeiro Módulo – LEQ III 24

Prática I- Determinação de Parâmetros


Cinéticos de Reação Enzimática
Água destilada Reator de vidro
Reagentes

Material
encamisado
Solução de NaOH (80 g/L)
Banho termostatizado
DNS [ácido 3,5
dinitrosalicílico Tubos de Follin-Wu
(C7H4N2O7)] – (Tóxico) Suporte para os tubos de
Follin-Wu
Sal de Rochelle [tartarato
duplo de K e Na Bico de Bunsen
(KNaC4H4O6.4H2O)] Bacias de alumínio
Solução tampão de acetato Balões volumétricos de 1L
de sódio
Pipetas volumétricas de 1 e
Invertase (46 unidades de 2 mL
atividade / mg de sólido); Cronômetro
Glicose e Sacarose Espectrofotômetro
Primeiro Módulo – LEQ III 25

Prática I- Determinação de Parâmetros


Cinéticos de Reação Enzimática

Soluções da prática preparadas

• Soluções de glicose (curva de calibração)


• DNS (ácido 3,5-dinitrosalicílico –
C7H4N2O7 – inativador de enzima)

Desenvolvimento dos experimentos

• Preparo de soluções sacarose


• Espectrofotômetro
Primeiro Módulo – LEQ III 26

Curva de Calibração

Solução glicose- Diluições: 0,2; 0,4; 0,6;


Mãe 0,8; 1,0; 1,2; 1,6; 1,8; 2,0;
2,2; 2,4; 2,6; 2,8; 3,0; 3,6 e
(conhecida) 4,0 g/L
20 g/L
Primeiro Módulo – LEQ III 27

Curva de Calibração

0,5 mL
25 mL
12,5 mL

1 mL de solução de
Diluições: DNS (cor amarelo)
0,2; 0,4; 0,6; 0,8; 1,0; 1,2;
1,6; 1,8; 2,0; 2,2; 2,4; 2,6;
2,8; 3,0; 3,6 e 4,0 g/L
Água (branco)- 0,5 mL Ebulição
(zerar o
(5 min)
espectrofotômetro)
Resfriamento: Água fria
Primeiro Módulo – LEQ III 28

Curva de Calibração

12,5
mL

0,5 mL+1 mL de DNS


acrescentar água até 12,5
Resfriamento mL

Água fria 4,5


Concentração (g/L)

4
y = 3,4877x

y= ax+b
R2 = 0,9958 Espectrofotômetro
3,5

3
  540nm
2,5

1,5

0,5

0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4

Absorbância (Abs)
Primeiro Módulo – LEQ III 29

0,5 mL
12,5 mL

1 mL de
DNS

Concentrações 40 mL de amostra
sacarose: + 1 mL H2O
10, 20, 30, 50, 70 e (T=30ºC e
90 g/L Branco
pH=4,5)
pH= 4,5
T= 30ºC
Primeiro Módulo – LEQ III 30

Efeito da solução de DNS na


determinação de açúcares redutores
Sacarose + Invertase = Glicose + Frutose
Açúcares redutores

DNS
Primeiro Módulo – LEQ III
31

0,5 mL
12,5
mL
1 mL de DNS

40 mL de amostra
Concentrações
sacarose: + 1 mL invertase
10, 20, 30, 50, 70 e 90 (pH=4,5 e T=30°C)
g/L
(t= 3, 6, 9, 12 e 15 min)

  540nm 0,5 mL+1 mL de DNS:


acrescentar água até Ebulição
12,5 mL Resfriamento: (5 min)

Água fria
Primeiro Módulo – LEQ III 32

0,0009
Calculada da 0,0008
CS= at+b
curva de 0,0007

Conc. Glicose (g/L)


0,0006 C0= 10 g/L
calibração da 0,0005

glicose
0,0004
0,0003
0,0002
0,0001
0
-0,0001 0 5 10 15 20
tempo (min.)
Primeiro Módulo – LEQ III 33

Velocidade de reação (v)= dS/dt= y´


y= ax----y´=a
7,00E-04

V (g/L min) ou mol/L min


6,00E-04

5,00E-04

4,00E-04

3,00E-04

2,00E-04

1,00E-04

0,00E+00
0 20 40 60 80 100

[S]
1 Km 1 1
 . 
y= ax + b v Vmáx S Vmáx
a= Km/Vmax
b= 1/Vmax
Primeiro Módulo – LEQ III 34

Prática I- Determinação de Parâmetros


Cinéticos de Reação Enzimática

A estrutura e a forma
do sítio ativo são Isto torna a
decorrência da atividade
Influência estrutura
do Meio tridimensional da enzimática
enzima e podem ser dependente do
sobre a afetadas por meio ambiente,
Atividade quaisquer agentes notadamente do
Enzimática capazes de provocar
mudanças pH e da
conformacionais temperatura.
na estrutura protéica
Primeiro Módulo – LEQ III 35

Prática II- Influência do pH na Atividade


Enzimática

A velocidade da reação
diminui à medida que o pH
se afasta desse valor ótimo,
A maioria das enzimas
que é característico para
apresenta um valor de pH
cada enzima, mas com
para o qual a sua atividade frequência, está próximo do
é máxima pH neutro
Primeiro Módulo – LEQ III 36

125
Atividade Relativa (%)

pepsina ácido glutâmico arginase


descarboxilase
100

75
50 amilase
salivar
25
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
pH
Primeiro Módulo – LEQ III 37

• Determinação do pH ótimo Teórico

• Alguns aminoácidos dos quais as proteínas são


constituídas possuem unidades bioquímicas
constituídas por grupos básicos, neutros ou ácidos;

• A enzima intacta pode conter grupos carregados


positiva ou negativamente em um dado pH
Primeiro Módulo – LEQ III 38

 2 
E E E  = forma ativa da enzima
E
2
Estado de  E , E = formas inativas da
ionização do sítio enzima obtidas pela inclusão e
ativo exclusão de H 
do sítio ativo de
E.
[ H  ][ E  ] [E0]=[E]+[E-]+[E-2]
K1  E0= fração total de enzima
[E] presente.
[ H  ][ E 2 ]
K2  K1 e K2 = constantes de
[E  ] equilíbrio
Primeiro Módulo – LEQ III 39

A fração ativa y- é [E-]/[Eo]


 1
y  

1
[H ]

K2 Fração Ativa
K1 [H  ]
 
[ H ]ótimo  K1K 2 y Máximo com relação a H 
1
pH ótimo   pK1  pK 2 
ou 2
pK1   log K1
pK 2   log K 2
Primeiro Módulo – LEQ III 40

- A influência sobre o máximo da reação, Vmax é obtida


substituindo a concentração total da enzima, [E0],
pela concentração total ativa, [E0]. 
y

k [ E ] K3

Vmax  K [ E0 ]. y  
0
[H ] K2
1  
K1 [H ]
Avalia os parâmetros K1 e K2
Primeiro Módulo – LEQ III 41

k [ E ] K3

Vmax  K [ E0 ]. y  
0
[H ] K2
1  
K1 [H ]
V

1
pH ótimo   pK1  pK 2 
2
pK1   log K1
pK 2   log K 2
Primeiro Módulo – LEQ III 42

k [ E ] K3

Vmax  K [ E0 ]. y  
0
[H ] K2
1  
K1 [H ]
V

 Associar V x H ---- modelo não linear ---- encontra-
se as constante K1, K2 e K3 ;

 pH= -log [ H ] ---- [ H ]= 10
 -pH [ H  ]ótimo  K1K 2
Primeiro Módulo – LEQ III 43

PROCEDIMENTOS
EXPERIMENTAIS
Primeiro Módulo – LEQ III 44

Prática II- Influência do pH na Atividade


Enzimática
Soluções da prática preparadas

• Soluções tampões (3; 4; 4,5; 5; 6 e 7)


• DNS (ácido 3,5-dinitrosalicílico –
C7H4N2O7 – inativador de enzima)

Desenvolvimento dos experimentos

• Preparo de soluções sacarose


• Espectrofotômetro
Primeiro Módulo – LEQ III 45

Tampões: 3; 4; 4,5; 5; 6 e 7
Solução
sacarose (Solução de Citrato – fosfato: ácido
cítrico (0,1 mol/L) + hidrogenofosfato
(conhecida)
de sódio (0,2 mol/L))
50 g/L + T= 30ºC
LEQ III – LEQ III
Primeiro Módulo 46

0,5 mL

1 mL de
DNS

Concentrações 40 mL de amostra
sacarose: 50 g/L + 1 mL H2O- T=30ºC
Tampões
Branco
Primeiro Módulo – LEQ III 47

0,5 mL 12,5
mL
1 mL de DNS

40 mL de amostra
pH= 3; 4; 4,5; 5; 6 e 7
+ 1 mL invertase - T= 30ºC
(t= 3, 6, 9, 12 e 15 min)

  540nm 0,5 mL+1 mL de DNS:


Ebulição
acrescentar água até
12,5 mL (5 min)
Primeiro Módulo – LEQ III 48

LEQ III

0,0045
pH= 3,0
Calculada da
0,004

0,0035
CS= at+b
curva de

Conc. Glicose (mol/L)


0,003

calibração da
0,0025

0,002

glicose 0,0015
0,001
0,0005

0
0 5 10 15 20
-0,0005
tem po (m in.)
Primeiro Módulo – LEQ III 49

Velocidade de reação (v)= dS/dt= y´


y= ax----y´=a

y  ax 2  bx  c
6,00E-04

5,00E-04
v (mol/L*min.)

4,00E-04

3,00E-04

2,00E-04

1,00E-04 pHótimo exper.


0,00E+00
2 3 4 5 6 7 8
pH
Primeiro Módulo – LEQ III 50

Determinação de pH teórico
 k[ E0 ] =K3 Modelo não
Vmax  K [ E0 ]. y 
[H  ] K2 linear
1  
K1 [H ]
Vmax ≅ v
Ajustar o modelo

aos dados v e [ H ]
Ajuste ao modelo não linear:
K1=
K2=
pH= -log[H+ ]
K3=

[ H ]ótimo  K1K 2
Primeiro Módulo – LEQ III 51

pH experimental
6,00E-04

5,00E-04
pH teórico
v (mol/L*min.)

4,00E-04
1
3,00E-04
pH ótimo   pK1  pK 2 
2,00E-04
2
1,00E-04 pH ótimo exp
0,00E+00 pK1   log K1
2 3 4 5 6 7 8
pH pK 2   log K 2
Primeiro Módulo – LEQ III 52

Prática III- Influência da Temperatura


na Atividade Enzimática
A temperatura é um dos fatores que mais
influenciam a taxa de uma reação química

Sua contribuição encontra-se representada


pela constante da taxa de reação definida
pela equação de Arrhenius:

  Ea  Ea e K0 – estimados
K  K 0 .exp   experimentalmente
 RT 
Primeiro Módulo – LEQ III 53

Atividade Enzimática

Ei
Ea

Temperatura
Primeiro Módulo – LEQ III 54

  Ea 
K  K 0 .exp   Ea e K0 – estimados
 RT  experimentalmente

K=V
Linearizando:
Ea
ln v  ln K 0 
RT
Primeiro Módulo – LEQ III 55

PROCEDIMENTOS
EXPERIMENTAIS
Primeiro Módulo – LEQ III 56

Prática III- Influência da Temperatura


na Atividade Enzimática
Soluções da prática preparadas

• Solução tampão (pH 4,5)


• DNS (ácido 3,5-dinitrosalicílico –C7H4N2O7
– inativador de enzima)

Desenvolvimento dos experimentos

• Preparo de soluções sacarose


• Banho termostatizado + reator
• Espectrofotômetro
Primeiro Módulo – LEQ III 57

Banho ajustado: 40 mL de amostra


Solução sacarose
20; 25; 30; 40; 50; + 1 mL H2O
60 e 70ºC (conhecida)
50 g/L + pH= 4,5 0,5 mL

Branco 12,5 mL

1 mL de
DNS
Primeiro Módulo – LEQ III 58

0,5 mL 12,5
mL
1 mL de DNS

40 mL de amostra
Banho ajustado: + 1 mL invertase
20; 25; 30; 40; 50; (T= 20...70ºC e pH=4,5)
60 e 70ºC (t= 3, 6, 9, 12 e 15 min)

  540nm 0,5 mL+1 mL de DNS:


acrescentar água até Ebulição
12,5 mL (5 min)
Primeiro Módulo – LEQ III 59

LEQ III

Determinação de Parâmetros
Cinéticos (Ea e K0)
0,005
Calculada da 0,0045
CS= at+b
curva de
0,004
Conc. Glicose (g/L) 0,0035 T= 20 C
calibração da 0,003
0,0025

glicose 0,002
0,0015
0,001
0,0005
0
0 5 10 15 20
tem po (m in.)
Primeiro Módulo – LEQ III 60

Velocidade de reação (v)= dS/dT= y´


y= ax----y´=a
v 7,00E-04

6,00E-04

5,00E-04

4,00E-04

3,00E-04

2,00E-04

1,00E-04

0,00E+00
3 13 23 33 43 53 63 73 83

T (ºC)
Primeiro Módulo – LEQ III 61

LEQ III

  Ea  Linearizando:
K  K 0 .exp  
 RT  ln K  ln K0 
Ea
RT
K=v

Ea e K0 – estimados
experimentalmente
Primeiro Módulo – LEQ III 62

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Sacarose + invertase= glicose + frutose

A leitura das amostras no espectrofotômetro, após reação com a


invertase, é referente ao Açúcar Redutor Total (ART):
para considerar somente a
Concentração/2
glicose
DÚVIDAS?!!

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