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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE...(...

)
Livre Distribuição
[ com pedido urgente de medida cautelar ]
Fulano de tal, solteiro, comerciante, residente e domiciliada na Rua..., nº. 0000, em RS) –
CEP..., inscrito no CPF (MF) sob o nº... Vem, com o devido respeito à presença de Vossa
Excelência, por intermédio de seu procurador signatario – instrumento procuratório
acostado -, para, com supedâneo no art. 813 e segs. Da Legislação Adjetiva Civil, ajuizar a
presente
AÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO,
“PREPARATÓRIA”
contra fulano de tal, casado, bancário, residente e domiciliado na Rua Y, nº. 0000, em...(...)
– CEP... Inscrito no CPF (MF) sob o nº..., pelas seguintes razões de fato e de direito.
1 – EXPOSIÇÃO SUMÁRIA DOS FATOS
(CPC, art. 801, inc. IV c/c art. 812)
"Na medida cautelar o juiz não entra no mérito do pedido principal, apenas julga sobre meros fatos para a
concessão da medida. Assim, a prova que a parte deve fazer é sobre os fatos alegados no seu pedido cautelar e
não sobre a ação principal, salvo se entrelaçados que não possam ser separados.” (VILAR, Willard de Castro.
Medidas Cautelares, 1972, p. 114, apud Humberto Theodoro Júnior. Curso de Direito Processual Civil. 45ª Ed. Rio
de Janeiro: Forense, 2010. Pág. 528)

O Autor vendera ao Réu, na data de 11/22/0000, pelo importe de R$ 00.000,00 (. X. X. X.),


um veículo de marca Ford, ano 2006, modelo 2006, de placas XXX-1100, conforme contrato
anexo. (doc. 01) O pagamento restou designado para o dia 22/11/3333, todavia o
Requerido não honrou o pagamento, motivo da presente.
Como promessa do pagamento do acerto em espécie, o Promovido emitiu o cheque nº...,
sacado contra o Banco..., com data de pagamento para..., o qual ora acostamos. (doc. 02)
Entrementes, ao apresentar-se a cártula para pagamento, a mesma fora devolvida por
insuficiência de fundos. Ato seguinte, o Autor providenciou o protesto do título. (doc. 03)
Surgiram rumores que o Réu tentava vender todo seu patrimônio, pois intencionava morar
com seus pais, na Cidade de... O Autor, diante deste quadro, passou a verificar o patrimônio
do Réu.
Ao pedir certidão junto aos Cartórios de Registro de Imóveis desta Capital, encontrou-se
em nome do Promovido dois (02) imóveis em seu nome, quais sejam os de matrículas nº... E
nº..., ora carreadas. (docs. 04/05)
De outro compasso, o Promovente presenciou que o Réu pretendeu alienar os dois aludidos
imóveis, ou seja, todo seu patrimônio conhecido, o que comprova-se pelos anúncios de
jornais aqui acostados. (docs. 06/09) Ademais, nestes mesmos imóveis encontram-se
placas de imobiliárias disponibilizando-os à venda, o que constata-se pelas fotografias aqui
anexadas. (docs. 10/11)
Neste diapasão, ficou cabalmente demonstrado que o Réu pratica, ilegalmente, atos de
dilapidação de todo patrimônio, procurando, destarte, lesar seus credores.
2 – DO ATENDIMENTO AOS PRESSUPOSTOS PARA CONCESSÃO DA MEDIDA
CAUTELAR DE ARRESTO
“FUNDADO RECEIO DE DISSIPAÇÃO DO PATRIMÔNIO”
( CPC, art. 814 )
É de se perceber, pelos documentos anexos, que o Réu encontra-se atualmente com
muitas dívidas, o que se observa inclusive pelas anotações nos órgãos de proteção ao
crédito e ações tramitando contra sua pessoa e dividas originárias de empresas credoras.
(docs. 12/19)
E, nestas circunstâncias, justamente para preservar os interesses dos credores, a lei
resguardou ao magistrado a hipótese de restringir esta possível dilapidação, concedendo-
lhe regras processuais para o fito de fazer um arresto do patrimônio do devedor.
Código de Processo Civil
Art. 814 – Para concessão do arresto é essencial:
I – prova literal da dívida líquida e certa;
II – prova documental ou justificação de algum dos casos mencionados no artigo
antecedente.
Urge demonstrarmos que, na hipótese, o Autor trouxe prova essencial à caracterizar o
fumus boni iuris, qual seja, título de crédito líquido, certo e exigível. (CPC, art. 586) O
cheque, pois, trazido à colação que esta exordial, é documento hábil e eficaz para
comprovar o quanto determinado na Legislação Processual Civil. (CPC, art. 814, inc. I c/c
art. 585, inc. I)
De outro compasso, no que tange ao requisito do periculum in mora, o Autor mostrou, por
intermédio de prova documental, que o Ré intenta dilapidar todo seu patrimônio.
Com efeito, o Promovido tem domicílio certo – o que constata-se pelas certidões de registros
imobiliários imersas com esta peça vestibular - e, mais, encontra-se praticando atos que,
certamente, frustrarão os atos executórios futuros e lesará seus credores. Na espécie,
portanto, amolda-se os ditames do art. 813, inc II, b, do Estatuto de Ritos.
Nesse sentido, necessário se faz demonstrar o entendimento do ilustre professor Antônio
Cláudio da Costa Machado que preconiza, in verbis:
“ Em seguida, encontramos previsão de transferência ou tentativa de transferência patrimonial a terceiros, que se
revela pela celebração de contratos de compra e venda, compromisso, promessa de cessão, doação, dação em
pagamento, etc. Ou pela prática de atos preparatórios para a realização de qualquer desses negócios jurídicos.“
(MACHADO, Antônio Cláudio da Costa. Código de Processo Civil interpretado e anotado. 4ª Ed. São Paulo: Manole,
2012. P. 1495)

Trilhando a mesma ótica doutrinária supra mencionada, tomemos os seguintes julgados:


APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO. Contrato de compra e venda de insumos agrícolas. Arresto de
bens imóveis. Arts. 813 e 814 do CPC. Preenchimento dos requisitos legais. Domicílio certo. Lastro probatório.
Presunção de ausência e insolvência do devedor. Dívida existente. Origem do débito comprovada. Desnecessidade
de título executivo. Negado provimento à apelação. Unânime. (TJRS - AC 271740-10.2012.8.21.7000; Catuípe;
Décima Oitava Câmara Cível; Relª Desª Nara Leonor Castro Garcia; Julg. 19/07/2012; DJERS 25/07/2012)
PEDIDO CAUTELAR INCIDENTAL DE ARRESTO. LIMINAR CONCEDIDA. PRESENTES OS PRESSUPOSTOS
AUTORIZADORES. REVELIA. CONFIGURADA. ÔNUS SUCUMBENCIAIS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.
1. A concessão da medida cautelar incidental de arresto sujeita-se ao atendimento de requisitos comuns a todas as
cautelares e de outros específicos, conforme dita o art. 814 do código de processo civil. De tal modo, o fumus boni
iuris corresponde ao interesse de agir da ação cautelar de arresto, demonstrado pela apresentação de prova literal
da dívida líquida e certa. O periculun in mora, por sua vez, abarca o próprio mérito da ação cautelar, ou seja, a
circunstância que determinará o deferimento ou indeferimento da liminar e, especialmente, o julgamento de
procedência ou improcedência do pedido de cautela.
2. Não se desincumbindo os réus citados, do ônus de comparecer a juízo para apresentar defesa, sofrerão as
consequências da revelia, que no processo cautelar, estão discriminadas nos artigos 322 e 803 do código de ritos,
ressalvando-se que poderão intervir no processo a qualquer momento, recebendo-o no estado em que se
encontrar.
3. Na conformidade do princípio da causalidade, aquele que deu causa à propositura da demanda ou à instauração
de incidente processual deve responder pelas despesas daí decorrentes. Assim, cabe aos devedores suportar as
despesas decorrentes da propositura da ação cautelar de arresto, uma vez que não saldaram seu débito em tempo
hábil. Liminar confirmada. Medida cautelar de arresto concedida (TJGO - MC 435426-36.2010.8.09.0000; Goiânia;
Rel. Des. Francisco Vildon José Valente; DJGO 18/07/2012; Pág. 199)
ARRESTO. AÇÃO CAUTELAR. CRÉDITO AGASALHADO POR TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL. GARANTIA DE MEAÇÃO
DECORRENTE DA SEPARAÇÃO DO CASAL. ESCRITURA PÚBLICA DE COMPRA E VENDA PELA QUAL O ADQUIRENTE
DO BEM RECONHECE A DÍVIDA PENDENTE. CABIMENTO DA PROVIDÊNCIA CAUTELAR.
1. Como a parte ostenta título executivo judicial e lançou mão da via executória para haver o seu crédito contra a
ex-mulher, e como ela alienou bens, então é cabível a busca da via cautelar, pois existe expressa previsão de
arresto quando o devedor aliena bens com o propósito de fraudar a execução, ex vi do art. 813, inc. II e III do CPC.
2. Presentes o fumus boni juris e o periculum in mora, justifica-se a providência acautelatória pretendida.
3. Considerando que a escritura pública mostra que o adquirente do imóvel tinha ciência da dívida que
acompanhava o bem adquirido e expressamente a aceitou, então assumiu a obrigação de honrar o pagamento da
dívida, sendo cabível o arresto do bem. Recurso provido. (TJRS - AI 59883-48.2012.8.21.7000; Vacaria; Sétima
Câmara Cível; Rel. Des. Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves; Julg. 25/07/2012; DJERS 31/07/2012)
PEDIDO CAUTELAR INCIDENTAL DE ARRESTO. LIMINAR CONCEDIDA. PRESENTES OS PRESSUPOSTOS
AUTORIZADORES. REVELIA. CONFIGURADA. ÔNUS SUCUMBENCIAIS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.
1. A concessão da medida cautelar incidental de arresto sujeita-se ao atendimento de requisitos comuns a todas as
cautelares e de outros específicos, conforme dita o art. 814 do código de processo civil. De tal modo, o fumus boni
iuris corresponde ao interesse de agir da ação cautelar de arresto, demonstrado pela apresentação de prova literal
da dívida líquida e certa. O periculun in mora, por sua vez, abarca o próprio mérito da ação cautelar, ou seja, a
circunstância que determinará o deferimento ou indeferimento da liminar e, especialmente, o julgamento de
procedência ou improcedência do pedido de cautela.
2. Não se desincumbindo os réus citados, do ônus de comparecer a juízo para apresentar defesa, sofrerão as
consequências da revelia, que no processo cautelar, estão discriminadas nos artigos 322 e 803 do código de ritos,
ressalvando-se que poderão intervir no processo a qualquer momento, recebendo-o no estado em que se
encontrar.
3. Na conformidade do princípio da causalidade, aquele que deu causa à propositura da demanda ou à instauração
de incidente processual deve responder pelas despesas daí decorrentes. Assim, cabe aos devedores suportar as
despesas decorrentes da propositura da ação cautelar de arresto, uma vez que não saldaram seu débito em tempo
hábil. Liminar confirmada. Medida cautelar de arresto concedida (TJGO - MC 435426-36.2010.8.09.0000; Goiânia;
Rel. Des. Francisco Vildon José Valente; DJGO 18/07/2012; Pág. 199)

Portanto, os pressupostos para alcançar-se uma providência de natureza cautelar são,


basicamente, dois:
I - Um dano potencial, um risco que corre o processo principal de não ser útil ao
interesse demonstrado pela parte, em razão do periculum in mora, risco esse que
deve ser objetivamente apurável;
II - A plausibilidade do direito substancial invocado por quem pretenda segurança,
ou seja, o fumus boni iuris.
Sobre o fumus boni iuris, esclarece-se que, segundo a melhor doutrina, para a ação cautelar,
não é preciso demonstrar-se cabalmente a existência do direito material em risco,
mesmo porque esse, freqüentemente, é litigioso e só terá sua comprovação e declaração no
processo principal. Para merecer a tutela cautelar, o direito em risco há de revelar-se
apenas como o interesse que justifica o" direito de ação ", ou seja, o direito ao processo
de mérito.
Nesse sentido, Nelson Nery Júniore Rosa Maria Andrade Nery anotam que:
"Para que a parte possa obter a tutela cautelar, no entanto, é preciso que comprove a existência da plausibilidade
do direito por ela afirmado (fumus boni iuris) e a irreparabilidade ou difícil reparação desse direito (periculum in
mora), caso se tenha de aguardar o trâmite normal do processo. Assim, a cautela visa assegurar a eficácia do
processo de conhecimento ou do processo de execução (Nery, Recursos, 210).” (In, Código de Processo Civil
Comentado e legislação processual civil extravagante em vigor. 5ª ed. São Paulo: RT, 2001. P. 1.228).

No caso ora em análise, claramente restaram comprovados, objetivamente, os requisitos


do"fumus boni iuris"e do"periculum in mora", a justificar o deferimento da medida ora
pretendida, sobretudo quanto ao segundo requisito a demora na prestação
jurisdicional ocasionará gravame potencial ao Autor, quando existe farta
documentação provando que o Réu encontra-se dissipando os bens que serão alvo de
penhora da futura execução por título extrajudicial.
Observe-se que é possível a concessão da medida cautelar em espécie, sem a oitiva prévia
da parte adversa ou mesmo a realização de audiência de justificação, na medida que o
Autor corre sério risco de encontrar o patrimônio dilapidado – maiormente quando já há
anúncios em jornais de venda de imóvel cujo alvo é a futura execução -, em real prejuízo
financeiro, não importando isto em cerceamento de defesa.
“ Se as circunstâncias não revelarem maior perigo de frustração da medida, o juiz determinará a citação do
possuidor ou detentor dos bens, para pronunciar-se em cinco dias.(arts. 803 e 858, parágrafo único).
Convencendo-se, porém, de que o interesse do requerente corre sério risco, o arrolamento será liminarmente
deferido.(art. 858).” (THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de Direito Processual Civil. 45ª Ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2010, Vol. II. Pág. 615) ( destacamos )

Diante disto, o Autor vem pleitear, sem a oitiva prévia da parte adversa, medida
cautelar de arresto de bens, onde pleiteia-se:
a) instar a expedição de ofícios aos cartórios de registro de imóveis mencionados nesta
exordial, determinando a inalienabilidade de imóveis em nome do Réu;
b) oficiar ao DETRAN, para que proceda a anotação de “não transferir” junto aos
prontuários de veículos em nome do Réu;
c) oficiar, também, à Receita Federal, solicitando que este órgão traga aos autos a
declaração de bens e renda do Promovido, nos últimos cinco anos;
d) ordenar à Junta Comercial do Estado do Paraná para que proceda a anotação de
indisponibilidade das cotas sociais de empresas em nome do Réu.
3 – A LIDE PRINCIPAL E SEU FUNDAMENTO (CPC, ART. 801, III)
Entende o Autor que a necessidade de apontar-se a lide principal e seu fundamento tão
somente se faz necessário nas hipóteses de ação futura que demande julgamento de mérito,
o que não é o caso.
A corroborar o exposto acima, novamente transcrevemos o entendimento doutrinário de
Humberto Theodoro Júnior, o qual professa que:
Mas, como medida cautelar pressupõe um processo principal, exige o Código que aquele que pretende a tutela
instrumental preventiva demonstre a existência ou a probabilidade da ação de mérito.
(... )
O que se há de procurar é a demonstração a que, genericamente, o fumus boni iuris do requerente lhe assegura
alguma ação de mérito, cuja possibilidade jurídica exista e cuja legitimidade de parte corresponda aos sujeitos da
ação cautelar.
A demonstração dos fundamentos, portanto, é, in casu, destinada a comprovar a existência das condições da ação,
de mérito. (Ob. E Aut. Cits., p. 526)

A propósito, o próprio doutrinador, acima destacado, cuida de esclarecer este aspecto


jurídico-processual:
Não há, nessa ordem de ideias, decisão de mérito na ação de execução. A atividade do juiz é prevalentemente
prática e material, visando a produzir na situação de fato as modificações necessárias para pô-la de acordo com a
norma jurídica reconhecida e proclamada no título executivo. No processo de conhecimento, o juiz julga (decide);
no processo de execução, o juiz realiza (executa). (Ob. E aut. Cits., p. 111)

Na hipótese, como afirmado nas linhas anteriores, a presente demanda preparatória visa
garantir a futura ação de execução.
Todavia, caso Vossa Excelência entenda que eventualmente a parte poderia ajuizar, como
demanda futura, uma ação de insolvência (que demanda mérito) o Autor delimita que
ajuizará contra o devedor-réu a devida ação de execução por título extrajudicial
contra devedor solvente. Tal querela visará receber crédito líquido, certo e exigível,
descrito nesta peça vestibular.
4 – PEDIDOS E REQUERIMENTOS
ISTO POSTO, como últimos requerimentos desta Ação Cautelar de Arresto, o Autor requer
que Vossa Excelência se digne de tomar as seguintes providências:
a) Conceder, inicialmente, a medida cautelar ora requestada, sem a oitiva prévia da
parte contrária;
b) determinar a citação do Réu, no endereço especificado no preâmbulo desta peça
vestibular, para, no prazo de cinco (05) dias, querendo, oferecer contestação aos
pedidos ora formulados, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos
articulados na presente peça processual.(CPC, art. 802 c/c 803);
c) julgar procedentes os pedidos formulados na presente Ação Cautelar Preparatória
de Arresto, nos termos do quanto pleiteado, acolhendo, por definitivo, a medida
cautelar requerida;
b) pede-se a condenação no ônus de sucumbência;
c) protesta-se, ademais, justificar os fatos que se relacionam com os pressupostos
desta Ação Cautelar (periculum in mora e fumus boni juris), por todos os meios de
provas admissíveis em direito, nomeadamente pelo depoimento pessoal do Réu,
oitiva das testemunhas abaixo arroladas – se necessário for -, onde de já pede a
intimações das mesmas para comparecerem à audiência de instrução e/ou de
justificação, juntada posterior de documentos como contraprova, tudo de logo
requerido.
Atribui-se a presente Ação Cautelar o valor estimativo de R$...
pede deferimento.
Data..
Advogado.
ROL DE TESTEMUNHAS
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3)

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