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Financiador:_____________________________________
Natureza: ( ) B – Bolsa A – Auxílio Financeiro Número de Meses:
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Natureza: ( ) B – Bolsa A – Auxílio Financeiro Número de Meses:
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
TRABALHOS DE CONCLUSÃO (2)
Ano Base:
2014
BANCA EXAMINADORA
Examinador: MARIA DOLORES DE BRITO MOTA
Tipo Doc: (X) C – CPF P – Passaporte País: Brasil
Nº Doc: 106.600.385-87
Examinador: MARIA DO SOCORRO FERREIRA OSTERNE
Tipo Doc: (X) C – CPF P – Passaporte País: Brasil
Nº Doc: 045.069.793-20
Examinador: ____________________________________
Tipo Doc: ( ) C – CPF P – Passaporte País: Brasil
Nº Doc: _______________________________
Examinador: ___________________________________________
Tipo Doc: ( ) C – CPF P – Passaporte País: Brasil
Nº Doc: ______________________________________
ATIVIDADE FUTURA
Vínculo Empregatício:________________________________________________________________
Vínculo Atual:_______________________________________________________________________
Expectativa de Atuação_______________________________ Mesma Área da Titulação: ______
CONTATO
ÁREA DE CONHECIMENTO
Código: 70800006. Descrição: EDUCAÇÃO
Este trabalho tem como objetivo compreender como as jovens dançarinas de um grupo de funk
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vivenciam suas experiências com o corpo, com o gênero e com a sexualidade e como neste processo
as aprendizagens são construídas mediante as práticas sociais vivenciadas por este grupo. O
percurso trilhado durante o processo investigativo teve como base os preceitos da pesquisa qualitativa
e a etnografia como o método de aproximação da realidade pesquisada. Nesta trajetória a
observação, o registro no diário de campo, as entrevistas e o grupo de discussão foram importantes
para apreender as falas, as percepções e a compreensão das jovens sobre suas ações. Ao investigar
a vida das jovens funkeiras, percebi que os modos como estas vivenciam suas experiências com o
corpo, com o gênero e com a sexualidade estão intimamente relacionadas com o funk e com o
contexto social onde se encontram inseridas, incluindo aqui as marcas de gênero, de raça e de classe
social. O funk influencia os estilos de vida das jovens, sendo determinante na forma como
compreendem e produzem os seus corpos e também na construção de aprendizagens sobre a
sexualidade. As relações de gênero e as experiências afetivo-sexuais , assim como o próprio funk, são
permeadas por tensões paradoxais no qual, apesar de subverterem normas hegemônicas de gênero e
de modos de viver a sexualidade, apresentam um discurso respaldado por padrões sociais de gênero.
As jovens apresentam uma moralidade sexual liberal quando vivenciam uma diversidade de
experiências e de práticas afetivo-sexuais consideradas desviantes pela sociedade como a iniciação
precoce, a intensificação de trocas afetivas e práticas sexuais paralelas. O grupo de funk também se
apresenta para estas jovens como uma opção de lazer, de sociabilidade e de perspectivas para o
futuro, dadas as poucas possibilidades de que dispõem. É na sociabilidade do grupo que elas
constroem e compartilham saberes sobre o corpo e a sexualidade.
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poseduca@ufc.br