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(Em Portuguese Do Brasil) Helder Queiroz Pinto Junior - Economia de Energia-Elsevier (2007)
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(Em Portuguese Do Brasil) Helder Queiroz Pinto Junior - Economia de Energia-Elsevier (2007)
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Mensagem
do Patrocinador
O crescimento sustentável da economia e a independência das nações têm como
um de seus mais relevantes pilares a segurança energética. Fontes diversificadas,
balanceadas, com gradativa menor dependência do petróleo e seus derivados,
constituem fator de redução de risco no cumprimento das metas de crescimento.
O progresso, a soberania das nações, justificada na melhoria da qualidade de vida
de seus povos, passa também pela necessária redução da agressão ao planeta.
Altos níveis de emissão e severas mudanças climáticas exigem nos tempos atuais
não só atenção, mas conhecimento sobre causas e efeitos.
Os dias de hoje e os do futuro próximo, cada vez mais e mais ávidos por energia,
nas suas diferentes formas, fazem com que a adequada compreensão sobre
o tema se dê à luz de conhecimentos específicos. Entretanto, não só
do conhecimento de especialistas em energia, mas também de diversos
segmentos da sociedade, preocupados com a segurança do abastecimento
energético mundial e nacional e de seus efeitos sobre a humanidade.
Em Economia da Energia, o leitor encontrará, numa linguagem simples, didática,
uma coleção de estudos, adequadamente selecionados, os quais apresentam,
ordenadamente, os fundamentos teóricos e os instrumentos analíticos para
a compreensão do setor energético; a evolução histórica das indústrias de energia
e suas interfaces; o desenvolvimento de fontes alternativas renováveis
e as diferentes formas de organização deste setor, com ênfase para o papel
do Estado na regulação e na formulação de políticas energéticas.
Empresa de energia e líder nos mercados em que atua, a Petrobras
Distribuidora S.A. vem por meio do seu apoio à presente obra, dar mais
esta contribuição para a disseminação e o aprofundamento da discussão do tema
ENERGIA, fundamental para a aceleração do crescimento sustentável do Brasil.
Economia
da Energia
Fundamentos Econômicos,
Evolução Histórica e Organização Industrial
Helder Queiroz Pinto Junior
(organizador)
Edmar Fagundes de Almeida
José Vitor Bomtempo
Mariana Iootty
Ronaldo Goulart Bicalho
ª Tiragem
¥ %LSEVIER %DITORA ,TDA
4ODOS OS DIREITOS RESERVADOS E PROTEGIDOS PELA ,EI DE
.ENHUMA PARTE DESTE LIVRO SEM AUTORIZA ÎO PRÏVIA POR ESCRITO DA EDITORA PODERÉ SER REPRODUZIDA OU
TRANSMITIDA SEJAM QUAIS FOREM OS MEIOS EMPREGADOS ELETRÙNICO MECÊNICO FOTOGRÉlCO GRAVA ÎO OU
QUAISQUER OUTROS
%DITORA ÎO %LETRÙNICA
0REPARA ÎO DE ORIGINAIS
-ARIA ,UIZA /LIVEIRA "RILHANTE "RITTO
2EVISÎO 'RÉlCA
2ENATO #ARVALHO
%STE PROJETO CONTA COM PATROCÓNIO DA 0ETROBRAS $ISTRIBUIDORA 3!
0ROJETO 'RÉlCO
%LSEVIER %DITORA ,TDA
! 1UALIDADE DA )NFORMA ÎO
2UA 3ETE DE 3ETEMBRO n ANDAR
n 2IO DE *ANEIRO n 2* n "RASIL
4ELEFONE
&AX
%
MAIL INFO ELSEVIERCOMBR
%SCRITØRIO DE 3ÎO 0AULO
2UA 1UINTANA ANDAR
#%0
n "ROOKLIN n 3ÎO 0AULO n 30
4ELEFONE
)3".
-UITO ZELO E TÏCNICA FORAM EMPREGADOS NA EDI ÎO DESTA OBRA .O ENTANTO PODEM OCORRER ERROS DE
DIGITA ÎO IMPRESSÎO OU DÞVIDA CONCEITUAL %M QUALQUER DAS HIPØTESES SOLICITAMOS A COMUNICA ÎO Ì
NOSSA #ENTRAL DE !TENDIMENTO PARA QUE POSSAMOS ESCLARECER OU ENCAMINHAR A QUESTÎO
.EM A EDITORA NEM O AUTOR ASSUMEM QUALQUER RESPONSABILIDADE POR EVENTUAIS DANOS OU PERDAS A PESSOAS
OU BENS ORIGINADOS DO USO DESTA PUBLICA ÎO
#ENTRAL DE ATENDIMENTO
4ELEFONE
2UA 3ETE DE 3ETEMBRO ANDAR n #ENTRO n 2IO DE *ANEIRO
E
MAIL INFO ELSEVIERCOMBR
SITE WWWCAMPUSCOMBR
#)0 "RASIL #ATALOGA ÎO NA FONTE
3INDICATO .ACIONAL DOS %DITORES DE ,IVROS 2*
%
%CONOMIA DA ENERGIA FUNDAMENTOS ECONÙMICOS EVOLU ÎO HISTØRICA E
ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL (ELDER 1UEIROZ 0INTO *UNIOR ;ET AL= 2IO DE *ANEIRO
%LSEVIER REIMPRESSÎO
IL
!PÐNDICE
)NCLUI BIBLIOGRAlA
)3".
2ECURSOS ENERGÏTICOS !SPECTOS ECONÙMICOS 0OLÓTICA ENERGÏTICA
3ERVI OS DE ELETRICIDADE !DMINISTRA ÎO 3ERVI OS DE ELETRICIDADE
)NVESTIMENTOS ) 0INTO *UNIOR (ELDER 1UEIROZ
#$$ n
#$5 n
° QUERIDA #ARMEN !LVEAL IN MEMORIAM
}À>`iViÌÃ
! CONCLUSÎO DESTE LIVRO SØ FOI POSSÓVEL PELOS DIFERENTES TIPOS DE COLABORA ÎO E APOIO
QUE OS AUTORES RECEBERAM AO LONGO DO PROCESSO DE ELABORA ÎO 0RIMEIRAMENTE
CABE UM AGRADECIMENTO ESPECIAL Ì "2 $ISTRIBUIDORA E EM PARTICULAR Ì SUA PRESI
DENTE -ARIA DAS 'RA AS &OSTER PELO INCENTIVO DADO Ì PUBLICA ÎO E SOBRETUDO PELA
CONFIAN A DEPOSITADA EM SEUS AUTORES
!GRADECEMOS IGUALMENTE A 2ICARDO 2EDISCH E A -ARCELO "ORGES DA %DITORA
#AMPUS%LSEVIER A APOSTA EM UM LIVRO SOBRE ENERGIA E A CONDU ÎO DO PROJETO QUE
VIABILIZOU A PUBLICA ÎO 2AFAELA 6ENTURA TAMBÏM DO QUADRO DE PROFISSIONAIS DA
#AMPUS%LSEVIER TEVE UM PAPEL FUNDAMENTAL NA REVISÎO E SUPERVISÎO EDITORIAL !
ELA UM AGRADECIMENTO SINCERO PELA PRESTEZA E EFICIÐNCIA
'OSTARÓAMOS TAMBÏM DE AGRADECER AO APOIO ADMINISTRATIVO E AO INCENTIVO PER
MANENTE DE *OSEANE DE /LIVEIRA #UNHA E $AISY "ARRETO RESPONSÉVEIS PELA SECRETA
RIA DO 'RUPO DE %CONOMIA DA %NERGIA '%% DO )NSTITUTO DE %CONOMIA DA 5NI
VERSIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO
#ONTAMOS AINDA COM A AJUDA FUNDAMENTAL DAS ASSISTENTES DE PESQUISA DO '%%
2EGISTRAMOS O NOSSO RECONHECIMENTO E ESPECIAL AGRADECIMENTO ÌS ESTAGIÉRIAS *U
LIANA #ARVALHO E .ATÉLIA #UPELLO E ÌS ECONOMISTAS -ARIA #AROLINA #ARNEIRO E "RU
NA 2OPPA ! ECONOMISTA #AMILA &ERNANDES ASSISTENTE DE PESQUISA DO 'RUPO DE
%CONOMIA DA %NERGIA ALÏM DE PARTICIPAR DA ORGANIZA ÎO DAS BASES DE INFORMA ÎO
DEU UMA CONTRIBUI ÎO VALIOSA NA REVISÎO FINAL DO LIVRO ! ELA UM ESPECIAL AGRADECI
MENTO PELA SUA DEDICA ÎO E ESMERO NA CONDU ÎO DESTA ETAPA DO TRABALHO
&INALMENTE CABE REGISTRAR QUE ESTE LIVRO Ï O RESULTADO DE VÉRIOS ANOS DE CURSOS
E AULAS MINISTRADOS PELOS AUTORES SOBRE ENERGIA /S CURSOS REALIZADOS EM DIFERENTES
UNIDADES NA 5&2* COMO NO )NSTITUTO DE %CONOMIA NOS CURSOS DE GRADUA ÎO E
PØS
GRADUA ÎO NO )NSTITUTO #OPPEAD n NO ÊMBITO DO -"! %CONOMIA E 'ESTÎO DE
%NERGIA n NA %SCOLA DE 1UÓMICA E NA %NGENHARIA DE 0RODU ÎO E ALÏM DAQUELES
MINISTRADOS EM EMPRESAS E ØRGÎOS GOVERNAMENTAIS PERMITIRAM AOS AUTORES O APRI
MORAMENTO DO MATERIAL DIDÉTICO COM CENTENAS DE ALUNOS E PROFISSIONAIS DA ÉREA
DE ENERGIA /S AUTORES SE BENEFICIARAM MUITO DA INTERA ÎO COM ESSES ALUNOS E AGRA
DECEM ÌS DIFERENTES FORMAS DE CONTRIBUI ÎO QUE ELES NOS TRANSMITIRAM DURANTE
TODOS ESSES ANOS .ESTE SENTIDO ESTE LIVRO CONSTITUI UM RETRATO FIEL DO MODO COMO
CONCEBEMOS O ENSINO E A PESQUISA BASEADO NO INTERESSE PELA FORMA ÎO ACADÐMICA
DE QUALIDADE E NO RETORNO QUE OS ALUNOS NOS OFERECEM NESSE APRENDIZADO .ÎO
TEMOS DÞVIDA DE QUE ESTA Ï A PARTE MAIS NOBRE DA NOSSA PROFISSÎO
"-Ê1/",
-
0ROF (ELDER 1UEIROZ 0INTO *R 'RADUADO EM #IÐNCIAS %CONÙ
MICAS $OUTOR EM %CONOMIA !PLICADA PELO )NSTITUT D|%CONOMIE
ET 0OLITIQUE DE L|%NERGIE 5NIVERSITÏ DE 'RENOBLE )) &RAN A
0ROFESSOR DO 'RUPO DE %CONOMIA DA %NERGIA DO )NSTI
TUTO DE %CONOMIA DA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO
)%5&2*
0ROF %DMAR ,UIZ &AGUNDES DE !LMEIDA 'RADUADO EM #IÐN
CIAS %CONÙMICAS $OUTOR EM %CONOMIA !PLICADA PELO )NSTITUT
D|%CONOMIE ET 0OLITIQUE DE L|%NERGIE 5NIVERSITÏ DE 'RENOBLE
)) &RAN A 0ROFESSOR DO 'RUPO DE %CONOMIA DA %NERGIA
DO )%5&2*
0ROF *OSÏ 6ITOR "OMTEMPO %NGENHEIRO 1UÓMICO $OUTOR
EM %CONOMIA )NDUSTRIAL PELA ³COLE .ATIONALE 3UPÏRIEURE DE
-INES 0ARIS 0ESQUISADOR !SSOCIADO DO 'RUPO DE %CO
NOMIA DA %NERGIA DO )%5&2*
0ROFA -ARIANA )OOTTY %CONOMISTA 'RADUADA EM #IÐNCIAS
%CONÙMICAS $OUTORA EM %CONOMIA )NSTITUTO DE %CONOMIA
5&2* 0ROFESSORA DO $EPARTAMENTO DE #IÐNCIAS %CONÙ
MICAS DA 5NIVERSIDADE &EDERAL 2URAL DO 2IO DE *ANEIRO E 0ES
QUISADORA !SSOCIADA DO 'RUPO DE %CONOMIA DA %NERGIA DO
)%5&2*
0ROF 2ONALDO 'OULART "ICALHO %NGENHEIRO 1UÓMICO $OU
TOR EM %CONOMIA )NSTITUTO DE %CONOMIA 5&2* 0ESQUI
SADOR DO 'RUPO DE %CONOMIA DA %NERGIA DO )NSTITUTO DE %CO
NOMIA DA 5&2*
ÌÀ`ÕXK
! ENERGIA Ï ESSENCIAL PARA A ORGANIZA ÎO ECONÙMICA E SOCIAL DE TODOS OS PAÓSES
!S FORMAS DE PRODU ÎO E O CONSUMO DE ENERGIA TÐM UMA SÏRIE DE IMPACTOS
SOBRE O DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO E SOCIAL E O MEIO AMBIENTE 0OR ESSAS RA
ZÜES A ENERGIA OCUPA UM PAPEL DE DESTAQUE NO PROCESSO DE DEFINI ÎO DAS ES
TRATÏGIAS EMPRESARIAIS E NA AGENDA DE POLÓTICAS GOVERNAMENTAIS $E FATO NÎO
HÉ DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO E SOCIAL SEM SUPRIMENTO DE ENERGIA
0ARA OS ECONOMISTAS O TEMA %NERGIA Ï POR VEZES ÉRDUO /S ASPECTOS TÏCNI
COS PRESENTES NAS DIFERENTES INDÞSTRIAS ENERGÏTICAS AFASTARAM DURANTE MUITO
TEMPO OS ECONOMISTAS DESSA ÉREA DE ESTUDO ³ VERDADE QUE UMA ANÉLISE CRITE
RIOSA DOS PROBLEMAS ENERGÏTICOS REQUER O RECONHECIMENTO DAQUILO QUE DENO
MINAMOS NESTA OBRA DE CARACTERÓSTICAS TÏCNICO
ECONÙMICAS DAS INDÞSTRIAS DE
ENERGIA %LAS SÎO IMPORTANTES PARA A COMPREENSÎO DAS CADEIAS PRODUTIVAS DES
DE A PRODU ÎO ATÏ O CONSUMO FINAL % COMO PRETENDEMOS DEMONSTRAR A COM
PREENSÎO DESTAS CARACTERÓSTICAS NÎO Ï PROPRIAMENTE UM OBSTÉCULO MAS SIM
UM APOIO NECESSÉRIO Ì PROGRESSÎO NA TRILHA DO ESTUDO DOS COMPLEXOS PROBLE
MAS ENERGÏTICOS
1UAIS OS EFEITOS MACRO E MICROECONÙMICOS DOS CHOQUES DO PETRØLEO $E
QUE FORMA OS EFEITOS AMBIENTAIS DA PRODU ÎO E USO DE ENERGIA PODERIAM SER
ATENUADOS 1UAL O PAPEL DAS INOVA ÜES TECNOLØGICAS PARA A CONFIGURA ÎO DO
SETOR ENERGÏTICO 1UAIS OS MODOS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E AS FORMAS DE RE
GULA ÎO MAIS EFICIENTES PARA ESTE SETOR
&ELIZMENTE PARA OS ECONOMISTAS A TEORIA ECONÙMICA DISPÜE DE INSTRUMENTOS
DE ANÉLISE FORTES O SUFICIENTE PARA TRATAR DESSAS E DE OUTRAS QUESTÜES ENERGÏTICAS
COMO POR EXEMPLO A FORMA ÎO DOS PRE OS AS CONDI ÜES DE OFERTA E DE DE
MANDA AS ESTRUTURAS DE MERCADO O COMÏRCIO INTERNACIONAL DAS DIFERENTES
FONTES AS RELA ÜES DE CAUSALIDADE ENTRE CRESCIMENTO ECONÙMICO E O CONSUMO
DE ENERGIA
-AS A BOA APLICA ÎO DESTES INSTRUMENTOS DE ANÉLISE TEM QUE CAMINHAR AO
LADO DO RECONHECIMENTO DOS ESPA OS INSTITUCIONAIS DE INTERVEN ÎO RESERVADOS
AO %STADO .O FRONT EXTERNO OS ASPECTOS GEOPOLÓTICOS CONDICIONARAM E PERMA
NECEM INFLUENCIANDO AS DECISÜES GOVERNAMENTAIS EM MATÏRIA DE POLÓTICA ENER
8Ê
V>Ê`>Ê
iÀ}>
GÏTICA NO PLANO DOMÏSTICO A NECESSIDADE IMPERIOSA DE GARANTIR A SEGURAN A
DO ABASTECIMENTO ENERGÏTICO LEVA OS GOVERNOS A CRIAREM MECANISMOS DE COOR
DENA ÎO DAS DECISÜES DAS EMPRESAS E DOS CONSUMIDORES !S FALHAS DE GOVERNO
QUE PORVENTURA VENHAM A OCORRER NO EXERCÓCIO DESSA MISSÎO SE TRADUZEM DIRE
TA E RAPIDAMENTE EM CUSTOS POLÓTICOS BASTANTE ELEVADOS
! %CONOMIA DA %NERGIA Ï POR DEFINI ÎO UM RAMO DE ECONOMIA APLICADA
QUE TENTA OFERECER ELEMENTOS DE RESPOSTA A ESTAS QUESTÜES E BUSCA CONJUGAR A
ANÉLISE ECONÙMICA COM AS DIMENSÜES TÏCNICA E POLÓTICO
INSTITUCIONAL QUE ABAR
CAM OS PROBLEMAS ENERGÏTICOS
%STE LIVRO VISA A APRESENTAR DE FORMA ESTRUTURADA OS INSTRUMENTOS DE ANÉLISE
DE %CONOMIA DA %NERGIA A PARTIR DE UMA ABORDAGEM QUE REFLETE A FORMA ÎO
E A EXPERIÐNCIA PROFISSIONAL DE SEUS AUTORES BASEADA EM ESPECIAL NOS APORTES
DA %CONOMIA )NDUSTRIAL ! ABORDAGEM AQUI PRIVILEGIADA ESTÉ ARTICULADA EM TOR
NO DE TRÐS EIXOS PRINCIPAIS DE ANÉLISE I OS FUNDAMENTOS TEØRICOS E OS INSTRU
MENTOS ANALÓTICOS QUE COLABORAM PARA A COMPREENSÎO DA ESTRUTURA E DA DINÊ
MICA DO SETOR ENERGÏTICO II A EVOLU ÎO HISTØRICA DAS PRINCIPAIS INDÞSTRIAS DE
ENERGIA E III AS DIFERENTES FORMAS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E INSTITUCIONAL DO
SETOR DE ENERGIA COM PARTICULAR ÐNFASE NO PAPEL DO %STADO NA REGULA ÎO E NA
FORMULA ÎO DE POLÓTICAS ENERGÏTICAS
! SEGURAN A DO ABASTECIMENTO ENERGÏTICO E A BUSCA DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÉVEL COM ATEN ÎO JUSTIFICADAMENTE CRESCENTE PARA O TEMA DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS DA PRODU ÎO E USO DE ENERGIA SE CONSTITUEM EM OBJETIVOS DE POLÓ
TICA ENERGÏTICA DE TODOS OS PAÓSES
#ONTUDO A INCORPORA ÎO DESTES ASPECTOS NA AGENDA POLÓTICA SE TRADUZ EM
FONTES DE INCERTEZA COM RELA ÎO Ì EVOLU ÎO DA MATRIZ ENERGÏTICA MUNDIAL E DAS
TECNOLOGIAS DE PRODU ÎO E DE USO DE ENERGIA !SSIM A ESCOLHA DA ABORDAGEM
E DOS TRÐS EIXOS CONDUTORES DE ANÉLISE MENCIONADOS ACIMA SÎO JUSTIFICADAS PELO
FATO DE O SETOR DE ENERGIA ESTAR EM PERMANENTE TRANSFORMA ÎO NO "RASIL E NO
MUNDO DIFICULTANDO O ESTABELECIMENTO DE PADRÜES TECNOLØGICOS ENERGÏTICOS
OU DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL
! PARTIR DESTA ABORDAGEM ESPERA
SE QUE AO CABO DA LEITURA O LEITOR ESTEJA EM
CONDI ÜES DE ANALISAR AS PRINCIPAIS QUESTÜES DE ENERGIA AS QUAIS CONTINUARÎO
SENDO POR MUITO TEMPO CRUCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO E SOCIAL DE
TODOS OS PAÓSES DO MUNDO %M CONTRAPARTIDA COMO O OBJETO CENTRAL ESTÉ FOCADO
NA ESTRUTURA INDUSTRIAL O LEITOR NÎO DEVE ESPERAR ENCONTRAR AQUI UM MANUAL DE
AVALIA ÎO EOU DE ELABORA ÎO DE PROJETOS EM ENERGIA TAMPOUCO UM DETALHA
MENTO DA SITUA ÎO ECONÙMICO
FINANCEIRA DAS EMPRESAS ENERGÏTICAS
/ LIVRO PROCURA APRESENTAR OS PROBLEMAS E OS INSTRUMENTOS DE ANÉLISE DA
DISCIPLINA %CONOMIA DA %NERGIA BUSCANDO NAS ÞLTIMAS SE ÜES DE CADA CAPÓTU
LO ENFATIZAR OS ASPECTOS INERENTES AO SETOR DE ENERGIA NO "RASIL
%STE LIVRO ESTÉ ORGANIZADO DA SEGUINTE MANEIRA O #APÓTULO n h%NERGIA E
%CONOMIAv APRESENTA AS DIFERENTES FORMAS DE PRODU ÎO E USO DE ENERGIA DES
TACANDO A CONSTRU ÎO DO "ALAN O %NERGÏTICO n INSTRUMENTO FUNDAMENTAL PARA
O ENTENDIMENTO DA ESTRUTURA DE OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA !INDA NESTE CA
PÓTULO SÎO EXAMINADAS AS RELA ÜES DE CAUSALIDADE ENTRE DEMANDA DE ENERGIA E
ÌÀ`ÕXKÊ 8)
CRESCIMENTO ECONÙMICO VERIFICANDO COMO DIFERENTES MODELOS ANALÓTICOS ABOR
DAM ESTA QUESTÎO
/ #APÓTULO Ï DEDICADO Ì h%CONOMIA DA )NDÞSTRIA DO 0ETRØLEOv 0OR SE TRA
TAR DA PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA PRIMÉRIA NO MUNDO COM RESERVAS FORTEMEN
TE CONCENTRADAS E PELO FATO DE SEU PRE O SER CONSIDERADO REFERÐNCIA PARA AS
DEMAIS FONTES DE ENERGIA AS QUESTÜES QUE CERCAM A INDÞSTRIA MUNDIAL DO PE
TRØLEO OCUPAM UM LUGAR DE DESTAQUE / CAPÓTULO APRESENTA AS CARACTERÓSTICAS
TÏCNICO
ECONÙMICAS E OS FUNDAMENTOS TEØRICOS QUE AUXILIAM A COMPREENSÎO
DA IMPORTÊNCIA DO PETRØLEO PARA A ECONOMIA MUNDIAL #ONTUDO POR SER UM
RECURSO ENERGÏTICO ESGOTÉVEL NÎO RENOVÉVEL O RITMO DE DESCOBERTAS E A TAXA DE
CRESCIMENTO DA DEMANDA CONSTITUEM UM FOCO PERMANENTE DE TENSÜES GEOPO
LÓTICAS E DE INCERTEZAS EM PARTICULAR NO QUE DIZ RESPEITO AO HORIZONTE DE ESGO
TAMENTO DAS RESERVAS ! ÞLTIMA SE ÎO DESTACA A TRAJETØRIA BEM
SUCEDIDA DE CONS
TRU ÎO DA INDÞSTRIA BRASILEIRA DE PETRØLEO DESDE O PROCESSO DE CRIA ÎO DA 0E
TROBRAS ATÏ A ABERTURA DA INDÞSTRIA NO FINAL DO SÏCULO 88
/ #APÓTULO n h%CONOMIA DA )NDÞSTRIA %LÏTRICAv Ï O MAIS EXTENSO DO LIVRO
!LÏM DE DESTACAR A COMPLEXIDADE DA INDÞSTRIA ELÏTRICA E A IMPORTÊNCIA PARA O
DIA A DIA DA ORGANIZA ÎO ECONÙMICA E SOCIAL DE QUALQUER PAÓS ESTE CAPÓTULO
DEDICA ESPECIAL ATEN ÎO ÌS REFORMAS ESTRUTURAIS REGULATØRIAS E INSTITUCIONAIS DA
INDÞSTRIA ELÏTRICA INICIADAS NOS ANOS 0OR ESTA RAZÎO O LEITOR ENCONTRARÉ
NESSE CAPÓTULO OS FUNDAMENTOS ECONÙMICOS DE REGULA ÎO E UMA ANÉLISE COM
PARATIVA DAS REFORMAS ELÏTRICAS EM DIFERENTES PAÓSES CUJO CONTEÞDO SERÉ IGUAL
MENTE UTILIZADO NO CAPÓTULO SOBRE A INDÞSTRIA DE GÉS NATURAL A QUAL Ï ASSIM
COMO A INDÞSTRIA ELÏTRICA CARACTERIZADA COMO INDÞSTRIA DE REDE
!SSIM O #APÓTULO TEM COMO PONTO DE PARTIDA A DISCUSSÎO DAS ESPECIFICI
DADES DO PRODUTO ELETRICIDADE PROVAVELMENTE O ÞNICO BEM QUE REQUER QUE A
OFERTA E A DEMANDA ESTEJAM PERMANENTEMENTE EM EQUILÓBRIO DADO QUE NÎO
EXISTEM CONDI ÜES ECONÙMICAS DE ESTOCAGEM .ESSE SENTIDO SÎO DESTACADAS AS
CARACTERÓSTICAS SISTÐMICAS QUE CONFIGURAM UMA INDÞSTRIA DE REDE OPERANDO EM
REGIME DE MONOPØLIO NATURAL %STES ASPECTOS FAVORECERAM O SURGIMENTO DE UM
MODELO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL ARTICULADO EM TORNO DA INTEGRA ÎO VERTICAL
DOS DIFERENTES SEGMENTOS DE ATIVIDADE GERA ÎO TRANSMISSÎO E DISTRIBUI ÎO E
DE MONOPØLIOS TERRITORIAIS #OMO FOI DITO ANTERIORMENTE ESSA CONFIGURA ÎO FOI
TRANSFORMADA AO LONGO DAS DUAS ÞLTIMAS DÏCADAS EM UM GRANDE NÞMERO DE
PAÓSES DANDO LUGAR A UMA DIVERSIDADE DE CONFIGURA ÜES INDUSTRIAIS E A DIFEREN
TES ESTRUTURAS REGULATØRIAS ! ÞLTIMA SE ÎO DO CAPÓTULO TRATA DA CONSTRU ÎO E
EXPANSÎO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA IDENTIFICANDO AS RAZÜES HISTØRICAS E
ECONÙMICAS QUE DETERMINARAM UM TIPO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL PECULIAR
MARCADA PELA HETEROGENEIDADE ECONÙMICA REGIONAL SOCIAL E POLÓTICA DO PRØ
PRIO PAÓS E QUE CONDUZIU O DESENVOLVIMENTO DO GRANDE PARQUE HIDROELÏTRICO
BRASILEIRO ! ÞLTIMA PARTE ANALISA AS DIFICULDADES INERENTES AO PROCESSO DE RE
FORMA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA
/ #APÓTULO Ï CONSAGRADO AO ESTUDO DA h%CONOMIA DA )NDÞSTRIA DO 'ÉS
.ATURALv %SSA INDÞSTRIA COMBINA AS CONDI ÜES INERENTES AO APROVEITAMENTO DE
RECURSOS NATURAIS ESGOTÉVEIS COMO O PETRØLEO MAS AO MESMO TEMPO REÞNE AS
8))Ê
V>Ê`>Ê
iÀ}>
CARACTERÓSTICAS TÏCNICO
ECONÙMICAS DAS INDÞSTRIAS DE REDE 0OR SE TRATAR DE UM
COMBUSTÓVEL FØSSIL MENOS POLUENTE QUE O PETRØLEO E O CARVÎO A DEMANDA DE
GÉS NATURAL CRESCEU DE FORMA EXPRESSIVA AO LONGO DOS ÞLTIMOS TRINTA ANOS !DE
MAIS O GÉS NATURAL TEM MÞLTIPLOS USOS E PODE SUBSTITUIR UMA VASTA GAMA DE
OUTROS ENERGÏTICOS 0ORÏM NESSA INDÞSTRIA OS ARRANJOS CONTRATUAIS OCUPAM O
CENTRO DAS DECISÜES ECONÙMICAS E CONSEQUENTEMENTE O CAPÓTULO ENFATIZA AS
FORMAS CONTRATUAIS QUE GOVERNAM A INDÞSTRIA 4AL COMO NOS CAPÓTULOS ANTERIO
RES A ÞLTIMA SE ÎO EXAMINA A INDÞSTRIA BRASILEIRA DE GÉS NATURAL CUJO DESENVOL
VIMENTO PODE SER CONSIDERADO TARDIO SE COMPARADO AO DE OUTROS PAÓSES ALÏM
DE ENFRENTAR UMA SÏRIE DE INDEFINI ÜES NO CAMPO DO MODELO DE ORGANIZA ÎO
INDUSTRIAL E REGULATØRIO A SER ADOTADO
0OR FIM O #APÓTULO n h0OLÓTICA %NERGÏTICA .OVAS 4ECNOLOGIAS E &ONTES !L
TERNATIVASv EXAMINA OS ASPECTOS ECONÙMICOS RELACIONADOS Ì FORMULA ÎO DE PO
LÓTICAS ENERGÏTICAS / INÓCIO DO SÏCULO 88) INAUGUROU UM PROCESSO DE REVISÎO
DE POLÓTICAS ENERGÏTICAS EM DIFERENTES PAÓSES VISANDO INCORPORAR DE FORMA DE
FINITIVA O TEMA AMBIENTAL NA AGENDA ENERGÏTICA E AMPLIAR AS CONDI ÜES DE SE
GURAN A DE ABASTECIMENTO #ONTUDO NADA HÉ DE TRIVIAL NESTA MISSÎO / LEQUE
DE OP ÜES TECNOLØGICAS E ENERGÏTICAS Ï AMPLO E AINDA NÎO HÉ CONDI ÜES DE
VISUALIZAR QUAIS SERIAM AS FONTES DE ENERGIA OU SISTEMAS TÏCNICOS PREDOMINANTES
NO LONGO PRAZO %STE TIPO DE PROBLEMA AGRAVA O CONTEXTO DE INCERTEZA NO QUAL
AS POLÓTICAS ENERGÏTICAS SÎO ELABORADAS
*ÖLVÛ
%STE LIVRO MUITO EMBORA NÎO SEJA UMA COLETÊNEA DE ARTIGOS TEM COMO MATÏ
RIA
PRIMA UMA SÏRIE DE TEXTOS DIDÉTICOS PREPARADOS PELOS AUTORES E PELA SAUDO
SA COLEGA E AMIGA #ARMEN !LVEAL !SSIM O TEXTO FINAL APRESENTA UMA FORTE PREO
CUPA ÎO EM TRANSMITIR DE FORMA DIDÉTICA OS PRINCIPAIS ASPECTOS RELACIONADOS
AO TEMA DA ENERGIA
/ LIVRO ESTÉ ESTRUTURADO PARA CURSOS DE GRADUA ÎO E PØS
GRADUA ÎO n DEPEN
DENDO DA EMENTA n COMO LIVRO
TEXTO OU COMO BIBLIOGRAFIA DE APOIO PARA ESTU
DANTES DE GRADUA ÎO EM %CONOMIA !DMINISTRA ÎO %NGENHARIA E $IREITO PO
DENDO SER USADO EM CURSOS DE ESPECIALIZA ÎO LATO SENSU QUE TENHAM COMO FOCO
OS PROBLEMAS ENERGÏTICOS
/ LIVRO PODERÉ DESPERTAR TANTO O INTERESSE DE PROFISSIONAIS DE EMPRESAS DE
ENERGIA COMO O DE ESPECIALISTAS QUE ATUANDO EM ESCRITØRIOS DE ADVOCACIA
AGÐNCIAS REGULADORAS E NA ADMINISTRA ÎO PÞBLICA EM GERAL POSSAM TER INTERES
SE NESTA ÉREA
%M SUMA O LIVRO PRETENDE CAPACITAR O LEITOR PARA A COMPREENSÎO DAS DIFEREN
TES DIMENSÜES QUE ENVOLVEM O TEMA DA ENERGIA BEM COMO PARA O ENTENDIMEN
TO DAS RELA ÜES GEOPOLÓTICAS E DAS POLÓTICAS ENERGÏTICAS DE DIFERENTES PAÓSES
>«ÌÕÊ£
iÀ}>ÊiÊ V>
DESDE A 2EVOLU ÎO )NDUSTRIAL A ECONOMIA ANCORA SUAS BASES NA DISPONIBILI
DADE DE RECURSOS ENERGÏTICOS E ESSE ASPECTO CONDICIONA O DESENVOLVIMENTO ECO
NÙMICO E SOCIAL DE TODAS AS NA ÜES ! ENERGIA TEM MÞLTIPLAS DIMENSÜES ECONÙMI
CAS INTERDEPENDENTES E AS DECISÜES ESTRATÏGICAS DAS EMPRESAS E AS POLÓTICAS GO
VERNAMENTAIS DEPENDEM FUNDAMENTALMENTE DA ARTICULA ÎO DESSAS DIMENSÜES
! 3E ÎO INVESTIGA O OBJETO DE ESTUDO DA %CONOMIA DA %NERGIA DESTACAN
DO SEUS ATRIBUTOS TÏCNICOS E AS CONDI ÜES DE OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA !
3E ÎO DESTACA O CONCEITO DE CADEIA ENERGÏTICA E APRESENTA OS CRITÏRIOS DE
EQUIVALÐNCIA ENTRE AS DIFERENTES FONTES DE ENERGIA ! 3E ÎO DETALHA A ESTRU
TURA DO INSTRUMENTO DE ANÉLISE DENOMINADO "ALAN O %NERGÏTICO ! 3E ÎO
EXAMINA AS DIFERENTES DIMENSÜES ECONÙMICAS DA ENERGIA OS TRA OS MARCANTES
DA MATRIZ ENERGÏTICA MUNDIAL E OS TIPOS DE MODELO QUE EXPLORAM AS RELA ÜES
DE CAUSALIDADE ENTRE ENERGIA E CRESCIMENTO ECONÙMICO 0OR FIM A 3E ÎO
APRESENTA A DEFINI ÎO DO INDICADOR DE INTENSIDADE ENERGÏTICA E AS DIFERENTES
FORMAS DE DECOMPOSI ÎO E UTILIZA ÎO QUE PERMITEM APRIMORAR A ANÉLISE DA
EVOLU ÎO DO SETOR ENERGÏTICO
£°£Ê "LiÌÊ`iÊ ÃÌÕ`Ê`>Ê V>Ê`>Ê iÀ}>
3EGUNDO ,ANDES NO FINAL DO SÏCULO 8)8 O VIGOROSO CRESCIMENTO DAS
INDÞSTRIAS QUE ESTIVERAM NO CERNE DA 2EVOLU ÎO )NDUSTRIAL COME OU A ARREFE
CER NOS PAÓSES MAIS AVAN ADOS DA %UROPA /CIDENTAL %NTRETANTO ESSA PERDA DE
VITALIDADE FOI MAIS DO QUE COMPENSADA PELA ASCENSÎO DE NOVAS INDÞSTRIAS BA
SEADAS EM AVAN OS ESPETACULARES DO CONHECIMENTO EM QUÓMICA EM ELETRICIDA
DE E EM UMA NOVA FONTE MØVEL DE ENERGIA O MOTOR A COMBUSTÎO INTERNA %SSE
CONJUNTO DE AVAN OS n CONHECIDO COMO A SEGUNDA 2EVOLU ÎO )NDUSTRIAL n DEU
UM NOVO FÙLEGO AO PROCESSO DE MUDAN AS PROFUNDAS QUE HAVIA SE INICIADO NO
SÏCULO ANTERIOR DURANTE A CHAMADA 2EVOLU ÎO )NDUSTRIAL
! 2EVOLU ÎO )NDUSTRIAL COME OU NA )NGLATERRA NO SÏCULO 86))) DE ONDE SE
DIFUNDIU DE FORMA DESIGUAL PELOS PAÓSES DA %UROPA #ONTINENTAL E PARA ALGUMAS
0RODUTOS TÐXTEIS FERRO E A O PRODUTOS DA INDÞSTRIA QUÓMICA PESADA ENGENHARIA A VAPOR E TRANS
PORTE FERROVIÉRIO
Ê
V>Ê`>Ê
iÀ}>
ÉREAS DE ALÏM MAR %M UM INTERVALO QUE MAL CHEGOU A DUAS GERA ÜES TRANS
FORMOU A VIDA DO HOMEM OCIDENTAL A NATUREZA DE SUA SOCIEDADE E O SEU RELA
CIONAMENTO COM OS OUTROS POVOS DO MUNDO E COM O MEIO AMBIENTE
.O CERNE DESSA 2EVOLU ÎO ENCONTRAVA SE UMA SUCESSÎO INTER RELACIONADA DE
MUDAN AS TECNOLØGICAS
SUBSTITUI ÎO DA HABILIDADE E DO ESFOR O HUMANO PELAS MÉQUINAS n RÉPI
DAS CONSTANTES EFICIENTES E INCANSÉVEIS
SUBSTITUI ÎO DAS MATÏRIAS PRIMAS VEGETAIS OU ANIMAIS POR MINERAIS E ME
LHORA ACENTUADA NOS MÏTODOS DE EXTRA ÎO E TRANSFORMA ÎO ESPECIALMEN
TE NO QUE HOJE SE CONHECE COMO INDÞSTRIAS METALÞRGICA E QUÓMICA
SUBSTITUI ÎO DAS FONTES ANIMADAS DE ENERGIA n DOS HOMENS E DOS ANIMAIS
n PELAS FONTES INANIMADAS EM ESPECIAL A INTRODU ÎO DE MÉQUINAS PARA
TRANSFORMAR O CALOR EM TRABALHO DANDO AO HOMEM ACESSO A UM SUPRI
MENTO NOVO E QUASE ILIMITADO DE ENERGIA
#ONCOMITANTES A ESSAS MUDAN AS DOS EQUIPAMENTOS E DOS PROCESSOS SURGI
RAM NOVAS FORMAS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL !S OFICINAS E AS SALAS DE TRABALHO
DOMICILIARES DERAM LUGAR ÌS USINAS E ÌS FÉBRICAS !O MESMO TEMPO ESSAS ÞLTI
MAS TORNARAM SE SISTEMAS DE PRODU ÎO BASEADOS EM UMA DEFINI ÎO CARACTERÓS
TICA DE FUN ÜES E RESPONSABILIDADES DOS DIFERENTES PARTICIPANTES DO PROCESSO
PRODUTIVO
!INDA SEGUNDO ,ANDES Ï FUNDAMENTAL OBSERVAR QUE O DESENVOLVI
MENTO DA INDÞSTRIA MECANIZADA CONCENTRADA EM GRANDES UNIDADES PRODUTORAS
TERIA SIDO IMPOSSÓVEL SEM A EXISTÐNCIA DE UMA FONTE DE ENERGIA MAIS VIGOROSA
QUE A REPRESENTADA PELA FOR A DOS HOMENS E DOS ANIMAIS E AO MESMO TEMPO
INDEPENDENTE DOS CAPRICHOS DA NATUREZA n RESPONSÉVEIS PELA DISPONIBILIDADE
DE ALGUMAS FONTES COMO A ENERGIA EØLICA E A ENERGIA HIDRÉULICA ! RESPOSTA FOI
ENCONTRADA EM UM NOVO CONVERSOR DE ENERGIA n A MÉQUINA A VAPOR n E NA EX
PLORA ÎO EM ESCALA EXTRAORDINÉRIA DE UM COMBUSTÓVEL JÉ CONHECIDO O CARVÎO
MINERAL
5MA DAS GRANDES VANTAGENS DA MÉQUINA A VAPOR Ï QUE ELA CONSUMIA COM
BUSTÓVEL MINERAL E COM ISSO TORNAVA ACESSÓVEL Ì INDÞSTRIA UMA FONTE DE ENERGIA
APARENTEMENTE ILIMITADA PARA O FORNECIMENTO DE FOR A MOTRIZ %MBORA AS PRI
MEIRAS MÉQUINAS A VAPOR FOSSEM BRUTALMENTE INEFICAZES TRANSFORMANDO EM
TRABALHO MENOS DE DA ENERGIA DOS COMBUSTÓVEIS O AUMENTO EXTRAORDINÉRIO
DA QUANTIDADE DE ENERGIA QUE PASSAVA A ESTAR DISPONÓVEL A PARTIR DO SEU USO
TORNAVA IRRELEVANTE ESSA INEFICIÐNCIA
$ESDE ENTÎO TER ACESSO Ì ENERGIA PASSOU A SER SINÙNIMO DE PROGRESSO DE
SENVOLVIMENTO ECONÙMICO E SOCIAL E BEM ESTAR AO PASSO QUE NÎO TER ACESSO A
ELA PASSOU A REPRESENTAR O ATRASO A POBREZA E O DESCONFORTO
3EGUNDO -ARTIN A %CONOMIA DA %NERGIA TRATA COMO OBJETO DE ESTU
DO DE TECNOLOGIAS E DE COMMODITIES EM PRINCÓPIO BASTANTE HETEROGÐNEAS QUE
APRESENTAM CARACTERÓSTICAS FÓSICAS EXTREMAMENTE DISTINTAS ALGUMAS SÎO SØLIDAS
LENHA CARVÎO MINERAL CARVÎO VEGETAL OUTRAS LÓQUIDAS PETRØLEO BRUTO DERI
VADOS DE PETRØLEO ÉLCOOL OUTRAS GASOSAS GÉS NATURAL OU MANUFATURADO E
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UMA EM PARTICULAR A ELETRICIDADE QUE APRESENTA PROPRIEDADES QUE A COLOCAM
EM UM UNIVERSO PARTICULAR E ESPECÓFICO
/S SERVI OS PRESTADOS POR ESSES BENS TAMBÏM APRESENTAM UMA GRANDE DIVER
SIDADE ILUMINA ÎO CLIMATIZA ÎO DE ESPA OS LOCOMO ÎO DE PESSOAS E MERCA
DORIAS PRODU ÎO DE FOR A MOTRIZ OU REDU ÎO DE MINERAIS %NTRE O RECURSO
NATURAL E O SERVI O PRESTADO ÌS SOCIEDADES OS PROCESSOS TÏCNICOS EMPREGADOS
VÎO DOS MAIS RUDIMENTARES O ABATE DE ÉRVORES AOS MAIS COMPLEXOS A CONVER
SÎO ELETRONUCLEAR
! POLÓTICA E A ECONOMIA DE ENERGIA DE CADA UMA DESSAS CADEIAS DE PRODU ÎO
TÐM PORTANTO FUNDAMENTOS TÏCNICOS BASTANTE DIFERENTES 0OR QUE NESSAS CON
DI ÜES TRATÉ LAS EM UM MESMO CONJUNTO SOB UMA ÞNICA DENOMINA ÎO ENER
GIA #ONSIDERANDO A BASE TÏCNICA DE PRODU ÎO NÎO SERIA MAIS LØGICO INCLUIR
OS PRODUTOS DA BIOMASSA NA AGRICULTURA O CARVÎO O PETRØLEO E O GÉS NATURAL
NAS ATIVIDADES EXTRATIVAS E A ELETRICIDADE NOS SERVI OS DE REDE TAIS COMO O TRANS
PORTE E AS TELECOMUNICA ÜES
! RESPOSTA SOBRE O QUE FUNDAMENTA ESSA UNIDADE DEVE SER BUSCADA INICIAL
MENTE FORA DO CAMPO DA ECONOMIA PARA SER EXATO NA POSSIBILIDADE FÓSICA DE
CONVERSÎO DAS FORMAS DE ENERGIA UMAS NAS OUTRAS
0ORTANTO A PEDRA ANGULAR DA ECONOMIA DA ENERGIA NÎO REPOUSA SOBRE A
CIÐNCIA ECONÙMICA MAS SOBRE A FÓSICA %MBORA ISSO NÎO A TORNE UM OBJETO ES
TRANHO Ì ECONOMIA INEVITAVELMENTE A LEVA PARA UM UNIVERSO PARTICULAR ONDE
A ESPECIFICIDADE TÏCNICA DESEMPENHA UM PAPEL MUITO IMPORTANTE .ESSE UNI
VERSO O CONHECIMENTO TÏCNICO Ï IGUALMENTE CRUCIAL PARA A COMPREENSÎO DAS
RELA ÜES ECONÙMICAS QUE SE ESTABELECEM NO SEU INTERIOR .ÎO Ï Ì TOA QUE POR
MUITOS ANOS ESSE FOI O CAMPO DE ATUA ÎO DE FÓSICOS E ENGENHEIROS %M OUTRAS
PALAVRAS TODAS AS FORMAS DE ENERGIA PODEM SER CONSIDERADAS TEORICAMENTE
SUBSTITUTAS PRØXIMAS ENTRE SI %SSA SUBSTITUTIBILIDADE CONVERSIBILIDADE ASSIM
COMO AS CONDI ÜES NAS QUAIS ELA OCORRE DERIVAM NO PLANO ECONÙMICO DOS
PRE OS RELATIVOS DAS FONTES DE ENERGIA #OMO VEREMOS ADIANTE NO PLANO DA &Ó
SICA A SUBSTITUTIBILIDADE SE APOIA NOS DOIS PRINCÓPIOS DA TERMODINÊMICA QUE
FUNDAM A CIÐNCIA DA ENERGIA
%NTRETANTO ESSE FATO NÎO TRANSFORMA A %CONOMIA DA %NERGIA EM UMA EXCEN
TRICIDADE PARA OS ECONOMISTAS -UITO PELO CONTRÉRIO TRATA SE DE UM CAMPO
APLICADO DE ESTUDO LEGÓTIMO NO QUAL A CIÐNCIA ECONÙMICA TEM IMPORTANTES
CONTRIBUI ÜES A APORTAR 6ALE OBSERVAR QUE OS ATRIBUTOS DE FLEXIBILIDADE E SUBS
TITUTIBILIDADE DEPENDEM FUNDAMENTALMENTE DAS CONDI ÜES ECONÙMICAS DA
OFERTA E DA DEMANDA DE ENERGIA
!DEMAIS A PRODU ÎO O TRANSPORTE A DISTRIBUI ÎO E A COMERCIALIZA ÎO DE
ENERGIA SÎO ATIVIDADES ECONÙMICAS QUE NECESSITAM DE PRE OS ADEQUADOS PARA
REMUNERAR OS PESADOS INVESTIMENTOS DE LONGO TEMPO DE MATURA ÎO REALIZADOS
PELOS AGENTES ECONÙMICOS #OMO EM OUTROS MERCADOS O PROBLEMA DE EQUILÓ
BRIO DE OFERTA E DE DEMANDA ESTÉ PRESENTE COM DUAS ESPECIFICIDADES ADICIONAIS
! PRIMEIRA ESTÉ RELACIONADA COM A DOTA ÎO DE RECURSOS ENERGÏTICOS REPARTIDA
DE FORMA DESIGUAL ENTRE OS PAÓSES ! SEGUNDA Ï INERENTE Ì CONSECU ÎO DOS OB
JETIVOS DE CRESCIMENTO E DE DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO E SOCIAL OU SEJA NÎO
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EXISTE PAÓS DE ELEVADO GRAU DE DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO QUE TENHA UMA PAR
CELA DA POPULA ÎO SEM ACESSO ÌS FONTES DE ENERGIA $ESDE O INÓCIO DA ORGANIZA
ÎO INDUSTRIAL E EMPRESARIAL DO SETOR ENERGÏTICO ESSAS DUAS ESPECIFICIDADES LE
GITIMAM A A ÎO DO %STADO NESTE SETOR DESENHANDO POLÓTICAS ESPECÓFICAS QUE VISAM
INCENTIVAR DETERMINADOS USOS DE ENERGIA E REDUZIR DISPARIDADES REGIONAIS
0OR SE TRATAR FUNDAMENTALMENTE DE UMA ÉREA DA %CONOMIA !PLICADA A %CO
NOMIA DA %NERGIA CONSTITUI UM TERRENO FÏRTIL Ì UTILIZA ÎO DOS ENSINAMENTOS
TEØRICOS E EMPÓRICOS DA #IÐNCIA %CONÙMICA %M SUMA A %CONOMIA DA %NERGIA
TRATA DE CINCO TEMAS INTERDEPENDENTES OS QUAIS CONTEMPLAM UMA SÏRIE DE RE
LA ÜES ECONÙMICAS FUNDAMENTAIS QUE ENVOLVEM EMPRESAS DE ENERGIA PAÓSES
n REPRESENTADOS PELOS %STADOS NACIONAIS n E CONSUMIDORES %STES TEMAS ESTÎO
ASSOCIADOS
°S RELA ÜES ENTRE A OFERTA E A DEMANDA DE ENERGIA E AO CRESCIMENTO ECO
NÙMICO SUSTENTÉVEL
°S CONDI ÜES ECONÙMICAS E GEOPOLÓTICAS QUE GOVERNAM AS RELA ÜES COMER
CIAIS E DE INTERCONEXÎO FÓSICA DA INFRAESTRUTURA DE ENERGIA ENTRE DIFEREN
TES PAÓSES
!O PROCESSO DE FORMA ÎO DE PRE OS E AOS CRITÏRIOS QUE PRESIDEM AS DECI
SÜES DE FINANCIAMENTO DE INVESTIMENTO E DE CONSUMO DE ENERGIA
!O PAPEL DO %STADO NA FORMULA ÎO DAS POLÓTICAS DE OFERTA E DE DEMANDA
DO REGIME FISCAL EOU COM A CRIA ÎO DE EMPRESAS ESTATAIS
!O PAPEL DAS ESTRATÏGIAS EMPRESARIAIS E DAS INOVA ÜES TECNOLØGICAS QUE
CONFIGURAM EM ÞLTIMA INSTÊNCIA UM DETERMINADO PADRÎO DE CONCORRÐN
CIA NAS INDÞSTRIAS ENERGÏTICAS
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! ENERGIA Ï UMA PROPRIEDADE DA MATÏRIA QUE SE MANIFESTA DE DIVERSAS FORMAS
ENERGIA MECÊNICA TRABALHO ENERGIA TÏRMICA CALOR ENERGIA DAS LIGA ÜES
QUÓMICAS QUÓMICA ENERGIA DAS LIGA ÜES FÓSICAS NUCLEAR ENERGIA ELÏTRICA E
ENERGIA DAS RADIA ÜES ELETROMAGNÏTICAS
! ENERGIA PODE SER UTILIZADA PARA SATISFAZER UMA SÏRIE DE NECESSIDADES ILU
MINAR E OBTER CONDI ÜES AMBIENTAIS ADEQUADAS AO BEM
ESTAR HUMANO TRANS
PORTAR PESSOAS E MERCADORIAS TRANSFORMAR MATÏRIAS
PRIMAS EM PRODUTOS COZI
NHAR E PREPARAR OS ALIMENTOS AQUECER OU RESFRIAR A ÉGUA PARA O USO DOMÏSTICO
ENVIAR E RECEBER INFORMA ÜES ENFIM UM SEM
NÞMERO DE NECESSIDADES QUE VÎO
DESDE AQUELAS LIGADAS Ì PRODU ÎO ATÏ AQUELAS LIGADAS AO LAZER
#ONTUDO A ENERGIA NÎO SATISFAZ ESSAS NECESSIDADES DIRETAMENTE .ØS NÎO
SENTAMOS SOBRE UM BARRIL DE PETRØLEO E ELE SAI NOS TRANSPORTANDO POR AÓ TAM
POUCO COLOCAMOS O DEDO NA TOMADA E RECARREGAMOS A ENERGIA PERDIDA NO DIA
A DIA $E FATO EM PRIMEIRO LUGAR PRECISAMOS QUE A ENERGIA ESTEJA EM UMA DADA
FORMA QUE SATISFA A ÌS NOSSAS NECESSIDADES 3E O PROBLEMA Ï ILUMINAR PRECISA
MOS DE ENERGIA NA FORMA DE RADIA ÎO ELETROMAGNÏTICA SE O PROBLEMA Ï COZI
NHAR PRECISAMOS DE ENERGIA TÏRMICA CALOR SE A QUESTÎO Ï O TRANSPORTE NE
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CESSITAMOS DE FOR A MOTRIZ OU SEJA ENERGIA MECÊNICA TRABALHO E ASSIM POR
DIANTE $ESSE MODO NÎO CONSUMIMOS DIRETAMENTE A ENERGIA NA VERDADE A
UTILIZAMOS EM EQUIPAMENTOS APARELHOS MÉQUINAS E DISPOSITIVOS QUE TÐM A
FUN ÎO DE CONVERTER A ENERGIA QUE Ï COLOCADA Ì NOSSA DISPOSI ÎO PELO MERCADO
NA FORMA QUE NECESSITAMOS
!SSIM PRECISAMOS DO MOTOR A COMBUSTÎO INTERNA QUE IRÉ CONVERTER A GASO
LINA n NA QUAL A ENERGIA SE ENCONTRA NA FORMA DE ENERGIA QUÓMICA n EM ENERGIA
MECÊNICA FOR A MOTRIZ QUE IRÉ MOVER O CARRO E PORTANTO IRÉ SATISFAZER AS
NOSSAS NECESSIDADES DE TRANSPORTE 6AMOS PRECISAR DO FOGÎO E DO AQUECEDOR
PARA CONVERTER A ENERGIA QUÓMICA QUE ESTÉ CONTIDA NO GÉS EM ENERGIA TÏRMICA
E ASSIM OBTER O CALOR NECESSÉRIO Ì COC ÎO E AO AQUECIMENTO DE ÉGUA
0RECISAMOS TAMBÏM DOS APARELHOS DE AR CONDICIONADO E DAS GELADEIRAS QUE
ATRAVÏS DOS COMPRESSORES IRÎO CONVERTER A ENERGIA ELÏTRICA EM ENERGIA MECÊ
NICA FORNECENDO O FRIO DE QUE NECESSITAMOS DA LÊMPADA PARA CONVERTER A
ENERGIA ELÏTRICA EM RADIA ÎO ELETROMAGNÏTICA E FINALMENTE NA LUZ PARA ILUMI
NAR OS AMBIENTES %NFIM NECESSITAMOS DE UM AMPLO CONJUNTO DE DISPOSITIVOS
E POR CONSEGUINTE DE TECNOLOGIAS DE USO QUE CONVERTERÎO A ENERGIA FINAL n
AQUELA QUE ESTÉ CONTIDA NAS FONTES DE ENERGIA COLOCADAS Ì DISPOSI ÎO DO USUÉ
RIO FINAL n EM ENERGIA ÞTIL n AQUELA QUE SE ENCONTRA NA FORMA ADEQUADA Ì SATIS
FA ÎO DAS NECESSIDADES FINAIS DE ENERGIA ! CONVERSÎO DA ENERGIA FINAL EM ENER
GIA ÞTIL NØS IREMOS CHAMAR DE hUTILIZA ÎO DE ENERGIAv
0OR OUTRO LADO A ENERGIA QUE Ï ENCONTRADA NA NATUREZA NA MAIORIA DAS VE
ZES NÎO SE ENCONTRA EM CONDI ÜES DE SER UTILIZADA DIRETAMENTE NOS DISPOSITIVOS
DE USO 4ORNA SE NECESSÉRIO POR MEIO DE PROCESSOS FÓSICOS E QUÓMICOS PREPARÉ LA
PARA SER UTILIZADA POR ESSES DISPOSITIVOS %STA PREPARA ÎO Ï CHAMADA DE hTRANS
FORMA ÎO DE ENERGIAv E Ï REALIZADA NOS CENTROS DE TRANSFORMA ÎO REFINARIAS
CENTRAIS HIDROELÏTRICAS CENTRAIS TÏRMICAS CENTRAIS NUCLEARES PLANTAS DE GÉS ETC
.ESTE CASO AS FONTES DE ENERGIA QUE PASSARAM POR PROCESSOS DE TRANSFORMA ÎO
SÎO CHAMADAS DE hFONTES SECUNDÉRIASv OU DERIVADAS AO PASSO QUE AQUELAS QUE
NÎO SOFRERAM ESSE TIPO DE PROCESSO SÎO DENOMINADAS hFONTES PRIMÉRIASv
!LÏM DO MAIS Ï PRECISO EXTRAIR O PETRØLEO O GÉS O CARVÎO E O URÊNIO DO
SUBSOLO ARMAZENAR A ÉGUA EM GRANDES RESERVATØRIOS PLANTAR E ABATER AS ÉRVO
RES E A CANA OU SEJA CRIAR AS CONDI ÜES MÓNIMAS PARA QUE A ENERGIA CONTIDA
NOS RECURSOS ENERGÏTICOS n RENOVÉVEIS E NÎO RENOVÉVEIS n SEJA DIRECIONADA PARA
A TRANSFORMA ÎO OU EM ALGUNS CASOS PARA A UTILIZA ÎO FINAL %SSAS ATIVIDADES
CHAMAMOS DE hPRODU ÎO DE ENERGIA PRIMÉRIAv
!S NECESSIDADES NÎO SE RESTRINGEM Ì ADEQUA ÎO DAS CARACTERÓSTICAS FÓSICAS E
QUÓMICAS (É TAMBÏM A QUESTÎO DA LOCALIZA ÎO / PETRØLEO DO /RIENTE -ÏDIO
E A ENERGIA HIDROELÏTRICA DE )TAIPU NÎO NOS SERVEM MUITO ONDE ESTÎO Ï PRECISO
TRAZER ESSAS FONTES DE ENERGIA PARA ONDE ESTÎO OS SEUS CONSUMIDORES %SSA OPE
RA ÎO ENVOLVE TODA UMA LOGÓSTICA DE TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO PARA COLOCAR
ESSA ENERGIA Ì DISPOSI ÎO DESSES CONSUMIDORES QUE SE ENCONTRAM PRINCIPAL
MENTE NOS GRANDES CENTROS URBANOS
/ SETOR ENERGÏTICO COMPREENDE TODO O CONJUNTO DE ATIVIDADES ENVOLVIDAS
NA PRODU ÎO TRANSFORMA ÎO ESTOCAGEM TRANSPORTE DISTRIBUI ÎO E COMERCIA
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LIZA ÎO DE ENERGIA %SSE SETOR FAZ PARTE POR SUA VEZ DE UM CONJUNTO MAIS AM
PLO QUE INCLUI OS SISTEMAS DE INFRAESTRUTURA FÓSICA E DE PRESTA ÎO DE SERVI OS
ESSENCIAIS QUE TÐM UM PAPEL CRUCIAL NA PROMO ÎO DAS CONDI ÜES SISTÐMICAS DA
COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL AO PROPORCIONAR AS CHAMADAS hEXTERNALIDADES PO
SITIVASv ÌS EMPRESAS QUE ATUAM NO PAÓS TANTO VOLTADAS AO MERCADO EXTERNO
QUANTO AO INTERNO 0OR OUTRO LADO A PRODU ÎO E O USO DE ENERGIA SÎO RESPON
SÉVEIS POR GERAR hEXTERNALIDADES NEGATIVASv ESPECIALMENTE OS IMPACTOS AMBIEN
TAIS EM ESCALA LOCAL REGIONAL E MESMO GLOBAL COMO POR EXEMPLO OS PROBLEMAS
PROVOCADOS PELAS EMISSÜES DE DIØXIDO DE CARBONO UM DOS PRINCIPAIS CAUSADO
RES DO EFEITO ESTUFA
/ SETOR ENERGÏTICO Ï ASSIM UM CONJUNTO HETEROGÐNEO QUE REÞNE VÉRIAS CA
DEIAS DISTINTAS .ESSE SENTIDO A PRODU ÎO A TRANSFORMA ÎO O TRANSPORTE A
DISTRIBUI ÎO E A COMERCIALIZA ÎO VARIAM DE CADEIA PARA CADEIA TANTO NO QUE
CONCERNE Ì BASE TÏCNICA QUANTO NO QUE DIZ RESPEITO Ì ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E
AO AMBIENTE INSTITUCIONAL
! HISTØRIA DEMONSTRA QUE AS TECNOLOGIAS DE USO SEMPRE APRESENTARAM UMA
FLEXIBILIDADE MUITO BAIXA NO QUE DIZ RESPEITO ÌS FONTES DE ENERGIA QUE ELAS UTI
LIZAM COMO INSUMO #ADA MOTOR DE COMBUSTÎO EM GERAL QUEIMA O SEU COM
BUSTÓVEL ESPECÓFICO .ESTE CASO MUDAR DE COMBUSTÓVEL SIGNIFICA MUDAR DE MOTOR
COM TODOS OS CUSTOS ASSOCIADOS A ESSA MUDAN A 5M AQUECEDOR QUE UTILIZA ELE
TRICIDADE NÎO UTILIZA GÉS !QUI TAMBÏM MUDAR DE COMBUSTÓVEL SIGNIFICA MUDAR
DE EQUIPAMENTO
.O CASO DAS TECNOLOGIAS DE TRANSFORMA ÎO O FENÙMENO SE REPETE E OS CENTROS
DE TRANSFORMA ÎO PROCESSAM INSUMOS ESPECÓFICOS A CADA UM DELES 5MA CENTRAL
TÏRMICA A CARVÎO PROCESSA CARVÎO MINERAL E SUA CONVERSÎO TECNOLØGICA PARA USAR
GÉS NATURAL POR EXEMPLO IMPLICA UM INVESTIMENTO SIGNIFICATIVO n UMA REFINARIA
PROCESSA PETRØLEO PARA TRANSFORMÉ LO EM DERIVADOS E ASSIM POR DIANTE
0ORTANTO SÎO DESENHADAS FRONTEIRAS MUITO BEM DEFINIDAS PARA CADA CADEIA
ENERGÏTICA EM QUE OS PRODUTOS OS MERCADOS E AS BASES TÏCNICAS SÎO DISTINTOS
! CONSEQUÐNCIA DISSO Ï QUE A CONCORRÐNCIA ENTRE ENERGÏTICOS DÉ SE SEMPRE DEN
TRO DE UM CONTEXTO LIMITADO E RESTRITO TANTO NO QUE CONCERNE AOS MERCADOS
FINAIS DE ENERGIA QUANTO NO QUE DIZ RESPEITO AOS MERCADOS DE INSUMOS PARA OS
CENTROS DE TRANSFORMA ÎO !SSIM A CONCORRÐNCIA ENTRE O GÉS O PETRØLEO O CAR
%XTERNALIDADES PODEM SER DEFINIDAS COMO UM EFEITO DA A ÎO DE UM AGENTE ECONÙMICO SOBRE
UM OUTRO QUE OCORRE FORA DO MERCADO /U SEJA AS EXTERNALIDADES NÎO ESTÎO SUBMETIDAS ÌS FOR
AS DO MERCADO 0OR ESTA RAZÎO IMPLICAM UMA ALOCA ÎO NÎO ØTIMA DOS RECURSOS !LÏM DAS EX
TERNALIDADES POSITIVAS CITADAS ANTERIORMENTE A TEORIA ECONÙMICA TRATA ATÏ COM MAIS FREQUÐNCIA
O CONCEITO DE EXTERNALIDADE NEGATIVA QUE CONSTITUI A BASE TEØRICA PARA O ESTUDO DE PROBLEMAS
DO MEIO AMBIENTE 5M EXEMPLO CLÉSSICO Ï O EFEITO DA POLUI ÎO DE UMA EMPRESA SOBRE OS RECUR
SOS COMO ÉGUA QUE SÎO UTILIZADOS POR OUTRA EMPRESA 3E A POLUI ÎO RESULTANTE DA PRODU ÎO DA
EMPRESA ! IMPLICAR CUSTOS DE PRODU ÎO MAIS ELEVADOS PARA A EMPRESA " POR EXEMPLO A LIMPE
ZA DA ÉGUA A PRODU ÎO DA EMPRESA ! PRODUZ UMA EXTERNALIDADE NEGATIVA PARA A EMPRESA "
3E NÎO EXISTIR NENHUM TIPO DE CONTROLE SOBRE A POLUI ÎO DA EMPRESA ! HAVERÉ UMA ALOCA ÎO
NÎO EFICIENTE DE RECURSOS POIS A EMPRESA ! PRODUZIRÉ EM EXCESSO EM FUN ÎO DA NÎO INTERNA
LIZA ÎO DESTES CUSTOS COM CUSTOS PARA A EMPRESA "
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VÎO E A ELETRICIDADE POR EXEMPLO SEMPRE DÉ SE NO LONGO PRAZO NA MEDIDA EM
QUE QUALQUER MUDAN A IRÉ ENVOLVER INVESTIMENTOS AO LONGO DE TODA A CADEIA
DO EQUIPAMENTO DE USO AO EQUIPAMENTO DE TRANSFORMA ÎO
.ESTE SENTIDO A VISÎO SEGMENTADA DO ECONOMISTA QUE ABORDA AS CADEIAS
ENERGÏTICAS DE FORMA DIFERENCIADA E VERTICALIZADA TEM FUNDAMENTO #ONTUDO
ESSA VISÎO SERÉ ENRIQUECIDA Ì MEDIDA QUE FOR COMPLEMENTADA POR EXEMPLO
PELO EXAME DO DESENVOLVIMENTO TECNOLØGICO E DAS TECNOLOGIAS DE PRODU ÎO E
USO DE ENERGIA POIS ISSO PERMITE A MELHOR COMPREENSÎO DOS ELOS ENTRE AS DI
FERENTES CADEIAS
-AIS RECENTEMENTE A DEMANDA POR MAIOR FLEXIBILIDADE TEM DIRECIONADO A
BUSCA TECNOLØGICA PARA A CONSTRU ÎO DE EQUIPAMENTOS FLEXÓVEIS 0OR ESSA RAZÎO
COME A A SURGIR UMA GERA ÎO DE CONVERSORES DE ENERGIA QUE OPERAM COM MAIS
DE UMA FONTE ENERGÏTICA CALDEIRAS MOTORES E AQUECEDORES QUE TRABALHAM COM
MAIS DE UM COMBUSTÓVEL #ONSEQUENTEMENTE EM MUITOS CASOS A TROCA DE FON
TE DE ENERGIA NÎO EXIGE MAIS NECESSARIAMENTE A TROCA DO EQUIPAMENTO /U
SEJA A COMPETI ÎO PODE SE DAR NO CURTO PRAZO E OS PRODUTOS DE ENERGIA PASSAM
EFETIVAMENTE A SER SUBSTITUTOS PRØXIMOS ENTRE SI
%STE MOVIMENTO NÎO OCORRE APENAS NO ÊMBITO DAS TECNOLOGIAS DE USO ESTEN
DENDO SE ÌS OUTRAS ETAPAS DA CADEIA E ALCAN ANDO AS TECNOLOGIAS DE TRANSFOR
MA ÎO (OJE EM DIA HÉ O ESFOR O EM PROJETAR CENTROS DE TRANSFORMA ÎO QUE
SEJAM CAPAZES DE PROCESSAR UMA GAMA RELATIVAMENTE AMPLA DE INSUMOS E GERAR
UMA VARIEDADE DE PRODUTOS ENERGÏTICOS PLANTAS DE TRANSFORMA ÎO QUE PODEM
USAR CARVÎO GÉS E BIOMASSA PARA PRODUZIR ELETRICIDADE COMBUSTÓVEIS E PRODU
TOS QUÓMICOS DE ALTO VALOR AGREGADO
$ESSA MANEIRA AS FRONTEIRAS TECNOLØGICAS BEM DEFINIDAS DE ANTES VÎO POUCO
A POUCO SE DILUINDO ! PARTIR DAÓ CONFIGURA SE UMA TRAJETØRIA DE CONSTRU ÎO
EFETIVA DE UMA INDÞSTRIA DE ENERGIA E DE UM MERCADO DE ENERGIA
#ABE NOTAR QUE ESSE MOVIMENTO ULTRAPASSA O SIMPLES MOVIMENTO ESTRATÏGICO
DE DIVERSIFICA ÎO DAS EMPRESAS DE ELETRICIDADE PETRØLEO E GÉS QUE PROCURAM
ESTAR EM VÉRIAS CADEIAS TRANSFORMANDO SE EM EMPRESAS DE ENERGIA !QUI NÎO SE
TRATA DE UMA CONVERGÐNCIA DE NEGØCIOS MAS DE UMA CONVERGÐNCIA TECNOLØGICA
QUE CONSTRØI UMA ÞNICA INDÞSTRIA DERRUBANDO AS FRONTEIRAS ENTRE AS CADEIAS E
GERANDO UM ESPA O COMUM ³ AÓ QUE SE ENCONTRA O EMBRIÎO DAS MUDAN AS QUE
IRÎO TRANSFORMAR RADICALMENTE A INDÞSTRIA E O MERCADO DE ENERGIA
0ORTANTO MAIS DO QUE NUNCA TORNA SE FUNDAMENTAL UMA VISÎO GLOBAL DA
ENERGIA QUE PERMITA COMPREENDER A EVOLU ÎO DESSES MERCADOS E DESSAS INDÞS
TRIAS COMO PARTE DE UM PROCESSO COMUM QUE ULTRAPASSA AS ESPECIFICIDADES DE
CADA CADEIA ENERGÏTICA
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0ARA SE OBTER A ENERGIA ÞTIL NECESSÉRIA AO SISTEMA SOCIOPRODUTIVO Ï PRECISO QUE
A ENERGIA CONTIDA NOS RECURSOS NATURAIS PERCORRA UMA LONGA CADEIA DE OPERA
ÜES EXPLORA ÎO n EXTRA ÎO n PRODU ÎO n TRANSFORMA ÎO n TRANSPORTE n DISTRI
BUI ÎO n UTILIZA ÎO ³ INDISPENSÉVEL UM CONHECIMENTO BÉSICO DOS ASPECTOS FÓ
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SICOS QUE ENVOLVEM TAIS OPERA ÜES PARA O ENTENDIMENTO DAS PRINCIPAIS QUESTÜES
ECONÙMICAS DO SETOR DE ENERGIA
!S LEIS FÓSICAS QUE GOVERNAM OS PROCESSOS QUE OCORREM AO LONGO DAS CADEIAS
ENERGÏTICAS PODEM SER RESUMIDAS NO 0RIMEIRO E NO 3EGUNDO 0RINCÓPIOS DA 4ER
MODINÊMICA
/ 0RIMEIRO 0RINCÓPIO ESTABELECE QUE A SOMA DA ENERGIA DE QUALQUER SISTEMA
ISOLADO PERMANECE CONSTANTE ,OGO A QUANTIDADE DE ENERGIA QUE ENTRA EM
CADA OPERA ÎO DA CADEIA ENERGÏTICA Ï IGUAL Ì QUANTIDADE DE ENERGIA QUE SAI
MAIS AS PERDAS OCORRIDAS NESSA OPERA ÎO %M OUTRAS PALAVRAS A ENERGIA SE CON
SERVA AO LONGO DAS OPERA ÜES DE UMA CADEIA ENERGÏTICA
0OIS BEM JÉ SABEMOS QUE A ENERGIA SE CONSERVA AO LONGO DA CADEIA MAS O
QUE ACONTECE COM A QUALIDADE DESSA ENERGIA 0ARA RESPONDER A ESSA QUESTÎO
TEMOS QUE RECORRER AO OUTRO PRINCÓPIO DA TERMODINÊMICA
/ 3EGUNDO 0RINCÓPIO AFIRMA QUE A QUALIDADE DA ENERGIA ENVOLVIDA EM CADA
UMA DESSAS OPERA ÜES SE DEGRADA DE FORMA IRREVERSÓVEL $ESSE MODO EMBORA
A QUANTIDADE DE ENERGIA PERMANE A CONSTANTE A SUA QUALIDADE VAI SE DEGRA
DANDO AO LONGO DA CADEIA ENERGÏTICA
/RA MAS COMO Ï QUE SE AVALIA A QUALIDADE DA ENERGIA ! QUALIDADE DA ENER
GIA Ï MEDIDA POR SUA CAPACIDADE DE REALIZAR TRABALHO 1UANTO MAIOR FOR ESSA
CAPACIDADE MELHOR SERÉ A SUA QUALIDADE
%SSES DOIS PRINCÓPIOS INTRODUZEM UM CONCEITO
CHAVE NA %CONOMIA DA %NER
GIA QUE Ï O DO RENDIMENTO DAS OPERA ÜES ENERGÏTICAS ! PARTIR DESSE CONCEITO
Ï GERADO UM CONJUNTO DE INSTRUMENTOS QUE PERMITE ANALISAR O DESEMPENHO
DAS TECNOLOGIAS E DAS FONTES DE ENERGIA AO LONGO DA CADEIA ENERGÏTICA
5MA DAS CONVERSÜES MAIS IMPORTANTES NO MUNDO DA ENERGIA ESTÉ ASSOCIADA
ÌS OPERA ÜES QUE ENVOLVEM A PASSAGEM DA ENERGIA TÏRMICA CALOR PARA A ENER
GIA MECÊNICA TRABALHO %SSAS OPERA ÜES SÎO ENCONTRADAS TANTO NA UTILIZA ÎO
QUANTO NA TRANSFORMA ÎO DE ENERGIA .A UTILIZA ÎO ELAS SÎO REPRESENTADAS PE
LOS MOTORES DE COMBUSTÎO E NA TRANSFORMA ÎO PELAS CENTRAIS TÏRMICAS DE GE
RA ÎO DE ELETRICIDADE
/ RENDIMENTO DA CONVERSÎO DO CALOR EM TRABALHO Ï DADO PELA LEI DE #ARNOT
QUE DIZ QUE ESSE RENDIMENTO Ï IGUAL A
; 4!41 =
ONDE 41 Ï A TEMPERATURA DA FONTE QUENTE E 4! Ï A TEMPERATURA DO AMBIENTE
$ESSE MODO O RENDIMENTO DE FATO VAI DEPENDER DA TEMPERATURA DA FONTE
QUENTE OU SEJA QUANTO MAIOR FOR ESSA TEMPERATURA MAIOR SERÉ O RENDIMENTO
! PARTIR DESSES DOIS PRINCÓPIOS DA TERMODINÊMICA PODE
SE DEFINIR A ENERGIA COMO SENDO CONS
TITUÓDA DE DOIS COMPONENTES EXERGIA E ANERGIA / PRIMEIRO SE CONSTITUI NA PARCELA DA ENERGIA
QUE PODE SER TRANSFORMADA EM TRABALHO E O SEGUNDO NA PARCELA QUE NÎO PODE SER TRANSFORMADA
EM TRABALHO OU SEJA AQUELA PARTE DA ENERGIA QUE VAI SER TOTALMENTE DEGRADADA !SSIM QUANTO
MAIOR A PARCELA DE EXERGIA CONTIDA NA ENERGIA MELHOR SERÉ A SUA QUALIDADE
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DO MOTOR 0OR ISSO O AVAN O TECNOLØGICO NESSE TIPO DE MOTOR EM GRANDE PAR
TE GIRA EM TORNO DA CONSTRU ÎO DE EQUIPAMENTOS QUE RESISTAM A TEMPERATURAS
MAIORES E PORTANTO TENHAM RENDIMENTOS MELHORES
!CONTECE QUE MOTORES MAIS RESISTENTES SÎO MAIS PESADOS E MAIS CAROS FAZEN
DO COM QUE A MELHORA DO RENDIMENTO SEJA CONTRABALAN ADA PELA POUCA MOBI
LIDADE E PELO CUSTO DE CONSTRU ÎO MAIS ELEVADO -ELHORAR ESSE TRADE OFF Ï O
GRANDE DESAFIO TECNOLØGICO NOS MOTORES A COMBUSTÎO ! GRANDE OPORTUNIDADE
HOJE DE SUPERAR ESSE DESEQUILÓBRIO Ï DADA PELOS NOVOS MATERIAIS QUE PERMITEM
A CONSTRU ÎO DE MOTORES MAIS LEVES E AO MESMO TEMPO MAIS RESISTENTES
.O CASO DA TRANSFORMA ÎO A CONVERSÎO CALOR TRABALHO MAIS IMPORTANTE SERÉ
ENCONTRADA NA GERA ÎO TÏRMICA DA ELETRICIDADE !QUI A ENERGIA QUÓMICA CON
TIDA NOS COMBUSTÓVEIS Ï INICIALMENTE CONVERTIDA EM CALOR EM UMA CALDEIRA
%M SEGUIDA ESSE CALOR Ï CONVERTIDO EM ENERGIA MECÊNICA NAS TURBINAS E FINAL
MENTE ESSA ENERGIA MECÊNICA Ï CONVERTIDA EM ENERGIA ELÏTRICA NOS GERADORES
.ESTE CASO O PROGRESSO TÏCNICO TAMBÏM GIRA EM TORNO DA OPERA ÎO EM MAIO
RES TEMPERATURAS PORTANTO DA MELHORA DO RENDIMENTO SEM O RESPECTIVO AU
MENTO DO CUSTO DE CONSTRU ÎO
.A CONVERSÎO DE CALOR EM TRABALHO Ï QUE SERÎO ENCONTRADAS AS GRANDES PER
DAS DE ENERGIA POIS Ï NESSE TIPO DE OPERA ÎO QUE A ENERGIA TERÉ A SUA MAIOR
PARCELA DE DEGRADA ÎO .O ENTANTO A PARCELA DE CALOR QUE PODE SER TRANSFOR
MADA EM TRABALHO ESTÉ SENDO CONTINUAMENTE AMPLIADA PELO AVAN O TECNOLØ
GICO E POR CONSEGUINTE A PARCELA DEGRADADA TAMBÏM ESTÉ SENDO CONTINUAMEN
TE REDUZIDA !S MELHORES CENTRAIS TÏRMICAS CONVENCIONAIS APRESENTAVAM UM
RENDIMENTO MÏDIO DE AO PASSO QUE AS NOVAS CENTRAIS A GÉS EM CICLO COM
BINADO APRESENTAM RENDIMENTOS MAIORES QUE 3E NO PRIMEIRO CASO DAS
UNIDADES DE ENERGIA QUE ENTRAVAM NA CENTRAL UNIDADES SE DEGRADAVAM
NO SEGUNDO DAS MESMAS UNIDADES APENAS UNIDADES SE DEGRADAM
/ RENDIMENTO DAS OPERA ÜES SEMPRE Ï IMPORTANTE NA MEDIDA EM QUE REN
DIMENTOS MELHORES RESULTAM EM CONSUMOS MENORES DO INSUMO UTILIZADO ALÏM
DE MENOR DEGRADA ÎO DA ENERGIA $AÓ A GRANDE VANTAGEM DA ENERGIA ELÏTRICA
ESTA Ï UMA FORMA DE ENERGIA QUE PODE SER INTEGRALMENTE CONVERTIDA EM TRABA
LHO E CONSEQUENTEMENTE Ï A FONTE DE ENERGIA DE MELHOR QUALIDADE QUE EXIS
TE ³ SOBRE A SUA ALTA FLEXIBILIDADE E ELEVADO RENDIMENTO NA CONVERSÎO PARA AS
OUTRAS FORMAS DE ENERGIA QUE REPOUSAM AS VANTAGENS DA ELETRICIDADE SOBRE AS
DEMAIS FONTES DE ENERGIA
.ESSE MESMO SENTIDO A CONVERSÎO DA ENERGIA HIDRÉULICA ENERGIA MECÊNICA
EM ENERGIA ELÏTRICA NAS CENTRAIS DE GERA ÎO HIDROELÏTRICAS TAMBÏM APRESENTA
PERDAS MUITO PEQUENAS 0OR ISSO QUANDO SE PASSA DA GERA ÎO HIDRÉULICA PARA
A GERA ÎO TÏRMICA O PRIMEIRO IMPACTO Ï O AUMENTO DAS PERDAS NA TRANSFORMA
ÎO E LOGO DA ENERGIA DEGRADADA SEM CONTAR A EMISSÎO DE #/ ASSOCIADA Ì
QUEIMA DE COMBUSTÓVEIS QUE ESTÉ AUSENTE NA PRIMEIRA OP ÎO
4ECNOLOGIAS DE USO E DE TRANSFORMA ÎO E FONTES ENERGÏTICAS DISTINTAS IRÎO
APRESENTAR RENDIMENTOS NA UTILIZA ÎO E NA TRANSFORMA ÎO TAMBÏM DISTINTOS
%SSES RENDIMENTOS NÎO SØ IRÎO VARIAR DE TECNOLOGIA PARA TECNOLOGIA DE FONTE
PARA FONTE COMO TAMBÏM AO LONGO DO TEMPO DEVIDO AO DESENVOLVIMENTO
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TECNOLØGICO $ESSE MODO A MANEIRA E A EFICIÐNCIA A PARTIR DAS QUAIS UMA SO
CIEDADE PRODUZ TRANSFORMA TRANSPORTA E UTILIZA A ENERGIA SÎO FORTEMENTE CON
DICIONADAS PELO CONJUNTO DE FONTES E TECNOLOGIAS ENERGÏTICAS DISPONÓVEIS EM
CADA MOMENTO HISTØRICO E PELA SUA EVOLU ÎO
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! DIFEREN A DE RENDIMENTOS ENTRE FONTES E TECNOLOGIAS COLOCA A QUESTÎO DA
EQUIVALÐNCIA ENTRE AS FONTES ENERGÏTICAS
%STABELECER EQUIVALÐNCIAS ENTRE AS FORMAS DE ENERGIA NÎO Ï UMA TAREFA SIM
PLES 0ARA ISSO Ï NECESSÉRIO USAR CRITÏRIOS FÓSICOS TÏCNICOS OU ECONÙMICOS
!S EQUIVALÐNCIAS FÓSICAS SÎO AQUELAS BASEADAS EM PROPRIEDADES FÓSICAS DA ENER
GIA "ASICAMENTE A CAPACIDADE DE PRODUZIR TRABALHO ENERGIA MECÊNICA POTEN
CIAL E A CAPACIDADE DE PRODUZIR CALOR ENERGIA TÏRMICA POTENCIAL !S EQUIVA
LÐNCIAS TÏCNICAS PROCURAM LEVAR EM CONTA OS RENDIMENTOS NA TRANSFORMA ÎO E
NA UTILIZA ÎO DE ENERGIA !S EQUIVALÐNCIAS ECONÙMICAS BASEIAM SE EM GERAL
NOS MECANISMOS TRADICIONAIS DE CUSTOSPRE OS
$ADO O PESO DA DIMENSÎO TÏCNICA NA %CONOMIA DA %NERGIA AS EQUIVALÐNCIAS
TRADICIONALMENTE UTILIZADAS NESSA ÉREA SÎO AQUELAS QUE EMPREGAM CRITÏRIOS FÓ
SICOS E TÏCNICOS
%QUIVALÐNCIA FÓSICA
.O QUE DIZ RESPEITO AOS CRITÏRIOS FÓSICOS A PROPRIEDADE COMUMENTE UTILIZADA Ï
A CAPACIDADE DE PRODUZIR CALOR )STO OCORRE EM FUN ÎO DE DOIS FATOS ESSENCIAIS
A FACILIDADE DE MEDI ÎO E A PREDOMINÊNCIA DO CALOR COMO A NECESSIDADE ENER
GÏTICA PRINCIPAL CERCA DE DA ENERGIA ÞTIL ESTÉ NA FORMA DE CALOR
.OS COMBUSTÓVEIS A ENERGIA SE ENCONTRA NA FORMA DE ENERGIA QUÓMICA E O
SEU POTENCIAL DE GERAR CALOR Ï EXPRESSO NO 0ODER #ALORÓFICO 0# QUE Ï A QUAN
TIDADE DE CALOR LIBERADA POR CERTA QUANTIDADE DE COMBUSTÓVEL NO MOMENTO DA
COMBUSTÎO / 0ODER #ALORÓFICO Ï DADO NORMALMENTE EM KCALKG QUILOCALO
RIAQUILOGRAMA E A SUA DETERMINA ÎO SE FAZ COM O AUXÓLIO DE UM INSTRUMENTO
CHAMADO CALORÓMETRO
5SANDO
SE O CALORÓMETRO TODO O CALOR LIBERADO PELO COMBUSTÓVEL Ï CONTABI
LIZADO #ONTUDO TODO COMBUSTÓVEL APRESENTA UMIDADE E MOLÏCULAS DE HIDRO
GÐNIO QUE IRÎO SE TRANSFORMAR EM ÉGUA DURANTE A REA ÎO DE COMBUSTÎO %M
FUN ÎO DISSO NOS PROCESSOS REAIS PARTE DO CALOR LIBERADO PELO COMBUSTÓVEL Ï
GASTA PARA VAPORIZAR ESSA UMIDADE PRESENTE EOU FORMADA NO PROCESSO DE COM
BUSTÎO %STE FATO IRÉ DETERMINAR A NECESSIDADE DE DEFINIR DOIS TIPOS DE 0ODER
#ALORÓFICO 0ODER #ALORÓFICO 3UPERIOR 0#3 E 0ODER #ALORÓFICO )NFERIOR 0#)
/ PRIMEIRO Ï AQUELE MEDIDO NO CALORÓMETRO E QUE APRESENTA O POTENCIAL PLENO
DE GERA ÎO DE CALOR DE UM DADO COMBUSTÓVEL O SEGUNDO Ï AQUELE NO QUAL FOI
DESCONTADA A PARCELA DE ENERGIA LIBERADA E GASTA NA VAPORIZA ÎO DA ÉGUA
! DIFEREN A ENTRE OS DOIS PODERES CALORÓFICOS VAI SER MAIOR NA MEDIDA EM
QUE AUMENTA O TEOR DE UMIDADE PRESENTE NOS COMBUSTÓVEIS 3E NO CASO DOS
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DERIVADOS DE PETRØLEO ESSA DIFEREN A ALCAN A ALGO EM TORNO DE PARA O CASO
DA BIOMASSA ESSES VALORES ATINGEM MAIS DE $AÓ A NECESSIDADE DE SE TOMAR
CUIDADO NA ESCOLHA DO TIPO DE PODER CALORÓFICO A SER UTILIZADO NA HORA DE ESTA
BELECER O CRITÏRIO DE EQUIVALÐNCIA ENTRE AS FONTES DE ENERGIA 5MA MÉ ESCOLHA
PODE DISTORCER CONSIDERAVELMENTE OS RESULTADOS DE UMA DADA ANÉLISE ! ESTI
MATIVA DO CONSUMO TOTAL DE ENERGIA NO "RASIL NA DÏCADA DE PODE AUMEN
TAR SIMPLESMENTE A PARTIR DO USO DO 0ODER #ALORÓFICO 3UPERIOR AO INVÏS
DO 0ODER #ALORÓFICO )NFERIOR
0ARA AS OUTRAS FONTES ENERGÏTICAS NAS QUAIS A ENERGIA NÎO SE ENCONTRA NA FOR
MA DE ENERGIA QUÓMICA UTILIZAM
SE OUTROS MÏTODOS QUE POSSIBILITAM A DETERMI
NA ÎO DA %NERGIA 4ÏRMICA 0OTENCIAL / CASO MAIS RELEVANTE Ï O DA ELETRICIDADE
EM QUE ISSO Ï FEITO A PARTIR DO EFEITO *OULE QUE DETERMINA QUE K7H PASSANDO
ATRAVÏS DE UMA RESISTÐNCIA Ï CAPAZ DE LIBERAR KCAL .ESTE CASO NÎO TEMOS A
CONVERSÎO DA ENERGIA QUÓMICA EM ENERGIA TÏRMICA COMBUSTÎO MAS SIM A
CONVERSÎO DA ENERGIA ELÏTRICA EM ENERGIA TÏRMICA PORÏM O PRINCÓPIO BÉSICO SE
MANTÏM POIS TANTO PARA OS COMBUSTÓVEIS QUANTO PARA A ELETRICIDADE O QUE ESTÉ
SE MEDINDO Ï A CAPACIDADE DESSAS FONTES DE ENERGIA DE PRODUZIR CALOR
.O QUE CONCERNE Ì EQUIVALÐNCIA A PARTIR DA CAPACIDADE DE PRODUZIR TRABA
LHO AS DIFICULDADES E INCONGRUÐNCIAS NO SEU EMPREGO DIFICULTARAM A EXPANSÎO
DA SUA UTILIZA ÎO
%M FUN ÎO DA SIMPLICIDADE DA RELATIVA GENERALIDADE E DA PROXIMIDADE COM
A REALIDADE A EQUIVALÐNCIA ENERGÏTICA BASEADA NA ENERGIA TÏRMICA POTENCIAL
UTILIZANDO COMO CRITÏRIO FÓSICO DE COMPARA ÎO A CAPACIDADE DE PRODUZIR CALOR
DA ENERGIA CONTIDA NAS VÉRIAS FONTES ENERGÏTICAS Ï A OP ÎO ADOTADA NA COMPA
RA ÎO ENTRE AS DIVERSAS FONTES DE ENERGIA
%QUIVALÐNCIA TÏCNICA
! INTRODU ÎO DA DIMENSÎO TÏCNICA NO ESTABELECIMENTO DE EQUIVALÐNCIAS ENTRE
AS FONTES DE ENERGIA AMPLIA SOBREMANEIRA AS POSSIBILIDADES E DISCUSSÜES SOBRE
ESSE TEMA
! QUESTÎO NESSE CASO REFERE
SE Ì MANEIRA PELA QUAL VAI SE DAR A APLICA ÎO DO
CRITÏRIO FÓSICO DE EQUIVALÐNCIA TÏRMICA BASEADO NA CAPACIDADE DE GERAR CALOR
#ONSIDERANDO
SE ESSA FASE DA DISCUSSÎO CALOR VERSUS TRABALHO ENCERRADA A SE
GUINTE QUESTÎO SE COLOCA QUE PARCELA DESSA ENERGIA TÏRMICA DISPONÓVEL DEVE
SER CONTABILIZADA NAS DIVERSAS ETAPAS DA CADEIA ENERGÏTICA
#HAMADA DE EQUIVALÐNCIA EXERGÏTICA NA MEDIDA EM QUE O QUE ELA EXPLICITA Ï A PARCELA DA ENER
GIA QUE PODE SER CONVERTIDA EM TRABALHO EXERGIA %SSE CRITÏRIO FÓSICO PARA A COMPARA ÎO ENTRE
AS FONTES ENERGÏTICAS ENCONTRA GRANDES DIFICULDADES NA SUA OPERACIONALIZA ÎO ! PRIMEIRA DELAS
SEM DÞVIDA Ï A NECESSIDADE DE RECORRER A UMA MÉQUINA PERFEITA E IDEAL NA QUAL SERIA hMEDIDAv
A CAPACIDADE DE REALIZAR TRABALHO DAS DIVERSAS FONTES ENERGÏTICAS 0ORÏM NÎO EXISTE UM hTRABA
LHÓMETROv QUE POSSA SER UTILIZADO NA MEDI ÎO DA CAPACIDADE DE REALIZAR TRABALHO DAS DIVERSAS
FONTES 0OR OUTRO LADO MESMO SE ISSO EXISTISSE A ENERGIA MECÊNICA NÎO Ï A FORMA DE ENERGIA
PREDOMINANTE NAS NECESSIDADES ENERGÏTICAS MENOS DE O QUE TORNARIA O MÏTODO POUCO
REPRESENTATIVO DO USO REAL DA ENERGIA
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! SOLU ÎO MAIS SIMPLES E USUAL Ï A CHAMADA EQUIVALÐNCIA EM ENERGIA FINAL
.ESTE CASO CONSIDERAMOS A ENERGIA TÏRMICA POTENCIAL CONTIDA EM CADA FONTE
ENERGÏTICA O PARÊMETRO QUE DEFINE O CONTEÞDO ENERGÏTICO DE CADA UMA DELAS
EM CADA PONTO DA CADEIA ! ÞNICA QUESTÎO RESTANTE Ï A ESCOLHA ENTRE 0#3 E
0#) PARA O CASO ESPECÓFICO DOS COMBUSTÓVEIS .O ENTANTO ESSAS FONTES APRESEN
TAM DIFERENTES RENDIMENTOS NO MOMENTO DA SUA UTILIZA ÎO 0OR QUE NÎO INCOR
PORAR ESSES RENDIMENTOS DIFERENCIADOS NA HORA DE ESTABELECER O CONTEÞDO
ENERGÏTICO DESSAS FONTES
! RESPOSTA A ESSA QUESTÎO DEU ORIGEM A UM OUTRO TIPO DE EQUIVALÐNCIA A
EQUIVALÐNCIA EM ENERGIA ÞTIL .ESTE CASO O QUE Ï CONTABILIZADO Ï A PARCELA DE
ENERGIA ÞTIL QUE SERÉ EFETIVAMENTE UTILIZADA DEPOIS DA CONVERSÎO E NÎO TODA A
QUANTIDADE DE ENERGIA POTENCIAL DISPONÓVEL NA FONTE %STE TIPO DE EQUIVALÐNCIA
EXPLICITA OS DIFERENTES DESEMPENHOS TÏCNICOS DAS DISTINTAS FONTES DE ENERGIA
3E POR EXEMPLO PARA SE TOMAR UM BANHO GASTAM
SE KCAL DE ENERGIA ÞTIL
PARA AQUECER A ÉGUA SERÎO NECESSÉRIAS UM POUCO MAIS DE KCAL DE ELETRICI
DADE POR SE TRATAR DE UMA FONTE ALTAMENTE EFICIENTE QUASE OU KCAL
DE GÉS UMA FONTE MENOS EFICIENTE RENDIMENTO EM TORNO DE 0ORTANTO
KCAL DE ELETRICIDADE NÎO TEM O MESMO DESEMPENHO DE KCAL DE GÉS !LÏM
DISSO KCAL DE GÉS NÎO TEM O MESMO DESEMPENHO EM UM AQUECEDOR NOVO
QUE TERIA EM UM ANTIGO
! GRANDE DIFICULDADE DA APLICA ÎO DESSA CATEGORIA DE EQUIVALÐNCIA Ï A NECES
SIDADE DE SE LEVANTAREM DE FORMA PRECISA OS USOS FINAIS E OS RENDIMENTOS RES
PECTIVOS DE CADA FONTE ENERGÏTICA $ESSA FORMA SE ESSE TIPO DE CRITÏRIO DE COM
PARA ÎO SE MOSTRA MAIS PRECISO DO QUE AQUELE REPRESENTADO PELA EQUIVALÐNCIA
EM ENERGIA FINAL POR OUTRO LADO ELE Ï INFERIOR NO QUE DIZ RESPEITO Ì SIMPLICI
DADE E Ì OPERACIONALIDADE
! POSSIBILIDADE DE COMPARAR AS FONTES EM TERMOS DE QUANTIDADE DE ENERGIA
PRIMÉRIA NECESSÉRIA Ì PRODU ÎO E TRANSFORMA ÎO DAS FONTES DE ENERGIA DEU
MARGEM Ì CONSTRU ÎO DE UM TERCEIRO TIPO DE EQUIVALÐNCIA A EQUIVALÐNCIA EM
ENERGIA PRIMÉRIA %STA Ï UMA METODOLOGIA QUE VAI AO ENCONTRO DA PREOCUPA ÎO
COM O ABASTECIMENTO ENERGÏTICO TÎO CARA Ì POLÓTICA ENERGÏTICA
$ESSA FORMA O CONTEÞDO ENERGÏTICO DEIXA DE SER EXPRESSO EM TERMOS DA
ENERGIA TÏRMICA POTENCIAL OU DA ENERGIA ÞTIL DISPONÓVEL NAS FONTES ENERGÏTICAS
E PASSA A EXPLICITAR A ENERGIA PRESENTE EM UMA DADA QUANTIDADE DAQUELA FON
TE PRIMÉRIA PRINCIPAL DO SISTEMA POR EXEMPLO PETRØLEO OU CARVÎO
%SSE Ï UM TIPO DE EQUIVALÐNCIA QUE SURGIU NOS ANOS QUANDO O CARVÎO
AINDA ERA A FONTE PRIMÉRIA MAIS IMPORTANTE NOS SISTEMAS ENERGÏTICOS #OMPA
RAR O CONTEÞDO ENERGÏTICO DAS DIVERSAS FONTES A PARTIR DA QUANTIDADE DE CARVÎO
QUE SERIA CAPAZ DE SUBSTITUIR ESSAS FONTES ERA MUITO PRÉTICO NA MEDIDA EM QUE
O QUE ERA IMPORTANTE EXPLICITAR ERA A DEMANDA DE CARVÎO n ESSA ERA A DEMANDA
ESTRATÏGICA QUE DEVERIA SER ATENDIDA ³ NESSE MOMENTO QUE NASCE A UNIDADE
DE EQUIVALÐNCIA DENOMINADA hTONELADA EQUIVALENTE DE CARVÎOv TEC 0ARA ISSO
DETERMINA
SE UMA TEC PADRÎO COM UM CONTEÞDO ENERGÏTICO DEFINIDO
KCAL E A PARTIR DA QUANTIDADE DE CALOR CONTIDA EM CADA FONTE ESCREVE
SE ESSA
QUANTIDADE EM TERMOS DE TEC !SSIM SE O CONTEÞDO ENERGÏTICO EXPRESSO EM
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ENERGIA FINAL DE UMA DETERMINADA FONTE Ï KCAL O CONTEÞDO ENER
GÏTICO DESSA FONTE EM TERMOS DE TONELADA EQUIVALENTE DE CARVÎO SERÉ TEC
.ESSE MÏTODO A CONTABILIZA ÎO DA ELETRICIDADE ERA A MAIS COMPLEXA ! SO
LU ÎO FOI IMAGINAR UMA CENTRAL TÏRMICA FICTÓCIA NA QUAL A ELETRICIDADE ERA GE
RADA A PARTIR DO CARVÎO !SSIM SE A QUANTIDADE DE ENERGIA CONTIDA NA ELETRI
CIDADE ERA DE KCAL SERIAM NECESSÉRIAS KCAL DE CARVÎO PARA
GERAR ESSA QUANTIDADE DE ELETRICIDADE EM UMA CENTRAL TÏRMICA COM UM RENDI
MENTO DE OU SEJA AS KCAL DE ELETRICIDADE REPRESENTAVAM
TEC
1UANDO O PETRØLEO SUBSTITUIU O CARVÎO PASSOU SE A ADOTAR UMA TONELADA
EQUIVALENTE DE PETRØLEO TEP COMO UNIDADE DE REFERÐNCIA COM UM CONTEÞDO
ENERGÏTICO EM GERAL DE KCAL
0ORTANTO Ï POSSÓVEL IDENTIFICAR TRÐS TIPOS DE EQUIVALÐNCIAS TÏCNICAS EQUIVA
LÐNCIA EM ENERGIA FINAL EQUIVALÐNCIA EM ENERGIA ÞTIL E EQUIVALÐNCIA EM ENERGIA
PRIMÉRIA 5SAMOS A PRIMEIRA SE QUISERMOS SABER QUAL A QUANTIDADE DE ENERGIA
TÏRMICA QUE POTENCIALMENTE UMA FONTE DE ENERGIA PODE PRODUZIR USAMOS A
SEGUNDA SE QUISERMOS CONHECER AS QUANTIDADES DE ENERGIA ÞTIL QUE SERÎO GERA
DAS A PARTIR DESSA FONTE E FINALMENTE SE O QUE NOS INTERESSA Ï A QUANTIDADE
DE ENERGIA PRIMÉRIA NECESSÉRIA PARA OBTER A QUANTIDADE DE ENERGIA CONTIDA
NESSA FONTE USAMOS A TERCEIRA EQUIVALÐNCIA
3E PARA APLICAR A EQUIVALÐNCIA EM ENERGIA FINAL NÎO PRECISAMOS SABER NADA
SOBRE OS RENDIMENTOS PARA UTILIZAR A EQUIVALÐNCIA EM ENERGIA ÞTIL VAMOS PRE
CISAR SABER DOS RENDIMENTOS DA ETAPA DE UTILIZA ÎO DE ENERGIA AO PASSO QUE
NO CASO DA EQUIVALÐNCIA EM ENERGIA PRIMÉRIA SERÉ PRECISO SABER OS RENDIMEN
TOS DA ETAPA DE TRANSFORMA ÎO
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/ "ALAN O %NERGÏTICO Ï UM QUADRO CONTÉBIL QUE PROCURA DESCREVER OS FLUXOS
ENERGÏTICOS AO LONGO DE UM SISTEMA ENERGÏTICO %LE Ï APLICADO PARA UM DETER
MINADO ESPA O SOCIOECONÙMICO E PARA UM PERÓODO DE TEMPO DEFINIDO EXPLI
CITANDO AS RELA ÜES EXISTENTES ENTRE O SETOR ENERGÏTICO E OS DEMAIS SETORES DA
ECONOMIA 0OR MEIO DESSE QUADRO CONTÉBIL ACOMPANHAM
SE OS FLUXOS FÓSICOS
ENTRE OS PRODUTORES DE ENERGIA E OS DIVERSOS AGENTES CONSUMIDORES DISCRIMI
NANDO
SE A QUANTIDADE DE ENERGIA QUE Ï PRODUZIDA TRANSFORMADA E UTILIZADA
! PARTIR DO "ALAN O %NERGÏTICO Ï POSSÓVEL ANALISAR A EVOLU ÎO DE UM SISTEMA
ENERGÏTICO AO LONGO DO TEMPO ASSIM COMO REALIZAR ANÉLISES COMPARATIVAS ENTRE
SISTEMAS ENERGÏTICOS DE DISTINTAS REGIÜES
%M UM "ALAN O %NERGÏTICO AS LINHAS REGISTRAM AS OPERA ÜES E OS AGREGADOS
!S OPERA ÜES DESCREVEM O TRÊNSITO DOS FLUXOS AS VARIA ÜES DE ESTOQUE E SE CONS
TITUEM NA SUCESSÎO DE ETAPAS PERCORRIDAS PELOS FLUXOS ENERGÏTICOS DESDE A ORI
GEM ATÏ O SEU DESTINO /S AGREGADOS ESTABELECEM AS SÓNTESES PARCIAIS A CADA
ETAPA IMPORTANTE DO TRÊNSITO
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#OMO ILUSTRA ÎO CABE EXAMINAR COMO Ï CONSTRUÓDO O "ALAN O %NERGÏTICO
NO "RASIL !S COLUNAS DO "ALAN O %NERGÏTICO .ACIONAL "%. REGISTRAM AS FON
TES E AS FORMAS DE ENERGIA DE ACORDO COM AS ETAPAS DOS FLUXOS ENERGÏTICOS QUE
ESTAMOS REPRESENTANDO
/ "ALAN O %NERGÏTICO Ï UM QUADRO CONTÉBIL QUE NÎO SE REFERE DE MODO
ALGUM A UMA JUSTAPOSI ÎO DE BALAN OS ESPECÓFICOS POR FONTE DE ENERGIA EX
PRESSOS EM SUAS UNIDADES ORIGINAIS M TONELADA K7H ETC ! NECESSIDADE DE
SE AGREGAREM AS ENERGIAS CONTIDAS NAS DIFERENTES FONTES E ETAPAS DOS FLUXOS Ï
ATENDIDA RECORRENDO
SE ÌS EQUIVALÐNCIAS ENERGÏTICAS EXAMINADAS ANTERIORMEN
TE ! UNIDADE COMUM DE MEDIDA NA QUAL SÎO APRESENTADOS OS "ALAN OS %NER
GÏTICOS Ï A TONELADA EQUIVALENTE DE PETRØLEO TEP EMBORA POSSAM SER ENCON
TRADOS ÌS VEZES BALAN OS EXPRESSOS EM OUTRAS UNIDADES JOULE TEC ETC .O
ENTANTO A UNIDADE MAIS COMUM Ï A TEP
4OMANDO
SE O "ALAN O %NERGÏTICO "RASILEIRO "%. PUBLICADO ANUALMENTE
PELO -INISTÏRIO DE -INAS %NERGIA DO "RASIL PASSAMOS A DESCREVER UM "ALAN O
%NERGÏTICO
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! UNIDADE BÉSICA DE MEDIDA UTILIZADA NO "%. Ï A TONELADA EQUIVALENTE DE PE
TRØLEO TEP QUE APRESENTA UM CONTEÞDO ENERGÏTICO DE KCAL COR
RESPONDENTE A UM PETRØLEO PADRÎO COM UM PODER CALORÓFICO INFERIOR DE
KCALKG
! EQUIVALÐNCIA UTILIZADA NO "%. Ï ESTABELECIDA EM TERMOS DE ENERGIA FINAL
E OS PRODUTOS ENERGÏTICOS SÎO CONVERTIDOS PARA TEP LEVANDO EM CONTA OS SEUS
RESPECTIVOS PODERES CALORÓFICOS INFERIORES EM RELA ÎO AO PODER CALORÓFICO INFE
RIOR DO PETRØLEO PADRÎO .O CASO ESPECÓFICO DA ELETRICIDADE E DA ENERGIA HI
DRÉULICA ESTA CONVERSÎO Ï REALIZADA A PARTIR DO EFEITO JOULE QUE ESTABELECE QUE
K7H KCAL
0ARA DETERMINAR A QUANTIDADE DE ENERGIA HIDRÉULICA UTILIZADA PARA GERAR
ELETRICIDADE NAS CENTRAIS HIDRELÏTRICAS O "%. RECORRE A UM RECURSO CONTÉBIL
#ONSIDERANDO QUE AS PERDAS NA CONVERSÎO DA ENERGIA MECÊNICA CONTIDA NA
ENERGIA HIDRÉULICA PARA A ENERGIA ELÏTRICA CONTIDA NA ELETRICIDADE SÎO MUITO
PEQUENAS O "%. ESTABELECE QUE A QUANTIDADE DE ENERGIA HIDRÉULICA UTILIZADA
COMO INSUMO Ì PRODU ÎO DE ELETRICIDADE EM UMA CENTRAL HIDROELÏTRICA Ï IGUAL
Ì QUANTIDADE DE ELETRICIDADE PRODUZIDA NESTA CENTRAL %M OUTRAS PALAVRAS A
QUANTIDADE DE ENERGIA HIDRÉULICA UTILIZADA COMO INSUMO Ï IGUAL Ì QUANTIDADE
DE ELETRICIDADE PRODUZIDA 0ORTANTO A QUANTIDADE DE CALOR QUE A ENERGIA HI
DRÉULICA PODE PRODUZIR Ï IGUAL Ì QUANTIDADE DE CALOR PRODUZIDA PELA ELETRICI
DADE QUE ELA GEROU
! ELABORA ÎO E DIVULGA ÎO ANUAL DO "ALAN O %NERGÏTICO .ACIONAL Ï UMA RESPONSABILIDADE DO
-INISTÏRIO DE -INAS E %NERGIA --% E DA %MPRESA DE 0ESQUISA %NERGÏTICA %0% ³ POSSÓVEL
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5M EXEMPLO DE "ALAN O %NERGÏTICO Ï APRESENTADO NA 4ABELA 0ARA EN
TENDER A ESTRUTURA DO "ALAN O %NERGÏTICO Ï INDISPENSÉVEL CONHECER O SIGNIFI
CADO DE SUAS COLUNAS E LINHAS
#OLUNAS
.AS COLUNAS SÎO REPRESENTADAS AS FONTES PRIMÉRIAS DE ENERGIA A PETRØLEO
GÉS NATURAL CARVÎO VAPOR CARVÎO METALÞRGICO URÊNIO 5 ENERGIA HIDRÉU
LICA LENHA E PRODUTOS DA CANA MELA O CALDO DE CANA E BAGA O
.A COLUNA SÎO APRESENTADAS OUTRAS FONTES PRIMÉRIAS TAIS COMO RESÓDUOS
VEGETAIS E INDUSTRIAIS UTILIZADOS PARA A GERA ÎO DE VAPOR CALOR ETC
.A COLUNA Ï APRESENTADO O AGREGADO h4OTAL DE %NERGIA 0RIMÉRIAv REPRE
SENTANDO O SOMATØRIO DAS COLUNAS A
!S FONTES SECUNDÉRIAS DE ENERGIA SÎO AQUELAS PRODUZIDAS NOS CENTROS DE
TRANSFORMA ÎO E SÎO REPRESENTADAS NAS COLUNAS A ØLEO DIESEL ØLEO COM
BUSTÓVEL GASOLINA AUTOMOTIVA E DE AVIA ÎO ',0 NAFTA QUEROSENE ILUMINAN
TE E DE AVIA ÎO GÉS DE CIDADE E DE COQUERIA COQUE DE CARVÎO MINERAL URÊ
NIO CONTIDO NO 5/ DOS ELEMENTOS COMBUSTÓVEIS ELETRICIDADE CARVÎO VEGETAL
ÉLCOOL ETÓLICO HIDRATADO E ANIDRO E OUTRAS FONTES SECUNDÉRIAS DE PETRØLEO GÉS
DE REFINARIA COQUE ETC
.A COLUNA SÎO APRESENTADOS OS PRODUTOS NÎO ENERGÏTICOS DO PETRØLEO
GRAXAS LUBRIFICANTES PARAFINAS ASFALTOS SOLVENTES ETC .A COLUNA SÎO APRE
SENTADAS OUTRAS FONTES SECUNDÉRIAS BASICAMENTE O ALCATRÎO OBTIDO NA TRANSFOR
MA ÎO DO CARVÎO METALÞRGICO EM COQUE .A COLUNA Ï APRESENTADO O AGRE
GADO h4OTAL DE %NERGIA 3ECUNDÉRIAv QUE Ï A SOMA DAS COLUNAS A
! ÞLTIMA COLUNA DO "ALAN O %NERGÏTICO .ACIONAL CONSOLIDA TODAS AS ENERGIAS
PRODUZIDAS TRANSFORMADAS E CONSUMIDAS NO PAÓS SENDO UMA SOMA ALGÏBRICA
DAS COLUNAS E
,INHAS
0ARA MELHOR COMPREENSÎO DOS CRITÏRIOS DE CONTABILIZA ÎO Ï IMPORTANTE EXPLI
CITAR A CONVEN ÎO DE SINAIS UTILIZADOS NO "%. 4ODA A QUANTIDADE DE ENERGIA
QUE AUMENTA A ENERGIA Ì DISPOSI ÎO DO PAÓS Ï CONTABILIZADA COM UM SINAL PO
SITIVO AO PASSO QUE TODA A QUANTIDADE DE ENERGIA QUE DIMINUI A ENERGIA DIS
PONÓVEL PARA O PAÓS Ï CONTABILIZADA COM SINAL NEGATIVO $ESSA FORMA TODA A
OPERA ÎO NA QUAL A ENERGIA Ï ADICIONADA AO FLUXO ENERGÏTICO VAI APARECER NO
"%. COM SINAL POSITIVO E TODA A OPERA ÎO QUE RETIRAR ENERGIA DO FLUXO IRÉ APA
RECER COM SINAL NEGATIVO #ABE NOTAR QUE NO "%. OS CONSUMOS SÎO APRESEN
TADOS COM SINAL POSITIVO PORÏM ISTO SE TRATA APENAS DE UM RECURSO PARA FACILI
TAR A EXPOSI ÎO DO QUADRO CONTÉBIL O SINAL NEGATIVO ESTÉ IMPLÓCITO JÉ QUE O
CONSUMO POR DEFINI ÎO SEMPRE RETIRA A ENERGIA DO FLUXO
!S LINHAS SÎO REPRESENTADAS DE ACORDO COM AS SEGUINTES DEFINI ÜES E CLASSI
FICA ÜES
s "ALAN O DE OFERTA CONSTITUI AS OPERA ÜES QUE COLOCAM Ì DISPOSI ÎO DO
PAÓS A ENERGIA PARA SER TRANSFORMADA EOU CONSUMIDA
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s 0RODU ÎO LINHA ENERGIA PRIMÉRIA QUE SE OBTÏM DE RECURSOS MINERAIS
VEGETAIS E ANIMAIS BIOGÉS HÓDRICOS RESERVATØRIOS GEOTÏRMICOS SOL VEN
TO MARÏS 4EM SINAL POSITIVO
s )MPORTA ÎO LINHA QUANTIDADE DE ENERGIA PRIMÉRIA E SECUNDÉRIA PRO
VENIENTE DO EXTERIOR QUE ENTRA NO PAÓS E IRÉ CONTRIBUIR PARA FORMAR A
OFERTA DE ENERGIA 4EM SINAL POSITIVO
s 6ARIA ÎO DE ESTOQUES LINHA $IFEREN A ENTRE O ESTOQUE INICIAL E O FINAL
DE CADA ANO 5M AUMENTO DO ESTOQUE SIGNIFICA QUE FOI RETIRADA ENERGIA
DO FLUXO PARA O ESTOQUE PORTANTO IRÉ APARECER COM SINAL NEGATIVO 5MA
DIMINUI ÎO DO ESTOQUE IMPLICA A ADI ÎO DE ENERGIA AO FLUXO QUE FOI SUB
TRAÓDA DO ESTOQUE PORTANTO ESSA OPERA ÎO IRÉ APRESENTAR SINAL POSITIVO
s /FERTA TOTAL LINHA QUANTIDADE DE ENERGIA PRIMÉRIA E SECUNDÉRIA COLO
CADA Ì DISPOSI ÎO DO PAÓS A PARTIR DA PRODU ÎO IMPORTA ÎO E VARIA ÎO DE
ESTOQUES
s %XPORTA ÎO LINHA QUANTIDADE DE ENERGIA PRIMÉRIA E SECUNDÉRIA QUE
ENVIADA DO PAÓS AO EXTERIOR 4EM SINAL NEGATIVO
s .ÎO APROVEITADA LINHA QUANTIDADE DE ENERGIA QUE POR CONDI ÜES
TÏCNICAS OU ECONÙMICAS NÎO ESTÉ SENDO UTILIZADA ATUALMENTE 4EM SINAL
NEGATIVO
s 2EINJE ÎO LINHA QUANTIDADE DE GÉS NATURAL QUE Ï REINJETADO NOS PO OS
DE PETRØLEO PARA UMA MELHOR RECUPERA ÎO DESSE ENERGÏTICO 4EM SINAL
NEGATIVO
s /FERTA )NTERNA "RUTA LINHA QUANTIDADE DE ENERGIA COLOCADA Ì DISPO
SI ÎO DO PAÓS PARA SER TRANSFORMADA EOU CONSUMIDA #ORRESPONDE Ì SOMA
ALGÏBRICA DAS LINHAS A
s "ALAN O DE 4RANSFORMA ÎO CONJUNTO DE OPERA ÜES QUE REÞNE AS TRANSFOR
MA ÜES SOFRIDAS PELAS DIVERSAS FONTES E FORMAS DE ENERGIA
s 4OTAL DE TRANSFORMA ÎO LINHA QUANTIDADE DE ENERGIA QUE ENTRA E SAI
DO CONJUNTO DE CENTROS DE TRANSFORMA ÎO EXISTENTES #ABE NOTAR QUE
QUANDO A ENERGIA ENTRA NO CENTRO DE TRANSFORMA ÎO RECEBE SINAL NEGATI
VO E QUANDO SAI RECEBE SINAL POSITIVO ! DIFEREN A ENTRE A QUANTIDADE
DE ENERGIA QUE ENTROU E A QUE SAIU VAI DEFINIR AS PERDAS DE TRANSFORMA ÎO
QUE TÐM SINAL NEGATIVO
/S CENTROS DE TRANSFORMA ÎO REPRESENTADOS NO "%. SÎO OS SEGUINTES
s 2EFINARIAS DE PETRØLEO LINHA PLANTAS ONDE O PETRØLEO Ï TRANSFORMA
DO NOS SEUS DERIVADOS
s 0LANTAS DE GÉS NATURAL LINHA PLANTAS DE ONDE A PARTIR DO GÉS NATURAL
SE OBTÐM GASOLINA ',0 E NAFTA #ABE NOTAR QUE O "%. APRESENTA APENAS
UMA COLUNA PARA O GÉS NATURAL / MAIS CORRETO SERIA UTILIZAR DUAS COLUNAS
UMA PARA O GÉS NATURAL ÞMIDO E OUTRA PARA O GÉS NATURAL SECO .A VERDA
DE O GÉS NATURAL ÞMIDO ENTRA COMO INSUMO NA PLANTA DE GÉS NATURAL E OS
PRODUTOS QUE SAEM SÎO A GASOLINA O ',0 A NAFTA E O GÉS NATURAL SECO /
"%. CONTABILIZA COMO ENTRADA APENAS A QUANTIDADE DE ENERGIA QUE SERÉ
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CONVERTIDA EM DERIVADOS NÎO CONSIDERANDO O GÉS SECO NEM NA ENTRADA
NEM NA SAÓDA
s 5SINAS DE GASEIFICA ÎO LINHA CENTRO DE TRANSFORMA ÎO NO QUAL Ï
PRODUZIDO O GÉS MANUFATURADO A PARTIR DE VÉRIAS FONTES GÉS NATURAL ALCA
TRÎO NAFTA ETC
s #OQUERIAS LINHA PLANTAS ONDE Ï PRODUZIDO O COQUE METALÞRGICO n
MATÏRIA PRIMA E COMBUSTÓVEL PARA A SIDERURGIA n A PARTIR DO CARVÎO META
LÞRGICO
s #ICLO DE COMBUSTÓVEL NUCLEAR LINHA PLANTAS ONDE Ï PRODUZIDO O
COMBUSTÓVEL NUCLEAR 5/ PARA AS CENTRAIS TERMONUCLEARES A PARTIR DO
URÊNIO 5
s #ENTRAIS ELÏTRICAS DE SERVI O PÞBLICO LINHA PLANTAS ONDE Ï PRODUZI
DA A ELETRICIDADE %SSAS PLANTAS PODEM SER CENTRAIS HIDROELÏTRICAS TERMO
ELÏTRICAS OU NUCLEARES
s #ENTRAIS ELÏTRICAS AUTOPRODUTORAS LINHA PLANTAS DE GERA ÎO DE ELE
TRICIDADE PARA USO PRØPRIO
s #ARVOARIAS LINHA PLANTAS ONDE Ï PRODUZIDO O CARVÎO VEGETAL A PARTIR
DA LENHA
s $ESTILARIAS LINHA PLANTAS ONDE Ï PRODUZIDO O ÉLCOOL ETÓLICO A PARTIR
DOS PRODUTOS DA CANA
s /UTRAS TRANSFORMA ÜES LINHA INCLUI BASICAMENTE A PRODU ÎO DE
RESÓDUOS INDUSTRIAIS QUE PODEM SER UTILIZADOS COMO ENERGÏTICOS
s 0ERDAS NA DISTRIBUI ÎO E ARMAZENAGEM LINHA PERDAS OCORRIDAS DURANTE
AS ATIVIDADES DE PRODU ÎO TRANSPORTE DISTRIBUI ÎO E ARMAZENAMENTO DE
ENERGIA #OMO EXEMPLOS PODEM SER DESTACADOS PERDAS EM GASODUTOS
OLEODUTOS LINHAS DE TRANSMISSÎO DE ELETRICIDADE REDES DE DISTRIBUI ÎO ELÏTRI
CA !S PERDAS NOS CENTROS DE TRANSFORMA ÎO NÎO ESTÎO INCLUÓDAS NESSA LINHA
s #ONSUMO FINAL LINHA ENERGIA PRIMÉRIA E SECUNDÉRIA CONSUMIDA PARA
FINS ENERGÏTICOS E NÎO ENERGÏTICOS
s #ONSUMO FINAL NÎO ENERGÏTICO LINHA QUANTIDADE DE ENERGIA CON
TIDA EM PRODUTOS QUE SÎO UTILIZADOS PARA FINS NÎO ENERGÏTICOS
s #ONSUMO FINAL ENERGÏTICO LINHA AGREGA O CONSUMO FINAL ENERGÏTI
CO DOS SETORES ENERGÏTICO RESIDENCIAL COMERCIAL PÞBLICO AGROPECUÉRIO
TRANSPORTE INDUSTRIAL E CONSUMO NÎO IDENTIFICADO
s #ONSUMO FINAL DO SETOR ENERGÏTICO LINHA ENERGIA CONSUMIDA NOS
CENTROS DE TRANSFORMA ÎO EOU NOS PROCESSOS DE EXTRA ÎO E TRANSPORTE
INTERNO DE PRODUTOS ENERGÏTICOS %STE CONSUMO NÎO DEVE SER CONFUNDIDO
COM A ENERGIA QUE ENTRA NOS CENTROS DE TRANSFORMA ÎO COMO MATÏRIA
PRIMA PARA SER TRANSFORMADA
s #ONSUMO NÎO IDENTIFICADO LINHA CORRESPONDE AO CONSUMO QUE
POR RAZÜES ESTATÓSTICAS NÎO PÙDE SER IDENTIFICADO
s 4RANSPORTE LINHA O CONSUMO DO SETOR TRANSPORTE Ï SUBDIVIDIDO
EM RODOVIÉRIO FERROVIÉRIO E MARÓTIMO
s )NDUSTRIAL LINHA O CONSUMO DO SETOR INDUSTRIAL Ï SUBDIVIDIDO EM
CIMENTO FERRO GUSA E A O MINERA ÎOPELOTIZA ÎO E NÎO FERROSOSOUTROS
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DA METALURGIA QUÓMICA ALIMENTOS E BEBIDAS TÐXTIL PAPEL CELULOSE CERÊ
MICA E OUTROS
/ "ALAN O %NERGÏTICO PERMITE EXAMINAR DE FORMA CRITERIOSA A EVOLU ÎO DAS
TRANSFORMA ÜES ESTRUTURAIS QUE OCORREM NA OFERTA E NA DEMANDA DE ENERGIA EM
UM DETERMINADO PAÓS 4OMANDO COMO EXEMPLO O CASO BRASILEIRO Ï POSSÓVEL NO
TAR ANALISANDO A 4ABELA E A 4ABELA REFERENTES RESPECTIVAMENTE AOS BALAN
OS ENERGÏTICOS DE E AS MUDAN AS ESTRUTURAIS DA COMPOSI ÎO DA OFER
TA E DA DEMANDA DE ENERGIA NO "RASIL 3EM PRETENDER ESGOTAR A RIQUEZA DE INFOR
MA ÜES QUE PODEM SER EXTRAÓDAS Ï INTERESSANTE RESSALTAR ALGUMAS MUDAN AS AO
LONGO DESSE PERÓODO NO QUE CONCERNE ÌS FONTES DE ENERGIA PRIMÉRIA
! LENHA QUE EM ERA A PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA PRIMÉRIA NA COM
POSI ÎO DA OFERTA INTERNA BRUTA CERCA DE FOI PROGRESSIVAMENTE
SUBSTITUÓDA POR OUTRAS FONTES DE ENERGIA E SUA PARTICIPA ÎO NO "%. CAIU
PARA CERCA DE EM
/ PETRØLEO QUE ERA A SEGUNDA FONTE DE ENERGIA PRIMÉRIA MAIS IMPORTAN
TE EM TORNOU SE A MAIS IMPORTANTE AO LONGO DO PERÓODO
APESAR DE SUA PARTICIPA ÎO RELATIVA TER PERMANECIDO PRATICAMENTE A MES
MA -AS Ï IMPORTANTE OBSERVAR QUE A ESTRUTURA DA OFERTA INTERNA
BRUTA DE PETRØLEO FOI RADICALMENTE ALTERADA %M O "RASIL ERA DEPEN
DENTE DAS IMPORTA ÜES DE PETRØLEO #ABE NOTAR QUE EM AS
IMPORTA ÜES LÓQUIDAS IMPORTA ÜES MENOS EXPORTA ÜES REPRESENTARAM
CERCA DE DA COMPOSI ÎO DA OFERTA INTERNA INDICANDO UMA SITUA ÎO
PRØXIMA DA AUTOSSUFICIÐNCIA
4AMBÏM Ï INTERESSANTE OBSERVAR O PROCESSO DE DIVERSIFICA ÎO DAS FONTES DE
ENERGIA PRIMÉRIA %M A ENERGIA HIDRÉULICA PARA GERAR ELETRICIDADE
OS PRODUTOS DE CANA PARA A PRODU ÎO DE ÉLCOOL ANIDRO E HIDRATADO O GÉS
NATURAL PARA MÞLTIPLOS FINS ENERGÏTICOS E NÎO ENERGÏTICOS E EM MENOR
ESCALA O URÊNIO PARA A GERA ÎO DE ELETRICIDADE EM CENTRAIS NUCLEARES
APARECEM COMO FONTES MUITO MAIS IMPORTANTES DO QUE EM
/UTRAS CONSIDERA ÜES ANALÓTICAS SOBRE O COMPORTAMENTO DAS FONTES DE ENER
GIA SECUNDÉRIA E SOBRE A ESTRUTURA DE CONSUMO PODEM SER OBTIDAS A PARTIR DO
EXAME DO "ALAN O %NERGÏTICO NACIONAL %SSE Ï UM BOM EXERCÓCIO PARA O LEITOR
INTERESSADO EM ENTENDER AS MUDAN AS ESTRUTURAIS DO SETOR DE ENERGIA 4AIS
MUDAN AS SÎO MOTIVADAS POR TRANSFORMA ÜES ECONÙMICAS HISTØRICAS POLÓTICAS
SOCIAIS AMBIENTAIS E TECNOLØGICAS TANTO NO PLANO NACIONAL QUANTO NO INTERNA
CIONAL $ESSE MODO O BALAN O ENERGÏTICO Ï UM INSTRUMENTO ÞTIL DE ANÉLISE DA
OFERTA E DA DEMANDA DE ENERGIA DE UM PAÓS -AS COMO TODO INSTRUMENTO CON
TÉBIL ELE REPRESENTA RETRATOS ANUAIS DA SITUA ÎO ENERGÏTICA 1UAIS OS FATORES
QUE PROVOCARAM ESSAS MUDAN AS 0ARA A %CONOMIA DA %NERGIA Ï FUNDAMENTAL
RECORRER A OUTROS INSTRUMENTOS DE ANÉLISE QUE POSSAM FORNECER INFORMA ÜES
! AUTOSSUFICIÐNCIA COM RELA ÎO ÌS IMPORTA ÜES DE PETRØLEO NO "RASIL FOI DE FATO ATINGIDA EM
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ADICIONAIS EM PARTICULAR SOBRE AS RELA ÜES DE CAUSALIDADE ENTRE ENERGIA E CRES
CIMENTO ECONÙMICO
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! IMPORTÊNCIA DA OFERTA E DA DEMANDA DE ENERGIA PARA O DESEMPENHO DO SIS
TEMA ECONÙMICO Ï UM RESULTADO DAS MÞLTIPLAS INTERA ÜES ENTRE AS DIFERENTES
DIMENSÜES ECONÙMICAS QUE ENVOLVEM O SETOR ENERGÏTICO %MBORA FORTEMENTE
INTERDEPENDENTES Ï POSSÓVEL DESTACAR DE FORMA ESQUEMÉTICA CINCO DIMENSÜES
PRINCIPAIS
$IMENSÎO MACROECONÙMICA
! DIMENSÎO MACROECONÙMICA COMPREENDE POR SI SØ UMA SÏRIE DE ASPECTOS
0RIMEIRO A ELASTICIDADE
RENDA DA DEMANDA DE ENERGIA TRADUZIDA NA RELA ÎO
ENERGIA
CRESCIMENTO ECONÙMICO CONSTITUI UM INDICADOR CENTRAL PARA O PLANE
JAMENTO DA OFERTA E PARA A SEGURAN A DO ABASTECIMENTO ENERGÏTICO $URANTE
OS ANOS A RELA ÎO ENERGIA
0)" ERA O PONTO DE PARTIDA PARA A ELABORA ÎO DE
MODELOS ECONOMÏTRICOS QUE VISAVAM Ì PROJE ÎO DA DEMANDA DE ENERGIA NO
MÏDIO E LONGO PRAZOS !DEMAIS COMO SE VERÉ ADIANTE Ï IGUALMENTE EM TORNO
DA RELA ÎO ENERGIA
0)" QUE SE DEFINE O CONCEITO DE INTENSIDADE ENERGÏTICA
3EGUNDO DADA A ESCALA DOS EMPREENDIMENTOS OS PROGRAMAS DE INVESTIMEN
TOS DAS EMPRESAS ENERGÏTICAS TÐM PARTICIPA ÎO EXPRESSIVA NA &ORMA ÎO "RUTA
DE #APITAL &IXO &"#&
4ERCEIRO EM DECORRÐNCIA DA DISTRIBUI ÎO DESIGUAL DOS RECURSOS ENERGÏTICOS
NO MUNDO O COMÏRCIO INTERNACIONAL DE ENERGIA OCUPA UM LUGAR DE DESTAQUE
ESPECIALMENTE NO QUE CONCERNE AO PETRØLEO AO CARVÎO E EM MENOR ESCALA AO
GÉS NATURAL 0OR TAL RAZÎO DO PONTO DE VISTA MACROECONÙMICO O EQUILÓBRIO DA
BALAN A COMERCIAL Ï MUITO SENSÓVEL ÌS OSCILA ÜES DOS PRE OS INTERNACIONAIS DES
SES ENERGÏTICOS PODENDO EXPERIMENTAR SÏRIOS DESEQUILÓBRIOS DA BALAN A CO
MERCIAL EM MOMENTOS DE ALTA COMO NOS CHOQUES DE PETRØLEO DE E
0OR OUTRO LADO EM TAIS SITUA ÜES OS PAÓSES EXPORTADORES PODEM SE APROPRIAR
DE RECEITAS DE EXPORTA ÎO MAIS ELEVADAS MAS TAMBÏM PODEM ENFRENTAR DI
FICULDADES NOS MOMENTOS DE QUEDA DE PRE OS
1UARTO POR SER IMPRESCINDÓVEL A TODAS AS ATIVIDADES ECONÙMICAS TODOS OS
PAÓSES TENDEM A SE PREOCUPAR COM OS EFEITOS DOS PRE OS DA ENERGIA SOBRE AS
TAXAS DE INFLA ÎO
0OR FIM A COMERCIALIZA ÎO DA ENERGIA REPRESENTA EM TODOS OS PAÓSES UMA
DAS PRINCIPAIS FONTES DE ARRECADA ÎO DE TRIBUTOS VISANDO NO PLANO MACROECO
NÙMICO GARANTIR UM hCOLCHÎOv DE RECEITAS TRIBUTÉRIAS OU AINDA NO PLANO SOCIAL
UTILIZAR ESSAS RECEITAS COMO INSTRUMENTO DOS ASPECTOS DISTRIBUTIVOS
#OMO SE VERÉ NO #APÓTULO NO PERÓODO CONHECIDO COMO CONTRACHOQUE DO PETRØLEO
UMA QUEDA DO PRE O DO BARRIL DO PETRØLEO DO PATAMAR DE 53f PARA MENOS DE 53f
AFETOU A BALAN A COMERCIAL DOS PAÓSES PRODUTORES
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$IMENSÎO MICROECONÙMICA
! DIMENSÎO MICROECONÙMICA SE REPORTA POR UM LADO ÌS FUN ÜES DE CUSTO E AOS
CRITÏRIOS DE FORMA ÎO DOS PRE OS DOS ENERGÏTICOS %STE Ï UM PROBLEMA DELICADO
TANTO PARA A INDÞSTRIA DE DERIVADOS DEVIDO AOS EFEITOS DAS FLUTUA ÜES DOS PRE OS
INTERNACIONAIS DO PETRØLEO SOBRE OS PRE OS INTERNACIONAIS E DOMÏSTICOS DOS DE
RIVADOS QUANTO PARA AS INDÞSTRIAS DE ELETRICIDADE E DE GÉS NATURAL NAS QUAIS AS
CONDI ÜES DE MONOPØLIO DO TRANSPORTE E DA DISTRIBUI ÎO DESSES ENERGÏTICOS NA
MAIORIA DOS PAÓSES IMPÜEM A NECESSIDADE DE REGULA ÎO DE TARIFAS
0OR ESTA RAZÎO A ANÉLISE DAS DIFERENTES ESTRUTURAS DE MERCADO E DAS FORMAS
DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL Ï UM PONTO DE PASSAGEM OBRIGATØRIO PARA EXAMINAR
O PROCESSO DE CONSTITUI ÎO E EXPANSÎO DAS INDÞSTRIAS DE ENERGIA BEM COMO AS
ESTRATÏGIAS EMPRESARIAIS
0OR OUTRO LADO AINDA NO PLANO MICROECONÙMICO OS PROCESSOS DE TOMADA
DE DECISÎO DE INVESTIMENTO E OS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO CONSTITUEM UM
ELEMENTO CENTRAL Ì EXPANSÎO DOS SISTEMAS ENERGÏTICOS
$IMENSÎO TECNOLØGICA
/ APROVEITAMENTO ECONÙMICO DA ENERGIA ESTÉ DIRETAMENTE VINCULADO AO PRO
CESSO DE INOVA ÜES TECNOLØGICAS E ÌS TÏCNICAS E EQUIPAMENTOS DE PRODU ÎO E
UTILIZA ÎO DE DIFERENTES FONTES DE ENERGIA
!SSIM O BINÙMIO ENERGIA
TECNOLOGIA Ï INDISSOCIÉVEL !S DECISÜES DE POLÓTICA
ENERGÏTICA SÎO PAUTADAS POR ESSE BINÙMIO POR EXEMPLO APØS OS CHOQUES DE
PETRØLEO AS OP ÜES DE INCENTIVO Ì ENERGIA NUCLEAR NA &RAN A OU Ì HIDROELÏTRICA
NO "RASIL FORAM TRIBUTÉRIAS DO DESENVOLVIMENTO DA CAPACITA ÎO TECNOLØGICA E
INDUSTRIAL ASSOCIADA A ESSAS ESCOLHAS /S PROGRAMAS DE EFICIÐNCIA ENERGÏTICA
TAMBÏM DEPENDEM DE POLÓTICAS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM TECNOLOGIAS
MAIS EFICIENTES
$IMENSÎO DE POLÓTICA INTERNACIONAL
! DISTRIBUI ÎO DESIGUAL DOS RECURSOS ENERGÏTICOS EXISTENTES NA NATUREZA ESTABE
LECE UMA SÏRIE DE COMPLEXAS E INTRINCADAS RELA ÜES COMERCIAIS E GEOPOLÓTICAS
.ÎO Ï POR ACASO QUE O CONTROLE DE IMPORTANTES RESERVAS DE PETRØLEO E DE GÉS
NATURAL ESTEVE SEMPRE NO CENTRO DAS RELA ÜES ECONÙMICAS POLÓTICAS E MESMO
MILITARES ENTRE PAÓSES PRODUTORES E IMPORTADORES / MESMO VALE PARA O PRO
BLEMA DA CONSTRU ÎO DE USINAS NUCLEARES POIS O CONTROLE DESTA TECNOLOGIA NÎO
ESTÉ DISSOCIADO DAS QUESTÜES POLÓTICAS E MILITARES
$IMENSÎO AMBIENTAL
! QUESTÎO AMBIENTAL Ï FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÉVEL %NTRE
TANTO NÎO EXISTE NENHUMA FONTE DE ENERGIA QUE NÎO CAUSE ALGUM TIPO DE IM
! ESSE RESPEITO O TÓTULO DA VERSÎO BRASILEIRA DO INTERESSANTE LIVRO DE $ANIEL 9ERGIN 0E
TRØLEO UMA HISTØRIA DE GANÊNCIA DINHEIRO E PODER Ï BASTANTE SUGESTIVO
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PACTO AMBIENTAL /S IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES DA EXPLORA ÎO E DO USO
DE ENERGIA NAS ESCALAS LOCAL NACIONAL E GLOBAL CONSTITUEM UM GRANDE DESAFIO
INTERGERACIONAL /S DANOS AMBIENTAIS PROVOCADOS PELAS EMISSÜES DE #/ PELA
INUNDA ÎO DE ÉREAS PARA A CONSTRU ÎO DE BARRAGENS PARA A PRODU ÎO HIDROELÏ
TRICA OU POTENCIALMENTE OS PROBLEMAS GERADOS PELO CONTROLE DO LIXO ATÙMICO
CONSTITUEM EXEMPLOS DOS DIFERENTES PROBLEMAS COM OS QUAIS SE DEFRONTAM EM
PRESAS E GOVERNOS 0OR ESTA RAZÎO HÉ UM INTENSO DEBATE SOBRE OS EFEITOS E AS FOR
MAS DE CONTROLE RELACIONADAS COM O EFEITO ESTUFA E AS MUDAN AS CLIMÉTICAS
.ESSE SENTIDO AS RESTRI ÜES ÌS FONTES DE ENERGIA MAIS POLUENTES E OS INCEN
TIVOS DADOS ÌS TECNOLOGIAS MAIS LIMPAS IMPOSTAS PELOS MECANISMOS DE REGULA
ÎO AMBIENTAL TÐM CONSEQUÐNCIAS DIRETAS SOBRE OS CUSTOS DE PRODU ÎO E SOBRE
OS PRE OS DE ENERGIA !DEMAIS ESTE ASPECTO TAMBÏM TEM RELA ÎO DECISIVA COM
AS ESCOLHAS TECNOLØGICAS EFETUADAS PELAS EMPRESAS
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! INTERA ÎO ENTRE ESSAS DIFERENTES DIMENSÜES DETERMINA EM LARGA MEDIDA A
AGENDA DE POLÓTICA ENERGÏTICA DE TODOS OS PAÓSES $E MANEIRA ESQUEMÉTICA A
POLÓTICA ENERGÏTICA SE ARTICULA EM TORNO I DA SEGURAN A DO ABASTECIMENTO DE
ENERGIA E II DO USO RACIONAL E EFICIENTE DOS RECURSOS NATURAIS 0ARA TAL OS GO
VERNOS DE UMA FORMA GERAL DISPÜEM DE INSTRUMENTOS COMO AS POLÓTICAS DE
TRIBUTA ÎO DAS FONTES DE ENERGIA AS POLÓTICAS DE PRE OS E OS SUBSÓDIOS E INCEN
TIVOS QUE PERMITEM EM ÞLTIMA INSTÊNCIA PROMOVER O DESENVOLVIMENTO DE DE
TERMINADAS FONTES DE ENERGIA EM DETRIMENTO DE OUTRAS CONSIDERADAS MAIS CARAS
EOU MAIS POLUENTES
#OMO DESTACA -ARTIN TODOS OS %STADOS NACIONAIS INCLUSIVE OS MAIS
ARDENTES DEFENSORES DO LIBERALISMO ECONÙMICO PREOCUPAM SE COM O APROVI
SIONAMENTO ENERGÏTICO #ADA UM DELES O FAZ DE ACORDO COM AS SUAS TRADI ÜES
OS SEUS RECURSOS E O SEU PESO NO CENÉRIO INTERNACIONAL A &RAN A DESENVOLVEU
UM AMBICIOSO PROGRAMA NUCLEAR OS %STADOS 5NIDOS CONSTRUÓRAM UMA ZONA DE
LIVRE COMÏRCIO COM OS SEUS VIZINHOS DO NORTE E DO SUL E O *APÎO TRANSFERIU AS
SUAS INDÞSTRIAS INTENSIVAS EM ENERGIA PARA OUTROS PAÓSES E BUSCOU ESTABELECER
ALIAN AS COM OS PAÓSES DO 'OLFO
$EVIDO ÌS MÞLTIPLAS INTERA ÜES EXISTENTES ENTRE AS DIFERENTES DIMENSÜES ECO
NÙMICAS IDENTIFICADAS ANTERIORMENTE AS POLÓTICAS DE ENERGIA NÎO SE ESGOTAM
NAS INTERVEN ÜES SETORIAIS 0ORTANTO AS SOLU ÜES DOS PROBLEMAS RELACIONADOS
COM O ABASTECIMENTO ENERGÏTICO DE UMA ECONOMIA NACIONAL PODEM SER ENCON
TRADAS NA REORGANIZA ÎO INDUSTRIAL NAS NOVAS RELA ÜES INTERNACIONAIS OU NA
GESTÎO E DIVERSIFICA ÎO DAS FONTES DE ENERGIA %SSAS ESCOLHAS EVIDENTEMENTE
TÐM CONSEQUÐNCIAS SOBRE O CRESCIMENTO E A COMPETITIVIDADE DAS NA ÜES A EVO
LU ÎO DAS TROCAS INTERNACIONAIS A DIVISÎO INTERNACIONAL DO TRABALHO E A MUDAN A
TECNOLØGICA
6ER NO ÞLTIMO CAPÓTULO AS QUESTÜES CENTRAIS QUE CERCAM A FORMULA ÎO DA POLÓTICA ENERGÏTICA
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.ESTE LIVRO Ï DADA UMA ÐNFASE PARTICULAR ÌS RELA ÜES ENERGIA
CRESCIMENTO
ECONÙMICO %M PRINCÓPIO NÎO HÉ CONTROVÏRSIA SOBRE A EXISTÐNCIA DE UMA FORTE
RELA ÎO ENTRE O CRESCIMENTO ECONÙMICO E O CONSUMO DE ENERGIA PORÏM QUA
LIFICAR E QUANTIFICAR ESTA RELA ÎO NÎO SÎO TAREFAS ELEMENTARES #OMO O CONSUMO
DE ENERGIA ESTÉ RELACIONADO AO CRESCIMENTO ECONÙMICO %STE CONSUMO AUMEN
TA NO MESMO RITMO QUE O 0)" EM TODOS OS PAÓSES E EM TODAS AS FASES DO PRO
CESSO DE DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO ³ POSSÓVEL IDENTIFICAR UMA REGULARIDADE
NESSA RELA ÎO QUE SUSTENTE PREVISÜES SOBRE O CONSUMO FUTURO DE ENERGIA
%SSAS QUESTÜES AINDA CONFORME -ARTIN NORTEARAM AS PESQUISAS SOBRE
%CONOMIA DA %NERGIA DESDE O FINAL DA 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL !O RESPONDER
ESSAS PERGUNTAS ABRE
SE UM VASTO CAMPO DE INVESTIGA ÎO QUE EVOLUI AO LONGO
DO TEMPO SOB A FORTE INFLUÐNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO PRØPRIO CONTEXTO
ENERGÏTICO
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! MATRIZ ENERGÏTICA MUNDIAL APRESENTA UMA FORTE DEPENDÐNCIA DO CONSUMO
DE FONTES FØSSEIS DE ENERGIA !TUALMENTE O PETRØLEO O GÉS NATURAL E O CARVÎO
REPRESENTAM DA ENERGIA CONSUMIDA NO MUNDO SENDO CONSIDERADOS OS
hVILÜESv EM MATÏRIA DE EMISSÎO DE POLUENTES 'RÉFICO ! DEPENDÐNCIA EM
RELA ÎO AO PETRØLEO SE CONSOLIDOU EM MEADOS DO SÏCULO 88 E DESDE ENTÎO
VEM SE MANTENDO CONSTANTE %M RELA ÎO A ESSE ASPECTO O "RASIL DISPÜE DE UMA
MATRIZ ENERGÏTICA CONSIDERADA MAIS LIMPA UTILIZANDO DE COMBUSTÓVEIS FØS
(IDROELETRICIDADE
/UTRAS RENOVÈVEIS
.UCLEAR
0ETRØLEO
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SEIS )STO DECORRE DA PRESEN A MAIOR DO QUE A MÏDIA MUNDIAL DA ENERGIA HI
DRÉULICA E DA BIOMASSA COMO FONTES DE ENERGIA PRIMÉRIA 'RÉFICO
! REPARTI ÎO GEOGRÉFICA DO CONSUMO MUNDIAL DE ENERGIA PODE SER OBSERVADA
NO 'RÉFICO #ABE RECORDAR QUE OS PAÓSES DAS REGIÜES DA FRICA E DAS !MÏRICAS
DO 3UL E #ENTRAL APRESENTAM CONSUMO DE ENERGIA MUITO BAIXO EM RELA ÎO ÌS
/UTRAS FONTES
PRIMÈRIAS
0RODUTOS
DA CANA
0ETRØLEO
,ENHA
%NERGIA
HIDRÈULICA
.UCLEAR 'ÈS NATURAL
#ARVÍO
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#ONSUMO DE %NERGIA 0RIMÈRIA -UNDIAL MILHARES DE TEP
!MÏRICA DO .ORTE
!MÏRICA DO 3UL
E #ENTRAL
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/RIENTE -ÏDIO
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«SIA E /CEANIA
%UROPA /RIENTAL
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0ETRØLEO
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%LETRICIDADE 0RIMÉRIA
"IOMASSA
4OTAL
&ONTE -ARTIN PARA OS DADOS ATÏ E )%! PARA OS DEMAIS DADOS E PROJE ÜES
.OTA %LETRICIDADE PRIMÉRIA HIDROELETRICIDADE E ENERGIA NUCLEAR
OUTRAS REGIÜES #OMO Ï SABIDO OS PAÓSES QUE COMPÜEM ESSAS DUAS REGIÜES SÎO
EM MÏDIA PAÓSES COM RENDA MAIS BAIXA E MENOS DESENVOLVIDOS $ESSA MANEIRA O
NÓVEL MAIS BAIXO DE CONSUMO DE ENERGIA NÎO CHEGA A SER SURPREENDENTE SE LEM
BRARMOS QUE OS PAÓSES MAIS DESENVOLVIDOS TENDEM A CONSUMIR MAIS ENERGIA
5MA DAS PRINCIPAIS DIFICULDADES INERENTES Ì ANÉLISE DO COMPORTAMENTO E
DAS TENDÐNCIAS DE LONGO PRAZO DA OFERTA E DA DEMANDA DE ENERGIA DIZ RESPEITO
ÌS MUDAN AS ESTRUTURAIS !O LONGO DO SÏCULO 88 IMPORTANTES TRANSFORMA ÜES
OCORRERAM NA ESTRUTURA DE CONSUMO DA ENERGIA !TÏ MEADOS DO SÏCULO 88 A
FONTE DE ENERGIA PRIMÉRIA DOMINANTE AINDA ERA O CARVÎO 4ABELA ! PARTIR
DA SEGUNDA METADE DAQUELE SÏCULO O PETRØLEO SE TORNA A PRINCIPAL FONTE DE
ENERGIA %NTRE
OS PRE OS BAIXOS E A OFERTA ABUNDANTE PERMITIRAM A
FORTE EXPANSÎO DA DEMANDA DE PETRØLEO E DE SEUS DERIVADOS %STE PERÓODO COIN
CIDE COM A FORTE RECUPERA ÎO DA ECONOMIA MUNDIAL APØS O FIM DA 3EGUNDA
'UERRA -UNDIAL .ESSE PERÓODO A TAXA DE CRESCIMENTO DA DEMANDA TOTAL DE
ENERGIA FOI DE AO ANO ENQUANTO A DEMANDA DE PETRØLEO CRESCIA NUM
RITMO MAIS ACELERADO DE AO ANO
/ CONSUMO DE ENERGIA ESTÉ INTRINSECAMENTE RELACIONADO COM AS DIVERSAS
DIMENSÜES ECONÙMICAS DESTACADAS ANTERIORMENTE AS QUAIS EM ÞLTIMA INSTÊN
CIA CONTRIBUEM PARA EXPLICAR OS DIFERENTES GRAUS DE DESENVOLVIMENTO ECO
NÙMICO DOS PAÓSES / SETOR ENERGÏTICO Ï ESTRATÏGICO PELOS SEUS IMPACTOS NAS
MAIS DIVERSAS DIMENSÜES DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÉVEL ESPECIALMENTE NA
ECONOMIA
/ PERFIL DO CONSUMO E DA OFERTA DE ENERGIA VEM SE MODIFICANDO DESDE O FIM
DA DÏCADA DE QUANDO AS DUAS CRISES DO PETRØLEO n EM E n PRO
VOCARAM UMA PROFUNDA REESTRUTURA ÎO DO PLANEJAMENTO ENERGÏTICO EM PRATI
CAMENTE TODOS OS PAÓSES DO MUNDO ! ALTA DE PRE OS DESSE COMBUSTÓVEL INFLUEN
CIOU NA REORIENTA ÎO DE POLÓTICAS ENERGÏTICAS AS QUAIS PASSARAM A PRIVILEGIAR
AS QUESTÜES DE GARANTIA DA SEGURAN A DO SUPRIMENTO E PARA A TENTATIVA DE RE
DU ÎO DA DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA %SSAS POLÓTICAS VISAVAM Ì SUBSTITUI ÎO DO
PETRØLEO POR OUTRAS FONTES E Ì DIMINUI ÎO DA DEPENDÐNCIA DOS PAÓSES IMPOR
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TADORES VIS
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VIS OS PAÓSES DA /0%0 /RGANIZA ÎO DOS 0AÓSES %XPORTADORES DE
0ETRØLEO
#ABE NOTAR QUE APØS OS CHOQUES DE PETRØLEO DOS ANOS O RITMO DE CRES
CIMENTO DA DEMANDA TOTAL DE ENERGIA PRIMÉRIA EXPERIMENTOU UMA FORTE DESA
CELERA ÎO .O PERÓODO ENTRE E AS TAXAS DE CRESCIMENTO DA DEMANDA
MUNDIAL DE ENERGIA E DE PETRØLEO FORAM RESPECTIVAMENTE E AO
ANO %NTRE E TAL COMO ILUSTRADO NA 4ABELA ESSAS TAXAS FORAM
EQUIVALENTES A E AO ANO RESPECTIVAMENTE PARA A DEMANDA TOTAL
DE ENERGIA PRIMÉRIA E PARA O PETRØLEO
.ÎO OBSTANTE A FORTE REDU ÎO OBSERVADA NA DEMANDA O PETRØLEO PERMANE
CE COMO A PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA PRIMÉRIA .A VIRADA DO MILÐNIO OS PRIN
CIPAIS TRABALHOS DE PREVISÎO DE DEMANDA E DE OFERTA DE ENERGIA TÐM CONVERGI
DO PARA CENÉRIOS EM QUE O PETRØLEO AINDA MANTÏM SEU PAPEL CENTRAL NA OFERTA
DE ENERGIA PARA A ECONOMIA MUNDIAL .A 4ABELA AS PROJE ÜES DA !GÐNCIA
)NTERNACIONAL DE %NERGIA )%! APONTAM PARA A CONTINUIDADE DA LIDERAN A DO
PETRØLEO NA MATRIZ ENERGÏTICA MUNDIAL ATÏ #ONTUDO A AGENDA DE PES
QUISA PROSPECTIVA EM ENERGIA TEM SINALIZADO NOVAS TENDÐNCIAS INDICANDO AL
TERNATIVAS DE DIVERSIFICA ÎO DA MATRIZ ENERGÏTICA DE MUITOS PAÓSES AO LONGO DO
SÏCULO 88)
! REDU ÎO NO RITMO DE CRESCIMENTO DA DEMANDA DE ENERGIA PRIMÉRIA NAS
ÞLTIMAS DÏCADAS DO SÏCULO 88 FOI RESULTANTE POR UM LADO DAS POLÓTICAS DE
ENERGIA APØS OS CHOQUES DE PRE OS DO PETRØLEO AS QUAIS PRIVILEGIARAM A SUBS
TITUI ÎO DOS DERIVADOS DE PETRØLEO E OS PROGRAMAS DE EFICIÐNCIA ENERGÏTICA 0OR
OUTRO LADO A REDU ÎO DO RITMO DE CRESCIMENTO ECONÙMICO DA ECONOMIA MUN
DIAL A PARTIR DO INÓCIO DOS ANOS PROVOCOU UMA FORTE INFLEXÎO NA RELA ÎO
ENTRE O CONSUMO DE ENERGIA E O 0)" !S RELA ÜES DE CAUSALIDADE ENTRE ESTAS
DUAS VARIÉVEIS SÎO DE PARTICULAR INTERESSE PARA A %CONOMIA DA %NERGIA E DEVEM
SER EXAMINADAS DE FORMA CRITERIOSA
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/ PRIMEIRO TRABALHO DE REFERÐNCIA SOBRE A RELA ÎO ENERGIA E CRESCIMENTO ECO
NÙMICO FOI PUBLICADO POR % -ASON E CONSTATAVA A EXISTÐNCIA DE UMA
CORRELA ÎO SIGNIFICATIVA ENTRE A RENDA NACIONAL E O CONSUMO DE ENERGIA PER CA
PITA BUSCANDO ASSIM ESTABELECER ESTIMATIVAS SOBRE A ELASTICIDADE RENDA DA
ENERGIA VER "OX %SSA CONSTATA ÎO BASEAVA SE EM UM GRÉFICO LOGARÓTMICO
NO QUAL FORAM PLOTADOS DADOS RELATIVOS Ì RENDA NACIONAL E AO CONSUMO DE ENER
GIA DE PAÓSES PARA O ANO DE
!S CAUSAS E AS PRINCIPAIS CONSEQUÐNCIAS DOS CHOQUES DE PETRØLEO SERÎO EXAMINADAS NO #APÓ
TULO
6ER NO #APÓTULO AS PRINCIPAIS TENDÐNCIAS DE LONGO PRAZO EM MATÏRIA DE INOVA ÜES TECNOLØ
GICAS E ENERGÏTICAS AS QUAIS CONDICIONAM OS ESTUDOS DE PREVISÎO DA DEMANDA DE LONGO PRAZO E
A FORMULA ÎO DAS POLÓTICAS ENERGÏTICAS
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.OS ANOS -AINGUY MOSTROU QUE EXISTIA GROSSO MODO UMA RELA ÎO
DE PROPORCIONALIDADE ENTRE AS VARIA ÜES NO CONSUMO DE ENERGIA E NA RENDA
NACIONAL TRADUZIDA EM UMA ELASTICIDADE MUITO PRØXIMA A PARA A MAIORIA
DOS PAÓSES
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$ESSE MODO ATÏ O FINAL DOS ANOS HAVIA UMA PERCEP ÎO DE QUE EXISTIA
UMA FORTE CORRELA ÎO ENTRE O CONSUMO DE ENERGIA DE UM PAÓS E A SUA RENDA E
MAIS DO QUE ISSO QUE ESSA CORRELA ÎO ERA CONSTANTE AO LONGO DO TEMPO E VALIA
PARA A GRANDE MAIORIA DOS PAÓSES %M OUTRAS PALAVRAS HAVERIA UM ÞNICO PADRÎO
DE RELA ÎO ENTRE O CRESCIMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA E O CRESCIMENTO ECO
NÙMICO n TRADUZIDO EM UMA ELASTICIDADE RENDA PRØXIMA A n QUE FAZIA COM
QUE TODOS OS PAÓSES SEGUISSEM UMA ÞNICA TRAJETØRIA QUE INDICAVA CLARAMENTE
OS CRESCENTES NÓVEIS DE CONSUMO ENERGÏTICO ASSOCIADOS AOS CRESCENTES NÓVEIS DE
RENDA -ARTIN 0ERCEBOIS .ESSA TRAJETØRIA ENERGÏTICA OS PAÓSES
MAIS POBRES NA MEDIDA EM QUE SE DESENVOLVIAM IAM AUMENTANDO O SEU CON
SUMO DE ENERGIA NA MESMA PROPOR ÎO QUE OS PAÓSES DESENVOLVIDOS AUMENTA
VAM O SEU CONSUMO %SSE CRESCIMENTO PODERIA SER MAIOR OU MENOR EM FUN ÎO
DO CRESCIMENTO DA RENDA MAS A PROPOR ÎO ERA SEMPRE A MESMA OU SEJA INDE
PENDENTEMENTE DO ESTÉGIO DE DESENVOLVIMENTO A ELASTICIDADE RENDA ERA SEM
PRE IGUAL OU MUITO PRØXIMA A PARA TODOS OS PAÓSES
* $ARMSTADTER CONSTATOU QUE EMBORA A RELA ÎO ENTRE CONSUMO DE
ENERGIA E 0)" FOSSE ESTREITA ELA NÎO ERA PRØXIMA DE / MODELO ECONOMÏTRI
CO SIMPLES UTILIZADO POR $ARMSTADTER ERA ESPECIFICADO DA SEGUIN
TE FORMA
,OG %0 A B90
ONDE %0 REPRESENTA O CONSUMO DE ENERGIA PER CAPITA % Ï A ENERGIA MENSU
RADA EM TONELADAS EQUIVALENTES DE CARVÎO 0 REPRESENTA A POPULA ÎO EM NÞ
MERO DE HABITANTES E 90 A RENDA PER CAPITA
!LÏM DA NÎO PROXIMIDADE EM RELA ÎO Ì UNIDADE $ARMSTADTER CONSTA
TOU QUE HAVIA DISPERSÜES SIGNIFICATIVAS QUE NÎO PODIAM SER IGNORADAS ENTRE DI
FERENTES GRUPOS DE PAÓSES SEGUNDO OS DIFERENTES ESTÉGIOS DE DESENVOLVIMENTO
.ESSE SENTIDO O AUTOR AFIRMOU QUE A RENDA PER CAPITA NÎO ERA A ÞNICA VARIÉ
VEL EXPLICATIVA PARA O CONSUMO PER CAPITA DE ENERGIA E QUE AO INVÏS DE BUSCAR
UMA RELA ÎO ÞNICA E UNIVERSAL SERIA MELHOR PESQUISAR RELA ÜES QUE PERMITIS
SEM INCORPORAR AS DIFEREN AS EXISTENTES ENTRE OS PAÓSES
! AGENDA DE PESQUISA NO INÓCIO DOS ANOS EM MATÏRIA DE MODELOS ECONO
MÏTRICOS APLICADOS AO SETOR DE ENERGIA RECEBEU UMA CONTRIBUI ÎO SIGNIFICATIVA
COM O TRABALHO DE *ANOSI E 'RAYSON %LES ESPECIFICARAM UM MODELO
ESTABELECENDO AS RELA ÜES ENTRE O CRESCIMENTO DO 0)" E O CONSUMO DE ENERGIA
NO PERÓODO DE A PARA PAÓSES /S RESULTADOS ENCONTRADOS FORAM
EXCELENTES PARA O MODELO QUE EXPRESSAVA
,OG % A B0)"
.ESSE TRABALHO A FORTE RELA ÎO ENTRE O CRESCIMENTO ECONÙMICO E O CONSUMO
DE ENERGIA FOI CONFIRMADA MAS OS COEFICIENTES DE ELASTICIDADE EM RELA ÎO AO
0)" VARIAVAM DE &ILIPINAS ATÏ 2EINO 5NIDO 3EGUNDO -ARTIN
Ì PRIMEIRA VISTA O NÓVEL DO 0)" PER CAPITA EXPLICAVA ESSA DISPERSÎO NA
MEDIDA EM QUE NOS PAÓSES MAIS RICOS *APÎO %STADOS 5NIDOS &RAN A "ÏLGICA
!LEMANHA 2EINO 5NIDO A ELASTICIDADE ERA QUASE SEMPRE INFERIOR A ENQUANTO
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ERA SUPERIOR A ESSE VALOR NOS PAÓSES MAIS POBRES &ILIPINAS 4AILÊNDIA ·NDIA
)RAQUE #HILE #OLÙMBIA
.O QUE DIZ RESPEITO ÌS ESTRUTURAS ECONÙMICAS A ELASTICIDADE DO CONSUMO DE
ENERGIA EM RELA ÎO AO 0)" PARECIA SER TANTO MAIS ELEVADA QUANTO MAIOR FOSSE
O CRESCIMENTO DA INDÞSTRIA EM UMA ECONOMIA DOMINANTEMENTE AGRÓCOLA !
TENDÐNCIA SE INVERTIA Ì MEDIDA QUE A PARTICIPA ÎO DA INDÞSTRIA AUMENTAVA NO
0)"
$O LADO DO SUPRIMENTO DE ENERGIA A ELASTICIDADE PODERIA SER TANTO MAIS
ELEVADA QUANTO MAIS BAIXO FOSSE O PRE O RELATIVO DA ENERGIA PARA ESSES PAÓSES
,EVANDO SE EM CONTA O AGREGADO QUE CONSTITUÓA O CONSUMO ENERGÏTICO NÎO
SE PODERIA ESPERAR UM QUADRO HOMOGÐNEO /S PRODUTOS DA BIOMASSA OS CARVÜES
OS DERIVADOS DE PETRØLEO O GÉS NATURAL E A ELETRICIDADE ERAM FONTES DE ENERGIA
QUE APRESENTAVAM DIFERENTES RENDIMENTOS NA UTILIZA ÎO !SSIM CRESCIMENTOS
IDÐNTICOS DO CONSUMO PRIMÉRIO DE ENERGIA PODERIAM MASCARAR CRESCIMENTOS
BASTANTE DIFERENTES DO CONSUMO DE ENERGIA ÞTIL PORQUE AS ESTRUTURAS DE SUPRI
MENTO NÎO EVOLUÓAM NO MESMO RITMO OU NA MESMA DIRE ÎO AO LONGO DE UM
DETERMINADO PERÓODO DE TEMPO
$ESSA FORMA EM UMA ECONOMIA NA QUAL OS DERIVADOS DE PETRØLEO E O GÉS
NATURAL SUBSTITUÓSSEM RAPIDAMENTE A LENHA E O CARVÎO O CRESCIMENTO DO CON
SUMO DE ENERGIA ÞTIL SERIA MAIS RÉPIDO DO QUE O CONSUMO DE ENERGIA PRIMÉRIA
MEDIDO PELOS DADOS ESTATÓSTICOS .ESSE CASO A ELASTICIDADE APARENTE EM RELA ÎO
AO 0)" SERIA SUBESTIMADA EM COMPARA ÎO Ì ELASTICIDADE APRESENTADA POR UMA
ECONOMIA NA QUAL A ESTRUTURA DE SUPRIMENTO EVOLUÓSSE DE MANEIRA DIFERENTE
.OS ANOS E OS PRE OS REAIS DA ENERGIA APRESENTAVAM UMA TENDÐNCIA
DECRESCENTE E POR CONSEGUINTE DESPERTAVAM POUCO INTERESSE COMO VARIÉVEL
EXPLICATIVA PARA O CRESCIMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA / CHOQUE REPRESENTA
DO PELA ALTA DO PRE O DO PETRØLEO EM LEVOU Ì REVISÎO DESSA POSI ÎO !
NECESSIDADE DE ESTIMAR A VARIÉVEL ELASTICIDADE PRE O FOI INTRODUZIDA NOS MODE
LOS EXPLICATIVOS DO COMPORTAMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA (OURCADE
APRESENTA OS SEGUINTES RESULTADOS
! ELASTICIDADE RENDA PRØXIMA DA UNIDADE NO PERÓODO DE A
DIMINUÓA FORTEMENTE DE A EM DIRE ÎO A VALORES COMPREENDI
DOS ENTRE E ILUSTRANDO O DESCOLAMENTO ENTRE OS RITMOS DE CRES
CIMENTO DAS DUAS VARIÉVEIS COMO TAMBÏM A GRANDE VARIABILIDADE DA ELAS
TICIDADE RENDA DE UM PAÓS PARA OUTRO
! ELASTICIDADE PRE O EXPLICAVA EM PARTE ESSE DESCOLAMENTO OBSERVADO
A PARTIR DE ATINGINDO VALORES MAIS SIGNIFICATIVOS NO LONGO PRAZO DE
5M EXAME MAIS MINUCIOSO CONTUDO REVELAVA EXCE ÜES OS PAÓSES ESCANDINAVOS E A 3UÓ A FIGU
RAVAM ENTRE OS PAÓSES DE ELASTICIDADES ELEVADAS EMBORA SE ENCONTRASSEM ENTRE OS PAÓSES MAIS
DESENVOLVIDOS INVERSAMENTE 0ORTUGAL 'RÏCIA E "RASIL TINHAM BAIXAS ELASTICIDADES !LÏM DISSO
ECONOMIAS TÎO DIFERENTES COMO !RGENTINA #ANADÉ $INAMARCA E -ÏXICO TINHAM ELASTICIDADES
VIZINHAS E PRØXIMAS Ì MÏDIA 0ORTANTO OUTROS FATORES EXPLICATIVOS QUE NÎO O PRODUTO
DEVERIAM SER BUSCADOS
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A DO QUE NO CURTO PRAZO DE A %NTRE
TANTO A FRAGILIDADE E A GRANDE DISPERSÎO DOS COEFICIENTES TORNAVAM A UTI
LIZA ÎO DA ELASTICIDADE PRE O DIFÓCIL DE SER OPERADA
! CONCLUSÎO OBTIDA A PARTIR DESSE CONJUNTO DE ESTUDOS ERA QUE O COMPORTA
MENTO DO CONSUMO DE ENERGIA NÎO ERA TOTALMENTE REDUTÓVEL ÌS VARIA ÜES NO
VOLUME DA ATIVIDADE ECONÙMICA TAMPOUCO ÌS VARIA ÜES DOS PRE OS SEMPRE
RESTAVA UMA TENDÐNCIA DE LONGO PRAZO QUE AS RELA ÜES ECONOMÏTRICAS NÎO CON
SEGUIAM APREENDER
.ÎO SE TRATAVA AQUI DE UMA SIMPLES DEFICIÐNCIA QUE A SOFISTICA ÎO CRESCEN
TE DOS MODELOS ECONOMÏTRICOS PODERIA ELIMINAR MAS DO RECONHECIMENTO QUE
ESSA ABORDAGEM APRESENTAVA DETERMINADOS LIMITES / PRIMEIRO RELACIONAVA SE
ÌS DIFICULDADES DE INTERPRETAR OS COEFICIENTES GLOBAIS DE ELASTICIDADE 5MA FOR
TE ELASTICIDADE PRE O DO CONSUMO DE ENERGIA PODERIA ENCOBRIR MODIFICA ÜES
DO COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES MUDAN AS DE EQUIPAMENTOS OU ADO ÜES
DE NOVAS TÏCNICAS SEM QUE FOSSE POSSÓVEL DISCRIMINAR FATORES TÎO DIFERENTES
)NVERSAMENTE UMA ELASTICIDADE PRE O FRACA PODERIA SIMPLESMENTE MASCARAR
REA ÜES EM SENTIDO CONTRÉRIO QUE SE COMPENSAVAM
!DEMAIS O FIM DOS ANOS E O INÓCIO DA DÏCADA DE CONSTITUI UM PERÓO
DO PARTICULARMENTE CONTURBADO PARA A ECONOMIA MUNDIAL ! CRISE DOS JUROS
INTERNACIONAIS E O SEGUNDO CHOQUE DO PETRØLEO EM A ELEVA ÎO DAS TAXAS
DE INFLA ÎO A REDU ÎO DO CRESCIMENTO ECONÙMICO E AS DIFICULDADES MACROECO
NÙMICAS DOS PAÓSES EM DESENVOLVIMENTO n E MESMO DE UM GRANDE NÞMERO DE
PAÓSES DESENVOLVIDOS n SÎO FATORES QUE CARACTERIZAM O FIM DAS REGULARIDADES DE
COMPORTAMENTO QUE VIGORAVAM DESDE O PØS GUERRA ! PARTIR DE ENTÎO AS TÏC
NICAS E OS MODELOS ECONOMÏTRICOS TENDEM A SER ADAPTADOS E SOFISTICADOS DADO
QUE OS MODELOS ATÏ ENTÎO EMPREGADOS ESTAVAM ANCORADOS NA PREMISSA DE RE
GULARIDADE DO COMPORTAMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA DAS TAXAS DE CRESCI
MENTO ECONÙMICO E DOS PRE OS $E FATO O QUE SE OBSERVA APØS AS RUPTURAS DAS
REGULARIDADES DESTAS VARIÉVEIS Ï UM PROGRESSIVO DESCOLAMENTO DO COMPORTA
MENTO DA DEMANDA DE ENERGIA COM RELA ÎO AO 0)"
%SSES LIMITES NÎO IMPLICAM A REJEI ÎO DA ABORDAGEM ECONOMÏTRICA %LA CON
SERVA SUA UTILIDADE PARA O ESTUDO DA DEMANDA DE ENERGIA NO CURTO PRAZO EQUI
PAMENTOS E TÏCNICAS CONSTANTES E NO BALIZAMENTO DO CAMPO DE EVOLU ÜES
POSSÓVEIS #ONTUDO TORNAVA SE NECESSÉRIO EMPREENDER OUTRAS TENTATIVAS NA BUS
CA POR ABORDAGENS QUE PUDESSEM EXPLICAR MELHOR O COMPORTAMENTO DO CON
SUMO DE ENERGIA
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! COMPARA ÎO INTERNACIONAL ENTRE O NÓVEL DE CONSUMO DE ENERGIA E 0)" REVELA
GRANDES DIFEREN AS ENTRE PAÓSES LIMITANDO A ABRANGÐNCIA DOS FATORES EXPLICA
5MA BOA RESENHA SOBRE MODELOS ECONOMÏTRICOS RELACIONANDO DEMANDA DE ENERGIA E 0)" PODE
SER VISTA EM 0ERCEBOIS /UTRAS ABORDAGENS PODEM SER ENCONTRADAS EM $AHL E 3TER
NER
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*APÍO
#ONSUMO DE %NERGIA 0RIMÈRIA MILHÜES DE TEP
¶NDIA
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#ANADÈ
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#OREIA DO 3UL 2EINO 5NIDO
"RASIL
)TÈLIA
-ÏXICO
%SPANHA
!USTRÈLIA
4AILÉNDIA (OLANDA
6ENEZUELA !RGENTINA 3UÏCIA
-ALÈSIA .ORUEGA
#OLÙMBIA $INAMARCA
0)" 53 BILHÜES ESCALA LOGARÓTMICA
&ONTE %LABORA ÎO PRØPRIA A PARTIR DE DADOS DO %)!$/%
À?vVÊ£°{Ê
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iÀ}>ÊÊ* ÊqÊÓää{
TIVOS / 'RÉFICO ELABORADO COM ESCALA LOGARÓTMICA PARA ATENUAR AS DIFEREN AS
DE MAGNITUDE DAS VARIÉVEIS ILUSTRA AS SITUA ÜES EM TERMOS DESSAS DUAS VARIÉVEIS
PARA UM CONJUNTO SELECIONADO DE PAÓSES !PESAR DE PERMITIR UMA VISÎO PANO
RÊMICA A ANÉLISE ANCORADA APENAS NESSAS VARIÉVEIS REVELA A DIFICULDADE DE COM
PARA ÎO POIS NÎO CONTEMPLA UMA SÏRIE DE ELEMENTOS EXPLICATIVOS
!DEMAIS CABE NOTAR QUE A PARTIR DO PRIMEIRO CHOQUE DO PETRØLEO A QUES
TÎO QUE SURGE NAS SOCIEDADES INDUSTRIAIS DIZ RESPEITO MENOS Ì EXPANSÎO DO
CONSUMO DA ENERGIA E MAIS Ì EFICIÐNCIA DE SEUS USOS .ESSA PERSPECTIVA CERTAS
DIFEREN AS INTERNACIONAIS ERAM INTRIGANTES 0OR QUE O CONSUMO PER CAPITA DE
ENERGIA PRIMÉRIA ERA MUITO MAIS ELEVADO NOS %STADOS 5NIDOS DO QUE EM OUTROS
PAÓSES INDUSTRIALIZADOS COMO A 3UÏCIA A !LEMANHA E A &RAN A ONDE A RENDA
PER CAPITA NÎO DIFERIA MUITO DA AMERICANA
3ERIA ACONSELHÉVEL BUSCAR A RESPOSTA NA QUANTIDADE DE ENERGIA QUE CADA
ECONOMIA NACIONAL DEVERIA APROVISIONAR MEDIANTE A PRODU ÎO E A IMPORTA ÎO
PARA PRODUZIR 53f DE 0)" %SSA RAZÎO MENSURADA EM TONELADAS EQUIVA
LENTES DE PETRØLEO TEP POR MIL DØLARES CONSTANTES E COMPARADOS A PARTIR DA
/S %STADOS 5NIDOS NÎO APARECEM NO GRÉFICO POR QUESTÜES DE APRESENTA ÎO POIS O 0)" NORTE
AMERICANO MESMO EM ESCALA LOGARÓTMICA DISTORCERIA A VISUALIZA ÎO DOS PONTOS REFERENTES AOS
DEMAIS PAÓSES #ABE ASSIM INFORMAR QUE USANDO A MESMA BASE DE DADOS MENCIONADOS O 0)"
DOS %STADOS 5NIDOS EM FOI EQUIVALENTE A 53f TRILHÜES AO PASSO QUE O CONSUMO DE
ENERGIA PRIMÉRIA FOI IGUAL A MILHÜES DE TEP
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PARIDADE DE PODER DE COMPRA MEDIRIA A INTENSIDADE ENERGÏTICA DA ATIVIDADE
ECONÙMICA
%XISTEM VÉRIAS FORMAS DE MENSURAR AS RELA ÜES ENTRE INDICADORES ECONÙMI
COS E ENERGÏTICOS 5M DOS INDICADORES MAIS USADOS ESPECIALMENTE EM ESTUDOS
COMPARATIVOS Ï O )NDICADOR DE )NTENSIDADE %NERGÏTICA ))% QUE Ï A RAZÎO
ENTRE O CONSUMO DE ENERGIA DE UM PAÓS EXPRESSO EM ALGUMA UNIDADE ENER
GÏTICA POR EXEMPLO EM TEP E O VALOR DO SEU 0)" MENSURADO EM UNIDADES
MONETÉRIAS %M OUTROS TERMOS O ))% EXPRESSA QUANTO DE ENERGIA Ï NECESSÉRIO
PARA A PRODU ÎO DE UMA UNIDADE MONETÉRIA DO 0)"
/ )NDICADOR DE )NTENSIDADE %NERGÏTICA Ï DESSA FORMA TAMBÏM CONSIDERADO
UMA MEDIDA DA EFICIÐNCIA DA UTILIZA ÎO DA ENERGIA PARA A GERA ÎO DE RIQUEZA
NO PAÓS 5M INDICADOR DE INTENSIDADE ENERGÏTICA MUITO ALTA APONTA A NECESSI
DADE DE UTILIZAR MUITA ENERGIA PARA GERAR CADA UNIDADE DE 0)"
0ARA CALCULAR O )NDICADOR DE )NTENSIDADE %NERGÏTICA SEGUINDO A METODOLO
GIA ADOTADA PELA %NERGY )NFORMATION !DMINISTRATION DOS %STADOS 5NIDOS FO
RAM AVALIADOS OS DADOS DE CONSUMO DE ENERGIA PRIMÉRIA MENSURADO EM TEP
0OR SUA VEZ O 0)" DE TODOS OS PAÓSES FOI CONVERTIDO PARA DØLARES AMERICANOS
EM VALORES CONSTANTES DE UTILIZANDO AS TAXAS DE CÊMBIO DE MERCADO
! COMPARA ÎO INTERNACIONAL DO ))% REVELA FORTE DISPARIDADE ENTRE OS PAÓSES
DEVIDO ÌS DIFERENTES DOTA ÜES NACIONAIS DE RECURSOS ENERGÏTICOS OS HÉBITOS DE
CONSUMO DE ENERGIA O CLIMA O GRAU DE DESENVOLVIMENTO TECNOLØGICO O REN
DIMENTO ENERGÏTICO DOS EQUIPAMENTOS ETC 4ABELA
%SSE INDICADOR NO LIMITE ERA TÎO GERAL E PRECÉRIO PARA INTERPRETAR A RELA ÎO
ENTRE O CONSUMO DE ENERGIA E A ATIVIDADE ECONÙMICA QUANTO O COEFICIENTE ELAS
TICIDADE
RENDA DADO QUE O SEU NUMERADOR E O SEU DENOMINADOR NÎO ERAM
MAIS HOMOGÐNEOS DO QUE OS PRESENTES NA ELASTICIDADE
PRODUTO %NTRETANTO
ELE SE PRESTAVA MAIS FACILMENTE A DESAGREGA ÜES SETORIAIS E FATORIAIS POSSIBILI
TANDO A BUSCA PELOS VERDADEIROS FATORES EXPLICATIVOS DO CONSUMO ENERGÏTICO
! PARTIR DA DÏCADA DE AS MODIFICA ÜES CONJUNTURAIS E ESTRUTURAIS OCOR
RIDAS NO CENÉRIO INTERNACIONAL PROMOVERAM RELEVANTES ALTERA ÜES NOS CRITÏRIOS
DE APROVEITAMENTO DE RECURSOS ENERGÏTICOS $E FATO SE ANTES PARA ATENDER AOS
REQUISITOS ENERGÏTICOS DEMANDADOS PELO CRESCIMENTO ECONÙMICO A MAIOR
PARTE DAS AVALIA ÜES SE CONCENTRAVA NAS PERSPECTIVAS DE EXPANSÎO DE OFERTA DE
ENERGIA ATUALMENTE A ÐNFASE NO USO EFICIENTE DE ENERGIA TORNA
SE PREPON
DERANTE
$E UMA MANEIRA GERAL PODE
SE AFIRMAR QUE A EFICIÐNCIA ENERGÏTICA AUMEN
TA QUANDO SE CONSEGUE REALIZAR UM SERVI O EOU PRODUZIR UM BEM COM UMA
QUANTIDADE DE ENERGIA INFERIOR Ì QUE ERA USUALMENTE CONSUMIDA .ESTE SENTI
DO SER EFICIENTE DO PONTO DE VISTA ENERGÏTICO EQUIVALE A GASTAR MENOS QUANTI
DADE DE ENERGIA PARA SE OBTER UM MESMO RESULTADO FINAL OU AINDA GASTAR A
MESMA QUANTIDADE DE ENERGIA E OBTER MAIORES RENDIMENTOS UM MELHOR RESUL
TADO FINAL
$A MESMA MANEIRA Ï POSSÓVEL AFIRMAR QUE A EFICIÐNCIA NO USO DA ENERGIA
AUMENTA QUANDO SE CONSEGUE ALCAN AR O MESMO NÓVEL DE BEM
ESTAR COM ME
NOR USO DE ENERGIA )SSO PODERÉ SER OBTIDO POR EXEMPLO COM A MELHORIA DAS
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!USTRÉLIA
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"OLÓVIA
"RASIL
"ULGÉRIA
#ANADÉ
#HILE
#HINA
#INGAPURA
#OLÙMBIA
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(ONG +ONG
(UNGRIA
·NDIA
)RLANDA
)SLÊNDIA
)TÉLIA
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-ÏXICO
.ORUEGA
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0ARAGUAI
0ERU
0OLÙNIA
0ORTUGAL
2EINO 5NIDO
2OMÐNIA
3UÏCIA
3UÓ A
4AILÊNDIA
4AIWAN
4URQUIA
5RUGUAI
6ENEZUELA
-UNDO
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OF %NERGY n %STADOS 5NIDOS
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TÏCNICAS PRODUTIVAS ALTERA ÎO DAS ESTRUTURAS SETORIAIS DA ECONOMIA OU ATÏ MES
MO COM MUDAN AS COMPORTAMENTAIS DA SOCIEDADE
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#OMO FOI DESTACADO NAS SE ÜES ANTERIORES VÉRIOS FATORES INTERFEREM NA VARIA ÎO
DO CONSUMO DE ENERGIA FINAL DE UM PAÓS NO DECORRER DE UM PERÓODO DE TEMPO
! 4ABELA APRESENTA DADOS HIPOTÏTICOS SOBRE O CONSUMO DE ENERGIA % O
PRODUTO 9 E A RELA ÎO DE INTENSIDADE ENERGÏTICA %NERGIA0RODUTO %9 PARA
DOIS PAÓSES ! E "
! QUESTÎO CENTRAL A SER RESPONDIDA Ï POR QUE A INTENSIDADE ENERGÏTICA DO
PAÓS ! Ï MAIOR DO QUE A DO PAÓS " %M OUTRAS PALAVRAS POR QUE O PRODUTO TOTAL
DO PAÓS ! Ï MAIS INTENSIVO EM ENERGIA DO QUE O PRODUTO TOTAL DO PAÓS " 0ODE SE
OBSERVAR QUE OS SETORES AGRÓCOLA E DE PRODU ÎO DE A O NO PAÓS ! SÎO MENOS
INTENSIVOS DO QUE OS MESMOS SETORES NO PAÓS " .O ENTANTO A PRODU ÎO DE A O
OCUPA UM PAPEL MUITO MAIOR NA ECONOMIA DO PAÓS ! DA PRODU ÎO DO
QUE NA ECONOMIA DO PAÓS " DA PRODU ÎO
#ONSEQUENTEMENTE NA MEDIDA EM QUE A INTENSIDADE ENERGÏTICA DA PRODU
ÎO DE A O Ï MUITO MAIOR DO QUE A DA PRODU ÎO AGRÓCOLA A SUA ELEVADA PARTI
CIPA ÎO NO PRODUTO TOTAL DO PAÓS ! FAZ COM QUE A INTENSIDADE ENERGÏTICA TOTAL
DE ! SEJA MAIOR DO QUE A DE " % ISTO OCORRE APESAR DE AS INTENSIDADES ENERGÏ
TICAS ESPECÓFICAS DE CADA SETOR DE ! SEREM MENORES QUE AS RESPECTIVAS INTENSI
DADES ENERGÏTICAS SETORIAIS DE " 0OR TRÉS DESSA DICOTOMIA n PRESENTE NO FATO
DE QUE EMBORA OS DOIS SETORES EM QUESTÎO APRESENTEM INTENSIDADES MENORES
NO PAÓS ! A SUA INTENSIDADE TOTAL Ï MAIOR DO QUE A DE " n ESTÎO DOIS FATORES
EXPLICATIVOS DA EVOLU ÎO DO CONSUMO DE ENERGIA O EFEITO ESTRUTURA E O EFEITO
CONTEÞDO !DICIONANDO SE UM TERCEIRO n O FATOR ATIVIDADE n TEM SE UM CONJUN
TO DE FATORES A PARTIR DO QUAL SE PODE IDENTIFICAR MELHOR A RELA ÎO ENTRE ATIVI
DADE ECONÙMICA E CONSUMO DE ENERGIA
$ESTA FORMA PODE SE AFIRMAR QUE A VARIA ÎO DO CONSUMO FINAL DE ENERGIA DE
UM PAÓS EM UM DETERMINADO PERÓODO DE TEMPO DEPENDE DO CRESCIMENTO ECONÙ
MICO EFEITO ATIVIDADE DAS MUDAN AS NA ESTRUTURA DO PRODUTO EFEITO ESTRUTURA
E DA EVOLU ÎO DO CONTEÞDO ENERGÏTICO DE CADA PRODUTO EFEITO CONTEÞDO
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SE AVALIAR A INCIDÐNCIA DE CADA UM DESSES EFEITOS EXPRIMINDO O CONSU
MO FINAL %& DA SEGUINTE MANEIRA
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! VARIA ÎO DE CONSUMO DO ANO N PARA O ANO N Ï A SOMA DO EFEITO CONTEÞDO
DO EFEITO ESTRUTURA DO EFEITO ATIVIDADE E DE UM RESÓDUO d
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4OMANDO
SE COMO EXEMPLO OS DADOS CONTIDOS NA 4ABELA PODE
SE IDEN
TIFICAR A CONTRIBUI ÎO DE CADA EFEITO PARA A EXPLICA ÎO DA DIFEREN A ENTRE O
CONSUMO ENERGÏTICO DOS DOIS PAÓSES 4ABELA Ì 4ABELA
!S TABELAS INDICAM QUE OS TRÐS EFEITOS n CONTEÞDO ESTRUTURA E ATIVIDADE n EX
PLICAM GRANDE PARTE DA DIFEREN A DE CONSUMO DE ENERGIA EXISTENTE ENTRE OS
DOIS PAÓSES CONSIDERADOS OU SEJA TEP DOS TEP QUE COMPÜEM ESSA
DIFEREN A TEP n PAÓS ! TEP n PAÓS " %M VALORES ABSOLUTOS O FATOR
EXPLICATIVO MAIS IMPORTANTE COM TEP Ï O NÓVEL DE ATIVIDADE ECONÙMICA
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MAIOR NO PAÓS ! 53f DO QUE NO PAÓS " 53f %M SEGUIDA
VEM O FATOR ESTRUTURA COM TEP FRUTO DA MAIOR PARTICIPA ÎO DA PRODU ÎO
DE A O MUITO MAIS INTENSIVA NO USO DA ENERGIA DO QUE O SETOR AGRÓCOLA NO PAÓS
! EM RELA ÎO AO PAÓS " 0OR ÞLTIMO APARECE O EFEITO CONTEÞDO COM
TEP QUE INDICA UM USO MAIS EFICIENTE DA ENERGIA NOS SETORES ECONÙMICOS NO
PAÓS ! DO QUE NO PAÓS " QUE NO ENTANTO NÎO Ï SUFICIENTE PARA CONTRABALAN AR
OS DOIS EFEITOS POSITIVOS ANTERIORES
#ABE OBSERVAR QUE APESAR DAS DIFEREN AS ENTRE O NÓVEL DE ATIVIDADE ECONÙMICA
E A ESTRUTURA PRODUTIVA AS INTENSIDADES ENERGÏTICAS DOS DOIS PAÓSES SÎO MUITO
PRØXIMAS PAÓS ! TEP53f PAÓS " TEP53f )STO Ï EXPLI
CADO PELA MELHOR EFICIÐNCIA NO USO DA ENERGIA NO PAÓS ! QUE FAZ COM QUE A DI
FEREN A ENTRE AS INTENSIDADES ENERGÏTICAS DOS DOIS PAÓSES ATINJA UM VALOR RELATIVA
MENTE REDUZIDO DE 0ARA ISTO CONTRIBUEM DE FORMA DECISIVA A REDU ÎO
SIGNIFICATIVA DA INTENSIDADE ENERGÏTICA NA AGRICULTURA DE TEP53f PARA
TEP53f QUE COLABORA PARA UMA DIMINUI ÎO DO CONSUMO DE
TEP E NA PRODU ÎO DE A O DE TEP53f PARA TEP53f QUE
AJUDA A ATENUAR COM MENOS TEP O CRESCIMENTO TOTAL DO CONSUMO
$ESTA FORMA A DECOMPOSI ÎO DO CONSUMO E DA ATIVIDADE ECONÙMICA POR
INTERMÏDIO DO CONCEITO DE INTENSIDADE ENERGÏTICA PERMITE EXPLICITAR MELHOR
OS FATORES ECONÙMICOS QUE EXPLICAM AS DIFEREN AS OBSERVADAS NO CONSUMO
ENERGÏTICO AO LONGO DO TEMPO E ENTRE DIFERENTES PAÓSES SEPARANDO AQUELES
RELACIONADOS ÌS MELHORIAS NA EFICIÐNCIA DO USO DA ENERGIA DAQUELES RELACIONA
DOS ÌS MUDAN AS NA ESTRUTURA PRODUTIVA E NO NÓVEL DA PRODU ÎO
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(ISTORICAMENTE Ï POSSÓVEL CONSTATAR QUE OS PAÓSES INDUSTRIALIZADOS QUE APRE
SENTAVAM NO INÓCIO DO SÏCULO 88 UMA INTENSIDADE ENERGÏTICA ELEVADA ERAM
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JUSTAMENTE AQUELES QUE MAIS DESENVOLVERAM A SIDERURGIA A METALURGIA A IN
DÞSTRIA QUÓMICA E A INDÞSTRIA DE MATERIAIS DE CONSTRU ÎO A PARTIR DA EXISTÐNCIA
DE UMA FONTE DE ENERGIA ABUNDANTE E BARATA O CARVÎO %SSE ERA O CASO DO 2EI
NO 5NIDO DA "ÏLGICA,UXEMBURGO DA !LEMANHA E DOS %STADOS 5NIDOS )N
VERSAMENTE A INTENSIDADE MENOS ELEVADA DA &RAN A E DA )TÉLIA COINCIDIA COM
UM SUPRIMENTO CARBONÓFERO MUITO MAIS CARO 0ARA SE TER UMA IDEIA AO FINAL DO
SÏCULO 8)8 O PRE O DA TONELADA DE CARVÎO ERA DUAS VEZES MAIOR NESSES DOIS
ÞLTIMOS PAÓSES EM RELA ÎO AOS PRIMEIROS .O ENTANTO NO LONGO PRAZO ESSE EFEI
TO ESTRUTURAL LIGADO Ì DOTA ÎO DIFERENCIADA DE RECURSOS NATURAIS AMENIZOU SE
3OBRETUDO DEPOIS DA 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL COM O DECLÓNIO RELATIVO DO CAR
VÎO EM FAVOR DO PETRØLEO n QUE APRESENTAVA BAIXOS CUSTOS DE TRANSPORTE EM LON
GA DISTÊNCIA PERMITINDO O DESENVOLVIMENTO DE INDÞSTRIAS INTENSIVAS EM ENERGIA
NA MAIORIA DOS PAÓSES
/ PRIMEIRO CHOQUE DO PETRØLEO NÎO SØ MODEROU MAS ATÏ MESMO INVERTEU
ESSA TENDÐNCIA / *APÎO TORNOU A SUA ESTRUTURA INDUSTRIAL MUITO MAIS LEVE ME
DIANTE A SUBSTITUI ÎO DA PRODU ÎO INTERNA DE FERTILIZANTES MATERIAIS PLÉSTICOS
E DE ALUMÓNIO QUE NÎO ERA MAIS RENTÉVEL EM SEU PRØPRIO TERRITØRIO PELA IM
PORTA ÎO DESSES PRODUTOS .A %UROPA /CIDENTAL A INDÞSTRIA QUÓMICA TAMBÏM
SE REESTRUTUROU CONCENTRANDO A SUA PRODU ÎO EM PRODUTOS DE ALTO VALOR AGRE
GADO OBTIDOS A PARTIR DE PRODUTOS QUÓMICOS PRIMÉRIOS IMPORTADOS DE PAÓSES
PRODUTORES DE HIDROCARBONETOS COMO !RGÏLIA !RÉBIA 3AUDITA 6ENEZUELA -Ï
XICO E )NDONÏSIA / ENDURECIMENTO DAS NORMAS DE PROTE ÎO AO MEIO AMBIEN
TE NOS PAÓSES INDUSTRIALIZADOS TAMBÏM INCITOU O DESLOCAMENTO DA PRODU ÎO DE
PRODUTOS INDUSTRIAIS PRIMÉRIOS MAIS POLUENTES PARA FORA DESSES PAÓSES !LÏM
DISSO OS PAÓSES DETENTORES DE RECURSOS HIDROELÏTRICOS ABUNDANTES E BARATOS n
.ORUEGA #ANADÉ E "RASIL n TORNARAM SE BASTANTE ATRATIVOS PARA A INDÞSTRIA ELE
TROQUÓMICA E ELETROMETALÞRGICA ! EVOLU ÎO DA PRODU ÎO MUNDIAL DE ALUMÓNIO
NAS ÞLTIMAS DÏCADAS REFLETE BEM ESSE EFEITO ESTRUTURAL DA DISPONIBILIDADE DE
ELETRICIDADE ABUNDANTE E BARATA
.O ENTANTO ESSE DESLOCAMENTO INDUSTRIAL NÎO Ï SUFICIENTE PARA EXPLICAR A
REDU ÎO SIGNIFICATIVA DAS INTENSIDADES ENERGÏTICAS OBSERVADAS NOS PAÓSES INDUS
TRIALIZADOS DEPOIS DO CHOQUE DO PETRØLEO ! MUDAN A TÏCNICA DESEMPENHOU
UM PAPEL DECISIVO NESSA QUEDA %LA SE MANIFESTA NOTADAMENTE POR INTERMÏDIO
DE UM GRANDE AUMENTO NA EFICÉCIA DA UTILIZA ÎO DOS RECURSOS ENERGÏTICOS %SSE
AUMENTO DA EFICÉCIA SE DEU EM PRIMEIRO LUGAR GRA AS Ì DIMINUI ÎO DO CONTEÞ
DO ENERGÏTICO DOS PRODUTOS SEMI INDUSTRIALIZADOS
! QUANTIDADE DE ENERGIA NECESSÉRIA Ì PRODU ÎO DE SODA CÉUSTICA PELO PROCESSO 3OLVAY FOI DIVI
DIDA POR EM UM SÏCULO .O CASO DO AMONÓACO ESSA DIVISÎO FOI UM POUCO MAIOR DO QUE DOIS
DEPOIS DE PORÏM CABE LEMBRAR QUE O PROCESSO (ABER
"OSH JÉ HAVIA PERMITIDO UMA DIVISÎO
PELA METADE NO INÓCIO DO SÏCULO 88 .O PERÓODO POSTERIOR Ì 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL OS CON
TEÞDOS ENERGÏTICOS FORAM REDUZIDOS DE NO A O E NO CIMENTO ENQUANTO NA PRODU ÎO
DE POLIETILENO ELES FORAM DIVIDIDOS POR .OS PAÓSES MAIS SENSÓVEIS Ì ELEVA ÎO DO PRE O DO PE
TRØLEO %UROPA /CIDENTAL E *APÎO ESSA TENDÐNCIA Ì REDU ÎO DOS CONTEÞDOS ENERGÏTICOS ACEN
TUOU
SE DEPOIS DE
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! DIMINUI ÎO DOS CONSUMOS ESPECÓFICOS PODE SER FEITA COM O APERFEI OAMEN
TO DOS PROCESSOS OU DA SUA SUBSTITUI ÎO .OS DOIS CASOS A REDU ÎO Ï SINÙNIMO
DE INVESTIMENTO 0ARA QUE ESSE INVESTIMENTO SEJA FEITO Ï NECESSÉRIO QUE AS ECO
NOMIAS ALCAN ADAS NA COMPRA DE ENERGIA CUBRAM OS CUSTOS A ELE ASSOCIADOS
1UANTO MAIOR O AUMENTO NO PRE O DA ENERGIA EM RELA ÎO AOS PRE OS DOS EQUI
PAMENTOS MAIS EFICIENTES MAIORES SERÎO OS INCENTIVOS Ì REALIZA ÎO DE INVESTI
MENTOS NA MELHORIA DA EFICIÐNCIA NA SUA UTILIZA ÎO %M GERAL O NOVO PROCESSO
MENOS INTENSIVO EM ENERGIA Ï MAIS INTENSIVO EM CAPITAL DO QUE O ANTERIOR
0ODE
SE FALAR EM UMA SUBSTITUI ÎO DA ENERGIA PELO CAPITAL #ONTUDO Ï POSSÓVEL
OBSERVAR A DIMINUI ÎO DOS CONTEÞDOS ENERGÏTICOS SEM QUE ESSA SUBSTITUI ÎO
OCORRA ³ O CASO DA SUBSTITUI ÎO DO CARVÎO PELO GÉS NATURAL E PETRØLEO OBSERVA
DA NOS ANOS !QUI MAIS EFICIENTES ERAM AS FONTES E NÎO OS PROCESSOS
! EFICIÐNCIA ENERGÏTICA SE ELEVA EM SEGUNDO LUGAR COM A TRANSFORMA ÎO DOS
SISTEMAS DE OBTEN ÎO DE FOR A MOTRIZ / CASO DOS %STADOS 5NIDOS ILUSTRA BEM
ESSE PONTO %NTRE E A CONTRIBUI ÎO DA MÉQUINA A VAPOR NA PRODU ÎO
DE FOR A MOTRIZ AUMENTOU DE PARA ENQUANTO A DAS MÉQUINAS HIDRÉU
LICAS CAIU DE PARA O QUE CONTRIBUIU PARA ELEVAR A INTENSIDADE ENERGÏ
TICA $E A EM REVANCHE A MÉQUINA A VAPOR DIMINUIU A SUA PARTICI
PA ÎO DE PARA AO PASSO QUE A DO MOTOR ELÏTRICO CRESCEU DE PARA
%SSA ÞLTIMA MUDAN A TÏCNICA CONTRIBUIU PARA A REDU ÎO DA INTENSIDADE DE VÉ
RIAS MANEIRAS TORNOU POSSÓVEL O FRACIONAMENTO DA POTÐNCIA UM MOTOR PARA
CADA MÉQUINA
FERRAMENTA AO INVÏS DE UMA ÞNICA MÉQUINA A VAPOR PARA TODA
A FÉBRICA INTRODUZIU FLEXIBILIDADE E EFICIÐNCIA MAIORES NO USO DA ENERGIA !DE
MAIS A ELETRICIDADE ERA PRODUZIDA EM GRANDES CENTRAIS APROVEITANDO
SE DE
SIGNIFICATIVAS ECONOMIAS DE ESCALA %SSA TRANSFORMA ÎO REPRESENTOU UM PAPEL
DECISIVO NA REORGANIZA ÎO INDUSTRIAL NO PØS
0RIMEIRA 'UERRA -UNDIAL %LA Ï
INDISSOCIÉVEL DA REVOLU ÎO FORDISTA E DOS SEUS GANHOS DE PRODUTIVIDADE ! ELA
Ï ATRIBUÓDA A REDU ÎO DAS INTENSIDADES ENERGÏTICAS NOS %STADOS 5NIDOS NESSE
PERÓODO E DEPOIS NA !LEMANHA E NA &RAN A
.OS TEMPOS ATUAIS ELA ESTÉ PRESENTE NA REVOLU ÎO ASSOCIADA Ì TECNOLOGIA DA
INFORMA ÎO E Ì INFORMÉTICA QUE SE TRADUZ EM UM AUMENTO IMPRESSIONANTE NA
CAPACIDADE DE MONITORAR E GERIR OS FLUXOS DE ENERGIA AO LONGO DOS SISTEMAS
DE FORMA A TORNAR O USO DOS RECURSOS ENERGÏTICOS MUITO MAIS EFICAZ 4ODA ESSA
EVOLU ÎO Ï EM PARTE INDEPENDENTE DO PRE O DE ENERGIA CONTUDO PODE
SE
OBSERVAR QUE A SUA ELEVA ÎO ACELERA ESSA EVOLU ÎO AO PASSO QUE A SUA BAIXA A
TORNA MAIS LENTA
%M RESUMO A EVOLU ÎO TECNOLØGICA NO LONGO PRAZO APONTA NA DIRE ÎO DE
UMA UTILIZA ÎO MAIS EFICIENTE DAS FONTES DE ENERGIA .ESSE SENTIDO ELA Ï UM
MECANISMO DE AJUSTAMENTO ÌS RESTRI ÜES IMPOSTAS AO CRESCIMENTO PELOS RECURSOS
NATURAIS E PELO MEIO AMBIENTE .O ENTANTO ESSA EVOLU ÎO NÎO Ï LINEAR NO TEM
PO TAMPOUCO HOMOGÐNEA NO ESPA O %LA SE DESENVOLVE POR AVAN OS SUCESSIVOS
PROVOCADOS OU ACELERADOS POR CRISES DE SUPRIMENTO GUERRAS MUNDIAIS E CHO
QUES DE PETRØLEO E ENTRECORTADA POR ESTAGNA ÜES E ATÏ MESMO REGRESSÜES %SSA
CADÐNCIA VARIA DE SETOR PARA SETOR EM CADA PAÓS E NÎO Ï UNIFORME EM ESCALA
MUNDIAL %LA Ï MAIS PRECOCE E RÉPIDA NOS PAÓSES QUE ESTÎO NA PONTA TECNOLØGICA
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2EINO 5NIDO AO FIM DO SÏCULO 8)8 %STADOS 5NIDOS DEPOIS DA 0RIMEIRA 'UERRA
-UNDIAL *APÎO DEPOIS DA DÏCADA DE 3UA GENERALIZA ÎO PARA O RESTO DO
MUNDO DEPENDE DA POSSIBILIDADE DE DIFUSÎO DAS NOVAS TECNOLOGIAS QUE SE APRE
SENTA BASTANTE REDUZIDA SE AS TROCAS COMERCIAIS SÎO POUCO DESENVOLVIDAS OU SE A
CAPACITA ÎO TECNOLØGICA Ï LIMITADA PARA RECEBER ESSAS TECNOLOGIAS ³ O QUE SE
PASSA COM OS ANTIGOS PAÓSES SOCIALISTAS OU COM OS PAÓSES EM VIAS DE DESENVOLVI
MENTO ! VELOCIDADE DA GENERALIZA ÎO DE UMA NOVA ORDEM TECNOLØGICA EM ESCA
LA MUNDIAL DEPENDE DE UM GRANDE NÞMERO DE PARÊMETROS ! EVOLU ÎO DO PRE O
RELATIVO DA ENERGIA Ï APENAS UM DESSES PARÊMETROS
%M SUMA A RELA ÎO ENTRE O CONSUMO DE ENERGIA E O CRESCIMENTO ECONÙMI
CO Ï BASTANTE COMPLEXA %STA COMPLEXIDADE TORNA A TENTATIVA DE REDUZI LA A UMA
RELA ÎO CONSTANTE E INVARIÉVEL NO TEMPO E NO ESPA O BASTANTE SIMPLØRIA EM
TERMOS EXPLICATIVOS .O ENTANTO O ESFOR O DE ESMIU AR ESSA RELA ÎO BUSCANDO
AMPLIAR O LEQUE DE FATORES EXPLICATIVOS PARA O CONSUMO DE ENERGIA TEM SE DE
MONSTRADO UM EMPREENDIMENTO QUE APRESENTA CERTA ESTATURA ! DECOMPOSI ÎO
DESSES FATORES E A OBSERVA ÎO DAS TENDÐNCIAS DE LONGO PRAZO TÐM CHAMADO A
ATEN ÎO PARA O PAPEL DESEMPENHADO PELA TECNOLOGIA .ESSE SENTIDO O DESEN
VOLVIMENTO TECNOLØGICO TEM ASSUMIDO UM LUGAR IMPORTANTE NA MEDIA ÎO ENTRE
AS NECESSIDADES ENERGÏTICAS E A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS NATURAIS #ONSIDE
RANDO QUE TANTO O ACESSO ÌS NOVAS TECNOLOGIAS QUANTO AOS RECURSOS NATURAIS NÎO
SE DÉ DA MESMA FORMA ENTRE OS PAÓSES A DOTA ÎO TECNOLØGICA E A DISPONIBILIDA
DE DE RECURSOS NATURAIS DEVEM CONTINUAR SENDO PARTES SIGNIFICATIVAS DE UM BI
NÙMIO IMPORTANTE NA EXPLICA ÎO DAS DISTINTAS TRAJETØRIAS EVOLUTIVAS DA RELA ÎO
CONSUMO DE ENERGIA E CRESCIMENTO ECONÙMICO QUER AO LONGO DO TEMPO QUER
ENTRE PAÓSES
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A INDÞSTRIA MUNDIAL DO PETRØLEO )-0 Ï ESPECIAL TANTO DO PONTO DE VISTA
DA ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL QUANTO DA RELEVÊNCIA DOS FATORES GEOPOLÓTICOS $ESDE
O lM DA 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL O PETRØLEO Ï A PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA
PRIMÉRIA DA MATRIZ ENERGÏTICA MUNDIAL
$E ACORDO COM A DISTRIBUI ÎO GEOGRÉFICA DESIGUAL DAS RESERVAS O PETRØLEO Ï
UMA DAS PRINCIPAIS COMMODITIES NEGOCIADAS NO COMÏRCIO INTERNACIONAL -AS ESTÉ
LONGE DE SER UMA COMMODITY QUALQUER POIS ALÏM DE SER UM RECURSO MINERAL
NÎO RENOVÉVEL AS CONDI ÜES DE OFERTA E DE DEMANDA SÎO FORTEMENTE INFLUEN
CIADAS PELA CENA GEOPOLÓTICA !DEMAIS A EVOLU ÎO DO PRE O DO PETRØLEO SEMPRE
PRODUZ DESDOBRAMENTOS IMPORTANTES DE ORDEM MACROECONÙMICA PAUTANDO
AS ESTRATÏGIAS DE SUSTENTA ÎO DAS MEGAEMPRESAS OPERADORAS DE PETRØLEO E O
HORIZONTE DE CRESCIMENTO DE TODAS AS OUTRAS FONTES DE ENERGIA CONVENCIONAIS
OU ALTERNATIVAS
! DINÊMICA INDUSTRIAL DO PETRØLEO FOI PIONEIRA DAS CARACTERÓSTICAS DA MODER
NA ORGANIZA ÎO ECONÙMICA CENTRANDO O INTERESSE DA ANÉLISE INDUSTRIAL DE
ECONOMISTAS COMO !LFRED #HANDLER *OE "AIN &REDERIC 3CHERER E %DITH 0EN
ROSE QUE ABORDARAM A )-0 COMO O PARADIGMA DO PADRÎO DE CONCORRÐNCIA
OLIGOPOLISTA
2IGOROSAMENTE NÎO SE PRODUZ PETRØLEO ENCONTRA SE E EXTRAI SE O PETRØLEO
DE RESERVAS PREEXISTENTES QUE PRECISAM SER PROCURADAS E DESCOBERTAS %SSAS
RESERVAS ESTÎO DISTRIBUÓDAS EM QUANTIDADE E QUALIDADE DE FORMA DESIGUAL NO
PLANETA ORIGINANDO GRANDES DIFEREN AS NA ESTRUTURA DE CUSTOS DE PRODU ÎO
ENTRE AS FIRMAS E OS MERCADOS #OMO SERÉ VISTO ADIANTE ESSAS DIFEREN AS DE
CUSTOS ESTÎO NA ORIGEM DA FORMA ÎO E DA APROPRIA ÎO DE RENDAS ECONÙMICAS
AS QUAIS CONSTITUEM O ELEMENTO CENTRAL PARA A DINÊMICA DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA
³ ESTA ESPECIFICIDADE ÞNICA ENTRE AS ATIVIDADES ECONÙMICAS MODERNAS QUE
CONDICIONA AS POSSIBILIDADES DE GERA ÎO DE ALTAS RENDAS DIFERENCIAIS E VANTAGENS
!PESAR DA DISTIN ÎO A LITERATURA QUE TRATA DO TEMA DE PETRØLEO FAZ REFERÐNCIA FREQUENTEMENTE AO
TERMO hPRODU ÎOv .ESTE LIVRO USAREMOS INDISTINTAMENTE AS EXPRESSÜES hEXTRA ÎOv E hPRODU ÎOv
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COMPETITIVAS NA INDÞSTRIA PETROLÓFERA EM TODOS OS SEUS SEGMENTOS DESDE A EX
PLORA ÎO E PRODU ÎO ATÏ A DISTRIBUI ÎO E COMERCIALIZA ÎO ! COMPETI ÎO PELO
ACESSO ÌS RESERVAS E PORTANTO Ì GERA ÎO E APROPRIA ÎO DAS RENDAS DIFERENCIAIS
DE UM INSUMO ESSENCIAL PARA A SUSTENTA ÎO DA ATIVIDADE ECONÙMICO
SOCIAL MUN
DIAL CONSTITUI O MOTOR FUNDAMENTAL DE CRESCIMENTO DA )-0 E DAS DISPUTAS GEO
POLÓTICAS MUNDIAIS
0OR QUE AO LONGO DA ORGANIZA ÎO DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA SE CONSTRØI UMA
RELA ÎO DINÊMICA INSTITUCIONAL ECONÙMICA E TECNOLØGICA ENTRE AS EMPRESAS
OPERADORAS E AS POLÓTICAS DOS GOVERNOS 1UAIS SÎO AS RAZÜES QUE LEVAM A INDÞS
TRIA PETROLÓFERA A SER DOMINADA POR MEGAEMPRESAS 0OR QUE A GEOPOLÓTICA DE
TÏM UM PAPEL CENTRAL NA EVOLU ÎO DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA 1UAIS SÎO AS RAZÜES
DE AS TENDÐNCIAS DO PRE O DO PETRØLEO ASSUMIREM TAMANHA IMPORTÊNCIA ENTRE
OPERADORES ECONÙMICOS GOVERNOS E POPULA ÜES DO GLOBO
0ARA RESPONDER A ESSAS INDAGA ÜES EXAMINAMOS NA 3E ÎO AS CARACTERÓS
TICAS TÏCNICO
ECONÙMICAS DA INDÞSTRIA DESTACANDO OS TRA OS MARCANTES DOS
DIFERENTES SEGMENTOS DE ATIVIDADE QUE INTEGRAM A CADEIA PRODUTIVA DO PETRØ
LEO E DE SEUS DERIVADOS ! 3E ÎO ABORDA OS PRINCIPAIS FUNDAMENTOS ECONÙ
MICOS QUE CONTRIBUEM PARA A COMPREENSÎO DA EVOLU ÎO DA INDÞSTRIA DE PE
TRØLEO %SSES FUNDAMENTOS ESTÎO ARTICULADOS EM TORNO DO CONCEITO DE RENDAS
ECONÙMICAS CUJO PROCESSO DE FORMA ÎO E DE APROPRIA ÎO CONSTITUI O PRINCIPAL
FOCO DAS ESTRATÏGIAS DAS EMPRESAS PETROLÓFERAS E DAS POLÓTICAS DOS PAÓSES PRO
DUTORES
! 3E ÎO APRESENTA OS PRINCIPAIS FATOS QUE MARCARAM A HISTØRIA ECONÙMI
CA DO PETRØLEO DESDE O INÓCIO DE SEU APROVEITAMENTO ECONÙMICO COM ÐNFASE
NO MOVIMENTO DE CONSTRU ÎO E DE DESMANTELAMENTO DO IMPÏRIO DA 3TANDARD
/IL DE *OHN 2OCKFELLER E NOS PROCESSOS DE FORMA ÎO DE CARTÏIS QUE MARCARAM
A INDÞSTRIA PRIMEIRAMENTE COM O CARTEL DAS h3ETE )RMÎSv ESTABELECIDO NO FIM
DOS ANOS E POSTERIORMENTE COM O CARTEL DA /0%0 /RGANIZA ÎO DOS 0AÓSES
%XPORTADORES DE 0ETRØLEO
! 3E ÎO Ï DEDICADA AO EXAME DOS FATORES QUE ORIGINARAM OS CHOQUES DOS
PRE OS INTERNACIONAIS DO PETRØLEO EVENTOS QUE MARCARAM DE FORMA CRUCIAL A
EVOLU ÎO DA HISTØRIA ECONÙMICA MUNDIAL CONTEMPORÊNEA /S CHOQUES DO PE
TRØLEO TRANSCENDEM A VISÎO SETORIAL ³ MUITO COMUM EM DIFERENTES CAMPOS DE
ESTUDO DA %CONOMIA SITUAR A DÏCADA DE E OS CHOQUES DE E
COMO O PONTO DE INFLEXÎO DO COMPORTAMENTO DE VARIÉVEIS MACRO E MICROECO
NÙMICAS E TAMBÏM DO COMPORTAMENTO ESTRATÏGICO DAS EMPRESAS
! 3E ÎO INVESTIGA AS PERSPECTIVAS DE O PETRØLEO NO LONGO PRAZO CONTI
NUAR COMO A PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA PRIMÉRIA NA MATRIZ ENERGÏTICA 0ARA
TAL RECORRE
SE A ABORDAGENS QUE ANALISAM OS DETERMINANTES DO RITMO DE EXTRA
ÎO E DE DESCOBERTAS DE RESERVAS CENTRADAS NA EXISTÐNCIA HIPOTÏTICA DE UM PICO
MÉXIMO DE PRODU ÎO NA ESCALA MUNDIAL
! 3E ÎO TRATA DA INDÞSTRIA BRASILEIRA DO PETRØLEO DESTACANDO OS FATORES
MARCANTES QUE CONTRIBUÓRAM PARA A CONSTRU ÎO PROGRESSIVA DE UMA POSI ÎO
FIRME DO "RASIL NO MERCADO INTERNACIONAL MARCADA PELA BUSCA DA REDU ÎO DA
DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA VIS
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VIS OS PRINCIPAIS PAÓSES EXPORTADORES
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/ PETRØLEO Ï UMA FONTE DE ENERGIA NÎO RENOVÉVEL E PODE SE MANIFESTAR DE DI
FERENTES MANEIRAS NA NATUREZA %M GERAL DENOMINAMOS hPETRØLEOv AS ACUMU
LA ÜES DE HIDROCARBONETOS LÓQUIDOS EM ROCHAS RESERVATØRIO QUE LEVARAM MILHÜES
DE ANOS PARA SE FORMAR 0OR ISSO O PETRØLEO Ï CONSIDERADO UMA FONTE DE ENER
GIA ESGOTÉVEL DO PONTO DE VISTA DO SEU APROVEITAMENTO ECONÙMICO
!SSIM HÉ NA NATUREZA UM NÞMERO FINITO DE RESERVATØRIOS DE PETRØLEO CADA
UM COM DIFERENTE POTENCIAL DE PRODU ÎO ³ IMPORTANTE RESSALTAR QUE NEM TODO
ØLEO DOS RESERVATØRIOS EXISTENTES NA NATUREZA PODE SER EXTRAÓDO %XISTEM RES
TRI ÜES TÏCNICAS QUE ATUALMENTE LIMITAM A PRODU ÎO DO ØLEO EXISTENTE NOS RE
SERVATØRIOS A CERCA DE A DO SEU VOLUME TOTAL
$O PO O OU JAZIDA ATÏ O CONSUMIDOR O PETRØLEO E SEUS DERIVADOS PERCORREM
UM LONGO TRAJETO ! GASOLINA QUE MOVE O AUTOMØVEL POR EXEMPLO REQUEREU A
DESCOBERTA E IDENTIFICA ÎO DE RESERVATØRIOS COMERCIAIS DE PETRØLEO / ØLEO CON
TIDO NESSES RESERVATØRIOS PRECISOU SER EXTRAÓDO E TRANSPORTADO ATÏ UMA REFINARIA
n ONDE A GASOLINA FOI UM DOS MÞLTIPLOS DERIVADOS RESULTANTES DO PROCESSO n PARA
DEPOIS SER TRANSPORTADO DISTRIBUÓDO E DISPONIBILIZADO EM UM DETERMINADO
POSTO AO CONSUMIDOR FINAL
0ORÏM PARA GARANTIR ININTERRUPTAMENTE O EVENTO hSINGELOv DE ENCHER O TAN
QUE DE GASOLINA DO CARRO Ï NECESSÉRIA A EXISTÐNCIA DE UM SISTEMA INDUSTRIAL
ESTRUTURADO POR DIFERENTES SEGMENTOS DE ATIVIDADES EM CADEIA &IGURA
! EXPLORA ÎO E PRODU ÎO INCLUINDO DESDE A PROSPEC ÎO GEOFÓSICA PARA A
IDENTIFICA ÎO DAS JAZIDAS ATÏ A PRODU ÎO E O ARMAZENAMENTO DO ØLEO EX
TRAÓDO
! REDE DE TRANSPORTE DO PETRØLEO DESDE AS ÉREAS DE PRODU ÎO PARA AS
ÉREAS DE REFINO E A REDE DE TRANSPORTE DOS PRODUTOS DERIVADOS DO REFINO
PARA AS ÉREAS DOS MERCADOS DE CONSUMO
/ REFINO DO PETRØLEO BRUTO
! DISTRIBUI ÎO DOS DERIVADOS
! COMERCIALIZA ÎO DOS DERIVADOS
!S CARACTERÓSTICAS FÓSICO
QUÓMICAS DO PETRØLEO NA NATUREZA FAZEM DA EXPLORA
ÎO E PRODU ÎO %0 UMA ATIVIDADE DE GRANDE COMPLEXIDADE TECNOLØGICA
PELA EXTENSA BASE MULTIDISCIPLINAR DE CONHECIMENTO GEOFÓSICA SISMOLOGIA
MODELAGEM PROCESSAMENTO DE DADOS E A VASTA PLURALIDADE DE TECNOLOGIAS
EMPREGADAS PERFURA ÎO SONDAGEM
%XISTEM CERCA DE TIPOS DE ØLEO CRU AGRUPADOS EM FAIXAS DE QUALIDADES
DIFERENTES EM FUN ÎO DO GRAU !0) DO PETRØLEO ENCONTRADO NAS DISTINTAS JAZI
DAS LEVES MÏDIOS PESADOS E EXTRAPESADOS 0ETRØLEOS COM GRAU !0) SUPERIOR A
3IGLA REFERENTE AO !MERICAN 0ETROLEUM )NSTITUTE QUE ESTABELECE AS ESPECIFICIDADES FÓSICO
QUÓ
MICAS QUE DETERMINAM A QUALIDADE DO PETRØLEO
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CONSUMIDORES
INDUSTRIAIS
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0ROCESSAMENTO 0EQUENOS CONSUMIDORES INDUSTRIAIS
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%XPLORAÎÍO 'ÈS $ESENVOLVIMENTO 0RODUÎÍO
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'ASOLINA ETC
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$ERIVADOS
!TACADO )NDÞSTRIA
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2EFINO .AFTA
»LEO COMBUSTÓVEL
1UEROSENE
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PARA 0ETROQUÓMICA 0ETROQUÓMICA
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SÎO CONSIDERADOS LEVES ISTO Ï PERMITEM A PRODU ÎO DE DERIVADOS MAIS LE
VES OU NOBRES COMO A GASOLINA O DIESEL A NAFTA E O GÉS LIQUEFEITO DE PETRØLEO
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!S ATIVIDADES DE EXPLORA ÎO E PRODU ÎO ENVOLVEM UM CONJUNTO DE INVESTI
MENTOS EM OPERA ÜES DESTINADAS A AVALIAR ÉREAS DE DESCOBERTA E IDENTIFICAR
JAZIDAS EXPLORA ÎO VIABILIZAR AS ATIVIDADES DE PRODU ÎO DOS CAMPOS DESEN
VOLVIMENTO PARA ENFIM COORDENAR AS ATIVIDADES DE EXTRA ÎO DO FLUIDO PRO
DU ÎO
/UTRA ATIVIDADE ECONÙMICA FUNDAMENTAL NA CADEIA PETROLÓFERA Ï O REFINO DO
PETRØLEO ! FUN ÎO TECNOLØGICA DAS REFINARIAS Ï SEPARAR POR AQUECIMENTO PRO
GRESSIVO OS COMPONENTES MAIS LEVES DOS MAIS PESADOS PRODUZINDO UMA AMPLA
GAMA DE COMBUSTÓVEIS E MATÏRIAS PRIMAS DE ACORDO COM ESPECIFICA ÜES TÏCNI
CAS PADRONIZADAS 0OR OUTRO LADO O REFINO DESEMPENHA A FUN ÎO ECONÙMICA
DE hMEIO DE CAMPOv DA CADEIA PRODUTIVA AJUSTANDO AS ESPECIFICA ÜES DO FLUXO
ININTERRUPTO ENTRE ØLEO PRODUZIDO NO UPSTREAM AOS REQUERIMENTOS TÏCNICOS PA
DRONIZADOS DO FLUXO INTERMITENTE DE MUITOS DERIVADOS ESCOADOS PARA OS MER
CADOS MUNDIAIS
! &IGURA APRESENTA AS PRINCIPAIS ETAPAS DA CADEIA PRODUTIVA DESTACANDO
OS VOLUMES ESTIMADOS DE RECURSOS FINANCEIROS ENVOLVIDOS EM CADA UM DOS SEG
MENTOS PARA O ANO DE $ESTACA SE AINDA A INDISSOCIÉVEL RELA ÎO DA INDÞS
TRIA DO PETRØLEO COM A INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL A QUAL SERÉ EXAMINADA DETA
LHADAMENTE NO #APÓTULO
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#ADA UM DOS SEGMENTOS DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA TEM ATIVIDADES INTENSIVAS EM
CAPITAL .O ENTANTO POR SER UMA INDÞSTRIA ALICER ADA NA EXPLORA ÎO E PRODU ÎO
ININTERRUPTA DE UM RECURSO MINERAL EXAURÓVEL A INTENSIDADE DE CAPITAL Ï PARTI
CULARMENTE SIGNIFICATIVA NA FASE %0 EM FUN ÎO DO ALTO RISCO ! NECESSIDADE
IMPERIOSA DE INCORPORAR NOVAS DESCOBERTAS DE CAMPOS PARA MANTER O FLUXO DE
PRODU ÎO DE ØLEO Ï UM VERDADEIRO hSALTO NO ESCURO QUE AFETA A ESTABILIDADE DE
TODAS AS SUBSEQUENTES FASES E SEGMENTO ALGUM DA INDÞSTRIA PERMANECE
ALHEIO OU INTOCADO POR ESTA CAPRICHOSA ORIGEMv &RANKEL P
/ INVESTIMENTO EM EXPLORA ÎO PODE LIMITAR A MARGEM DE RISCO PORÏM Ï
FATO QUE NÎO OBSTANTE TODO O CONHECIMENTO E EXPERIÐNCIA ACUMULADOS POR
MAIS DE UM SÏCULO A OCORRÐNCIA DE PETRØLEO EM QUANTIDADES ECONOMICAMEN
TE RENTÉVEIS EM QUALQUER TEMPO Ï DEFINITIVAMENTE PROVADA NO ATO DE UM PLA
NO DE CAMPANHA DE PERFURA ÎO BEM
SUCEDIDA E NÎO TEORICAMENTE DEDUTÓVEL
!INDA ASSIM NÎO EXISTE A CERTEZA DE QUE A EXTRA ÎO E A OFERTA AO MERCADO DO
ØLEO ENCONTRADO SERÉ RENTÉVEL POIS DEPENDE DA RELA ÎO COMPETITIVA ENTRE CUS
TOS E PRE OS PRATICADOS GLOBALMENTE
%SSES ASPECTOS MOSTRAM QUE NA INDÞSTRIA DO PETRØLEO EXISTEM RISCOS DE UMA
NATUREZA ÞNICA E ESPECÓFICA QUE SE ADICIONAM AOS RISCOS NORMAIS CUSTOS MER
CADOS DEMANDA E PRE OS DAS OUTRAS ATIVIDADES ECONÙMICAS ! INDÞSTRIA DO
PETRØLEO ENFRENTA EM PRIMEIRO LUGAR O RISCO GEOLØGICO DADO PELA IMPONDE
RABILIDADE OU INCERTEZA DO DESCONHECIDO NA DESCOBERTA DE JAZIDAS PETRØLEO
EOU GÉS ECONOMICAMENTE RENTÉVEIS 0ERCEBOIS $EVARAJAN E &IS
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3OMA
SE AO RISCO GEOLØGICO O RISCO POLÓTICO QUE PODE ADVIR DE UMA MUDAN A
INESPERADA E DESFAVORÉVEL DO REGIME POLÓTICO DO PAÓS HOSPEDEIRO E OS SEUS EFEI
TOS NAS CONDI ÜES DE OPERA ÎO QUE CONDUZEM A DECISÎO DE INVESTIMENTO DAS
FIRMAS MUDAN AS NO REGIME DE PROPRIEDADE NA POLÓTICA FISCAL OU NAS RELA ÜES
CONTRATUAIS
#OMO AS FIRMAS PETROLÓFERAS PROCESSAM AS DECISÜES DE INVESTIMENTO RELATIVAS
AOS PRE OS DO ØLEO PARA ENFRENTAR OS RISCOS PECULIARES DERIVADOS DA NATUREZA
DA ATIVIDADE DE %0 ! NATUREZA ALTAMENTE ARRISCADA GEOLØGICA E POLÓTICA E
OS ELEVADOS CUSTOS FIXOS ENVOLVIDOS NAS ATIVIDADES MINERAIS TORNAM MUITO COM
PLEXAS A DISPONIBILIDADE DE CAPITAL E A DECISÎO DE INVESTIMENTO CONSAGRANDO
NAS EMPRESAS PETROLÓFERAS A ESTRATÏGIA DE SUSTENTAR OS INVESTIMENTOS COM ELEVA
DO NÓVEL DE AUTOFINANCIAMENTO
E MAIS RECENTEMENTE ESTRATÏGIAS
DE FINANCIAMENTO PARTILHADO QUE DEMANDAM ALTOS CUSTOS DE COORDENA ÎO
0INTO *R 0ERCEBOIS
!DICIONALMENTE PODE SER CONSIDERADO O RISCO TÏCNICO ASSOCIADO A EQUÓVOCOS NA INTERPRETA ÎO
DE DADOS NA ATIVIDADE EXPLORATØRIA ³ A PARTIR DAS COMPETÐNCIAS NA AQUISI ÎO E INTERPRETA ÎO DE
DADOS DAS SUAS EQUIPES DE GEØLOGOS QUE AS EMPRESAS ALOCAM O INVESTIMENTO NA EXPLORA ÎO DO
PETRØLEO /S CUSTOS ANUAIS DE UMA EQUIPE DE GEOFÓSICOS PODEM ATINGIR DE 53f A 53f MILHÜES
E OS ESTUDOS GEOLØGICOS E GEOFÓSICOS DE UMA CAMPANHA EXPLORATØRIA PODEM CUSTAR CERCA DE 53f
MILHÜES POR ÉREA ANALISADA
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.ESSE SENTIDO A GESTÎO DO BINÙMIO RISCO RENTABILIDADE DO TOTAL DO CAPITAL
DISPONÓVEL EXIGE ALTA COMPETÐNCIA PARA DISTRIBUIR E COMPENSAR OS ELEVADOS CUS
TOS E RISCOS ACARRETADOS PELO CARÉTER ALEATØRIO DA ATIVIDADE DE %0
/S ATRIBUTOS TÏCNICO ECONÙMICOS QUE FUNDAM A ECONOMIA DO PETRØLEO MO
TIVARAM A MAIORIA DAS FIRMAS A INTEGRAR VERTICALMENTE ESSAS ATIVIDADES DE FORMA
A DISTRIBUIR OS RISCOS E OS CUSTOS ENTRE OS VÉRIOS SEGMENTOS DA CADEIA INDUSTRIAL
E OBTER UM RISCOCUSTO MÏDIO QUE COMPENSE OS DIFERENCIAIS DE CUSTO E AUMEN
TE OS GANHOS AO LONGO DOS SEGMENTOS DA INDÞSTRIA
/ SENTIDO RACIONAL DA INTEGRA ÎO PORÏM OBEDECE BASICAMENTE Ì NATUREZA
ESGOTÉVEL DO PETRØLEO E Ì INCERTEZA CARACTERÓSTICA DA ATIVIDADE DE EXPLORA ÎO E
PRODU ÎO %SSA ATIVIDADE CONCENTRA CERCA DE DOS DISPÐNDIOS DE CAPITAL DA
INDÞSTRIA DANDO ORIGEM A TODA A SUA CADEIA DE VALOR E SOBRETUDO CENTRALIZAN
DO AS SUAS POSSIBILIDADES DE GERA ÎO E APROPRIA ÎO DA RENDA
$ESSA FORMA PARA DISTRIBUIR ESSES RISCOS E CUSTOS AS FIRMAS IMPLEMENTAM NA
MEDIDA DO POSSÓVEL UMA ESTRATÏGIA DE INTEGRA ÎO VERTICAL DAS ATIVIDADES ECO
NÙMICAS AO LONGO DA CADEIA PRODUTIVA !LÏM DISSO ELAS TENTAM POR UM LADO
BENEFICIAR SE DAS VANTAGENS INERENTES DAS ECONOMIAS DE ESCALA EM TODOS OS SEG
MENTOS DA CADEIA PRODUTIVA E POR OUTRO BUSCAM A DIVERSIFICA ÎO GEOGRÉFICA
DAS SUAS ATIVIDADES OPERANDO EM VÉRIOS PAÓSES HOSPEDEIROS COM DIFERENTES
NÓVEIS DE ESTRUTURA GEOLØGICA DAS JAZIDAS E DE RISCOS POLÓTICOS 3OMENTE AS FIRMAS
INTEGRADAS DISPÜEM DE RECURSOS PARA PRODUZIR UM FLUXO DE RENDA SUFICIEN
TEMENTE AMPLO E ESTÉVEL DE MODO QUE SUSTENTE O INVESTIMENTO NA DESCOBERTA
DE NOVAS RESERVAS NO RITMO NECESSÉRIO Ì PRESERVA ÎO DE UM HORIZONTE DE LONGO
PRAZO NA %0 VISANDO A MANTER E INCREMENTAR POSI ÜES COMPETITIVAS NA IN
DÞSTRIA
.O INTUITO DE ASSEGURAR O PRØPRIO ØLEO PARA ALIMENTAR A CONTINUIDADE DO
NEGØCIO NOS OUTROS SEGMENTOS DA CADEIA BEM COMO COMPENSAR OS CUSTOS DE
FRACASSOS NA ATIVIDADE EXPLORATØRIA AS FIRMAS PRIVILEGIAM A SOBREVIVÐNCIA NO
LONGO PRAZO EM LUGAR DE REALIZAR LUCROS NO CURTO PRAZO DE MANEIRA A DESTINAR
PARTE SUFICIENTE DO CAPITAL PARA A ATIVIDADE DE PESQUISA EXPLORATØRIA
%M SUMA O RISCO ESPECÓFICO Ì NATUREZA DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA Ï UMA FUN ÎO
DO CAPITAL TOTAL DISPONÓVEL DO TAMANHO E DO GRAU DE INTEGRA ÎO DAS EMPRESAS
DIMENSÜES QUE INTRODUZEM UMA FORMIDÉVEL BARREIRA ECONÙMICA Ì ENTRADA NA
INDÞSTRIA VER "OX
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0ARA DESIGNAR OS LIMITES DE DISPONIBILIDADE DE PETRØLEO SÎO UTILIZADOS OS CON
CEITOS DE RECURSOS RESERVAS E CAPACIDADE DE PRODU ÎO DISPONÓVEL SUSTENTÉVEL
! SEQUÐNCIA Ï INDICATIVA DA CERTEZA GRADUAL DOS LIMITES QUANTITATIVOS DISPONÓVEIS
PARA PRODUZIR PETRØLEO COMO RESULTADO DO INVESTIMENTO REALIZADO NA FASE %X
PLORA ÎO$ESENVOLVIMENTO0RODU ÎO OU NO JARGÎO DO MUNDO DO PETRØLEO
O SEGMENTO UPSTREAM DA CADEIA PETROLÓFERA
5M CONCEITO MUITO IMPORTANTE PARA SE ANALISAR O PICO DA PRODU ÎO DE PE
TRØLEO Ï O CONCEITO DE hRECURSOS PETROLÓFEROSv /S RECURSOS PETROLÓFEROS CORRES
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PONDEM A TODO O VOLUME DE ØLEO QUE PODE SER EFETIVAMENTE PRODUZIDO LEVAN
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SE EM CONTA AS TECNOLOGIAS DISPONÓVEIS PARA A RECUPERA ÎO DE PETRØLEO /
CONCEITO DE hRECURSOv ABRANGE TODO O ØLEO PASSÓVEL DE SER EXTRAÓDO INCLUSIVE
OS VOLUMES AINDA NÎO DESCOBERTOS 1UADRO EM CONDI ÜES ECONOMICAMEN
TE NÎO COMERCIAIS E PRESUMÓVEIS DE EXTRA ÎO NUM FUTURO INDEFINIDO
)STO POSTO AS RESERVAS DE PETRØLEO PODEM SER DEFINIDAS DE ACORDO COM O VO
LUME DE ØLEO JÉ IDENTIFICADO E PASSÓVEL DE SER ECONOMICAMENTE EXTRAÓDO DE
UMA JAZIDA COM A TECNOLOGIA DISPONÓVEL ³ IMPORTANTE RESSALTAR QUE O CONCEITO
DE RESERVAS SE DISTINGUE DO CONCEITO DE RECURSOS POR DUAS CARACTERÓSTICAS I SÎO
+Õ>`ÀÊÓ°£Ê iwXKÊ`iÊ,iVÕÀÃÃÊiÊ,iÃiÀÛ>ÃÊ*iÌÀviÀ>Ã
)DENTIFICADO .ÎO DESCOBERTO
$EMONSTRADO
)NFERIDO (IPOTÏTICO %SPECULATIVO
-EDIDO )NDICADO
%CONÙMICO 2ESERVAS
.ÎO 2ECURSOS
%CONÙMICO
&ONTE 53 'EOLOGICAL 3ERVICE n 53'3
%SSAS TECNOLOGIAS PODEM SER DIVIDIDAS NAS SEGUINTES CATEGORIAS I A RECUPERA ÎO PRIMÉRIA QUE
CONSISTE NA UTILIZA ÎO DA ENERGIA PRØPRIA DO CAMPO E ESTIMULA ÎO POR UMA FRATURA DA ROCHA OU
PERFURA ÎO HORIZONTAL II A RECUPERA ÎO SECUNDÉRIA COM INJE ÎO DE ÉGUA E GÉS PARA MANTER A PRES
SÎO AUMENTO DA ENERGIA DO CAMPO III E A RECUPERA ÎO TERCIÉRIA OU ASSISTIDA QUE INCLUI OUTROS
MÏTODOS DE RECUPERA ÎO UTILIZADOS APØS A INJE ÎO DE ÉGUA E GÉS PROCESSOS TÏRMICOS PARA DIMINUIR
A VISCOSIDADE INJE ÎO DE VAPOR OU COMBUSTÎO PARCIAL DO GÉS OU ØLEO INJE ÎO DE SOLVENTES GÉS
CARBÙNICO GÉS HIDROCARBONADO E INJE ÎO DE PRODUTOS QUÓMICOS DISSOLVIDOS EM ÉGUA
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
JAZIDAS QUE JÉ FORAM IDENTIFICADAS E II CUJA PRODU ÎO Ï ECONOMICAMENTE VIÉ
VEL 0ORTANTO AS RESERVAS PODEM SER CONSIDERADAS UM SUBCONJUNTO DOS RECURSOS
PETROLÓFEROS
!S RESERVAS PODEM SER CLASSIFICADAS EM VÉRIOS TIPOS DE ACORDO COM O GRAU
DE CERTEZA DE SUA EXISTÐNCIA !S RESERVAS PROVADAS PODEM SER DEFINIDAS DE ACOR
DO COM O VOLUME ØLEO QUE PODE SER EXTRAÓDO DE UMA JAZIDA COM UM ELEVADO
GRAU DE CERTEZA %M GERAL TRATA
SE DE RESERVAS JÉ COMPROVADAS VIA PERFURA ÎO
DE PO OS !S RESERVAS PROVÉVEIS SÎO AQUELAS RECUPERÉVEIS COM UM GRAU DE CER
TEZA MENOR !S RESERVAS POSSÓVEIS SÎO AQUELAS QUE SE ESTIMA PODER PRODUZIR EM
CAMPOS EM QUE OS TRABALHOS DE PROSPEC ÎO AINDA NÎO TERMINARAM PORTANTO
COM UM NÓVEL DE CERTEZA MUITO PEQUENO 4RATA
SE DE CAMPOS EM QUE FORAM
FEITOS ESTUDOS SÓSMICOS E DE CORRELA ÜES COM CAMPOS PRØXIMOS JÉ ESTUDADOS
MAS ONDE AINDA NÎO HOUVE PERFURA ÎO DE PO OS
.ÎO EXISTE UM CRITÏRIO ÞNICO PARA DELIMITAR AS RESERVAS %SSE CRITÏRIO VARIA
MUITO DE ACORDO COM OS INTERESSES DAS EMPRESAS OU GOVERNOS 0ORTANTO OS NÞ
MEROS RELATIVOS ÌS RESERVAS DEVEM SER UTILIZADOS COM MUITO DISCERNIMENTO .A
VERDADE NEM MESMO A EMPRESA QUE ESTIMOU UM MONTANTE DE RESERVAS DE UM
CAMPO PODE TER CERTEZA DA QUANTIDADE DE ØLEO EXISTENTE %STE Ï UM NÞMERO
QUE SØ PODE SER OBTIDO COM CERTEZA NO FINAL DO CICLO DE VIDA DE UM CAMPO
!TUALMENTE A MAIORIA DAS EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO DECLARA A EXISTÐNCIA
DE RESERVAS DE ACORDO COM O CONCEITO ACEITO PELA 5NITED 3TATES 3ECURITIES AND
%XCHANGE #OMMISSION 3%# %STA INSTITUI ÎO TEM POR OBJETIVO PROTEGER OS
INTERESSES DOS INVESTIDORES AMERICANOS E POR ESSA RAZÎO PREVÐ A UTILIZA ÎO DE
UMA METODOLOGIA DE MEDI ÎO DE RESERVAS ATUALMENTE CONSIDERADA MUITO CON
SERVADORA %SSA METODOLOGIA NÎO Ï REVISADA DESDE OS ANOS E NÎO ACEITA A
UTILIZA ÎO DE UM GRANDE CONJUNTO DE NOVAS TECNOLOGIAS NA COMPROVA ÎO DE
RESERVAS !SSIM AS RESERVAS PROVADAS REQUEREM NECESSARIAMENTE A PERFURA ÎO
DE PO OS RELATIVAMENTE CAROS MESMO QUE A PROSPEC ÎO SÓSMICA JÉ TENHA DETEC
TADO RESERVAS COM O MESMO GRAU DE CERTEZA $ESSA FORMA OS NÞMEROS RELATIVOS
ÌS RESERVAS QUE AS EMPRESAS COLOCAM EM SEUS RELATØRIOS ANUAIS PODEM SER CON
SIDERADOS MUITO CONSERVADORES JÉ QUE NÎO INCLUEM UMA PARCELA SIGNIFICATIVA
DE RECURSOS QUE AS EMPRESAS IDENTIFICARAM COMO ECONOMICAMENTE VIÉVEIS COM
TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS
/ PROBLEMA DO SUBDIMENSIONAMENTO NÎO SE APLICA APENAS ÌS RESERVAS DE
ØLEO CONVENCIONAL %SSE PROBLEMA Ï AINDA MAIS GRAVE EM SE TRATANDO DE GÉS
NATURAL OU DE PETRØLEO NÎO CONVENCIONAL ØLEO PESADO E ULTRAPESADO AREIAS
BETUMINOSAS E XISTO BETUMINOSO .ESTE CASO AS EMPRESAS NÎO TÐM INTERESSE
EM INVESTIR NO DIMENSIONAMENTO DA DECLARA ÎO DESTAS RESERVAS CASO NÎO TENHA
PERSPECTIVAS IMEDIATAS DE MONETIZA ÎO DAS MESMAS #OMO A RENTABILIDADE DOS
PROJETOS DE GÉS OU DE ØLEO NÎO CONVENCIONAL Ï QUASE SEMPRE INFERIOR Ì DO ØLEO
3ÎO TAMBÏM CONHECIDAS COMO RESERVAS 0 OU SEJA COM PROBABILIDADE DE OCORRÐNCIA DE
3ÎO TAMBÏM CONHECIDAS COMO RESERVAS 0 OU SEJA COM PROBABILIDADE DE OCORRÐNCIA DE
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CONVENCIONAL ESTES SÎO PRIVILEGIADOS NO PROCESSO DE INVESTIMENTO PARA A DE
CLARA ÎO DE RESERVAS
2ECURSOS RESERVAS E CAPACIDADES DE PRODU ÎO DISPONÓVEIS DEPENDEM AINDA
DE UM COMPLEXO DE VARIÉVEIS QUE MOVEM A INDÞSTRIA PETROLÓFERA CABENDO DES
TACAR #LÙ !DELMAN E (OUGHTON I O DESENVOLVIMENTO TECNOLØ
GICO NA EXPLORA ÎO PROSPECTIVA E A OCORRÐNCIA DE NOVAS DESCOBERTAS II A EVO
LU ÎO DO PRE O DO PETRØLEO III A EVOLU ÎO DA DEMANDA DE ØLEO E IV A EVOLU
ÎO DA TAXA DE JUROS 4ODAS ESTAS VARIÉVEIS INTERAGEM PARA ESTIMULAR OU DESES
TIMULAR AS DECISÜES DE INVESTIMENTO NA INCESSANTE ATIVIDADE DE PROCURA E IDEN
TIFICA ÎO DE NOVAS DESCOBERTAS COMERCIAIS
!SSIM RECURSOS E RESERVAS SÎO CONCEITOS QUE IDENTIFICAM OS LIMITES DE PRO
DU ÎO DE PETRØLEO CUJOS NÓVEIS E VARIA ÜES INFLUENCIAM A DINÊMICA E AS RELA ÜES
ENTRE CUSTOS E PRE OS NO LONGO PRAZO DA INDÞSTRIA *É A DINÊMICA PETROLÓFERA DE
CURTO E MÏDIO PRAZOS Ï CONDICIONADA POR UM TERCEIRO LIMITE DE DISPONIBILIDA
DE MAIS RESTRITIVO DENOMINADO hCAPACIDADE DE PRODU ÎO DISPONÓVEL SUSTENTÉ
VELv PARA UM DADO PERÓODO SEM COMPROMETER A QUANTIDADE DE JAZIDAS DE ØLEO
A SER EXTRAÓDO
%SSE LIMITE TAMBÏM CONHECIDO COMO hREPRODU ÎO ECONÙMICA DAS RESERVASv
Ï MEDIDO POR UM INDICADOR CONVENCIONALMENTE DESIGNADO DE 20 QUE RELA
CIONA A DISPONIBILIDADE DE RESERVAS MEDIDA EM BARRIS Ì PRODU ÎO NUM DE
TERMINADO TEMPO T MENSURADO EM BARRISDIA OU BARRISANO !SSIM O 20
ESTABELECE EM QUANTOS ANOS UM DETERMINADO VOLUME DE RESERVAS SERIA ESGOTA
DO CASO FOSSE MANTIDO O NÓVEL DE PRODU ÎO OBSERVADO EM T
#ABE NOTAR QUE O INDICADOR 20 NÎO CONTEMPLA A DINÊMICA DE DESCOBERTAS
DE NOVAS RESERVAS %NTRETANTO ESTE ASPECTO Ï FUNDAMENTAL PARA AS ESTRATÏGIAS
DE LONGO PRAZO DAS EMPRESAS PETROLÓFERAS QUE BUSCAM COMO OBJETIVO A MANU
TEN ÎO DE UM 20 CONSTANTE OU EM PROGRESSÎO 0ARA ATINGI
LO Ï FUNDAMENTAL
UMA POLÓTICA DE INVESTIMENTOS QUE VISE A AMPLIAR A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS
POR MEIO DE NOVAS DESCOBERTAS %SSA SITUA ÎO PODE SER SUCINTAMENTE EXPRESSA
DA SEGUINTE FORMA
2T 2T $T 0T
ONDE
2T VOLUME DE RESERVAS PROVADAS NO ANO T
2T VOLUME DE RESERVAS PROVADAS NO ANO T
$T VOLUME DE DESCOBERTAS NO ANO T
0T PRODU ÎO NO ANO T
! MANUTEN ÎO DE UM DETERMINADO PATAMAR DO INDICADOR 20 NÎO PODE SER
DISSOCIADA DO PROBLEMA DO COMPORTAMENTO DA DEMANDA
3E DEFINIRMOS O INDICADOR R COMO SENDO A RELA ÎO RESERVASPRODU ÎO 20
E CONSIDERARMOS PARA SIMPLIFICAR A TAXA DE CRESCIMENTO DA DEMANDA IGUAL Ì
DA PRODU ÎO E EQUIVALENTE A N ENTÎO TEMOS AO SUBSTITUIR NA EXPRESSÎO O
SEGUINTE
R 2T 0T
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ÀÊÊ,É*ÊÊ£äÊ>à ÀÊÊ,É*ÊÊÓäÊ>à ÀÊÊ,É*ÊÊÎäÊ>Ã
$T R 0T R 0T 0T 0T ;R N R =
OU
$T 0T ; RN=
%SSA EXPRESSÎO INDICA QUE O RITMO DE DESCOBERTAS Ï UMA FUN ÎO DA PRODU ÎO
ANUAL DO 20 E DA TAXA DE CRESCIMENTO DA DEMANDA
5M EXEMPLO NUMÏRICO AJUDA A COMPREENDER O SIGNIFICADO ECONÙMICO DA
EXPRESSÎO ANTERIOR #ASO A TAXA DE CRESCIMENTO DA DEMANDA N SEJA IGUAL A
ZERO ISSO SIGNIFICA QUE $T 0T %M OUTROS TERMOS O RITMO ANUAL DE DES
COBERTAS TEM QUE SER EQUIVALENTE Ì PRODU ÎO OBSERVADA NO ANO T PARA MANTER
QUALQUER NÓVEL DE R20 -AS SE A TAXA DE CRESCIMENTO DA DEMANDA FOR IGUAL
A UMA EMPRESA COM 20 IGUAL A ANOS QUE QUEIRA MANTER ESSE PATAMAR
TERÉ DE DESCOBRIR ANUALMENTE UM VOLUME VEZ MAIOR DO QUE SUA PRODU ÎO
ANUAL #ASO SEU 20 SEJA IGUAL A ANOS O VOLUME DE DESCOBERTAS DEVERÉ SER
EQUIVALENTE A DA PRODU ÎO ANUAL
/S NÞMEROS DESTE EXERCÓCIO APRESENTADOS NO 1UADRO REVELAM A IMPOR
TÊNCIA DA MANUTEN ÎO DO NÓVEL DE DESCOBERTAS PARA SUSTENTAR A PRODU ÎO NO
LONGO PRAZO
!SSIM A CAPACIDADE DE PRODU ÎO DISPONÓVEL SUSTENTÉVEL DEPENDE DA DESCO
BERTA DE NOVAS RESERVAS NOVOS CAMPOS DO VOLUME DE INVESTIMENTO EM EXPLO
RA ÎO E DESENVOLVIMENTO n ESPECIFICAMENTE DO INVESTIMENTO NO NÞMERO DE
PO OS PERFURADOS n E DA INFRAESTRUTURA NECESSÉRIA PARA EXTRAIR O FLUXO DE ØLEO
%SSAS VARIÉVEIS SE EXPRESSAM EM INDICADORES DE CUSTOS DAS NOVAS DESCOBERTAS E
DA NOVA EXTRA ÎO DO PETRØLEO QUE PRECISAM SER COTEJADOS COM OS PRE OS DE
CURTO E LONGO PRAZOS DO PETRØLEO PARA BALIZAR O NÓVEL DE GANHO RENDA OU RE
CEITA DA ATIVIDADE DE %0
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! EXPLORA ÎO E A PRODU ÎO DE PETRØLEO SÎO MUITO DIFERENTES DE QUALQUER OUTRA
ATIVIDADE MINERAL E SOBRETUDO DA ATIVIDADE MANUFATUREIRA !LÏM DO TRADICIO
NAL CONCEITO DE CUSTO ECONÙMICO QUE EXPRESSA A SOMA DOS CUSTOS INCORRIDOS
NA PRODU ÎO EM FLUXO Ï NECESSÉRIO CONSIDERAR O CUSTO DE REPRODU ÎO DAS RE
SERVAS OU SEJA OS CUSTOS DA PRODU ÎO FUTURA DE PETRØLEO QUE PROVIRÉ DE NOVAS
RESERVAS EXPLORADAS E DESENVOLVIDAS 3EGUNDO #LÙ ESSAS DIMENSÜES DE
CUSTO PODEM SER ASSIM FORMULADAS
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#R #X # D # E
ONDE
#R CUSTO DE REPRODU ÎO POR BARRIL
#X CUSTO DE PRODU ÎO ATUAL POR BARRIL
#D CUSTO DE DESENVOLVIMENTO POR BARRIL ADICIONADO DE CAPACIDADE
#E CUSTO DE EXPLORA ÎO POR BARRIL DESCOBERTO
/ TEMPO Ï O FATOR FUNDAMENTAL NA RELA ÎO ENTRE #R E #X E REPRESENTA A PRINCI
PAL FONTE DE CONFUSÎO DOS ECONOMISTAS PARA ENTENDER A FUN ÎO DE CUSTOS QUE ES
TRUTURA A FORMA ÎO DE VALOR NA PRODU ÎO DE PETRØLEO ! DIFEREN A FUNDAMENTAL
ENTRE O CUSTO DA PRODU ÎO ATUAL DENOMINADO CUSTO ECONÙMICO DE PRODU ÎO EM
TODA E QUALQUER ATIVIDADE INDUSTRIAL E O CUSTO DE REPRODU ÎO Ï O HORIZONTE DO
TEMPO / CUSTO DE PRODU ÎO ATUAL REFLETE O CUSTO DOS INVESTIMENTOS JÉ REALIZADOS
NO PASSADO A TAXA RELATIVA DE SUCESSO OU FRACASSO DA ATIVIDADE EXPLORATØRIA AN
TERIOR O CUSTO FIXO DOS EQUIPAMENTOS E OS CUSTOS DE OPERA ÎO *É O CUSTO DE RE
PRODU ÎO POR BARRIL CONSIDERA CUSTOS DE CONDI ÜES FUTURAS DE PRODU ÎO COM AS
INCERTEZAS E RISCOS ASSOCIADOS Ì EXPLORA ÎO E DESENVOLVIMENTO DE NOVAS RESERVAS
/S CUSTOS DE EXPLORA ÎO E DESENVOLVIMENTO DAS RESERVAS EXPRESSAM UM CUSTO
MARGINAL DE LONGO PRAZO QUE PODE SER INFERIOR IGUAL OU SUPERIOR AOS CUSTOS DE
REPRODU ÎO DAS RESERVAS EM ATUAL PRODU ÎO JÉ CONTABILIZADOS COMO RESERVAS
PROVADAS 1UANDO O CUSTO DE EXPLORA ÎO E DESENVOLVIMENTO DAS RESERVAS Ï IN
FERIOR AO CUSTO DE PRODU ÎO DAS RESERVAS JÉ DESCOBERTAS E DESENVOLVIDAS AFIRMA
SE
QUE O CUSTO MARGINAL DE LONGO PRAZO DA PRODU ÎO Ï TENDENCIALMENTE DECRES
CENTE %STE CENÉRIO DE CUSTOS DE PRODU ÎO DECRESCENTES OCORREU NA )-0 DESDE
FINS DO SÏCULO 8)8 ATÏ O INÓCIO DA DÏCADA DE DESENHANDO
SE DESDE ENTÎO
UMA TENDÐNCIA OPOSTA OU SEJA A DE CUSTOS MARGINAIS DE EXPLORA ÎO E DESENVOL
VIMENTO DE LONGO PRAZO DAS RESERVAS TENDENCIALMENTE CRESCENTES
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5MA VEZ EXPLORADO E DESENVOLVIDO UM CAMPO DE PETRØLEO INICIA
SE A PRODU
ÎO COMERCIAL DE ØLEO .A ESTRUTURA DOS CUSTOS DE PRODU ÎO SÎO IDENTIFICADOS
DOIS TIPOS DE CUSTOS /S CUSTOS TÏCNICOS DE PRODU ÎO COMPREENDEM OS DISPÐN
DIOS ENVOLVIDOS ATÏ A COLOCA ÎO DO ØLEO NOS MERCADOS PRIMÉRIOS ROYALTIES /S
CUSTOS FISCAIS SE REFEREM AO MONTANTE DESPENDIDO PELOS PRODUTORES NO PAGA
MENTO DE DIREITOS DE PROPRIEDADE E OUTROS ENCARGOS TRIBUTÉRIOS E FISCAIS /S
/S ROYALTIES SÎO UMA DAS FORMAS MAIS ANTIGAS DE PAGAMENTOS SOBRE ATIVIDADES ECONÙMICAS ! EX
PRESSÎO hROYALTYv TEM ORIGEM NA LÓNGUA INGLESA NA PALAVRA ROYAL REAL REALEZA / PAGAMENTO CO
BRADO ERA ORIGINALMENTE REFERENTE AO USO DAS TERRAS PERTENCENTES AO REINO POR PRODUTORES AGRÓ
COLAS 4AMBÏM SE UTILIZA A COBRAN A DE ROYALTIES PARA O PAGAMENTO PELA EXPLORA ÎO DE RECURSOS
ESGOTÉVEIS .ESTE CASO O PAGAMENTO ESTÉ ASSOCIADO EM PARTICULAR AO RESSARCIMENTO DE GERA ÜES
FUTURAS PELO ESGOTAMENTO DE RECURSOS HOJE EXISTENTES
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
CUSTOS DE PRODU ÎO NO SEGMENTO %0 ASSUMEM GRANDE IMPORTÊNCIA NA ATIVI
DADE PETROLÓFERA REPRESENTANDO DOS DISPÐNDIOS TOTAIS
Ó°Ó°£Ê ÃÌÀÕÌÕÀ>ÊiÊ ÛiÊ`iÊ
ÕÃÌÃÊ`iÊ*À`ÕXK
$IFEREN AS NOTÉVEIS DE CUSTOS TÏCNICOS POR ÉREA GEOGRÉFICA OU REGIÎO DE PRO
DU ÎO INCLUINDO GRANDES DIFEREN AS PARA UMA MESMA REGIÎO E ÉREA OBEDECEM
A UM CONJUNTO DE VARIÉVEIS TÏCNICO ECONÙMICAS %NTRE ESSAS VARIÉVEIS CABE SA
LIENTAR AS DIFICULDADES ENCONTRADAS DURANTE A FASE DA PESQUISA EXPLORATØRIA E
DO DESENVOLVIMENTO DOS CAMPOS NÞMERO DE PO OS PERFURADOS ATÏ ENCONTRAR
UM PO O PRODUTIVO A PROFUNDIDADE DOS PO OS EM PRODU ÎO O NÓVEL DA TAXA
DE JUROS PARA FINANCIAR O INVESTIMENTO E A DISTÊNCIA DOS PONTOS DE PRODU ÎO
OU DE SAÓDA DA PRODU ÎO DO ØLEO
.A ESTRUTURA TOTAL DOS CUSTOS DE %0 AS VARIA ÜES DIFERENCIAIS DE CUSTOS EN
TRE ÉREAS E REGIÜES PODEM APRESENTAR A SEGUINTE DISTRIBUI ÎO #LÙ
I CUSTOS DE EXPLORA ÎO DE A II CUSTOS DE DESENVOLVIMENTO DE
A E III CUSTOS OPERACIONAIS DE EXTRA ÎO DE A !SSIM OS CUSTOS
UNITÉRIOS DE PRODU ÎO SE SITUAM NA FAIXA DE UM VALOR MÓNIMO COMPREENDIDO
ENTRE MENOS DE 53fB NOS CAMPOS DE PRODU ÎO EM TERRA NO /RIENTE -ÏDIO
ATÏ UM VALOR MÉXIMO SUPERIOR A 53fB NOS PO OS DE CERTAS FAIXAS DE ÉREA
OFFSHORE NO -AR DO .ORTE
-UITOS FATORES INCIDEM NESSA VARIEDADE DE CUSTOS PORÏM O MAIS SIGNIFICATIVO Ï
A PRODUTIVIDADE DOS PO OS MANIFESTA EM UMA ESCALA MUNDIAL QUE DEFINE VALORES
MÉXIMOS SUPERIORES A BARRISDIAPO O NO /RIENTE -ÏDIO A UM VALOR MÓNI
MO MÏDIO DE APENAS BARRISDIAPO O NOS %STADOS 5NIDOS $ESSA MANEIRA O
MESMO MONTANTE DE INVESTIMENTO APLICADO EM %0 EM CADA REGIÎO RESULTA NUM
DIFERENCIAL DE PRODUTIVIDADE DO FLUXO DE PRODU ÎO VEZES SUPERIOR NAS ÉREAS
DO /RIENTE -ÏDIO !DEMAIS Ï NECESSÉRIO CONSIDERAR AS PROBABILIDADES DE SUCESSO
NA ATIVIDADE EXPLORATØRIA QUE REPRESENTAM UM CUSTO DE INVESTIMENTO POR BARRIL
DESCOBERTO DE A VEZES SUPERIOR NOS %STADOS 5NIDOS AS VANTAGENS ABSOLUTAS
DE CUSTO NA PRODU ÎO DAS ÉREAS DO /RIENTE -ÏDIO DISPENSAM COMENTÉRIOS
/S CUSTOS DE PERFURA ÎO PODEM REPRESENTAR ENTRE A DOS CUSTOS DE EXPLORA ÎO E DE
SENVOLVIMENTO DE UM CAMPO DE PETRØLEO / CUSTO DA SÓSMICA EM TERRA POR SER MUITO AFETADO
PELA DISPONIBILIDADE DE TRANSPORTE DE EQUIPAMENTOS Ì REGIÎO DE EXPLORA ÎO PODE SER ENTRE
CINCO A DEZ VEZES SUPERIOR AO CUSTO DA SÓSMICA EM MAR OFFSHORE O CUSTO DE PERFURA ÎO DE UM
PO O DE PETRØLEO PODE SER DE 53f MILHÜES EM TERRA E ATÏ 53f MILHÜES NO MAR 5MA CAM
PANHA DE PROSPEC ÎO PODE REQUERER ATÏ DEZ PO OS OU SEJA INVESTIMENTOS VARIANDO DE 53f A
53f MILHÜES 5M PROGRAMA DE EXPLORA ÎO PADRÎO LEVA EM MÏDIA OITO ANOS PARA A REALIZA
ÎO DE TODAS AS SUAS ETAPAS #ADA PO O DE PETRØLEO PERFURADO CUSTA EM MÏDIA 53f MILHÎO A
53f MILHÜES E PODE LEVAR MESES PARA SER REALIZADO ! PERFURA ÎO DE UM PO O DE METROS
LEVA DE DOIS A TRÐS MESES DE TRABALHOS ININTERRUPTOS ! PERFURA ÎO NÎO Ï AUTOMATIZADA EXIGINDO
MUITA MÎO DE OBRA PARA A OPERA ÎO DAS SONDAS
#ONSIDERANDO UMA ESCALA DIFERENCIAL DE BANDAS DE CUSTOS DE 53f
B PARA CAMPOS NORMAIS
E DE 53f
B PARA CAMPOS MARGINAIS E EM FUN ÎO DOS VOLUMES EXTRAÓDOS O /RIENTE -ÏDIO
A FRICA E A !MÏRICA ,ATINA SE SITUAM NA BANDA INFERIOR DE CUSTOS DE PRODU ÎO ENQUANTO A !MÏ
RICA DO .ORTE !LASKA E A %UROPA DO .ORTE SE ENCONTRAM NA BANDA SUPERIOR DE CUSTOS
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V>Ê`>Ê
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!S DIFEREN AS DE CUSTOS ENTRE AS ÉREAS DE PRODU ÎO DETÐM IMPORTÊNCIA DE
CISIVA NA COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS PETROLÓFERAS E NO NÓVEL DE PRE OS PRATI
CADOS NA )-0 %SSA ESCALA DIFERENCIAL DE CUSTOS Ï PECULIAR Ì INDÞSTRIA PETROLÓFE
RA E NÎO SE REGISTRA EM NENHUM OUTRO SETOR DE MINERA ÎO RESIDINDO NESTA
ESPECIFICIDADE A EXPLICA ÎO FUNDAMENTAL PARA QUE OS PRE OS NA )-0 NÎO TE
NHAM COMO REFERÐNCIA ESTRITA OS CUSTOS DE PRODU ÎO
0ORTANTO A DINÊMICA DE FORMA ÎO DOS PRE OS DE PETRØLEO SE DISTANCIA DAS
RAZÜES QUE PRESIDEM A LØGICA ACACIANA DOS MERCADOS COMPETITIVOS USUALMENTE
ENCONTRADA NOS MANUAIS DE ECONOMIA 3E ESSA LØGICA FOSSE REAL NA )-0 E NUN
CA TEM SIDO OS PRODUTORES QUE OPERAM EM ÉREAS COM CUSTOS EM DESVANTAGEM
SERIAM EXPULSOS DA INDÞSTRIA
Ó°Ó°ÓÊ ,i`>ÃÊ viÀiV>ÃÊiÊ`iÊ «
$ADAS AS ENORMES VANTAGENS DE CUSTOS PROPICIADAS AS EMPRESAS DE PETRØLEO
ORIENTAM SUAS ESTRATÏGIAS PRIMORDIALMENTE PARA SE APROPRIAR DAS RENDAS ECO
NÙMICAS / ECONOMISTA CLÉSSICO $AVID 2ICARDO ESTABELECEU EM O CONCEI
TO DE hRENDA DA TERRAv QUE SURGIA DOS DIFERENTES NÓVEIS DE PRODUTIVIDADE DE
TERRAS AGRÓCOLAS ! NO ÎO DE RENDA ESTÉ RELACIONADA COM A QUESTÎO DOS DIREITOS
DE PROPRIEDADE 5MA FIRMA POSSUI EOU REFOR A SEU PODER DE MERCADO QUAN
DO CONSEGUE SE APROPRIAR DE RENDAS ECONÙMICAS
!SSIM OS PRODUTORES AGRÓCOLAS QUE OPERASSEM COM AS TERRAS MAIS FÏRTEIS COM
MENORES CUSTOS E MAIOR PRODUTIVIDADE APROPRIAR SE IAM DE RENDAS EXTRAORDI
NÉRIAS
!S RENDAS QUE ESTÎO NA ORIGEM DE ESTRUTURAS DE CUSTOS DIFERENTES ENTRE PRO
DUTORES DE UM MESMO BEM SÎO DENOMINADAS hRENDAS DIFERENCIAISv %LAS SÎO
DERIVADAS DA VANTAGEM ECONÙMICA DE CERTAS UNIDADES DE PRODU ÎO COM RELA
ÎO A OUTRAS QUE OPERAM NA INDÞSTRIA SENDO TODAS INDISPENSÉVEIS Ì DINÊMICA
DA INDÞSTRIA OU hEQUILÓBRIO DO MERCADOv
!S RENDAS DIFERENCIAIS PODEM SER EXPLICADAS POR DIFERENTES FATORES 0OR ISSO
Ï USUAL CLASSIFICÉ LAS EM
s 2ENDAS DE POSI ÎO QUE DIFERENCIAM AS JAZIDAS SEGUNDO O GRAU DE DIFICUL
DADE DE ACESSO ÉGUAS PROFUNDAS OU TERRA POR EXEMPLO
s 2ENDAS DE LOCALIZA ÎO QUE SE ORIGINAM DA MAIOR OU MENOR PROXIMIDADE
GEOGRÉFICA DAS RESERVAS COM RELA ÎO AOS CENTROS CONSUMIDORES AS JAZIDAS
PRØXIMAS DESFRUTANDO DE UMA VANTAGEM COMPARATIVA
s 2ENDAS DE QUALIDADE QUE SE RELACIONAM COM ATRIBUTOS COMERCIAIS RENTA
BILIDADE DAS RESERVAS A EXEMPLO DOS ØLEOS LEVES DE PETRØLEO
s 2ENDAS TECNOLØGICAS QUE SE VINCULAM AOS DIFERENTES ESTÉGIOS DE TECNOLOGIA
EMPREGADOS PELOS DIVERSOS PRODUTORES OUTORGANDO UMA VANTAGEM COM
PETITIVA AOS PRODUTORES QUE UTILIZAM AS TECNOLOGIAS MAIS EFICIENTES
%SSE Ï UM CONCEITO CHAVE PARA ENTENDER A HETEROGENEIDADE DAS CONDI ÜES
DE PRODU ÎO NA INDÞSTRIA PETROLÓFERA E A SUA PRØPRIA DINÊMICA .A )-0 A OFER
TA TOTAL DE PETRØLEO PODE COMPORTAR O PETRØLEO ÉRABE EXTRAÓDO A BAIXÓSSIMO
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
CUSTO EM TORNO DE 53f POR BARRIL PARA DETERMINADOS CAMPOS GIGANTES EM
TERRA MAS TAMBÏM PODE CONTAR COM O PETRØLEO PRODUZIDO NO MAR OFFSHORE
COM CUSTOS QUE PODEM ATINGIR 53f POR BARRIL 0ARA ESTE ÞLTIMO AINDA ASSIM
O NEGØCIO PETROLÓFERO Ï ALTAMENTE RENTÉVEL
%STA CARACTERÓSTICA TORNA O PETRØLEO REALMENTE ESPECIAL DO PONTO DE VISTA
ECONÙMICO %M NENHUM OUTRO NEGØCIO UM PRODUTOR COM UMA ESTRUTURA DE
CUSTOS VEZES MAIOR DO QUE A DE SEUS CONCORRENTES PODERIA PERMANECER COM
PETINDO NO MERCADO 4AL COMO DESTACADO ANTERIORMENTE NA )-0 OS RISCOS SÎO
ALTOS MAS O PRÐMIO TAMBÏM Ï MUITO ELEVADO %M SUMA SÎO AS POSSIBILIDADES
DE GERA ÎO DE ALTAS RENDAS DIFERENCIAIS LUCROS EXTRAORDINÉRIOS E AS VANTAGENS
COMPETITIVAS EM TODOS OS SEGMENTOS DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA QUE EXPLICAM O
TIPO DE PADRÎO DE CONCORRÐNCIA ENTRE AS FIRMAS E AS DISPUTAS GEOPOLÓTICAS MUN
DIAIS PELO ACESSO E CONTROLE DAS REGIÜES QUE DISPÜEM DAS MELHORES RESERVAS
DESDE O NASCIMENTO DA INDÞSTRIA ATÏ O PRESENTE
0ORÏM ÌS RENDAS DIFERENCIAIS PODEM SER ADICIONADAS AS RENDAS DE MONOPØ
LIO %STAS SÎO JUSTIFICADAS PELO PODER DE MERCADO OU DE MONOPØLIO DE UMA
EMPRESA MONOPØLIO OU DE UM PEQUENO GRUPO DE EMPRESAS OLIGOPØLIO COM
PODER DE FIXAR OS PRE OS DE MERCADO .ESSES CASOS A POSSIBILIDADE DE FORMA ÎO
DE CARTÏIS Ï GRANDE ! )-0 FOI NOTADAMENTE MARCADA PELA PRESEN A DE CARTÏIS
EM DIFERENTES MOMENTOS DO SÏCULO 88 O CARTEL DAS CHAMADAS h3ETE )RMÎSv E
O CARTEL DA /0%0 %STES CASOS SERÎO DETALHADOS NA SE ÎO SEGUINTE 0OR ORA CABE
RESSALTAR QUE EM ESTRUTURAS DE MERCADO OLIGOPOLISTAS EXISTE A POSSIBILIDADE DE
EXERCÓCIO DE PODER DE MERCADO /PERANDO NA FORMA DE CARTEL AS CARACTERÓSTI
CAS DA ESTRUTURA MONOPOLISTA TÐM A POSSIBILIDADE DE DETERMINAR PRE OS ACIMA
DOS CUSTOS MARGINAIS
/ 'RÉFICO ILUSTRA DE FORMA ESQUEMÉTICA A FORMA ÎO DE RENDAS DIFERENCIAIS
E DE MONOPØLIO 3UPONHA A EXISTÐNCIA DE TRÐS PRODUTORES ! " E # COM NÓVEIS
DE PRODU ÎO E DE CUSTOS DIFERENTES REPRESENTADOS NA FORMA DE ESCADA EM DE
CORRÐNCIA DA HETEROGENEIDADE DOS CUSTOS DE PRODU ÎO TAIS COMO AQUELES APRE
SENTADOS NO 'RÉFICO 0OR SIMPLIFICA ÎO SUPÜE
SE QUE O EIXO 9 REPRESENTA
PRE OS E CUSTOS INCLUINDO UM LUCRO CONSIDERADO NORMAL DA ATIVIDADE ECONÙMICA
3E O PRE O DO PETRØLEO SE ESTABELECER NO PATAMAR HIPOTÏTICO DE 53f POR BARRIL
O PRODUTOR # COM A ESTRUTURA DE CUSTOS MAIS CARA VENDE O PETRØLEO A ESSE PRE O
NO MERCADO E RECEBE O LUCRO NORMAL DA ATIVIDADE .ESTE CASO QUALQUER PRODUTOR
COM CUSTOS SUPERIORES AO DO PRODUTOR # ESTARIA INCORRENDO EM PREJUÓZO ³ INTE
RESSANTE NOTAR QUE TANTO O PRODUTOR ! QUANTO O " SE APROPRIAM DE RENDAS DIFE
RENCIAIS / PRODUTOR ! COM CUSTOS UNITÉRIOS DE 53f POR BARRIL RECEBE UMA
RENDA DIFERENCIAL EQUIVALENTE A 53f CORRESPONDENTE AO PRODUTO DA QUANTI
DADE COMERCIALIZADA TRÐS UNIDADES VEZES 53f 53f 53f / PRODUTOR
" TEM CUSTOS MAIS ALTOS n 53f n MAS UM VOLUME DE PRODU ÎO TAMBÏM MAIOR
)STO LHE PERMITE SE APROPRIAR DE UMA RENDA DIFERENCIAL DE 53f ; =
0ARA UMA ANÉLISE MAIS DETALHADA VER #HEVALIER "ARBET E "ENZONI
Ê
V>Ê`>Ê
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53BARRIL
2ENDA DE 2ENDA DE 2ENDA DE
MONOPØLIO MONOPØLIO DO MONOPØLIO
DO PRODUTOR ! PRODUTOR " DO PRODUTOR #
2M 2M 2M
2ENDA #
DIFERENCIAL 2ENDA
DO PRODUTOR ! DIFERENCIAL DO
2D PRODUTOR "
2D
"
!
BARRIL
À?vVÊÓ°£Ê ,i`>ÃÊ viÀiV>ÃÊiÊ,i`>ÃÊ`iÊ «
.ESSE EXEMPLO AS RENDAS DIFERENCIAIS UNITÉRIAS E O TOTAL DA RENDA DIFERENCIAL
APROPRIADA POR CADA UM DOS AGENTES SÎO DISTINTOS
%M CONTRAPARTIDA AS RENDAS DE MONOPØLIO UNITÉRIAS SÎO IGUAIS PARA OS TRÐS
AGENTES ECONÙMICOS )SSO Ï JUSTIFICADO COMO EXPLICADO ANTERIORMENTE PELO
PODER DE MERCADO DOS PRODUTORES QUE CONSEGUEM FIXAR PRE OS SIGNIFICATIVA
MENTE MAIS ALTOS 53f NO EXERCÓCIO 0OR ISSO A RENDA DE MONOPØLIO UNITÉ
RIA Ï IGUAL PARA OS TRÐS 53f E O VALOR TOTAL DA RENDA DE MONO
PØLIO DEPENDERÉ SOMENTE DOS VOLUMES PRODUZIDOS POR CADA UM DELES
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#OMO JÉ FOI EXPOSTO HÉ UM PERÓODO CONSIDERÉVEL ENTRE O INVESTIMENTO COM
PROMETIDO NA EXPLORA ÎO E DESENVOLVIMENTO DE NOVAS RESERVAS E O INÓCIO EFE
TIVO DA PRODU ÎO CABENDO RESSALTAR QUE OS CUSTOS FIXOS TÐM UM ENORME PESO
NA ESTRUTURA DE CUSTOS %STA CONDI ÎO BÉSICA DERIVA DIRETAMENTE DO ALTO MON
TANTE DO INVESTIMENTO COMPROMETIDO PARA INICIAR A PRODU ÎO DOS CAMPOS E DO
RELATIVAMENTE BAIXO NÓVEL DE DISPÐNDIO OPERACIONAL REQUERIDO PARA SUSTENTAR
A ATIVIDADE MINERAL 1UANTO MAIS ARRISCADAS SÎO AS CONDI ÜES DE EXTRA ÎO OFFSHORE
PROFUNDO POR EXEMPLO E MAIORES SÎO AS DISTÊNCIAS DOS CAMPOS PRODUTIVOS EM
RELA ÎO AOS PORTOS DE EMBARQUE MAIORES TAMBÏM SÎO OS CUSTOS $ESSA MANEI
RA O CUSTO MARGINAL DE PRODU ÎO TENDE EM GERAL A SER MENOR DO QUE O CUSTO
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MÏDIO DE PRODU ÎO E A CURVA DE CUSTO DE PRODU ÎO TENDE A SER CONSTANTEMENTE
DECRESCENTE CONFORME AUMENTA O VOLUME EXTRAÓDO DE ØLEO
! CONSEQUÐNCIA IMPORTANTE DA DINÊMICA DA CURVA DE CUSTOS DE PRODU ÎO
QUANDO RELACIONADA AO ALTO INVESTIMENTO REALIZADO PELO PRODUTOR ANTES DO INÓ
CIO DA PRODU ÎO Ï A DA EMPRESA PRODUTORA MAXIMIZAR A EXTRA ÎO DO ØLEO CUI
DANDO DENTRO DE CERTOS LIMITES DA BOA OPERA ÎO DO FLUXO DE EXTRA ÎO PARA
NÎO DANIFICAR O RENDIMENTO POSTERIOR DOS PO OS EM PRODU ÎO /S PRINCIPAIS
FATORES QUE INDUZEM ESTE COMPORTAMENTO DO PRODUTOR SÎO I A NECESSIDADE
DE ACELERAR A PRODU ÎO NA FASE INICIAL DO CAMPO PARA RECUPERAR NO MENOR
PRAZO POSSÓVEL O CAPITAL ANTECIPADAMENTE INVESTIDO II HONRAR O PAGAMENTO
DE ROYALTIES AO PROPRIETÉRIO OU CONCEDENTE NOS PRAZOS ACORDADOS E ESPECIFICADOS
NO CONTRATO DE CONCESSÎO E III EVITAR QUE O ØLEO DOS PO OS DO CAMPO EM DE
SENVOLVIMENTO POSSA SER DRENADO PELO PRODUTOR DO CAMPO VIZINHO
.O ÊMBITO DECISØRIO RACIONAL DO PRODUTOR OS TRÐS FATORES CONDUZEM Ì ACE
LERA ÎO DA PRODU ÎO COMO OP ÎO PREFERENCIAL SOBRE QUALQUER OUTRA CONSIDE
RA ÎO ATÏ QUE OS INVESTIMENTOS SEJAM AMORTECIDOS E INVESTIMENTOS NA DESCO
BERTA DE NOVAS RESERVAS SE TORNEM NECESSÉRIOS
.O CURTO PRAZO A RIGIDEZ RELATIVA DAS VARIÉVEIS QUE CONDICIONAM A ESTRU
TURA E O NÓVEL DE CUSTOS DA PRODU ÎO DE PETRØLEO TORNA IRREVERSÓVEL A DECISÎO
DE COLOCAR UM CAMPO EM PRODU ÎO A EXTRA ÎO DE ØLEO SERÉ CONTINUADA DEFI
NINDO SUBSTANCIAL INELASTICIDADE DO SUPRIMENTO EM FACE DAS VARIA ÜES DE CURTO
PRAZO DO PRE O PROVENIENTES DA DINÊMICA ECONÙMICA INCIDENTE SOBRE A DE
MANDA DE PETRØLEO %NTRETANTO REDU ÜES OU AUMENTOS PERSISTENTES DE PRE OS
ESTIMADOS COMO ESTÉVEIS NO LONGO PRAZO ALTERAM O SUPRIMENTO FUTURO NA ME
DIDA EM QUE INTRODUZEM VARIA ÜES NO VOLUME DO INVESTIMENTO DESTINADO Ì
PESQUISA EXPLORATØRIA E AO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS RESERVAS
6ARIA ÜES DE MAIS LONGO CURSO NOS PRE OS TENDEM A ESTABELECER ENTÎO UMA
CORRELA ÎO POSITIVA COM O SUPRIMENTO FUTURO ! VARIÉVEL RELEVANTE NESSA CORRELA
ÎO Ï O FATOR TEMPO OU O LONGO CICLO DO TEMPO PARA MATERIALIZAR O FRUTO DA DE
CISÎO DO INVESTIMENTO NA AMPLIA ÎO DA CAPACIDADE DE PRODU ÎO DE PETRØLEO
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$ESDE A DESCOBERTA PIONEIRA REALIZADA POR %DWIN , $RAKE EM 4ITUSVILLE 0EN
SILVÊNIA n %STADOS 5NIDOS EM O PETRØLEO ORIGINOU A MAIS COMPETITIVA
INDÞSTRIA ENERGÏTICA E FUNDOU A BASE TECNOENERGÏTICA DO DESENVOLVIMENTO DO
SÏCULO 88
/ DESENVOLVIMENTO DA INDÞSTRIA MUNDIAL DO PETRØLEO )-0 FOI CANALIZADO
POR DUAS MODALIDADES DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL / PRIMEIRO ORIGINALMENTE
.A PRESEN A DOS FATORES CARACTERÓSTICOS DA FASE INICIAL DE PRODU ÎO DE UM CAMPO QUANDO O
CUSTO MARGINAL Ï MAIOR QUE O CUSTO MÏDIO DE PRODU ÎO AINDA QUE ACONTE AM DIFICULDADES NA
EXTRA ÎO EM LUGAR DE REDUZIR OU PARAR O FLUXO EXTRAÓDO A EMPRESA PRODUZIRÉ E VENDERÉ O ØLEO
MESMO A PRE O MENOR QUE O CUSTO MÏDIO
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AMERICANO CENTROU SE NO CRESCIMENTO DE FIRMAS PRIVADAS QUE EVOLUÓRAM RAPI
DAMENTE PARA A INTERNACIONALIZA ÎO DA INDÞSTRIA / SEGUNDO COM O 2EINO
5NIDO A !RGENTINA E O -ÏXICO COMO PRECURSORES DIFUNDIU SE PARA A MAIORIA
DOS PAÓSES DE INDUSTRIALIZA ÎO TARDIA CENTRANDO SE NO DESENVOLVIMENTO DE EM
PRESAS ESTATAIS %NTRETANTO PARA SE AVALIAR NUMA DIMENSÎO NÎO SIMPLISTA O DE
SENVOLVIMENTO E O PAPEL CENTRAL QUE A )-0 DESEMPENHOU NA DINÊMICA ECONÙ
MICO SOCIAL DO SÏCULO 88 Ï NECESSÉRIO CONSIDERAR OS FATORES ECONÙMICOS E
POLÓTICOS DE SUA EVOLU ÎO
#OM O INGRESSO DO PETRØLEO NA CENA ENERGÏTICA MUNDIAL A ENERGIA DEIXOU
DE SER UM TEMA ESTRITAMENTE ECONÙMICO TORNOU SE GERADORA E ARENA DE CON
FLITOS POLÓTICOS ENTRE PAÓSES IMPORTADORES E EXPORTADORES E ENTRE FIRMAS PETRO
LÓFERAS E GOVERNOS !S GRANDES FIRMAS PETROLÓFERAS PRIVADAS E AS ESTATAIS DE PE
TRØLEO EVOLUÓRAM NA ARENA IMBRICADA PELAS ESTRATÏGIAS DE PODER HEGEMÙNICAS
E SUBORDINADAS NO PLANO DAS POLÓTICAS NACIONAIS E TAMBÏM NO DA DINÊMICA
POLÓTICA DAS RELA ÜES INTERNACIONAIS / PETRØLEO SELOU O hDESTINOv DAS NA ÜES E
DAS COALIZÜES DE NA ÜES VENCEDORAS E VENCIDAS NAS DUAS GRANDES GUERRAS MUN
DIAIS DO SÏCULO 88 PROMOVENDO A LUTA PELA DESCOLONIZA ÎO E INDUSTRIALIZA ÎO
DAS NA ÜES EM DESENVOLVIMENTO EM PARTICULAR NAS NA ÜES DO MUNDO ÉRABE
! IMPORTÊNCIA DA INTERA ÎO ENTRE OS FATORES ECONÙMICOS E POLÓTICOS NA ANÉLI
SE DOS PROCESSOS EVOLUCIONÉRIOS DA )-0 POSSIBILITA COMPREENDER A EVOLU ÎO
HISTØRICA O MOMENTO PRESENTE E SUBSIDIA O ESCLARECIMENTO DAS POSSÓVEIS LINHAS
DE EVOLU ÎO FUTURA DESSA INDÞSTRIA ³ ESTA PERSPECTIVA ANALÓTICA QUE PERMITE IN
CLUSIVE AQUILATAR O IMPACTO CIVILIZATØRIO ABRANGENTE DA )-0 O MODUS VIVENDI DA
SOCIEDADE CONTEMPORÊNEA GLOBAL NÎO SERIA POSSÓVEL SEM A UTILIZA ÎO VITAL DOS
DERIVADOS DE PETRØLEO ! COMPLEXA ORGANIZA ÎO DOS ESPA OS SOCIOECONÙMICOS
EM MEGACIDADES E ÉREAS SUBURBANAS SUAS REDES E CONEXÜES TRANSNACIONAIS E
TRANSCONTINENTAIS ALÏM DAS TECNOLOGIAS DE PROCESSOS E EQUIPAMENTOS DE GRANDE
E PEQUENA DIMENSÜES DE SOFISTICADA E FINA QUALIDADE PULSAM AO COMPASSO
BOMBEADO PELO ESCOPO DE PRODUTOS PROVENIENTES DA INDÞSTRIA DE PETRØLEO
0ARA COMPREENDER A IMPORTÊNCIA DO PETRØLEO NO MUNDO CONTEMPORÊNEO
ESTA SE ÎO Ï DESTINADA AO EXAME DAS FASES DE NASCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA
)-0 ATÏ A IRRUP ÎO DO PRIMEIRO CHOQUE DE
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/S ATRIBUTOS E AS CONDI ÜES TÏCNICO ECONÙMICAS PECULIARES Ì INDÞSTRIA DO PE
TRØLEO FORAM DESCOBERTOS E ORGANIZADOS RACIONALMENTE AO LONGO DE SEU DESEN
VOLVIMENTO )NICIALMENTE EMERGIRAM DE FORMA INORGÊNICA NA PRIMEIRA FASE
ESSENCIALMENTE AMERICANA DA INDÞSTRIA ! CORRIDA AO OURO NEGRO
NO /IL #REEK 6ALLEY 0ENSILVÊNIA n %STADOS 5NIDOS ATRAIU AVENTUREIROS DE TODA
ESPÏCIE E EFÐMERAS EMPRESAS DE PETRØLEO DISPUTAVAM OS TERRENOS EXPLORÉVEIS
DA REGIÎO 4ODOS SE LAN ARAM A PRODUZIR O MAIS RÉPIDO E NA MAIOR QUANTIDADE
POSSÓVEL COM FREQUÐNCIA DANIFICANDO OS RESERVATØRIOS OU LEVANDO OS PO OS Ì
EXAUSTÎO PREMATURA
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! DINÊMICA DESORGANIZADA DOS PRIMØRDIOS DA INDÞSTRIA FOI MUITO INFLUENCIA
DA PELO CONTEXTO LEGAL AMERICANO DA hREGRA DA CAPTURAv 9ERGIN BASEADO
NA LEI COMUM BRITÊNICA .A PROCURA DAS ALTAS E RÉPIDAS RECOMPENSAS ESPERADAS
ESSA LEI INDUZIA O PROPRIETÉRIO DA SUPERFÓCIE DO PO O Ì NEGOCIA ÎO DE CONTRATOS
DE ARRENDAMENTO QUE PREMIAVAM A PRODU ÎO RÉPIDA DO PETRØLEO !DICIONAL
MENTE A FALTA DE CONHECIMENTO GEOLØGICO ESTIMULAVA A DRENAGEM DESPROPOR
CIONAL DOS PO OS A REDU ÎO DO APROVEITAMENTO DOS PO OS ADJACENTES E A CORRIDA
PARA EXAURIR OS PO OS ! CONCORRÐNCIA ANÉRQUICA PROVOCOU ENORME FLUTUA ÎO
DA PRODU ÎO E DOS PRE OS E NÎO DEU SUSTENTA ÎO AO NEGØCIO PETROLEIRO
.O FINAL DESSA FASE PORÏM A INDÞSTRIA REGISTROU AVAN OS TECNOLØGICOS I A SU
PERA ÎO DO GARGALO DO TRANSPORTE ATÏ OS MERCADOS DE CONSUMO SUBSTITUINDO
CARRO AS E CAVALOS PELA FERROVIA E OLEODUTOS DE MADEIRA n UMA INOVA ÎO TÓPICA DA
ATIVIDADE PETROLÓFERA II A DESCOBERTA DE NOVOS MÏTODOS DE PERFURA ÎO ACARRE
TANDO MELHOR CONTROLE DA PRESSÎO DO GÉS E A DIMINUI ÎO DOS PREJUÓZOS III A IM
PORTÊNCIA DO REFINO n SEGMENTO CRUCIAL NA EXPANSÎO POSTERIOR DA INDÞSTRIA n QUAN
DO O REINADO DO QUEROSENE ILUMINANTE FOI INVADIDO PELA INTRODU ÎO DA ILUMINA
ÎO ELÏTRICA APØS A RADICAL INVEN ÎO DA LÊMPADA INCANDESCENTE DE 4HOMAS !LVA
%DISON EM #ONTUDO O TRA O DECISIVO DESSA FASE INICIAL FOI A PERCEP ÎO DAS
QUALIDADES PECULIARES DESSA INDÞSTRIA PELOS SEUS PRIMEIROS hCAPITÎESv
/ PRIMEIRO DELES FOI O AMERICANO *OHN $ 2OCKEFELLER QUE SOLUCIONOU RA
CIONALMENTE OS DESAFIOS DE ARMAZENAR TRANSPORTAR E TRANSFORMAR O PETRØLEO E
VENDER OS SEUS DERIVADOS 0ARA REDUZIR CUSTOS INTRODUZIU NOVOS PROCESSOS TÏC
NICOS QUE MELHORARAM A PRODUTIVIDADE E A QUALIDADE DOS DERIVADOS ESPECIAL
MENTE DO QUEROSENE CARRO
CHEFE DOS PRODUTOS DA INDÞSTRIA NAS SUAS PRIMEI
RAS DÏCADAS DE EVOLU ÎO ! PREOCUPA ÎO COM A QUALIDADE DOS PRODUTOS OFERE
CIDOS AO MERCADO INSPIROU O NOME DA EMPRESA QUE COMANDOU A 3TANDARD /IL
#OMPANY #ONTUDO O DESTAQUE DESTE AMERICANO NA HISTØRIA DO PETRØLEO FOI
POR TER PERCEBIDO E REALIZADO A INTEGRA ÎO DA INDÞSTRIA n INOVA ÎO ECONÙMICA
CHAVE PARA ORGANIZAR A SUA EXPANSÎO E INTERNACIONALIZA ÎO n FUNDANDO O MAIOR
DOS MONOPØLIOS DA ECONOMIA AMERICANA NA PASSAGEM DO SÏCULO
%M DATA QUE INAUGUROU A ASCENSÎO DA CARREIRA EMPRESARIAL DE 2OCKE
FELLER E A SEGUNDA FASE DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA A 3TANDARD /IL CONTROLAVA
DO SEGMENTO DE REFINO %NTRE E ESSE CONTROLE SE ESTENDIA PARA CERCA
DE DO TRANSPORTE FERROVIÉRIO E DE OLEODUTOS DA CAPACIDADE DE REFINO
E DA REDE DE DISTRIBUI ÎO E VENDA DE PRODUTOS %STES JÉ INVADIAM A %URO
PA A SIA A FRICA DO 3UL E A !USTRÉLIA E EM DAS ATIVIDADES DO TRUS
TE DE EMPRESAS COMANDADO POR 2OCKEFELLER SE DESENVOLVIAM FORA DOS %STADOS
5NIDOS 'IRAUD E "OY DE LA 4OUR P
/ PRE O DO BARRIL DE PETRØLEO DE 53f EM CAIU PARA 53f EM 0ERCEBOIS
/ TRATAMENTO DO CRU REFINADO COM ÉCIDO SULFÞRICO INOVA ÎO INTRODUZIDA POR 3AMUEL !NDREWS
UM TÏCNICO INGLÐS QUE VEIO A SE TORNAR UM DOS PRINCIPAIS SØCIOS DOS EMPREENDIMENTOS DE 2O
CKEFELLER PERMITIU A PRODU ÎO DE UM QUEROSENE ILUMINANTE QUE REDUZIU SUBSTANCIALMENTE A
FUMA A DA QUEIMA DO COMBUSTÓVEL NOS LAMPIÜES 'IRAUD E "OY DE LA 4OUR
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.A VERDADE OBSERVA SE QUE 2OCKFELLER APOSTOU NO APROVEITAMENTO ECONÙMI
CO DE DOIS CONCEITOS FUNDAMENTAIS PARA A %CONOMIA )NDUSTRIAL ECONOMIAS DE
ESCALA E INTEGRA ÎO VERTICAL "OX .O SEGMENTO DE REFINO E NOS OLEODUTOS
A ENTRADA DA 3TANDARD /IL COM ESCALAS DE OPERA ÎO MUITO SUPERIORES ÌQUELAS
ENTÎO UTILIZADAS PELAS EMPRESAS CONCORRENTES POSSIBILITOU UMA FORTE REDU ÎO
DOS CUSTOS MÏDIOS .ESTAS CONDI ÜES AS EMPRESAS CONCORRENTES PASSARAM A EX
PERIMENTAR DIFICULDADES DE RENTABILIDADE E MUITAS DELAS ACABARAM SENDO COM
PRADAS PELA 3TANDARD /IL
!LÏM DISSO A 3TANDARD /IL ESTENDEU SEU PODER DE MONOPØLIO POR TODAS AS
FASES DA CADEIA PRODUTIVA TORNANDO SE UM PRICE MAKER FORMADOR DE PRE OS E
CONSOLIDANDO SUA POSI ÎO DOMINANTE NA INDÞSTRIA ! INTEGRA ÎO VERTICAL DO
UPSTREAM AO DOWNSTREAM FACILITAVA A ADMINISTRA ÎO E REPARTI ÎO DOS CUSTOS E MAR
GENS AO LONGO DA CADEIA PRODUTIVA ATRAVÏS DA UTILIZA ÎO DE SUBSÓDIOS CRUZADOS
ENTRE OS PRODUTOS E ENTRE OS DIFERENTES SEGMENTOS DE ATIVIDADE .ESTAS CONDI
ÜES A 3TANDARD /IL CONSEGUIU ERIGIR ENORMES BARREIRAS Ì ENTRADA DE NOVAS
EMPRESAS NA INDÞSTRIA
6ALE NOTAR QUE O CRESCIMENTO DA 3TANDARD /IL FOI PRODUTO DA RÉPIDA INDUS
TRIALIZA ÎO DA ECONOMIA AMERICANA NAS ÞLTIMAS DÏCADAS DE SÏCULO 8)8 QUE
NUM CURTO ESPA O DE TEMPO TRANSFORMOU RADICALMENTE MUITAS PEQUENAS EM
PRESAS INDUSTRIAIS DESCENTRALIZADAS EM GRANDES CONGLOMERADOS E TRUSTES /S
DESDOBRAMENTOS SOCIAIS DESSA RÉPIDA MUTA ÎO MOTIVARAM A APREENSÎO DA OPI
NIÎO PÞBLICA AMERICANA ! MOBILIZA ÎO POLÓTICA PRESSIONOU O GOVERNO PARA
CONTROLAR OS EXCESSOS DO PODER ECONÙMICO E POLÓTICO DOS GRANDES GRUPOS EM
PRESARIAIS EM ESPECIAL O DO EMBLEMÉTICO hIMPÏRIOv 2OCKEFELLER /#ONNOR
9ERGIN
! LEGISLA ÎO DO 3HERMAN !CT NASCEU EM COM ESSE OBJETIVO INICIANDO
UMA LONGA ONDA DE REFORMISMO PROGRESSISTA DA 3EGUNDA 2EVOLU ÎO )NDUSTRIAL
AMERICANA REFORMA POLÓTICA JUSTI A SOCIAL MELHORIA DAS CONDI ÜES DE TRABA
LHO PROTE ÎO AO CONSUMIDOR E O CONTROLE E A REGULAMENTA ÎO DOS GRANDES
NEGØCIOS %STA LEGISLA ÎO Ï CONSIDERADA ATÏ HOJE O PRINCIPAL PONTO DE APOIO
DE TODOS OS MECANISMOS DE DEFESA E REGULA ÎO DA CONCORRÐNCIA SERVINDO DE
INSPIRA ÎO PARA OS DISPOSITIVOS JURÓDICOS E INSTITUCIONAIS QUE TRATAM DESTA MA
TÏRIA EM MUITOS PAÓSES
%M MEIO Ì CONCORRÐNCIA CRESCENTE DAS NOVAS EMPRESAS SURGIDAS NO /ESTE DOS
%STADOS 5NIDOS E DAS GRANDES RIVAIS EUROPEIAS E APØS LUTA LEGAL DE DUAS DÏCADAS
A 3UPREMA #ORTE &EDERAL DOS %STADOS 5NIDOS DETERMINOU EM A DIVISÎO
DO MONOPØLIO EM EMPRESAS ENTRE AS QUAIS ALGUMAS EVOLUÓRAM PARA SE TORNAR
AS MAIORES SOCIEDADES DA )-0 A 3TANDARD /IL OF .EW *ERSEY DEPOIS %SSO E %XXON
A 3TANDARD /IL OF .EW 9ORK APØS -OBIL /IL A 3TANDARD /IL OF #ALIFORNIA APØS
! DECISÎO FINAL DA #ORTE &EDERAL AMERICANA FOI ANTECEDIDA POR BATALHAS DIFÓCEIS PARA O GRUPO
2OCKEFELLER I A CAMPANHA DE L CONDUZIDA PELO PRESIDENTE DA 2EPÞBLICA 4HEODORE 2OOSE
VELT II OS ARTIGOS DE DENÞNCIA DOCUMENTADA DA JORNALISTA )DA 4ARBELL EM
E III O
PROCESSO GANHO PELO 'OVERNO &EDERAL CONTRA O GRUPO NO ESTADO DE -ISSOURI EM
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3OCAL HOJE #HEVRON %SSAS TRÐS EMPRESAS PASSARAM A DISPUTAR COM AS OUTRAS
DUAS AMERICANAS CRIADAS A PARTIR DAS DESCOBERTAS DE PETRØLEO DO 4EXAS ,OUISIA
NA E /KLAHOMA /ESTE DOS %STADOS 5NIDOS QUE TAMBÏM SE TORNARAM EMPRESAS
GIGANTES A 4EXACO E A 'ULF /IL COMPRADA PELA #HEVRON EM
.ÎO OBSTANTE A IMPORTÊNCIA HISTØRICA DE 2OCKFELLER E DA 3TANDARD /IL CABE
DESTACAR QUE A INDÞSTRIA CONHECEU TAMBÏM OUTROS hCAPITÎESv CUJAS BASES DE
RESERVAS E DE NEGØCIOS SITUAVAM
SE FORA DOS %STADOS 5NIDOS JÉ MOSTRANDO A
CONFIGURA ÎO INTERNACIONAL DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA ! PARTIR DE OS IRMÎOS
DE ORIGEM SUECA 2OBERT E ,UDWIG .OBEL DEVOTARAM SEUS TALENTOS INVENTIVOS
TÏCNICOS E ORGANIZACIONAIS Ì INVASÎO DOS MERCADOS EUROPEUS COM O PETRØLEO
RUSSO DA REGIÎO DE "AKU !ZERBAIJÎO TRANSPORTANDO
O AO LONGO DA COMBINA
ÎO DE FERROVIA OLEODUTO E DE PIONEIROS NAVIOS PETROLEIROS / SUCESSO DESSE
EMPREENDIMENTO QUE DESAFIOU COM VANTAGENS A REDE DE DISTRIBUI ÎO EUROPEIA
DA 3TANDARD /IL DURANTE ANOS
CONTOU COM O DECISIVO APOIO
FINANCEIRO DA #ASA 2OTHSCHILD DE 0ARIS
/UTRO hCAPITÎOv NOTÉVEL DA INDÞSTRIA EUROPEIA DO PETRØLEO FOI -ARCUS 3A
MUEL .A LIDERAN A DA BRITÊNICA 3HELL 4RANSPORT ASSOCIOU
SE EM AO PIO
NEIRO GÐNIO EMPRESARIAL DO HOLANDÐS (ENRI 7HILHEM ! $ETERDING APELIDADO
O h.APOLEÎO DO PETRØLEOv E SUCESSOR NO COMANDO DA 2OYAL $UTCH 0ETROLEUM
#OMPANY $ESSA ALIAN A NASCEU A 2OYAL $UTCH 3HELL .O INÓCIO DO SÏCULO 88
A RÉPIDA EXPANSÎO DO GRUPO ANGLO
HOLANDÐS AVAN OU SOBRE OS ESPA OS ECONÙ
MICOS MUNDIAIS DOMINADOS PELA 3TANDARD /IL OF .EW *ERSEY A MAIS PODEROSA
DAS hFILHASv NASCIDAS DO DESMEMBRAMENTO DO GRUPO 2OCKEFELLER NO FINAL DA
0RIMEIRA 'UERRA -UNDIAL DA PRODU ÎO PETROLEIRA MUNDIAL FORA
DO MERCADO AMERICANO ERA CONTROLADA PELO GRUPO EUROPEU
.O MOMENTO EM QUE O PETRØLEO E O MOTOR DE COMBUSTÎO MUDARAM A NATU
REZA DA 0RIMEIRA 'UERRA -UNDIAL GOVERNOS E GRANDES CORPORA ÜES DA %UROPA E
DOS %STADOS 5NIDOS INICIARAM A DISPUTA PARA TOMAR POSSE DAS JAZIDAS DE PETRØLEO
DO /RIENTE -ÏDIO CONFIGURANDO A TERCEIRA FASE EVOLUTIVA DA INDÞSTRIA
%SSE MOVIMENTO FORA PRECEDIDO POR ESFOR OS DE INDIVÓDUOS NOTÉVEIS QUE
MAPEARAM E REALIZARAM DESCOBERTAS PIONEIRAS ESTABELECENDO OS PRIMEIROS CON
TATOS E RELA ÜES COM OS GOVERNOS LOCAIS DESSA REGIÎO "LAIR
,EVANDO EM CONTA QUE AS EMPRESAS AMERICANAS NÎO TINHAM OBTIDO CONCES
SÜES NO /RIENTE -ÏDIO APØS A GUERRA O GOVERNO AMERICANO SE ORGANIZOU PARA
/UTRAS EMPRESAS MENORES NASCIDAS DESSE DESMEMBRAMENTO MINORS TAMBÏM SE TORNARAM
GRANDES APØS OS CHOQUES DO PETRØLEO DOS ANOS A 3TANDARD /IL OF )NDIANA HOJE !MOCO A
3TANDARD /IL OF /HIO HOJE 3OHIO A #ONTINENTAL /IL #ONOCO A 3TANDARD /IL OF 6IRGINIA
!TLANTIC ENTRE OUTRAS
)RMÎOS DE !LFRED .OBEL QUE ESTABELECEU NO SEU TESTAMENTO QUE PARTE DE SUA FORTUNA DEVERIA
SER DESTINADA A PREMIAR AQUELES QUE MAIS ALCAN ASSEM PROGRESSOS PARA A HUMANIDADE
%MPRESA FUNDADA EM PELO DESCOBRIDOR DE PETRØLEO EM 3UMATRA )NDONÏSIA *EAN "
!UGUST +ESSLER
%NTRE OS QUE MERECEM DESTAQUE O ARMENIANO #ALOUSTE 'ULBENKIAN NA 4URQUIA E O AUSTRALIANO
7ILLIAM + $!RCY NA 0ÏRSIA ATUAL )RÎ
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APOIAR AGRESSIVAMENTE AS COMPANHIAS DE PETRØLEO DISPOSTAS A PROCURAR RESERVAS
NO EXTERIOR AUMENTANDO A RIVALIDADE EUROPEU
AMERICANA EM PARTICULAR EN
TRE AS CINCO GRANDES FIRMAS AMERICANAS A !NGLO
0ERSIAN ATUAL "RITISH 0ETRO
LEUM E A 2OYAL $UTCH 3HELL ! RIVALIDADE EMPRESARIAL INAUGUROU UMA FASE DE
ALTA COMPETI ÎO OLIGOPOLISTA NA )-0 %SSA COMPETI ÎO REFOR OU A PRESSÎO PELA
PROCURA DE NOVAS FONTES DE SUPRIMENTO NA !MÏRICA ,ATINA NO /RIENTE -ÏDIO
E NA SIA QUER PARA EXPLORAR QUER PARA ADQUIRIR A PRODU ÎO EXISTENTE
! MUDAN A ESTRATÏGICA DAS FIRMAS FOI FORTALECIDA POR AVAN OS TECNOLØGICOS EM
PERFURA ÎO DIFERENTES CONFIGURA ÜES GEOLØGICAS E TRANSPORTE DE GRANDES DIS
TÊNCIAS EM ESCALA GLOBAL PETROLEIROS E OLEODUTOS .A ATIVIDADE DO REFINO ALÏM
DOS PROGRESSOS NA DESSULFURIZA ÎO DO PETRØLEO A DIFUSÎO DAS TÏCNICAS DE CRAQUEA
MENTO QUEBRA DAS MOLÏCULAS REDUZIU A NECESSIDADE DE CRU PARA OBTEN ÎO DE
DERIVADOS PRINCIPALMENTE GASOLINA E DIESEL CUJAS DEMANDAS ESTAVAM EM CRES
CIMENTO % FINALMENTE NA ÉREA DE DISTRIBUI ÎOCOMERCIALIZA ÎO O AUMENTO DA
DEMANDA DE GASOLINA E DIESEL RESULTOU NO INGRESSO DAS GRANDES EMPRESAS DE
PETRØLEO NAS VENDAS NO VAREJO ATRAVÏS DA MULTIPLICA ÎO DE POSTOS DE VENDA
&OI NESSA FASE QUE A )-0 CAMINHOU PARA ESTRUTURAR O SEU DESENVOLVIMENTO DE
MODO RELATIVAMENTE ESTÉVEL COMO RESULTADO DA CRESCENTE PERCEP ÎO ENTRE AS
GRANDES OPERADORAS MUNDIAIS DA NECESSIDADE DE DISCIPLINAR O DESENVOLVIMENTO
DA INDÞSTRIA / CONTROLE DO SUPRIMENTO DE CRU FOI CONSIDERADO ESTRATÏGICO PARA
EVITAR A SOBREPRODU ÎO E AS GUERRAS DE PRE OS QUE PROVOCAVAM AMEA ADORES
EFEITOS PREDATØRIOS PARA A )-0 COMO UM TODO A EXEMPLO DA OCORRIDA ENTRE A
3TANDARD /IL OF .EW 9ORK -OBIL E A 2OYAL $UTCH 3HELL NO MERCADO DA ·NDIA
! POSSIBILIDADE DESSE CONTROLE DEPENDIA DE DOIS FATORES I A DEFINI ÎO DE
DIREITOS DE PROPRIEDADE E DE CONTROLE DAS RESERVAS PELAS EMPRESAS NOS ABASTA
DOS PAÓSES DO /RIENTE -ÏDIO E II A ADO ÎO ENTRE AS MAJORS DE UMA COORDENA
ÎO OLIGOPOLISTA QUE IMPEDISSE FORMAS PERIGOSAS DE COMPETI ÎO ALOCANDO
SE
NÓVEIS DE PRODU ÎO E DE SUPRIMENTO DE DEMANDA NAS ÉREAS GEOGRÉFICAS DA IN
DÞSTRIA / PRIMEIRO FATOR FOI IMPLEMENTADO ATRAVÏS DO SISTEMA DE CONCESSÜES
JÉ O SEGUNDO ORIGINOU A FORMA ÎO DE CONSORTIA %SSA ÞLTIMA INOVA ÎO INSTITUCIO
NAL PRECEDEU A NEGOCIA ÎO DE UM CONJUNTO DE REGRAS CONHECIDO COMO h!COR
DO DE !CHNACARRYv n UM ACORDO DE CARTEL n COM UMA PARTI ÎO PRECISA DOS MER
CADOS MUNDIAIS QUE CONSOLIDOU AS POSI ÜES ATÏ ESSE MOMENTO CONQUISTADAS
PELAS SETE MAIORES CORPORA ÜES PETROLÓFERAS
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/ SISTEMA DE CONCESSÜES FOI O INSTRUMENTO JURÓDICO CONCEBIDO PARA REGULAR AS
RELA ÜES ENTRE OS GOVERNOS DOS PAÓSES COM RESERVAS DE CRU E AS EMPRESAS INTER
NACIONAIS ! CONCESSÎO OUTORGAVA Ì EMPRESA UM TIPO DE DIREITO ABSOLUTO SOBRE
/ PRINCÓPIO INVOCADO ERA O DA h0ORTA !BERTAv OU SEJA hACESSO IGUAL PARA OS CAPITAIS E OS NEGØ
CIOS AMERICANOSv 9ERGIN &INON E 0ERRIN
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CERTA ÉREA TERRITORIAL SOB JURISDI ÎO DO %STADO HOSPEDEIRO PARA PROCURAR EXTRAIR
E VENDER VOLUMES DE ØLEO A PRE OS TAMBÏM DISCRIMINADOS PELA CONCESSIONÉRIA
EM TROCA DE UMA COMPENSA ÎO FINANCEIRA *URIDICAMENTE O SISTEMA DE CONCES
SÎO COMBINOU FORMAS CONTRATUAIS COMERCIAIS PRIVADAS E ELEMENTOS DE DIREITO
PÞBLICO DOMÏSTICO E INTERNACIONAL
.ESSE CAMPO RELACIONAL A POSI ÎO SUBORDINADA DOS %STADOS HOSPEDEIROS
FRENTE ÌS COMPANHIAS PETROLÓFERAS DEFINIU UMA RELA ÎO DE IMPOSI ÎO SOBRE A
DE NEGOCIA ÎO ! COBERTURA TERRITORIAL DA CONCESSÎO SE ESTENDIA Ì TOTALIDADE OU
Ì QUASE TOTALIDADE DA ÉREA GEOGRÉFICA DO PAÓS 3UA DURA ÎO USUALMENTE CON
TEMPLAVA ENTRE
ANOS E A COMPENSA ÎO FINANCEIRA ROYALTY DO PROPRIETÉRIO
SOBRE O VOLUME VENDIDO E UM IMPOSTO DE RENDA SOBRE O LUCRO REALIZADO SE
BASEAVA NA CONTABILIDADE ANUAL TOTALMENTE CONTROLADA PELA EMPRESA
³ INEGÉVEL QUE A TRANSFERÐNCIA DA SOBERANIA NACIONAL DOS %STADOS HOSPEDEI
ROS INCORPORADA AO SISTEMA DE CONCESSÜES E TRADUZIDA NA AMPLA LIBERDADE DE
A ÎO DAS EMPRESAS PETROLÓFERAS INTERNACIONAIS DETEVE UM PAPEL DECISIVO PARA
GARANTIR A PARTIR DOS ANOS EXTRAORDINÉRIO CRESCIMENTO Ì )-0 DADO QUE POS
SIBILITOU #LÙ P I A LARGA AUTONOMIA DECISØRIA EMPRESARIAL RELE
GANDO OS GOVERNOS A MEROS RECEPTORES DE RENDA II A GARANTIA DE CONDI ÜES DE
CERTEZA PARA O FUTURO PRECAVENDO
SE CONTRATUALMENTE DE REVISÜES UNILATERAIS
DOS TERMOS DA CONCESSÎO E III A FORTE BLINDAGEM JURÓDICA AO INGRESSO DE NOVOS
ENTRANTES
.UMA ESFERA RELACIONAL DISTINTA OS CONSØRCIOS OU ASSOCIA ÜES CONSORTIA FO
RAM CONCEBIDOS COMO O PRINCIPAL INSTRUMENTO DE REGULA ÎO DAS RELA ÜES ENTRE
AS EMPRESAS EM PARTICULAR NA FASE ESTRATÏGICA E CRUCIAL DE CRESCIMENTO DA PRO
DU ÎO DE CRU QUE SE INICIARA APØS / )RAQ 0ETROLEUM #OMPANY )0#
PRIMEIRO CONSØRCIO FUNDADO EM REUNIU AS MAIORES PETROLÓFERAS AMERI
CANAS E EUROPEIAS TENDO PAPEL DECISIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DA )-0 POIS
I MARCOU O INGRESSO DEFINITIVO DAS EMPRESAS AMERICANAS NO /RIENTE -ÏDIO
II FOI REFERÐNCIA PARA A FORMA ÎO DE ASSOCIA ÜES EMPRESARIAIS EM OUTRAS REGIÜES
DA INDÞSTRIA E III CONSAGROU A PROPRIEDADE E O CONTROLE CONJUNTO DA GESTÎO
COMO MECANISMO DE PREVEN ÎO DA COMPETI ÎO ANTECIPANDO A ORGANIZA ÎO
DO CARTEL INTERNACIONAL
! IMPLEMENTA ÎO DAS INOVA ÜES ANTERIORES CULMINOU NOS ACORDOS NEGOCIA
DOS NA REUNIÎO REALIZADA NO CASTELO DE !CHNACARRY QUE PATRO
CINARAM A FASE MAIS DURADOURA DE EXPANSÎO RELATIVAMENTE ESTÉVEL DA INDÞSTRIA
ALONGADA ATÏ A IRRUP ÎO DO PRIMEIRO CHOQUE DE PETRØLEO EM OUTUBRO DE
4URQUISH 0ETROLEUM #O 3/.* -OBIL "0 3HELL #OMPAGNIE &RAN AISE DE 0ÏTROLES #0& E
-R 'ULBENKIAN COM DA PROPRIEDADE ACIONÉRIA
! FUN ÎO DO CONSØRCIO ERA BASICAMENTE GERIR CONJUNTAMENTE A PRODU ÎO DE ØLEO E SUA DISTRI
BUI ÎO PRO RATA ENTRE OS ACIONISTAS PARTÓCIPES /S LUCROS ERAM MANTIDOS NUM BAIXO NÓVEL EM
FUN ÎO DE PRÉTICAS DE PRE OS DE TRANSFERÐNCIA MENORES QUE OS DO MERCADO 0ARA CONTROLAR O
SUPRIMENTO POTENCIAL DE ØLEO OS MEMBROS DO )0# ASSINARAM O !CORDO DA ,INHA 6ERMELHA COM
REGRAS AUTOPREVENTIVAS DA COMPETI ÎO PELO ACESSO A NOVAS ÉREAS DE CONCESSÎO
,OCALIZADO NA REGIÎO DE ,OCHBER REGIÎO DOS (IGHLANDS NA %SCØCIA
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2ESULTADO DE UMA A ÎO CARACTERÓSTICA DE hDIPLOMACIA PRIVADAv -ARTINS
ENVOLVENDO OS LÓDERES MAIS REPRESENTATIVOS DA COMPLEXA TESSITURA DE INTERESSES
EMPRESARIAIS ECONÙMICOS E GEOPOLÓTICOS QUE NESSE MOMENTO SE EXPLICITAVA
NA INDÞSTRIA DO PETRØLEO / EVENTO DE !CHNACARRY INICIOU A FASE DO REINADO
DAS h3ETE )RMÎSv
/S PRINCÓPIOS GERAIS ACORDADOS EM !CHNACARRY FORAM SEGUIDOS POR TRÐS ACOR
DOS NAS DÏCADAS DE E QUE PROGRESSIVAMENTE ALOCARAM FUN
ÜES COM OBJETIVOS MUITO ESPECÓFICOS DE CONTROLE PARA A OPERA ÎO INTERNACIONAL
DAS EMPRESAS NOS PAÓSES CONSUMIDORES COBRINDO OS PRINCIPAIS TØPICOS DE FUN
CIONAMENTO DA INDÞSTRIA I FIXA ÎO DE COTAS DE PRODU ÎO II AJUSTAMENTOS PARA
EQUILIBRAR O COMÏRCIO DE CRU E DE DERIVADOS III FIXA ÎO DE PRE OS E OUTRAS
CONDI ÜES DE VENDA E IV CONTROLE DE CONDI ÜES DOS NOVOS ENTRANTES NA INDÞS
TRIA 0ENROSE "LAIR
/ SISTEMA REGULADOR DO CARTEL QUALIFICOU
SE PARA ORGANIZAR E GOVERNAR OS
MECANISMOS ECONÙMICOS QUE PROMOVIAM SIMULTANEAMENTE A POSI ÎO DOMI
NANTE OLIGOPØLIO DAS SETE MAJORS E A ESTABILIDADE DO CRESCIMENTO DA INDÞSTRIA
PETROLÓFERA /BJETIVOS DIFERENCIADOS NITIDEZ DE FUN ÜES E DE COMPETÐNCIAS ALO
CADOS AOS MUITOS AGENTES ECONÙMICOS NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA INDÞSTRIA
PARA CONTROLAR AS VARIÉVEIS
CHAVE DA INDÞSTRIA EM ESCALA MUNDIAL PRE OS NÓVEL
DA OFERTA E BARREIRAS Ì ENTRADA TORNARAM A INSTITUI ÎO DO CARTEL DA )-0 UM
hMODELOv DE REGULA ÎO CORPORATIVA PRIVADA
/ CARTEL REGULAVA A TAXA DE CRESCIMENTO DA OFERTA E EXERCIA UM FORTE CONTRO
LE SOBRE OS PRE OS POSSIBILITANDO ÌS MAJORS I APROPRIAR
SE DAS RENDAS GERADAS
NO ,AGO -ARACAIBO 6ENEZUELA E NO 'OLFO 0ÏRSICO II EVITAR IMPACTOS SOBRE
OS PRE OS RESULTANTES DA QUEDA DE CUSTOS NA PRODU ÎO DE NOVAS REGIÜES PETRO
LÓFERAS E III MANTER O ELEVADO FLUXO DE CAIXA DAS OPERA ÜES DAS EMPRESAS E
ASSIM OBTER OS FUNDOS REQUERIDOS PARA OS GRANDES INVESTIMENTOS NECESSÉRIOS
AO INCREMENTO DO PRODUTO NA VERTICAL DA INDÞSTRIA
/ CARTEL INSTAUROU E IMPLEMENTOU UM SISTEMA MUNDIAL QUE EVOLUIU DE UM
PRE O DE REFERÐNCIA DE BASE ÞNICA PONTO DE CARGA PARA UM DE BASE MÞLTIPLA
EM FUN ÎO DA IMPORTÊNCIA DA ORIGEM DO ØLEO SUPRIDO E DA DISTÊNCIA DE TRANS
PORTE A SER PERCORRIDA PARA O ABASTECIMENTO DOS MERCADOS DEMANDANTES PON
TO DE DESCARGA / PRE O DE REFERÐNCIA INICIAL
TINHA O ØLEO DO
'OLFO DO -ÏXICO COMO ÞNICO PONTO DE BASE 4EXAS 'ULF
0LUS 0RICING 3YSTEM
!CHNACARRY NÎO FOI UM ENCONTRO EXCLUSIVO DAS EMPRESAS DE PETRØLEO / GOVERNO DOS %STADOS
5NIDOS E OS GOVERNOS EUROPEUS EM PARTICULAR O GOVERNO INGLÐS QUE DETINHA A MAIORIA DAS A ÜES
DA !NGLO
0ERSIAN #OMPANY ATUARAM NOS BASTIDORES PARA CONSEGUIR DAS EMPRESAS O ESTABELECI
MENTO DE UM ACORDO DE PRESERVA ÎO DA SAÞDE DA INDÞSTRIA AMEA ADA POR UMA CONCORRÐNCIA
POTENCIALMENTE DESTRUIDORA 9ERGIN 0REVIAMENTE AOS ACORDOS 3IR (ENRI $ETERDING PRE
SIDENTE DO GRUPO 2OYAL $UTCH 3HELL ORGANIZOU UM ENCONTRO PARA O QUAL CONVIDOU 7ALTER 4EAGLE
PRESIDENTE DA 3TANDARD /IL OF .EW *ERSEY 3/.* (EINRICH 2IEDMAN EXECUTIVO MÉXIMO DA
3TANDARD /IL OF .EW *ERSEY NA !LEMANHA 3IR *OHN #ADMAN PRESIDENTE DA !NGLO
0ERSIAN 7ILLIAM
-ELLON DA 'ULF /IL E O #ORONEL 2OBERT 3TEWARD DA 3TANDARD /IL OF )NDIANA
$ENOMINA ÎO IRÙNICA DE AUTORIA DE %NRICO -ATTEI PRESIDENTE DA ESTATAL ITALIANA %.)
PARA DESIGNAR O CARTEL DAS SETE EMPRESAS MAJORS
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%M SEQUÐNCIA A COTA ÎO DE REFERÐNCIA INCORPOROU O 'OLFO 0ÏRSI
CO COMO SEGUNDO PONTO DE BASE FINALMENTE Ì DUPLICA ÎO DO
PONTO DE BASE FOI AGREGADA UMA DUPLA COTA ÎO DA DISTÊNCIA DE DESCARGA
0AUL &RANKEL MOSTROU EM TRABALHO SEMINAL &RANKEL QUE A ESTABILIDADE
DOS PRE OS E DA OFERTA NA INDÞSTRIA PETROLÓFERA SØ PODE SER GARANTIDA PELA A ÎO
REGULADORA DE UM AGENTE DOMINANTE n O CARTEL n QUE ORGANIZA O MERCADO MUN
DIAL CONJUGANDO DOIS OBJETIVOS MAXIMIZAR AS RECEITAS NO CURTO PRAZO E ORGANIZAR
A COMPETI ÎO MARGINAL NO MÏDIO E LONGO PRAZOS 0ARA ALCAN AR ESSES OBJETIVOS O
CARTEL ACIONA COMO RECURSO CENTRAL O CONTROLE DE SUA PRØPRIA OFERTA PARA EVITAR
TODA E QUALQUER FLUTUA ÎO PRONUNCIADA DOS PRE OS "OURDAIRE P
$ESSA MANEIRA O CARTEL DAS MAJORS DE PETRØLEO INAUGUROU UM EVENTO ECONÙ
MICO CENTRAL DA DINÊMICA ECONÙMICA DO SÏCULO 88 INSTITUI ÜES LIDERADAS POR
UM NÞMERO RESTRITO DE FIRMAS PRIVADAS QUE REGULAM O CRESCIMENTO INDUSTRIAL
EM ESCALA MUNDIAL /S CARTÏIS INTERNACIONAIS SURGIRAM NO PERÓODO DE ENTRE
GUERRAS COMO SOLU ÎO SEMPRE TEMPORÉRIA PARA ENFRENTAR O DILEMA PERMANENTE
E INCONTORNÉVEL DA DINÊMICA DA CONCORRÐNCIA CAPITALISTA O DE PRESERVAR POSI ÜES
COMPETITIVAS DOMINANTES EVITANDO AO MESMO TEMPO A COMPETI ÎO PREDATØRIA
! LITERATURA DE %CONOMIA )NDUSTRIAL TRATA ESSE PROBLEMA DE MANEIRA FORMALI
ZADA E A INDÞSTRIA DE PETRØLEO SERVE SEMPRE COMO UMA ILUSTRA ÎO EXEMPLAR
DOS PROBLEMAS DE FORMA ÎO E DE SUSTENTA ÎO DE CARTEL "OX
%M EXCLUÓDOS OS PAÓSES Ì ÏPOCA DENOMINADOS SOCIALISTAS AS MAJORS CON
TROLAVAM DAS RESERVAS MUNDIAIS MAIS DE DA PRODU ÎO DE ØLEO BRUTO
DETINHAM A PROPRIEDADE DE DA CAPACIDADE DE REFINO E CERCA DE DOIS TER
OS DA FROTA MUNDIAL DE PETROLEIROS ALÏM DOS MAIS IMPORTANTES OLEODUTOS
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! INOVA ÎO INSTITUCIONAL NÎO SE LIMITOU AO CAMPO EXCLUSIVO DAS GRANDES EM
PRESAS PETROLÓFERAS INTERNACIONAIS .AS TRÐS DÏCADAS SEGUINTES A O APREN
DIZADO SOBRE A IMPORTÊNCIA DA INTERVEN ÎO INSTITUCIONAL PARA ORGANIZAR E CON
TROLAR RACIONALMENTE A EXPANSÎO DA INDÞSTRIA FAZIA ESCOLA NO MUNDO 6ÉRIOS
PAÓSES INCORPORARAM NAS SUAS AGENDAS PÞBLICAS O DEBATE PARA SE APROVISIONAR
DE PETRØLEO OU MELHOR PARA DESENVOLVER A INDÞSTRIA DE PETRØLEO
%NTRE AS INOVA ÜES INSTITUCIONAIS SURGIDAS CABE REGISTRAR I AS PARTICIPA ÜES
ACIONÉRIAS DIRETAS DE GOVERNOS SENDO O GOVERNO BRITÊNICO O PIONEIRO COM A
AQUISI ÎO MAJORITÉRIA DAS A ÜES DA !NGLO 0ERSIAN #OMPANY EM II A CRIA
ÎO DE EMPRESAS ESTATAIS TAIS COMO A DE 9ACIMIENTOS 0ETROLÓFEROS &ISCALES n 90&
NA !RGENTINA E A DA #OMPAGNIE &RAN AISE DES 0ÏTROLES n #0& NA &RAN
A III A REGULA ÎO DA INDÞSTRIA DO PETRØLEO EM VÉRIOS PAÓSES A EXEMPLO
DO CASO AMERICANO SOB A ADMINISTRA ÎO DO .EW $EAL DE &RANKLIN $ 2OOSEVELT
PARA CONTROLAR A PRODU ÎO INTERNA E A IMPORTA ÎO DE PETRØLEO VISANDO A SUS
TENTAR A ESTABILIDADE DOS PRE OS E IV AS NOVAS CONDI ÜES CONTRATUAIS REIVINDI
CADAS POR PAÓSES PRODUTORES NA OUTORGA DE CONCESSÜES
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,OGO APØS A 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL EVIDENCIOU SE O CARÉTER ESTRATÏGICO DA
INDÞSTRIA PETROLÓFERA PARA PRESERVAR OU AUMENTAR POSI ÜES DE DOMÓNIO ECONÙMI
CO E POLÓTICO NAS NA ÜES DESENVOLVIDAS OU PARA ALAVANCAR PROCESSOS DE INDUSTRIA
LIZA ÎO NOS PAÓSES COM GRANDES RESERVAS .AQUELE MOMENTO O PETRØLEO COME A
VA A SE TORNAR A PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA PRIMÉRIA DO MUNDO %SSE CONTEXTO
ORIGINOU SOLU ÜES DE INTERVEN ÎO DIRETA A EXEMPLO DA CRIA ÎO DE EMPRESAS
ESTATAIS DE PETRØLEO OU ALTERNATIVAMENTE ENCAMINHAMENTOS DE INTERVEN ÎO IN
DIRETA DOS GOVERNOS A EXEMPLO DA RENEGOCIA ÎO DO SISTEMA DE CONCESSÜES &OI
ESTA ÞLTIMA ORIENTA ÎO QUE ORIGINOU A /RGANIZA ÎO DOS 0AÓSES %XPORTADORES DE
0ETRØLEO /0%0 EM !SSIM EM FACE DO PODER DE MERCADO PODER DE
MONOPØLIO DAS FIRMAS INTERNACIONAIS REUNIDAS NO CARTEL OS PAÓSES RETARDATÉRIOS
VISUALIZARAM QUE O MODO ALTERNATIVO DE ORGANIZA ÎO DA INDÞSTRIA TERIA DE CON
TRABALAN AR O CONSIDERÉVEL hPODER DE MONOPØLIOv LASTREADO POR RECURSO DE JURE
INSTITUI ÎO DE MONOPØLIOS OU RENEGOCIA ÎO DOS CONTRATOS DE CONCESSÜES
%SSE PROCESSO NO QUAL FORAM ENVOLVIDOS GOVERNOS E EMPRESAS DE PETRØLEO
FOI PERMEADO POR EVENTOS DRAMÉTICOS NACIONALIZA ÎO DO PETRØLEO MEXICANO
EM OU CONTROLADO PELOS AGENTES RELEVANTES DA )-0 RENEGOCIA ÎO DAS
CONCESSÜES NA 6ENEZUELA E NO )RÎ NA DÏCADA DE #ONTUDO O NOVO ACOR
DO NEGOCIADO PELO GOVERNO DA 6ENEZUELA COM AS GRANDES CORPORA ÜES QUE
OPERAVAM NESSE PAÓS EM CUJAS BASES DE REPARTI ÎO PARITÉRIA DE LUCROS
FIFTY FIFTY ERAM FAVORÉVEIS AO PAÓS HOSPEDEIRO EXERCEU UM EFEITO DE DEMONS
TRA ÎO SOBRE O SISTEMA DE CONCESSÜES PRATICADO NA REGIÎO DO /RIENTE -ÏDIO
)STO REPRESENTOU A MELHORIA DAS RELA ÜES CONTRATUAIS PARA OS PAÓSES HOSPEDEI
ROS E UMA TRANSFORMA ÎO ESTRUTURAL IMPORTANTE NA )-0
3OB MUITOS ASPECTOS A 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL MARCOU UM PONTO DE IN
FLEXÎO NO DESENVOLVIMENTO DA )-0 .O PØS GUERRA VERIFICOU SE UM DECLÓNIO
PERMANENTE DO CONTROLE DA INDÞSTRIA PELO CARTEL DAS SETE MAIORES CORPORA ÜES
DO PETRØLEO QUE SE TORNOU EVIDENTE NO FINAL DOS ANOS ! PRØPRIA DINÊMICA
DE EXPANSÎO DA INDÞSTRIA CRIAVA OS EVENTOS QUE DESAFIAVAM O PODER DAS MAJORS
ESTIMULANDO NOVOS ENTRANTES A DISPUTAREM A RENDA PETROLÓFERA MUNDIAL EM
FRANCA EXPANSÎO
° ÏPOCA A ESTABILIDADE ORGANIZADA E COORDENADA PELO CARTEL FOI PROGRESSI
VAMENTE ERODIDA .OVOS EVENTOS INAUGURAVAM DINÊMICAS QUE MINARAM O PODER
DO CARTEL I A CRIA ÎO DE EMPRESAS ESTATAIS E A NACIONALIZA ÎO DAS INDÞSTRIAS DE
PETRØLEO OCORRIDA NA DÏCADA DE AUMENTOU NOS ANOS E SE COMPLETOU
NOS ANOS II O RETORNO DO PETRØLEO RUSSO AO MERCADO EUROPEU JÉ NOS ANOS
III A CRIA ÎO DA /0%0 EM EM RESPOSTA Ì REDU ÎO DE PRE OS OPERADA
PELAS MAJORS IV O INÓCIO DA INTERNACIONALIZA ÎO DAS GRANDES COMPANHIAS INDE
PENDENTES AMERICANAS MINORS NA DÏCADA DE V A NEGOCIA ÎO DE ACORDOS
6ER #APÓTULO
! /0%0 FOI CRIADA EM POR CINCO PAÓSES !RÉBIA 3AUDITA +UWAIT )RAQUE )RÎ E 6ENEZUELA
.OS ANOS SEGUINTES OUTROS PAÓSES ADERIRAM Ì ORGANIZA ÎO 1ATAR !RGÏLIA ,ÓBIA )NDONÏSIA !BU
$HABI .IGÏRIA %QUADOR E 'ABÎO /S DOIS ÞLTIMOS SE RETIRARAM RESPECTIVAMENTE EM E
%M O !NGOLA SE INTEGROU Ì /0%0
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MAIS FAVORÉVEIS PARA OS PAÓSES EXPORTADORES DAS ESTATAIS EUROPEIAS NOTADAMEN
TE A ITALIANA %NTE .AZIONALE )DROCARBURI n %.) DESESTABILIZANDO AS REGRAS CON
TRATUAIS ESTABELECIDAS PELAS GRANDES EMPRESAS DO CARTEL DA )-0 NAS CONCESSÜES
DO /RIENTE -ÏDIO E VI O SURGIMENTO ENFIM DE NOVOS PRODUTORES COMO A
)NDONÏSIA E A .IGÏRIA NOS ANOS
%SSES EVENTOS TRADUZIAM UM POTENCIAL DINÊMICO DECISIVO PARA A EVOLU ÎO
SUBSEQUENTE DA )-0 NA MEDIDA EM QUE A DINÊMICA DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA
CAMINHAVA NAS DÏCADAS DE E DE NA DIRE ÎO DE MERCADO COMPRADOR
NO PERÓODO
O PETRØLEO TORNOU
SE O ENERGÏTICO DOMINANTE NA ESTRU
TURA ENERGÏTICA MUNDIAL COM UM CRESCIMENTO MÏDIO DA DEMANDA DE SEUS DE
RIVADOS DE AA
! DINÊMICA DA EXPANSÎO PETROLÓFERA MUNDIAL COORDENADA PELAS EMPRESAS DO
CARTEL NA EVOLU ÎO DO SEGUNDO PØS
GUERRA COLOCOU EM EVIDÐNCIA A IMBRICA ÎO
E A INTERDEPENDÐNCIA MAIS COMPLEXA ENTRE OS AGENTES EMPRESARIAIS E A DINÊ
MICA DA HEGEMONIA E SUBORDINA ÎO POLÓTICAS NO PLANO DAS RELA ÜES INTERNACIO
NAIS ! ORDEM INSTAURADA PELAS MAJORS NO /RIENTE -ÏDIO TINHA COMO ALAVANCA
O PODER POLÓTICO ANGLO
AMERICANO %SSE PODER PORÏM ESTAVA ENFRAQUECIDO NO
FINAL DOS ANOS ! ORDEM INTERNACIONAL BIPOLAR SURGIDA NO PØS
GUERRA TEVE
QUE CONVIVER COM A FOR A CRESCENTE DO MOVIMENTO DE DESCOLONIZA ÎO DOS PAÓSES
DA SIA E DA FRICA E DE UM MODO GERAL COM AS REIVINDICA ÜES DE PROGRESSO
ECONÙMICO PLEITEADAS PELAS NA ÜES NÎO ALINHADAS OUTRORA DENOMINADO h4ER
CEIRO -UNDOv GERANDO TENSÜES E CONFLITOS QUE SE EXPLICITARAM NO SEIO DA
/RGANIZA ÎO DAS .A ÜES 5NIDAS
! RENEGOCIA ÎO DO SISTEMA DE CONCESSÜES E A POSTERIOR NACIONALIZA ÎO DAS
EMPRESAS PETROLÓFERAS DOS PAÓSES EXPORTADORES DE PETRØLEO INTEGRADOS NA /0%0
REPRESENTARAM O PONTO DE INFLEXÎO ORIGINÉRIO DA MUTA ÎO POSTERIOR DA )-0
0ENROSE !YOUB E NUMA PERSPECTIVA ABRANGENTE E DE LONGO PRAZO
TORNARAM
SE CONDICIONANTE DA EVOLU ÎO POSTERIOR DA ECONOMIA MUNDIAL %STA
VAM SEMEADOS OS EVENTOS PORTADORES DA FASE ATUAL DE ALTA INSTABILIDADE DA )-0
DEFLAGRADA COM OS CHOQUES DOS ANOS
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/ EXAME DOS FATORES ECONÙMICOS E POLÓTICOS NA EVOLU ÎO DA )-0 TEM COMO
PONTO DE PARTIDA O RECONHECIMENTO DA CRESCENTE INTERDEPENDÐNCIA CRIADA PELA
)-0 ENTRE ESSA COMPLEXA E ESTRUTURALMENTE ORGANIZADA GAMA DE AGENTES AO
LONGO DO PERÓODO / CONCEITO DE GEOPOLÓTICA SEMPRE REFERIDO AO TEMA PETRØ
LEO DESIGNA O OBJETIVO POSSÓVEL OU REAL DAS NA ÜES DE CONTROLAR OS MEIOS DE
PRODU ÎO PRØPRIOS E DAS OUTRAS NA ÜES PARA GERAR MAIS VALOR PARA SI PRØPRIAS
EM FACE DE UMA REGULA ÎO MUNDIAL INADEQUADA E INSUFICIENTE PARA LIDAR COM
ESSA REALIDADE / PETRØLEO ENQUANTO CHAVE DA PROSPERIDADE DAS NA ÜES DESDE
O INÓCIO DO SÏCULO 88 FOI IMPREGNADO POR ESSE DESÓGNIO
.UMA PERSPECTIVA ECONÙMICA O DESENVOLVIMENTO DA )-0 SITUOU ESTA ATIVI
DADE COMO PIONEIRA E PARADIGMA DAS INOVA ÜES CHAVE DA MODERNA ORGANIZA ÎO
INDUSTRIAL DO SÏCULO 88 POR TER CRIADO I O hMODELOv DA GRANDE CORPORA ÎO
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INTERNACIONAL VERTICAL E HORIZONTALMENTE INTEGRADA HOLDING II UMA ESTRUTURA
DE GOVERNAN A REGULATØRIA PRIVADA INTERNACIONAL O CARTEL INTERNACIONAL DAS
h3ETE )RMÎSv E III A TERCEIRIZA ÎO DE SERVI OS COM A INDÞSTRIA PARAPETROLÓFERA
DESDE AS PRIMEIRAS DÏCADAS DO ATUAL SÏCULO PROMOVENDO A COOPERA ÎO INTER
FIRMAS ENTRE OS AGENTES DA INDÞSTRIA
.ESSA EVOLU ÎO TRÐS TIPOS DISTINTOS DE RELA ÜES DE NEGOCIA ÎO CONFLITUOSAS
OU COOPERATIVAS SÎO FUNDAMENTAIS PARA COMPREENDER O DESENVOLVIMENTO DA
)-0 / PRIMEIRO TIPO ENVOLVE AS RELA ÜES DE NEGOCIA ÎO ENTRE OS PAÓSES PRODU
TORES E AS FIRMAS PETROLÓFERAS ! EVOLU ÎO DESTAS RELA ÜES TORNOU NECESSÉRIA A
FORMA ÎO DE INSTITUI ÜES E ORGANIZA ÜES DEFINIDORAS DE DIREITOS DE PROPRIEDA
DE DE MECANISMOS DE INCENTIVOS E DE PARÊMETROS BALIZADORES DAS DECISÜES E
DO DESEMPENHO COMPETITIVO DAS EMPRESAS OPERADORAS ! APROPRIA ÎO DA REN
DA PETROLÓFERA ENTRE OS PAÓSES PRODUTORES HOSPEDEIROS E AS EMPRESAS INTERNA
CIONAIS CONSTITUI O CERNE DESTE TIPO DE RELA ÎO DE NEGØCIOS QUE EMBORA DEPEN
DENTE DE ARRANJOS CONTRATUAIS Ï PERMEADA POR RELA ÜES INTERGOVERNAMENTAIS
.ESTE CAMPO A ALAVANCAGEM POLÓTICA DAS PARTES DERIVA DE UM AMPLO SISTEMA
DE RELA ÜES INTERNACIONAIS HIERARQUICAMENTE ESTRUTURADO POR ATORES ECONÙMI
COS DISCRETOS ASSIMETRIA DE PODER
/ SEGUNDO TIPO DE NEGOCIA ÜES RELACIONOU OS MAIORES PAÓSES CONSUMIDORES
DO /CIDENTE %STADOS 5NIDOS 2EINO 5NIDO E &RAN A EM DISPUTA PELO CONTRO
LE DAS RESERVAS NO /RIENTE -ÏDIO E NA FRICA DO .ORTE NO PERÓODO DE ATÏ
! PARTILHA COMPETITIVA DE VASTAS ÉREAS GEOGRÉFICAS DETENTORAS DE RESERVAS
E DE POTENCIAIS MERCADOS CONSUMIDORES ORIGINADA DESDE O FINAL DO SÏCULO 8)8
ENTRE AS SETE MAIORES MAJORS EMPRESAS PETROLÓFERAS MUNDIAIS PROMOVEU CON
FLITOS E SUCESSIVAS NEGOCIA ÜES SOBRETUDO ENTRE A DIPLOMACIA AMERICANA E BRI
TÊNICA %STE CAMPO DE DISPUTA EMPRESARIAL E POLÓTICA FINDOU COM O DOMÓNIO DE
DAS RESERVAS DO /RIENTE -ÏDIO PELAS CINCO MAIORES PETROLÓFERAS AMERICA
NAS EM EM CONTRASTE COM OS QUE CONTROLAVAM EM / DOMÓNIO
ECONÙMICO DIPLOMÉTICO E MILITAR DOS %STADOS 5NIDOS APØS MANIFESTO
NA IMPLEMENTA ÎO DO 0LANO -ARSHALL E NA TUTELA SOBRE O *APÎO DEFINIU TAM
BÏM O INGRESSO DECISIVO DAS EMPRESAS AMERICANAS NOS MERCADOS EUROPEU E
JAPONÐS DE DERIVADOS #LÙ E 9ERGIN
/ TERCEIRO TIPO DE NEGOCIA ÎO CARACTERÓSTICO NO DESENVOLVIMENTO DA )-0 Ï
O QUE RELACIONA OS PAÓSES PRODUTORES E CONSUMIDORES / PERÓODO AQUI TRATADO
REGISTROU O INCREMENTO DE DISPUTAS REAIS E POTENCIAIS EM TORNO DE INTERESSES
CONFLITANTES CUJAS NEGOCIA ÜES EXPANDIRAM O ÊMBITO DAS MATÏRIAS PARA ALÏM
DA QUESTÎO PETROLÓFERA ! QUESTÎO DO PETRØLEO PROJETOU A LUTA PELA DESCOLONI
ZA ÎO E PELO DESENVOLVIMENTO DOS PAÓSES PERIFÏRICOS PARA A CENA MUNDIAL EN
VOLVENDO O CONJUNTO DE ORGANIZA ÜES INTERNACIONAIS REUNIDAS NO SISTEMA DAS
.A ÜES 5NIDAS /.5 E COLOCANDO EM PAUTA AS RELA ÜES ENTRE PAÓSES DO .OR
TE E DO 3UL E ENTRE PAÓSES DO 0RIMEIRO E DO 4ERCEIRO -UNDOS
! RIGIDEZ DOS INVESTIMENTOS NA INDÞSTRIA DE PETRØLEO ASSOCIOU SE Ì CONSOLI
DA ÎO DE UM PADRÎO TECNOLØGICO QUE REUNIU AUMENTO E MULTIPLICA ÎO DOS
USOS DOS PRODUTOS DERIVADOS GERA ÎO DE ECONOMIAS DE ESCALA ESCOPO E COOR
DENA ÎO DAS ATIVIDADES AO LONGO DA CADEIA %SSE PADRÎO FOI ENCONTRADO E CON
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SOLIDADO PELAS SETE MAIORES EMPRESAS PETROLÓFERAS INTERNACIONAIS MAJORS NA
DÏCADA DE TORNANDO
SE REFERÐNCIA PARA A )-0
! BAIXA FLEXIBILIDADE DOS INVESTIMENTOS NO PADRÎO DAS MAJORS APRESENTOU
DUAS DIMENSÜES PRINCIPAIS I A RIGIDEZ DE LOCALIZA ÎO ESPECIALMENTE NA ATIVI
DADE DA %0 CONCENTRANDO ESSA ATIVIDADE NO /RIENTE -ÏDIO NA )NDONÏSIA E
NA 6ENEZUELA REGIÜES DETENTORAS DAS RESERVAS MAIS RENTÉVEIS EM QUANTIDADE
E QUALIDADE CUJA IMPORTÊNCIA TAMBÏM FOI DECISIVA PARA DEFINIR A ESPECIFICIDA
DE DE LOCALIZA ÎO DO CRESCIMENTO DO PARQUE DE REFINO NAS PRIMEIRAS DÏCADAS
DO SÏCULO 88 !TÏ OS ANOS DO REFINO DA )-0 SE LOCALIZAVA NO #ARIBE
NO /RIENTE -ÏDIO E NA SIA /RIENTAL E APENAS NAS REGIÜES DE MAIOR DE
MANDA DE DERIVADOS %STADOS 5NIDOS E %UROPA /CIDENTAL E II A RIGIDEZ FUN
CIONAL DOS ATIVOS FÓSICOS CUJA ILUSTRA ÎO EXPRESSIVA SE DÉ NO CRESCIMENTO DAS
PLANTAS DE REFINO NO TRANSPORTE POR NAVIOS E NA INFRAESTRUTURA MUNDIAL POR
TUÉRIA NA ARMAZENAGEM E NA REDE DISTRIBUIDORA DE DERIVADOS FORMANDO UMA
CONFIGURA ÎO DE REDE ESPECÓFICA A CADA CONJUNTO DE ESPA OS PRODUTORES E CON
SUMIDORES A SEREM INTEGRADOS
/ MODERNO SISTEMA ESTATAL DO SÏCULO 88 CONSIDEROU O SETOR ENERGÏTICO ATI
VIDADE CENTRAL NO CENÉRIO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL INTERNO E MUNDIAL
DEVIDO A SUA IMPORTÊNCIA CRUCIAL PARA ALCAN AR A PROSPERIDADE ECONÙMICA A SAÞ
DE DO BALAN O DE PAGAMENTOS E A DISTRIBUI ÎO DE RIQUEZA E BEM
ESTAR NO INTERIOR
DAS NA ÜES E ENTRE AS NA ÜES %RA CONSENSO QUE A INICIATIVA EMPRESARIAL PRIVA
DA ESTRITA NÎO DETINHA CONDI ÜES OBJETIVAS DE ENFRENTAR ESSES OBJETIVOS COM
PROMETENDO AS EXTERNALIDADES POSITIVAS DERIVADAS DA ATIVIDADE ENERGÏTICA
0ROGRESSIVAMENTE O TEMA DA SEGURAN A DE ABASTECIMENTO ENTRA NA AGENDA
DE POLÓTICA ENERGÏTICA PARA GARANTIR O SUPRIMENTO ENERGÏTICO INTERNO E IMPOR
TADO PODENDO ASSIM SUSTENTAR OS NÓVEIS CRESCENTES DE DEMANDA ! ENERGIA TOR
NOU
SE ENTÎO UM OBJETIVO PRIORITÉRIO DOS GOVERNOS FUNDANDO O ARGUMENTO
BÉSICO PARA A FORMULA ÎO DE POLÓTICAS PÞBLICAS NESSE DOMÓNIO %SSAS POLÓTICAS
SE ORIENTAVAM PARA I CONTROLAR A VOLATILIDADE DOS PRE OS DE ENERGIA E SEUS IM
PACTOS NEGATIVOS NA EXPANSÎO DO INVESTIMENTO E NA RENDA DOS CONSUMIDORES
II REDUZIR O EXERCÓCIO DO PODER DE MERCADO DAS EMPRESAS QUE CONTROLAVAM A
PRODU ÎO E O COMÏRCIO INTERNACIONAL DE PETRØLEO E DE DERIVADOS III MINIMI
ZAR O RISCO DE CRISES POLÓTICAS INTERNACIONAIS COM IMPACTOS NOS PRE OS E QUAN
TIDADES DE SUPRIMENTO ENERGÏTICO
$ESDE O INÓCIO DO SÏCULO 88 ATÏ O FINAL DOS ANOS A IDEOLOGIA ECONÙMICA
DA INTERVEN ÎO PÞBLICA PREDOMINOU NAS POLÓTICAS ENERGÏTICAS DE TODOS OS PAÓSES
COLOCANDO OS TEMAS RELACIONADOS AO PETRØLEO NO CENTRO DA AGENDA .ESSE CON
TEXTO A ESTRUTURA DA )-0 CONFIGURADA ATÏ O EVENTO DO CHOQUE DE RESULTOU
DA COMPLEXA INTERA ÎO DOS INTERESSES ENTRE TRÐS CATEGORIAS PRINCIPAIS DE AGENTES
AS EMPRESAS DE PETRØLEO OS GOVERNOS E AS ORGANIZA ÜES INTERNACIONAIS ! DISPO
SI ÎO DE CONFLITO OU COOPERA ÎO A NATUREZA DAS RELA ÜES CONTRATUAIS DECORRENTES
BEM COMO A CADEIA DE REA ÜES E CONTRARREA ÜES DERIVADAS DA INTERA ÎO ORIGI
NARAM AO LONGO DO PERÓODO EXAMINADO FASES DISTINTAS DA )-0
!PESAR DE SEU PAPEL DOMINANTE NA CENA PETROLÓFERA DO PERÓODO A INTERA ÎO
ESTABELECIDA NA CATEGORIA DAS COMPANHIAS PETROLÓFERAS NÎO SE LIMITOU ÌS MAJORS
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E ÌS ESTATAIS DOS PAÓSES PRODUTORES !S EMPRESAS PRIVADAS MINORS E AS ESTATAIS DOS
PAÓSES CONSUMIDORES DESEMPENHARAM TAMBÏM UM PAPEL IMPORTANTE NO DE
SENVOLVIMENTO DA )-0
.O QUE DIZ RESPEITO AO PAPEL DESEMPENHADO PELOS GOVERNOS O CAMPO DE
INTERA ÎO PELAS RAZÜES JÉ REFERIDAS REGISTROU
SE TANTO ENTRE PAÓSES PRODUTORES
E EXPORTADORES QUANTO ENTRE PAÓSES CONSUMIDORES DE PETRØLEO #ABE ENFATIZAR
QUE A INTERA ÎO DESSES AGENTES EMBORA DEPENDESSE DA POSI ÎO NA )-0 POR
EXEMPLO GRANDES EXPORTADORES COMO OS %STADOS 5NIDOS A !RÉBIA 3AUDITA OU
A 6ENEZUELA APRESENTOU CONSIDERÉVEL MUDAN A AO LONGO DO PERÓODO
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4AL COMO DESTACADO ANTERIORMENTE ATÏ O INÓCIO DOS ANOS AS EMPRESAS MUL
TINACIONAIS AS SETE MAJORS OU h3ETE )RMÎSv CONTROLAVAM CERCA DE DAS RE
SERVAS DE PETRØLEO ATRAVÏS DO ESTABELECIMENTO DE CONTRATOS DE CONCESSÎO COM
OS PAÓSES QUE DISPUNHAM DE RESERVAS
$ESSA FORMA ELAS ASSEGURAVAM O APROVISIONAMENTO DE PETRØLEO PARA AS REFI
NARIAS LOCALIZADAS EM DIFERENTES PAÓSES GARANTINDO DESSA FORMA A INTEGRA ÎO
VERTICAL hDO PO O AO POSTOv DAS ATIVIDADES ECONÙMICAS DA CADEIA PETROLÓFERA
! PARTIR DA DÏCADA DE COM A CRIA ÎO DA /0%0 E O SURGIMENTO PROGRES
SIVO DE EMPRESAS ESTATAIS NOS PAÓSES DA ORGANIZA ÎO OBSERVA
SE UM PROCESSO
DENOMINADO hDESINTEGRA ÎO VERTICALv DAS MAJORS QUE DOMINAVAM A )-0 0INTO
*R E &ERNANDES
%SSE PROCESSO ACARRETOU A REVISÎO DOS CONTRATOS DE CONCESSÎO E A NECESSIDA
DE DE ESTABELECIMENTO DE CONTRATOS DE LONGO PRAZO DE COMPRA DE PETRØLEO
$ESTA FORMA OS PAÓSES DETENTORES DE RESERVAS ASSUMIRAM EFETIVAMENTE ATRAVÏS
DA REVISÎO DAS CONCESSÜES O CONTROLE DAS RESERVAS NACIONAIS A FIM DE UTILIZAR A
RENDA PETROLÓFERA COMO PRINCIPAL FONTE DE FINANCIAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
ECONÙMICO E SOCIAL
%SSE MOVIMENTO REFOR OU A IMPORTÊNCIA DA DIMENSÎO GEOPOLÓTICA FAZENDO
COM QUE AS RESERVAS E A PRODU ÎO MUNDIAL PASSASSEM A SER CONCENTRADAS PELAS
EMPRESAS DOS PAÓSES DA /0%0 CONSOLIDANDO O MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL
DOS MONOPØLIOS PETROLÓFEROS ESTATAIS E ESTABELECENDO BARREIRAS INSTITUCIONAIS Ì
ENTRADA DAS COMPANHIAS INTERNACIONAIS NA EXPLORA ÎO E NA PRODU ÎO
/S EFEITOS DOS CHOQUES DE PRE OS DOS ANOS PORÏM LEVARAM A UMA DESCON
TINUIDADE DESSE PADRÎO TECNOLØGICO DE CRESCIMENTO DA )-0 AFETANDO AS EVOLU
ÜES DE TODOS OS SEGMENTOS &ORAM REGISTRADOS ASPECTOS DESSA DESCONTINUIDADE
PARA OS CASOS DO REFINO E DO TRANSPORTE .O ENTANTO COMO A INTEGRA ÎO DOS SEG
MENTOS DA CADEIA Ï UM FUNDAMENTO ESTRATÏGICO DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA A DES
CONTINUIDADE SE OPEROU TAMBÏM EM OUTROS SEGMENTOS DA INDÞSTRIA
%SSE CONTEXTO CONFERIU Ì /0%0 UM SIGNIFICATIVO PODER DE MERCADO ATÏ O FIM
DA DÏCADA DE PERMITINDO AOS PAÓSES PRODUTORES ESTABELECEREM OS PRE OS
INTERNACIONAIS DE REFERÐNCIA DO PETRØLEO !PØS OS CHOQUES DA DÏCADA DE
O CENÉRIO DE PRE OS EM ALTA PROMOVEU UMA NOVA FASE DE ABERTURA DA INDÞSTRIA
COM O INGRESSO DE NOVOS OPERADORES E O AUMENTO DA COMPETI ÎO
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/ PRIMEIRO CHOQUE DO PETRØLEO Ï UM EXEMPLO CONCRETO DA CONJUGA ÎO DOS
FATORES GEOPOLÓTICOS COM AQUELES ASSOCIADOS Ì DINÊMICA DAS ESTRUTURAS DE OFER
TA E DE DEMANDA %NTRE E A DEMANDA MUNDIAL DE PETRØLEO CRESCEU
A UMA TAXA MÏDIA ANUAL DE AO ANO E OS PRE OS INTERNACIONAIS FICARAM
BASTANTE ESTÉVEIS NO PATAMAR DE 53f
POR BARRIL
%M SETEMBRO DE O PRE O DO BARRIL ESTAVA EM 53f ! GUERRA DO
9OM +IPPUR ENTRE )SRAEL E %GITO LEVOU OS PAÓSES ÉRABES A AMEA AREM AS NA ÜES
QUE APOIASSEM )SRAEL COM UMA REDU ÎO MENSAL DE NAS EXPORTA ÜES %STE
FOI UM DOS PRIMEIROS CASOS CONCRETOS DE USO DO PETRØLEO COMO ARMA POLÓTICA
COM AMEA AS CRÓVEIS DE RISCO DE RUPTURA DO ABASTECIMENTO / AGRAVAMENTO DA
SITUA ÎO LEVOU Ì DECISÎO UNILATERAL DE ELEVAR OS PRE OS PARA 53f B
.O INÓCIO DE O FIM DO EMBARGO NÎO PRODUZIU OS EFEITOS ESPERADOS SO
BRE OS PRE OS ! PARTIR DE ENTÎO OBSERVA
SE QUE A /0%0 PASSA A USAR OS MECA
NISMOS DE FUNCIONAMENTO DE CARTEL E REALIZA REUNIÜES TRIMESTRAIS DA /0%0 PARA
A FIXA ÎO DOS PRE OS
0ARA OS PAÓSES IMPORTADORES A QUADRUPLICA ÎO DOS PRE OS PROVOCOU EFEITOS
INDESEJÉVEIS NOS MERCADOS DOMÏSTICOS DE PETRØLEO E DERIVADOS TAMBÏM DE NA
TUREZA MACROECONÙMICA COM DESEQUILÓBRIOS NA BALAN A COMERCIAL E DE PAGA
MENTOS !LÏM DISSO O MUNDO PASSOU POR UMA RECESSÎO ECONÙMICA DA QUAL SØ
SE RECUPEROU A PARTIR DE
! INELASTICIDADE
PRE O DE CURTO PRAZO DA DEMANDA DE PETRØLEO LIMITAVA AS
POSSIBILIDADES DE REA ÎO EM FACE DA ESCALADA DOS PRE OS DO ØLEO NOS ANOS
%SSE FATO TEVE COMO CONSEQUÐNCIA BÉSICA A REDU ÎO DO CONSUMO DE PETRØLEO
NAS MATRIZES ENERGÏTICAS DAS ECONOMIAS DOS GRANDES PAÓSES CONSUMIDORES REU
NIDOS NA /RGANIZA ÎO PARA A #OOPERA ÎO DO $ESENVOLVIMENTO %CONÙMICO
/#$% %SSA RESPOSTA FOI REFOR ADA POR POLÓTICAS MACROECONÙMICAS QUE OB
JETIVAVAM DE MODO SIMULTÊNEO DEBELAR A CRISE ENERGÏTICA E A CRISE ECONÙMICA
EM PARTICULAR A CRISE FISCAL ! REORIENTA ÎO DAS POLÓTICAS TRIBUTÉRIAS NO INTUITO
DE ENFRENTAR OS CRESCENTES DÏFICITS FISCAIS DAS DÏCADAS DE E NOS PAÓSES
DA /#$% AUMENTOU A CARGA TRIBUTÉRIA SOBRE AS ATIVIDADES DA INDÞSTRIA DO PE
TRØLEO SOB A PRESSÎO CRESCENTE DAS AGENDAS DE POLÓTICA PÞBLICA DE PROTE ÎO DO
MEIO AMBIENTE E DE PRESERVA ÎO DOS RECURSOS NATURAIS
$AVA
SE INÓCIO A UMA FASE DE ELABORA ÎO DE POLÓTICAS ENERGÏTICAS CENTRADAS
NA REDU ÎO DA DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA QUE BUSCAVA A SUBSTITUI ÎO DE DERIVADOS
E A DIVERSIFICA ÎO DAS FONTES DE SUPRIMENTO DE PETRØLEO
*É PARA OS PAÓSES EXPORTADORES A QUADRUPLICA ÎO DOS PRE OS LHES PERMITIA AU
FERIR RENDAS DIFERENCIAIS E RENDAS DE MONOPØLIO DE GRANDE MAGNITUDE ³ FÉCIL TER
UMA IDEIA DO IMPACTO DO AUMENTO NAS RECEITAS DOS PAÓSES EXPORTADORES 0ODEMOS
/S PAÓSES EUROPEUS MAIS VULNERÉVEIS DO QUE OS %STADOS 5NIDOS VÎO APOIAR FORTEMENTE A CRIA ÎO
DA )%! !GÐNCIA )NTERNACIONAL DE %NERGIA NO ÊMBITO DA /#$% )NICIALMENTE PENSADA PARA A
FORMA ÎO DE ESTOQUES ESTRATÏGICOS ATUALMENTE A )%! CUMPRE IMPORTANTE PAPEL NO QUE TANGE A
ESTUDOS TÏCNICOS ECONÙMICOS E PREVISÜES DE LONGO PRAZO SOBRE A OFERTA E A DEMANDA DE ENERGIA
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SUPOR QUE EM ANTES DO CHOQUE COM O PRE O INTERNACIONAL FIXADO EM 53f
POR BARRIL TODOS OS PAÓSES DA /0%0 VENDENDO PETRØLEO NO MERCADO AUFERIAM
RENDAS DIFERENCIAIS !DMITINDO SE AINDA POR HIPØTESE QUE OS CUSTOS DE PRODU ÎO
DE TODOS OS PAÓSES DA /0%0 SÎO IGUAIS A 53f POR BARRIL O NOVO PATAMAR DE PRE OS
n 53f POR BARRIL n LHES PERMITIA A APROPRIA ÎO DE RENDAS IGUAIS A 53f 3A
BENDO SE QUE A PRODU ÎO DA /0%0 EM ERA IGUAL A MILHÜES DE BARRIS
POR DIA LOGO O TOTAL DE RENDAS EXTRAORDINÉRIAS APØS O CHOQUE MONTA A 53f
MILHÜES POR DIA OU 53f BILHÜES POR ANO A VALORES CORRENTES DE
%SSES RECURSOS FINANCEIROS ERAM DEPOSITADOS NAS PRINCIPAIS PRA AS FINANCEI
RAS INTERNACIONAIS NOS %STADOS 5NIDOS NA %UROPA E NO *APÎO DEVIDO Ì INCIPIÐN
CIA DOS MERCADOS FINANCEIROS DOMÏSTICOS DOS PAÓSES DA /0%0 4AL VOLUME DE
RECURSOS FAVORECEU A ABUNDÊNCIA DE OFERTA DE CRÏDITO NO MERCADO INTERNACIO
NAL !SSIM NO PERÓODO ENTRE OS DOIS CHOQUES DE PETRØLEO AS TAXAS DE JUROS IN
TERNACIONAIS FORAM SIGNIFICATIVAMENTE REDUZIDAS FAVORECENDO A CAPTA ÎO DE
EMPRÏSTIMOS EM PARTICULAR DE PAÓSES EM DESENVOLVIMENTO n COMO O CASO DO
"RASIL n QUE EXPERIMENTAVAM DESEQUILÓBRIOS MACROECONÙMICOS NA BALAN A DE
PAGAMENTOS %STE CIRCUITO FINANCEIRO ENVOLVENDO RECEITAS DE EXPORTA ÜES n APLI
CA ÎO NOS PAÓSES DESENVOLVIDOS n E EMPRÏSTIMOS AOS PAÓSES EM DESENVOLVIMEN
TO FOI BATIZADO DE hRECICLAGEM DOS PETRODØLARESv
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/ SEGUNDO CHOQUE DE PRE OS FOI DE NATUREZA E IMPLICA ÜES DIFERENTES !PA
RENTEMENTE OS EFEITOS PERVERSOS HAVIAM SIDO ABSORVIDOS TRÐS ANOS APØS O CHO
QUE %M PRIMEIRO LUGAR O CONSUMO DE PETRØLEO VOLTOU A CRESCER A PARTIR DE
SINALIZANDO UMA ACOMODA ÎO DA DEMANDA AO NOVO PATAMAR DE PRE OS
3EGUNDO O PAPEL DA /0%0 NA FIXA ÎO DO PRE O DE REFERÐNCIA PASSOU PARADO
XALMENTE A SERVIR DE PARÊMETRO PARA OS PAÓSES IMPORTADORES E A GARANTIR CERTA
ESTABILIZA ÎO DO MERCADO
%SSA SITUA ÎO FOI ALTERADA NO FIM DA DÏCADA DE 0OR UM LADO NO PLANO
INTERNACIONAL A ELEVA ÎO DAS TAXAS DE JUROS NOS %STADOS 5NIDOS VISANDO A SUS
TENTAR O DØLAR REVERTEU O CENÉRIO INTERNACIONAL DE CRÏDITO ABUNDANTE E BARATO
#ABE NOTAR QUE COM O DØLAR FRACO OS PAÓSES EXPORTADORES PASSAM A PERDER
PODER DE COMPRA JÉ QUE O BARRIL DE PETRØLEO Ï COTADO NA MOEDA AMERICANA
0OR OUTRO LADO A DIMENSÎO GEOPOLÓTICA VOLTOU A SER O CENTRO DAS ATEN ÜES DE
VIDO ÌS TENSÜES E POSTERIORMENTE AO CONFLITO ARMADO ENTRE )RÎ E )RAQUE DOIS
GRANDES PRODUTORES MUNDIAIS DE PETRØLEO
! CRISE POLÓTICA GEROU GREVES E REVOLTAS AFETANDO A PRODU ÎO DE PETRØLEO DO
)RÎ SEGUNDO PRODUTOR MUNDIAL 0ARA SE TER UMA IDEIA DO IMPACTO DESSA CRISE
BASTA OBSERVAR QUE EM JUNHO DE O )RÎ PRODUZIA MILHÜES DE BARRIS POR
!S TENSÜES COME ARAM EM COM OS PROBLEMAS POLÓTICOS E RELIGIOSOS NO )RÎ O FILHO DO !IA
TOLÉ +HOMEINI OPOSITOR DO 8É DO )RÎ EXILADO NO )RAQUE FOI ASSASSINADO )SSO DESENCADEOU O
AUMENTO DOS PROTESTOS XIITAS E A OPOSI ÎO AO 8É DO )RÎ +HOMEINI ENTÎO FOI EXPULSO DO )RAQUE
E SE REFUGIOU NA &RAN A 0ARA UMA DESCRI ÎO DETALHADA VER 9ERGIN
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DIA %M NOVEMBRO DE A PRODU ÎO DESPENCOU PARA MIL LEVANDO IN
CLUSIVE Ì INTERRUP ÎO DAS EXPORTA ÜES EM DEZEMBRO 4AL SITUA ÎO LEVOU O MER
CADO MUNDIAL AO PÊNICO E Ì CORRIDA AO MERCADO SPOT PARA A FORMA ÎO DE ESTO
QUES ESTRATÏGICOS / RESULTADO FOI UM FORTE IMPACTO SOBRE OS PRE OS MESMO
COM A RETOMADA PROGRESSIVA DA PRODU ÎO IRANIANA EM CARACTERIZANDO O
SEGUNDO CHOQUE DE PRE OS INTERNACIONAIS DO PETRØLEO OS QUAIS ULTRAPASSARAM
O PATAMAR DE 53f EM
! PERCEP ÎO DOS PAÓSES IMPORTADORES APØS O SEGUNDO CHOQUE ERA DE QUE
A INSTABILIDADE NO CENÉRIO GEOPOLÓTICO CONDUZIRIA O PRE O DO PETRØLEO A NÓVEIS
CRESCENTES NA DÏCADA DE .ESSAS CIRCUNSTÊNCIAS OS PAÓSES IMPORTADORES
FORAM LEVADOS A ADOTAR MEDIDAS MAIS SEVERAS DE CONSERVA ÎO DE ENERGIA E DE
SUBSTITUI ÎO DE DERIVADOS DE PETRØLEO %NTRE ESTAS hSOLU ÜESv DESTACAM SE -AR
TIN
0ESQUISAR E IMPLEMENTAR NOVAS FONTES ENERGÏTICAS QUE PUDESSEM SUBSTI
TUIR O PETRØLEO REDUZINDO A DEPENDÐNCIA DESTE PRODUTO
6ALORIZAR OS RECURSOS ENERGÏTICOS NACIONAIS
$ISSEMINAR PROGRAMAS DE CONSERVA ÎO EOU EFICIÐNCIA ENERGÏTICA VISAN
DO A UTILIZAR A ENERGIA COM MAIS RACIONALIDADE
$IVERSIFICAR AS FONTES DE IMPORTA ÎO DE PETRØLEO
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%SSE CONTEXTO CONFERIU Ì /0%0 UM SIGNIFICATIVO PODER DE MERCADO #ONTUDO
AS DIFICULDADES DE SUSTENTA ÎO DOS PRE OS ALTOS COME ARAM A APARECER JÉ NO
INÓCIO DOS ANOS !S DIFICULDADES DA /0%0 PARA DEFINIR ESTRATÏGIAS E OPERAR
EFETIVAMENTE EM REGIME DE CARTEL RESIDEM NOS CONFLITOS DE INTERESSES ENTRE OS
PAÓSES INTEGRANTES DESTA ORGANIZA ÎO !O CONTRÉRIO DO QUE SE IMAGINA A /0%0
ESTÉ MUITO LONGE DE SER UMA ORGANIZA ÎO HOMOGÐNEA E COM GRANDE CONVER
GÐNCIA NAS SUAS DECISÜES
$E FORMA ESQUEMÉTICA DOIS GRUPOS DISTINTOS PODEM SER IDENTIFICADOS NA /0%0
O PRIMEIRO REÞNE OS PAÓSES COM INDICADORES DE RESERVASPRODU ÎO 20 ELEVA
DOS n IGUAIS OU SUPERIORES A ANOS n E MENOS DEPENDENTES DAS RECEITAS DE EX
PORTA ÎO PARA O FINANCIAMENTO DE PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO
SOCIAL !RÉBIA 3AUDITA )RÎ +UWAIT %MIRADOS RABES O SEGUNDO GRUPO QUE
INCLUI PAÓSES COMO A !RGÏLIA .IGÏRIA E )RAQUE ENCONTRA SE NUMA SITUA ÎO DIAME
TRALMENTE OPOSTA MENORES 20 n EM TORNO DE ANOS n E CRESCENTE DEPENDÐN
CIA DA RENDA PETROLÓFERA PARA O FINANCIAMENTO DOS DÏFICITS DO SETOR PÞBLICO
%SSA SITUA ÎO DIFICULTOU O ESTABELECIMENTO DAS PRÉTICAS DE CARTEL IMPEDINDO O
CUMPRIMENTO DAS METAS DE COTAS DE PRODU ÎO E EXACERBANDO OS CONFLITOS INTER
NOS /S PROBLEMAS TEØRICOS DE COOPERA ÎO E TRAI ÎO DESTACADOS ANTERIORMENTE
NO "OX SÎO ÞTEIS Ì COMPREENSÎO DAS DIFICULDADES DE SUSTENTA ÎO DO CARTEL
%M PARTICULAR DESTACAM SE OS PROBLEMAS INTERNOS DE ORGANIZA ÎO E A ASSIMETRIA
6ER "OX
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RESTO DO MUNDO /0%0
MILHÜES DE BARRISDIA
&ONTE %LABORA ÎO PRØPRIA A PARTIR DOS DADOS DE "0 3TATISTICS
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ENTRE OS DIFERENTES PRODUTORES %SSE ASPECTO FACILITAVA A TENTATIVA DOS MAIORES PRO
DUTORES DE COOPTAR OS MENORES EM TROCA DE VANTAGENS EXTRAORGANIZACIONAIS
! FIM DE CONTORNAR PARCIALMENTE ESSES PROBLEMAS A !RÉBIA 3AUDITA ATUOU
DESDE QUANDO OS PRE OS INTERNACIONAIS EM TERMOS REAIS COME AM A CAIR
COMO hSWING PRODUCERv %M OUTRAS PALAVRAS A !RÉBIA 3AUDITA ENTÎO MAIOR PRO
DUTOR MUNDIAL VISAVA A REDUZIR SUA COTA DE PRODU ÎO A FIM DE EVITAR UMA QUE
DA MAIOR DE PRE OS 0ARA SE TER UMA IDEIA CLARA DESSE MOVIMENTO VALE LEMBRAR
QUE A !RÉBIA 3AUDITA PRODUZIA EM CERCA DE MILHÜES DE BARRISDIA EM
SUA PRODU ÎO FOI DE APENAS MILHÜES DE BARRISDIA %SSE MOVIMENTO AJU
DA A COMPREENDER A PRONUNCIADA PERDA DE MARKET SHARE DA /0%0 NA OFERTA MUN
DIAL DE PETRØLEO NO PERÓODO 'RÉFICO / ABANDONO DA FUN ÎO DE hSWING
0REÎO DO 0ETRØLEO
DØLAR POR BARRIL
&ONTE %LABORA ÎO PRØPRIA A PARTIR DOS DADOS DE "0 3TATISTICS
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PRODUCER v TROUXE O POTENCIAL DE PRODU ÎO DO PETRØLEO SAUDITA DE VOLTA AO MER
CADO PROVOCANDO A QUEDA ACENTUADA DOS PRE OS EM
/ 'RÉFICO
MOSTRA A TRAJETØRIA DOS PRE OS DESDE O PRIMEIRO CHOQUE AO CONTRACHOQUE
Ó°{°{Ê ÃÊ Û>ÃÊ
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! ESTRUTURA DA OFERTA MUNDIAL DO PETRØLEO MODIFICA SE RADICALMENTE A PARTIR DA
SEGUNDA METADE DA DÏCADA DE COM O AUMENTO DA PRODU ÎO DOS PAÓSES DA
/0%0 E COM O INCREMENTO SUSTENTADO DA PRODU ÎO DOS PAÓSES NÎO PERTENCENTES
Ì ORGANIZA ÎO ./0%0 %STES APØS OS CHOQUES DA DÏCADA DE IMPLEMEN
TARAM POLÓTICAS DE VALORIZA ÎO DOS RECURSOS PETROLÓFEROS NACIONAIS .ORUEGA 'RÎ
"RETANHA -ÏXICO "RASIL #OLÙMBIA ENTRE OUTROS REDUZINDO POR CONSEGUINTE
SUAS NECESSIDADES DE IMPORTA ÎO E DIVERSIFICANDO A OFERTA MUNDIAL
.O QUE DIZ RESPEITO Ì DEMANDA O FORTALECIMENTO DAS REGULAMENTA ÜES AM
BIENTAIS E AS POLÓTICAS ENERGÏTICAS NOS PAÓSES IMPORTADORES VISANDO A REDUZIR A
DEPENDÐNCIA DO PETRØLEO MEDIANTE A APLICA ÎO DE UMA SÏRIE DE MEDIDAS DE
SUBSTITUI ÎO DE DERIVADOS PROVOCARAM UMA FORTE REDU ÎO DAS TAXAS DE CRESCI
MENTO DA DEMANDA DE PETRØLEO PARA A QUAL TAMBÏM CONTRIBUIU A QUEDA DO
RITMO DE CRESCIMENTO ECONÙMICO MUNDIAL NA DÏCADA DE
%M SUMA APØS O SEGUNDO CHOQUE COMBINARAM SE DUAS NOVAS TENDÐNCIAS
A RESPOSTA ATIVA DE POLÓTICA ENERGÏTICA DOS PAÓSES IMPORTADORES E O AUMENTO DA
PRODU ÎO ./0%0
%SSAS TENDÐNCIAS CONFIGURARAM UMA IMPORTANTE MUDAN A A TRANSFORMA ÎO
DAS CONDI ÜES DE UMA BASE DE CONTEXTO DE OFERTA LIMITADA E CONCENTRADA EM
UM NÞMERO RESTRITO DE PAÓSES E DEMANDA CRESCENTE PARA UM CONTEXTO DE OFER
TA EXCEDENTE E MENOS CONCENTRADA E DEMANDA ESTABILIZADA
$ESSA FORMA O PODER DE MERCADO DOS PAÓSES DA /0%0 FOI SENDO PROGRESSI
VAMENTE REDUZIDO / PRINCIPAL REFLEXO DESSA SITUA ÎO APARECE NA INCAPACIDADE
DE ESTABELECER O PRE O DE REFERÐNCIA .ESSE CONTEXTO A /0%0 PERDEU DE FORMA
EFETIVA A CAPACIDADE DE FIXAR O PRE O DE REFERÐNCIA DO PETRØLEO
$ESSE MODO APØS ALGUNS ASPECTOS FUNDAMENTAIS COME ARAM A EMERGIR
NA DINÊMICA CONCORRENCIAL DA )-0
0APEL DAS INOVA ÜES TECNOLØGICAS A )-0 EXPERIMENTOU UMA IMPORTANTE EVO
LU ÎO TECNOLØGICA COM INOVA ÜES NO PROCESSO DE AUTOMA ÎO %SSES PRO
GRESSOS LEVARAM Ì REVISÎO DE PRIORIDADES DE CRITÏRIOS DE GESTÎO E DE ORGA
NIZA ÎO DAS EMPRESAS DE PETRØLEO !S COMPANHIAS INTERNACIONAIS hARRAN
CARAMv CEDO NESSE PROCESSO ABSORVENDO NOVAS TECNOLOGIAS E RACIONALIZAN
DO CUSTOS %LAS CRIARAM POR ESTA VIA IMPORTANTES ASSIMETRIAS COMPETITIVAS
COM RELA ÎO AOS PAÓSES DA /0%0 %STES POR SUA VEZ MERGULHARAM NUMA
SITUA ÎO CRÓTICA EXPLICADA PELA FORTE REDU ÎO DE SUAS RECEITAS DE EXPORTA
ÎO E DE SUA CAPACIDADE DE AUTOFINANCIAMENTO !S DIFICULDADES MACROECO
NÙMICAS DE UM GRANDE NÞMERO DE PAÓSES DA /0%0 CONDUZIRAM A UM AU
MENTO DO ENDIVIDAMENTO EXTERNO E A PEDIDOS DE AUXÓLIO AO &-)
Ê V>Ê`>Ê iÀ}>
$ESENVOLVIMENTO DOS MERCADOS FUTUROS E AS MUDAN AS NAS FORMAS DE COMERCIALI
ZA ÎO COMO SE SABE O AMBIENTE ECONÙMICO DA DÏCADA DE FOI CARAC
TERIZADO PELO ELEVADO GRAU DE VOLATILIDADE DAS TAXAS DE CÊMBIO DE JUROS
REAIS E NOMINAIS DIFICULTANDO A GESTÎO DOS RISCOS FINANCEIROS POR PARTE
DE TODAS AS EMPRESAS GERANDO A NECESSIDADE DE UTILIZA ÎO DE INSTRUMEN
TOS CAPAZES DE REDUZIR O IMPACTO DA VOLATILIDADE DESSAS VARIÉVEIS SOBRE AS
ESTRATÏGIAS DE FINANCIAMENTO .A INDÞSTRIA DO PETRØLEO AS INOVA ÜES FI
NANCEIRAS SURGIRAM NO LASTRO DOS EFEITOS DESESTABILIZADORES DO SEGUNDO
CHOQUE E SE REFLETIRAM INICIALMENTE NA COMERCIALIZA ÎO DO ØLEO BRUTO
E DOS DERIVADOS COM A SUBSTITUI ÎO RELATIVA DOS CONTRATOS DE LONGO PRAZO
E UMA AMPLIA ÎO DA REFERÐNCIA GENERALIZADA AO MERCADO SPOT #OMO CON
SEQUÐNCIA DIRETA A VOLATILIDADE DOS PRE OS APØS O SEGUNDO CHOQUE EXPLI
CA O EXTRAORDINÉRIO DESENVOLVIMENTO A PARTIR DE DOS MERCADOS
FUTUROS DO ØLEO BRUTO QUANDO COME AM A SER NEGOCIADOS OS PRIMEIROS
CONTRATOS NO .EW 9ORK -ERCANTILE %XCHANGE .YMEX ! PARTIR DAÓ DI
FUNDIU
SE A PRÉTICA DE TÏCNICAS DE COBERTURA FINANCEIRA ATRAVÏS DAS OPE
RA ÜES DE HEDGE VISANDO A PROTEGER OS OPERADORES CONTRA A FLUTUA ÎO DE
PRE OS %M SÓNTESE ESSAS INOVA ÜES FINANCEIRAS MODIFICARAM MUITO O COM
PORTAMENTO DOS PRE OS COM O AUMENTO DA COMERCIALIZA ÎO NO MERCADO
SPOT A ANTIGA PRÉTICA DE ESTABELECIMENTO DE PRE OS DE REFERÐNCIA FICOU
COMPROMETIDA $ESDE ENTÎO A VOLATILIDADE PASSOU A SER UM ELEMENTO
INERENTE AO NOVO REGIME DE PRE OS DA )-0 SEM PROVOCAR O PÊNICO OB
SERVADO NOS CHOQUES DE PRE OS DA DÏCADA DE
$ESTA FORMA AS MUDAN AS NAS CONDI ÜES DE BASE EM ESPECIAL AS INOVA ÜES
TECNOLØGICAS E AS INOVA ÜES FINANCEIRAS MODIFICARAM FORTEMENTE O COMPORTA
MENTO DOS PRE OS DO PETRØLEO NO MERCADO INTERNACIONAL 0OR UM LADO COM O
AUMENTO DA COMERCIALIZA ÎO NO MERCADO SPOT O ANTIGO SISTEMA DE DETERMINA
ÎO DOS PRE OS DE REFERÐNCIA DO PETRØLEO FICOU COMPROMETIDO 0OR OUTRO A
GENERALIZA ÎO DA UTILIZA ÎO DA TÏCNICA DO HEDGE POR TODOS OS OPERADORES DA )-0
PASSOU A GARANTIR OS CONTRATOS E A PROTEGÐ
LOS CONTRA AS FLUTUA ÜES DAS VARIÉVEIS
ECONÙMICAS E DO PRØPRIO PRE O
Ó°{°xÊ "Ê-ÃÌi>Ê`iÊ >`>ÃÊ`iÊÕÌÕ>XKÊ`Ê*ÀiXÊÊ
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!S MUDAN AS OBSERVADAS NA )-0 FIZERAM COM QUE O PRE O INTERNACIONAL DO
PETRØLEO PASSASSE A OSCILAR DENTRO DE UMA FAIXA LARGA TENDO UM PISO E UM TETO
hLIMITESv PARA AS SUAS VARIA ÜES .ESTA FAIXA OS AGENTES FAZEM HEDGES COM PE
QUENAS BANDAS E POR PERÓODOS CURTOS ADEQUANDO SUAS POSI ÜES NA MEDIDA EM
QUE HAJA ALTERA ÜES AO LONGO DO INTERVALO PROPOSTO /S LIMITES INFERIOR E SUPE
RIOR DESSA FAIXA DE FLUTUA ÎO DO PRE O DO PETRØLEO SÎO DADOS POR INÞMEROS
FATORES E PODEM MUDAR NO DECORRER DO TEMPO DE ACORDO COM AS MODIFICA ÜES
QUE ESSES FATORES E A INDÞSTRIA EM SI APRESENTAREM $ESTA FORMA A BANDA NÎO
Ï ESTÉTICA ELA TEM UMA CARACTERÓSTICA DINÊMICA NO TEMPO PODENDO SOFRER IN
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
CLINA ÜES ASCENDENTES EOU DESCENDENTES VOLTANDO A SE EQUILIBRAR NO MESMO
PONTO OU EM UM PONTO NOVO
)STO FOI OBSERVADO INCLUSIVE DURANTE A PRIMEIRA 'UERRA DO 'OLFO COM A IN
VASÎO IRAQUIANA AO +UWAIT AGOSTO DE .O INÓCIO DE COM A ENTRADA
DOS %STADOS 5NIDOS NO CONFLITO ARMADO OS PRE OS SUBIRAM DE MANEIRA VERTIGI
NOSA !O FIM DOS DOIS MESES DE GUERRA OS PRE OS VOLTARAM EXATAMENTE PARA O
PATAMAR ANTERIOR
!SSIM DENTRO DA FAIXA DE VARIA ÎO A VOLATILIDADE DOS PRE OS ERA CONSIDERADA
NATURAL E ALEATØRIA NÎO CAUSANDO REA ÜES POR PARTE DOS AGENTES NA INTEN ÎO
DE REDUZIR OU AUMENTAR OS PRE OS %STAS REA ÜES SØ ACONTECIAM QUANDO AS CO
TA ÜES ULTRAPASSAVAM OS NÓVEIS INFERIOR OU SUPERIOR DA FAIXA OU SEJA QUANDO
PASSAVAM A FICAR FORA DOS LIMITES PROTEGIDOS PELOS MECANISMOS FINANCEIROS DO
MERCADO PETROLÓFERO
.O ENTANTO QUANDO OS PRE OS DO PETRØLEO ULTRAPASSAM OS LIMITES DA FAIXA PARA
MAIS OU PARA MENOS O COMPORTAMENTO DO MERCADO E DOS SEUS AGENTES PASSA A
SER AFETADO PROVOCANDO RESPOSTAS QUE VISAM AO RETORNO DA CONDI ÎO DE EQUILÓBRIO
E PROTE ÎO DAS OPERA ÜES EXISTENTES NO INTERIOR DA FAIXA .ESTE SENTIDO AS DIMEN
SÜES MICROECONÙMICA E GEOPOLÓTICA DA )-0 SERVEM COMO INSTRUMENTO DE ANÉLISE
DESSE TIPO DE COMPORTAMENTO DOS PRE OS E DA INDÞSTRIA -ABRO
1UANDO O PRE O DO PETRØLEO PASSAVA A SER COTADO A VALORES SUPERIORES AO PRE
O TETO OS AGENTES A QUEM ISTO PUDESSE PREJUDICAR GERALMENTE OS PAÓSES CONSU
MIDORES AGEM NO SENTIDO DE REDUZIR AS COTA ÜES 3UAS A ÜES COMBINAM DOIS
OBJETIVOS REDUZIR A DEMANDA PRINCIPALMENTE ATRAVÏS DA SUBSTITUI ÎO DO PETRØLEO
POR OUTROS ENERGÏTICOS E DO AUMENTO DA EFICIÐNCIA NO SEU USO E AUMENTAR A OFER
TA ATRAVÏS DA PRODU ÎO EM NOVOS CAMPOS VIABILIZADA PELOS PRE OS ALTOS %STAS
A ÜES PROVOCAM UM DESEQUILÓBRIO ENTRE A OFERTA E A DEMANDA E FAZEM COM QUE
NO MÏDIO PRAZO OS PRE OS RECUEM ATÏ UM NÓVEL INFERIOR AO PRE O TETO
-ESMO QUE OS AGENTES INTERESSADOS EM PRE OS ALTOS COMO OS PAÓSES EXPOR
TADORES REDUZISSEM SUA PRODU ÎO PARA FOR AR OS PRE OS A CONTINUAREM ALTOS
CHEGARÉ UM MOMENTO EM QUE AS NOVAS TECNOLOGIAS PARA A INDÞSTRIA E O DESEN
VOLVIMENTO DE UMA BACKSTOP TECHNOLOGY FACILITADOS E ESTIMULADOS PELOS PRE OS
ALTOS FARÎO COM QUE A DEMANDA SEJA BEM MENOR DO QUE A OFERTA E COM QUE OS
PRE OS RECUEM POIS NO LONGO PRAZO A DEMANDA POR PETRØLEO TORNA
SE MAIS
ELÉSTICA ! hCORRE ÎOv DAS COTA ÜES OCORRE VIA AJUSTAMENTO DAS CONDI ÜES DE
OFERTA E DEMANDA EM RELA ÎO AO NOVO NÓVEL DE PRE OS OU SEJA ATRAVÏS DOS ME
CANISMOS DO PRØPRIO MERCADO
!S COTA ÜES INTERNACIONAIS DO PETRØLEO SE MANTIVERAM DENTRO DESSE REGIME
ATÏ BUSCANDO CONTROLAR O PRE O TETO JÉ QUE EM PATAMARES SUPERIORES
(AVERIA O RISCO DO DESENVOLVIMENTO DE SUBSTITUTOS INDESEJADOS PELOS PRO
DUTORES
"ACKSTOP TECHNOLOGY Ï QUALQUER TECNOLOGIA QUE POSSA SER UTILIZADA A UM DETERMINADO NÓVEL DE
PRE OS EM SUBSTITUI ÎO AO PETRØLEO ! BACKSTOP TECHNOLOGY IMPÜE UM LIMITE AO PRE O DE MERCADO
DE UM RECURSO EXAURÓVEL COMO SE ESTE FOSSE UM PRE O TETO MÉXIMO DETERMINADO PELO PRØPRIO
AVAN O TECNOLØGICO
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/S PAÓSES DA /0%0 PERDERIAM GRANDE PARTE DO SEU CONTROLE SOBRE A OFER
TA DEVIDO AOS NOVOS PRODUTORES E Ì CONTEN ÎO DA DEMANDA %STE FATO DE
SEQUILIBRARIA AS CONDI ÜES DE BASE DO MERCADO E ATRAVÏS DAS LEIS DA OFER
TA E DA DEMANDA hEMPURRARIAMv OS PRE OS PARA BAIXO
%XISTIRIA O RISCO DE ESTAGNA ÎO ECONÙMICA NOS GRANDES PAÓSES CONSUMI
DORES COMO OS %STADOS 5NIDOS QUE EXERCEM PAPEL IMPORTANTE NO CENÉ
RIO GEOPOLÓTICO DESSA INDÞSTRIA
%M CONTRAPARTIDA AS COTA ÜES INTERNACIONAIS DO PETRØLEO DEVERIAM SE MAN
TER ACIMA DO PRE O PISO POIS COM VALORES DE PRE O MUITO BAIXOS
! PRODU ÎO DAS RESERVAS DE MAIOR CUSTO SERIA INVIABILIZADA E A OFERTA SE
CONCENTRARIA NOS PAÓSES DA /0%0 O QUE SERIA INDESEJÉVEL PARA TODOS OS
PAÓSES IMPORTADORES LÓQUIDOS COMO OS %STADOS 5NIDOS QUE AGEM EM
FUN ÎO DE REVERTER ESTA SITUA ÎO
/S PRØPRIOS PAÓSES DA /0%0 NÎO DESEJAM ESTA SITUA ÎO DE PRE OS BAIXOS
POIS SUAS ARRECADA ÜES COM EXPORTA ÜES SÎO COMPRIMIDAS $ESTA FORMA
ELES MESMOS ESTABELECEM ACORDOS VISANDO A REDUZIR A PRODU ÎO E ELEVAR
AS COTA ÜES DO PETRØLEO
#ONCLUI
SE QUE O PETRØLEO TEM SEUS PRE OS ESTABELECIDOS DIFERENTEMENTE DAS
DEMAIS COMMODITIES AS QUAIS MODIFICAM SUAS COTA ÜES DE ACORDO COM AS VARIA
ÜES NAS CONDI ÜES DE BASE DO MERCADO .O CASO DO PETRØLEO EXISTE UM PRE O
PISO E UM PRE O TETO PARA SUAS COTA ÜES QUE NÎO SÎO INFLUENCIADAS APENAS POR
DESEQUILÓBRIOS ENTRE A OFERTA E A DEMANDA SENDO A GEOPOLÓTICA UM FATOR PRE
SENTE E DETERMINANTE DA FORMA ÎO DOS SEUS PRE OS
$URANTE A DÏCADA DE POUCAS VARIA ÜES NOS PRE OS DO PETRØLEO PODEM
SER CONSIDERADAS MOVIMENTA ÜES hFORA DO PADRÎOv OU SEJA FLUTUA ÜES DOS PRE
OS QUE ULTRAPASSAM OS LIMITES DA BANDA 0ERTUSIER
#OM OS PRE OS DO PETRØLEO BAIXOS AS RECEITAS COM EXPORTA ÜES DE PETRØLEO
DOS PAÓSES PRODUTORES SE REDUZIAM CADA VEZ MAIS E OS CORTES DE PRODU ÎO ACOR
DADOS ENTRE OS PAÓSES
MEMBROS DA /0%0 NÎO SURTIAM EFEITO
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!PØS UM LONGO PERÓODO DE BAIXOS PRE OS DO PETRØLEO ENTRE E OS
PRE OS ASSUMIRAM UMA TRAJETØRIA ASCENDENTE ATINGINDO RECORDES HISTØRICOS
#OMO EXEMPLO DESSA DIFICULDADE CABE RECORDAR QUE NO INÓCIO DE OS PAÓSES DA /0%0
PASSARAM A SE REUNIR COM MAIOR FREQUÐNCIA PARA BUSCAR UMA SOLU ÎO PARA A REDU ÎO DE SUAS
RECEITAS .O ENTANTO OS DOIS PRIMEIROS CORTES DE PRODU ÎO REALIZADOS EM MAR O E JUNHO DE
FORAM INEFICIENTES )STO PODE SER ATRIBUÓDO EM GRANDE PARTE Ì FALTA DE DISCIPLINA DOS SEUS
MEMBROS QUE DEVIDO ÌS BAIXAS COTA ÜES BURLAVAM OS ACORDOS E VENDIAM PETRØLEO ACIMA DA
QUANTIDADE ESTABELECIDA NAS REUNIÜES 3OMENTE UM TERCEIRO CORTE DECIDIDO NUMA TERCEIRA REU
NIÎO OCORRIDA EM MAR O DE FEZ EFEITO /S PRE OS DO PETRØLEO VOLTAVAM PARA OS SEUS NÓVEIS
NORMAIS DENTRO DA FAIXA DE FLUTUA ÎO
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EM TERMOS NOMINAIS EM E ! HISTØRIA DO PETRØLEO PERMANECE SENDO
ESCRITA PELO JOGO ENTRE FATORES GEOPOLÓTICOS E ECONÙMICOS ! 'UERRA DO )RAQUE
EM CULMINANDO COM A INVASÎO NORTE
AMERICANA E DE SEUS ALIADOS AFETOU
MAIS UMA VEZ A DINÊMICA DO MERCADO PETROLÓFERO MUNDIAL
.O PLANO GEOPOLÓTICO A PERSISTÐNCIA DA INSTABILIDADE POLÓTICA E INSTITUCIONAL
NO )RAQUE DIFICULTOU A RETOMADA SUSTENTÉVEL DA PRODU ÎO E DAS EXPORTA ÜES
IRAQUIANAS .ESTE CONTEXTO TORNOU
SE DIFÓCIL PREVER A RETOMADA DE INVESTIMEN
TOS EM EXPANSÎO E A RECUPERA ÎO DA CAPACIDADE DE PRODU ÎO DE PETRØLEO UMA
VEZ QUE ESTA FOI PREJUDICADA EM FUN ÎO DOS DIVERSOS ATAQUES SOFRIDOS !INDA NO
MESMO PLANO O AUMENTO DAS TENSÜES ENVOLVENDO O )RÎ E ESPECIALMENTE SUAS
ESTRATÏGIAS ACERCA DO USO DA TECNOLOGIA NUCLEAR AMPLIOU AS FONTES DE INCERTE
ZA QUANTO AO EQUILÓBRIO GEOPOLÓTICO NO /RIENTE -ÏDIO FAZENDO COM QUE O
MERCADO DE PETRØLEO PASSASSE A COBRAR UM PRÐMIO DE RISCO ELEVADO
0ORÏM UM DADO FUNDAMENTAL DIZ RESPEITO AO COMPORTAMENTO DA DEMANDA
/ ANALISTA CUIDADOSO DEVE OBSERVAR NÎO APENAS AS TAXAS DE CRESCIMENTO DO
CONSUMO MAS TAMBÏM A TAXA DE CRESCIMENTO DO AUMENTO DAS IMPORTA ÜES
%STA ÞLTIMA VARIÉVEL Ï NORMALMENTE MAIS IMPORTANTE PARA EXPLICAR AS FLUTUA ÜES
DOS PRE OS POIS RETRATA DE FORMA MAIS PRECISA A SITUA ÎO DO MERCADO INTERNA
CIONAL .ESTE SENTIDO VALE NOTAR QUE ENTRE E A TAXA DE CRESCIMENTO
MÏDIO ANUAL DO CONSUMO MUNDIAL DE PETRØLEO FOI IGUAL A AO ANO %M
CONTRAPARTIDA O RITMO DE CRESCIMENTO DAS IMPORTA ÜES MUNDIAIS FOI QUASE O
DOBRO AO ANO 4ABELA E 4ABELA
!LÏM DISSO A FORTE CONCENTRA ÎO DAS IMPORTA ÜES CONSTITUI UM TRA O SALIENTE
DO MERCADO INTERNACIONAL 4ABELA / EXAME DESTE ASPECTO TORNA
SE MAIS
FÉCIL COM UM INDICADOR MUITO UTILIZADO NOS TEXTOS DE %CONOMIA )NDUSTRIAL O
INDICADOR DE CONCENTRA ÎO VER "OX / #2 REVELA QUE OS QUATRO PRIMEIROS
IMPORTADORES RESPONDEM POR UM POUCO MAIS DA METADE DO VOLUME
TOTAL DE IMPORTA ÜES NO MERCADO INTERNACIONAL DO PETRØLEO 4ABELA .ESTE
SENTIDO Ï IGUALMENTE FUNDAMENTAL ANALISAR O COMPORTAMENTO DOS %STADOS 5NI
DOS NESTE MERCADO ! REDU ÎO DA PRODU ÎO NORTE
AMERICANA ENTRE E
FOI DE CERCA DE MILHÎO DE BARRISDIA %M COMPENSA ÎO AS IMPORTA ÜES AME
RICANAS CRESCERAM MILHÜES DE BARRIS POR DIA AO ANO
/ CRESCIMENTO DO CONSUMO ENTRE E CONDUZIDO PELO AUMENTO DAS
DEMANDAS CHINESA E AMERICANA E PELA RECUPERA ÎO ECONÙMICA MUNDIAL AU
MENTOU O MEDO DA FALTA DE ABASTECIMENTO E CONTRIBUIU PARA EXPLICAR A MANU
TEN ÎO DE PATAMARES ELEVADOS DO PRE O DO PETRØLEO #OM OS PRE OS ELEVADOS
A DEMANDA REDUZIU SEU RITMO DE CRESCIMENTO EM E MAS SEGUIU CRES
CENDO CERCA DE MILHÎO DE BARRISDIA #OMO %STADOS 5NIDOS E #HINA SÎO
GRANDES IMPORTADORES MUNDIAIS E APRESENTAM RESPECTIVAMENTE DECLÓNIO E ES
TAGNA ÎO DE SUAS RESERVAS Ï RAZOÉVEL ADMITIR QUE NA AUSÐNCIA DE POLÓTICAS ATI
VAS DE SUBSTITUI ÎO ELES PERMANECERÎO PRESSIONANDO AS IMPORTA ÜES MUNDIAIS
DE PETRØLEO
#OM RELA ÎO ÌS CONDI ÜES DE OFERTA OS LIMITES ENCONTRADOS PELOS PAÓSES DA
/0%0 PARA AUMENTAR SUA PRODU ÎO NO CURTO PRAZO TÐM DIFICULTADO A REPOSI ÎO
DOS ESTOQUES MUNDIAIS $E FATO A CAPACIDADE DE PRODU ÎO OCIOSA DESTES PAÓSES
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PRODUTORES EM VARIAVA ENTRE E MILHÎO DE BARRISDIA SENDO DOIS
TER OS DESTE TOTAL CONCENTRADOS NA !RÉBIA 3AUDITA DIFICULTANDO OS AUMENTOS
DA PRODU ÎO NO CURTO PRAZO
%M SUMA DESDE ENTÎO VÉRIOS FATORES PRODUZIRAM A ELEVA ÎO SIGNIFICATIVA DOS
PRE OS PARA NÓVEIS HISTØRICOS EM TERMOS NOMINAIS ACIMA DOS 53f POR BARRIL
/ 'RÉFICO RETRATA A EVOLU ÎO DOS PRE OS INTERNACIONAIS DE ATÏ
EVIDENCIANDO AS MUDAN AS DE PATAMAR E A FORTE VOLATILIDADE OBSERVADA AO LON
GO DESSE PERÓODO
)STO CONTUDO NÎO PERMITE AVAN AR NENHUMA CONCLUSÎO NO QUE DIZ RESPEITO
AO COMPORTAMENTO FUTURO DOS PRE OS 4AL SITUA ÎO PERSISTIRÉ OU MESMO SE
AGRAVARÉ COM NOVOS AUMENTOS E RETORNO DE MAIOR GRAU DE VOLATILIDADE EN
QUANTO PERDURAR A CONJUGA ÎO DE UM CENÉRIO GEOPOLÓTICO TENSO COM AS CONDI
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!LEMANHA
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%UROPEIA
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!NTIGA 5NIÎO 3OVIÏTICA
ND n NÎO DISPONÓVEL
EXCLUI %STÙNIA ,ETÙNIA E ,ITUÊNIA ANTES DE E %SLOVÐNIA ANTES DE
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ÜES ATUAIS DE OFERTA LIMITADAS PELO ESGOTAMENTO DA CAPACIDADE DE PRODU ÎO
EXCEDENTE E DE DEMANDA AQUECIDA 2EVERTIDOS ESTES FATORES NÎO SERÉ SURPREEN
DENTE ASSISTIR A UMA QUEDA DOS PRE OS
%SSA OBSERVA ÎO MOSTRA QUE INDEPENDENTEMENTE DOS PROBLEMAS GEOPOLÓTICOS
O COMPORTAMENTO ATUAL DOS PRE OS TAMBÏM REFLETE COMO EM OUTROS MERCADOS
A NECESSIDADE DE SE INICIAR UM NOVO CICLO DE INVESTIMENTOS NA CAPACIDADE DE
PRODU ÎO $E FATO ISSO JÉ VEM OCORRENDO E ESPERA
SE SEGUNDO ESTIMATIVA DA
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)NCLUI TODOS OS PAÓSES COM NÓVEL DE CONSUMO EM IGUAL OU SUPERIOR
A MILHÜES DE BARRISDIA
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#OREIA DO 3UL
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#2
TABELA INCLUI TODOS OS PAÓSES ACIMA DE MILHÎO DE BARRISDIA DE IMPORTA ÎO
&ONTE %)! n %NERGY )NFORMATION !DMINISTRATION n %STADOS 5NIDOS
/0%0 QUE A CAPACIDADE DE PRODU ÎO DOS PAÓSES MEMBROS CRES A CERCA DE SEIS
MILHÜES DE BARRISDIA ATÏ PASSANDO DOS MILHÜES DE BARRISDIA ATUAIS
PARA MILHÜES DE BARRISDIA /S PAÓSES PRODUTORES NÎO /0%0 E AS PRINCIPAIS
EMPRESAS DE PETRØLEO APROVEITARAM IGUALMENTE O PERÓODO DE ALTA
PARA INVESTIR
%M SUMA O ACOMPANHAMENTO DE DOIS GRUPOS DE FATORES Ï FUNDAMENTAL PARA
A MELHOR COMPREENSÎO DA DINÊMICA DOS PRE OS DA )-0 0OR UM LADO O COMPOR
TAMENTO DE VARIÉVEIS CHAVE COMO I CAPACIDADE DE PRODU ÎO MUNDIAL II EVO
LU ÎO DO 20 E III CRESCIMENTO DO CONSUMO E DAS IMPORTA ÜES 0OR OUTRO ESTE
TIPO DE ANÉLISE DEVE ESTAR ASSOCIADO AO EXAME DAS CONDI ÜES GEOPOLÓTICAS E ÌS
DECISÜES DE POLÓTICA ENERGÏTICA DOS PAÓSES PRODUTORES E IMPORTADORES DE PETRØ
LEO )STO PERMITE QUALIFICAR A ANÉLISE MAS POR ORA OS EXERCÓCIOS DE PREVISÎO DO
COMPORTAMENTO DOS PRE OS NÎO CONSEGUIRAM INTEGRAR DE FORMA RIGOROSA ESTES
DOIS CONJUNTOS DE FATORES EM MODELOS ECONOMÏTRICOS %STA CONTINUA SENDO UMA
QUESTÎO ABERTA NA AGENDA DE PESQUISA SOBRE A INDÞSTRIA DO PETRØLEO
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! DEPENDÐNCIA DA ECONOMIA MUNDIAL EM RELA ÎO AOS DERIVADOS DO PETRØLEO
SUSCITOU HISTORICAMENTE UMA GRANDE PREOCUPA ÎO COM A SUSTENTABILIDADE E
COM A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS PETROLÓFEROS 0OR VÉRIAS OCASIÜES UM CON
)STO SE REFLETE DIRETAMENTE NA INDÞSTRIA DE EQUIPAMENTOS E SERVI OS PARAPETROLÓFEROS / CUSTO
DIÉRIO DO ALUGUEL DE SONDAS DE PERFURA ÎO SUBIU SIGNIFICATIVAMENTE COMO RESULTADO DO AQUECI
MENTO DA ATIVIDADE DE EXPLORA ÎO E PRODU ÎO %STIMA
SE QUE O ALUGUEL DE SONDAS DE PERFURA ÎO
PASSOU DE CERCA DE 53f MILDIA PARA MAIS DE 53f MILDIA
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TEXTO DE PRE OS ELEVADOS DO PETRØLEO SUSCITOU ANÉLISES QUE APONTAM PARA CE
NÉRIOS DE RÉPIDO ESGOTAMENTO DOS RECURSOS PETROLÓFEROS
/ ESGOTAMENTO DO PETRØLEO NUM hFUTURO PRØXIMOv FOI PREVISTO PELA PRIMEI
RA VEZ DURANTE A DÏCADA DE COM A QUEDA DA PRODU ÎO DE PETRØLEO NA
0ENSILVÊNIA NOVAMENTE DURANTE A DÏCADA DE COM A ESCASSEZ DERIVADA DA
ELEVA ÎO DA DEMANDA PELO SISTEMA DE TRANSPORTE %STE CENÉRIO FOI RAPIDAMEN
TE DESFEITO COM AS GRANDES DESCOBERTAS NO 4EXAS DURANTE A DÏCADA DE
!PØS A INTERNACIONALIZA ÎO DA INDÞSTRIA DO PETRØLEO OS CHOQUES DO PETRØLEO
DA DÏCADA DE LEVARAM A NOVOS CENÉRIOS PESSIMISTAS QUANTO AO ESGOTAMEN
TO DO PETRØLEO
$ESTA VEZ OS CENÉRIOS INFLUENCIARAM A ESTRATÏGIA DE GOVERNOS E EMPRESAS
'RANDES INVESTIMENTOS FORAM REALIZADOS EM ENERGIAS ALTERNATIVAS COM A IDEIA
DE QUE OS PRE OS DO PETRØLEO SE SUSTENTARIAM EM NÓVEIS ELEVADOS E CRESCENTES
COM O RÉPIDO ESGOTAMENTO DOS RECURSOS PETROLÓFEROS %SSES INVESTIMENTOS FORAM
EM PARTE FRUSTRADOS PELO CONTRACHOQUE PETROLÓFERO DE GERANDO A NECES
SIDADE DE PESADOS SUBSÓDIOS PARA SUA SUSTENTA ÎO
-UITO EMBORA AS RESERVAS MUNDIAIS CONTINUEM CRESCENTES A ELEVA ÎO DO
PRE O DO PETRØLEO ENTRE E VOLTOU A CHAMAR A ATEN ÎO PARA ESTUDOS
QUE APONTAM UMA TENDÐNCIA DE RÉPIDO ESGOTAMENTO DAS RESERVAS
!S RESERVAS PROVADAS DE PETRØLEO EM TOTALIZARAM UM VOLUME DE
BILHÜES DE BARRIS VER 'RÉFICO E 4ABELA $ESTE TOTAL ESTÉ LOCALIZADO
NO /RIENTE -ÏDIO E NOS PAÓSES
MEMBROS DA /0%0 /RGANIZA ÎO DOS 0AÓ
SES %XPORTADORES DE 0ETRØLEO
! PRODU ÎO MUNDIAL POR SUA VEZ TEM REGISTRADO UM RITMO MENOR DE CRES
CIMENTO SOBRETUDO NO PERÓODO
#OMO VISTO ANTERIORMENTE A FALTA
DE CAPACIDADE EXCEDENTE REPRESENTOU O PRINCIPAL ENTRAVE AO CRESCIMENTO DA
PRODU ÎO CONTRIBUINDO PARA EXPLICAR A ELEVA ÎO DOS PRE OS 4ABELA E 4A
BELA
.ESTE CONTEXTO O VOLUME DE RESERVAS SERIA SUFICIENTE PARA SUSTENTAR A PRO
DU ÎO ANUAL ATUAL POR CERCA DE ANOS 20 ANOS 6ALE RESSALTAR QUE O
ATUAL NÓVEL DE RELA ÎO RESERVAPRODU ÎO Ï MUITO MAIS ELEVADO PARA OS PAÓSES
DA /0%0 ANOS DO QUE PARA OS DEMAIS PAÓSES DETENTORES DE RESERVAS
ANOS 4ABELA /S PAÓSES MAIS DESENVOLVIDOS REUNIDOS NA /#$% TÐM UM
INDICADOR 20 DE POUCO MAIS DE ANOS % CABE NOTAR AINDA QUE O ATUAL NÓVEL
DE RELA ÎO RESERVAPRODU ÎO Ï BASTANTE ELEVADO QUANDO COMPARADO HISTORICA
MENTE COM AQUELES OBSERVADOS NA DÏCADA DE 'RÉFICO
6ALE NOTAR QUE NA MAIORIA DAS VEZES AS RESERVAS PROVADAS DOS PAÓSES DA /0%0 NÎO SÎO DIMEN
SIONADAS COM OS MESMOS CRITÏRIOS DAS EMPRESAS PETROLÓFERAS DE CAPITAL ABERTO .A MAIORIA DOS
PAÓSES DA /0%0 O PETRØLEO Ï MONOPØLIO DE EMPRESAS ESTATAIS DE CAPITAL FECHADO QUE NÎO PRE
CISAM SEGUIR OS CRITÏRIOS DA 3%# NA DECLARA ÎO DE RESERVAS -UITAS VEZES O VOLUME DECLARADO DE
RESERVAS ESTÉ INFLUENCIADO POR OBJETIVOS POLÓTICOS DOS GOVERNOS DETERMINA ÎO DE COTAS DA /0%0
POR EXEMPLO E ENCONTRA
SE ULTRAPASSADO -UITOS PAÓSES DA /0%0 NÎO FAZEM CAMPANHAS EXPLO
RATØRIAS HÉ DÏCADAS JÉ QUE AS RESERVAS ATUAIS SÎO MAIS QUE SUFICIENTES PARA O ATENDIMENTO DA
PRODU ÎO ATUAL
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4OTAL 0ACÓFICO !SIÉTICO
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4OTAL %UROPA /CIDENTAL E %UROPA /RIENTAL 4OTAL 0ACÓFICO !SIÈTICO
&ONTE %LABORA ÎO PRØPRIA A PARTIR DE DADOS DO "0 3TATISTICS
À?vVÊÓ°xÊ ,iÃiÀÛ>ÃÊ Õ`>ÃÊ`iÊ*iÌÀiÊ«ÀÊ,i}K
%NTRETANTO A IMPORTÊNCIA DO COMÏRCIO INTERNACIONAL NA )-0 Ï AINDA MAIS
REFOR ADA SE LEMBRARMOS QUE A REPARTI ÎO GEOGRÉFICA DA CAPACIDADE DE REFINO
MUNDIAL Ï MUITO DISTINTA DAQUELA OBSERVADA PARA ØLEO BRUTO 4ABELA .ESTE
CASO OS PAÓSES DA /#$% CONCENTRAM DA CAPACIDADE MUNDIAL DE REFINO
%SSA ASSIMETRIA REFOR A A DIMENSÎO GEOPOLÓTICA DA )-0 %STA CONSTATA ÎO LEVA
Ì SEGUINTE PERGUNTA A OFERTA DE PETRØLEO E DERIVADOS PODE SER LIMITADA EM UM
hFUTURO PRØXIMOv !S RESERVAS EXISTENTES SÎO CONFORTÉVEIS PARA SUSTENTAR O CRES
CIMENTO DA PRODU ÎO E DO CONSUMO NO SÏCULO 88)
Ó°x°£Ê "Ê*VÊ`>Ê*À`ÕXKÊ`iÊ*iÌÀi\Ê>Ê
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%SSES ESTUDOS VÐM GANHANDO ESPA O NA MÓDIA E NAS ANÉLISES DE ESTRATÏGIAS RE
FOR ADOS PELA PERCEP ÎO DE QUE OS PRE OS DO PETRØLEO TENDERÎO A SE MANTER
EM NÓVEIS ELEVADOS %STA PERCEP ÎO SE APOIA NOS SEGUINTES PONTOS
I #ERCA DE DAS RESERVAS PROVADAS ENCONTRAM
SE NOS PAÓSES
MEMBROS
DA /0%0 SENDO QUE CERCA DE ENCONTRAM
SE NOS PAÓSES DO /RIENTE
-ÏDIO ! DEPENDÐNCIA MUNDIAL EM RELA ÎO ÌS EXPORTA ÜES DOS PAÓSES
MEMBROS DA /0%0 TENDERÉ A AUMENTAR EM RITMO ACELERADO
0ARA UMA ANÉLISE DETALHADA DAS CONDI ÜES DE BASE DO SEGMENTO DE REFINO VER 3CHAEFFER ET AL
E 3ZKLO
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#2
4ABELA INCLUI TODOS OS PAÓSES COM PRODU ÎO IGUAL OU SUPERIOR A MILHÜES
DE BARRIS POR DIA EM
4OTAL DA 0RODU ÎO INCLUI PETRØLEO BRUTO LÓQUIDOS DE GÉS NATURAL E CONDEN
SADOS
&ONTE %)! n %NERGY )NFORMATION !DMINISTRATION n %STADOS 5NIDOS
II /S INVESTIMENTOS NA EXPANSÎO DA PRODU ÎO DE PETRØLEO CONVENCIONAL
DEPENDERÎO CADA VEZ MAIS DAS EMPRESAS ESTATAIS EM PARTICULAR DOS PAÓSES
DA /0%0 !TUALMENTE APENAS CERCA DE DAS RESERVAS PROVADAS PODEM
SER EXPLORADAS POR EMPRESAS INTERNACIONAIS MEDIANTE CONCESSÜES OU CON
TRATOS DE RISCO
4ENDO EM VISTA ESTES PONTOS OS PRE OS DO PETRØLEO NO MÏDIO PRAZO SERÎO
FORTEMENTE INFLUENCIADOS POR DUAS VARIÉVEIS IMPORTANTES OS ASPECTOS GEOPOLÓ
TICOS E A CAPACIDADE DE FINANCIAMENTO DOS INVESTIMENTOS POR PARTE DOS PAÓSES
MEMBROS DA /0%0 %STAS DUAS VARIÉVEIS TENDEM A ATUAR NO SENTIDO DE MANTER
OS PRE OS DO PETRØLEO ACIMA DO QUE SERIA SUA TRAJETØRIA NORMAL TENDO EM VISTA
APENAS A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS
)NDEPENDENTEMENTE DO NÓVEL EXATO DE PRE OS A QUESTÎO IMPORTANTE A SER
EXAMINADA DO PONTO DE VISTA ANALÓTICO Ï A SEGUINTE ESTARÓAMOS ENTRANDO EM
UMA NOVA ERA DE ESGOTAMENTO DOS RECURSOS PETROLÓFEROS QUE TERIA PROPENSÎO
A REFOR AR A TENDÐNCIA DE ALTA DOS PRE OS DO PETRØLEO LEVANDO A ECONOMIA
MUNDIAL PARA UM CENÉRIO DE ESCASSEZ DE RECURSOS ENERGÏTICOS
/ CONCEITO DA EVOLU ÎO DA PRODU ÎO DO PETRØLEO DE ACORDO COM UMA CURVA
NA FORMA DE SINO FOI DESENVOLVIDO PELO GEØLOGO AMERICANO - +ING (UBBERT
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NOS ANOS (UBBERT MOSTROU QUE A EVOLU ÎO DA PRODU ÎO DE PETRØLEO DE UMA
BACIA PETROLÓFERA SEGUE O PADRÎO DE UM CAMPO DE PETRØLEO /U SEJA A PRODU ÎO
Ï DIVIDIDA EM TRÐS FASES RÉPIDO CRESCIMENTO UM PICO DE PRODU ÎO QUANDO APRO
XIMADAMENTE A METADE DAS RESERVAS TIVER SIDO PRODUZIDA E DECLÓNIO GRADUAL DA
PRODU ÎO %STA CURVA DE PRODU ÎO ESTÉ ASSOCIADA Ì EVOLU ÎO DA ENERGIA DO CAM
PO %M OUTROS TERMOS A PARTIR DO PICO DE PRODU ÎO A PRESSÎO DO ØLEO DE UM
RESERVATØRIO COME A A CAIR GRADUALMENTE DIMINUINDO O RITMO DA PRODU ÎO
%SSE PADRÎO DE PRODU ÎO DE UM CAMPO PODE SER EXTRAPOLADO PARA UMA BA
CIA E TAMBÏM PARA O CONJUNTO DE BACIAS PETROLÓFERAS MUNDIAIS ! CURVA DE PRO
DU ÎO APRESENTA UM FORMATO DE SINO EM FUN ÎO DO PRESSUPOSTO QUE NUM PE
RÓODO INICIAL OS CAMPOS DE PETRØLEO QUE ENTRAM EM PRODU ÎO MAIS DO QUE
COMPENSAM A QUEDA DA PRODU ÎO DOS CAMPOS EM OPERA ÎO $ADO UM ESTOQUE
FINITO DE RECURSOS PETROLÓFEROS A PARTIR DO MOMENTO EM QUE A METADE DOS RE
CURSOS RECUPERÉVEIS TIVER SIDO PRODUZIDA A PRODU ÎO ATINGIRÉ UM PICO E OS NO
VOS CAMPOS PASSAM A NÎO COMPENSAR MAIS A QUEDA DA PRODU ÎO DOS CAMPOS
EM OPERA ÎO
³ IMPORTANTE MENCIONAR QUE POR TRÉS DA IDEIA DE QUE A PRODU ÎO EVOLUI
NUMA CURVA NA FORMA DE SINO EXISTE A HIPØTESE DE QUE A CURVA DE EVOLU ÎO DAS
RESERVAS PROVADAS TAMBÏM SEGUE A FORMA DE SINO /U SEJA NUMA MESMA BACIA
PETROLÓFERA DURANTE UMA PRIMEIRA FASE AS NOVAS DESCOBERTAS DE PETRØLEO TEN
DEM A MAIS QUE COMPENSAR A DIMINUI ÎO DAS RESERVAS COM A PRODU ÎO )STO
ACONTECE ATÏ SE ATINGIR UM PICO NO VOLUME DE RESERVAS QUANDO AS NOVAS DES
- +ING (UBBERT FOI UM RENOMADO PROFISSIONAL DA GEOLOGIA QUE FEZ SUA CARREIRA NO 3ERVI O DE
'EOLOGIA DOS %STADOS 5NIDOS n 53'3 E NA EMPRESA 3HELL
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%STADOS 5NIDOS
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4AIWAN
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$OS QUAIS 5NIÎO %UROPEIA
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/UTROS %-%S
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COBERTAS PASSAM A SER MENORES QUE A PRODU ÎO FAZENDO COM QUE O VOLUME
TOTAL DE RESERVAS DIMINUA
/ PICO DAS RESERVAS TENDE A ACONTECER ANTES DO PICO DA PRODU ÎO )STO PORQUE
ENTRE O DESCOBRIMENTO DE UMA RESERVA E SUA COLOCA ÎO EM PRODU ÎO PODEM
TRANSCORRER VÉRIOS ANOS POR RAZÜES TÏCNICAS ASSOCIADAS AO TEMPO NECESSÉRIO PARA
O DESENVOLVIMENTO DO CAMPO OU POR RAZÜES POLÓTICAS CONTROLE DA PRODU ÎO
! ESTIMA ÎO DO VOLUME E DO MOMENTO DO PICO DE PRODU ÎO REQUER O CO
NHECIMENTO DO VOLUME TOTAL DE RECURSOS RECUPERÉVEIS ! ESTIMATIVA DESTE VALOR
REQUER INFORMA ÜES SOBRE OS SEGUINTES PARÊMETROS I VOLUME TOTAL DE ØLEO JÉ
PRODUZIDO II RESERVAS TOTAIS IDENTIFICADAS III RESERVAS A SEREM DESCOBERTAS /
VALOR DO PRIMEIRO PARÊMETRO Ï CONHECIDO COM UM GRAU ELEVADO DE CERTEZA
%NTRETANTO AINDA EXISTE UMA GRANDE INCERTEZA E CONTROVÏRSIA QUANTO AO VALOR
DOS OUTROS DOIS PARÊMETROS %M PARTICULAR O VOLUME DE RESERVAS A SEREM DES
COBERTAS PODE MODIFICAR MUITO EM FUN ÎO DE DUAS VARIÉVEIS I PARCELA DOS RE
CURSOS QUE PODE SER CONVERTIDA EM RESERVAS E II VOLUME DE RESERVAS QUE AINDA
NÎO FORAM DESCOBERTAS
³ IMPORTANTE AINDA RESSALTAR QUE O NÓVEL E A DATA DO PICO DE PRODU ÎO DE
PETRØLEO TAMBÏM DEPENDEM DA TAXA DE CRESCIMENTO DA PRODU ÎO DE PETRØLEO
1UANTO MAIS RÉPIDO O CRESCIMENTO DA PRODU ÎO MAIS RÉPIDO SERÉ ATINGIDO O
PICO E MAIOR SERÉ O NÓVEL DE PRODU ÎO DO PICO 6ALE LEMBRAR QUE O RITMO DA
EXPANSÎO DA PRODU ÎO ESTÉ ASSOCIADO AO RITMO DE CRESCIMENTO DA DEMANDA
/U SEJA NEM TODA RESERVA IDENTIFICADA Ï IMEDIATAMENTE COLOCADA EM PRODU
ÎO %M MUITOS PAÓSES EM PARTICULAR NOS PAÓSES
MEMBROS DA /0%0 O RITMO DE
PRODU ÎO Ï ADMINISTRADO EM FUN ÎO DO RITMO DA EXPANSÎO DA DEMANDA $ES
TA FORMA OUTRO PARÊMETRO IMPORTANTE PARA ESTIMA ÎO DO PICO DE (UBBERT Ï O
RITMO DE EXPANSÎO DA DEMANDA
#OM BASE NA ESTIMA ÎO DAS VARIÉVEIS MENCIONADAS ANTERIORMENTE O GEØLOGO
AMERICANO - +ING (UBBERT FOI CAPAZ DE ESTIMAR EM QUE O PICO DA PRO
DU ÎO DE PETRØLEO NOS %STADOS 5NIDOS SE DARIA ENTRE E %NTRE
E UMA GRANDE CONTROVÏRSIA SE CRIOU DENTRO DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA SOBRE
A RELEVÊNCIA DESSE TIPO DE ANÉLISE ! PARTIR DA COMPROVA ÎO DE QUE AS PREVISÜES
DE (UBBERT PARA A EVOLU ÎO DA PRODU ÎO DE PETRØLEO NOS %STADOS 5NIDOS ES
TAVAM CORRETAS SUA ANÉLISE GANHOU RECONHECIMENTO % VEM SENDO DESENVOLVI
DO UM GRANDE ESFOR O DE PESQUISA COM O INTUITO DE ESTIMAR AS VARIÉVEIS NECES
SÉRIAS PARA SE PREVER QUANDO OCORRERÉ O PICO DA PRODU ÎO DO PETRØLEO EM
OUTRAS REGIÜES E NO NÓVEL MUNDIAL / OBJETIVO PRINCIPAL DESTE TIPO DE ANÉLISE Ï
ALERTAR GOVERNOS SOBRE A NECESSIDADE DE BUSCAR ALTERNATIVAS AO CONSUMO DO
PETRØLEO E PREPARAR AS REGIÜES PRODUTORAS PARA UM DECLÓNIO INEXORÉVEL DA PRO
DU ÎO $EFFEYES E #AMPBELL E ,AHERRERE #AMPBELL
!PPENZELLER
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3E POR UM LADO NÎO EXISTE CONTROVÏRSIA SOBRE A EXISTÐNCIA DE UM FUTURO PICO DE
PRODU ÎO DE PETRØLEO CADA ESTIMATIVA DO VOLUME TOTAL DE RECURSOS RECUPERÉVEIS
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
E DO RITMO DE EXPANSÎO DA DEMANDA ANCORADA NESTA METODOLOGIA APRESENTA
RESULTADOS DIFERENTES PARA A CURVA DE (UBBERT !LGUMAS ESTIMATIVAS TRAZEM VA
LORES CONSERVADORES E ANUNCIAM UM PICO EM UM HORIZONTE DE CURTO ESPA O DE
TEMPO %STAS ESTIMATIVAS EM GERAL SUSTENTAM QUE A ECONOMIA MUNDIAL NÎO ESTÉ
SE PREPARANDO PARA UMA ESCASSEZ INEXORÉVEL DE PETRØLEO PREVENDO EFEITOS ECO
NÙMICOS DESASTROSOS DE UMA TRANSI ÎO ENERGÏTICA EM MARCHA FOR ADA CF $E
FFEYES E #AMPBELL E ,AHERRERE #AMPBELL !PPENZELLER
/UTROS ANALISTAS AO ADOTAR HIPØTESES MAIS OTIMISTAS ANUNCIAM UM HORI
ZONTE TRANQUILO PARA A OFERTA DE PETRØLEO E APOSTAM QUE A QUEDA DA DEMANDA
PODE SER A PRINCIPAL CAUSA DO PICO DA PRODU ÎO PETROLÓFERA 'REENE ET AL
-AUGERI /DELL /U SEJA A DEMANDA PODERÉ DIMINUIR ANTES QUE SE
ATINJA UM PICO EM TERMOS DO POTENCIAL DE PRODU ÎO DE PETRØLEO
! PRINCIPAL CONTROVÏRSIA PARA A ESTIMA ÎO DA CURVA DE (UBBERT NA ESCALA
MUNDIAL GIRA EM TORNO DO VOLUME TOTAL DE RECURSOS RECUPERÉVEIS %SSE VALOR
PODE MUDAR RADICALMENTE EM FUN ÎO DAS ESTIMATIVAS SOBRE AS RESERVAS QUE AIN
DA PODERÎO SER DESCOBERTAS E DO VOLUME TOTAL POSSÓVEL DE SER RECUPERÉVEL
%SSAS ESTIMATIVAS SE MOSTRARAM COMPLETAMENTE INCORRETAS JÉ QUE ATUALMENTE
A PRODU ÎO ACUMULADA JÉ ULTRAPASSOU ESTE VALOR APROXIMADAMENTE BILHÜES
DE BARRIS (OJE AS ESTIMATIVAS PARA OS RECURSOS TOTAIS RECUPERÉVEIS SITUAM SE
EM TORNO DE E TRILHÜES DE BARRIS 0ORTANTO AS ESTIMATIVAS MAIS PESSIMISTAS
APONTAM QUE ESTARÓAMOS NOS APROXIMANDO DA METADE DA PRODU ÎO DOS RECUR
SOS RECUPERÉVEIS E PORTANTO DO PICO DA PRODU ÎO DO PETRØLEO CF $EFFEYES
E E #AMPBELL E ,AHERRERE
#AMPBELL E ,AHERRERE ESTIMARAM O PICO DA PRODU ÎO DE PETRØLEO
PARA O ANO DE /S AUTORES SUSTENTAM ESTA VISÎO PESSIMISTA AFIRMANDO QUE
GRANDE PARTE DAS RESERVAS JÉ FORAM DESCOBERTAS E QUE CERCA DE DESTAS ESTÎO
CONCENTRADAS EM UM PEQUENO NÞMERO DE CAMPOS GIGANTES CAMPOS COM
MAIS DE UM BILHÎO DE BARRIS QUE FORAM DESCOBERTOS PRINCIPALMENTE NOS ANOS
E / FATO DE QUE DESDE A DÏCADA DE MUITO POUCOS CAMPOS COM ESTAS
CARACTERÓSTICAS FORAM ENCONTRADOS SERIA O SINAL DE QUE ESTARÓAMOS PRØXIMOS DE
ATINGIR O VOLUME TOTAL DE RECURSOS RECUPERÉVEIS
/ 53'3 5NITED 3TATES 'EOLOGICAL 3ERVICE POR SUA VEZ ESTIMA OS RECURSOS
TOTAIS RECUPERÉVEIS EM TRÐS TRILHÜES DE BARRIS NO SEU CENÉRIO MAIS PROVÉVEL
.ESSE CENÉRIO SUPÜE SE UMA TAXA DE RECUPERA ÎO DO ØLEO DISPONÓVEL NOS RESER
VATØRIOS DE $A MESMA FORMA QUE PARA #AMPBELL E ,AHERRERE O 53'3
ESTIMOU O VOLUME JÉ PRODUZIDO E AS RESERVAS TOTAIS EM TORNO DE TRILHÎO DE
BARRIS / RESTANTE DE TRILHÎO SE DEVE AOS VOLUMES DE RESERVAS AINDA NÎO DES
COBERTAS E AO CRESCIMENTO DAS RESERVAS JÉ DESCOBERTAS COM A ELEVA ÎO DA TAXA
DE RECUPERA ÎO #OM BASE NOS DADOS DESTE CENÉRIO MAIS PROVÉVEL O 53'3 ES
TIMOU O PICO DA PRODU ÎO MUNDIAL DE PETRØLEO PARA UM CRESCIMENTO MÏDIO
ANUAL DA DEMANDA DE EM E PARA UM CRESCIMENTO MÏDIO ANUAL DA DE
MANDA EM EM 0OR ÞLTIMO CASO A DEMANDA SE ESTABILIZE O PICO OCOR
RERIA EM
%STE CENÉRIO SE SUSTENTA NUMA VISÎO OTIMISTA DO PAPEL DA TECNOLOGIA NO AU
MENTO DAS RESERVAS DE PETRØLEO $E ACORDO COM ESTA VISÎO O PROGRESSO TECNOLØ
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GICO TEM SE REFLETIDO NUMA CONSTANTE ELEVA ÎO DA TAXA DE RECUPERA ÎO DE PETRØ
LEO E DA TAXA DE SUCESSO EXPLORATØRIO -ESMO NÎO HAVENDO DESCOBERTAS FRE
QUENTES DE CAMPOS GIGANTES DE ØLEO O DESENVOLVIMENTO TECNOLØGICO PERMITIU
AGREGAR UM VOLUME DE RESERVAS SUPERIOR AO VOLUME PRODUZIDO DURANTE A DÏCADA
DE E A PARTIR DOS ANOS PERMITIU RENOVAR AS RESERVAS PRODUZIDAS
#OMO JÉ MENCIONADO A ELABORA ÎO DE CENÉRIOS RELATIVOS Ì CURVA DE (UBBERT
SE CONSTITUI HOJE NUMA LINHA DE PESQUISA IMPORTANTE NA INDÞSTRIA MUNDIAL DE
PETRØLEO !S PRINCIPAIS EMPRESAS PETROLÓFERAS ORGANIZA ÜES INTERNACIONAIS
!GÐNCIA )NTERNACIONAL DE %NERGIA n )%! E /0%0 AGÐNCIAS GOVERNAMENTAIS
E CONSULTORIAS INTERNACIONAIS REALIZAM PROJE ÜES PERIØDICAS PARA A CURVA DE
(UBBERT COM BASE EM ESTIMATIVAS DOS RECURSOS TOTAIS RECUPERÉVEIS E DA EVOLU
ÎO DA DEMANDA DE PETRØLEO / SITE CANADENSE WWWTRENDLINESCA APRESENTA
UMA COMPILA ÎO PERIØDICA DAS PROJE ÜES REALIZADAS PELAS MAIS IMPORTANTES
INSTITUI ÜES INTERNACIONAIS DE PESQUISA SOBRE O SETOR PETROLÓFERO
#OMO PODEMOS OBSERVAR NO 'RÉFICO A !SSOCIA ÎO PARA O %STUDO DO 0ICO
DO 0ETRØLEO !30/ Ï A INSTITUI ÎO QUE APRESENTA A VISÎO MAIS PESSIMISTA DA
CURVA DE (UBBERT !S PROJE ÜES DE DA !30/ APONTAM UM PICO DA PRODU
ÎO DE PETRØLEO ATÏ !S PROJE ÜES MAIS OTIMISTAS FORAM REALIZADAS PELA
CONSULTORA AMERICANA #%2! #AMBRIDGE %NERGY 2ESEARCH !SSOCIATES 3EGUN
DO ESTA CONSULTORA O PICO DE PRODU ÎO DE PETRØLEO SE DARIA POR VOLTA DE
COM UM MÉXIMO DE PRODU ÎO POR VOLTA DE MBD %STE PATAMAR DE PRODU
ÎO SE SUSTENTARIA POR UM PERÓODO DE APROXIMADAMENTE DEZ ANOS ANTES DE A
PRODU ÎO COME AR A CAIR
³ INTERESSANTE ANALISAR PROJE ÜES DE INSTITUI ÜES QUE POSSUEM INTERESSES CON
TRÉRIOS NA INDÞSTRIA MUNDIAL DE PETRØLEO ! /0%0 REPRESENTANTE DOS PRINCIPAIS
PAÓSES EXPORTADORES E A )%! REPRESENTANTE DOS PAÓSES IMPORTADORES APRESEN
TAM PROJE ÜES BASTANTE DISTINTAS PARA A CURVA DE (UBBERT !MBOS OS CENÉRIOS
DA !)% APRESENTAM PROJE ÜES OTIMISTAS PARA A CURVA DE (UBBERT .O CASO DE
CENÉRIOS DE PRE OS ELEVADOS DE PETRØLEO A !)% PREVÐ UM PICO DE PRODU ÎO
POUCO ACIMA DE MILHÜES DE BARRIS POR DIA POR VOLTA DE %SSE PICO SE
SUSTENTARIA POR CERCA DE ANOS ANTES QUE A PRODU ÎO COMECE A CAIR
&ICA CLARO PORTANTO QUE O PICO DE PRODU ÎO SERIA DETERMINADO PELA DEMAN
DA QUE SE ESTABILIZARIA NESTES PATAMARES E NÎO PELA CAPACIDADE DE PRODU ÎO
.UM CENÉRIO ALTERNATIVO A !)% PREVÐ UM PICO DE PRODU ÎO TAMBÏM POR VOLTA
DE ENTRETANTO NUM PATAMAR MUITO MAIS ELEVADO CERCA DE MILHÜES
DE BARRIS .ESTE CENÉRIO OS MENORES PRE OS DO PETRØLEO RESULTARIAM EM UM
CRESCIMENTO MAIS ACELERADO DA DEMANDA DE PETRØLEO 0OR SUA VEZ A /0%0 PRE
VÐ UM PICO DA PRODU ÎO POR VOLTA DE EM UM PATAMAR DE MILHÜES DE
BARRIS
6ALE AINDA RESSALTAR QUE AS PRINCIPAIS EMPRESAS INTERNACIONAIS DE PETRØLEO
APRESENTAM VISÜES BASTANTE DIVERGENTES QUANTO AO FUTURO DO PETRØLEO %N
! TAXA DE RECUPERA ÎO DE PETRØLEO AUMENTOU DE UMA MÏDIA DE PARA CERCA DE ENTRE
E
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
%)! #ENÌRIO COM PREÎO ALTO
)(3
-"$ COMPILADO POR &REDDY (UTTER
WWW4REND,INESCA #%2!
%88/.-/"),
)%! #ENÈRIO ALTERNATIVO
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4/$!9 MBD 4/4!,
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QUANTO EMPRESAS COMO A %XXON-OBIL APRESENTAM UMA VISÎO OTIMISTA DO FU
TURO DO PETRØLEO A FRANCESA 4OTAL E A )NGLESA "0 APRESENTAM VISÜES MAIS PES
SIMISTAS ! %XXON-OBIL PREVÐ UM PICO POR VOLTA DE SUSTENTANDO
SE POR
CERCA DE ANOS *É A "0 POR SUA VEZ ACREDITA QUE ESTARÓAMOS NOS APROXI
MANDO DO PICO DE PRODU ÎO POR VOLTA DE MILHÜES DE BARRIS SUSTENTANDO
SE
POR CERCA DE ANOS &INALMENTE A 4OTAL ACREDITA QUE O PICO ACONTECERÉ POR
VOLTA DE COM A PRODU ÎO CAINDO IMEDIATAMENTE APØS ESTA DATA .ATU
RALMENTE AS DIFERENTES VISÜES DA CURVA DE (UBBERT ESTÎO ASSOCIADAS ÌS ESTRA
TÏGIAS DE CADA EMPRESA QUANTO Ì DIVERSIFICA ÎO NO SETOR DE ENERGIA 'RÉ
FICO
Ó°x°ÎÊ 6ÃKÊ VV>ÊiÊ>Ê,i}À>Ê`iÊÌÌi}
! ESTIMATIVA DA CURVA DE (UBBERT ENVOLVE PARÊMETROS NÎO APENAS DE CUNHO
GEOLØGICO MAS TAMBÏM ECONÙMICO !S PRINCIPAIS VARIÉVEIS PARA A ESTIMA ÎO
DA CURVA DE (UBBERT SÎO MATÏRIA DE GRANDE INCERTEZA O QUE RESULTA NUM CA
RÉTER NÎO DETERMINISTA DO EXERCÓCIO DE PROGNØSTICO /S EXEMPLOS ANTERIORES
DEIXAM CLARO QUE MESMO HAVENDO CONCORDÊNCIA SOBRE O VOLUME TOTAL DE ØLEO
DISPONÓVEL O TOTAL QUE PODE SER PRODUZIDO IRÉ DEPENDER DAS HIPØTESES SOBRE A
EVOLU ÎO DOS CUSTOS DE PRODU ÎO E DO MONTANTE QUE OS OPERADORES ESTARÎO
DISPOSTOS A INVESTIR PARA RECUPERAR O ØLEO %STAS HIPØTESES POR SUA VEZ NÎO SÎO
INDEPENDENTES DA DINÊMICA ECONÙMICA DA INDÞSTRIA DE PETRØLEO MUNDIAL QUE
IRÉ DETERMINAR O NÓVEL DO PRE O DO PETRØLEO AO LONGO DO TEMPO
$A MESMA FORMA APESAR DE A DEMANDA DE PETRØLEO SER RELATIVAMENTE INE
LÉSTICA EM RELA ÎO AOS PRE OS O COMPORTAMENTO DA DEMANDA NÎO PODE SER
CONSIDERADO TOTALMENTE INDEPENDENTE DO NÓVEL DE PRE OS /S CHOQUES DE PE
TRØLEO DE E DEIXARAM CLARO QUE A DEMANDA DE PETRØLEO REAGE A ELE
Ê V>Ê`>Ê iÀ}>
VA ÜES EXAGERADAS NO PRE O DO PRODUTO ! SUBSTITUI ÎO DOS DERIVADOS DE PE
TRØLEO NA INDÞSTRIA POR OUTROS ENERGÏTICOS EM PARTICULAR GÉS NATURAL E O AU
MENTO DA EFICIÐNCIA ENERGÏTICA NO SEGMENTO DE TRANSPORTE RESULTARAM NUMA
QUEDA IMPORTANTE DA DEMANDA MUNDIAL DE PETRØLEO QUEDA DE MBD ENTRE
E
! CONSTATA ÎO DE QUE TANTO A DEMANDA QUANTO A OFERTA DE PETRØLEO TAXA DE
RECUPERA ÎO DEPENDEM DE VARIÉVEIS ECONÙMICAS EM PARTICULAR DO PRE O DO
PETRØLEO TORNA MUITO MAIS COMPLEXA A ELABORA ÎO DE CENÉRIOS SOBRE A CURVA
DE (UBBERT !NTES DE DETALHARMOS MELHOR O PAPEL DA ECONOMIA DO PETRØLEO
Ï IMPORTANTE APRESENTAR OS PRINCIPAIS FUNDAMENTOS DA ECONOMIA DA EXPLORA
ÎO DOS RECURSOS MINERAIS NÎO RENOVÉVEIS
! ECONOMIA DOS RECURSOS MINERAIS NÎO RENOVÉVEIS SE DESENVOLVEU A PARTIR DO
MODELO ECONÙMICO DESENVOLVIDO PELO ECONOMISTA AMERICANO (AROLD (OT
TELLING PUBLICADO EM NUM ARTIGO INTITULADO h4HE %CONOMICS OF THE
%XHAUSTIBLE 2ESOURCESv
(OTTELLING CONCEBEU UMA REGRA ECONÙMICA PARA DETERMINAR O RITMO ØTIMO
DE PRODU ÎO DE UM RECURSO MINERAL NÎO RENOVÉVEL LEVANDO EM CONTA A DISPO
NIBILIDADE DE RECURSOS O CUSTO DE PRODU ÎO E A CURVA DE DEMANDA PELO PRO
DUTO MINERAL 3EGUNDO (OTTELLING DE ACORDO COM ESTAS VARIÉVEIS O PRE O DE
UM RECURSO MINERAL DEVE EVOLUIR DE ACORDO COM A TAXA DE JUROS REFLETINDO O
CUSTO DE OPORTUNIDADE DO CAPITAL MOBILIZADO PARA PRODU ÎO /U SEJA NUMA
SITUA ÎO DE CONCORRÐNCIA PERFEITA OS PRODUTORES PRIVADOS SÎO INDIFERENTES
QUANTO A PRODUZIR UMA DADA QUANTIDADE DE ØLEO HOJE E RECEBER O PRE O 53f8
OU PRODUZIR A MESMA QUANTIDADE NO FUTURO E RECEBER 53f9 DESDE QUE A DIFE
REN A ENTRE 53f9 E 53f8 CORRESPONDA AO QUE RECEBERÉ O PRODUTOR CASO COLO
QUE NO BANCO HOJE 53f8 E RECEBA 53f9 NO FUTURO
5M DOS PRINCIPAIS ARGUMENTOS DE (OTTELLING Ï QUE SE OS PRODUTORES SABEM
QUE OS PRE OS TENDEM A EVOLUIR MENOS RAPIDAMENTE DO QUE A TAXA DE JUROS OU
TAXA DE DESCONTO DO PROJETO ELES TERIAM INCENTIVOS PARA PRODUZIR MAIS RAPI
DAMENTE MAXIMIZANDO O RETORNO ECONÙMICO ASSOCIADO Ì PRODU ÎO 0OR OUTRO
LADO SE OS PRODUTORES SABEM QUE O PRE O SUBIRÉ MAIS RAPIDAMENTE DO QUE A
TAXA DE JUROS ELES TÐM INCENTIVO PARA RETARDAR A PRODU ÎO DAS RESERVAS %STES
PRESSUPOSTOS APESAR DE FORMALMENTE CORRETOS TÐM SIDO CRITICADOS POR NÎO ES
TAR DE ACORDO COM A REALIDADE DA INDÞSTRIA /S PRINCIPAIS PONTOS CRITICADOS SÎO
I OS PRE OS REAIS DO PETRØLEO NÎO AUMENTARAM SIGNIFICATIVAMENTE AO LONGO DA
HISTØRIA E II A VOLATILIDADE DE PRE OS IMPEDE QUE OS PRODUTORES ESTABELE AM
EXPECTATIVAS QUE POSSAM EMBASAR DECISÜES DE MONETIZA ÎO DE RESERVAS 5MA
0ARA UMA ANÉLISE DA EVOLU ÎO DA EFICIÐNCIA ENERGÏTICA MUNDIAL EM RESPOSTA Ì EVOLU ÎO DOS
PRE OS DO PETRØLEO VER )%!
/U SEJA PRODUTORES PRIVADOS EM GERAL DECIDEM PRODUZIR SUAS RESERVAS DESDE QUE O CUSTO DE
EXPLORA ÎO E PRODU ÎO SEJA SIGNIFICATIVAMENTE INFERIOR AOS PRE OS ESPERADOS A MÏDIO PRAZO
!PESAR DO ARTIGO DE (OTTELLING TER SIDO ESCRITO EM AINDA Ï MUITO INTENSO O DEBATE EM TOR
NO DAS SUAS PROPOSI ÜES 0ARA UMA DISCUSSÎO SOBRE O MODELO DE (OTTELLING VER $EVARAJAN E
&ISHER
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
DISCUSSÎO MAIS DETALHADA SOBRE ESTE TEMA FOGE DO ESCOPO DESTA SUBSE ÎO EN
TRETANTO VALE RESSALTAR QUE AS CRÓTICAS A ESTE PONTO DO MODELO DE (OTTELLING
RESULTARAM NA DESCONSIDERA ÎO DE OUTROS ASPECTOS MUITO RELEVANTES PARA A ECO
NOMIA DOS RECURSOS NATURAIS
5M DOS PRINCIPAIS PONTOS DO MODELO DE (OTTELLING DIZ RESPEITO AO VOLUME
TOTAL DE RECURSOS A SER PRODUZIDO (OTELLING SUSTENTA QUE O PRE O DO RECURSO
MINERAL DEVERÉ VARIAR AO LONGO DO TEMPO ENTRE UM VALOR MÓNIMO n QUE NÎO
PODERÉ SER INFERIOR AO CUSTO DE PRODU ÎO n E UM VALOR MÉXIMO QUE SERÉ DETER
MINADO PELO PRE O QUE VIABILIZA AS TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS /U SEJA O PRE O
QUE VIABILIZA A PRODU ÎO DOS PRODUTOS SUBSTITUTOS DO RECURSO MINERAL EM QUES
TÎO ! QUANTIDADE DE RECURSOS A SER PRODUZIDA RECURSOS TOTAIS RECUPERÉVEIS
SERÉ DETERMINADA POR ESTE INTERVALO DE PRE O E PELAS CARACTERÓSTICAS DA CURVA
DE DEMANDA !SSIM SE O PRE O QUE VIABILIZA AS TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS FOR BAI
XO UMA QUANTIDADE MENOR DE RECURSOS SERÉ RECUPERADA DURANTE O CICLO DE
VIDA DA INDÞSTRIA MINERAL
6ALE RESSALTAR AINDA QUE AS PROPOSI ÜES DE (OTTELLING PODEM SER UTILIZADAS
PARA ENTENDERMOS O COMPORTAMENTO DE UM PRODUTOR PRIVADO DE FORMA ISOLA
DA ! REGRA DE (OTTELLING NOS AJUDA A ENTENDER POR EXEMPLO COMO EVOLUI O
ESFOR O EXPLORATØRIO DAS EMPRESAS PRIVADAS !O DECIDIR PELO ESFOR O EXPLORA
TØRIO AS EMPRESAS PRIVADAS LEVAM EM CONSIDERA ÎO O VALOR PRESENTE DAS RESER
VAS A SEREM ENCONTRADAS
.ESTE SENTIDO NÎO EXISTE INCENTIVO ECONÙMICO PARA UMA EMPRESA DE PETRØ
LEO INVESTIR NA EXPLORA ÎO DE UM RECURSO SE ELA SABE QUE ESTE SØ PODERÉ SER
COLOCADO EM PRODU ÎO NUM FUTURO MUITO DISTANTE .ESTE CASO AO CALCULAR O
VALOR PRESENTE DA RESERVA OBTERÉ UM VALOR INFERIOR AOS CUSTOS DE EXPLORA ÎO E
PRODU ÎO 0OR ESTA RAZÎO Ï QUE AS EMPRESAS PRIVADAS TENDEM A MANTER UM IN
DICADOR DE RESERVAPRODU ÎO RELATIVAMENTE BAIXO QUANDO COMPARADO ÌS EM
PRESAS ESTATAIS !SSIM SE EXISTEM RESTRI ÜES ECONÙMICAS OU LEGAIS PARA QUE DE
TERMINADA RESERVA ENTRE EM PRODU ÎO NÎO HAVERÉ INCENTIVO PARA INVESTIMEN
TOS PRIVADOS EM EXPLORA ÎO %STE Ï UM DADO IMPORTANTE QUANDO SE ANALISA A
EVOLU ÎO DAS RESERVAS DE PETRØLEO E A DISPOSI ÎO DAS EMPRESAS EM INVESTIR NO
DESCOBRIMENTO DE NOVAS RESERVAS
%M SÓNTESE O MODELO DE (OTTELLING PODE NOS DAR ALGUMAS LI ÜES RELEVANTES
PARA A ESTIMA ÎO DA CURVA DE (UBBERT
/ PRE O DE UM RECURSO MINERAL TENDERÉ A SE ELEVAR COM O TEMPO REFLE
TINDO AS ELEVA ÜES NOS CUSTOS GEOLØGICOS DE EXPLORA ÎO E PRODU ÎO E O
CUSTO DE OPORTUNIDADE DO CAPITAL NECESSÉRIO Ì OFERTA DO PRODUTO )STO
DEIXARÉ DE ACONTECER APENAS SE ESTA TENDÐNCIA FOR COMPENSADA PELO PRO
GRESSO TECNOLØGICO E A DESCOBERTA DE NOVAS RESERVAS / LIMITE PARA A ELE
VA ÎO DO PRE O SERÉ O NÓVEL QUE VIABILIZA AS TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS
! QUANTIDADE TOTAL DO RECURSO MINERAL EFETIVAMENTE CONSUMIDA AO LONGO
DO TEMPO DEPENDERÉ DO CUSTO DE PRODU ÎO DO RECURSO E DO PRE O QUE
VIABILIZA AS TECNOLOGIAS ALTERNATIVAS QUE POR SUA VEZ ESTÉ ASSOCIADO Ì CA
RACTERÓSTICA DA DEMANDA / PICO DE PRODU ÎO ACONTECERÉ PORQUE OS PRO
Ê
V>Ê`>Ê
iÀ}>
DUTORES NÎO ESTARÎO DISPOSTOS A MONETIZAR A PARCELA DOS RECURSOS QUE
POSSUEM CUSTOS DE PRODU ÎO ELEVADOS AO PRE O MÉXIMO ESTABELECIDO PELA
TECNOLOGIA ALTERNATIVA /U SEJA O PICO ACONTECERÉ PORQUE PARTE DA DE
MANDA PASSARÉ A SER ATENDIDA PELA TECNOLOGIAPRODUTO ALTERNATIVO
! EXISTÐNCIA DE PODER DE MONOPØLIO POR PARTE DOS PRODUTORES RESULTA
EM PRE OS MAIS ELEVADOS REDUZINDO PORTANTO A QUANTIDADE TOTAL DE RE
CURSOS PRODUZIDOS E CONSUMIDOS AO LONGO DO CICLO DE VIDA DA INDÞSTRIA
MINERAL ADIANTANDO O PICO DE PRODU ÎO
3E OS CUSTOS DE PRODU ÎO DO MINERAL SE REDUZIREM EM FUN ÎO DO PRO
GRESSO TECNOLØGICO A QUANTIDADE TOTAL DE RECURSOS RECUPERÉVEIS AUMEN
TARÉ 0OR OUTRO LADO SE O PRE O QUE VIABILIZA A TECNOLOGIA ALTERNATIVA CAIR
MENOS RECURSOS SERÎO PRODUZIDOS E CONSUMIDOS
Ó°ÈÊ `ÖÃÌÀ>Ê À>ÃiÀ>Ê`iÊ*iÌÀi
! MODERNA INDÞSTRIA PETROLÓFERA NO "RASIL FOI CONSTRUÓDA NO ÊMBITO DE UM PRO
JETO DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL NUCLEADO POR POLÓTICAS SETORIAIS DE SUBSTITUI
ÎO DE IMPORTA ÜES MODALIDADE ESTRATÏGICA QUE PERMITIU ENFRENTAR AS RESTRI ÜES
DE UMA INDUSTRIALIZA ÎO MUITO TARDIA EM CONTEXTO DE DESVANTAGEM EM FACE DA
DINÊMICA MUNDIAL DE INTERNACIONALIZA ÎO PRODUTIVA DO CAPITAL .O SETOR PETRO
LÓFERO PARA ENFRENTAR O PODER ECONÙMICO DO CARTEL INTERNACIONAL DO PETRØLEO
A IMPLEMENTA ÎO DESSE PROCESSO CONDUZIU A UMA SOLU ÎO INSTITUCIONAL ESPECÓ
FICA DE ORGANIZA ÎO ECONÙMICA O MONOPØLIO ESTATAL ,EI
&OI A PARTIR DO MONOPØLIO ESTATAL EXERCIDO PELA 0ETROBRAS QUE A INDÞSTRIA
BRASILEIRA DO PETRØLEO INICIOU SEU DESENVOLVIMENTO EFETIVO .A LIDERAN A DESSE
PROCESSO DURANTE CINCO DÏCADAS A 0ETROBRAS IMPRIMIU SUA IDENTIDADE Ì CONS
TRU ÎO DE UMA INDÞSTRIA ESTRATÏGICA E DE ELEVADO IMPACTO SISTÐMICO !O LONGO
DE SUA TRAJETØRIA A ESTATAL DESPONTOU TAMBÏM COMO ATOR DE PROA DE UMA EX
PERIÐNCIA QUE NOTABILIZOU O "RASIL COMO UMA DAS MAIS EXPRESSIVAS ECONOMIAS
DE CRESCIMENTO RÉPIDO DO SÏCULO 88
0ORÏM O CURSO DA EVOLU ÎO PØS CHOQUES DO PETRØLEO EVIDENCIOU A ALTERA ÎO
RADICAL DA ORDENA ÎO INSTITUCIONAL QUE OUTRORA PRESIDIRA A EXPANSÎO DA INDÞS
TRIA MUNDIAL DO PETRØLEO )-0 4AMBÏM EXPÙS A INSTABILIDADE DE UM TEMPO
DE MUDAN AS DE RUMO INCERTO QUE TORNARAM FRANCAMENTE HOSTIL O CONTEXTO
INTERNO E EXTERNO DAS ESTRATÏGIAS DE CRESCIMENTO DA 0ETROBRAS DA INDÞSTRIA
BRASILEIRA DO PETRØLEO )"0 E DO "RASIL !SSIM O PONTO DE INFLEXÎO DECISIVO DO
RUMO FUTURO DA INDÞSTRIA FOI ENCETADO COM A DECISÎO DO #ONGRESSO .ACIONAL
QUE CHANCELOU A RETIRADA DO MONOPØLIO ESTATAL DA #ONSTITUI ÎO
.O ÊMBITO DAS REFORMAS ESTRUTURAIS DO %STADO BRASILEIRO OCORRIDAS NOS ANOS
FOI ALTERADA A ORGANIZA ÎO ECONÙMICA DO PETRØLEO ,EI ! RE
FORMA TEVE COMO OBJETIVO TORNAR COMPATÓVEL O DESENVOLVIMENTO DO SETOR PE
TROLÓFERO COM O PADRÎO DE DESENVOLVIMENTO ABERTO DO PAÓS #ONTUDO O SUCES
SO DA ORGANIZA ÎO ECONÙMICA ANTERIOR DA INDÞSTRIA SOB O COMANDO DA 0ETRO
BRAS CONDUZIU A DECISÎO DA COALIZÎO POLÓTICA REFORMADORA PARA UMA OP ÎO
PECULIAR E DISTINTA DAQUELA IMPLEMENTADA PARA TODAS AS OUTRAS INDÞSTRIAS DE
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
INFRAESTRUTURA .O SETOR PETROLÓFERO A INTRODU ÎO DE hPRESSÜES COMPETITIVASv
ABDICOU DE UM PROCESSO DE PRIVATIZA ÎO STRICTO SENSU SENDO SUBSTITUÓDA POR UMA
ESTRATÏGIA GRADUAL IMPLEMENTADA COM O ESTÓMULO AO INGRESSO DE AGENTES PRI
VADOS E Ì FORMA ÎO DE PARCERIAS ENTRE A ESTATAL E ESTES AGENTES PRIVADOS
Ó°È°£Ê *ÀÀ`ÃÊ`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê À>ÃiÀ>Ê`iÊ*iÌÀi
/ PERÓODO ENTRE E MARCOU A TRANSI ÎO E O DESLOCAMENTO PROGRESSIVO
DA ECONOMIA BRASILEIRA DESDE SUA BASE AGROEXPORTADORA RUMO Ì INDUSTRIALIZA
ÎO DE GRANDE ESCALA / CRESCIMENTO INDUSTRIAL ACELERADO NOTADAMENTE DAS
INDÞSTRIAS DE BENS INTERMEDIÉRIOS DESDE OS ANOS PRESSIONAVA A PRECÉRIA IN
FRAESTRUTURA NACIONAL DE TRANSPORTE E DE ENERGIA / CRESCIMENTO DO CONSUMO
DE ENERGIAS MODERNAS ERA PARTICULARMENTE ELEVADO SOBRETUDO APØS NO
PERÓODO O CONSUMO DE CARVÎO MINERAL DE DERIVADOS DE PETRØLEO E
DE HIDROELETRICIDADE REGISTROU UMA TAXA MÏDIA DE CRESCIMENTO DE AA
-ELO ET AL
0ARA MANTER O FUNCIONAMENTO DO PARQUE INDUSTRIAL E AVAN AR NO SEU DESEN
VOLVIMENTO TORNOU SE IMPERATIVO ORIENTAR A PAUTA DE IMPORTA ÜES E PROCURAR
SAÓDAS PARA OS ITENS QUE EXERCIAM ENORME PRESSÎO NA BALAN A COMERCIAL / AU
MENTO DO CONSUMO E DA IMPORTA ÎO DE PETRØLEO E SEUS DERIVADOS CUJO REGISTRO
POR VOLTA DE EVIDENCIAVA O ABASTECIMENTO PARTILHADO ENTRE AS GRANDES
EMPRESAS PETROLÓFERAS ESTRANGEIRAS REFLETIA E REFOR AVA O IMPACTO DA ORIENTA ÎO
CAPITAL INTENSIVA DA INDUSTRIALIZA ÎO BRASILEIRA COM SUA CRESCENTE EXIGÐNCIA POR
IMPORTA ÜES DE EQUIPAMENTOS INSUMOS E ENERGIA
! PERCEP ÎO DA VULNERABILIDADE DO "RASIL EM FACE DO SUPRIMENTO DE DERIVA
DOS DE PETRØLEO ANIMOU UM INTENSO DEBATE SOBRE AS POSSIBILIDADES DE DESEN
VOLVER A INDÞSTRIA PETROLÓFERA NACIONAL TORNANDO A CAMPANHA h/ PETRØLEO Ï
NOSSOv UM MARCO NA HISTØRIA SOCIAL BRASILEIRA MODERNA
.O CENÉRIO POLÓTICO BRASILEIRO DOS PRIMEIROS ANOS DA DÏCADA DE A CAM
PANHA POPULAR PELA DEFESA DO MONOPØLIO ESTATAL DO PETRØLEO SE CONSTITUIU NO
MARCO DE DUAS DÏCADAS DE DEBATES ENTRE PROPOSTAS NACIONALISTAS E PRIVATISTAS A
RESPEITO DA FUTURA ORGANIZA ÎO DA INDÞSTRIA BRASILEIRA DO PETRØLEO )"0 ! ,EI
DE OUTUBRO DE QUE CONSTITUIU A 0ETROBRAS COMO SOCIEDADE POR
A ÜES DE ECONOMIA MISTA E COM CONTROLE ACIONÉRIO DO 'OVERNO &EDERAL DECLA
RANDO MONOPØLIO DA 5NIÎO TODAS AS ATIVIDADES DA CADEIA PETROLÓFERA EXCETUA
DA A DISTRIBUI ÎO FOI ANTECEDIDA POR VÉRIAS INICIATIVAS IMPORTANTES DE CUNHO
INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DAS ATIVIDADES PETROLÓFERAS
$ESDE A FUNDA ÎO DO 3ERVI O 'EOLØGICO E -INERALØGICO DO "RASIL E
DO ESTABELECIMENTO DO #ØDIGO DE -INAS ATÏ A CRIA ÎO DO #ONSELHO .A
CIONAL DO 0ETRØLEO #.0 EM O DEBATE GIRAVA EM TORNO DAS POSSIBILIDA
DES GEOLØGICAS BRASILEIRAS EM HIDROCARBONETOS PARA DESENVOLVER NO "RASIL O
REFINO DO ØLEO IMPORTADO ! PERCEP ÎO DA RELA ÎO ENTRE AMBAS AS ATIVIDADES
E ESPECIALMENTE DE QUE A NACIONALIZA ÎO DO REFINO SERIA A CHAVE PARA O FINAN
CIAMENTO DAS ATIVIDADES DE PESQUISAEXPLORA ÎOPRODU ÎO n QUE CONCENTRAM
OS RISCOS E OS CUSTOS DA INDÞSTRIA PETROLÓFERA n NÎO ERAM ALHEIAS ÌS LIDERAN AS
Ê V>Ê`>Ê iÀ}>
DO MOVIMENTO PRØ MONOPØLIO ESTATAL A EXEMPLO DO GENERAL *ULIO #AETANO
(ORTA "ARBOSA #ARVALHO -ACEDO E 3ILVA
! POSI ÎO DO #.0 ONDE HAVIA FORTE PRESEN A MILITAR DE TENDÐNCIA NACIONA
LISTA EXERCEU IMPORTANTE PAPEL PARA TORNAR INEXPRESSIVAS AS PROPOSTAS DE OR
GANIZA ÎO DA INDÞSTRIA QUE ASSOCIAVAM CAPITAIS PRIVADOS NACIONAIS E ESTRANGEI
ROS #OM O FIM DA 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL E A CONSOLIDA ÎO DA HEGEMONIA
MILITAR POLÓTICA E ECONÙMICA DOS %STADOS 5NIDOS UMA INICIATIVA PRØXIMA DES
SAS PROPOSTAS ALCAN OU ALGUMA ESTATURA NO PROJETO DE LEI CONHECIDO COMO %S
TATUTO DO 0ETRØLEO ENVIADO PARA DISCUSSÎO AO #ONGRESSO .ACIONAL EM
DURANTE O GOVERNO $UTRA
$E FATO O NACIONALISMO VITORIOSO NA ,EI DESESTIMULOU A CRIA ÎO DE
SUBSIDIÉRIAS AO TORNAR OBRIGATØRIA SUA COMPOSI ÎO DE CAPITAL SEGUNDO OS MES
MOS CRITÏRIOS ATRIBUÓDOS Ì 0ETROBRAS ! ALTERA ÎO POR DECISÎO DO #ONGRESSO DA
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA INDÞSTRIA PROPOSTA PELA !SSESSORIA %CONÙMICA DO
PRESIDENTE 6ARGAS IMPLICOU UMA REDU ÎO DE RECURSOS QUE PODERIA TER ANTECI
PADO O PROCESSO DE INTEGRA ÎO VERTICAL DA 0ETROBRAS E PRINCIPALMENTE VIABILI
ZADO A INTEGRA ÎO RETROSPECTIVA DA INDÞSTRIA BRASILEIRA DE PETRØLEO PELA CRIA ÎO
DE EMPRESAS PRODUTORAS DE BENS DE CAPITAL
Ó°È°ÓÊ «Ê ÃÌ>Ì>\ÊÕ>Ê/À>iÌÀ>Ê`iÊ-ÕViÃÃ
/ INTENSO CRESCIMENTO QUE A ESTATAL BRASILEIRA REALIZOU NA PRIMEIRA DÏCADA DE
SUA TRAJETØRIA FOI LASTREADO PELAS OPORTUNIDADES OFERECIDAS PELO APELO DE
hCRESCER ANOS EM v DO GOVERNO *USCELINO +UBITSCHEK !LVEAL 4AM
BÏM FOI NOTÉVEL A ESTRATÏGIA DA 0ETROBRAS PARA TIRAR PROVEITO DE UM CONDICIO
NANTE EXTERNO EXTREMAMENTE FAVORÉVEL CONFIGURADO NO MOMENTO DO NASCI
MENTO E A PRIMEIRA DÏCADA DA )"0 O MOVIMENTO DE REDU ÎO DAS BARREIRAS Ì
ENTRADA QUE SE INICIAVA NOS ANOS NA )-0 9ERGIN "LAIR 0ENRO
SE
!S PIONEIRAS A ÜES POLÓTICAS E PRODUTIVAS DA ESTATAL ALARGARAM O ESTREITO HO
RIZONTE DO MODESTO PATRIMÙNIO INICIAL AUMENTANDO SUBSTANCIALMENTE A ESTA
TURA DE SEUS EMPREENDIMENTOS )NTERNAMENTE EM PATROCINOU A FUNDA ÎO
DA !SSOCIA ÎO "RASILEIRA DA )NDÞSTRIA DE "ENS DE #APITAL !"$)$ E CONSEGUIU
DO GOVERNO A GARANTIA DE UM MONTANTE DE DAS DIVISAS ECONOMIZADAS PELAS
SUAS PRØPRIAS ATIVIDADES NA PRODU ÎO E NO REFINO DO ØLEO CRU
.O FRONT EXTERNO A BAIXA TENDENCIAL DE PRE OS DO PETRØLEO A PARTIR DE
FRUTO DO DECLÓNIO DO CONTROLE DO CARTEL INTERNACIONAL SOBRE A OFERTA E O NÓVEL
DOS PRE OS DE PETRØLEO NO MERCADO MUNDIAL CATALISOU A VIGOROSA EXPANSÎO DO
PARQUE DE REFINO INICIADA COM O OBJETIVO DE VERTICALIZAR A )"0 NO FINAL DOS
ANOS O "RASIL JÉ DESPONTAVA COMO O GRANDE IMPORTADOR DE PETRØLEO DOS PAÓ
SES EM DESENVOLVIMENTO ! EXTENSÎO DAS ATIVIDADES MONOPOLISTAS DA 0ETROBRAS
ÌS IMPORTA ÜES EM REFOR OU O PODER DE NEGOCIA ÎO DO "RASIL E
DA ESTATAL FRENTE ÌS EMPRESAS DO CARTEL E PERMITIU IMPLEMENTAR UMA POLÓTICA
UNIFICADA DE TRANSPORTES EM VIRTUDE DE CONDI ÜES VANTAJOSAS E DOS PRE OS DE
COMPRA PRATICADOS /DELL P
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
! CRIA ÎO DE MECANISMOS DE CONTROLE DE RECURSOS E DE FLUXOS QUE OPERASSEM
DE MODO RELATIVAMENTE ESTÉVEL NO LONGO PRAZO ERA CRUCIAL PARA OS OBJETIVOS DA
ESTATAL E DO "RASIL NOS PRIMØRDIOS DA )"0 -ONTAR E DESENVOLVER UMA INDÞSTRIA
FINANCEIRA E TECNOLOGICAMENTE COMPLEXA REQUERIA I UMA RELA ÎO DE COMPRO
MISSO COM FORNECEDORES LOCAIS DE BENS DE CAPITAL II A NECESSIDADE CRESCENTE
DE IMPORTA ÎO DE EQUIPAMENTOS E DE ASSISTÐNCIA TÏCNICA ESTRANGEIRA E III UM
FLUXO GARANTIDO E RENTÉVEL PARA OPERAR O PARQUE DE REFINO EM CONSTRU ÎO
#OM GRANDE SENSO ESTRATÏGICO DE INOVA ÎO E DE OPORTUNIDADE A 0ETROBRAS
INCORPOROU A EXPERIÐNCIA DAS EMPRESAS MAJORS DO CARTEL ! ÐNFASE NO REFINO
RESIDIA NO PAPEL CENTRAL QUE ESTE SEGMENTO DESEMPENHA NA RATIONALE DE INTE
GRA ÎO VERTICAL DA INDÞSTRIA DO PETRØLEO !LVEAL
.O INÓCIO DA DÏCADA DE A ESTATAL PETROLÓFERA SUPEROU EM TAL MEDIDA AS
EXPECTATIVAS DA POLÓTICA DE EFICIÐNCIA INCENTIVADA PELOS GOVERNOS MILITARES QUE
JÉ NA PRIMEIRA METADE DOS ANOS COMPLETOU A VERTICALIZA ÎO INTERNA DA IN
DÞSTRIA AVAN OU PARA LIDERAR A IMPLANTA ÎO E O CRESCIMENTO DA PETROQUÓMICA
ATRAVÏS DA FILIAL 0ETROQUISA E DEU INÓCIO Ì CONGLOMERA ÎO ATRAVÏS DAS FILIAIS
0ETROBRAS $ISTRIBUIDORA 0ETROFÏRTIL E 0ETROMISA E Ì INTERNACIONALIZA ÎO DE
SUAS ATIVIDADES VIA "RASPETRO E )NTERBRAS !PESAR DOS EFEITOS DO PRIMEIRO CHO
QUE DO PETRØLEO EM O GRUPO ESTATAL ERA O PRIMEIRO NO "RASIL E NA !MÏ
RICA ,ATINA SEGUNDO O RANKING DA REVISTA &ORTUNE %M JÉ OCUPAVA A VIGÏ
SIMA POSI ÎO ENTRE AS MAIORES EMPRESAS DO MUNDO %NFIM NOS ANOS DE
E A 0ETROBRAS CONQUISTOU O PRIMEIRO LUGAR DA /FFSHORE 4ECHNOLOGY #ON
FERENCE PELO SEU PIONEIRISMO TECNOLØGICO RESULTADO DE ESFOR OS TECNOLØGICOS
PRØPRIOS n REALIZADOS NO ÊMBITO DO #%.0%3 n #ENTRO DE 0ESQUISA DA 0ETROBRAS
n E EM ACORDOS DE COOPERA ÎO TECNOLØGICA
%NTRETANTO O RESULTADO MAIS SENSÓVEL DA EXPANSÎO DAS ATIVIDADES DA 0ETRO
BRAS SE REFLETIU NO CONTÓNUO ABASTECIMENTO DE DERIVADOS PARA ALIMENTAR O ACE
LERADO CRESCIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA INCLUSIVE NAS REGIÜES MAIS REMOTAS
DO PAÓS $ESDE A PRIMEIRA METADE DOS ANOS FASE PIONEIRA DA CONSTRU ÎO DAS
REFINARIAS DE #UBATÎO BD E -ATARIPE BD A ESCALA CRESCEN
TE DOS EMPREENDIMENTOS DE REFINO GARANTIU DE EM DIANTE O ESCOAMENTO
ININTERRUPTO DOS COMBUSTÓVEIS LÓQUIDOS COM TARIFAS APROPRIADAS AO PADRÎO DE
! /FFSHORE 4ECHNOLOGY #ONFERENCE Ï O MAIS IMPORTANTE ENCONTRO MUNDIAL DA INDÞSTRIA PETRO
LÓFERA 0ATROCINADO PELAS MAIORES ASSOCIA ÜES AMERICANAS TRADICIONAIS ENTRE AS QUAIS A !MERICAN
3OCIETY OF 0ETROLEUM %NGINEERS A !MERICAN 3OCIETY OF -ECHANICAL %NGINEERS A 3OCIETY OF .AVAL
!RCHITECTS AND -ARINE %NGINEERS E A 3OCIETY OF -INING %NGINEERS O EVENTO SE REALIZA HÉ MAIS DE
DUAS DÏCADAS NA CIDADE DE (OUSTON 4EXAS COM A PARTICIPA ÎO DE TODAS AS COMPANHIAS LIGADAS
Ì ATIVIDADE OFFSHORE OPERADORAS FABRICANTES DE EQUIPAMENTOS PRESTADORES DE SERVI OS E BANCOS
/ DESENVOLVIMENTO DA EXPLORA ÎO OFFSHORE ULTRAPROFUNDA FOI RESULTADO DE AVAN OS EM TODO SISTE
MA TECNOLØGICO DO SETOR PETROLÓFERO !S PRINCIPAIS INOVA ÜES QUE PERMITIRAM ESTE DESENVOLVIMEN
TO FORAM A SÓSMICA TRÐS DIMENSÜES QUE PERMITIU A ELEVA ÎO DA TAXA DE SUCESSO DOS PO OS EXPLORA
TØRIOS E DE DESENVOLVIMENTO AS TECNOLOGIAS DE PERFURA ÎO EM LÊMINAS DÉGUA DE ALTA PROFUNDIDA
DE A PERFURA ÎO HORIZONTAL QUE PERMITIU A DIMINUI ÎO DO NÞMERO DE PO OS E O AUMENTO DA TAXA
DE RECUPERA ÎO PARA A AS PLATAFORMAS SEMISSUBMERSÓVEIS OS NAVIOS &03/ COM POSICIONA
MENTO DINÊMICO E OS NOVOS MATERIAIS CAPAZES DE SUPORTAR PRESSÜES ELEVADAS
Ê
V>Ê`>Ê
iÀ}>
SENVOLVIMENTISTA DE CRESCIMENTO DO PAÓS MESMO NA FASE MAIS CRÓTICA DOS CHO
QUES DE PETRØLEO DA DÏCADA DE
.ESSA TRAJETØRIA FOI DECISIVA A CONJUGA ÎO DE DOIS FATORES %M PRIMEIRO LUGAR
O PROGRESSIVO APRENDIZADO DO COMPORTAMENTO EMPRESARIAL ORIENTADO PARA
REALIZAR ALIAN AS COOPERATIVAS COM O CAPITAL PRIVADO NACIONAL E INTERNACIONAL
CONDUZIU A 0ETROBRAS A ULTRAPASSAR MUITO OS OBJETIVOS E PERSPECTIVAS ORIGINAIS
DE SUA CRIA ÎO ASSIMILANDO ESTRATÏGIAS DE CRESCIMENTO FLEXÓVEIS E DIVERSIFICADAS
TÓPICAS DA DINÊMICA OLIGOPOLISTA
! EXPANSÎO DA )"0 COMBINOU I COMO ERA DE ESPERAR PROCESSOS DE EXPAN
SÎO COM CONTROLE INTEGRAL RESPALDADOS PELA CONDI ÎO DE MONOPØLIO ESTATAL
II PROCESSOS DE CRESCIMENTO EM COMPETI ÎO NEGOCIADA NO MARCO DO OLIGOPØ
LIO DA DISTRIBUI ÎO DE DERIVADOS NO MERCADO DOMÏSTICO E III PROCESSOS DE CO
OPERA ÎO NAS ATIVIDADES PETROQUÓMICAS SOB A FORMA DE JOINT
VENTURES TRIPARTITES
E MAIS RECENTEMENTE TERCEIRIZANDO ATIVIDADES COM EMPRESAS PARAPETROLÓFERAS
DE CAPITAL NACIONAL E SOBRETUDO ESTRANGEIRO NA EXPLORA ÎOPRODU ÎO !LVEAL
E 0INTO *R
!LÏM DISSO A SUA ATUA ÎO GEROU EFEITOS POSITIVOS PARA A INDÞSTRIA BRASILEIRA
/ EMPRESARIADO NACIONAL PRINCIPALMENTE O DA INDÞSTRIA LOCAL DE BENS E SERVI OS
DE CAPITAL BENEFICIOU
SE DA PROMO ÎO DE CAPACITA ÜES E DA AQUISI ÎO DE COM
PETÐNCIAS DE DESIGN ENGENHARIA E FABRICA ÎO EXPERIÐNCIA INAUGURADA NOS IDOS
DE / EMPRESARIADO ESTRANGEIRO AMPLIOU SEU MERCADO n POR INTERMÏDIO
DA INTERNALIZA ÎO NEGOCIADA DE COMPETÐNCIAS DE OPERA ÎO GESTÎO PLANEJAMENTO
E CONSTRU ÎO DE PARQUES PRODUTIVOS n COM SEUS PROCESSOS EQUIPAMENTOS E SER
VI OS TECNOLØGICOS NO DOMÓNIO COMPLEXO E DENSO DAS ATIVIDADES DE EXPLORA ÎO
PRODU ÎO REFINO DE PETRØLEO DE PETROQUÓMICA E DE FERTILIZANTES
%NFIM A INOVA ÎO ASSOCIATIVA IMPLEMENTADA PELO GRUPO ESTATAL NO SINGULAR hMO
DELO DO TRIPÏv PETROQUÓMICO BEM COMO A COMPETI ÎO NEGOCIADA COM AS MAIO
RES PETROLÓFERAS INTERNACIONAIS NO DINÊMICO MERCADO BRASILEIRO DE DISTRIBUI ÎO
FORAM ELOQUENTES PRÉTICAS ESTRATÏGICAS DE CRESCIMENTO FLEXÓVEL E DIVERSIFICADO
/ SEGUNDO FATOR DECISIVO PARA O SUCESSO RESIDIU NA CONGRUÐNCIA ENTRE OS OB
JETIVOS EMPRESARIAIS DA ESTATAL E OS OBJETIVOS MACROECONÙMICOS E POLÓTICOS DOS
SUCESSIVOS GOVERNOS EM ESPECIAL DOS GOVERNOS MILITARES A PARTIR DE !LVEAL
%STE FATOR Ï RELEVANTE POIS A EXEMPLO DAS EXPERIÐNCIAS EXITOSAS DE AL
GUMAS ESTATAIS EUROPEIAS AS ESTRATÏGIAS OLIGOPOLISTAS DE COMPETI ÎO OU DE CO
-ESMO NO CLUSTER DE BENS DE CAPITAL ORIENTADO PARA EQUIPAMENTOS DE %0 OFFSHORE GRANDE PAR
TE DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS FORNECEDORAS RESOLVEU CONSTITUIR PARCERIAS COM EMPRESAS BRASILEIRAS
OU SE ESTABELECERAM NO "RASIL
.A ESTRATÏGIA IMPLEMENTADA NA PETROQUÓMICA BRASILEIRA SOB CLARA LIDERAN A E ORIENTA ÎO DA FILIAL
0ETROQUISA O ESQUEMA DE PARTICIPA ÎO TRIPARTITE IGUALITÉRIA CAPITAL PRIVADO NACIONAL RECURSOS FI
NANCEIROS DA ESTATAL E TECNOLOGIA DAS MULTINACIONAIS AVAN OU RAPIDAMENTE PARA AUMENTAR O PESO
RELATIVO DA PROPRIEDADE DOS CAPITAIS ESTATAIS E PRIVADOS NACIONAIS .O CASO DO CAPITAL ESTATAL VALE
OBSERVAR NÎO APENAS A NOTÉVEL PARTICIPA ÎO ACIONÉRIA DIRETA DA 0ETROQUISA NAS CENTRAIS DE BASE DOS
POLOS NA 015 NA #OPENE E NA #OPESUL COMO TAMBÏM SEU PAPEL COMO ACIONIS
TA DAS EMPRESAS DOWNSTREAM DOS VÉRIOS POLOS EM PARTICULAR DO POLO DE #AMA ARI ONDE O CAPITAL
VOTANTE DA 0ETROQUISA TINHA PESO NO CONJUNTO DAS EMPRESAS !LVEAL P
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
OPERA ÎO VIÉVEIS PARA OS AGENTES ESTATAIS REQUEREM TANTO A DEFINI ÎO DE DIRE
TRIZES MACROECONÙMICAS DE LONGO PRAZO QUANTO DE APOIO INSTITUCIONAL DE SEUS
GOVERNOS
#ABE RESSALTAR QUE NO PADRÎO DESENVOLVIMENTISTA A FACTIBILIDADE DOS OBJETIVOS
DAS EMPRESAS ESTATAIS DEPENDIA DE APOIO INSTITUCIONAL TANTO DA POLÓTICA DOS
GOVERNOS QUANTO DA REGULA ÎO INTERNA DA INDÞSTRIA EM QUE EXERCIAM SUAS COM
PETÐNCIAS ! INFLUÐNCIA DESSES FATORES SE EXPRESSAVA NO EXERCÓCIO DE NÓVEIS SIGNIFI
CATIVOS DE AUTONOMIA FINANCEIRA DE GESTÎO E DE CAPITAL PELA EMPRESA ESTATAL
#OMO FORA EXAMINADO ANTERIORMENTE A QUEDA ACENTUADA DO PRE O DO PE
TRØLEO EM APROFUNDOU A REESTRUTURA ÎO DA )-0 *É INTERNAMENTE A CRISE
DO %STADO EMPRESÉRIO FOI ACENTUADA PELA MOBILIZA ÎO DAS ESTATAIS NO APOIO DE
DIRETRIZES DEFENSIVAS E INØCUAS DE POLÓTICA MACROECONÙMICA PARA DEBELAR A
CRISE DA DÓVIDA EXTERNA A CRISE FISCAL E O PROCESSO DE ALTA INFLA ÎO
)NICIADA A DÏCADA DE ERA NOTØRIA A PROFUNDA MUDAN A DOS CONDICIO
NANTES EXTERNOS E INTERNOS QUE PRESIDIAM A ESTRATÏGIA DE EXPANSÎO DA )"0 E DA
0ETROBRAS .O PLANO INTERNACIONAL O CURSO DAS TRANSFORMA ÜES PRODUTIVAS E
INSTITUCIONAIS RESULTOU EM UMA NÓTIDA REDEFINI ÎO DAS ESTRATÏGIAS RELACIONAIS
DOS GOVERNOS DOS PAÓSES DESENVOLVIDOS E DAS GRANDES CORPORA ÜES TRANSNACIO
NAIS %SSAS INDÞSTRIAS PROTAGONIZARAM A INTEGRA ÎO DOS MERCADOS EM GRANDES
BLOCOS REGIONAIS CONDICIONANDO SOB NOVAS FORMAS E MODOS DE ORGANIZA ÎO
AS ECONOMIAS EM DESENVOLVIMENTO MAIS DINÊMICAS
.O PLANO INTERNO A IMPLEMENTA ÎO DO 0LANO .ACIONAL DE $ESESTATIZA ÎO
0.$ DESDE DIMINUIU SENSIVELMENTE A FOR A DO GRUPO ESTATAL PETROLÓFERO
COM A EXTIN ÎO DOS BRA OS DE MINERA ÎO E DE COMÏRCIO EXTERIOR 0ETROMISA E
)NTERBRAS E ESPECIALMENTE COM A PRIVATIZA ÎO DOS ATIVOS DA PETROQUÓMICA E
DA INDÞSTRIA DE FERTILIZANTES 0ETROQUISA E 0ETROFÏRTIL / GRUPO ESTATAL VOLTOU
A SER BASICAMENTE UMA EMPRESA RESTRITA ÌS ATIVIDADES DA CADEIA PETROLÓFERA DIS
TANCIANDO
SE DA ESTRATÏGIA TÓPICA DOS GRANDES GRUPOS PETROLÓFEROS INTERNACIONAIS
EM PARTICULAR DAS SUPER
MAJORS TAIS COMO %XXON-OBIL 3HELL "0
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4EXACO 4ODOS ESSES GRUPOS DETÐM PARTICIPA ÜES NA
PETROQUÓMICA NA INDÞSTRIA DE FERTILIZANTES E NA QUÓMICA EM PARTICULAR EM SEG
MENTOS DE ATIVIDADES DE ALTO VALOR AGREGADO NESSAS INDÞSTRIAS COMO POR EXEM
PLO NA QUÓMICA FINA OU NA QUARTA GERA ÎO DE PRODUTOS PETROQUÓMICOS
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.O "RASIL A REFORMA PETROLÓFERA FOI JURIDICAMENTE CONSAGRADA EM COM A
APROVA ÎO PELO #ONGRESSO .ACIONAL DE UMA LEGISLA ÎO CONTENDO NOVAS BASES
E DIRETRIZES DE ORGANIZA ÎO ECONÙMICA PARA TODOS OS OPERADORES INCLUSIVE A
ESTATAL 0ETROBRAS NO EXERCÓCIO DAS ATIVIDADES RELACIONADAS Ì INDÞSTRIA DE PETRØ
LEO E GÉS NATURAL ,EI DE
°S VÏSPERAS DO PROCESSO DE PRIVATIZA ÎO EM AS EMPRESAS DO ENTÎO SISTEMA 0ETROQUISA QUA
TRO CONTROLADAS E COLIGADAS DIRETAS JUNTO COM EMPRESAS ASSOCIADAS COLIGADAS INDIRETAS RE
PRESENTAVAM NO SEU CONJUNTO CERCA DE DA PETROQUÓMICA BRASILEIRA !LVEAL P
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! NOVA LEI COMBINOU A TITULARIDADE DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE DA 5NIÎO
SOBRE OS RECURSOS EM HIDROCARBONETOS E A MANUTEN ÎO DO ESTATUTO DE EMPRE
SA MISTA DA 0ETROBRAS COM A PROPRIEDADE ACIONÉRIA MAJORITÉRIA DA 5NIÎO PRE
SERVANDO TAMBÏM SUA ESTRUTURA VERTICAL E SUA CAPACIDADE OPERACIONAL ! ,EI
RATIFICOU OS DIREITOS DE PROPRIEDADE DA ESTATAL NAS ÉREAS DE PRODU ÎO EM QUE
ESTAVA OPERANDO BEM COMO SOBRE SEUS ATIVOS DE REFINO EQUIPAMENTOS E INFRA
ESTRUTURA DE TRANSPORTE DUTOVIÉRIOMARÓTIMO E DE ARMAZENAGEM 0ORÏM EM
SINTONIA COM O OBJETIVO DE INTRODUZIR A COMPETI ÎO E CRIAR UM NOVO PADRÎO DE
ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL A LEI ESTABELECEU O LIVRE ACESSO A TERCEIROS NOS ATIVOS DE
TRANSPORTE E ARMAZENAGEM DA ESTATAL
! LEI INSTITUIU AINDA O #ONSELHO .ACIONAL DE 0OLÓTICA %NERGÏTICA #.0%
COMO ØRGÎO VINCULADO Ì 0RESIDÐNCIA DA 2EPÞBLICA E A !GÐNCIA .ACIONAL DE
0ETRØLEO !.0 CUJO NOME SERIA ALTERADO ANOS MAIS TARDE PARA !GÐNCIA .A
CIONAL DO 0ETRØLEO 'ÉS .ATURAL E "IOCOMBUSTÓVEIS ! !.0 FOI CRIADA COMO
AGÐNCIA DE REGULA ÎO NOS MOLDES DE AUTARQUIA ESPECIAL VINCULADA AO --%
! !.0 ESTABELECEU NOVAS NORMAS DE TRIBUTA ÎO QUE INCIDEM NOS CONTRATOS DE
CONCESSÎO E PREVISTAS NO EDITAL DE LICITA ÎO DISPONDO AS SEGUINTES PARTICIPA ÜES GO
VERNAMENTAIS I BÙNUS DE ASSINATURA II ROYALTIES DE ATÏ DA PRODU ÎO DE
PETRØLEO E DE GÉS "OX III PARTICIPA ÎO ESPECIAL IV PAGAMENTO PELA OCU
PA ÎO OU RETEN ÎO DE ÉREA 4ODAS OBRIGATØRIAS EXCETO O BÙNUS DE ASSINATURA
! DECISÎO DE MANTER A ESTRUTURA OPERACIONAL VERTICAL DA 0ETROBRAS Ï A MAIS
EXPRESSIVA DO GRADUALISMO INTRODUZIDO PELA ABERTURA DO MERCADO DOMÏSTICO DE
PETRØLEO E GÉS / SENTIDO ESTRATÏGICO DA DECISÎO Ï INDUZIR A 0ETROBRAS A REALIZAR
A AGENDA EMPRESARIAL CONTEMPORÊNEA QUE COMBINA A ÜES DE COMPETIR OU DE SE
ASSOCIAR COM AS GRANDES EMPRESAS GLOBAIS OU REGIONAIS DE PETRØLEO E GÉS
.A TRANSI ÎO DA ESTRUTURA DE MONOPØLIO PARA A DE MERCADO ABERTO Ì COM
PETI ÎO INTERNA E INTERNACIONAL AS NORMAS ESPECÓFICAS ATINENTES Ì REGULAMEN
TA ÎO DA ABERTURA Ì EXPORTA ÎO E IMPORTA ÎO DE PETRØLEO GÉS NATURAL E DE SEUS
DERIVADOS BEM COMO O ACESSO LIVRE Ì INFRAESTRUTURA DA 0ETROBRAS PARA A VIABI
LIZA ÎO DA ABERTURA FORAM REPORTADAS Ì NOVA ESTRUTURA DE GOVERNAN A REGULA
TØRIA DO SETOR PRINCIPALMENTE Ì !.0 ! DEFINI ÎO DAS NORMAS PARA A ABERTURA
PLENA DA INDÞSTRIA OCORREU EM DEZEMBRO DE COM A INSTITUI ÎO DA #ON
TRIBUI ÎO DE )NTERVEN ÎO DE $OMÓNIO %CONÙMICO #)$%
#ABE Ì !.0 A ELABORA ÎO DE EDITAIS PARA A REALIZA ÎO DOS LEILÜES DE BLOCOS
NAS BACIAS SEDIMENTARES BRASILEIRAS !S PRIMEIRAS CONCESSÜES OCORRERAM EM
! ,EI DE AGOSTO DE INSTITUIU O #ONSELHO .ACIONAL DE 0OLÓTICA %NERGÏTICA #.0%
COMO ØRGÎO VINCULADO Ì 0RESIDÐNCIA DA 2EPÞBLICA E A !GÐNCIA .ACIONAL DE 0ETRØLEO !.0
COMO AUTARQUIA ESPECIAL VINCULADA AO --% ESTABELECENDO NOVAS NORMAS DE TRIBUTA ÎO INCI
DENTE SOBRE OS CONTRATOS DE CONCESSÎO E PREVISTAS NO EDITAL DE LICITA ÎO DISPONDO AS SEGUINTES
PARTICIPA ÜES GOVERNAMENTAIS I BÙNUS DE ASSINATURA II ROYALTIES DE ATÏ DA PRODU ÎO
DE PETRØLEO E DE GÉS III PARTICIPA ÎO ESPECIAL E IV PAGAMENTO PELA OCUPA ÎO OU RETEN ÎO DE
ÉREA 4ODAS OBRIGATØRIAS EXCETO O BÙNUS DE ASSINATURA
! #)$% PERMITIU ELIMINAR OS SUBSÓDIOS CRUZADOS E ESTABELECER A EQUIDADE FISCAL ENTRE OPERADORES
INTERNOS E INTERNACIONAIS .A PRÉTICA EM FUN ÎO DA POSTERGA ÎO DA REFORMA TRIBUTÉRIA O PRAZO
LEGAL DA ABERTURA PLENA INICIALMENTE PRESCRITO EM TRÐS ANOS FOI ESTENDIDO PARA QUATRO ANOS
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DE AGOSTO DE NO EVENTO CONHECIDO COMO 2OUND :ERO .A OCASIÎO FORAM
CONFIRMADAS COMO CONCESSÜES A MAIORIA DAS ÉREAS DE ATUA ÎO DA 0ETROBRAS
$ESSE MODO FORAM ASSINADOS CONTRATOS ENTRE !.0 E 0ETROBRAS RELATIVOS Ì
CONCESSÎO DE BLOCOS EXPLORATØRIOS ÉREAS DE DESENVOLVIMENTO E CAM
POS DE PRODU ÎO COBRINDO ÉREA SUPERIOR A KM§ EQUIVALENTE A
DAS BACIAS SEDIMENTARES BRASILEIRAS
#ABE OBSERVAR QUE AS ATRIBUI ÜES DA !.0 COMPREENDEM UM CONJUNTO DE
SEGMENTOS DE ATIVIDADE ECONÙMICA COMPORTANDO ESTRUTURAS DE MERCADO E CA
RACTERÓSTICAS TÏCNICO ECONÙMICAS BASTANTE DISTINTAS ! POSSIBILIDADE DE IMPOR
TA ÎO DE PETRØLEO BRUTO E DERIVADOS E AS CARACTERÓSTICAS DESCENTRALIZADAS DE
DISTRIBUI ÎO E REVENDA FAZEM COM QUE A INDÞSTRIA DE PETRØLEO E DERIVADOS NÎO
SEJA CARACTERIZADA COMO UMA INDÞSTRIA DE REDE %NTRETANTO A INDÞSTRIA DE GÉS
Ï UMA ILUSTRA ÎO TÓPICA DAS INDÞSTRIAS DE REDE ESPECIALMENTE POR SUAS CARACTE
RÓSTICAS DE MONOPØLIO NATURAL DOS SEGMENTOS DE TRANSPORTE E DE DISTRIBUI ÎO
%SSAS CARACTERÓSTICAS REVELAM QUE A !.0 TEM UM PAPEL REGULADOR BASTANTE PE
CULIAR E QUE POR ORA NÎO ENCONTRA PARALELO EM OUTROS PAÓSES
! PARTIR DA ,EI DE AS PRINCIPAIS ATRIBUI ÜES DE REGULA ÎO SOB A
RESPONSABILIDADE DA !.0 SÎO
s )MPLEMENTAR A POLÓTICA NACIONAL DE PETRØLEO E GÉS NATURAL
s &ISCALIZAR DIRETAMENTE OU MEDIANTE CONVÐNIOS AS ATIVIDADES INTEGRANTES
DA INDÞSTRIA DO PETRØLEO
s 0ROMO ÎO DE ,ICITA ÜES DE "LOCOS 0ETROLÓFEROS A FIM DE CONSOLIDAR O PRO
CESSO DE ENTRADA DE NOVAS EMPRESAS
s $EFINIR A ESTRUTURA E CONTROLE DOS ROYALTIES E DEMAIS PARTICIPA ÜES GOVER
NAMENTAIS
s %STABELECER OS CRITÏRIOS PARA A MOVIMENTA ÎO E COMERCIALIZA ÎO DO PETRØ
LEO DERIVADOS E GÉS NATURAL
s %STABELECER A REGULA ÎO DO ACESSO AOS DUTOS
s &AZER CUMPRIR AS BOAS PRÉTICAS DE CONSERVA ÎO E USO RACIONAL DO PETRØLEO
DE SEUS DERIVADOS E DO GÉS NATURAL E DE PRESERVA ÎO DO MEIO AMBIENTE
s -ANTER BASE DE DADOS E DIFUSÎO DAS INFORMA ÜES GEOLØGICAS DAS BACIAS
SEDIMENTARES BRASILEIRAS
! !.0 NÎO CONCEDEU INTEGRALMENTE AS ÉREAS SOLICITADAS PELA ESTATAL TENDO REDUZIDO O TAMANHO
DE ÉREAS DO TOTAL DE REQUERIDAS REDU ÎO EQUIVALENTE A APROXIMADAMENTE UM TER O DA
EXTENSÎO TOTAL DAS ÉREAS REQUISITADAS #ONTUDO FORAM PRESERVADOS OS PRINCIPAIS CAMPOS DE PRO
DU ÎO E DE DESENVOLVIMENTO DA 0ETROBRAS A EXEMPLO DOS DA "ACIA DE #AMPOS CUJA REDU ÎO FOI
DE NAS ÉREAS EXPLORATØRIAS PEDIDAS E DE NA ÉREA DOS SETE CAMPOS EM DESENVOLVI
MENTO DA PRODU ÎO PLEITEADOS !SSIM A !.0 DISPÙS DE APROXIMADAMENTE DA ÉREA TOTAL DA
"ACIA DE #AMPOS PARA LEILOAR EM FUTURAS LICITA ÜES
3EGUINDO O TEXTO DA ,EI FORAM ASSEGURADOS Ì 0ETROBRAS DIREITOS SOBRE OS CAMPOS EM PRODU ÎO
ONDE JÉ OPERAVA E O DE CONTINUAR O ESFOR O EXPLORATØRIO POR MAIS TRÐS ANOS NO DESENVOLVIMENTO
DOS BLOCOS NOS QUAIS JÉ TIVESSE REALIZADO INVESTIMENTOS ! ESTATAL PODERIA NOS BLOCOS SOB SUA CON
CESSÎO TRANSFERIR A TERCEIROS PARCIAL OU INTEGRALMENTE A TITULARIDADE DOS DIREITOS DE EXPLORA ÎO
PRODU ÎO DE QUAISQUER DAS ÉREAS
6ER #APÓTULOS E
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s 'ARANTIR O SUPRIMENTO DE DERIVADOS EM TODO O TERRITØRIO NACIONAL
s 0ROTEGER O INTERESSE DOS CONSUMIDORES QUANTO A PRE O QUALIDADE E OFER
TA DOS PRODUTOS
.ÎO OBSTANTE A VASTA GAMA DE MISSÜES Ï INEGÉVEL QUE UMA DAS PRINCIPAIS
ATUA ÜES DA !.0 TEM SIDO A ORGANIZA ÎO DO PROCESSO DE ENTRADA DE NOVAS EM
PRESAS NO UPSTREAM 'RA AS AO MECANISMO DE LEILÎO DE BLOCOS EXPLORATØRIOS O
PROCESSO DE ABERTURA FOI MUITO BEM
SUCEDIDO NO PERÓODO ENTRE E
.AS SETE PRIMEIRAS RODADAS REALIZADAS PELA !.0 FORAM CONCEDIDOS MAIS DE
BLOCOS DE EXPLORA ÎO
.A OCORRÐNCIA DE DESCOBERTA COMERCIAL AS EMPRESAS INICIAM A FASE DE PRO
DU ÎO COM O INVESTIMENTO NECESSÉRIO AO DESENVOLVIMENTO DOS CAMPOS E O PA
GAMENTO DE ROYALTIES PARTICIPA ÎO ESPECIAL TAXA ÎO EXTRAIMPOSTOS APLICADA A
GRANDES PRODU ÜES PARTICIPA ÎO DO PROPRIETÉRIO DO SOLO NOS BLOCOS TERRES
TRES ALÏM DE IMPOSTOS E TAXAS
/S PRINCIPAIS RESULTADOS DESTES LEILÜES INDICARAM A CONFIRMA ÎO DA LIDERAN A
DA 0ETROBRAS QUE ARREMATOU A MAIOR PARTE DA OFERTA DE BLOCOS ANCORADA NA
EXPERIÐNCIA GEOLØGICA DAS BACIAS SEDIMENTARES BRASILEIRAS -AS OS LEILÜES FORAM
BEM
SUCEDIDOS TANTO PELO LADO DA ARRECADA ÎO DE BÙNUS DE ASSINATURA PAGA
MENTO Ì 5NIÎO PELO DIREITO DE EXPLORA ÎO QUANTO PELA ATRA ÎO E PARTICIPA ÎO
DE EMPRESAS PRIVADAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS 4ABELA E 4ABELA
6ALE LEMBRAR QUE ATÏ APENAS A 0ETROBRAS ATUAVA NA EXPLORA ÎO %M
CERCA DE CONCESSIONÉRIAS PROVENIENTES DE MAIS DE PAÓSES ENTRE AS
QUAIS DEZ DE CAPITAL NACIONAL OPERAVAM NO SETOR BRASILEIRO DE PETRØLEO E GÉS
NATURAL
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! /ITAVA 2ODADA REALIZADA EM NOVEMBRO DE FOI SUSPENSA ANTES DO TÏRMINO DOS TRABALHOS
POR DECISÎO JUDICIAL !TÏ A DATA DA REDA ÎO FINAL DESTE LIVRO NÎO HAVIA SIDO TOMADA NENHUMA DE
CISÎO OFICIAL QUANTO Ì VALIDADE DOS RESULTADOS PARCIAIS E AOS BLOCOS OFERTADOS PARA LICITA ÎO
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PARTICIPA ÎO
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(ABILIDADES
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OFERTAS 0ARTE " n
0ARTE ! n
6ENCEDORAS
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! ABERTURA DO UPSTREAM PODE SE CONSTITUIR NUM PROCESSO PROMISSOR DE INCRE
MENTO DO RITMO DE DESCOBERTAS DE PETRØLEO PERMITINDO A MELHORIA DO INDICA
DOR 20 ATUALMENTE SITUADO NO PATAMAR DE ANOS 4ABELA
%M SUMA NO HORIZONTE FUTURO DE MÏDIO E LONGO PRAZOS DUAS TENDÐNCIAS
SÎO IDENTIFICÉVEIS PARA O UPSTREAM BRASILEIRO
/S RESULTADOS DOS TRABALHOS DE PROSPEC ÎO DA 0ETROBRAS REALIZADOS AO
LONGO DAS ÞLTIMAS DÏCADAS VIABILIZARAM A MUDAN A ESTRUTURAL DA OFERTA
INTERNA DE PETRØLEO O INCREMENTO DA PRODU ÎO NACIONAL PERMITIU A RE
DU ÎO DRÉSTICA DO NÓVEL DAS IMPORTA ÜES REDUZINDO A DEPENDÐNCIA DO
PETRØLEO IMPORTADO 'RÉFICO / "RASIL TENDE ASSIM A SE TORNAR UMA
DAS MAIS PROMISSORAS REGIÜES DE ATRA ÎO DE INVESTIMENTOS NO UPSTREAM E
NO LIMITE UM PAÓS EXPORTADOR DISPUTANDO COM NOVAS REGIÜES MAIS hTRA
DICIONAISv TAIS COMO O 'OLFO DO -ÏXICO 2ÞSSIA SIA ESPECIALMENTE )N
DONÏSIA #HINA E &ILIPINAS E #OSTA /ESTE AFRICANA ESPECIALMENTE .IGÏ
RIA 'OLFO DA 'UINÏ E !NGOLA O LITORAL BRASILEIRO Ï GEOLOGICAMENTE SE
MELHANTE AO DO /ESTE AFRICANO E AS BACIAS SEDIMENTARES BRASILEIRAS FORAM
POUCO EXPLORADAS EM RELA ÎO Ì SUA DIMENSÎO
!PESAR DA ENTRADA DE NOVOS PLAYERS A ESTATURA E POSI ÎO DOMINANTE E IN
TEGRADA DA 0ETROBRAS NA CADEIA PRODUTIVA PETROLÓFERA DO PAÓS Ï FATOR IN
DUTOR DE PERMANÐNCIA DAS ESTRATÏGIAS COOPERATIVAS DOS GRANDES PLAYERS
INTERNACIONAIS NA EVOLU ÎO FUTURA DO MERCADO DE UPSTREAM BRASILEIRO
/S NOVOS PLAYERS TÐM UM DUPLO INTERESSE NO PROCESSO DE ENTRADA I NO
CURTO E MÏDIO PRAZOS A MOTIVA ÎO Ï COMPARTILHAR OS RISCOS CUSTOS E BE
NEFÓCIOS COM A 0ETROBRAS POR SUA EXPERIÐNCIA ACUMULADA NA EXPLORA ÎO
E PRODU ÎO OFFSHORE II NO LONGO PRAZO BUSCAR A ENTRADA NO MERCADO
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DOMÏSTICO DADOS O TAMANHO E O RITMO DE CRESCIMENTO DA DEMANDA BRA
SILEIRA DE DERIVADOS CERCA DE DO MERCADO CONSUMIDOR MUNDIAL DE
CRU E DE DERIVADOS
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! REESTRUTURA ÎO DO DOWNSTREAM BRASILEIRO INICIOU SE PELA EXTIN ÎO DO #ONSELHO
.ACIONAL DE 0ETRØLEO #.0 E SUA SUBSTITUI ÎO PELO $EPARTAMENTO .ACIONAL
DE #OMBUSTÓVEIS $.# EM MEDIDA QUE MODIFICOU A RELA ÎO ENTRE O
%STADO E O PRINCIPAL AGENTE DA INDÞSTRIA A 0ETROBRAS O ØRGÎO DEIXOU DE SER
SUBORDINADO DIRETAMENTE Ì 0RESIDÐNCIA DA 2EPÞBLICA n COMO ERA O #.0 DESDE
SUA CRIA ÎO EM n PASSANDO A SER CONTROLADO PELO -INISTÏRIO DE -INAS E
%NERGIA --%
&OI ESSA ALTERA ÎO INSTITUCIONAL QUE POSSIBILITOU OPERACIONALIZAR MODIFICA ÜES
NA ADMINISTRA ÎO DOS PRE OS DOS DERIVADOS AO CONSUMIDOR FINAL !S PRÉTICAS DE
TABELAMENTO E CONTROLE DE MARGENS DE DISTRIBUI ÎO E DE REVENDA ANTERIORMEN
TE EXECUTADAS PELO #.0 FORAM SUBSTITUÓDAS PELA DEFINI ÎO DE hTETOSv MÉXIMOS
DE PRE OS QUE A PARTIR DE TAMBÏM FORAM PROGRESSIVAMENTE ELIMINADOS
-ARTINEZ ATÏ A LIBERA ÎO TOTAL EM FINS DE
0ARALELAMENTE FOI MODIFICADA A ESTRUTURA DE FORMA ÎO DOS PRE OS DOS DERI
VADOS NAS REFINARIAS PRE O EX REFINARIA COM A EXTIN ÎO EM DO MECA
NISMO DE EQUALIZA ÎO DOS PRE OS AO CONSUMIDOR EM TODO O TERRITØRIO NACIONAL
n O &RETE DE 5NIFORMIZA ÎO DE 0RE OS &50 n QUE SUBSIDIAVA O FORNECIMENTO
DE DERIVADOS NAS REGIÜES REMOTAS DO PAÓS 0ORTARIA )NTERMINISTERIAL N /S
PRE OS QUE REMUNERAVAM A ATIVIDADE DE REFINO DA 0ETROBRAS PARA CADA DERIVA
DO PRODUZIDO PRE OS DE REALIZA ÎO PASSARAM A SER DEFINIDOS PELO CUSTO DE
OPORTUNIDADE SEGUNDO PARÊMETROS INTERNACIONAIS DE COMPARA ÎO ACRESCIDOS
DOS CUSTOS DE TRANSPORTE E DE INTERNALIZA ÎO %NTRETANTO O PRE O DE FATURAMEN
TO PARA AS DISTRIBUIDORAS CONTINUOU A SER DEFINIDO ATÏ JANEIRO DE EM ATO
CONJUNTO PELO --% E O -INISTÏRIO DA &AZENDA -&
! PROGRESSIVA LIBERA ÎO DE PRE OS E MARGENS DE DISTRIBUI ÎO E DE REVENDA
FOI APOIADA POR NOVAS REGRAS DE ESTÓMULO Ì ENTRADA DE OUTRAS EMPRESAS NO SEG
MENTO DE DISTRIBUI ÎO PARA COMPETIR COM AS EMPRESAS ESTABELECIDAS NO OLIGO
!TÏ O PRE O EX
REFINARIA ,EI DE ERA FORMADO COM BASE NOS CUSTOS DE REFINO
CUSTO DO PETRØLEO BRUTO ACRESCIDOS DE UMA MARGEM DE REFINO /S PRE OS DO PETRØLEO NACIO
NAL E IMPORTADO UTILIZADOS NO CÉLCULO DO CUSTO DE REFINO ERAM FIXADOS PELO --% SENDO A DI
FEREN A ENTRE O PRE O FIXADO E O EFETIVO NO CASO DO PETRØLEO IMPORTADO CONTABILIZADA NA #ON
TA
0ETRØLEO #OM BASE NOS CUSTOS DE REFINO ERAM ESTABELECIDOS 6ALORES -ÏDIOS DE 2EFERÐNCIA
6-2 PARA CADA UM DOS DERIVADOS DE PETRØLEO SENDO O PRE O EFETIVO FIXADO ABAIXO OU ACIMA
DO 6-2 E A RESPECTIVA DIFEREN A TAMBÏM COMPUTADA NA #ONTA
0ETRØLEO
! DIFEREN A ENTRE O PRE O DE FATURAMENTO E O PRE O DE REALIZA ÎO DENOMINADA 0ARCELA DE 0RE
O %SPECÓFICA 00% CONTINUOU A SER UTILIZADA VISANDO I MANTER OS SUBSÓDIOS REMANESCENTES AOS
PRE OS DE COMBUSTÓVEIS COMO O ÉLCOOL HIDRATADO E O GÉS LIQUEFEITO DE PETRØLEO ',0 E II ABATER
O SALDO REMANESCENTE NA #ONTA
0ETRØLEO A FAVOR DA 0ETROBRAS n DECORRENTE DA ANTERIOR PRÉTICA DE
PRE OS DE FATURAMENTO DE DERIVADOS INFERIORES AO 6ALOR -ÏDIO DE 2EFERÐNCIA 6-2
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
PØLIO DA DISTRIBUI ÎO !S MAIS IMPORTANTES MEDIDAS FORAM I O FIM DA EXIGÐN
CIA DE VOLUMES MÓNIMOS DE COMERCIALIZA ÎO POR DISTRIBUIDORA E II O TÏRMINO
DA OBRIGATORIEDADE DE COMERCIALIZA ÎO DOS PRODUTOS FORNECIDOS PELA DISTRIBUI
DORA DA hBANDEIRAv MARCA DO POSTO DE REVENDA
#ABE REGISTRAR QUE ESSAS MODIFICA ÜES RESULTARAM POR UM LADO EM NOTÉVEL
AUMENTO DE NOVAS ENTRANTES MAIS DE NOVAS DISTRIBUIDORAS E POR OUTRO
NA OCORRÐNCIA DE ADULTERA ÎO DE COMBUSTÓVEIS PRINCIPALMENTE GASOLINA E DE
EVASÎOELISÎO FISCAL .OVAS E PEQUENAS DISTRIBUIDORAS INICIARAM PRÉTICAS RE
CORRENTES DE QUESTIONAMENTO JUDICIAL DOS MECANISMOS DE SUBSTITUI ÎO TRIBUTÉ
RIA COBRAN A hANTECIPADAv DE IMPOSTOS NAS REFINARIAS PARA O PAGAMENTO DAS
CONTRIBUI ÜES DO 0ROGRAMA DE )NTEGRA ÎO 3OCIAL 0)3 DA 3EGURIDADE 3OCIAL
COFINS E DO )MPOSTO DE #IRCULA ÎO DE -ERCADORIAS E 3ERVI OS )#-3 OBTEN
DO DECISÜES JUDICIAIS FAVORÉVEIS
0RÉTICAS ESPÞRIAS DE REDU ÎO DE CUSTOS PELAS NOVAS ENTRANTES TAIS COMO A
SONEGA ÎO E A ADULTERA ÎO DE COMBUSTÓVEIS VISARAM AO ALCANCE IMEDIATO DE
GANHOS hCOMPETITIVOSv PARA ENFRENTAR AS VANTAGENS SOBRETUDO DE ESCALA DAS
GRANDES DISTRIBUIDORAS ESTABELECIDAS 4AIS PRÉTICAS SE DEPARARAM COM AS DIFICUL
DADES DE FISCALIZA ÎO DA NOVA ESTRUTURA DE GOVERNAN A REGULATØRIA DA INDÞSTRIA
E DEMANDARAM NOVAS MEDIDAS DA !.0 PARA COIBIR A COMPETI ÎO DESLEAL DOS
NOVOS ENTRANTES A SABER I AUMENTO DO CONTROLE E MONITORAMENTO DA VENDA
DE SOLVENTES E DA QUALIDADE DE COMBUSTÓVEIS NOS POSTOS DE REVENDA II IMPO
SI ÎO DE MÓNIMOS DE CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO MIL LITROS E DE CA
PITAL SOCIAL PARA A OBTEN ÎO DO REGISTRO DE OPERA ÎO JUNTO Ì !.0 E III REVOGA
ÎO DA PERMISSÎO IRRESTRITA DE AQUISI ÎO DE COMBUSTÓVEIS PELOS POSTOS DE REVEN
DA DE QUALQUER DISTRIBUIDORA n A PERMISSÎO FOI LIMITADA AOS POSTOS DE hBANDEI
RA BRANCAv
!PESAR DO NOTÉVEL INGRESSO DE NOVAS EMPRESAS NO SEGMENTO DE DISTRIBUI ÎO
DO MERCADO TOTAL AS CINCO MAIORES EMPRESAS "2 $ISTRIBUIDORA )PIRAN
GA 3HELL 4EXACO E %SSO CONCENTRAM O MERCADO DOS PRINCIPAIS DERIVADOS
6ANTAGENS DECORRENTES DA INTEGRA ÎO VERTICAL EXPLICAM A LIDERAN A DA "2
$ISTRIBUIDORA SUBSIDIÉRIA DA 0ETROBRAS NO MERCADO BRASILEIRO DE DISTRIBUI ÎO
DE DERIVADOS JÉ QUE AS GRANDES DISTRIBUIDORAS PRIVADAS CONCENTRAM SUA ATUA ÎO
NO SEGMENTO DE DISTRIBUI ÎO DEPENDENDO DOS PRE OS E DA RELA ÎO AMIGÉVEL
COM A 0ETROBRAS PARA PRESERVAR OU AUMENTAR SUAS POSI ÜES NO MERCADO
/ CICLO DE INTRODU ÎO DE PRESSÜES COMPETITIVAS NA REESTRUTURA ÎO DO MER
CADO DOWNSTREAM BRASILEIRO FOI COMPLETADO PELO ESFOR O REGULATØRIO PARA PRO
MOVER O INGRESSO DE NOVOS AGENTES NA ATIVIDADE DE IMPORTA ÎO DE DERIVADOS
QUEROSENE DE AVIA ÎO E ',0 EM 0ORTARIAS !.0 N E N E GASO
LINA AUTOMOTIVA E ØLEO DIESEL EM DEZEMBRO DE APØS A CRIA ÎO DA #)$%
%M DEZEMBRO DE A !.0 CONTABILIZOU POSTOS DE REVENDA DE COMBUSTÓVEIS E
BASES DE DISTRIBUI ÎO NO TERRITØRIO BRASILEIRO
%M DEZEMBRO DE SEGUNDO A !.0 O NÞMERO DE POSTOS hBANDEIRA BRANCAv ERA O
QUE EQUIVALE A DO TOTAL DE POSTOS REVENDEDORES DE COMBUSTÓVEIS EXISTENTE NO "RASIL
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V>Ê`>Ê
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.O ENTANTO A EFETIVA ÎO DAS IMPORTA ÜES ESBARROU EM DIFICULDADES ESTRUTURAIS
CARACTERÓSTICAS DA ATIVIDADE DE DISTRIBUI ÎO NO "RASIL PRINCIPALMENTE A ESTRU
TURA OLIGOPOLISTA DE FORNECIMENTO NA DISTRIBUI ÎO DE ALGUNS PRODUTOS ASSOCIA
DA Ì ESCALA DE OPERA ÎO DAS EMPRESAS E Ì INEXISTÐNCIA DE INSTALA ÜES DE ARMA
ZENAMENTO E TRANSPORTE DO PRODUTO IMPORTADO
%SSE CONJUNTO DE BARREIRAS Ì IMPORTA ÎO EM ESPECIAL AS QUE DECORREM DA
INFRAESTRUTURA DISPONÓVEL PARA TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÓVEIS
Ï CONSEQUÐNCIA DA ESTRUTURA BRASILEIRA DE OFERTA E DEMANDA DE DERIVADOS CON
FIGURADA PELO PARQUE DE REFINO DISPONÓVEL
Ó°È°xÊ "viÀÌ>ÊiÊ i>`>Ê`iÊ iÀÛ>`ÃÊÊ À>Ã\Ê ÃÌÀÕÌÕÀ>Ê`Ê,iv
/ PARQUE DE REFINO BRASILEIRO Ï ESTRUTURADO POR PLANTAS INCLUINDO UMA UNI
DADE DE BENEFICIAMENTO DE XISTO 3IX 02 E UMA FÉBRICA DE LUBRIFICANTES ,UB
NOR #% !S REFINARIAS EM OPERA ÎO DETINHAM EM CAPACIDADE NOMI
NAL DE CERCA DE MILHÎO DE BARRIS E CAPACIDADE EFETIVA EQUIVALENTE DE CER
CA DE DESSE TOTAL ! 0ETROBRAS DETÏM DA CAPACIDADE TOTAL DE REFINO
E AS REFINARIAS PRIVADAS -ANGUINHOS E )PIRANGA PRODUZEM PRINCIPALMENTE
GASOLINA E PRODUTOS ESPECIAIS DIRECIONADOS PARA MERCADOS LOCAIS
! ESCALA MÏDIA DAS REFINARIAS BRASILEIRAS Ï DE MIL BD 4ABELA 0O
RÏM A MAIORIA DAS PLANTAS POSSUI CAPACIDADE DE REFINO SUPERIOR A MIL BD
n AS EXCE ÜES SÎO AS REFINARIAS 2ECAP 30 E 2EMAM !- COM E MIL
BD RESPECTIVAMENTE AMBAS ADQUIRIDAS DA INICIATIVA PRIVADA %NTRE AS OITO RE
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,iw>À>Ã Óääx
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)PIRANGA 23
,UBNOR #%
-ANGUINHOS 2*
2ECAP 30
2EDUC 2*
2EFAP 23
2EGAP -'
2EMAN !-
2EPAR02
2EPLAN 30
2EVAP30
2LAM "!
2PBC 30
&ONTE !.0
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
FINARIAS CONSTRUÓDAS PELA 0ETROBRAS ENTRE E FINS DE A ESCALA MÏDIA
DE REFINO Ï DE MIL BD DESTACANDO SE AS REFINARIAS 2EPLAN MILD
2ELAM MIL BD E 2EDUC MIL BD
/UTRO ATRIBUTO RELEVANTE DO REFINO BRASILEIRO Ï A ELEVADA CONCENTRA ÎO ES
PACIAL POIS SUA CONSTRU ÎO VISOU OTIMIZAR O CONJUNTO DO PARQUE MAXIMIZANDO
AS ECONOMIAS DE ESCALA NA PRODU ÎO E SIMULTANEAMENTE MINIMIZANDO AS DE
SECONOMIAS DE ESCALA NA DISTRIBUI ÎO AS REFINARIAS FORAM CONSTRUÓDAS EM LOCAIS
PRØXIMOS AOS PRINCIPAIS CENTROS CONSUMIDORES / OBJETIVO ERA hMINIMIZAR O
CUSTO TOTAL DE ABASTECIMENTOv 3ANTOS OU SEJA hNÎO GASTAR PETRØLEO PARA
TRANSPORTAR PETRØLEOv -ARTÓNEZ P 3OMENTE EM AS DISTRIBUI
DORAS DE COMBUSTÓVEIS PASSARAM A CONTRATAR DIRETAMENTE O TRANSPORTE DE DERI
VADOS DE PETRØLEO QUE ATÏ ENTÎO ERA REGULADO DE FORMA CENTRALIZADA PELO $.#
ØRGÎO QUE DEFINIA OS MODAIS A SEREM UTILIZADOS n COM PRIORIDADE PARA OS MO
DAIS DUTOVIÉRIO E AQUAVIÉRIO n E AS TARIFAS -ARTINS
! RATIONALE DE OTIMIZAR CUSTOS DE TRANSPORTE NO SUPRIMENTO DAS REFINARIAS E
NA DISTRIBUI ÎO DE DERIVADOS CONDUZIU Ì CONCENTRA ÎO DA ATIVIDADE DE REFINO
NAS REGIÜES 3UL E 3UDESTE QUE EM CONJUNTO RESPONDEM POR DA CAPACI
DADE TOTAL DE REFINO MAIS DE DA PRODU ÎO DOS DOIS PRINCIPAIS DERIVADOS
n GASOLINA E ØLEO DIESEL n DOIS TER OS DO CONSUMO DE GASOLINA E DO CONSU
MO TOTAL DE ØLEO DIESEL -ARTINS % DEFINIU UM PARQUE PRODUTIVAMENTE
ESPECIALIZADO EM QUE CADA REFINARIA PROCESSA UM LEQUE REDUZIDO DE DERIVADOS
EXCETO OS DERIVADOS MAIS DEMANDADOS GASOLINA DIESEL ',0 E ØLEO COMBUSTÓ
VEL PRODUZIDOS EM TODAS AS REFINARIAS ! ESPECIALIZA ÎO PRODUTIVA SE REFLETE
NO GRAU DE COMPLEXIDADE DO PARQUE DE REFINO BRASILEIRO AINDA QUE PARTE DES
SA COMPLEXIDADE RESPONDA Ì ADAPTA ÎO PARA PROCESSAR O PETRØLEO NACIONAL
! ADEQUA ÎO DO PARQUE DE REFINO Ì REDU ÎO DO ØLEO COMBUSTÓVEL NA MATRIZ
ENERGÏTICA BRASILEIRA n REDU ÎO ESTIMADA EM ATÏ n Ï A PRINCIPAL MU
DAN A OBSERVADA NA OFERTA DE DERIVADOS RESULTANTE DE ALTERA ÜES DE LONGO PRA
ZO NO PERFIL DA DEMANDA BRASILEIRA DE COMBUSTÓVEIS
%NTRETANTO PARA ENFRENTAR A DINÊMICA FUTURA DA DEMANDA DOMÏSTICA O GRAN
DE PROBLEMA ENSEJADO PARA SE MANTIDA A ATUAL CONFIGURA ÎO DE TENDÐN
CIAS DO DOWNSTREAM BRASILEIRO E O CRESCIMENTO SUSTENTADO DA PRODU ÎO NACIONAL
DE CRU Ï A QUALIDADE DO BALAN O COMERCIAL ENTRE A PRODU ÎO DE CRU E A DE
MANDA INTERNA DE DERIVADOS O "RASIL TENDE A SER UM EXPORTADOR LÓQUIDO DE CRU
$O TOTAL DE PRODUTOS MANUFATURADOS NO PARQUE DE REFINO NENHUMA REFINARIA ISOLADAMEN
TE PRODUZ MAIS DE $ERIVADOS ESPECIAIS SÎO PRODUZIDOS EM POUCAS UNIDADES E ABASTECEM TODO
O MERCADO NACIONAL EOU SÎO COMPLEMENTADOS PELA IMPORTA ÎO A 2EDUC 2* PRODUZ MAIS DE
DE ØLEOS LUBRIFICANTES A 2EFAP 23 E A 2LAM "! PRØXIMAS AOS POLOS PETROQUÓMICOS DO
3UL E DO .ORDESTE SÎO RESPONSÉVEIS POR CERCA DE METADE DA PRODU ÎO DE NAFTA A 20"# 30
RESPONDE POR TODA A PRODU ÎO NACIONAL DE GASOLINA DE AVIA ÎO E GASOLINA PREMIUM 0OR ESSA RA
ZÎO O INDICADOR DE COMPLEXIDADE )# MÏDIO n SOMA DA CAPACIDADE INSTALADA DAS UNIDADES DE
DESTILA ÎO A VÉCUO COQUEAMENTO CRAQUEAMENTO E REFORMA CATALÓTICA RELATIVAMENTE Ì CAPACIDA
DE NOMINAL DE DESTILA ÎO ATMOSFÏRICA n DO PARQUE BRASILEIRO DE REFINO Ï DE %NTRE AS REFI
NARIAS MAIS COMPLEXAS DESTACAM
SE A 20"# 30 A 2EGAP -' E A 2EVAP 30 TODAS COM )#
SUPERIOR A -ARTINS
Ê
V>Ê`>Ê
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E UM IMPORTADOR LÓQUIDO DE DERIVADOS BRANCOS DIESEL NAFTA E ',0 CUJO VALOR
COMERCIAL Ï SUPERIOR AO DO PETRØLEO
&OI ESSA PERSPECTIVA QUE COLOCOU EM PAUTA A DECISÎO DE AMPLIAR ESCALARMEN
TE A CAPACIDADE ATUAL DO PARQUE DE REFINO BRASILEIRO QUER POR AMPLIA ÎO DE
UMA UNIDADE JÉ EXISTENTE COMO PROPOSTO PELA 0ETROBRAS QUER PELA IMPLANTA
ÎO DE UMA OU DUAS NOVAS REFINARIAS DE PORTE SITUADO ENTRE MIL BD
COMO SUGERIDO PELA !.0
%STE DEBATE QUE FUGIU DO CENÉRIO FECHADO DOS ESPECIALISTAS DO SETOR PARA
INCLUIR O PÞBLICO MAIS AMPLO Ï EXPRESSÎO DO ABANDONO DAS SOLU ÜES ARGUIDAS
EM TORNO DOS RESULTADOS ESPERADOS DA INTRODU ÎO DE PRESSÜES COMPETITIVAS DE
DERIVADOS DE PETRØLEO NO MERCADO BRASILEIRO n ESPECIALMENTE AS QUE ACENAVAM
COM O INTERESSE DO CAPITAL INTERNACIONAL EM INVESTIR EM UMA NOVA REFINARIA E
AS QUE PERMITIRIAM A AMPLA EXECU ÎO DA IMPORTA ÎO DOS DERIVADOS DEFICITÉRIOS
NO MERCADO BRASILEIRO
! AMPLIA ÎO DA CAPACIDADE INTERNA DE REFINO n QUESTÎO HOJE LATENTE NA AGEN
DA DO GOVERNO FEDERAL E MAIS EXPLÓCITA NA AGENDA DE VÉRIOS ESTADOS DA FEDERA
ÎO n PARA A EXPANSÎO DO DOWNSTREAM BRASILEIRO TENDERÉ A SE PAUTAR POR ESTRA
TÏGIAS DE COOPERA ÎO HOJE DOMINANTES NA )-0 E NA EXPERIÐNCIA BRASILEIRA DE
REESTRUTURA ÎO DO UPSTREAM
Ó°È°ÈÊ ÃÌÀLÕXKÊ`iÊ iÀÛ>`ÃÊÊ À>Ã
! ETAPA DE DISTRIBUI ÎO DE COMBUSTÓVEIS TEM SEU INÓCIO NA REFINARIA DE ONDE SAEM
OS DERIVADOS QUE SERÎO COMERCIALIZADOS PARA AS DISTRIBUIDORAS DE COMBUSTÓVEL
.O "RASIL AO CONTRÉRIO DE OUTROS PAÓSES QUE ORGANIZARAM DE FORMA VERTICALIZADA
E MONOPOLISTA A INDÞSTRIA DE PETRØLEO O SEGMENTO DE DISTRIBUI ÎO SEMPRE COM
PORTOU VÉRIAS EMPRESAS CONSTITUINDO UM OLIGOPØLIO COMPETITIVO NO QUAL SE DES
TACAVAM AS EMPRESAS 3HELL %SSO 4EXACO )PIRANGA E !TLANTIC ENTRE OUTRAS ³
IMPORTANTE OBSERVAR QUE A PARTICIPA ÎO DA 0ETROBRAS NESTE SEGMENTO DE ATIVIDA
DE DA CADEIA PETROLÓFERA FOI TARDIA JÉ QUE A SUBSIDIÉRIA "2 $ISTRIBUIDORA FOI CRIA
DA APENAS EM ANOS APØS A CRIA ÎO DA 0ETROBRAS
/ PROCESSO DE ABERTURA DA INDÞSTRIA DO PETRØLEO A PARTIR DA SEGUNDA META
DE DOS ANOS MODIFICOU A ESTRUTURA DE MERCADO AINDA QUE VÉRIAS EMPRESAS
SEJAM AS PRINCIPAIS RESPONSÉVEIS PELA DISTRIBUI ÎO DOS DERIVADOS
! DESREGULAMENTA ÎO DO SETOR DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÓVEIS NO "RASIL
INICIOU SE NA DÏCADA DE E CULMINOU COM A ABERTURA TOTAL DO MERCADO EM
JANEIRO DE
/ NOVO MODELO REGULATØRIO DO DOWNSTREAM BRASILEIRO REGULADO PELA !.0
TEVE POR OBJETIVO AUMENTAR AS ALTERNATIVAS DE OFERTA DE DERIVADOS NO MERCADO
INTERNO VIABILIZANDO ASSIM A CONCORRÐNCIA ENTRE OS SUPRIDORES 4ENDO EM VIS
TA ESSE OBJETIVO BUSCOU AMPLIAR A DIVERSIDADE DOS AGENTES ECONÙMICOS ATUANDO
NO MERCADO
.O ENTANTO Ï IMPORTANTE RESSALTAR QUE ANTES DA CRIA ÎO DA "2 $ISTRIBUIDORA A 0ETROBRAS JÉ
TINHA UMA UNIDADE DE DISTRIBUI ÎO
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
0ARA TAL NOVAS CATEGORIAS DE AGENTES ECONÙMICOS FORAM DEFINIDAS NO SEGMEN
TO DE DISTRIBUI ÎO DE DERIVADOS !S PRINCIPAIS ALTERA ÜES NO MODELO DE ORGANI
ZA ÎO DO SETOR ESTÎO RELACIONADAS Ì INTRODU ÎO DO h&ORMULADORv DO h)MPORTA
DORv E DOS 4RANSPORTADORES 2EVENDEDORES 2ETALHISTAS 422S QUE SE CONSTITUEM
DE PESSOAS JURÓDICAS DISTINTAS DOS DEMAIS AGENTES PRESENTES NO MERCADO / FOR
MULADOR Ï AUTORIZADO A IMPORTAR EOU ADQUIRIR NO MERCADO INTERNO CORRENTES
DE HIDROCARBONETOS LÓQUIDOS A PARTIR DOS QUAIS SERÎO FORMULADOS A GASOLINA !
E O DIESEL %M TESE O FORMULADOR AUMENTA O POTENCIAL DE OFERTA POIS DÉ MAIOR
FLEXIBILIDADE AO IMPORTADOR QUE NÎO FICA LIMITADO AO MERCADO INTERNACIONAL DE
PRODUTOS ACABADOS GASOLINA E DIESEL / IMPORTADOR POR SUA VEZ Ï AUTORIZA
DO A IMPORTAR GASOLINA ! DIESEL SOLVENTES E OUTROS PRODUTOS
.ESTE NOVO MODELO NÎO SØ A 0ETROBRAS POSSUI ACESSO DIRETO AO MERCADO IN
TERNACIONAL DE ØLEO E DERIVADOS MAS TAMBÏM AS REFINARIAS PRIVADAS AS CENTRAIS
PETROQUÓMICAS OS FORMULADORES DE GASOLINA E DIESEL E OS IMPORTADORES !SSIM
AS POSSIBILIDADES DE ABASTECIMENTO DAS DISTRIBUIDORAS E DOS 4RANSPORTADORES
2EVENDEDORES 2ETALHISTAS 422S FORAM AMPLIADAS / 4RANSPORTADOR 2EVEN
DEDOR 2ETALHISTA FORNECE OS COMBUSTÓVEIS DIRETAMENTE AOS CONSUMIDORES !LÏM
DISSO AS EMPRESAS 422 PRESTAM OUTROS SERVI OS COMO A INSTALA ÎO DE TANQUES
DE ARMAZENAMENTO E EQUIPAMENTOS NOS ESTABELECIMENTOS CONSUMIDORES E A
ORIENTA ÎO PARA A APLICA ÎO DE PROCEDIMENTOS CORRETOS PARA A UTILIZA ÎO ADE
QUADA E MANUSEIO DO PRODUTO #ONTUDO Ï IMPORTANTE DESTACAR QUE NA ATUAL
DEFINI ÎO DA 2ESOLU ÎO !.0 N QUE REGULAMENTA O TEMA A ATIVIDADE
DE 422 COMPREENDE APENAS A hASSISTÐNCIA TÏCNICA AO CONSUMIDOR QUANDO DA
COMERCIALIZA ÎO DE COMBUSTÓVEISv
! ATUAL CONFIGURA ÎO DO SEGMENTO DE DISTRIBUI ÎO Ï ESQUEMATIZADA NA &I
GURA
%SSAS MUDAN AS REDUZIRAM AS BARREIRAS Ì ENTRADA DE NOVOS AGENTES NO SEG
MENTO DE DISTRIBUI ÎO %M CONTRAPARTIDA ISSO GEROU A NECESSIDADE DE REFOR AR
AS COMPETÐNCIAS DA !.0 NO QUE TANGE Ì FISCALIZA ÎO E Ì REGULA ÎO DO SEGMEN
TO E EM PARTICULAR DA QUALIDADE DOS COMBUSTÓVEIS COMERCIALIZADOS
³ IMPORTANTE NOTAR QUE A GASOLINA ! NÎO CONTÏM ÉLCOOL ANIDRO NA MISTURA *É A DENOMINADA
GASOLINA # Ï UM COMBUSTÓVEL hBLEND v QUE COMPORTA EM CADA LITRO A MISTURA DE GASOLINA ! COM
PERCENTUAIS DE ÉLCOOL ANIDRO (ISTORICAMENTE ESTES PERCENTUAIS VARIAM NA FAIXA DE A
DE ÉLCOOL EM CADA LITRO DE GASOLINA # E A DEFINI ÎO DESTE PERCENTUAL PODE INCLUSIVE SE CONSTITUIR
NUM INSTRUMENTO DE POLÓTICA ENERGÏTICA REGULANDO OS VOLUMES SEGUNDO A DISPONIBILIDADE DA
OFERTA DE ÉLCOOL
#ABE NOTAR QUE NO QUE CONCERNE AO PAPEL DO h&ORMULADORv A 0ORTARIA !.0 N QUE RE
GULAVA A ATIVIDADE DE FORMULA ÎO DE GASOLINA h!v E ØLEO DIESEL FOI SUSPENSA PELA 0ORTARIA !.0 N
%STE Ï UM TEMA QUE AINDA CARECE DE NOVAS REGULAMENTA ÜES E NESTE SENTIDO EM DEZEM
BRO ÞLTIMO FOI CRIADO NA !.0 ATRAVÏS DA 0ORTARIA N UM 'RUPO DE 4RABALHO PARA AVALIAR
A CONVENIÐNCIA DA EXISTÐNCIA DA FIGURA DO FORMULADOR NO MERCADO BRASILEIRO DE COMBUSTÓVEIS
.O INÓCIO DO PROCESSO DE ABERTURA UM GRANDE NÞMERO DE PROBLEMAS EMERGIU DO PROCESSO DE
ENTRADA DE NOVAS EMPRESAS COMO POR EXEMPLO ADULTERA ÎO DE COMBUSTÓVEIS E SONEGA ÎO FISCAL
)STO EXIGIU DA !.0 A INSTITUI ÎO DE MECANISMOS MAIS RÓGIDOS DE CONTROLE DA QUALIDADE DE COM
BUSTÓVEIS E MAIOR RIGOR NA AUTORIZA ÎO DE OPERA ÎO DE NOVAS EMPRESAS
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-%2#!$/ ).4%2.!#)/.!,
2%&).!2)!3 #%.42!)3 &/2-5,!$/2 )-0/24!$/2 !UMENTO DAS
0%42/15¶-)#!3 '!3/,).! % $)%3%, OPÎÜES DE OFERTA AO
MERCADO INTERNO
%XCETO GASOLINA E DIESEL
$)342)"5)$/2!3 2ELAÎÜES
ATUAIS
422 2%6%.$%$/2%3
MANTIDAS
%XCETO GASOLINA
-AIORES OPÎÜES DE
#/.35-)$/2%3
ACESSO ËS FONTES DE
SUPRIMENTO
&ONTE !.0
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LÕÃÌÛiÃÊÊ À>Ã
#ABE RECORDAR QUE A PARTIR DA ,EI N ,EI DO 0ETRØLEO A !.0 PAS
SOU A EXERCER AS ATRIBUI ÜES DO EXTINTO $EPARTAMENTO .ACIONAL DE #OMBUSTÓ
VEIS $.# RELACIONADAS COM AS ATIVIDADES DE DISTRIBUI ÎO E REVENDA DE DERI
VADOS DE PETRØLEO E ÉLCOOL .ESSE SENTIDO UMA DAS PRINCIPAIS MISSÜES DA AGÐN
CIA REGULADORA NO SEGMENTO DE DISTRIBUI ÎO Ï A REGULA ÎO DA QUALIDADE DOS
COMBUSTÓVEIS !LÏM DISSO A ,EI N FOI ALTERADA PELA ,EI N
PARA AMPLIAR A COMPETÐNCIA DA !.0 QUE PASSOU A ABRANGER OS BIOCOMBUSTÓVEIS
DETERMINANDO INCLUSIVE A ALTERA ÎO DA DENOMINA ÎO DA !GÐNCIA PARA !GÐNCIA
.ACIONAL DO 0ETRØLEO 'ÉS .ATURAL E "IOCOMBUSTÓVEIS ! PARTIR DAÓ FORAM EDITA
DAS RESOLU ÜES SOBRE O CONTROLE DO ÉLCOOL COMBUSTÓVEL PARA FINS AUTOMOTIVOS
! QUALIDADE DOS COMBUSTÓVEIS Ï DEFINIDA POR UM CONJUNTO DE CARACTERÓSTICAS
FÓSICAS E QUÓMICAS PREVISTAS NAS .ORMAS "RASILEIRAS ."2 E -ÏTODOS "RASILEIROS
-" DA !SSOCIA ÎO "RASILEIRA DE .ORMAS 4ÏCNICAS !".4 E DE NORMAS DA
!MERICAN 3OCIETY FOR 4ESTING AND -ATERIALS !34- ! !.0 CONFORME A ,EI N
ESTABELECE VALORES
LIMITE PARA ESSAS CARACTERÓSTICAS DE MODO A ASSE
GURAR O DESEMPENHO ADEQUADO DOS COMBUSTÓVEIS !SSIM CABE Ì !.0 REGULAR A
QUALIDADE DOS PRODUTOS DERIVADOS DE PETRØLEO POR MEIO DE REGRAS ESTABELECIDAS
EM PORTARIAS INSTRU ÜES NORMATIVAS E RESOLU ÜES OBJETIVANDO PROTEGER A SOCIE
DADE QUANTO Ì ADEQUA ÎO DOS COMBUSTÓVEIS AO USO E AO MEIO AMBIENTE
.O QUE SE REFERE AO ABASTECIMENTO A !.0 Ï RESPONSÉVEL PELA REGULAMENTA
ÎO DAS ATIVIDADES DOS DISTRIBUIDORES REVENDEDORES DE COMBUSTÓVEIS LÓQUIDOS
DERIVADOS DE PETRØLEO ',0 ÉLCOOL ANIDRO E ÉLCOOL HIDRATADO '., E '.6 AS
SIM COMO DAS ATIVIDADES DOS TRANSPORTADORES REVENDEDORES RETALHISTAS DE DIESEL
ØLEO COMBUSTÓVEL E QUEROSENE ILUMINANTE !LÏM DISSO A AGÐNCIA REALIZA O LE
VANTAMENTO DE PRE OS E MARGENS DE COMERCIALIZA ÎO DE COMBUSTÓVEIS PRATICA
DOS EM ESTABELECIMENTOS AUTORIZADOS PELA !.0
! PRESEN A DE NOVOS AGENTES INTRODUZIU PRESSÜES COMPETITIVAS NO SEGMENTO
MUITO EMBORA AINDA SEJA RELEVANTE A PARTICIPA ÎO DAS PRINCIPAIS DISTRIBUIDORAS
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
QUE HISTORICAMENTE CONSTITUÓRAM O OLIGOPØLIO DA DISTRIBUI ÎO DE DERIVADOS
#ABE SUBLINHAR QUE O MARKET SHARE DE CADA EMPRESA SE DÉ SEGUNDO O TIPO DE
DERIVADO 2IGOROSAMENTE Ï POSSÓVEL CONSTATAR A EXISTÐNCIA DE UMA ESTRUTURA DE
MERCADO PARA CADA UM DOS DERIVADOS %M CADA UM DOS MERCADOS DE DERIVADOS
OBSERVA
SE INCLUSIVE RITMOS DE CRESCIMENTO DA DEMANDA BASTANTE DIFERENCIA
DOS 4ABELA
.ÎO OBSTANTE A ENTRADA DE NOVAS EMPRESAS O MARKET SHARE DAS CINCO MAIORES
EMPRESAS DISTRIBUIDORAS Ï SIGNIFICATIVO E ELAS TÐM CONSEGUIDO PRESERVÉ
LO DES
DE A VIRADA DO MILÐNIO COMO ILUSTRA A 4ABELA PARA OS MERCADOS DE GASO
LINA DIESEL E ÉLCOOL HIDRATADO ³ IMPORTANTE VERIFICAR TAMBÏM QUE A LIDERAN A
DO MERCADO DE DISTRIBUI ÎO DE COMBUSTÓVEIS PERMANECE COM A ESTATAL BRASILEI
RA TENDO AINDA A "2 $ISTRIBUIDORA AUMENTADO SEU PODER DE MERCADO EM RE
LA ÎO AOS TRÐS COMBUSTÓVEIS CITADOS ENTRE E
/ PODER DE MERCADO DAS EMPRESAS MENCIONADAS Ï RESULTADO DE SUA EXPERIÐN
CIA E CAPACIDADE DE CONTROLAR E GERENCIAR DIVERSOS ATIVOS COMPLEMENTARES BAS
TANTE ESPECÓFICOS DISPOSTOS ESTRATEGICAMENTE PARA VIABILIZAR A CONTINUIDADE DOS
FLUXOS DE ABASTECIMENTO %NTRE ELES DESTACA
SE A CAPACIDADE PRØPRIA DE TRANS
PORTE OS CONTRATOS DE EXCLUSIVIDADE DE FORNECIMENTO ÌS REDES DE POSTOS REVEN
DEDORES OS CONTRATOS DE FORNECIMENTO AOS GRANDES CONSUMIDORES E UNIDADES
DE PRODU ÎO DEDICADAS A OUTROS DERIVADOS LUBRIFICANTES ADITIVOS E COMPONEN
TES QUÓMICOS
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'ASOLINA #
'ASOLINA DE AVIA ÎO
',0
¼LEO COMBUSTÓVEL
¼LEO DIESEL
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1UEROSENE ILUMINANTE
4OTAL
&ONTE %LABORA ÎO PRØPRIA A PARTIR DE DADOS DA !.0
.OTA )NCLUI O CONSUMO PRØPRIO DAS COMPANHIAS DISTRIBUIDORAS
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LÕÃÌÛiÃÊÊ À>ÃÊiÊÀ>ÕÊ`iÊ
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0ETROBRAS 0ETROBRAS 0ETROBRAS
'RUPO )PIRANGA 'RUPO )PIRANGA 'RUPO )PIRANGA
'RUPO 3HELL 'RUPO 3HELL 'RUPO 3HELL
%SSO #HEVRON 4EXACO 4EXACO
#HEVRON 4EXACO %SSO %SSO
2EPSOL 90& 2EPSOL 90& 2EPSOL 90& n
!LE 3ATELITE 0ETRONOVA
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê*iÌÀiÊ
/UTRAS /UTRAS 4UX
/UTRAS
#2
&ONTE !.0
>«ÌÕÊÎ
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê jÌÀV>
A PRINCIPAL CARACTERÓSTICA DO PRODUTO ELETRICIDADE Ï QUE ELE Ï UM mUXO NÎO
ESTOCÉVEL FRUTO DA EXISTÐNCIA SIMULTÊNEA DE DOIS PROCESSOS GERA ÎO E UTILIZA
ÎO .A ESSÐNCIA A ELETRICIDADE Ï UM SISTEMA COMPOSTO DOS PROCESSOS DE GERA
ÎO E UTILIZA ÎO MAIS O mUXO QUE OS INTEGRA NO TEMPO E NO ESPA O 1UANDO
ESSES PROCESSOS NÎO SÎO ESPACIALMENTE CONTÓGUOS ESSE SISTEMA PASSA A CONTAR
COM MAIS DOIS PROCESSOS A TRANSMISSÎO E A DISTRIBUI ÎO
.ESSE SENTIDO O QUE MARCA ESSE CONJUNTO n GERA ÎO TRANSMISSÎO DISTRIBUI
ÎO E UTILIZA ÎO n Ï A FORTE INTERDEPENDÐNCIA n TEMPORAL E ESPACIAL n QUE EXIS
TE ENTRE OS SEUS COMPONENTES
$ESSE MODO A PRINCIPAL CARACTERÓSTICA DO PRODUTO ELETRICIDADE Ï A SUA NÎO
ESTOCABILIDADE E A PRINCIPAL CARACTERÓSTICA DOS SEUS PROCESSOS Ï A INTERDEPEN
DÐNCIA SISTÐMICA ENTRE ELES 0ORTANTO NÎO ESTOCABILIDADE E INTERDEPENDÐNCIA
SISTÐMICA SÎO OS ATRIBUTOS FÓSICOS QUE DEFINEM O BINÙMIO PRODUTO
PROCESSO AS
SOCIADO Ì ELETRICIDADE
%M FUN ÎO DESSES ATRIBUTOS A INDÞSTRIA ELÏTRICA APRESENTA ALGUMAS ESPECIFICI
DADES TÏCNICO
ECONÙMICAS QUE MERECEM DESTAQUE I A NECESSIDADE DE ANTECI
PA ÎO DO COMPORTAMENTO DA DEMANDA E II A SOBRECAPACIDADE PLANEJADA TAN
TO DE PRODU ÎO QUANTO DE TRANSPORTE DEVIDO ÌS CARACTERÓSTICAS DA CURVA DE DE
MANDA ELÏTRICA COM PERÓODOS DE PICO E DE VALE 3OMADOS AOS VOLUMES ELEVADOS
DE INVESTIMENTO E LONGOS PRAZOS DE MATURA ÎO ESSAS ESPECIFICIDADES EXPLICAM A
IMPORTÊNCIA DA COORDENA ÎO DOS DIFERENTES OPERADORES DO SISTEMA ELÏTRICO A FIM
DE REDUZIR CUSTOS E GARANTIR A ESTABILIDADE E A CONFIABILIDADE DO SISTEMA %SSE
CONJUNTO DE PECULIARIDADES LEGITIMOU NA SEGUNDA METADE DO SÏCULO 88 A FOR
MA ÎO DE UM MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL PARTICULAR ESTRUTURADO POR EM
PRESAS INTEGRADAS VERTICALMENTE E OPERANDO EM REGIME DE MONOPØLIO
! ANÉLISE SOBRE A EVOLU ÎO DA ESTRUTURA DE MERCADO DA ELETRICIDADE REQUER
COMO PONTO DE PARTIDA A AVALIA ÎO DETALHADA DOS ATRIBUTOS TÏCNICO
ECONÙMI
COS DO PRODUTO ELETRICIDADE E DOS PROCESSOS QUE GERAM TRANSPORTAM E UTILIZAM
ESSA FONTE DE ENERGIA
$ESSE MODO O PRIMEIRO PASSO NA CARACTERIZA ÎO DE DADA ESTRUTURA DE MER
CADO Ï JUSTAMENTE IDENTIFICAR OS ATRIBUTOS DOS SEUS PRODUTOS E DOS SEUS PROCES
SOS PRODUTIVOS A FIM DE DEFINIR OS CONDICIONANTES ESTRUTURAIS QUE IRÎO DELIMI
TAR AS ESTRATÏGIAS DOS AGENTES ECONÙMICOS E INSTITUCIONAIS DENTRO DE UM QUADRO
RESTRITO DE POSSIBILIDADES DE A ÎO
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$EFINIR AS CARACTERÓSTICAS TÏCNICO
ECONÙMICAS DOS PROCESSOS PRODUTIVOS NAS
INDÞSTRIAS QUE APRESENTAM UM FORTE CARÉTER SISTÐMICO n COMO Ï O CASO DA IN
DÞSTRIA DE ELETRICIDADE n ENVOLVE UMA ANÉLISE DE CUNHO ABRANGENTE QUE SUPE
RE AS ABORDAGENS SEGMENTADAS COM OS SEUS RESPECTIVOS ENFOQUES CENTRADOS NOS
COMPORTAMENTOS ISOLADOS DOS ELEMENTOS INDIVIDUAIS 4RATA
SE DE RECONHECER A
RELEVÊNCIA DA DIMENSÎO SISTÐMICA NAS ANÉLISES DE INDÞSTRIAS DESSE TIPO %M OU
TRAS PALAVRAS AS CARACTERÓSTICAS FÓSICAS DOS PROCESSOS TRANSCENDEM AS SUAS FRON
TEIRAS ESPECÓFICAS E GERAM EFEITOS SISTÐMICOS QUE SØ PODEM SER PLENAMENTE
APREENDIDOS NO ÊMBITO DO CONJUNTO DE RELA ÜES ENTRE OS DIVERSOS ELEMENTOS
QUE CONSTITUEM O SISTEMA
! COMPREENSÎO DESTAS CARACTERÓSTICAS Ï UM PRÏ
REQUISITO PARA O ESTUDO DA
DINÊMICA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA ! ABORDAGEM ADOTADA NESTE CAPÓTULO SEGUE O
MESMO FIO CONDUTOR QUE NORTEIA ESTE LIVRO COM UM ENFOQUE QUE PRIVILEGIA A
EVOLU ÎO HISTØRICA OS FUNDAMENTOS TEØRICOS E AS DIFERENTES FORMAS DE ORGANI
ZA ÎO DOS MERCADOS E DAS INDÞSTRIAS DE ELETRICIDADE
! 3E ÎO APRESENTA AS CARACTERÓSTICAS TÏCNICO
ECONÙMICAS E AS IMPLICA ÜES
ECONÙMICAS DA NATUREZA SISTÐMICA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA ! 3E ÎO ABORDA A
HISTØRIA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA 4RATA
SE SEM DÞVIDA DE UMA HISTØRIA FASCINANTE
NA QUAL SE CONJUGAM OS COMPONENTES DE PIONEIRISMO EMPRESARIAL INOVA ÎO
TECNOLØGICA E OS FUNDAMENTOS ECONÙMICOS n EM ESPECIAL A BUSCA PELO APROVEI
TAMENTO DAS ECONOMIAS DE ESCALA QUE PROPORCIONARAM A CONFIGURA ÎO SISTÐMI
CA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA
! 3E ÎO EXAMINA OS FUNDAMENTOS TEØRICOS QUE JUSTIFICARAM O SURGIMEN
TO DE UM MODELO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL QUE SE DIFUNDIU NO MUNDO TODO
ALICER ADO PELOS ATRIBUTOS DE INTEGRA ÎO VERTICAL E PELOS MONOPØLIOS TERRITORIAIS
! 3E ÎO APONTA OS FATORES QUE CONDUZIRAM Ì RUPTURA DESSE MODELO EM MUI
TOS PAÓSES INVESTIGANDO EM PARTICULAR O FOCO DAS REFORMAS ESTRUTURAIS E INSTI
TUCIONAIS DA INDÞSTRIA ELÏTRICA QUE MARCARAM AS DUAS ÞLTIMAS DÏCADAS DO SÏCU
LO 88 ! 3E ÎO APRESENTA UM PANORAMA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA MUNDIAL
EXAMINANDO EM ESPECIAL OS EFEITOS E AS LI ÜES DAS REFORMAS SUPRACITADAS
!S DUAS ÞLTIMAS SE ÜES SÎO DEDICADAS Ì INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA ! 3E ÎO
RELATA OS ASPECTOS ECONÙMICOS E INSTITUCIONAIS QUE MARCARAM A CONSTRU ÎO
E A EXPANSÎO SETORIAL ! 3E ÎO TRATA DO PERÓODO RECENTE DESTACANDO A CRISE
DA INDÞSTRIA ELÏTRICA NOS ANOS E AS REFORMAS SETORIAIS
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! ENERGIA ELÏTRICA Ï UM FLUXO E MAIS DO QUE ISSO UMA FORMA DE ENERGIA PARA
A QUAL NÎO SE TEM UMA TECNOLOGIA ECONOMICAMENTE VIÉVEL QUE PERMITA A SUA
ESTOCAGEM EM GRANDES VOLUMES 0ORTANTO O QUE CARACTERIZA O PRODUTO ELETRI
CIDADE Ï O FATO DE QUE ELE Ï UM FLUXO NÎO ESTOCÉVEL ! CADEIA PRODUTIVA DA ELE
TRICIDADE COMPREENDE AS ATIVIDADES DE GERA ÎO TRANSMISSÎO E DISTRIBUI ÎO %STA
ÞLTIMA PODE SER DESMEMBRADA EM DISTRIBUI ÎO FÓSICA E COMERCIAL COMERCIALI
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#534/3 #ENTRAIS
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ZA ÎO %SSAS ATIVIDADES TÐM FUN ÜES DE CUSTO DISTINTAS MAS A INTERDEPENDÐNCIA
ENTRE ELAS Ï INDISPENSÉVEL AO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ELÏTRICO %SQUEMA
! GERA ÎO Ï A ATIVIDADE ECONÙMICA MAIS INTENSIVA EM CAPITAL DE TODA A CADEIA
PRODUTIVA DA ENERGIA ELÏTRICA E OS INVESTIMENTOS NESTA ETAPA TÐM LONGO PRAZO
DE MATURA ÎO VER "OX
4ODO FLUXO Ï UMA QUANTIDADE EM MOVIMENTO NO TEMPO E NO ESPA O FLUXO
MONETÉRIO FLUXO DE IDEIAS FLUXO DE PASSAGEIROS FLUXO DE MERCADORIAS ETC %M
CONSEQUÐNCIA A CARACTERIZA ÎO DO PRODUTO ELETRICIDADE PASSA INEXORAVELMEN
TE PELA IDENTIFICA ÎO DO COMPORTAMENTO DO FLUXO ELÏTRICO EM RELA ÎO AO TEMPO
E AO ESPA O
0OR OUTRO LADO PARA SE ESTRUTURAR UMA ANÉLISE QUE RESPEITE A NATUREZA SISTÐ
MICA DA ELETRICIDADE Ï PRECISO CONSTRUIR MEDIA ÜES ANALÓTICAS QUE PERMITAM
TRAFEGAR ENTRE DOIS NÓVEIS O DOS PROCESSOS E O DO SISTEMA
#ONSIDERANDO QUE O QUE UNE OS DIVERSOS PROCESSOS EM UM SISTEMA ELÏTRICO
Ï O FLUXO ELÏTRICO n INTEGRANDO OS NO TEMPO E NO ESPA O n A CONSTRU ÎO DESSAS
MEDIA ÜES PODE TOMAR COMO BASE A CARACTERIZA ÎO DESSE FLUXO .A MEDIDA EM
QUE O COMPORTAMENTO DO FLUXO ELÏTRICO NO TEMPO E NO ESPA O TRADUZ FISICA
MENTE O COMPORTAMENTO DAS RELA ÜES ENTRE OS PROCESSOS A IDENTIFICA ÎO DOS
ATRIBUTOS DESTE FLUXO EM TERMOS TEMPORAIS E ESPACIAIS LEVA Ì CARACTERIZA ÎO FÓ
SICA DESTAS RELA ÜES E POR FIM DO PRØPRIO SISTEMA
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.O QUE CONCERNE AO TEMPO DOIS ATRIBUTOS ESTÎO SEMPRE PRESENTES NA REUNIÎO
DE UM PROCESSO DE GERA ÎO COM UM PROCESSO DE UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE SI
MULTANEIDADE E INSTANTANEIDADE %M FUN ÎO DO ÊMBITO GENÏRICO DA OCORRÐNCIA
DESSES ATRIBUTOS PODEMOS DEFINI
LOS POR INTERMÏDIO DE hPRINCÓPIOS GERAISv !S
SIM EXISTIRIAM DOIS hPRINCÓPIOSv FUNDAMENTAIS PARA REGER AS RELA ÜES EXISTENTES
ENTRE OS PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE O PRINCÓPIO DA SI
MULTANEIDADE E O PRINCÓPIO DA INSTANTANEIDADE
/ PRIMEIRO AFIRMA QUE A RELA ÎO TEMPORAL ENTRE A EXISTÐNCIA DE UM PROCES
SO QUE GERA ENERGIA ELÏTRICA E A EXISTÐNCIA DE UM PROCESSO QUE UTILIZA ESTA MES
MA ENERGIA ELÏTRICA Ï CARACTERIZADA PELA SIMULTANEIDADE $ITO DE OUTRA FORMA
OS PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE SÎO SIMULTÊNEOS NÎO HA
VENDO A POSSIBILIDADE DE OCORREREM EM MOMENTOS DISTINTOS DO TEMPO #OMO
NÎO HÉ ESTOQUES A ENERGIA ELÏTRICA Ï GERADA E UTILIZADA AO MESMO TEMPO
/ SEGUNDO hPRINCÓPIOv AFIRMA QUE A RELA ÎO TEMPORAL ENTRE OS EVENTOS OCOR
RIDOS EM UM DOS PROCESSOS E OS SEUS EFEITOS SOBRE O OUTRO Ï CARACTERIZADA PELA
INSTANTANEIDADE %M OUTRAS PALAVRAS QUALQUER EVENTO QUE ACONTECE NO PROCES
SO DE GERA ÎO TEM UMA CONSEQUÐNCIA INSTANTÊNEA NO PROCESSO DE UTILIZA ÎO DE
ELETRICIDADE E VICE
VERSA .A MEDIDA EM QUE OS DOIS PROCESSOS ESTÎO NO MESMO
CAMPO ELÏTRICO QUALQUER FENÙMENO OCORRIDO EM UM DELES REFLETE
SE INSTANTA
NEAMENTE NO OUTRO
#ABE OBSERVAR QUE ESSES hPRINCÓPIOSv TÐM UMA APLICA ÎO GERAL INDEPENDEN
TEMENTE DA CONFIGURA ÎO DO SISTEMA ELÏTRICO NO QUAL ESTÎO INTEGRADOS OS PRO
CESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE EM QUESTÎO
%NTRETANTO CADA RELA ÎO TEMPORAL ENTRE UM PROCESSO DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO
APRESENTA UM CONTEÞDO QUE LHE Ï PRØPRIO E QUE A DISTINGUE DAS OUTRAS .ESSE
SENTIDO Ï POSSÓVEL CARACTERIZAR UMA DETERMINADA RELA ÎO TEMPORAL EXISTENTE
ENTRE UM PROCESSO DE GERA ÎO E UM PROCESSO DE UTILIZA ÎO TOMANDO COMO
BASE CERTOS ATRIBUTOS TEMPORAIS DO FLUXO QUE INTEGRA ESTES PROCESSOS
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)NTENSIDADE
!TRIBUTO RELATIVO Ì INTENSIDADE DO FLUXO ELÏTRICO QUE INTEGRA OS PROCESSOS DE
GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE OU SEJA Ì QUANTIDADE DE ENERGIA ENVOLVIDA
NA RELA ÎO DOS DOIS PROCESSOS POR UNIDADE DE TEMPO
2EGULARIDADE
!TRIBUTO RELACIONADO Ì REGULARIDADE NO TEMPO DA INTENSIDADE DO FLUXO ELÏ
TRICO QUE INTEGRA OS PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE
$URA ÎO
!TRIBUTO RELATIVO Ì DURA ÎO NO TEMPO DO FLUXO ELÏTRICO QUE INTEGRA OS PROCES
SOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE OU SEJA A CONTINUIDADE NO TEMPO
DA RELA ÎO ENTRE OS DOIS PROCESSOS
-OMENTO
!TRIBUTO DEFINIDO PELO MOMENTO EM QUE OCORRE O FLUXO ELÏTRICO QUE INTEGRA
OS PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE OU SEJA A LOCALIZA ÎO NO
ESPA O TEMPORAL DA RELA ÎO ENTRE OS DOIS PROCESSOS
$ESSA FORMA CADA RELA ÎO ENTRE UM PROCESSO DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELE
TRICIDADE PODE SER CARACTERIZADA EM TERMOS TEMPORAIS POR ESSE CONJUNTO DE
ATRIBUTOS
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.O QUE DIZ RESPEITO AO ESPA O EXISTE UM ATRIBUTO DA RELA ÎO GERA ÎOUTILIZA
ÎO QUE APRESENTA UMA GENERALIDADE QUE ACONSELHA A SUA EXPLICITA ÎO POR IN
TERMÏDIO DE UM PRINCÓPIO A INTEGRIDADE ESPACIAL
! INTENSIDADE Ï REPRESENTADA PELA POTÐNCIA QUE NA MAIORIA DAS VEZES Ï EXPRESSA EM 7ATT
7
! REGULARIDADE DURANTE DADO PERÓODO Ï REPRESENTADA PELA CURVA DE CARGA E SINTETIZADA NO FA
TOR DE CARGA QUE SE CONSTITUI NA RELA ÎO ENTRE A INTENSIDADE POTÐNCIA MÏDIA E A INTENSIDADE
POTÐNCIA MÉXIMA DURANTE ESTE MESMO PERÓODO 1UANTO MAIS PRØXIMO DE UM MAIS REGULAR
Ï O FLUXO
4UDO MAIS CONSTANTE QUANTO MAIOR A DURA ÎO DO FLUXO MAIOR SERÉ A ENERGIA TROCADA NA RELA
ÎO JÉ QUE A ENERGIA Ï IGUAL Ì INTENSIDADE DO FLUXO VEZES A SUA DURA ÎO %M TERMOS DA &ÓSICA
A %NERGIA Ï IGUAL Ì 0OTÐNCIA MULTIPLICADA PELO 4EMPO 7 7ATT H HORA 7H 7ATT
HORA
#ABE LEMBRAR QUE SE DEVE ADICIONAR A ESSES ATRIBUTOS DO FLUXO ELÏTRICO AQUELES ATRIBUTOS CLÉS
SICOS COMO A TENSÎO A CORRENTE A FREQUÐNCIA E A FASE LEMBRANDO
SE QUE A FREQUÐNCIA E A FASE
QUE CARACTERIZAM A TENSÎO E A CORRENTE TAMBÏM ENVOLVEM A DIMENSÎO TEMPORAL COM A PRIMEI
RA REPRESENTANDO O NÞMERO DE CICLOS POR UNIDADE DE TEMPO E A SEGUNDA O COMPORTAMENTO
DO CICLO NO TEMPO
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/ hPRINCÓPIOv DA INTEGRIDADE ESPACIAL AFIRMA QUE OS ESPA OS DE GERA ÎO E DE
UTILIZA ÎO DEVEM ESTAR INTEGRADOS FISICAMENTE PARA QUE ESTES PROCESSOS POSSAM
OCORRER
#OMO NO CASO DA DIMENSÎO TEMPORAL AS RELA ÜES ESPACIAIS ENTRE UM PRO
CESSO DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE PODEM SER INDIVIDUALIZADAS A PAR
TIR DE DETERMINADOS ATRIBUTOS ESPACIAIS DESSAS RELA ÜES
$ENSIDADE INTENSIDADE ESPACIAL
!TRIBUTO QUE CONCERNE Ì INTENSIDADE DO FLUXO ELÏTRICO EM RELA ÎO AO ESPA O QUE
INTEGRA OS PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE OU SEJA Ì QUANTIDADE
DE ENERGIA ENVOLVIDA NA RELA ÎO DOS DOIS PROCESSOS POR UNIDADE DE ÉREA
(OMOGENEIDADE REGULARIDADE ESPACIAL
!TRIBUTO RELACIONADO Ì REGULARIDADE NO ESPA O DA INTENSIDADE DO FLUXO ELÏ
TRICO QUE INTEGRA OS PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE
%XTENSÎO
!TRIBUTO QUE CONCERNE Ì DISTÊNCIA ENTRE O ESPA O NO QUAL SE ENCONTRA O PRO
CESSO DE GERA ÎO E O ESPA O NO QUAL SE ENCONTRA O PROCESSO DE UTILIZA ÎO OU
SEJA A EXTENSÎO NO ESPA O DO FLUXO QUE INTEGRA ESSES PROCESSOS
,OCALIZA ÎO
!TRIBUTO DEFINIDO PELA LOCALIZA ÎO DO FLUXO ELÏTRICO QUE INTEGRA OS PROCESSOS
DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE OU SEJA A LOCALIZA ÎO ESPACIAL DA RELA
ÎO ENTRE OS DOIS PROCESSOS
$ESSE MODO CADA RELA ÎO ENTRE UM PROCESSO DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELE
TRICIDADE PODE SER CARACTERIZADA EM TERMOS ESPACIAIS POR ESSE CONJUNTO DE
ATRIBUTOS
%M SÓNTESE PODE
SE AFIRMAR QUE AS RELA ÜES ENTRE OS PROCESSOS DE GERA ÎO E
UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE SÎO REGIDAS POR TRÐS PRINCÓPIOS O PRINCÓPIO DA SIMUL
TANEIDADE O PRINCÓPIO DA INSTANTANEIDADE E O PRINCÓPIO DA INTEGRIDADE ESPACIAL
)NDEPENDENTEMENTE DO SISTEMA QUALQUER RELA ÎO EXISTENTE ENTRE ESSES DOIS
PROCESSOS SERÉ MARCADA PELA
3IMULTANEIDADE
/S PROCESSOS OCORREM NO MESMO INSTANTE DO TEMPO
3E ESSES PROCESSOS SE ENCONTRAM EM ESPA OS CONTÓGUOS OU SEJA hVIZINHOSv ESSA INTEGRIDADE SE
DÉ NATURALMENTE #ASO CONTRÉRIO ELA DEVE SER CONSTRUÓDA ATRAVÏS DO RECURSO Ì INSTALA ÎO DE RE
DES CUJA PRINCIPAL FUN ÎO Ï JUSTAMENTE A INTEGRA ÎO DE ESPA OS #ABE LEMBRAR QUE AS REDES ELÏ
TRICAS SÎO TERRESTRES O QUE DÉ A ELAS UM CARÉTER TERRITORIAL #ARÉTER ESTE QUE Ï DISTINTO DAQUELE
APRESENTADO POR EXEMPLO PELAS REDES DE TELECOMUNICA ÜES POR SATÏLITES QUE PASSAM SOBRE OS
TERRITØRIOS E NÎO PELOS TERRITØRIOS
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)NSTANTANEIDADE
/S EVENTOS QUE OCORREM EM UM PROCESSO TÐM EFEITOS IMEDIATOS INSTANTÊNEOS
SOBRE O OUTRO
)NTEGRIDADE ESPACIAL
/S PROCESSOS SÎO ESPACIALMENTE INTEGRADOS
0OR OUTRO LADO CADA RELA ÎO APRESENTA UM CONTEÞDO PRØPRIO DEFINIDO A PAR
TIR DO COMPORTAMENTO NO TEMPO E NO ESPA O DO FLUXO ELÏTRICO QUE INTEGRA OS
PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA CORRESPONDENTE A ESSA RE
LA ÎO /S SEGUINTES ATRIBUTOS SINTETIZAM ESSE CONTEÞDO INTENSIDADE REGULARIDA
DE DURA ÎO MOMENTO DENSIDADE HOMOGENEIDADE EXTENSÎO E LOCALIZA ÎO
/ QUADRO A SEGUIR SINTETIZA ESSE CONJUNTO DE PRINCÓPIOS E ATRIBUTOS QUE POR
UM LADO REGEM E POR OUTRO INDIVIDUALIZAM O COMPORTAMENTO DOS FLUXOS E
PORTANTO DAS RELA ÜES FÓSICAS QUE ENVOLVEM A ELETRICIDADE
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3IMULTANEIDADE
)NTEGRIDADE
)NSTANTANEIDADE
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2EGULARIDADE (OMOGENEIDADE
$URA ÎO %XTENSÎO
-OMENTO ,OCALIZA ÎO
%M SUMA O FATO DE QUE CADA RELA ÎO ENTRE UM PROCESSO DE GERA ÎO E UTILI
ZA ÎO DE ELETRICIDADE APRESENTA UMA DETERMINADA INTENSIDADE REGULARIDADE
DURA ÎO DENSIDADE HOMOGENEIDADE E EXTENSÎO E OCORRE DURANTE UM DETER
MINADO MOMENTO DO TEMPO E EM UM DETERMINADO ESPA O GEOGRÉFICO IMPLICA
O RECONHECIMENTO DE QUE CADA RELA ÎO CARACTERIZA UM SERVI O ÞNICO .ESSE
SENTIDO UM SISTEMA ELÏTRICO FORNECE DE FATO UMA GAMA DE SERVI OS COM PRO
PRIEDADES E CUSTOS DISTINTOS E APRESENTA UMA DADA SINGULARIDADE CARACTERIZADA
POR ESSA GAMA ESPECÓFICA DE SERVI OS FORNECIDOS QUE REPRESENTA UMA COMBINA
ÎO SINGULAR DE RELA ÜES QUE SE ESTABELECEM NO SEU INTERIOR E QUE SÎO DIFEREN
CIADAS EM FUN ÎO DO SEU COMPORTAMENTO NO TEMPO E NO ESPA O
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#ONSIDERANDO QUE A ELETRICIDADE Ï UM FLUXO O TEMPO E O ESPA O SÎO DIMEN
SÜES IMPORTANTES NÎO SØ NA CARACTERIZA ÎO E DIFERENCIA ÎO DOS SERVI OS ELÏTRICOS
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MAS TAMBÏM NA IDENTIFICA ÎO DA NATUREZA DAS ECONOMIAS DE ESCALA E DE ESCOPO
DOS PROCESSOS DE PRODU ÎO E DE TRANSPORTE DESSA FORMA DE ENERGIA
4EMPO
.O QUE DIZ RESPEITO AO TEMPO ESSA DIMENSÎO Ï RELEVANTE INICIALMENTE NA CA
RACTERIZA ÎO DAS ECONOMIAS DE ESCOPO DISPONÓVEIS NO SISTEMA ELÏTRICO
5MA DAS PRIMEIRAS ESTRATÏGIAS DESENVOLVIDAS PELO SETOR ELÏTRICO NO INÓCIO
DO SÏCULO PASSADO FOI BUSCAR A REUNIÎO DE CONSUMIDORES COM PADRÜES TEMPO
RAIS DE CONSUMO DIFERENCIADOS .A MEDIDA EM QUE A CAPACIDADE DE GERA ÎO E
TRANSPORTE DE UM SISTEMA DE POTÐNCIA ESTÉ RELACIONADA COM A DEMANDA MÉXI
MA QUE ELE PROVAVELMENTE TERÉ DE ATENDER ESTA CAPACIDADE SERÉ OCUPADA DE
FORMA MAIS CONTÓNUA E ESTÉVEL QUANDO A CARGA MÉXIMA SE APROXIMAR DA CARGA
MÏDIA !UMENTANDO O NÞMERO DE CONSUMIDORES DIMINUI A DISTÊNCIA ENTRE
ESSAS DUAS CARGAS EM FUN ÎO DAS DIFEREN AS DE COMPORTAMENTO DESSES CONSU
MIDORES NO TEMPO O QUE PERMITE UMA MAIOR OCUPA ÎO EM RELA ÎO AO TEMPO
DA CAPACIDADE INSTALADA !SSIM A IMPORTÊNCIA DA REUNIÎO POOLING DE CONSU
MIDORES SERÉ MAIOR NA MEDIDA EM QUE A DIVERSIDADE TEMPORAL DOS PADRÜES DE
CARGA DESSES CONSUMIDORES FOR MAIS SIGNIFICATIVA %M OUTRAS PALAVRAS QUANTO
MAIOR FOR ESSA DIVERSIDADE MAIOR SERÉ O IMPACTO DO POOLING NA DIMINUI ÎO DA
CAPACIDADE INSTALADA REQUERIDA POR CONSUMIDOR
! LØGICA DESSA ESTRATÏGIA PIONEIRA REPOUSA NO FATO DE QUE A REUNIÎO DE CON
SUMIDORES COM PADRÜES TEMPORAIS DE CONSUMO DISTINTOS PERMITE A EXPLORA ÎO
DE ECONOMIAS DE ESCOPO TANTO NA PRODU ÎO QUANTO NO TRANSPORTE DA ELETRICI
DADE .A MEDIDA EM QUE OS USUÉRIOS DEMANDAM ENERGIA EM DIFERENTES MO
MENTOS DO TEMPO A MESMA CAPACIDADE INSTALADA DE PRODU ÎO E TRANSPORTE
PODE SER USADA POR MAIS DE UM USUÉRIO AO LONGO DE DADO PERÓODO
.ESSE SENTIDO QUANTO MAIOR A DIVERSIDADE TEMPORAL DOS CONSUMIDORES REU
NIDOS MAIOR SERÉ A CONTINUIDADE E A REGULARIDADE DA OCUPA ÎO DA CAPACIDADE
INSTALADA
0OR OUTRO LADO PARA A OBTEN ÎO DE ECONOMIAS DE ESCALA Ï NECESSÉRIO AGRE
GAR CONSUMIDORES QUE APRESENTEM PERFIS TEMPORAIS SEMELHANTES DE MODO QUE
SOBREPONHAM AS DEMANDAS NO TEMPO E DESSA MANEIRA ELEVAR A INTENSIDADE FI
NAL DO FLUXO E POR CONSEGUINTE A ESCALA DE PRODU ÎO E TRANSPORTE
!QUI PRODU ÎO Ï SINÙNIMO DE GERA ÎO E TRANSPORTE INCLUI AS ATIVIDADES DE TRANSMISSÎO E DIS
TRIBUI ÎO
)MPORTA RECORDAR QUE A CAPACIDADE OU POTÐNCIA INSTALADA 0 Ï MEDIDA EM 7ATT SENDO COMUM
PARA A CAPACIDADE DAS CENTRAIS ELÏTRICAS EM FUN ÎO DA ESCALA O USO DE MEGAWATTS -7
7ATT OU GIGAWATTS '7 7ATT / CONSUMO DE ENERGIA % DIZ RESPEITO Ì UTILIZA ÎO DA
CAPACIDADE NO TEMPO MEDIDO EM HORAS H ,OGO RECORDANDO OS ENSINAMENTOS DA FÓSICA %
0 H LOGO A UNIDADE QUE MENSURA O CONSUMO DE ENERGIA Ï O WATT
HORA 7H SENDO COMUM
APRESENTAR ESTE INDICADOR EM K7H 7H -7H 7H '7H 7H OU 47H
7H DE ACORDO COM O NÓVEL DE CONSUMO QUE SE QUER MENSURAR 0ARA UMA RESIDÐNCIA O MAIS
COMUM Ï UTILIZAR O KILOWATT
HORA +7H 0ARA UM PAÓS DO PORTE DO "RASIL POR EXEMPLO O CON
SUMO ANUAL Ï APRESENTADO EM TERAWATT
HORA 47H
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!SSIM SE A DIVERSIDADE TEMPORAL JOGA UM PAPEL IMPORTANTE NA OBTEN ÎO DE
ECONOMIAS DE ESCOPO A HOMOGENEIDADE TEMPORAL ENCONTRA A SUA RELEVÊNCIA
NA OBTEN ÎO DAS ECONOMIAS DE ESCALA
! &IGURA ILUSTRA DUAS CONFIGURA ÜES TEMPORAIS .A PRIMEIRA OS CONSUMI
DORES ! " E # DEMANDAM SERVI OS TEMPORALMENTE DISTINTOS n EMBORA APRE
SENTEM AS MESMAS INTENSIDADES REGULARIDADE E DURA ÜES OCORREM EM MOMEN
TOS DISTINTOS n E REPRESENTAM O MÉXIMO DE GANHOS EM TERMOS DE ECONOMIA DE
ESCOPO .A SEGUNDA CONFIGURA ÎO OS CONSUMIDORES $ % E & DEMANDAM SERVI
OS TEMPORALMENTE IDÐNTICOS E REPRESENTAM O MÉXIMO EM TERMOS DE ECONOMIA
DE ESCALA
/BSERVE
SE QUE SE TRATA DE DUAS SITUA ÜES LIMITES NA PRIMEIRA OS CONSUMI
DORES ! " E # DEMANDAM EM MOMENTOS DISTINTOS DO TEMPO O QUE IMPLICA
UMA NECESSIDADE DE CAPACIDADE INSTALADA DE PRODU ÎO E TRANSPORTE DE 7
NA SEGUNDA OS CONSUMIDORES $ % E & DEMANDAM NO MESMO MOMENTO DO
TEMPO O QUE IMPLICA UMA NECESSIDADE DE CAPACIDADE INSTALADA DE 7 .OTE
SE
QUE CONSIDERANDO UM PERÓODO DE UTILIZA ÎO INDIVIDUAL DE OITO HORAS SE ESSES
USUÉRIOS CONSUMIREM ELETRICIDADE NO MESMO MOMENTO OU EM MOMENTOS DI
FERENTES A QUANTIDADE DE ENERGIA CONSUMIDA DURANTE HORAS Ï A MESMA OU
SEJA 7H
.O ENTANTO NO PRIMEIRO CASO HÉ UMA SITUA ÎO NA QUAL UMA CAPACIDADE INS
TALADA MENOR 7 OPERA DE FORMA CONTÓNUA E REGULAR DURANTE HORAS E
NO SEGUNDO HÉ UMA CAPACIDADE INSTALADA MAIOR 7 QUE PERMANECE OCU
PADA APENAS DURANTE UMA PARTE DESTE PERÓODO OU SEJA OITO HORAS
0ODE
SE OBSERVAR TAMBÏM NO PRIMEIRO EXEMPLO QUE A CAPACIDADE NECESSÉ
RIA AO ATENDIMENTO INDIVIDUALIZADO A CADA USUÉRIO SERIA DE 7 AO PASSO QUE
A CAPACIDADE NECESSÉRIA AO ATENDIMENTO AOS USUÉRIOS EM CONJUNTO SERIA DE
7 )STO RESULTA EM CUSTOS DE ATENDIMENTO MENORES GRA AS Ì EXPLORA ÎO DE
ECONOMIAS DE ESCOPO
$ESSA FORMA AS ECONOMIAS DE ESCOPO PRESENTES NO PRIMEIRO CASO ESTÎO AS
SOCIADAS Ì EXPLORA ÎO DA DIVERSIDADE DOS PERFIS TEMPORAIS DE CONSUMO DOS
USUÉRIOS ! REUNIÎO DESSES USUÉRIOS ! " E # DURANTE UM DETERMINADO PERÓO
DO HORAS NO QUAL ESSAS DIVERSIDADES SE MANIFESTAM CONTRIBUI PARA TORNAR
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O FLUXO DE ENERGIA PRODUZIDO E TRANSPORTADO MAIS CONTÓNUO E MAIS REGULAR NO
TEMPO O QUE SIGNIFICA UMA OCUPA ÎO MAIS CONTÓNUA E REGULAR DA CAPACIDADE
INSTALADA DE PRODU ÎO E TRANSPORTE
%M CONTRAPARTIDA AS ECONOMIAS DE ESCALA PRESENTES NO SEGUNDO CASO ESTÎO
ASSOCIADAS Ì EXPLORA ÎO DA HOMOGENEIDADE DOS PERFIS TEMPORAIS DE CONSUMO
DOS USUÉRIOS n PELA REUNIÎO DESSES USUÉRIOS $ % E & DURANTE DETERMINADO
PERÓODO HORAS NO QUAL ESSAS HOMOGENEIDADES SE MANIFESTAM CONTRIBUIN
DO PARA TORNAR O FLUXO DE ENERGIA PRODUZIDO E TRANSPORTADO MAIS INTENSO NO
TEMPO O QUE SIGNIFICA UM VOLUME MAIOR DE PRODU ÎO E TRANSPORTE
!SSIM A REUNIÎO DE UM GRANDE NÞMERO DE CONSUMIDORES TEM IMPACTOS FA
VORÉVEIS SOBRE OS CUSTOS ATRAVÏS DAS ECONOMIAS DE ESCALA E ESCOPO QUE SE TOR
NAM DISPONÓVEIS A PARTIR DESSA REUNIÎO %M PRIMEIRO LUGAR A OPERA ÎO COM
VOLUMES MAIS ELEVADOS PERMITE A EXPLORA ÎO DE ECONOMIAS DE ESCALA E EM SE
GUNDO LUGAR A DIVERSIDADE TEMPORAL DOS USUÉRIOS PERMITE A EXPLORA ÎO DE
ECONOMIAS DE ESCOPO !SSIM O NÞMERO MAIOR DE USUÉRIOS RESULTA EM UMA
MAIOR INTENSIDADE DO FLUXO POR UM LADO E EM SUA MAIOR CONTINUIDADE E RE
GULARIDADE POR OUTRO COM AS ECONOMIAS DE ESCALA E DE ESCOPO SE ENTRELA AN
DO ATRAVÏS DO TEMPO
%SPA O
! INTEGRA ÎO DE CARGAS DIFERENCIADAS NO TEMPO BUSCANDO ECONOMIAS DE ESCALA
E DE ESCOPO LEVA Ì INTEGRA ÎO DESSAS CARGAS NO TEMPO E NO ESPA O !SSIM A BUS
CA DE ECONOMIAS DE ESCALA E ESCOPO NO SETOR ELÏTRICO SIGNIFICA A REUNIÎO DE CON
SUMIDORES NO TEMPO E NO ESPA O .ESSE SENTIDO A ESPACIALIZA ÎO DESSES CONSU
MIDORES Ï IMPORTANTE NA DEFINI ÎO DO CONJUNTO DE POSSIBILIDADES DE REDU ÎO DE
CUSTOS ASSOCIADO A ESSAS ECONOMIAS
.O CASO DAS ECONOMIAS DE ESCALA O AUMENTO DA DENSIDADE ESPACIAL DOS FLU
XOS PERMITE A DILUI ÎO DOS CUSTOS FIXOS ASSOCIADOS Ì INFRAESTRUTURA DE TRANSPOR
TE DE ENERGIA ELÏTRICA
.O QUE DIZ RESPEITO ÌS ECONOMIAS DE ESCOPO A REUNIÎO DE USUÉRIOS QUE OCU
PAM LUGARES DISTINTOS NO ESPA O PORÏM COMPARTILHAM UMA PARTE DA REDE
PERMITE A OBTEN ÎO DESSAS ECONOMIAS !SSIM QUANTO MAIOR A POSSIBILIDADE DE
UTILIZA ÎO CONJUNTA DE SEGMENTOS DA REDE MAIORES SERÎO AS ECONOMIAS DE ES
COPO
.A MEDIDA EM QUE A INTEGRA ÎO DOS ESPA OS DE UTILIZA ÎO DE ENERGIA ELÏTRI
CA Ï FEITA POR MEIO DE REDES DE TRANSMISSÎO E DISTRIBUI ÎO AS DESCONTINUIDADES
ESPACIAIS A SEREM VENCIDAS POR ESSAS REDES E A DENSIDADE ENERGÏTICA DOS ESPA
OS A SEREM INTEGRADOS SÎO IMPORTANTES NA DEFINI ÎO DAS POSSIBILIDADES DE
ECONOMIAS DE ESCALA E ESCOPO
!SSIM AQUELAS INTEGRA ÜES QUE ENVOLVEM MENORES DESCONTINUIDADES ESPA
CIAIS POR UM LADO E MAIORES DENSIDADES ESPACIAIS DO FLUXO POR OUTRO IMPLI
CAM CUSTOS DE TRANSPORTE MENORES
0ORTANTO A REUNIÎO DE ESPA OS DISTINTOS POR UMA ÞNICA REDE PERMITE A EXPLO
RA ÎO DE ECONOMIAS DE ESCALA E DE ESCOPO $E ESCALA A PARTIR DO MOMENTO EM
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QUE ENVOLVE UM VOLUME ELEVADO DE CARGA TRANSPORTADO EM ÉREAS COMUNS DA REDE
% DE ESCOPO NA MEDIDA EM QUE INTEGRA USUÉRIOS COM ESPACIALIZA ÜES DISTINTAS
QUE IMPLICARIAM CUSTOS MAIS ELEVADOS DE INTEGRA ÎO CASO ESSA FOSSE FEITA INDIVI
DUALMENTE EM RELA ÎO AO GERADOR .ESSE CASO AS ECONOMIAS DE ESCALA E ESCOPO
SE ENTRELA AM POR MEIO DE DIMENSÎO ESPACIAL VIA A UTILIZA ÎO DE ESPA OS COMUNS
DA REDE NO PROCESSO DE ATENDIMENTO DE USUÉRIOS ESPACIALMENTE DISTINTOS
! &IGURA APRESENTA DUAS CONFIGURA ÜES ESPACIAIS .A PRIMEIRA OS CONSU
MIDORES ! " E # ESTÎO EM TRÐS QUADRANTES DIFERENTES .ESTE CASO NÎO HÉ POS
SIBILIDADE DE AUFERIR ECONOMIAS DE ESCOPO ATRAVÏS DA INTEGRA ÎO DO CONJUNTO
.A SEGUNDA OS CONSUMIDORES $ % E & ESTÎO NO MESMO QUADRANTE O QUE POS
SIBILITA ECONOMIAS DE ESCOPO ADVINDAS DO COMPARTILHAMENTO DE UMA PARCELA
DA REDE NA INTEGRA ÎO DO CONJUNTO
!SSIM DA MESMA FORMA QUE SE BUSCA MAIOR PREENCHIMENTO DO ESPA O TEM
PORAL MAIOR CONTINUIDADE NO TEMPO TAMBÏM SE BUSCA MAIOR PREENCHIMENTO
DO ESPA O FÓSICO E MAIOR CONTINUIDADE NO ESPA O A FIM DE ALCAN AR UMA REGU
LARIDADE MAIOR DO FLUXO DE ENERGIA TANTO EM RELA ÎO AO TEMPO COMO AO ESPA
O 0ORTANTO AS ECONOMIAS DE ESCALA E ESCOPO EXISTENTES NA GERA ÎO E NO TRANS
PORTE DE FLUXOS NÎO ESTOCÉVEIS APRESENTAM TANTO UMA DIMENSÎO ESPACIAL QUAN
TO TEMPORAL
! QUESTÎO RELEVANTE EM TERMOS DE REDU ÎO DE CUSTOS SERIA ENTÎO A REUNIÎO
DE CONSUMIDORES NO TEMPO E NO ESPA O BUSCANDO MAIORES INTENSIDADE CONTI
NUIDADE E REGULARIDADE DOS FLUXOS EM RELA ÎO A ESSAS DUAS DIMENSÜES )STO REFLE
TIR
SE
IA EM UMA OCUPA ÎO MAIOR E MELHOR DA CAPACIDADE INSTALADA TANTO EM
TERMOS TEMPORAIS QUANTO ESPACIAIS n VARIÉVEIS FUNDAMENTAIS NA DEFINI ÎO DOS
CUSTOS DA GERA ÎO E TRANSPORTE DE UM FLUXO NÎO ESTOCÉVEL COMO A ELETRICIDADE
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5M SISTEMA ELÏTRICO DEVE APRESENTAR UM EQUILÓBRIO ELÏTRICO ESTÉTICO E UM EQUI
LÓBRIO ELÏTRICO DINÊMICO .ÎO BASTA QUE O SISTEMA APRESENTE UM EQUILÓBRIO ES
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TÉTICO n QUE A CARGA POTÐNCIA DEMANDADA EM UM DETERMINADO MOMENTO SEJA
IGUAL Ì CARGA OFERTADA ³ NECESSÉRIO TAMBÏM QUE ELE APRESENTE UM EQUILÓBRIO
DINÊMICO QUE O SISTEMA SEJA CAPAZ DE ACOMPANHAR AS VARIA ÜES DA DEMANDA
DE CARGA AO LONGO DO TEMPO
5M SISTEMA ELÏTRICO CONSISTE EM VÉRIOS NØS INDIVIDUAIS CONECTADOS POR LINHAS
DE TRANSMISSÎO DE ALTA VOLTAGEM !LGUNS DESSES NØS REPRESENTAM SISTEMAS DE
DISTRIBUI ÎO DE BAIXA VOLTAGEM OU GRANDES CONSUMIDORES E CONSTITUEM AS CAR
GAS DESSE SISTEMA /S OUTROS NØS PODEM SER PLANTAS DE GERA ÎO OU ESTA ÜES NAS
QUAIS O NÓVEL DE VOLTAGEM Ï ELEVADO OU REDUZIDO
0ARA QUE O SISTEMA ESTEJA EM UM EQUILÓBRIO ELÏTRICO ESTÉTICO A SOMA DAS PO
TÐNCIAS DEMANDADAS PELOS NØS DE CARGA SISTEMAS DE DISTRIBUI ÎO E GRANDES
CONSUMIDORES DEVE SER IGUAL Ì SOMA DAS POTÐNCIAS OFERTADAS PELOS NØS GERA
DORES AS PLANTAS DE GERA ÎO MENOS A QUANTIDADE DE POTÐNCIA PERDIDA NA
TRANSMISSÎO
/ FLUXO DE ENERGIA AO LONGO DE UMA LINHA DE TRANSMISSÎO EM UM SISTEMA DE
POTÐNCIA DEPENDE DA QUANTIDADE DE ENERGIA GERADA E DEMANDADA POR CADA
NØ %XISTE PORÏM UM LIMITE PARA A QUANTIDADE DE ENERGIA QUE UMA LINHA PODE
CARREGAR SEM DESENVOLVER UMA SOBRECARGA NA LINHA OU UMA AMEA A Ì INTEGRI
DADE DO SISTEMA COMO UM TODO 0ORTANTO HÉ UM LIMITE PARA O TRANSPORTE SE
GURO DA ENERGIA ELÏTRICA QUE CONDICIONA AS POSSIBILIDADES EM CADA MOMENTO
DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ENERGIA DO SISTEMA
%M FUN ÎO DA NATUREZA DE FLUXO NÎO ESTOCÉVEL DA ELETRICIDADE AS ATIVIDADES
DE USO TRANSPORTE E PRODU ÎO DA ENERGIA ELÏTRICA DEVEM SER SIMULTÊNEAS /U
SEJA O FLUXO TOTAL DEMANDADO EM UM DETERMINADO MOMENTO n FRUTO DA UTILI
ZA ÎO DE ENERGIA DO CONJUNTO DE CONSUMIDORES n TEM QUE SER IGUAL AO FLUXO
TOTAL OFERTADO NO MESMO MOMENTO n FRUTO DA GERA ÎO DE ENERGIA DO CONJUN
TO DOS GERADORES MENOS AS PERDAS DO SISTEMA .OTE
SE QUE ESSE FLUXO TAMBÏM
DEVE SER TRANSMITIDO E DISTRIBUÓDO NO MESMO MOMENTO DOS GERADORES PARA
OS CONSUMIDORES / EQUILÓBRIO ESTÉTICO Ï A DERIVA ÎO LØGICA DA SIMULTANEIDADE
CARACTERÓSTICA DAS OPERA ÜES QUE ENVOLVEM A ELETRICIDADE DESDE A SUA GERA ÎO
ATÏ O SEU USO OU SEJA A POTÐNCIA DEMANDADA TEM DE SER IGUAL Ì POTÐNCIA GERA
DA MENOS AS PERDAS A CADA MOMENTO JÉ QUE NÎO EXISTEM ESTOQUES DE ELETRI
CIDADE QUE POSSAM REGULAR O FLUXO DE ENERGIA ELÏTRICA
#ONSIDERANDO QUE ALÏM DE GERADA A ELETRICIDADE DEVE SER TRANSPORTADA A
CAPACIDADE DISPONÓVEL DE TRANSMISSÎO DELIMITA A CADA MOMENTO AS POSSIBILI
DADES EM TERMOS DE A ÎO DOS GERADORES E DOS USUÉRIOS DE ENERGIA #OMO TO
DOS OS AGENTES UTILIZAM O MESMO SISTEMA DE TRANSMISSÎO A OCUPA ÎO DA CAPA
CIDADE DESSE SISTEMA Ï POR UM LADO FRUTO DAS DECISÜES DOS AGENTES E POR OU
TRO FATOR LIMITANTE DESSAS MESMAS DECISÜES JÉ QUE QUALQUER SOBRECARGA PÜE
EM RISCO O PRØPRIO SISTEMA
5M GERADOR INDIVIDUAL EM UM SISTEMA DE POTÐNCIA COM VÉRIOS GERADORES E
USUÉRIOS NÎO PODE A PRIORI DIRECIONAR FISICAMENTE A SUA PRODU ÎO PARA UM
PONTO PARTICULAR DE DEMANDA %SSA CARACTERÓSTICA O DIFERENCIA DOS OUTROS PRO
DUTORES DE BENS E SERVI OS DE UMA FORMA FUNDAMENTAL .A VERDADE UMA PLAN
TA DE GERA ÎO PODE CONTROLAR APENAS O FLUXO DE ENERGIA QUE ELA ADICIONA AO
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SISTEMA COMO UM TODO $ESSA FORMA A QUANTIDADE E A QUALIDADE DA ENERGIA
QUE OS CONSUMIDORES RECEBEM NÎO SÎO DADAS UNICAMENTE PELAS CONDI ÜES DE
GERA ÎO DE UM GERADOR DETERMINADO MAS SIM PELAS CONDI ÜES GLOBAIS DE
OFERTA QUE ENVOLVEM UM CONJUNTO DE GERADORES MAIS OS SERVI OS DE TRANSMIS
SÎO E DISTRIBUI ÎO 0OR OUTRO LADO UM CONSUMIDOR PARTICULAR NÎO PODE DIRE
CIONAR A SUA DEMANDA FISICAMENTE PARA UM GERADOR ESPECÓFICO .A VERDADE
O QUE ELE CONTROLA Ï O FLUXO DE ENERGIA QUE ELE RETIRA DO SISTEMA COMO UM TODO
!SSIM A QUANTIDADE E A QUALIDADE DA DEMANDA QUE CHEGA AOS GERADORES NÎO
SÎO DADAS UNICAMENTE PELAS CONDI ÜES DE UM CONSUMIDOR DETERMINADO MAS
PELAS CONDI ÜES GLOBAIS DE DEMANDA QUE ENVOLVEM UM CONJUNTO DE CONSUMI
DORES MAIS OS SERVI OS DE TRANSMISSÎO E DISTRIBUI ÎO
0ORTANTO A MEDIA ÎO FÓSICA ENTRE UM CONSUMIDOR E UM GERADOR ESPECÓFICOS
Ï FEITA PELO SISTEMA COMO UM TODO O QUE ENVOLVE NÎO APENAS OS SERVI OS DE
TRANSMISSÎO E DISTRIBUI ÎO MAS TAMBÏM OS DEMAIS GERADORES E CONSUMIDORES
CONECTADOS AO SISTEMA %M OUTRAS PALAVRAS QUALQUER TRANSA ÎO FÓSICA ENVOLVEN
DO A ELETRICIDADE EM UM COMPLEXO SISTEMA ELÏTRICO DE POTÐNCIA NÎO ESTÉ LI
MITADA EXCLUSIVAMENTE AOS AGENTES INDIVIDUAIS RELACIONADOS DIRETAMENTE A ESSA
TRANSA ÎO
.AS PALAVRAS DE *OSKOW E 3CHMALENSEE P hA UNIDADE FÓSICA DE UM
SISTEMA ELÏTRICO DE POTÐNCIA Ï TALVEZ O QUE O DIFERENCIA MAIS NITIDAMENTE DOS
SISTEMAS QUE FORNECEM OUTROS BENS E SERVI OS 4ODOS OS COMPONENTES DE UM
SISTEMA ELÏTRICO SÎO FISICAMENTE CONECTADOS E TODOS PODEM SER DRAMATICAMEN
TE AFETADOS POR EVENTOS OCORRIDOS EM QUALQUER PARTE DO SISTEMAv $ESSA FORMA
CONSTATA
SE INICIALMENTE QUE UMA CARACTERÓSTICA ESSENCIAL DO FUNCIONAMENTO
DE UM SISTEMA ELÏTRICO DE POTÐNCIA Ï A FORTE INTERDEPENDÐNCIA ENTRE AS PARTES
QUE O COMPÜEM
.ESSE SENTIDO EM DADO MOMENTO Ï NECESSÉRIO QUE A SOMA DE TODAS AS DE
MANDAS FRUTO DAS DECISÜES INDIVIDUAIS DE CADA CONSUMIDOR SEJAM ATENDIDAS
PELA SOMA DE TODAS AS OFERTAS DE GERA ÎO FRUTO DAS DECISÜES INDIVIDUAIS DOS
GERADORES LEVANDO
SE EM CONTA A CAPACIDADE E A INTEGRIDADE DO SISTEMA DE
TRANSMISSÎO .A MEDIDA EM QUE SÎO DADAS DETERMINADAS CONDI ÜES PARA O FUN
CIONAMENTO DO SISTEMA DE TRANSPORTE QUE DETÏM CERTA CAPACIDADE DE TRANSMI
TIR ELETRICIDADE SEM PÙR EM RISCO A SEGURAN A DO SISTEMA AS A ÜES DE CADA
AGENTE NÎO SØ VÎO SER INFLUENCIADAS COMO TAMBÏM VÎO INFLUENCIAR AS A ÜES DOS
OUTROS AGENTES -AIS DO QUE ISSO ESTABELECE
SE UMA INTERDEPENDÐNCIA ORGÊNI
CA NA QUAL OS IMPACTOS DAS A ÜES DE CADA AGENTE TÐM UM EFEITO IMEDIATO SOBRE
OS OUTROS E VICE
VERSA %M OUTRAS PALAVRAS Ï UMA INTERDEPENDÐNCIA CARACTERI
ZADA PELA INSTANTANEIDADE DOS EFEITOS DAS A ÜES DOS AGENTES INDIVIDUAIS SOBRE
O CONJUNTO DOS AGENTES 0ORTANTO A OPERA ÎO DE UM SISTEMA DE POTÐNCIA APRE
SENTA UMA FORTE DIMENSÎO SISTÐMICA COM AS RESPECTIVAS EXTERNALIDADES POSITIVAS
E NEGATIVAS A ELA ASSOCIADAS
%M SUMA DADA A NECESSIDADE DE SE ALCAN AR UM EQUILÓBRIO ELÏTRICO ESTÉTICO
FORA DO QUAL O SISTEMA NÎO CONSEGUE FUNCIONAR A QUESTÎO DA INTERDEPENDÐNCIA
ENTRE AS PARTES DESSE SISTEMA TORNA
SE UM ELEMENTO ESSENCIAL NA CARACTERIZA ÎO
DO OBJETO EM QUESTÎO ISTO Ï DO SISTEMA ELÏTRICO #ABENDO RESSALTAR QUE ESSA
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INTERDEPENDÐNCIA APRESENTA UMA DIMENSÎO ORGÊNICA QUE NÎO Ï ENCONTRADA EM
OUTROS SISTEMAS DE PRODU ÎO DE BENS E SERVI OS / QUE IMPLICA DE IMEDIATO
FORTES RESTRI ÜES Ì AUTONOMIA DE A ÎO DOS AGENTES INDIVIDUAIS NA MEDIDA EM
QUE AS TRANSA ÜES FÓSICAS TÐM DE SER SEMPRE MEDIADAS PELO SISTEMA $ESSE MODO
NÎO SE PODE ABSTRAIR O SISTEMA E SE CONCENTRAR NOS AGENTES E EM SUAS RELA ÜES
BIUNÓVOCAS JÉ QUE O SISTEMA NÎO Ï UM VÏU QUE SE RETIRA PARA SE ENCONTRAR A FACE
DAS PARTES EM QUESTÎO ANULANDO DESSA FORMA A INTERDEPENDÐNCIA
.A VERDADE Ï O SISTEMA QUE REVELA A FACE DE CADA AGENTE CONDICIONANDO E
SENDO CONDICIONADO PELO COMPORTAMENTO DE CADA UM DELES !SSIM SE UM GE
RADOR AUMENTA A INTENSIDADE DO FLUXO DE ENERGIA ELÏTRICA ALÏM DAQUELE VALOR
QUE O SISTEMA Ï CAPAZ DE SUPORTAR ELE EVENTUALMENTE INVIABILIZA FISICAMENTE O
FUNCIONAMENTO DO SISTEMA COMO UM TODO E PORTANTO IMPEDE AS TRANSA ÜES
DOS OUTROS AGENTES ASSIM COMO AS SUAS PRØPRIAS TRANSA ÜES $ESSE MODO ELE
hAPAGAv AS FACES DOS OUTROS COMO TAMBÏM A SUA PRØPRIA
0OR OUTRO LADO PODE
SE AFIRMAR EM PRINCÓPIO QUE QUANTO MAIORES FOREM AS
CAPACIDADES DE TRANSMISSÎO E DE GESTÎO DOS FLUXOS EM RELA ÎO ÌS CAPACIDADES DE
GERA ÎO E UTILIZA ÎO INDIVIDUAIS MAIORES SERÎO AS POSSIBILIDADES DE A ÎO DESSAS
ÞLTIMAS OU SEJA MAIOR SERÉ O ESCOPO DA AUTONOMIA RELATIVA DOS AGENTES %M OU
TRAS PALAVRAS A AUTONOMIA RELATIVA DOS AGENTES DEPENDE E MUITO DA hFOLGAv DA
CAPACIDADE DE TRANSMISSÎO EXISTENTE EM CADA MOMENTO ASSIM COMO DA CAPACI
DADE DE GESTÎO DOS FLUXOS ENERGÏTICOS AO LONGO DE TODO O SISTEMA .O ENTANTO
CABE RESSALTAR QUE MESMO NO CASO EM QUE O ESCOPO DA AUTONOMIA Ï AMPLIADO
ESSA MESMA AUTONOMIA PERMANECE RELATIVAMENTE LIMITADA QUANDO CONFRONTADA
COM AQUELA PRESENTE NOS DEMAIS SISTEMAS DE OFERTA DE BENS E SERVI OS
#ONTUDO A QUESTÎO NÎO SE RESUME ÌS CONDI ÜES QUE ENVOLVEM UM EQUILÓBRIO
ESTÉTICO SENDO NECESSÉRIO TAMBÏM QUE O SISTEMA ACOMPANHE AS FLUTUA ÜES DE
CARGA AO LONGO DO TEMPO MANTENDO
SE NO EQUILÓBRIO #ONSIDERANDO QUE AS
ATIVIDADES DE USO TRANSPORTE E GERA ÎO DEVEM SER SIMULTÊNEAS E QUE SÎO OS
CONSUMIDORES QUE DEFINEM A INTENSIDADE DO FLUXO A CADA MOMENTO DO TEMPO
CABE ENTÎO AO SISTEMA ELÏTRICO CRIAR AS CONDI ÜES PARA ACOMPANHAR AS FLUTUA ÜES
NA DEMANDA
%SSAS FLUTUA ÜES SE TRADUZEM EM VARIA ÜES DE CARGA DE SEGUNDO A SEGUNDO
DE DIA A DIA DE MÐS A MÐS DE PERÓODO DO ANO A PERÓODO DO ANO E DE ANO A
ANO $ESSE MODO O SISTEMA ELÏTRICO LIDA COM UMA AMPLA GAMA DE VARIA ÜES DE
POTÐNCIA RELACIONADA A UMA ESCALA DE TEMPO QUE VAI DE MICROSSEGUNDOS A ANOS
VARIA ÜES ESTAS QUE ELE TEM DE ACOMPANHAR EM FACE DA NATUREZA NÎO ESTOCÉVEL
DA ELETRICIDADE POR MEIO DA DISPOSI ÎO DE INSUMOS E DA CAPACIDADE DE GERA
ÎO E TRANSPORTE CAPAZ DE DAR CONTA DESSAS VARIA ÜES
)SSO ACARRETA IMPLICA ÜES DECISIVAS SOBRE AS POSSIBILIDADES DE FUNCIONAMEN
TO DO SETOR %M PRIMEIRO LUGAR A QUESTÎO DA INTERDEPENDÐNCIA ADQUIRE UMA
DIMENSÎO DINÊMICA O QUE SUGERE QUE O CONCEITO DEVE INCORPORAR UMA DIMEN
SÎO TEMPORAL OU SEJA A INTERDEPENDÐNCIA PASSA A SER NO TEMPO ! QUESTÎO NÎO
Ï ALCAN AR UM DETERMINADO EQUILÓBRIO ELÏTRICO ESTÉTICO E LÉ PERMANECER MAS
SIM ALCAN AR UMA SUCESSÎO DE EQUILÓBRIOS ELÏTRICOS ESTÉTICOS QUE EM TESE VA
RIAM DE FORMA INSTANTÊNEA
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!SSIM A INTERDEPENDÐNCIA NÎO Ï APENAS EM UM CERTO MOMENTO NO TEMPO
MAS TAMBÏM AO LONGO DE TODO O TEMPO %M OUTRAS PALAVRAS AS A ÜES DOS AGEN
TES VÎO SE ENTRELA ANDO NO TEMPO DE FORMA A CONFIGURAR UMA MALHA DE RELA ÜES
FÓSICAS QUE VAI SE TRANSFORMANDO A CADA MOMENTO FRUTO DAS DECISÜES DOS USUÉ
RIOS E DELIMITADA PELAS CARACTERÓSTICAS DO SISTEMA
%M SEGUNDO LUGAR A UTILIZA ÎO DE ENERGIA APRESENTA UMA DADA CONTINUIDADE
NO TEMPO SENDO EM PRINCÓPIO A ATIVIDADE QUE DEFINE O FLUXO DE ENERGIA ELÏ
TRICA QUE SERÉ GERADO E TRANSPORTADO .O ENTANTO NA MEDIDA EM QUE O SISTEMA
TEM DE TER CAPACIDADE DE ACOMPANHAR AS VARIA ÜES DE CARGA MOMENTO A MO
MENTO A QUESTÎO RELEVANTE NÎO Ï SIMPLESMENTE O APRISIONAMENTO DE UMA PARTE
DA CAPACIDADE DE OFERTA DURANTE O PERÓODO QUE DURE UM DETERMINADO CONSUMO
MAS SIM O COMPROMETIMENTO COM UM CONSUMO QUE VARIA AO LONGO DO PERÓODO
O QUE IMPLICA AO FINAL QUE A CAPACIDADE DE OFERTA COMPROMETIDA TAMBÏM VARIA
DURANTE O PERÓODO .ESSE SENTIDO TORNA
SE NECESSÉRIO QUE ESSA CAPACIDADE SEJA
FLEXÓVEL O SUFICIENTE PARA DAR CONTA DAS VARIA ÜES DE DEMANDA DE CURTO E LONGO
PRAZOS E DAS CONTINGÐNCIAS LIGADAS ÌS FALHAS DO SISTEMA E ÌS ESCALAS DE MANUTEN ÎO
DAS PLANTAS ! FLEXIBILIDADE NESSE CASO SIGNIFICA A CONSTRU ÎO DE UMA CAPACIDADE
INSTALADA DE GERA ÎO E TRANSMISSÎO QUE SEJA CAPAZ NÎO SOMENTE DE ATENDER A
MAIOR DEMANDA ESPERADA n A CHAMADA DEMANDA DE PICO n COMO TAMBÏM DE
FAZER FACE ÌS CONTINGÐNCIAS NO MOMENTO EM QUE ELAS SE MANIFESTAREM ! OCIOSI
DADE DE PARTE DA CAPACIDADE INSTALADA DE OFERTA VAI SER FUN ÎO DA MAGNITUDE E
DA DURA ÎO DESSE PICO DE DEMANDA E DAS CONDI ÜES DE SEGURAN A DE FORNECI
MENTO CONSIDERADAS SATISFATØRIAS PARA CADA SISTEMA &IGURA
0ARA FAZER FACE ÌS CONTINGÐNCIAS Ï NECESSÉRIO QUE O SISTEMA MANTENHA MAR
GENS DE RESERVA TANTO NA GERA ÎO QUANTO NA TRANSMISSÎO DE FORMA A GARANTIR
A CONTINUIDADE DO SERVI O %SSAS MARGENS DE RESERVA SÎO UTILIZADAS DURANTE SI
TUA ÜES DE EVENTUAIS FALHAS NO SISTEMA E NOS PERÓODOS DE MANUTEN ÎO DAS PLAN
TAS .ÓVEIS DIFERENTES DE CONFIABILIDADE DO FORNECIMENTO VÎO EXIGIR MARGENS
#526! $% #!2'!
0OTÐNCIA
3/"2%#!0!#)$!$%
0ERÓODO 0ERÓODO 0ERÓODO
DE VALE DE PICO DE PICO
0ERÓODO
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DE RESERVA DISTINTAS DE TAL FORMA QUE UMA MAIOR CONFIABILIDADE EM PRINCÓPIO
EXIGIRÉ MAIOR CAPACIDADE INSTALADA PARA ATENDER ÌS CONTINGÐNCIAS O QUE PRO
VAVELMENTE IMPLICARÉ UMA MAIOR OCIOSIDADE DE PLANTAS
.ESSE SENTIDO TAMBÏM Ï POSSÓVEL DIFERENCIAR OS PRODUTOS OFERECIDOS POR UM
SISTEMA ELÏTRICO EM TERMOS DA CONFIABILIDADE DO FORNECIMENTO $ESTA FORMA
ESTA ÞLTIMA SE TORNA MAIS UMA DIMENSÎO IMPORTANTE NA DEFINI ÎO DO ESCOPO
DA PRODU ÎO DE UM SISTEMA ELÏTRICO
%M RESUMO A NECESSIDADE DE ACOMPANHAR AS FLUTUA ÜES DA DEMANDA A CADA
MOMENTO FAZ COM QUE O SISTEMA ELÏTRICO APRESENTE UMA FLEXIBILIDADE EM TER
MOS DE GERA ÎO E TRANSPORTE QUE SE TRADUZ EM FUN ÎO DA IMPOSSIBILIDADE DA
ESTOCAGEM DA ELETRICIDADE EM TERMOS DE CAPACIDADE INSTALADA %M OUTRAS PA
LAVRAS DADA A INEXISTÐNCIA DE ESTOQUES REGULADORES A REGULA ÎO FÓSICA DA ELE
TRICIDADE PASSA A SER FEITA EM TERMOS DA GERA ÎO DO FLUXO O QUE IMPLICA DE
IMEDIATO A EXISTÐNCIA DE CAPACIDADE OCIOSA DURANTE DETERMINADOS PERÓODOS
0OR OUTRO LADO A FORTE INTERA ÎO ENTRE OS AGENTES ENVOLVIDOS E A NECESSIDADE
DE SE ALCAN AR UM EQUILÓBRIO ELÏTRICO EM TODOS OS MOMENTOS SEM O QUAL O SIS
TEMA NÎO CONSEGUE OPERAR RESULTA AO FINAL NA NECESSIDADE DE ALGUM TIPO DE
COORDENA ÎO
$ESSE MODO A NECESSIDADE INCONTORNÉVEL DE SE ALCAN AR UM EQUILÓBRIO ELÏ
TRICO DEMANDA O DESENVOLVIMENTO DE MECANISMOS QUE PERMITAM A COMPATIBI
LIZA ÎO DOS PLANOS E DAS A ÜES DOS AGENTES INDIVIDUAIS ! INCERTEZA ACERCA DOS
COMPORTAMENTOS FUTUROS DOS AGENTES INDIVIDUAIS E A PREMÐNCIA DA COMPATIBI
LIZA ÎO DAS A ÜES DESSES AGENTES AO LONGO DO TEMPO EXIGEM A CONSTRU ÎO DE
MECANISMOS DE COORDENA ÎO QUE VIABILIZEM O FUNCIONAMENTO E A EXPANSÎO
DOS SISTEMAS ELÏTRICOS
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#OMO OS PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO SÎO SIMULTÊNEOS E NÎO HÉ A POSSIBI
LIDADE DE CRIAR ESTOQUES CABE AO GERADOR ESTAR PREPARADO PARA ATENDER A DE
MANDA DO USUÉRIO NO MOMENTO E NO VOLUME QUE ESTE DETERMINAR %NTRETANTO
DECORRE ALGUM TEMPO ENTRE O INSTANTE EM QUE O GERADOR TOMA A DECISÎO DE MO
BILIZAR OS RECURSOS NECESSÉRIOS Ì GERA ÎO E O DA SUA EFETIVA ÎO A PARTIR DA DECISÎO
AUTÙNOMA DE UTILIZA ÎO POR PARTE DO USUÉRIO %NQUANTO ISSO RESTA A ESTE GERA
DOR FAZER AS MELHORES PREVISÜES POSSÓVEIS ACERCA DO COMPORTAMENTO FUTURO DO
USUÉRIO NÎO LHE CABENDO ALTERNATIVA SENÎO A DE GUIAR
SE POR ESTAS PREVISÜES
#APACITAR
SE PARA ATENDER Ì DEMANDA REQUERIDA PELOS USUÉRIOS IMPLICA A
CONSTRU ÎO DE UMA CAPACIDADE INSTALADA DE GERA ÎO LONGO PRAZO n INVESTIMEN
TO NA AQUISI ÎO DE INSUMOS E CONTRATA ÎO DE MÎO DE OBRA CURTO PRAZO n PRO
DU ÎO QUE DEVEM ESTAR DISPONÓVEIS PARA SEREM UTILIZADOS NO MOMENTO EM
QUE ESTA DEMANDA FOR EXPLICITADA .A MEDIDA EM QUE PARTE DAS INFORMA ÜES
NECESSÉRIAS PARA SE TOMAREM AS DECISÜES ACERCA DESSA MOBILIZA ÎO DE RECURSOS
ESTÉ ASSOCIADA A EVENTOS FUTUROS AS EXPECTATIVAS ASSUMEM O PAPEL RELEVANTE DE
PREENCHER ESSA LACUNA DE INFORMA ÜES
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#OMO NÎO EXISTE A POSSIBILIDADE DE SE ESTOCAR ELETRICIDADE A CORRESPONDÐN
CIA ENTRE A MERCADORIA PRODUZIDA E A MERCADORIA REALIZADA VENDIDA Ï DIRETA
%M UM SISTEMA ELÏTRICO O FLUXO Ï PRODUZIDO E REALIZADO E UTILIZADO PELO USUÉ
RIO FINAL NO MESMO INSTANTE ! INEXISTÐNCIA DE ESTOQUES REDUZ AS MARGENS DE
AUTONOMIA DO GERADOR EM FACE DO USUÉRIO COLOCANDO OS PROCESSOS DE GERA ÎO
E UTILIZA ÎO EM UM ESQUEMA VISCERAL DE JUST IN TIME TORNANDO MAIS EVIDENTE A
RELEVÊNCIA DAS EXPECTATIVAS NA TOMADA DE DECISÎO ASSOCIADA Ì GERA ÎO
! PARTIR DO MOMENTO EM QUE A REALIZA ÎO SE DÉ AO MESMO TEMPO QUE A PRO
DU ÎO A DECISÎO DE PRODUZIR NÎO SE SEGUE DE FORMA IMEDIATA Ì SUA IMPLEMEN
TA ÎO %M UM CASO GERAL Ï TOMADA A DECISÎO DE PRODUZIR UM DETERMINADO
VOLUME DE PRODUTO BASEADA EM EXPECTATIVAS ACERCA DA SUA FUTURA REALIZA ÎO
CONTRATA
SE A MÎO DE OBRA ADQUIREM
SE OS INSUMOS E IMPLEMENTA
SE A PRODU ÎO
!PØS O TRANSCURSO DE DETERMINADO TEMPO NECESSÉRIO Ì PRODU ÎO TEM
SE O
PRODUTO ACABADO E APTO A SER REALIZADO $URANTE O PERÓODO NO QUAL TRANSCORRE
A PRODU ÎO PODE
SE AFIRMAR QUE EXISTE CERTA hAUTONOMIA OPERACIONALv DO PRO
DUTOR EM RELA ÎO AO USUÉRIO ANCORADA EM SUAS EXPECTATIVAS %STA AUTONOMIA
RELATIVA Ï POSSÓVEL NA MEDIDA EM QUE SEMPRE RESTA O RECURSO DE ENVIAR AO ES
TOQUE O VOLUME DE PRODUTO QUE EXCEDA Ì DEMANDA OU RETIRAR DO ESTOQUE O
VOLUME QUE FALTA AO ATENDIMENTO DESSA DEMANDA
%M CONTRASTE A PARTIR DO MOMENTO EM QUE O PRODUTO NÎO Ï UM ESTOQUE
ESSA AUTONOMIA OPERACIONAL RELATIVA NÎO Ï POSSÓVEL DE SER EXERCIDA $ESSA FOR
MA CABE AO PRODUTOR TOMAR AS DECISÜES DE PRODU ÎO BASEADO EM SUAS EXPEC
TATIVAS CONTRATAR A MÎO DE OBRA ADQUIRIR OS INSUMOS E ENTÎO AGUARDAR 3E A
DEMANDA SE DEMONSTRAR MENOR QUE A ESPERADA OS RECURSOS ADQUIRIDOS E CON
TRATADOS SIMPLESMENTE NÎO SERÎO UTILIZADOS EM SUA TOTALIDADE POR OUTRO LADO
SE ESSA MESMA DEMANDA SE DEMONSTRAR SUPERIOR ÌQUELA AGUARDADA ELA A RIGOR
NÎO SERÉ ATENDIDA .O LIMITE ESSE Ï UM FENÙMENO QUE OCORRE A CADA INSTANTE
EM UM SISTEMA ELÏTRICO NO QUAL A AUTONOMIA OPERACIONAL DO GERADOR EM RE
LA ÎO AO USUÉRIO NÎO EXISTE DURANTE NENHUM PERÓODO DO TEMPO POR MENOR
QUE ELE SEJA !QUI NÎO HÉ REMANSOS NEM PARADAS PARA RESPIRAR AS A ÜES A CADA
INSTANTE MAIS DO QUE ORIENTADAS SÎO DEFINIDAS PELO USUÉRIO
)SSO IMPLICA UM RECONHECIMENTO MAIS IMEDIATO DO PESO E DA IMPORTÊNCIA
DAS EXPECTATIVAS ACERCA DOS EVENTOS FUTUROS QUANDO DO FUNCIONAMENTO DE UM
SISTEMA ELÏTRICO /S AGENTES AQUI PRESENTES RECONHECEM QUE NA MEDIDA EM
QUE NÎO Ï POSSÓVEL O RECURSO AOS ESTOQUES A FRUSTRA ÎO DAS EXPECTATIVAS TEM UM
IMPACTO INSTANTÊNEO RESULTANDO NA OCIOSIDADE IMEDIATA DE RECURSOS SOBRESTI
MADOS OU NO RACIONAMENTO INADIÉVEL DE RECURSOS SUBESTIMADOS
!SSIM A SIMULTANEIDADE ENTRE A GERA ÎO E O USO DA ELETRICIDADE INTRODUZ DE
FORMA INCONTORNÉVEL O TEMPO E SUAS CONSEQUÐNCIAS NAS DECISÜES DOS AGENTES
PRESENTES NOS SISTEMAS ELÏTRICOS
.ESSE MESMO SENTIDO A CAPACIDADE INSTALADA HOJE RESULTA DE DECISÜES TOMA
DAS NO PASSADO AS QUE EXISTIRÎO NO FUTURO SERÎO FRUTO DAS DECISÜES TOMADAS NO
PRESENTE QUE NA PRÉTICA SERÎO CONFORMADAS A PARTIR DE UMA VISÎO QUE SE TEM
HOJE SOBRE ESSE FUTURO ,OGO O PRINCÓPIO DA SIMULTANEIDADE GERA UM DOS GRAN
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DES DESAFIOS DA INDÞSTRIA ELÏTRICA QUE Ï O TRADE
OFF ENTRE OCIOSIDADE E RACIONA
MENTO DE RECURSOS
! DECISÎO DE PRODUZIR ELETRICIDADE EM UM SISTEMA ELÏTRICO INTEGRADO IMPLI
CA A OCUPA ÎO DE PARTE DA INFRAESTRUTURA DE TRANSMISSÎO NA MAIORIA DAS VEZES
LIMITADA %SSA OCUPA ÎO ACARRETA UMA REDU ÎO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE DIS
PONÓVEL PARA OS OUTROS AGENTES RESTRINGINDO AS SUAS POSSIBILIDADES DE GERA ÎO
E EM CONSEQUÐNCIA CONDICIONANDO AS SUAS DECISÜES DE PRODUZIR %SSAS DECISÜES
SEMPRE IMPLICAM MUDAN AS NO CONTEXTO IMEDIATO NO QUAL ELAS SÎO TOMADAS
.OTE
SE QUE A DECISÎO DE PRODUZIR ENVOLVE NÎO APENAS A AQUISI ÎO DE INSUMOS
E A CONTRATA ÎO DE MÎO DE OBRA MAS TAMBÏM A PRØPRIA CONTRATA ÎO DE UMA
DISPONIBILIDADE DE PARTE DA CAPACIDADE DO SISTEMA DE TRANSPORTE DURANTE O
PERÓODO DE UTILIZA ÎO ESPERADO SEM A QUAL A GERA ÎO NÎO TEM SENTIDO
$ESSE MODO AS DECISÜES INDIVIDUAIS DE PRODUZIR TOMADAS NO INTERIOR DE UM
SISTEMA ELÏTRICO SÎO CONDICIONADAS A CADA INSTANTE PELO CONJUNTO DE DECISÜES
DE PRODUZIR DA TOTALIDADE DOS PRODUTORES QUE DELIMITAM AS POSSIBILIDADES DE
TRANSPORTE E PORTANTO AS POSSIBILIDADES INDIVIDUAIS DE GERA ÎO 0OR OUTRO LADO
CADA UMA DESSAS DECISÜES TEM A CAPACIDADE DE ALTERAR IMEDIATAMENTE O CON
TEXTO NO QUAL SÎO TOMADAS O QUE PODE ACARRETAR ALTERA ÜES SUBSTANCIAIS NA
DISPONIBILIDADE DE TRANSPORTE E PORTANTO NAS POSSIBILIDADES DE CADA UM DOS
GERADORES EM TERMOS DE VOLUME DE GERA ÎO
.A MEDIDA EM QUE A RELA ÎO ENTRE OS PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ENER
GIA ELÏTRICA APRESENTA UMA DETERMINADA DURA ÎO NO TEMPO O PROCESSO DE TRANS
PORTE QUE OS INTEGRA TAMBÏM APRESENTA ESSA MESMA DURA ÎO ! A ÎO DE PRODUZIR
TEM COMO CONSEQUÐNCIA O ESTABELECIMENTO DE UMA DETERMINADA RELA ÎO COM
CERTO USUÉRIO QUE ACARRETA O COMPROMETIMENTO DE PARTE DA CAPACIDADE INSTALADA
DE GERA ÎO E DE TRANSPORTE DURANTE DETERMINADO PERÓODO COM ESSA RELA ÎO ES
PECÓFICA 0ORTANTO A A ÎO DO GERADOR FRUTO DE UMA DECISÎO DE PRODUZIR DESDO
BRA
SE NO TEMPO ! TAXA DE OCUPA ÎO DA CAPACIDADE INSTALADA DE GERA ÎO E TRANS
PORTE EM UM MOMENTO ESPECÓFICO Ï FRUTO DE DECISÜES TOMADAS EM MOMENTOS
ANTERIORES E CORRESPONDE ÌQUELAS RELA ÜES QUE ESTÎO EM ANDAMENTO
0OR OUTRO LADO A TAXA DE OCUPA ÎO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSMISSÎO Ï FRUTO
DA INTERPENETRA ÎO DAS DIVERSAS A ÜES INDIVIDUAIS DOS VÉRIOS GERADORES AO LON
GO DO TEMPO CONDICIONANDO E SENDO CONDICIONADA POR ESSE PROCESSO DE INTE
RA ÎO ENTRE AS VÉRIAS A ÜES DERIVADAS DAS DECISÜES DOS DIVERSOS AGENTES INTEGRA
DOS A UMA REDE ! CADA MOMENTO EXISTEM RELA ÜES QUE ESTÎO COME ANDO AL
GUMAS QUE ESTÎO ACABANDO E OUTRAS QUE ESTÎO EM ANDAMENTO ! TAXA DE OCU
PA ÎO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTETRANSMISSÎO Ï FRUTO DA INTERPENETRA ÎO
DESSAS DIVERSAS RELA ÜES E PORTANTO DAS DECISÜES DOS DIVERSOS AGENTES CORRES
PONDENTES A ELAS !SSIM O CONTEXTO DA DECISÎO DE PRODUZIR ESTÉ CONSTANTEMEN
TE EM MUTA ÎO FRUTO DA INTENSA INTERA ÎO ENTRE AS PARTES ENVOLVIDAS NA REDE
%M SÓNTESE A PRESEN A DE FORTE INTERDEPENDÐNCIA OPERACIONAL ENTRE OS GE
RADORES QUE OPERAM NO INTERIOR DE UM MESMO SISTEMA ELÏTRICO AUMENTA O GRAU
DE COMPLEXIDADE E DE INCERTEZA DAS DECISÜES DE PRODUZIR TOMADAS POR ESSES
AGENTES !QUI A COMPLEXIDADE E A INCERTEZA JÉ SE TORNAM RELEVANTES NAS DECI
SÜES DE CURTO PRAZO .ESTE SENTIDO PODE
SE AFIRMAR QUE O QUE DIFERENCIA A TO
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MADA DE DECISÎO NO INTERIOR DE UM SISTEMA ELÏTRICO DAQUELA OBSERVADA EM
OUTROS SISTEMAS DE PRODU ÎO DE BENS OU SERVI OS Ï A PRESEN A DA INCERTEZA E
DA COMPLEXIDADE EM GRAUS SIGNIFICATIVOS JÉ NAS DECISÜES DE CURTO PRAZO
!SSIM A COORDENA ÎO TÏCNICA ORGANIZACIONAL E INSTITUCIONAL ADQUIRE UMA
IMPORTÊNCIA PRØPRIA NA OPERA ÎO E NA EXPANSÎO DESSES SISTEMAS )MPORTÊNCIA
ESTA QUE NÎO IREMOS ENCONTRAR EM OUTRAS ATIVIDADES ECONÙMICAS ! COORDENA
ÎO AQUI NÎO Ï UMA QUESTÎO DE ESCOLHA MAS DE ABSOLUTA ESSENCIALIDADE NA
MEDIDA EM QUE A SUA AUSÐNCIA IMPLICARIA A IMPOSSIBILIDADE DO PRØPRIO FUNCIO
NAMENTO DO SISTEMA DEVIDO ÌS GRANDES DIFICULDADES PARA A TOMADA DE DECISÎO
DOS AGENTES MESMO AS DE CURTO PRAZO
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%M DE OUTUBRO DE APØS VÉRIOS MESES DE TENTATIVAS FRACASSADAS UM PE
DA O DE ALGODÎO INSERIDO NO INTERIOR DE UM GLOBO DE VIDRO ESVAZIADO POR UMA
BOMBA DE SUC ÎO E CONECTADO A UM DÓNAMO QUEIMAVA SE TOTALMENTE .ASCIA
ENTÎO NAS DEPENDÐNCIAS DO %DISONS -ENLO 0ARK ,ABORATORY EM .OVA *ERSEY
A SEMENTE QUE HAVERIA DE DAR VIDA A UMA DAS INDÞSTRIAS MAIS VIGOROSAS DOS SÏ
CULOS SEGUINTES
/ PRIMEIRO USO COMERCIAL EFETIVO DA ELETRICIDADE FOI NAS COMUNICA ÜES COM
O TELÏGRAFO O CABO SUBMARINO E O TELEFONE EM SEGUIDA NOS PROCESSOS DA INDÞS
TRIA QUÓMICA LEVE E NA METALURGIA COM A GALVANOPLASTIA E A ELETROGALVANIZA ÎO
#ONTUDO A INVEN ÎO DA LÊMPADA POR %DISON MUDA O QUADRO DE FORMA IMPRES
SIONANTE 0ARA ,ANDES NENHUMA DAS APLICA ÜES ANTERIORES TINHA APRE
SENTADO UMA VORACIDADE ESPECIAL DE ENERGIA E CADA EMPRESA CONFORME A ESCALA
DE SEUS REQUISITOS PODIA GERAR SUA PRØPRIA ENERGIA DE MANEIRA LUCRATIVA !GORA
ENTRETANTO HAVIA UMA DEMANDA n INCALCULAVELMENTE GRANDE NO TOTAL MAS PUL
VERIZADA EM UMA MULTIPLICIDADE DE NECESSIDADES INDIVIDUAIS n QUE SØ PODIA SER
ATENDIDA POR UM SISTEMA CENTRALIZADO DE GERA ÎO E DISTRIBUI ÎO DE FOR A
! PRIMEIRA CENTRAL ELÏTRICA PÞBLICA EUROPEIA FOI FUNDADA PELOS IRMÎOS 3IE
MENS EM EM 'OLDAMING NA )NGLATERRA %M DE JANEIRO DE EN
TRAVA EM OPERA ÎO A PRIMEIRA PLANTA DE GERA ÎO DE ELETRICIDADE CONSTRUÓDA PELA
%DISON %LECTRIC ,IGHT #OMPANY DE ,ONDRES ! PRIMEIRA CENTRAL ELÏTRICA AME
RICANA COME OU A OPERAR LOGO EM SEGUIDA DE SETEMBRO DE ,OCALIZADA
NO DISTRITO FINANCEIRO DE .OVA 9ORK ELA ILUMINAVA LÊMPADAS INSTALADAS EM
RESTAURANTES LOJAS E ESCRITØRIOS EM UMA ÉREA DE APROXIMADAMENTE KM
.AS PALAVRAS DE 4HOMAS %DISON A PRIMEIRA LÊMPADA ILUMINOU
SE hCOMO UMA ESTRELA VESPERTI
NAv #F 3MIL
/ %DISONS -ENLO 0ARK ,ABORATORY EMPREGAVA EM FEVEREIRO DE PESSOAS QUE TRABALHA
VAM EM TORNO DA GENIALIDADE CRIATIVA DE 4HOMAS %DISON %SSE LABORATØRIO Ï CONSIDERADO O PRI
MEIRO CENTRO DE PESQUISA INDUSTRIAL EXISTENTE NO MUNDO #F 4EECE
/S FATOS OCORRIDOS NAQUELE DISTANTE OUTUBRO SINTETIZAVAM UM CONJUNTO DE ESFOR OS CIENTÓFICOS
E TECNOLØGICOS QUE APRESENTARAM UMA FORTE ACELERA ÎO A PARTIR DO INÓCIO DO SÏCULO 8)8
#F 3MIL
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)NICIALMENTE ESSE SISTEMA FORNECIA ELETRICIDADE PARA CONSUMIDORES A
CENTAVOS DE 53f POR K7H .A MESMA DÏCADA DE EM 3HERBROOKE NO #A
NADÉ COME A A SER ORGANIZADO O NEGØCIO DE ELETRICIDADE VER "OX
3EGUNDO ,ANDES O EMPREENDIMENTO DE %DISON COM A PRIMEIRA CEN
TRAL ELÏTRICA AMERICANA n %DISONS 0EARL 3TREET 3TATION n FOI CRUCIAL PARA O DE
SENVOLVIMENTO TECNOLØGICO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA MODERNA DADA A CONJUGA ÎO
DE QUATRO ELEMENTOS
CHAVE
s 'ERA ÎO CONFIÉVEL $ISTRIBUI ÎO EFICIENTE 5SO FINAL BEM
SUCEDIDO A ILU
MINA ÎO 0RE O COMPETITIVO
/ GRANDE DESAFIO DE %DISON SEM DÞVIDA FOI A LÊMPADA INCANDESCENTE !
EMPREITADA DUROU QUATRO ANOS E ENVOLVEU PAIXÎO E TÏCNICA ! VITØRIA DE %DISON
Ï FRUTO DA SUA CAPACIDADE DE MOBILIZAR OS MAIORES ESPECIALISTAS DE SUA ÏPOCA
E EM PARTICULAR AQUELES REUNIDOS NO SEU LABORATØRIO DE -ENLO 0ARK
%M OUTUBRO DE %DISON ANUNCIOU QUE HAVIA ENCONTRADO O PRINCÓPIO
#ONTUDO ELE NÎO TINHA NEM O GERADOR NEM A LÊMPADA INCANDESCENTE 3EGUN
DO UM CÉLCULO ECONÙMICO ELE CONSIDERAVA QUE SOMENTE UM FILAMENTO COM
UMA RESISTÐNCIA SUPERIOR A /HMS SERIA COMPETITIVO COM O GÉS MANUFATU
RADO UTILIZADO PRIORITARIAMENTE PARA FINS DE ILUMINA ÎO PÞBLICA ! PARTIR DAÓ
ELE COLOCOU SUA EQUIPE EM CAMPO *EHL UM JOVEM INVENTOR TESTOU SISTEMATI
CAMENTE TODOS OS FILAMENTOS IMAGINÉVEIS DO TUNGSTÐNIO AO SIMPLES CABELO NO
TOTAL DE QUASE %NQUANTO ISSO &RANCIS 5PTON JOVEM MATEMÉTICO E FÓSICO
PROJETAVA UM DÓNAMO QUE PRODUZISSE 6OLTS #HARLES "ATCHELOR E *OHN +REU
SI OCUPAVAM
SE DOS PROBLEMAS MECÊNICOS
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%SSES AVAN OS ESTIMULARAM OS PRIMEIROS PASSOS NA CRIA ÎO DE UMA ESTRUTURA DE
NEGØCIOS PARA O APROVEITAMENTO COMERCIAL DA ELETRICIDADE 'ROSVENOR ,OWREY
UM BRILHANTE JURISTA DE .OVA 9ORK HAVIA MONTADO A SOCIEDADE FINANCEIRA %DI
SON %LECTRIC ,IGHT #OMPANY QUE ASSEGURAVA O FINANCIAMENTO DAS PESQUISAS
VENDENDO PELO MUNDO O LICENCIAMENTO DA FUTURA PATENTE &OI ELE QUE CONVEN
CEU %DISON A CONSTRUIR A PRIMEIRA CENTRAL ELÏTRICA NO CORA ÎO DO QUARTEIRÎO
FINANCEIRO DE .OVA 9ORK
%SSA EQUIPE TRABALHAVA DE FORMA HARMONIOSA CONVIVENDO DIA E NOITE /
TUNGSTÐNIO FOI ABANDONADO POR MOTIVOS ECONÙMICOS MAS A NOVA BOMBA DE
VÉCUO DE 3PRENGEL n EMPRESTADA PELA 5NIVERSIDADE DE 0RINCETON n PERMITIU
UTILIZAR A CELULOSE CARBONIZADA %M DE OUTUBRO DE UMA LÊMPADA PER
MANECE ACESA HORAS %M DE DEZEMBRO DE %DISON REGISTROU A PA
TENTE DA SUA INVEN ÎO E DEZ DIAS DEPOIS UMA MULTIDÎO ASSISTIU AO ESPETÉCULO
DADO POR AMPOLAS QUE ILUMINARAM O -ENLO 0ARK %M SETEMBRO DE
A PEQUENA CENTRAL DE 0EARL 3TREET ILUMINOU O QUARTEIRÎO DE 7ALL 3TREET !SSIM
TODOS OS ELEMENTOS DO SISTEMA HAVIAM SIDO DESENVOLVIDOS AO MESMO TEMPO
DEMONSTRANDO UMA COORDENA ÎO PERFEITA DOS ESFOR OS INOVADORES COMANDA
DOS POR %DISON
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.O NASCIMENTO DA INDÞSTRIA JÉ SE DESENHA A ARTICULA ÎO VIGOROSA ENTRE OS
PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO %SSAS DUAS FACES DO MESMO FENÙMENO O
FLUXO ELÏTRICO INDIVISÓVEIS EM SUA EXISTÐNCIA AINDA HOJE AGUARDAM UMA TEC
NOLOGIA ECONÙMICA E VIÉVEL DE ESTOCAGEM QUE AS LIBERTE DESSA CONVIVÐNCIA OBRI
GATØRIA ,IGADOS POR UMA REDE RÓGIDA DE TRANSPORTE ESSES PROCESSOS PERMANE
CEM hCONDENADOSv Ì SIMULTANEIDADE TEMPORAL E Ì INSTANTANEIDADE DOS EFEITOS
DOS EVENTOS QUE OCORREM EM CADA UM DELES SOBRE O OUTRO
1UANDO REUNIDOS COM OUTROS PROCESSOS DE GERA ÎO E UTILIZA ÎO DE ELETRICI
DADE EM UMA ÞNICA REDE ELES FORMAM UM SISTEMA NO QUAL A INTERDEPENDÐNCIA
DOS PLANOS E A ÜES DE SEUS COMPONENTES APARECE COMO O TRA O MAIS MARCANTE
4ORNOU
SE ENTÎO ESSENCIAL PARA A MANUTEN ÎO DA INTEGRIDADE DO SISTEMA CO
ORDENAR DE ALGUMA FORMA OS PLANOS E AS A ÜES INDIVIDUAIS DOS SEUS COMPONEN
TES 0ARA &REEMAN E 0EREZ UM SISTEMA TECNOLØGICO Ï GERADO A PARTIR DO
SURGIMENTO DE UMA hCONSTELA ÎOv DE INOVA ÜES INTER
RELACIONADAS TANTO EM
TERMOS TÏCNICOS QUANTO ECONÙMICOS %SSE CONJUNTO ARTICULADO ABRANGE INOVA
ÜES RADICAIS INCREMENTAIS ORGANIZACIONAIS E GERENCIAIS E ATINGE MUITO MAIS
DO QUE UM NÞMERO RESTRITO DE FIRMAS SENDO CAPAZ NO SEU SURGIMENTO DE ORI
GINAR RAMOS DE ATIVIDADES ECONÙMICAS INTEIRAMENTE NOVOS
3EGUNDO 0EREZ A PARTIR DA PERSPECTIVA DE UM NOVO SISTEMA TECNOLØ
GICO Ï POSSÓVEL ESTABELECER UMA LØGICA QUE ENCADEIA SUCESSIVAS INOVA ÜES RADI
CAIS INTER
RELACIONADAS EM UMA TRAJETØRIA GLOBAL 5MA VEZ ESTABELECIDA A LØGICA
DO SISTEMA Ï POSSÓVEL ESPERAR UMA SUCESSÎO DE NOVOS PRODUTOS E PROCESSOS QUE
EMBORA INDIVIDUALMENTE POSSAM SER VISTOS COMO INOVA ÜES RADICAIS CONSISTEM
DE FATO EM INOVA ÜES INCREMENTAIS QUANDO OBSERVADOS NO CONTEXTO DA EVOLU
ÎO DO SISTEMA COMO UM TODO
° LUZ DESTA ABORDAGEM Ï POSSÓVEL ENTENDER O NASCIMENTO DA INDÞSTRIA ELÏTRI
CA COMO O SURGIMENTO DE UMA CONSTELA ÎO DE INOVA ÜES INTER
RELACIONADAS n TAN
TO EM TERMOS TÏCNICOS QUANTO ECONÙMICOS n NA GERA ÎO TRANSPORTE E UTILIZA ÎO
NO FINAL DO SÏCULO 8)8 / PERÓODO ENTRE E Ï RICO EM INOVA ÜES IN
TER
RELACIONADAS E CONSTITUI UMA ILUSTRA ÎO EXEMPLAR DESTA DINÊMICA
0ARA ,ANDES A ELETRICIDADE SURGE COMO hUM EXEMPLO DE COOPERA ÎO CIENTÓFICA E TÏCNICA
DE INVEN ÎO MÞLTIPLA DE PROGRESSO ATRAVÏS DE UMA INFINIDADE DE PEQUENOS APERFEI OAMENTOS
DE ESPÓRITO EMPRESARIAL CRIATIVO DE DEMANDA DERIVADA E DE CONSEQUÐNCIAS IMPREVISTASv
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s O SURGIMENTO DA LÊMPADA DE FILAMENTO INCANDESCENTE n 4 %DISON
%STADOS 5NIDOS
s O BONDE ELÏTRICO n %76 3IEMENS !LEMANHA
s O TRANSFORMADOR n , 'AULARD &RAN A E * 'IBBS )NGLATERRA
s A TURBINA A VAPOR n # 0ARSON )NGLATERRA
s O DESENVOLVIMENTO DO TRANSFORMADOR E OS SISTEMAS ELÏTRICOS EM COR
RENTE ALTERNADA n 7 3TANLEY %STADOS 5NIDOS
s O MOTOR ELÏTRICO Ì INDU ÎO E O SISTEMA POLIFÉSICO EM CORRENTE ALTER
NADA n . 4ESLA %STADOS 5NIDOS E O MEDIDOR DE CONSUMO DE ENERGIA
ELÏTRICA n / 3HELLENBERG %STADOS 5NIDOS
s A PATENTE DA TURBINA DE IMPULSO n , 0ELTON %STADOS 5NIDOS
! NOVA FONTE DE ENERGIA A ELETRICIDADE GRA AS A SUA GRANDE TRANSMISSIBILI
DADE DESLOCAMENTO NO ESPA O SEM PERDAS E FLEXIBILIDADE CONVERSÎO SIMPLES
E EFICIENTE EM CALOR TRABALHO E ILUMINA ÎO LIBERTAVA AS MÉQUINAS E FERRAMEN
TAS DA RESTRI ÎO DE LOCALIZA ÎO TORNANDO A ENERGIA ONIPRESENTE E COLOCANDO A
AO ALCANCE DE TODOS 2OMPIA SE ASSIM A RIGIDEZ NA LOCALIZA ÎO DAS MÉQUINAS
QUE ATÏ A METADE DO SÏCULO 8)8 ERAM VINCULADAS Ì SUA FONTE DE ENERGIA CON
FIGURANDO A NATUREZA SISTÐMICA DE UMA INDÞSTRIA DE REDE
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$URANTE OS ANOS FINAIS DO SÏCULO 8)8 DUAS PROPOSTAS DISTINTAS DE CONFIGURA ÎO
DO SISTEMA ELÏTRICO QUE IMPLICAVAM DOIS CONJUNTOS DIFERENTES DE POSSIBILIDADES
DE EVOLU ÎO DA INDÞSTRIA ENFRENTAM
SE $E UM LADO A CONFIGURA ÎO BASEADA
NA GERA ÎO TRANSMISSÎO DISTRIBUI ÎO E USO DA ELETRICIDADE EM CORRENTE CONTÓ
NUA REPRESENTADA POR 4HOMAS %DISON DE OUTRO A CONFIGURA ÎO BASEADA NA
GERA ÎO TRANSPORTE DISTRIBUI ÎO E UTILIZA ÎO DA ELETRICIDADE EM CORRENTE ALTER
NADA REPRESENTADA POR 'EORGE 7ESTINGHOUSE E .IKOLA 4ESLA %SSAS PROPOSTAS
CORRESPONDIAM NAQUELE MOMENTO A DUAS VISÜES DISTINTAS DO FUTURO E O EM
BATE ENTRE ELAS SERIA O TRA O MARCANTE DESSA FASE DE NASCIMENTO DA INDÞSTRIA
! PROPOSTA DE %DISON n CENTRADA NA CORRENTE CONTÓNUA n RESTRINGIA AS POS
SIBILIDADES DE INTEGRA ÎO DE ESPA OS E LIMITAVA AS OPORTUNIDADES DE INTEGRA ÎO
DE PROCESSOS )STO PORQUE AS DIFICULDADES DO TRANSPORTE DE ELETRICIDADE EM
CORRENTE CONTÓNUA ERAM MUITO GRANDES DE TAL FORMA QUE ESTE TRANSPORTE EN
VOLVIA APENAS PEQUENAS DISTÊNCIAS n NO MÉXIMO KM n E BAIXAS TENSÜES )SSO
RESTRINGIA AS POSSIBILIDADES DE ESTENDER ESPACIALMENTE OS FLUXOS E PORTANTO
DE INTEGRAR UM NÞMERO MAIOR DE ESPA OS E POR CONSEGUINTE DE PROCESSOS DE
UTILIZA ÎO NELES PRESENTES %M OUTRAS PALAVRAS A LIMITA ÎO DADA PELA EXTENSI
BILIDADE ESPACIAL POSSÓVEL NO CASO DA CORRENTE CONTÓNUA RESTRINGIA O NÞMERO
DE PROCESSOS DE UTILIZA ÎO PASSÓVEIS DE SEREM INTERCONECTADOS A UM GERADOR
$ESSA MANEIRA IDENTIFICAVA
SE A PROPOSTA DE %DISON COM A GERA ÎO DESCEN
TRALIZADA
! GERA ÎO O TRANSPORTE E A UTILIZA ÎO DE ELETRICIDADE EM CORRENTE ALTERNADA
AO CONTRÉRIO DO CASO ANTERIOR AMPLIAVAM A OPORTUNIDADE DE INTEGRA ÎO DE ES
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PA OS E PORTANTO GERAVAM A POSSIBILIDADE DE INCORPORAR UM NÞMERO CRESCEN
TE DE PROCESSOS DE UTILIZA ÎO A UM DETERMINADO PROCESSO DE GERA ÎO !SSIM
A CORRENTE ALTERNADA ROMPIA COM OS LIMITES DADOS PELA CORRENTE CONTÓNUA Ì
EXTENSIBILIDADE ESPACIAL DO FLUXO GERADO E PORTANTO ÌS POSSIBILIDADES DE INTE
GRA ÎO DE PROCESSOS REDEFININDO DESSA FORMA NOVOS HORIZONTES PARA A EVOLU
ÎO DAS RELA ÜES TEMPORAIS E ESPACIAIS ENTRE OS PROCESSOS PRESENTES EM UM
SISTEMA ELÏTRICO !BRIAM SE DESSA FORMA AS PORTAS PARA A INTENSA EXPLORA ÎO
DE ECONOMIAS DE ESCALA E ESCOPO AO LONGO DE TODO O SISTEMA COM TODAS AS VAN
TAGENS ASSOCIADAS A ESSA EXPLORA ÎO $ESSA MANEIRA IDENTIFICAVA SE A PROPOSTA
DE 7ESTINGHOUSE COM A GERA ÎO CENTRALIZADA
%SSE DEBATE TAMBÏM ENVOLVIA DUAS EMPRESAS DE MATERIAIS ELÏTRICOS QUE SE TOR
NARIAM DUAS DAS MAIORES CORPORA ÜES DO SÏCULO 88 A 'ENERAL %LECTRIC E A 7ES
TINGHOUSE ! PRIMEIRA LIGADA A 4HOMAS %DISON E A SEGUNDA A 'EORGE 7ESTIN
GHOUSE / CERNE DO DEBATE AO FINAL CENTRAVA SE SOBRE A CONVENIÐNCIA DE SE EM
PREGAR A CORRENTE CONTÓNUA OU A CORRENTE ALTERNADA NA GERA ÎO DE ELETRICIDADE
PARA O USO INDUSTRIAL .ESTE MOMENTO A 'ENERAL %LECTRIC APOSTAVA NA TECNOLOGIA
DE MOTORES EM CORRENTE CONTÓNUA AO PASSO QUE A 7ESTINGHOUSE APOSTAVA NA TEC
NOLOGIA DE MOTORES EM CORRENTE ALTERNADA
! POLÐMICA ERA TÎO FORTE QUE TRANSCENDIA AS FRONTEIRAS AMERICANAS !SSIM
EM NO DISTANTE "RASIL EM PARTICULAR NA PEQUENA *UIZ DE &ORA "ERNARDO
-ASCARENHAS n O PIONEIRO DA INSTALA ÎO HIDROELÏTRICA NO PAÓS n OPTOU PELA INS
TALA ÎO DE DÓNAMOS QUE PERMITIAM A GERA ÎO EM CORRENTE ALTERNADA E CORREN
TE CONTÓNUA A PRIMEIRA PARA A ILUMINA ÎO E A SEGUNDA PARA OS MOTORES #OMO
A DISPUTA AINDA ESTAVA PENDENTE O INDUSTRIAL MINEIRO FOI PRECAVIDO E BUSCOU
UMA SOLU ÎO hFLEXÓVELv
$E FATO A QUESTÎO DOS MOTORES ERA CHAVE 7ESTINGHOUSE HAVIA PATENTEADO
UM SISTEMA PARA O TRANSPORTE DE GÉS QUE ENVOLVIA O AUMENTO DA PRESSÎO NA
HORA DO TRANSPORTE n A FIM DE REDUZIR AS PERDAS n E A DIMINUI ÎO DA PRESSÎO
NA HORA DA UTILIZA ÎO GARANTINDO A SEGURAN A NO USO %SSA ALTERNATIVA TECNO
LØGICA n DE UM SISTEMA QUE OPERAVA COM DIFERENTES PRESSÜES n FOI TRANSFERIDA
PARA O SISTEMA ELÏTRICO QUE DEVERIA OPERAR COM VÉRIAS TENSÜES OU SEJA UMA
TENSÎO ELEVADA PARA O TRANSPORTE n REDUZINDO AS PERDAS n UMA TENSÎO BAIXA
PARA O USO E UMA MÏDIA PARA A GERA ÎO %NTRETANTO COMO A CORRENTE CONTÓNUA
NÎO ERA ADEQUADA PARA ESSE TIPO DE SISTEMA A SOLU ÎO ERA A CORRENTE ALTERNADA
MUITO MAIS APROPRIADA PARA ESSE TIPO DE CONFIGURA ÎO hMULTITENSÎOv /S SISTE
MAS EM CORRENTE CONTÓNUA OPERAVAM EM UMA TENSÎO CONSTANTE DE 6OLTS
! FLEXIBILIDADE DA CORRENTE ALTERNADA PERMITIA GERAR EM MÏDIA VOLTAGEM TRANSPORTAR EM ALTA
VOLTAGEM n REDUZINDO AS PERDAS NO TRANSPORTE n E UTILIZAR A ELETRICIDADE EM UMA VOLTAGEM BAIXA
E PORTANTO SEGURA
5MA DÏCADA APØS A INVEN ÎO DA LÊMPADA INCANDESCENTE ESSAS DUAS EMPRESAS JÉ DOMINAVAM A
INDÞSTRIA AMERICANA DE MATERIAIS ELÏTRICOS #F #HANDLER
#F 'OMES
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AINDA PRESOS ÌQUELA SOLU ÎO ENCONTRADA NO -ENLO 0ARK ! INTRODU ÎO DAS
TURBINAS n MAIS ADEQUADAS Ì CORRENTE ALTERNADA n E DOS TRANSFORMADORES FORTA
LECIA A POSI ÎO DE 7ESTINGHOUSE %NTRETANTO AINDA FALTAVA O MOTOR EM CORREN
TE ALTERNADA ³ AÓ QUE ENTROU NA HISTØRIA UM PERSONAGEM DECISIVO PARA A HIS
TØRIA DA ELETRICIDADE .IKOLA 4ESLA
4ESLA ERA UM ENGENHEIRO BRILHANTE QUE POR IRONIA DO DESTINO TRABALHOU INI
CIALMENTE COM %DISON #ONTUDO A PARCERIA FOI UM DESASTRE %DISON NÎO SATIS
FEITO EM NÎO PAGAR UM TRABALHO REALIZADO POR 4ESLA RIDICULARIZOU SEU PROJETO
DE CONSTRUIR UM MOTOR EM CORRENTE ALTERNADA 5M PROVIDENCIAL ENCONTRO ENTRE
7ESTINGHOUSE E 4ESLA TERMINOU COM O PRIMEIRO ADQUIRINDO A PATENTE DO MOTOR
DE CORRENTE ALTERNADA DE 4ESLA E CONTRATANDO
O COMO SEU CONSULTOR %STAVA ABER
TO O CAMINHO PARA A CRIA ÎO DO MOTOR QUE 7ESTINGHOUSE TANTO PRECISAVA
$ESSE MODO EMERGIAM OS PRIMEIROS ESPA OS DE CONCORRÐNCIA NA INDÞSTRIA
POR UM LADO A COMPETI ÎO ENTRE OS DOIS SISTEMAS DE GERA ÎOTRANSPORTEUSO
MARCA O NASCIMENTO DA INDÞSTRIA DE ELETRICIDADE POR OUTRO A CONCORRÐNCIA
INTERENERGÏTICA COM OUTRAS FONTES DE ENERGIA COMO O GÉS DE CIDADE E MESMO
A ENERGIA MECÊNICA A VAPOR TAMBÏM ESTÉ PRESENTE DE MANEIRA INTENSA NESSE
MOMENTO
3EGUNDO 2OSEMBERG UMA SÏRIE DE APERFEI OAMENTOS NA ILUMINA ÎO
A GÉS VEIO Ì TONA DEPOIS DO SURGIMENTO DA ELETRICIDADE DANDO UMA SOBREVIDA
DE QUASE MEIO SÏCULO A ESSA TECNOLOGIA 0OR OUTRO LADO ESTE AUTOR CONSIDERA
QUE UMA DAS EXPLICA ÜES PARA A ATEN ÎO LIMITADA DEVOTADA AO DESENVOLVIMEN
TO DO MOTOR ELÏTRICO POR MUITOS ANOS FOI A CREN A NA SUPERIORIDADE ECONÙMICA
DA MÉQUINA A VAPOR !SSIM EM MENOS DE DA ENERGIA UTILIZADA NA
INDÞSTRIA AMERICANA PROVINHA DA ELETRICIDADE
! PRIMEIRA LINHA DE TRANSMISSÎO SURGIU NA )TÉLIA EM TRANSPORTANDO
ENERGIA ELÏTRICA EM CORRENTE ALTERNADA EM UMA TENSÎO DE K6 E VENCENDO
UMA DISTÊNCIA DE KM .ESSE MESMO ANO ENVIOU
SE ENERGIA ELÏTRICA DE #REIL
PARA 0ARIS EM CARÉTER EXPERIMENTAL COBRINDO UMA DISTÊNCIA DE KM E EM
/PERANDO EM UMA TENSÎO DE 6OLTS O ATENDIMENTO DE UM CONSUMIDOR COM UMA DEMAN
DA DE K7 ENVOLVIA UMA CORRENTE DE !MPÒRES EXIGINDO UM CONDUTOR COM UMA
GRANDE QUANTIDADE DE COBRE E IMPLICANDO GRANDES PERDAS NO TRANSPORTE ! SOLU ÎO DE %DISON
PARA REDUZIR AS PERDAS E AS GRANDES QUANTIDADES DE COBRE FOI A CONSTRU ÎO DE SISTEMAS ELÏTRICOS
POR BLOCOS DE GERA ÎO
)STO APESAR DA INTENSA MELHORIA OBSERVADA NA LÊMPADA INCANDESCENTE $E A O PRE O
DESSAS LÊMPADAS CAIU DE DØLAR PARA CENTAVOS DE DØLAR AO PASSO QUE A CAPACIDADE DE
ILUMINA ÎO SE MULTIPLICOU POR DOZE !PESAR DESSE DESEMPENHO VIGOROSO A ILUMINA ÎO INCAN
DESCENTE SØ HAVERIA DE ESTABELECER A SUA SUPERIORIDADE SOBRE A ILUMINA ÎO A GÉS NO INÓCIO DO
SÏCULO 88 COM O ADVENTO DO FILAMENTO METÉLICO #F 2OSEMBERG
!INDA EM SEIS ANOS DEPOIS DA INVEN ÎO DO MOTOR DE INDU ÎO DE CORRENTE ALTERNADA E DOS
SISTEMAS POLIFÉSICOS POR 4ESLA QUE TORNARAM A CORRENTE ALTERNADA TÎO ADEQUADA PARA FINS MECÊ
NICOS QUANTO ELA JÉ ERA PARA A ILUMINA ÎO O PRESIDENTE DO )NSTITUTO "RITÊNICO DE %NGENHEIROS
-ECÊNICOS AFIRMOU QUE A PRINCIPAL FINALIDADE DAS USINAS ELÏTRICAS PÞBLICAS ERA E PROVAVELMENTE
SEMPRE SERIA O FORNECIMENTO DE ENERGIA PARA A ILUMINA ÎO
#F $AVID
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A EMPRESA SUÓ A "ROWN "OVERI CONSTRUIU UMA LINHA DE TRANSMISSÎO DE
KM EM K6 LIGANDO ,AUFFEN A &RANKFURT
NO
-AINE
.O INÓCIO DA ÞLTIMA DÏCADA DO SÏCULO 8)8 JÉ ESTAVAM OPERANDO NOS %STADOS
5NIDOS LINHAS TRIFÉSICAS DE TRANSPORTE DE ELETRICIDADE COM TENSÜES DE K6
%M ENTRAVA EM OPERA ÎO UM SISTEMA QUE DEMONSTRAVA DE FORMA SIGNI
FICATIVA AS VANTAGENS DA GERA ÎO E TRANSPORTE DA ELETRICIDADE EM CORRENTE AL
TERNADA %SSE SISTEMA CONCEBIDO POR 7ESTINGHOUSE E 4ESLA CONECTAVA UMA
CENTRAL DE GERA ÎO NAS CATARATAS DE .IÉGARA Ì CIDADE DE "UFALO OPERANDO A
UMA TENSÎO DE K6 E VENCENDO UMA DISTÊNCIA SIGNIFICATIVA PARA A ÏPOCA DE
KM #OM A ENTRADA EM OPERA ÎO DESSE SISTEMA DUAS TESES FORAM DEMONS
TRADAS DE FORMA CONVINCENTE I A SUPERIORIDADE DA TRANSMISSÎO DE ENERGIA POR
MEIO DA ELETRICIDADE SOBRE A TRANSMISSÎO ATRAVÏS DE MEIOS MECÊNICOS CORDAS
TUBULA ÜES HIDRÉULICAS AR COMPRIMIDO CORREIAS ETC E II A PRIMAZIA DO TRANS
PORTE EM CORRENTE ALTERNADA SOBRE O TRANSPORTE EM CORRENTE CONTÓNUA !LÏM
DISSO O SISTEMA DE 7ESTINGHOUSE E 4ESLA DEFINIU NAQUELE MOMENTO A ESCALA
DE GERA ÎO E FOI O PRIMEIRO GRANDE SISTEMA DE SUPRIMENTO DE ELETRICIDADE NO
QUAL UM ÞNICO CIRCUITO FORNECIA ENERGIA PARA MÞLTIPLOS USOS TRANSPORTE ILU
MINA ÎO E ENERGIA MECÊNICA
/BSERVANDO ESSES ACONTECIMENTOS MAIS DE UM SÏCULO DEPOIS A SUPERIORIDA
DE DA CORRENTE ALTERNADA PARECE INDISCUTÓVEL %NTRETANTO POR QUE %DISON CO
LOCOU TODO O SEU PRESTÓGIO QUE NÎO ERA POUCO NA DEFESA DA PROPOSTA PERDE
DORA %STA Ï UMA QUESTÎO QUE VALE TANTO PELA DIMENSÎO GERENCIAL ENVOLVIDA NA
DERROTA DE UM EMPREENDEDOR INICIALMENTE VITORIOSO QUANTO PELA EXPLICITA ÎO
DA NATUREZA COMPLEXA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA NASCENTE %DISON NÎO ERA SIMPLES
MENTE UM INVENTOR ELE ERA UM EMPREENDEDOR UM HOMEM DE NEGØCIOS !S
SIM UMA INOVA ÎO BEM
SUCEDIDA DEPENDIA MAIS DA CAPACIDADE DO INOVADOR
DE CHAMAR A ATEN ÎO DO GRANDE PÞBLICO SOBRE O SEU INVENTO DO QUE DA SUA IN
TUI ÎO TÏCNICA %M OUTRAS PALAVRAS A CAPACIDADE DE PERSUASÎO SOCIAL DO INOVA
DOR ERA MAIS IMPORTANTE DO QUE A SUA CAPACIDADE TÏCNICA
3EM DÞVIDA %DISON ERA UM HOMEM QUE SABIA O PODER DO MARKETING TANTO
POSITIVO QUANTO NEGATIVO 0ARA #AMERON E -ILLARD O EMPENHO DE %DI
SON DEVIA
SE AO DESEJO DE NÎO ASSOCIAR A SUA IMAGEM A UM MAU USO DA ELETRICI
DADE 0ARA #LARK ELE PODERIA TER SIDO MENOS DOGMÉTICO SE O NOVO
SISTEMA NÎO TIVESSE SIDO ADOTADO PELO SEU RIVAL 'EORGE 7ESTINGHOUSE A PARTIR
DA BASE TÏCNICA DESENVOLVIDA POR 4ESLA SEU ANTIGO PESQUISADOR %M OUTRAS PA
LAVRAS PARA ESSES AUTORES TRATAVA
SE DE UMA QUESTÎO PESSOAL NÎO DE UMA QUES
TÎO ECONÙMICA
4ODO O DESENVOLVIMENTO DA LÊMPADA FOI FEITO MIRANDO O MERCADO JÉ QUE PARA %DISON O SU
CESSO ERA FRUTO DA COMBINA ÎO ENTRE EXPERIMENTA ÎO SORTE TRABALHO PESADO E PRINCIPALMENTE
COMERCIALIZA ÎO
#OMO O USO DA ELETRICIDADE NA EXECU ÎO DE CRIMINOSOS A PARTIR DE / ENGENHEIRO CHAMADO
(AROLD "ROWN SE PRONTIFICOU A DEMONSTRAR O PERIGO REPRESENTADO PELA CORRENTE ALTERNADA USAN
DO
A EM EXECU ÜES %DISON COLOCOU AS INSTALA ÜES DO SEU LABORATØRIO Ì DISPOSI ÎO PARA A REALIZA ÎO
DOS EXPERIMENTOS NECESSÉRIOS EMBORA PESSOALMENTE ELE FOSSE CONTRÉRIO Ì PENA CAPITAL
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0ORÏM A INDÞSTRIA DE ELETRICIDADE COME AVA O SEU LONGO CAMINHO NA DIRE
ÎO DA COMPLEXIDADE CRESCENTE PARA A QUAL %DISON NÎO ESTAVA PREPARADO !
IRONIA Ï QUE %DISON FOI UM DOS PRIMEIROS A IDENTIFICAR O CARÉTER SISTÐMICO DA
NOVA INDÞSTRIA E TIRAR PARTIDO DESSA CARACTERÓSTICA NO ENTANTO NÎO FOI CAPAZ DE
ENFRENTAR OS DESAFIOS COMPLEXOS QUE A PRØPRIA NATUREZA SISTÐMICA DA NOVA IN
DÞSTRIA EMBUTIA !NOS MAIS TARDE %DISON VENDEU A SUA PARTICIPA ÎO NA RECÏM
FORMADA 'ENERAL %LECTRIC #O QUE PASSOU A PRODUZIR EQUIPAMENTOS EM COR
RENTE ALTERNADA SOB LICENCIAMENTO DA 7ESTINGHOUSE %LECTRIC #O
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/ NASCIMENTO DE UM NOVO SISTEMA TECNOLØGICO NÎO SE REDUZ ÌS INOVA ÜES PRO
PRIAMENTE DITAS !S FORMAS DE ORGANIZAR GERENCIAR E OPERAR O CONJUNTO DAS
NOVAS ATIVIDADES TAMBÏM SÎO IMPORTANTES
.A ÞLTIMA DÏCADA DO SÏCULO 8)8 FOI INTRODUZIDO UM CONCEITO
CHAVE PARA A
CONFIGURA ÎO DE UMA ESTRATÏGIA SUSTENTÉVEL DE REDU ÎO DE CUSTOS POR PARTE DAS
EMPRESAS ELÏTRICAS O FATOR DE CARGA 0ARA TAL ERA INDISPENSÉVEL ENTENDER A ES
TRUTURA DE CUSTOS DA ELETRICIDADE %M O ENGENHEIRO INGLÐS *OHN (OPKIN
SON CLASSIFICOU OS CUSTOS DE PRODU ÎO DE ELETRICIDADE EM DUAS CATEGORIAS OS
CUSTOS FIXOS n SÓTIO LOCALIZA ÎO E EQUIPAMENTOS n E OS CUSTOS VARIÉVEIS n COM
BUSTÓVEL TRABALHO E MANUTEN ÎO
!LÏM DISSO ELE INTRODUZIU EM UMA PRIMEIRA APROXIMA ÎO O CONCEITO DE
FATOR DE CARGA PARA DESIGNAR A RELA ÎO ENTRE A UTILIZA ÎO MÏDIA DE ELETRICIDADE
DIÉRIA OU ANUAL E A PRODU ÎO MÉXIMA DE ELETRICIDADE MANTIDA DURANTE O
MESMO PERÓODO $E UMA FORMA GENÏRICA SENDO $MÏD DEMANDA MÏDIA E
$MÉX DEMANDA MÉXIMA NUM DETERMINADO PERÓODO DEFINE
SE O &ATOR DE
#ARGA &# COMO SENDO &# $MÏD $MÉX %LE MEDE ASSIM A INTENSIDADE
DA UTILIZA ÎO DA CAPACIDADE INSTALADA EM UM DETERMINADO PERÓODO DE TEMPO
VARIANDO ENTRE NENHUMA UTILIZA ÎO E UTILIZA ÎO TOTAL DA CAPACIDADE DU
RANTE TODO O PERÓODO CONSIDERADO
3EGUNDO )SLAS ESSE CONCEITO COLOCAVA Ì DISPOSI ÎO DAS EMPRESAS ELÏ
TRICAS NASCENTES UMA REGRA CLARA PARA A OTIMIZA ÎO DOS SEUS INVESTIMENTOS NA
PRODU ÎO DE ELETRICIDADE A QUESTÎO
CHAVE ERA ELEVAR O FATOR DE CARGA PARA RE
DUZIR OS CUSTOS VARIÉVEIS DA ELETRICIDADE E REPARTIR OS CUSTOS FIXOS ENTRE UM NÞ
MERO MAIOR DE CONSUMIDORES %M SUMA O IMPORTANTE ERA OCUPAR DA MANEIRA
MAIS INTENSA POSSÓVEL OS RECURSOS MOBILIZADOS PARA A PRODU ÎO DE ELETRICIDADE
REDUZINDO OS CUSTOS E AUMENTANDO OS LUCROS ASSOCIADOS Ì UTILIZA ÎO DOS ATIVOS
ENVOLVIDOS NESSA ATIVIDADE PRODUTIVA
%M 7RIGHT A PARTIR DOS TRABALHOS DE (OPKINSON INTRODUZIU UM OUTRO
CONCEITO
CHAVE QUE Ï O DE FATOR DE DIVERSIDADE 0ARA MAXIMIZAR O LUCRO DO IN
VESTIMENTO NA GERA ÎO DE ELETRICIDADE AS EMPRESAS ELÏTRICAS DEVERIAM BUSCAR
CLIENTES QUE APRESENTASSEM DEMANDAS MÉXIMAS EM DIFERENTES HORAS DA JORNA
DA DE FORMA A MELHORAR O FATOR DE CARGA PROGRESSIVAMENTE $ESSA MANEIRA
ERA EVITADO QUE TODOS OS CONSUMIDORES DEMANDASSEM SIMULTANEAMENTE GRAN
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DES QUANTIDADES DE ELETRICIDADE EM UM DETERMINADO INSTANTE E PORTANTO QUE
AS EMPRESAS ELÏTRICAS TIVESSEM QUE REALIZAR GRANDES INVESTIMENTOS EM EQUIPA
MENTOS QUE PERMANECERIAM EM GRANDE PARTE OCIOSOS NO RESTANTE DO TEMPO
!SSIM QUANTO MAIOR FOSSE A DIVERSIDADE MENOR SERIA A CAPACIDADE INSTALADA
NECESSÉRIA AO ATENDIMENTO DO CONJUNTO DOS CLIENTES
0ARA (IRSH A PARTIR DA COMPREENSÎO DA FORMA ÎO DOS SEUS CUSTOS E
DO RECONHECIMENTO DA IMPORTÊNCIA DOS FATORES DE CARGA E DE DIVERSIDADE AS
EMPRESAS ELÏTRICAS APRENDERAM QUE ELAS PODERIAM REDUZIR OS SEUS CUSTOS EX
PLORANDO OS ATRIBUTOS DE NATUREZA SISTÐMICA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA E POR CONSE
GUINTE MELHORAR OS SEUS LUCROS REFOR ANDO O FATOR DE CARGA COM A INCORPORA
ÎO DE UM NÞMERO CRESCENTE DE USUÉRIOS
! INDÞSTRIA ELÏTRICA EVOLUIU EM UM QUADRO LOCAL MARCADA PELA DISPUTA DE
ESPA OS NO INTERIOR DAS CIDADES ENTRE EMPRESÉRIOS INOVADORES E FORTEMENTE LI
GADOS ÌS EMPRESAS NASCENTES DE MATERIAL ELÏTRICO 0ODE SE DIZER QUE ESSA SITUA
ÎO VAI DURAR ATÏ A VIRADA DO SÏCULO 8)8 QUANDO A VITØRIA DA CORRENTE ALTERNA
DA VAI ABRIR O CAMINHO PARA A CONFIGURA ÎO DE UMA REGULARIDADE TECNOLØGICA
POR UM LADO E ORGANIZACIONALINSTITUCIONAL POR OUTRO QUE VÎO SE CONSOLIDAR
AO LONGO DAS PRIMEIRAS DÏCADAS DO SÏCULO 88
! PARTIR DA VITØRIA DA CORRENTE ALTERNADA SÎO CRIADAS AS CONDI ÜES FAVORÉVEIS
AO SURGIMENTO E CONSOLIDA ÎO DE FATO DE UMA VERDADEIRA REGULARIDADE TECNO
LØGICA n E ORGANIZACIONALINSTITUCIONAL n NA INDÞSTRIA DE ELETRICIDADE
! AMPLIA ÎO DOS USOS POR SUA VEZ DEPENDE DA PADRONIZA ÎO DO PRODUTO
ELETRICIDADE %STA PADRONIZA ÎO SE CONSTITUI EM UM REQUISITO NECESSÉRIO Ì UTI
LIZA ÎO UNIVERSAL DESSE PRODUTO NOS APARELHOS E DISPOSITIVOS ELETROINTENSIVOS
QUE ESTÎO SE DIFUNDINDO NESSE MOMENTO EXIGINDO UM GRANDE ESFOR O INICIAL
PARA SUPERAR A DIVERSIDADE DE PADRÜES HERDADA DA FASE INICIAL DE NASCIMENTO
DA INDÞSTRIA CARACTERIZADA FORTEMENTE PELA SUA DIMENSÎO LOCAL .O ENTANTO O
MOVIMENTO DE EXPANSÎO VIA INTERCONEXÎO DOS SISTEMAS ELÏTRICOS NA MEDIDA
EM QUE ROMPE COM ESSA DIMENSÎO LOCAL CONSTITUI SE EM UM PODEROSO INSTRU
MENTO A FAVOR DA CONSTRU ÎO DESSA PADRONIZA ÎO
.ESSE PROCESSO DE INTEGRA ÎOEXPANSÎO OS PRODUTORES DE MATERIAL ELÏTRICO
E OS FINANCISTAS ATRAVÏS DA CRIA ÎO DAS EMPRESAS HOLDINGS DESEMPENHARAM UM
PAPEL FUNDAMENTAL NA CRIA ÎO DE NOVOS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO PARA
UMA ATIVIDADE QUE VAI SE TORNANDO CADA VEZ MAIS INTENSIVA EM CAPITAL
!DICIONALMENTE AS FORMAS INSTITUCIONAIS VÎO SURGINDO E SE CONSOLIDANDO
)NICIALMENTE A DISTRIBUI ÎO Ï RECONHECIDA COMO SERVI O PÞBLICO EM SEGUIDA
.OS ANOS A 'ENERAL %LECTRIC E A 7ESTINGHOUSE SE MOVEM NA DIRE ÎO DA PRODU ÎO EM MAS
SA DE APARELHOS ELETRODOMÏSTICOS n MÉQUINAS DE LAVAR REFRIGERADORES ASPIRADORES
DE PØ FORNOS ELÏTRICOS AR
CONDICIONADO ETC n E O USO DE PADRÜES DE FORNECIMEN
TO DE ELETRICIDADE DIFERENTES SE CONSTITUÓAM EM UM OBSTÉCULO A ESTE MOVIMENTO PARA O QUAL A
UNIVERSALIZA ÎO DAS CONDI ÜES DE USO ERA ESSENCIAL PARA A PADRONIZA ÎO DESSES PRODUTOS E POR
TANTO PARA A SUA PRODU ÎO EM MASSA #HANDLER #ABE AINDA LEMBRAR AS SEGUINTES INVEN
ÜES NA ÉREA DA UTILIZA ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA A FORNALHA ELÏTRICA AS LÊMPADAS DE NÏON
E DE SØDIO E O FILAMENTO DE TUNGSTÐNIO
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INSTAURAM
SE OS MONOPØLIOS DE DIREITO CONCESSÜES COM UM CONJUNTO DE EN
CARGOS E OBRIGA ÜES
.O CASO AMERICANO 3AMUEL )NSULL HOMEM DE GRANDE VISÎO EMPRESARIAL RECO
NHECENDO O GRANDE POTENCIAL REPRESENTADO PELAS ECONOMIAS DE ESCALA E ESCOPO
PRESENTES NA EXPLORA ÎO EXCLUSIVA DE UM DETERMINADO TERRITØRIO PROPÙS PARA DI
VERSOS ESTADOS AMERICANOS EM TROCA DESSA EXCLUSIVIDADE A REGULA ÎO GOVERNAMEN
TAL VER "OX ! LØGICA DESSA PROPOSTA REPOUSAVA POR UM LADO SOBRE AS ENOR
MES POSSIBILIDADES DE REDU ÎO DE CUSTOS REPRESENTADAS PELA EXCLUSIVIDADE E POR
OUTRO SOBRE A FORTE HOSTILIDADE NESSE MOMENTO NOS %STADOS 5NIDOS AO BIG BUSINESS
SINTETIZADA COMO VISTO NO CAPÓTULO SOBRE O PETRØLEO NAS DISCUSSÜES ACERCA DAS
REGULAMENTA ÜES ENVOLVENDO O ATO 3HERMAN QUE SERIA SANCIONADO EM
!SSIM EM OS ESTADOS DE .OVA 9ORK -ASSACHUSETTS E 7ISCONSIN TOMA
RAM A DECISÎO DE ESTABELECER COMISSÜES PÞBLICAS PARA FISCALIZAR A ATUA ÎO DAS
EMPRESAS ELÏTRICAS
$URANTE ESSAS PRIMEIRAS DÏCADAS DO SÏCULO 88 O APERFEI OAMENTO NA TEC
NOLOGIA DE TRANSMISSÎO Ï FUNDAMENTAL PARA A EXPLORA ÎO DAS ECONOMIAS DE
ESCALA LATENTES NA GERA ÎO %NTRE E O NÓVEL DE TENSÎO DE TRANSMISSÎO
PASSA DE PARA K6 O QUE PERMITE UMA REDU ÎO SUBSTANCIAL DAS PERDAS DE
ELETRICIDADE NESSA ATIVIDADE E PORTANTO O TRANSPORTE DE MAIORES VOLUMES DE
ENERGIA ELÏTRICA A DISTÊNCIAS MAIS LONGAS
3EGUINDO ESSA TENDÐNCIA EM ENTRA EM OPERA ÎO UMA LINHA DE TRANS
MISSÎO DE K6 TRANSPORTANDO -7 DE UMA CENTRAL DE GERA ÎO NO RIO
#OLORADO Ì CIDADE DE ,OS !NGELES A APROXIMADAMENTE KM DE DISTÊNCIA
/U SEJA A UMA DISTÊNCIA DEZ VEZES MAIOR E A UMA TENSÎO VEZES MAIS INTENSA
DO QUE AQUELAS DISTÊNCIA E TENSÎO ENCONTRADAS NO PRIMEIRO SALTO SIGNIFICATIVO
DA EXTENSIBILIDADE DOS FLUXOS REPRESENTADO PELA ENTRADA EM OPERA ÎO DO SIS
TEMA QUE LIGAVA A CIDADE DE "UFALO A UMA CENTRAL ELÏTRICA NAS CATARATAS DE .IÉ
GARA ANOS ANTES
3OB ESTAS NOVAS CONDI ÜES DE OPERA ÎO OS IMPACTOS SOBRE A ESTRUTURA DE
CUSTOS E SOBRE OS PRE OS FORAM SIGNIFICATIVOS EM O PRE O DA ELETRICIDADE
REPRESENTAVA DO PRE O QUE SE PRATICAVA EM !O LONGO DAS DUAS PRI
MEIRAS DÏCADAS DO SÏCULO 88 A DEMANDA DE ELETRICIDADE CRESCIA A UMA TAXA
MÏDIA ANUAL DE E JÉ EM DA ENERGIA UTILIZADA PELA INDÞSTRIA
AMERICANA PROVINHA DA ELETRICIDADE
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.AS PRIMEIRAS DÏCADAS DO SÏCULO 88 UM CONJUNTO ARTICULADO DE REGULARIDADES
n TECNOLØGICA ORGANIZACIONAL E INSTITUCIONAL n CONSOLIDOU
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MITIR O BALIZAMENTO DE COMPORTAMENTOS E EXPECTATIVAS A CONVERGÐNCIA DAS
VISÜES ACERCA DO FUTURO E A COORDENA ÎO DAS DECISÜES / QUE SE OBSERVA ENTÎO
Ï A CONFIGURA ÎO DE UMA TRAJETØRIA DE EVOLU ÎO FORTEMENTE EXPANSIONISTA DA
INDÞSTRIA ELÏTRICA NA QUAL SÎO INCORPORADOS DE FORMA CADA VEZ MAIS AMPLIADA
NOVOS ESPA OS NOVOS USOS E NOVAS E MAIORES PLANTAS DE GERA ÎO
%SSA EXPANSÎO VIABILIZA A EXPLORA ÎO DAS ECONOMIAS DE ESCALA E DE ESCOPO
LATENTES TANTO NA GERA ÎO QUANTO NO TRANSPORTE TRADUZINDO
SE NO ESTABELECI
MENTO DE UMA TRAJETØRIA DE CUSTOSTARIFAS DECRESCENTES E MELHORES SERVI OS
QUE AO FIM REALIMENTA ESSE PROCESSO DE EXPANSÎO
.O PØS
GUERRA O PROCESSO DE EXPANSÎO DOS SISTEMAS ELÏTRICOS SE ACENTUA FOR
TEMENTE $E A AS TENSÜES SALTAM DE K6 PARA K6 E A EXTENSI
BILIDADE DOS FLUXOS DE APROXIMADAMENTE KM PARA KM
2EFOR ANDO ESSA TRAJETØRIA O DESENVOLVIMENTO DA TRANSMISSÎO EM CORRENTE
CONTÓNUA IRÉ PERMITIR MAIS UM SALTO %M NA 3UÏCIA SURGE UMA INSTALA ÎO
PIONEIRA TRANSPORTANDO -7 EM UMA TENSÎO DE K6 A UMA DISTÊNCIA DE
KM %M ENTRA EM OPERA ÎO A PRIMEIRA LINHA DE TRANSMISSÎO EM COR
RENTE CONTÓNUA NOS %STADOS 5NIDOS NA #OSTA /ESTE OPERANDO A UMA TENSÎO
DE K6 E TRANSPORTANDO M7 A UMA DISTÊNCIA DE KM %M
NO :AIRE ENTRA EM OPERA ÎO UMA LINHA DE M7 A K6 VENCENDO UMA
DISTÊNCIA DE KM &INALMENTE NO FINAL DOS ANOS ENTRA EM OPERA ÎO
NO "RASIL UMA LINHA DE K6 LIGANDO A HIDROELÏTRICA DE )TAIPU A 3ÎO 0AULO
A UMA DISTÊNCIA DE KM
$ESSE MODO OBSERVA
SE NO PERÓODO DO PØS
GUERRA UMA EXPLORA ÎO INTENSA
DAS OPORTUNIDADES DE INTRODU ÎO DE INOVA ÜES NO SISTEMA ELÏTRICO /PORTUNI
DADES ESTAS QUE SE ESTRUTURAM EM TORNO DA FORTE E ARTICULADA EXPLORA ÎO DE
ECONOMIAS DE ESCALA E DE ESCOPO LATENTES NAS DIVERSAS ATIVIDADES QUE COMPÜEM
ESSE SISTEMA
.O ENTANTO ESSA EXPLORA ÎO CONTÓNUA E INTENSA DE ECONOMIAS DE ESCALA E
ESCOPO REQUER UM CRESCIMENTO CONTÓNUO E INTENSO DA DEMANDA DE ELETRICIDA
DE .ESTE SENTIDO O PØS
GUERRA SERÉ MARCADO POR UM FORTE PROCESSO DE INTEN
SIFICA ÎO DO USO DA ENERGIA ELÏTRICA NO SISTEMA SOCIOPRODUTIVO %SSE PROCESSO
Ï FRUTO DA INTRODU ÎO E DA AMPLA DIFUSÎO DOS EQUIPAMENTOS ELÏTRICOS NOS DO
MICÓLIOS NOS SERVI OS E NAS INDÞSTRIAS EM UM CONTEXTO ECONÙMICO DE CRESCI
MENTO SUSTENTÉVEL !LÏM DISSO A MELHORIA DA QUALIDADE DOS SERVI OS OFERECIDOS
PELAS EMPRESAS ELÏTRICAS E A REDU ÎO REAL DOS SEUS PRE OS LEVAM OS INDUSTRIAIS
A RESTRINGIREM A AUTOGERA ÎO A POUCAS SITUA ÜES ESPECÓFICAS ADICIONANDO SUAS
DEMANDAS Ì REDE %STA CONFIGURA ÎO DE FATORES FAVORÉVEIS Ì EXPANSÎO DA DE
MANDA FAZ COM QUE O CONSUMO DE ELETRICIDADE PRATICAMENTE DOBRE A CADA DEZ
ANOS
! PRIMEIRA INSTALA ÎO EM K6 LIGAVA UM GRANDE PROJETO DE GERA ÎO DA (YDRO
1UEBEC A
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#F 3MIL
3EGUNDO (IRSH ENTRE E O CONSUMO DE ELETRICIDADE CRESCEU A UMA TAXA MÏ
DIA ANUAL DE
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!SSIM Ì FORMA ÎO DOS GRANDES SISTEMAS ELÏTRICOS FRUTO DO PROCESSO DE IN
TERCONEXÎO QUE PASSAM A REUNIR UM NÞMERO MUITO ELEVADO DE USUÉRIOS ACO
PLA SE A AMPLIA ÎO E INTENSIFICA ÎO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÏTRICA POR PARTE
DESSES USUÉRIOS %SSES PROCESSOS TÐM UM IMPACTO EXTREMAMENTE POSITIVO SOBRE
AS POSSIBILIDADES DE EXPLORA ÎO DE ECONOMIAS DE ESCALA E DE ESCOPO NESSES
SISTEMAS
0OR OUTRO LADO SÎO DESENVOLVIDOS PROCEDIMENTOS DE ALOCA ÎO DE CUSTOS EN
TRE OS DIVERSOS CONSUMIDORES RESIDENCIAIS INDUSTRIAIS E COMERCIAIS DE FORMA
A REPARTIR OS BENEFÓCIOS ADVINDOS DAS REDU ÜES DE CUSTOS ALCAN ADAS PELA TRAJE
TØRIA EXPANSIONISTA DESSA INDÞSTRIA PREVENINDO UMA DISCRIMINA ÎO DE PRE OS
! NÎO DISCRIMINA ÎO GEOGRÉFICA SURGE NESSE CONTEXTO COMO UMA AMPLIA ÎO
DA REPARTI ÎO DESSES BENEFÓCIOS ENTRE ÉREAS QUE EMBORA APRESENTEM CUSTOS
DISTINTOS DE ATENDIMENTO ADQUIREM O DIREITO DE TER ACESSO Ì ELETRICIDADE NAS
MESMAS CONDI ÜES EXEMPLO ÉREAS RURAIS E ÉREAS URBANAS
!QUI A QUESTÎO ESSENCIAL Ï A REPARTI ÎO DOS BENEFÓCIOS QUE VÎO SURGINDO A
PARTIR DA EXPLORA ÎO INTENSA DE UM PARADIGMA TECNOLØGICO VIGOROSO ENTRE AS
EMPRESAS OS INVESTIDORES E OS CONSUMIDORES /RA DE A O PRE O REAL
DO K7H CAIU PELA METADE A CADA ANOS O QUE TORNA SIGNIFICATIVO O VOLUME DE
BENEFÓCIOS A SEREM REPARTIDOS .ESTE SENTIDO HÉ BENEFÓCIOS A SEREM COMPARTILHA
DOS E MAIS DO QUE ISSO HÉ ESPA O PARA ACOMODAR OS DIVERSOS CONFLITOS DISTRIBU
TIVOS QUE VÎO SURGINDO AO LONGO DO TEMPO !SSIM FOI SENDO PROGRESSIVAMENTE
CONCEBIDO E APERFEI OADO UM TIPO DE APARATO REGULATØRIO QUE FAVORECERIA A EX
PLORA ÎO DE UM DETERMINADO PARADIGMA TECNOLØGICO NA INDÞSTRIA ELÏTRICA
! QUESTÎO DA FORMA DE REPARTI ÎO DESSES BENEFÓCIOS EM ESTRUTURAS DE MER
CADO MONOPOLISTAS ENTROU DE FORMA DEFINITIVA NA AGENDA DE PESQUISA ECONÙ
MICA AINDA NA PRIMEIRA METADE DO SÏCULO 88
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! IMPORTÊNCIA DA INFRAESTRUTURA PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO PELO FATO
DE SER PORTADORA DE EXTERNALIDADES POSITIVAS ASSOCIADA ÌS CARACTERÓSTICAS BÉSICAS
DO MODO DE ORGANIZA ÎO MENCIONADO ANTERIORMENTE JUSTIFICOU A NECESSIDADE
DA INTERVEN ÎO ESTATAL NESSAS INDÞSTRIAS
!PESAR DOS TRA OS COMUNS DESSE MODO DE ORGANIZA ÎO A INTERVEN ÎO ESTATAL
E OS INSTRUMENTOS DE REGULA ÎO UTILIZADOS NA INDÞSTRIA DE ELETRICIDADE VARIARAM
MUITO NOS PAÓSES INDUSTRIALIZADOS 0ODEMOS DE FORMA ESQUEMÉTICA DESTACAR
DUAS FORMAS DE REGULA ÎO DAS INDÞSTRIAS DE REDE ATÏ O INÓCIO DOS ANOS !
PRIMEIRA DESENVOLVIDA ESSENCIALMENTE NOS %STADOS 5NIDOS TEM COMO OBJETIVO
BÉSICO A DEFESA DO INTERESSE PÞBLICO GENERAL INTEREST OU PUBLIC INTEREST %LA Ï CEN
%M OS CONSUMIDORES RESIDENCIAIS AMERICANOS PAGAVAM 53f POR K7H %M O PRE
O DA ELETRICIDADE HAVIA CAÓDO PARA 53f K7H %M O PRE O ERA CENTAVOS DE DØLA
RESK7H EM ERA CENTAVOS DE DØLARESK7H E EM ERA CENTAVOS DE DØLARESK7H
EM PRE OS CONSTANTES DE
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TRADA NO CONTROLE DOS MONOPØLIOS PRIVADOS DAS INDÞSTRIAS DE REDE TENDO COMO
CARACTERÓSTICA BÉSICA O ARCABOU O JURÓDICO
INSTITUCIONAL NORTE
AMERICANO APOIA
DO NO COMMON LAW E COM FORTE PRIMADO DA JURISPRUDÐNCIA PARA ARBITRAGENS DOS
CONFLITOS ENTRE DIFERENTES AGENTES
.ESSAS CIRCUNSTÊNCIAS E EM FUN ÎO DA DIMENSÎO CONTINENTAL UM GRANDE PODER
REGULATØRIO FOI ACORDADO ÌS PUBLIC COMISSIONS ESTADUAIS A PARTIR DOS ANOS 6ALE
OBSERVAR QUE NA TRADI ÎO DA LEGISLA ÎO AMERICANA DE REGULA ÎO DA CONCORRÐNCIA
BASEADA NAS LEIS ANTITRUSTE O MONOPØLIO Ï A EXCE ÎO A CONCORRÐNCIA Ï A NORMA
.OS %STADOS 5NIDOS POR EXEMPLO A NECESSIDADE DE SUPERVISIONAR A CONCEN
TRA ÎO POLÓTICA ANTITRUSTE Ï QUE FORNECE O FUNDAMENTO BÉSICO DA INTERVEN ÎO
ESTATAL PARA GARANTIR O INTERESSE PÞBLICO NOS SETORES EM QUE O ABUSO DE POSI ÜES
DOMINANTES DEMANDA UMA VIGILÊNCIA ESPECIAL %STA ABORDAGEM DO SERVI O PÞ
BLICO ESTÉ FORTEMENTE VINCULADA Ì CONCEP ÎO DE LIBERALISMO POLÓTICO QUE ATRA
VÏS DA INSTRUMENTALIZA ÎO DA ESFERA DO DIREITO PÞBLICO BUSCA PROTEGER OS CON
SUMIDORES DO PODER DE MONOPØLIO DOS OPERADORES DAS INDÞSTRIAS DE REDE
0ARA ENTENDER MELHOR ESTE ARGUMENTO Ï INDISPENSÉVEL EXAMINAR ALGUNS DOS
ATRIBUTOS DA CONCEP ÎO DE SERVI O PÞBLICO DE INFRAESTRUTURA
s ³ ESSENCIAL PARA A MAIOR PARTE DA POPULA ÎO E PARA OS DIFERENTES SETORES
DA ATIVIDADE ECONÙMICA
s / MERCADO Ï INCAPAZ DE FORNECÐ
LO NA QUANTIDADE DEMANDADA E COM A
MESMA QUALIDADE POIS EXISTE ASSIMETRIA NA RELA ÎO ENTRE USUÉRIOS E PRO
DUTORES OU SEJA EM PRESEN A DE FALHAS DE MERCADO OS PRODUTORES PODEM
SE BENEFICIAR DO PODER DE MONOPØLIO
! FUN ÎO
CHAVE DOS SETORES DE INFRAESTRUTURA COMO SUPORTE PARA O CRESCI
MENTO ECONÙMICO E PARA A COMPETITIVIDADE INDUSTRIAL CONDUZIU Ì NECESSIDADE
DE SUA EXPANSÎO ACELERADA SOBRETUDO APØS A 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL ! PER
CEP ÎO DA IMPORTÊNCIA DESSA FUN ÎO CONDICIONOU A EVOLU ÎO DOS SETORES DE
INFRAESTRUTURA E EM PARTICULAR DA INDÞSTRIA ELÏTRICA 0OR ESTA RAZÎO ESSES SETO
RES PASSARAM A SER ASSIMILADOS COMO DE INTERESSE PÞBLICO EOU GERAL %SSE AS
PECTO LEGITIMOU AINDA QUE SOB FORMAS VARIÉVEIS DE UM PAÓS PARA OUTRO A INTER
VEN ÎO DO %STADO NAS INDÞSTRIAS DE REDE $ESDE ENTÎO A COMPREENSÎO DA DI
NÊMICA SETORIAL PASSA A EXIGIR UM QUADRO DE ANÉLISE REUNINDO DUAS DIMENSÜES
ESSENCIAIS E INTERDEPENDENTES I UM MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E II
UM REGIME JURÓDICO E INSTITUCIONAL DOS SERVI OS PÞBLICOS
!SSIM O EXAME DA EVOLU ÎO DESSAS INDÞSTRIAS NECESSITA DE UM QUADRO DE
REFERÐNCIA ANALÓTICO QUE INTEGRE AS ABORDAGENS DE ECONOMIA INDUSTRIAL E ECO
NOMIA DO SETOR PÞBLICO / MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL DAS )2 PODE SER
ESTUDADO A PARTIR DE TRÐS ASPECTOS PRINCIPAIS
s &ORMAS DE CONCORRÐNCIAESTRUTURAS DE MERCADO
s %STATUTO DAS EMPRESAS
s 0APEL DA REGULA ÎO
!TRAVÏS DA PROMULGA ÎO DO 05(#! 0UBLIC 5TILITY (OLDING !CT #OMMISSION
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.OS %STADOS 5NIDOS ESSE ENCAMINHAMENTO INSTITUCIONAL NÎO TEVE POR OBJE
TIVO COMO EM VÉRIOS PAÓSES EUROPEUS ATRIBUIR LEGITIMIDADE AO %STADO PARA QUE
ESTE SEJA O AGENTE PROMOTOR n COMO OPERADOR FINANCIADOR E GESTOR DO DESEN
VOLVIMENTO DAS INDÞSTRIAS DE REDE $O PONTO DE VISTA ECONÙMICO ESSAS INDÞS
TRIAS COMPORTAVAM AS CARACTERÓSTICAS DE RENDIMENTOS CRESCENTES E EXTERNALIDA
DES QUE JUSTIFICAVAM AS SITUA ÜES DE MONOPØLIO NATURAL E A ESTRUTURA VERTICALI
ZADA DAS EMPRESAS OPERADORAS 0ORÏM Ï INDISPENSÉVEL NOTAR QUE GRANDE PARTE
DAS UTILITIES EMPRESAS DE UTILIDADE PÞBLICA AMERICANAS SÎO PRIVADAS
! DEFINI ÎO DE INTERESSE PÞBLICO NOS %STADOS 5NIDOS REPOUSA SOBRE A IDEIA
DE ARBITRAGEM DE CONFLITOS ISTO Ï O INTERESSE PÞBLICO Ï RESULTANTE DO PROCESSO
DE CONFRONTA ÎO DE INTERESSES INDIVIDUAIS 0OR ESTA RAZÎO AS INSTITUI ÜES DE
DIREITO PÞBLICO OCUPAM UM LUGAR DE DESTAQUE PARA A REGULA ÎO REGULATION DE
DIFERENTES INDÞSTRIAS DE REDE ESTRUTURANDO
SE NO NÓVEL ESTADUAL POR MEIO DE DI
FERENTES PUBLIC COMISSIONS QUE FUNCIONAM COM ELEVADO GRAU DE AUTONOMIA COM
RELA ÎO Ì ADMINISTRA ÎO FEDERAL /S INSTRUMENTOS DE REGULA ÎO EM PARTICULAR
OS MECANISMOS TARIFÉRIOS GARANTIAM POR UM LADO A OPERA ÎO DAS INDÞSTRIAS
DE REDE ARTICULADAS EM TORNO DA ESTRUTURA MONOPOLISTA POR OUTRO LIMITAVAM
A EXTENSÎO GEOGRÉFICA DAS ATIVIDADES E OUTORGAVAM PODERES ÌS 0UBLIC 5TILITY
#OMMISSIONS QUE NA PRÉTICA ATUAM COMO ØRGÎOS REGULADORES ESTADUAIS
.A %UROPA A PARTIR DA DÏCADA DE O %STADO ASSUMIU AS RESPONSABILIDA
DES NA MAIORIA DOS PAÓSES EUROPEUS DE PLANEJAMENTO OPERA ÎO COORDENA ÎO
E GESTÎO DA INFRAESTRUTURA ECONÙMICA $O PONTO DE VISTA JURÓDICO
INSTITUCIONAL
A ATEN ÎO FOI VOLTADA PARA A DEFINI ÎO DAS PROPRIEDADES DE SERVI O PÞBLICO
CONTINUIDADE NEUTRALIDADE E CAPACIDADE DE ADAPTA ÎO
$O PONTO DE VISTA DA ESTRUTURA INDUSTRIAL O MODELO DAS INDÞSTRIAS DE INFRA
ESTRUTURA EUROPEIAS CARACTERIZOU
SE PELA CONSTITUI ÎO DE GRANDES EMPRESAS ES
TATAIS DISPONDO DE MONOPØLIOS TERRITORIAIS E INTEGRADAS VERTICALMENTE
$O PONTO DE VISTA MACROECONÙMICO O VOLUME DE INVESTIMENTOS NESSES SETO
RES CONSTITUIU UMA ALAVANCA PARA AS TAXAS DE CRESCIMENTO ECONÙMICO OBSERVA
DAS NESSA ÏPOCA .ESTE SENTIDO AO PRIVILEGIAR NO ÊMBITO DE SUA POLÓTICA DE EM
PRÏSTIMOS OS SETORES DE INFRAESTRUTURA E AO APOIAR EXPLICITAMENTE OS PROJETOS
DE EMPRESAS ESTATAIS O "ANCO -UNDIAL CONTRIBUIU PARA REFOR AR A TENDÐNCIA DE
FORMA ÎO DE EMPRESAS PÞBLICAS
$ESSE MODO AS EMPRESAS ESTATAIS ERAM CONCEBIDAS COMO OS PRINCIPAIS VETO
RES DE TRANSFORMA ÜES ESTRUTURAIS POIS POSSIBILITAVAM UMA FORMA DE ALOCA ÎO
DE RECURSOS INCOMPATÓVEL COM A RENTABILIDADE ESPERADA POR CAPITAIS PRIVADOS
EM UM CONTEXTO IMEDIATO PØS
GUERRA DE RISCO E INCERTEZA ELEVADOS
#OMO VISTO ANTERIORMENTE A INTERVEN ÎO DO %STADO REFERE
SE INVARIAVELMEN
TE A UMA CONCEP ÎO GLOBAL DE INTERESSE COLETIVO QUE DEVE SER PROTEGIDO .OTA
SE
ASSIM QUE A INTERVEN ÎO ESTATAL DEPENDE DE UMA FORTE CONCEP ÎO JURÓDICA
SUSTENTADA PELOS INSTRUMENTOS DE DIREITO PÞBLICO 0ARA O JURISTA O SERVI O PÞ
BLICO CONSTITUI UM CAMPO DE ATIVIDADE EM QUE A INTERVEN ÎO PÞBLICA Ï RECO
NHECIDA COMO NECESSÉRIA PELO %STADO n SEJA PARA SUBSTITUIR AS FALHAS DE MERCA
DO GERADAS PELA INSUFICIÐNCIA DA INICIATIVA PRIVADA EM ALOCAR RECURSOS SEJA PARA
PRODUZIR O SERVI O NA QUANTIDADE E COM A QUALIDADE NECESSÉRIAS PARA A COLETI
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VIDADE ,OGO NÎO Ï POR ACASO QUE O SERVI O PÞBLICO Ï CRIADO POR ATO JURÓDICO
LEI OU REGULAMENTO E Ï ASSEGURADO POR UMA ENTIDADE OU INSTITUI ÎO GOZANDO
DE ESTATUTO ESPECIAL AGÐNCIA ADMINISTRATIVA AUTARQUIA EMPRESAS PÞBLICAS OU
EMPRESAS PRIVADAS CONCESSIONÉRIAS OPERANDO EM REGIME DE CONCESSÎO
%M TORNO DESSE TIPO DE PRINCÓPIO BÉSICO FORAM PROGRESSIVAMENTE ESTRUTU
RANDO
SE CONCEITOS CENTRAIS COMO PUBLIC INTEREST PUBLIC UTILITY GENERAL INTEREST
PUBLIC SERVICE % CABE NOTAR QUE ESSAS NO ÜES SE REFEREM EXCLUSIVAMENTE AO TIPO
DE SERVI O E NÎO AO REGIME DE PROPRIEDADE DAS EMPRESAS !SSIM NOS %STADOS
5NIDOS A MAIOR PARTE DAS EMPRESAS DE UTILIDADE PÞBLICA PUBLIC UTILITIES SÎO
DE CAPITAL PRIVADO /CORRE O MESMO EM MUITOS PAÓSES QUE IMPLEMENTARAM
PROGRAMAS DE PRIVATIZA ÎO DE EMPRESAS ESTATAIS INCLUSIVE NO "RASIL ! TRANSFE
RÐNCIA DE ATIVOS DO %STADO PARA O CAPITAL PRIVADO NÎO ALTERA A NATUREZA DO SER
VI O PÞBLICO
$ESSE MODO O PROCESSO DE EXPANSÎO DAS EMPRESAS OPERADORAS NO INÓCIO DO
SÏCULO 88 FOI AMPLIANDO A CONCENTRA ÎO INDUSTRIAL .OS %STADOS 5NIDOS APE
SAR DA RÓGIDA LEGISLA ÎO ANTITRUSTE A CONCENTRA ÎO DAS EMPRESAS NA SUA MAIORIA
PRIVADAS FOI SENDO TOLERADA EM VIRTUDE DOS APERFEI OAMENTOS DOS MECANISMOS
DE REGULA ÎO SETORIAL
!SSIM OS ANOS QUE SE SEGUIRAM AO FINAL DA 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL PO
DEM SER CONSIDERADOS hGLORIOSOSv TAMBÏM PARA AS INDÞSTRIAS DE INFRAESTRUTURA
FAVORECIDAS PELAS CONDI ÜES DE BASE DO AMBIENTE ECONÙMICO 0ELO LADO DA
OFERTA AS INOVA ÜES TECNOLØGICAS E INSTITUCIONAIS FAVORECERAM A EXPLORA ÎO DAS
OPORTUNIDADES DE ECONOMIAS DE ESCALA E DE ESCOPO OFERECIDAS PROMOVENDO A
REDU ÎO DE CUSTOS E A MELHORIA E PADRONIZA ÎO DA QUALIDADE DO SERVI O 0ELO
LADO DA DEMANDA A INTEGRA ÎO DE MERCADOS EM UM CONTEXTO DE CRESCIMENTO
ECONÙMICO SUSTENTADO PROVOCAVA UM FORTE INCREMENTO DA DEMANDA ABRINDO
NOVAS OPORTUNIDADES PARA ECONOMIAS DE ESCALA E DE ESCOPO
! CONJUGA ÎO DESSES FATORES RESULTOU NA CONSTITUI ÎO DE MONOPØLIOS PÞBLI
COS TERRITORIAIS OPERADOS POR UMA OU MAIS EMPRESAS ESTATAIS COM FORTE INTE
GRA ÎO VERTICAL %SSE MODO DE ORGANIZA ÎO FACILITAVA O APROVEITAMENTO DAS ECO
NOMIAS DE ESCALA A ABSOR ÎO E A POSSIBILIDADE DE ORIENTA ÎO DAS ESCOLHAS TEC
NOLØGICAS E A CAPTA ÎO DE RECURSOS FINANCEIROS
$ADA A NATUREZA DO MODELO QUE PREVALECEU NO PØS
GUERRA AS EMPRESAS ES
TATAIS DESSES SETORES ERAM VISTAS COMO FONTES DE EXTERNALIDADES POSITIVAS PARA
OS DEMAIS SEGMENTOS PRODUTIVOS CABENDO AO %STADO SUPRIR AS FALHAS DE MER
CADO NOS SETORES DE INFRAESTRUTURA EM MATÏRIA DE ALOCA ÎO DE INVESTIMENTOS
%M SUMA OS OBJETIVOS DE EXPANSÎO SETORIAL CONSTITUÓAM A PRINCIPAL MISSÎO DA
EMPRESA ESTATAL
! REGULA ÎO NESSE MODELO NÎO ASSUME A MESMA FORMA OBSERVADA NOS %STA
DOS 5NIDOS .A %UROPA O EXERCÓCIO DE TUTELA EXERCIDO PELAS AUTORIDADES GO
VERNAMENTAIS DISTORCEU AS FUN ÜES DE REGULA ÎO .ESSAS CONDI ÜES AS TAREFAS
FUNDAMENTAIS DE PLANEJAMENTO A OPERA ÎO O FINANCIAMENTO A REGULA ÎO E A
COORDENA ÎO OBEDECIAM A CERTA CENTRALIZA ÎO DAS ESFERAS DE DECISÎO 0OR ESSA
RAZÎO APESAR DE FORMALMENTE DISTINTAS ESSAS CINCO TAREFAS SOB A COORDENA ÎO
DE DIFERENTES MINISTÏRIOS ERAM POR VEZES CONFUNDIDAS )NSTITUCIONALMENTE OS
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ESPA OS REFERENTES A CADA UM DELES ERAM DELIMITADOS PELA ESFERA PÞBLICA JUS
TIFICANDO A QUASE INEXISTÐNCIA DE AGÐNCIAS DE REGULA ÎO COMO NOS %STADOS
5NIDOS
%SSE MODO DE ORGANIZA ÎO FOI BASICAMENTE ADOTADO NOS PAÓSES EM DESENVOL
VIMENTO POR DUAS RAZÜES BÉSICAS A PRIMEIRA LIGADA Ì PERCEP ÎO DA INFRAESTRU
TURA ECONÙMICA COMO VETOR DAS TRANSFORMA ÜES ESTRUTURAIS PASSAGEM DE UMA
ECONOMIA DE BASE AGRÓCOLA PARA UMA ECONOMIA DE BASE INDUSTRIAL E CONSE
QUENTEMENTE COMO FONTE DE EXTERNALIDADES POSITIVAS PARA A ECONOMIA COMO
UM TODO A SEGUNDA ESTÉ RELACIONADA COM OS FLUXOS DE FINANCIAMENTO NECESSÉ
RIOS PARA A EXPANSÎO ACELERADA DAS REDES $ADA A LIMITA ÎO DA POUPAN A INTER
NA OS CRÏDITOS PROVENIENTES DOS BANCOS INTERNACIONAIS E OS APORTES DO "ANCO
-UNDIAL FORAM DE EXTREMA IMPORTÊNCIA NESSE PERÓODO #ONCLUI
SE QUE AS CON
DI ÜES DE FINANCIAMENTO INDUZIRAM OS PAÓSES EM DESENVOLVIMENTO A ADOTAREM
O MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL JÉ DIFUNDIDO EM OUTROS PAÓSES
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$ESDE O PØS GUERRA TODOS OS SETORES DE INFRAESTRUTURA EXPERIMENTARAM UM
CRESCIMENTO EXTRAORDINÉRIO n TANTO NOS PAÓSES INDUSTRIALIZADOS COMO NA MAIOR
PARTE DOS PAÓSES EM DESENVOLVIMENTO 6ÉRIOS DESSES SETORES COMO POR EXEM
PLO ENERGIA ELÏTRICA GÉS CANALIZADO TELECOMUNICA ÜES E ÉGUA REÞNEM UM
CONJUNTO DE CARACTERÓSTICAS DE INDÞSTRIAS DE REDE #ONCEITUALMENTE A REDE Ï
UM CONJUNTO DE LUGARES GEOGRÉFICOS INTERCONECTADOS FORMANDO UM SISTEMA
COMPOSTO POR UM CERTO NÞMERO DE INTER RELA ÜES ENTRE OS AGENTES ECONÙMICOS
%M OUTRAS PALAVRAS AS INDÞSTRIAS DE REDE EXPLORAM A MULTIPLICIDADE DE RELA ÜES
TRANSACIONAIS ENTRE OS AGENTES ECONÙMICOS SITUADOS EM DIFERENTES PONTOS OU
NØS DA REDE ENVOLVENDO UM PRINCÓPIO DE ORGANIZA ÎO ESPACIAL E TERRITORIAL
! CONSTITUI ÎO DESSE ASPECTO DE NATUREZA SISTÐMICA Ï EXPLICADA PELO FATO DE
QUE AS INDÞSTRIAS DE REDE SÎO CARACTERIZADAS POR UMA SÏRIE DE ELEMENTOS ECO
NÙMICOS COMUNS APESAR DE FORNECEREM SERVI OS DIFERENTES 3ÎO ELES
! EXISTÐNCIA DE EXTERNALIDADES
! IMPORTÊNCIA DAS ECONOMIAS DE ESCALA
! ARTICULA ÎO EM TORNO DA INFRAESTRUTURA PROPRIAMENTE DITA n A INFRAES
TRUTURA DE BASE n DOS DIFERENTES TIPOS DE SERVI OS FINAIS E DO SERVI O DE
COORDENA ÎO DA REDE
! INFRAESTRUTURA DE BASE ASSEGURA A CONEXÎO MAS O TIPO FREQUÐNCIA RITMO
E A FORMA DAS TRANSA ÜES DEPENDE FUNDAMENTALMENTE DOS CRITÏRIOS QUE PRE
SIDEM O SERVI O DE COORDENA ÎO DA REDE /S OPERADORES DAS INDÞSTRIAS DE REDE
NECESSITAM DISPOR DE UM CONJUNTO DE MEIOS DE INFORMA ÎO E COMANDO PARA
CONTROLAR AS TRANSA ÜES / SERVI O DE COORDENA ÎO DA REDE JUSTIFICA SE ASSIM
PELA FINALIDADE PRINCIPAL DA REDE FORNECIMENTO DE UM PRODUTOSERVI O POR
MEIO DA CONEXÎO ENTRE O FORNECEDOR E O USUÉRIO
%SSAS ESPECIFICIDADES TÏCNICO ECONÙMICAS EXPLICAM A CONCENTRA ÎO PROGRES
SIVA DAS EMPRESAS QUE OPERAM NOS SETORES DE INFRAESTRUTURA DESDE O INÓCIO DO
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SÏCULO PASSADO !S INOVA ÜES TECNOLØGICAS PERMITIRAM A ESSAS EMPRESAS ORIGI
NALMENTE EXPLORANDO SERVI OS LOCAIS TORNAREM
SE REGIONAIS E DEPOIS NACIONAIS
AMPLIANDO AS POSSIBILIDADES DE ATENDIMENTO DA DEMANDA CRESCENTE ATRAVÏS DO
APROVEITAMENTO DE IMPORTANTES ECONOMIAS DE ESCALA
!TÏ OS ANOS O MODO DE ORGANIZA ÎO DAS INDÞSTRIAS DE REDE FOI ESTRUTURA
DO EM TORNO DE UM MODELO TRADICIONAL REUNINDO AS SEGUINTES CARACTERÓSTICAS
ALTO GRAU DE INTEGRA ÎO VERTICAL DAS ATIVIDADES DE PRODU ÎO TRANSMISSÎOTRANS
PORTE E DISTRIBUI ÎO DOS SERVI OS A FORMA ÎO DE MONOPØLIOS TERRITORIAIS E EM
UM GRANDE NÞMERO DE PAÓSES A PRESEN A DE EMPRESAS PÞBLICAS #OMO VEREMOS
ADIANTE COM EXCE ÎO DO CASO AMERICANO AS FORMAS DE REGULA ÎO ERAM MUITO
DIVERSAS MAS NO ÊMBITO DO MODELO TRADICIONAL ELAS IMPORTAVAM POUCO POIS
NA PRÉTICA A REGULA ÎO SETORIAL COINCIDIA COM O CONTROLE DA ATUA ÎO DOS MONO
PØLIOS PÞBLICOS ESPECIALMENTE NO QUE CONCERNE Ì POLÓTICA DE PRE OS
/ SEGUNDO ELEMENTO PARA A COMPREENSÎO DA EVOLU ÎO DAS INDÞSTRIAS DE REDE
ESTÉ DIRETAMENTE RELACIONADO COM ESTE ÞLTIMO ARGUMENTO #ABE OBSERVAR QUE
O MODELO TRADICIONAL ENCONTROU SUA LEGITIMIDADE NO ARCABOU O JURÓDICO
INSTI
TUCIONAL ARTICULADO EM TORNO DA NO ÎO DE SERVI O PÞBLICO
0ELAS RAZÜES MENCIONADAS ANTERIORMENTE A TEORIA ECONÙMICA TRATOU SEMPRE
OS SETORES DE INFRAESTRUTURA DE FORMA ESPECIAL DEVIDO ÌS ESPECIFICIDADES SETO
RIAIS QUE CONDICIONAM AS ESTRUTURAS DE MERCADO E DE COMPETI ÎO !S CADEIAS
PRODUTIVAS DOS SETORES DE INFRAESTRUTURA SÎO COMPOSTAS DE FORMA GERAL POR UM
MODO DE ORGANIZA ÎO DE INDÞSTRIA DE REDE NO QUAL O SUPRIMENTO DO SERVI O
DEPENDE PREVIAMENTE DA IMPLANTA ÎO DAS REDES DE TRANSPORTE E DE DISTRIBUI
ÎO BEM COMO DA POSTERIOR NECESSIDADE DE COORDENA ÎO DOS FLUXOS E ESTOQUES
LOGÓSTICA VISANDO O AJUSTE DA OFERTA E DA DEMANDA SEM COLOCAR EM RISCO A
CONFIABILIDADE DO SISTEMA
$ESSA FORMA A ESTRUTURA MONOPOLISTA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BEM COMO DE
OUTRAS INDÞSTRIAS DE REDE ENCONTRA SEUS FUNDAMENTOS TEØRICOS NOS TRABALHOS
SOBRE MONOPØLIO NATURAL %STE TEMA OCUPA UM ESPA O SIGNIFICATIVO NA LITERATU
RA ECONÙMICA DESDE O INÓCIO DO SÏCULO 88 &ARRER JÉ IDENTIFICAVA CINCO
CONDI ÜES NECESSÉRIAS PARA A CARACTERIZA ÎO DE UMA INDÞSTRIA EM REGIME DE
MONOPØLIO NATURAL
I 6ENDER UM PRODUTO ESSENCIAL
II /CUPAR UMA LOCALIZA ÎO FAVORÉVEL PARA PRODUZIR
III 6ENDER UM PRODUTO DE DIFÓCIL ESTOCAGEM
IV "ENEFICIAR
SE DE ECONOMIAS DE ESCALA
V /BRIGA ÎO DE FORNECIMENTO
%MBORA MUITOS PROGRESSOS TEØRICOS EM ABORDAGENS DE %CONOMIA )NDUSTRIAL
TENHAM SIDO REALIZADOS DESDE ESSA ANTIGA DEFINI ÎO DE &ARRER NOTA
SE QUE A
QUESTÎO DA ESSENCIALIDADE DO PRODUTO CONFERE POR UM LADO UM ATRIBUTO DE
APUD 3HARKEY
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INTERESSE PÞBLICO AO SERVI O PRESTADO 0OR OUTRO LADO ESSAS CARACTERÓSTICAS CON
TRIBUEM PARA FORTALECER A JUSTIFICATIVA ECONÙMICA PARA A ORGANIZA ÎO DESSAS
INDÞSTRIAS EM REGIME DE MONOPØLIO OPERANDO COM TARIFAS ADMINISTRADAS OU
REGULADAS E EVENTUALMENTE DISPONDO DE MECANISMOS FISCAIS REDISTRIBUTIVOS
° LUZ DOS APORTES DA TEORIA DO MONOPØLIO NATURAL A INCERTEZA QUANTO Ì REN
TABILIDADE EFETIVA DOS INVESTIMENTOS A ESPECIFICIDADE DOS ATIVOS O TAMANHO
CRÓTICO DO MERCADO E OS RENDIMENTOS CRESCENTES DE ESCALA QUE DERIVAM DAS CA
RACTERÓSTICAS TÏCNICO
ECONÙMICAS CONSTITUEM OS PRINCIPAIS FATORES EXPLICATIVOS
DA PREVALÐNCIA DO MODELO TRADICIONAL DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL NO SETOR ELÏ
TRICO
! JUSTIFICATIVA ECONÙMICA DO MONOPØLIO NATURAL Ï ATESTADA QUANDO OS CUSTOS
UNITÉRIOS ASSOCIADOS Ì INSTALA ÎO E OPERA ÎO DE UMA ÞNICA UNIDADE PERMITEM
SIGNIFICATIVAS ECONOMIAS DE ESCALA EOU DE ESCOPO REDUZINDO OS CUSTOS MÏDIOS
DE ATENDIMENTO DA DEMANDA DEVIDO Ì PRESEN A DE CUSTOS SUBADITIVOS CONFOR
ME MOSTRADO NO "OX
!LÏM DISSO O CONJUNTO DE CARACTERÓSTICAS TÏCNICO
ECONÙMICAS ENVOLVENDO AS
DIFERENTES ETAPAS PARA O SUPRIMENTO AO CONSUMIDOR FINAL FAZ EMERGIR UMA SÏRIE
DE ESPECIFICIDADES INERENTES ÌS INDÞSTRIAS DE REDE ARTICULADAS EM TORNO DE RE
DES TÏCNICAS DE TRANSPORTE
DISTRIBUI ÎO CONDICIONANDO O PROCESSO DE TOMADA
DE DECISÜES DE INVESTIMENTO .O SETOR ENERGÏTICO ESTAS ESPECIFICIDADES ESTÎO
PRESENTES TANTO NA INDÞSTRIA ELÏTRICA QUANTO NA INDÞSTRIA DO GÉS $E FORMA
ESQUEMÉTICA ELAS PODEM SER APRESENTADAS DA SEGUINTE FORMA
)NDIVISIBILIDADE DOS EQUIPAMENTOS TEMPO DE CONSTRU ÎO MATURA ÎO DOS
INVESTIMENTOS E CUSTOS FIXOS IRRECUPERÉVEIS SUNK COSTS ELEVADOS
&UN ÜES DE CUSTO DISTINTAS PARA AS ETAPAS DE PRODU ÎO TRANSPORTE E DIS
TRIBUI ÎO &UN ÎO DE CUSTOS SUBADITIVA E CONDI ÜES DE MONOPØLIO NATURAL
NOS SEGMENTOS DE TRANSPORTE E DE DISTRIBUI ÎO
/BRIGA ÎO JURÓDICA OU POLÓTICA DE FORNECIMENTO UNIVERSALIDADE DE ATEN
DIMENTO E RELEVANTE INTERESSE ECONÙMICO E SOCIAL ESPECIALMENTE EM
FUN ÎO DAS EXTERNALIDADES POSITIVAS GERADAS PARA OUTROS SETORES
%SSAS ESPECIFICIDADES FAVORECERAM DURANTE MUITO TEMPO UM MODO DE OR
GANIZA ÎO PARTICULAR NO QUAL FORAM DESENVOLVIDAS FORTES BARREIRAS Ì ENTRADA DE
NOVOS AGENTES $EVIDO A TAIS BARREIRAS O MODELO TRADICIONAL QUE PREDOMINOU
DO PØS
GUERRA ATÏ O INÓCIO DOS ANOS MESMO COM VARIANTES SIGNIFICATIVAS Ï
ESTRUTURADO POR TRÐS ATRIBUTOS PRINCIPAIS INTEGRA ÎO VERTICAL E HORIZONTAL MO
NOPØLIOS TERRITORIAIS PÞBLICOS OU PRIVADOS DE FORNECIMENTO E FORMA DE CO
MERCIALIZA ÎO BASEADA EM CONTRATOS BILATERAIS DE LONGO PRAZO
! EXPLORA ÎO INTENSA DAS OPORTUNIDADES CONTIDAS NO PARADIGMA TECNOLØGICO
CONSOLIDADO NAS PRIMEIRAS DÏCADAS DESSE SÏCULO IMPLICAVA O AUMENTO CRESCENTE
! INDÞSTRIA DO GÉS Ï ESTUDADA NO #APÓTULO
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DO PORTE DOS EQUIPAMENTOS )STO SIGNIFICAVA VOLUME DE CAPITAL E DE TEMPO DE
CONSTRU ÎO CADA VEZ MAIORES E PORTANTO MAIOR INCERTEZA E DIFICULDADES ASSO
CIADAS Ì TOMADA DE DECISÎO DE INVESTIMENTO NESSA INDÞSTRIA .ESTE SENTIDO O
INCENTIVO Ì CONSTRU ÎO DAS GRANDES PLANTAS NÎO SE CONSTITUÓA SIMPLESMENTE
EM UM ESTÓMULO Ì CONSTRU ÎO DE SOBRECAPACIDADE E SIM AO APROVEITAMENTO
DAQUELAS OPORTUNIDADES QUE VIABILIZAVAM A REDU ÎO DOS CUSTOS E PORTANTO A
AMPLIA ÎO DO ACESSO Ì ELETRICIDADE EM CONDI ÜES TARIFÉRIAS SATISFATØRIAS
0ARA ASSEGURAR O RITMO DE INVESTIMENTOS DESEJADO OS INSTRUMENTOS DE REGU
LA ÎO EM PARTICULAR A TARIFA ÎO PELA TAXA DE RETORNO CUMPRIRAM UM PAPEL
CENTRAL DURANTE UM CONTEXTO INSTITUCIONAL FAVORÉVEL AO DESENVOLVIMENTO DA
TRAJETØRIA EXPANSIONISTA NESSA INDÞSTRIA ³ PRECISAMENTE NO QUE TANGE ÌS QUES
TÜES DOS PRE OS EM UMA INDÞSTRIA EM REGIME DE MONOPØLIO NATURAL QUE A
TEORIA ECONÙMICA OFERECEU CONTRIBUI ÜES RELEVANTES PARA O DESENVOLVIMENTO
DA INDÞSTRIA ELÏTRICA
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! TEORIA ECONÙMICA POSTULA QUE EM REGIME DE MONOPØLIO OS PRE OS DEVEM
SEGUIR ALGUM TIPO DE REGULA ÎO POR PARTE DO 0ODER 0ÞBLICO A FIM DE EVITAR A
APROPRIA ÎO DE LUCROS EXTRAORDINÉRIOS POR PARTE DA FIRMA MONOPOLISTA $ESSE
MODO OS PRINCÓPIOS BÉSICOS DA REGULA ÎO TARIFÉRIA DE INDÞSTRIAS DE REDE COMO
ELETRICIDADE E GÉS ENVOLVEM UM AMPLO LEQUE DE OBJETIVOS DENTRE OS QUAIS CABE
DESTACAR
#ORRE ÎO DAS IMPERFEI ÜES DO MERCADO
)NCENTIVO Ì EFICIÐNCIA
'ARANTIA DA QUALIDADE ADEQUADA DO SERVI O
-ANUTEN ÎO DO EQUILÓBRIO ECONÙMICO
FINANCEIRO DA CONCESSÎO
4ODOS ESSES PRINCÓPIOS ESTÎO DIRETA OU INDIRETAMENTE ASSOCIADOS COM UM DOS
INSTRUMENTOS MAIS IMPORTANTES DE REGULA ÎO ECONÙMICA DE MONOPØLIOS A DE
TERMINA ÎO DE PRÉTICAS TARIFÉRIAS ADEQUADAS
0ARA A TEORIA ECONÙMICA ISTO Ï EXPLICADO PELO FATO DE QUE COM ESTE INSTRU
MENTO O REGULADOR PODE CONTROLAR A QUANTIDADE DO EXCEDENTE SOCIAL GARAN
TINDO Ì EMPRESA INCUMBENTE UM LUCRO QUE LHE POSSIBILITE PERMANECER OPERAN
DO AO MESMO TEMPO QUE A IMPE A DE SE UTILIZAR DE SEU PODER DE MERCADO E
COBRAR PRE OS ABUSIVOS / ØRGÎO REGULADOR PODE PORTANTO MINIMIZAR A PERDA
DE BEM
ESTAR GERADA AO CONSUMIDOR FINAL
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4EORICAMENTE EM QUALQUER RELA ÎO OFERTANTE CONSUMIDOR O QUE SE BUSCA Ï A
MAXIMIZA ÎO DO BEM ESTAR SOCIAL SENDO ESSA ALCAN ADA ATRAVÏS DA OTIMIZA ÎO DOS
EXCEDENTES DO PRODUTOR E DO CONSUMIDOR $IZ SE QUE ESTA SITUA ÎO Ï UM EQUILÓ
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BRIO ØTIMO NO SENTIDO DE 0ARETO OBTIDO QUANDO SE TORNA IMPOSSÓVEL AUMENTAR
O BEM ESTAR DE UM INDIVÓDUO SEM PIORAR A SITUA ÎO DE QUALQUER OUTRO
#OMO EXCEDENTE DO CONSUMIDOR DEFINE SE O VALOR MÉXIMO QUE O CONSUMI
DOR ESTÉ DISPOSTO A ADQUIRIR DE UM BEM 3UA MENSURA ÎO Ï FEITA ATRAVÏS DA DI
FEREN A ENTRE O MÉXIMO QUE O CONSUMIDOR PAGARIA PELO BEM E O PRE O EFETI
VAMENTE COBRADO
0ELO LADO DO PRODUTOR O EXCEDENTE Ï MEDIDO ATRAVÏS DA DIFEREN A ENTRE O
PRE O EFETIVAMENTE RECEBIDO E O PRE O POR UNIDADE QUE SERIA SUFICIENTE PARA
INDUZI LO A PRODUZIR / MÓNIMO PELO QUAL ELE TEM QUE SER COMPENSADO POR
OFERTAR UMA UNIDADE ADICIONAL Ï SEU CUSTO DE PRODUZIR ESTA ÞLTIMA UNIDADE OU
SEJA SEU CUSTO MARGINAL
4EMOS PORTANTO QUE O EXCEDENTE TOTAL CONSISTE NA SOMA DO EXCEDENTE DO
CONSUMIDOR E DO PRODUTOR / EXCEDENTE TOTAL POR UNIDADE Ï A DIFEREN A ENTRE
O MÉXIMO QUE O CONSUMIDOR ESTÉ DISPOSTO A PAGAR E O CUSTO MARGINAL
! CONDI ÎO QUE MAXIMIZA ESSE EXCEDENTE Ï O VALOR DA PRODU ÎO REPRESEN
TADO PELO INCREMENTO DE OFERTA PRE O PAGO ADQUIRIDO POR UM CONSUMIDOR
IGUALADO AO CUSTO DE INCREMENTAR A OFERTA ISTO Ï O SEU CUSTO MARGINAL .ESTE
PONTO NÎO HÉ CONDI ÜES DE MELHORAR NENHUMA POSI ÎO SEM QUE PIORE A DO
OUTRO ! REALIZA ÎO DE TROCAS ADICIONAIS SØ SERIA POSSÓVEL EM DETRIMENTO DO BE
NEFÓCIO DE UMA DAS PARTES
'ERALMENTE EM UMA SITUA ÎO DE MONOPØLIO COMO A EMPRESA OPERA EM UM
PRE O SUPERIOR AO SEU CUSTO MARGINAL PARA O CONSUMIDOR HÉ UMA PERDA RE
PRESENTADA POR UMA MENOR QUANTIDADE OFERTADA 1M A UM NÓVEL DE PRE O
MAIOR 0M DO QUE SE A EMPRESA ESTIVESSE OPERANDO EM UMA SITUA ÎO DE COM
PETI ÎO %SSA SITUA ÎO REPRESENTADA NO 'RÉFICO Ï INEFICIENTE DO PONTO DE
VISTA DE 0ARETO POIS ENTRE 1M E 1C EXISTE TODA UMA AMPLITUDE DO PRODUTO EM
QUE AS PESSOAS ESTÎO DISPOSTAS A PAGAR MAIS POR UMA UNIDADE DE PRODUTO DO
QUE CUSTA PRODUZI LO E PORTANTO HÉ POTENCIAL PARA UMA MELHORIA DE 0ARETO
%M RELA ÎO AO PRODUTOR A QUANTIDADE EXTRA PRODUZIDA SERÉ VENDIDA POR UM
PRE O P ONDE 01M P #-G 1M #OMO TODAS AS OUTRAS UNIDADES DO
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PRODUTO ESTÎO SENDO VENDIDAS PELO MESMO PRE O DE ANTES E AINDA COM A VEN
DA DA UNIDADE EXTRA O PRODUTOR OBTÏM UM EXCEDENTE PODE SE DIZER QUE CADA
LADO DO MERCADO ESTÉ EM SITUA ÎO MELHOR E QUE NÎO HOUVE NENHUMA PIORA !
RAZÎO PARA TAL FATO Ï QUE O NÓVEL DE PRODU ÎO EFICIENTE Ï AQUELE QUE JUSTAMEN
TE IGUALA A DISPOSI ÎO DE PAGAR UMA UNIDADE EXTRA AO CUSTO DE PRODUZI LA OU
SEJA A COMBINA ÎO 0C 1 C
! ÉREA " # MOSTRADA NO 'RÉFICO MEDE O PESO MORTO DO MONOPØLIO
%LA MEDE O QUÎO PIOR ESTÉ A SITUA ÎO DOS CONSUMIDORES QUE PAGAM O PRE O DO
MONOPØLIO AO INVÏS DOS QUE PAGAM O PRE O COMPETITIVO ! ÉREA ! NÎO Ï CON
SIDERADA UM PESO MORTO NA MEDIDA EM QUE OCORRE UMA TRANSFERÐNCIA DO CON
SUMIDOR AO MONOPOLISTA -ESMO QUE O CONSUMIDOR ESTEJA EM UMA POSI ÎO
PIOR NÎO HÉ ALTERA ÎO NO EXCEDENTE
! REGULA ÎO DE PRE O ASSUME IMPORTÊNCIA UMA VEZ QUE ELA PODE INTERFERIR
NA CONDI ÎO DE ALOCA ÎO DO EXCEDENTE DE MANEIRA A MAXIMIZÉ LO ! TAREFA
PRINCIPAL CONSISTE EM FIXAR REGRAS QUE COMPATIBILIZEM O INTERESSE DOS CONSU
MIDORES JUNTAMENTE COM A GARANTIA DE A EMPRESA PERMANECER OPERANDO
PRINCIPALMENTE QUANDO SE TRATA DE MONOPØLIO NATURAL %STA SITUA ÎO PODE SER
REPRESENTADA NO 'RÉFICO #OMO MOSTRADO A QUANTIDADE 1 C Ï EFICIENTE
PORÏM NÎO Ï LUCRATIVA PARA A EMPRESA POIS A INTERSE ÎO ENTRE A CURVA DE DE
MANDA E O CUSTO MARGINAL LOCALIZA SE ABAIXO DA CURVA DE CUSTO MÏDIO 3E O
REGULADOR FIXAR ESSE NÓVEL DE PRE OS O MONOPOLISTA PROVAVELMENTE ABANDONARÉ
A ATIVIDADE
%MBORA ESTEJA CLARO QUE PARA O MONOPØLIO NATURAL DE ENTRADA E COMPETI ÎO
Ï INDESEJÉVEL DO PONTO DE VISTA SOCIAL AUMENTO DO CUSTO INDUSTRIAL UM CON
TROLE SOBRE O PRE O TAMBÏM TEM QUE ESTAR PRESENTE DE MANEIRA QUE A EMPRE
SA NÎO UTILIZE A SUA POSI ÎO ENQUANTO MONOPOLISTA E PRATIQUE PRE OS ACIMA DO
NECESSÉRIO PARA A COBERTURA DE SEUS CUSTOS
2ETOMANDO Ì QUESTÎO DE PERDA DE EXCEDENTE APRESENTADA A COBRAN A DO
PRE O DO MONOPØLIO DO PONTO DE VISTA DA SOCIEDADE GERA I INEFICIÐNCIA ALO
CATIVA ASSOCIADA AO NÓVEL DE PRODU ÎO SELECIONADO PELO MONOPOLISTA DESREGU
#MG
0M
! " 0ERDAS PARA A lRMA RESULTANTES
DA lXAÎÍO DE PREÎO A PARTIR DO
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# CUSTO MARGINAL
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LADO OCASIONANDO UMA PERDA NO EXCEDENTE E II REDISTRIBUI ÎO DO EXCEDENTE
A EMPRESA MONOPOLISTA GANHARÉ MAIORES LUCROS
3E A EMPRESA PUDER MAXIMIZAR SEU LUCRO LIVREMENTE SEUS PRE OS SERÎO MAIS
ALTOS EM RELA ÎO Ì SITUA ÎO COMPETITIVA RESTRINGINDO PARA TANTO A CAPACIDADE
DE UTILIZA ÎO
0ARA QUE O REGULADOR ESTABELE A UMA TARIFA QUE BENEFICIE TANTO O CONSUMI
DOR COMO O PRODUTOR CABE A ANÉLISE TANTO DO NÓVEL GERAL DE PRE OS QUANTO DA
ESTRUTURA DE PRE OS RELATIVOS PARA O CASO DE UMA EMPRESA MULTIPRODUTO
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$ENTRE AS PRINCIPAIS REGRAS TARIFÉRIAS PARA A INDÞSTRIA ELÏTRICA E TAMBÏM DE GÉS
DESTACA
SE A TARIFA ÎO A CUSTO DE SERVI O E A CUSTO MARGINAL ! PARTIR DA EXPERIÐN
CIA MAIS RECENTE DE REFORMAS ESTRUTURAIS E INSTITUCIONAIS PROMOVIDAS EM DIFE
RENTES PAÓSES A PARTIR DOS ANOS DIFUNDIU
SE IGUALMENTE A REGULA ÎO DITA POR
INCENTIVOS OU PRICE CAP
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! REGULA ÎO A CUSTO DE SERVI O TAMBÏM CHAMADA DE REGULA ÎO PELA TAXA DE
RETORNO CONSISTE EM FIXAR UMA TAXA DE REMUNERA ÎO DO CAPITAL INVESTIDO CON
SIDERADA hJUSTAv PELO REGULADOR %M OUTRAS PALAVRAS AS RECEITAS A SEREM AUFERI
DAS NO CASO DE SERVI O DE TRANSPORTE DEVEM PERMITIR A RECUPERA ÎO DOS CUSTOS
OPERACIONAIS E DE MANUTEN ÎO ADMINISTRATIVOS E DE DESPESAS GERAIS DE IMPOSTOS
E TAXAS E DE CAPITAL IMOBILIZADO NA CONSTRU ÎO DA INFRAESTRUTURA
!S TARIFAS SÎO CALCULADAS BASEADAS NESTA TAXA A UM NÓVEL DE CONSUMO PREVIS
TO ! EMPRESA VAI ESCOLHER SEUS INSUMOS E EXECUTAR SUAS DECISÜES QUANTO A OU
TROS CUSTOS E RECEITAS DE MODO QUE SUA TAXA DE RETORNO NÎO EXCEDA A TAXA ES
TIPULADA / PRE O DO SERVI O Ï DADO NO PONTO EM QUE A CURVA DE DEMANDA
CORTA A CURVA DE CUSTO MÏDIO
3UA FØRMULA GERAL Ï DESCRITA COMO
2ECEITA $ESPESA $EPRECIA ÎO S "ASE DE #APITAL
/NDE
S Ï A TAXA DE RETORNO ESPECIFICADA EM LEI OU PELO ØRGÎO REGULADOR
"ASE DE #APITAL TOTAL DE INVESTIMENTOS NÎO DEPRECIADOS
/ PRE O ESTIPULADO PELO REGULADOR NÎO DEVERÉ EXCEDER O VALOR DOS CUSTOS E
DA TAXA DE RETORNO FIXADA POR UNIDADE PRODUZIDA %STE CÉLCULO Ï BASTANTE COM
PLEXO POIS A CADA PERÓODO A PARTIR DOS RESULTADOS CONTÉBEIS DA POLÓTICA DE
DEPRECIA ÎO E DA INFLA ÎO DO PERÓODO O REGULADOR FIXA AS TARIFAS 1UANTO Ì BASE
DE CAPITAL INVESTIMENTOS EM EXPANSÎO EM PRINCÓPIO NÎO SERIAM CONSIDERADOS
PORÏM EM CASOS EM QUE Ï COMPROVADA SUA NECESSIDADE ALGUNS ACERTOS PODEM
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SER FEITOS ADICIONANDO OS ÌS TARIFAS !LÏM DISSO PARA GRANDES CONSUMIDORES Ï
BASTANTE COMUM A APLICA ÎO DE TARIFAS BINÙMIAS
%SSE TIPO DE MECANISMO TARIFÉRIO FOI FUNDAMENTAL PARA A EXPANSÎO ACELERADA
DA INDÞSTRIA ELÏTRICA NO MUNDO APØS A 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL 0ARA SUPERAR AS
CONDI ÜES DE INCERTEZA E ASSEGURAR A RENTABILIDADE DE INVESTIMENTOS ELEVADOS
A REGULA ÎO PELA TAXA DE RETORNO OFERECIA OS SINAIS CORRETOS PARA A EXPANSÎO
SETORIAL
!SSIM O MÏTODO DE REGULA ÎO POR TAXA DE RETORNO DADA A COMPLEXIDADE
DE SUA OPERA ÎO Ï UM MÏTODO ADEQUADO APENAS QUANDO AS CONDI ÜES DE
CUSTOS E DEMANDA NÎO VARIAM DE FORMA SIGNIFICATIVA EM PERÓODOS RELATIVAMEN
TE CURTOS DE TEMPO ISTO Ï QUANDO CUSTOS E DEMANDA SÎO RELATIVAMENTE ESTÉ
VEIS 4AL SITUA ÎO PERSISTIU DE UMA MANEIRA GERAL ENTRE E QUANDO
O CHOQUE DO PETRØLEO MODIFICOU AS CONDI ÜES DE BASE DAS INDÞSTRIAS ENER
GÏTICAS
.ESTE SENTIDO A REGULAMENTA ÎO BASEADA NA TAXA DE RETORNO Ï COERENTE COM
A TRAJETØRIA EXPANSIONISTA DESSA INDÞSTRIA E Ï NO ESTÓMULO Ì EXPLORA ÎO DAS
ECONOMIAS DE ESCALA QUE PODE SER ENCONTRADA A RACIONALIDADE DO COMPORTA
MENTO DO REGULADOR !QUI HÉ UMA COMUNHÎO ENTRE AS EMPRESAS OS INVESTIDO
RES E OS REGULADORES DE UMA VISÎO ACERCA DE ONDE SE ENCONTRA A FONTE DE RE
DU ÎO DE CUSTOS NA EXPLORA ÎO DE ECONOMIAS LATENTES DE ESCALA
%NTRETANTO UM PROBLEMA CENTRAL DA REGULA ÎO POR TAXA DE RETORNO Ï O
CHAMADO hEFEITO !VERCH *OHNSONv %STE EFEITO ADVIRIA DO FATO DE QUE O AGEN
TE REGULADOR AO ESTABELECER A TAXA DE RETORNO ADEQUADA PARA A OPERA ÎO DA
EMPRESA REGULADA n QUE IRÉ SERVIR DE BASE PARA O CÉLCULO DAS TARIFAS n TENDE
A ESTABELECER ESSA TAXA DE RETORNO ACIMA DO VALOR DE MERCADO POIS SE ESTA
BELECESSE ABAIXO A EMPRESA REGULADA SE RECUSARIA A OPERAR POR NÎO ESTAR
OBTENDO O CUSTO DE OPORTUNIDADE SOBRE O CAPITAL INVESTIDO $ESSA FORMA A
EMPRESA TERÉ INCENTIVO PARA SOBREINVESTIR E PROMOVER UMA MÉ ALOCA ÎO DE
RECURSOS
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%STA REGRA CONSISTE EM IGUALAR OS PRE OS A SEUS CUSTOS MARGINAIS %M CASO DA
INDÞSTRIA APRESENTAR
SE COMO UM MONOPØLIO SOB CONTROLE PÞBLICO ESTA POLÓTI
CA SIMULARIA UM MERCADO PERFEITO ALCAN ANDO
SE O ØTIMO SOCIAL
.O ENTANTO EM CASO DE UM MONOPØLIO NATURAL FORTE ESSA REGRA GERARIA UM
DÏFICIT PARA A EMPRESA OU SEJA AS EMPRESAS NÎO CONSEGUIRIAM COBRIR SEUS CUS
TOS FIXOS $E ACORDO COM !RAÞJO HAVERIA DUAS SOLU ÜES PARA O FINANCIA
!S CONTAS DE ENERGIA ELÏTRICA DE GRANDES CONSUMIDORES SUPRIDOS EM ALTA TENSÎO PODEM SER
DECOMPOSTAS EM DUAS PARCELAS A SABER CONSUMO EXPRESSO EM K7H E DEMANDA MÉXIMA EX
PRESSA EM K7 $AÓ O NOME DE 4ARIFA "INÙMIA !SSIM O CONSUMIDOR Ï FATURADO PELO CONSUMO
DE ELETRICIDADE MENSURADO EM K7H A UMA TARIFA P E PELA SUA CARGA INSTALADA MEDIDA EM K7
A UMA TARIFA P 0ARA ESSE TIPO DE CONSUMIDOR AS DESPESAS COM ELETRICIDADE $% SEM CONSIDE
RAR A INCIDÐNCIA DE IMPOSTOS SÎO EXPRESSAS COMO $% P K7H P K7
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MENTO DE TAL DÏFICIT TAXA ÜES E TRANSFERÐNCIAS OU APLICA ÎO DA REGRA DENO
MINADA SECOND BEST %STA ÞLTIMA CONSISTE EM OTIMIZAR O EXCEDENTE IGUALANDO A
RECEITA TOTAL AO CUSTO TOTAL MAIS UM LUCRO RAZOÉVEL E UMA PROVISÎO PARA INCER
TEZAS %STA ALTERNATIVA TAMBÏM GERA PRE O IGUAL AO CUSTO MÏDIO EM CONDI ÜES
ESTÉVEIS A LONGO PRAZO SEM INCERTEZAS .OTE
SE PORÏM QUE O CÉLCULO DO CUSTO
E DO LUCRO NÎO SE RELACIONA A INVESTIMENTOS REALIZADOS HISTORICAMENTE COMO
NA TARIFA ÎO A CUSTO DE SERVI O 4EMOS PORTANTO QUE A TAREFA DO REGULADOR RE
SIDE NO ATO DE ACHAR UM REQUERIMENTO DE RECEITA PARA A EMPRESA SUJEITO Ì
RESTRI ÎO DE BREAK
EVEN LUCROS NORMAIS E AO MESMO TEMPO MINIMIZAR A PERDA
NO EXCEDENTE TOTAL DEVIDO AO DESVIO FRENTE AO #MG
%M RELA ÎO Ì TARIFA ÎO A CUSTO MARGINAL OS DESAFIOS ENCONTRAM
SE TAMBÏM
NA IDENTIFICA ÎO DA FUN ÎO DE DEMANDA POR PARTE DO REGULADOR /UTRO PROBLE
MA Ï QUANTO Ì ESCOLHA DO #MG )NTUITIVAMENTE SUGERE
SE O EMPREGO DO CUSTO
MARGINAL DE CURTO PRAZO 0ORÏM ESSE PODE GERAR FLUTUA ÜES E DESCONTINUIDADES
COM VARIA ÜES DE DEMANDA
3EGUNDO &IANI E 0INTO *R A REGRA DE 2AMSEY Ï UMA SOLU ÎO PARA MO
NOPØLIOS MULTIPRODUTOS EM QUE OS PRE OS DOS PRODUTOS OU SERVI OS SÎO ESTA
BELECIDOS DE FORMA A MINIMIZAR AS PERDAS DOS CONSUMIDORES RESULTANTES DA
NECESSIDADE DO MONOPOLISTA DE COBRIR SEUS CUSTOS TOTAIS E PORTANTO DADA A
SITUA ÎO DE MONOPØLIO NATURAL NÎO PODER IGUALAR OS PRE OS AOS CUSTOS MARGI
NAIS 4RATA
SE DE UMA SOLU ÎO EM PRE OS LINEARES AS DESPESAS DO CONSUMIDOR
VARIAM NA MESMA PROPOR ÎO DA QUANTIDADE CONSUMIDA .O CASO DE PRE OS
NÎO LINEARES Ï COMUM UTILIZAR A REGRA DE TARIFAS EM DUAS PARTES "OX
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! PERCEP ÎO DE QUE AS REGRAS DE TARIFA ÎO A CUSTO DE SERVI O GERAVAM PROBLE
MAS DERIVADOS DA ASSIMETRIA DE INFORMA ÎO ENTRE A EMPRESA REGULADA E O ØRGÎO
REGULADOR FEZ COM QUE FOSSEM CRIADOS ESQUEMAS ALTERNATIVOS DE REGULA ÎO DE
NOMINADOS hREGULA ÎO POR INCENTIVOSv .A REGULA ÎO POR INCENTIVOS SÎO IMPLE
MENTADAS REGRAS QUE INDUZAM AS EMPRESAS REGULADAS A ATINGIREM METAS DESE
JÉVEIS ATRAVÏS DA CONCESSÎO DE ALGUM DIREITO /S PRE OS SÎO REAJUSTADOS PARA
BAIXO QUANDO A TAXA DE RETORNO EXCEDE UMA TAXA LIMITE MAS O AJUSTE Ï PARCIAL
PARA QUE A EMPRESA FIQUE COM PARTE DO LUCRO REALIZADO
.ESTE CASO O PRE O Ï FIXADO JUNTAMENTE COM UMA FØRMULA PARA A EXECU ÎO
DE REAJUSTES .A FØRMULA CONSTA A INFLA ÎO MEDIDA NO PERÓODO UM TERMO REFE
RENTE AO GANHO DE PRODUTIVIDADE E UM TERMO ALEATØRIO NO CASO DE CONTINGÐNCIAS
NÎO ESPERADAS 4EM
SE ASSIM A SEGUINTE FØRMULA PARA O REAJUSTE DAS TARIFAS
.A PRÉTICA ESSA ALTERNATIVA NÎO Ï MUITO SIMPLES DE SER IMPLEMENTADA %M PRIMEIRO LUGAR AU
MENTO DE IMPOSTOS POR RAZÜES POLÓTICAS NÎO Ï UMA TAREFA SIMPLES DE SER IMPLEMENTADA %M
SEGUNDO A REALIZA ÎO DA TRANSFERÐNCIA DE LUCROS ADVINDOS DO MONOPOLISTA PARA O CONSUMIDOR
SEMPRE TRAZ DISTOR ÜES
5MA DERIVA ÎO UM POUCO MAIS FORMAL DA REGRA DE 2AMSEY OU REGRA DE 2AMSEY
"OITEUX PODE
SER ENCONTRADA EM &IANI E 0INTO *R
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$0 )0# ÓNDICE DE PRE OS 8 FATOR DE PRODUTIVIDADE 9 CONTINGÐN
CIAS
%SSE MECANISMO DIZ QUE EM CASO DE QUALQUER DIMINUI ÎO REAL DE CUSTOS EM
RELA ÎO Ì META DE PRODUTIVIDADE ESTABELECIDA PELO REGULADOR ESSA PODERÉ SER
APROPRIADA PELA EMPRESA REGULADA POR UM PERÓODO ESTABELECIDO PELO ØRGÎO
REGULADOR $ESSA FORMA A EMPRESA TERIA O INCENTIVO Ì REDU ÎO DE SEUS CUSTOS
.O CASO DE UMA EMPRESA MULTIPRODUTO ESSA FØRMULA PODE SER APLICADA SEPA
RADAMENTE OU PARA UMA CESTA DE BENS
4EMOS PORTANTO QUE ESSE TIPO DE REGULA ÎO SURGIU PARA QUE HOUVESSE UMA
MELHORIA NO DESEMPENHO DAS EMPRESAS REGULADAS ATRAVÏS DA INCORPORA ÎO DE
PRÐMIOS OU PENALIDADES ALÏM DAQUELAS EMPREGADAS NA REGULA ÎO AO CUSTO
DE SERVI O
! PRINCIPAL DIFEREN A PARA A REGULA ÎO DITA TRADICIONAL CONSISTE NA SEPARA ÎO
ENTRE OS CUSTOS E PRE OS 3IGNIFICA DIZER QUE MESMO NA PRESEN A DE ASSIMETRIAS
DE INFORMA ÎO A EMPRESA REGULADA PROCURARÉ REDUZIR SEUS CUSTOS POIS UMA
VEZ QUE OS PRE OS NÎO SÎO DETERMINADOS PELOS CUSTOS ADICIONAIS INCORRIDOS A
EMPRESA REGULADA PODERÉ AUMENTAR SEU LUCRO ATRAVÏS DO CORTE DE CUSTOS SEM
QUE HAJA UMA QUEDA AUTOMÉTICA NOS PRE OS
! REGULA ÎO POR INCENTIVOS EMBORA REQUEIRA UM MENOR NÓVEL DE INFORMA
ÜES E TAMBÏM FOMENTE A REDU ÎO DE CUSTOS PODE GERAR UM IMPACTO NEGATIVO
QUANTO Ì QUALIDADE !LÏM DISSO SE EXISTE INCERTEZA COMO POR EXEMPLO EM
FACE DE RISCOS REGULATØRIOS DECORRENTES DA TRANSI ÎO PARA UM NOVO MODO DE
ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL A FIXA ÎO DO PARÊMETRO 8 Ï AINDA MAIS COMPLEXA .ES
SE CASO A TENDÐNCIA PODE SER A FIXA ÎO DE PERÓODOS LONGOS DE REAJUSTE E UM
VALOR DE 8 MUITO BAIXO .O ENTANTO ESSE PROCEDIMENTO IMPLICA QUE A EMPRE
SA NA PRÉTICA APROPRIE SE DA QUASE TOTALIDADE DOS GANHOS DE PRODUTIVIDADE
AUFERIDOS DURANTE O PERÓODO QUE ANTECEDE O REAJUSTE
%M SUMA TODAS ESSAS REGRAS EMBORA COM O MESMO INTUITO APRESENTAM VAN
TAGENS E DESVANTAGENS EM SUA UTILIZA ÎO 1UADRO TORNANDO SE DIFÓCIL JULGAR
QUAL DELAS PODE SER CONSIDERADA A MELHOR %M TODAS AS FORMAS HÉ LIMITA ÜES
NO SENTIDO DA NECESSIDADE DE MUITAS INFORMA ÜES
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! INDÞSTRIA ELÏTRICA EXPERIMENTOU DESDE O INÓCIO DA DÏCADA DE UM AM
PLO PROCESSO DE REESTRUTURA ÎO DO MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL QUE CARAC
TERIZOU A SUA EXPANSÎO DESDE O PØS
GUERRA EM TODOS OS PAÓSES DO MUNDO .O
FINAL DA DÏCADA DE EMERGIRAM NOS PAÓSES INDUSTRIALIZADOS OS PRIMEIROS
&ØRMULA ATRIBUÓDA A 3 ,ITTLECHILD QUE PARTICIPOU ATIVAMENTE DA CONCEP ÎO DAS REFORMAS DOS
SETORES DE INFRAESTRUTURA NO 2EINO 5NIDO E FOI NOMEADO COMO O PRIMEIRO REGULADOR DA AGÐNCIA
DE REGULA ÎO DE ELETRICIDADE BRITÊNICA CRIADA NO NOS ANOS 6ER MAIS DETALHES SOBRE AS REFOR
MAS NO SETOR ELÏTRICO NA SE ÎO SEGUINTE DESTE CAPÓTULO
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/BJETIVOS !SSEGURAR O REAJUSTE DE !SSEGURAR UM PRE O TETO MENOS
#ARACTERÓSTICAS PRE OS QUE PERMITA O UM ÓNDICE NEGOCIÉVEL 8 FIXADO EX
REEMBOLSO INTEGRAL DOS ANTE INDICADOR DE PRODUTIVIDADE
CUSTOS 20)
8
6ANTAGENS !SSEGURAR A VIABILIDADE 0ROTE ÎO DOS CONSUMIDORES
ECONÙMICA DA EMPRESA )NCITAR A REDU ÎO DE CUSTOS
)NCITAR O INVESTIMENTO
ASPECTO IMPORTANTE EM FASE
DE FORTE EXPANSÎO
$ESVANTAGENS 4ENDÐNCIA Ì MÉ ALOCA ÎO DE .ECESSIDADE DE DEFINI ÎO DE UM
RECURSOS EFEITO !VERCH
PADRÎO MÓNIMO DE QUALIDADE
*OHNSON #RITÏRIO PARA A REVISÎO DO
-ULTIPLICA ÎO DE REAJUSTES PARÊMETRO 8 ASSIMETRIA DE
.ENHUMA INCITA ÎO Ì INFORMA ÎO
REDU ÎO DE CUSTOS 3E AMBIENTE O ECONÙMICO Ï
INCERTO CAP Ï ALTO OU PRAZO PARA
A REVISÎO DE 8 LONGO
&ONTE $AVIDOVICI 0INTO *R E 3ILVEIRA
MOVIMENTOS DE REFORMA DADO QUE O DESEMPENHO ECONÙMICO E FINANCEIRO DAS
CONCESSIONÉRIAS COME OU A SE DETERIORAR INTERROMPENDO A DINÊMICA OBSERVA
DA DESDE O PØS
GUERRA RITMO ACELERADO DE CRESCIMENTO DA DEMANDA E DE EX
PANSÎO DOS SISTEMAS ELÏTRICOS COM SENSÓVEIS REDU ÜES DE CUSTOS E MELHORIAS NA
QUALIDADE DO SERVI O
#OM A DESREGULAMENTA ÎO E A ABERTURA Ì CONCORRÐNCIA NESSES MERCADOS SUR
GIRAM MUDAN AS RELEVANTES NA ESTRUTURA INDUSTRIAL NAS FORMAS DE PROPRIEDADE
E NAS ESTRUTURAS REGULATØRIAS NOS SETORES DE ENERGIA ELÏTRICA E GÉS NATURAL TANTO
NOS PAÓSES DESENVOLVIDOS COMO NOS PAÓSES EM DESENVOLVIMENTO $E FATO ESTA
QUESTÎO LEVA A REFLEXÜES IMPORTANTES SOBRE O TIPO DE DESENHO INSTITUCIONAL A SER
ADOTADO SOBRE AS RELA ÜES DO REGULADOR COM AS EMPRESAS REGULADAS E IGUALMEN
TE COM OS ASPECTOS REFERENTES Ì EVOLU ÎO DAS ESTRUTURAS DE MERCADO
!S MUDAN AS OCORRIDAS NESSES SETORES TRADICIONALMENTE CARACTERIZADOS POR
MONOPØLIOS NATURAIS REPRESENTAM UMA DAS MAIORES TRANSFORMA ÜES DO ÞLTIMO
SÏCULO NAS HIERARQUIAS INDUSTRIAIS INTEGRADAS VERTICAL E HORIZONTALMENTE
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! LITERATURA RECENTE AO DESTACAR O IMPACTO DAS INOVA ÜES TECNOLØGICAS SOBRE
AS ESTRUTURAS DE MERCADO APONTA QUE AS TRANSFORMA ÜES PROGRESSIVAS DA SITUA
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ÎO DE MONOPØLIO NATURAL RESULTAM DA A ÎO DE UM OU MAIS DOS SEGUINTES FA
TORES
5M CRESCIMENTO DO MERCADO SUFICIENTE PARA QUE ELE PASSE A COMPORTAR
DUAS OU MAIS PLANTAS EFICIENTES
5MA REDU ÎO NOS CUSTOS FIXOS SUFICIENTE PARA REDUZIR A ESCALA MÓNIMA DE
PRODU ÎO
5M AUMENTO NOS CUSTOS VARIÉVEIS MÏDIOS NUM MERCADO OPERANDO COM
UMA DEMANDA INELÉSTICA
! PARTIR DA DÏCADA DE APESAR DE SEUS DIFERENTES MATIZES UMA PARCELA
IMPORTANTE DA LITERATURA DE %CONOMIA )NDUSTRIAL PASSA A SER ARTICULADA EM TOR
NO DA DIMENSÎO INSTITUCIONAL E DE DUAS VISÜES PRINCIPAIS AMBAS INTERESSANDO
Ì ECONOMIA DOS SETORES DE INFRAESTRUTURA A 4EORIA DOS -ERCADOS #ONTESTÉVEIS
E A ABORDAGEM NEOINSTITUCIONALISTA "OX ! PRIMEIRA QUE ENCONTRA SUA
PRINCIPAL REFERÐNCIA NOS TRABALHOS DE "AUMOL 7ILLIG E 0ANZAR CONFERIU
UM SUPORTE TEØRICO A DIVERSAS PROPOSTAS LIBERAIS DE REFORMA DAS INDÞSTRIAS DE
INFRAESTRUTURA A PARTIR DA FORTE HIPØTESE DE QUE NÎO EXISTEM SUNK COSTS SENDO
PRATICAMENTE INEXISTENTES OS CUSTOS DE ENTRADA E SAÓDA EM UMA INDÞSTRIA !S
SIM SOB ESSE PRISMA A DESREGULAMENTA ÎO CONSISTIRIA NA SUPRESSÎO DE BARREIRAS
INSTITUCIONAIS Ì ENTRADA FAZENDO COM QUE A CONTESTABILIDADE DOS MERCADOS
REDUZISSE AS CONDI ÜES ECONÙMICAS QUE JUSTIFICAM O MONOPØLIO NATURAL
! ABORDAGEM NEOINSTITUCIONALISTA FORTEMENTE APOIADA NOS TRABALHOS DE
7ILLIAMSON E EM PARTICULAR NA RECUPERA ÎO DO CONCEITO
CHAVE DE CUS
TOS DE TRANSA ÎO DE #OASE MOSTRA AS CONSEQUÐNCIAS PARA A ORGANIZA ÎO INDUS
TRIAL DO CONTEXTO MARCADO PELA MULTIPLICA ÎO DE CONTRATOS E NOVAS RELA ÜES
ENTRE HIERARQUIAS E MERCADOS EXIGINDO UM OUTRO TRATAMENTO PARA A TEORIA DA
EMPRESA /S NEOINSTITUCIONALISTAS PROCURAM IR MAIS ALÏM DO CONCEITO TRADICIO
NAL DE EMPRESA COMO UMA FUN ÎO DE PRODU ÎO ENFATIZANDO SUA FUN ÎO EN
QUANTO UMA GOVERNANCE STRUCTURE ! EMPRESA MODERNA Ï CARACTERIZADA COMO UMA
INSTITUI ÎO COMPLEXA APOIADA SOBRE UMA ESTRUTURA HIERÉRQUICA %M OUTRAS PA
LAVRAS A ÐNFASE NO PAPEL DAS INSTITUI ÜES ECONÙMICAS Ï TRATADA A PARTIR DA ANÉ
LISE DAS ORGANIZA ÜES DOS MERCADOS E SOBRETUDO DAS RELA ÜES CONTRATUAIS
%SSA SEGUNDA ABORDAGEM SERÉ PARTICULARMENTE ÞTIL NESTE TRABALHO POIS A
ANÉLISE DO AMBIENTE INSTITUCIONAL CONSTITUI UM PONTO DE PASSAGEM OBRIGATØRIO
PARA A PLENA COMPREENSÎO DO PROCESSO DE REESTRUTURA ÎO DE UMA INDÞSTRIA DE
REDE / CONCEITO DE AMBIENTE INSTITUCIONAL USADO AQUI INCORPORA TAL COMO
7ILLIAMSON E .ORTH UM CONJUNTO DE REGRAS INFORMAIS
CONVEN ÜES NORMAS TRA OS CULTURAIS E SOBRETUDO UMA GAMA DE REGRAS FOR
MAIS n DIREITOS DE PROPRIEDADE E CONTRATUAIS n QUE GOVERNAM AS TRANSA ÜES
ENTRE OS DIFERENTES AGENTES ECONÙMICOS
!SSIM O QUESTIONAMENTO DOS MONOPØLIOS PÞBLICOS E DA EFICIÐNCIA ECONÙMI
CA DA ESTRUTURA VERTICALIZADA DA CADEIA PRODUTIVA GERA ÎO TRANSMISSÎO E DIS
6ER 6)3#53) ET AL P
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TRIBUI ÎO TEM SUSCITADO O SURGIMENTO DE NOVOS MODOS DE ORGANIZA ÎO INDUS
TRIAL !TÏ UM PASSADO RECENTE A ATIVIDADE DAS EMPRESAS OPERADORAS DAS INDÞSTRIAS
DE ENERGIA ELÏTRICA ERA CARACTERIZADA POR
"ARREIRAS INSTITUCIONAIS Ì ENTRADA PROTEGENDO O MERCADO DAS EMPRESAS
INCUMBENTES PRINCIPALMENTE EM FUN ÎO DO RECONHECIMENTO DA NATURE
ZA MONOPOLISTA DE UM OU MAIS SEGMENTOS POR EXEMPLO AS ATIVIDADES
ECONÙMICAS DE TRANSPORTETRANSMISSÎO E DISTRIBUI ÎO
$IREITOS DE PROPRIEDADE COM RELA ÎO Ì INFRAESTRUTURA FÓSICA AS REDES
ASSEGURANDO AUTOMATICAMENTE OS DIREITOS DE COMERCIALIZA ÎO DOS SERVI OS
PRESTADOS
5MA FORTE ORIENTA ÎO DAS EMPRESAS OPERADORAS PARA O MERCADO NACIONAL
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! REGULAMENTA ÎO QUE HAVIA SIDO CONCEBIDA PARA SUPERAR AS IMPERFEI ÜES
DO MERCADO ELÏTRICO PASSOU A SER APONTADA COMO A ORIGEM DA MÉ ALOCA ÎO DE
RECURSOS GERANDO OS SEGUINTES PROBLEMAS
s ! REMUNERA ÎO GARANTIDA INDUZIA O SOBREINVESTIMENTO E A ESCOLHA DE TEC
NOLOGIAS CAPITAL
INTENSIVAS PROVOCANDO A INEFICIÐNCIA ALOCATIVA DE RECURSOS
ESCASSOS
s /S REGULADORES SEJA PELA ASSIMETRIA DE INFORMA ÜES SEJA PELA ORIGEM DE
SEU PESSOAL TÏCNICO HAVIAM SIDO hCAPTURADOSv PELAS CONCESSIONÉRIAS NÎO
SENDO MAIS CAPAZES DE CONTROLAR OS SEUS CUSTOS
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/ QUESTIONAMENTO QUE EMERGE AINDA NO FIM DOS ANOS QUANTO Ì EFICIÐNCIA
DO MODO DE ORGANIZA ÎO TRADICIONAL TEM NÓTIDA INSPIRA ÎO LIBERAL .ESTA VISÎO
O DIAGNØSTICO SOBRE A PERDA DE PERFORMANCE DAS EMPRESAS ESTATAIS BASEAVA
SE
NA FALTA DE CONDI ÜES DE CONCORRÐNCIA E DA INEFICIÐNCIA DO %STADO NA OPERA ÎO
E GESTÎO DOS NEGØCIOS DAS EMPRESAS DE INFRAESTRUTURA !S REFORMAS RADICAIS IM
PLEMENTADAS NA 'RÎ
"RETANHA SOB A ADMINISTRA ÎO -ARGARETH 4HATCHER FORAM
PARADIGMÉTICAS E INFLUENCIARAM O PROCESSO DE REESTRUTURA ÎO DAS INDÞSTRIAS DE
REDE DE OUTROS PAÓSES
/S TRA OS GERAIS DAS REFORMAS MUITO EMBORA SEJAM SUBORDINADOS AO AMBIEN
TE INSTITUCIONAL DE CADA PAÓS PODEM SER ILUSTRADOS PELA IMPLEMENTA ÎO TOTAL
OU PARCIAL DAS SEGUINTES MEDIDAS
I $ESVERTICALIZA ÎO DOS DIFERENTES SEGMENTOS DE ATIVIDADE DA CADEIA PRO
DUTIVA DOS SERVI OS DE INFRAESTRUTURA
II )NTRODU ÎO DA CONCORRÐNCIA EM DIFERENTES SEGMENTOS DE ATIVIDADE DAS
INDÞSTRIAS DE REDE
III !BERTURA DO ACESSO DE TERCEIROS ÌS REDES E CRIA ÎO DE UM ØRGÎO ESPECÓFICO
PARA COORDENAR O DESPACHO FÓSICO EOU ECONÙMICO DA ELETRICIDADE
IV %STABELECIMENTO DE NOVAS FORMAS CONTRATUAIS
V 0RIVATIZA ÎO DAS EMPRESAS PÞBLICAS
VI )MPLEMENTA ÎO DE NOVOS MECANISMOS DE REGULA ÎO E CRIA ÎO DE NOVOS
ØRGÎOS REGULADORES
/ PROCESSO DE REESTRUTURA ÎO DAS INDÞSTRIAS DE ENERGIA VEM MODIFICANDO
PROFUNDAMENTE O MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E AS FORMAS DE REGULA ÎO
QUE GOVERNAVAM AS ATIVIDADES ECONÙMICAS E OS SERVI OS PRESTADOS PELAS EMPRE
3OBRE A TEORIA DA CAPTURA NO EXERCÓCIO DA REGULA ÎO ECONÙMICA VER &IANI E 0INTO *R
.O 2EINO 5NIDO O DESPACHO FÓSICO E ECONÙMICO FICOU A CARGO DE UMA ÞNICA EMPRESA A .ATIONAL
'RID %M ALGUNS ESTADOS NORTE
AMERICANOS OCORREU A SEPARA ÎO DO DESPACHO FÓSICO DAS CÊMARAS
DE COMERCIALIZA ÎO !SSIM O DESPACHO FÓSICO FICOU SOB A RESPONSABILIDADE DE UM )NDEPENDENT
3YSTEM /PERATOR )3/ / "RASIL COMO SE VERÉ ADIANTE ADOTOU ESTA SOLU ÎO CRIANDO UMA ENTI
DADE SIMILAR CHAMADA /PERADOR .ACIONAL DO 3ISTEMA /.3
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SAS OPERADORAS %SSE PROCESSO CRIA NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGØCIO E UMA RE
DEFINI ÎO DAS ESTRATÏGIAS TRADICIONAIS DAS EMPRESAS ALÏM DE RESERVAR NOVAS
ATRIBUI ÜES AO %STADO ESPECIALMENTE EM MATÏRIA DE REGULA ÎO E DE DEFESA DA
CONCORRÐNCIA
.OTE
SE QUE COM A ENTRADA DE NOVOS OPERADORES SE DESLOCA SENSIVELMENTE
O FOCO CENTRAL DA REGULA ÎO ANTES FUNDADO NA SUPERVISÎO DE EMPRESAS ESTATAIS
! NOVA FORMA DE REGULA ÎO SETORIAL IMPLICA UMA MAIOR COMPLEXIDADE INSTITU
CIONAL E UMA NOVA FORMA DE INTERVEN ÎO DO %STADO
!O CONTRÉRIO DO QUE O TERMO SUGERE A DESREGULAMENTA ÎO NÎO Ï SINÙNIMO
DE AUSÐNCIA DE REGULAMENTA ÎO %LE NA VERDADE INDICA A LIBERALIZA ÎO PRO
GRESSIVA DOS MERCADOS VIA A REDU ÎO DE BARREIRAS INSTITUCIONAIS Ì ENTRADA DE
NOVOS AGENTES 0ARA TAL O PROCESSO DE DESMANTELAMENTO UNBUNDLING DAS ES
TRUTURAS DE MERCADO VERTICALIZADAS E MONOPOLISTAS CUMPRIRIA PAPEL DECISIVO
#ABE ALERTAR QUE A DESREGULAMENTA ÎO DEVE SER ENTENDIDA COMO UMA DIMEN
SÎO DA POLÓTICA ECONÙMICA CONDUZIDA PELOS GOVERNOS VISANDO Ì REMO ÎO DE
BARREIRAS Ì ENTRADA $ESSA FORMA OBJETIVA
SE INTRODUZIR PRESSÜES COMPETITIVAS
NAS INDÞSTRIAS DE INFRAESTRUTURA COM INTUITO DE INCREMENTAR A EFICIÐNCIA ECO
NÙMICA
3OB ESTA ØTICA VÉRIOS PAÓSES CRIARAM NOVAS AGÐNCIAS DE REGULA ÎO ECONÙMICA
RESPONSÉVEIS PELA TRANSI ÎO PARA NOVOS MODOS DE ORGANIZA ÎO CONTEMPLANDO
MAIOR GRAU DE CONCORRÐNCIA EM DETERMINADOS SEGMENTOS DE ATIVIDADE
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.ESTE NOVO CONTEXTO AS EMPRESAS PRESENTES NESSAS INDÞSTRIAS PODEM EFETIVA
MENTE COMPETIR COM OUTROS CONCORRENTES EM UM DETERMINADO SEGMENTO DAS
INDÞSTRIAS DE ENERGIA E AO MESMO TEMPO DISPOR DE UM MONOPØLIO EM UM
SEGMENTO DIFERENTE %M OUTRAS PALAVRAS ATUALMENTE NO ÊMBITO DE UMA INDÞS
TRIA DE REDE PODEM SER IDENTIFICADAS DIFERENTES ESTRUTURAS DE MERCADO COM
PORTANDO UM NÞMERO VARIÉVEL DE OPERADORES
! PRØPRIA TAREFA DE REGULA ÎO ASSUME TAMBÏM OUTRA DIMENSÎO EVIDENTE
MENTE QUE NÎO SE TRATA MAIS SIMPLESMENTE DE REGULAR MONOPØLIOS PORÏM OS
INSTRUMENTOS EXISTENTES DE REGULA ÎO DA CONCORRÐNCIA NÎO SÎO SUBSTITUTOS PER
FEITOS 3EM ABRIR MÎO DA NECESSIDADE DE COORDENA ÎO SISTÐMICA A TAREFA DE
REGULA ÎO HOJE REQUER INSTRUMENTOS QUE PERMITAM REGULAR SIMULTANEAMENTE
VÉRIOS SEGMENTOS DESSAS INDÞSTRIAS EM QUE ALGUM GRAU DE CONCORRÐNCIA Ï POS
SÓVEL DE SER OBSERVADO E OUTROS QUE PRESERVAM CARACTERÓSTICAS DE MONOPØLIO
NATURAL
/ PAPEL DOS NOVOS ØRGÎOS DE REGULA ÎO SETORIAL TORNA SE MUITO MAIS DIFÓCIL
! COMPLEXIDADE DE MUDAN AS SIMULTÊNEAS NO MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL
DAS FORMAS DE REGULA ÎO E DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE NAS INDÞSTRIAS DE ENER
GIA REQUER A CONSTRU ÎO DE UM NOVO AMBIENTE INSTITUCIONAL
! ARTICULA ÎO DO NOVO CONJUNTO DE TAREFAS DO %STADO NESTAS INDÞSTRIAS IMPLI
CA A CONSTRU ÎO DE UM NOVO MARCO REGULATØRIO E A CRIA ÎO DE INSTRUMENTOS DE
COORDENA ÎO DIFERENTES DAQUELES UTILIZADOS NO MODELO DE PLANEJAMENTO CEN
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TRALIZADO !LÏM DISSO COMO ILUSTRA A &IGURA PASSAM A EXISTIR MÞLTIPLAS RE
LA ÜES INTERINSTITUCIONAIS ENVOLVENDO CONSUMIDORES EMPRESAS E INSTITUI ÜES
DOS PODERES %XECUTIVO ,EGISLATIVO E *UDICIÉRIO
$ESSE MODO AS A ÜES DOS ØRGÎOS REGULADORES REÞNEM UM LEQUE DE MISSÜES
DE REGULA ÎO ENTRE AS QUAIS SE DESTACAM 0INTO *R
3UPERVISIONAR O PODER DE MERCADO DOS OPERADORES E EVITAR PRÉTICAS ANTI
COMPETITIVAS
/RGANIZAR A ENTRADA DE NOVOS OPERADORES E PROMOVER A COMPETI ÎO
:ELAR PELA IMPLEMENTA ÎO DE UM NOVO MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL
$EFENDER E INTERPRETAR AS REGRAS ARBITRANDO OS EVENTUAIS CONFLITOS ENTRE
ATORES
#OMPLEMENTAR O PROCESSO DE REGULAMENTA ÎO
%STIMULAR A EFICIÐNCIA E A INOVA ÎO ESTIMULANDO A REPARTI ÎO DOS GANHOS
DE PRODUTIVIDADE REGISTRADOS NA INDÞSTRIA COM OS CONSUMIDORES
:ELAR PELAS CONDI ÜES DE OPERA ÎO COORDENADA DAS REDES
!SSEGURAR O CUMPRIMENTO DAS MISSÜES DE SERVI O PÞBLICO E OS INTERESSES
DOS CONSUMIDORES
%SSE COQUETEL DE FATORES AMPLIOU AS PRESSÜES COMPETITIVAS SOBRE AS EMPRESAS
QUE OPERAM SEGUNDO AS CARACTERÓSTICAS DO ANTIGO MODO DE ORGANIZA ÎO .OTE SE
QUE COM A ENTRADA DE NOVOS OPERADORES SE DESLOCA SENSIVELMENTE O EIXO CEN
TRAL DA REGULA ÎO ANTES FUNDADO NA SUPERVISÎO DE EMPRESAS ESTATAIS !GORA O
!UTORIDADES %STABELECER OS OBJETIVOS 2EGULAÎÍO 2EGULAÎÍO
'OVERNAMENTAIS E REGRAS DA REGULAÎÍO 3ETORIAL DA #ONCORRÐNCIA
%XERCÓCIO DA SUPERVISÍO POLÓTICA
ATRAVÏS DA PROPRIEDADE ESTATAL )MPLEMENTAR AS REGRAS E OBJETIVOS DA REGULAÎÍO
%MPRESAS 3ÍO DIRETAMENTE CONCORRENTES %MPRESAS )NSTITUIÎÜES DO
%STATAIS 0RIVADAS PODER *UDICIÈRIO
!RBITRAGEM
0RODUÎÍO E COMERCIALIZAÎÍO DE CONFLITOS
#IDADÍOS
3ERVIÎOS PÞBLICOS "ENS E SERVIÎOS
PARA USUÈRIOS PARA CLIENTES
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REGULADOR TEM COMO FUN ÎO ZELAR PELAS CONDI ÜES DE OPERA ÎO COORDENADA E
ARBITRAR OS EVENTUAIS CONFLITOS ENTRE OS DIFERENTES AGENTES
/ ESPA O DA REGULA ÎO ENVOLVE BASICAMENTE A PROTE ÎO DAS EMPRESAS CONTRA
A CONCORRÐNCIA DESTRUTIVA A PROTE ÎO DOS CONSUMIDORES CONTRA O PODER DE
MONOPØLIO E A PROTE ÎO DO INTERESSE GERAL
!SSIM A INTRODU ÎO DA CONCORRÐNCIA SE CONSTITUI NA PROPOSTA DE REORGANI
ZA ÎO NÎO SØ MAIS ABRANGENTE MAS TAMBÏM COM MAIORES PRETENSÜES EM TERMOS
DE RESULTADOS ESPERADOS
.O ENTANTO NA MEDIDA EM QUE A REDE Ï CONSIDERADA UM MONOPØLIO NATURAL
DISCUTIR A INTRODU ÎO DA CONCORRÐNCIA NO MERCADO DE ELETRICIDADE Ï ANALISAR O
ACESSO Ì REDE PORTANTO DISCUTIR A DESVERTICALIZA ÎO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA )STO
PORQUE A REDE Ï O ESPA O NO INTERIOR DO QUAL INTERAGEM OS DIVERSOS AGENTES
PRESENTES EM UM SISTEMA ELÏTRICO ³ GRA AS A ELA QUE AS RELA ÜES FÓSICAS SÎO ES
TABELECIDAS E Ï A PARTIR DELA EM PARTICULAR DO SEU COMPARTILHAMENTO QUE SÎO
CONFIGURADAS AS INTERDEPENDÐNCIAS QUE MARCAM DE FORMA INDELÏVEL O RELACIO
NAMENTO ENTRE OS AGENTES NO INTERIOR DESSE SISTEMA
#OMO JÉ FOI OBSERVADO Ï A REDE QUE REÞNE OS DEMANDANTES E OS OFERTANTES
DE ELETRICIDADE CONSISTINDO NO SUPORTE FÓSICO PARA A REALIZA ÎO DAS TROCAS QUE
ENVOLVEM ESSA FONTE DE ENERGIA ! REDE NESTE CASO CONSTITUI
SE NA CHAVE QUE
DÉ ACESSO AO MERCADO TANTO PARA OS GERADORES QUANTO PARA OS USUÉRIOS 4ER
ACESSO Ì REDE SIGNIFICA TER ACESSO AO MERCADO .ÎO TER ACESSO Ì REDE SIGNIFICA
NÎO TER ACESSO AO MERCADO !SSIM INTRODUZIR A CONCORRÐNCIA NO MERCADO ELÏ
TRICO IMPLICA DAR ACESSO Ì REDE O QUE DEMANDA A QUEBRA DA INTEGRA ÎO HISTØ
RICA ENTRE A GERA ÎO E A TRANSMISSÎO DE ENERGIA ELÏTRICA
/ ACESSO DE TERCEIROS THIRD PARTY ACESS Ì REDE Ï UMA IDEIA ORIGINALMENTE AME
RICANA NA QUAL AS ESTRUTURAS FÓSICAS DAS REDES SE MANTÐM COMO MONOPØLIOS REGU
LADOS E O SEU ACESSO Ï LIBERADO ÌQUELES QUE ASSIM O DESEJAREM ! ABERTURA A JUSAN
TE DAS REDES DÉ AOS CONSUMIDORES O DIREITO DE TEREM A ELETRICIDADE TRANSPORTADA
ATRAVÏS DAS REDES DAS COMPANHIAS ELÏTRICAS PERMITINDO A ELES DESSA FORMA COM
PRÉ
LA DIRETAMENTE DE DIFERENTES GERADORES %SSA ABERTURA DAS REDES A JUSANTE LEVA
Ì ABERTURA A MONTANTE QUE DÉ A TODOS OS GERADORES O MESMO DIREITO DE ACESSO
INDEPENDENTE DE SEREM OU NÎO PROPRIETÉRIOS DA REDE EM QUESTÎO PERMITINDO
QUE VENDAM ELETRICIDADE DIRETAMENTE AOS CONSUMIDORES $ESSA MANEIRA A CON
CORRÐNCIA NA INDÞSTRIA ELÏTRICA Ï INTRODUZIDA ATRAVÏS DA COMPETI ÎO NA GERA ÎO
DE ELETRICIDADE )NICIALMENTE ESSE ACESSO Ï DADO AOS GRANDES CONSUMIDORES E ÌS
COMPANHIAS DISTRIBUIDORAS DEPOIS ELE Ï ESTENDIDO A TODOS OS CONSUMIDORES
³ PRECISAMENTE ESTA DUALIDADE FUNCIONAL ENTRE A INFRAESTRUTURA DE BASE E A
REDE DE COMANDO QUE REPRESENTA O MOTOR DO MOVIMENTO DE ABERTURA DE DI
VERSAS INDÞSTRIAS DE REDE LIVRE ACESSO OU OPEN ACESS ATRAVÏS DO INCREMENTO E
DA DIVERSIFICA ÎO DA OFERTA DE SERVI OS DESESTABILIZANDO O MODELO TRADICIONAL
DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL &IANI E 0INTO *R
.ÎO OBSTANTE A DIVERSIDADE DE NOVOS MODOS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL QUE
EMERGEM EM DIFERENTES PAÓSES E A IMPORTÊNCIA RELATIVA DAS FUN ÜES DE TRANS
MISSÎOTRANSPORTE E DE DISTRIBUI ÎO O TRA O COMUM QUE ORIENTA AS REFORMAS
DAS INDÞSTRIAS ELÏTRICAS Ï SUSTENTADO POR DOIS PRINCÓPIOS BÉSICOS POR UM LADO
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O SERVI O DE COMANDO DAS REDES PODE SER OFERECIDO POR UM MERCADO ABERTO A
DIFERENTES EMPRESAS COM REGRAS DE PLANEJAMENTO FLEXÓVEIS PARA QUE A SEGURAN
A DA INFRAESTRUTURA DE BASE SEJA GARANTIDA E AS NECESSIDADES DOS DIFERENTES
CLIENTES POSSAM SER ATENDIDAS POR OUTRO LADO A GESTÎO DAS INFRAESTRUTURAS DE
BASE PERMANECERIA EM REGIME DE MONOPØLIO NATURAL BASEADA NA JUSTIFICATIVA
DA EXISTÐNCIA DE ECONOMIAS DE ESCALA IMPORTANTES COM POSSIBILIDADE CONTUDO
DE INTRODU ÎO DE MECANISMOS QUASE CONCORRENCIAIS
³ INTERESSANTE OBSERVAR QUE DO PONTO DE VISTA DA %CONOMIA )NDUSTRIAL NAS
CE UMA NOVA PROBLEMÉTICA NO PASSADO A EMPRESA GOZAVA DE CONDI ÜES MONO
POLÓSTICAS EM TODOS OS SEGMENTOS DA CADEIA PRODUTIVA !TUALMENTE AS POSSIBI
LIDADES OFERECIDAS PELAS INOVA ÜES TECNOLØGICAS E AS PRESSÜES COMPETITIVAS QUE
FAVORECEM A ENTRADA DE NOVOS ATORES FAZEM COM QUE INDÞSTRIAS DE REDE COMO
AS DE ELETRICIDADE E DE GÉS PASSEM A COMBINAR ATIVIDADESSERVI OS CONCORREN
CIAIS E NÎO CONCORRENCIAIS ABRINDO CAMPO POR UM LADO PARA A SEPARA ÎO n AO
MENOS DO PONTO DE VISTA CONTÉBIL E DA GESTÎO n DO CONTROLEPROPRIEDADE DA
INFRAESTRUTURA DE BASE E DOS DEMAIS SERVI OS 0OR OUTRO LADO REFOR A
SE A NE
CESSIDADE DE COORDENA ÎO DA UTILIZA ÎO DA INFRAESTRUTURA DE BASE JÉ QUE A EFI
CIÐNCIA PERMANECE VINCULADA Ì IMPORTÊNCIA DA INTERCONEXÎO QUE NA PRÉTICA
MATERIALIZA ECONOMIAS DE COORDENA ÎO
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/ BALAN O DAS EXPERIÐNCIAS INTERNACIONAIS DE REESTRUTURA ÎO DA INFRAESTRUTURA
ECONÙMICA REVELA PROFUNDAS DIFEREN AS DE RITMO E EXTENSÎO DAS REFORMAS TANTO
ENTRE INDÞSTRIAS COMO ENTRE PAÓSES SUGERINDO QUE ESPECIFICIDADES SETORIAIS CONDI
ÜES DE BASE DA INDÞSTRIA E NACIONAIS APARATO JURÓDICO INSTITUCIONAL SÎO CRUCIAIS
NO ENCAMINHAMENTO DE RESPOSTAS ÌS QUESTÜES COLOCADAS PELAS NOVAS CIRCUNSTÊNCIAS
!LVEAL E 0INTO *R %SSE CONJUNTO DE MODIFICA ÜES TEM SUSCITADO A EMER
GÐNCIA DE UMA VASTA GAMA DE ESTUDOS TEØRICOS E EMPÓRICOS QUE PROCURAM CONTOR
NAR OS DESAFIOS METODOLØGICOS E PRODUZIR QUADROS EXPLICATIVOS CONSISTENTES
!LÏM DISSO A DIVERSIDADE DE SISTEMAS ELÏTRICOS NO MUNDO ESTÉ ASSOCIADA ÌS
TRANSFORMA ÜES E DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA A IMPLEMENTA ÎO DAS REFORMAS
DA ÞLTIMA DÏCADA DO SÏCULO 88 BEM COMO A FATORES RELACIONADOS COM AS CON
DI ÜES DE BASE DA INDÞSTRIA
ΰx°£Ê ÃÊ vVÕ`>`iÃÊ`iÊ«iiÌ>XKÊ`>ÃÊ,ivÀ>Ã
!PESAR DOS DIFERENTES CONTEXTOS JURÓDICO INSTITUCIONAIS DE CADA PAÓS EXPLICAREM
EM GRANDE PARTE O SURGIMENTO DE VÉRIOS MODELOS DE REGULA ÎO A PRINCIPAL
!S ECONOMIAS DE COORDENA ÎO ERAM VIABILIZADAS NO ANTIGO MODELO PELA CONCENTRA ÎO EM TOR
NO DAS ESTRUTURAS PÞBLICAS ELAS PODEM SER IDENTIFICADAS EM TRÐS NÓVEIS DISTINTOS OPERACIONAL
REGRAS DE ACESSO Ì REDE ENCAMINHAMENTO DOS FLUXOS GESTÎO DAS EXTERNALIDADES COMERCIAL
REGRAS TARIFÉRIAS E CONTRATUAIS EVENTUAL PER EQUA ÎO TARIFÉRIA E ESTRATÏGICA SEGURAN A E EXPAN
SÎO DA REDE A LONGO PRAZO
.EWBERY *OSKOW 'REEN 'LACHANT
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DIFICULDADE PARA OS REGULADORES CONSISTE NA NECESSIDADE DE REGULAR INDÞSTRIAS
COM DIFERENTES ESTRUTURAS DE MERCADO
%M TRABALHOS RECENTES DESTACANDO A IMPORTÊNCIA DA TEORIA DOS #USTOS DE
4RANSA ÎO COMO INSTRUMENTO DE INTERPRETA ÎO DAS REFORMAS DAS INDÞSTRIAS DE
INFRAESTRUTURA *OSKOW DESTACA QUE A REESTRUTURA ÎO DAS CADEIAS VERTICAIS
NAS INDÞSTRIAS DE ELETRICIDADE E DE GÉS VISA PRINCIPALMENTE FACILITAR A INTRODU
ÎO DE UM MAIOR GRAU DE CONCORRÐNCIA EM SEGMENTOS HORIZONTAIS
0ORÏM A CONSECU ÎO DESSE OBJETIVO EXIGE O EXAME DO TRADE
OFF ENTRE OS PO
TENCIAIS BENEFÓCIOS ESPERADOS PELA A ÎO DAS FOR AS DE MERCADO QUE SUBSTITUEM
AS ANTIGAS ESTRUTURAS MONOPOLISTAS E OS CUSTOS POTENCIAIS ASSOCIADOS COM OS
PROBLEMAS CONTRATUAIS QUE EMERGEM DA DESINTEGRA ÎO VERTICAL %NTRETANTO Ï
IMPORTANTE NOTAR QUE O PRINCIPAL DESAFIO PARA O DESENVOLVIMENTO DE NOVAS ES
TRUTURAS DE GOVERNAN A EM INDÞSTRIAS DE REDE CONCERNE Ì AVALIA ÎO AO MONI
TORAMENTO DESSES CUSTOS DE DIFÓCIL PREVISÎO EX
ANTE
#ONSEQUENTEMENTE A IMPLEMENTA ÎO DESSE TIPO DE POLÓTICA ESTÉ SUJEITA AO
RISCO DE QUE OS CUSTOS DE TRANSA ÎO QUE EMERGEM EM ESTRUTURAS NÎO VERTICALI
ZADAS SEJAM SUBESTIMADOS !SSIM DE ACORDO COM A TEORIA DOS CUSTOS DE TRANSA
ÎO A INTEGRA ÎO VERTICAL Ï SUBSTITUÓDA POR UMA MALHA DE CONTRATOS % VALE
RESSALTAR QUE OS CUSTOS DE TRANSA ÎO n EM PARTICULAR DE NEGOCIA ÎO E DE ELABO
RA ÎO DE CONTRATOS n SÎO EXPRESSIVOS EM ESTRUTURAS DESVERTICALIZADAS
%SSE PROBLEMA Ï ESPECIALMENTE GRAVE NAS INDÞSTRIAS DE REDE POIS OS SEGMEN
TOS CONCORRENCIAIS A MONTANTE PRODU ÎOGERA ÎOIMPORTA ÎO DEPENDEM
FUNDAMENTALMENTE DE ASPECTOS TÏCNICOS ESPECÓFICOS DE SUAS RELA ÜES COMER
CIAIS COM OS SEGMENTOS REGULADOS DE TRANSPORTETRANSMISSÎO E DISTRIBUI ÎO
0OR ESSE MOTIVO A ATUA ÎO DO REGULADOR NO QUE TANGE AO LIVRE ACESSO TORNA
SE
DECISIVA PARA O SUCESSO DAS REFORMAS E PARA A MINIMIZA ÎO DOS CUSTOS DE TRAN
SA ÎO NESSE PROCESSO
-ESMO RECONHECENDO AS DIFEREN AS NACIONAIS *OSKOW APONTA QUATRO
PROBLEMAS COMUNS AOS PROCESSOS DE IMPLEMENTA ÎO DESSAS REFORMAS
I 0ODER DE MERCADO DE ALGUNS AGENTES
II 'ERENCIAMENTO DOS PROBLEMAS DE CONGESTÎO DAS REDES
III $ESEMPENHO CRÓTICO DAS EMPRESAS E DO MERCADO ESPECIALMENTE QUANDO
EXISTEM PROBLEMAS DE RESTRI ÎO DE OFERTA NOS SEGMENTOS A MONTANTE
IV #OORDENA ÎO DOS INVESTIMENTOS EM PRODU ÎOGERA ÎO E TRANSMISSÎO
.ÎO OBSTANTE AS DIFICULDADES METODOLØGICAS DE AVALIA ÎO DOS CUSTOS DE TRAN
SA ÎO EX
ANTE A IDENTIFICA ÎO DESSES PROBLEMAS E A ANÉLISE DOS CUSTOS DE TRANSA ÎO
QUE ENVOLVEM A DESVERTICALIZA ÎO CONSTITUEM OS PONTOS CRÓTICOS DA IMPLEMEN
TA ÎO DOS PROCESSOS DE REFORMA 3EGUNDO *OSKOW OS PROGRAMAS DE RE
FORMA DAS INDÞSTRIAS ENERGÏTICAS AVAN ARAM MUITAS VEZES ASSUMINDO A INEXIS
TÐNCIA DE A RAZÜES DE EFICIÐNCIA ECONÙMICA QUE JUSTIFICARAM EM TODOS OS
3EGUNDO O CONCEITO DE 7ILLIAMSON
/ AUTOR UTILIZA COMO ILUSTRA ÎO DO PROBLEMA O CASO DA INDÞSTRIA DE ELETRICIDADE
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PAÓSES DO MUNDO A ADO ÎO DE ESTRATÏGIAS EMPRESARIAIS QUE PRIVILEGIARAM A IN
TEGRA ÎO VERTICAL E B ATIVOS ESPECÓFICOS DE LONGA VIDA ÞTIL E MATURA ÎO ALÏM
DE ELEVADOS SUNK COSTS CARACTERÓSTICAS QUE CONDICIONAM FORTEMENTE O COMPOR
TAMENTO COMPETITIVO NOS MERCADOS DE ENERGIA
%SSAS DIFICULDADES ASSUMIRAM CONTORNOS DE CRISE EM ALGUMAS EXPERIÐNCIAS
DE REFORMA !SSIM NÎO Ï POR ACASO QUE EXISTE UMA VASTA LITERATURA SOBRE OS
PROBLEMAS SUSCITADOS A PARTIR DAS REFORMAS / CASO EMBLEMÉTICO Ï O DA REFOR
MA NO ESTADO DA #ALIFØRNIA NOS %STADOS 5NIDOS #ABE DESTACAR DE MANEIRA
BREVE OS TRA OS GERAIS DESTA CRISE
! INTRODU ÎO DA CONCORRÐNCIA NO SEGMENTO DE GERA ÎO EM PRESEN A DE OLI
GOPØLIO LEVOU AO EXERCÓCIO DO PODER DE MERCADO E Ì MANIPULA ÎO DAS CONDI ÜES
DE GERA ÎO $ESSE MODO OS GERADORES MANIPULARAM OS PRE OS DE CURTO PRAZO
QUE FORAM EM MÏDIA MULTIPLICADOS POR UM FATOR DE 53f-7H PARA
53f-7H EM MÏDIA %NTRETANTO OS DISTRIBUIDORES QUE NECESSITAVAM COM
PRAR A ELETRICIDADE PARA A REVENDA AO MERCADO FINAL TINHAM LIMITES ESTRITOS PARA
O REPASSE DAS ALTAS DE PRE OS POIS TINHAM PRE OS REGULADOS ATRAVÏS DO MECANIS
MO DE PRICE CAP / RESULTADO FOI A INSOLVÐNCIA DAS DISTRIBUIDORAS E A SITUA ÎO DE
RUPTURA DO SUPRIMENTO NO VERÎO CALIFORNIANO DE !LÏM DISSO HOUVE INTER
VEN ÎO DO REGULADOR FEDERAL &%2# NAS DECISÜES DA 0UBLIC 5TILITY #OMMISSION
E A NECESSIDADE DE O ESTADO DA #ALIFØRNIA SOCORRER FINANCEIRAMENTE AS EMPRESAS
DE DISTRIBUI ÎO %STE EPISØDIO COLOCOU EM XEQUE UMA SÏRIE DE REFORMAS E LEVOU
O &%2# A SUGERIR UM CONJUNTO DE DIRETRIZES PARA A REFORMA EM OUTROS ESTADOS
³ POSSÓVEL DESTACAR QUATRO RAZÜES PARA A DIFICULDADE DA IMPLEMENTA ÎO E
PARA A EFICIÐNCIA DOS NOVOS MODELOS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E AS NOVAS FOR
MAS DE REGULA ÎO *OSKOW 0INTO *R E 3ILVEIRA
%M PRIMEIRO LUGAR CABE RESSALTAR QUE ALGUNS SEGMENTOS CONTINUARÎO SENDO
MONOPØLIO NATURAL E PORTANTO SUJEITOS Ì REGULA ÎO OU A ALGUMA OUTRA FORMA
DE CONTROLE DO GOVERNO &AZ
SE NECESSÉRIO UM ACESSO APROPRIADO AOS SERVI OS
PROVIDENCIADOS POR ESSES SEGMENTOS PARA FACILITAR A COMPETI ÎO EM OUTROS NÓ
VEIS HORIZONTAIS
! REESTRUTURA ÎO PARA A PROMO ÎO DE COMPETI ÎO EM UM OU MAIS NÓVEIS HO
RIZONTAIS ENVOLVE PELO MENOS UMA SEPARA ÎO VERTICAL PARCIAL DOS SEGMENTOS
POTENCIALMENTE COMPETITIVOS DOS DE MONOPØLIO NATURAL #OMO ESTES CONTINUAM
% DE FORMA AINDA MAIS ESPECÓFICA QUANDO Ï TENTADA A CRIA ÎO DE UM MERCADO ATACADISTA DE
ENERGIA !PESAR DE RELATIVAMENTE LONGO O COMENTÉRIO A SEGUIR ILUSTRA BEM ESTE PROBLEMA h)T IS
BECOMING INCREASINGLY CLEAR THAT UNREGULATED WHOLESALE ELECTRICITY MARKETS WORK BEST WHEN TRANS
MISSION CONGESTION AND CONSTRAINTS DO NOT PLACE SIGNIFICANT LIMITATIONS ON THE NUMBER OF GENE
RATORS WHICH CAN COMPETE TO SERVE DEMAND AND PROVIDE RELIABILITY TO THE NETWORK AT SPECIFIC
LOCATIONS 4HIS SUGGESTS THAT THE SUCCESSFUL DEVELOPMENT OF COMPETITIVE WHOLESALE ELECTRICITY MA
RKETS REQUIRES OVERINVESTMENT IN TRANSMISSION CAPACITY COMPARED TO A GOVERNANCE STRUCTURE THAT
RELIES ON VERTICALLY INTEGRATED MONOPOLIES SUBJECT TO REGULATION 4HE COST OF hOVERINVESTMENTv IN
TRANSMISSION IS A COST THAT MUST BE PAID TO CREATE COMPETITIVE ELECTRICITY MARKETS THAT WE HOPE
WILL LEAD TO LOWER COT OUTCOMES IN OTHER DIMENSION IN THE LONG RUN THAN DID THE INSTITUTION OF
VERTICALLY INTEGRATED MONOPOLYv *OSKOW P
6ER POR EXEMPLO 'LACHANT #OSTELLO *OSKOW
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SUJEITOS Ì REGULA ÎO E FORNECEM SERVI OS ESSENCIAIS PARA A SUSTENTA ÎO DA COM
PETI ÎO NOS SETORES COMPETITIVOS A NATUREZA DO MEIO REGULATØRIO Ï DE MAIOR
IMPORTÊNCIA PARA O SISTEMA COMO UM TODO
3EGUNDO COMO OS TERMOS E CONDI ÜES DE ACESSO AOS SEGMENTOS DE MONO
PØLIO DESSAS INDÞSTRIAS AFETAM A CONDUTA E DESEMPENHO DOS COMPETIDORES NOS
SEGMENTOS PASSÓVEIS DE CONCORRÐNCIA QUE DEPENDAM DO PRIMEIRO AS RELA ÜES
DE CONTROLE E PROPRIEDADE ENTRE OS AGENTES DE AMBOS OS SEGMENTOS TÐM EFEITOS
IMPORTANTES SOBRE A INTENSIDADE DA COMPETI ÎO QUE IRÉ VIGORAR 5MA EMPRESA
QUE ESTEJA OPERANDO NO SEGMENTO DE MONOPØLIO REGULADO MAS QUE DESEJA IN
SERIR
SE EM UM SEGMENTO COMPETITIVO n O QUAL DEPENDA DO SEGMENTO DE SUA
PROPRIEDADE n PODE RESTRINGIR ACESSO OU AGIR DE MANEIRA DISCRIMINATØRIA CON
TRA OS COMPETIDORES DO MERCADO EM QUE PASSOU A ATUAR
! RESOLU ÎO DESSES PROBLEMAS VAI DEPENDER DAS REGRAS DE ACESSO QUE SERÎO
APLICADAS EM SERVI OS DE MONOPØLIO REGULADO E DA HABILIDADE DO REGULADOR NA
SEPARA ÎO DE CUSTOS ASSOCIADOS A SERVI OS DE MONOPØLIO NATURAL E ASSOCIADOS A
SERVI OS COMPETITIVOS
4ERCEIRO UM DOS OBJETIVOS DAS REFORMAS EXPERIMENTADAS FOI A DIMINUI ÎO
DO PAPEL DO %STADO NA REGULA ÎO E EXPANSÎO DO PAPEL DOS MERCADOS QUE NÎO
ESTÎO SUJEITOS Ì REGULA ÎO DE PRE O E ENTRADA 3EGMENTOS COMPETITIVOS SERIAM
EFICIENTES QUANDO RESTRI ÜES REGULATØRIAS FOSSEM REMOVIDAS 0ORÏM O COMPOR
TAMENTO COMPETITIVO NÎO Ï MUITO CLARO QUANDO A INCUMBENTE NO NÓVEL COM
PETITIVO Ï MONOPØLIO OU DUOPØLIO E PORTANTO A LIBERALIZA ÎO GERAL DE PRE OS
E QUANTIDADE NÎO SERIA RECOMENDÉVEL $ESSA FORMA O CONHECIMENTO DAS ESTRA
TÏGIAS QUE SERÎO ADOTADAS PELAS EMPRESAS SERÉ CRUCIAL PARA A DEFINI ÎO DE UM
NOVO MARCO REGULATØRIO
1UARTO COMO ESSAS INDÞSTRIAS ERAM POR TRADI ÎO VERTICALMENTE INTEGRADAS
MESMO OCORRENDO A SUPRESSÎO DE BARREIRAS INSTITUCIONAIS DIFICILMENTE A COM
PETI ÎO ESTARÉ GARANTIDA E PORTANTO A PRESEN A DO REGULADOR SERÉ IMPRESCIN
DÓVEL $UAS RAZÜES SÎO APONTADAS PARA ESSE FATO COMO ESSAS EMPRESAS SEMPRE
FORAM CONSTITUÓDAS POR MONOPØLIOS FAZ
SE NECESSÉRIO CRIAR UM NOVO TIPO DE
CULTURA OU SEJA SUBMETÐ
LAS A PRESSÜES COMPETITIVAS ! OUTRA RAZÎO DIZ RESPEI
TO A ALGUMAS CARACTERÓSTICAS ESPECÓFICAS DESSES SETORES COMO A PRESEN A DE ELE
VADOS SUNK COSTS CUSTOS IRRECUPERÉVEIS QUE IMPOSSIBILITAM A APLICA ÎO DO CON
CEITO DE CONTESTABILIDADE DE MERCADO TORNANDO
SE DIFÓCIL A CONSOLIDA ÎO DA
COMPETI ÎO IMEDIATA
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.A %UROPA POR EXEMPLO O ESFOR O DA 5NIÎO %UROPEIA FOI CONCENTRADO ENTRE
NA TENTATIVA DE CONSTRUIR UM MERCADO ELÏTRICO EUROPEU O QUAL DE
VERIA REUNIR OS SEGUINTES ATRIBUTOS
I !MPLIA ÎO PROGRESSIVA DA LIBERDADE DE ESCOLHA DO FORNECEDOR ATÏ O CON
SUMIDOR RESIDENCIAL
II ,IVRE ACESSO ÌS REDES DE TRANSMISSÎO
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III !MPLIA ÎO DO GRAU DE INTERCONEXÎO ENTRE OS PAÓSES
IV 5NBUNDLING DAS ATIVIDADES DE GERA ÎO TRANSMISSÎO DISTRIBUI ÎO E COMER
CIALIZA ÎO
.O ENTANTO A IMPLEMENTA ÎO DESSAS MEDIDAS VARIOU BASTANTE DE PAÓS A PAÓS
ATÏ #OM EFEITO AS 4ABELAS A ILUSTRAM A DIVERSIDADE DOS MODELOS
DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL INSTITUCIONAL E REGULATØRIA E OS RITMOS SIGNIFICATIVA
MENTE VARIADOS DAS REFORMAS NACIONAIS ADOTADAS NA %UROPA %STA DIVERSIDADE
PODE SER ATESTADA A PARTIR DE UM CONJUNTO DE DIFERENTES VARIÉVEIS COMO GRAU
DE INTEGRA ÎO VERTICAL E HORIZONTAL REGIMES DE PROPRIEDADE GRAU DE INTERCO
NEXÎO GRAU DE CONCENTRA ÎO INDUSTRIAL PAPEL DA COORDENA ÎO SISTÐMICA DO
SEGMENTO DE TRANSMISSÎO E DOS DISPOSITIVOS REGULATØRIOS REFERENTES AOS TEMAS
DE ACESSO UNBUNDLING E GRAU DE LIBERALIZA ÎO DOS MERCADOS
#ABE LEMBRAR QUE NO PERÓODO
O TRA O MARCANTE DA INDÞSTRIA
ELÏTRICA FOI A TENDÐNCIA Ì ADO ÎO DO MODELO TRADICIONAL COM PEQUENAS VARIAN
TES COM RELA ÎO AOS PRINCIPAIS ELEMENTOS ESTRUTURAIS E REGULATØRIOS MONOPØLIO
INTEGRA ÎO VERTICAL REGULA ÎO AO CUSTO DO SERVI O !INDA QUE SEJA POSSÓVEL
IDENTIFICAR COMO ASPECTO COMUM A TENTATIVA DE LIBERALIZA ÎO E DE INTRODU ÎO
DE MECANISMOS CONCORRENCIAIS O ASPECTO PRINCIPAL QUE SOBRESSAI DA ANÉLISE
COMPARATIVA APØS A ONDA DE REFORMAS Ï PRECISAMENTE O AUMENTO DA DIVERSI
DADE DE SITUA ÜES O QUE IMPEDE DE APONTAR COMO NO PASSADO UM MODELO
TENDENCIAL DE ORGANIZA ÎO DO SETOR ELÏTRICO
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'RÏCIA NONE 'ERENCIAL REGULADO %X ANTE
)RLANDA *URÓDICO REGULADO %X ANTE
)TÉLIA NONE *URÓDICO REGULADO %X ANTE
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0ORTUGAL *URÓDICO REGULADO %X ANTE
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3UÏCIA 0RØPRIO REGULADO %X ANTE
2EINO 5NIDO 0RØPRIO REGULADO %X ANTE
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TERNAL %LECTRICITY AND 'AS -ARKET MAR O DE 'LACHANT
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&ONTE %UROPEAN #OMMISSION 4HIRD "ENCHMARKING 2EPORT 'LACHANT E 'LACHANT
%M SUMA O ESGOTAMENTO DA TRAJETØRIA VIRTUOSA NOS ANOS PÙS FIM A UMA
COMBINA ÎO BEM SUCEDIDA DE ELEMENTOS TECNOLØGICOS ORGANIZACIONAIS REGU
LATØRIOS E POLÓTICO INSTITUCIONAIS QUE DIRIGIU A EXPANSÎO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA
POR QUASE UM SÏCULO $ESDE ENTÎO ESSA INDÞSTRIA ENTROU EM UMA FASE DE TRAN
SI ÎO NA QUAL TEM SIDO BUSCADA A FUNDA ÎO DE UMA NOVA INDÞSTRIA ELÏTRICA BA
SEADA EM NOVOS PADRÜES TECNOLØGICOS ORGANIZACIONAIS REGULATØRIOS E POLÓTICO
INSTITUCIONAIS %NTRETANTO ESSA TAREFA TEM SE REVELADO EM TODOS OS PAÓSES MUITO
MAIS DIFÓCIL DO QUE HAVIA SE IMAGINADO NO INÓCIO DA REESTRUTURA ÎO
%STE ASPECTO Ï ILUSTRADO PELOS MOVIMENTOS DE TENTATIVA E ERRO QUE TÐM SIDO
OBSERVADOS NAS REFORMAS IMPLEMENTADAS EM DIVERSOS ESTADOS NORTE AMERICANOS
E NOS PROBLEMAS DE IMPLEMENTA ÎO NA %UROPA TANTO NOS MERCADOS NACIONAIS
QUANTO NA TENTATIVA DE CONSTRU ÎO DE UM MERCADO ELÏTRICO EUROPEU LIBERALI
ZADO
!SSIM NÎO Ï POR ACASO QUE ASSISTIMOS NA LITERATURA ESPECIALIZADA SOBRE O
TEMA A MUDAN AS DE ÐNFASE E DE ABORDAGENS NO INÓCIO DOS ANOS TORNARAM SE
CADA VEZ MAIS PREDOMINANTES OS ESTUDOS QUE PROCLAMAVAM AS VIRTUDES DOS MER
CADOS COMPETITIVOS PARA ASSEGURAR A EFICIÐNCIA ECONÙMICA SETORIAL NA VIRADA
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DO SÏCULO MUITOS AUTORES TÐM RECONHECIDO OS LIMITES CONCRETOS DA CONSTRU ÎO
INSTITUCIONAL DE MERCADOS COMPETITIVOS NA INDÞSTRIA ELÏTRICA
! CONVERGÐNCIA EM TORNO DOS NOVOS PADRÜES ASSIM COMO A GERA ÎO DE NOVAS
COMBINA ÜES VIRTUOSAS NÎO TEM APRESENTADO RESULTADOS INCONTESTES QUE PER
MITAM ACALMAR AS INQUIETA ÜES RELATIVAS AO FUTURO DESSA INDÞSTRIA MEDIANTE A
DEFINI ÎO CLARA DE UMA CONFIGURA ÎO GERAL PADRÎO QUE SIRVA DE REFERÐNCIA DE
SUCESSO E PORTANTO DE FONTE INSPIRADORA PARA A ALOCA ÎO DE RECURSOS POLÓTICOS
E INSTITUCIONAIS NA SUA LONGA E DEMORADA CONSTRU ÎO
/ RECONHECIMENTO DA DIVERSIDADE DOS MODELOS ESTRUTURAIS E INSTITUCIONAIS
DA ATUAL INDÞSTRIA ELÏTRICA Ï NECESSÉRIO Ì DEFINI ÎO DE ESTRATÏGIAS POLÓTICO
INSTI
TUCIONAIS POR PARTE DAS AUTORIDADES PÞBLICAS RESPONSÉVEIS PELO SETOR !DEMAIS
ALÏM DE NÎO SE COMPORTAREM COMO UM MERCADO PERFEITAMENTE COMPETITIVO
Ï NECESSÉRIO RECONHECER QUE AS ESTRUTURAS DE GOVERNAN A TAMBÏM TÐM
SE REVE
LADO IMPERFEITAS
)SSO SIGNIFICA CONSTRUIR ESTRATÏGIAS QUE APRESENTEM COMO PRINCIPAL ATRIBUTO
A FLEXIBILIDADE DIANTE DE UMA INDÞSTRIA ESTRUTURALMENTE EM MUTA ÎO ! CREN A
NA ESTABILIDADE DAS EXPECTATIVAS RESULTANTE DA RIGIDEZ E PERMANÐNCIA DE DADO
QUADRO INSTITUCIONAL ENCONTRA AQUI ENORMES DIFICULDADES Ì SUA IMPLEMENTA
ÎO -AIS IMPORTANTE DO QUE CRIAR UM QUADRO DE REGRAS E NORMAS IMUTÉVEIS
TRADUZIDO EM UM CONJUNTO DE CONTRATOS TAMBÏM IMUTÉVEIS Ï CRIAR UM ARCA
BOU O INSTITUCIONAL QUE SEJA CAPAZ DE DAR CONDI ÜES A ESTE CONJUNTO DE NORMAS
E CONTRATOS DE SE ADAPTAR ÌS MUDAN AS CONTÓNUAS
.ESTE SENTIDO O INGREDIENTE QUE ASSEGURA A CREDIBILIDADE Ï ENCONTRADO NO
CONJUNTO DE REGRAS CLARAS E PERFEITAMENTE ADAPTÉVEIS Ì EVOLU ÎO DA INDÞSTRIA
E DO COMPORTAMENTO ESTRATÏGICO DOS AGENTES ! MUDAN A OCORRIDA NA )NGLA
TERRA EM INTRODUZINDO UM NOVO REGIME DE CONTRATOS n COM O FIM DO
REGIME DE COMERCIALIZA ÎO NA FORMA DE POOL E A ADO ÎO DE UM REGIME DE CON
TRATOS BILATERAIS n FOI VISTA PELOS AGENTES COMO CRÓVEL POIS SE CONSTITUIU EM UM
PROCESSO DE ADAPTA ÎO DO DESENHO INSTITUCIONAL Ì REALIDADE DA EVOLU ÎO DAS
ESTRUTURAS DO MERCADO
! DIMENSÎO INSTITUCIONAL Ï CRUCIAL PARA A INDÞSTRIA ELÏTRICA ! PRØPRIA ESTRU
TURA ÎO DE DIFERENTES TIPOS DE MERCADO Ï UMA CONSTRU ÎO INSTITUCIONAL 5MA
SÏRIE DE FALHAS OBSERVADAS NAS REFORMAS OCORREU DEVIDO A UMA VISÎO CONCEITUAL
MUITO LIMITADA DA COMPETI ÎO .ESSA VISÎO A REFERÐNCIA COMPETITIVA Ï UMA ES
TRUTURA DE MERCADO ESPECÓFICA O MERCADO COMPETITIVO 4ODAS AS ESTRUTURAS QUE
SE AFASTAM DESSA CONFIGURA ÎO ATOMIZADA E HOMOGÐNEA SÎO IDENTIFICADAS COMO
PORTADORAS DE FALHAS DE MERCADO E POR CONSEGUINTE GERADORAS DE INEFICIÐNCIAS
ALOCATIVAS E PRODUTIVAS .ESSE SENTIDO O OBJETIVO PRIMORDIAL DA REFORMA SERIA
ALCAN AR ESSA ESTRUTURA IDEAL SEGUINDO O PRESSUPOSTO DE QUE QUANTO MAIOR O
AVAN O NESSA DIRE ÎO MAIORES SERIAM OS BENEFÓCIOS ALCAN ADOS
6ER POR EXEMPLO OS TRABALHOS DE + #OSTELLO 2 'REEN E * - 'LACHANT
6ER "ICALHO E 0INTO *R
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! ADO ÎO DE UMA VISÎO RESTRITA DO CONCEITO DE CONCORRÐNCIA COMO A APRE
SENTADA ANTERIORMENTE EMPOBRECE A ANÉLISE AFASTANDO
A DA REALIDADE DA IN
DÞSTRIA E ENFRAQUECENDO A SUA CAPACIDADE DE GERAR DIAGNØSTICOS MAIS PRECISOS
E ÞTEIS ÌS INTERVEN ÜES DAS INSTITUI ÜES E ÌS A ÜES DAS EMPRESAS PRESENTES NO
MERCADO ELÏTRICO %SSE REDUCIONISMO GEROU UMA AGENDA REFORMADORA AMBI
CIOSA PORÏM IRREAL
! COMPETI ÎO Ï O ENFRENTAMENTO ENTRE EMPRESAS REAIS EM MERCADOS REAIS
EM CONDI ÜES BASTANTE OBJETIVAS n DADAS PELAS TECNOLOGIAS E RECURSOS DISPONÓ
VEIS E PELOS ARRANJOS INSTITUCIONAIS PRESENTES NESSES MERCADOS
!S DIFICULDADES PORÏM OFERECERAM ENSINAMENTOS VALIOSOS E AS DISCUSSÜES
PASSARAM A SER MAIS SOBRE OS PROBLEMAS CONCRETOS DO PRESENTE E MENOS SOBRE
OS BENEFÓCIOS FUTUROS DA COMPETI ÎO ABANDONANDO
SE PAULATINAMENTE A IDEIA
DE QUE A CONCORRÐNCIA Ï UM FIM EM SI MESMO %M OUTRAS PALAVRAS O AMADU
RECIMENTO DA EXPERIÐNCIA DA REFORMA LEVA A UM REDIMENSIONAMENTO DO PAPEL
DA CONCORRÐNCIA NA SOLU ÎO DOS PROBLEMAS DA INDÞSTRIA ELÏTRICA
-IRANDO A INDÞSTRIA ELÏTRICA SEM FUNDAMENTALISMOS Ï POSSÓVEL ADMITIR QUE
EM UM MERCADO ELÏTRICO ESTEJAM SEMPRE PRESENTES DOSES DE CONCORRÐNCIA AS
SIM COMO DE INSTITUI ÜES COOPERA ÎO E CENTRALIZA ÎO ! DOSE DE CADA ITEM
DESSES NA RECEITA FINAL VAI DEPENDER DAS ESPECIFICIDADES LOCAIS DE CADA MERCADO
ELÏTRICO n QUER EM TERMOS INDUSTRIAIS QUER EM TERMOS INSTITUCIONAIS
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! DIVERSIDADE DE SITUA ÜES DOS SISTEMAS ELÏTRICOS NACIONAIS TAMBÏM PODE SER
IDENTIFICADA QUANDO SÎO EXAMINADAS AS CONDI ÜES DE BASE DA INDÞSTRIA $E UM
PAÓS PARA OUTRO A ESTRUTURA SETORIAL Ï EXPLICADA POR UM VASTO CONJUNTO DE OU
TROS FATORES COMO
I $OTA ÎO NACIONAL DE RECURSOS ENERGÏTICOS E ESTRUTURA TECNOLØGICA DO
PARQUE DE GERA ÎO
II 4AXA DE CRESCIMENTO DA DEMANDA
III %STRUTURA DE MERCADO 'RAUS DE INTEGRA ÎO VERTICAL HORIZONTAL E DE CON
CENTRA ÎO INDUSTRIAL
IV 'RAU DE INTERCONEXÎO COM PAÓSES VIZINHOS
V -ECANISMOS DE COMERCIALIZA ÎO
VI 'RAU DE ABERTURA DOS MERCADOS Ì ESCOLHA DOS FORNECEDORES
VII 2EGRAS TARIFÉRIAS
! 4ABELA E O 'RÉFICO OFERECEM PARA UM CONJUNTO DE PAÓSES SELECIO
NADOS UM BREVE PANORAMA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA MUNDIAL #ABE NOTAR QUE NOS
PAÓSES DESENVOLVIDOS A TAXA DE CRESCIMENTO MÏDIO ANUAL DA DEMANDA DE ELE
TRICIDADE Ï INFERIOR ÌQUELA OBSERVADA EM PAÓSES EM DESENVOLVIMENTO / QUE
REFLETE A MAIOR TAXA DE UNIVERSALIZA ÎO DOS SERVI OS E O MAIOR NÓVEL DE RENDI
MENTO ENERGÏTICO DO PARQUE DE EQUIPAMENTOS ELÏTRICOS !LÏM DISSO CABE
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ACRESCENTAR QUE NESTES PAÓSES HÉ UMA MAIOR TAXA DE UTILIZA ÎO DE EQUIPAMEN
TOS ELÏTRICOS EM TODAS AS CLASSES DE CONSUMO /U SEJA O RITMO DE INCORPORA ÎO
DE NOVOS EQUIPAMENTOS ELÏTRICOS Ï MENOR NOS PAÓSES DESENVOLVIDOS
*É NOS PAÓSES EM DESENVOLVIMENTO A DEMANDA REPRIMIDA DE ELETRICIDADE Ï
EXPLICADA PELO MENOR NÓVEL DE RENDA PER CAPITA E PELO FATO DE EM MUITOS PAÓ
SES NÎO TER SIDO COMPLETADA A TAREFA DE CONEXÎO DE TODOS OS CONSUMIDORES
TANTO NAS ÉREAS URBANAS QUANTO NAS RURAIS )SSO FAZ COM QUE A ELASTICIDADE REN
DA DA DEMANDA DE ELETRICIDADE SEJA ELEVADA NOS PAÓSES EM DESENVOLVIMENTO
EM PARTICULAR NOS PAÓSES ASIÉTICOS QUE TIVERAM CRESCIMENTO SIGNIFICATIVO NO PE
RÓODO
! 4ABELA APRESENTA A ESTRUTURA MUNDIAL DO PARQUE DE GERA ÎO ELÏTRICA
.ELA Ï POSSÓVEL CONSTATAR PARA O PERÓODO APØS O PRIMEIRO CHOQUE DO PETRØLEO
O EXTRAORDINÉRIO INCREMENTO DA GERA ÎO NUCLEAR E DE TÏRMICAS A GÉS
NATURAL SUBSTITUINDO AS CENTRAIS TÏRMICAS DE DERIVADOS DE PETRØLEO ØLEO COM
BUSTÓVEL E ØLEO DIESEL DEVIDO AO INCREMENTO DOS CUSTOS DESSES ENERGÏTICOS
.OTA SE AINDA A DIMINUI ÎO DA PARTICIPA ÎO RELATIVA DAS TÏRMICAS A CARVÎO MO
TIVADAS PELO FORTALECIMENTO DAS RESTRI ÜES AMBIENTAIS #OMO SE SABE O CARVÎO Ï
UM DOS PRINCIPAIS VILÜES DA EMISSÎO DE POLUENTES E DOS GASES DE EFEITO ESTUFA
.ÎO OBSTANTE O CRESCIMENTO EM TERMOS ABSOLUTOS DO PARQUE HIDROELÏTRICO
SUA PARTICIPA ÎO TAMBÏM REDUZIU SE EM FUN ÎO DA DIFICULDADE DE APROVEITA
MENTO ECONÙMICO DE NOVOS RECURSOS HÓDRICOS 5MA VEZ EXPLORADOS OS MELHO
RES APROVEITAMENTOS HÓDRICOS A CONSTRU ÎO DE NOVAS HIDROELÏTRICAS REPRESENTA
CUSTOS DE INVESTIMENTO ELEVADOS E SE DEFRONTA IGUALMENTE COM PROBLEMAS DE
IMPACTOS AMBIENTAIS DA INUNDA ÎO DE GRANDES ÉREAS DESTINADAS Ì FORMA ÎO DE
RESERVATØRIOS
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COLUNA DIFERE DE
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/ DESENVOLVIMENTO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA TAL COMO OBSERVADO EM
MUITOS OUTROS PAÓSES ESTÉ DIRETAMENTE RELACIONADO COM OS ASPECTOS TÏCNICOS
ECONÙMICOS E INSTITUCIONAIS QUE CONDICIONARAM A SUA EXPANSÎO / "RASIL DES
DE MUITO CEDO EXPERIMENTOU AS INOVA ÜES ORIUNDAS DA FASE INICIAL DA INDÞSTRIA
ELÏTRICA MUNDIAL ! FASE DE ACELERA ÎO DA CONSTRU ÎO DO PARQUE GERADOR OCOR
REU TAMBÏM DURANTE OS ANOS GLORIOSOS QUANDO FOI CONSOLIDADA
A OP ÎO PELO PARQUE GERADOR HIDROELÏTRICO COMPORTANDO RESERVATØRIOS COM
GRANDE CAPACIDADE DE ACUMULA ÎO DE ÉGUA
%NTRETANTO A CRISE SETORIAL FINANCEIRA DOS ANOS LEVOU AO QUESTIONAMENTO
DO MODELO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E AO INÓCIO DE UM PERÓODO EM QUE FORAM
EXPERIMENTADAS DIVERSAS MODALIDADES DE REFORMAS MUITAS DELAS COM ERROS DE
CONCEP ÎO E DE IMPLEMENTA ÎO QUE CULMINARAM COM UMA CRISE DE RACIONA
MENTO EM E LEVARAM A UMA NOVA FASE DE REFORMAS INICIADA EM
/ EXAME DO CASO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA SE CONSTITUI ASSIM EM UM
TERRENO FÏRTIL PARA A APLICA ÎO DA ABORDAGEM QUE SERVE DE FIO CONDUTOR DESTE
LIVRO ANCORADA NO EXAME DA EVOLU ÎO HISTØRICA DOS FUNDAMENTOS TEØRICOS E
NA ANÉLISE DAS ESTRUTURAS DE MERCADO
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%M 4HOMAS %DISON INVENTOU A PRIMEIRA LÊMPADA INCANDESCENTE PRÉTICA
BARATA E CAPAZ DE COMPETIR COM A ILUMINA ÎO A GÉS 4RÐS ANOS DEPOIS EM
ELE INAUGUROU UMA CENTRAL DE SERVI O PÞBLICO DE GERA ÎO E DISTRIBUI ÎO DE ELE
TRICIDADE EM .OVA 9ORK CONSIDERADA O MARCO FUNDADOR DA INDÞSTRIA ELÏTRICA
AMERICANA A 0EARL 3TREET #ENTRAL 3TATION
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.ESSE MESMO PERÓODO NO "RASIL A #ÊMARA -UNICIPAL DA CIDADE DE #AMPOS
DOS 'OYTACAZES NO ESTADO DO 2IO DE *ANEIRO APROVAVA EM A SUBSTITUI ÎO
DA ILUMINA ÎO PÞBLICA A GÉS PELA ILUMINA ÎO A ENERGIA ELÏTRICA $OIS ANOS DE
POIS EM JUNHO DE NESSA MESMA CIDADE ERA INAUGURADO O PRIMEIRO SER
VI O DE ILUMINA ÎO ELÏTRICA DA !MÏRICA DO 3UL NA PRESEN A DO IMPERADOR $
0EDRO ))
3EIS ANOS APØS A EXPERIÐNCIA PIONEIRA NO NORTE FLUMINENSE A PRIMEIRA HI
DROELÏTRICA DA !MÏRICA DO 3UL ERA INAUGURADA TRATAVA SE DA 5SINA DE -ARMELOS
IDEALIZADA PELO INDUSTRIAL MINEIRO "ERNARDO -ASCARENHAS PARA ABASTECER A SUA
FÉBRICA DE TECIDOS E PROVER A CIDADE DE *UIZ DE &ORA DE ILUMINA ÎO ELÏTRICA
$ESSE MODO PODE SE OBSERVAR QUE HOUVE UM HIATO MUITO PEQUENO ENTRE A
INVEN ÎO DA LÊMPADA A FUNDA ÎO DA PRIMEIRA CENTRAL AMERICANA E A ENTRADA
EM OPERA ÎO DA PRIMEIRA CENTRAL BRASILEIRA O QUE DEMONSTRA O GRAU ELEVADO
DE CONTEMPORANEIDADE DA INDÞSTRIA DE SUPRIMENTO DE ELETRICIDADE DO "RASIL
QUE DESDE OS SEUS PRIMØRDIOS TEVE COMO TRA O MARCANTE DO SEU DESENVOLVI
MENTO JUSTAMENTE A BUSCA DESSA CONTEMPORANEIDADE
.O INÓCIO AS INICIATIVAS NO CAMPO DA GERA ÎO DE ELETRICIDADE ERAM PRIVADAS
LOCAIS ESPECIALMENTE NOS ESTADOS DE 3ÎO 0AULO 2IO DE *ANEIRO E -INAS 'ERAIS
E PROMOVIDAS POR EMPRESÉRIOS CUJAS ATIVIDADES AGRÓCOLAS COMERCIAIS INDUSTRIAIS
E FINANCEIRAS ESTAVAM VINCULADAS ÌS LOCALIDADES QUE SERIAM BENEFICIADAS PELA
INTRODU ÎO DOS NOVOS SERVI OS .ESSE SENTIDO TER ELETRICIDADE NAQUELE MO
MENTO RESULTAVA DO SUCESSO ECONÙMICO SENDO PROVA DA RIQUEZA DE UMA DETER
MINADA PESSOA OU REGIÎO
.ISSO O "RASIL NÎO DIFERIA DO RESTO DO MUNDO JÉ QUE A ENERGIA ELÏTRICA ERA
VISTA INICIALMENTE COMO UM BEM DE LUXO ACESSÓVEL APENAS AOS INDIVÓDUOS E
REGIÜES MAIS RICAS $AÓ NÎO SER GRATUITA A ASSOCIA ÎO QUE SE ESTABELECEU ENTRE
O ACESSO Ì ENERGIA ELÏTRICA E O DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO INICIALMENTE
COMO UMA RELA ÎO DE CAUSALIDADE EM QUE O DESENVOLVIMENTO DETERMINAVA O
ACESSO Ì ELETRICIDADE PARA EM SEGUIDA MEDIANTE A INVERSÎO DA CAUSALIDADE
O ACESSO Ì ELETRICIDADE PASSAR A SER CONDI ÎO NECESSÉRIA PARA O DESENVOLVIMENTO
%M OUTRAS PALAVRAS SE NO PRIMEIRO MOMENTO O ACESSO Ì ELETRICIDADE ERA FRUTO
DO DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO NO SEGUNDO MOMENTO ELE PASSA A SER IMPRESCIN
DÓVEL A ESSE DESENVOLVIMENTO %SSA PASSAGEM QUE ACONTECEU NA EVOLU ÎO DA
INDÞSTRIA ELÏTRICA NOS PAÓSES MAIS AVAN ADOS TAMBÏM ACONTECEU NO "RASIL
.ESSE CONTEXTO DE FORTE CORRELA ÎO INICIAL ENTRE ELETRICIDADE E SUCESSO ECO
NÙMICO NÎO Ï Ì TOA QUE AS INDÞSTRIAS DE TRANSFORMA ÎO QUE EM UM PRIMEIRO
MOMENTO LIDERARAM A UTILIZA ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA NO "RASIL FORAM JUSTAMEN
TE AQUELAS ASSOCIADAS AO PRIMEIRO MOVIMENTO DE ACUMULA ÎO DE CAPITAIS NO
$OIS EVENTOS ANTECEDERAM AS EXPERIÐNCIAS DE #AMPOS E *UIZ DE &ORA E REFOR AM ESSA CONTEM
PORANEIDADE / PRIMEIRO DELES FOI A ILUMINA ÎO POR ENERGIA ELÏTRICA DA ESTA ÎO CENTRAL DA FER
ROVIA $ 0EDRO )) #ENTRAL DO "RASIL JÉ EM O SEGUNDO FOI A ENTRADA EM OPERA ÎO EM
$IAMANTINA DE UMA CENTRAL HIDROELÏTRICA NO 2IBEIRÎO DO )NFERNO PARA SUPRIR DE ENERGIA ELÏ
TRICA UMA MINERADORA EM .O ENTANTO #AMPOS E *UIZ DE &ORA EM FUN ÎO DE SUAS CAPACI
DADES E CARACTERÓSTICAS SÎO CONSIDERADAS AS DUAS EXPERIÐNCIAS MAIS IMPORTANTES
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PAÓS AS USINAS DE A ÞCAR OS MOINHOS DE CEREAIS E AS INDÞSTRIAS DE FIA ÎO E TE
CELAGEM
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.A MEDIDA EM QUE O CONSUMO DE ENERGIA ELÏTRICA CRESCEU OS INVESTIMENTOS
NO SETOR SE TORNARAM GRADATIVAMENTE AUTÙNOMOS EM RELA ÎO AOS INTERESSES
IMEDIATOS DA ECONOMIA DE EXPORTA ÎO JÉ QUE O CONSUMO DE ELETRICIDADE PAS
SOU A ESTAR CADA VEZ MAIS ASSOCIADO ÌS ATIVIDADES URBANAS E INDUSTRIAIS CARAC
TERIZANDO A FORMA ÎO DE UM NÞCLEO DE ACUMULA ÎO REPRESENTADO PELAS EM
PRESAS DE SERVI O PÞBLICO RELATIVAMENTE INDEPENDENTE DESSA ECONOMIA
3EGUNDO ,EITE Ï NA CONSTITUI ÎO DESSAS EMPRESAS DE SERVI O PÞBLICO
QUE SE DESTACA A CHEGADA DE EMPRESÉRIOS E PROMOTORES DE GRANDES NEGØCIOS
VINDOS DO EXTERIOR QUE SE INTERESSAVAM PELA PARTICIPA ÎO NO PROCESSO DE MO
DERNIZA ÎO E INDUSTRIALIZA ÎO QUE SE SUPUNHA IMINENTE NA CAPITAL DA 2EPÞBLICA
E PRINCIPALMENTE EM 3ÎO 0AULO %NTRE ELES ENCONTRAVAM
SE AQUELES QUE REU
NIDOS A PARTIR DE IRIAM DAR INÓCIO A UM EMPREENDIMENTO MARCANTE NO
DESENVOLVIMENTO DA ENERGIA ELÏTRICA NO PAÓS QUE CULMINARIA COM A CRIA ÎO NO
#ANADÉ DA 3ÎO 0AULO 2AILWAY ,IGHT AND 0OWER #OMPANY ,IMITED EM E
NO 2IO DE *ANEIRO DA 4RAMWAY ,IGHT AND 0OWER #OMPANY ,IMITED EM
!S DUAS EMPRESAS CANADENSES UNIFICADAS NA HOLDING "RAZILIAN 4RACTION ,IGHT
AND 0OWER #O ,TDA EM OCUPARAM EFETIVAMENTE OS DOIS PRINCIPAIS MER
CADOS ELÏTRICOS BRASILEIROS 2IO DE *ANEIRO E 3ÎO 0AULO REALIZANDO PROJETOS DE
GRANDE PORTE PARA A ÏPOCA 3IMULTANEAMENTE A ESSA EXPERIÐNCIA DE MAIOR EN
VERGADURA CAPITANEADA PELO CAPITAL ESTRANGEIRO DESENVOLVERAM
SE VÉRIAS INI
CIATIVAS DE CARÉTER LOCAL E DE PORTE MENOR COM O OBJETIVO DE ATENDER A LOCALI
DADES ESPECÓFICAS SOB A ÏGIDE DE CONCESSÜES MUNICIPAIS
/ CRESCIMENTO DA CAPACIDADE DE GERA ÎO FOI NOTÉVEL DURANTE ESSE PERÓODO
INICIAL %M A CAPACIDADE INSTALADA ERA DE K7 EM ELA ATINGIU A
CIFRA DE K7 EM ALCAN OU K7 EM CHEGOU A
K7 E EM ULTRAPASSOU K7
.ESSE MESMO PERÓODO A GERA ÎO HIDRÉULICA CONSOLIDOU
SE RAPIDAMENTE SAL
TANDO DE EM PARA EM E PARA EM $ESSA FOR
MA NO INÓCIO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA CONSOLIDOU
SE PRONTAMENTE UMA
OP ÎO DE GERA ÎO QUE MARCOU TODA A EVOLU ÎO DESSA INDÞSTRIA NO PAÓS EM CON
TRASTE COM A OP ÎO TÏRMICA A CARVÎO ENCONTRADA NA GRANDE MAIORIA DOS OUTROS
PAÓSES
/ QUE CARACTERIZA INSTITUCIONALMENTE ESSA FASE INICIAL DA INDÞSTRIA ELÏTRICA
BRASILEIRA Ï A AUSÐNCIA DE UMA LEGISLA ÎO ESPECÓFICA /S SERVI OS DE ELETRICIDADE
DA GERA ÎO Ì DISTRIBUI ÎO ERAM REGIDOS PELOS ATOS DE CONCESSÎO E PELOS CON
TRATOS CORRESPONDENTES ENTRE OS CONCESSIONÉRIOS E O PODER PÞBLICO QUE PODE
6ER -EMØRIA DA %LETRICIDADE
6ER ,EITE
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RIA SER REPRESENTADO TANTO PELO GOVERNO FEDERAL QUANTO PELOS GOVERNOS ESTADUAIS
E MUNICIPAIS
5MA QUESTÎO
CHAVE NESSES CONTRATOS INICIAIS DE CONCESSÎO ERA A INCORPORA ÎO
DAS ATUALIZA ÜES TARIFÉRIAS CORRESPONDENTES ÌS DESVALORIZA ÜES DA MOEDA QUE
AFETAVAM DIRETAMENTE A RENTABILIDADE DAS EMPRESAS DE CAPITAL ESTRANGEIRO QUE
PRECISAVAM DE DIVISAS PARA FAZER FACE A ENCARGOS FINANCEIROS EXTERNOS E REMETER
DIVIDENDOS ! INTRODU ÎO DA CLÉUSULA OURO FOI A SOLU ÎO ENCONTRADA PARA ATEN
DER A ESSAS EMPRESAS 0OR ESSE MECANISMO AS TARIFAS ERAM DEFINIDAS PARCIALMEN
TE EM PAPEL
MOEDA E EM OURO %SSA ÞLTIMA PARCELA ERA ATUALIZADA PELO CÊMBIO
MÏDIO MENSAL E A SUA VARIA ÎO INCORPORADA AUTOMATICAMENTE ÌS TARIFAS
/S ANOS DO SÏCULO 88 VÎO ASSISTIR Ì CHEGADA AO "RASIL DE UM ATOR QUE
TAMBÏM TERÉ UM IMPORTANTE PAPEL NO DESENVOLVIMENTO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA
NO PAÓS 4RATA
SE DA !-&/20 n !MERICAN &OREIGN 0OWER #RIADA EM
A !-&/20 TINHA COMO PRINCIPAL OBJETIVO AGILIZAR OS NEGØCIOS NO EXTERIOR DA
EMPRESA AMERICANA %LECTRIC "OND 3HARE #ORPORATION REUNINDO OS SEUS ATI
VOS QUE SE ENCONTRAVAM FORA DOS %STADOS 5NIDOS %SSE BRA O INTERNACIONAL DA
"OND 3HARE DESEMBARCOU NO "RASIL EM E CRIOU DUAS EMPRESAS A %M
PRESAS %LÏTRICAS "RASILEIRAS n FUTURA #OMPANHIA !UXILIAR DE %MPRESAS %LÏTRICAS
"RASILEIRAS #!%%" n E A #OMPANHIA "RASILEIRA DE &OR A %LÏTRICA
$IANTE DO MONOPØLIO DA ,IGHT NAS DUAS PRINCIPAIS CIDADES BRASILEIRAS 2IO
DE *ANEIRO E 3ÎO 0AULO A !-&/20 CONCENTROU A SUA ESTRATÏGIA NA OCUPA ÎO
DO INTERIOR DE 3ÎO 0AULO E DAS CAPITAIS DOS ESTADOS DO .ORDESTE ATÏ O 3UL DO
PAÓS MEDIANTE A INCORPORA ÎO DE DIVERSAS CONCESSIONÉRIAS JÉ EXISTENTES !PØS
ESSA INCORPORA ÎO A TAREFA PRINCIPAL DA !-&/20 FOI A ORGANIZA ÎO E MODER
NIZA ÎO DO VASTO CONJUNTO DE ATIVOS ADQUIRIDOS CARACTERIZADO POR GRANDE HE
TEROGENEIDADE TÏCNICA E FINANCEIRA
/ "RASIL CHEGOU Ì DÏCADA DE COM UMA CAPACIDADE INSTALADA DE
K7 DISTRIBUÓDOS ENTRE EMPRESAS /S SERVI OS SE CONCENTRAVAM EM UMA
ÉREA TERRITORIAL MÓNIMA QUE ENGLOBAVA AS DUAS CIDADES MAIS POPULOSAS DO PAÓS
2IO DE *ANEIRO E 3ÎO 0AULO %M FUN ÎO DISSO A REGIÎO 3UDESTE DETINHA DA
CAPACIDADE INSTALADA ENQUANTO A REGIÎO .ORDESTE FICAVA COM A REGIÎO 3UL
COM E A REGIÎO .ORTE COM ! ,IGHT DETINHA DA CAPACIDADE INSTA
LADA DO PAÓS COM AS DEMAIS EMPRESAS DIVIDINDO O RESTANTE %NTRE ESSAS EMPRE
SAS DESTACAVA
SE A !-&/20 QUE CONTROLAVA O INTERIOR DE 3ÎO 0AULO E AS CIDADES
DE 2ECIFE 3ALVADOR .ATAL -ACEIØ 6ITØRIA .ITERØI 0ETRØPOLIS "ELO (ORIZONTE
#URITIBA 0ORTO !LEGRE E 0ELOTAS E DETINHA DA CAPACIDADE INSTALADA
$ESSE MODO ATÏ A INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA DESENVOLVEU
SE SOB A
FORMA DE SISTEMAS INDEPENDENTES E ISOLADOS ABRANGENDO ESSENCIALMENTE AS
GRANDES CONCENTRA ÜES URBANAS POR INTERMÏDIO DE CONCESSIONÉRIAS PRIVADAS
n DENTRE AS QUAIS SE DESTACAVAM AS ESTRANGEIRAS ,IGHT E !-&/20 QUE CON
TROLAVAM OS MERCADOS MAIS IMPORTANTES n REGULADAS POR CONTRATOS ESPECÓFICOS
A CADA CONCESSÎO
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!S MUDAN AS TRAZIDAS PELA REVOLU ÎO DE REPRESENTARAM O INÓCIO DA INTERVEN
ÎO DO GOVERNO FEDERAL NA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA TRADUZIDO PELA EDI ÎO
DO $ECRETO DE DE JULHO DE CONHECIDO COMO O #ØDIGO DE GUAS
%SSE DECRETO DEU PARTIDA A UM AMPLO PROCESSO DE REORDENA ÎO INSTITUCIONAL
DESSA INDÞSTRIA COMANDADO PELO %STADO VISANDO A REGULAMENTA ÎO E O CON
TROLE DAS ATIVIDADES DAS CONCESSIONÉRIAS PRIVADAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS
5MA QUESTÎO IMPORTANTE A NOTAR Ï A CONTEMPORANEIDADE DA INTERVEN ÎO
FEDERAL NA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA $EITANDO UM OLHAR SOBRE O QUE ESTAVA
ACONTECENDO NA INDÞSTRIA ELÏTRICA AMERICANA OBSERVA SE QUE FOI JUSTAMENTE
DURANTE ESSE PERÓODO QUE A INTERVEN ÎO DO %STADO n PRINCIPALMENTE DO GOVER
NO FEDERAL n SE INSTITUCIONALIZOU CULMINANDO COM A EDI ÎO DO 0UBLIC 5TILITY
(OLDING #OMPANY !CT EM
!SSIM TOMANDO SE COMO REFERÐNCIA A INDÞSTRIA ELÏTRICA AMERICANA CONSTATA SE
QUE OS EVENTOS QUE ESTAVAM OCORRENDO NO "RASIL NÎO DESTOAVAM DAQUELES QUE
ESTAVAM ACONTECENDO NOS PAÓSES MAIS AVAN ADOS DENOTANDO UMA BUSCA DE
SINTONIA ENTRE A EVOLU ÎO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA E A EVOLU ÎO DA INDÞS
TRIA ELÏTRICA NO MUNDO NO QUE CONCERNE Ì DEFINI ÎO DOS PADRÜES TÏCNICOS
ORGANIZACIONAIS E INSTITUCIONAIS DESSA INDÞSTRIA /S DOIS PRIMEIROS ERA GARANTI
DOS POR INTERMÏDIO DA A ÎO DAS CONCESSIONÉRIAS ESTRANGEIRAS QUE ATUAVAM NO
PAÓS AO PASSO QUE O ÞLTIMO COME AVA A SER IMPLANTADO ATRAVÏS DA ATUA ÎO DO
%STADO .O ENTANTO A COMPATIBILIZA ÎO DESSES PADRÜES EM UM PATAMAR DE ES
CALA E COORDENA ÎO n ORGANIZACIONAL E INSTITUCIONAL n ADEQUADO ÌS NECESSIDA
DES DE EXPANSÎO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA REVELOU SE UM PROCESSO BAS
TANTE DIFÓCIL QUE DEMOROU ALGUMAS DÏCADAS ATÏ SER CONCLUÓDO
! PARTIR DO #ØDIGO DE GUAS OS APROVEITAMENTOS HIDRÉULICOS PASSARAM A
ESTAR SUJEITOS Ì CONCESSÎO OU AUTORIZA ÎO DO GOVERNO FEDERAL n RECONHECIDOS
OS DIREITOS DAS EMPRESAS ESTRANGEIRAS JÉ EM ATIVIDADE NO PAÓS n E AS TARIFAS PAS
SARAM A SER ESTABELECIDAS EM MOEDA NACIONAL n INSTITUCIONALIZANDO O FIM DA
CLÉUSULA OURO n COM BASE NO CUSTO HISTØRICO FIXANDO SE EM A REMUNERA
ÎO DO CAPITAL INVESTIDO
%M Ï CRIADO O #ONSELHO .ACIONAL DE GUAS E %NERGIA %LÏTRICA #.!%%
SUBORDINADO DIRETAMENTE Ì 0RESIDÐNCIA DA 2EPÞBLICA COM O OBJETIVO DE ORGA
NIZAR PLANOS REGULAMENTAR O #ØDIGO DE GUAS E DIRIMIR AS DÞVIDAS EM RELA ÎO
A SUA APLICA ÎO PRINCIPALMENTE AQUELAS ENVOLVENDO CONFLITOS ENTRE CONCESSIO
NÉRIAS E PODER CONCEDENTE
! REGULAMENTA ÎO E A APLICA ÎO DO #ØDIGO DE GUAS FORAM FEITAS COM GRAN
DES DIFICULDADES ADMINISTRATIVAS E POLÓTICAS E MARCADAS POR FORTES CONTROVÏRSIAS
JURÓDICAS
! MUDAN A DO QUADRO INSTITUCIONAL A DIFICULDADE DA IMPORTA ÎO DE EQUI
PAMENTOS NECESSÉRIOS Ì MANUTEN ÎO E EXPANSÎO DOS SERVI OS DURANTE A 3EGUN
! REMUNERA ÎO DE FOI ESTABELECIDA PELO $ECRETO n LEI DE DE MAR O DE
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DA 'UERRA -UNDIAL E A INFLA ÎO CRÙNICA DURANTE ESSE MESMO PERÓODO GERARAM
UM QUADRO DE DIFICULDADES CRESCENTES PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÞSTRIA
ELÏTRICA BRASILEIRA
3EGUNDO ,EITE A PARTIR DESSE MOMENTO A QUESTÎO TARIFÉRIA TORNOU
SE
OBJETO DE DISPUTA PERMANENTE ENTRE O PODER CONCEDENTE E AS CONCESSIONÉRIAS
GERANDO UM PROBLEMA POLÓTICO QUE FOI ACIRRADO PELA FORTE PRESEN A DAS EM
PRESAS ESTRANGEIRAS NO SETOR QUE DESDE ENTÎO IRÎO RECORRER SISTEMATICAMENTE
ÌS RESTRI ÜES TARIFÉRIAS GERADAS PELA INTRODU ÎO DO #ØDIGO DE GUAS PARA JUSTI
FICAR A REDU ÎO DOS SEUS INVESTIMENTOS NA PRODU ÎO DE ELETRICIDADE NO PAÓS
3E A DÏCADA DE FOI MARCADA PELA TENTATIVA DE REORGANIZA ÎO INSTITUCIO
NAL DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA A DÏCADA SEGUINTE SE CARACTERIZOU POR UMA
GRAVE CRISE DE SUPRIMENTO DE ELETRICIDADE QUE ATINGIU O INTERIOR DE 3ÎO 0AULO
O 2IO DE *ANEIRO E VÉRIOS OUTROS ESTADOS DA FEDERA ÎO
!LÏM DESSA CRISE TRANSFORMA ÜES PROFUNDAS SE ANUNCIAVAM NO INTERIOR DA
ESTRUTURA PRODUTIVA BRASILEIRA A MUDAN A DO PADRÎO DE ACUMULA ÎO QUE SE
AVIZINHAVA NA QUAL A LIDERAN A DAS INDÞSTRIAS TRADICIONAIS SERIA SUBSTITUÓDA PELA
LIDERAN A DAS INDÞSTRIAS DE BENS DE CONSUMO DURÉVEIS DE BENS DE CAPITAL E DE
INSUMOS BÉSICOS .ESSE CONTEXTO A ELEVA ÎO DOS NÓVEIS DE OFERTA DE ENERGIA
ELÏTRICA TORNAVA
SE IMPRESCINDÓVEL PARA ASSEGURAR A DIVERSIFICA ÎO DA BASE PRO
DUTIVA .O ENTANTO ESSA NECESSIDADE ESTRATÏGICA PARA O DESENVOLVIMENTO DO
PAÓS ESBARRAVA NA POSI ÎO DAS CONCESSIONÉRIAS ESTRANGEIRAS DE CONTER OS SEUS
INVESTIMENTOS NO PAÓS EM RAZÎO DAS ALEGADAS RESTRI ÜES IMPOSTAS PELO #ØDIGO
DE GUAS
$ENTRO DESSE QUADRO NO QUAL A OFERTA JÉ NÎO ATENDIA A DEMANDA E A SUA EX
PANSÎO JÉ SE DEMONSTRAVA SER INSUFICIENTE PARA ATENDER A DEMANDA FUTURA A
INTERVEN ÎO DO %STADO COMO PRODUTOR n TANTO NO ÊMBITO FEDERAL QUANTO ESTA
DUAL n IRÉ SE TORNAR CRESCENTE %SSA INTERVEN ÎO IRÉ MUDAR SUBSTANTIVAMENTE A
TRAJETØRIA DE DESENVOLVIMENTO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA LEVANDO
A PARA
UM NOVO PATAMAR DE ESCALA E COORDENA ÎO INSTITUCIONAL COMPATÓVEL COM O
NOVO PADRÎO DE DESENVOLVIMENTO DESSA INDÞSTRIA NO MUNDO
.O ÊMBITO DOS ESTADOS O 2IO 'RANDE DO 3UL DESENVOLVEU O PRIMEIRO PLANO
DE ELETRIFICA ÎO REGIONAL
E CRIOU A #OMISSÎO DE %NERGIA %LÏTRICA
DO %STADO #%%% .A ESFERA DO GOVERNO FEDERAL O PRESIDENTE 'ETÞLIO 6ARGAS
CRIOU A #OMPANHIA (IDROELÏTRICA DO 3ÎO &RANCISCO #(%3& EM QUE
FOI A PRIMEIRA A ÎO DO %STADO BRASILEIRO NA ÉREA DE GERA ÎO DE ELETRICIDADE %
NO CAMPO CONSTITUCIONAL A CONSTITUINTE DE ESTENDIA A COBRAN A DO )M
POSTO ÂNICO n DE COMPETÐNCIA PRIVATIVA DA 5NIÎO CRIADO EM PARA O CAR
VÎO E OS COMBUSTÓVEIS LÓQUIDOS n PARA A ENERGIA ELÏTRICA
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!S DÏCADAS DE E SERÎO MARCADAS POR TRANSFORMA ÜES PROFUNDAS NA
INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA QUE JÉ VINHAM SENDO GERADAS PAULATINAMENTE
DESDE A DÏCADA DE 3EGUNDO -EMØRIAS DA %LETRICIDADE ESSAS TRANS
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FORMA ÜES FORAM ESTRUTURADAS A PARTIR DE DOIS EIXOS PRINCIPAIS / PRIMEIRO
DELES ESTÉ RELACIONADO ÌS EXIGÐNCIAS E PRESSÜES DO PARQUE INDUSTRIAL NACIONAL
E DO PRØPRIO CRESCIMENTO DA ATIVIDADE PRODUTIVA EM GERAL NO SENTIDO DA EX
PANSÎO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÏTRICA / SEGUNDO DIZ RESPEITO Ì PRESEN
A DO PODER REGULADOR DO %STADO E Ì FORMULA ÎO DO PLANEJAMENTO DO SETOR
.ESTE ÞLTIMO EIXO DESTACA
SE A RELA ÎO ENTRE A CONSTRU ÎO DE UM PLANEJAMEN
TO CENTRALIZADO E A VARIEDADE DAS EXPERIÐNCIAS REGIONAIS DE PLANEJAMENTO FOR
TEMENTE MARCADAS PELA DIVERSIDADE DAS POLÓTICAS ENERGÏTICAS DETERMINADA PELA
HETEROGENEIDADE DAS ECONOMIAS REGIONAIS "OX ! EVOLU ÎO DESTA RELA ÎO
CARACTERIZA A POSI ÎO SINGULAR OCUPADA PELO SETOR ELÏTRICO NO PLANEJAMENTO
BRASILEIRO A DE TER NASCIDO COMO FRUTO DE EXPERIÐNCIAS LOCAIS QUE CONTRIBUÓRAM
PARA A FORMULA ÎO DO PADRÎO NACIONAL CONSUBSTANCIADO NA CRIA ÎO DA %LETRO
BRÉS PROCESSO INVERSO AO DA MAIORIA DAS GRANDES EMPRESAS GOVERNAMENTAIS
! PRIMEIRA A ÎO DIRETA DO GOVERNO FEDERAL NA PRODU ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA
OCORREU NO FINAL DO PRIMEIRO GOVERNO 6ARGAS ATRAVÏS DO $ECRETO
LEI DE
OUTUBRO DE QUE CRIOU A #OMPANHIA (IDROELÏTRICA DO 3ÎO &RANCISCO
#(%3& #ONCEBIDA PARA CONSTRUIR UMA USINA HIDROELÏTRICA EM 0AULO !FONSO
E TRANSMITIR A SUA ENERGIA PARA TODO O .ORDESTE n REGIÎO COM UMA POPULA ÎO
DE RENDA BAIXA NA QUAL SEMPRE PREDOMINOU A PRESTA ÎO DE SERVI OS GRATUITOS
PELO GOVERNO n A #(%3& ORGANIZOU
SE DESDE O INÓCIO PARA SUPRIR DE ENERGIA
BARATA UMA REGIÎO POBRE
'RA AS ÌS EXTRAORDINÉRIAS CONDI ÜES NATURAIS DA QUEDA DO RIO 3ÎO &RANCISCO
E Ì CONCEP ÎO DE ENGENHARIA DE -ARCONDES &ERRAZ QUE POSSIBILITOU OBRAS DE
REDUZIDO INVESTIMENTO UNITÉRIO FOI POSSÓVEL ALCAN AR O OBJETIVO DE DAR ACESSO
Ì ELETRICIDADE A UMA REGIÎO CARENTE DE RECURSOS E RENDA .ESSE CASO TEM
SE
UMA CONVERGÐNCIA FELIZ ENTRE AS CONDI ÜES OBJETIVAS DE UMA DEMANDA FORTE
MENTE RESTRINGIDA PELA ESCASSEZ DE RENDA E UMA OFERTA A CUSTOS MUITO BAIXOS
QUE PERMITE O ATENDIMENTO DESTA DEMANDA NESTAS CONDI ÜES RESTRITIVAS %M
OUTRAS PALAVRAS FOI POSSÓVEL JUNTAR ENERGIA BARATA COM ATENDIMENTO A UMA RE
GIÎO POBRE .ESSE SENTIDO DURANTE MUITOS ANOS A EXPANSÎO DA #(%3& OCORREU
SEM REPRESENTAR UM PESO SIGNIFICATIVO PARA O OR AMENTO FEDERAL E COM UM
IMPACTO POSITIVO PARA O DESENVOLVIMENTO DA REGIÎO .ORDESTE 5MA COMBINA
ÎO FELIZ ENTRE ENERGIA BARATA E MELHORIA DAS CONDI ÜES PARA O DESENVOLVIMEN
TO ECONÙMICO E SOCIAL DE UMA REGIÎO CARENTE
#ABE NOTAR QUE ESSA PRIMEIRA INTERVEN ÎO DO GOVERNO FEDERAL NA GERA ÎO E
TRANSMISSÎO DE ELETRICIDADE SE DÉ NO ÊMBITO REGIONAL JUSTAMENTE PARA ATENDER
UMA DAS REGIÜES MAIS POBRES DO PAÓS !QUI NÎO SE TRATA DE PRODUZIR ENERGIA PARA
ATENDER AOS PRINCIPAIS MERCADOS CONSUMIDORES MAS DE PRODUZIR ENERGIA ELÏ
TRICA PARA UMA REGIÎO CARENTE DE FORMA A PROMOVER O DESENVOLVIMENTO E O
BEM
ESTAR DESTA REGIÎO 0OR CONSEGUINTE CARACTERIZA UM TIPO DE EXPERIÐNCIA
REGIONAL MUITO PECULIAR NA MEDIDA EM QUE O QUE A DISTINGUE Ï POR UM LADO
A FORTE PRESEN A DO GOVERNO FEDERAL POR OUTRO A FORTE PRESEN A DA POBREZA
!SSIM COLOCA DE FORMA ESPANTOSA A RELA ÎO ENTRE A INTERVEN ÎO ESTATAL ATRA
VÏS DO SUPRIMENTO DE ELETRICIDADE E A SUPERA ÎO DA POBREZA E DO ATRASO $ADO
O SUCESSO DA EMPREITADA A EXPERIÐNCIA DA #(%3& VAI MARCAR A EVOLU ÎO DA
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INDÞSTRIA ELÏTRICA NAS REGIÜES MAIS POBRES DO PAÓS ONDE AS EMPRESAS FEDERAIS
DE ELETRICIDADE VÎO OPERAR MUITAS VEZES MAIS COMO AGÐNCIAS DE DESENVOLVI
MENTO DO QUE COMO EMPRESAS ELÏTRICAS INTRODUZINDO MAIS UM COMPONENTE
NA SOFISTICADA CONSTRU ÎO DA NOSSA INDÞSTRIA ELÏTRICA
.A ESFERA FEDERAL UM NOVO IMPULSO AO DESENVOLVIMENTO DA INDÞSTRIA ELÏTRI
CA SØ SERÉ DADO NO SEGUNDO GOVERNO DO PRESIDENTE 'ETÞLIO 6ARGAS 5M CON
JUNTO DE MEDIDAS PROPOSTAS PELA ASSESSORIA ECONÙMICA DA 0RESIDÐNCIA DA 2E
PÞBLICA FOI ENVIADO AO #ONGRESSO .ACIONAL POR INTERMÏDIO DE QUATRO 0ROJETOS
DE ,EI
/ PRIMEIRO PROJETO FOI SOBRE A INSTITUI ÎO DO &UNDO &EDERAL DE %LETRIFICA ÎO
E A CRIA ÎO DO )MPOSTO ÂNICO SOBRE %NERGIA %LÏTRICA n )5%% PREVISTO PELA
CONSTITUI ÎO DE %SSE PROJETO FOI APROVADO PELO #ONGRESSO .ACIONAL ATRA
VÏS DA ,EI DE DE AGOSTO DE
/ SEGUNDO PROJETO VERSAVA SOBRE A DISTRIBUI ÎO E APLICA ÎO DO )5%% PERTEN
CENTE AOS ESTADOS $ISTRITO &EDERAL E MUNICÓPIOS %SSE PROJETO FOI APROVADO PELO
#ONGRESSO .ACIONAL ATRAVÏS DA ,EI DE DE NOVEMBRO DE
/ TERCEIRO PROJETO DIZIA RESPEITO Ì FORMULA ÎO DO 0LANO .ACIONAL DE %LETRI
FICA ÎO %SSE PROJETO NUNCA FOI APROVADO PELO #ONGRESSO .ACIONAL
/ QUARTO PROJETO PROPUNHA A CRIA ÎO DAS #ENTRAIS %LÏTRICAS "RASILEIRAS %LE
TROBRÉS / #ONGRESSO .ACIONAL APROVOU ESSE PROJETO ATRAVÏS DA ,EI
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DE DE ABRIL DE E A EMPRESA FOI CRIADA A PARTIR DO $ECRETO DE
DE JUNHO DE
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#ABE NOTAR QUE EMBORA ESSES PROJETOS TENHAM SIDO ENVIADOS AO LONGO DOS
ANOS DE E DAS LEIS APROVADAS A PARTIR DELES NENHUMA FOI ASSINADA
POR 6ARGAS A PRIMEIRA DE FOI ASSINADA POR #AFÏ &ILHO UMA SEMANA APØS
O SUICÓDIO DE 6ARGAS A SEGUNDA DE POR *USCELINO +UBITSCHEK A TERCEIRA
DE POR *ÊNIO 1UADROS E O DECRETO DE POR 4ANCREDO .EVES .A
VERDADE A APROVA ÎO DESSAS PROPOSTAS ENVOLVEU UM LONGO E TORTUOSO PROCESSO
DE NEGOCIA ÎO QUE CULMINOU COM A CRIA ÎO DA %LETROBRÉS 2EUNINDO ATORES E
INTERESSES DIVERSOS MUITAS VEZES DIVERGENTES A CONSTRU ÎO DO CONSENSO QUE
PERMITIU AVAN AR NO DESENVOLVIMENTO DO SETOR ELÏTRICO BRASILEIRO EXPLICA A NA
TUREZA QUE ESSE SETOR ADQUIRIU A PARTIR DOS ANOS
!S DIVERGÐNCIAS COME AVAM DENTRO DO PRØPRIO GOVERNO 6ARGAS NO QUAL DUAS
CONCEP ÜES DE DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO SE ENFRENTAVAM 5MA DELAS BUS
CAVA UMA COOPERA ÎO MAIOR COM OS %STADOS 5NIDOS E BASEAVA
SE NA ATUA ÎO DA
#OMISSÎO -ISTA "RASIL
%STADOS 5NIDOS ENQUANTO A OUTRA APRESENTAVA UMA VISÎO
CLARAMENTE INTERVENCIONISTA E DE EMANCIPA ÎO NACIONAL %STA ÞLTIMA CONCEN
TROU SUA ATUA ÎO JUSTAMENTE NA !SSESSORIA %CONÙMICA DA 0RESIDÐNCIA DA 2EPÞ
BLICA E A PRIMEIRA NO #ONSELHO .ACIONAL DE %CONOMIA
3E A !SSESSORIA %CONÙMICA INCLINAVA
SE POR UMA SOLU ÎO ESTATAL E CENTRALIZA
DORA DE RECURSOS E PODER QUE CULMINAVA COM A PROPOSTA DE UM PLANO DE ELE
TRIFICA ÎO NACIONAL E A CRIA ÎO DE UMA EMPRESA FEDERAL DE ÊMBITO NACIONAL O
#ONSELHO .ACIONAL DE %CONOMIA PROPUNHA A PREVALÐNCIA DO PLANEJAMENTO
REGIONAL E ERA CONTRA A SUA EXTENSÎO EM ESCALA NACIONAL
%SSA DIVERGÐNCIA NO INTERIOR DO GOVERNO 6ARGAS REFLETIA VISÜES DISTINTAS ENTRE
OS AGENTES QUE ATUAVAM NO SETOR QUE SE DECOMPUNHAM EM VÉRIOS MATIZES DE
INTERESSES (AVIA UMA FORTE RESISTÐNCIA Ì INTERVEN ÎO DO GOVERNO FEDERAL NO
SETOR ELÏTRICO PRINCIPALMENTE EM 3ÎO 0AULO )SSO PODE SER VISTO ATRAVÏS DA PO
SI ÎO DO )NSTITUTO DE %NGENHARIA DE 3ÎO 0AULO QUE EM SE COLOCAVA CLA
RAMENTE CONTRA O QUE O )NSTITUTO CONSIDERAVA O EXCESSIVO PODER ATRIBUÓDO AO
0RESIDENTE DA 2EPÞBLICA E Ì ADMINISTRA ÎO CENTRALIZADA DOS RECURSOS FISCAIS NA
%LETROBRÉS E NO #.!%% E PROPUNHA A CRIA ÎO DE UMA #OMISSÎO .ACIONAL DE
%NERGIA COM INDEPENDÐNCIA ASSEGURADA %SSA POSI ÎO PAULISTA Ï CONFIRMADA
EM NA SEMANA DE DEBATES SOBRE ENERGIA ELÏTRICA REALIZADA PELO MESMO
)NSTITUTO NA QUAL O ESPÓRITO DOMINANTE ERA CLARAMENTE CONTRÉRIO AO QUE SE FI
ZERA DESDE O #ØDIGO DE GUAS E ÌS INICIATIVAS RECENTES DO 0LANO DE %LETRIFICA ÎO
E DE CRIA ÎO DA %LETROBRÉS
%M DURANTE O GOVERNO +UBITSCHEK Ï DADO UM PASSO IMPORTANTE NA
REGULAMENTA ÎO DO SETOR COM A DEFINI ÎO DA BASE LEGAL QUE IRÉ REGULAR OS SER
VI OS DE ELETRICIDADE NAS PRØXIMAS DÏCADAS !TRAVÏS DO DECRETO DE
DE FEVEREIRO DE Ï PREENCHIDA UMA SÏRIE DE LACUNAS DO #ØDIGO DE GUAS
/ DECRETO QUE APROVA A CONSTITUI ÎO DA %LETROBRÉS Ï ASSINADO POR 4ANCREDO .EVES ENTÎO PRE
SIDENTE DO #ONSELHO DE -INISTROS DURANTE A CURTA EXPERIÐNCIA PARLAMENTARISTA BRASILEIRA QUE
DUROU DE SETEMBRO DE A JANEIRO DE
6ER ,EITE
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SÎO ATUALIZADOS CONCEITOS E INTRODUZIDAS NOVAS DISPOSI ÜES ADEQUANDO A LEGIS
LA ÎO Ì NOVA REALIDADE DO SETOR .ÎO OBSTANTE ESSAS MODIFICA ÜES FORAM MAN
TIDAS A AVALIA ÎO DOS ATIVOS PELO SEU CUSTO HISTØRICO A AUSÐNCIA DE CORRE ÎO
MONETÉRIA PARA ESSES ATIVOS E A REMUNERA ÎO DE PARA OS INVESTIMENTOS
$IANTE DA IMINENTE CRISE DE ABASTECIMENTO NA REGIÎO 3UDESTE O GOVERNO
+UBITSCHECK n NOS MOLDES DA SOLU ÎO ADOTADA PARA O .ORDESTE COM A CRIA ÎO
DA #(%3& EM n APROVA A CRIA ÎO DA #ENTRAL %LÏTRICA DE &URNAS POR UM
DECRETO DO %XECUTIVO DE NO DE DE FEVEREIRO DE SEM PEDIR AU
TORIZA ÎO AO #ONGRESSO .ACIONAL DIFERENTEMENTE DO QUE HAVIA OCORRIDO POR
OCASIÎO DA CRIA ÎO DA #(%3&
! REGULAMENTA ÎO DOS SERVI OS DE ENERGIA ELÏTRICA E A CRIA ÎO DE &URNAS DE
NOTAM A NATUREZA DISTINTA DA ESTRATÏGIA ADOTADA PELO GOVERNO +UBITSCHEK EM
RELA ÎO AO SEU PREDECESSOR $E ACORDO COM ,EITE EMBORA NOS DOIS CASOS
ESTEJA PRESENTE UMA LEGALIDADE PASSÓVEL DE QUESTIONAMENTO NÎO HOUVE REA ÜES
JURÓDICAS SIGNIFICATIVAS AOS DOIS ATOS COMO AQUELAS OBSERVADAS POR OCASIÎO DA
INSTITUI ÎO DO #ØDIGO DE GUAS PREVALECENDO CERTA ACEITA ÎO TÉCITA DESSA INTER
VEN ÎO DO GOVERNO FEDERAL %SSA ACEITA ÎO NÎO ERA GRATUITA MAS FRUTO DO RECO
NHECIMENTO DE QUE AS CONDI ÜES DE SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÏTRICA QUE JÉ ERAM
DIFÓCEIS IRIAM SE AGRAVAR $ESSE MODO ERA NECESSÉRIO ENCONTRAR SOLU ÜES QUE
GARANTISSEM A EXPANSÎO DA OFERTA DE ENERGIA DE ACORDO COM O CRESCIMENTO
ACELERADO DA DEMANDA DO PAÓS %NTRE ESSAS SOLU ÜES DESTACAVA
SE A INTERVEN ÎO
DO %STADO E A QUESTÎO FUNDAMENTAL ERA NEGOCIÉ
LA .ISSO SEM DÞVIDA O GOVER
NO +UBITSCHEK FOI MAIS BEM
SUCEDIDO DO QUE O GOVERNO 6ARGAS
.ESSE SENTIDO Ï NECESSÉRIO TER CLARO QUE DIFERENTEMENTE DO SETOR DO PETRØ
LEO NOS ANOS O "RASIL JÉ TINHA UMA INDÞSTRIA ELÏTRICA ESTABELECIDA E EM
TORNO DELA INTERESSES SOLIDAMENTE CONSOLIDADOS %NTRE ESSES INTERESSES DESTA
CAVAM
SE AQUELES ESTRUTURADOS EM TORNO DAS CONCESSIONÉRIAS ESTRANGEIRAS PRIN
CIPALMENTE DA ,IGHT QUE JÉ ESTAVA PRESENTE NO PAÓS DESDE O SÏCULO 8)8 0OR
OUTRO LADO EM FACE DA FORTE DIMENSÎO LOCAL DA PRØPRIA FORMA ÎO DA INDÞSTRIA
ELÏTRICA OS INTERESSES REGIONAIS TAMBÏM ESTAVAM PRESENTES DE FORMA SIGNIFICA
TIVA E SE ESTRUTURAVAM ORA EM OPOSI ÎO AOS INTERESSES DO GOVERNO FEDERAL ORA
EM ALIAN A COM ESSES INTERESSES DEPENDENDO DAS SITUA ÜES OBJETIVAS DE CADA
REGIÎO E DE CADA MOMENTO
!SSIM A CONSTRU ÎO DE UMA INDÞSTRIA ELÏTRICA DE ÊMBITO VERDADEIRAMENTE
NACIONAL EXIGIU UMA NEGOCIA ÎO SOFISTICADA E PENOSA 0OR ISSO DEVE
SE TOMAR
CUIDADO COM ALGUMAS VISÜES SIMPLISTAS QUE VEEM A EVOLU ÎO DA INDÞSTRIA ELÏ
TRICA BRASILEIRA A PARTIR DOS ANOS QUER COMO UMA CONTINUA ÎO DO PROJETO
LAN ADO DURANTE O SEGUNDO GOVERNO DE 6ARGAS QUER COMO UMA EXTRAPOLA ÎO
DO MODELO MINEIRO DESENVOLVIDO NOS ANOS E FORTALECIDO A PARTIR DA CHE
GADA DE *USCELINO AO PODER COM O SEU 0LANO DE -ETAS
.ESSE SENTIDO A PRØPRIA RELA ÎO COM AS CONCESSIONÉRIAS ESTRANGEIRAS SEMPRE
SE CARACTERIZOU POR UMA COMBINA ÎO DE ENFRENTAMENTO E CONVIVÐNCIA A PARTIR
DA QUAL UMA DIVISÎO DE FUN ÜES DENTRO DO SETOR FOI SE DESENVOLVENDO AOS TRAN
COS E BARRANCOS 0OR SEU INTERMÏDIO A ATUA ÎO DESSAS CONCESSIONÉRIAS SE CON
CENTROU NA ATIVIDADE DE DISTRIBUI ÎO NA QUAL OS INVESTIMENTOS UNITÉRIOS E OS
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RISCOS ERAM MENORES %M CONTRAPARTIDA A GERA ÎO COM OS SEUS INVESTIMENTOS
E RISCOS ELEVADOS FICOU A CARGO DO %STADO
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$UAS QUESTÜES SEMPRE FIZERAM PARTE DA PAUTA DE REIVINDICA ÜES DAS CONCES
SIONÉRIAS ESTRANGEIRAS SERVINDO COMO JUSTIFICATIVA PARA A NÎO REALIZA ÎO DOS
INVESTIMENTOS A AVALIA ÎO DOS ATIVOS PELO CUSTO HISTØRICO E A SUA REMUNERA ÎO
POR UMA TAXA DE ! CRÓTICA AO CUSTO HISTØRICO ERA REFOR ADA PELA AUSÐNCIA
DE UMA ATUALIZA ÎO MONETÉRIA DO VALOR DOS ATIVOS DETERIORADO PELO PROCESSO
INFLACIONÉRIO E A CRÓTICA Ì UTILIZA ÎO DA TAXA DE DESCONTO DE RESSALTAVA
QUE ESTE VALOR NÎO REPRESENTAVA O CUSTO DE OPORTUNIDADE DO CAPITAL QUE SE
ENCONTRAVA EM PATAMARES MAIORES EM TORNO DE E
$E FATO A QUESTÎO DO FINANCIAMENTO EXTRAPOLAVA O USO DO CUSTO HISTØRICO
CORRIGIDO OU NÎO EM FUN ÎO DA FIXA ÎO DA TARIFA NÎO CONTEMPLAR OS CUSTOS FI
NANCEIROS .A MEDIDA EM QUE ESSES CUSTOS NÎO ESTAVAM ALOCADOS ERA DE SE SU
POR QUE A EXPANSÎO SERIA FINANCIADA EXCLUSIVAMENTE PELOS CONSUMIDORES JÉ
QUE A REMUNERA ÎO DE CAPITAIS DE TERCEIROS NÎO ESTAVA PREVISTA NA ESTRUTURA DE
CUSTOS A SEREM COBERTOS PELA TARIFA 0ORTANTO A QUESTÎO FUNDAMENTAL DIZIA RES
PEITO Ì CRIA ÎO DE MECANISMOS DE FINANCIAMENTO QUE ULTRAPASSASSEM A UTILIZA
ÎO DE CAPITAL PRØPRIO
.O ENTANTO SEGUNDO !LMEIDA EXISTEM OUTROS MOVIMENTOS MAIS AM
PLOS A EXPLICAR O DESLOCAMENTO DO CAPITAL PRIVADO DA INFRAESTRUTURA .O PØS
GUERRA O %STADO ASSUME OS INVESTIMENTOS NESSA ATIVIDADE DE MAIORES INVESTI
MENTOS E RISCOS EM VÉRIOS PAÓSES n )NGLATERRA &RAN A %SPANHA E )TÉLIA n LIBE
RANDO O CAPITAL PRIVADO PARA ATUAR NAS ATIVIDADES ECONÙMICAS QUE REPRESENTA
VAM POLOS DE ACUMULA ÎO MAIS DINÊMICOS n POR EXEMPLO BENS DE CAPITAL E DE
CONSUMO DURÉVEIS
.O "RASIL ATRAVÏS DO SETOR PRODUTIVO ESTATAL CRIOU
SE A BASE PRODUTIVA PESA
DA DE BENS DE CAPITAL CIRCULANTE E POR INTERMÏDIO DAS EMPRESAS INTERNACIONAIS
ALTEROU
SE PROFUNDAMENTE A ESTRUTURA PRODUTIVA DO SETOR DE BENS DE CONSUMO
E FORAM LAN ADAS AS BASES DO SETOR DE BENS DE CAPITAL
$ESSA FORMA A PARTIR DO SURTO DE INDUSTRIALIZA ÎO PESADA DOS ANOS O CA
PITAL EXTERNO SE ENCAMINHOU PARA A PRODU ÎO DE BENS DURÉVEIS E DE ALGUNS
BENS DE CAPITAL FIXO
.O ENTANTO UMA PARTE DESSE CAPITAL EXTERNO PERMANECEU NA ATIVIDADE DE
INFRAESTRUTURA REPRESENTADO PRINCIPALMENTE PELA ,IGHT %SSA PERMANÐNCIA SE
DEVEU A ALGUNS FATOS
/ PRIMEIRO DELES ESTÉ RELACIONADO Ì ESPECIALIZA ÎO APONTADA ANTERIORMENTE
COM A CONCENTRA ÎO DAS SUAS ATIVIDADES NA DISTRIBUI ÎO COM MENORES INVESTI
MENTOS E TEMPO DE MATURA ÎO E COM A POSSIBILIDADE DE MAXIMIZA ÎO DE LUCROS
NOS MOMENTOS DE CRISE DE SUPRIMENTO NOS QUAIS A SOBRECARGA GERAVA A PIORA
DA QUALIDADE DOS SERVI OS MAS TAMBÏM VIABILIZAVA A MAIOR UTILIZA ÎO DA CAPA
CIDADE INSTALADA E PORTANTO A MAIOR RENTABILIDADE DOS ATIVOS
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!LÏM DISSO E NÎO MENOS IMPORTANTE A ,IGHT ASSIM COMO A !-&/20 SEM
PRE CONSEGUIU AUMENTOS DE TARIFAS NA FORMA DE ADICIONAIS !SSIM OS RECURSOS
ADICIONAIS QUE REPRESENTAVAM DA TARIFA EM SALTARAM PARA
DA TARIFA EM
!LÏM DESSE REFOR O TARIFÉRIO VIA ADICIONAIS A ,IGHT GOZAVA TAMBÏM DE PRI
VILÏGIOS CAMBIAIS QUE SE TRADUZIAM EM TAXAS PREFERENCIAIS TANTO PARA REMESSAS
DE LUCROS E OUTROS PAGAMENTOS FINANCEIROS PARA O EXTERIOR COMO PARA A IMPOR
TA ÎO DE EQUIPAMENTOS
0ORTANTO A CONTINUIDADE DA ,IGHT NO SETOR ELÏTRICO BRASILEIRO FOI VIABILIZADA
POR INCENTIVOS CONCRETOS QUE NO FINAL GARANTIRAM DE ALGUMA FORMA O EQUI
LÓBRIO FINANCEIRO DA EMPRESA PRINCIPALMENTE A PARTIR DA RECUPERA ÎO TARIFÉRIA
OBSERVADA DEPOIS DE
5M OUTRO TEMA DE NEGOCIA ÎO IMPORTANTE ERA A QUESTÎO REGIONAL &ORMADA
A PARTIR DE UMA BASE TERRITORIAL INICIALMENTE CIRCUNSCRITA QUE INCORPORA SUAS
CARACTERÓSTICAS ECONÙMICAS E POLÓTICAS ESPECÓFICAS A INDÞSTRIA ELÏTRICA APRESENTA
UM FORTE CARÉTER LOCAL .ESSE SENTIDO A CONSTRU ÎO DE UMA INDÞSTRIA NACIONAL
ENVOLVE SEMPRE A SUPERA ÎO DESSE LOCALISMO INTRÓNSECO Ì FASE INICIAL DE FORMA
ÎO DOS MERCADOS ELÏTRICOS #ONSIDERANDO A FORTE DIMENSÎO INSTITUCIONAL DA
CONSTRU ÎO DESSA INDÞSTRIA O PROCESSO DE NEGOCIA ÎO POLÓTICA EM SEUS VÉRIOS
NÓVEIS TORNA SE UMA FERRAMENTA FUNDAMENTAL NESSA SUPERA ÎO .ESSE PROCESSO
VÎO SURGINDO POSSIBILIDADES CONCRETAS DE CONFLITOS E COOPERA ÜES !SSIM A GES
TÎO DESSA DUALIDADE Ï QUE VAI AMPLIANDO OU RESTRINGINDO O HORIZONTE DE CONS
TRU ÎO DO CARÉTER NACIONAL DA INDÞSTRIA ELÏTRICA %M OUTRAS PALAVRAS A INTEGRA
ÎO DOS DIFERENTES ESPA OS LOCAIS NECESSÉRIA Ì CONFIGURA ÎO DE UMA INDÞSTRIA
ELÏTRICA VERDADEIRAMENTE NACIONAL ENVOLVE UMA INTEGRA ÎO DE POLÓTICAS E INTE
RESSES LOCAIS MUITAS VEZES CONTRADITØRIOS E DIVERGENTES %SSA INTEGRA ÎO INSTITU
CIONAL DEMANDA UMA FORTE NEGOCIA ÎO CUJOS RESULTADOS DEPENDERÎO DOS RE
CURSOS DE PODER DAS DIFERENTES PARTES ENVOLVIDAS
.ESSE CONTEXTO CABE CHAMAR A ATEN ÎO PARA O FATO DE QUE A CONSTITUI ÎO DE
EMPRESAS PÞBLICAS FEDERAIS E ESTADUAIS COM O OBJETIVO DE LEVAR A CABO OS SEUS
RESPECTIVOS EMPREENDIMENTOS NA ÉREA ELÏTRICA ARTICULOU DIFERENTES NÞCLEOS DE
BUROCRACIA ESTATAL EM TORNO DOS QUAIS SE ESTRUTURAVAM OS INTERESSES REGIONAIS
ESPECÓFICOS / CONFLITO DE INTERESSES ASSIM COMO AS ALIAN AS ENTRE ESSES NÞCLEOS
Ï UMA DAS CARACTERÓSTICAS DA EVOLU ÎO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA QUE DEVE
SER COMPREENDIDA COMO UM DESENVOLVIMENTO MARCADO PELA HETEROGENEIDADE
DOS INTERESSES QUE COMPÜEM ESSA INDÞSTRIA E NÎO COMO UM DESENVOLVIMENTO
MARCADO PELA UNICIDADE E CONTINUIDADE DE PROJETOS $E FATO A EVOLU ÎO SE DÉ
POR IDAS E VINDAS CONFLITO E COOPERA ÎO CONTINUIDADE E DESCONTINUIDADE %N
FIM DENTRO DE UM QUADRO EXTREMAMENTE COMPLEXO !SSIM O CONFLITO DOS IN
TERESSES REGIONAIS NUNCA DEIXA DE EXISTIR O QUE MUDA Ï A MANEIRA COMO ELES
SÎO ADMINISTRADOS E A CONFIGURA ÎO E A POTÐNCIA DO PODER DOS INTERESSES QUE
6ER !LMEIDA
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OS SUSTENTAM AO LONGO DO TEMPO %SSE Ï UM FATO QUE MARCA A EVOLU ÎO DA IN
DÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA
! CENTRALIZA ÎO NO GOVERNO FEDERAL DO CONTROLE DO DESENVOLVIMENTO DA IN
DÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA DEVE
SE Ì REUNIÎO DE RECURSOS DE PODER NESSE ÊMBITO
DE GOVERNAN A %SSA CENTRALIZA ÎO n QUE SE INICIA NA DÏCADA DE ACELERA
SE A PARTIR DA DÏCADA DE E SE CONSOLIDA DEPOIS DE n NO ENTANTO NÎO
PRESCINDE DO RECURSO DA NEGOCIA ÎO .A VERDADE O QUE ACONTECE Ï UMA COM
BINA ÎO DE RECURSOS n FINANCEIROS ECONÙMICOS E INSTITUCIONAIS n E DE CAPACI
DADE DE NEGOCIA ÎO QUE IRÉ FUNDAR UMA DADA INTERVEN ÎO DO %STADO BRASILEI
RO NOS ANOS E 3ERÉ SOBRE ESSA FUNDA ÎO QUE SE CONSTRUIRÉ UMA INDÞSTRIA
ELÏTRICA DE ÊMBITO NACIONAL
.ESSE CONTEXTO O IMPORTANTE A RESSALTAR Ï QUE A CRIA ÎO DA %LETROBRÉS MAIS
DO QUE UM PONTO DE PARTIDA Ï FRUTO DE UM LONGO PROCESSO DE NEGOCIA ÎO QUE
OCORRE EM PARALELO AO FORTALECIMENTO DO PODER CENTRAL 'RA AS AOS RECURSOS
AMEALHADOS NESSE FORTALECIMENTO Ï POSSÓVEL ADMINISTRAR OS CONFLITOS DE BASE
REGIONAL %SSA ADMINISTRA ÎO SERÉ MARCADA CADA VEZ MAIS PELA ADMINISTRA ÎO
DO ACESSO AOS RECURSOS FINANCEIROS PARA OS ESTADOS REALIZAREM SEUS PROJETOS .A
VERDADE Ï A POSSE DESSES RECURSOS QUE DÉ AO GOVERNO CENTRAL DE FATO O SEU
PODER DE COORDENA ÎO QUE Ï TRADUZIDO ATRAVÏS DA ESTRUTURA JURÓDICO
INSTITU
CIONAL
/ QUE Ï OBSERVADO A PARTIR DOS ANOS Ï JUSTAMENTE O CRESCENTE AUMENTO
DESSE PODER QUE IRÉ ATINGIR O SEU ÉPICE NOS ANOS PARA ENTÎO ENTRAR EM UM
PROCESSO DE DECLÓNIO NOS ANOS POSTERIORES -AS NOTE
SE QUE MESMO DURANTE O
SEU ÉPICE ESSE PODER SEMPRE FOI CONTESTADO PELOS INTERESSES REGIONAIS DESE
NHANDO UM ESQUEMA DE CONFLITOCOOPERA ÎO SEMPRE TENSO E DE ADMINISTRA ÎO
MUITAS VEZES PENOSA
! CRIA ÎO DE &URNAS Ï UM MARCO DESSA EVOLU ÎO DO SETOR ELÏTRICO &RUTO DE
UMA NEGOCIA ÎO PENOSA QUE DUROU UM ANO E QUE RESULTOU NA PARTICIPA ÎO DA
#%-)' DA ,IGHT DA !-&/20 E DA $IVISÎO DE GUAS E %NERGIA %LÏTRICA DE 3ÎO
0AULO NA EMPRESA &URNAS NASCE DA CONFLUÐNCIA DE VÉRIOS INTERESSES QUE NO EN
TANTO SÎO CAPAZES DE SEREM AMALGAMADOS EM TORNO DE UM ÞNICO PROJETO
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! DÏCADA DE E O INÓCIO DA DÏCADA DE CARACTERIZAM UM PERÓODO NO QUAL
SE ESTRUTUROU NO "RASIL DADO MODELO DE DESENVOLVIMENTO DO SETOR ELÏTRICO
.O ÊMBITO DO PLANEJAMENTO TEM
SE NO INÓCIO DA DÏCADA DE AQUELA QUE
SERIA A EXPERIÐNCIA DE PLANEJAMENTO SETORIAL QUE MARCARIA DEFINITIVAMENTE A
HISTØRIA DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA TRATA
SE DA #ANAMBRA %NGINEERING #ON
SULTANT ,IMITED CONSØRCIO CONSTITUÓDO POR DUAS EMPRESAS DO #ANADÉ n -ON
TREAL %NGINEERING E #RIPPEN %NGINEERING n E PELA NORTE
AMERICANA 'IBBS
(ILL #ONTANDO COM O APOIO DE UM FUNDO ESPECIAL DAS .A ÜES 5NIDAS E DO
"ANCO -UNDIAL O GOVERNO BRASILEIRO PARTICIPOU DA ELABORA ÎO DAQUELE QUE
SERIA O PRIMEIRO ESFOR O INTEGRADO DE PLANEJAMENTO DO SETOR DE ENERGIA ELÏTRI
CA NO "RASIL
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/ TRABALHO DA #ANAMBRA SE DESENVOLVEU NO ÊMBITO DO #OMITÐ #OORDENADOR
DE %STUDOS %NERGÏTICOS DA 2EGIÎO #ENTRO
3UL HOJE REGIÎO 3UDESTE CRIADO EM
QUE REUNIA &URNAS %LETROBRÉS E OS ESTADOS DA 'UANABARA -INAS 'ERAIS
3ÎO 0AULO E 2IO DE *ANEIRO /S TRABALHOS TÏCNICOS DESENVOLVIDOS PELO #OMITÐ
CHAMAVAM A ATEN ÎO PARA AS TRANSFORMA ÜES EM CURSO NA INDÞSTRIA ELÏTRICA
BRASILEIRA
I ! DISTÊNCIA CADA VEZ MAIOR ENTRE OS CENTROS DE PRODU ÎO E OS CENTROS DE
CONSUMO QUE LEVAVA A UMA ESPECIALIZA ÎO DE FUN ÜES NO SETOR OU SEJA
DE UM LADO A GERA ÎO DE OUTRO A DISTRIBUI ÎO
II ! NECESSIDADE DE UM PLANEJAMENTO INTEGRADO DAS BACIAS HIDROGRÉFICAS
ATENTANDO PARA A INTERLIGA ÎO DOS SISTEMAS ELÏTRICOS E ABANDONANDO A
VISÎO CENTRADA NO APROVEITAMENTO DE UM ÞNICO POTENCIAL
III ! NECESSIDADE DE UNIFICA ÎO DA FREQUÐNCIA JÉ QUE REGIÜES IMPORTANTES DO
PAÓS AINDA OPERAVAM COM (Z n 2IO DE *ANEIRO 2IO 'RANDE DO 3UL E
%SPÓRITO 3ANTO n AO PASSO QUE AS DEMAIS REGIÜES OPERAVAM COM (Z
IV ! NECESSIDADE DE ELABORA ÎO DE ESTUDOS DE MERCADO MAIS COMPLETOS
QUE ESTIPULASSEM UM PROGRAMA DE OBRAS PRIORITÉRIAS DE A VI
SANDO AO SUPRIMENTO ATÏ
! PARTIR DAÓ SE DESLANCHA UM PROCESSO SISTEMÉTICO DE ESTUDO DE INVENTÉRIO
DE REVISÎO DE PROJE ÜES DO MERCADO E TODO UM TRABALHO QUE HAVERIA DE CAMI
NHAR PARA A INTERLIGA ÎO DO SISTEMA 3UL
3UDESTE E POSTERIORMENTE PARA OS #O
MITÐS DE %STUDOS %NERGÏTICOS DAS REGIÜES .ORTE E .ORDESTE
%NFIM DESENHA
SE PELA PRIMEIRA VEZ UMA FORTE VISÎO DE UMA INDÞSTRIA ELÏ
TRICA INTEGRADA NACIONALMENTE UM VERDADEIRO SISTEMA ELÏTRICO NACIONAL .O
ÊMBITO INSTITUCIONAL A DÏCADA DE COME A COM A CRIA ÎO DO -INISTÏRIO
DAS -INAS E %NERGIA EM ATRAVÏS DA ,EI DE DE JULHO DE
ASSINADA POR *USCELINO +UBITSCHEK SENDO IMPLEMENTADO NO ANO SEGUINTE JÉ
NO GOVERNO *ÊNIO 1UADROS QUE CRIOU A %LETROBRÉS EM IMPLEMENTADA NO
GOVERNO SEGUINTE DE *OÎO 'OULART EM TENDO COMO PRIMEIRO MINISTRO
4ANCREDO .EVES
#OM A CRIA ÎO DA %LETROBRÉS TODA A CARTEIRA DE APLICA ÜES E A ADMINISTRA ÎO
DO &UNDO DE %LETRIFICA ÎO SAÓRAM DO ".$% E FORAM PARA A NOVA EMPRESA %STA
FOI CONSTITUÓDA BASICAMENTE POR QUATRO COMPANHIAS &URNAS #(%3& #(%
6!0 n #OMPANHIA (IDROELÏTRICA DO 6ALE DO 0ARAÓBA QUE ESTAVA CONSTRUINDO
A HIDROELÏTRICA DE &UNIL n E 4%2-/#(!2 n 4ERMOELÏTRICA DE #HARQUEADAS
! PRIMEIRA QUESTÎO COLOCADA PARA A NOVA EMPRESA FOI A SUA SUSTENTABILIDADE
ECONÙMICO
FINANCEIRA .ESSA DIRE ÎO DUAS IMPORTANTES MEDIDAS FORAM TOMA
DAS A REFORMULA ÎO DA COBRAN A DO )MPOSTO ÂNICO SOBRE %NERGIA %LÏTRICA E A
CRIA ÎO DO EMPRÏSTIMO COMPULSØRIO A FAVOR DA %LETROBRÉS AMBOS SANCIONADOS
ATRAVÏS DA ,EI DE DE NOVEMBRO DE QUE ALTEROU A LEGISLA ÎO SO
BRE O &UNDO &EDERAL DE %LETRIFICA ÎO
-EMØRIA DA %LETRICIDADE
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.O CASO DA COBRAN A DO )5%% A MUDAN A IMPORTANTE FOI A ADO ÎO DO REGI
ME AD VALOREM OU SEJA O VALOR DO IMPOSTO PASSOU A SER DEFINIDO POR INTERMÏDIO
DE PERCENTAGENS DA TARIFA FISCAL E NÎO MAIS POR MEIO DE VALORES MONETÉRIOS
FIXOS COMO ERA ANTERIORMENTE
.O CASO DO EMPRÏSTIMO COMPULSØRIO A REFERIDA LEI DETERMINOU QUE DURAN
TE CINCO ANOS A PARTIR DE O CONSUMIDOR DE ENERGIA ELÏTRICA TOMARIA OBRI
GA ÜES DA %LETROBRÉS RESGATÉVEIS EM DEZ ANOS A JUROS DE AO ANO CORRES
PONDENTES A NO PRIMEIRO ANO E NOS DEMAIS SOBRE O VALOR DE SUAS
CONTAS
-EDIANTE ESSAS MEDIDAS A %LETROBRÉS CONSEGUIU FORTALECER O SEU CAIXA PARA
FAZER FACE ÌS NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO DAS OBRAS ASSOCIADAS Ì EXPANSÎO
DA OFERTA DE ENERGIA ELÏTRICA NO PAÓS PRINCIPALMENTE A MAIS IMPORTANTE DELAS
A USINA DE &URNAS QUE COM QUASE UM MILHÎO DE K7 ENTRARIA EM OPERA ÎO EM
! PARTIR DE COM O REGIME DE EXCE ÎO DETERMINADAS QUESTÜES CENTRAIS
PARA O DESENVOLVIMENTO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA SÎO ENCAMINHADAS
! UNIFICA ÎO DA FREQUÐNCIA DO PAÓS EM (Z Ï REALIZADA A PARTIR DA ,EI
DE DE NOVEMBRO DE VIABILIZANDO A INTERLIGA ÎO DAS DIVERSAS
REGIÜES DO PAÓS E PORTANTO A CONSTRU ÎO DE UM SISTEMA ELÏTRICO NACIONAL
! AQUISI ÎO DOS ATIVOS DA !-&/20 PELA %LETROBRÉS CUJA NEGOCIA ÎO JÉ
HAVIA SIDO INICIADA NO GOVERNO *OÎO 'OULART Ï CONSUMADA EM NOVEMBRO
DE
! ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO GOVERNO FEDERAL NO SETOR ELÏTRICO Ï ALTERA
DA POR INTERMÏDIO DA EXTIN ÎO DO #.!%% E A DISTRIBUI ÎO DAS SUAS ATIVI
DADES EM DOIS ORGANISMOS A %LETROBRÉS n PLANEJAMENTO E COORDENA ÎO
n E O $EPARTAMENTO .ACIONAL DE GUAS E %NERGIA %LÏTRICA $.!%% n 0O
DER #ONCEDENTE
! EXISTÐNCIA DA INFLA ÎO Ï RECONHECIDA POR INTERMÏDIO DA INTRODU ÎO DA
CORRE ÎO DOS ATIVOS DAS CONCESSIONÉRIAS DE ENERGIA ELÏTRICA VIABILIZADA
POR MEIO DA EXTENSÎO A ESSAS EMPRESAS DAS NORMAS DE CORRE ÎO MONETÉ
RIA DO ATIVO IMOBILIZADO E DA PERIØDICA ATUALIZA ÎO DA EXPRESSÎO MONE
TÉRIA DO CUSTO HISTØRICO DO INVESTIMENTO
%NTRE AS MEDIDAS LISTADAS ANTERIORMENTE A ÞLTIMA Ï SEM DÞVIDA AQUELA DE
MAIOR IMPORTÊNCIA PARA A SUSTENTA ÎO FINANCEIRA DA EXPANSÎO DO SETOR POIS
GRA AS A ELA DESATAVA
SE UM NØ QUE DEMOROU ANOS PARA SER DESFEITO
3EGUNDO ,EITE DESDE O #ØDIGO DE GUAS COM O FIM DA CLÉUSULA OURO
ESSA QUESTÎO ESTAVA PRESENTE NO DEBATE DO SETOR ELÏTRICO BRASILEIRO ! DEFINI ÎO
DO CUSTO HISTØRICO COMO BASE DO ESTABELECIMENTO DAS TARIFAS IMPLICAVA QUE SE
A CORRE ÎO MONETÉRIA DOS ATIVOS FOSSE LEVADA EM CONTA A TARIFA DO SERVI O ELÏ
TRICO DEVERIA SUBIR PARA FAZER FACE Ì DETERIORA ÎO DO VALOR REAL DESSES ATIVOS
CAUSADA PELA INFLA ÎO .O ENTANTO ESSE MECANISMO DE REAJUSTE TARIFÉRIO ERA
6ER ,EITE
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IDENTIFICADO COMO UM FAVORECIMENTO INDEVIDO ÌS CONCESSIONÉRIAS PRINCIPAL
MENTE ÌS ESTRANGEIRAS QUE ERAM JUSTAMENTE AQUELAS QUE CONTROLAVAM OS MER
CADOS MAIS IMPORTANTES
$ESSE MODO CONFIGUROU
SE UM CONFLITO POLÓTICO QUE SE TRADUZIU EM UM IM
PASSE ECONÙMICO !QUELES QUE DEFENDIAM O REALISMO TARIFÉRIO ERAM ACUSADOS DE
ENTREGUISTAS EM CONTRAPOSI ÎO AOS QUE O NEGAVAM QUE ERAM IDENTIFICADOS COMO
NACIONALISTAS -ESMO QUANDO A PARTICIPA ÎO DO %STADO COME OU A AUMENTAR E
O REALISMO TARIFÉRIO ERA IMPRESCINDÓVEL PARA GARANTIR OS FUNDOS NECESSÉRIOS Ì EX
PANSÎO ESTATAL DO SISTEMA O IMPASSE PERMANECIA ! PRESEN A DAS CONCESSIONÉRIAS
ESTRANGEIRAS INVIABILIZAVA QUALQUER TENTATIVA DE PASSAR NO #ONGRESSO .ACIONAL
UMA PROPOSTA QUE CONTEMPLASSE A CORRE ÎO MONETÉRIA DAS TARIFAS
.ESSE SENTIDO A ESTATIZA ÎO DAS CONCESSIONÉRIAS ERA UMA PROPOSTA CONTEM
PLADA TANTO POR ,EONEL "RIZOLA QUANTO POR 2OBERTO #AMPOS A DIFEREN A ESTA
VA NO MÏTODO ENCAMPA ÎO OU COMPRA %M OUTRAS PALAVRAS HAVIA O RECONHE
CIMENTO DE QUE ERA NECESSÉRIO QUE AS TARIFAS SUBISSEM NO ENTANTO ISTO ERA
INVIÉVEL EM FUN ÎO DA RESISTÐNCIA POLÓTICA A SE DAR QUALQUER BENEFÓCIO ÌS EM
PRESAS ESTRANGEIRAS DE ENERGIA ELÏTRICA
#ABE RESSALTAR QUE ESSA POSI ÎO ERA REFOR ADA PELA POSTURA AMBÓGUA DA ,IGHT
QUE DE FATO SE BENEFICIOU DESSE IMPASSE .A MEDIDA EM QUE A EMPRESA DIS
CORDAVA DO REGIME ESTABELECIDO PELO #ØDIGO DE GUAS ELA NUNCA ABRIU OS SEUS
LIVROS CONTÉBEIS PARA A FISCALIZA ÎO OU SEJA NUNCA FOI REALIZADO O TOMBAMENTO
DOS SEUS ATIVOS n LEVANTAMENTO DOS ATIVOS n PREVISTO EM PELO #ØDIGO !S
SIM O IMPASSE SE COLOCAVA DA SEGUINTE MANEIRA SEM TOMBAMENTO NÎO TEM
CORRE ÎO MONETÉRIA DEFENDIAM UNS SEM CORRE ÎO MONETÉRIA NÎO TEM TOMBA
MENTO DEFENDIA A ,IGHT
#ABE LEMBRAR QUE EMBORA UMA PARTE DO IMPASSE TENHA DESAPARECIDO COM
A ESTATIZA ÎO DA !-&/20 A ,IGHT QUE ERA O XIS DO PROBLEMA PERMANECEU NO
SETOR POR MAIS DE UMA DÏCADA DEPOIS DE SENDO FINALMENTE COMPRADA
PELA %LETROBRÉS EM
/S MOVIMENTOS OBSERVADOS NA PRIMEIRA PARTE DA DÏCADA DE INTENSIFI
CARAM O SEU RITMO NOS ANOS SEGUINTES .O CAMPO DA LEGISLA ÎO A ,EI DE
DE MAIO DE ESTABELECEU QUE A REMUNERA ÎO DAS EMPRESAS DE ENERGIA
ELÏTRICA SERIA DE A SOBRE O INVESTIMENTO REMUNERÉVEL )NSTITUIU
SE TAM
BÏM A 2ESERVA 'LOBAL DE 2EVERSÎO 2'2 CUJA CONTRIBUI ÎO SERIA DE SOBRE
O ATIVO IMOBILIZADO E REFORMULOU
SE O IMPOSTO ÞNICO O EMPRÏSTIMO COMPUL
SØRIO E O IMPOSTO DE RENDA
.O ÊMBITO FEDERAL SÎO CRIADAS MAIS DUAS EMPRESAS %LETROSUL E %LE
TRONORTE ° PRIMEIRA FORAM CONFIADOS OS ENCARGOS DOS NOVOS PROJETOS
HIDROELÏTRICOS E DAS LINHAS DE INTEGRA ÎO REGIONAL RESULTANTES DOS ESTUDOS CON
CLUÓDOS EM PELO #OMITÐ #OORDENADOR DE %STUDOS %NERGÏTICOS DA REGIÎO
3UL %NERSUL ° SEGUNDA FORAM ATRIBUÓDAS A CONTINUA ÎO DOS ESTUDOS E A CO
ORDENA ÎO DOS PROGRAMAS DELES DECORRENTES PARA O SUPRIMENTO DE ENERGIA
6ER ,EITE E -EMØRIA DA %LETRICIDADE
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ELÏTRICA AOS PØLOS ISOLADOS DE CONSUMO EXISTENTES OU PREVISTOS NA REGIÎO !MA
ZÙNICA
! %LETROSUL FOI CONSTITUÓDA PELAS USINAS TÏRMICAS FEDERAIS EXISTENTES NO 2IO
'RANDE DO 3UL E 3ANTA #ATARINA PELA HIDROELÏTRICA DE 0ASSO &UNDO E PELAS
A ÜES QUE A %LETROBRÉS DETINHA NA EMPRESA PRIVADA 4ERMOELÏTRICA DE #HAR
QUEADAS ! %LETRONORTE FOI CONSTITUÓDA SEM ATIVOS DE GERA ÎO E COM OBRAS NOVAS
A SEREM DEFINIDAS PELOS ESTUDOS A SEREM REALIZADOS POR ELA QUE ERAM UMA CON
TINUA ÎO DO TRABALHO DESENVOLVIDO PELO #OMITÐ #OORDENADOR DE %STUDOS %NER
GÏTICOS DA 2EGIÎO !MAZÙNICA %.%2!-
.O ÊMBITO DOS ESTADOS ENTRE E FORAM CONSUMADAS VÉRIAS TRANS
FERÐNCIAS DE ATIVOS DA %LETROBRÉS AQUELES QUE TINHAM SIDO ADQUIRIDOS DA
!-&/20 PARA OS GOVERNOS ESTADUAIS ! LØGICA DESSAS TRANSFERÐNCIAS ERA A DA
DESCENTRALIZA ÎO ADMINISTRATIVA SEGUNDO A QUAL O GOVERNO FEDERAL DEVERIA PER
MANECER NA GERA ÎO E NA INTERCONEXÎO REGIONAL E NACIONAL 0OR OUTRO LADO
VISAVA TAMBÏM IMPEDIR QUE OS ESTADOS CONTINUASSEM CONSTRUINDO SUAS PRØPRIAS
USINAS SEGUINDO UMA LØGICA PURAMENTE REGIONAL %SSE PROCESSO DE TRANSFERÐN
CIA FOI CARACTERIZADO POR UMA NEGOCIA ÎO DIFÓCIL CHEIA DE CONFLITOS ENTRE OS
INTERESSES REGIONAIS E FEDERAIS DENOTANDO QUE A QUESTÎO REGIONAL PERMANECIA
SENDO UM TRA O MARCANTE DA INDÞSTRIA ELÏTRICA NACIONAL APESAR DOS ESFOR OS
PARA A CONSTRU ÎO DE UMA COORDENA ÎO NACIONAL DO SETOR
! CONSTRU ÎO DE )TAIPU ASSIM COMO AS SUAS CONSEQUÐNCIAS SINTETIZA OS TRA OS
ESSENCIAIS DESSA FASE DE CONSOLIDA ÎO DO MODELO DO SETOR ELÏTRICO BRASILEIRO $A
TROCA DE NOTAS ENTRE OS GOVERNOS BRASILEIRO E PARAGUAIO EM Ì ENTRADA EM
OPERA ÎO DAS PRIMEIRAS TURBINAS EM DESENVOLVEU SE UM LONGO PROCESSO
DE NEGOCIA ÎO E DEFINI ÎO ESTRUTURAL DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA )TAIPU DADA
A SUA ESCALA n APROXIMADAMENTE G7 n FOI SEM DÞVIDA UM PROJETO QUE CON
TRIBUIU NA ESTRUTURA ÎO DE UMA INDÞSTRIA DE ELETRICIDADE DE ALCANCE NACIONAL
ASSIM COMO HAVIA ACONTECIDO COM O PROJETO DE &URNAS NOS ANOS
.OS TEXTOS LEGAIS DE )TAIPU ,EI DE DE JULHO DE CONFIRMA SE A
ATRIBUI ÎO Ì %LETROBRÉS DAS FUN ÜES DE COORDENA ÎO TÏCNICA FINANCEIRA E AD
MINISTRATIVA E DE ORIENTA ÎO GERAL DO PROGRAMA DE EXPANSÎO DOS SERVI OS DE
ENERGIA ELÏTRICA A MANUTEN ÎO NO $.!%% DAS ATIVIDADES DE CONCESSÎO DE INS
TALA ÜES DE FISCALIZA ÎO TÏCNICA E FINANCEIRA DOS SERVI OS CONCEDIDOS E DE APRO
VA ÎO DAS TARIFAS E A DESCENTRALIZA ÎO DAS ATIVIDADES EXECUTIVAS DE PRODU ÎO
TRANSMISSÎO E DISTRIBUI ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA DEFININDO O ÊMBITO DE ATUA ÎO
DAS QUATRO SUBSIDIÉRIAS REGIONAIS DA %LETROBRÉS
! INTEGRA ÎO DE )TAIPU AO SISTEMA INTERLIGADO 3UL 3UDESTE GERA UMA NECESSI
DADE DE COORDENA ÎO QUE Ï ATENDIDA ATRAVÏS DA CRIA ÎO DO 'RUPO #OORDENA
DOR DA /PERA ÎO )NTERLIGADA DA 2EGIÎO 3UDESTE E DA 2EGIÎO 3UL '#/) !TRAVÏS
DO $ECRETO DE DE NOVEMBRO DE Ï REGULAMENTADA A ATUA ÎO DOS
DOIS #OMITÐS #OORDENADORES DA /PERA ÎO )NTERLIGADA ##/) QUE VINHAM
OPERANDO DESDE NA REGIÎO 3UDESTE E DESDE NA REGIÎO 3UL #ABE
6ER ,EITE
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RESSALTAR QUE SOMENTE MAIS TARDE EM SERIA CRIADO O #OMITÐ #OORDENADOR
DA /PERA ÎO .ORTE .ORDESTE
5MA OUTRA FACE DA COORDENA ÎO NECESSÉRIA Ì ENTRADA DE )TAIPU Ï A UTILIZA ÎO
DAS TÏRMICAS JÉ NAS REGIÜES 3UL E 3UDESTE PARA ENFRENTAR O RISCO HIDROLØGICO
DECORRENTE DO PESO DA GRANDE USINA HIDRÉULICA NO ATENDIMENTO DA DEMANDA
DESSAS REGIÜES 0ARA ATENDER AO RATEIO ENTRE AS CONCESSIONÉRIAS DOS SISTEMAS
INTEGRADOS DO 3UL E DO 3UDESTE DO CONSUMO DE COMBUSTÓVEIS FØSSEIS NESSAS
TÏRMICAS FORAM CRIADAS DUAS #ONTAS DE #ONSUMO DE #OMBUSTÓVEIS ### $ES
SA MANEIRA CONSUBSTANCIA SE A OPERA ÎO DE UM SISTEMA INTEGRADO DE NATUREZA
HIDROTÏRMICA
.O QUE CONCERNE Ì COORDENA ÎO DO PLANEJAMENTO ESTA SØ SE EFETIVARÉ NA
SEGUNDA METADE DA DÏCADA DE !TÏ ENTÎO PERDURAVAM AS RECOMENDA ÜES
DA #ANAMBRA ATRAVÏS DA ELABORA ÎO DO 0LANO DE !TENDIMENTO AOS 2EQUISITOS
DE %NERGIA %LÏTRICA ATÏ PREVISTO NA LEI DE )TAIPU QUE CULMINARÉ COM A
CRIA ÎO EM DO 'RUPO #OORDENADOR DE 0LANEJAMENTO DOS 3ISTEMAS %LÏ
TRICOS '#03
! DÏCADA DE TERMINARÉ COM UM ATO QUE REPRESENTA O FIM DE UM CICLO
DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA .O INÓCIO DE Ï CONCLUÓDA A COMPRA DA
,IGHT PELO VALOR DE 53f MILHÜES / ACERVO DA COMPANHIA EM 3ÎO 0AULO Ï
VENDIDO PARA O ESTADO DE 3ÎO 0AULO QUE PARA INCORPORÉ LO CRIARÉ A %LETRO
PAULO O ACERVO DA COMPANHIA NO ESTADO DO 2IO DE *ANEIRO n A ,IGHT 2IO n IRÉ
PERMANECER SOB O CONTROLE DO GOVERNO FEDERAL ATRAVÏS DA %LETROBRÉS
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!SSIM COMO NOS PAÓSES INDUSTRIALIZADOS O MODO DE ORGANIZA ÎO BASEADO NA CONS
TITUI ÎO DE MONOPØLIOS VERTICALIZADOS COM TARIFAS REGULADAS PELO CUSTO DO SERVI
O FOI O PILAR CENTRAL DO SUCESSO DA EXPANSÎO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA !
COORDENA ÎO CENTRALIZADA DA OPERA ÎO E DA EXPANSÎO DO PARQUE INSTALADO VIA
BILIZOU A EXPLORA ÎO DAS SIGNIFICATIVAS OPORTUNIDADES DE ECONOMIAS DE ESCALA E
DE ESCOPO OFERECIDAS PELA ESTRATÏGIA INDUSTRIAL Ì INTERCONEXÎO DE MERCADOS
!PESAR DE APRESENTAR CARACTERÓSTICAS MUITO PRØXIMAS DO MODO DE ORGANIZA ÎO
INDUSTRIAL QUE PREDOMINOU EM UM GRANDE NÞMERO DE PAÓSES ESPECIALMENTE
NA %UROPA O SETOR ELÏTRICO BRASILEIRO APRESENTA UM CONJUNTO DE ESPECIFICIDADES
QUE CONDICIONAM OS MOVIMENTOS DE REFORMA
%LAS ESTÎO RELACIONADAS COM TRÐS FATORES
I )MPORTÊNCIA DA GERA ÎO HIDRÉULICA O QUE IMPÜE UMA NECESSIDADE DE
COORDENA ÎO DOS FLUXOS DE ENERGIA GERADOS EM CENTRAIS ELÏTRICAS QUE SÎO
FISICAMENTE DEPENDENTES DAS CONDI ÜES DAS BACIAS HIDROGRÉFICAS $IVER
SIDADE REGIONAL IMPONDO A NECESSIDADE DE CONSTITUI ÎO DE DOIS GRANDES
SISTEMAS INTERLIGADOS E A MANUTEN ÎO DOS CHAMADOS SISTEMAS ISOLADOS
ESPECIALMENTE NA REGIÎO .ORTE DO PAÓS
II $ECORRENTE DO ASPECTO ANTERIOR EXISTÐNCIA DE UM GRANDE NÞMERO DE
EMPRESAS COM DIREITOS DE PROPRIEDADE REPARTIDOS ENTRE O GOVERNO FEDE
RAL E OS GOVERNOS ESTADUAIS
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/ DESAFIO CENTRAL SEMPRE FOI REUNIR AS CONDI ÜES NECESSÉRIAS Ì ALAVANCAGEM
DO NÓVEL DE INVESTIMENTOS PARA FAZER FACE Ì DEMANDA CRESCENTE !LÏM DISSO AS
DISPARIDADES REGIONAIS E A DIMENSÎO TERRITORIAL SEMPRE REQUERERAM INVESTIMEN
TOS ELEVADOS EM TRANSMISSÎO VER 4ABELAS E E 'RÉFICO
!SSIM A ESTRUTURA INDUSTRIAL FOI SENDO CONSTITUÓDA POR DIVERSAS EMPRESAS
CONCESSIONÉRIAS DE SERVI O PÞBLICO DE ENERGIA ELÏTRICA QUE PODEM SER AGRUPA
DAS EM TRÐS CATEGORIAS
#ONSUMO DE %NERGIA %LÏTRICA NO "RASIL -ILHÜES DE -7H
&ONTE %LABORA ÎO PRØPRIA A PARTIR DE DADOS DO %)!$/%
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#ONSUMO &INAL
-IL 4EP
3ETOR %NERGÏTICO
2ESIDENCIAL
#OMERCIAL
0ÞBLICO
!GROPECUÉRIO
4RANSPORTES
)NDUSTRIAL
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./24% 3ERGIPE
2ONDÙNIA "AHIA
!CRE 35$%34%
!MAZONAS -INAS 'ERAIS
2ORAIMA %SPÓRITO 3ANTO
0ARÉ 2IO DE *ANEIRO
!MAPÉ 3ÎO 0AULO
4OCANTINS 35,
./2$%34% 0ARANÉ
-ARANHÎO 3ANTA #ATARINA
0IAUÓ 2IO ' DO 3UL
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#EARÉ #%.42/ /%34%
2IO ' DO .ORTE -ATO ' DO 3UL
0ARAÓBA -ATO 'ROSSO
0ERNAMBUCO 'OIÉS
!LAGOAS $ISTRITO &EDERAL
"2!3), (IDRO 4ERMO .ÞCLEO 4OTAL
&ONTE "%.
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s 3UPRIDORAS 2EGIONAIS SUBSIDIÉRIAS DA %LETROBRÉS QUE OPERAM USINAS GERA
DORAS DE GRANDE PORTE E A MALHA BÉSICA DO SISTEMA DE TRANSMISSÎO SEGUN
DO A SEGUINTE DIVISÎO DE ÉREAS #(%3& NA REGIÎO .ORDESTE &URNAS NO
3UDESTE E PARTE DA REGIÎO #ENTRO
/ESTE %LETROSUL NA REGIÎO 3UL E ESTADO
DE -ATO 'ROSSO DO 3UL %LETRONORTE NA REGIÎO .ORTE PARTE DA REGIÎO #EN
TRO
/ESTE E NO ESTADO DO -ARANHÎO
s #ONCESSIONÉRIAS 6ERTICALIZADAS EMPRESAS ESTADUAIS QUE PRODUZEM TRANS
MITEM E DISTRIBUEM ENERGIA ELÏTRICA &AZEM PARTE DESSE GRUPO A #EMIG
#ESP #OPEL E #%%%
s %MPRESAS $ISTRIBUIDORAS EMPRESAS EXCLUSIVAMENTE VOLTADAS AO FORNECI
MENTO DE ENERGIA AOS CONSUMIDORES FINAIS EMBORA EM ALGUNS CASOS POS
SUAM ALGUMAS USINAS GERADORAS #OMPÜEM ESSE GRUPO AS DEMAIS CONCES
SIONÉRIAS ESTADUAIS E CONCESSIONÉRIAS PRIVADAS
.ESTAS CONDI ÜES A INDÞSTRIA DE ELETRICIDADE BRASILEIRA APESAR DE NÎO SER
ORGANIZADA EM TORNO DE UMA ÞNICA EMPRESA MONOPOLISTA E VERTICALIZADA FOI
ESTRUTURADA DE FORMA A REPRODUZIR AS VANTAGENS DO MODELO TRADICIONAL DE OR
GANIZA ÎO INDUSTRIAL LEVANDO EM CONSIDERA ÎO AS ESPECIFICIDADES APONTADAS
ANTERIORMENTE
! INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA CRESCEU DE MANEIRA SUSTENTADA ATÏ MEADOS DA
DÏCADA DE AMPLIANDO RAPIDAMENTE O ACESSO DOS CONSUMIDORES AOS SER
VI OS ELÏTRICOS COM MELHORIA CONTINUADA DA QUALIDADE DOS SERVI OS ELÏTRICOS E
TARIFAS REAIS DECRESCENTES $URANTE ESTE PERÓODO HOUVE UM ESFOR O MACI O DE
INVESTIMENTO NO SETOR PRINCIPALMENTE NO QUE DIZ RESPEITO Ì GERA ÎO DE ENER
GIA ELÏTRICA !O MODO DE ORGANIZA ÎO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA FOI ASSO
CIADO UM MODELO DE FINANCIAMENTO CUJA ESTRUTURA BÉSICA SE APOIAVA EM TRÐS
PILARES I AUTOFINANCIAMENTO II FINANCIAMENTO INTERNO E III FINANCIAMEN
TO EXTERNO
/ AUTOFINANCIAMENTO CONSISTE BASICAMENTE NA REINVERSÎO DE RECURSOS DAS
PRØPRIAS EMPRESAS PARA INVESTIMENTOS NA EXPANSÎO DO SETOR ³ IMPORTANTE OB
SERVAR QUE OS INVESTIMENTOS NO SETOR ELÏTRICO COMO A CONSTRU ÎO DE USINAS HI
DROELÏTRICAS E REDES DE TRANSMISSÎO DE ALTA TENSÎO ENVOLVEM MONTANTES MUITO
ELEVADOS $ESSE MODO A SIMPLES REINVERSÎO DE LUCRO NÎO Ï SUFICIENTE PARA A
REALIZA ÎO DOS INVESTIMENTOS NECESSÉRIOS NEM GARANTE UMA ESTRUTURA ØTIMA DE
FINANCIAMENTO EM MATÏRIA DE RENTABILIDADE
/ FINANCIAMENTO INTERNO SE DAVA PRINCIPALMENTE COM RECURSOS PROCEDENTES
DE DIVERSOS IMPOSTOS E EMPRÏSTIMOS COMPULSØRIOS SENDO O )5%% )MPOSTO
ÂNICO DE %NERGIA %LÏTRICA A PEDRA ANGULAR DESTA ESTRUTURA DE TRIBUTOS SETORIAIS
#OMPLETANDO OS MECANISMOS DE FINANCIAMENTO INTERNO EXISTIAM PEQUENAS
&URNAS Ï RESPONSÉVEL PELO TRANSPORTE DA ENERGIA DE )TAIPU UMA EMPRESA BINACIONAL PERTEN
CENTE AOS GOVERNOS DO 0ARAGUAI E "RASIL ! ENERGIA Ï DESTINADA AO SISTEMA INTERLIGADO 3UL3U
DESTE#ENTRO
/ESTE 33%#/
.O CASO DOS SISTEMAS ISOLADOS ALÏM DE SUPRIDORA REGIONAL ESTA ÞLTIMA EMPRESA ATUA TAMBÏM
COMO DISTRIBUIDORA
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PARCELAS CAPTADAS JUNTO A BANCOS NACIONAIS E RECURSOS ORIUNDOS DIRETAMENTE
DO 4ESOURO .ACIONAL / FINANCIAMENTO EXTERNO ERA DERIVADO DE BANCOS INTER
NACIONAIS E DE ORGANISMOS MULTILATERAIS DE CRÏDITO
.OS PRIMEIROS ANOS DA DÏCADA DE A CRISE ECONÙMICA CAUSOU PROFUNDOS
IMPACTOS NO SETOR DETERIORANDO SIMULTANEAMENTE A EFICIÐNCIA ECONÙMICA DO
MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E O MODELO DE FINANCIAMENTO SETORIAL %SSE
ESGOTAMENTO PODE SER EXPLICADO NO PLANO INTERNACIONAL PELAS RESTRI ÜES DE
CAPTA ÎO DE RECURSOS EXTERNOS E PELO GRAU DE ENDIVIDAMENTO DAS EMPRESAS DO
SETOR ! ELEVA ÎO DAS TAXAS DE JUROS INTERNACIONAIS ENCARECEU SIGNIFICATIVAMEN
TE O SERVI O DA DÓVIDA JÉ CONTRAÓDA PELAS EMPRESAS DE ENERGIA ELÏTRICA E APØS A
MORATØRIA MEXICANA DE OS FLUXOS INTERNACIONAIS DE CRÏDITO APRESENTARAM
DRÉSTICA REDU ÎO
0ARECE CLARO QUE O INÓCIO DA CRISE FINANCEIRA DO SETOR ELÏTRICO FOI MARCADO
POR FATORES EXØGENOS #ONTUDO O AGRAVAMENTO DESSA CRISE REVELOU DIVERSAS FA
LHAS ORGANIZACIONAIS LIGADAS Ì GESTÎO ECONÙMICO
FINANCEIRA E Ì LØGICA DE PLA
NEJAMENTO DOS INVESTIMENTOS ! DIFICULDADE DE ADAPTA ÎO DAS EMPRESAS ELÏTRICAS
Ì CONJUNTURA INTERNACIONAL E NACIONAL AO LONGO DOS ANOS NÎO PODE SER IG
NORADA COMO FATOR EXPLICATIVO PARA O AGRAVAMENTO DESSA CRISE / CONTEXTO DA
SEGUNDA METADE DOS ANOS ERA ENTÎO CARACTERIZADO POR ALTO ENDIVIDAMENTO
RACIONAMENTO DE CRÏDITO INTERNACIONAL AUTOFINANCIAMENTO BAIXO DEVIDO AO
CONTROLE DAS TARIFAS PÞBLICAS COMO INSTRUMENTO DE POLÓTICA ANTI
INFLACIONÉRIA
E UMA DIFÓCIL SITUA ÎO FISCAL DO %STADO ³ BEM VERDADE QUE AS PREVISÜES DE DE
MANDA NÎO SE CONFIRMARAM EM FUN ÎO DA RECESSÎO DOS ANOS -AS Ï IMPOR
TANTE NOTAR QUE O AMBIENTE ECONÙMICO PARA A TOMADA DE DECISÜES DE INVESTI
MENTO COME AVA A SE ALTERAR PROFUNDAMENTE
%NTRETANTO A LØGICA DO PLANEJAMENTO CENTRALIZADO RELEGAVA A UM PLANO SE
CUNDÉRIO A APLICA ÎO DE NORMAS RIGOROSAS DE GESTÎO ECONÙMICO
FINANCEIRA
DESVINCULANDO DECISÜES DE INVESTIMENTO E DECISÜES DE FINANCIAMENTO %M UM
CONTEXTO DE RACIONAMENTO DE CRÏDITO ESSE ASPECTO TORNA
SE CRUCIAL .ESSE CASO
APESAR DE SER VIÉVEL n DO PONTO DE VISTA ESTRITAMENTE ECONÙMICO n UM PROJETO
DE GRANDE PORTE BENEFICIANDO
SE DO APROVEITAMENTO DAS ECONOMIAS DE ESCALA
PODE NÎO SE CONCRETIZAR POIS O SEU EQUACIONAMENTO FINANCEIRO SERÉ MUITO MAIS
COMPLEXO EM FUN ÎO DO CUSTO DO INVESTIMENTO INICIAL
$ADAS AS CARACTERÓSTICAS DO PARQUE ELÏTRICO BRASILEIRO ESSENCIALMENTE DE BASE
HIDRÉULICA A ESCOLHA DE DESENVOLVIMENTO DE GRANDE PORTE OBJETIVA EXPLORAR AS
ECONOMIAS DE ESCALA NESSA INDÞSTRIA 0ORÏM A INTERRUP ÎO DOS INVESTIMENTOS A
SEREM REALIZADOS CARACTERIZA O PROBLEMA DA ARMADILHA DAS ECONOMIAS DE ESCA
LA OBRAS DE GRANDE PORTE PARADAS ENVOLVEM CUSTOS FINANCEIROS ELEVADOS EM
%NTRE OS ANOS E O SERVI O DA DÓVIDA DAS EMPRESAS ELÏTRICAS CRESCEU E A GERA ÎO
PRØPRIA DE RECURSOS CAIU EM TERMOS REAIS
%NTRE E A DÓVIDA DO SETOR ELÏTRICO PASSOU DE 53f BILHÜES PARA 53f BILHÜES
VALORES EM DØLARES CONSTANTES DE
%NTRE E A PRODU ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA CRESCEU A UMA TAXA MÏDIA ANUAL DE
SENDO REDUZIDA PARA DURANTE A DÏCADA DE
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DECORRÐNCIA DO AUMENTO DOS JUROS QUE CORREM DURANTE A CONSTRU ÎO ! CON
SEQUÐNCIA DIRETA DESSE PROCESSO TRADUZ
SE NOS ENCARGOS FINANCEIROS QUE ENCA
RECEM E RETARDAM A CONSTRU ÎO ANULANDO OS BENEFÓCIOS ESPERADOS DE ECONO
MIAS DE ESCALA 0INTO *R
.ESSAS CONDI ÜES TORNA
SE EVIDENTE A PREMÐNCIA DE REFORMA DA INDÞSTRIA
ELÏTRICA BRASILEIRA / PROCESSO DE REESTRUTURA ÎO TEM COMO PRINCÓPIO DE BASE
QUE A ENTRADA DO SETOR PRIVADO NOS INVESTIMENTOS ENERGÏTICOS PRODUZ TRÐS CON
SEQUÐNCIAS PRINCIPAIS
I $O PONTO DE VISTA MACROECONÙMICO CONTRIBUIR PARA O EQUACIONAMENTO
DO PROBLEMA DO DÏFICIT FISCAL VIA A VENDA DE ATIVOS
II $O PONTO DE VISTA SETORIAL RESTAURAR O FLUXO DOS FINANCIAMENTOS E ASSE
GURAR O DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS
III 4ORNAR AS EMPRESAS ENERGÏTICAS MAIS EFICIENTES
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! PARTIR DE MEADOS DA DÏCADA DE NA ESTEIRA DOS PROGRAMAS DE ESTABILIZA
ÎO MACROECONÙMICA E DE REFORMA DO %STADO TEM INÓCIO UMA NOVA FASE DA
INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA
.ÎO OBSTANTE A QUEDA DA ATIVIDADE ECONÙMICA O RITMO DE CRESCIMENTO DO
MERCADO ELÏTRICO BRASILEIRO Ï AINDA MUITO SUPERIOR ÌQUELE QUE VEM SENDO REGIS
TRADO EM PAÓSES DESENVOLVIDOS NOS QUAIS AS REDES JÉ ESTÎO MADURAS E OS MERCADOS
CONECTADOS %SSE ASPECTO COLOCOU AS EMPRESAS ELÏTRICAS EM ESPECIAL POSI ÎO DE
ATRATIVIDADE PARA OPERADORES DE SETORES DE INFRAESTRUTURA ESTRANGEIROS #OMO JÉ
FOI OBSERVADO DO PONTO DE VISTA DO CRESCIMENTO DESSAS EMPRESAS AS REDUZIDAS
PERSPECTIVAS DE CRESCIMENTO NOS MERCADOS NACIONAIS DOS PAÓSES INDUSTRIALIZADOS
IMPÜEM A NECESSIDADE DE BUSCA DE NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGØCIO
.O "RASIL AS EXPERIÐNCIAS INTERNACIONAIS INFLUENCIARAM A AGENDA DE REESTRU
TURA ÎO DO SETOR DE ENERGIA / ARGUMENTO CENTRAL ESTAVA ARTICULADO COM A FAL
TA DE CAPACIDADE DE FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS ESTATAIS !SSIM CABERIA AOS
NOVOS OPERADORES PRIVADOS A MISSÎO DE RECUPERAR O NÓVEL DE INVESTIMENTOS ELI
MINANDO OS GARGALOS DE CRESCIMENTO DOS DEMAIS SETORES DA ECONOMIA
#OMO SE SABE A CONDU ÎO DAS POLÓTICAS E DO PLANEJAMENTO SETORIAIS RESIDIA
ESSENCIALMENTE NO ÊMBITO DOS MINISTÏRIOS INSTRUMENTALIZADOS PELOS QUADROS
TÏCNICOS DAS EMPRESAS ESTATAIS
3ENDO UM DOS OBJETIVOS A AMPLIA ÎO DO CAPITAL PRIVADO NESSES SETORES O
CUMPRIMENTO DESSA AGENDA DE REFORMAS PERMITIRIA VALORIZAR AS EMPRESAS SELE
CIONADAS PARA O PROGRAMA DE PRIVATIZA ÎO ELIMINANDO DIVERSAS INCERTEZAS QUAN
TO ÌS FORMAS DE COMERCIALIZA ÎO DOS SERVI OS
)NICIADA EM COM A APROVA ÎO DAS PRIMEIRAS MUDAN AS INSTITUCIONAIS
A REFORMA DO SETOR ELÏTRICO ATINGIU SEU PONTO CRÓTICO EM MAIO DE COM O
ANÞNCIO DAS GRAVES MEDIDAS DE RACIONAMENTO DO SUPRIMENTO DE ELETRICIDADE
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³ INTERESSANTE EXAMINAR AS DIFERENTES ETAPAS PARA A REFORMA DA INDÞSTRIA ELÏ
TRICA NACIONAL
#OMO EM TODOS OS PAÓSES QUE EMPREENDERAM REFORMAS NO SETOR ELÏTRICO A
ENTRADA DE CAPITAIS PRIVADOS E A EFICÉCIA DE UM NOVO MODELO DEPENDEM DE
MUDAN AS INSTITUCIONAIS E ESTRUTURAIS NO SETOR ELÏTRICO
/S OBJETIVOS DA REFORMA ERAM BASICAMENTE
A / AUMENTO DO NÓVEL DE INVESTIMENTOS EM GERA ÎO E TRANSMISSÎO EM DE
CORRÐNCIA DA ELEVADA TAXA DE CRESCIMENTO DA DEMANDA
B ! INTRODU ÎO DE CONCORRÐNCIA A QUAL DEVERIA PRODUZIR IMPACTOS SOBRE A
REDU ÎO DOS CUSTOS E DOS PRE OS EM TERMOS REAIS ! MELHORIA DA QUALI
DADE DO SERVI O
/ PROCESSO SEQUENCIAL DE IMPLEMENTA ÎO DE REFORMAS DEVERIA SEGUIR COMO
EM OUTROS PAÓSES OS SEGUINTES PASSOS
I $EFINI ÎO DA NOVA ESTRUTURA DE MERCADO E O GRAU DE INTEGRA ÎO VERTICAL
DAS EMPRESAS
II $EFINI ÎO DOS NOVOS MECANISMOS DE REGULAMENTA ÎO
III #RIA ÎO DO NOVO ØRGÎO REGULADOR
IV 2EFORMAS PATRIMONIAIS DEFINIDAS NO ÊMBITO DO PROGRAMA DE PRIVATI
ZA ÜES
%NTRETANTO A IMPLEMENTA ÎO DESSAS REFORMAS MUITAS VEZES NÎO OBEDECE A UMA
SEQUÐNCIA IDEAL DE ETAPAS ESPECIALMENTE EM VIRTUDE DAS MUDAN AS LEGISLATIVAS
AS QUAIS SÎO POR SUA VEZ TRIBUTÉRIAS DO CALENDÉRIO E DO JOGO POLÓTICOS .O CASO
BRASILEIRO CONTUDO ESSA AGENDA FOI INTEIRAMENTE NEGLIGENCIADA E INVERTIDA !
REFORMA PATRIMONIAL FOI INICIADA ANTES DA CONCLUSÎO DE NOVAS REGRAS DE MERCADO
E A PRIVATIZA ÎO INICIADA EM DE MAIS DE COMPANHIAS DISTRIBUIDORAS DE
ELETRICIDADE DE FATO ATRAIU NOVOS OPERADORES NACIONAIS E ESTRANGEIROS / PROBLE
MA DE IMPLEMENTA ÎO DE REFORMAS REVELA AINDA QUE AS ESTRATÏGIAS E OS DESEMPE
NHOS DAS EMPRESAS DEPENDEM MUITO MAIS DA EFICIÐNCIA DA REGULA ÎO E DO GRAU DE
CONCORRÐNCIA DO QUE DA ESTRUTURA DE CAPITAL DA EMPRESA PÞBLICA OU PRIVADA
.O "RASIL A FACE MAIS VISÓVEL DESSE PROCESSO DE REFORMAS NOS SETORES DE IN
FRAESTRUTURA FOI A CRIA ÎO DAS AGÐNCIAS DE REGULA ÎO DE ELETRICIDADE !.%%,
TELECOMUNICA ÜES !.!4%, E DE PETRØLEO E GÉS !.0
.O QUE CONCERNE ESPECIFICAMENTE AO SETOR ELÏTRICO Ï IMPORTANTE RESSALTAR QUE
NO ÊMBITO DAS REFORMAS QUATRO ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS SE DESTACAM NO
ÊMBITO DO NOVO MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL DO SETOR ELÏTRICO BRASILEIRO
s ! NOVA LEI DE CONCESSÜES
s ! CRIA ÎO DA !.%%, n NOVO ØRGÎO REGULADOR
s ! CRIA ÎO DO /PERADOR .ACIONAL DO 3ISTEMA n /.3
s ! INSTITUI ÎO DO -ERCADO !TACADISTA DE %NERGIA
/ DESENHO INSTITUCIONAL PROPOSTO PARA A INDÞSTRIA ELÏTRICA BRASILEIRA DESCEN
TRALIZOU O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÜES MAS NEGLIGENCIOU A IMPORTÊNCIA DA
NECESSIDADE DE COORDENA ÎO INTERINSTITUCIONAL
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/ /PERADOR .ACIONAL DO 3ISTEMA /.3 TERIA UM PAPEL FUNDAMENTAL NO
NOVO ARRANJO DO SETOR ELÏTRICO BRASILEIRO EXECUTANDO A REGULA ÎO TÏCNICA DO
SISTEMA REUNINDO AS FUN ÜES DE PLANEJAMENTO PROGRAMA ÎO E EXECU ÎO DA
OPERA ÎO DAS USINAS QUE ATENDERIAM Ì DEMANDA !SSIM O /.3 ERA O RESPON
SÉVEL PELA MANUTEN ÎO DA INTEGRIDADE DO SISTEMA OPERANDO UM CONJUNTO DE
MODELOS DE OTIMIZA ÎO QUE DEFINIAM O DESPACHO DAS CENTRAIS E FINALMENTE O
PRE O SPOT NO -ERCADO !TACADISTA DE %LETRICIDADE
%M FUN ÎO DAS RESTRI ÜES DE TRANSMISSÎO O MERCADO ELÏTRICO BRASILEIRO FOI
DIVIDIDO EM QUATRO SUBMERCADOS 3UL 3UDESTE E #ENTRO
/ESTE .ORDESTE E .OR
TE 0ARA COORDENAR AS DECISÜES DAS CENTRAIS HIDROELÏTRICAS FOI CRIADO O -ECANIS
MO 2EALOCATIVO DE %NERGIA -2% QUE DISTRIBUI OS RISCOS HIDROLØGICOS ENTRE
ESSAS CENTRAIS QUE SÎO OPERADAS EM CONJUNTO PELO /.3 .O CASO DA ENERGIA
ELÏTRICA PRODUZIDA PELAS TERMOELÏTRICAS HOUVE UMA SEPARA ÎO ENTRE CENTRAIS
FLEXÓVEIS E INFLEXÓVEIS .O PRIMEIRO CASO AS CENTRAIS SÎO DESPACHADAS POR ORDEM
DE MÏRITO DE CUSTO COM ISTO OCORRENDO SEMPRE QUE SEUS CUSTOS FOREM MENO
RES DO QUE O CUSTO MARGINAL DO SISTEMA .O SEGUNDO CASO AS TÏRMICAS SÎO DES
PACHADAS INDEPENDENTEMENTE DO MÏRITO REFLETINDO A RIGIDEZ DE OPERA ÎO OU
DOS CONTRATOS DE AQUISI ÎO DE COMBUSTÓVEIS !S PRIMEIRAS ENTRAM NA FORMA ÎO
DO PRE O SPOT E AS SEGUNDAS NÎO
0OR ÞLTIMO E NÎO MENOS IMPORTANTE A !GÐNCIA .ACIONAL DE %NERGIA %LÏTRI
CA !.%%, QUE TINHA COMO FUN ÎO A FISCALIZA ÎO MEDIA ÎO E REGULA ÎO ECO
NÙMICA ALÏM DE EXERCER O PAPEL DE PODER CONCEDENTE PROMOVENDO AS LICITA
ÜES PARA A EXPLORA ÎO DE SERVI OS PÞBLICOS DE ENERGIA ELÏTRICA
0ODE
SE AFIRMAR QUE ESSAS TRÐS INSTÊNCIAS n -!% /.3 E !.%%, n ERAM A BASE
DO MODELO DO SETOR ELÏTRICO QUE SE PROCURAVA IMPLEMENTAR NA SEGUNDA METADE
DOS ANOS / #ONSELHO .ACIONAL DE 0OLÓTICA %NERGÏTICA #.0% E O #OMITÐ
#OORDENADOR DO 0LANEJAMENTO DA %XPANSÎO DOS 3ISTEMAS %LÏTRICOS ##0%
DETINHAM REALMENTE PAPÏIS SECUNDÉRIOS NA CONCEP ÎO DOS REFORMADORES
$IANTE DISTO FORAM AS ESTRUTURAS QUE MAIS DEMORARAM A SAIR EFETIVAMENTE DO
PAPEL !QUI HAVIA UMA PERCEP ÎO DE QUE O MONITORAMENTO E O PLANEJAMENTO
INDICATIVO ERAM DE FATO FUN ÜES SECUNDÉRIAS VISTO QUE CABERIA AO MERCADO O
PAPEL DE COORDENA ÎO MAIS RELEVANTE 0ARA QUE ISSO FOSSE FEITO OS ESFOR OS DE
VERIAM SE CONCENTRAR NA MONTAGEM DESSE MERCADO #OMO OS PROBLEMAS DESTA
MONTAGEM FORAM SUBESTIMADOS AS REDES DE SEGURAN A NECESSÉRIAS PARA GARAN
TIR O SUPRIMENTO CASO ALGUMA COISA DESSE ERRADO NÎO FORAM CONSTRUÓDAS
!SSIM QUANDO A SITUA ÎO DA OFERTA SE AGRAVOU AS INSTITUI ÜES ENCARREGADAS
DE DAR GOVERNAN A AO SETOR ELÏTRICO BRASILEIRO NÎO FORAM CAPAZES DE MOBILIZAR
OS RECURSOS NECESSÉRIOS PARA ENFRENTÉ
LA #LARAMENTE OS PROBLEMAS DE COORDE
NA ÎO n ENTRE O -INISTÏRIO DE -INAS E %NERGIA OS MINISTÏRIOS DA ÉREA ECONÙ
MICA AS AGÐNCIAS RESPONSÉVEIS PELA REGULA ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA !.%%,
GÉS NATURAL !.0 E ÉGUAS !.! O /.3 O -!% O #.0% E O ##0% n IMPE
DIRAM A IDENTIFICA ÎO EM TEMPO HÉBIL DOS SINAIS SOBRE A GRAVIDADE DA CRISE
0ORTANTO TORNARAM IMPRATICÉVEL A ALOCA ÎO DE APORTES EMERGENCIAIS DE RECUR
SOS EM OBRAS DE GERA ÎO E TRANSMISSÎO BEM COMO A RESOLU ÎO DE GARGALOS PARA
INVESTIMENTOS PRIVADOS IMPORTANTES TAL COMO O CASO DO VALOR E DO CRITÏRIO DE
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REAJUSTE DO PRE O DO GÉS NATURAL IMPORTADO PARA AS TÏRMICAS DO 0ROGRAMA
%MERGENCIAL ELABORADO EM
#ABE NOTAR QUE NESSE CASO NÎO SE TRATAVA DE RESOLVER OS PROBLEMAS DE CO
ORDENA ÎO E ESCASSEZ DE INVESTIMENTOS PARA VIABILIZAR UMA TRAJETØRIA DE EXPAN
SÎO SUSTENTÉVEL DO SETOR ELÏTRICO NO LONGO PRAZO / QUE SE ESTAVA DEMANDANDO
ERAM INVESTIMENTOS E COORDENA ÎO SUFICIENTES PARA EVITAR UMA CRISE DE ABASTE
CIMENTO DE CURTO PRAZO APARENTEMENTE CONJUNTURAL 0ORTANTO ESTAMOS TRATAN
DO DE UM VOLUME DE INVESTIMENTO E DE UMA EFICIÐNCIA DE COORDENA ÎO RELATI
VAMENTE MENORES .O ENTANTO A GOVERNAN A INSTITUCIONAL CONSTRUÓDA PELA
REFORMA NÎO FOI CAPAZ DE ATENDER NEM MESMO ESSAS NECESSIDADES LIMITADAS O
QUE ERA CRUCIAL PARA GARANTIR O PROSSEGUIMENTO DA PRØPRIA REFORMA
! PRINCIPAL PROVA DA FALHA DO DESENHO INSTITUCIONAL FOI O RACIONAMENTO DE
ELETRICIDADE ESTABELECIDO EM MAIO DE / CONTEXTO DE hREFORMAS NÎO ACA
BADASv GEROU INCERTEZAS QUANTO ÌS CONDI ÜES ECONÙMICO
FINANCEIRAS NECESSÉRIAS
AO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PROJETOS DE INVESTIMENTO
.ESSE CONTEXTO DE INCERTEZA TANTO OS NOVOS ENTRANTES PRIVADOS COMO AS EM
PRESAS PÞBLICAS RETARDARAM A IMPLEMENTA ÎO DE NOVOS INVESTIMENTOS ³ VERDA
DE QUE A SECA EXPERIMENTADA PELAS REGIÜES 3UDESTE E .ORDESTE EM FOI A
PIOR DOS ÞLTIMOS ANOS AGRAVANDO AS CONDI ÜES DE OPERA ÎO DO PARQUE HI
DROELÏTRICO 0ORÏM O RISCO DE DÏFICIT VINHA AUMENTANDO DESDE DEVIDO Ì
REDU ÎO CONTÓNUA DOS NÓVEIS DE CONFIABILIDADE DOS RESERVATØRIOS %STE ASPECTO
REVELOU A MAGNITUDE DA VOLATILIDADE DOS PRE OS DO MERCADO ATACADISTA FATOR
QUE AGRAVOU A INSTABILIDADE DAS RELA ÜES COMERCIAIS NO SETOR !LÏM DISSO A PER
DA DE RECEITA DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS PROVOCOU ENTRE E UMA
GRAVE CRISE FINANCEIRA NAS EMPRESAS ELÏTRICAS EM PARTICULAR NAS COMPANHIAS DE
DISTRIBUI ÎO
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/ FOCO CENTRAL DO NOVO MODELO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL FOI A TENTATIVA DE
CRIAR CONDI ÜES PARA A GARANTIA DO SUPRIMENTO TENTANDO REDUZIR OS RISCOS DE
RACIONAMENTO COMO O OCORRIDO EM E
#ABE RECORDAR QUE O NOVO MODELO PROPOSTO PELO GOVERNO ,ULA FOI DEFINIDO
A PARTIR DA APROVA ÎO NO #ONGRESSO .ACIONAL DAS ,EIS E EM MAR
O DE E DA ASSINATURA DO $ECRETO EM JULHO DO MESMO ANO REGU
LAMENTANDO AS REGRAS DE COMERCIALIZA ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA E O PROCESSO DE
OUTORGA DE CONCESSÜES E DE AUTORIZA ÜES DO NOVO MODELO DO SETOR ELÏTRICO /S
PRINCIPAIS OBJETIVOS DO NOVO MODELO SÎO A PROMO ÎO DA MODICIDADE TARIFÉRIA
E A SEGURAN A DO ABASTECIMENTO
/S MAIS IMPORTANTES INSTRUMENTOS VISANDO Ì CONSECU ÎO DESSES OBJETIVOS SÎO
! CRIA ÎO DE DOIS AMBIENTES DE NEGØCIOS E DE CONTRATOS O !MBIENTE DE
#ONTRATA ÎO 2EGULADA n !#2 NO QUAL SE REALIZAM AS OPERA ÜES DE COM
PRA E VENDA DE ENERGIA ENVOLVENDO AS DISTRIBUIDORAS E O !MBIENTE DE
#ONTRATA ÎO ,IVRE n !#, NO QUAL AS OPERA ÜES DE COMPRA E VENDA SÎO
LIVREMENTE NEGOCIADAS
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! ESTRUTURA ÎO DE LEILÜES PARA A CONTRATA ÎO DA ENERGIA EXISTENTE PELAS
DISTRIBUIDORAS COM O CRITÏRIO DE MENOR TARIFA
! SEGURAN A DO ABASTECIMENTO Ï NESTE NOVO MODELO BASEADA NOS SEGUIN
TES INSTRUMENTOS
s #ONTRATA ÎO POR PARTE DAS EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE DE SUA
CARGA
s %STABELECIMENTO DE UM LASTRO FÓSICO DE GERA ÎO
! ESTRUTURA ÎO DE LEILÜES ESPECÓFICOS PARA A CONTRATA ÎO DE NOVOS EMPRE
ENDIMENTOS DE GERA ÎO DE ENERGIA BASEADA NOS SEGUINTES PRINCÓPIOS
s #ELEBRA ÎO DE CONTRATOS BILATERAIS DE LONGO PRAZO ENTRE AS DISTRIBUI
DORAS E OS VENCEDORES DOS LEILÜES COM GARANTIA DE REPASSE DOS CUSTOS
DE AQUISI ÎO DA ENERGIA ÌS TARIFAS DOS CONSUMIDORES FINAIS
s ,ICEN A AMBIENTAL PRÏVIA DE EMPREENDIMENTOS HIDROELÏTRICOS CANDI
DATOS
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!TRAVÏS DA CRIA ÎO DE DOIS AMBIENTES DE COMERCIALIZA ÎO n !MBIENTE DE #ON
TRATA ÎO 2EGULADA !#2 E O !MBIENTE DE #ONTRATA ÎO ,IVRE !#, n PROCU
ROU
SE DEFINIR DOIS ESPA OS ECONÙMICOS DISTINTOS QUE OBEDECEM A LØGICAS DIS
TINTAS E APRESENTAM DINÊMICAS DISTINTAS .A RAIZ DAS DIFEREN AS ENTRE OS DOIS
AMBIENTES DE COMERCIALIZA ÎO ESTÎO DE UM LADO OS AGENTES QUE PARTICIPAM DE
CADA UM DELES E DE OUTRO AS FORMAS DE CONTRATA ÎO E DE COMPETI ÎO ESPECÓFI
CAS A CADA UM
4ODOS OS AGENTES RESPONSÉVEIS PELA OFERTA DE ENERGIA n TITULAR DE CONCESSÎO
PERMISSÎO OU AUTORIZA ÎO DO PODER CONCEDENTE PARA GERAR IMPORTAR OU CO
MERCIALIZAR ENERGIA ELÏTRICA n PODEM PARTICIPAR NOS DOIS AMBIENTES 0ORTANTO
A DIFEREN A NÎO SE DÉ EM TORNO DOS AGENTES QUE OFERTAM ENERGIA MAS DOS AGEN
TES QUE DEMANDAM ENERGIA EM CADA AMBIENTE !SSIM NO CASO DO !#, SØ PO
DEM COMPRAR ENERGIA OS CHAMADOS CONSUMIDORES LIVRES E NO CASO DO !#2
SOMENTE AS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÏTRICA
!S RELA ÜES COMERCIAIS ENTRE OS AGENTES NO !#, SÎO LIVREMENTE PACTUADAS E
REGIDAS POR CONTRATOS BILATERAIS DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÏTRICA NOS QUAIS
ESTÎO ESTABELECIDOS PRAZOS E VOLUMES .ESSE SENTIDO O !#, CONSTITUI UM MER
CADO DE CONTRATOS BILATERAIS LIVREMENTE PACTUADOS REGIDO PELAS LEIS DA LIVRE
CONCORRÐNCIA !S BARREIRAS INSTITUCIONAIS RESUMEM
SE AO PREENCHIMENTO DOS
REQUISITOS n EM TERMOS DE POTÐNCIA TENSÎO E PRAZO DE MIGRA ÎO MÓNIMOS n NE
CESSÉRIOS PARA QUE UM AGENTE POSSA SER CONSIDERADO UM CONSUMIDOR LIVRE
! CONTRATA ÎO NO AMBIENTE REGULADO Ï REALIZADA POR MEIO DE LEILÜES NOS
QUAIS OS VENCEDORES FORMALIZAM UM CONJUNTO DE CONTRATOS ENTRE CADA UM DELES
E TODOS OS AGENTES DE DISTRIBUI ÎO !SSIM O QUE SE TEM DE FATO Ï UM COMPRA
DOR ÞNICO QUE REPRESENTA O CONJUNTO DE DISTRIBUIDORAS QUE IRÎO ASSINAR CON
TRATOS BILATERAIS COM OS DIVERSOS GERADORES VENCEDORES DOS LEILÜES CORRESPON
DENTES Ì PARCELA DE CADA UMA DELAS NA DEMANDA ATENDIDA PELO LEILÎO !QUI A
BILATERALIDADE Ï FORMAL ! COMPETI ÎO POR SUA VEZ Ï EX
ANTE OU SEJA ELA SE DÉ
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EM TORNO DA DISPUTA PELA EXCLUSIVIDADE DO SUPRIMENTO DO SERVI O DURANTE DADO
PERÓODO .ESSE SENTIDO A COMPETI ÎO SØ OPERA NA FASE DA LICITA ÎO n Ï O QUE SE
DENOMINA LICITA ÎO COMPETITIVA
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! DEMANDA DOS LEILÜES Ï DEFINIDA PELOS AGENTES DE DISTRIBUI ÎO QUE TÐM DE
GARANTIR O ATENDIMENTO A DE SEUS MERCADOS CATIVOS DE ENERGIA ATRAVÏS
DA CONTRATA ÎO NO AMBIENTE REGULADO ³ ESSA DEMANDA DAS DISTRIBUIDORAS QUE
COMPÜE A DEMANDA BÉSICA QUE SERÉ LICITADA NOS LEILÜES "ÉSICA PORQUE UMA
PARTE DELA SERÉ ATENDIDA DIRETAMENTE ATRAVÏS DA ENERGIA PROVENIENTE DA GERA
ÎO DISTRIBUÓDA DAS USINAS DO 02/).&! E DE )TAIPU )STO IMPLICA QUE NA
VERDADE PARTE DA DEMANDA DAS DISTRIBUIDORAS NÎO SERÉ CONTRATADA EFETIVAMEN
TE POR MEIO DE LEILÜES
%XISTEM BASICAMENTE DOIS TIPOS DE ENERGIA DEMANDADOS NOS LEILÜES PORTAN
TO EXISTEM DOIS TIPOS BÉSICOS DE LEILÜES LEILÎO DE ENERGIA EXISTENTE E LEILÎO DE
ENERGIA NOVA
! DIFERENCIA ÎO ENTRE AS ENERGIAS DEMANDADAS NOS LEILÜES SE DÉ EM FUN ÎO
DA NATUREZA DOS EMPREENDIMENTOS DE GERA ÎO DOS QUAIS ELAS PROVÐM !SSIM
TEM SE A ENERGIA EXISTENTE n OU VELHA n COMO SENDO AQUELA PROVENIENTE DOS EM
PREENDIMENTOS DE GERA ÎO EXISTENTES E A ENERGIA NOVA COMO SENDO AQUELA PRO
VENIENTE DOS NOVOS EMPREENDIMENTOS DE GERA ÎO .OVOS EMPREENDIMENTOS SÎO
AQUELES QUE ATÏ A PUBLICA ÎO DO RESPECTIVO EDITAL DO LEILÎO I NÎO DETÐM CON
CESSÎO PERMISSÎO OU AUTORIZA ÎO E II CONSTITUEM AMPLIA ÎO n ACRÏSCIMO DE
CAPACIDADE INSTALADA n DE EMPREENDIMENTO JÉ EXISTENTE VER "OX
%XCEPCIONALMENTE ATÏ DE DEZEMBRO DE NOS LEILÜES PARA CONTRATA
ÎO DE ENERGIA NOVA PODERÉ SER OFERTADA A ENERGIA ELÏTRICA PROVENIENTE DE
EMPREENDIMENTOS DE GERA ÎO EXISTENTES OU DE PROJETOS DE AMPLIA ÎO QUE
ATENDAM CUMULATIVAMENTE AOS SEGUINTES REQUISITOS I QUE TENHAM OBTIDO OU
TORGA DE CONCESSÎO OU AUTORIZA ÎO ATÏ DE MAR O DE II QUE TENHAM
INICIADO A OPERA ÎO COMERCIAL A PARTIR DE DE JANEIRO DE E III CUJA
ENERGIA NÎO TENHA SIDO CONTRATADA ATÏ DE MAR O DE %SSA ENERGIA VELHA
QUE RECEBEU ESSE REJUVENESCIMENTO PASSAGEIRO RECEBEU DO MERCADO A ALCUNHA
DE BOTOX
5MA OUTRA DISTIN ÎO ENTRE OS TIPOS DE CONTRATO DEMANDADOS NOS LEILÜES PODE
SER FEITA ENTRE QUANTIDADE E DISPONIBILIDADE DE ENERGIA .O CASO DOS CONTRATOS
DE QUANTIDADE DE ENERGIA OS RISCOS HIDROLØGICOS SÎO ASSUMIDOS PELOS VENDE
DORES E NO CASO DOS CONTRATOS DE DISPONIBILIDADE DE ENERGIA OS RISCOS HIDRO
LØGICOS SÎO ASSUMIDOS PELOS COMPRADORES
#OMO Ï POSSÓVEL OBSERVAR A SISTEMÉTICA DE LEILÜES VISA ASSEGURAR A CONTRATA ÎO
DE ENERGIA NO LONGO PRAZO REDUZINDO PELO MENOS EM TESE O RISCO DE RUPTURA
DO FORNECIMENTO %STE Ï O ESPA O COMPETITIVO DEFINIDO NO NOVO MODELO
0ROGRAMA DE )NCENTIVO ÌS &ONTES !LTERNATIVAS PARA A GERA ÎO DE ELETRICIDADE 6OLTAREMOS A ESTE
ASSUNTO NO #APÓTULO
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/ NOVO MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÏTRICO CRIOU UM CONJUNTO DE NOVOS
AGENTES PARA A COORDENA ÎO DO SETOR %NTRE ELES DESTACAM
SE
%MPRESA DE 0ESQUISA %NERGÏTICA %0%
#RIADA PELA ,EI DE DE MAR O DE A %0% TEM POR FINALIDADE
PRESTAR SERVI OS NA ÉREA DE ESTUDOS E PESQUISAS DESTINADAS A SUBSIDIAR O PLANE
JAMENTO DO SETOR ENERGÏTICO TAIS COMO ENERGIA ELÏTRICA PETRØLEO E GÉS NATURAL
E SEUS DERIVADOS CARVÎO MINERAL FONTES ENERGÏTICAS RENOVÉVEIS E EFICIÐNCIA
ENERGÏTICA ENTRE OUTRAS
.O CASO ESPECÓFICO DO SETOR ELÏTRICO CABE Ì %0%
2EALIZAR ESTUDOS PARA A DETERMINA ÎO DOS APROVEITAMENTOS ØTIMOS DOS
POTENCIAIS HIDRÉULICOS
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/BTER A LICEN A PRÏVIA AMBIENTAL E A DECLARA ÎO DE DISPONIBILIDADE HÓ
DRICA NECESSÉRIAS ÌS LICITA ÜES ENVOLVENDO EMPREENDIMENTOS DE GERA ÎO
HIDROELÏTRICA E DE TRANSMISSÎO DE ENERGIA ELÏTRICA SELECIONADOS
%LABORAR OS ESTUDOS NECESSÉRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO DOS PLANOS DE
EXPANSÎO DA GERA ÎO E TRANSMISSÎO DE ENERGIA ELÏTRICA DE CURTO MÏDIO
E LONGO PRAZOS
$ESENVOLVER ESTUDOS DE IMPACTO SOCIAL VIABILIDADE TÏCNICO
ECONÙMICA E
SOCIOAMBIENTAL PARA OS EMPREENDIMENTOS DE ENERGIA ELÏTRICA E DE FONTES
RENOVÉVEIS
%FETUAR O ACOMPANHAMENTO DA EXECU ÎO DE PROJETOS E ESTUDOS DE VIABI
LIDADE REALIZADOS POR AGENTES INTERESSADOS E DEVIDAMENTE AUTORIZADOS
#ALCULAR A GARANTIA FÓSICA DOS EMPREENDIMENTOS DE GERA ÎO
3UBMETER AO -INISTÏRIO DE -INAS E %NERGIA A RELA ÎO DE EMPREENDIMEN
TOS DE GERA ÎO E CORRESPONDENTES ESTIMATIVAS DE CUSTOS QUE INTEGRARÎO
A TÓTULO DE REFERÐNCIA OS LEILÜES DE ENERGIA PROVENIENTE DE NOVOS EMPRE
ENDIMENTOS BEM COMO QUANDO FOR O CASO A DESTINA ÎO DA ENERGIA ELÏ
TRICA DOS EMPREENDIMENTOS HIDROELÏTRICOS HABILITADOS A TOMAR PARTE NES
SES LEILÜES
(ABILITAR TECNICAMENTE E CADASTRAR OS EMPREENDIMENTOS DE GERA ÎO QUE
PODERÎO SER INCLUÓDOS NOS LEILÜES DE ENERGIA ELÏTRICA PROVENIENTE DE NO
VOS EMPREENDIMENTOS
#ALCULAR O CUSTO MARGINAL DE REFERÐNCIA QUE CONSTARÉ DOS LEILÜES DE COM
PRA DE ENERGIA
#ÊMARA DE #OMERCIALIZA ÎO DE %NERGIA %LÏTRICA ##%%
#RIADA PELA ,EI DE DE MAR O DE A ##%% TEM POR FINALIDADE
VIABILIZAR A COMERCIALIZA ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA NO 3ISTEMA )NTERLIGADO .ACIO
NAL 3). 3UAS ATRIBUI ÜES SÎO AS SEGUINTES
0ROMOVER LEILÜES DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÏTRICA DESDE QUE DE
LEGADOS PELA !.%%,
-ANTER O REGISTRO DE TODOS OS #ONTRATOS DE #OMERCIALIZA ÎO DE %NERGIA
NO !MBIENTE 2EGULADO n ##%!2 E OS CONTRATOS RESULTANTES DOS LEILÜES
DE AJUSTE DA AQUISI ÎO DE ENERGIA PROVENIENTE DE GERA ÎO DISTRIBUÓDA E
RESPECTIVAS ALTERA ÜES
-ANTER O REGISTRO DOS MONTANTES DE POTÐNCIA E ENERGIA OBJETO DE CONTRA
TOS CELEBRADOS NO !MBIENTE DE #ONTRATA ÎO ,IVRE n !#,
0ROMOVER A MEDI ÎO E O REGISTRO DE DADOS RELATIVOS ÌS OPERA ÜES DE COM
PRA E VENDA E OUTROS DADOS INERENTES AOS SERVI OS DE ENERGIA ELÏTRICA
!PURAR O 0RE O DE ,IQUIDA ÎO DE $IFEREN AS n 0,$ DO MERCADO DE CUR
TO PRAZO POR SUBMERCADO
%FETUAR A CONTABILIZA ÎO DOS MONTANTES DE ENERGIA ELÏTRICA COMERCIALI
ZADOS E A LIQUIDA ÎO FINANCEIRA DOS VALORES DECORRENTES DAS OPERA ÜES
DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÏTRICA REALIZADAS NO MERCADO DE CURTO
PRAZO
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!PURAR O DESCUMPRIMENTO DE LIMITES DE CONTRATA ÎO DE ENERGIA ELÏTRICA E
OUTRAS INFRA ÜES E QUANDO FOR O CASO POR DELEGA ÎO DA !.%%, NOS TERMOS
DA CONVEN ÎO DE COMERCIALIZA ÎO APLICAR AS RESPECTIVAS PENALIDADES
!PURAR OS MONTANTES E PROMOVER AS A ÜES NECESSÉRIAS PARA A REALIZA ÎO DO
DEPØSITO DA CUSTØDIA E DA EXECU ÎO DE GARANTIAS FINANCEIRAS RELATIVAS ÌS LIQUI
DA ÜES FINANCEIRAS DO MERCADO DE CURTO PRAZO NOS TERMOS DA CONVEN ÎO DE
COMERCIALIZA ÎO
#OMITÐ DE -ONITORAMENTO DO 3ETOR %LÏTRICO #-3%
#RIADO PELA ,EI DE DE MAR O DE O #-3% TEM POR FINALIDADE
ACOMPANHAR E AVALIAR PERMANENTEMENTE A CONTINUIDADE E A SEGURAN A DO SU
PRIMENTO ELETROENERGÏTICO EM TODO O TERRITØRIO NACIONAL 3UAS PRINCIPAIS ATRI
BUI ÜES SÎO AS SEGUINTES
!COMPANHAR O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DE GERA ÎO TRANSMISSÎO
DISTRIBUI ÎO COMERCIALIZA ÎO IMPORTA ÎO E EXPORTA ÎO DE ENERGIA ELÏ
TRICA GÉS NATURAL E PETRØLEO E SEUS DERIVADOS
!VALIAR AS CONDI ÜES DE ABASTECIMENTO E DE ATENDIMENTO RELATIVAS ÌS ATI
VIDADES REFERIDAS ANTERIORMENTE EM HORIZONTES PREDETERMINADOS
2EALIZAR PERIODICAMENTE ANÉLISE INTEGRADA DE SEGURAN A DE ABASTECIMENTO
E ATENDIMENTO AO MERCADO DE ENERGIA ELÏTRICA DE GÉS NATURAL E PETRØLEO
E SEUS DERIVADOS ABRANGENDO OS SEGUINTES PARÊMETROS DENTRE OUTROS
A $EMANDA OFERTA E QUALIDADE DE INSUMOS ENERGÏTICOS CONSIDERANDO
AS CONDI ÜES HIDROLØGICAS E AS PERSPECTIVAS DE SUPRIMENTO DE GÉS E DE
OUTROS COMBUSTÓVEIS #ONFIGURA ÎO DOS SISTEMAS DE PRODU ÎO E DE
OFERTA RELATIVOS AOS SETORES DE ENERGIA ELÏTRICA GÉS E PETRØLEO
B #ONFIGURA ÎO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE E INTERCONEXÜES LOCAIS RE
GIONAIS E INTERNACIONAIS RELATIVAS AO SISTEMA ELÏTRICO E Ì REDE DE GA
SODUTOS
)DENTIFICAR DIFICULDADES E OBSTÉCULOS DE CARÉTER TÏCNICO AMBIENTAL CO
MERCIAL INSTITUCIONAL E OUTROS QUE AFETEM OU POSSAM AFETAR A REGULARI
DADE E A SEGURAN A DE ABASTECIMENTO E O ATENDIMENTO Ì EXPANSÎO DOS
SETORES DE ENERGIA ELÏTRICA GÉS NATURAL E PETRØLEO E SEUS DERIVADOS
%LABORAR PROPOSTAS DE AJUSTES SOLU ÜES E RECOMENDA ÜES DE A ÜES PRE
VENTIVAS OU SANEADORAS DE SITUA ÜES OBSERVADAS EM DECORRÐNCIA DA ATIVI
DADE INDICADA NO ITEM ANTERIOR VISANDO Ì MANUTEN ÎO OU RESTAURA ÎO
DA SEGURAN A NO ABASTECIMENTO E NO ATENDIMENTO ELETROENERGÏTICO EN
CAMINHANDO
AS QUANDO FOR O CASO AO #ONSELHO .ACIONAL DE 0OLÓTICA
%NERGÏTICA n #.0%
$ESSE MODO EM LINHAS GERAIS PODE
SE AFIRMAR QUE O NOVO MODELO INSTITU
CIONAL DO SETOR ELÏTRICO PROCUROU ESSENCIALMENTE IMPLEMENTAR MECANISMOS
QUE ASSEGURASSEM UMA COORDENA ÎO MAIS EFETIVA DO MERCADO ELÏTRICO BRASILEI
RO #ONFORME FOI VISTO ANTERIORMENTE AS LI ÜES DAS REFORMAS REVELARAM QUE
TODO MODELO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E INSTITUCIONAL DA INDÞSTRIA ELÏTRICA TEM
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FALHAS E A CORRETA AVALIA ÎO DOS SEUS RESULTADOS SOBRE A ESTABILIZA ÎO DA TRAJETØ
RIA DE EVOLU ÎO DO SETOR ELÏTRICO DO PAÓS DEMANDA TEMPO .O ENTANTO O QUE
SE PODE AFIRMAR Ï QUE O QUADRO SETORIAL FICOU MAIS CLARO APØS PERMITINDO
UMA MELHOR FOCALIZA ÎO DOS SEUS PROBLEMAS ESTRUTURAIS (OJE Ï POSSÓVEL IDEN
TIFICAR AS PRINCIPAIS BARREIRAS A SEREM SUPERADAS EM ESPECIAL A IMPLEMENTA ÎO
DE UM VIGOROSO PROGRAMA DE INVESTIMENTOS NOS DIFERENTES SEGMENTOS DA INDÞS
TRIA ELÏTRICA 3E ESSAS BARREIRAS SERÎO SUPERADAS OU NÎO SØ O TEMPO DIRÉ
.O ENTANTO UM PROBLEMA CENTRAL A SER TRATADO COM RIGOR Ï A INTERFACE ENTRE
A INDÞSTRIA ELÏTRICA E A INDÞSTRIA DE GÉS A QUAL SERÉ OBJETO DO PRØXIMO CAPÓTU
LO .A MEDIDA EM QUE O "RASIL ENSAIA UMA INFLEXÎO NA SUA TRAJETØRIA TECNOLØ
GICA DE GERA ÎO DE ELETRICIDADE EM DIRE ÎO ÌS TÏRMICAS EM PARTICULAR ÌS TURBI
NAS A GÉS AS CONDI ÜES COLOCADAS NO NOVO MODELO APARENTEMENTE DEVERIAM
SER MAIS FAVORÉVEIS PARA AS TÏRMICAS DO QUE NOS PANORAMAS ANTERIORES MAS AIN
DA ASSIM NÎO PARECE QUE SE CONFIGURARÎO COMO UM INCENTIVO EXPLÓCITO A ESSA
OP ÎO
.O MODELO TRADICIONAL ANTERIOR ÌS REFORMAS A QUESTÎO DA COMPETI ÎO ENTRE
A ENERGIA TÏRMICA E A ENERGIA HIDRÉULICA NÎO SE COLOCAVA %M UM SISTEMA PRE
DOMINANTEMENTE HIDRÉULICO AS POUCAS USINAS TÏRMICAS EXISTENTES FUNCIONAM
APENAS COMO BACKUP !LÏM DISSO O BAIXO PRE O DA ENERGIA HIDRÉULICA TORNAVA
A ENERGIA TÏRMICA MUITO POUCO ATRAENTE DO PONTO DE VISTA DE UM PLANEJAMEN
TO CENTRALIZADO UMA VEZ QUE O INTERESSE ERA UM APROVEITAMENTO ØTIMO DA CA
PACIDADE GERADORA EXISTENTE AO MENOR CUSTO POSSÓVEL PARA O CONSUMIDOR O
QUE IMPLICAVA O DESPACHO PREDOMINANTE DAS HIDRÉULICAS
!PESAR DOS PROBLEMAS DE COMPETITIVIDADE COM AS USINAS HIDRÉULICAS A PRO
POSTA DO NOVO MODELO E AS DIRETRIZES AGUARDADAS DE POLÓTICA ENERGÏTICA DEVEM
AVALIAR AS CONSEQUÐNCIAS DO AUMENTO ESPERADO DA DEMANDA ELÏTRICA SOBRE A
DEMANDA E A INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE DE GÉS NATURAL
$E NOVO TAL TAREFA EXIGE ALTO GRAU DE COORDENA ÎO DOS AGENTES E UMA CONS
TRU ÎO INSTITUCIONAL QUE COMPATIBILIZE OS DIFERENTES INTERESSES EM JOGO
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A INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL n )'. APRESENTA ESPECIlCIDADES TECNOLØGICAS QUE
POSSUEM IMPLICA ÜES IMPORTANTES DO PONTO DE VISTA ECONÙMICO !S PRINCIPAIS
ESTÎO ASSOCIADAS ÌS CARACTERÓSTICAS DA EXPLORA ÎO E PRODU ÎO VINCULADA AO PRO
CESSO DE EXPLORA ÎO PETROLÓFERA E Ì TECNOLOGIA DE TRANSPORTE EMPREGADA PARA
CONECTAR FORNECEDORES E CONSUMIDORES
/ TRANSPORTE E A DISTRIBUI ÎO DO GÉS NATURAL '. SÎO FEITOS NA MAIORIA DAS
VEZES ATRAVÏS DA UTILIZA ÎO DE REDES DE DUTOS DE ALTA E DE BAIXA PRESSÎO $ESTA
FORMA A )'. Ï CLASSIFICADA COMO UMA INDÞSTRIA DE REDE ! INTERLIGA ÎO DOS
AGENTES POR UMA REDE APRESENTA UMA SÏRIE DE CONSEQUÐNCIAS ECONÙMICAS ES
PECÓFICAS DAS INDÞSTRIAS DE REDE / ENTENDIMENTO DESSAS IMPLICA ÜES Ï ESSENCIAL
PARA QUE SE COMPREENDA O SETOR DO GÉS NATURAL
! INDÞSTRIA DE GÉS NATURAL DESENVOLVEU
SE PRIORITARIAMENTE NOS MERCADOS
NACIONAIS EM FUN ÎO DA RIGIDEZ ASSOCIADA ÌS FORMAS DE TRANSPORTE SENDO O
ABASTECIMENTO E A INTERCONEXÎO DOS CONSUMIDORES ÌS REDES DE TRANSPORTE E DE
DISTRIBUI ÎO OS PRINCIPAIS OBJETIVOS DAS EMPRESAS OPERADORAS
! INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL PODE SER CONSIDERADA UMA INDÞSTRIA ANTIGA CUJA
DIFUSÎO FOI TRADICIONALMENTE DIFICULTADA PELA CONCORRÐNCIA INTERENERGÏTICA E
PELOS CUSTOS ELEVADOS DO TRANSPORTE %NTRETANTO OS CHOQUES DO PETRØLEO DA
DÏCADA DE DESENCADEARAM UM PROCESSO DE PROFUNDAS TRANSFORMA ÜES DOS
MERCADOS ENERGÏTICOS INTERNACIONAIS ABRINDO ESPA O PARA O GÉS NATURAL ASSU
MIR UM NOVO PAPEL NESTES MERCADOS #OMO VISTO NOS CAPÓTULOS ANTERIORES O
IMPERATIVO DE REDUZIR A DEPENDÐNCIA DO PETRØLEO DA /0%0 VIABILIZOU O CRESCI
MENTO DO GÉS NATURAL NA MATRIZ ENERGÏTICA MUNDIAL NA PASSAGEM PARA O SÏCU
LO 88) DANDO INÓCIO AO DESLOCAMENTO PROGRESSIVO DO PAPEL CENTRAL ASSUMIDO
PELO PETRØLEO NO SÏCULO 88
.ESTE CAPÓTULO DESTACAMOS INICIALMENTE AS PRINCIPAIS CARACTERÓSTICAS TÏCNICO
ECONÙMICAS DA )'. COM ÐNFASE PARTICULAR PARA AS ESPECIFICIDADES RELACIONADAS
COM O SEGMENTO DE TRANSPORTE 3E ÎO ! 3E ÎO TRA A UM BREVE PANO
RAMA DA EVOLU ÎO HISTØRICA DA )'. EXAMINANDO A TRANSI ÎO DO GÉS MANUFATU
RADO A PARTIR DO CARVÎO MINERAL E DA NAFTA PARA A CONSOLIDA ÎO DA INDÞSTRIA
DE GÉS NATURAL PROPRIAMENTE DITA
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! 3E ÎO DESTACA OS ASPECTOS CONTRATUAIS QUE SURGEM DA CONDI ÎO DUAL DA
INDÞSTRIA DE GÉS NATURAL OU SEJA VINCULADA Ì EXPLORA ÎO E PRODU ÎO DE UM
RECURSO NATURAL ESGOTÉVEL E AO MESMO TEMPO COM CARACTERÓSTICAS DE INDÞSTRIA
DE REDE $ESSE MODO OS APORTES TEØRICOS APRESENTADOS NOS CAPÓTULOS ANTERIORES
SOBRE A FORMA ÎO DE RENDAS ECONÙMICAS E SOBRE AS CONDI ÜES DE MONOPØLIO
NATURAL SÎO ESPECIALMENTE ÞTEIS Ì COMPREENSÎO DA DINÊMICA DA INDÞSTRIA DE
GÉS NATURAL
! COMPREENSÎO DESSES TØPICOS PERMITE O EXAME NA 3E ÎO DOS INSTRUMEN
TOS ECONÙMICOS UTILIZADOS PARA TRATAR A QUESTÎO DA NECESSIDADE DE FLEXIBILIDADE
NA OFERTA E NA DEMANDA DE GÉS ! 3E ÎO TRA A UM PANORAMA DAS ESTRUTURAS
DE OFERTA E DE DEMANDA E DA DINÊMICA DO COMÏRCIO INTERNACIONAL DE GÉS NATURAL
! 3E ÎO EXAMINA AS MOTIVA ÜES AS ETAPAS E OS RESULTADOS DOS PROCESSOS DE
REFORMA DA )'. Ì LUZ DA ANÉLISE COMPARATIVA INTERNACIONAL %SSES ENSINAMENTOS
SÎO PARTICULARMENTE ÞTEIS PARA O ESTUDO NA ÞLTIMA SE ÎO DESTE CAPÓTULO DOS DI
FERENTES ASPECTOS HISTØRICOS ECONÙMICOS E REGULATØRIOS QUE CONDICIONAM A DI
NÊMICA DA INDÞSTRIA BRASILEIRA DE GÉS NATURAL
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/ '. Ï UMA MISTURA DE HIDROCARBONETOS ENCONTRADO ASSOCIADO OU NÎO AO PE
TRØLEO EM BACIAS SEDIMENTARES ! EXPLORA ÎO DESSE RECURSO NATURAL ESTÉ ASSIM
ESTREITAMENTE VINCULADA Ì ESTRATÏGIA DE EXPLORA ÎO DO PETRØLEO BRUTO %SSE AS
PECTO CONDICIONA A ESTRUTURA DA INDÞSTRIA DO '. NAS ETAPAS UPSTREAM DE SUA CA
DEIA PRODUTIVA 3UAS CARACTERÓSTICAS DE ELEVADO PODER CALORÓFICO ALTO RENDIMEN
TO ENERGÏTICO E BAIXO NÓVEL DE EMISSÜES DE POLUENTES FAVORECEM AS POSSIBILIDADES
DE SUBSTITUI ÎO DE OUTROS ENERGÏTICOS EM PARTICULAR OS DERIVADOS DE PETRØLEO
E O CARVÎO MINERAL 0OR ISTO COMPARADO EM RELA ÎO AOS OUTROS TIPOS DE COM
BUSTÓVEIS FØSSEIS O GÉS NATURAL PODE SER CONSIDERADO UM COMBUSTÓVEL LIMPO !S
SIM OS USOS DO '. NO SETOR INDUSTRIAL OU COMO INSUMO NA GERA ÎO DE ELETRICI
DADE TÐM DESPERTADO UM INTERESSE CRESCENTE DAS EMPRESAS OPERADORAS DO SETOR
DE ENERGIA DECORRENTES DAS INTERA ÜES ENTRE A )'. E OUTRAS INDÞSTRIAS
3UA COMPOSI ÎO APRESENTA BAIXO NÓVEL DE ENXOFRE E PARTICULADOS RESULTANDO
EM UM MENOR NÓVEL DE POLUI ÎO LOCAL !LÏM DISSO SEU ALTO PODER CALORÓFICO
TORNA VIÉVEL SUA UTILIZA ÎO DIRETA SEM NECESSIDADE DE REFINO OU TRANSFORMA ÜES
IMPORTANTES COMO Ï O CASO NA INDÞSTRIA DO PETRØLEO #ABE MENCIONAR TAM
BÏM QUE O GÉS NATURAL DISPENSA ESTOCAGEM NO LOCAL DE CONSUMO %LE Ï CONSU
MIDO IMEDIATAMENTE QUANDO ENTREGUE AO CONSUMIDOR FINAL )STO REPRESENTA
UMA IMPORTANTE VANTAGEM COMPETITIVA DADO QUE OS CONSUMIDORES NÎO PRECI
SAM INVESTIR NA INFRAESTRUTURA DE ARMAZENAMENTO E IMOBILIZAR CAPITAL CONSTI
TUINDO ESTOQUES
.O CASO DO ØLEO COMBUSTÓVEL PESADO POR EXEMPLO OS CONSUMIDORES PRECISAM NÎO APENAS IN
VESTIR NA INFRAESTRUTURA DE ESTOCAGEM COMO TAMBÏM O ØLEO PRECISA SER AQUECIDO ANTES DE SER
QUEIMADO )STO DEMANDA TEMPO E AUMENTA A POLUI ÎO NO LOCAL DA FÉBRICA
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
!LÏM DAS VANTAGENS AMBIENTAIS O '. PODE SUBSTITUIR DIVERSAS OUTRAS FONTES
DE ENERGIA POSSUINDO MÞLTIPLOS USOS ENERGÏTICOS E NÎO ENERGÏTICOS
s )NDUSTRIAL COMO REDUTOR SIDERÞRGICO OU PARA PRODUZIR CALOR DE PROCESSO
SUBSTITUINDO O ØLEO COMBUSTÓVEL O CARVÎO MINERAL OU VEGETAL
s 4RANSPORTES COMO COMBUSTÓVEL SUBSTITUTO DO ØLEO DIESEL E DA GASOLINA
s 'ERA ÎO ELÏTRICA CONCORRENDO COM TODAS AS DEMAIS TECNOLOGIAS DE GERA ÎO
SUBSTITUINDO EM PARTICULAR O CARVÎO O ØLEO COMBUSTÓVEL E O DIESEL
s 0ETROQUÓMICA COMO MATÏRIA
PRIMA NÎO ENERGÏTICA SUBSTITUINDO A NAFTA
! DESVANTAGEM BÉSICA DO '. Ï SUA BAIXA DENSIDADE CALØRICA OU GRANDE VO
LUME /U SEJA UMA MESMA QUANTIDADE DE ENERGIA NA FORMA DE GÉS NATURAL
OCUPA UM VOLUME CERCA DE VEZES SUPERIOR Ì ENERGIA NA FORMA DE PETRØLEO
)STO ACARRETA UM GRANDE CUSTO PARA SEU TRANSPORTE EM GRANDES DISTÊNCIAS E DIS
TRIBUI ÎO PARA OS CONSUMIDORES FINAIS
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! INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL EMPREGA UM SISTEMA TECNOLØGICO COMPLEXO NO PER
CURSO DO GÉS DAS JAZIDAS ATÏ OS CONSUMIDORES FINAIS !TÏ CHEGAR AO CONSUMIDOR
O GÉS NATURAL SEGUE UM LONGO PERCURSO REPRESENTADO NA &IGURA $A MESMA
FORMA QUE NA INDÞSTRIA DO PETRØLEO AS ATIVIDADES DA )'. PODEM SER DIVIDIDAS
EM DOIS SEGMENTOS UPSTREAM EXPLORA ÎO E PRODU ÎO E DOWNSTREAM PROCESSA
MENTO TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO
!S QUATRO DIFERENTES ETAPAS QUE CONSTITUEM A CADEIA DO GÉS SÎO EXPLORA ÎO
E PRODU ÎO PROCESSAMENTO TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO ! PRIMEIRA COMPREENDE
A ATIVIDADE DE LOCALIZA ÎO DAS RESERVAS DE EXTRA ÎO DO GÉS NATURAL NO SUBSOLO
QUE PODE SER FEITA OU NÎO JUNTAMENTE COM O PETRØLEO EM PO OS EM TERRA OU
NO MAR %M UMA SEGUNDA ETAPA O GÉS EXTRAÓDO PASSA POR UM PROCESSO DE SE
POÎO
MEDIDOR 50'. COMPRESSOR CITY GATE
' ECO
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ESTOCAGEM
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2ESERVATØRIO
DE GÈS
TRANSPORTE POR DUTOS 2EDE DE
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PARA ÎO DE SUAS PARCELAS MAIS PESADAS NAS h5NIDADES DE 0ROCESSAMENTO DE
'ÉS .ATURAL n 50'.Sv COM FREQUÐNCIA EM LOCAIS MUITO DISTANTES DOS PO OS
PRINCIPALMENTE NOS CASOS OFFSHORE .ESTE CASO O GÉS CHEGA ATÏ AS 50'.S ATRAVÏS
DE GASODUTOS DE RECOLHIMENTO .A TERCEIRA ETAPA O GÉS Ï TRANSPORTADO ATÏ OS
LOCAIS DE CONSUMO NA MAIORIA DAS VEZES POR UMA REDE DE GASODUTOS DE TRANS
PORTE DE ALTA PRESSÎO SENDO QUE EM ALGUNS CASOS A SEPARA ÎO DOS CONDENSA
DOS DO GÉS Ï FEITA POSTERIORMENTE ! ÞLTIMA ETAPA OCORRE APØS A TRANSFERÐNCIA
DO GÉS PARA REDES DE DISTRIBUI ÎO NOS CITY
GATES ESTA ÜES DE RECEBIMENTO E ME
DI ÎO DO GÉS QUANDO O GÉS Ï DISTRIBUÓDO AOS CONSUMIDORES FINAIS 5MA GRAN
DE VANTAGEM NA CADEIA DO GÉS NATURAL Ï A AUSÐNCIA DA FASE DO REFINO / GÉS Ï
RETIRADO DO PO O E ENVIADO DIRETAMENTE PARA A DISTRIBUI ÎO SEM SER NECESSÉRIO
TRATÉ
LO APØS O PROCESSAMENTO SECAGEM E SEPARA ÎO
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0OR SE TRATAR DE UM HIDROCARBONETO COMO O PETRØLEO O SEGMENTO UPSTREAM DA
CADEIA DO GÉS NATURAL EMPREGA BASICAMENTE AS MESMAS TECNOLOGIAS DE EXPLORA
ÎO E PRODU ÎO DO PETRØLEO 0OR ESTA RAZÎO TRADICIONALMENTE SÎO AS EMPRESAS
DE PETRØLEO QUE TAMBÏM EXPLORAM O GÉS POIS DETERMINADO RESERVATØRIO PODE
REVELAR TANTO PETRØLEO QUANTO GÉS ASSOCIADO OU NÎO ASSOCIADO &IGURA
5MA VEZ ENCONTRADO E PRODUZIDO O GÉS NATURAL DEVE PASSAR POR 5NIDADES
DE 0ROCESSAMENTO DE 'ÉS .ATURAL 50'. %STAS ESTA ÜES DE TRATAMENTO SÎO
NECESSÉRIAS PARA PURIFICAR O GÉS ANTES DE COMERCIALIZÉ
LO ATRAVÏS DO SISTEMA DE
GASODUTOS DE TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO
0ARA PREPARAR O '. PARA COMERCIALIZA ÎO AS 50'.S RETIRAM A ÉGUA SALGADA
MISTURADA AO GÉS PODE CAUSAR PROBLEMAS TÏCNICOS PARA O TRANSPORTE REDUZEM
O TEOR DE CLORETO DE SØDIO E EXTRAEM AS MOLÏCULAS MAIS PESADAS DE HIDROCAR
BONETOS PROPANO BUTANO E OS LÓQUIDOS DE GÉS ',0 E GASOLINA NATURAL %STAS
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2ESERVATØRIO 0RODUTOR DE 'ÈS
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FRA ÜES PESADAS SÎO RETIRADAS ATÏ UM LIMITE QUE PRESERVE UM PODER CALORÓFICO
MÓNIMO PARA O GÉS NATURAL %STE PROCESSO Ï CONHECIDO COMO SECAGEM DO GÉS
/ '. SECO Ï O GÉS NATURAL JÉ TRATADO PRONTO PARA A COMERCIALIZA ÎO / GÉS SECO
Ï COMPOSTO POR UMA MISTURA DE HIDROCARBONETOS NA QUAL O METANO Ï PREDO
MINANTE PODENDO REPRESENTAR DE A DO CONTEÞDO TOTAL
! QUALIDADE DO '. VARIA MUITO DE ACORDO COM SUA ORIGEM ! QUALIDADE VARIA
CONFORME A PROPOR ÎO DE MOLÏCULAS MAIS PESADAS DE HIDROCARBONETOS 1UANTO
MAIOR A PARTICIPA ÎO DAS MOLÏCULAS MAIS PESADAS MAIOR O PODER CALORÓFICO E O
VALOR DO GÉS 0ARTE DAS FRA ÜES PESADAS PODE SER SEPARADA E COMERCIALIZADA POR UM
PRE O MELHOR QUE O DO GÉS NATURAL CF 4ABELA !LÏM DA PARTICIPA ÎO DAS FRA
ÜES PESADAS A QUALIDADE DO GÉS PODE VARIAR EM FUN ÎO DA PRESEN A DE COMPOS
TOS POLUENTES NÎO HIDROCARBONETOS COMO GÉS CARBONO ENXOFRE E NITROGÐNIO
!S ATIVIDADES UPSTREAM n EXPLORA ÎO E PRODU ÎO n DE PETRØLEO E GÉS NATURAL
REQUEREM INVESTIMENTOS ELEVADOS %M TODO O MUNDO ESTAS ATIVIDADES SÎO RE
GULADAS PELOS GOVERNOS QUE CONCEDEM LICEN AS PARA A PROSPEC ÎO E RETIRADA
DOS HIDROCARBONETOS DO SUBSOLO %M ALGUNS CASOS OS PRØPRIOS GOVERNOS CON
TROLAM ESTA ATIVIDADE DETENDO SEU MONOPØLIO COMO NA !RÉBIA 3AUDITA E NO
-ÏXICO %M OUTROS PAÓSES INVESTIDORES PRIVADOS PODEM ATUAR DESDE QUE PA
GUEM ROYALTIES OU TAXAS SIMILARES PELO APROVEITAMENTO DOS RECURSOS
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5MA DAS PRINCIPAIS ESPECIFICIDADES DA INDÞSTRIA DE GÉS NATURAL )'. Ï A IMPOR
TÊNCIA DO SEGMENTO DE TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO NA FORMA ÎO DOS CUSTOS / GRAN
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'ASES QUE JÉ PASSARAM POR TRATAMENTO NAS 50'.S
&ONTE !BREU E -ARTINEZ
DE VOLUME DO '. GERA A NECESSIDADE DE UMA GRANDE INFRAESTRUTURA DE TRANSPOR
TE PARA VIABILIZAR O SEU CONSUMO /S CUSTOS DESTA INFRAESTRUTURA PODEM ATINGIR
DE A DOS CUSTOS TOTAIS DO '. PARA O CONSUMIDOR 'RÉFICO
! BUSCA DA MELHOR MANEIRA DE REALIZAR O TRANSPORTE DESSE PRODUTO GEROU
TRÐS OP ÜES TECNOLØGICAS DISTINTAS
s 4RANSPORTE DO 'ÉS .ATURAL POR DUTOS
s 4RANSPORTE DO 'ÉS .ATURAL ,IQUEFEITO n '.,
s 4RANSPORTE DO 'ÉS .ATURAL #OMPRIMIDO n '.#
! PRIMEIRA GRANDE DISTIN ÎO ENTRE ESSAS OP ÜES Ï QUE NOS CASOS DO TRANSPOR
TE DO GÉS NATURAL LIQUEFEITO ESTÉ PRESENTE O PROCESSO DE LIQUEFA ÎO QUE Ï UMA
REDU ÎO DO VOLUME DO GÉS ATRAVÏS DA CONVERSÎO FÓSICA DO GÉS DO ESTADO GASOSO
PARA O LÓQUIDO POR MEIO DO SEU RESFRIAMENTO .AS OP ÜES DO TRANSPORTE DO GÉS
NATURAL POR DUTOS E COMPRIMIDO O ESFOR O TECNOLØGICO SE CONCENTRA NAS ATIVI
DADES DE TRANSPORTE DO PRØPRIO GÉS
%SSAS TRÐS OP ÜES TECNOLØGICAS IRÎO GERAR POSSIBILIDADES DISTINTAS DE INTEGRA
ÎO ESPACIAL E PORTANTO DIFERENTES ESTRUTURAS DE MERCADO #OMO PODE SER
OBSERVADO NO 'RÉFICO CADA OP ÎO DE TRANSPORTE TEM SEU NICHO DE MERCA
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DISTRIBUIÎÍO
TRANSMISSÍO
PREÎO DO GÈS
%5! &RANÎA
&ONTE )NTERNATIONAL %NERGY !GENCY n )%!
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.AVIOS 0ETROLEIROS
/LEODUTOS
'.,
'ASODUTOS n /NSHORE
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1-fÉ LÌÕ®
DO DE ACORDO COM OS VOLUMES E AS DISTÊNCIAS TRANSPORTADOS E COM O TIPO DE
ESPA O A SER CRUZADO MAR OU TERRA
4RANSPORTE POR GASODUTOS A PRESEN A DAS CARACTERÓSTICAS DE INDÞSTRIA DE REDE
/ TRANSPORTE DE GÉS POR GASODUTOS MOVIMENTA GRANDES VOLUMES DE UM PRODU
TO QUE APRESENTA UMA BAIXA DENSIDADE ENERGÏTICA GERANDO CONSEQUÐNCIAS SIG
NIFICATIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO DESSA ATIVIDADE
A #USTOS DE INVESTIMENTO ELEVADOS
B "AIXA FLEXIBILIDADE
C 'RANDES ECONOMIAS DE ESCALA
.A )'. Ï USUAL O EMPREGO DA UNIDADE "45 "RITISH 4HERMAL 5NIT ESPECIALMENTE NO QUE
CONCERNE A CUSTOS E PRE OS EXPRESSOS EM 53f POR -"45
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/S PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O CUSTO DE CONSTRU ÎO DE UM GASODUTO
SÎO A EXTENSÎO AS CONDI ÜES GERAIS DE LOCALIZA ÎO E O VOLUME A SER TRANSPORTADO
/S PRINCIPAIS ITENS DE CUSTO DE UM GASODUTO SÎO CUSTO DOS TUBOS CUSTO DE DESA
PROPRIA ÎO DA ÉREA DE SERVIDÎO POR ONDE PASSARÉ O GASODUTO E O CUSTO DA MON
TAGEM /S CUSTOS DA MONTAGEM INCLUEM A ESCAVA ÎO DA TRINCHEIRA PARA O LAN A
MENTO DOS DUTOS O TRANSPORTE DO DUTO ATÏ A ÉREA DE MONTAGEM E A SOLDAGEM
DOS DUTOS ! MONTAGEM ENVOLVE BASICAMENTE O CUSTO COM A MÎO DE OBRA
6ALE RESSALTAR QUE OS CUSTOS DE MONTAGEM E DE DESAPROPRIA ÎO DA ÉREA DE
SERVIDÎO REPRESENTAM DE A DOS CUSTOS TOTAIS E NÎO VARIAM SIGNIFICA
TIVAMENTE COM O VOLUME DE GÉS TRANSPORTADO MAS APENAS COM A DISTÊNCIA %STA
Ï A RAZÎO FUNDAMENTAL DA EXISTÐNCIA DE ECONOMIAS DE ESCALA NO SEGMENTO DE
TRANSPORTE DE GÉS POR DUTOS /U SEJA REDUZIR OS CUSTOS MÏDIOS DE TRANSPORTE
SIGNIFICA EM PRINCÓPIO MAXIMIZAR OS VOLUMES TRANSPORTADOS
%STIMAM
SE OS CUSTOS ANUAIS DE MANUTEN ÎO E OPERA ÎO DOS DUTOS COMO SEN
DO EQUIVALENTES A DO CUSTO DE CONSTRU ÎO /S CUSTOS OPERACIONAIS DOS COM
PRESSORES LIGADOS AO CONSUMO DE COMBUSTÓVEL CORRESPONDEM A DO TOTAL
DE GÉS TRANSPORTADO $ESSE MODO O TRANSPORTE DE GÉS Ï UMA ATIVIDADE NA QUAL
OS CUSTOS DE INVESTIMENTO SÎO SIGNIFICATIVAMENTE MAIORES DO QUE OS CUSTOS OPE
RACIONAIS E DE MANUTEN ÎO
6ALE AINDA RESSALTAR A PRESEN A DE UM TRADE
OFF ENTRE O DIÊMETRO DO DUTO E O NÞ
MERO DE ESTA ÜES DE COMPRESSORES /U SEJA EXISTE UM TRADE
OFF ECONÙMICO ENTRE
CUSTOS DE CAPITAL MENORES ASSOCIADOS Ì CONSTRU ÎO E MONTAGEM DE DUTOS COM DIÊ
METROS MENORES E OS CUSTOS OPERACIONAIS MAIORES ASSOCIADOS Ì INSTALA ÎO DE UMA
MAIOR CAPACIDADE DE COMPRESSÎO NECESSÉRIA Ì MANUTEN ÎO DA MESMA VAZÎO 0OR
OUTRO LADO O AUMENTO DA CAPACIDADE DO DUTO REDUZ O CUSTO MÏDIO DE CAPITAL EX
PLICITANDO AS ECONOMIAS DE ESCALA LATENTES NESSA ATIVIDADE AO PASSO QUE O AUMENTO
DA CAPACIDADE DAS ESTA ÜES DE COMPRESSORES NÎO REDUZ SIGNIFICATIVAMENTE O CUSTO
MÏDIO DE CAPITAL DESSAS UNIDADES /U SEJA OS DUTOS APRESENTAM ECONOMIAS DE ES
CALA JÉ OS COMPRESSORES NÎO APRESENTAM ESSAS ECONOMIAS DE FORMA SIGNIFICATIVA
0ORTANTO REDUZIR OS CUSTOS DE TRANSPORTE DO GÉS SIGNIFICA POR UM LADO RE
DUZIR OS CUSTOS DE INVESTIMENTO POR OUTRO EXPLORAR AO MÉXIMO AS POSSIBILIDA
DES DE ECONOMIAS DE ESCALA 0OR ESTA RAZÎO AS INOVA ÜES TECNOLØGICAS SURGIRAM
INICIALMENTE EM TORNO DAQUELAS TRAJETØRIAS TECNOLØGICAS CLÉSSICAS QUE PROCU
RAM EXPLORAR AS ECONOMIAS LATENTES DE ESCALA ISTO Ï EM TORNO DO DESENVOLVI
MENTO DE TÏCNICAS QUE PERMITAM PRODUZIR E MONTAR DUTOS CADA VEZ MAIORES
COM CAPACIDADE CRESCENTE DE TRANSPORTE DILUINDO CADA VEZ MAIS O CUSTO DE
CAPITAL TOTAL EM UM GRANDE VOLUME TRANSPORTADO
4AL COMO OBSERVADO NA INDÞSTRIA ELÏTRICA A TRAJETØRIA TECNOLØGICA DE TRANS
PORTE DO GÉS NATURAL POR DUTOS GERA UMA INTEGRA ÎO ESPACIAL EXTREMAMENTE
RÓGIDA NA QUAL A INCORPORA ÎO DE NOVOS ESPA OS SE DÉ NO INTERIOR DE UM CON
JUNTO RELATIVAMENTE REDUZIDO DE POSSIBILIDADES %STA CARACTERÓSTICA DO PROCESSO
DE INTEGRA ÎO ESPACIAL GERA UMA MENOR FLEXIBILIDADE NA INTERA ÎO ENTRE OS DI
VERSOS ESPA OS ARTICULADOS POR ESSE TIPO DE REDE OU INFRAESTRUTURA DE BASE
!S DECISÜES TANTO OPERACIONAIS QUANTO DE INVESTIMENTO DOS AGENTES PRESENTES
EM CADA ESPA O DÎO
SE EM UM CONTEXTO MARCADO PELA INTERDEPENDÐNCIA .ESTE
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
CONTEXTO DE INTERDEPENDÐNCIA A CONSTRU ÎO DE UM EQUILÓBRIO OPERACIONAL
ECONÙMICO AO LONGO DE TODA A CADEIA E NÎO APENAS EM UMA ATIVIDADE ESPECÓ
FICA DEMANDA A EXISTÐNCIA DE ALGUM TIPO DE COORDENA ÎO QUE VIABILIZE A OPE
RA ÎO E A EXPANSÎO DESSE CONJUNTO DE ATIVIDADES
4RANSPORTE POR NAVIOS A CADEIA PRODUTIVA DO GÉS NATURAL LIQUEFEITO
/ GÉS NATURAL LIQUEFEITO '., Ï UMA ALTERNATIVA TECNOLØGICA IMPORTANTE PARA
O TRANSPORTE DE GÉS ENTRE REGIÜES ONDE NÎO EXISTE UMA INFRAESTRUTURA DE GASO
DUTOS DISPONÓVEL OU A CONSTRU ÎO DESSA INFRAESTRUTURA NÎO Ï TÏCNICA EOU ECO
NOMICAMENTE VIÉVEL !S ETAPAS DE PRODU ÎO E TRANSPORTE CULMINAM POR GERAR
UMA VARIANTE DA CADEIA PRODUTIVA DO '.
! CADEIA DO '., Ï COMPOSTA POR VÉRIAS FASES TECNOLOGICAMENTE DISTINTAS !
PRIMEIRA FASE NÎO SE DISTINGUE DA CADEIA TRADICIONAL UMA VEZ QUE SE TRATA DA
PRODU ÎO TRATAMENTO E TRANSPORTE DO GÉS POR DUTOS ATÏ A PLANTA DE LIQUEFA ÎO
! SEGUNDA FASE TRATA DA LIQUEFA ÎO PROPRIAMENTE DITA QUE INCLUI O PROCESSO DE
RESFRIAMENTO E LIQUEFA ÎO TRATAMENTOS ADICIONAIS DO GÉS ESTOCAGEM E CARREGA
MENTO DOS NAVIOS METANEIROS .A TERCEIRA OCORRE O TRANSPORTE DO '., POR NA
VIOS METANEIROS ATÏ OS TERMINAIS DE RECEP ÎO &INALMENTE A QUARTA E ÞLTIMA FASE
CONSISTE NO DESCARREGAMENTO DOS NAVIOS METANEIROS ESTOCAGEM REGASEIFICA ÎO
E DESPACHO DO GÉS NATURAL ATRAVÏS DE GASODUTOS &IGURAS E
6ENDEDOR
0RODUÎÍO DE GÈS
,IQUEFAÎÍO
#OMPRADOR
5SUÈRIO FINAL $ISTRIBUIÎÍO 4ERMINAL DE
REGASEIFICAÎÍO
&ONTE 'ASNET
}ÕÀ>Ê{°{Ê -ÃÌi>Ê`iÊ
/S PRIMEIROS EXPERIMENTOS PARA LIQUEFA ÎO DO GÉS FORAM REALIZADOS EM NO "UREAU OF
-INES DOS %STADOS 5NIDOS ! PARTIR DOS ANOS FORAM CONSTRUÓDAS AS PRIMEIRAS PLANTAS DE '.,
VISANDO AO ATENDIMENTO DA DEMANDA DE GÉS NOS HORÉRIOS DE PICO 4RATAVA
SE DAS PLANTAS DO TIPO
PEAK SHAVING QUE SE DIFUNDIRAM RAPIDAMENTE NOS %STADOS 5NIDOS E NA %UROPA 3EGUNDO 0EEBLES
O NÞMERO DE PLANTAS DE '., PARA ATENDIMENTO DA DEMANDA DE PICO NOS %STADOS 5NI
DOS JÉ ATINGIA EM
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V>Ê`>Ê
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4RATAMENTO
DO GÈS .AVIOS
'.,
#OMPRESSÍO DO o#
REFRIGERANTE
'ÈS NATURAL
POR GASODUTO
s #ONDENSADO 4ROCADORES !RMAZENAGEM
s )MPUREZAS DE CALOR DE '.,
s 'ÈS CARBÙNICO
s -ERCÞRIO
s 'ÈS SULFÓDRICO
s «GUA
&ONTE 'ASNET
}ÕÀ>Ê{°xÊ 1`>`iÊ`iÊ µÕiv>XK
/ PRIMEIRO PROJETO INTERNACIONAL PARA A COMERCIALIZA ÎO DO '., FOI INAU
GURADO EM ENVOLVENDO A !RGÏLIA COMO FORNECEDORA DO '., E O 2EINO
5NIDO COMO COMPRADOR ! PARTIR DE ENTÎO O '., TEM AUMENTADO PROGRES
SIVAMENTE SUA PARTICIPA ÎO NO COMÏRCIO INTERNACIONAL DE GÉS %M CER
CA DE UM QUARTO DO COMÏRCIO INTERNACIONAL DE GÉS FOI REALIZADO PELA CADEIA
DO '.,
4ENDO EM VISTA OS CUSTOS MAIS ELEVADOS DA CADEIA DO '., O PROCESSO DE
INOVA ÎO NESTE SEGMENTO DA INDÞSTRIA VISOU Ì REDU ÎO DOS CUSTOS MÏDIOS PARA
VIABILIZAR EMPREENDIMENTOS PARA TRANSPORTE DE GÉS DE RESERVAS SITUADAS EM
REGIÜES CADA VEZ MAIS DISTANTES DOS CENTROS DE CONSUMO ! DISTÊNCIA MÉXIMA
DE TRANSPORTE AUMENTOU CONSTANTEMENTE DURANTE A HISTØRIA DA INDÞSTRIA DO
'., %STA DISTÊNCIA PASSOU DE KM !RGÏLIA
2EINO 5NIDO NOS ANOS
PARA KM ENTRE O /RIENTE -ÏDIO E O *APÎO NOS ANOS ATINGINDO
KM NOS ANOS COM O TRANSPORTE DO '., ENTRE A )NDONÏSIA E OS %STA
DOS 5NIDOS !TUALMENTE A %UROPA TEM CONTRATOS FIRMES PARA A IMPORTA ÎO DO
'., DA !USTRÉLIA
4ENDO EM VISTA QUE AS DESPESAS FIXAS NA CADEIA DO '., REPRESENTAM A MAIOR
PARTE DOS CUSTOS TOTAIS O PROCESSO TRADICIONAL DE INOVA ÎO SE ORIENTOU PARA A
EXPLORA ÎO DAS ECONOMIAS LATENTES DE ESCALA EM TODAS AS FASES DA CADEIA .AS
CENTRAIS DE LIQUEFA ÎO QUE REPRESENTAM CERCA DE METADE DOS INVESTIMENTOS
TOTAIS NA CADEIA DO '., BUSCOU
SE AUMENTAR A CAPACIDADE DAS UNIDADES DE
'RANDE PARTE DO MERCADO DO '., CONCENTRA
SE NA SIA SENDO O *APÎO O PRINCIPAL IMPORTADOR
MUNDIAL DO '., COM UMA DEMANDA DE DE TODO O '., VENDIDO NO MUNDO EM !
#OREIA Ï OUTRO MERCADO IMPORTANTE NA SIA SEGUIDO DE 4AIWAN EM MENOR ESCALA &ORA DA SIA
O MERCADO PARA O '., CONCENTRA
SE NA %UROPA "ÏLGICA )TÉLIA %SPANHA &RAN A E 2EINO 5NI
DO E NOS %STADOS 5NIDOS
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
-40!
MILHÜES DE
TON POR ANO
&ONTE !VIDAN E 2ICHARDSON
À?vVÊ{°ÎÊ ÛÕXKÊ`>Ê ÃV>>Ê`ÃÊ/ÀiÃÊ`iÊ µÕiv>XKÊ`ÃÊ*ÀiÌÃÊ`iÊ
LIQUEFA ÎO OU TRENS COMO ESTAS UNIDADES SÎO CONHECIDAS VISANDO A UMA RE
DU ÎO DOS CUSTOS DE INVESTIMENTO NA CAPACIDADE INSTALADA
$ESDE A PARTIDA DA PRIMEIRA PLANTA BASE LOAD DE #AMEL NA !RGÏLIA EM
O TAMANHO DOS TRENS DE LIQUEFA ÎO CRESCEU APROXIMADAMENTE DEZ VEZES O QUE
CORRESPONDE A UMA TAXA ANUAL DE CRESCIMENTO DE 0ARADOWSKI AND #HAVEZ
/ 'RÉFICO ILUSTRA A EVOLU ÎO DO TAMANHO DOS TRENS DE LIQUEFA ÎO
#OM BASE NESSA TENDÐNCIA E EM INDICA ÜES REFERENTES AOS NOVOS CONCEITOS EM
DESENVOLVIMENTO QUE DEVEM NORTEAR A PRØXIMA GERA ÎO DE PLANTAS DO '.,
PREVÐ SE QUE OS PROJETOS IMPLANTADOS POR VOLTA DE TERÎO TRENS DE -40!
MILHÜES DE TONELADAS POR ANO
.O SEGMENTO DE TRANSPORTE DO '., PROPRIAMENTE DITO AS ECONOMIAS DE
ESCALA TAMBÏM TÐM SIDO SIGNIFICATIVAS %STAS ECONOMIAS SE DEVEM AO AUMENTO
DO TAMANHO DOS NAVIOS METANEIROS /S PRIMEIROS METANEIROS EMPREGADOS NO
TRANSPORTE INTERNACIONAL DO '., TINHAM CAPACIDADE DE CERCA DE M !
CAPACIDADE DOS METANEIROS DISPONÓVEIS NO MERCADO ATUALMENTE Ï DE M
/ POTENCIAL DAS ECONOMIAS DE ESCALA NO SEGMENTO DO TRANSPORTE DO '., QUE
CORRESPONDE A APROXIMADAMENTE DOS CUSTOS DA CADEIA DO '., AINDA
NÎO FOI ESGOTADO 3EGUNDO 4ERZIAN EXISTE TECNOLOGIA DISPONÓVEL PARA O
AUMENTO DA CAPACIDADE DOS METANEIROS PARA M O QUE PERMITIRIA ECO
NOMIZAR CERCA DE NOS CUSTOS DE INVESTIMENTO E NO CONSUMO DE ENER
GIA NO TRANSPORTE DO '., %NTRETANTO O AUMENTO DA CAPACIDADE DOS METANEI
ROS ENFRENTA DIFICULDADES DEVIDO AOS PROBLEMAS DE COMPLEMENTARIDADE TECNO
! TECNOLOGIA DE PROCESSO PARA LIQUEFA ÎO TEM SIDO DOMINADA NOS ÞLTIMOS ANOS PELA EMPRE
SA AMERICANA !IR 0RODUCTS AND #HEMICALS )NCORPORATED !0#) / PROCESSO DE LIQUEFA ÎO DE
SENVOLVIDO POR ELA SE CHAMA -#2© E ERA UTILIZADO EM DAS PLANTAS EXISTENTES NO MUNDO
EM
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LØGICA COM A INFRAESTRUTURA PORTUÉRIA EXISTENTE NAS ATUAIS PLANTAS DE REGASEIFI
CA ÎO DO '.,
/S CUSTOS DO TRANSPORTE POR GASODUTOS TÐM SE REDUZIDO MAIS RAPIDAMENTE
QUE OS CUSTOS DA CADEIA DO '., /S CUSTOS DOS GASODUTOS CAÓRAM EM ATÏ
DESDE ENQUANTO NO CASO DA CADEIA DO '., ESTA REDU ÎO FOI DE DES
DE #OMO CONSEQUÐNCIA O TRANSPORTE POR GASODUTOS ESTÉ SE TORNANDO
MAIS COMPETITIVO QUE O '., EM DISTÊNCIAS SUPERIORES A KM %XISTE POR
TANTO UMA GRANDE PRESSÎO DO MERCADO PARA A REDU ÎO DOS CUSTOS NA INDÞSTRIA
DO '., /U SEJA O '., PASSA A TER QUE CONCORRER COM O GÉS TRAZIDO POR GA
SODUTOS DE DISTÊNCIAS CADA VEZ MAIORES
!S OPORTUNIDADES TECNOLØGICAS ABERTAS POR NOVAS ORIENTA ÜES DO PROCESSO
DE INOVA ÎO NA INDÞSTRIA DO '., ATRAÓRAM VÉRIAS EMPRESAS PARA O DESENVOLVI
MENTO DE PROCESSOS DE LIQUEFA ÎO !LÏM DA BUSCA DE NOVAS ALTERNATIVAS TECNO
LØGICAS EM TERMOS DA ESCALA DE PRODU ÎO PARA PROJETOS TRADICIONAIS DE '.,
UM GRANDE ESFOR O TECNOLØGICO VEM SENDO FEITO PARA O DESENVOLVIMENTO E A
COMERCIALIZA ÎO DE UNIDADES DE LIQUEFA ÎO MENORES VOLTADAS PARA A APLICA ÎO
EM ALTO
MAR n A CONSTRU ÎO DE UNIDADES FLUTUANTES DE LIQUEFA ÎO E ESTOCAGEM
DO '., / OBJETIVO DESTA TENDÐNCIA DE INOVA ÎO Ï A CONSTRU ÎO DE UNIDADES
DE LIQUEFA ÎO COMPACTAS DE BAIXO CUSTO DE INVESTIMENTO E DE CONSTRU ÎO RÉ
PIDA PARA PERMITIR A MONETIZA ÎO DE RESERVAS DE GÉS OFFSHORE !TUALMENTE AS
RESERVAS DE GÉS OFFSHORE SÎO SIGNIFICATIVAS MAS BOA PARTE DESTE POTENCIAL Ï COM
POSTA POR RESERVAS DISPERSAS )STO Ï FORMADAS POR CAMPOS QUE NÎO PERMITEM
UMA PLANTA DO '., TRADICIONAL
³ RAZOÉVEL ADMITIR QUE OS RECENTES ESFOR OS TECNOLØGICOS INDIQUEM UMA RUP
TURA COM A TRAJETØRIA TECNOLØGICA TRADICIONAL DA INDÞSTRIA DO '., CARACTERIZA
DA PELA EXPLORA ÎO DE ECONOMIAS DE ESCALA E COMPLEXIFICA ÎO DO PROCESSO DE
LIQUEFA ÎO / POTENCIAL ECONÙMICO DESTA NOVA DIRE ÎO DE INOVA ÎO AINDA DEVE
SER COMPROVADO ATRAVÏS DA CONCRETIZA ÎO DE NOVOS PROJETOS DO '.,
0LANTAS DO '., EMBARCADAS
5MA DAS PRINCIPAIS TENDÐNCIAS DA NOVA FASE DO DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA
DO '., Ï A BUSCA DA COMPACTA ÎO DOS PROCESSOS VISANDO Ì CONSTRU ÎO DE PLAN
TAS DE LIQUEFA ÎO EMBARCADAS %STE OBJETIVO TECNOLØGICO RESPONDE ÌS NOVAS RES
TRI ÜES COLOCADAS PELO CONTEXTO ATUAL DO MERCADO DO '., / PROCESSO DE LIBE
RALIZA ÎO DOS PRINCIPAIS MERCADOS GASÓFEROS MUNDIAIS CRIA UMA MAIOR DIFICULDA
DE PARA A OBTEN ÎO DE CONTRATOS DE LONGO PRAZO PARA A VENDA DO '., .ORMAL
MENTE ESTES CONTRATOS ANCORAM OS INVESTIMENTOS NECESSÉRIOS NAS FASES DE LIQUE
FA ÎO TRANSPORTE E REGASEIFICA ÎO ! DIFICULDADE PARA A OBTEN ÎO DE CONTRATOS
DE LONGO PRAZO RESULTA EM UMA MAIOR DEMANDA POR FLEXIBILIDADE TECNOLØGICA
5NIDADES FLUTUANTES DE LIQUEFA ÎO E DE REGASEIFICA ÎO DE GÉS NATURAL APRE
SENTAM UMA MENOR ESPECIFICIDADE DE ATIVOS /U SEJA A MESMA PLANTA PODE SER
UTILIZADA PARA MONETIZAR RESERVAS DE MAIS DE UM CAMPO LOCALIZADOS EM LOCAIS
DIFERENTES $A MESMA FORMA UMA PLANTA DE REGASEIFICA ÎO FLUTUANTE VIABILIZA
A COMERCIALIZA ÎO DO '., EM DIFERENTES MERCADOS REGIONAIS 0ERMITE INCLU
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
SIVE APROVEITAR OPORTUNIDADES DE NEGØCIOS COM A ARBITRAGEM ENTRE ESTES MER
CADOS QUE NORMALMENTE NÎO ESTÎO INTERCONECTADOS
!LÏM DAS VANTAGENS LIGADAS Ì MAIOR FLEXIBILIDADE AS PLANTAS DE LIQUEFA ÎO
EMBARCADAS PODEM REPRESENTAR GRANDES REDU ÜES DE INVESTIMENTO NOS PROJETOS
DO '., ! LOCALIZA ÎO DA PLANTA PERTO DOS CAMPOS PERMITE ECONOMIZAR INVES
TIMENTOS EM INFRAESTRUTURA OFFSHORE %SSE Ï O CASO DE GASODUTOS OFFSHORE PARA LE
VAR O GÉS ATÏ A PLANTA DE LIQUEFA ÎO LOCALIZADA EM TERRA %STES INVESTIMENTOS
PODEM SER MUITO EXPRESSIVOS DEPENDENDO DA DISTÊNCIA DO CAMPO AO LITORAL
CF 4RUE
³ IMPORTANTE SALIENTAR QUE O PROBLEMA TECNOLØGICO COLOCADO PELAS PLANTAS
EMBARCADAS VAI MUITO ALÏM DA COMPACTA ÎO DO PROCESSO DE LIQUEFA ÎO PRO
PRIAMENTE DITO 'RANDE PARTE DA ÉREA OCUPADA POR UMA PLANTA ESTÉ ASSOCIADA
Ì FASE DO PROCESSAMENTO DO GÉS NATURAL E ESTOCAGEM DO '., E DOS CONDENSA
DOS PRODUZIDOS PELA PLANTA
/ DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE LIQUEFA ÎO OFFSHORE REQUER COMPETÐNCIAS
ACUMULADAS NÎO APENAS NOS PROCESSOS DE UMA PLANTA DO '., MAS TAMBÏM
EM SISTEMAS OFFSHORE .ÎO Ï POR ACASO QUE ALGUNS FABRICANTES DE NAVIOS METANEI
ROS VÐM REALIZANDO UM ESFOR O DE INOVA ÎO VISANDO AO DESENVOLVIMENTO DE
PLANTAS '., EMBARCADAS
! TECNOLOGIA DO TRANSPORTE DO 'ÉS .ATURAL #OMPRIMIDO '.#
/ TRANSPORTE DO '.# Ï POSSÓVEL GRA AS Ì REDU ÎO DO VOLUME DO GÉS ATRAVÏS DA
SUA COMPRESSÎO 1UANTO MAIOR A COMPRESSÎO DO GÉS MENOR O VOLUME OCUPA
DO / GÉS PODE SER TRANSPORTADO EM CILINDROS ESPECIAIS CAPAZES DE SUPORTAR
ALTAS TAXAS DE COMPRESSÎO ATÏ PSIG OU "AR 0ARA TANTO O GÉS DEVE
SER COMPRIMIDO NO PONTO DE CARREGAMENTO DOS CILINDROS EM UMA ESTA ÎO DE
COMPRESSÎO OS CILINDROS SÎO TRANSPORTADOS POR CAMINHÎO ATÏ O PONTO DE DES
CARREGAMENTO E FINALMENTE SÎO DESCARREGADOS ATRAVÏS DA TRANSFERÐNCIA DO GÉS
PARA UM PONTO DE ESTOCAGEM OU GASODUTO COM PRESSÜES MENORES QUE A DOS
CILINDROS
/ TRANSPORTE DO '.# A GRANEL NÍO Ï UMA INOVAÎÍO TECNOLØGICA RECENTE %STA
TECNOLOGIA VEM SENDO UTILIZADA HÈ MUITO TEMPO PARA SERVIR NICHOS DE MERCADO
ESPECÓFICOS %STES NICHOS DE MERCADO SÍO BASTANTE VARIADOS
s 'ÉS PARA CONSUMIDORES OU CUJO SUPRIMENTO VIA DUTO FOI INTERROMPIDO
PARA MANUTEN ÎO OU POR ACIDENTES
s 'ÉS PARA ATENDIMENTO DE DEMANDA DE PICO
%M DEZEMBRO DO ANO O MERCADO DE GÉS AMERICANO VIVEU UM MOMENTO DE FORTE ELEVA ÎO
DOS PRE OS EM FUN ÎO DE UM INVERNO RIGOROSO E DA EXPECTATIVA DE ESCASSEZ FUTURA DE GÉS FREN
TE ÌS ELEVADAS TAXAS DE CRESCIMENTO ECONÙMICO / PRE O DO GÉS ATINGIU UM PICO DE 53f POR
MILHÎO DE "TU NA #OSTA ,ESTE E 53f POR MILHÎO DE "TU NA #OSTA /ESTE )STO MOSTRA QUE EXIS
TEM GRANDES OPORTUNIDADES PARA ARBITRAGEM TANTO NO MERCADO INTERNACIONAL QUANTO NOS PRØ
PRIOS MERCADOS NACIONAIS
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s 'ÉS PARA PLANTAS INDUSTRIAIS QUE JÉ INVESTIRAM EM EQUIPAMENTOS A GÉS NA
TURAL E AGUARDAM A CHEGADA DO GASODUTO
s 'ÉS PARA TESTE DE PRESSÎO PARA CERTIFICA ÎO DE GASODUTOS
s 0RESSURIZA ÎO DE BACK
UP PARA GASODUTOS DE DISTRIBUI ÎO
s 'ÉS PARA ATENDIMENTO DE DEMANDA DE PICO DE TURBINAS A GÉS NA IGNI ÎO
s !PROVEITAMENTO DA PRODU ÎO DE PEQUENOS CAMPOS DE GÉS EM TERRA DIS
TANTES DE GASODUTOS DE TRANSFERÐNCIA
$ESTA FORMA AS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE '.# A GRANEL PODEM OFERECER UM
SERVI O DE TRANSPORTE PARA EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÉS NATURAL CONSUMIDORES
FINAIS E PRODUTORES DE GÉS %STES NICHOS DE MERCADO ESTÎO PRESENTES ONDE A )'.
SE ENCONTRA DESENVOLVIDA E EXISTE UM GRANDE NÞMERO DE EMPRESAS ATUANDO .OS
%STADOS 5NIDOS POR EXEMPLO UM GRANDE NÞMERO DE EMPRESAS OFERECE SERVI OS
DE TRANSPORTE PARA TODOS ESTES NICHOS DE MERCADO
! TECNOLOGIA TRADICIONAL DE TRANSPORTE DE '.# A GRANEL TEM SIDO UTILIZADA
EM LARGA ESCALA NA 2ÞSSIA .ESSE PAÓS O TRANSPORTE DE '.# A GRANEL FOI APLICA
DO PARA O ATENDIMENTO DE LOCALIDADES NÎO LIGADAS Ì REDE DE GASODUTOS !PESAR
DO SEU CUSTO ELEVADO O TRANSPORTE A GRANEL FOI UTILIZADO EM FUN ÎO DA ABUN
DÊNCIA DO GÉS NA 2ÞSSIA E DO PAPEL ESSENCIAL DESTE ENERGÏTICO NO AQUECIMENTO
RESIDENCIAL E COMERCIAL /UTROS PAÓSES NOS QUAIS EXISTEM REGISTROS DO USO DESTA
TECNOLOGIA SÎO 3UÏCIA E 4AIWAN
$OIS OUTROS EXEMPLOS n .OVA :ELÊNDIA E )TÉLIA n ILUSTRAM BEM O PAPEL DO
'.# .OS ANOS O TRANSPORTE DE '.# FOI UTILIZADO PARA O ABASTECIMENTO
DO '.6 GÉS NATURAL VEICULAR !SSIM COMO NO "RASIL A .OVA :ELÊNDIA TINHA
UMA REDE DE DISTRIBUI ÎO DE GÉS INCIPIENTE E RESTRITA ÌS GRANDES CIDADES )STO
CONSTITUÓA UMA RESTRI ÎO PARA A DIFUSÎO DE ESTA ÜES DE ABASTECIMENTO DE '.6
0ARA CONTORNAR ESTE PROBLEMA FOI UTILIZADO O SISTEMA hESTA ÜES MÎE E FILHAv
.ESTE SISTEMA UMA ESTA ÎO DE COMPRESSÎO MÎE ABASTECIA ESTA ÜES FILHAS / SIS
TEMA PERMITIA O TRANSPORTE DE GÉS DA ESTA ÎO MÎE PARA A FILHA POR CILINDROS
5MA VEZ NA ESTA ÎO FILHA O GÉS ERA TRANSFERIDO PARA O SISTEMA DE ESTOCAGEM DO
POSTO OU O TRAILER ERA DEIXADO NA ESTA ÎO FILHA ATÏ QUE O GÉS FOSSE UTILIZADO %STA
TECNOLOGIA ERA UTILIZADA PARA TRANSPORTAR VOLUMES ENTRE A .M EM
DISTÊNCIAS ENTRE A KM #OM O DESENVOLVIMENTO DA REDE DE DISTRIBUI ÎO E
O AUMENTO DO NÞMERO DE ESTA ÜES DO '.6 O SISTEMA DE TRANSPORTE DE '.# A
GRANEL PARA USO '.6 FOI GRADATIVAMENTE ABANDONADO NA .OVA :ELÊNDIA
.O "RASIL O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE '.6 VEM ATRAINDO EMPRESAS
PARA O NEGØCIO DE TRANSPORTE DE '.# A GRANEL VISANDO AO ATENDIMENTO DE
POSTOS DO '.6 NÎO CONECTADOS AOS GASODUTOS DE DISTRIBUI ÎO (É UM GRANDE
NÞMERO DE CIDADES NO "RASIL NÎO ATENDIDAS PELA REDE DE DISTRIBUI ÎO DE GÉS
NATURAL ONDE EXISTE UM MERCADO SIGNIFICATIVO PARA VEÓCULOS MOVIDOS A '.6
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5MA OUTRA ALTERNATIVA PARA A MONETIZA ÎO DAS RESERVAS DE GÉS Ï A CONVERSÎO
QUÓMICA DO GÉS EM UM LÓQUIDO ESTÉVEL QUE PODE SER TRANSPORTADO COMO O PE
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
'ÈS .ATURAL
'ÈS DE SÓNTESE
&ISHER 4ROPSCH -ETANOL GASTO OLEFINS
#OMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS /LEFINS /LEFINS
0ETRØLEO SINTÏTICO -4"%
«CIDO ACÏTICO
&ORMALDEÓDO
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TRØLEO %STA CONVERSÎO PODE SE DAR ATRAVÏS DA PRODU ÎO DE UM GÉS DE SÓNTESE
QUE POSTERIORMENTE PODE SER CONVERTIDO EM METANOL OU EM UM COMBUSTÓVEL
SINTÏTICO DIESEL OU GASOLINA PELA CONVERSÎO DIRETA POR MEIO DE UM PROCESSO
QUÓMICO CONHECIDO COMO SÓNTESE &ISCHER
4ROPSCH / METANOL OBTIDO DO GÉS
NATURAL PODE SER CONVERTIDO EM VÉRIOS PRODUTOS PETROQUÓMICOS QUE PODEM SER
USADOS NO MERCADO DE COMBUSTÓVEIS -4"% $-% OU COMO MATÏRIA
PRIMA
PARA A INDÞSTRIA PETROQUÓMICA &IGURA
.A CONVERSÎO DIRETA UTILIZAM
SE VERSÜES MODERNAS DO PROCESSO &ISCHER
4ROPSCH DESENVOLVIDO NA !LEMANHA NOS ANOS 'RA AS A ESSE PROCESSO AS
MOLÏCULAS DO GÉS SÎO QUIMICAMENTE ALTERADAS E COMBINADAS PARA FORMAR UM
COMBUSTÓVEL SINTÏTICO QUE PODE SER TRANSPORTADO MAIS FACILMENTE DO QUE O GÉS
! PRODU ÎO DE COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS POR MEIO DOS PROCESSOS &ISCHER
4ROPSCH
Ï A TRAJETØRIA TECNOLØGICA CONSIDERADA MAIS VIÉVEL TÏCNICA E ECONOMICAMENTE
PARA A CONVERSÎO DE RESERVAS DE GÉS QUE NÎO PODEM SER APROVEITADAS COM AS
TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE DISPONÓVEIS ATUALMENTE
!S TECNOLOGIAS BASEADAS NO PROCESSO &ISCHER
4ROPSCH TÐM SIDO DENOMINADAS
'AS TO LIQUIDS n '4, /S PRODUTOS DERIVADOS DA TECNOLOGIA '4, APRESENTAM
DOIS TIPOS DE VANTAGENS ECONÙMICAS I O CUSTO DE TRANSPORTE Ï MUITO MENOR
DO QUE O DO GÉS NATURAL E II OS PRODUTOS PRODUZIDOS PELAS UNIDADES '4,
APRESENTAM VANTAGENS AMBIENTAIS IMPORTANTES EM RELA ÎO AOS PRODUTOS TRA
DICIONAIS JÉ QUE SÎO PRODUZIDOS A PARTIR DE UM COMBUSTÓVEL LIMPO O GÉS
NATURAL
! DÏCADA DE ASSISTIU Ì VOLTA DO PROCESSO &ISCHER
4ROPSCH AO CENTRO DAS
ATEN ÜES DA INDÞSTRIA DE PETRØLEO E GÉS NATURAL NO MUNDO
/ PROCESSO &ISCHER
4ROPSCH CONSISTE NA CONVERSÎO CATALÓTICA DO GÉS DE SÓNTESE UMA MISTURA DE
MONØXIDO DE CARBONO E HIDROGÐNIO EM HIDROCARBONETOS .A SUA APLICA ÎO INICIAL O GÉS DE
SÓNTESE ERA PRODUZIDO PELA A ÎO DO VAPOR DÉGUA A ALTA TEMPERATURA SOBRE O COQUE %STE PROCES
SO PERMITIU Ì !LEMANHA PRODUZIR COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS EM GRANDE ESCALA A PARTIR DO CARVÎO
DURANTE O PERÓODO DA 3EGUNDA 'UERRA -UNDIAL
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/ PROCESSO &ISCHER
4ROPSCH PERMITE A CONVERSÎO DE GÉS DE SÓNTESE EM DOIS
TIPOS DE PRODUTOS
s ¼LEO CRU SINTÏTICO OU SYNCRUDE OU SEJA UM PRODUTO COM CARACTERÓSTICAS
QUÓMICAS PRØXIMAS DO ØLEO CRU E QUE PODE SER MISTURADO A ESTE / ØLEO
SINTÏTICO OU A MISTURA PODEM SER DESTILADOS NORMALMENTE PARA PRODUZIR DE
RIVADOS
s #OMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS OU SYNFUEL UM PRODUTO SIMILAR AO ØLEO DIESEL DE
ALTA QUALIDADE COM ALTO NÞMERO DE CETANO E LIVRE DE ENXOFRE E OUTRAS
IMPUREZAS
%STE PRODUTO PODE SER VENDIDO PARA SUBSTITUIR O ØLEO DIESEL TRADICIONAL OU
PARA MISTURAR EM ØLEOS DIESEL DE BAIXA QUALIDADE COMO ADITIVO
$EVIDO Ì LEGISLA ÎO AMBIENTAL O AUMENTO DAS RESERVAS IRRECUPERÉVEIS DE GÉS
E O DESENVOLVIMENTO DE NICHOS DE MERCADO PARA COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS IMPUL
SIONARAM A RENOVA ÎO DO INTERESSE DAS EMPRESAS POR ESSA TECNOLOGIA /BSERVA
SE
O DESENVOLVIMENTO DE VÉRIOS PROJETOS PARA A CONSTRU ÎO DE PLANTAS '4, E UMA
VERDADEIRA CORRIDA TECNOLØGICA EM BUSCA DO DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS MAIS
EFICIENTES E BARATOS
/ SUCESSO DO PROCESSO DE INOVA ÎO NA TECNOLOGIA '4, TEM UM IMPACTO PO
TENCIAL MUITO IMPORTANTE PARA A DINÊMICA DOS MERCADOS MUNDIAIS DE ØLEO E
GÉS 0ARA O MERCADO DE ØLEO A OP ÎO '4, REPRESENTA O LIMITE MÉXIMO PARA
OS PRE OS DO PETRØLEO NO LONGO PRAZO #ASO ESTE PRE O SE SUSTENTE ACIMA DO
CUSTO DO '4, NOVAS EMPRESAS SERÎO ATRAÓDAS PARA ENTRAR NESSE NEGØCIO PER
MITINDO A EXPLORA ÎO DE GRANDES RESERVAS DE GÉS HOJE IRRECUPERÉVEIS STRANDED
GAS COM AS TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE TRADICIONAIS 0ARA O MERCADO DE GÉS O
'4, REPRESENTA UM LIMITE MÓNIMO PARA OS PRE OS DO GÉS / PRODUTOR DE GÉS
PODE TER NO '4, MAIS UMA OP ÎO DE VALORIZAR O SEU PRODUTO
! PRODU ÎO DE COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS REQUER A TRANSFORMA ÎO DO '. EM
GÉS DE SÓNTESE / GÉS DE SÓNTESE CONSISTE EM UMA MISTURA DE HIDROGÐNIO E MO
NØXIDO DE CARBONO E PODE SER PRODUZIDO NÎO APENAS A PARTIR DO GÉS NATURAL
MAS TAMBÏM A PARTIR DO CARVÎO DO PETRØLEO E DA NAFTA
/ PROCESSO QUÓMICO E OS CATALISADORES UTILIZADOS PARA A PRODU ÎO DO GÉS DE
SÓNTESE JÉ SÎO BEM CONHECIDOS / PROCESSO MAIS UTILIZADO Ï A hREFORMA A VAPOR
DE UMA FASEv EM QUE GÉS NATURAL E VAPOR EM ALTA TEMPERATURA GRAUS ALI
MENTAM TUBOS COM UM CATALISADOR DE NÓQUEL
#OM DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PROCESSOS &ISCHER
4ROPSCH E A EVOLU ÎO DO
AMBIENTE DE APLICA ÎO DESTAS TECNOLOGIAS A CONVERSÎO DE GÉS NATURAL EM DE
RIVADOS LÓQUIDOS DO PETRØLEO DE ALTO VALOR DE MERCADO GASOLINA ØLEO DIESEL
NAFTA ESTÉ MAIS PRØXIMA DE UMA REALIDADE ECONÙMICA VIÉVEL .OS ANOS
ESTA TECNOLOGIA ATRAIU A ATEN ÎO DOS GRANDES GRUPOS PETROLEIROS INTERNACIONAIS
DEVIDO Ì POSSIBILIDADE DE EXPLORA ÎO DE RESERVAS DE GÉS NATURAL LOCALIZADAS
EM LOCAIS REMOTOS ONDE AS TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE DISPONÓVEIS ATUALMENTE
NÎO SÎO APLICÉVEIS /UTRO FATOR MOTIVADOR DO INVESTIMENTO NESTA TECNOLOGIA Ï
O AGRAVAMENTO DAS RESTRI ÜES DA LEGISLA ÎO AMBIENTAL REFERENTES Ì QUALIDADE
DOS DERIVADOS DE PETRØLEO EM PARTICULAR EM GRANDES CENTROS URBANOS DA
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
!MÏRICA DO .ORTE E %UROPA %STAS RESTRI ÜES ENVOLVEM A NECESSIDADE DE PESA
DOS INVESTIMENTOS NA TECNOLOGIA DE REFINO PARA A PRODU ÎO DE DERIVADOS MAIS
LIMPOS
! TECNOLOGIA '4, PASSA POR UM PROCESSO DE RENOVA ÎO DENTRO DE SEU PRO
CESSO DE INOVA ÎO 6ÉRIOS FATORES ESTÎO CONTRIBUINDO PARA AUMENTAR A COMPETI
TIVIDADE DESTA TECNOLOGIA 0RIMEIRO VERIFICA
SE UM RÉPIDO AUMENTO DAS RESERVAS
DE GÉS CONSIDERADAS IRRECUPERÉVEIS COM AS TECNOLOGIAS CONVENCIONAIS DE TRANS
PORTE 3EGUNDO AS EXIGÐNCIAS DA LEGISLA ÎO AMBIENTAL TÐM LEVADO Ì CRIA ÎO DE
NICHOS DE MERCADO PARA COMBUSTÓVEIS LIMPOS &INALMENTE A LIBERALIZA ÎO DA
INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL E DE ELETRICIDADE NOS PRINCIPAIS MERCADOS MUNDIAIS
COM MAIOR VOLATILIDADE NOS PRE OS DO GÉS E DA ELETRICIDADE AUMENTA A DEMAN
DA POR FLEXIBILIDADE DOS ARRANJOS CONTRATUAIS O QUE Ï DIFÓCIL DE SER OBTIDO EM
PROJETOS COM CONCENTRA ÎO DE INVESTIMENTOS EM ATIVOS ESPECÓFICOS COMO OCOR
RE NO CASO DOS GASODUTOS E DA CADEIA '., %STE CONJUNTO DE FATORES REDEFINE O
AMBIENTE DE APLICA ÎO DA TECNOLOGIA LEVANDO
A A UM RENASCIMENTO NOTÉVEL
$ESSE MODO A PRODU ÎO DE COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS REPRESENTA UMA ALTERNATIVA
PARA A PRODU ÎO DE GASOLINA E DIESEL LIVRES DE ENXOFRE E PARTICULADOS APROPRIA
DOS PARA OS NICHOS DE MERCADO CRIADOS PELA LEGISLA ÎO AMBIENTAL
{°ÓÊ 1>Ê ÀiÛiÊÃÌÀ>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>
! HISTØRIA DA INDÞSTRIA DO GÉS Ï ANTERIOR AO APROVEITAMENTO ECONÙMICO DO GÉS
NATURAL .OS SEUS PRIMØRDIOS O GÉS ERA MANUFATURADO A PARTIR DO CARVÎO COM
A DESCOBERTA NO FIM DO SÏCULO 86))) DO PROCESSO DE GASEIFICA ÎO DO CARVÎO
%M FOI CRIADA A PRIMEIRA EMPRESA DE GÉS MANUFATURADO NO MUNDO A
,ONDON AND 7ESTMINSTER 'AS ,IGHT AND #OKE #OMPANY QUE OFERECIA SERVI OS
DE ILUMINA ÎO PÞBLICA A GÉS %M FOI CRIADA A PRIMEIRA EMPRESA DE GÉS
AMERICANA ,IGHT #OMPANY OF "ALTIMORE !S EMPRESAS DE ILUMINA ÎO PÞBLICA
A GÉS DIFUNDIRAM SE RAPIDAMENTE NOS PRINCIPAIS CENTROS URBANOS DO SÏCULO 8)8
EM FUN ÎO DO SEU BAIXO CUSTO EM RELA ÎO Ì TECNOLOGIA DE ILUMINA ÎO EXISTEN
TE QUE EMPREGAVA O ØLEO DE BALEIA COMO COMBUSTÓVEL E DEVIDO Ì MELHOR QUA
LIDADE DOS SERVI OS DE ILUMINA ÎO
° MEDIDA QUE A TECNOLOGIA DO GÉS MANUFATURADO SE DIFUNDIU AS PREFEITURAS
COME ARAM A ENTRAR NO NEGØCIO COMPRANDO EMPRESAS PRIVADAS OU CRIANDO
NOVAS EMPRESAS %M JÉ EXISTIAM CERCA DE EMPRESAS DE ILUMINA ÎO A
GÉS MANUFATURADO NOS %STADOS 5NIDOS .O 2EINO 5NIDO ESTE NÞMERO ERA DE
EMPRESAS EM SENDO DOIS TER OS DELAS PRIVADAS
$ESDE A FORMA ÎO DAS PRIMEIRAS COMPANHIAS DE DISTRIBUI ÎO O GÉS CANALIZADO UTILIZOU PROGRES
SIVAMENTE DIFERENTES MATÏRIAS
PRIMAS PARA A PRODU ÎO DE GÉS MANUFATURADO .O "RASIL POR
EXEMPLO AS FASES INICIAIS DA INDÞSTRIA UTILIZARAM O CARVÎO E POSTERIORMENTE A NAFTA COMO MA
TÏRIAS
PRIMAS PARA O GÉS MANUFATURADO
! GASEIFICA ÎO DO CARVÎO FOI DESENVOLVIDA A PARTIR DA TÏCNICA DA HIDROGENA ÎO /U SEJA O CARVÎO
Ï SUBMETIDO AO VAPOR DÉGUA EM ALTA TEMPERATURA PROVOCANDO UMA REA ÎO QUÓMICA NA QUAL O
HIDROGÐNIO DA ÉGUA SE COMBINA COM O CARBONO DO CARVÎO
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!TÏ O INÓCIO DO SÏCULO 88 A PRINCIPAL APLICA ÎO PARA O GÉS MANUFATURADO ERA
A ILUMINA ÎO PÞBLICA APESAR DE VÉRIAS OUTRAS APLICA ÜES TEREM SIDO DESENVOLVI
DAS FOGÎO A GÉS E AQUECEDORES %NTRETANTO A PARTIR DO FIM DO SÏCULO 8)8 A
ILUMINA ÎO A GÉS COME OU A ENFRENTAR UMA FORTE CONCORRÐNCIA DA ILUMINA ÎO
ELÏTRICA #OM A AMEA A DA ELETRICIDADE A INDÞSTRIA DO GÉS MANUFATURADO BUSCOU
SOLU ÜES TECNOLØGICAS PARA ENFRENTAR A CONCORRÐNCIA ! INVEN ÎO DA CAMISA DE
GÉS FOI UMA INOVA ÎO TECNOLØGICA IMPORTANTE QUE DEU UMA SOBREVIDA DE DÏCA
DAS Ì INDÞSTRIA DE GÉS MANUFATURADO NO SEGMENTO DE MERCADO DA ILUMINA ÎO
! CAMISA DE GÉS PERMITIU UM IMPORTANTE AUMENTO DA EFICIÐNCIA ENERGÏTICA E DA
QUALIDADE DE ILUMINA ÎO DOS LAMPIÜES A GÉS / DESENVOLVIMENTO TECNOLØGICO
NA INDÞSTRIA DE GÉS MANUFATURADO CENTROU
SE TAMBÏM NO DESENVOLVIMENTO DE
NOVOS PROCESSOS DE GASEIFICA ÎO MAIS EFICIENTES E COM MENOR CUSTO
! PRIMEIRA PATENTE CONHECIDA DE MEDIDORES DE CONSUMO DE GÉS FOI DEPOSI
TADA EM NOS %STADOS 5NIDOS -AS ATÏ NÎO SE USAVA MEDIR O GÉS
VENDIDO .O INÓCIO O GÉS ERA VENDIDO COM PRE O FIXO DE ACORDO COM O TAMA
NHO DO QUEIMADOR LAMPIÎO E COM AS HORAS DE ILUMINA ÎO .A VERDADE NÎO
SE VENDIA GÉS MAS SIM HORAS DE ILUMINA ÎO ° MEDIDA QUE OUTRAS APLICA ÜES
PARA O GÉS SE DIFUNDIRAM COC ÎO AQUECIMENTO RESIDENCIAL O GÉS PASSOU A SER
VENDIDO POR VOLUME
.OS ANOS A REGULAMENTA ÎO OBRIGOU O USO DO CONTEÞDO ENERGÏTICO COMO
MEDIDA DO GÉS FORNECIDO NO 2EINO 5NIDO !S AUTORIDADES BUSCAVAM EVITAR QUE
UM GÉS POBRE COM BAIXO PODER CALORÓFICO FOSSE VENDIDO PELO MESMO PRE O
QUE UM GÉS MAIS RICO COM ALTO PODER CALORÓFICO ! INDÞSTRIA DO GÉS MANUFA
TURADO A PARTIR DO CARVÎO OU DA NAFTA PROSPEROU NO 2EINO 5NIDO ATÏ OS ANOS
#OM A CRISE NA PRODU ÎO DE CARVÎO E A FORTE CONCORRÐNCIA DA ELETRICIDADE
E DOS DERIVADOS DO PETRØLEO A INDÞSTRIA DO GÉS MANUFATURADO ENTROU EM DE
CLÓNIO NESTE PAÓS NOS ANOS E #OM A DESCOBERTA DO GÉS NATURAL MAIS BARA
TO NO -AR DO .ORTE AS AUTORIDADES ENERGÏTICAS DECIDIRAM CONVERTER TODA A
INDÞSTRIA DO GÉS MANUFATURADO PARA O GÉS NATURAL
{°Ó°£Ê "Ê iÃV>iÌÊ`Ê?ÃÊ >Õv>ÌÕÀ>`\ÊÊ-ÕÀ}iÌÊÊ
`Ê i}VÊ`iÊ?ÃÊ >ÌÕÀ>ÊÃÊ ÃÌ>`ÃÊ1`ÃÊ
! HISTØRIA DO GÉS NATURAL COME OU EM NOS %STADOS 5NIDOS QUANDO UMA
JAZIDA DE GÉS FOI DESCOBERTA POR ACIDENTE PERTO DE UMA AGLOMERA ÎO URBANA
EM &REDONIA .9 PERMITINDO SUA UTILIZA ÎO NA ILUMINA ÎO )STO ACONTECEU
CINCO ANOS DEPOIS DE TER SIDO INAUGURADA A PRIMEIRA EMPRESA DE GÉS MANUFA
TURADO EM "ALTIMORE %STE APROVEITAMENTO DO '. REPRESENTOU UM CASO ISOLA
DO POIS DURANTE QUASE TODO O SÏCULO 8)8 APENAS O GÉS MANUFATURADO SE DI
FUNDIU NAS CIDADES AMERICANAS PARA USO NA ILUMINA ÎO PÞBLICA %M
/S PRIMEIROS MEDIDORES ERAM MEDIDORES A ÉGUA %STES MEDIDORES TINHAM UM PROBLEMA IM
PORTANTE DE NÎO SUPORTAR BAIXAS TEMPERATURAS UMA VEZ QUE A ÉGUA CONGELAVA .A DÏCADA DE
DIFUNDIRAM
SE OS MEDIDORES SECOS QUE PODIAM SUPORTAR TODO TIPO DE TEMPERATURA
! UTILIZA ÎO DO GÉS PARA ILUMINA ÎO RESIDENCIAL CUSTAVA MUITO CARO PARA OS PADRÜES DA ÏPOCA
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CIDADES AMERICANAS TINHAM SERVI OS DE ILUMINA ÎO PÞBLICA A GÉS MANUFATURADO
DO CARVÎO #ERCA DE EMPRESAS NA SUA MAIORIA PRIVADAS MANTINHAM
PONTOS DE ILUMINA ÎO PÞBLICA
/ INÓCIO DA INDÞSTRIA DE GÉS NATURAL JÉ NO FINAL DO SÏCULO 8)8 FOI MUITO
CONTURBADO / GÉS NATURAL ERA UTILIZADO APENAS QUANDO ERAM ENCONTRADAS JA
ZIDAS EM REGIÜES PRØXIMAS AOS CENTROS DE CONSUMO DADA A EXISTÐNCIA DE VÉRIOS
PROBLEMAS NÎO RESOLVIDOS NO TRANSPORTE DO GÉS 5MA VEZ DESCOBERTA ALGUMA
JAZIDA DE '. NESTAS CONDI ÜES INDÞSTRIAS E OUTROS CONSUMIDORES ERAM ATRAÓDOS
PELOS BAIXOS PRE OS DO '. %NTRETANTO AS RESERVAS ERAM RAPIDAMENTE EXAURI
DAS DEVIDO A UM GRANDE DESPERDÓCIO DEIXANDO ESTES CONSUMIDORES SEM COM
BUSTÓVEL / FINAL DO SÏCULO 8)8 E O INÓCIO DO SÏCULO 88 FOI UM PERÓODO CARAC
TERIZADO POR UMA GRANDE INSTABILIDADE NA ESTRUTURA DA INDÞSTRIA COM GRANDE
NÞMERO DE EMPRESAS ENTRANDO E SAINDO FALÐNCIAS NO NEGØCIO DO GÉS
.A DÏCADA DE GASODUTOS DE LONGA DISTÊNCIA COME ARAM A SE DIFUNDIR
NO MERCADO AMERICANO PERMITINDO UM GRANDE SALTO NO RITMO DE DESENVOLVI
MENTO DA )'. %M O PRIMEIRO GASODUTO DE MAIS DE KM FOI CONS
TRUÓDO ENTRE O 4EXAS E #HICAGO E EM CERCA DE KM DE GASODUTOS
DE TRANSPORTE JÉ HAVIAM SIDO CONSTRUÓDOS
!TÏ O INÓCIO DOS ANOS UM GRANDE VOLUME DE GÉS FOI DESPERDI ADO NOS
%STADOS 5NIDOS 4ODO O GÉS ASSOCIADO E MESMO O GÉS NÎO ASSOCIADO ERA VEN
TILADO NA ESPERAN A DE ENCONTRAR PETRØLEO ! DIFUSÎO DO '. COME OU NOS ANOS
IMPULSIONADA PELA ABUNDÊNCIA DE GÉS BAIXOS PRE OS PELO DESENVOLVIMEN
TO DE NOVOS DUTOS DE GRANDE DIÊMETRO E ALTA PRESSÎO NOVOS MATERIAIS E A EXIS
TÐNCIA DE UM MERCADO ESTABELECIDO !PENAS EM A VENDA DE '. ULTRAPAS
SOU O GÉS MANUFATURADO EM VOLUME DE VENDAS COM O AUMENTO DAS VENDAS PARA
OS MERCADOS INDUSTRIAL E RESIDENCIAL AQUECIMENTO DE INTERIORES %NTRETANTO
O MERCADO DE GÉS MANUFATURADO CRESCEU ATÏ E APENAS NA DÏCADA SEGUIN
TE COME OU A SER SUBSTITUÓDO PELO '.
! DINÊMICA DA EVOLU ÎO DA )'. FOI TRADICIONALMENTE DEPENDENTE DA INDÞS
TRIA DO PETRØLEO UMA VEZ QUE O PRE O DO PETRØLEO ERA ESSENCIAL PARA A DETER
MINA ÎO DA VIABILIDADE DA CONSTRU ÎO DA INFRAESTRUTURA PARA O TRANSPORTE E
)NICIALMENTE O GÉS ERA DISTRIBUÓDO EM TUBULA ÜES DE MADEIRA #OM O TEMPO ESTAS TUBULA ÜES
FORAM SENDO SUBSTITUÓDAS POR TUBOS EM FERRO FUNDIDO OU FORJADO E COBRE !PENAS NOS ANOS
FORAM DESENVOLVIDOS NOVOS TIPOS DE DUTOS RESISTENTES A PRESSÜES ELEVADAS 5MA INOVA ÎO IMPOR
TANTE FOI O PROCESSO PARA A PRODU ÎO DE DUTOS EM A O SEM COSTURA DESENVOLVIDO PELA -ANNES
MANN NA !LEMANHA
%M OS %STADOS 5NIDOS CONSUMIAM CERCA DE DE TODO O GÉS COMERCIALIZADO NO MUN
DO 'RANDE PARTE DO GÉS ASSOCIADO ERA QUEIMADA #ABE NOTAR QUE MESMO NOS ANOS NA ÏPO
CA DO CHOQUE DO PETRØLEO CERCA DE DA PRODU ÎO DO GÉS NATURAL NO /RIENTE -ÏDIO ERA
QUEIMADA 0ROCURAR PETRØLEO E ENCONTRAR GÉS ERA CONSIDERADO UM FRACASSO
/ GÉS FOI TRADICIONALMENTE UTILIZADO PARA ILUMINA ÎO %NTRETANTO COM O ADVENTO DA ELETRICI
DADE O GÉS PERDEU ESTE SEGMENTO DE MERCADO !S EMPRESAS DE GÉS ORIENTARAM SEUS ESFOR OS DE
MARKETING PARA O MERCADO DE AQUECIMENTO DE ÉGUA E DE COC ÎO QUE ERA UM MERCADO DO CAR
VÎO / DESLOCAMENTO DO CARVÎO DESTE MERCADO FOI COMPENSADO PELO DESENVOLVIMENTO DO MER
CADO DE GERA ÎO ELÏTRICA
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DISTRIBUI ÎO DO GÉS ! RELA ÎO ENTRE OS MERCADOS DE ØLEO E GÉS FOI POR MUITO
TEMPO UMA RELA ÎO EM QUE A DINÊMICA DO PRIMEIRO DETERMINOU A DO SEGUNDO
$URANTE O PERÓODO DE PETRØLEO BARATO O MERCADO DE GÉS SØ SE DESENVOLVEU
RAPIDAMENTE NOS PAÓSES ONDE HAVIA UMA CONJUN ÎO DA OFERTA A BAIXO CUSTO
PRØXIMA A MERCADOS CONSUMIDORES / CONTEXTO ENERGÏTICO QUE DETERMINAVA
UM PAPEL SECUNDÉRIO DA )'. NA CONCORRÐNCIA INTERENERGÏTICA MUDOU RADICAL
MENTE NAS ÞLTIMAS TRÐS DÏCADAS
/ PADRÎO TRADICIONAL DE EVOLU ÎO DA INDÞSTRIA DO GÉS COME OU A SE ALTERAR
COM OS CHOQUES DO PETRØLEO QUE FOR ARAM OS PAÓSES IMPORTADORES DE PETRØLEO
A REORIENTAREM SUAS POLÓTICAS ENERGÏTICAS %STA REORIENTA ÎO CONTEMPLOU A BUS
CA E O DESENVOLVIMENTO DE NOVAS RESERVAS DE GÉS VISANDO A REDUZIR O NÓVEL DE
DEPENDÐNCIA DO PETRØLEO IMPORTADO / VALOR ELEVADO DO GÉS NESTE PERÓODO
DEVIDO AO AUMENTO DO PRE O DO PETRØLEO VIABILIZOU INVESTIMENTOS EM GRANDES
PROJETOS DE INFRAESTRUTURA TANTO NA CADEIA DE GASODUTOS COMO NA DE '.,
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5MA PARTICULARIDADE IMPORTANTE DA INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL Ï A PRESEN A DE
ATIVOS ESPECÓFICOS COM CARACTERÓSTICAS DE RISCO ESPECIAIS RISCOS GEOLØGICOS /S
INVESTIMENTOS NO ESFOR O DE EXPLORA ÎO E DEPOIS NA INFRAESTRUTURA DE PRODU
ÎO SÎO FORTEMENTE INFLUENCIADOS PELA LOCALIZA ÎO #OMO JÉ MENCIONAMOS AN
TES O GÉS NATURAL Ï UM RECURSO NÎO RENOVÉVEL CUJA DISTRIBUI ÎO Ï ASSIMÏTRICA
ASSIM EXISTE A POSSIBILIDADE DA AFERI ÎO DE RENDA PURA RENDA MINERAL %STE
FATO TEM IMPLICA ÜES PARA A DINÊMICA DE DESENVOLVIMENTO DESTA INDÞSTRIA JÉ
QUE POSSIBILITA IMPORTANTES SUBSÓDIOS CRUZADOS ENTRE O SEGMENTO DA PRODU ÎO
DO TRANSPORTE E DA DISTRIBUI ÎO
! COMBINA ÎO DESTES ELEMENTOS FAZ COM QUE A INDÞSTRIA DE GÉS SEJA ESPECIAL
COM A PRESEN A DE UMA CONDI ÎO DUAL NO SENTIDO DE QUE SUA DINÊMICA DEPEN
DE TANTO DA FORMA ÎO E APROPRIA ÎO DE RENDAS ECONÙMICAS QUANTO DAS CONDI
ÜES DE MONOPØLIO NATURAL OBSERVADAS EM OUTRAS INDÞSTRIAS DE REDE
!PESAR DE SER CLASSIFICADO COMO INDÞSTRIA DE REDE O SETOR DE GÉS APRESENTA
ALGUMAS CARACTERÓSTICAS TECNOLØGICAS DISTINTAS DO SETOR ELÏTRICO /S FLUXOS DE GÉS
SÎO TRANSPORTADOS VIA DIFERENCIAL DE PRESSÎO E NÎO APRESENTAM A CARACTERÓSTICA
DE INSTANTANEIDADE DA ELETRICIDADE
³ MAIS FÉCIL IDENTIFICAR E CONTROLAR OS FLUXOS O QUE PERMITE ASSOCIAR FLUXOS
FÓSICOS COM FLUXOS CONTRATUAIS .O SETOR GASÓFERO Ï VIÉVEL A NEGOCIA ÎO DE CAPA
CIDADES DE TRANSPORTE EM TRECHOS ESPECÓFICOS PARA PERÓODOS ESPECÓFICOS TORNAN
DO POSSÓVEL UMA LIGA ÎO QUASE PERFEITA DA COMERCIALIZA ÎO DA COMMODITY COM A
DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE %STE FATO TORNA MUITO MAIS SIMPLES A COORDENA ÎO
DAS TRANSA ÜES NO SETOR GASÓFERO DANDO MAIOR FLEXIBILIDADE AO GERENCIAMENTO
%STE FOI O CASO DE PAÓSES COMO OS %STADOS 5NIDOS O #ANADÉ A !RGENTINA A (OLANDA E O 2EINO
5NIDO
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DOS ASPECTOS DE SEGURAN A DA REDE E VIABILIZANDO A REALIZA ÎO DE OPERA ÜES DE
ARBITRAGEM TEMPORAL NOS MERCADOS .EWBERRY
!LÏM DISSO AO CONTRÉRIO DA ELETRICIDADE O GÉS NATURAL PODE SER ESTOCADO
%STA ESTOCAGEM PODE SER FEITA TANTO DENTRO DOS PRØPRIOS GASODUTOS DE TRANS
PORTE E DISTRIBUI ÎO QUANTO EM CENTROS NATURAIS DE ESTOCAGEM CAVERNAS DE SAL
CAMPOS DE ØLEO E GÉS DEPLETADOS FALHAS GEOLØGICAS OU ARTIFICIAIS GASÙMETROS
! VIABILIDADE DA ESTOCAGEM DO GÉS NATURAL IMPLICA UMA MAIOR FLEXIBILIDADE PARA
A GESTÎO DOS ASPECTOS DE SEGURAN A DA REDE QUANDO COMPARADA COM A REDE
ELÏTRICA !LÏM DISTO Ï POSSÓVEL REALIZAR OPERA ÜES DE ARBITRAGEM TEMPORAL NOS
MERCADOS
!PESAR DA MAIOR FACILIDADE DE ASSOCIA ÎO DE FLUXOS FÓSICOS E FINANCEIROS A
INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL ENFRENTA CUSTOS DE TRANSA ÎO MUITO ELEVADOS DEVIDO
Ì PRESEN A DE ATIVOS ESPECÓFICOS COMUNS AOS OUTROS TIPOS DE REDE EM UM
CONTEXTO DE FORTE CONCORRÐNCIA INTERENERGÏTICA 0ARA CONTORNAR ESTES CUSTOS
DE TRANSA ÎO A INDÞSTRIA ADOTA TRADICIONALMENTE A INTEGRA ÎO VERTICAL OU CON
TRATOS DE LONGO PRAZO COMO MECANISMOS DE COORDENA ÎO %STES CUSTOS DE TRAN
SA ÎO SÎO EXACERBADOS NOS PERÓODOS INICIAIS DE DESENVOLVIMENTO DA INDÞSTRIA
QUANDO O GÉS NATURAL DEVE DESLOCAR A DEMANDA DE OUTROS COMBUSTÓVEIS CON
CORRENTES
%STAS ESPECIFICIDADES MOLDARAM HISTORICAMENTE O TIPO DE ORGANIZA ÎO INDUS
TRIAL E DE CONTRATOS UTILIZADOS NA FASE INICIAL DA INDÞSTRIA ! PRINCIPAL ESPECIFI
CIDADE DIZ RESPEITO Ì IMPORTÊNCIA DE SEGMENTOS DE MERCADO QUE APRESENTAM
UMA DEMANDA ELÉSTICA #URIEN ! DIFUSÎO TARDIA DO GÉS NATURAL EM DE
CORRÐNCIA DAS DEFICIÐNCIAS DAS TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE FEZ COM QUE ESTE PRO
DUTO PASSASSE A DISPUTAR O MERCADO ENERGÏTICO COM OUTRAS FONTES DE ENERGIA
PRIMÉRIA E SECUNDÉRIA JÉ BEM ESTABELECIDAS NO MERCADO 0ORTANTO O GÉS NATU
RAL ENCONTROU DIFICULDADES PARA DESENVOLVER MERCADOS EXCLUSIVOS /U SEJA O
VALOR DE MERCADO DO GÉS Ï DADO PELO PRE O DOS COMBUSTÓVEIS CONCORRENTES
)STO IMPLICA QUE A POLÓTICA DE PRECIFICA ÎO DO GÉS NATURAL DEPENDE QUASE SEM
PRE DO CUSTO DE OPORTUNIDADE RELACIONADO COM O DESLOCAMENTO DE OUTRAS FON
TES ENERGÏTICAS
.A MAIOR PARTE DOS PAÓSES NO PERÓODO INICIAL DE DESENVOLVIMENTO DA )'.
O PEQUENO NÞMERO DE COMPRADORES E VENDEDORES AUMENTA A INTERDEPENDÐN
CIA ENTRE OS MESMOS .ESTE CONTEXTO UMA EMPRESA PRODUTORA DE GÉS TERÉ QUA
SE SEMPRE APENAS UM COMPRADOR PARA O SEU GÉS 0INTO *R E 4ORRES %STE
COMPRADOR POR SUA VEZ IRÉ VENDER O GÉS A UMA OU POUCAS EMPRESAS DISTRIBUI
DORAS %STAS EMPRESAS ESTARÎO SUPRINDO POUCOS GRANDES CONSUMIDORES #ASO
UM OU ALGUNS DESTES GRANDES CONSUMIDORES DEIXE DE COMPRAR O GÉS A DISTRI
BUIDORA NÎO PODERÉ COLOCAR ESTE VOLUME EM OUTROS MERCADOS NO CURTO PRAZO
$IANTE DESTA SITUA ÎO COMPORTAMENTOS OPORTUNISTAS DE QUALQUER UM DOS AGEN
TES TERIAM IMPACTOS ECONÙMICOS NEGATIVOS AO LONGO DE TODA A CADEIA REFLETIN
DO
SE EM ESCASSEZ OU EM EXCESSO DE GÉS NO MERCADO 0ARA CONTORNAR ESTES CUS
TOS DE TRANSA ÎO MAIS ELEVADOS A INDÞSTRIA ADOTA TRADICIONALMENTE A INTEGRA ÎO
VERTICAL OU CONTRATOS DE LONGO PRAZO COMO ESTRUTURAS DE GOVERNAN A DOS INVES
TIMENTOS NA CADEIA DO GÉS %STRADA ET AL
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/S CONTRATOS DE LONGO PRAZO NO SETOR GASÓFERO DEVEM RESPEITAR PRINCÓPIOS DE
FIXA ÎO DE PRE OS COST
PLUS OU NETBACK E POSSUEM CLÉUSULAS PARTICULARES QUE
PERMITEM ADMINISTRAR AS INCERTEZAS QUANTO ÌS VARIA ÜES DA RENDA PREVISTAS NO
CONTRATO 4AIS CLÉUSULAS SÎO
A #LÉUSULAS DE RENEGOCIA ÎO PERIØDICAS A SITUA ÎO DE MERCADO PODE PASSAR
DE MERCADO COMPRADOR A MERCADO VENDEDOR
B 'ESTÎO DO RISCO VOLUME CLÉUSULAS TAKE
OR
PAY E SHIP
OR
PAY
! ESTRUTURA ÎO DE CONTRATOS E MERCADOS DE GÉS NÎO SE ESGOTA NESTAS MODALI
DADES ! VARIABILIDADE DA DEMANDA E AS DIFICULDADES DE GERENCIAMENTO DE RIS
COS CRIAM DIVERSOS ARRANJOS CONTRATUAIS VER "OX
.EM TUDO Ï DIFICULDADE NA )'. ³ IMPORTANTE LEVAR EM CONTA QUE O GÉS NA
TURAL Ï UM RECURSO NÎO RENOVÉVEL CUJA DISTRIBUI ÎO Ï ASSIMÏTRICA EXISTINDO A
POSSIBILIDADE DA AFERI ÎO DE RENDA PURA RENDA MINERAL %STE FATO TEM IMPLI
CA ÜES PARA A DINÊMICA DE DESENVOLVIMENTO DESTA INDÞSTRIA JÉ QUE POSSIBILITA
IMPORTANTES SUBSÓDIOS CRUZADOS ENTRE OS SEGMENTOS DA PRODU ÎO DO TRANSPOR
TE E DA DISTRIBUI ÎO !SSIM NA PRESEN A DE RENDA MINERAL SUBSTANCIAL AS EM
PRESAS PODEM SE EXPOR A NÓVEIS DE RISCOS MAIS ELEVADOS NOS OUTROS SEGMENTOS
DA CADEIA VISANDO A MONETIZAR SUAS RESERVAS
#ABE RESSALTAR AINDA QUE EM MERCADOS DE COMMODITIES A OBTEN ÎO DO EQUI
LÓBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA Ï NORMALMENTE REALIZADO MEDIANTE O FUNCIONA
MENTO DOS MECANISMOS DE PRE OS OS QUAIS SÎO SINALIZADOS PELO MERCADO !
VELOCIDADE E A FACILIDADE DE OBTEN ÎO DO EQUILÓBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA
POR MEIO DOS SIMPLES MECANISMOS DE PRE OS VARIAM DE ACORDO COM O TIPO DE
COMMODITY EM QUESTÎO .O CASO DO MERCADO DE GÉS NATURAL O EQUILÓBRIO ENTRE
DEMANDA E OFERTA Ï CONDICIONADO POR ALGUNS FATORES ANALISADOS A SEGUIR
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4ANTO A OFERTA QUANTO A DEMANDA DE '. APRESENTAM POR RAZÜES DIFERENTES E
EM DIFERENTES GRAUS UMA TENDÐNCIA A UM COMPORTAMENTO PRE O INELÉSTICO
0ELO LADO DA DEMANDA NO CASO ESPECÓFICO DOS SEGMENTOS DE USO DOMÏSTICO
E COMERCIAL UMA VEZ QUE OS CONSUMIDORES TENHAM OPTADO E INVESTIDO NO USO
DO GÉS NÎO HÉ NORMALMENTE A POSSIBILIDADE DE USO DE COMBUSTÓVEIS ALTERNA
TIVOS NEM EXISTE POSSIBILIDADE DE ESTOCAGEM 0ORTANTO A DEMANDA NESTES SEG
MENTOS NÎO REAGE DE FORMA IMEDIATA E NA MESMA PROPOR ÎO ÌS VARIA ÜES DOS
/S CHAMADOS CONTRATOS DE LONGO PRAZO DO TIPO TAKE
OR
PAY OU DO TIPO SHIP
OR
PAY DEMANDAM UM
ENGAJAMENTO FIRME DE FORNECIMENTO E DE COMPRA DE '. $E FORMA SIMPLIFICADA Ï POSSÓVEL SU
POR QUE SE O COMPRADOR n UMA EMPRESA DE DISTRIBUI ÎO n FIRMAR UM CONTRATO CORRESPONDENTE
A UM VOLUME DE MILHÜES DE METROS CÞBICOSDIA DE '. E NO MOMENTO DO SUPRIMENTO FÓSICO
SØ RETIRAR MILHÜES DE METROS CÞBICOS ELE PAGARÉ O CORRESPONDENTE AO TOTAL CONTRATADO DE
MILHÜES DE METROS CÞBICOSDIA %STE TIPO DE CONTRATO PROTEGE O PRODUTOR E A GESTÎO DE SEUS VO
LUMES DE RESERVAS DE '. 0OR ISSO Ï FUNDAMENTAL O DESENVOLVIMENTO PRÏVIO DO MERCADO DE '.
PARA MINIMIZAR O RISCO DE PAGAMENTO DA PENALIDADE TAKE
OR
PAY / CASO DO SHIP
OR
PAY Ï SIMILAR
MAS SE REFERE Ì PROTE ÎO DA EMPRESA TRANSPORTADORA PROPRIETÉRIA DO GASODUTO
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PRE OS .O CASO DO SEGMENTO INDUSTRIAL PARA AS SITUA ÜES DE CONSUMIDORES
COM EQUIPAMENTOS BIOCOMBUSTÓVEIS O COMPORTAMENTO DA DEMANDA TENDE A
SER MAIS ELÉSTICO AO PRE O
0ELO LADO DA OFERTA O COMPORTAMENTO TAMBÏM TENDE Ì INELASTICIDADE EM
RELA ÎO AO PRE O AINDA QUE EM UM GRAU MENOR DO QUE O OBSERVADO PELA DE
MANDA /S INVESTIMENTOS EM PRODU ÎO E TRANSPORTE DE GÉS SÎO DE GRANDE VO
LUME REQUEREM ELEVADO PRAZO DE MATURA ÎO E UMA VEZ INCORRIDOS A CAPACI
DADE PROJETADA E EFETIVADA Ï NORMALMENTE FIXA PORTANTO AUMENTOS DE CAPA
CIDADES SÎO REALIZADOS DE FORMA DISCRETA NO TEMPO $ESTE MODO PARA DETERMI
NADO LIMITE DE PRODU ÎO E TRANSPORTE VARIA ÜES ATUAIS DE PRE OS DO GÉS GERAM
EFEITOS RETARDADOS SOBRE A CAPACIDADE DE OFERTA )STO OCORRE MESMO EM MERCA
DOS LIBERALIZADOS COMO %STADOS 5NIDOS E )NGLATERRA NOS QUAIS O MECANISMO DE
PRE OS EXERCE UM IMPORTANTE PAPEL NO EQUILÓBRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA NO
CURTO PRAZO %NTRETANTO NA MAIORIA DOS MERCADOS QUE NÎO PASSARAM POR UM
PROCESSO DE LIBERALIZA ÎO UMA ELEVA ÎO DE PRE OS SØ IMPACTA A OFERTA EM
UM PRAZO MAIS LONGO
!LÏM DA BAIXA CAPACIDADE DE VARIA ÎO EM RELA ÎO AO PRE O SOBRETUDO POR
PARTE DA DEMANDA AS VARIA ÜES NOS NÓVEIS DE CONSUMO TAMBÏM CONTRIBUEM
PARA A INCERTEZA E PORTANTO PARA O AUMENTO DO RISCO ASSOCIADO AO EQUILÓBRIO
ENTRE OFERTA E DEMANDA DE GÉS !S VARIA ÜES SAZONAIS DE DEMANDA SE REFEREM
A VARIA ÜES PADRONIZADAS QUE SE REPETEM EM INTERVALOS REGULARES SENDO POR
ISSO PASSÓVEIS DE PREVISÎO 6ARIA ÜES ERRÉTICAS POR SUA VEZ SÎO GERALMENTE AS
SOCIADAS A FATORES EXØGENOS E IMPREVISÓVEIS
#OMO PODEMOS OBSERVAR PELO 'RÉFICO AS VARIA ÜES SAZONAIS DA DEMANDA
PODEM SER MUITO GRANDES NOS PAÓSES DE CLIMA FRIO EM QUE O GÉS Ï UTILIZADO
PARA AQUECIMENTO AMBIENTE .OS %STADOS 5NIDOS POR EXEMPLO A DEMANDA
DE GÉS NOS SEGMENTOS RESIDENCIAL E COMERCIAL AUMENTA CINCO VEZES NO INVERNO
*ANEIRO -ARÎO -AIO *ULHO 3ETEMBRO .OVEMBRO
2ESIDENCIAL #OMERCIAL )NDÞSTRIA 3ETOR %LÏTRICO
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$ESTA FORMA EXISTE UMA GRANDE CAPACIDADE OCIOSA DE PRODU ÎO E TRANSPORTE
DE GÉS NO VERÎO / SEGMENTO DE GERA ÎO TERMOELÏTRICA APROVEITA DESTA MAIOR
DISPONIBILIDADE DE GÉS PARA AUMENTAR SEU CONSUMO NESTA ESTA ÎO
&RENTE A TODOS ESTES FATORES A SINCRONIA ENTRE OFERTA E DEMANDA NO MERCADO
DE GÉS Ï DIFICULTADA SOBRETUDO QUANDO SE CONSIDERAM AS VARIA ÜES ERRÉTICAS DA
DEMANDA TORNANDO ESSENCIAL O USO DE INSTRUMENTOS DE FLEXIBILIDADE !SSIM O
CONCEITO DE FLEXIBILIDADE SE REFERE POR UM LADO Ì CAPACIDADE DE ADAPTA ÎO
DA OFERTA ÌS VARIA ÜES PREVISÓVEIS SAZONAIS E ERRÉTICAS DA DEMANDA E POR OU
TRO Ì CAPACIDADE DE ADAPTAR A DEMANDA AO EXCESSO E Ì ESCASSEZ DA OFERTA 0OR
TANTO OS INSTRUMENTOS DE FLEXIBILIDADE PODEM SER APLICADOS PELO LADO DA OFER
TA E PELO LADO DA DEMANDA
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0ELO LADO DA OFERTA TRÐS GRUPOS DE INSTRUMENTOS SÎO DISPONÓVEIS
#APACIDADE DE VARIA ÎO DA OFERTA EM UM VOLUME SUFICIENTE PARA SUPRIR
VARIA ÜES MENSAIS OU ANUAIS DA DEMANDA OBTIDA MEDIANTE O INVESTIMENTO
PRØPRIO EM PRODU ÎO E TRANSPORTE OU PELA CONTRATA ÎO DE GÉS IMPORTADO
1UANDO A VARIA ÎO DA OFERTA SE DÉ ATRAVÏS DA PRODU ÎO PRØPRIA DE GÉS DES
TACA
SE A POSSIBILIDADE DE ALGUNS CAMPOS DE GÉS OPERAREM COMO SWING PRODUCERS
#AMPOS DESTE TIPO SÎO NORMALMENTE CAMPOS DE GÉS NÎO ASSOCIADO E COM CON
DI ÜES GEOLØGICAS E ECONÙMICAS FAVORÉVEIS DE FORMA A POSSIBILITAR A ALTERA ÎO
DA PRODU ÎO DE ACORDO COM A DEMANDA %STE Ï O CASO DO CAMPO 'RONINGEN
NA (OLANDA QUE ATUA COMO SWING PRODUCER DO MERCADO EUROPEU 'RÉFICO
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&ONTE )NTERNATIONAL %NERGY !GENCY
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#APACIDADE DE ESTOCAGEM EM RESERVATØRIOS OU EM TANQUES DE '., DE
MODO A COBRIR VARIA ÜES DIÉRIAS E SAZONAIS DA DEMANDA PROPORCIONANDO UM
MEIO DE ASSEGURAR A CONFIABILIDADE DA OFERTA
0ARA NECESSIDADES DE CURTO PRAZO RETIRAR GÉS DOS RESERVATØRIOS DE ESTOCAGEM
Ï A ALTERNATIVA MAIS RÉPIDA E SEGURA DE PROVER FLEXIBILIDADE .ORMALMENTE A
ESTOCAGEM ASSUME TRÐS DIFERENTES FUN ÜES PARA A )'.
s !JUSTAMENTO NO SENTIDO DE POSSIBILITAR O EQUILÓBRIO OFERTA
DEMANDA E A
CONSECU ÎO DAS OBRIGA ÜES MÓNIMAS DE TAKE
OR
PAY NOS MOMENTOS DE DE
MANDA REDUZIDA
s 3EGURAN A NO SENTIDO DE FUNCIONAMENTO COMO UM BUFFER CONTRA INTERRUP
ÜES DE OFERTA E MANUTEN ÎO DE RESERVAS ESTRATÏGICAS PARA A PROVISÎO DE
SEGURAN A NA OFERTA
s %FICIÐNCIA DO DESENHO DA REDE NO SENTIDO DE QUE DADA A POSSIBILIDADE DE QUE
OS RESERVATØRIOS POSSAM COBRIR PICOS DE DEMANDA OS GASODUTOS PODEM
SER MENORES E UTILIZADOS EM SUA PLENA CAPACIDADE AO LONGO DO ANO
6ALE RESSALTAR A IMPORTÊNCIA DA hVARIÉVELv LOCALIZA ÎO DOS RESERVATØRIOS PARA
QUE SEJAM ALCAN ADOS OS OBJETIVOS DE ESTOCAGEM .ORMALMENTE SE O OBJETIVO Ï
PROPORCIONAR O AJUSTAMENTO DA OFERTA Ì DEMANDA A MELHOR LOCALIZA ÎO PARA OS
RESERVATØRIOS Ï PRØXIMA AO MERCADO CONSUMIDOR .O CASO DE O OBJETIVO SER AL
CAN AR A SEGURAN A DO SISTEMA A LOCALIZA ÎO ØTIMA DO RESERVATØRIO DEVE SER AO
LONGO DA ROTA PERCORRIDA PELO GÉS ESTANDO MAIS PRØXIMO DO MERCADO A SER SU
PRIDO DO QUE DAS FONTES DE SUPRIMENTO QUE SERÎO INTERROMPIDAS
#APACIDADE DE ESTOCAGEM NO GASODUTO LINE
PACK PARA COBRIR VARIA ÜES
DIÉRIAS NA DEMANDA
.ORMALMENTE ESTE INSTRUMENTO Ï UTILIZADO COMO PRIMEIRO RECURSO PARA
PROMOVER O EQUILÓBRIO DIÉRIO ENTRE OFERTA E DEMANDA PODENDO SER EXTREMA
MENTE ÞTIL QUANDO HÉ PREVISÎO ACERCA DE ALGUMA ALTERA ÎO NO COMPORTAMENTO
DA DEMANDA
! IMPORTÊNCIA DO USO DA CAPACIDADE DE ESTOCAGEM NO GASODUTO COMO INSTRU
MENTO DE ESTABILIZA ÎO ENTRE OFERTA E DEMANDA VARIA ENTRE PAÓSES DE ACORDO COM
O DESENHO DA REDE DO GASODUTO E DO PERFIL DE OFERTA NA )NGLATERRA POR EXEMPLO
O INSTRUMENTO Ï TRADICIONALMENTE UTILIZADO PARA COBRIR EXCESSOS DE DEMANDA DE
ATÏ SOBRE O TOTAL DA DEMANDA NA %SPANHA O USO Ï FEITO PARA APENAS
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0ELO LADO DA DEMANDA OS CONTRATOS INTERRUPTÓVEIS PARA FORNECIMENTO DE GÉS
DA DISTRIBUIDORA PARA CONSUMIDORES FINAIS SÎO IDENTIFICADOS COMO INSTRUMENTOS
TRADICIONAIS DE FLEXIBILIDADE #OMO JÉ DEFINIDO "OX ESTE TIPO DE CONTRA
TO ESTABELECE EX ANTE ATRAVÏS DO MECANISMO DE CLÉUSULAS CONDICIONAIS A POSSI
BILIDADE DE INTERRUP ÎO OU REDU ÎO DO FORNECIMENTO DE GÉS POR DECISÎO DAS
DISTRIBUIDORAS AS QUAIS OFERECEM EM TROCA UM DESCONTO NO PRE O COBRADO
AOS CONSUMIDORES
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! POSSIBILIDADE DE USO DESTE INSTRUMENTO ESTÉ NORMALMENTE ASSOCIADA COM
A POSSE POR PARTE DOS CONSUMIDORES DE EQUIPAMENTOS BIOCOMBUSTÓVEIS DE
FORMA QUE ESTES POSSAM TROCAR O GÉS PELO COMBUSTÓVEL ALTERNATIVO OU ENTÎO
SUSPENDER A PARCELA DA PRODU ÎO BASEADA NO GÉS QUANDO FOR ACORDADO .ESTE
SENTIDO O USO DOS CONTRATOS INTERRUPTÓVEIS Ï POUCO APROPRIADO PARA OS SETORES
RESIDENCIAL E COMERCIAL DE PEQUENO PORTE E CONSUMIDORES INDUSTRIAIS CUJO PRO
CESSO DE PRODU ÎO SEJA SENSÓVEL A QUALQUER INTERRUP ÎO PARA UMA SUPOSTA TROCA
DE COMBUSTÓVEIS %M CONTRAPARTIDA O ESTABELECIMENTO DE CONTRATOS INTERRUP
TÓVEIS TENDE A SER MAIS EFICIENTE NOS SEGMENTOS QUE UTILIZAM O GÉS EM CALDEIRAS
PARA A GERA ÎO DE CALOR OU DE ELETRICIDADE
! VIABILIDADE DA UTILIZA ÎO DESTE INSTRUMENTO DE FLEXIBILIDADE DEPENDERÉ DA
EXISTÐNCIA DE EQUIPAMENTOS BIOCOMBUSTÓVEIS SENDO QUE A POSSE E O USO DESTES
EQUIPAMENTOS DEPENDEM POR SUA VEZ DAS REGRAS DE PRECIFICA ÎO DO GÉS LE
VANDO
SE EM CONTA NÎO SOMENTE O PRE O ABSOLUTO DO GÉS MAS SOBRETUDO O
SEU PRE O RELATIVO FRENTE AOS COMBUSTÓVELIS SUBSTITUTOS
6ALE AINDA DESTACAR A IMPORTÊNCIA DA LEGISLA ÎO AMBIENTAL SOBRE O USO DOS CONTRA
TOS INTERRUPTÓVEIS POSTO QUE A TROCA DO GÉS POR COMBUSTÓVEIS SUBSTITUTOS MAIS PO
LUENTES PODE SER IMPOSSIBILITADA NO CASO DE LEGISLA ÜES AMBIENTAIS MAIS RÓGIDAS
! LIBERALIZA ÎO DO MERCADO DE GÉS n ATRAVÏS DA POSSIBILIDADE DE LIVRE ACESSO
DE TERCEIROS Ì INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE E MEDIANTE A ABOLI ÎO DE MONOPØ
LIOS E CONCESSÜES EXCLUSIVAS PARA DISTRIBUI ÎO E TRANSPORTE n TRAZ CONSEQUÐNCIAS
IMPORTANTES PARA A DEFINI ÎO DOS ESPA OS DE TROCA ASSIM COMO PARA O USO DOS
INSTRUMENTOS DE FLEXIBILIDADE
° MEDIDA QUE AUMENTA O NÞMERO DE CONSUMIDORES LIVRES PARA ESCOLHER SEUS
FORNECEDORES DE GÉS ELEVA
SE TAMBÏM O NÞMERO DE TRANSA ÜES PARA A COMERCIALI
ZA ÎO DE GÉS E CAPACIDADE DE TRANSPORTE $ESTA FORMA REDUZ
SE O RISCO DE COMPOR
TAMENTO OPORTUNISTA POR PARTE DOS COMPRADORES OU VENDEDORES PERMITINDO
SE A
UTILIZA ÎO MAIS INTENSA DE CONTRATOS DE CURTO PRAZO $O PONTO DE VISTA DE UM FORNE
CEDOR DE GÉS O RISCO DOS CONTRATOS DE CURTO PRAZO DIMINUI Ì MEDIDA QUE AUMENTA
A FREQUÐNCIA DE CONSUMIDORES DESCONTRATADOS $A MESMA FORMA COM A MULTIPLI
CA ÎO DO NÞMERO DE FORNECEDORESCOMERCIALIZADORES OS CONSUMIDORES PASSAM A
CONTAR COM MUITAS OP ÜES DE SUPRIMENTO ! UTILIZA ÎO DE CONTRATOS DE CURTO PRA
ZO AUMENTA A FLEXIBILIDADE DA DEMANDA JÉ QUE OS CONTRATOS TENDERÎO A REFLETIR
MELHOR O CONTEXTO DO MERCADO 0OR EXEMPLO NO CASO DE AUMENTO DA ESCASSEZ DA
OFERTA OS NOVOS CONTRATOS TENDERÎO A SER FECHADOS COM PRE OS MAIS ELEVADOS
! EXISTÐNCIA DE UM MERCADO DINÊMICO DE CURTO PRAZO ABRE A POSSIBILIDADE
PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM MERCADO SECUNDÉRIO DE CONTRATOS DE SUPRIMEN
TO DE GÉS OU CAPACIDADE DE TRANSPORTE 1UANTO MAIOR FOR A QUANTIDADE DE TRAN
SA ÜES OCORRENDO NO MERCADO DE CURTO PRAZO MAIOR SERÉ A FACILIDADE DE SE
ENCONTRAREM INTERESSADOS NO MERCADO SECUNDÉRIO .ESTE CASO UM AGENTE QUE
POSSUI UM CONTRATO DE LONGO PRAZO PARA SUPRIMENTO DE GÉS OU CAPACIDADE DE
TRANSPORTE ENCONTRARÉ FACILMENTE OUTROS AGENTES INTERESSADOS EM ADQUIRIR
PARTE DOS SEUS DIREITOS CONTRATUAIS
6ALE RESSALTAR QUE UMA GRANDE PARTE DOS CONSUMIDORES FINAIS QUE SE TORNAM
LIVRES PARA COMPRAR DIRETAMENTE DOS PRODUTORESIMPORTADORES SEU SUPRIMEN
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TO DE GÉS NÎO TERÉ HABILIDADE E INFORMA ÜES SUFICIENTES PARA COMPLETAR AS TRAN
SA ÜES %STES ESTARÎO PORTANTO DISPOSTOS A PAGAR UM PRE O PELA INTERMEDIA ÎO
DAS TRANSA ÜES EM TROCA DA CONFIABILIDADE DA OFERTA ! DEMANDA POR INTERME
DIA ÎO NAS TRANSA ÜES ACABA DANDO ORIGEM A EMPRESAS COMERCIALIZADORAS DE
GÉS NATURAL QUE SÎO RESPONSÉVEIS PELO FECHAMENTO DAS TRANSA ÜES EM NOME DE
OUTROS INTEGRANTES DO MERCADO
#OM O DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE CURTO PRAZO EXISTE A TENDÐNCIA DE
SURGIMENTO DE ALGUNS LOCAIS FÓSICOS NA REDE DE TRANSPORTE ONDE SE CONCENTRAM
AS TRANSA ÜES DE COMERCIALIZA ÎO DE GÉS %STES LOCAIS SÎO JUSTAMENTE AQUELES
EM QUE EXISTE A POSSIBILIDADE DE SE TRANSACIONAR GÉS NATURAL COM ORIGEM EM
DIFERENTES ZONAS DE PRODU ÎO %M GERAL ESTES LOCAIS SÎO OS ENTRONCAMENTOS DE
INTERCONEXÎO ENTRE GASODUTOS QUE TRANSPORTAM GÉS DE DIFERENTES BACIAS
%STES ENTRONCAMENTOS TAMBÏM CONHECIDOS COMO HUBS QUALIFICAM
SE COMO
UM hCENTRO DE COMERCIALIZA ÎO DE GÉSv QUANDO SÎO CAPAZES DE OFERECER OS SE
GUINTES SERVI OS
)NTERCONEXÎO ENTRE GASODUTOS PARA PERMITIR A TROCA DE GÉS ENTRE DIFEREN
TES SISTEMAS
#APACIDADE DE ESTOCAGEM SE POSSÓVEL
&ACILIDADE DE TRANSPORTE A PARTIR E PARA O HUB
0OSSIBILIDADE DE OFERTA DE SERVI OS AUXILIARES COMO BALANCEAMENTO DO
SISTEMA E DESPACHO DE GÉS
4RANSFERÐNCIA DE TITULARIDADE DE CONTRATOS DE SUPRIMENTO DE GÉS E CAPA
CIDADE DE TRANSPORTE
%M ALGUNS CENTROS DE COMERCIALIZA ÎO EXISTE APENAS UM MERCADO DE CURTO
PRAZO PARA O GÉS NATURAL %M OUTROS OS MERCADOS DE CURTO PRAZO EVOLUÓRAM
PARA MERCADOS SPOT DE GÉS
/ DESENVOLVIMENTO DO MERCADO SPOT DEPENDE DE ALGUNS FATORES
s !DO ÎO DE SISTEMAS ELETRÙNICOS DE COMERCIALIZA ÎO DE GÉS E CAPACIDADE
DE TRANSPORTE REDUZINDO O CUSTO DE TRANSA ÎO QUE PERMITEM AUMENTAR
A VELOCIDADE COM A QUAL SÎO FECHADAS AS TRANSA ÜES
s %XISTÐNCIA DE CONTRATOS DE CURTO PRAZO PADRONIZADOS n QUE DEFINEM AS
ESPECIFICA ÜES PRINCIPAIS UNIDADE BASE DE VOLUME QUALIDADE DO GÉS LO
CAL DE ENTREGA DE GÉS DURA ÎO ETC DEIXANDO AOS AGENTES SOMENTE A RES
PONSABILIDADE DE DEFINI ÎO DO PRE O E DA QUANTIDADE
! EXISTÐNCIA DE CAPACIDADE DE ESTOCAGEM EM LOCALIDADES PRØXIMAS TENDE A
AUMENTAR A EFICIÐNCIA DO HUB AO FACILITAR O AJUSTE ENTRE OFERTA E DEMANDA TANTO
EM TERMOS FÓSICOS n VIA ACESSO AO GÉS EM MOMENTOS DE PICO DE DEMANDA n QUANTO
EM TERMOS COMERCIAIS n VIA PROVISÎO DE HEDGE FÓSICO E CONSEQUENTE POSSIBILIDADE
DE ARBITRAGEM
"ALANCEAMENTOS SÎO ARRANJOS INTERRUPTÓVEIS DE CURTO PRAZO PARA COBRIR OS DESEQUILÓBRIOS TEM
PORÉRIOS ENTRE OFERTA E DEMANDA
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! COMERCIALIZA ÎO VIA SISTEMA ELETRÙNICO DE TROCAS PROPORCIONA O CASAMEN
TO ANÙNIMO E AUTOMÉTICO ENTRE OFERTAS DE COMPRA E VENDA AUMENTANDO A VE
LOCIDADE DAS TRANSA ÜES UMA VEZ QUE ELAS SÎO FECHADAS IMEDIATAMENTE APØS O
REGISTRO DAS OFERTAS DE COMPRA E VENDA COMPATÓVEIS $E FORMA GERAL O SISTEMA
DE COMERCIALIZA ÎO ELETRÙNICA POSSIBILITA A GERA ÎO SISTEMÉTICA DE SINALIZA ÎO
DE PRE OS QUE REFLETEM O CUSTO DE OPORTUNIDADE DO GÉS
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!TÏ A INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL ERA MUITO POUCO INTERNACIONALIZADA E APE
NAS DO GÉS CONSUMIDO ERA COMERCIALIZADO NO MERCADO INTERNACIONAL !
BUSCA DA DIVERSIFICA ÎO DA MATRIZ ENERGÏTICA PELOS PAÓSES IMPORTADORES E A RE
DU ÎO DOS CUSTOS DE TRANSPORTE PERMITIRAM UMA CRESCENTE INTERNACIONALIZA ÎO
DO MERCADO DE GÉS NATURAL
!S POLÓTICAS DE SUBSTITUI ÎO DO PETRØLEO RESULTARAM NO CRESCIMENTO DO GÉS
NATURAL '. NA MATRIZ ENERGÏTICA MUNDIAL DANDO INÓCIO AO DESLOCAMENTO
PROGRESSIVO DO PAPEL CENTRAL ASSUMIDO PELO PETRØLEO NO SÏCULO 88
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3ÎO MUITAS AS TRANSFORMA ÜES RECENTES NO CONTEXTO ENERGÏTICO MUNDIAL E
SUAS CONSEQUÐNCIAS SOBRE A EVOLU ÎO FUTURA DAS INDÞSTRIAS ENERGÏTICAS AINDA
NÎO SÎO CLARAS %NTRETANTO NO QUE SE REFERE Ì )'. PODEMOS ISOLAR ALGUNS FATO
RES QUE TÐM CONTRIBUÓDO DE FORMA EXPRESSIVA PARA UM DAR UM NOVO PAPEL PARA
A )'. NA CONCORRÐNCIA INTERENERGÏTICA %STES FATORES SÎO AS MUDAN AS IMPOR
TANTES NO PADRÎO DE CONCORRÐNCIA DO MERCADO DE ØLEO DEPOIS DA CRISE DO PE
TRØLEO AS MUDAN AS NO CONTEXTO GEOPOLÓTICO INTERNACIONAL AS TRANSFORMA ÜES
NAS TECNOLOGIAS DE PRODU ÎO DE TRANSPORTE E DE USO DO GÉS NATURAL AS NOVAS
POLÓTICAS AMBIENTAIS E FINALMENTE A INTRODU ÎO DA CONCORRÐNCIA NOS MERCADOS
DE GÉS MAIS MADUROS %STES FATORES IMPLICARAM MUDAN AS PROFUNDAS NO CONTEX
TO ENERGÏTICO INTERNACIONAL E NAS CARACTERÓSTICAS ORGANIZACIONAIS DA )'.
5M TRA O MARCANTE DA )'. Ï A ASSIMETRIA ENTRE RESERVASPRODU ÎO E CONSU
MO BOA PARTE DOS PRINCIPAIS PAÓSES CONSUMIDORES DE GÉS ATUALMENTE NÎO SÎO
DETENTORES DAS GRANDES RESERVAS ! PARTIR DA CRISE DO PETRØLEO DOS ANOS A )'.
PASSOU POR UM PERÓODO DE RÉPIDA EXPANSÎO NOS PAÓSES DEPENDENTES DAS IMPOR
TA ÜES DE PETRØLEO COM A DISPONIBILIDADE DE RESERVAS DE GÉS RELATIVAMENTE PRØ
XIMAS DOS CENTROS DE CONSUMO %STE FOI O CASO DA MAIORIA DOS PAÓSES DA %UROPA
QUE INVESTIRAM MACI AMENTE NA CONSTRU ÎO DE INFRAESTRUTURA PARA O GÉS NATURAL
PARA APROVEITAR AS RESERVAS DE GÉS NA %UROPA E NOS PAÓSES LIMÓTROFES
/S CUSTOS ELEVADOS DE TRANSPORTE DO GÉS ACARRETARAM UM DESENVOLVIMENTO
MAIS RÉPIDO DA )'. NOS PAÓSES COM RELATIVA PROXIMIDADE ENTRE OS CAMPOS PRO
DUTORES DE HIDROCARBONETOS E OS CENTROS CONSUMIDORES ONDE OS INVESTIMENTOS
NECESSÉRIOS NA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE ERAM MENORES /S PRE OS ELEVADOS
DO PETRØLEO VIABILIZARAM INVESTIMENTOS IMPORTANTES NA CADEIA DE '., PERMI
TINDO O DESENVOLVIMENTO DA INFRAESTRUTURA E DO MERCADO DE GÉS MESMO EM
ALGUNS PAÓSES DISTANTES DAS PRINCIPAIS RESERVAS
%STE PROCESSO DE INTERNACIONALIZA ÎO COLOCOU A INDÞSTRIA DO GÉS NO CENTRO
DE IMPORTANTES QUESTÜES GEOPOLÓTICAS 4AL COMO DESTACADO NOS #APÓTULOS E
AS QUESTÜES GEOPOLÓTICAS RELATIVAS AO SETOR ENERGÏTICO SE DEVEM Ì FORTE INTERDE
PENDÐNCIA ENTRE OS PAÓSES IMPORTADORES E EXPORTADORES .O CASO DO PETRØLEO
ESTA INTERDEPENDÐNCIA ESTÉ BASICAMENTE ASSOCIADA Ì CONCENTRA ÎO DAS EXPOR
TA ÜES MUNDIAIS EM UM PEQUENO NÞMERO DE PAÓSES DETENTORES DE GRANDES RE
SERVAS .O CASO DO GÉS NATURAL A INTERDEPENDÐNCIA VAI MUITO ALÏM DO PROBLEMA
DA CONCENTRA ÎO DAS RESERVAS / TRANSPORTE DUTOVIÉRIO ESTABELECE UMA FORTE
DEPENDÐNCIA ENTRE O PAÓS CONSUMIDOR E O PAÓS EXPORTADOR !LÏM DISTO O CUSTO
DE ESTOCAGEM DO GÉS NATURAL INVIABILIZA A FORMA ÎO DE ESTOQUES ESTRATÏGICOS
RELEVANTES COMO OCORRE NO CASO DO PETRØLEO $ESTA FORMA PAÓSES QUE IMPOR
TAM GÉS NATURAL VIA GASODUTOS ESTÎO SUJEITOS A IMPORTANTES RISCOS DE DESABAS
TECIMENTO TERRORISMO ACIDENTES E CONDI ÜES DE TEMPO
! INTERDEPENDÐNCIA ENTRE PAÓSES FORNECEDORES E CONSUMIDORES NÎO Ï MUITO
MENOR NO CASO DO COMÏRCIO INTERNACIONAL DE '., !TUALMENTE EXISTEM POU
.A %UROPA /CIDENTAL A EXTENSÎO DOS GASODUTOS DE TRANSPORTE SALTOU DE MIL QUILÙMETROS
PARA MIL QUILÙMETROS ENTRE E 3TERN
/ CASO MAIS NOTÉVEL DESTE TIPO DE DESENVOLVIMENTO FOI O CASO DO MERCADO DE GÉS NO *APÎO
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COS PAÓSES PRODUTORES DE '., CERCA DE UMA DÞZIA 0RATICAMENTE TODOS ESTES
PAÓSES TÐM SUA CAPACIDADE DE PRODU ÎO COMPROMETIDA POR CONTRATOS DE LONGO
PRAZO !SSIM CASO HAJA ALGUMA INTERRUP ÎO NO FORNECIMENTO DE GRANDES QUAN
TIDADES DE '., NÎO Ï POSSÓVEL SUBSTITUIR RAPIDAMENTE O FORNECEDOR
3EGUNDO A !GÐNCIA )NTERNACIONAL DA %NERGIA OS PAÓSES DA 5NIÎO %UROPEIA
IRÎO IMPORTAR DO TOTAL DE GÉS CONSUMIDO NA REGIÎO EM $A MESMA
FORMA A DEPENDÐNCIA EXTERNA AMERICANA TENDE A AUMENTAR %M A RELA
ÎO RESERVASPRODU ÎO NO #ANADÉ E NOS %STADOS 5NIDOS ERA RESPECTIVAMENTE
E ANOS / $EPARTAMENTO DE %NERGIA n $/% AMERICANO ESTIMA QUE AS
IMPORTA ÜES DE GÉS DEVEM DOBRAR ENTRE E 3EGUNDO AS ESTIMATIVAS
DO $/% OS %STADOS 5NIDOS IMPORTARÎO CERCA DE MM¨DIA VIA CADEIA DE
'., EM /UTROS MM¨DIA SERIAM IMPORTADOS VIA GASODUTOS DO #A
NADÉ E -ÏXICO %STES VALORES REPRESENTAM MAIS DO QUE CONSUMO EM DE
TODA A REGIÎO DO #ONE 3UL
!LÏM DISSO O MERCADO DE GÉS DO 3UDESTE !SIÉTICO Ï DEPENDENTE DAS IMPOR
TA ÜES VIA CADEIA '., *APÎO #OREIA E 4AIWAN DA PRØPRIA REGIÎO )NDONÏSIA
"RUNEI E -ALÉSIA E PRINCIPALMENTE DO /RIENTE -ÏDIO 1ATAR E %MIRADOS
RABES #ABE ACRESCENTAR QUE O MERCADO DE GÉS DO #ONE 3UL VEM SE DESEN
VOLVENDO RAPIDAMENTE COM AS EXPORTA ÜES DA !RGENTINA PARA O #HILE E DA
"OLÓVIA PARA O "RASIL
4ENDO EM VISTA OS VALORES MENCIONADOS FICA CLARO QUE O GÉS NATURAL SERÉ UM
ELEMENTO IMPORTANTE DA GEOPOLÓTICA DA ENERGIA )NTERESSES CONFLITANTES ENTRE
PAÓSES EXPORTADORES E IMPORTADORES ESTÎO NA ORIGEM DE IMPORTANTES NEGOCIA
ÜES DE CUNHO GEOPOLÓTICO
/ GÉS NATURAL Ï RESPONSÉVEL POR CERCA DE DO CONSUMO PRIMÉRIO DE ENER
GIA NO MUNDO %NTRETANTO EXISTE UM FORTE DESEQUILÓBRIO NA REPARTI ÎO DE RE
SERVAS PRODU ÎO E CONSUMO ! !MÏRICA DO .ORTE E A %UROPA /CIDENTAL POS
SUEM CERCA DE DAS RESERVAS E SÎO RESPONSÉVEIS POR CERCA DA METADE DO
CONSUMO MUNDIAL 4ABELA
/ RITMO DA DIFUSÎO DO GÉS NATURAL NO MUNDO ACELEROU NOTAVELMENTE DURAN
TE A DÏCADA DE .OVOS PROJETOS DE INFRAESTRUTURA PARA O GÉS SURGIRAM FORA
#OMO ILUSTRA ÎO CABE RECORDAR OS PROBLEMAS GEOPOLÓTICOS OBSERVADOS EM COM RELA ÎO
AO GÉS NATURAL ENVOLVENDO AS EXPORTA ÜES DE GÉS DA 2ÞSSIA PARA A 5CRÊNIA QUE CULMINARAM COM
UM CORTE TEMPORÉRIO DO FORNECIMENTO .A !MÏRICA DO 3UL A "OLÓVIA ESTABELECEU O ROMPIMENTO
UNILATERAL DAS CONDI ÜES CONTRATUAIS DE EXPLORA ÎO E PRODU ÎO E TAMBÏM COLOCOU EM QUESTIO
NAMENTO AS CLÉUSULAS CONTRATUAIS DE FORNECIMENTO DE GÉS NATURAL PARA O "RASIL
³ IMPORTANTE SALIENTAR QUE AINDA SÎO SIGNIFICATIVAS AS DIFEREN AS REGISTRADAS ENTRE A PRODU ÎO
TOTAL E A PRODU ÎO COMERCIAL DO GÉS NATURAL 5MA PARCELA IMPORTANTE DO GÉS NATURAL PRODUZIDO
NO MUNDO Ï ASSOCIADA Ì PRODU ÎO DO PETRØLEO 4RADICIONALMENTE GRANDE PARTE DO GÉS ASSOCIA
DO ERA QUEIMADA POR FALTA DE UM MERCADO PARA SEU CONSUMO PRÉTICA QUE VEM SENDO REDUZIDA
POR PRESSÎO DA LEGISLA ÎO AMBIENTAL EXERCIDA SOBRE AS EMPRESAS INTERNACIONAIS E OS GOVERNOS DOS
PAÓSES PRODUTORES $ESSE MODO AS RESTRI ÜES AMBIENTAIS SOBRE A QUEIMA DE GÉS ASSOCIADO TENDEM
A DIMINUIR O PRE O DO GÉS /U SEJA OS PAÓSES QUE QUEREM EXPANDIR SUA PRODU ÎO DE PETRØLEO
OU QUE QUEIMAM GÉS TÐM QUE ENCONTRAR UMA SOLU ÎO PARA O GÉS ASSOCIADO UMA VEZ QUE A QUEI
MA IMPLICA EM MULTAS E TAXAS
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/RIENTE MÏDIO
FRICA
0ACÓFICO !SIÉTICO
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5NIÎO 3OVIÏTICA
&ONTE %LABORA ÎO PRØPRIA A PARTIR DOS DADOS DO "0 3TATISTICS
DAS REGIÜES TRADICIONAIS DA )'. 3E EXCLUIRMOS OS PAÓSES DO ANTIGO BLOCO SOCIA
LISTA O CONSUMO DE GÉS NATURAL AUMENTOU ENTRE E ENQUANTO A
PRODU ÎO DE PETRØLEO AUMENTOU APENAS NO MESMO PERÓODO %STE SALTO
INDICA QUE AS CONDI ÜES DE DESENVOLVIMENTO DA )'. SE TORNARAM MAIS FAVORÉ
VEIS NO PERÓODO BENEFICIADAS ADICIONALMENTE PELO AUMENTO DAS RESERVAS E PRO
DU ÎO MUNDIAIS 4ABELA E 4ABELA
/ GRANDE ESFOR O NA BUSCA DE RESERVAS ALTERNATIVAS PARA O PETRØLEO E O GÉS
NATURAL PØS
CHOQUES DO PETRØLEO TEVE UM GRANDE IMPACTO NO AUMENTO DAS RE
SERVAS PROVADAS DE GÉS QUE SALTARAM DE 4M EM PARA 4M EM
ATINGINDO 4M EM ! RELA ÎO RESERVASPRODU ÎO AUMENTOU DE
ANOS NO FIM DE PARA ANOS NO FIM DE 4ABELA /U SEJA A )'.
PASSA POR UM PERÓODO DE ABUNDÊNCIA DE RESERVAS DE GÉS
! !MÏRICA DO .ORTE Ï A REGIÎO QUE APRESENTA O MENOR RITMO DE CRESCIMENTO
DA )'. ENTRE OS PAÓSES DESENVOLVIDOS EM FUN ÎO DO ELEVADO NÓVEL DE MATURIDADE
DA INDÞSTRIA /S PAÓSES DO ANTIGO BLOCO SOCIALISTA TAMBÏM POSSUEM UMA )'. DE
INFRAESTRUTURA BASTANTE DESENVOLVIDA / GÉS NATURAL TEM UM PAPEL IMPORTANTE
NA MATRIZ ENERGÏTICA DESTES PAÓSES DEVIDO ÌS GRANDES RESERVAS NA 2ÞSSIA
.O PERÓODO
A %UROPA E O 0ACÓFICO DA SIA FORAM AS REGIÜES QUE
MAIS CONTRIBUÓRAM PARA A EXPANSÎO DA DEMANDA POR GÉS NATURAL CONCENTRAN
DO A MAIORIA DOS NOVOS PROJETOS PARA O COMÏRCIO INTERNACIONAL DO GÉS %STAS
DUAS REGIÜES FORAM RESPONSÉVEIS POR DE TODA A EXPANSÎO DA DEMANDA
MUNDIAL NESTE PERÓODO .AS OUTRAS REGIÜES DE CRESCIMENTO RÉPIDO A )'. EN
CONTRA
SE NA FASE INICIAL DO SEU DESENVOLVIMENTO COM VOLUMES RELATIVAMENTE
PEQUENOS DE GÉS 4ABELA 0OR ISTO PAÓSES COMO O "RASIL E ESPECIALMENTE
A ·NDIA REGISTRARAM TAXAS MÏDIAS DE CRESCIMENTO ANUAL DA DEMANDA MUITO
ELEVADAS NO PERÓODO
POIS EM AS RESPECTIVAS )'. AINDA ERAM
MUITO INCIPIENTES
³ INTERESSANTE DESTACAR QUE ATÏ O PRIMEIRO CHOQUE DO PETRØLEO O GÉS NATU
RAL ERA CONSIDERADO UM COMBUSTÓVEL NOBRE QUE DEVERIA FICAR RESERVADO ÌS APLI
CA ÜES DE MAIOR VALOR AGREGADO %M MUITOS PAÓSES AS RESERVAS DE GÉS NATURAL
IDENTIFICADAS ERAM VISTAS COMO ESTRATÏGICAS DEVENDO SER POUPADAS PARA UM
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2EINO 5NIDO
4OTAL %UROPA /CIDENTAL
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FUTURO SEM PETRØLEO %NTRETANTO APØS OS DOIS CHOQUES DO PETRØLEO ESTA VISÎO
PROGRESSIVAMENTE DEU LUGAR A UMA OUTRA NA QUAL O GÉS PASSARIA A OCUPAR O
CENTRO DA POLÓTICA ENERGÏTICA DOS PAÓSES
'RANDE PARTE DO AUMENTO DO CONSUMO DE GÉS ACONTECEU EM FUN ÎO DA EN
TRADA DO GÉS NATURAL NA PRODU ÎO DE ELETRICIDADE COM A DIFUSÎO DAS TURBINAS
A GÉS EM CICLO COMBINADO 4'## 'RÉFICO )STO RESULTOU EM UMA IMPOR
TANTE MUDAN A NA ESTRUTURA DE GERA ÎO DE ELETRICIDADE NO MUNDO ! PARTICI
PA ÎO RELATIVA DO GÉS NATURAL NA GERA ÎO TERMOELÏTRICA PASSOU DE PARA
E DOBROU NO PERÓODO )STO SIGNIFICA QUE NESTE PERÓODO A GE
RA ÎO TERMOELÏTRICA A GÉS FOI O TIPO DE USINA QUE MAIS CONTRIBUIU PARA O ACRÏS
CIMO DA CAPACIDADE INSTALADA DE ELETRICIDADE QUE PASSOU DE '7 PARA
'7 NO MESMO PERÓODO )%!
CARVÍO RENOVÈVEIS E OUTRAS PETRØLEO
GÈS NATURAL HIDROELÏTRICA NUCLEAR
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!PESAR DA DESACELERA ÎO DO RITMO DE CRESCIMENTO DO CONSUMO DE '. n DE
AO ANO ENTRE
PARA AO ANO ENTRE
n OS EXERCÓ
CIOS DE PREVISÎO DA DEMANDA REALIZADOS PELA !GÐNCIA )NTERNACIONAL DE %NERGIA
INDICAM QUE A DEMANDA MUNDIAL DE GÉS TERÉ UM CRESCIMENTO DE ENTRE
E ! PARTICIPA ÎO DO GÉS NATURAL NA MATRIZ ENERGÏTICA MUNDIAL TENDE
A CRESCER NO PERÓODO ESTIMA
SE QUE A )'. ASSUMIRÉ UM PAPEL CENTRAL NA DINÊ
MICA DAS INDÞSTRIAS ENERGÏTICAS NO SÏCULO 88) )%! !PESAR DAS VANTA
GENS AMBIENTAIS E ENERGÏTICAS DO '. FAVORECEREM O SEU USO COMO SE TRATA DE
UM RECURSO ESGOTÉVEL E COM RESERVAS CONCENTRADAS NA 2ÞSSIA E NOS PAÓSES DA
/0%0 A DEMANDA CRESCENTE DE '. PODE CONDUZIR AO AUMENTO DA DEPENDÐN
CIA E DA VULNERABILIDADE ENERGÏTICA DOS PRINCIPAIS PAÓSES IMPORTADORES
6ER #APÓTULO PARA MAIS DETALHES SOBRE A GERA ÎO TERMOELÏTRICA
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! EXPANSÎO DO COMÏRCIO INTERNACIONAL ILUSTRA ESTE ÞLTIMO ARGUMENTO ! PAR
TICIPA ÎO DAS EXPORTA ÜES NO TOTAL PRODUZIDO PRATICAMENTE DOBROU ENTRE
SALTANDO DE PARA %M PARALELO O INDICADOR QUE MEDE A RAZÎO
IMPORTA ÜESCONSUMO TEVE O MESMO COMPORTAMENTO CRESCENDO DE
PARA NO MESMO PERÓODO )STO DENOTA O AUMENTO DA DEPENDÐNCIA DOS
PAÓSES IMPORTADORES VIS
Ì
VIS ÌS NECESSIDADES DE CONSUMO
!LÏM DISSO AS IMPORTA ÜES E AS EXPORTA ÜES SÎO FORTEMENTE CONCENTRADAS
'RÉFICO E 'RÉFICO / INDICADOR #2 DE IMPORTA ÎO QUE MEDE A PAR
-AIORES IMPORTADORES DE GÈS NATURAL DE
0AÓSES "AIXOS
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MILHÜES DE METROS CÞBICOS
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$O TOTAL DO FLUXO DE COMÏRCIO DE '. A PARTICIPA ÎO DO '., OSCILA ENTRE E O RESTAN
TE Ï COMERCIALIZADO ATRAVÏS DE GASODUTOS
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TICIPA ÎO DOS QUATRO PRINCIPAIS PAÓSES IMPORTADORES Ï EQUIVALENTE A /U
SEJA OS QUATRO PRINCIPAIS IMPORTADORES %STADOS 5NIDOS !LEMANHA *APÎO E
)TÉLIA FORAM RESPONSÉVEIS EM POR POUCO MAIS DA METADE DO TOTAL DAS
IMPORTA ÜES MUNDIAIS DE '. 5SANDO O MESMO INDICADOR PARA AS EXPORTA ÜES
NOTA SE QUE PARA OS QUATRO PRINCIPAIS PAÓSES EXPORTADORES 2ÞSSIA #ANADÉ
.ORUEGA E !RGÏLIA O #2 ATINGIU EM
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.O #APÓTULO O EXAME DAS EXPERIÐNCIAS INTERNACIONAIS DAS REFORMAS NA INDÞS
TRIA ELÏTRICA COLOCOU EM EVIDÐNCIA A EVOLU ÎO RECENTE DOS MERCADOS DE PAÓSES
COM DIFERENTES FORMAS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL #OM RELA ÎO A UMA SÏRIE DE
FATORES ESTRUTURAIS INSTITUCIONAIS E REGULATØRIOS O CASO DA )'. NÎO Ï MUITO DI
FERENTE ! PARTIR DOS ANOS ESTA INDÞSTRIA TAMBÏM EXPERIMENTOU EM DIVER
SOS PAÓSES REFORMAS ESTRUTURAIS E INSTITUCIONAIS QUE ALTERARAM AS CARACTERÓSTICAS
TRADICIONAIS DO MODO DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL ANCORADO NA INTEGRA ÎO VER
TICAL E EM MONOPØLIOS TERRITORIAIS
$ESDE ENTÎO DIFERENTES PAÓSES ADOTARAM POLÓTICAS QUE BUSCAM PROMOVER OBJETI
VOS SIMILARES EM PARTICULAR A LIBERALIZA ÎO DOS MERCADOS E A FLEXIBILIZA ÎO DOS CON
TRATOS !SSIM COMO NO SETOR ELÏTRICO ISTO ACARRETOU TAMBÏM NA )'. UMA MAIOR
DIVERSIDADE DOS MODOS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL INSTITUCIONAL E REGULATØRIA
5M DOS PRINCIPAIS FATORES DE DIFERENCIA ÎO DO RITMO E DA PROFUNDIDADE DES
TAS REFORMAS NA )'. Ï O GRAU DE MATURIDADE DA INDÞSTRIA "OX !PESAR
DESTE FATOR SER IMPORTANTE PARA BALIZAR A ANÉLISE COMPARATIVA OUTROS ASPECTOS
DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERA ÎO PARA O MELHOR ENTENDIMENTO DO GRAU DE
DIVERSIDADE DE CONFIGURA ÎO DOS MERCADOS DA )'.
.A )'. OBSERVA
SE QUE AS REFORMAS ESTRUTURAIS E INSTITUCIONAIS PODEM SER
COMPARADAS CONSIDERANDO
SE AS DIFERENTES FORMAS DE TRATAR OS SEGUINTES ASPEC
TOS ESTRUTURAIS E REGULATØRIOS
I FORMAS DE SEPARA ÎO DOS SEGMENTOS COMPETITIVOS
II ACESSO Ì INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO
III MECANISMOS TARIFÉRIOS DO SEGMENTO DE TRANSPORTE
IV GRAU DE ABERTURA DO MERCADO FINAL
V DISPOSITIVOS DE REGULA ÎO DE CONTRATOS
VI GRAU DE CONCENTRA ÎO DA INDÞSTRIA E COMERCIALIZA ÎO DO GÉS
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5MA DAS CARACTERÓSTICAS MARCANTES DA REFORMA DA )'. EM TODOS OS PAÓSES FOI
A TENTATIVA DE CRIAR CONDI ÜES PARA A INTRODU ÎO IMEDIATA OU FUTURA DA CONCOR
5MA ANÉLISE COMPARATIVA DETALHADA DAS REFORMAS DA )'. PODE SER ENCONTRADA EM !LMEIDA E
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RÐNCIA NESTE MERCADO 5MA DAS CONDI ÜES ESSENCIAIS PARA VIABILIZAR A CONCOR
RÐNCIA Ï IMPEDIR QUE AS EMPRESAS PROPRIETÉRIAS DOS SEGMENTOS COM MONOPØLIO
NATURAL TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO SE APOIEM NO PODER DE MERCADO DERIVADO
DO MONOPØLIO NATURAL PARA CONCORRER NOS SEGMENTOS COMPETITIVOS PRODU ÎO
E COMERCIALIZA ÎO
0ARA IMPEDIR UMA ASSIMETRIA DE PODER DE MERCADO POR PARTE DOS TRANSPOR
TADORES E DISTRIBUIDORES AS REFORMAS INTRODUZIRAM DIFERENTES FORMAS DE SEPA
RA ÎO 4AL COMO SE OBSERVOU NO CASO DA INDÞSTRIA ELÏTRICA A FORMA DE SEPARA ÎO
MAIS RADICAL Ï A SEPARA ÎO TOTAL /U SEJA AS EMPRESAS QUE ATUAM NOS SEGMENTOS
COM MONOPØLIO NATURAL SÎO IMPEDIDAS DE ATUAR DIRETA OU INDIRETAMENTE PAR
TICIPA ÜES CRUZADAS NOS SEGMENTOS COMPETITIVOS DA CADEIA
5MA OUTRA FORMA DE SEPARA ÎO Ï A CORPORATIVA .ESTE CASO Ï EXIGIDO APENAS
QUE SEJAM CRIADAS EMPRESAS ESPECÓFICAS PARA O SEGMENTO DE TRANSPORTE E DISTRI
BUI ÎO -AS ESTAS EMPRESAS PODEM SER DE PROPRIEDADE DOS AGENTES ECONÙMICOS
QUE OPERAM NOS DEMAIS ELOS DA CADEIA OU SEJA EXISTE A SEPARA ÎO CORPORATIVA
MAS AS PARTICIPA ÜES CRUZADAS SÎO PERMITIDAS
6ALE RESSALTAR QUE NOS CASOS EM QUE HÉ A POSSIBILIDADE DAS PARTICIPA ÜES
CRUZADAS O NÓVEL DE INTERVEN ÎO REGULATØRIA PARA IMPEDIR UM COMPORTAMENTO
DISCRIMINATØRIO DOS TRANSPORTADORES E DISTRIBUIDORES DEVE SER MAIOR .ESTE TIPO
DE SITUA ÎO Ï NECESSÉRIA UMA REGULA ÎO MAIS PESADA DOS ASPECTOS LIGADOS AO
LIVRE ACESSO E Ì COMERCIALIZA ÎO DE CAPACIDADE E GÉS NATURAL
%M ALGUNS PAÓSES ONDE SE PERMITIU A PARTICIPA ÎO CRUZADA FORAM CRIADAS
REGRAS PARA RESTRINGIR O PODER DE MERCADO DAS EMPRESAS COM PARTICIPA ÜES NO
SEGMENTO COM MONOPØLIO NATURAL $ENTRE ESTAS REGRAS PODEMOS CITAR I IM
POSI ÎO DE LIMITES PARA TRANSPORTEDISTRIBUI ÎO DE GÉS DE PROPRIEDADE DOS
CONTROLADORES II NECESSIDADE DE APROVA ÎO PELO REGULADOR DE CONTRATOS EN
TRE EMPRESAS RELACIONADAS III EXIGÐNCIA DE ABERTURA DO CAPITAL DA TRANSPOR
TADORA OU DISTRIBUIDORA IV IMPEDIMENTO PARA COMPARTILHAMENTO DE PESSOAL
ENTRE A TRANSPORTADORA E AS EMPRESAS ASSOCIADAS E V RESTRI ÜES QUANTO Ì FOR
MA DE COMERCIALIZA ÎO DA CAPACIDADE FIRME E INTERRUPTÓVEL ENTRE OUTRAS
.OS PAÓSES MADUROS EXISTE UMA TENDÐNCIA PARA A ADO ÎO DE FORMAS MAIS IN
CISIVAS DE SEPARA ÎO BUSCANDO LIBERALIZAR TODAS AS ETAPAS DA CADEIA DO GÉS NA
TURAL E IMPLEMENTAR UM NÓVEL DE CONCORRÐNCIA MAIS ACIRRADO %STE Ï O CASO DO
2EINO 5NIDO QUE APØS UMA TENTATIVA FRACASSADA DE INTRODUZIR A CONCORRÐNCIA
NA )'. PERMITINDO A INTEGRA ÎO VERTICAL DA "RITISH 'AS OPTOU POR EXIGIR UMA
DESVERTICALIZA ÎO COMPLETA DESTA EMPRESA
-AIS RECENTEMENTE A #OLÙMBIA TAMBÏM TOMOU ESTA DECISÎO PARA CRIAR CON
DI ÜES MAIS ISONÙMICAS DE ACESSO Ì REDE /UTROS PAÓSES COMO A !RGENTINA A
!USTRÉLIA A )TÉLIA A %SPANHA E ATÏ MESMO O 0ERU E A "OLÓVIA OPTARAM POR PER
MITIR AS PARTICIPA ÜES CRUZADAS COM A ADO ÎO DE REGRAS VISANDO A RESTRINGIR O
PODER DE MERCADO DO TRANSPORTADORDISTRIBUIDOR
.O CASO DA !RGENTINA E DA !USTRÉLIA O REGULADOR DEVE APROVAR OS CONTRATOS
ENTRE EMPRESAS DO MESMO GRUPO ALÏM DE ESTAREM PREVISTOS LIMITES PARA TRANS
PORTEDISTRIBUI ÎO DO GÉS DE EMPRESAS COLIGADAS .A )TÉLIA POR OUTRO LADO FOI
INTRODUZIDO UM LIMITE MÉXIMO DE PARTICIPA ÎO NO MERCADO POR PARTE DO AGEN
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V>Ê`>Ê
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TE DOMINANTE QUE Ï DETENTOR DA REDE DE TRANSPORTE %.) !LÏM DESTA RESTRI
ÎO FOI EXIGIDO QUE A EMPRESA DE TRANSPORTE ABRISSE SEU CAPITAL !TUALMENTE
DO CAPITAL DESTA EMPRESA Ï ABERTO &INALMENTE O 0ERU MESMO SENDO UMA
INDÞSTRIA INCIPIENTE PERMITIU A PARTICIPA ÎO CRUZADA APENAS TEMPORARIAMENTE
DADO QUE AS EMPRESAS PROPRIETÉRIAS DOS GASODUTOS DE TRANSPORTE E QUE TAMBÏM
ATUAM NO UPSTREAM TÐM OITO ANOS PARA DESFAZER AS PARTICIPA ÜES CRUZADAS .A
"OLÓVIA AS EMPRESAS INVESTIDORAS NO SEGMENTO DE TRANSPORTE NÎO PODEM TER
PARTICIPA ÎO NO SEGMENTO DE DISTRIBUI ÎO DE GÉS OU NA GERA ÎO TERMOELÏTRICA
0OR OUTRO LADO OBSERVA
SE QUE NOS PAÓSES COM BAIXO E MÏDIO GRAUS DE MA
TURIDADE DA INDÞSTRIA AS RESTRI ÜES ÌS PARTICIPA ÜES CRUZADAS TENDEM A SER ME
NORES %STES PAÓSES PRIORIZAM OS INVESTIMENTOS NA CONSTRU ÎO E EXPANSÎO DA
REDE $EVIDO AOS MAIORES RISCOS DOS INVESTIMENTOS NESTA FASE DA INDÞSTRIA A
INTRODU ÎO DE LIMITES ÌS PARTICIPA ÜES CRUZADAS PODE IMPEDIR A UTILIZA ÎO DA
INTEGRA ÎO VERTICAL COMO FORMA DE MITIGA ÎO DOS RISCOS DESTES INVESTIMENTOS
&INALMENTE OS %STADOS 5NIDOS CONSTITUEM UMA EXCE ÎO ENTRE OS PAÓSES COM
)'. MADURA .ÎO FORAM IMPOSTAS RESTRI ÜES DIRETAS ÌS PARTICIPA ÜES CRUZADAS
%NTRETANTO A ÐNFASE DA REFORMA FOI A INTRODU ÎO DA CONCORRÐNCIA FACILITADA
PELO GRANDE NÞMERO DE PRODUTORES E DE EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE GÉS JÉ EXIS
TENTES %STA CARACTERÓSTICA ATENUA OS RISCOS DE EXERCÓCIO DE PODER DE MERCADO
DOS PRINCIPAIS COMERCIALIZADORES
#OMO VEREMOS A SEGUIR A FALTA DE RESTRI ÜES Ì PARTICIPA ÎO CRUZADA Ï COM
PENSADA POR UMA REGULA ÎO PESADA SOBRE OUTROS ASPECTOS COMO O ACESSO Ì REDE
DE TRANSPORTE
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! FORMA DE REGULA ÎO DO ACESSO Ì REDE Ï UMA DAS PRINCIPAIS DIMENSÜES DA RE
FORMA DA )'. "ASICAMENTE PODEMOS CLASSIFICAR AS FORMAS DE ACESSO Ì REDE EM
DOIS TIPOS O ACESSO NEGOCIADO E O ACESSO REGULADO
.O CASO DO ACESSO NEGOCIADO O ACESSO Ì REDE Ï PERMITIDO ENTRETANTO NÎO Ï
OBRIGATØRIO A PRIORI 0ARA QUE O ACESSO DE TERCEIROS SEJA POSSÓVEL ESTES DEVEM NE
GOCIAR COM O TRANSPORTADORDISTRIBUIDOR AS CONDI ÜES E TARIFAS DOS SERVI OS DE
TRANSPORTEDISTRIBUI ÎO .ESTE CASO OS REGULADORES PODEM INTERVIR APØS AS NE
GOCIA ÜES PARA SOLUCIONAR EVENTUAIS CONFLITOS ENTRE AS PARTES / ACESSO NEGOCIA
DO Ï DE DIFÓCIL IMPLEMENTA ÎO CASO NÎO HAJA RESTRI ÎO Ì PARTICIPA ÎO CRUZADA
POIS O PROPRIETÉRIO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE QUASE SEMPRE TEM INTERESSES
COMERCIAIS CONFLITANTES COM O COMERCIALIZADOR INTERESSADO NO ACESSO DADO QUE
OS DOIS PODEM ESTAR DISPUTANDO OS MESMOS MERCADOS FINAIS #ASO ISTO OCORRA
O PROPRIETÉRIO DA REDE BUSCARÉ DIFICULTAR O ACESSO DO CONCORRENTE COMO ESTRA
TÏGIA COMPETITIVA .ESTAS CIRCUNSTÊNCIAS A NEGOCIA ÎO TEM SE REVELADO INTENSIVA
EM TEMPO E CRIADO ELEVADOS CUSTOS DE TRANSA ÎO PARA OS AGENTES
%M CONTRAPARTIDA NO CASO DO ACESSO REGULADO AS REGRAS SÎO ESTABELECIDAS
ANTECIPADAMENTE E ENVOLVEM BASICAMENTE AS CONDI ÜES OPERACIONAIS DE ACES
SO E A PRECIFICA ÎO DO SERVI O DE TRANSPORTE %STAS REGRAS INCLUEM SITUA ÜES EM
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
QUE TERCEIROS PODEM ADQUIRIR CONTRATOS DE TRANSPORTE FIRME E INTERRUPTÓVEL AS
TARIFAS DE TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO PARA DIFERENTES TIPOS DE SERVI OS E AS FORMAS
DE COMERCIALIZA ÎO DA CAPACIDADE DE TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO DISPONÓVEL
.O CONTEXTO DE ACESSO REGULADO ESTAS REGRAS SÎO NA MAIORIA DAS VEZES DI
RETAMENTE DETERMINADAS PELO REGULADOR %NTRETANTO EM DETERMINADAS SITUA
ÜES AS REGRAS SÎO DETERMINADAS PELO TRANSPORTADOR E APROVADAS PELO REGULADOR
.A !USTRÉLIA POR EXEMPLO A LEI ESTABELECE REGRAS GERAIS SOBRE O ACESSO ABERTO
E AS EMPRESAS TRANSPORTADORAS ELABORAM E SUBMETEM AO REGULADOR NORMAS DE
TRANSPORTE COM A DESCRI ÎO DOS SERVI OS OFERECIDOS A FORMA DE COMERCIALIZA ÎO
DOS CONTRATOS A METODOLOGIA DE CÉLCULO DAS TARIFAS ETC
#OMO PODEMOS OBSERVAR NA 4ABELA NESTE ASPECTO HÉ UMA CLARA DIVISÎO EN
TRE OS PAÓSES COM )'. MADURA E NÎO MADURA %M TODOS OS PAÓSES COM )'. MADU
RA O LIVRE ACESSO Ï PERMITIDO E REGULADO 0OR OUTRO LADO A MAIORIA DOS PAÓSES COM
)'. NÎO MADURA OPTOU PELO ACESSO NEGOCIADO %M ALGUNS PAÓSES COMO NO 0ERU
E O "RASIL ALÏM DO ACESSO NEGOCIADO EXISTE UM PRAZO DE CARÐNCIA PARA O ACESSO
DE TERCEIROS EM NOVOS GASODUTOS #OMO RESULTADO VERIFICA
SE UM BAIXO NÓVEL DE
COMPETI ÎO NO MERCADO FINAL DESSES PAÓSES ! #OLÙMBIA Ï UMA EXCE ÎO ENTRE OS
PAÓSES DE INDÞSTRIA NÎO MADURA / ACESSO REGULADO FOI INTRODUZIDO EM
QUANDO A )'. ENCONTRAVA
SE AINDA EM UMA FASE INICIAL DE DESENVOLVIMENTO
6ALE RESSALTAR QUE A DIRETIVA PARA A REFORMA DA )'. DA #OMISSÎO %UROPEIA
DE PERMITIA AOS PAÓSES ESCOLHEREM A FORMA DE IMPLEMENTA ÎO DO ACESSO
DE TERCEIROS Ì REDE %NTRETANTO A #OMISSÎO %UROPEIA VOLTOU ATRÉS NESTE PONTO
NA NOVA VERSÎO DA $IRETIVA DO 'ÉS DE #ONSTATOU
SE QUE OS PAÓSES QUE OP
TARAM PELO ACESSO NEGOCIADO !LEMANHA E &RAN A NÎO OBTIVERAM SUCESSO NO
AUMENTO DO GRAU DE CONCORRÐNCIA NO MERCADO FINAL $ESTA FORMA A NOVA DI
RETIVA PASSOU A EXIGIR QUE AS CONDI ÜES DE ACESSO Ì REDE SEJAM REGULADAS POR
UMA AGÐNCIA REGULADORA AUTÙNOMA
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%XISTEM ATUALMENTE TRÐS FORMAS DE DETERMINAR AS TARIFAS DE TRANSPORTE I AS
TARIFAS BASEADAS NA DISTÊNCIA DO TRANSPORTE II AS TARIFAS POSTAIS QUE DESCON
SIDERAM A DISTÊNCIA E III AS TARIFAS DO TIPO ENTRADASAÓDA QUE ESTABELECEM
CRITÏRIOS DIFERENTES PARA A INJE ÎO E RETIRADA DE GÉS DO SISTEMA
! TARIFA POR DISTÊNCIA BUSCA REFLETIR OS CUSTOS FIXOS E VARIÉVEIS DE CADA CONTRA
TO DE TRANSPORTE #OMO ESTES CUSTOS SÎO PROPORCIONAIS Ì DISTÊNCIA PERCORRIDA
PELO GASODUTO ENTRE O PRODUTOR E O CONSUMIDOR A PRINCIPAL VANTAGEM DESTE
TIPO DE CRITÏRIO Ï DAR SINAIS DE PRE OS ALINHADOS COM OS CUSTOS REAIS DO TRANS
PORTE IMPEDINDO ASSIM OS SUBSÓDIOS CRUZADOS ENTRE CONSUMIDORES E REGIÜES
0OR OUTRO LADO A TARIFA POSTAL FAZ COM QUE TODOS OS CARREGADORES PAGUEM
UMA MESMA TARIFA DE TRANSPORTE INDEPENDENTEMENTE DOS CUSTOS INCORRIDOS PE
LOS SERVI OS DEMANDADOS 5MA POLÓTICA DE TARIFA ÎO POSTAL PODE VIABILIZAR A DE
MANDA DO GÉS EM REGIÜES EM QUE O GÉS NÎO CHEGARIA COM PRE OS COMPETITIVOS
SE O CRITÏRIO DE TARIFA ÎO FOSSE POR DISTÊNCIA ! VIABILIZA ÎO DESTA DEMANDA PODE
PERMITIR A EXPLORA ÎO DE ECONOMIAS DE ESCALA NO TRANSPORTE %NTRETANTO VALE
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V>Ê`>Ê
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RESSALTAR QUE CASO AS ECONOMIAS DE ESCALA NÎO SEJAM SUPERIORES AOS SUBSÓDIOS
CRUZADOS EXISTE O RISCO DE SE GERAREM INEFICIÐNCIAS ECONÙMICAS IMPORTANTES
%M OUTRAS PALAVRAS OS CONSUMIDORES QUE SE ENCONTRAM NAS REGIÜES MAIS PRØXI
MAS AOS PONTOS DE SUPRIMENTO PODEM ESTAR PAGANDO PARA VIABILIZAR O CONSUMO
DE GÉS NATURAL NAS REGIÜES DISTANTES QUANDO SERIA MAIS ECONÙMICO QUE ESTAS
REGIÜES CONSUMISSEM OUTROS ENERGÏTICOS ',0 '., OU ØLEO COMBUSTÓVEL
&INALMENTE A TARIFA TIPO ENTRADA
SAÓDA ESTABELECE COMO A DENOMINA ÎO INDICA
ENCARGOS DE ENTRADA E DE SAÓDA DO SISTEMA QUE PODEM VARIAR MUITO ENTRE O PONTO
DE ENTRADA E O PONTO DE SAÓDA VISANDO A TORNAR OS CUSTOS TOTAIS DE TRANSPORTE O
MAIS PRØXIMO POSSÓVEL DE SEUS CUSTOS ASSOCIADOS ! PRINCIPAL VANTAGEM DESTE TIPO
DE TARIFA ÎO Ï PERMITIR O COMÏRCIO E A TROCA DE PROPRIEDADE DO GÉS DENTRO DO SIS
TEMA !SSIM UM PRODUTOR DE GÉS PODE PAGAR UMA TARIFA DE ENTRADA NO SISTEMA
DE TRANSPORTE VENDER O GÉS PARA UM OUTRO COMERCIALIZADOR E ESTE IRÉ PAGAR UMA
TARIFA DE RETIRADA DE ACORDO COM O CITY
GATE QUE ESCOLHER PARA A ENTREGA DO GÉS
!SSIM A TARIFA TIPO ENTRADA
SAÓDA ALÏM DE BUSCAR REFLETIR CORRETAMENTE OS CUSTOS
DE TRANSPORTE DO GÉS PERMITE REDUZIR O CUSTO DE REVENDA DE GÉS NO SISTEMA
#OMO PODEMOS OBSERVAR ATRAVÏS DA 4ABELA NÎO EXISTE UM CORTE CLARO
ENTRE PAÓSES COM )'. MADURA E NÎO MADURA NO QUE SE REFERE Ì ESCOLHA DOS
CRITÏRIOS TARIFÉRIOS 0ERCEBE
SE QUE A TARIFA ÎO POR DISTÊNCIA Ï ADOTADA PELOS DOIS
GRUPOS DE PAÓSES .O CASO BRASILEIRO A TARIFA ÎO ADOTADA NOS GASODUTOS DA
4RANSPETRO Ï APENAS PARCIALMENTE POR DISTÊNCIA 4RATA
SE NA VERDADE DE UMA
TARIFA ZONAL E CADA ESTADO Ï UMA ZONA COM O MESMO TIPO DE TARIFA TODOS OS
CITY
GATES DO ESTADO PAGAM A MESMA TARIFA ! TARIFA DE TRANSPORTE Ï PROPORCIO
NAL Ì DISTÊNCIA APENAS ENTRE O PONTO DE SUPRIMENTO E O ESTADO
%M CONTRAPARTIDA NO CONJUNTO DE PAÓSES SELECIONADOS A TARIFA POSTAL SØ FOI
ADOTADA PELA %SPANHA E PELO "RASIL GASODUTO "OLÓVIA
"RASIL &INALMENTE A
TARIFA ÎO TIPO ENTRADA
SAÓDA Ï UMA TENDÐNCIA RECENTE EM PAÓSES QUE BUSCAM
INCREMENTAR A CONCORRÐNCIA %STE FOI O CASO DO 2EINO 5NIDO E DA )TÉLIA /UTROS
PAÓSES EUROPEUS ESTUDAM ATUALMENTE A ADO ÎO DESTE TIPO DE TARIFA ÎO COMO
FORMA DE VIABILIZAR UM MAIOR GRAU DE CONCORRÐNCIA E AO MESMO TEMPO ME
LHORAR A EFICIÐNCIA DA ALOCA ÎO DOS INVESTIMENTOS NO TRANSPORTE DE GÉS
#ABE DESTACAR QUE A DEFINI ÎO DO MELHOR CRITÏRIO DE TARIFA ÎO NÎO DEPENDE
APENAS DE QUESTÜES ASSOCIADAS AO GRAU DE CONCORRÐNCIA DESEJADO ! MORFOLOGIA DA
REDE Ï UM FATOR IMPORTANTE PARA A ESCOLHA DO CRITÏRIO DE TARIFA ÎO 1UANTO MENOR
O NÞMERO DE PONTOS DE INJE ÎO DE GÉS E MAIS UNIDIRECIONAL A REDE MAIS DIFÓCIL
SERÉ ADOTAR A TARIFA ÎO POSTAL .ESTE CASO OS SUBSÓDIOS CRUZADOS SÎO ELEVADOS PO
DENDO RESULTAR EM INEFICIÐNCIAS ECONÙMICAS E CONFLITOS IMPORTANTES ENTRE OS CON
SUMIDORES E ENTRE OS SUPRIDORES #ASO EXISTAM MUITOS PONTOS DE ENTRADA DE GÉS
O VALOR DOS SUBSÓDIOS CRUZADOS Ï REDUZIDO / CASO ESPANHOL ILUSTRA BEM UMA REDE
COM VÉRIOS PONTOS DE ENTRADA REDUZINDO O IMPACTO DOS SUBSÓDIOS CRUZADOS
{°È°{Ê À>ÕÊ`iÊLiÀÌÕÀ>Ê`Ê iÀV>`Ê>Ê
!PESAR DE SE ENCONTRAREM EM DIFERENTES ESTÉGIOS DE DESENVOLVIMENTO DO MER
CADO UM GRANDE NÞMERO DE PAÓSES ANALISADOS JÉ PROMOVEU A LIBERALIZA ÎO TO
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
TAL OU PARCIAL DO MERCADO CONSUMIDOR FINAL 6ALE RESSALTAR QUE A PERMISSÎO DO
ACESSO DE TERCEIROS Ì INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE TEM POUCO IMPACTO NO NÓVEL
DE CONCORRÐNCIA DA INDÞSTRIA SE NÎO FOR ACOMPANHADA TAMBÏM PELO BY
PASS
COMERCIAL NA DISTRIBUI ÎO DE PELO MENOS PARTE DOS CONSUMIDORES FINAIS #ABE
DESTACAR TAMBÏM QUE NA MAIORIA DOS PAÓSES O NÞMERO DE AGENTES NA DISTRI
BUI ÎO Ï MUITO REDUZIDO ³ DIFÓCIL O DESENVOLVIMENTO DE UM MERCADO MAIS
COMPETITIVO CASO APENAS ESTES AGENTES SEJAM LIVRES PARA ESCOLHER SEU FORNECE
DOR DE GÉS
.OS PAÓSES QUE MAIS AVAN ARAM NAS REFORMAS OS GRANDES CONSUMIDORES JÉ
TÐM DIREITO DE ESCOLHA DE FORNECEDORES .A !USTRÉLIA NA %SPANHA NA )TÉLIA
NO 2EINO 5NIDO E EM ALGUNS ESTADOS AMERICANOS A ABERTURA FOI ESTENDIDA A
TODOS OS CONSUMIDORES 6ALE RESSALTAR QUE A $IRETIVA EUROPEIA DE PREVÐ A
LIBERALIZA ÎO DE TODO O MERCADO FINAL DE GÉS NATURAL ATÏ
0ODE
SE OBSERVAR TAMBÏM NA 4ABELA QUE A REGULA ÎO DA DISTRIBUI ÎO
TANTO EM PAÓSES NÎO MADUROS 5RUGUAI 0ERU E #OLÙMBIA QUANTO JÉ MADUROS
!RGENTINA E %STADOS 5NIDOS PREVÐ A POSSIBILIDADE DO BY
PASS FÓSICO )STO Ï
GRANDES CONSUMIDORES PODEM REALIZAR POR CONTA PRØPRIA INVESTIMENTOS PARA
SE CONECTAR DIRETAMENTE AOS GASODUTOS DE TRANSPORTE )STO Ï VIÉVEL ECONOMICA
MENTE QUANDO O CONSUMIDOR TIVER UMA DEMANDA SUFICIENTEMENTE GRANDE PARA
VIABILIZAR OS INVESTIMENTOS NUM CITY
GATE PRØPRIO CASO DAS TERMOELÏTRICAS E GRAN
DES INDÞSTRIAS
!LÏM DA QUESTÎO DA EXCLUSIVIDADE DO MERCADO E DO BY
PASS FÓSICO EXISTEM OU
TRAS DIFEREN AS IMPORTANTES NO MODELO DE CONCESSÎO DA DISTRIBUI ÎO NOS PAÓSES
ANALISADOS %M ALGUNS CASOS O PRINCIPAL FATOR DE INCENTIVO AOS INVESTIMENTOS NA
REDE DE DISTRIBUI ÎO Ï A EXCLUSIVIDADE DE MERCADO POR LONGOS PERÓODOS DE TEM
PO "RASIL E "OLÓVIA POR EXEMPLO %M OUTROS PAÓSES ALÏM DA EXCLUSIVIDADE TEM
PORÉRIA DO MERCADO EXISTEM OUTROS MECANISMOS DE INCENTIVO E SAN ÎO
%M ALGUNS PAÓSES AS CONCESSÜES SÎO REALIZADAS POR CIDADE .A )TÉLIA POR
EXEMPLO EXISTEM CERCA DE DISTRIBUIDORAS DE GÉS E NOS %STADOS 5NIDOS
CERCA DE / GRANDE NÞMERO DE DISTRIBUIDORAS NESTES PAÓSES SE EXPLICA POR
RAZÜES HISTØRICAS .ELES O DESENVOLVIMENTO DAS INDÞSTRIAS DE ENERGIA SE DEU A
PARTIR DE EMPRESAS MUNICIPAIS DE GÉS MANUFATURADO E ELETRICIDADE
! #OLÙMBIA REPRESENTA UM INTERESSANTE EXEMPLO DE ORGANIZA ÎO DO SEG
MENTO DA DISTRIBUI ÎO .A REFORMA DA INDÞSTRIA REALIZADA EM O PAÓS OP
TOU POR PEQUENAS ÉREAS DE CONCESSÎO PARA A DISTRIBUI ÎO DE GÉS ENVOLVENDO
BASICAMENTE AS REGIÜES METROPOLITANAS DAS GRANDES CIDADES %XISTEM ATUALMEN
TE DISTRIBUIDORAS OPERANDO NO PAÓS %NTRETANTO MUITOS CONSUMIDORES PRIN
/ BY
PASS SIGNIFICA QUE O CONSUMIDOR FINAL PODE TER O SEU SUPRIMENTO DE ENERGIA ATENDIDO POR
UM FORNECEDOR DIFERENTE DA EMPRESA DE DISTRIBUI ÎO QUE HISTORICAMENTE DETINHA O MONOPØLIO
DA CONCESSÎO
.O 0ERU POR EXEMPLO A DISTRIBUIDORA RECEBEU COMO OBRIGA ÎO DE INVESTIMENTO A CONSTRU ÎO
DA REDE EM TODA SUA ÉREA DE CONCESSÎO EM UM PRAZO DE ANOS 0ASSADO ESTE PERÓODO DE MONO
PØLIO PARA INVESTIR O %STADO PODERÉ RETOMAR A CONCESSÎO NAS ÉREAS NÎO ATENDIDAS PELA DISTRIBUIDO
RA /U SEJA BUSCA
SE INCENTIVAR OS INVESTIMENTOS COM A AMEA A DE RETOMADA DA CONCESSÎO
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V>Ê`>Ê
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CIPALMENTE EMPRESAS TERMOELÏTRICAS E GRANDES INDÞSTRIAS ESTÎO LOCALIZADOS
FORA DAS ÉREAS DE CONCESSÎO DESTAS DISTRIBUIDORAS %STES CLIENTES SE CONECTAM
DIRETAMENTE Ì REDE DE TRANSPORTE DE GÉS
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! FORMA DE REGULA ÎO DOS CONTRATOS NA )'. Ï OUTRA DIMENSÎO IMPORTANTE DOS
PROCESSOS DE REFORMA .ESTE ASPECTO PODE SER OBSERVADA UMA DIFEREN A MAR
CANTE ENTRE PAÓSES COM INDÞSTRIAS MADURAS E NÎO MADURAS
/S PAÓSES COM INDÞSTRIA MADURA E QUE BUSCAM A INTRODU ÎO DA CONCORRÐNCIA
NO MERCADO DE GÉS TENDEM A ESTABELECER UMA REGULA ÎO EX
ANTE DOS CONTRATOS
DE GÉS /S REGULADORES DESTES PAÓSES BUSCAM PADRONIZAR ALGUMAS CARACTERÓSTICAS
DESSES CONTRATOS DE FORMA A REDUZIR AS BARREIRAS PARA A COMERCIALIZA ÎO DE GÉS
COM CONTRATOS DE CURTO PRAZO
#OM RELA ÎO AO MERCADO DE CAPACIDADE DE TRANSPORTE BUSCAM
SE ESTABELE
CER A PRIORI I OS DIFERENTES TIPOS DE SERVI OS POSSÓVEIS DE SEREM COMERCIALIZA
DOS II AS PRIORIDADES DE CADA TIPO DE SERVI O NA UTILIZA ÎO DA REDE E III
CONDI ÜES PARA A TRANSFERÐNCIA DE DIREITOS SOBRE SERVI OS CONTRATADOS MERCADO
SECUNDÉRIO DE CAPACIDADE %M ALGUNS CASOS OS CONTRATOS SÎO TOTALMENTE PA
DRONIZADOS CASO DOS %STADOS 5NIDOS E DO 2EINO 5NIDO E OS CARREGADORES
NEGOCIAM APENAS PRAZO E PRE O / MESMO TIPO DE PADRONIZA ÎO OCORRE NO
MERCADO DE COMMODITY PARA A COMERCIALIZA ÎO DE GÉS NO MERCADO SPOT
*É NOS PAÓSES COM INDÞSTRIAS NÎO MADURAS A REGULA ÎO DOS CONTRATOS OU NÎO
EXISTE OU Ï FEITA DE MANEIRA EX
POST %M ALGUNS DELES A ELABORA ÎO DE CONTRATOS
PARA A COMERCIALIZA ÎO DE CAPACIDADE OU DE GÉS NATURAL Ï RESULTANTE DA LIVRE
NEGOCIA ÎO ENTRE AS PARTES NÎO HAVENDO NEM MESMO A NECESSIDADE DE UMA
APROVA ÎO A POSTERIORI POR PARTE DO REGULADOR "OLÓVIA #HILE 0ERU E 5RUGUAI
%M OUTROS PAÓSES OS REGULADORES DEVEM APROVAR OS CONTRATOS MAS ELES NÎO
PODEM SER DIVULGADOS PARA O RESTANTE DA INDÞSTRIA !RGENTINA !USTRÉLIA "RASIL
#OLÙMBIA %SPANHA E )TÉLIA
.O CASO DESSES PAÓSES O REGULADOR PODE ESTABELECER ALGUMAS RESTRI ÜES QUANTO
ÌS FORMAS DE ELABORA ÎO DESSES CONTRATOS 0OR EXEMPLO EM GERAL NÎO SE ACEITAM
CLÉUSULAS CONTRATUAIS QUE IMPEDEM A REVENDA DOS DIREITOS CONTRATUAIS POR PARTE
DOS CARREGADORES %NTRETANTO A GRANDE VARIEDADE DE CONTRATOS REPRESENTA UMA
DIFICULDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DE UM MERCADO DE GÉS MAIS COMPETITIVO
!SSIM OS REGULADORES DE PAÓSES COMO A #OLÙMBIA E A )TÉLIA JÉ ANUNCIARAM PRO
JETOS PARA PADRONIZAR OS CONTRATOS DE GÉS E SERVI OS DE TRANSPORTE
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ViÌÀ>XKÊ`>Ê`ÖÃÌÀ>ÊiÊ
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! 4ABELA APRESENTA AINDA UMA SÓNTESE DOS ASPECTOS LIGADOS Ì ESTRUTURA DA
INDÞSTRIA Ì COMERCIALIZA ÎO DO GÉS E Ì CAPACIDADE DE TRANSPORTE ! PRIMEIRA
OBSERVA ÎO IMPORTANTE Ï QUE NA MAIORIA DOS PAÓSES ANALISADOS O GRAU DE CON
CENTRA ÎO DA OFERTA DE GÉS PODE SER CONSIDERADO ELEVADO /S DETERMINANTES DO
NÓVEL DE CONCENTRA ÎO DA OFERTA ESTÎO ASSOCIADOS AO TIPO DE ORGANIZA ÎO INDUS
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)NÓCIO DO
PROCESSO DE
REFORMA
3TATUS DA 4OTAL 'RANDES !PENAS PARA 'RANDES 'RANDES 4OTAL 4OTAL 4OTAL
LIBERALIZA ÎO DO CONSUMIDORES TÏRMICAS CONSUMIDORES CONSUMIDORES
MERCADO FINAL
,IVRE ACESSO AO 2EGULADO 2EGULADO .EGOCIADO 2EGULADO .EGOCIADO 2EGULADO 2EGULADO 2EGULADO
TRANSPORTE
.ÓVEL DE %LEVADO %LEVADO %LEVADO -UITO %LEVADO %LEVADO %LEVADO "AIXA NA
CONCENTRA ÎO DA MARKET SHARE MARKET SHARE MARKET SHARE ELEVADO POR MARKET SHARE MARKET SHARE PRODU ÎO
PRODU ÎO DOS TRÐS DOS TRÐS DOS TRÐS MARKET SHARE GASODUTO DE DOS TRÐS DOS TRÐS PRODUTORES
IMPORTA ÎO MAIORES MAIORES MAIORES DOS TRÐS IMPORTA ÎO MAIORES MAIORES MODERADA NA
MAIORES COMERCIALIZA ÎO
MARKET SHARE
DOS TRÐS MAIORES
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
)NTEGRA ÎO 3EPARA ÎO 3EPARA ÎO 3EPARA ÎO 3EPARA ÎO 0ERMITIDA 3EPARA ÎO 3EPARA ÎO 3EPARA ÎO TOTAL
VERTICAL CORPORATIVA TOTAL CORPORATIVA TOTAL TOTAL CORPORATIVA
PERMITIDAS PERMITIDAS PERMITIDAS
PARTICIPA ÜES PARTICIPA ÜES PARTICIPA ÜES
CRUZADAS CRUZADAS CRUZADAS
-ERCADO DE $ESENVOLVIDO 0OUCO !USENTE 0OUCO 0OUCO $ESENVOLVIDO $ESENVOLVIDO &UN ÜES
CURTO PRAZO DESENVOLVIDO DESENVOLVIDO DESENVOLVIDO CUMPRIDAS PELO
MERCADO SPOT
-ERCADO SPOT 0RESENTE !USENTE !USENTE !USENTE EM !USENTE !USENTE !USENTE 0RESENTE
MERCADO DE IMPLANTA ÎO PREVISÎO DE MERCADO DE
AJUSTE MERCADO DE IMPLANTA ÎO COMMODITY E DE
AJUSTE AJUSTE -ERCADO
FUTURO E
DERIVATIVOS
&ONTE %LABORA ÎO PRØPRIA
Ê V>Ê`>Ê iÀ}>
TRIAL EXISTENTE ANTES DA REFORMA ! PRODU ÎO DO GÉS NOS %STADOS 5NIDOS E NO
2EINO 5NIDO SEMPRE SE DEU EM UM CONTEXTO DE ABERTURA DO UPSTREAM ! GRANDE
PRODU ÎO DOMÏSTICA ALIADA Ì PRESEN A DE UM GRANDE NÞMERO DE ATORES NO UPS
TREAM RESULTOU EM UMA MENOR CONCENTRA ÎO DA OFERTA DE GÉS NESSES PAÓSES
0OR OUTRO LADO NA !RGENTINA NA )TÉLIA E NA %SPANHA A PRODU ÎO E IMPOR
TA ÎO SE DESENVOLVERAM EM UM CONTEXTO DE MONOPØLIO ESTATAL .ESSES CASOS A
ABERTURA DO MERCADO NÎO VIABILIZOU A CRIA ÎO IMEDIATA DE UMA ESTRUTURA DE
OFERTA DESCONCENTRADA !S ANTIGAS EMPRESAS ESTATAIS CONTINUARAM DOMINANDO
A OFERTA DE GÉS .O CASO DA #OLÙMBIA E DO "RASIL A EXISTÐNCIA DE UMA EMPRESA
DOMINANTE NO SETOR DE PETRØLEO EXPLICA O GRAU ELEVADO DE CONCENTRA ÎO DA
OFERTA !PESAR DE TER LIBERALIZADO O MERCADO FINAL A PRODU ÎO DE GÉS NA #O
LÙMBIA CONTINUA EXTREMAMENTE CONCENTRADA !S EMPRESAS %COPETROL E #HE
VRON
4EXACO SÎO RESPONSÉVEIS POR DA PRODU ÎO DE GÉS NACIONAL
*É NO CASO DOS PAÓSES COM INDÞSTRIA INCIPIENTE COMO O 5RUGUAI E O 0ERU A
CONCENTRA ÎO DA OFERTA NÎO ESTÉ ASSOCIADA Ì ESTRUTURA DA INDÞSTRIA ANTERIOR Ì
REFORMA !S ESTATAIS DE PETRØLEO DESSES PAÓSES NÎO SE ENVOLVERAM NOS PROJETOS
DE IMPORTA ÎO E PRODU ÎO %NTRETANTO O PEQUENO TAMANHO DOS RESPECTIVOS
MERCADOS NÎO PERMITE UMA MAIOR DIVERSIDADE DE ATORES OFERTANDO GÉS
{°ÇÊ Ê`ÖÃÌÀ>Ê À>ÃiÀ>Ê`iÊ?ÃÊ >ÌÕÀ>
! )'. BRASILEIRA ENCONTRA SE AINDA EM UMA FASE INICIAL DE SEU DESENVOLVIMEN
TO %STA FONTE DE ENERGIA NÎO FEZ PARTE DAS PRIORIDADES DA POLÓTICA ENERGÏTICA
NACIONAL ATÏ O FINAL DOS ANOS / DESENVOLVIMENTO TARDIO DA INDÞSTRIA SE DEVE
EM PARTE Ì BAIXA DISPONIBILIDADE DE RESERVAS ATÏ OS ANOS E Ì PRØPRIA DESES
TRUTURA ÎO DA INDÞSTRIA DE GÉS MANUFATURADO
#ABE RECORDAR QUE A UTILIZA ÎO DO GÉS ESTÉ DIRETAMENTE ASSOCIADA AO SURGI
MENTO AINDA NO SÏCULO 8)8 DAS REDES DE DISTRIBUI ÎO DE GÉS .AQUELA ÏPOCA
O GÉS ERA MANUFATURADO A PARTIR DO CARVÎO E SUA FINALIDADE PRECÓPUA ERA A ALI
MENTA ÎO DOS LAMPIÜES DE RUA PARA A ILUMINA ÎO PÞBLICA %STE SISTEMA SE EX
PANDIU ATÏ A DÏCADA DE SENDO QUE NESSA ÏPOCA CERCA DE DEZ CIDADES DE
SENVOLVERAM SISTEMAS DE GÉS CANALIZADO
!O LONGO DA PRIMEIRA METADE DO SÏCULO PASSADO O GÉS CANALIZADO FOI SUBS
TITUÓDO PROGRESSIVAMENTE PELA ELETRICIDADE NA ILUMINA ÎO PÞBLICA E MAIS TAR
DE PELA ENTRADA DO ',0 COMO FONTE DE ENERGIA PARA COC ÎO 5M DOS PRINCIPAIS
RESULTADOS DESSA DINÊMICA FOI A DESATIVA ÎO DA MAIOR PARTE DOS SISTEMAS DE GÉS
CANALIZADO E APENAS 2IO DE *ANEIRO E 3ÎO 0AULO MANTIVERAM SUAS EMPRESAS DE
DISTRIBUI ÎO ATÏ OS ANOS
$OIS FATORES FAVORECERAM A INFLEXÎO DESSA DINÊMICA AS DESCOBERTAS DE GÉS
ASSOCIADO NA "ACIA DE #AMPOS E A #ONSTITUI ÎO PROMULGADA EM #OM
RELA ÎO AO PRIMEIRO AS DESCOBERTAS VIABILIZARAM A CONSTRU ÎO DO GASODUTO 2IO
"ELÏM 3ÎO ,UÓS &ORTALEZA 2ECIFE 3ALVADOR 2IO DE *ANEIRO .ITERØI 3ÎO 0AULO 3ANTOS E 0ORTO
!LEGRE
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
3ÎO 0AULO E SINALIZARAM UMA NOVA PERSPECTIVA COM RELA ÎO Ì EXPANSÎO DA OFER
TA / SEGUNDO ASPECTO FOI A DEFINI ÎO E O RECONHECIMENTO DO 0ODER #ONCE
DENTE DOS ESTADOS DA FEDERA ÎO COM RELA ÎO Ì DISTRIBUI ÎO DE GÉS CANALIZADO
)SSO SERVIU PARA ATENUAR ALGUNS CONFLITOS RELATIVOS AOS DIREITOS DE DISTRIBUI ÎO
ENTRE AS COMPANHIAS DE GÉS EM PARTICULAR A #%' NO 2IO DE *ANEIRO E A 0E
TROBRAS %SSES CONFLITOS REVELAVAM UMA DISPUTA PELA RENDA GERADA NA CADEIA DO
GÉS ENTRE 0ETROBRAS E #%' ! EXCLUSIVIDADE DE DISTRIBUI ÎO ATRIBUÓDA AOS ESTA
DOS E OS SINAIS DE AUMENTO DA OFERTA DOMÏSTICA DE GÉS NATURAL PERMITIRAM A
REESTRUTURA ÎO AINDA QUE LENTA DE EMPRESAS DE DISTRIBUI ÎO ESTADUAIS .ÎO Ï
EXAGERADO AFIRMAR QUE AO LONGO DA DÏCADA DE O APROVEITAMENTO ECONÙ
MICO DO GÉS NATURAL SE CONSTITUÓA EM UM PROBLEMA PARA A 0ETROBRAS CUJAS COM
PETÐNCIAS ORGANIZACIONAIS NÎO ESTAVAM AINDA TOTALMENTE PREPARADAS PARA LIDAR
COM AS ESPECIFICIDADES DOS NEGØCIOS DE UMA INDÞSTRIA DE REDE
#OMO CONSEQUÐNCIA DIRETA DESSE PONTO NÎO CHEGA A SER SURPREENDENTE QUE
O PRINCIPAL CONSUMIDOR DE GÉS NATURAL SEMPRE FOI A PRØPRIA 0ETROBRAS UTILIZAN
DO O GÉS NATURAL NAS SUAS UNIDADES INDUSTRIAIS E NAS OPERA ÜES DE REINJE ÎO
BUSCANDO AMPLIAR OS NÓVEIS DE RECUPERA ÎO DE ØLEO NOS RESERVATØRIOS
1UAL O PAPEL DA POLÓTICA ENERGÏTICA NACIONAL NAQUELE MOMENTO / OBJETIVO
CENTRAL A PARTIR DA SEGUNDA METADE DA DÏCADA DE FOI ESTIMULAR A DEMAN
DA E A SUBSTITUI ÎO DE DERIVADOS DE PETRØLEO 0ARA TAL OS PRINCIPAIS INSTRUMEN
TOS USADOS FORAM I A DEFINI ÎO DAS PRIORIDADES DE USO E II O ESTABELECIMENTO
DE PRE OS DIFERENCIADOS PARA CADA UMA DAS FINALIDADES DO GÉS NATURAL COM
BUSTÓVEL INDUSTRIAL REDUTOR SIDERÞRGICO USO AUTOMOTIVO RESIDENCIAL MATÏRIA
PRIMA PARA AS INDÞSTRIAS DE FERTILIZANTES E PETROQUÓMICA
.ÎO OBSTANTE A FIXA ÎO DE METAS AMBICIOSAS PARA O INCREMENTO DA PARTICI
PA ÎO DO GÉS NATURAL NO BALAN O ENERGÏTICO A INDÞSTRIA CUSTOU A SE DESENVOL
VER 5MA DAS RAZÜES RESIDE NO POUCO INTERESSE DA PRØPRIA 0ETROBRAS ATÏ MEADOS
DOS ANOS NA EXPANSÎO DA INDÞSTRIA 0OR UM LADO A AMPLIA ÎO DO USO DO GÉS
NATURAL GERAVA EXCEDENTES DE OUTROS DERIVADOS EM PARTICULAR O ØLEO COMBUS
TÓVEL ELEVANDO OS CUSTOS DE ARMAZENAGEM E DE COMERCIALIZA ÎO DESTE NO MER
CADO INTERNACIONAL 0OR OUTRO CRIAVA DIFICULDADES OPERACIONAIS E GERENCIAIS
INERENTES AOS INVESTIMENTOS NECESSÉRIOS PARA RECUPERAR O GÉS ASSOCIADO / FRA
CO ESTÓMULO AO DESENVOLVIMENTO DA DEMANDA E O POUCO ATIVISMO DAS COMPA
NHIAS DE DISTRIBUI ÎO NA EXPANSÎO DAS REDES CONTRIBUEM PARA EXPLICAR O DES
PERDÓCIO ATRAVÏS DA QUEIMA DE VOLUMES EXPRESSIVOS DE GÉS NATURAL
{°Ç°£Ê Ê jV>`>Ê`iÊ£ä\Ê>Ê/iÌ>ÌÛ>Ê`iʺVÀ>À»Ê>Ê i>`>Ê
! PARTIR DA DÏCADA DE A )'. ADQUIRIU UM NOVO STATUS NA POLÓTICA ENERGÏ
TICA NACIONAL EM FUN ÎO DE DOIS FATORES PRINCIPAIS I A DESCOBERTA DE RESERVAS
IMPORTANTES NA "ACIA DE #AMPOS SEGUIDA DO AUMENTO DA PRODU ÎO DE GÉS AS
! ENTÎO #OMISSÎO .ACIONAL DE %NERGIA ESTABELECEU EM UMA META DE PARA A PARTI
CIPA ÎO DO GÉS NATURAL NA MATRIZ ENERGÏTICA EM
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SOCIADO E II O AVAN O DAS NEGOCIA ÜES A PARTIR DE PARA A IMPORTA ÎO DE
MILHÜES DE M¨DIA DE GÉS DA "OLÓVIA $EVIDO Ì CRESCENTE DISPONIBILIDADE
DOS RECURSOS GASÓFEROS TANTO DOMÏSTICOS QUANTO IMPORTADOS O -INISTÏRIO DE
-INAS E %NERGIA PASSOU A COLOCAR A DIFUSÎO DO GÉS NATURAL COMO UMA DAS PRIO
RIDADES PARA O SETOR DE ENERGIA
!S REFORMAS SETORIAIS E O PROGRAMA DE PRIVATIZA ÎO DOS ANOS EM PARTICU
LAR NO SETOR ELÏTRICO SINALIZARAM NOVAS OPORTUNIDADES PARA OS INVESTIDORES PRI
VADOS NA GERA ÎO .ESTE NOVO CONTEXTO AS CENTRAIS TERMOELÏTRICAS A GÉS SE CONS
TITUÓAM EM TESE EM UM EMPREENDIMENTO MAIS ADEQUADO AO PERFIL DE RISCOS
DO CAPITAL PRIVADO POR EXIGIR ESCALAS MENORES E UM TEMPO DE RETORNO DO IN
VESTIMENTO MAIS BAIXO / AGRAVAMENTO DA SITUA ÎO DA GERA ÎO HIDROELÏTRICA
FAVORECEU A INSTITUI ÎO DO AMBICIOSO 0ROGRAMA 0RIORITÉRIO DE 4ERMOELÏTRICAS
004 .O QUE TANGE ESPECIFICAMENTE Ì INDÞSTRIA DE GÉS NATURAL O 004 ERA
PERCEBIDO COMO A MELHOR OPORTUNIDADE DE ANCORAR A DEMANDA DE GÉS PELO
FATO DE AS TERMOELÏTRICAS SE QUALIFICAREM COMO GRANDES CONSUMIDORAS
0ELO LADO DA OFERTA O AUMENTO DA PRODU ÎO NACIONAL E A ASSINATURA DO ACOR
DO "RASIL
"OLÓVIA VIABILIZANDO A CONSTRU ÎO DO GASODUTO ENTRE OS DOIS PAÓSES
PARECIAM FINALMENTE CONFERIR AS BASES SUSTENTÉVEIS NECESSÉRIAS Ì EXPANSÎO DA
INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL .ESSA ÏPOCA A 0ETROBRAS BUSCANDO PRESERVAR AS VAN
TAGENS ECONÙMICAS DA INTEGRA ÎO VERTICAL DAS ATIVIDADES AO LONGO DA CADEIA
ADQUIRIU PARTICIPA ÜES NA MAIOR PARTE DAS EMPRESAS ESTADUAIS E CONSOLIDOU SUA
POSI ÎO DOMINANTE NA CADEIA PRODUTIVA DO GÉS VIA A AQUISI ÎO DE ATIVOS E A IN
TERNACIONALIZA ÎO DE SUAS ATIVIDADES ATÏ O SEGMENTO UPSTREAM BOLIVIANO
0ORÏM A FALTA DE UMA POLÓTICA ESTRUTURADA DE ENERGIA E O DESCOMPASSO ENTRE
AS A ÜES EMPREENDIDAS PELOS DIFERENTES AGENTES ECONÙMICOS 0ETROBRAS EM
PRESAS DE DISTRIBUI ÎO CONSUMIDORES INDUSTRIAIS E CENTRAIS TERMOELÏTRICAS CUL
MINARAM POR OFERECER SINAIS EQUIVOCADOS QUE LEVARAM A DESEQUILÓBRIOS NAS
CONDI ÜES DE OFERTA DE ENERGIA E DE SEGURAN A NO SUPRIMENTO TANTO NO SETOR
ELÏTRICO COMO NO SETOR DE GÉS
.OS PLANOS INSTITUCIONAL E REGULATØRIO TORNAVAM
SE CADA VEZ MAIS CLAROS OS
PROBLEMAS E RISCOS INERENTES Ì EXPANSÎO DA INDÞSTRIA !LÏM DISSO COM A DEFI
NI ÎO DO NOVO MODELO INSTITUCIONAL DO SETOR ELÏTRICO EFETUADA EM PASSOU
A SER AINDA MAIS PREMENTE A DEFINI ÎO CLARA DOS ESPA OS INSTITUCIONAIS RELATIVOS
Ì INTERFACE ENTRE AS INDÞSTRIAS ELÏTRICA E DE GÉS NATURAL
.AS INDÞSTRIAS DE REDE EXISTE UMA FORTE INTERDEPENDÐNCIA ESTRATÏGICA ENTRE
OS AGENTES E POR CONSEQUÐNCIA A NECESSIDADE DE COORDENA ÎO DAS SUAS DECI
SÜES Ï CRUCIAL PARA REDUZIR A COMPLEXIDADE E OS RISCOS NELAS ENVOLVIDOS %SSE
ASPECTO Ï AINDA MAIS RELEVANTE EM MERCADOS NÎO MADUROS ! AUSÐNCIA DESSES
MECANISMOS DE COORDENA ÎO CRIOU UMA ZONA DE INCERTEZA QUE IMPEDE O EXER
! PARTIR DE O ESTADO DO 2IO DE *ANEIRO PASSOU A SER O PRIMEIRO PRODUTOR BRASILEIRO DE GÉS
NATURAL ! PRODU ÎO DE GÉS NO ESTADO ATINGIU MM¨DIA EM E CRESCEU LENTAMENTE PARA
MM¨DIA EM ! PARTIR DESSA DATA A PRODU ÎO VOLTOU A CRESCER DE FORMA ACELERADA COM
O AUMENTO DA PRODU ÎO DE PETRØLEO DA "ACIA DE #AMPOS ATINGINDO MM¨DIA EM
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
CÓCIO DA REGULA ÎO NO QUE TANGE Ì ORDENA ÎO DOS REGIMES CONTRATUAIS ÌS FORMAS
DE COMERCIALIZA ÎO E DE ORGANIZA ÎO DE MERCADOS PRIMÉRIOS E SECUNDÉRIOS Ì
REGULA ÎO DAS TARIFAS E ÌS CONDI ÜES DE ACESSO ÌS REDES DE TRANSPORTE E DE DIS
TRIBUI ÎO .O "RASIL E EM DEMAIS PAÓSES COM MERCADOS QUE NECESSITAM DE
GRANDES APORTES DE CAPITAL PARA A EXPANSÎO DAS REDES A DIFICULDADE CENTRAL
PARA O FINANCIAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS Ï A ESTRUTURA ÎO DE UM CONJUNTO
DE GARANTIAS QUE PERMITAM MITIGAR OS RISCOS DOS INVESTIDORES
/ INÓCIO DAS OPERA ÜES DO GASODUTO "RASIL
"OLÓVIA 'ASBOL EM FOI
MARCADO PELA INSUFICIÐNCIA DE DEMANDA PENALIZANDO COMERCIALMENTE A 0ETRO
BRAS NO EXERCÓCIO DAS CLÉUSULAS DE TAKE
OR
PAY DO CONTRATO DE IMPORTA ÎO .ESTE
SENTIDO O PRIMEIRO DESEQUILÓBRIO A SER IDENTIFICADO FOI A PARADOXAL SITUA ÎO DE
IMPORTA ÎO DE GÉS COM A CONTINUIDADE DA QUEIMA DO GÉS NATURAL ASSOCIADO
$ESSA MANEIRA ERA COERENTE SINALIZAR AS OP ÜES DE COMERCIALIZA ÎO DE GÉS PARA
AS DISTRIBUIDORAS QUE COME AVAM A CONQUISTAR CLIENTES INDUSTRIAIS E ESTIMULAR
OUTROS USOS COMO O DO GÉS NATURAL VEICULAR '.6
4AL SITUA ÎO ABRIU CAMINHO AINDA PARA O LAN AMENTO JÉ MENCIONADO DO
004 !PESAR DE A MAIOR PARTE DESSES PROJETOS NÎO TER SE CONCRETIZADO FOI SINA
LIZADO UM FORTE ESTÓMULO Ì DEMANDA COM GRANDE CRESCIMENTO DO CONSUMO
PROVENIENTE DO SETOR INDUSTRIAL DA GERA ÎO TERMOELÏTRICA E DO SEGMENTO AUTO
MOTIVO '.6 4ABELA E 'RÉFICO .O PERÓODO
O CONSUMO
TOTAL CRESCEU A UMA TAXA MÏDIA ANUAL DE AO ANO JÉ NO QUINQUÐNIO SE
GUINTE ENTRE
A DEMANDA CRESCEU A UM RITMO DE AO ANO
%SSE CRESCIMENTO EXPRESSIVO VIABILIZOU A OTIMIZA ÎO DO USO DO GASODUTO E
JUSTIFICOU O INÓCIO DOS ESTUDOS PARA A SUA AMPLIA ÎO 0ORÏM EM SURGIRAM
OS PRIMEIROS SINAIS DE PROBLEMAS QUANTO Ì SEGURAN A DE ABASTECIMENTO #OM
A SECA NO .ORDESTE AS TERMOELÏTRICAS ALI LOCALIZADAS NÎO PUDERAM SER DESPA
CHADAS DEVIDAMENTE POR PROBLEMAS DE FALTA DE GÉS %STE PROBLEMA CONDUZIU
AO AUMENTO DE ESFOR OS NA DIRE ÎO DE INTERCONEXÎO DOS GASODUTOS DO 3UDESTE
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#ONSUMO FINAL
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NÎO ENERGÏTICO
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ENERGÏTICO
3ETOR ENERGÏTICO
2ESIDENCIAL
#OMERCIALPÞBLICO
4RANSPORTES
)NDUSTRIAL
&ONTE "%.
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CONSUMO NÍO ENERGÏTICO SETOR ENERGÏTICO RESIDENCIAL
COMERCIALPÞBLICO TRANSPORTES INDUSTRIAL
&ONTE %LABORA ÎO PRØPRIA A PARTIR DE DADOS DO "%.
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E .ORDESTE !PESAR DA COERÐNCIA DESTA DECISÎO A LUZ AMARELA JÉ ESTAVA ACESA
LEVANDO OS CONSUMIDORES A DESCONFIAREM DAS CONDI ÜES DE SUPRIMENTO %SSAS
PASSARAM A DEPENDER EM MÏDIO PRAZO DA EXPANSÎO DO 'ASBOL E DAS IMPORTA
ÜES DA "OLÓVIA QUE PASSARAM A ENFRENTAR RESTRI ÜES POLÓTICAS DAS IMPORTA ÜES
DE '., E DA ENTRADA EM PRODU ÎO DAS RESERVAS ENCONTRADAS NA "ACIA DE 3AN
TOS E DO %SPÓRITO 3ANTO
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!S FORMAS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E OS CONTRATOS TRADICIONALMENTE UTILIZADOS
NA FASE INICIAL DA )'. BUSCARAM REDUZIR OS RISCOS AOS INVESTIMENTOS NECESSÉRIOS
PARA A CONSTRU ÎO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO ! CONSTITUI ÎO
DE MONOPØLIOS TERRITORIAIS A UTILIZA ÎO DE CONTRATOS DE LONGO PRAZO E AS POLÓTI
CAS DE PRE OS ADMINISTRADOS FORAM OS PRINCIPAIS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PARA
O DESENVOLVIMENTO DA )'. NOS MERCADOS ATUALMENTE MADUROS POR EXEMPLO
!RGENTINA 2EINO 5NIDO E !MÏRICA DO .ORTE %NTRETANTO ESSES INSTRUMENTOS
PUDERAM SER UTILIZADOS EM FUN ÎO DA SUA COERÐNCIA EM RELA ÎO AO CONTEXTO
ECONÙMICO GERAL ESPECIALMENTE NO QUE SE REFERE ÌS FORMAS DE ORGANIZA ÎO
INDUSTRIAL DOMINANTES NAS OUTRAS INDÞSTRIAS ENERGÏTICAS
/ CONTEXTO ECONÙMICO QUE DEU RESPALDO ÌS FORMAS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL
E AOS TIPOS DE CONTRATOS TRADICIONAIS NÎO ESTÉ MAIS PRESENTE NO "RASIL %SSE CON
TEXTO POUCO TEM A VER COM AQUELE QUE VIGORAVA ATÏ A DÏCADA DE E INÓCIO
#ONTEXTO CARACTERIZADO POR UMA MAIOR INTERVEN ÎO ESTATAL NA ECONOMIA COM DESTAQUE PARA
AS INDÞSTRIAS DE INFRAESTRUTURA %SSA INTERVEN ÎO SE DEU INVARIAVELMENTE PELO CONTROLE DE PRE
OS E TARIFAS DOS SETORES DE INFRAESTRUTURA POR MEIO DE EMPRESAS ESTATAIS OU PELA REGULA ÎO DE
EMPRESAS PRIVADAS
-ONOPØLIOS SETORIAIS CONCEDIDOS A EMPRESAS PRIVADAS OU ESTATAIS EM GERAL VERTICALIZADAS
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
DOS ANOS ! MUDAN A DE CONTEXTO NA VIRADA DO MILÐNIO Ï RESULTADO DE UMA
SÏRIE DE FATORES QUE FORAM PROGRESSIVAMENTE TRANSFORMANDO AS CONDI ÜES DE
BASE DA )'. I LIBERALIZA ÎO DOS PRE OS DOS COMBUSTÓVEIS CONCORRENTES DO GÉS
NATURAL II ESGOTAMENTO DO MODELO DE FINANCIAMENTO TRADICIONAL BASEADO NO
SETOR PÞBLICO E NO CRÏDITO EXTERNO A EMPRESAS ESTATAIS III PRIVATIZA ÎO PARCIAL
DOS ATIVOS DAS EMPRESAS DE ENERGIA IV FORMA ÎO DE GRANDES GRUPOS INTERNA
CIONAIS CAPAZES DE DISPUTAR O MERCADO EM ESCALA MUNDIAL A PARTIR DO PROCESSO
DE PRIVATIZA ÎO E DA INTRODU ÎO DA CONCORRÐNCIA NOS SETORES ELÏTRICO E DE GÉS
NATURAL NOS PAÓSES DESENVOLVIDOS V INTEGRA ÎO ENERGÏTICA REGIONAL EM PARTI
CULAR NA PRØPRIA )'. E VI EVOLU ÎO TECNOLØGICA E ADVENTO DE UMA CRESCENTE
CONVERGÐNCIA TECNOLØGICA E DE NEGØCIOS ENTRE AS INDÞSTRIAS DE GÉS NATURAL E DE
ELETRICIDADE
/ CONTEXTO DESCRITO ANTERIORMENTE IMPLICA GRANDES DIFICULDADES PARA A RE
PLICA ÎO DOS INSTRUMENTOS TRADICIONALMENTE UTILIZADOS PARA O DESENVOLVIMENTO
DA )'. BRASILEIRA 3OME SE A ISTO A CARACTERÓSTICA DOMINANTE DA DEMANDA DE
GERA ÎO TERMOELÏTRICA A GÉS NO PAÓS QUE Ï A DE COMPLEMENTAR A GERA ÎO HIDRO
ELÏTRICA EM UM CONTEXTO EM QUE ESSE TIPO DE GERA ÎO REPRESENTA CERCA DE
DE TODA A ENERGIA GERADA 0ODE SE AFIRMAR QUE A PRINCIPAL DIFEREN A DA )'.
BRASILEIRA Ï A NECESSIDADE PRECOCE DE FLEXIBILIDADE CONTRATUAL
.O "RASIL OS PRE OS DOS COMBUSTÓVEIS CONCORRENTES DO GÉS NATURAL SÎO FOR
MADOS NUM CONTEXTO DE MERCADO LIBERALIZADO EM PARTICULAR NO CASO DOS
COMBUSTÓVEIS LÓQUIDOS
.ESSE CONTEXTO OS INSTRUMENTOS CONTRATUAIS DEVEM PERMITIR UMA FLEXIBILIDA
DE PARA QUE O PRE O DO GÉS VARIE BUSCANDO MANTER SUA COMPETITIVIDADE FRENTE
AOS COMBUSTÓVEIS CONCORRENTES /S MECANISMOS CONTRATUAIS DEVEM PERMITIR A
VARIA ÎO DAS MARGENS E UMA MUDAN A NA REPARTI ÎO DA RENDA DO GÉS PARA QUE
OS PRE OS E TARIFAS REFLITAM A TODO MOMENTO O VALOR ECONÙMICO DO GÉS
.O "RASIL OS CONTRATOS UTILIZADOS AO LONGO DA CADEIA DO GÉS SÎO ESSENCIAL
MENTE INFLEXÓVEIS !S PRINCIPAIS FORMAS CONTRATUAIS UTILIZADAS SÎO CONTRATOS DE
LONGO PRAZO COM CLÉUSULAS DE SHIP OR PAY E TAKE OR PAY %SSES CONTRATOS NÎO PER
MITEM AJUSTES FREQUENTES DO PRE O DO GÉS DE ACORDO COM AS VARIA ÜES DO VALOR
DO MESMO NO MERCADO .A MEDIDA EM QUE O PRE O DO GÉS PARA O CONSUMIDOR
FINAL NÎO REFLETE O SEU VALOR A EXPANSÎO DA DEMANDA TENDE A SE ACELERAR NOS
MOMENTOS DE MAIOR COMPETITIVIDADE E A ESTAGNAR SE NOS PERÓODOS DE MENOR
COMPETITIVIDADE
#ABE RESSALTAR QUE AS REGRAS DE INDEXA ÎO ADOTADAS NOS CONTRATOS DEVEM SER COERENTES COM A
VARIA ÎO DO VALOR DO GÉS $ESTA FORMA SE O REAJUSTE AUTOMÉTICO DO PRE O DO GÉS OCORRER DE ACOR
DO COM O PRE O DO BARRIL DO PETRØLEO COTADO EM DØLAR O GÉS PODERÉ PERMANECER COMPETITIVO
COM OS DERIVADOS DO PETRØLEO CASO ESTA REGRA TAMBÏM SE APLIQUE A ESSES COMBUSTÓVEIS MAS
PODERÉ TER DIFICULDADE PARA CONCORRER NO MERCADO ELÏTRICO
%NQUANTO RECURSO MINERAL NÎO RENOVÉVEL O GÉS NATURAL ESTÉ NA ORIGEM DE UMA RENDA ECONÙ
MICA PURA DADA PELA DIFEREN A DO CUSTO DE PRODU ÎO DO CAMPO E O PRE O DE VALORIZA ÎO DO GÉS
%SSA RENDA ECONÙMICA PODE SER TOTALMENTE APROPRIADA DIRETAMENTE PELO PRODUTOR DO GÉS MAS
PODE TAMBÏM SER REPARTIDA AO LONGO DA CADEIA COM OS TRANSPORTADORES DISTRIBUIDORES E COMER
CIALIZADORES COMO FORMA DE VIABILIZAR A SUA MONETIZA ÎO
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V>Ê`>Ê
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#ABE SALIENTAR QUE NO CASO DOS MERCADOS EM QUE O GÉS CONCORRE COM OS DE
RIVADOS DO PETRØLEO A VARIA ÎO DO VALOR DO GÉS SE DÉ DE ACORDO COM O PRE O
DO PETRØLEO NO MERCADO INTERNACIONAL E O CÊMBIO .ESTAS CIRCUNSTÊNCIAS OS
CONTRATOS DE LONGO PRAZO PODEM GARANTIR UM ALINHAMENTO DO PRE O DO GÉS JÉ
QUE ESTE INCLUI OS CUSTOS DE TRANSPORTE E O PRE O DA COMMODITY %NQUANTO ESTE
PODE SER INDEXADO AOS PRE OS INTERNACIONAIS DO PETRØLEO AS PARCELAS DO TRANS
PORTE E DISTRIBUI ÎO SEGUEM REGRAS ESPECÓFICAS DE REAJUSTE
/UTRA FONTE DE NECESSIDADE DE FLEXIBILIDADE Ï A FORTE PRESEN A DA HIDROELE
TRICIDADE 6ALE RECORDAR QUE A CAPACIDADE DE GERA ÎO HIDROELÏTRICA NO "RASIL
NÎO DEPENDE APENAS DA CAPACIDADE INSTALADA MAS IGUALMENTE DA QUANTIDADE
DE ÉGUA ARMAZENADA NOS RESERVATØRIOS #OMO DESTACADO NO #APÓTULO UMA
GRANDE ESPECIFICIDADE DO SISTEMA HIDROELÏTRICO NO "RASIL Ï O TAMANHO DOS RE
SERVATØRIOS UMA VEZ QUE A INDÞSTRIA DE HIDROELETRICIDADE BRASILEIRA Ï A QUE
APRESENTA OS MAIORES RESERVATØRIOS NO MUNDO %STA CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM
PERMITE ESTOCAR ÉGUA E ELEVAR SIGNIFICATIVAMENTE O FATOR DE CAPACIDADE DAS USI
NAS HIDROELÏTRICAS $ESTA FORMA ESSAS USINAS PODEM TER UMA PRODU ÎO DE ENER
GIA CAPAZ DE ATENDER A CUSTOS MAIS BAIXOS QUASE TODO O MERCADO ATUAL DE
ENERGIA ELÏTRICA !SSIM NOS PERÓODOS DE CHUVA FAVORÉVEIS O VALOR ECONÙMICO
DO GÉS NO SETOR DE GERA ÎO TERMOELÏTRICA A GÉS REDUZ
SE SUBSTANCIALMENTE PO
DENDO NO LIMITE CHEGAR A ZERO
! )'. BRASILEIRA APRESENTA ALGUMAS CARACTERÓSTICAS IMPORTANTES NO LADO DA
OFERTA QUE ACARRETA UM CUSTO ELEVADO PARA A OFERTA DE FLEXIBILIDADE %STAS CA
RACTERÓSTICAS SÎO
.ÎO EXISTE CAPACIDADE DE ESTOCAGEM DESENVOLVIDA FORA DA PRØPRIA CAPA
CIDADE DE ESTOCAGEM DOS PRØPRIOS DUTOS
#ERCA DE DA PRODU ÎO NACIONAL VEM DE CAMPOS DE GÉS ASSOCIADO
!SSIM NO CASO DE VARIA ÎO DA PRODU ÎO DE GÉS COM O OBJETIVO DE ATENDER
A NECESSIDADE DE FLEXIBILIDADE DO SETOR DE GERA ÎO TERMOELÏTRICA HAVERIA
IMPACTOS SOBRE A PRODU ÎO DE PETRØLEO
0RATICAMENTE TODA PRODU ÎO DE GÉS ASSOCIADO E DA PRODU ÎO DE GÉS
NÎO ASSOCIADO VÐM DE RESERVATØRIOS OFFSHORE -ESMO AS RESERVAS DE GÉS RE
CENTEMENTE DESCOBERTAS NA "ACIA DE 3ANTOS APESAR DE SER GÉS NÎO ASSO
CIADO APRESENTAM UM CUSTO DE OPORTUNIDADE ELEVADO EM FUN ÎO DOS
ALTOS CUSTOS DE INVESTIMENTOS NECESSÉRIOS AO DESENVOLVIMENTO DE RESERVA
TØRIOS OFFSHORE E DOS LÓQUIDOS DE GÉS QUE DEIXARIAM DE SER PRODUZIDOS NOS
PERÓODOS DE REDU ÎO DA PRODU ÎO
! ATUAL PRODU ÎO DE GÉS NÎO ASSOCIADO ONSHORE ENCONTRA
SE BASICAMENTE
NO SISTEMA ISOLADO DA REGIÎO !MAZÙNICA SEM POSSIBILIDADE DE COMPENSAR
A VARIA ÎO DE DEMANDA DO .ORDESTE OU #ENTRO
3UL DO PAÓS
%STUDOS REALIZADOS RECENTEMENTE APONTAM UM POTENCIAL DE PRODU ÎO ELEVADO DE FRA ÜES PESADAS
DE HIDROCARBONETOS NOS CAMPOS DE GÉS DESCOBERTOS NA "ACIA DE 3ANTOS %STAS FRA ÜES PESADAS SE
RIAM RESPONSÉVEIS POR DAS RECEITAS PREVISTAS NO PROJETO &ONTE "RITISH 'AS E 0ETROBRAS
V>Ê`>Ê`ÖÃÌÀ>Ê`Ê?ÃÊ >ÌÕÀ>Ê
! VARIA ÎO DA OFERTA DO GÉS IMPORTADO DA "OLÓVIA TAMBÏM APRESENTA UM
CUSTO DE OPORTUNIDADE ELEVADO DADA A GRANDE DISTÊNCIA DOS CENTROS DE
CONSUMO NO "RASIL
!S CARACTERÓSTICAS APONTADAS ANTERIORMENTE FAZEM COM QUE SEJA RECOMENDÉ
VEL BUSCAR UMA MAIOR FLEXIBILIDADE PELO LADO DA DEMANDA JÉ QUE ESTA TENDERIA
A APRESENTAR UM MENOR CUSTO PARA OS CONSUMIDORES DE GÉS 0ARA TANTO Ï NE
CESSÉRIO DESENVOLVER FORMAS DE ORGANIZA ÎO INDUSTRIAL E MECANISMOS CONTRATUAIS
QUE VIABILIZEM UMA MAIOR FLEXIBILIDADE / DESAFIO COLOCADO PARA O ARCABOU O
REGULATØRIO BRASILEIRO Ï JUSTAMENTE TENTAR INOVAR ATRAVÏS DA BUSCA DE UM ME
LHOR EQUILÓBRIO ENTRE AS NECESSIDADES DE FLEXIBILIDADE E DE REDU ÎO DE RISCOS
PARA OS INVESTIMENTOS
#OMO FOI VISTO NO INÓCIO DESTE CAPÓTULO EXISTEM BASICAMENTE DOIS TIPOS DE
MECANISMOS CONTRATUAIS QUE PERMITEM FLEXIBILIZAR A DEMANDA CONTRATOS PRIMÉ
RIOS INTERRUPTÓVEIS E A REVENDA DE CONTRATOS NO MERCADO SECUNDÉRIO .A AU
SÐNCIA DE UM MERCADO SECUNDÉRIO PARA O GÉS OS CONTRATOS PRIMÉRIOS INTERRUP
TÓVEIS REPRESENTAM A PRINCIPAL FORMA DE FLEXIBILIDADE DA DEMANDA .ESTE CASO
O FORNECEDOR DE GÉS PODE TENTAR COMPENSAR AS VARIA ÜES NA DEMANDA DE GÉS
NOS SEGMENTOS ATENDIDOS POR CONTRATOS FIRMES VARIA ÜES SAZONAIS OU ERRÉTICAS
VARIANDO A QUANTIDADE DE GÉS ENTREGUE PARA OS SEGMENTOS INTERRUPTÓVEIS $A
MESMA FORMA ESTES CONTRATOS PODEM SE COMPENSAR OU SEJA A DISTRIBUIDORA
PODE COMPENSAR A VARIA ÎO DA DEMANDA DO SEGMENTO QUE PODE ESCOLHER DEIXAR
DE CONSUMIR ENTREGANDO MAIS OU MENOS PARA O QUE ELA PODE INTERROMPER
#OM RELA ÎO AO MERCADO SECUNDÉRIO CABE SALIENTAR QUE O VALOR DO GÉS NÎO
Ï O MESMO EM TODOS OS SEGMENTOS DE MERCADO %M CADA SEGMENTO O GÉS TEM
UM CONCORRENTE DIRETO DIFERENTE NO CASO DO SETOR INDUSTRIAL OS PRINCIPAIS
CONCORRENTES SÎO O ØLEO COMBUSTÓVEL E A ELETRICIDADE JÉ NO CASO DO SETOR DE
TRANSPORTE OS CONCORRENTES SÎO A GASOLINA O ÉLCOOL E O DIESEL E NO CASO DO
SETOR ELÏTRICO Ï A GERA ÎO HIDROELÏTRICA / VALOR DO GÉS EM CADA UM DESSES SEG
MENTOS DE MERCADO VARIA DE ACORDO COM A DINÊMICA DOS MERCADOS DOS ENER
GÏTICOS CONCORRENTES #OMO ESTA DINÊMICA NÎO Ï COINCIDENTE O VALOR DO GÉS
PODE SER MUITO DIFERENTE ENTRE OS SEGMENTOS DE MERCADO !SSIM CASO EXISTA
UM MERCADO SECUNDÉRIO PARA OS CONTRATOS DE FORNECIMENTO DE GÉS NATURAL SE
RIA POSSÓVEL QUE OS SEGMENTOS ONDE O GÉS APRESENTA UM BAIXO VALOR REVENDES
SEM TEMPORARIAMENTE SEUS CONTRATOS DE FORNECIMENTOS AOS SEGMENTOS EM QUE
O GÉS APRESENTA UM VALOR MAIOR
$ADAS AS CARACTERÓSTICAS DA )'. BRASILEIRA SERIA RECOMENDÉVEL O DESENVOLVI
MENTO DE AMBOS OS MECANISMOS CONTRATUAIS DE FLEXIBILIDADE DA DEMANDA JÉ
DESCRITOS ! SEGUIR FAREMOS UMA ANÉLISE DOS PRINCIPAIS OBSTÉCULOS A SEREM CON
/U SEJA CONTRATOS PRIMÉRIOS INTERRUPTÓVEIS DE VENDA DE GÉS PELAS DISTRIBUIDORASCOMERCIALIZA
DORES PARA OS CONSUMIDORES FINAIS
,EMBRANDO QUE UM CONTRATO PRIMÉRIO FIRME E DE LONGO PRAZO PODERIA SER PARCIALMENTE RE
VENDIDO INCLUSIVE COMO UM CONTRATO DE CURTO PRAZO INTERRUPTÓVEL
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TORNADOS PARA VIABILIZAR UMA MAIOR FLEXIBILIDADE NA DEMANDA DE GÉS NATURAL
ATRAVÏS DA IMPLEMENTA ÎO DOS MECANISMOS MENCIONADOS ANTERIORMENTE
{°Ç°ÎÊ "LÃÌ?VÕÃÊ,i}Õ>ÌÀÃÊ
/ ATUAL ARCABOU O REGULATØRIO DA )'. NO "RASIL Ï RECENTE TENDO SE CONSTITUÓDO
A PARTIR DA #ONSTITUI ÎO DE DAS EMENDAS CONSTITUCIONAIS QUE FLEXIBILIZA
RAM O MONOPØLIO DA 0ETROBRAS NO SETOR DE PETRØLEO E GÉS E DA ,EI
QUE INSTITUIU A !GÐNCIA .ACIONAL DO 0ETRØLEO !.0
! #ONSTITUI ÎO &EDERAL DE DETERMINOU A COMPETÐNCIA DOS ESTADOS DA
FEDERA ÎO NO SEGMENTO DE DISTRIBUI ÎO DO GÉS NATURAL !S EMENDAS CONSTITU
CIONAIS DE PERMITIRAM QUE AS ATIVIDADES AO LONGO DA CADEIA DO GÉS NATURAL
FOSSEM REALIZADAS POR EMPRESAS ESTATAIS OU PRIVADAS
!SSIM PASSOU A SER PERMITIDA A PARTICIPA ÎO DO SETOR PRIVADO NAS ATIVIDADES
DA CADEIA DA )'. ABRINDO ESPA O PARA A ADO ÎO DE UM NOVO TIPO DE ORGANI
ZA ÎO INDUSTRIAL COM COMPETI ÎO NAS ATIVIDADES DE PRODU ÎO E COMERCIALIZA ÎO
DE GÉS NATURAL
%M RELA ÎO Ì IMPORTA ÎO EOU EXPORTA ÎO QUALQUER EMPRESA OU CONSØRCIO
DE EMPRESAS PRIVADO OU PÞBLICO PODE IMPORTAR OU EXPORTAR GÉS NATURAL ME
DIANTE AUTORIZA ÎO DA !.0 .O TRANSPORTE A LEI PREVÐ QUE QUALQUER EMPRESA
OU CONSØRCIO DE EMPRESAS PODE RECEBER AUTORIZA ÎO DA !.0 PARA CONSTRUIR
INSTALA ÜES DE TRANSPORTE E PARA EFETUAR QUALQUER MODALIDADE DE TRANSPORTE
SEJA PARA FORNECIMENTO INTERNO SEJA PARA IMPORTA ÎO OU EXPORTA ÎO
! ,EI DO 0ETRØLEO REGULAMENTA UMA SÏRIE DE QUESTÜES QUE DETERMINAM O
ALCANCE DO DESENVOLVIMENTO DOS MECANISMOS DE FLEXIBILIDADE DA DEMANDA %M
PRIMEIRO LUGAR CABE SALIENTAR QUE ESSA LEI PREVÐ A MULTIPLICIDADE DE PRODUTORES
E IMPORTADORES DE GÉS ! LEI ESTABELECE QUE A !.0 Ï RESPONSÉVEL POR FIXAR AS
CONDI ÜES NECESSÉRIAS Ì COMPETI ÎO ENTRE ESSES FORNECEDORES $ENTRE AS MEDI
DAS PARA A PROMO ÎO DA COMPETI ÎO PREVISTAS PELA LEI DESTACAM
SE
I ! SEPARA ÎO DAS ATIVIDADES DE PRODU ÎO TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO DE GÉS
NATURAL
II / LIVRE ACESSO DE TERCEIROS Ì INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTE
!PESAR DE PREVER EXPLICITAMENTE A INTRODU ÎO DA COMPETI ÎO COMO UM DOS
OBJETIVOS PARA O SETOR A ,EI REPRESENTA UM OBSTÉCULO PARA O DESENVOLVI
MENTO DE UM MERCADO SECUNDÉRIO PARA O GÉS POR DUAS RAZÜES PRINCIPAIS
I ! LEI NÎO ESTABELECE NENHUMA RESTRI ÎO QUANTO Ì FORMA DE CONCESSÎO
DOS SERVI OS DE DISTRIBUI ÎO DO GÉS NATURAL !SSIM CADA ESTADO DA FEDE
RA ÎO PODE ATUALMENTE ESCOLHER A FORMA DE CONCESSÎO SENDO A CONCES
6ER #APÓTULO
6ALE SALIENTAR QUE A #ONSTITUI ÎO &EDERAL TAMBÏM NÎO DIZ QUE 5NIÎO NÎO PODE ESTABELECER
CONDI ÜES PARA AS CONCESSÜES ESTADUAIS DE DISTRIBUI ÎO DE GÉS
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SÎO DE MONOPØLIOS TERRITORIAIS SOBRE TODO O MERCADO A FORMA EM VIGOR
EM TODOS OS ESTADOS
II ! LEI NÎO IMPÜE RESTRI ÜES Ì CONCENTRA ÎO DO MERCADO NA PRODU ÎO E
IMPORTA ÎO TAMPOUCO AO EXERCÓCIO DE PODER DE MERCADO DERIVADO DES
SA CONCENTRA ÎO
/BSTÉCULOS DO ARCABOU O REGULATØRIO DA DISTRIBUI ÎO
#OMO JÉ MENCIONADO ATÏ O FIM DE O GOVERNO FEDERAL NÎO HAVIA ELABORADO
NENHUM TIPO DE ARCABOU O REGULATØRIO PARA DISCIPLINAR AS CONCESSÜES ESTADUAIS
DE DISTRIBUI ÎO DO GÉS NATURAL ! INTERPRETA ÎO JURÓDICA DA %MENDA NO DA #ONS
TITUI ÎO &EDERAL QUE PREVALECEU ATÏ O MOMENTO Ï A DE QUE A PASSAGEM DO PODER
CONCEDENTE DA ATIVIDADE DE DISTRIBUI ÎO PARA OS ESTADOS DA FEDERA ÎO INCLUI TAM
BÏM A PRERROGATIVA DE ELABORAR AS NORMAS DISCIPLINADORAS DESTA ATIVIDADE
!PESAR DE NÎO TER REGULADO DIRETAMENTE O GOVERNO FEDERAL TEVE UM PAPEL
NA FORMATA ÎO DO MODELO DA DISTRIBUI ÎO DE GÉS NO "RASIL %M O --%
n -INISTÏRIO DE -INAS E %NERGIA n ASSINOU UM PROTOCOLO DE ENTENDIMENTO COM
AS 3ECRETARIAS %STADUAIS DE %NERGIA ! PARTIR DESSE PROTOCOLO OS ESTADOS DA FE
DERA ÎO REALIZARAM CONCESSÜES DO SEGMENTO DE DISTRIBUI ÎO A EMPRESAS PÞBLI
CAS OU MISTAS COM PARTICIPA ÎO DOS GOVERNOS ESTADUAIS DA 0ETROBRAS E DE UM
SØCIO PRIVADO %STES CONTRATOS DE CONCESSÎO FORAM REALIZADOS ENTRE E
4ODAS AS DISTRIBUIDORAS ESTADUAIS ASSINARAM UM MESMO CONTRATO DE CON
CESSÎO
%XISTEM TRÐS TIPOS BÉSICOS DE CONTRATOS DE CONCESSÎO PARA A DISTRIBUI ÎO DE
GÉS EM VIGOR NO "RASIL O CONTRATO DA #%' E #%'
2IO NO ESTADO DO 2IO DE *A
NEIRO OS CONTRATOS DAS DISTRIBUIDORAS DE 3ÎO 0AULO E FINALMENTE OS CONTRATOS
ASSINADOS PELAS DEMAIS DISTRIBUIDORAS 4ODAS AS DISTRIBUIDORAS DO PAÓS DETÐM A
EXCLUSIVIDADE DE TODO O MERCADO POR UM PERÓODO QUE VARIA DE NO MÓNIMO
DEZ ANOS A NO MÉXIMO ANOS 0OR ESSES CONTRATOS APENAS AS PRØPRIAS DISTRI
BUIDORAS PODEM VENDER CONTRATOS PARA O FORNECIMENTO DE GÉS A UM CONSUMI
DOR FINAL DE SUA ÉREA DE CONCESSÎO
.A MAIORIA DOS ESTADOS HOUVE POUCO ESFOR O REGULATØRIO ESPECÓFICO /U SEJA
PRATICAMENTE TODO O MARCO REGULATØRIO ESTÉ INCORPORADO NO PRØPRIO CONTRATO DE
CONCESSÎO /S ESTADOS DO 2IO DE *ANEIRO E DE 3ÎO 0AULO OPTARAM POR PRIVATIZAR
SUAS EMPRESAS DE DISTRIBUI ÎO DE GÉS EM E RESPECTIVAMENTE .ESSES
PROCESSOS DE PRIVATIZA ÎO UM NOVO CONTRATO DE CONCESSÎO FOI NEGOCIADO PARA A
LICITA ÎO DAS EMPRESAS ATUANTES E DE NOVAS ÉREAS DE CONCESSÎO !SSIM OS ARCABOU
OS REGULATØRIOS DA DISTRIBUI ÎO NESSES DOIS ESTADOS SE DIFERENCIAM DO CONTRATO DE
CONCESSÎO ASSINADO PELAS DISTRIBUIDORAS DOS DEMAIS ESTADOS DA FEDERA ÎO
/U SEJA APESAR DE EXPLICITAMENTE MENCIONAR QUE UM DOS OBJETIVOS DA POLÓTICA NACIONAL PARA
O APROVEITAMENTO DAS FONTES ENERGÏTICAS Ï A PROMO ÎO DA CONCORRÐNCIA E QUE A 0ETROBRAS DE
VERÉ ATUAR EM CARÉTER DE LIVRE COMPETI ÎO COM OUTRAS EMPRESAS NÎO EXISTE QUALQUER RESTRI ÎO A
QUE UMA EMPRESA SE TORNE A ÞNICA FORNECEDORA PARA O MERCADO NACIONAL DE GÉS NATURAL $A
MESMA FORMA NÎO ESTÉ EXPLICITADO NENHUM TIPO DE RESTRI ÎO QUANTO Ì PARTICIPA ÎO DOS FORNE
CEDORES DOMINANTES NAS OUTRAS ETAPAS DA CADEIA TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO
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!LÏM DAS REGRAS ESTIPULADAS NOS CONTRATOS DE CONCESSÎO O ESTADO DE 3ÎO 0AU
LO FOI O ÞNICO A EMPREENDER UM ESFOR O DE REGULA ÎO DA ATIVIDADE %STE ESTADO
CRIOU UMA AGÐNCIA REGULADORA ESPECÓFICA PARA O SETOR DE ENERGIA #OMISSÎO DE
3ERVI OS 0ÞBLICOS DE %NERGIA n #30% QUE VEM ELABORANDO PORTARIAS QUE VISAM
A DISCIPLINAR A ATIVIDADE DE DISTRIBUI ÎO E DAR MAIS CLAREZA AO MARCO REGULATØRIO
$ENTRO DO MARCO REGULATØRIO QUE VEM SENDO IMPLEMENTADO PELA #30% HÉ A
PREVISÎO PARA O DESENVOLVIMENTO DE MERCADO INTERRUPTÓVEL ALÏM DA POSSIBILI
DADE PARA A DISTRIBUIDORA RETOMAR CONTRATOS TAKE
OR
PAY DE CONSUMIDORES QUE
NÎO ESTÎO CONSUMINDO PARA REPASSÉ
LOS PARA CONSUMIDORES INTERRUPTÓVEIS
!LÏM DA POSSIBILIDADE DE RETOMADA DE CONTRATOS DE GÉS O MARCO REGULATØRIO
DO GÉS EM 3ÎO 0AULO PREVÐ A FIGURA DO CONSUMIDOR LIVRE /S GRANDES CONSUMIDO
RES INDUSTRIAIS E TERMOELÏTRICOS PODERÎO ESCOLHER SEUS FORNECEDORES DE GÉS QUE
TERÎO LIVRE ACESSO Ì INFRAESTRUTURA DE DISTRIBUI ÎO A PARTIR DO DÏCIMO SEGUNDO
ANO DA CONCESSÎO .O CASO DA #OMGÉS ISSO DEVE ACONTECER EM !TÏ ESTA DA
TA A #30% DEVERÉ ELABORAR NORMAS DISCIPLINANDO O LIVRE ACESSO NA DISTRIBUI ÎO
$A MESMA FORMA O CONTRATO DE CONCESSÎO DO ESTADO DO 2IO DE *ANEIRO PRE
VÐ A EXISTÐNCIA DE CONSUMIDORES LIVRES NO DÏCIMO ANO DA CONCESSÎO %SSA CLÉU
SULA DO CONTRATO DEVERÉ ENTRAR EM VIGOR EM %SSE MESMO CONTRATO DE
CONCESSÎO ESTIPULA QUE O CONSUMIDOR QUE ESCOLHER UM OUTRO FORNECEDOR DEVE
CONTINUAR A PAGAR Ì DISTRIBUIDORA A MARGEM QUE PAGAVA NO PERÓODO ANTERIOR Ì
ESCOLHA DO FORNECEDOR /U SEJA O CONTRATO NÎO PREVÐ QUE O 2EGULADOR %STADU
AL NO CASO A !'%.%23! n !GÐNCIA 2EGULADORA DE %NERGIA E 3ANEAMENTO
"ÉSICO DO 2IO DE *ANEIRO DEVERÉ ESTABELECER UMA NOVA MARGEM PARA COBRIR
APENAS OS SERVI OS DE TRANSPORTE DO GÉS DO CITY
GATE ATÏ O CONSUMIDOR FINAL !S
SIM O CONSUMIDOR QUE SE DISPUSER A TROCAR DE FORNECEDOR DEVERÉ ARCAR COM
UMA DUPLA MARGEM DE COMERCIALIZA ÎO DO GÉS A DO NOVO FORNECEDOR E A DA
#%' OU #%'
2IO
#OM RELA ÎO AOS CONTRATOS DE CONCESSÎO DOS OUTROS ESTADOS NÎO EXISTE PRE
VISÎO PARA CONSUMIDORES LIVRES #ASO O MODELO DA INDÞSTRIA BRASILEIRA DE GÉS
NATURAL CONTEMPLE ESTE TIPO DE CONSUMIDOR O PONTO DE PASSAGEM OBRIGATØRIO
Ï A ADEQUA ÎO DOS CONTRATOS DE CONCESSÎO EM VIGOR
!TUALMENTE AINDA PERSISTEM MUITAS INCERTEZAS COM RELA ÎO Ì FRONTEIRA DE
COMPETÐNCIAS REGULATØRIA FEDERAL E ESTADUAL 0ARA AVAN AR NESTA DIRE ÎO DEVEM
SER BUSCADAS DEFINI ÜES JURÓDICAS E REGULATØRIAS PARA AS SEGUINTES QUESTÜES
!LCANCE DA COMPETÐNCIA REGULATØRIA DA 5NIÎO /U SEJA DEVE
SE BUSCAR
ESTABELECER JURIDICAMENTE SE EXISTEM IMPEDIMENTOS PARA QUE A 5NIÎO
APESAR DE NÎO SER O PODER CONCEDENTE ELABORE NORMAS DISCIPLINADORAS
PARA O SEGMENTO DA DISTRIBUI ÎO
! ANTIGA AGÐNCIA REGULADORA !3%0 FOI DESMEMBRADA EM E AS ATIVIDADES DE REGULA ÎO FO
RAM DIVIDIDAS EM DUAS AGÐNCIAS A !'%.%23! E A !'%42!.30 RESPONSÉVEL PELA REGULA ÎO
ESTADUAL DOS SERVI OS CONCEDIDOS DE TRANSPORTE
³ IMPORTANTE INCLUSIVE ESTABELECER SE A 5NIÎO PODE EXIGIR QUE AS CONCESSÜES ESTADUAIS SEJAM
REALIZADAS COM BASE NA ,EI DAS ,ICITA ÜES ,EI DE E QUE CADA ESTADO ELABORE O MAR
CO REGULATØRIO DISCIPLINADOR DOS CONTRATOS DE CONCESSÎO DA DISTRIBUI ÎO
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$EVE FICAR CLARA TAMBÏM A ABRANGÐNCIA DOS SERVI OS LOCAIS DE GÉS CANA
LIZADO ISTO Ï A DEFINI ÎO DE QUAL TIPO DE SERVI O DE TRANSPORTE DUTOVIÉRIO
DE GÉS DEVERIA SER CONSIDERADO SERVI O LOCAL 4AMBÏM DEVE SER ESCLARECI
DO SE OUTRAS FORMAS DE SERVI OS DE TRANSPORTE DE GÉS TRANSPORTE DE GÉS
LIQUEFEITO E COMPRIMIDO POR CAMINHÜES E TRENS POR EXEMPLO PODEM
SER MATÏRIAS DE NORMAS ESTADUAIS
&ICA EVIDENTE ENTÎO QUE O ARCABOU O REGULATØRIO DO SEGMENTO DA DISTRIBUI
ÎO REPRESENTA UM OBSTÉCULO AO DESENVOLVIMENTO DE UM MERCADO MAIS COM
PETITIVO PARA O GÉS BEM COMO PARA A ADO ÎO DE MECANISMOS CONTRATUAIS QUE
VIABILIZEM UMA MAIOR FLEXIBILIDADE DA DEMANDA 0ARA QUE SE POSSA AVAN AR NO
SENTIDO DA CONSTITUI ÎO DE UM NOVO ARCABOU O REGULATØRIO PARA O SEGMENTO
DE DISTRIBUI ÎO DE GÉS Ï IMPORTANTE ESTABELECER COM NITIDEZ O PAPEL DA 5NIÎO
EM RELA ÎO AO SETOR
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E M PRINCÓPIO O OBJETIVO ESSENCIAL DE QUALQUER POLÓTICA ENERGÏTICA Ï GARANTIR
O SUPRIMENTO DE ENERGIA NECESSÉRIO AO DESENVOLVIMENTO ECONÙMICO E AO BEM
ESTAR DE UMA SOCIEDADE .ESSE SENTIDO A POLÓTICA ENERGÏTICA BUSCA RESPONDER
A QUESTÜES CONJUNTURAIS MAS ACIMA DE TUDO ESTRUTURAR O FUTURO DE UM PAÓS
OU DE UMA REGIÎO )SSO POSTO A POLÓTICA ENERGÏTICA Ï DE FORMA INCONTORNÉVEL
UMA POLÓTICA PÞBLICA E O SEU SUJEITO PRINCIPAL Ï O %STADO $ITO DE OUTRA FORMA
A POLÓTICA ENERGÏTICA Ï UMA POLÓTICA DE %STADO PORTANTO A SUA CONCEP ÎO E IM
PLEMENTA ÎO SE DARÎO FUNDAMENTALMENTE NO ÊMBITO DO %STADO
%STE CAPÓTULO TENTA MOSTRAR COMO A POLÓTICA ENERGÏTICA OLHA O FUTURO !S CA
RACTERÓSTICAS TÏCNICO
ECONÙMICAS TRATADAS NOS CAPÓTULOS ANTERIORES EVIDENCIARAM
A IMPORTÊNCIA DO LONGO PRAZO PARA O SETOR DE ENERGIA / INÓCIO DO SÏCULO 88)
ABRIU UM LEQUE DE OP ÜES ENERGÏTICAS E TECNOLØGICAS QUE REQUEREM DOS FORMU
LADORES DE POLÓTICA UM PROCESSO CUIDADOSO DE TOMADA DE DECISÜES 3OB ESSE EN
FOQUE QUE REAL A AS DECISÜES DE LONGO PRAZO ESTE CAPÓTULO DESTACA EM PRIMEIRO
LUGAR OS CONTORNOS DO PROCESSO DE FORMULA ÎO DA POLÓTICA ENERGÏTICA ENFATIZAN
DO O PAPEL INSTITUCIONAL DO %STADO PARA A DEFINI ÎO DE OBJETIVOS E INSTRUMENTOS
3E ÎO ! 3E ÎO OFERECE AS BASES CONCEITUAIS PARA O EXAME DAS ALTERNA
TIVAS TECNOLØGICAS E ENERGÏTICAS QUE EMERGEM DAS ATUAIS DIRETRIZES DA POLÓTICA
ENERGÏTICA ! 3E ÎO DETALHA UMA SÏRIE DE OP ÜES TECNOLØGICAS E ENERGÏTICAS
QUE CONCORREM PARA ALCAN AR UM STATUS PRIVILEGIADO NA AGENDA DA POLÓTICA ENER
GÏTICA COM ÐNFASE ESPECIAL NO PAPEL DOS BIOCOMBUSTÓVEIS DOS RECURSOS PETROLÓ
FEROS NÎO CONVENCIONAIS E DOS COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS &INALMENTE A 3E ÎO
TRA A UM QUADRO COMPARATIVO DA POLÓTICA ENERGÏTICA EM DIFERENTES PAÓSES ! IM
PORTÊNCIA NECESSARIAMENTE CRESCENTE DO TEMA AMBIENTAL E A BUSCA DE DIVERSIFI
CA ÎO DA MATRIZ ENERGÏTICA SE ASSOCIAM Ì SEGURAN A DO ABASTECIMENTO COMO OS
EIXOS NORTEADORES DAS POLÓTICAS ENERGÏTICAS DA MAIORIA DOS PAÓSES DO MUNDO
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! POLÓTICA ENERGÏTICA Ï UMA INTERVEN ÎO POLÓTICA PORTANTO FORTEMENTE MARCA
DA POR CONCEP ÜES E VISÜES DO MUNDO QUE CONQUISTAM UMA POSI ÎO HEGEMÙ
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NICA EM DETERMINADOS MOMENTOS FRUTO DO EMBATE DE IDEIAS ACERCA DO FUTURO
E DA MELHOR MANEIRA DE ALCAN É
LO E DA SUA LEGITIMA ÎO NAS DIVERSAS INSTÊNCIAS
DE REPRESENTA ÎO E DECISÎO POLÓTICA $ESSA FORMA EMBORA SEU OBJETO SEJA O FU
TURO A POLÓTICA ENERGÏTICA Ï FORTEMENTE MARCADA PELAS VISÜES NO PRESENTE DES
SE FUTURO SENDO ESSAS VISÜES DELIMITADAS DE FORMA DECISIVA PELAS SITUA ÜES
CONCRETAS DE ESCASSEZ E ABUNDÊNCIA QUE DETERMINAM UMA URGÐNCIA MAIOR OU
MENOR NO ENFRENTAMENTO DO DESAFIO ASSOCIADO Ì GARANTIA DO SUPRIMENTO %M
OUTRAS PALAVRAS APESAR DE A POLÓTICA ENERGÏTICA APRESENTAR COMO QUALQUER OU
TRA POLÓTICA UM CARÉTER IDEOLØGICO O EXERCÓCIO DESTE CARÉTER Ï LIMITADO PELO
EQUILÓBRIO DE OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA EM CADA INSTANTE DO TEMPO SENDO
MUITO DO SEU PESO NO EMBATE POLÓTICO DEFINIDO A PARTIR DESSE BALAN O !SSIM
EM MOMENTOS DE ESCASSEZ OS ESTÓMULOS A UMA INTERVEN ÎO DO %STADO NA GARAN
TIA DO SUPRIMENTO ENERGÏTICO SÎO SEM DÞVIDA MUITO MAIORES DO QUE NOS MO
MENTOS DE ABUNDÊNCIA !BUNDÊNCIA E ESCASSEZ AQUI NÎO DIZEM RESPEITO APENAS
Ì DISPONIBILIDADE DE RECURSOS ENERGÏTICOS MAS TAMBÏM A TODA A INFRAESTRUTURA
DE PRODU ÎO TRANSFORMA ÎO TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO DESSES RECURSOS
'ARANTIR O SUPRIMENTO DE ENERGIA ENVOLVE A ÜES E IMPACTOS EM DIFERENTES
ÉREAS ECONÙMICA TECNOLØGICA AMBIENTAL POLÓTICA E SOCIAL %STE FATO FAZ COM
QUE A POLÓTICA ENERGÏTICA TENHA UM CARÉTER ABRANGENTE FRUTO DA AMPLITUDE DAS
A ÜES E DOS IMPACTOS RELACIONADOS AO ATENDIMENTO DO SEU OBJETIVO PRIMORDIAL
0ORTANTO ELA TRANSCENDE UMA CONCEP ÎO MERAMENTE SETORIAL QUER EM TERMOS
DE ATIVIDADES QUER EM TERMOS DE CAMPO DE CONHECIMENTO E ESPECIALIZA ÎO
4RANSCENDER UMA VISÎO MERAMENTE SETORIAL IMPLICA PRIVILEGIAR UMA ABORDA
GEM AMPLA COMPLETA E INTEGRADA CENTRADA NO CONJUNTO DE FONTES E CADEIAS
ENERGÏTICAS EM CONTRASTE COM UMA ABORDAGEM VOLTADA PARA CADA INDÞSTRIA
ESPECÓFICA DE ENERGIA SEGMENTADA E FRAGMENTADA CENTRADA NAS PARTES ESPECÓ
FICAS QUE COMPÜEM CADA UMA DESSAS CADEIAS
$ITO ISTO Ï POSSÓVEL DEFINIR A POLÓTICA ENERGÏTICA COMO UMA INTERVEN ÎO ES
TRATÏGICA DO %STADO ABRANGENTE n QUE ENVOLVE UM CONJUNTO DE FONTES DE CA
DEIAS ENERGÏTICAS DE INSTRUMENTOS E INSTITUI ÜES n VISANDO A GARANTIR O SUPRI
MENTO PRESENTE E FUTURO DE ENERGIA NECESSÉRIO AO DESENVOLVIMENTO ECONÙMI
CO E AO BEM
ESTAR DE UMA SOCIEDADE
0ORTANTO PODE
SE CARACTERIZAR A POLÓTICA ENERGÏTICA NOS SEGUINTES TERMOS
s /BJETIVO GARANTIR O SUPRIMENTO DE ENERGIA PRESENTE E FUTURO NECESSÉRIO
AO DESENVOLVIMENTO E AO BEM
ESTAR
s .ATUREZA ESTRATÏGICA E PÞBLICA REUNINDO UM CONJUNTO DE A ÜES E DECI
SÜES INTER
RELACIONADAS NO TEMPO QUE COMPÜEM UMA POLÓTICA QUE PROCU
RA ATENDER AO INTERESSE PÞBLICO
s 3UJEITO O %STADO EM SUAS DIVERSAS ÉREAS DE PODER E REPRESENTA ÎO E EM
SUAS DIFERENTES ESFERAS DE ATUA ÎO FEDERAL E LOCAL
s /BJETO ENERGIA 6ISTA AQUI COMO UM CONJUNTO DE FONTES E DE CADEIAS
ENERGÏTICAS
s ®MBITO GERAL AGREGANDO UM CONJUNTO DE POLÓTICAS n ECONÙMICA DE DE
SENVOLVIMENTO TECNOLØGICA TRIBUTÉRIA INDUSTRIAL AMBIENTAL ETC
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!S INTERVEN ÜES DO %STADO ASSOCIADAS Ì IMPLEMENTA ÎO DE UMA VERDADEIRA PO
LÓTICA ENERGÏTICA TÐM COMO PRINCIPAL CARACTERÓSTICA A SUA ABRANGÐNCIA %STA NÎO
DIZ RESPEITO SOMENTE AO CONJUNTO DE FONTES E CADEIAS NELA ENVOLVIDO MAS AO
CONJUNTO DE OBJETIVOS INSTRUMENTOS E INSTITUI ÜES REUNIDOS EM TORNO DESSAS
INTERVEN ÜES CUJOS IMPACTOS ATINGEM VÉRIAS DIMENSÜES RELEVANTES
%M PRIMEIRO LUGAR OS IMPACTOS DA POLÓTICA ENERGÏTICA TÐM UMA DIMENSÎO
NITIDAMENTE ECONÙMICA %STES IMPACTOS ATINGEM A ATIVIDADE ECONÙMICA DE VÉ
RIAS MANEIRAS
! INFRAESTRUTURA ENERGÏTICA TEM UM PAPEL FUNDAMENTAL NO CRESCIMENTO ECO
NÙMICO SURGINDO COMO UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES NA CRIA ÎO DAS CON
DI ÜES ESTRUTURAIS PARA QUE ELE OCORRA 0ODE SER AFIRMADO QUE SEM ENERGIA NÎO
HÉ CRESCIMENTO ECONÙMICO SUSTENTÉVEL $EVIDO A SUA NATUREZA INTENSIVA EM
CAPITAL A ATIVIDADE ENERGÏTICA Ï CHAVE NA FORMA ÎO BRUTA DE CAPITAL FIXO POR
TANTO NA DETERMINA ÎO DO MONTANTE DE INVESTIMENTO DE UM PAÓS OU REGIÎO
#ONSIDERADA UM INSUMO ESSENCIAL PARA UM VASTO CONJUNTO DE ATIVIDADES ECO
NÙMICAS E SOCIAIS A ENERGIA DESEMPENHA UM PAPEL IMPORTANTE NA ESFERA DIS
TRIBUTIVA AO LONGO DAS CADEIAS PRODUTIVAS E ENTRE INDIVÓDUOS SETORES PRODUTIVOS
REGIÜES E PAÓSES %M FUN ÎO DA SUA CAPILARIDADE NO INTERIOR DA ESTRUTURA SOCIO
ECONÙMICA A EVOLU ÎO DOS SEUS PRE OS TEM UM IMPACTO SIGNIFICATIVO NOS ÓNDI
CES DE PRE OS POR CONSEGUINTE NA DETERMINA ÎO DOS NÓVEIS DE INFLA ÎO E EM
CONTRAPARTIDA NO NÓVEL DA TAXA DE JUROS EMPREGADA PARA CONTROLÉ LA
!LÏM DISSO Ï PRECISO TER EM CONTA QUE O SETOR DE ENERGIA SE CONSTITUI EM
UMA DAS FONTES MAIS IMPORTANTES DE ARRECADA ÎO DE IMPOSTOS DESEMPENHAN
DO UM PAPEL FUNDAMENTAL NA FORMA ÎO DAS RECEITAS DOS %STADOS NACIONAIS 0OR
OUTRO LADO UM DOS INSTRUMENTOS MAIS IMPORTANTES DA POLÓTICA ENERGÏTICA Ï O
RECURSO A INCENTIVOS E PENALIDADES FISCAIS PARA APOIAR OU DIFICULTAR DETERMINA
DOS COMPORTAMENTOS RELACIONADOS AO USO DE ENERGIA
#ABE LEMBRAR TAMBÏM QUE A ENERGIA ESTÉ PRESENTE DE FORMA SIGNIFICATIVA NAS
PAUTAS DE IMPORTA ÎO OU DE EXPORTA ÎO DE GRANDE PARTE DOS PAÓSES RELACIO
NANDO SE MUITAS VEZES DE FORMA DIRETA COM A DISPONIBILIDADE DE DIVISAS E
PORTANTO COM O COMPORTAMENTO DO CÊMBIO
! FORMA ÎO DOS PRE OS DA ENERGIA TEM CONSEQUÐNCIAS DIRETAS NAS DECISÜES
DE INVESTIMENTO E NO FINANCIAMENTO DAS EMPRESAS ESTREITANDO OU AMPLIANDO
AS SUAS MARGENS DE LUCRO E INTERFERINDO DIRETAMENTE NAS CONDI ÜES OBJETIVAS
DE VALORIZA ÎO DO SEU CAPITAL )NSUMO FUNDAMENTAL A ENERGIA Ï UM FATOR DETER
MINANTE NA COMPETI ÎO CAPITALISTA COM SUA DISPONIBILIDADE E SEU PRE O DEFI
NINDO MUITAS VEZES OS VENCEDORES E PERDEDORES DO JOGO DA CONCORRÐNCIA
!SSIM TANTO PELO LADO DA SUA OFERTA QUANTO PELO LADO DA SUA DEMANDA A
ENERGIA ENCONTRA SE EM UM LUGAR PRIVILEGIADO NA CONFIGURA ÎO DAS ESTRUTURAS
PRODUTIVAS ATUANDO DE FORMA DECISIVA NA FORMA ÎO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS
DE EMPRESAS REGIÜES E PAÓSES $AÓ A FORTE CORRELA ÎO ENTRE POLÓTICA ENERGÏTICA
E POLÓTICA INDUSTRIAL TANTO PELO LADO DA CONSTRU ÎO DA INFRAESTRUTURA ENERGÏTICA
QUANTO PELO LADO DA CONSTRU ÎO DO PARQUE PRODUTIVO 0ORTANTO DISPOR DE ENER
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GIA BARATA SIGNIFICA TER DE FATO UMA VANTAGEM COMPETITIVA SISTÐMICA O QUE IM
PLICA RECONHECER NA POLÓTICA ENERGÏTICA UM PAPEL IMPORTANTE NA CONSTRU ÎO DE
POLÓTICAS ASSOCIADAS AO AUMENTO DA COMPETITIVIDADE DOS %STADOS NACIONAIS
#OMO VISTO NO #APÓTULO A ENERGIA ATRAVÏS DO PETRØLEO Ï UM DOS ITENS MAIS
IMPORTANTES DA PAUTA DO COMÏRCIO INTERNACIONAL MOVIMENTANDO VOLUMES E
RECURSOS FINANCEIROS SIGNIFICATIVOS ENTRE VÉRIAS REGIÜES DO MUNDO .ESSE CON
TEXTO OS PROCESSOS DE INTEGRA ÎO REGIONAL PASSAM EM GERAL PELA INTEGRA ÎO
ENERGÏTICA ATRAVÏS DA CONSTRU ÎO DE UMA INFRAESTRUTURA DE DUTOS E LINHAS DE
TRANSMISSÎO QUE PROCURA TIRAR PARTIDO DAS COMPLEMENTARIDADES EXISTENTES EN
TRE RECURSOS NATURAIS E MERCADOS INTENSIFICANDO AS TROCAS INTERNACIONAIS ENTRE
OS PAÓSES ENVOLVIDOS NESSES PROCESSOS $ESSA FORMA Ï ESTABELECIDA UMA FORTE
CORRELA ÎO ENTRE A POLÓTICA ENERGÏTICA E AS POLÓTICAS DE COMÏRCIO EXTERIOR DEFI
NIDAS PELOS %STADOS NACIONAIS
%SSA LIGA ÎO ENTRE A POLÓTICA ENERGÏTICA E AS RELA ÜES ECONÙMICAS INTERNACIO
NAIS SE FORTALECE AINDA MAIS QUANDO SE CONSIDERA O CARÉTER GEOPOLÓTICO DO SU
PRIMENTO DE ENERGIA $EVIDO Ì DISTRIBUI ÎO DESIGUAL DOS RECURSOS NATURAIS EN
TRE AS REGIÜES DO MUNDO AS RELA ÜES INTERNACIONAIS ENVOLVENDO CONSUMIDORES
E PRODUTORES DE ENERGIA EXPLICITAM A DIMENSÎO GEOPOLÓTICA DA POLÓTICA ENERGÏ
TICA LEVANDO A UMA FORTE INTERDEPENDÐNCIA ENTRE ESTA E A POLÓTICA EXTERNA DOS
%STADOS NACIONAIS
!SSIM O COMPORTAMENTO DA ECONOMIA ENCONTRA SE REPETIDAS VEZES ASSOCIA
DO AO COMPORTAMENTO DA OFERTA E DOS PRE OS DA ENERGIA E LOGO Ì POLÓTICA
ENERGÏTICA %STA ASSOCIA ÎO SE TRADUZ NA FORTE CORRELA ÎO ENTRE A POLÓTICA ENER
GÏTICA E A POLÓTICA ECONÙMICA DOS %STADOS NACIONAIS
5M SEGUNDO IMPACTO FUNDAMENTAL DA POLÓTICA ENERGÏTICA OCORRE NA ESFERA
AMBIENTAL ! EXPLORA ÎO E O USO DA ENERGIA NAS ESCALAS LOCAL NACIONAL E GLO
BAL CARACTERIZAM SE POR FORTES IMPACTOS AMBIENTAIS !S TRÐS ÞLTIMAS DÏCADAS
FORAM MARCADAS EM LARGA MEDIDA PELA INTRODU ÎO DA QUESTÎO AMBIENTAL NA
AGENDA ENERGÏTICA TORNANDO SE SEM DÞVIDA UM DOS SEUS PRINCIPAIS PONTOS
$ESSE MODO ESTABELECEU SE UMA CORRELA ÎO MUITO ESTREITA ENTRE A POLÓTICA
ENERGÏTICA E A POLÓTICA AMBIENTAL NÎO SØ NO ÊMBITO NACIONAL MAS PRINCIPAL
MENTE NOS ÊMBITOS REGIONAL E GLOBAL INTRODUZINDO RESTRI ÜES SIGNIFICATIVAS QUE
EXTRAPOLAM AS FRONTEIRAS DOS %STADOS NACIONAIS
/ TERCEIRO GRANDE IMPACTO DA POLÓTICA ENERGÏTICA ENVOLVE DE FORMA CRUCIAL
A DIMENSÎO TECNOLØGICA $ESDE A PRIMEIRA 2EVOLU ÎO )NDUSTRIAL SINTETIZADA NO
BINÙMIO CARVÎO MÉQUINA A VAPOR A TECNOLOGIA ESTEVE NO CENTRO DA QUESTÎO
ENERGÏTICA ! CONTÓNUA REDEFINI ÎO DOS LIMITES ENTRE O NÓVEL DE UTILIZA ÎO DE
ENERGIA E OS RECURSOS NATURAIS DISPONÓVEIS PROPICIADA PELO AVAN O TECNOLØGICO
CONSTITUI O CORA ÎO DA DINÊMICA ENERGÏTICA E POR DERIVA ÎO DA DINÊMICA ECO
NÙMICA DE LONGO PRAZO !TRAVÏS DA MELHORIA CONSTANTE DA EFICIÐNCIA COM QUE
SE EXPLORA PRODUZ TRANSPORTA E UTILIZA A ENERGIA ASSIM COMO DA REDU ÎO DOS
IMPACTOS AMBIENTAIS DESSAS ATIVIDADES O AVAN O TECNOLØGICO TEM DESEMPENHA
DO UM PAPEL CADA VEZ MAIS RELEVANTE NA CONCEP ÎO E IMPLEMENTA ÎO DAS PO
LÓTICAS ENERGÏTICAS $ESSE MODO Ï CONSTATADA UMA FORTE INTERA ÎO ENTRE A POLÓTI
CA TECNOLØGICA E A POLÓTICA ENERGÏTICA DOS %STADOS NACIONAIS
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&INALMENTE E NÎO MENOS IMPORTANTE A ENERGIA ESTÉ PROFUNDAMENTE RELA
CIONADA AO BEM ESTAR !SSIM O ACESSO Ì ENERGIA Ï SINÙNIMO DE BEM ESTAR TOR
NANDO SE UM DIREITO DO CIDADÎO E EM ALGUNS PAÓSES UMA OBRIGA ÎO DO %STADO
3ÓMBOLO DA CAPACIDADE HUMANA DE DOMINAR OS RECURSOS DA NATUREZA COLOCAN
DO OS SOB O SEU COMANDO A ENERGIA PRINCIPALMENTE DEPOIS DA SEGUNDA 2EVO
LU ÎO )NDUSTRIAL AO FINAL DO SÏCULO 8)8 TORNOU SE UMA PROMESSA DE MELHORIAS
ILIMITADAS NA VIDA DOS CIDADÎOS % ISTO NÎO SE RESTRINGIA AO EXCESSO DE BENS E
SERVI OS PRODUZIDOS COM O USO INTENSIVO DE ENERGIA MAS INCLUÓA O AUMENTO
ESPETACULAR NO CONFORTO NO DIA A DIA NOS LARES NOS ESCRITØRIOS NAS FÉBRICAS E
REPARTI ÜES NA IDA E VINDA DO TRABALHO E NAS ATIVIDADES LIGADAS AO LAZER DOS IN
DIVÓDUOS QUE ESSA ENERGIA PROPICIAVA !SSIM O ACESSO Ì MODERNIDADE E AO
PROGRESSO NO SÏCULO 88 ESTEVE INTIMAMENTE LIGADO AO ACESSO Ì ENERGIA .ESSE
SENTIDO A INCLUSÎO SOCIAL PASSOU A ESTAR LIGADA Ì INCLUSÎO ENERGÏTICA ESTABELE
CENDO UMA ESTREITA CORRELA ÎO ENTRE POLÓTICA ENERGÏTICA E POLÓTICA SOCIAL
0OR CONSEGUINTE A POLÓTICA ENERGÏTICA TEM FORTES IMPACTOS SOBRE AS ESFERAS
ECONÙMICA AMBIENTAL TECNOLØGICA E SOCIAL DEMANDANDO UMA ARTICULA ÎO CON
SISTENTE ENTRE ELA E AS POLÓTICAS ASSOCIADAS A ESSAS ESFERAS OU SEJA A CONSTRU ÎO
DE UMA POLÓTICA ENERGÏTICA VIGOROSA ENVOLVE UMA RELA ÎO ESTREITA COM A CONS
TRU ÎO DAS POLÓTICAS ECONÙMICAS AMBIENTAIS TECNOLØGICAS E SOCIAIS
! INTERDEPENDÐNCIA ENTRE A POLÓTICA ENERGÏTICA E AS DEMAIS POLÓTICAS PÞBLI
CAS COM OS SEUS DIVERSOS OBJETIVOS INSTRUMENTOS E INSTITUI ÜES COLOCA UM GRAN
DE DESAFIO A CONSISTÐNCIA
!QUI A CONSISTÐNCIA NÎO PODE SER RESUMIDA A UMA DIMENSÎO TÏCNICA ° MEDIDA
QUE UMA POLÓTICA ENERGÏTICA ENVOLVE DIVERSOS AGENTES E INTERESSES A SUA CONCEP ÎO
E IMPLEMENTA ÎO ENVOLVEM UMA NEGOCIA ÎO POLÓTICA INTENSA NA BUSCA DO CONSEN
SO MÓNIMO NECESSÉRIO A SUA CONCRETIZA ÎO 1UANTO MAIS ABRANGENTE ELA FOR MAIOR
SERÉ O NÞMERO DE AGENTES SETORES E INTERESSES ENVOLVIDOS PORTANTO MAIS DIFÓCIL SE
RÉ A CONSTRU ÎO DOS CONSENSOS E MAIS DIFÓCIL SERÉ A MANUTEN ÎO DA SUA CONSISTÐNCIA
MUITAS VEZES SACRIFICADA NA PRØPRIA CONSTRU ÎO POLÓTICA DO CONSENSO POSSÓVEL DE
SER ALCAN ADO %M FUN ÎO DISTO OS OBJETIVOS E OS INSTRUMENTOS DA POLÓTICA ENERGÏ
TICA TERMINAM SENDO MÞLTIPLOS E VARIADOS AMPLIANDO A SUA COMPLEXIDADE E A POS
SIBILIDADE DE OCORREREM INCONSISTÐNCIAS INTERNAS Ì PRØPRIA POLÓTICA
$ESSE MODO TEM SE FINALMENTE UMA MULTIPLICIDADE DE OBJETIVOS INSTRU
MENTOS E INSTITUI ÜES 0ORTANTO A CARACTERÓSTICA MAIS IMPORTANTE DA POLÓTICA
ENERGÏTICA ACABA SENDO A AMPLITUDE DOS SEUS OBJETIVOS E A ABRANGÐNCIA DAS IN
TERVEN ÜES QUE DELA RESULTAM QUER EM TERMOS DE AGENTES ECONÙMICOS E SOCIAIS
QUER EM TERMOS DOS INSTRUMENTOS E INSTITUI ÜES NELA ENVOLVIDOS %STA CARACTE
RÓSTICA REMETE DE IMEDIATO Ì COMPLEXIDADE INERENTE AO DESENHO DESTA POLÓTICA
E AOS PROBLEMAS DE INCONSISTÐNCIAS INTERNAS FRUTOS DA NATUREZA INTRINSECAMEN
TE ABRANGENTE QUE A IDENTIFICA
0ORTANTO Ï PRECISO RECONHECER QUE QUALQUER POLÓTICA ENERGÏTICA TRAZ UM
CONJUNTO DE INCONSISTÐNCIAS POTENCIAIS ENVOLVENDO OBJETIVOS INSTRUMENTOS E
INSTITUI ÜES E QUE Ï NECESSÉRIO NÎO SØ DEFINI LAS MUITO BEM COMO DETERMINAR
A SUA REDU ÎO AO LONGO DO TEMPO ! SUSTENTABILIDADE DE DADA POLÓTICA ENERGÏ
TICA ESTÉ PROFUNDAMENTE RELACIONADA Ì SUA CAPACIDADE DE REDUZIR AS INCONSIS
Ê V>Ê`>Ê iÀ}>
TÐNCIAS POTENCIAIS INTERNAS QUE NASCEM NÎO DO SEU OBJETIVO PRIMORDIAL n A GA
RANTIA DO SUPRIMENTO DE ENERGIA n MAS DA INCONTORNÉVEL INTERA ÎO EXISTENTE
E NECESSÉRIA ENTRE ELA E AS DEMAIS POLÓTICAS PÞBLICAS
%SSE FATO REMETE DE IMEDIATO A UMA QUESTÎO FUNDAMENTAL QUAIS SÎO OS FATO
RES QUE DETERMINAM A HIERARQUIZA ÎO DOS OBJETIVOS DAS DIVERSAS POLÓTICAS PÞ
BLICAS 1UANTO MAIS ALTO NA HIERARQUIA SE ENCONTRA O OBJETIVO MAIOR O SEU
PODER DE DEFINIR O QUE Ï CONSISTENTE %M OUTRAS PALAVRAS SE O OBJETIVO SE EN
CONTRA NO TOPO DA LISTA A CONSISTÐNCIA SERÉ DEFINIDA A PARTIR DELE E NÎO DOS QUE
SE ENCONTRAM ABAIXO ,OGO Ï CRUCIAL IDENTIFICAR QUAIS FATORES IRÎO HIERARQUIZAR
OS OBJETIVOS DAS POLÓTICAS PÞBLICAS VISTO QUE SERÎO ELES QUE AO FIM IRÎO DETER
MINAR O PESO QUE A GARANTIA DO SUPRIMENTO TERÉ NO CONJUNTO DE POLÓTICAS %
AQUI NÎO HÉ MUITO O QUE DISCUTIR %STE PESO SERÉ DIRETAMENTE PROPORCIONAL Ì
PERCEP ÎO DE RISCO DO SUPRIMENTO E ESTA POR SUA VEZ DEPENDERÉ DO EQUILÓBRIO
DE OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA EXISTENTE NO MOMENTO %M SITUA ÜES CONFOR
TÉVEIS DE SUPRIMENTO O OBJETIVO CENTRAL DA POLÓTICA ENERGÏTICA FATALMENTE PER
DERÉ IMPORTÊNCIA DIANTE DOS OBJETIVOS DAS OUTRAS POLÓTICAS AO PASSO QUE EM
SITUA ÜES DE DESCONFORTO A PERCEP ÎO DE RISCO AUMENTARÉ E COM ELA O PESO DA
POLÓTICA ENERGÏTICA E DO SEU OBJETIVO PRIMORDIAL
! EXPERIÐNCIA DAS DÏCADAS DE E QUANDO O OBJETIVO CENTRAL DA PO
LÓTICA ENERGÏTICA ENCONTRAVA
SE SUBORDINADO AOS OBJETIVOS DE OUTRAS POLÓTICAS
PÞBLICAS TRADUZ DE FORMA PEDAGØGICA UMA SITUA ÎO EM QUE AS INCONSISTÐNCIAS
POTENCIAIS EXISTENTES NO CORPO DA POLÓTICA SE EXPRIMEM EM PROBLEMAS REAIS
COM O PASSAR DO TEMPO $ESSE MODO OS PAÓSES INDUSTRIALIZADOS MIGRARAM DE
UMA SITUA ÎO CONFORTÉVEL DE EXCESSO DE CAPACIDADE INSTALADA DE SUAS INFRAES
TRUTURAS ENERGÏTICAS PARA UMA SITUA ÎO TENSA DE MARGENS DE SEGURAN A ESTREITAS
E BAIXA CONFIABILIDADE DOS SEUS SUPRIMENTOS DE ENERGIA EM UM CONTEXTO DE
PRESSÜES DE DEMANDA CADA VEZ MAIORES NO MERCADO DO PRINCIPAL ENERGÏTICO
O PETRØLEO !SSIM AS INCONSISTÐNCIAS DA POLÓTICA ENERGÏTICA DILUÓDAS EM UM
CONJUNTO DE POLÓTICAS QUE NÎO A PRIVILEGIAVA NÎO FORAM TRATADAS COM A DEVIDA
ATEN ÎO SØ ADQUIRINDO RELEVÊNCIA QUANDO OS PROBLEMAS REAIS COME ARAM A
APARECER ELEVA ÎO DOS PRE OS RACIONAMENTOS E APAGÜES
0ORTANTO A QUESTÎO FUNDAMENTAL COLOCADA PARA UM POLICY MAKER NÎO SE RESU
ME A UMA ESCOLHA RÓGIDA E HIERARQUIZADA DE OBJETIVOS MAS Ì CLAREZA DE QUE
EXISTEM TRADE
OFFS INTERNOS AO CONJUNTO DE POLÓTICAS QUE TÐM DE SER CLARAMENTE
RECONHECIDOS PARA QUE SEJAM ADMINISTRADOS E REDUZIDOS AO LONGO DO TEMPO
DE FORMA A GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DESSE CONJUNTO DE POLÓTICAS .O ENTANTO
Ï PRECISO ADMITIR QUE ESSA ADMINISTRA ÎO FLEXÓVEL DAS INCONSISTÐNCIAS INTERNAS
NÎO Ï UMA TAREFA FÉCIL JÉ QUE NÎO SE TRATA DE UMA ADMINISTRA ÎO PURAMENTE
TÏCNICA O QUE JÉ NÎO SERIA POUCA COISA MAS DE UMA ADMINISTRA ÎO POLÓTICA
%NFIM EMBORA A CONSISTÐNCIA INTERNA ENTRE OBJETIVOS INSTRUMENTOS E INSTI
TUI ÜES SEJA DESEJÉVEL EM UMA POLÓTICA ALCAN É
LA NÎO Ï FÉCIL #ONSIDERANDO
QUE A POLÓTICA ENERGÏTICA Ï ABRANGENTE NÎO HÉ COMO FUGIR DA NECESSIDADE DE
UMA VISÎO DO CONJUNTO DE POLÓTICAS QUE ELA ABARCA 0ORTANTO A CONSISTÐNCIA
RELEVANTE PARA SER ANALISADA Ï AQUELA DEFINIDA PARA O CONJUNTO DE POLÓTICAS %M
OUTRAS PALAVRAS NÎO Ï ACONSELHÉVEL A BUSCA DE CONSISTÐNCIA APENAS NO INTERIOR
*ÌV>Ê
iÀ}jÌV>]ÊÌiÃÊÌiÀ>ÌÛ>ÃÊiÊ Û>ÃÊ/iV}>ÃÊ
DE DADA POLÓTICA SUBORDINANDO E MAIS DO QUE ISSO DESQUALIFICANDO AS DEMAIS
³ PRECISO TER UMA VISÎO EQUILIBRADA DO CONJUNTO O QUE IMPLICA UMA HIERARQUI
ZA ÎO NÎO EXCLUDENTE .ESSE SENTIDO TODA ÐNFASE RADICALIZADA EM DETERMINADAS
POLÓTICAS NO PRESENTE ACARRETA FORTES DESEQUILÓBRIOS NO FUTURO
%NFIM DADA A ABRANGÐNCIA DOS SEUS OBJETIVOS INSTRUMENTOS E INSTITUI ÜES A
POLÓTICA ENERGÏTICA Ï UMA INTERVEN ÎO ESTRATÏGICA DO %STADO QUE SEMPRE PRE
CISA SER PENSADA NA PERSPECTIVA DO CONJUNTO DE POLÓTICAS PÞBLICAS n E NUNCA DE
FORMA ISOLADA E PARTICULAR %M CONTRAPARTIDA DEVIDO AO CARÉTER ESSENCIAL DO
SUPRIMENTO ENERGÏTICO O CONJUNTO DE INTERVEN ÜES ESTRATÏGICAS DO %STADO NÎO
DEVE SER PENSADO SEM A POLÓTICA ENERGÏTICA EM FUN ÎO DE UMA SITUA ÎO DE
CONFORTO TEMPORÉRIO NO ABASTECIMENTO ENERGÏTICO SOB A PENA DE SUBESTIMAR
PROBLEMAS QUE TERMINAM EXPLODINDO NO COLO DOS ADMINISTRADORES PÞBLICOS
QUANDO A SITUA ÎO CONFORTÉVEL DE EXCEDENTE SE TRANSFORMA EM UMA SITUA ÎO
DRAMÉTICA DE GESTÎO DA ESCASSEZ
%NCONTRAR O TOM CERTO QUE PERMITA A CONSTRU ÎO DE UMA AGENDA POLÓTICA
EQUILIBRADA Ï O GRANDE DESAFIO DA POLÓTICA ENERGÏTICA QUE NASCE NATURALMENTE
DO CARÉTER ABRANGENTE DAS INTERVEN ÜES REALIZADAS PELO %STADO PARA ATINGIR O
SEU OBJETIVO PRINCIPAL A GARANTIA DO SUPRIMENTO ENERGÏTICO
x°£°ÓÊ "LiÌÛÃ]ÊÃÌÀÕiÌÃÊiÊÃÌÌÕXªiÃ
/ OBJETIVO DE GARANTIR O SUPRIMENTO DE ENERGIA ESCONDE SOB A SUA APARENTE
SIMPLICIDADE DISCUSSÜES IMPORTANTES
%M UMA PRIMEIRA ABORDAGEM Ï POSSÓVEL IDENTIFICÉ
LO COMO UMA POLÓTICA
VOLTADA CLARAMENTE PARA OFERTA $ADA UMA EVOLU ÎO ESPERADA DA DEMANDA DE
ENERGIA O QUE SE PEDE DA POLÓTICA ENERGÏTICA Ï QUE ELA SEJA CAPAZ DE SUPRIR A
QUANTIDADE DE ENERGIA SUFICIENTE PARA ATENDER A ESSA DEMANDA
%NTRETANTO EM UMA ABORDAGEM MAIS COMPLETA A QUESTÎO SE AMPLIA COM
UMA VISÎO DETALHADA SOBRE A DEMANDA )STO IMPLICA NÎO SE REDUZIR A ANÉLISE Ì
DEMANDA DE ENERGIA FINAL MAS AMPLIÉ
LA CONSIDERANDO QUE SÎO AS NECESSIDADES
DE ENERGIA ÞTIL QUE DEVEM SER ATENDIDAS 0ORTANTO NÎO SE TRATA SIMPLESMENTE DE
ATENDER A UMA DETERMINADA DEMANDA DE ENERGIA FINAL MAS DE SE QUESTIONAR
SE O USO ENERGÏTICO DESSA ENERGIA Ï FEITO NAS MELHORES CONDI ÜES EM TERMOS
DE EFICIÐNCIA TÏCNICA E DE INEXISTÐNCIA DE DESPERDÓCIOS $ESSE MODO A ANÉLISE
INCORPORA A UTILIZA ÎO DE ENERGIA NÎO FICANDO APENAS NA SUA PRODU ÎO TRANS
FORMA ÎO TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO
%SSA INCORPORA ÎO DO USO CORRESPONDE ÌS CHAMADAS POLÓTICAS DE GESTÎO DA
DEMANDA $EMAND 3IDE -ANAGEMENT / FATO DE ESTAR PREOCUPADA COM A DE
MANDA NÎO SIGNIFICA QUE ESTE TIPO DE POLÓTICA NÎO LIDA COM A QUESTÎO DO SUPRI
MENTO -UITO PELO CONTRÉRIO .A MEDIDA EM QUE SUAS A ÜES REDUZEM A DEMAN
DA DE ENERGIA FINAL TAMBÏM SÎO REDUZIDAS AS PRESSÜES SOBRE O ABASTECIMENTO
OU SEJA GRA AS ÌS INTERVEN ÜES NA DEMANDA A QUANTIDADE DE ENERGIA A SER GA
RANTIDA TAMBÏM SE REDUZ FACILITANDO A CONSECU ÎO DO PRINCIPAL OBJETIVO DA
POLÓTICA ENERGÏTICA %M OUTRAS PALAVRAS A CONTRADI ÎO ENTRE POLÓTICAS VOLTADAS
PARA A OFERTA E POLÓTICAS VOLTADAS PARA A DEMANDA DE ENERGIA NO LIMITE Ï APE
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NAS APARENTE .A VERDADE SÎO DUAS POLÓTICAS QUE SE COMPLEMENTAM E SE ESTRU
TURAM EM TORNO DO OBJETIVO CENTRAL QUE Ï A GARANTIA DO SUPRIMENTO DE ENERGIA
PARA O DESENVOLVIMENTO E O BEM
ESTAR DE UMA SOCIEDADE
!S POLÓTICAS ENERGÏTICAS DIRECIONADAS Ì GESTÎO DA DEMANDA NÎO SE LIMITAM
ÌS POLÓTICAS DE CONSERVA ÎO DE ENERGIA ! REDU ÎO DO CONSUMO ENERGÏTICO ATRA
VÏS DA MELHORIA DA EFICIÐNCIA DOS PROCESSOS PRODUTIVOS E DOS EQUIPAMENTOS E
DISPOSITIVOS DOMÏSTICOS FRUTO DO AVAN O TECNOLØGICO TEM RESULTADOS EXTREMA
MENTE POSITIVOS SOBRE A REDU ÎO DAS PRESSÜES SOBRE O ABASTECIMENTO .O EN
TANTO NÎO SE DEVE ESQUECER QUE A ESCOLHA DA ESTRUTURA PRODUTIVA E PORTANTO
DOS SETORES n MAIS OU MENOS INTENSIVOS NO USO DA ENERGIA n QUE VÎO DESEMPE
NHAR UM PAPEL
CHAVE NA DINÊMICA ECONÙMICA DE CADA PAÓS TEM UM EFEITO NA
MAIORIA DAS VEZES DE MUITO MAIOR IMPACTO
0OR OUTRO LADO A DIVERSIFICA ÎO SURGE COMO UMA DAS ESTRATÏGIAS MAIS IMPOR
TANTES DAS POLÓTICAS ENERGÏTICAS LIGADAS Ì OFERTA .ESSE CASO HÉ UMA CLARA ASSOCIA
ÎO ENTRE DIVERSIFICA ÎO E REDU ÎO DO RISCO ASSOCIADO AO ABASTECIMENTO ENERGÏ
TICO PORTANTO ENTRE A DIVERSIFICA ÎO E O AUMENTO DA SEGURAN A DESSE ABASTECI
MENTO !SSIM PARA GARANTIR O SUPRIMENTO Ï NECESSÉRIO DIVERSIFICÉ
LO .O ENTANTO
ESTA Ï UMA REGRA QUE TAMBÏM DEVE SER INTERPRETADA COM CUIDADO ! DIVERSIFICA
ÎO NÎO PODE SER ENCARADA COMO UM BEM EM SI $EPENDENDO DAS CONDI ÜES
OBJETIVAS DE OFERTA E DEMANDA Ï POSSÓVEL DEFENDER A CONCENTRA ÎO DO ABASTECI
MENTO EM UMA DETERMINADA FONTE EM FACE DA SUA GRANDE DISPONIBILIDADE .A
VERDADE A QUESTÎO FUNDAMENTAL NÎO Ï DIVERSIFICA ÎO OU CONCENTRA ÎO MAS QUAL
O GRAU DE DIVERSIFICA ÎO MAIS ADEQUADO Ì GARANTIA DO SUPRIMENTO
5MA OUTRA QUESTÎO RELACIONADA Ì GARANTIA DO SUPRIMENTO Ï AQUELA QUE DIZ
RESPEITO AO PRE O QUE A SOCIEDADE PAGA POR ESSA GARANTIA %MBORA AS POLÓTICAS
ENERGÏTICAS SEMPRE RESSALVEM QUE ESSA GARANTIA DEVA SER ATENDIDA A UM PRE O
RAZOÉVEL n PRE OS COMPETITIVOS MODICIDADE TARIFÉRIA ETC n Ï PRECISO RECONHE
CER QUE ESSA RAZOABILIDADE Ï DE DIFÓCIL DEFINI ÎO %M GERAL NOS MOMENTOS EM
QUE NÎO HÉ RISCOS PARA O ABASTECIMENTO A GRANDE ÐNFASE SE CONCENTRA NO PRE
O DO ABASTECIMENTO ENERGÏTICO E NAS FORMAS DE REDUZI
LO 0OR OUTRO LADO EM
MOMENTOS EM QUE O RISCO SE ELEVA O FOCO SE CONCENTRA NA GARANTIA DESSE ABAS
TECIMENTO E NAS FORMAS DE VIABILIZÉ
LO
.O ENTANTO Ï POSSÓVEL DISCUTIR QUE MAIS DO QUE OS NÓVEIS DE PRE O DESSA GA
RANTIA A QUESTÎO IMPORTANTE Ï A SUA ESTABILIDADE .ESSE CONTEXTO GARANTIA DE
SUPRIMENTO NÎO SIGNIFICA SIMPLESMENTE QUANTIDADE MAS SIM QUANTIDADE E PRE
O / PAPEL FUNDAMENTAL DO INSUMO ENERGÏTICO NAS ATIVIDADES PRODUTIVAS E
SOCIAIS FAZ COM QUE O CONSUMIDOR DESEJE PRE OS ESTÉVEIS E PREVISÓVEIS EM CON
SONÊNCIA COM OS SEUS INVESTIMENTOS EM BENS DE CAPITAL E BENS DURÉVEIS QUE
UTILIZAM ENERGIA JÉ QUE O PRE O DA ENERGIA Ï FUNDAMENTAL NA DETERMINA ÎO
DOS RENDIMENTOS DESSES SEUS ATIVOS % AQUI NÎO IMPORTA SE ESSE ATIVO Ï UM FOR
NO INDUSTRIAL OU UM AUTOMØVEL DE USO INDIVIDUAL A LØGICA Ï A MESMA
!SSIM EMBORA A GARANTIA DE SUPRIMENTO DE ENERGIA POSSA SER LIDA DE VÉRIAS
MANEIRAS ESSE OBJETIVO CONTINUA SENDO AQUELE QUE MELHOR SINTETIZA A NATUREZA
E O CARÉTER DA POLÓTICA ENERGÏTICA SENDO AS VISÜES APRESENTADAS ANTERIORMENTE
APENAS MANIFESTA ÜES DISTINTAS DESSA NATUREZA E DESSE CARÉTER
*ÌV>Ê
iÀ}jÌV>]ÊÌiÃÊÌiÀ>ÌÛ>ÃÊiÊ Û>ÃÊ/iV}>ÃÊ
.O QUE CONCERNE Ì POLÓTICA ENERGÏTICA SER UMA INTERVEN ÎO DO %STADO CABE
CHAMAR A ATEN ÎO SOBRE ALGUNS FALSOS DILEMAS / %STADO Ï O PRINCIPAL ATOR NO
MERCADO DE ENERGIA TAXANDO REGULANDO SUBSIDIANDO E EM DETERMINADAS SITUA
ÜES PRODUZINDO DISTRIBUINDO E COMERCIALIZANDO ENERGIA $ESSA FORMA A SUA
MEDIA ÎO Ï FUNDAMENTAL NA CONFIGURA ÎO OPERA ÎO E DEFINI ÎO DO DESEMPENHO
DESSES MERCADOS ! IDEIA DE QUE O %STADO PODE SE AFASTAR DA CENA ENERGÏTICA Ï
UMA ILUSÎO #ONSIDERANDO QUE A ENERGIA Ï EXTREMAMENTE IMPORTANTE PARA A
ECONOMIA E PARA A SOCIEDADE E QUE O FUNCIONAMENTO DO SEU MERCADO APRESENTA
VÉRIAS FALHAS BEM RECONHECIDAS A OPERA ÎO DE UM MERCADO ENERGÏTICO SEM A
PRESEN A DO %STADO Ï SIMPLESMENTE UMA HISTØRIA DA CAROCHINHA .A VERDADE A
QUESTÎO RELEVANTE SE DESENVOLVE EM TORNO DA FORMA DESSA INTERVEN ÎO ESTATAL
/ FATO DE O %STADO PRODUTOR SER SUBSTITUÓDO PELO %STADO REGULADOR NÎO IM
PLICA A AUSÐNCIA DO %STADO MAS NA MUDAN A DA NATUREZA DA SUA INTERVEN ÎO
4AMPOUCO IMPLICA A REDU ÎO DA INTENSIDADE DESSA INTERVEN ÎO n MUITO PELO
CONTRÉRIO n JÉ QUE MUITAS VEZES A REGULA ÎO DAS ATIVIDADES ENERGÏTICAS EXIGE
UMA A ÎO MUITO MAIS CONTUNDENTE DO %STADO SOBRE O MERCADO DO QUE A SIM
PLES A ÎO DE PRODUZIR E COMERCIALIZAR ENERGIA %NFIM POLÓTICA ENERGÏTICA Ï UMA
INTERVEN ÎO DO %STADO IMPOSSÓVEL DE SER ELIMINADA RESTANDO APENAS A DISCUS
SÎO SOBRE A NATUREZA DESSA INTERVEN ÎO E NÎO SOBRE A SUA ELIMINA ÎO UMA
IMENSA TOLICE QUE NÎO SE SUSTENTA DIANTE DA REALIDADE DO MUNDO ENERGÏTICO
/S INSTRUMENTOS DE POLÓTICA ENERGÏTICA ENVOLVEM VÉRIOS MECANISMOS QUE VÎO
DESDE A ETIQUETAGEM DE APARELHOS ELETRODOMÏSTICOS PARA SINALIZAR PARA OS SEUS
COMPRADORES AQUELES QUE CONSOMEM MENOS ENERGIA ATÏ O FINANCIAMENTO DE UM
BANCO DE DESENVOLVIMENTO PÞBLICO PARA A EXPANSÎO DA INFRAESTRUTURA ENERGÏTICA
$A RENÞNCIA FISCAL ÌS SOFISTICADAS NEGOCIA ÜES INTERNACIONAIS OS RECURSOS UTILIZADOS
PELA POLÓTICA ENERGÏTICA PARA ALCAN AR OS SEUS OBJETIVOS SÎO BASTANTE ABRANGENTES
$IANTE DISSO TALVEZ NÎO SEJA ADEQUADO FALAR EM UM CONJUNTO DE INSTRUMENTOS
ESPECÓFICOS Ì POLÓTICA ENERGÏTICA #ONSIDERANDO A GRANDE INTERFACE ENTRE A PO
LÓTICA ENERGÏTICA E AS POLÓTICAS ECONÙMICA AMBIENTAL TECNOLØGICA E SOCIAL Ï
MUITO COMPLEXO DELIMITAR CLARAMENTE AS FRONTEIRAS NO INTERIOR DAS QUAIS FICARÎO
RESTRITOS OS INSTRUMENTOS hENERGÏTICOSv $E FATO A POLÓTICA ENERGÏTICA IRÉ RECOR
RER AOS INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO CONJUNTO DESSES TIPOS DE POLÓTICA PARA AL
CAN AR OS SEUS OBJETIVOS PODENDO UTILIZAR DESDE UMA SIMPLES POLÓTICA DE FIXA ÎO
DE PRE OS ATÏ PROFUNDAS REFORMAS INSTITUCIONAIS PARA CONSEGUIR ALCAN É
LOS
%SSA ABRANGÐNCIA DE INSTRUMENTOS REFLETE
SE NA ABRANGÐNCIA DE INSTITUI ÜES
!SSIM COORDENAR UMA POLÓTICA ENERGÏTICA SEMPRE SUPÜE A COORDENA ÎO DE DI
VERSAS INSTITUI ÜES MUITAS DELAS LIGADAS A OBJETIVOS E ATIVIDADES QUE TRANSCENDEM
A QUESTÎO ENERGÏTICA
$ELIMITAR OS RAIOS DE A ÎO AS RESPONSABILIDADES E OS PODERES DESSAS INSTITUI
ÜES Ï UMA DAS TAREFAS MAIS COMPLEXAS DA POLÓTICA ENERGÏTICA JÉ QUE A CONFI
GURA ÎO DE FOR AS QUE IRÉ SUSTENTAR ESSA DELIMITA ÎO NA MAIORIA DAS VEZES UL
TRAPASSA O MUNDO ESPECÓFICO DA ENERGIA ! CRIA ÎO DE UM REGULADOR ESPECÓFICO
PARA A ENERGIA OU DE UMA AGÐNCIA QUE COORDENE TODOS OS ESFOR OS LIGADOS Ì
GARANTIA DO SUPRIMENTO DE ENERGIA SÎO EXEMPLOS DOS DESAFIOS ORGANIZACIONAIS
E INSTITUCIONAIS ENFRENTADOS POR UMA POLÓTICA ENERGÏTICA .A MEDIDA EM QUE
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V>Ê`>Ê
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A DIMENSÎO INSTITUCIONAL TEM UM FORTE CARÉTER LOCAL AS INSTITUI ÜES QUE CADA
%STADO NACIONAL VAI DESENVOLVER PARA CONCEBER E IMPLEMENTAR A SUA POLÓTICA
ENERGÏTICA TERÉ UM FORTE CARÉTER LOCAL ESPECÓFICO E IDIOSSINCRÉTICO
%M SÓNTESE QUANDO SE FALA EM OBJETIVOS INSTRUMENTOS E INSTITUI ÜES RELACIO
NADOS COM A POLÓTICA ENERGÏTICA ESTÉ SE FALANDO DE UM CONJUNTO AMPLO E VARIADO
DE MÞLTIPLOS OBJETIVOS INSTRUMENTOS E INSTITUI ÜES %STA AMPLITUDE Ï FRUTO DA
PRØPRIA NATUREZA AMPLA GERAL E ABRANGENTE DA INTERVEN ÎO DO %STADO NO CAMPO
DA ENERGIA %M FUN ÎO DISSO ELA NÎO DEVE SER ENCARADA COMO UM EMPECILHO Ì
EXISTÐNCIA DE UMA POLÓTICA ENERGÏTICA NACIONAL MAS COMO UM DESAFIO A SER SU
PERADO NA CONSTRU ÎO DO FUTURO DE UM PAÓS QUE PRECISA DE ENERGIA PARA SE DE
SENVOLVER ECONOMICAMENTE E GARANTIR CONFORTO E BEM
ESTAR AOS SEUS CIDADÎOS
x°ÓÊ Û>XKÊ/iV}V>ÊiÊ iÀ}>\ÊëiVÌÃÊ
ViÌÕ>Ã
.O INÓCIO DO SÏCULO 88) AMPLIOU SE O NÞMERO DE ALTERNATIVAS TECNOLØGICAS QUE
SE CANDIDATAM COMO OP ÜES PARA A MATRIZ ENERGÏTICA DESLOCANDO ESPECIAL
MENTE OS COMBUSTÓVEIS FØSSEIS / OBJETIVO DESTA SE ÎO Ï EXAMINAR AS PRINCIPAIS
ALTERNATIVAS TECNOLØGICAS QUE TÐM SIDO APONTADAS PARA A MATRIZ DE COMBUSTÓVEIS
DO PONTO DE VISTA DA DINÊMICA DE INOVA ÎO ISTO Ï DO PONTO DE VISTA DO DESEN
VOLVIMENTO INTRODU ÎO NO MERCADO E DIFUSÎO DESSAS ALTERNATIVAS
.ESTA PERSPECTIVA SÎO DE GRANDE UTILIDADE ALGUNS ENSINAMENTOS TEØRICOS E
CONCEITUAIS DA %CONOMIA DA )NOVA ÎO 4IGRE #ABE DESTACAR QUE COMO
OCORRE CLASSICAMENTE NOS PROCESSOS DE INOVA ÎO E DIFUSÎO TECNOLØGICA EXISTE UM
NÞMERO ELEVADO DE ALTERNATIVAS QUE PASSAM POR UM PROCESSO DE SELE ÎO E CONVER
GÐNCIA AO FINAL DO QUAL ALGUMAS SERÎO ESCOLHIDAS EM DETRIMENTO DE OUTRAS %SSE
PROCESSO COSTUMA SER DENOMINADO hBUSCA DE UM DESIGN DOMINANTEv
x°Ó°£Ê "Ê
ViÌÊ`iÊ iÃ}Ê >ÌiÊ ®
/ DESIGN DOMINANTE $$ CORRESPONDE ÌQUELA CLASSE DE PRODUTO OU TECNOLOGIA
QUE ADQUIRE A FIDELIDADE DO MERCADO E CONSEQUENTEMENTE PASSA A SER ADOTA
DA PELOS CONCORRENTES E INOVADORES COMO CONDI ÎO PARA QUE POSSAM PARTICIPAR
DA COMPETI ÎO POR UMA PARCELA SIGNIFICATIVA DO MERCADO /S TRABALHOS DE !BER
NATHY E 5TTERBACK E DE 5TTERBACK SÎO AS REFERÐNCIAS CLÉSSICAS DO
CONCEITO DE DESIGN DOMINANTE E DO ESTUDO DE SUAS CONSEQUÐNCIAS NA DINÊMICA
DAS INOVA ÜES TECNOLØGICAS
/ SURGIMENTO DO $$ REVELA
SE NESTES ESTUDOS COMO UMA PASSAGEM CRÓTICA
PARA A CONSOLIDA ÎO E DIFUSÎO DE UMA INOVA ÎO TECNOLØGICA !TÏ O SURGIMENTO
DO $$ DIFERENTES CONCEITOS DO PRODUTO PODEM CONVIVER EM UMA SITUA ÎO QUE
SE CARACTERIZA POR UM ELEVADO NÓVEL DE EXPERIMENTA ÎO /S CONCORRENTES BUS
CAM GANHAR A ADESÎO DO MERCADO PARA O SEU CONCEITO SEM UMA PREOCUPA ÎO
!S 3E ÜES E FORAM ELABORADAS COM BASE NO #APÓTULO h)NOVA ÜES 4ECNOLØGICAS EM %NER
GIAv DO 2ELATØRIO DE 0ESQUISA h-ATRIZ "RASILEIRA DE #OMBUSTÓVEISv PREPARADO EM PELO
'RUPO DE %CONOMIA DE %NERGIA DO )NSTITUTO DE %CONOMIA DA 5&2* PARA O .ÞCLEO DE !SSUNTOS
%STRATÏGICOS DA 0RESIDÐNCIA DA 2EPÞBLICA
*ÌV>Ê
iÀ}jÌV>]ÊÌiÃÊÌiÀ>ÌÛ>ÃÊiÊ Û>ÃÊ/iV}>ÃÊ
PRIMORDIAL COM OS CUSTOS / OBJETIVO Ï JUSTIFICAR O PRODUTO E O SEU POTENCIAL
DE SOLU ÎO PARA UM DETERMINADO PROBLEMA TECNOLØGICO / FOCO PORTANTO Ï
INTEIRAMENTE VOLTADO PARA O PRODUTO #ORRESPONDE AO QUE SE DENOMINA FASE
FLUIDA DA DINÊMICA DA INOVA ÎO
#OM O SURGIMENTO DO $$ OS CONCORRENTES PASSAM A TRABALHAR COM UM CON
CEITO MAIS BEM DEFINIDO DE TECNOLOGIA E SE DEDICAM ENTÎO A DESENVOLVER PRO
CESSOS MAIS EFICIENTES / GRANDE DESAFIO Ï A PRODU ÎO EFICIENTE E EM ESCALA O
QUE PROVOCA AO MESMO TEMPO A DIFUSÎO DO PRODUTO E UM PROCESSO DE SELE ÎO
DOS PROCESSOS MAIS EFICIENTES 4RATA
SE DA FASE TRANSITØRIA
!O FINAL DA FASE TRANSITØRIA ENTRA
SE NO QUE 5TTERBACK CHAMA DE FASE
ESPECÓFICA !QUI OS PROCESSOS SÎO OTIMIZADOS AS INOVA ÜES DE PRODUTO SÎO CADA
VEZ MAIS RARAS E MESMO AS DE PROCESSO RESTRINGEM
SE Ì OTIMIZA ÎO DE DETERMI
NADAS OPERA ÜES PREVALECENDO UMA ESTABILIDADE DA ESTRUTURA PRODUTIVA .ES
SA ETAPA A INDÞSTRIA SE APROXIMA DA MATURIDADE O MERCADO TENDE A SE CONCEN
TRAR E TOMAR A FORMA DE UM OLIGOPØLIO ! FASE ESPECÓFICA PODE SE ENCERRAR COM
UMA NOVA ONDA DE INOVA ÜES QUE RELAN AM COM MENOR AMPLITUDE EM GERAL
A MESMA DINÊMICA $E OUTRA FORMA O SURGIMENTO DE UMA INOVA ÎO RADICAL
COM FREQUÐNCIA ORIGINADA POR AGENTES DE FORA DA INDÞSTRIA ESTABELECIDA PODE
PÙR FIM Ì FASE ESPECÓFICA LEVANDO AO SURGIMENTO DE UMA NOVA CLASSE DE PRODU
TOS OU ATÏ MESMO DE UMA NOVA INDÞSTRIA
5MA PARTICULARIDADE IMPORTANTE DEVE SER OBSERVADA NO CASO DE PRODUTOS
NÎO MONTADOS COMO OS PRODUTOS QUÓMICOS OU NO CASO DESTE ESTUDO DOS COM
BUSTÓVEIS %SSES PRODUTOS SE DISTINGUEM DOS PRODUTOS QUE SÎO OBJETO DE UMA
OPERA ÎO DE MONTAGEM EM SÏRIE COMO CARROS ELETROELETRÙNICOS E MUITOS BENS
DE CONSUMO FINAL QUANTO Ì NATUREZA DO $$
.O CASO DOS NÎO MONTADOS O CONCEITO DO PRODUTO Ï MAIS CLARAMENTE DEFINIDO
POR EXEMPLO AS ESPECIFICA ÜES DE UM BIODIESEL NO INÓCIO DO PROCESSO DE INOVA
ÎO %SSA DEFINI ÎO Ï NA PRÉTICA UMA CONDI ÎO PARA QUE O PRODUTO POSSA SER LAN
ADO ! INCERTEZA NESSE CASO SITUA
SE PRINCIPALMENTE NO PROCESSO #OSTUMA
SE DIZER
QUE EM VEZ DE UM DESIGN DOMINANTE BUSCA
SE UMA TECNOLOGIA CAPACITADORA
5MA QUESTÎO FUNDAMENTAL Ï SABER SE EXISTE SEMPRE UM DESIGN DOMINANTE
/S ESTUDOS SUGEREM QUE AS INOVA ÜES TECNOLØGICAS POSSUEM ALGUM GRAU DE DI
RECIONAMENTO QUE LHES CONFERE CERTA LØGICA INERENTE AO PROCESSO DE INOVA ÎO
!LGUNS AUTORES IDENTIFICAM TRAJETØRIAS TECNOLØGICAS $OSI OU MESMO
TRAJETØRIAS NATURAIS .ELSON E 7INTER SEGUNDO AS QUAIS O PROGRESSO TÏC
NICO EVOLUI 2OSENBERG CARACTERIZA O PROCESSO DE INOVA ÎO TECNOLØGICA
COMO UM ESFOR O DE FOCALIZAR OS PROBLEMAS
CHAVE FOCUSING DEVICES QUE UMA
VEZ SOLUCIONADOS DIRECIONAM O PROCESSO PARA A PRØXIMA SÏRIE DE PROBLEMAS
! IDENTIFICA ÎO DE GARGALOS CRÓTICOS E O ESFOR O CONTINUADO PARA VENCÐ
LOS
ORIENTAM O PROCESSO DE INOVA ÎO TECNOLØGICA #OMO VISTO NOS CAPÓTULOS SOBRE
A INDÞSTRIA DE PETRØLEO E SOBRE A INDÞSTRIA ELÏTRICA UMA DAS TRAJETØRIAS NATURAIS
MAIS BEM OBSERVADAS Ï A BUSCA DE ECONOMIAS DE ESCALAS %M INDÞSTRIAS DE PRO
CESSOS COMO A DO REFINO DE PETRØLEO E A PRODU ÎO DE COMBUSTÓVEIS A BUSCA DE
ECONOMIAS DE ESCALA TEM SIDO HISTORICAMENTE UM FATOR DE PESO NO DIRECIONA
MENTO DO PROGRESSO TÏCNICO
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V>Ê`>Ê
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!SSIM MESMO QUE A EXISTÐNCIA DE UM ÞNICO $$ CLARAMENTE DEFINIDO NÎO SEJA
UMA REGRA GERAL PARA TODAS AS CLASSES DE PRODUTOS E TECNOLOGIAS Ï ACEITÉVEL QUE O
PROCESSO DE INOVA ÎO E DIFUSÎO TECNOLØGICA CONTENHA UMA TENDÐNCIA DE REDU ÎO
DAS ALTERNATIVAS EM JOGO E DE CONVERGÐNCIA DOS CONCEITOS QUE PASSAM A VIGORAR DE
FORMA COMPETITIVA E QUE SOBREVIVEM AO LONGO DO CICLO DE VIDA DA TECNOLOGIA
-AS OCORRE QUASE SEMPRE UM ESFOR O VOLTADO PARA A PADRONIZA ÎO E SIMPLI
FICA ÎO DOS PRODUTOS E PROCESSOS QUE PODE ASSUMIR EM GRAUS VARIADOS A FORMA
DE UM PROJETO DOMINANTE OU DE UMA TECNOLOGIA CAPACITADORA .OS CASOS DE IN
TERESSE PARA ESSE ESTUDO COMO A ESPECIFICA ÎO DO PRODUTO TENDE A SER PRECONDI
ÎO PARA SUA UTILIZA ÎO NO MERCADO O PROCESSO DE PADRONIZA ÎO TENDE A SE CON
CENTRAR NAS TECNOLOGIAS DE PRODU ÎO E NA ESTRUTURA ÎO SISTÐMICA DOS NEGØCIOS
x°Ó°ÓÊ -ÕÀ}iÌÊ`Ê
%NTENDER COMO SURGE UM PROJETO DOMINANTE Ï SEM SOMBRA DE DÞVIDA UM ELE
MENTO DE GRANDE VALOR ESTRATÏGICO PARA OS AGENTES ENVOLVIDOS EM UM PROCESSO
DE INOVA ÎO TECNOLØGICA %NTRETANTO OS ESTUDOS EM INOVA ÎO NÎO SÎO CAPAZES DE
IDENTIFICAR A PRIORI COMO O PROCESSO OCORRE #OM CERTEZA RESULTAM DA INTERA ÎO
DE ELEMENTOS TÏCNICOS E DE MERCADO EM UM DETERMINADO INSTANTE DANDO FORMA
A UM CONCEITO DE PRODUTO OU DE PROCESSO QUE PASSA A SER RECONHECIDO NA INDÞS
TRIA %NTRETANTO OUTROS FATORES ALÏM DOS TECNOLØGICOS INFLUENCIAM ESSE PROCES
SO E DEVEM SER OBSERVADOS ATENTAMENTE PELOS INTERESSADOS NO CASO /S PRINCIPAIS
FATORES IDENTIFICADOS NOS ESTUDOS EM INOVA ÎO SÎO A PRESEN A DE ATIVOS COMPLE
MENTARES AS REGULAMENTA ÜES E INTERVEN ÜES GOVERNAMENTAIS OS MOVIMENTOS
ESTRATÏGICOS DAS EMPRESAS E A COMUNICA ÎO ENTRE PRODUTORES E USUÉRIOS
/S ATIVOS COMPLEMENTARES 4EECE REFEREM
SE AOS RECURSOS NECESSÉRIOS
ALÏM DO KNOW
HOW TECNOLØGICO CENTRAL PARA VIABILIZAR UMA INOVA ÎO #OMPRE
ENDEM A FABRICA ÎO COMPETITIVA A DISTRIBUI ÎO E CANAIS DE COMERCIALIZA ÎO OS
SERVI OS PØS
VENDA E ASSISTÐNCIA TÏCNICA AS TECNOLOGIAS COMPLEMENTARES O MAR
KETING ETC !GENTES QUE DETENHAM ATIVOS COMPLEMENTARES ESPECÓFICOS PARA UMA
INOVA ÎO n CANAIS DE COMERCIALIZA ÎO E COMPETÐNCIAS RELACIONAIS BEM DESEN
VOLVIDAS COM OS USUÉRIOS POR EXEMPLO n PODEM TER UMA POSI ÎO DE FOR A NA
DEFINI ÎO DO DESIGN DOMINANTE 3E OS ATIVOS COMPLEMENTARES EM COMBUSTÓVEIS
DETIDOS PELAS EMPRESAS DE PETRØLEO E GÉS FOREM DECISIVOS NA COMERCIALIZA ÎO
DOS COMBUSTÓVEIS ALTERNATIVOS EM DESENVOLVIMENTO PODE ACONTECER QUE ESSAS
EMPRESAS CONTINUEM A DETER POSI ÜES DOMINANTES MESMO COM A MUDAN A
TECNOLØGICA DOS COMBUSTÓVEIS
!S REGULAMENTA ÜES E AS A ÜES GOVERNAMENTAIS PODEM SER DECISIVAS NA DEFI
NI ÎO DO $$ %M ÞLTIMA INSTÊNCIA OS REGULAMENTOS IMPÜEM UM PADRÎO /
CASO DO PADRÎO DA TELEVISÎO DIGITAL NO "RASIL ILUSTRA A IMPORTÊNCIA DESSE FATOR
.O CASO DOS COMBUSTÓVEIS EM PARTICULAR DOS RENOVÉVEIS AS REGULAMENTA ÜES E
POLÓTICAS SÎO VISTAS COMO O FATOR DE INDU ÎO
CHAVE PARA O DESENVOLVIMENTO E A
DIFUSÎO DAS INOVA ÜES *ACOBSSON E "ERGEK
/S MOVIMENTOS ESTRATÏGICOS DOS AGENTES ECONÙMICOS PODEM CONTRIBUIR DE
FORMA DECISIVA PARA A DEFINI ÎO DO $$ %STRATÏGIAS DE ABERTURAS DE CØDIGOS E
*ÌV>Ê
iÀ}jÌV>]ÊÌiÃÊÌiÀ>ÌÛ>ÃÊiÊ Û>ÃÊ/iV}>ÃÊ
LICENCIAMENTO POR EXEMPLO PODEM FACILITAR A DEFINI ÎO DO $$ $ECISÜES DE
INVESTIMENTO EM DETERMINADAS ALTERNATIVAS TECNOLØGICAS PODEM FACILITAR A CUR
VA DE APRENDIZADO E GERAR EXTERNALIDADES POSITIVAS FAVORÉVEIS A UM DETERMINA
DO CONCEITO
&INALMENTE UMA GESTÎO BEM DESENVOLVIDA DAS RELA ÜES ENTRE O INOVADOR E
OS USUÉRIOS DA INOVA ÎO PODE TER PESO SIGNIFICATIVO NO PODER DA EMPRESA INO
VADORA DE INFLUENCIAR A DEFINI ÎO DO $$ .O CASO DOS COMBUSTÓVEIS CONSIDE
RANDO A FORMA ATUAL COM QUE SE APRESENTAM OS PROBLEMAS TECNOLØGICOS ESSAS
RELA ÜES SE ESTENDERIAM AO CONJUNTO DA CADEIA INDO DAS FONTES DE MATÏRIA PRI
MA AO USUÉRIO FINAL DAS TECNOLOGIAS
$E UMA FORMA MAIS GERAL TEM SIDO OBSERVADO QUE AS ESCOLHAS E DEFINI ÜES
TECNOLØGICAS PODEM SER DECORRENTES DE COMBINA ÜES DIVERSAS DE FATORES TEC
NOLØGICOS E DE OUTRA NATUREZA MAS UMA VEZ CONCRETIZADAS GERAM FENÙMENOS
IMPORTANTES DE BLOQUEIO LOCK IN DAS DEMAIS ALTERNATIVAS !RTHUR %SSE
EFEITO TEM GRANDE IMPORTÊNCIA NO FUTURO DE DETERMINADAS TECNOLOGIAS PORQUE
IMPEDE QUE AS ALTERNATIVAS ABANDONADAS PERCORRAM A CURVA DE APRENDIZADO E
TENHAM A OPORTUNIDADE DE MOSTRAR SEU POTENCIAL
3ER CAPAZ DE IDENTIFICAR UM $$ LOGO QUE ELE SURJA Ï CERTAMENTE DE GRANDE
IMPORTÊNCIA PARA OS AGENTES GOVERNO E STAKEHOLDERS EM GERAL ENVOLVIDOS COM
DETERMINADA INOVA ÎO 3E OS $$ SÎO RECONHECÓVEIS APENAS A POSTERIORI AS DIFI
CULDADES PARA OS CONCORRENTES DURANTE A FASE FLUIDA SE TORNAM SIGNIFICATIVAS
!FINAL A DEFINI ÎO DO $$ ESTABELECE AS REGRAS DO JOGO NA INDÞSTRIA REDIRECIO
NA A INOVA ÎO E ORIENTA AS ESTRATÏGIAS COMPETITIVAS
x°ÎÊ ÌiÀ>ÌÛ>ÃÊ/iV}V>ÃÊiÊ Û>ÃÊÌiÃÊ`iÊ iÀ}>
$OIS GRUPOS DE FATORES CONTRIBUEM PARA A MUDAN A DO NORTE DA POLÓTICA ENERGÏ
TICA DE QUASE TODOS OS PAÓSES DO MUNDO A PARTIR DE 0OR UM LADO DESTACA SE
A PERCEP ÎO CRESCENTE DOS IMPACTOS PERVERSOS DA QUEIMA DE COMBUSTÓVEIS FØSSEIS
SOBRE O MEIO AMBIENTE GERANDO O EFEITO ESTUFA E AS MUDAN AS CLIMÉTICAS 0OR
OUTRO OS PRE OS ELEVADOS DO PETRØLEO ENTRE E BEM COMO A CONCEN
TRA ÎO ESTRUTURAL DAS RESERVAS DE PETRØLEO NOS PAÓSES DA /0%0 VOLTARAM A COLOCAR
EM PRIMEIRO PLANO O TEMA DA SEGURAN A DO ABASTECIMENTO ENERGÏTICO
#ONSEQUENTEMENTE Ï POSSÓVEL IDENTIFICAR UMA SÏRIE DE A ÜES EM DIFERENTES
PAÓSES BUSCANDO A CONSECU ÎO DE DOIS OBJETIVOS PRINCIPAIS I A DIVERSIFICA ÎO
DAS FONTES DE SUPRIMENTO DE PETRØLEO E II A AMPLIA ÎO DA PARTICIPA ÎO DE
FONTES RENOVÉVEIS E MAIS LIMPAS NA MATRIZ ENERGÏTICA
.ÎO OBSTANTE AS DIFEREN AS QUE RESULTAM DAS DOTA ÜES NACIONAIS DE RECURSOS
ENERGÏTICOS E AS CONDI ÜES DE DEMANDA DE CADA PAÓS OS NOVOS OBJETIVOS DA PO
LÓTICA ENERGÏTICA TÐM EM COMUM A IMPORTÊNCIA CRESCENTE DO TRATAMENTO CON
JUNTO DO BINÙMIO TECNOLOGIA ENERGIA
x°Î°£Ê *>«iÊ`ÃÊ*iÌÀiÃÊ KÊ
ÛiV>Ã
! VISÎO ECONÙMICA EXPOSTA NO #APÓTULO SOBRE O PICO DE PRODU ÎO DE PETRØ
LEO DEIXOU CLARO QUE DUAS VARIÉVEIS SERÎO CHAVES PARA A CURVA DE (UBBERT A
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»LEO CONVENCIONAL »LEO PESADO
5LTRAPESADO E "ETUME
&ONTE 3OCIETY OF 0ETROLEUM %NGINEERS
À?vVÊx°£Ê ,iVÕÀÃÃÊ*iÌÀviÀÃÊ Ã«ÛiÃÊÊ Õ`ÊÊ*>Vi®
DINÊMICA DOS PRE OS DO PETRØLEO E O PROGRESSO TECNOLØGICO )NICIALMENTE VALE
LEMBRAR QUE O QUE Ï EFETIVAMENTE DEMANDADO PELOS CONSUMIDORES FINAIS SÎO
OS PRODUTOS DERIVADOS DE PETRØLEO GASOLINA DIESEL QUEROSENE INSUMOS PE
TROQUÓMICOS ETC !TUALMENTE A MANEIRA MAIS ECONÙMICA DE PRODUZIR ESTES
DERIVADOS Ï A PARTIR DO REFINO DO PETRØLEO CONVENCIONAL %NTRETANTO EXISTEM
VÉRIAS ALTERNATIVAS TECNOLØGICAS PARA A OBTEN ÎO DOS DERIVADOS
s 0RODU ÎO DE DERIVADOS A PARTIR DE PETRØLEO NÎO CONVENCIONAL PETRØLEO
PESADO ULTRAPESADO XISTO BETUMINOSO E AREIAS BETUMINOSAS
s 0RODU ÎO DE DERIVADOS SINTÏTICOS A PARTIR DE OUTRAS FONTES DE ENERGIA CAR
VÎO GÉS NATURAL E BIOMASSA
#ONSIDERAM
SE PETRØLEO NÎO CONVENCIONAL AQUELES RECURSOS QUE FORAM IDEN
TIFICADOS MAS QUE POR SUAS CARACTERÓSTICAS GEOLØGICAS REQUEREM TECNOLOGIAS
ALTERNATIVAS DE PRODU ÎO E CUJO CUSTO DE PRODU ÎO Ï EM GERAL SUPERIOR AO
CUSTO DO PETRØLEO CONVENCIONAL #OMO PODEMOS NOTAR PELO 'RÉFICO OS RE
CURSOS DISPONÓVEIS DE PETRØLEO CONVENCIONAL REPRESENTAM APENAS DOS RE
CURSOS PETROLÓFEROS TOTAIS DISPONÓVEIS NO MUNDO
/ PROCESSO DE INOVA ÎO TECNOLØGICA PODE CONTRIBUIR PARA AUMENTAR A PAR
CELA DOS RECURSOS CONVENCIONAIS RECUPERÉVEIS TRANSFORMANDO RECURSOS NÎO
CONVENCIONAIS EM CONVENCIONAIS 5M EXEMPLO IMPORTANTE DESTE PROCESSO Ï A
PRODU ÎO DE PETRØLEO EM ÉGUAS PROFUNDAS !TÏ OS ANOS O PETRØLEO SITUADO
EM LÊMINAS DÉGUA ABAIXO DE METROS ERA CONSIDERADO NÎO CONVENCIONAL
POIS AS TECNOLOGIAS DISPONÓVEIS NÎO VIABILIZAVAM SUA PRODU ÎO !TUALMENTE
EXISTEM CAMPOS PRODUTORES NO "RASIL COM LÊMINAS DÉGUA PRØXIMAS A
METROS DE PROFUNDIDADE ! PRODU ÎO OFFSHORE JÉ REPRESENTA DA PRODU ÎO
MUNDIAL DE PETRØLEO 6ALE LEMBRAR QUE GRANDE PARTE DA PRODU ÎO MUNDIAL
3OBRE ESTE PONTO ESPECÓFICO VER A 3UBSE ÎO NO CAPÓTULO SOBRE A INDÞSTRIA DE GÉS
NATURAL
*ÌV>Ê
iÀ}jÌV>]ÊÌiÃÊÌiÀ>ÌÛ>ÃÊiÊ Û>ÃÊ/iV}>ÃÊ
ATUAL DE PETRØLEO PESADO ERA CONSIDERADA RECURSOS NÎO CONVENCIONAIS ATÏ POU
COS ANOS ATRÉS
#ABE NOTAR QUE A TECNOLOGIA DE PRODU ÎO DE PETRØLEO PESADO E ULTRAPESADO
VEM SE DESENVOLVENDO DE FORMA ACELERADA )STO ACONTECE PORQUE AS EMPRESAS
VÐM ENCONTRANDO CADA VEZ MAIS DIFICULDADE PARA ENCONTRAR CAMPOS DE ØLEO
LEVE !SSIM AS EMPRESAS SE LAN ARAM EM UM GRANDE ESFOR O DE INOVA ÎO TEC
NOLØGICA COM DUAS ORIENTA ÜES BÉSICAS I MELHORIA DA TAXA DE RECUPERA ÎO DOS
ØLEOS PESADOS POR MEIO DE TECNOLOGIAS DE RECUPERA ÎO TERCIÉRIA E II DESEN
VOLVIMENTO DE TECNOLOGIAS PARA O AUMENTO DO GRAU !0) DO PETRØLEO PRODUZIDO
DILUI ÎO COM CONDENSADOS E TECNOLOGIAS DE CONVERSÎO NO CASO DE PETRØLEO
ULTRAPESADO
!S ESTIMATIVAS QUANTO AOS RECURSOS DISPONÓVEIS DE PETRØLEO ULTRAPESADO NO
MUNDO VARIAM BASTANTE SEGUNDO A FONTE 3EGUNDO A 3OCIEDADE DOS %NGENHEI
ROS DE 0ETRØLEO 30% ESTES RECURSOS PODERIAM ATINGIR UM VALOR EQUIVALENTE
AOS RECURSOS ATUAIS DE PETRØLEO CONVENCIONAL TRILHÜES DE BARRIS !TUALMEN
TE DOS RECURSOS CONHECIDOS ENCONTRAM
SE NO #INTURÎO DO /RINOCO 6E
NEZUELA *É FORAM IDENTIFICADAS ACUMULA ÜES DE PETRØLEO ULTRAPESADO NA 6E
NEZUELA QUE SOMAM CERCA DE TRILHÜES DE BARRIS / 53'3 ESTIMA QUE COM A
TECNOLOGIA DE PRODU ÎO ATUAL CERCA DE BILHÜES DE BARRIS PODEM SER RECU
PERADOS NA 6ENEZUELA E BILHÜES DE BARRIS NO MUNDO -EYER E !TTANASI
/S RECURSOS RECUPERÉVEIS DE ØLEO ULTRAPESADO NO MUNDO ATUALMENTE
REPRESENTAM CERCA DE DAS RESERVAS PROVADAS DE PETRØLEO
/ VALOR DAS RESERVAS RECUPERÉVEIS Ï DETERMINADO PELA TECNOLOGIA DISPONÓVEL
DE RECUPERA ÎO !TUALMENTE ESTA TECNOLOGIA DISPONÓVEL PERMITE UMA RECUPE
RA ÎO MÉXIMA POR VOLTA DE %NTRETANTO OS PROJETOS NA 6ENEZUELA VÐM
EMPREGANDO TECNOLOGIAS QUE PERMITEM UMA TAXA DE RECUPERA ÎO QUE OSCILA
ENTRE E POR QUESTÜES DE CUSTO
!TUALMENTE EXISTEM QUATRO PROJETOS DE PRODU ÎO DE PETRØLEO ULTRAPESADO
NA 6ENEZUELA SOMANDO UMA PRODU ÎO TOTAL DE CERCA DE MIL BARRISDIA
%STES PROJETOS PRODUZEM PETRØLEO ULTRAPESADO ª A ª !0) QUE Ï DILUÓDO CON
DENSADO E LÓQUIDOS DE GÉS NATURAL VIABILIZANDO SEU TRANSPORTE POR OLEODUTO
PARA CENTRAIS DE CONVERSÎO PARA A PRODU ÎO DE UM ØLEO SINTÏTICO COM GRAU DE
!0) ENTRE ª E ª 6ÉRIOS OUTROS PROJETOS DE PETRØLEO ULTRAPESADO ESTÎO SEN
DO PROPOSTOS NA 6ENEZUELA / $/% ESTIMA QUE A PRODU ÎO DE ØLEO ULTRAPESA
DO ATINJA CERCA DE MILHÎO DE BARRISDIA EM
/UTRO TIPO DE RECURSO FØSSIL NÎO CONVENCIONAL SÎO AS AREIAS BETUMINOSAS
%LAS SÎO RECURSOS PETROLÓFEROS NA FORMA DE BETUME QUE SE ENCONTRA MISTURADO
A SISTEMAS ARENOSOS %STAS AREIAS PODEM SER EXTRAÓDAS GRA AS A TÏCNICAS DE MI
NERA ÎO DE SUPERFÓCIE PARA A EXTRA ÎO DO BETUME POR MEIO DE PROCESSOS TÏR
MICOS / BETUME TAMBÏM PODE SER PRODUZIDO IN SITU A PARTIR DE PROCESSOS
TÏRMICOS COMO INJE ÎO DE VAPOR / #ONSELHO -UNDIAL DE %NERGIA ESTIMA UM
VOLUME DE CERCA DE TRILHÎO DE BARRIS DE RECURSOS IN PLACE $ESTE TOTAL CERCA
DE ENCONTRA
SE NO #ANADÉ E OS RESTANTES NA FRICA E 2ÞSSIA
3EGUNDO O 53'3 CERCA DE BILHÜES DE BARRIS DE ØLEO PODEM SER RECUPE
RADOS DAS AREIAS BETUMINOSAS COM A TECNOLOGIA ATUAL 0ORTANTO SE SOMAMOS OS
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VOLUMES RECUPERÉVEIS DO PETRØLEO ULTRAPESADO E DAS AREIAS BETUMINOSAS TEMOS
UM VALOR EQUIVALENTE A DAS ATUAIS RESERVAS PROVADAS DE PETRØLEO 0ARA QUE
ESTES RECURSOS RECUPERÉVEIS SE TRANSFORMEM EM RESERVAS Ï NECESSÉRIO QUE OS
PRE OS DO PETRØLEO ESTEJAM ELEVADOS PARA COBRIR OS CUSTOS DE PRODU ÎO
!TUALMENTE A PRODU ÎO DE PETRØLEO DOS PROJETOS DAS AREIAS BETUMINOSAS DO
#ANADÉ JÉ SOMAM MILHÎO BARRISDIA #ERCA DE 53f BILHÜES JÉ FORAM INVES
TIDOS NESTES PROJETOS E DE ACORDO COM A #ANADIAN !SSOCIATION OF 0ETROLEUM
0RODUCERS A PRODU ÎO DEVERÉ ATINGIR MBD EM E MBD EM /
$/% ESPERA UMA PRODU ÎO PARA DE MBD NO SEU CENÉRIO DE REFERÐNCIA
E DE MILHÜES DE BARRISDIA NO CENÉRIO DE PRE OS ELEVADOS DE PETRØLEO
&INALMENTE O XISTO BETUMINOSO Ï UM RECURSO QUE SE ENCONTRA EM GRANDES
QUANTIDADES EM PAÓSES COMO !USTRÉLIA "RASIL #ANADÉ #HINA %STÙNIA &RAN A
2ÞSSIA FRICA DO 3UL %SPANHA E %STADOS 5NIDOS / VOLUME TOTAL DISPONÓVEL
DESTE RECURSO ULTRAPASSA OS VALORES DAS RESERVAS CONVENCIONAIS DE PETRØLEO !
DIFEREN A DO XISTO PARA AS AREIAS BETUMINOSAS ESTÉ NO FATO DE O BETUME SE EN
CONTRAR EM ROCHAS DURAS QUE DEVEM SER TRITURADAS E PROCESSADAS PARA PRODUZIR
O BETUME / PROCESSO DE PRODU ÎO DE PETRØLEO A PARTIR DO XISTO AINDA Ï MUITO
CARO EM FUN ÎO DAS MAIORES DIFICULDADES TÏCNICAS DA MINERA ÎO E DO PROCES
SAMENTO DO XISTO 0OR ESTA RAZÎO NÎO SE ESPERA UMA CONTRIBUI ÎO SIGNIFICATIVA
DESTE TIPO DE RECURSOS PARA O HORIZONTE DE
5MA GRANDE VARIEDADE DE ALTERNATIVAS TECNOLØGICAS TEM SIDO APRESENTADA COMO
RESPOSTA AOS ATUAIS DESAFIOS DA INDÞSTRIA %SSES DESAFIOS SÎO HABITUALMENTE SINTE
TIZADOS EM TRÐS FATORES FATORES AMBIENTAIS EM PARTICULAR A RESPOSTA AO AQUECI
MENTO GLOBAL FATORES LIGADOS Ì GARANTIA E SEGURAN A DO ABASTECIMENTO ENERGÏ
TICO E FATORES RELACIONADOS Ì PERSPECTIVA DE ESGOTAMENTO DO PETRØLEO 5MA LISTA
DESSAS ALTERNATIVAS INCLUIRIA PELO MENOS AS TECNOLOGIAS A SEGUIR CLASSIFICADAS NA
&IGURA SEGUNDO SEU ESTÉGIO TECNOLØGICO E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS
/ ESTÉGIO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLØGICO E A CONSEQUENTE POSI ÎO NO CICLO
DE VIDA TANTO QUANTO O IMPACTO AMBIENTAL POSITIVO DAS TECNOLOGIAS CITADAS SÎO
FATORES NATURALMENTE VARIÉVEIS !LGUMAS DESTAS ALTERNATIVAS SÎO VISTAS COMO
REVOLUCIONÉRIAS COMO A FUSÎO NUCLEAR E AS CÏLULAS A COMBUSTÓVEL ENQUANTO
OUTRAS COMO AS BASEADAS EM GÉS NATURAL E BIOCOMBUSTÓVEIS DE PRIMEIRA GERA
ÎO SÎO VISTAS COMO TECNOLOGIAS DE TRANSI ÎO .ÎO CABE AQUI DISCUTIR EXAUSTIVA
MENTE AS TECNOLOGIAS EM SI / OBJETIVO Ï SIMPLESMENTE IDENTIFICAR NAS PROPOS
TAS OS ESPA OS DE COMPETI ÎO ENTRE AS ALTERNATIVAS .ESTE SENTIDO CABE INVESTI
GAR QUAIS SERIAM OS CONDICIONANTES PARA O ENTENDIMENTO DO PROCESSO DE CON
SOLIDA ÎO DE $$ NAS INDÞSTRIAS DE ENERGIA
0ARA DELIMITAR O ESCOPO DA ANÉLISE AS TECNOLOGIAS CITADAS ANTERIORMENTE SÎO
REUNIDAS EM TRÐS GRUPOS QUE NÎO INCLUEM TODAS AS ALTERNATIVAS MENCIONADAS
MAS SÎO REPRESENTATIVOS PARA OS OBJETIVOS DESTE LIVRO /S GRUPOS SÎO BIOCOM
BUSTÓVEIS COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS E HIDROGÐNIO
%M O $/% PREVIA A PRODU ÎO DE APENAS MIL BARRISDIA NO SEU CENÉRIO DE REFERÐNCIA
E DE MIL BARRISDIA NO CENÉRIO DE PRE OS ELEVADOS DO PETRØLEO
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iÀ}jÌV>]ÊÌiÃÊÌiÀ>ÌÛ>ÃÊiÊ Û>ÃÊ/iV}>ÃÊ
%STÈGIO
TECNOLØGICO s %ØLICA s 4'## n 4URBINAS A GÈS s 0LANTAS A CARVÍO SUPERCRÓTICAS
s %TANOL COM CICLO COMBINADO s 0ETRØLEO ULTRAPESADO
$ESENVOLVIDO s "IODIESEL s (IDROGÐNIO VIA GÈS s !REIAS BETUMINOSAS
s 3OLAR NATURAL s 8ISTO BETUMINOSO
s 'ASEIFICAÎÍO DA s 'AS TO LIQUIDS s #OAL TO LIQUIDS
BIOMASSA s )'##n)NTEGRATED
)NTERMEDIÈRIO s %TANOL POR HIDRØLISE 'ASIFICATION #OMBINED
s %NERGIA DAS MARÏS #YCLE COAL
E ONDAS
s 4RANSPORTE (
s 3EQUESTRO DE #/
0RELIMINAR s (IDROGÐNIO POR
RENOVÈVEIS
s &USÍO NUCLEAR
"AIXO -ÏDIO !LTO
)MPACTO AMBIENTAL
&ONTE ELABORA ÎO PRØPRIA
}ÕÀ>Êx°£Ê Û>ÃÊ/iV}>ÃÊ iÀ}jÌV>Ã\Ê«>VÌÃÊLiÌ>ÃÊÊ ÃÌ?}Ê/iV}V
x°Î°ÓÊ VLÕÃÌÛiÃ
$O PONTO DE VISTA TECNOLØGICO OS BIOCOMBUSTÓVEIS DEVEM SER VISTOS EM DOIS
GRUPOS DISTINTOS BIOCOMBUSTÓVEIS DE PRIMEIRA GERA ÎO E BIOCOMBUSTÓVEIS DE
SEGUNDA GERA ÎO /S PRIMEIROS INCLUEM O ETANOL DE CANA
DE
A ÞCAR E O BIODIE
SEL A PARTIR DE ØLEOS VEGETAIS / SEGUNDO GRUPO CARACTERIZA
SE POR UTILIZAR COMO
MATÏRIA
PRIMA BIOMASSAS DE BAIXO VALOR COMO RESÓDUOS E PALHAS
.O CASO DO ETANOL POR EXEMPLO MATERIAIS CELULØSICOS EM GERAL SERIAM HIDROLISA
DOS E POSTERIORMENTE FERMENTADOS %NQUANTO A PRIMEIRA GERA ÎO PODE SER CONSI
DERADA MADURA A SEGUNDA AINDA APRESENTA SIGNIFICATIVOS DESAFIOS TECNOLØGICOS
#ONSIDERA
SE QUE SE OS BIOCOMBUSTÓVEIS TIVEREM UM PESO IMPORTANTE NA MA
TRIZ DE COMBUSTÓVEIS DO FUTURO SERÉ IMPERATIVO DESENVOLVER A CHAMADA SEGUN
DA GERA ÎO DE BIOCOMBUSTÓVEIS ! COMPETI ÎO COM OUTROS USOS n ESPECIALMEN
TE A ALIMENTA ÎO n O CUSTO DO CULTIVO E DO ESFOR O DE MELHORAMENTO GENÏTICO
EXIGIDO LEVARIAM OS BIOCOMBUSTÓVEIS PARA O USO DE RESÓDUOS DE BIOMASSA COMO
MATÏRIA
PRIMA &ULTON 4ULEJ 4HE %CONOMIST
#OMPARADOS EM UM HORIZONTE DE ANOS OS BIOCOMBUSTÓVEIS PRODUZIDOS A
PARTIR DE BIOMASSA POR ROTAS AINDA EM DESENVOLVIMENTO GASEIFICA ÎO E HIDRØLI
SE APARECEM COMO MAIS COMPETITIVOS DO QUE OS ATUALMENTE PRODUZIDOS UTILI
ZANDO SOMENTE MATÏRIAS
PRIMAS NOBRES COMO A ÞCAR E ØLEO VEGETAL (AMELINCK
E &AAIJ .O CASO DO ETANOL A FERMENTA ÎO DO A ÞCAR ASSOCIADA COM A HI
DRØLISE DO BAGA O PODE REPRESENTAR UM AUMENTO EXPRESSIVO DE PRODUTIVIDADE
CHEGANDO A ATINGIR LITROS POR TONELADA DE CANA 7ALTER E 2OSILLO
#ALLE
! PRODUTIVIDADE MÏDIA HOJE Ï DA ORDEM DE LT DE CANA
5MA VEZ ESTABELECIDA A SEPARA ÎO ENTRE BIOCOMBUSTÓVEIS DE PRIMEIRA OU SEGUN
DA GERA ÎO AO SE EXAMINAR O CASO DOS PRINCIPAIS BIOCOMBUSTÓVEIS DE PRIMEIRA
GERA ÎO SURGEM DIVERSOS ESPA OS DE INDEFINI ÎO TECNOLØGICA E ORGANIZACIONAL
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"IODIESEL
/ BIODIESEL Ï UM BIOCOMBUSTÓVEL QUE SE APRESENTA COMO ALTERNATIVA AOS COM
BUSTÓVEIS DERIVADOS DO PETRØLEO 0OR SER BIODEGRADÉVEL NÎO TØXICO E PRATICA
MENTE LIVRE DE ENXOFRE E AROMÉTICOS TRATA
SE DE UMA FORMA DE ENERGIA LIMPA
QUE RESULTA EM IMPORTANTES BENEFÓCIOS AMBIENTAIS 1UANDO USADO EM UM MO
TOR A DIESEL CONVENCIONAL APRESENTA CONSIDERÉVEL REDU ÎO NA EMISSÎO DE PO
LUENTES 0- #/ (# E 3/X EXCETO O ./X QUE AUMENTA ENTRE E SE
COMPARADO AO DIESEL COMUM
/ BIODIESEL Ï PRODUZIDO PELA TRANSESTERIFICA ÎO DE ØLEOS VEGETAIS EM MEIO AL
CALINO UTILIZANDO UM ÉLCOOL EM GERAL METANOL OU COMO TEM SIDO DESENVOLVIDO
NO "RASIL O ETANOL 'ORDURAS DE ORIGEM ANIMAL TAMBÏM PODEM SER UTILIZADAS
! PRODU ÎO SE DESENVOLVEU INICIALMENTE NA %UROPA A PARTIR DO ØLEO DE COL
ZA ! COMERCIALIZA ÎO Ï FEITA EM MISTURA COM O DIESEL MINERAL EM PROPOR ÜES
VARIÉVEIS $ESSE MODO CONVENCIONOU
SE DENOMINAR AS DIFERENTES ESPECIFICA ÜES
DA MISTURA ØLEO DIESEL
BIODIESEL SEGUNDO O PERCENTUAL DO ÞLTIMO )STO Ï A PRO
POR ÎO DE DE BIODIESEL NO LITRO DE DIESEL Ï CHAMADA DE " PARA " E
ASSIM SUCESSIVAMENTE
%STIMATIVAS CORRENTES SUGEREM QUE NO CASO EUROPEU O CUSTO DE PRODU ÎO
DO BIODIESEL SITUA
SE ENTRE E VEZES O CUSTO DO DIESEL MINERAL .A %UROPA
DIVERSOS ESFOR OS TÐM SIDO EMPREENDIDOS PARA A DIFUSÎO DO BIODIESEL SENDO
QUE A !LEMANHA PODE SER CONSIDERADA LÓDER NESTE MOVIMENTO 'RÉFICO
%M A !LEMANHA FOI A MAIOR PRODUTORA MUNDIAL DE BIODIESEL COM UM
VOLUME DE PRODU ÎO DE APROXIMADAMENTE BILHÜES DE LITROS POR ANO E MES
MO SEM A OBRIGATORIEDADE DE MISTURA AO DIESEL O BIODIESEL JÉ SE ENCONTRA DIS
PONÓVEL EM PRATICAMENTE TODO O TERRITØRIO ALEMÎO EM APROXIMADAMENTE
DOS POSTOS DE GASOLINA EXISTENTES .ESTE PAÓS INCLUSIVE UMA PARCELA DO
VOLUME TOTAL PRODUZIDO Ï DISTRIBUÓDO DE FORMA PURA " ISENTO DE QUALQUER
MISTURA OU ADITIVA ÎO PARA A REDE DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÓVEIS
/ MODELO DE PRODU ÎO DE BIODIESEL ALEMÎO TEM COMO MATÏRIA
PRIMA PRIN
CIPAL A COLZA /S AGRICULTORES PLANTAM A COLZA PARA NITROGENAR NATURALMENTE OS
5MA VARIA ÎO BASTANTE CONHECIDA DA COLZA PRODUZIDA NO #ANADÉ Ï DENOMINADA hCANOLAv
3EGUNDO )#)3 EM EXISTIAM PLANTAS DE BIODIESEL NO MUNDO /S PRODUTORES SÎO
EMPRESAS REGIONAIS COM POUCAS EXCE ÜES E O NÓVEL DE CONCENTRA ÎO DO MERCADO Ï MUITO BAIXO
!S ESCALAS DAS PLANTAS SÎO MODESTAS EM SUA MAIORIA ABAIXO DE TA #ERCA DE DAS
PLANTAS TÐM CAPACIDADE ACIMA DE TA E APENAS OITO ENTRE AS PLANTAS IDENTIFICADAS SÎO
CAPAZES DE PRODUZIR MAIS DE TA DE BIODIESEL %SSAS ESCALAS CONTRASTAM FORTEMENTE COM
A DOS PROJETOS ANUNCIADOS !INDA SEGUNDO )#)3 EXISTEM HOJE CERCA DE PROJETOS ANUN
CIADOS OU EM CONSTRU ÎO $ESSES ANUNCIAM CAPACIDADES IGUAIS OU SUPERIORES A TA
SENDO QUE SITUAM
SE NA FAIXA DE TA !PARECEM AINDA DUAS PLANTAS DE TA E
UMA DE TA #ONSTATA
SE PORTANTO UM FORTE EFEITO DE AUMENTO DA ESCALA
0ARA INCENTIVAR A COMERCIALIZA ÎO DO BIODIESEL NA !LEMANHA COLOCOU
SE Ì DISPOSI ÎO UMA BOM
BA DE COMBUSTÓVEL COM DOIS BICOS n UM PARA ØLEO DIESEL E PETRØLEO E OUTRO COM SELO VERDE PARA
O BIODIESEL )SSO POSSIBILITOU AOS USUÉRIOS MISTURAREM EM DIVERSAS PROPOR ÜES O BIODIESEL AO
DIESEL COMUM ATÏ QUE FOSSE ADQUIRIDA CONFIAN A NO NOVO COMBUSTÓVEL CERCA DE MAIS BA
RATO E POSSUIDOR DE VANTAGENS AMBIENTAIS
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SOLOS EXAURIDOS E DESSA PLANTA EXTRAEM O ØLEO MATÏRIA PRIMA FUNDAMENTAL PARA
A PRODU ÎO DO BIODIESEL
! CONFIGURA ÎO DO SISTEMA DE PRODU ÎO DE BIODIESEL ALEMÎO APRESENTA AS
SIM COMO NOS DEMAIS PAÓSES EUROPEUS DUAS ETAPAS PRINCIPAIS 0RIMEIRAMENTE
O ØLEO Ï EXTRAÓDO DA COLZA E O FARELO PROTEICO PRODUZIDO NESTA FASE Ï DIRECIO
NADO PARA A RA ÎO DE ANIMAIS !PØS ESSE PROCESSO O ØLEO Ï TRANSFORMADO EM
ØLEO DIESEL VEGETAL NESSE MOMENTO CARACTERIZADO COMO BIODIESEL
/ GOVERNO ALEMÎO DETERMINOU A INTRODU ÎO DE MISTURAS COMPULSØRIAS DE
BIOCOMBUSTÓVEIS A COMBUSTÓVEIS FØSSEIS NAS REFINARIAS A PARTIR DE )NICIAL
MENTE A IDEIA SERIA OBRIGAR AS REFINARIAS ALEMÎS DE PETRØLEO A MISTURAREM
DE BIOCOMBUSTÓVEL NOS DERIVADOS DE PETRØLEO ATÏ E DE BIODIESEL NO
DIESEL CONVENCIONAL %STAS COTAS ENTRETANTO SERIAM NEGOCIÉVEIS PODENDO HA
VER VENDA DO PERCENTUAL EXCEDENTE DE UMA REFINARIA QUE ULTRAPASSE SUA COTA
#ASO MISTURAS COMPULSØRIAS DE BIODIESEL NO DIESEL COMUM SEJAM IMPLANTA
DAS NA !LEMANHA E EM OUTROS PAÓSES EUROPEUS O "RASIL APARECERIA COMO FORTE
CANDIDATO A EXPORTAR SEU BIODIESEL PARA SUPRIR A DEMANDA 0ORTANTO O BIODIE
SEL SE APRESENTA NO "RASIL COMO UMA JANELA DE OPORTUNIDADE PROPICIANDO AU
MENTAR A SUSTENTABILIDADE DA MATRIZ ENERGÏTICA NACIONAL GERANDO EMPREGOS E
RENDA E TRAZENDO BENEFÓCIOS IMPORTANTES AO MEIO AMBIENTE
/ "RASIL REÞNE GRANDES VANTAGENS COMPARATIVAS NA PRODU ÎO DO BIODIESEL
0OR SE SITUAR EM UMA REGIÎO TROPICAL COM ALTAS TAXAS DE LUMINOSIDADE E TEM
PERATURAS MÏDIAS ANUAIS E POSSUIR UMA ÉREA DE EXPANSÎO DE TERRAS AGRICULTÉVEIS
DE MILHÜES DE HECTARES O TERRITØRIO BRASILEIRO Ï PROPÓCIO AO CULTIVO DE DI
6ER (ORTA .OGUEIRA E -ACEDO
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VERSAS OLEAGINOSAS QUE SÎO A MATÏRIA PRIMA PRINCIPAL NA PRODU ÎO DESTE BIO
COMBUSTÓVEL
%NTRETANTO PARA QUE ISSO SE CONCRETIZE AINDA SÎO NECESSÉRIOS APRIMORAMEN
TOS E ESTUDOS ACERCA DAS CONDI ÜES DE PRODU ÎO DAS INÞMERAS OLEAGINOSAS QUE
PODEM SERVIR DE MATÏRIA PRIMA E APERFEI OAMENTO DOS PROCESSOS PRODUTIVOS
POIS O BIODIESEL NÎO Ï COMPETITIVO NA MAIORIA DOS PAÓSES CASO NÎO SEJAM CON
SIDERADAS SUAS EXTERNALIDADES POSITIVAS
! APARENTE SIMPLICIDADE DO PROCESSO DE PRODU ÎO E A EXISTÐNCIA DE ENORME
VARIEDADE DE PLANTAS OLEAGINOSAS EM PAÓSES COMO O "RASIL ALIADAS Ì GARANTIA
DE MERCADO PELA UTILIZA ÎO COMPULSØRIA DO PRODUTO EM MISTURA AO DIESEL MI
NERAL TÐM ATRAÓDO ENORME INTERESSE POR ESSA INDÞSTRIA %NTRETANTO NA FASE INI
CIAL DO PROGRAMA DE BIODIESEL Ï NATURAL A COEXISTÐNCIA DE DIVERSAS ALTERNATIVAS
DE ESTRUTURA ÎO DO MODELO DE NEGØCIO TANTO DO PONTO DE VISTA TECNOLØGICO
QUANTO MERCADOLØGICO
/S MODELOS PROPOSTOS DIFEREM QUANTO Ì UTILIZA ÎO DE UMA ÞNICA MATÏRIA
PRIMA PLANTA DEDICADA n SOJA OU SEBO NOS CASOS CONCRETOS EM IMPLANTA ÎO
OU FLEXIBILIDADE DE MATÏRIAS PRIMAS PLANTA CONTÓNUA OU EM BATELADA ESCALAS
PEQUENAS OU GRANDES TA PARA O PADRÎO BRASILEIRO ATUAL USO DO ME
TANOL OU DO ETANOL !LÏM DISSO OS OBJETIVOS DOS INVESTIDORES PODEM DIFERIR
QUANTO A ASPECTOS COMO DIVERSIFICA ÎO INTEGRADA AO NEGØCIO ATUAL FRIGORÓFICOS
EM SEBO PRODUTORES DE SOJA INVESTIDORES DE ORIGENS DIVERSAS ATRAÓDOS PELA
OPORTUNIDADE NEGØCIOS COM OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO LOCAL E REGIONAL
%SSA DIVERSIDADE QUE PODE SER VISTA COMO RICA E POTENCIALMENTE IMPULSIO
NADORA DA NOVA INDÞSTRIA MERECE SER EXAMINADA DENTRO DE UMA PERSPECTIVA
DE CONVERGÐNCIA OU NÎO PARA UM MENOR NÞMERO DE ALTERNATIVAS QUE SURGIRÎO
COMO VENCEDORAS DE UM PROCESSO DE SELE ÎO ! VARIEDADE DE FONTES DE MATÏ
RIAS PRIMAS TEM SIDO APONTADA COMO UM DOS PONTOS FORTES DA PRODU ÎO BRASI
LEIRA DE BIODIESEL !LGUMAS DEZENAS DE OLEAGINOSAS TÐM SIDO MENCIONADAS COMO
FONTES DE MATÏRIAS PRIMAS !S MAIS CITADAS SÎO SOJA MAMONA PALMA BABA U
ALGODÎO E AMENDOIM /UTRAS OLEAGINOSAS COMO O PINHÎO MANSO ATÏ ENTÎO
POUCO CONHECIDAS TÐM CONQUISTADO ESPA O RAPIDAMENTE 3UGERE SE QUE A POS
SIBILIDADE DE CULTIVO EM CONDI ÜES RÞSTICAS TERRAS DE PIOR QUALIDADE PEQUENA
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2ENDIMENTOS PROVÉVEIS
DA CULTURA KGHA
4EOR DE ØLEO VEGETAL
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NECESSIDADE DE INSUMOS AUXILIARES E DE TECNOLOGIA DE MANEJO CONTARIA A SEU
FAVOR / SEBO ANIMAL TAMBÏM Ï CITADO COMO FONTE A SER CONSIDERADA &IGURA
E 4ABELA
3EM DEIXAR DE RECONHECER QUE A FLEXIBILIDADE DE MATÏRIAS
PRIMAS PODE SER
UM TRUNFO DEVEM SER CONSIDERADOS ALGUNS PONTOS QUE PODERÎO INFLUENCIAR A
EVOLU ÎO DA INDÞSTRIA !PESAR DOS AVAN OS NA CONSTRU ÎO DE UM MARCO REGULA
TØRIO PARA O BIODIESEL NO "RASIL Ï IMPORTANTE NOTAR QUE ALGUMAS MATÏRIAS
PRI
MAS TÐM USOS NOBRES NA INDÞSTRIA DE ALIMENTOS OU QUÓMICA QUE PODEM ENTRAR
EM COMPETI ÎO COM A PRODU ÎO DE BIODIESEL !LÏM DISSO EXISTEM DIFEREN AS
IMPORTANTES DE EXPERIÐNCIA DE PRODU ÎO INTENSIVA E DE PRODUTIVIDADE AGRÓCO
LA -ESMO EM RELA ÎO Ì TECNOLOGIA A ADAPTA ÎO DE DIFERENTES MATÏRIAS
PRIMAS
PODE EXIGIR CONHECIMENTOS NÎO NECESSARIAMENTE AO ALCANCE DE TODOS
0ARA UMA ANÉLISE DETALHADA VER (ORTA .OGUEIRA E -ACEDO
%M O GOVERNO BRASILEIRO LAN OU O -ARCO 2EGULATØRIO QUE ESTABELECEU CONDI ÜES LEGAIS
PARA A INTRODU ÎO DO BIODIESEL NA MATRIZ ENERGÏTICA BRASILEIRA DE COMBUSTÓVEIS LÓQUIDOS DE ACOR
DO COM O 0.0" 0ROGRAMA .ACIONAL DE 0RODU ÎO E 5SO DO "IODIESEL ! ,EI N QUE
ENTROU EM VIGOR EM JANEIRO DE DEFINE O BIODIESEL FIXA O SEU PERCENTUAL DE MISTURA AO DIE
SEL COMUM E DESIGNA Ì !.0 A REGULA ÎO E FISCALIZA ÎO DA PRODU ÎO E COMERCIALIZA ÎO DO NOVO
COMBUSTÓVEL ! PARTIR DESSA LEI FICA DECRETADO QUE O " MISTURA DE DE BIODIESEL NO DIESEL
Ï AUTORIZATIVO DE A PASSANDO A SER OBRIGATØRIO DE A QUANDO O " MISTURA
DE DE BIODIESEL NO DIESEL COMUM PASSA A SER AUTORIZATIVO ! PARTIR DE O " SE TORNA
OBRIGATØRIO %SSA LEI IMPLICA CONSEQUÐNCIAS IMPORTANTES NA DEMANDA BRASILEIRA DE BIODIESEL
VISTO QUE GERA UM MERCADO POTENCIAL DE MILHÜES DE LITROS POR ANO ENTRE E UM
MERCADO FIRME DE BILHÎO DE LITROS POR ANO DE ATÏ E UM MERCADO FIRME DE BILHÜES
DE LITROS POR ANO A PARTIR DE
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2ENDIMENTO T BIODIESEL PARA T DE ØLEO T (
"IO PARA T ØLEO VEGETAL
4RATAMENTO COM METANOL MAIS BARATO E COM (IDROGÐNIO MAIS CARO
POSSIBILIDADES DE INOVA ÜES
IMPORTANTES DE PROCESSO
#USTOS DE ENERGIA 4 E 0 BAIXAS 4 E 0 ELEVADAS SIMILARES ÌS DO REFINO
DE ØLEO
%FEITO AMBIENTAL 2EDU ÎO DO AQUECIMENTO 2EDU ÎO DO AQUECIMENTO GLOBAL
POSITIVO GLOBAL E DA POLUI ÎO LOCAL
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LCOOL
/ "RASIL Ï PIONEIRO NA PRODU ÎO DE ÉLCOOL COMBUSTÓVEL A PARTIR DA PRODU ÎO
DA CANA
DE
A ÞCAR UTILIZANDO TANTO O ÉLCOOL HIDRATADO COMO COMBUSTÓVEL NOS
MOTORES AUTOMOTIVOS QUANTO O ÉLCOOL ANIDRO / 0ROÉLCOOL LAN ADO EM
NO ÊMBITO DO CONJUNTO DE MEDIDAS DE POLÓTICA ENERGÏTICA VISANDO A ENFRENTAR
O PRIMEIRO CHOQUE DO PETRØLEO TORNOU
SE UMA REFERÐNCIA INTERNACIONAL
.ESTE CASO ALÏM DAS VANTAGENS COMPARATIVAS O "RASIL DETÏM IGUALMENTE
FORTES VANTAGENS COMPETITIVAS POIS NOS %STADOS 5NIDOS PRINCIPAL PRODUTOR
MUNDIAL O ÉLCOOL PRODUZIDO A PARTIR DO MILHO POSSUI CUSTOS MAIS ELEVADOS %STE
ASPECTO PODE SE CONSTITUIR EM UM POTENCIAL SIGNIFICATIVO DE NOVOS NEGØCIOS
EM FUN ÎO DAS NOVAS DIRETRIZES DE POLÓTICA ENERGÏTICA QUE PRIVILEGIAM A REDU
ÎO DOS DERIVADOS DE PETRØLEO NO SETOR DE TRANSPORTES EM DIFERENTES PAÓSES
#ABE LEMBRAR OS DIVERSOS CONCEITOS QUE FORAM LAN ADOS E TESTADOS PARA O
ETANOL NO FINAL DOS ANOS (OJE O "RASIL Ï REFERÐNCIA COMPETITIVA NO MUNDO
COM UM MODELO DE INDÞSTRIA CENTRADO NA CANA E EM DESTILARIAS ANEXAS PRO
DU ÎO DE A ÞCAR E ETANOL QUE REPRESENTAM DA PRODU ÎO NACIONAL
/ PROGRAMA VIABILIZOU A SUBSTITUI ÎO DA GASOLINA PERMITINDO UMA SUBSTAN
CIAL MELHORIA DAS CONDI ÜES DA BALAN A COMERCIAL %M MEADOS DA DÏCADA DE
O "RASIL SE TORNOU EXPORTADOR LÓQUIDO DE GASOLINA 0ORÏM AS CRISES DE
ABASTECIMENTO NO INÓCIO DA DÏCADA DE MINARAM A CONFIAN A DO CONSUMI
DOR E LEVARAM A UM FORTE DECLÓNIO DA PRODU ÎO DOS CARROS A ÉLCOOL .A ORIGEM
DESTAS RUPTURAS DE ABASTECIMENTO ESTÉ A POSSIBILIDADE DE ARBITRAGEM DOS PRO
DUTORES DE A ÞCAR E DE ÉLCOOL 1UANDO OS PRE OS DO A ÞCAR NO MERCADO INTER
NACIONAL SE ELEVAM OS PRODUTORES TENDEM A DESLOCAR UMA PARCELA DA PRODU ÎO
DA CANA QUE SERIA DESTINADA Ì PRODU ÎO DE ÉLCOOL PARA O MERCADO INTERNACIO
NAL DE A ÞCAR
6ALE SALIENTAR QUE NO INÓCIO DA DÏCADA DE OS PRE OS DO PETRØLEO ESTA
VAM EM PATAMARES BAIXOS APØS O CONTRACHOQUE DE E A PRODU ÎO NA
CIONAL DE PETRØLEO E DERIVADOS ERA SIGNIFICATIVAMENTE SUPERIOR ÌQUELA QUE MO
TIVOU O LAN AMENTO DO 0ROÉLCOOL .ESTE NOVO CONTEXTO O PROGRAMA FOI PER
DENDO FOR A 'OLDEMBERG -ACEDO E -ÙNACO
$ESDE ENTRETANTO O "RASIL VOLTOU A PRODUZIR ÉLCOOL EM VOLUMES EX
PRESSIVOS DEVIDO AO ADVENTO DOS CHAMADOS CARROS FLEX CAPAZES DE UTILIZAR MAIS
DE UM COMBUSTÓVEL /S GANHOS DE PRODUTIVIDADE ACUMULADOS AO LONGO DAS ÞL
TIMAS TRÐS DÏCADAS TORNARAM DE FATO O ÉLCOOL MAIS COMPETITIVO COM A GASOLINA
'RÉFICO % OS CARROS FLEX REDUZIRAM OS RISCOS DE RUPTURA DO ABASTECIMENTO
ATENUANDO O PROBLEMA DERIVADO DO EXERCÓCIO DE ARBITRAGEM DOS PRODUTORES
COM RELA ÎO Ì PRODU ÎO DE A ÞCAR OU ÉLCOOL
)STO PROVOCOU UMA NOVA INFLEXÎO DA CURVA DE CONSUMO DE ÉLCOOL HIDRATADO
A PARTIR DAQUELE ANO 'RÉFICO %STA Ï UMA BOA ILUSTRA ÎO DA ARTICULA ÎO DO
BINÙMIO TECNOLOGIA
ENERGIA % VAI ALÏM DA SIMPLES PENETRA ÎO DO ÉLCOOL NO
MERCADO DE COMBUSTÓVEIS
6ER #APÓTULO
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0REÎO PAGO AOS PRODUTORES DE ETANOL
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³ IMPORTANTE FRISAR COMO BREVE DIGRESSÎO QUE AS TECNOLOGIAS DE USO DE ENER
GIA HISTORICAMENTE SEMPRE APRESENTARAM UMA FLEXIBILIDADE MUITO BAIXA NO
QUE DIZ RESPEITO ÌS FONTES DE ENERGIA UTILIZADAS COMO INSUMO #ADA MOTOR DE
COMBUSTÎO EM GERAL QUEIMAVA O SEU COMBUSTÓVEL ESPECÓFICO O QUE IMPLICAVA
CUSTOS ASSOCIADOS Ì MUDAN A DE MOTOR NO CASO DE TROCA DE COMBUSTÓVEL
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%STA OBSERVA ÎO SE ESTENDE ÌS DEMAIS FONTES DE ENERGIA E EQUIPAMENTOS
$ESSA MANEIRA DESENHAVAM
SE FRONTEIRAS MUITO BEM DEFINIDAS PARA CADA MER
CADO ENERGÏTICO NOS QUAIS OS PRODUTOS E AS TECNOLOGIAS DE USO ERAM BASTANTE
DISTINTOS E A SUBSTITUTIBILIDADE ENTRE AS FONTES IMPLICAVA CUSTOS E TEMPO SIGNIFI
CATIVOS ! CONSEQUÐNCIA DISSO Ï QUE A CONCORRÐNCIA ENTRE OS ENERGÏTICOS SE DAVA
SEMPRE DENTRO DE UM CONTEXTO LIMITADO E RESTRITO
%M UM CONTEXTO ASSIM RÓGIDO A GARANTIA DO SUPRIMENTO DE ENERGIA NECES
SÉRIO AO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES ENERGÏTICAS COMO POR EXEMPLO LOCO
MO ÎO AQUECIMENTO FOR A MOTRIZ ETC IMPLICAVA A GARANTIA DO SUPRIMENTO
DE UMA DETERMINADA FONTE QUE ATENDIA A CERTA NECESSIDADE COM O USO DE UM
EQUIPAMENTO ESPECÓFICO
.ESSE CASO O DESABASTECIMENTO DESSA FONTE n POR EXEMPLO ÉLCOOL n IMPLI
CAVA QUE A NECESSIDADE DE LOCOMO ÎO NÎO SERIA ATENDIDA POR ESTE EQUIPAMEN
TO n CARRO A ÉLCOOL n UMA VEZ QUE ELE ERA INCAPAZ DE OPERAR COM QUALQUER OU
TRO COMBUSTÓVEL
! DEMANDA POR MAIOR FLEXIBILIDADE DIRECIONOU A BUSCA TECNOLØGICA PARA A
CONSTRU ÎO DE EQUIPAMENTOS FLEXÓVEIS #OME OU A SURGIR ENTÎO UMA GERA ÎO
DE CONVERSORES DE ENERGIA QUE OPERAVAM COM MAIS DE UMA FONTE ENERGÏTICA
CALDEIRAS MOTORES E AQUECEDORES QUE TRABALHAVAM COM MAIS DE UM COMBUS
TÓVEL 4AL COMO MENCIONA $UNKERLEY AS INOVA ÜES TECNOLØGICAS TÐM DE
FATO UM PROFUNDO IMPACTO NA PRODU ÎO E USO DA ENERGIA
!SSIM EM EQUIPAMENTOS FLEXÓVEIS COMO O CARRO FLEX A TROCA DE FONTE DE
ENERGIA NÎO EXIGE MAIS A TROCA DO EQUIPAMENTO OU SEJA A COMPETI ÎO PODE
SE DAR NO CURTO PRAZO E ALGUNS PRODUTOS ENERGÏTICOS PASSARAM EFETIVAMENTE
A SER SUBSTITUTOS PRØXIMOS ENTRE SI "ICALHO )OOTTY 0INTO *R %SSE PRO
CESSO MODIFICOU PROGRESSIVA MAS RADICALMENTE AS ANTIGAS CARACTERÓSTICAS DE
BAIXA ELASTICIDADE DA DEMANDA %M OUTROS TERMOS A BUSCA POR FLEXIBILIDADE
ASSEGUROU UMA MAIOR SEGURAN A DO SUPRIMENTO PARA UMA NECESSIDADE ENER
GÏTICA ESPECÓFICA ! MAIOR POSSIBILIDADE DE SUBSTITUI ÎO AUMENTOU POR UM LADO
A DISPONIBILIDADE DE RECURSOS NO CURTO PRAZO PARA O ATENDIMENTO DESSA NE
CESSIDADE 0OR OUTRO PERMITIU AUMENTAR A ELASTICIDADE
PRE O DA DEMANDA E
VIABILIZAR A CONCORRÐNCIA INTERENERGÏTICA NESSE ATENDIMENTO
³ EVIDENTE QUE A POLÓTICA ENERGÏTICA MUDA ANTE ESSE CÊMBIO TECNOLØGICO
%STE NÎO Ï APENAS UM TRA O DA SITUA ÎO ENERGÏTICA BRASILEIRA %LA ATINGE TODOS
OS PAÓSES E TEM SIDO ENFRENTADA COM BASTANTE DIFICULDADE DEVIDO EM PARTICU
LAR Ì NECESSIDADE DE LEVAR EM CONTA SIMULTANEAMENTE AS RESTRI ÜES AMBIENTAIS
E A DINÊMICA TECNOLØGICA DE LONGO PRAZO TANTO NA PRODU ÎO QUANTO NO USO DA
ENERGIA
0OR TAIS RAZÜES O ÉLCOOL ENTROU DESDE NA AGENDA DA POLÓTICA ENERGÏ
TICA DE UMA SÏRIE DE OUTROS PAÓSES ALÏM DO "RASIL COM DESTAQUE PARA OS %S
TADOS 5NIDOS QUE TÐM INCENTIVADO A PRODU ÎO DE ÉLCOOL A PARTIR DA PRODU ÎO
DE MILHO
$E ACORDO COM $UNKERLEY h4ECHNOLOGY ALTERS THE FUNDAMENTALS n ONE WAY OR ANOTHERv
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.ESTE CASO BUSCA
SE UM COMBUSTÓVEL SEMELHANTE AO CONVENCIONAL OBTIDO PELO
REFINO DO ØLEO BRUTO 5MA MARCA FUNDAMENTAL NESTAS TECNOLOGIAS Ï A PASSAGEM
PARA TECNOLOGIAS QUE hFABRICAMv OS COMBUSTÓVEIS EM DETRIMENTO DAS TECNOLO
GIAS TRADICIONAIS DE REFINO QUE O EXTRAEM DO COMPLEXO DE HIDROCARBONETOS DOS
ØLEOS BRUTOS
! PRODU ÎO DOS DITOS COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS PROPÜE INICIALMENTE A UTILIZA ÎO
DE GÉS NATURAL ! UTILIZA ÎO DE CARVÎO Ï VISTA TAMBÏM COMO ALTERNATIVA E COM O
DESENVOLVIMENTO DA GASEIFICA ÎO RESÓDUOS DE DIVERSOS TIPOS E DE POUCO VALOR
TAMBÏM PODERIAM SER UTILIZADOS %SSA ALTERNATIVA COSTUMA SER APRESENTADA PELAS
SIGLAS '4, GAS TO LIQUIDS #4, COAL TO LIQUIDS "4, BIOMASS TO LIQUIDS ! FLEXI
BILIDADE DESSA ALTERNATIVA Ï ILUSTRADA PELA 3HELL COM A SIGLA 84, SUGERINDO QUE
COM O DESENVOLVIMENTO DA GASEIFICA ÎO QUALQUER MATERIAL PODERIA SER CONVER
TIDO EM COMBUSTÓVEIS LÓQUIDOS .A VERTENTE BIOMASSA A PRODU ÎO DE COMBUSTÓVEIS
SINTÏTICOS SE CONFUNDE COM A DOS BIOCOMBUSTÓVEIS DE SEGUNDA GERA ÎO
! &IGURA ILUSTRA A PRODU ÎO DE COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS SUPONDO A UTILI
ZA ÎO DE DIFERENTES FONTES DE MATÏRIAS
PRIMAS ! ETAPA INICIAL Ï A PRODU ÎO DE
GÉS DE SÓNTESE %M SEGUIDA O GÉS DE SÓNTESE Ï CONVERTIDO EM HIDROCARBONETOS
PELO PROCESSO &ISCHER 4ROPSCH /S HIDROCARBONETOS DEVEM SER REFINADOS PARA
OBTER OS PRODUTOS FINAIS DESEJADOS / PRODUTO MAIS IMPORTANTE Ï O DIESEL #ON
SIDERA
SE HOJE QUE TIPICAMENTE UM PROJETO '4, VISA Ì PRODU ÎO DE DIESEL SIN
TÏTICO A PARTIR DE GÉS NATURAL
"IOMASSA
.AFTA
4RATAMENTO »LEO $IESEL
3YNGAS 3ÓNTESE SINTÏTICO
'ÈS E
&ISCHER 5PGRADE 1UEROSENE
.ATURAL 'ÈS DE
4ROPSCH
SÓNTESE ,UBRIFICANTE
#ARVÍO
6APOR
3UBPRODUTOS %LETRICIDADE
«GUA
COPRODUTOS
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'RUPO DE %CONOMIA DA %NERGIA
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5M PRODUTO ALTERNATIVO QUE VEM SENDO DESENVOLVIDO COM PROJETOS DE IN
VESTIMENTO ANUNCIADOS Ï O DIMETHYL ETHER $-% QUE PODERIA SER UTILIZADO
COMO SUBSTITUTO DO ',0 E DO DIESEL .ESSE CASO A ETAPA QUE SE SEGUE Ì PRODU
ÎO DE GÉS DE SÓNTESE Ï BASTANTE DIFERENTE / GÉS DE SÓNTESE NA ROTA CONVENCIO
NAL Ï CONVERTIDO EM METANOL E DEPOIS DESIDRATADO 0AÓSES COMO *APÎO #HINA
NO CASO PARTINDO DO CARVÎO E #OREIA TÐM DEVOTADO BASTANTE ATEN ÎO A ESSA
POSSIBILIDADE QUE NÎO TEM INTERESSADO ATÏ O MOMENTO ÌS GRANDES EMPRESAS
DE PETRØLEO E GÉS
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/ DESENVOLVIMENTO DAS PILHAS A COMBUSTÓVEL ABRIU A PERSPECTIVA DA ADO ÎO DO
HIDROGÐNIO COMO PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA SECUNDÉRIA .A VERDADE AS PILHAS
A COMBUSTÓVEL SÎO CONHECIDAS HÉ MAIS TEMPO DO QUE OS PRØPRIOS MOTORES A COM
BUSTÎO INTERNA TENDO SIDO UTILIZADAS NOS PROGRAMAS ESPACIAIS 0ORÏM SOMENTE
RECENTEMENTE FORAM INICIADOS ESFOR OS DE DESENVOLVIMENTO PARA SUA UTILIZA ÎO
EM GRANDE ESCALA PRINCIPALMENTE NO TRANSPORTE -AIS DO QUE O HIDROGÐNIO A
INOVA ÎO A SER FOCALIZADA Ï A DIFUSÎO DO USO DAS PILHAS A COMBUSTÓVEL
#ARROS MOVIDOS A PILHA COMBUSTÓVEL PODERIAM SER AMBIENTALMENTE PERFEITOS
DESDE QUE A PRODU ÎO DE HIDROGÐNIO NÎO GERASSE GÉS CARBÙNICO OU SE FIZESSE
COM SEQUESTRO DE CARBONO PORQUE A ENERGIA SERIA GERADA PELA COMBINA ÎO
DO HIDROGÐNIO COM O OXIGÐNIO DO AR GERANDO ÉGUA COMO ÞNICO SUBPRODUTO
%SSA SOLU ÎO Ï VISTA COMO A SOLU ÎO DO FUTURO E COSTUMA SER APRESENTADA COMO
A hECONOMIA DO HIDROGÐNIOv %NTRETANTO DENTRO DA DINÊMICA DE DESENVOLVI
MENTO E DIFUSÎO DAS INOVA ÜES TECNOLØGICAS O PROCESSO DE PRODU ÎO TRANSPOR
TE E ARMAZENAMENTO DE HIDROGÐNIO AINDA APRESENTA GRANDES DESAFIOS TECNOLØ
GICOS !LÏM DISSO MESMO SUA UTILIZA ÎO NAS CÏLULAS A COMBUSTÓVEL Ï CONTESTADA
POR DETERMINADAS CORRENTES QUE POSTULAM OUTROS COMBUSTÓVEIS COMO POR
EXEMPLO O METANOL
/ USO ENERGÏTICO DO HIDROGÐNIO Ï PERCEBIDO COMO UMA INOVA ÎO AINDA EM
SUA FASE FLUIDA EM QUE APESAR DOS ESFOR OS NOTÉVEIS DE PESQUISA AINDA PREDO
MINAM PROJETOS CONCEITUAIS MAIS PRØXIMOS DE OBJETIVOS DE DEMONSTRA ÎO E
EXPLORA ÎO CONCEITUAL DO QUE DA UTILIZA ÎO COMERCIAL EM ESCALA )SSO PODE SER
CORROBORADO PELO CONJUNTO DE APRESENTA ÜES DOS DIVERSOS PAÓSES
MEMBROS DO
)0(% )NTERNATIONAL 0ARTNERSHIP FOR THE (YDROGEN %CONOMY NA REUNIÎO DE
NO *APÎO !S PRINCIPAIS APLICA ÜES ENCONTRAM
SE AINDA NA FASE DE BUSCA
DE UM PROJETO DOMINANTE COMO Ï O CASO DAS CÏLULAS A COMBUSTÓVEL CERTAMEN
TE A MAIS IMPORTANTE APLICA ÎO EM TERMOS DE DESENVOLVIMENTO DE MERCADO
#ONFORME OS MODELOS CLÉSSICOS DE CICLO DE VIDA DAS INOVA ÜES !BERNATHY
5TTERBACK A DEFINI ÎO DOS PROJETOS DOMINANTES Ï ESSENCIAL PARA QUE A
INDÞSTRIA PASSE DE UMA FASE CENTRADA NO CONCEITO DO PRODUTO PARA UMA FASE
CENTRADA NAS INOVA ÜES DE PROCESSO QUE SE BEM
SUCEDIDAS POSSIBILITARÎO EFE
TIVAMENTE A DIFUSÎO DA INOVA ÎO NO MERCADO
#ABE RESSALTAR QUE O MERCADO DE CÏLULAS A COMBUSTÓVEL NO MUNDO APRESENTA
CARACTERÓSTICAS TÓPICAS DE SETORES FORTEMENTE INOVADORES NAS FASES INICIAIS DO CI
Ê
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CLO DE VIDA DA TECNOLOGIA / NÞMERO DE SISTEMAS CONSTRUÓDOS CRESCE DE FORMA
EXPRESSIVA TENDO ATINGIDO MAIS DE EM O QUE REPRESENTOU UM
CRESCIMENTO DE CERCA DE EM RELA ÎO A %NTRETANTO OS RESULTADOS
DAS PRINCIPAIS EMPRESAS DO SETOR SEGUNDO O &UEL #ELL )NDUSTRY 3URVEY DA
0RICE 7ATER(OUSE#OOPERS APRESENTARAM ALGUMAS DIFICULDADES !INDA COMO
CARACTERÓSTICA DA FASE INICIAL DA TECNOLOGIA DEVE SER DESTACADO QUE ENQUANTO
O VALOR DOS NEGØCIOS DO SETOR SITUA
SE EM 53f MILHÜES OS GASTOS COM 0$
FORAM QUASE EQUIVALENTES ATINGINDO 53f MILHÜES 0RICE7ATER(OUSE#OO
PERS
.ESSE CENÉRIO OS CUSTOS DOS SISTEMAS DE CÏLULAS A COMBUSTÓVEIS SÎO VISTOS AIN
DA COMO MUITO ALTOS ASSIM COMO O CUSTO DO HIDROGÐNIO ENTREGUE NOS PONTOS
DE UTILIZA ÎO .O ESTÉGIO ATUAL DA TECNOLOGIA AVALIA ÜES RECENTES FEITAS PELA
5NIÎO %UROPEIA ESTIMAM QUE SERIA NECESSÉRIO REDUZIR O CUSTO DOS SISTEMAS DE
CÏLULAS A COMBUSTÓVEL EM DEZ VEZES PARA A MAIORIA DAS APLICA ÜES E EM CERCA
DE VEZES PARA AS APLICA ÜES EM TRANSPORTE PESADO / CUSTO DO HIDROGÐNIO
ENTREGUE POR SUA VEZ DEVERIA SER REDUZIDO EM ATÏ TRÐS VEZES PARA QUE A DIFUSÎO
DA INOVA ÎO SE CONCRETIZASSE %SSA Ï PORTANTO UMA MEDIDA DOS DESAFIOS QUE A
hECONOMIA DO HIDROGÐNIOv ENFRENTA EM SEU DESENVOLVIMENTO
$IFERENTES FORMAS DE PRODU ÎO DE HIDROGÐNIO PODEM SER CONSIDERADAS !PE
SAR DA IDEIA DE QUE A hECONOMIA DO HIDROGÐNIOv SERIA MOVIDA A HIDROGÐNIO
PRODUZIDO POR ELETRØLISE DA ÉGUA DO HIDROGÐNIO PRODUZIDO ATUALMENTE
VEM DA REFORMA DO GÉS NATURAL .O CASO DA ELETRØLISE O PROBLEMA ESTARIA NA
PRODU ÎO EFICIENTE E SUSTENTADA DE ELETRICIDADE
! REFORMA A VAPOR OU OXIDA ÎO PARCIAL DE PETRØLEO OU MESMO DE CARVÎO
TAMBÏM SÎO FONTES DE HIDROGÐNIO .O "RASIL TÐM SIDO CONDUZIDOS ESTUDOS PARA
A PRODU ÎO DE HIDROGÐNIO POR REFORMA DO ETANOL &INALMENTE O PROCESSO DE
GASEIFICA ÎO DA BIOMASSA TAMBÏM SERIA UMA FONTE DE HIDROGÐNIO A SER CONSI
DERADA
!LÏM DA ESCOLHA DA FONTE DE PRODU ÎO A ORGANIZA ÎO DA PRODU ÎO TAMBÏM
PODE SER VISTA DE FORMA CENTRALIZADA OU DESCENTRALIZADA ! PRODU ÎO CENTRALI
ZADA EM GRANDES ESCALAS USARIA FONTES BARATAS DE ENERGIA E TERIA CERTAMENTE
MELHORES PERSPECTIVAS DE CUSTO %M CONTRAPARTIDA EXIGIRIA INFRAESTRUTURA DE
TRANSPORTE E ESTOCAGEM DO HIDROGÐNIO O QUE SERIA CUSTOSO E DEMORADO PARA
DESENVOLVER ! PRODU ÎO DESCENTRALIZADA POSSIVELMENTE POR REFORMA DO GÉS
NATURAL PRODUZIRIA HIDROGÐNIO A CUSTOS MAIS ELEVADOS MAS DISPENSARIA A INFRA
ESTRUTURA DE TRANSPORTE E ARMAZENAGEM !PLICA ÜES POUCO SENSÓVEIS AO CUSTO
DE COMBUSTÓVEL PODEM SE VIABILIZAR COM A PRODU ÎO LOCALIZADA
!SSIM A PRODU ÎO DE HIDROGÐNIO POR REFORMA POR VAPOR UTILIZANDO GÉS NA
TURAL OU OUTRAS FONTES FØSSEIS Ï A OP ÎO HOJE DOMINANTE NO MERCADO DE HIDRO
GÐNIO TANTO PARA OS USOS CONVENCIONAIS QUANTO PARA OS USOS ENERGÏTICOS AINDA
INCIPIENTES
WWWFUELCELLTODAYCOMSURVEY
6ER WWWIPHENET
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$O PONTO DE VISTA DESSA FONTE DE ALIMENTA ÎO VIA REFORMA POR VAPOR OU OU
TRA OS DESAFIOS DE CUSTO ESTÎO CENTRADOS EM DOIS PONTOS PRINCIPAIS
!DEQUAR OS CUSTOS DE PRODU ÎO ÌS DIFERENTES ESCALAS DE UTILIZA ÎO CON
FORME O TIPO DE APLICA ÎO DO HIDROGÐNIO COMO POR EXEMPLO TRANSPOR
TE SISTEMAS ESTACIONÉRIOS DE PEQUENO OU GRANDE PORTE ETC
!DEQUAR AS EXIGÐNCIAS AMBIENTAIS DE SUSTENTABILIDADE QUE REPRESENTAM
O GRANDE PONTO DE ATRA ÎO DA CHAMADA hECONOMIA DO HIDROGÐNIOv
.O QUE SE REFERE AO SEGUNDO PONTO A PRODU ÎO DE HIDROGÐNIO A PARTIR DE
GÉS NATURAL POR REFORMA DEVE INCLUIR NO PROCESSO O SEQUESTRO DO #/ GERADO
SOB PENA DE O EFEITO FINAL APARENTEMENTE BENÏFICO DA UTILIZA ÎO DO HIDROGÐNIO
COMO VETOR ENERGÏTICO SER ANULADO !LÏM DISSO DO PONTO DE VISTA AMBIENTAL
O GÉS NATURAL TEM UMA LIMITA ÎO INCONTORNÉVEL QUE Ï A SUA CONDI ÎO DE RECUR
SO NÎO RENOVÉVEL E PORTANTO CONDENADO A NÎO FAZER PARTE DAS FONTES ENERGÏ
TICAS DE UM FUTURO MUNDO SUSTENTÉVEL
.ESSE PONTO O DESAFIO PARA AS DEMAIS FONTES DE ALIMENTA ÎO E TECNOLOGIAS
SERIA DE ATUAR SOBRE A CURVA DE APRENDIZAGEM DE TECNOLOGIAS AINDA EM ESTÉGIOS
INICIAIS DE DESENVOLVIMENTO
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#ONSIDERANDO QUE O PROBLEMA CENTRAL RELACIONADO COM A DIVERSIFICA ÎO DA
MATRIZ ENERGÏTICA SÎO O EFEITO ESTUFA E AS MUDAN AS CLIMÉTICAS OS BIOCOMBUS
TÓVEIS COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS OU CÏLULAS A COMBUSTÓVEL REPRESENTAM ALTERNATIVAS
QUE EM ALGUM GRAU PODERÎO NÎO COEXISTIR NO FUTURO
,OGO PODE EXISTIR UMA MACROESCOLHA DAS GRANDES SOLU ÜES TECNOLØGICAS PARA
OS DESAFIOS ENERGÏTICOS QUE O MUNDO ENFRENTA HOJE .ÎO SE PRETENDE NO ÊM
BITO DESTE TRABALHO SUGERIR QUALQUER FORMA DE PRIORIZA ÎO DAS ALTERNATIVAS 4AL
VEZ FOSSE MESMO INDEVIDO TENTAR AVAN AR MUITO NESSE EXERCÓCIO DE IDENTIFICA ÎO
DAS ALTERNATIVAS VENCEDORAS
#OMO DESTACADO NA DISCUSSÎO SOBRE A EMERGÐNCIA DO DESIGN DOMINANTE AS
DIFICULDADES DE PREVISÎO ESTARIAM ALÏM DA CAPACIDADE EXPLICATIVA DOS CONHECI
MENTOS EXISTENTES HOJE EM ECONOMIA E GESTÎO DA INOVA ÎO / DESIGN DOMINAN
TE SØ Ï CLARAMENTE RECONHECIDO EM RETROSPECTO EMBORA ALGUNS FATORES CRÓTICOS
POSSAM SER IDENTIFICADOS COMO INFLUENTES NO PROCESSO DE DEFINI ÎO %NTRETAN
TO O PLANEJAMENTO DAS A ÜES DOS AGENTES ECONÙMICOS DEVE INCORPORAR ESSA
REFLEXÎO EXISTEM MAIS ALTERNATIVAS EM JOGO DO QUE PREVALECERÎO NO FUTURO
!LÏM DISSO OS AGENTES DEVEM RECONHECER O PAPEL QUE PODEM TER NESSE PRO
CESSO DE DEFINI ÎO
0ASSANDO DO NÓVEL DAS MACROESCOLHAS PARA O NÓVEL DE CADA UM DOS DIVERSOS
GRUPOS DE TECNOLOGIAS DESTACADAS NESTE CAPÓTULO n BIOCOMBUSTÓVEIS COMBUSTÓ
VEIS SINTÏTICOS E HIDROGÐNIO n Ï POSSÓVEL IDENTIFICAR QUE O PROCESSO SE REPETE
%M BIOCOMBUSTÓVEIS POR EXEMPLO PODE SE DISCUTIR O PAPEL QUE OS PRODUTOS
CONVENCIONAIS COMO ETANOL POR FERMENTA ÎO DE A ÞCAR E BIODIESEL PODERIAM
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VIR A TER EM RELA ÎO AOS BIOCOMBUSTÓVEIS DE SEGUNDA GERA ÎO / PROBLEMA AQUI
Ï PROCURAR EVITAR OS CHAMADOS EFEITOS DE LOCK IN #OMO EVITAR QUE A MONTAGEM
DA INFRAESTRUTURA DE PRODU ÎO DE BIOCOMBUSTÓVEIS CONVENCIONAIS VENHA A BLO
QUEAR O DESENVOLVIMENTO DOS DE SEGUNDA GERA ÎO %M OUTRAS PALAVRAS SE O
FUTURO EM BIOCOMBUSTÓVEIS ESTÉ NOS DE SEGUNDA GERA ÎO COMO CONSIDERAR ISSO
NO PLANEJAMENTO ESTRATÏGICO DE EMPRESAS E GOVERNOS !S ESTRATÏGIAS DE ALGU
MAS EMPRESAS DE PETRØLEO COME AM A APONTAR NESSA DIRE ÎO
0ASSANDO PARA O NÓVEL DA PRODU ÎO ATUAL DE BIOCOMBUSTÓVEIS EM PARTICULAR DE
BIODIESEL OBSERVA
SE UMA GRANDE EFERVESCÐNCIA NA INDÞSTRIA COM A ENTRADA
DE NOVOS COMPETIDORES E COM A EXPERIMENTA ÎO DE ESTRUTURAS PRODUTIVAS QUE
PODERÎO COEXISTIR OU NÎO COM O AMADURECIMENTO DA INDÞSTRIA E A hDESCIDAv
DA CURVA DE APRENDIZAGEM
)STO POSTO Ï INDISPENSÉVEL COLOCAR EM TELA AS SEGUINTES QUESTÜES QUE IRÎO
NORTEAR OS PROCESSOS DE TOMADA DE DECISÎO DE INVESTIMENTOS DAS EMPRESAS E O
PROCESSO DE FORMULA ÎO DE POLÓTICAS PÞBLICAS COEXISTIRÎO PLANTAS PEQUENAS E
GRANDES 0LANTAS DEDICADAS E PLANTAS FLEXÓVEIS 1UANTAS E QUAIS MATÏRIAS
PRIMAS
SERÎO EFETIVAMENTE COMPETITIVAS #OEXISTIRÎO O BIODIESEL DE TRANSESTERIFICA ÎO
E O (
"IO /S ESTUDOS EM INOVA ÎO SUGEREM QUE ESSAS ALTERNATIVAS DEVEM CON
VERGIR PARA UM NÞMERO MENOR DE MODELOS DE NEGØCIO
$A MESMA FORMA A PRODU ÎO DE COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS OFERECE UMA PLATA
FORMA DE POSSIBILIDADES QUE PODE EVOLUIR SEGUINDO CERTOS CAMINHOS EM DETRI
MENTO DE OUTROS !O MESMO TEMPO QUE UM ESFOR O DE DESENVOLVIMENTO DE
ENGENHARIA BUSCA AUMENTAR A ESCALA DE PRODU ÎO ESFOR OS NO NÓVEL DE PESQUI
SA E DESENVOLVIMENTO TENTAM ENCONTRAR INOVA ÜES RADICAIS DE CONVERSÎO DE
METANO EM LÓQUIDOS %NQUANTO ISSO PODEM EXISTIR OPORTUNIDADES PARA PEQUE
NOS CAMPOS REMOTOS SEM ALTERNATIVAS DE MONETIZA ÎO MAS QUE DEMANDARIAM
PLANTAS PORTÉTEIS DE PEQUENA ESCALA
.O CASO DO HIDROGÐNIO E DAS CÏLULAS A COMBUSTÓVEL O PROBLEMA Ï MAIS FACIL
MENTE CARACTERIZADO COMO O DE UMA INOVA ÎO REVOLUCIONÉRIA EM FASE FLUIDA
NA BUSCA DE DEFINI ÜES DOS PADRÜES DOS PRODUTOS PARA TENTAR ENTRAR EM UMA
FASE DE DIFUSÎO DA TECNOLOGIA !INDA NESSE CASO AS ESCOLHAS SÎO MÞLTIPLAS A
COME AR PELO PRØPRIO PAPEL DAS CÏLULAS A COMBUSTÓVEL E DO HIDROGÐNIO PASSAN
DO PELAS ALTERNATIVAS DE PRODU ÎO DO HIDROGÐNIO SEUS CUSTOS E SUSTENTABILIDA
³ INTERESSANTE ILUSTRAR ESTE PONTO A PARTIR DO EXAME DE ALGUMAS INICIATIVAS DAS PRINCIPAIS EM
PRESAS DE PETRØLEO ³ ESCLARECEDOR DESTACAR COMO A "0 TEM SE POSICIONADO EM RELA ÎO A ESSAS
ESCOLHAS ! "0 TERIA GASTO CERCA DE 53 MILHÜES NOS ÞLTIMOS ANOS COM OS PROCESSOS DE
PRODU ÎO DE COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS A PARTIR DE GÉS NATURAL -ESMO ASSIM AINDA NÎO REALIZOU
INVESTIMENTOS EM ESCALA COMERCIAL -AS MANTÏM UNIDADES DE DEMONSTRA ÎO PILOTO E BANCADA
CADA UMA DELAS EXPLORANDO CONCEITOS DIFERENTES REATORES &4 DIFERENTES NO CASO DA UNIDADE DE
DEMONSTRA ÎO E PILOTO ROTAS DE CONVERSÎO DIRETA NO CASO DOS MICRORREATORES /UTRA PERSPECTI
VA INTERESSANTE NO AMBIENTE DE ESCOLHAS MÞLTIPLAS DAS ETAPAS DE DEFINI ÎO DO DESIGN DOMINANTE
Ï A QUE PARECE TER ADOTADO A 3HELL EM RELA ÎO AOS COMBUSTÓVEIS SINTÏTICOS E Ì UTILIZA ÎO DE BIO
MASSA ! 3HELL EXPLICITA A IDEIA DE QUE A GASEIFICA ÎO SERIA UMA TECNOLOGIA
CHAVE !SSIM UM
DOMÓNIO DISTINTIVO DE COMPETÐNCIAS NESSA TECNOLOGIA SERVE DE RECURSO DE ENTRADA EM DIVERSOS
NEGØCIOS
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DE #OMO DISCUTEM 3TRUBEN 3TERMAN AO EXAMINAR OS VEÓCULOS HÓBRI
DOS A INTRODU ÎO DE SOLU ÜES EM PRINCÓPIO APENAS DE TRANSI ÎO PODE VIR A SE
TORNAR DESIGN DOMINANTE $$ 3ERIA O CASO DOS VEÓCULOS HÓBRIDOS EM RELA ÎO
AOS VEÓCULOS A CÏLULAS A COMBUSTÓVEL
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/S PRINCIPAIS OBJETIVOS ESTABELECIDOS POR DIFERENTES PAÓSES SE CONCENTRAM NOS
SEGUINTES ASPECTOS FORTEMENTE INTERDEPENDENTES I POR UM LADO AS PREOCUPA
ÜES COM A SEGURAN A DE ABASTECIMENTO ENVOLVENDO A VALORIZA ÎO DE RECURSOS
ENERGÏTICOS NACIONAIS EVIDENTEMENTE QUANDO EXISTE UMA DOTA ÎO NATURAL DE
RECURSOS E A UNIVERSALIZA ÎO DO ACESSO Ì ENERGIA E II POR OUTRO LADO OBSERVA SE
UMA PREOCUPA ÎO CRESCENTE COM AS QUESTÜES INERENTES Ì SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL EFICIÐNCIA ENERGÏTICA E NOVAS TECNOLOGIAS DE PRODU ÎO E USO DE
ENERGIA
.O QUE TANGE Ì SEGURAN A DE ABASTECIMENTO DESDE ESSE Ï UM DOS FA
TORES MAIS CRÓTICOS DEVIDO A PELO MENOS TRÐS RAZÜES %M PRIMEIRO LUGAR OS
ELEVADOS PRE OS DO PETRØLEO E A PERSISTÐNCIA DA INSTABILIDADE GEOPOLÓTICA NAS
REGIÜES PRODUTORAS TÐM SUSCITADO A ORIENTA ÎO DE POLÓTICAS APONTANDO A DIVER
SIFICA ÎO DA MATRIZ ENERGÏTICA NO LONGO PRAZO %SSE FATOR ENVOLVE ESCOLHAS PO
LÓTICAS QUE DEFINEM OS TIPOS DE FONTES UTILIZADAS E AS MANEIRAS DE OBTER ESSAS
FONTES DIANTE DA CRESCENTE INSTABILIDADE NOS MERCADOS DE PETRØLEO DA VOLATILI
DADE DE PRE OS DOS MERCADOS SPOT E DA CONCENTRA ÎO DE RESERVAS INTERNACIONAIS
DENTRO DOS PAÓSES DA /0%0
%M SEGUNDO LUGAR DADA A PROXIMIDADE DO FIM DA VIDA ÞTIL DE UMA PARCELA
CONSIDERÉVEL DA CAPACIDADE INSTALADA DE ENERGIA ESPECIALMENTE DAS CENTRAIS
ELÏTRICAS DESENVOLVIDAS NOS ANOS E E A OCORRÐNCIA DE BLACK OUTS LOCALIZADOS
EM PAÓSES DESENVOLVIDOS %STADOS 5NIDOS E 2EINO 5NIDO ENTRE OUTROS UMA
ONDA LEGÓTIMA DE PREOCUPA ÎO COM A CONFIABILIDADE DO SISTEMA ELÏTRICO TEM
LEVADO Ì REVISÎO DOS PROCESSOS DE REFORMA QUE CARACTERIZARAM ESTA INDÞSTRIA
NOS ANOS COM ÐNFASE ESPECIAL NOS REGIMES DE INCENTIVO DOS INVESTIMENTOS
EM EXPANSÎO DA GERA ÎO E DA TRANSMISSÎO DE ELETRICIDADE
4ERCEIRO COM RELA ÎO Ì INDÞSTRIA DO GÉS NATURAL A QUESTÎO DA SEGURAN A DO
ABASTECIMENTO VOLTOU A SER CONSIDERADA PONTO PRIORITÉRIO ESPECIALMENTE NA
5NIÎO %UROPEIA )STO DECORRE DO AUMENTO DA DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA DOS PAÓ
SES EUROPEUS DO SUPRIMENTO DE GÉS DA 2ÞSSIA E DA !RGÏLIA
! UNIVERSALIZA ÎO DO ACESSO AOS RECURSOS ENERGÏTICOS Ï UMA PREOCUPA ÎO DAS
POLÓTICAS SOCIAIS E ECONÙMICAS QUE VÐM ACOMPANHANDO O BARATEAMENTO DE AN
TIGAS E NOVAS TÏCNICAS DE PRODU ÎO COM TARIFAS SUBSIDIADAS PARA ATENDER AOS
OBJETIVOS DE INCLUSÎO SOCIAL DE CLASSES MENOS FAVORECIDAS #OMO SE SABE CERCA
DE BILHÜES DE PESSOAS NO PLANETA NÎO TÐM ACESSO Ì ENERGIA EM PARTICULAR NOS
PAÓSES EM DESENVOLVIMENTO $ESSE MODO A FIXA ÎO E SOBRETUDO O CUMPRIMEN
TO DE METAS DE UNIVERSALIZA ÎO DA ENERGIA TEM SE TORNADO URGENTE
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3EGURAMENTE O PRINCIPAL CONDICIONANTE DAS POLÓTICAS DE ENERGIA DESDE O INÓCIO
DO SÏCULO 88) Ï A QUESTÎO AMBIENTAL $E FATO AS MUDAN AS CLIMÉTICAS TÐM SIDO
PERCEBIDAS NO MUNDO TODO E PRESSIONADO OS GOVERNOS PARA A BUSCA DA MELHOR
UTILIZA ÎO DE RECURSOS E DA MAIOR PRESERVA ÎO AMBIENTAL 9OUNG
#OMO GUIA DAS NOVAS POLÓTICAS AMBIENTAIS O 0ROTOCOLO DE +YOTO ASSINADO
POR DIVERSOS PAÓSES ESTABELECE COMO PRINCIPAL META A REDU ÎO DE EMISSÜES DE
DIØXIDO DE CARBONO %SSA META DEMANDA POLÓTICAS QUE VISEM MENOR UTILIZA ÎO
DE COMBUSTÓVEIS FØSSEIS EOU MAIOR EFICIÐNCIA NA UTILIZA ÎO DESSES RECURSOS /
0ROTOCOLO DE +YOTO INDICA COMO PRIORIDADES AS SEGUINTES A ÜES
s 2EESTRUTURAR OS SISTEMAS DE TRANSPORTES E DE ENERGIA
s 0ROMOVER O USO DE FONTES ENERGÏTICAS RENOVÉVEIS
s ,IMITAR AS EMISSÜES DE METANO NO GERENCIAMENTO DE RESÓDUOS E DOS SISTE
MAS ENERGÏTICOS
s 2EDUZIR O DESMATAMENTO ATRAVÏS DA PROTE ÎO DAS FLORESTAS E OUTROS SUMI
DOUROS DE CARBONO
.ESTA DIRE ÎO CUMPREM UM PAPEL DESTACADO OS -ECANISMOS DE $ESENVOL
VIMENTO ,IMPO -$, %STE TIPO DE INSTRUMENTO VISA A INCENTIVAR OS INVESTI
MENTOS EM PROJETOS DE TECNOLOGIAS LIMPAS QUE DIMINUAM AS EMISSÜES NOS PAÓ
SES EM DESENVOLVIMENTO E QUE TAIS REDU ÜES SEJAM ABATIDAS DAS METAS ESTABE
LECIDAS PARA OS PAÓSES DESENVOLVIDOS PELO 0ROTOCOLO DE +YOTO %STE TIPO DE
INSTRUMENTO BATIZADO COMO hCRÏDITOS DE CARBONOv TEM COMO PONTO DE PAR
TIDA O PRINCÓPIO BÉSICO DE QUE O EFEITO ESTUFA IMPÜE A NECESSIDADE DE INCORPO
RAR NA AGENDA POLÓTICA UM CONJUNTO DE A ÜES COM RELA ÎO AO MEIO AMBIENTE
QUE TRANSCENDAM A ESCALA LOCAL #OMO O EFEITO ESTUFA Ï GLOBAL O BENEFÓCIO GE
RADO PELAS REDU ÜES NÎO DEPENDE DIRETAMENTE DA LOCALIZA ÎO DAS UNIDADES
POLUIDORAS
$ESSA FORMA OS CRÏDITOS DE CARBONO SÎO CERTIFICADOS QUE AUTORIZAM E COMER
CIALIZAM O DIREITO DE POLUIR !S PRINCIPAIS METAS DO 0ROTOCOLO DE +YOTO OBRIGAM
OS PAÓSES INDUSTRIALIZADOS E RESPONSÉVEIS POR DA POLUI ÎO MUNDIAL A DI
MINUÓREM SUAS EMISSÜES DE GASES FORMADORES DO EFEITO ESTUFA COMO O MONØ
XIDO DE CARBONO ENXOFRE E METANO EM TENDO COMO BASE O ANO DE
ENTRE OS ANOS DE E
! 4ABELA MOSTRA QUE POUCO FOI REALIZADO EM ESCALA MUNDIAL COM RELA
ÎO Ì REDU ÎO DAS EMISSÜES ORIUNDAS DA QUEIMA DOS COMBUSTÓVEIS FØSSEIS /
INDICADOR DE CONCENTRA ÎO #2 REVELA QUE OS CINCO PRINCIPAIS PAÓSES COM MAIO
.EGOCIADO EM +YOTO NO *APÎO EM REQUER QUE PAÓSES DO !NEXO ) PAÓSES DESENVOLVIDOS
E 2ÞSSIA REDUZAM SUAS EMISSÜES EM AO ANO ENTRE E TENDO COMO ANO BASE
%STA META SE TORNOU OBRIGATØRIA COM O TRATADO ASSINADO EM DE FEVEREIRO DE DEPOIS DA
ADESÎO DA 2ÞSSIA E SEM A ASSINATURA DOS %STADOS 5NIDOS
! TABELA EM QUESTÎO SE REFERE APENAS Ì CONTRIBUI ÎO DOS COMBUSTÓVEIS NO TOTAL DE EMISSÜES DE
DIØXIDO DE CARBONO %STÎO EXCLUÓDOS POR EXEMPLO OS GRAVES EFEITOS PROVOCADOS PELO DESMATA
MENTO DE FLORESTAS
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4OTAL DE EMISSÜES
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RES NÓVEIS DE EMISSÎO DE DIØXIDO DE CARBONO SÎO RESPONSÉVEIS POR DO TOTAL
MUNDIAL DAS EMISSÜES ³ IMPORTANTE NOTAR QUE POUCOS PAÓSES DESENVOLVIDOS
REDUZIRAM O RITMO DE EMISSÜES NO PERÓODO
Ì EXCE ÎO DA !LEMANHA
E DO 2EINO 5NIDO /S 'RÉFICOS E COMPLEMENTAM A ANÉLISE DA GRAVIDADE
DO PROBLEMA DOS NÓVEIS DE EMISSÜES DE DIØXIDO DE CARBONO ILUSTRANDO RESPEC
TIVAMENTE A REPARTI ÎO GEOGRÉFICA E POR FONTE DE ENERGIA DAS EMISSÜES ³ FÉCIL
IDENTIFICAR A CONTRIBUI ÎO DO CARVÎO E DO PETRØLEO E DERIVADOS PARA O NÓVEL
CRESCENTE DAS EMISSÜES NA ESCALA MUNDIAL
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#OLÙMBIA
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!MÏRICA #ENTRAL E DO 3UL
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2EINO 5NIDO
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#OREIA DO .ORTE
#OREIA DO 3UL
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#INGAPURA
4AIWAN
SIA E /CEANIA
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#HINA 2ÞSSIA *APÎO E
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! NOTA DISSONANTE COM RELA ÎO ÌS INICIATIVAS DE REDU ÎO DE #/ ESTÉ RELACIONA
DA AOS %STADOS 5NIDOS PELO FATO DE O PAÓS NÎO TER ASSINADO O 0ROTOCOLO DE +YO
TO EM .O QUE CONCERNE Ì ELABORA ÎO E Ì IMPLEMENTA ÎO DAS POLÓTICAS
ENERGÏTICAS AS PRINCIPAIS DECISÜES SÎO TOMADAS PELO $EPARTAMENTO DE %NERGIA
$/% AMERICANO MAS AS DECISÜES SÎO COORDENADAS COM AS OUTRAS POLÓTICAS DO
GOVERNO / PRINCIPAL DOCUMENTO QUE DETERMINA AS TENDÐNCIAS E METAS DA PO
LÓTICA ENERGÏTICA DO PAÓS Ï O %NERGY 0OLICY !CT DE #OMO O MAIOR CONSU
MIDOR DE ENERGIA DO MUNDO SUAS POLÓTICAS ENERGÏTICAS ENFATIZAM QUESTÜES
GEOPOLÓTICAS PARA GARANTIR O COMÏRCIO DE PETRØLEO NO MUNDO DANDO INCENTI
VOS E SAN ÜES COMERCIAIS REALIZANDO ACORDOS E OFERECENDO APOIO POLÓTICO PARA
A ENTRADA DE CAPITAIS AMERICANOS EM OUTROS PAÓSES
/ PAPEL DO GOVERNO AMERICANO NO SETOR DE ENERGIA Ï PORTANTO ATIVO E PAU
TADO NA ESTRUTURA ÎO E CONCESSÎO DE INCENTIVOS PARA AS FIRMAS REALIZAREM OS
INVESTIMENTOS NECESSÉRIOS E GARANTIREM QUE SUA DEMANDA INTERNA SEJA SATISFEI
TA #OMO SE SABE A DIMENSÎO ESTRATÏGICA Ï CONSIDERADA ESSENCIAL PARA A POLÓTI
CA ENERGÏTICA AMERICANA E ESTA IMPORTÊNCIA CONDICIONA INCLUSIVE AS A ÜES DE
POLÓTICA EXTERNA $ESSA FORMA CABE DESTACAR A CLARA OP ÎO POR POLÓTICAS DE OFER
TA EM DETRIMENTO DE POLÓTICAS MAIS FORTES PELO LADO DA DEMANDA QUE PORVEN
TURA PUDESSEM REDUZIR COM MAIS VIGOR O CONSUMO DE ENERGIA
$ENTRE TODAS AS METAS TRA ADAS PELA NOVA POLÓTICA ENERGÏTICA DO PAÓS Ï POS
SÓVEL DESTACAR A PRESEN A DE TENTATIVAS DE PROMOVER O CRESCIMENTO DE FONTES JÉ
ESTABELECIDAS E TAMBÏM A MAIOR INTRODU ÎO DE ENERGIAS RENOVÉVEIS NA MATRIZ
ENERGÏTICA %M O GOVERNO ASSUMIU A NECESSIDADE DE AVAN AR NA DIRE ÎO
DA DIVERSIFICA ÎO DA MATRIZ ENERGÏTICA E DA NECESSIDADE DE MODIFICAR O PADRÎO
DE CONSUMO ALTAMENTE CONCENTRADO NO CONSUMO DE DERIVADOS DE PETRØLEO
-AS TAMBÏM Ï IMPORTANTE SALIENTAR QUE OS %STADOS 5NIDOS SÎO GRANDES CON
SUMIDORES DE CARVÎO FONTE DE ENERGIA QUE O PAÓS DISPÜE EM ABUNDÊNCIA POS
SUINDO A MAIOR RESERVA MUNDIAL E UM INDICADOR 20 SUPERIOR A ANOS .O
CASO AMERICANO O OBJETIVO DE REDUZIR A DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA PASSA PELO
APROVEITAMENTO DA PRINCIPAL FONTE DE ENERGIA NACIONAL
#ONTUDO COMO MENCIONADO OS OBJETIVOS DA POLÓTICA ENERGÏTICA PODEM SER
CONTRADITØRIOS OU ENCONTRAR BARREIRAS IMPORTANTES Ì SUA CONSECU ÎO / EMBA
TE ENTRE O MAIOR APROVEITAMENTO ECONÙMICO DO CARVÎO E A QUESTÎO AMBIENTAL
CONSTITUI UM TRADE OFF DE POLÓTICA ENERGÏTICA ! SOLU ÎO PARA OS IMPASSES COLO
CADOS POR ESTES OBJETIVOS PASSA OBRIGATORIAMENTE PELO PROCESSO DE INOVA ÎO
0ODEMOS ENTENDER ESSA PERSPECTIVA ATRAVÏS DA SEGUINTE DECLARA ÎO DO PRESIDENTE 'EORGE 7
"USH h3O WHAT ) BELIEVE THE !MERICAN PEOPLE SHOULD UNDERSTAND IS THAT WE CAN PUT POLICIES IN PLACE THAT
ENCOURAGE ECONOMIC GROWTH SO YOUVE GOT A BETTER STANDARD OF LIVING AND AT THE SAME TIME BECOME LESS DE
PENDENT ON ENERGY FROM OVERSEAS AND PROTECT THE ENVIRONMENT ;= /NE OF THE REASONS WHY YOUR PRICE OF GA
SOLINE IS GOING UP IS BECAUSE DEMAND FOR OIL IS INCREASING IN PLACES LIKE )NDIA AND #HINA AND THE SUPPLY FOR
OIL IS NOT MEETING THAT DEMAND !ND THE KEY INGREDIENT FOR GASOLINE IS CRUDE OIL 3O WHEN THE #HINESE ECONOMY
IS GROWING OR THE )NDIAN ECONOMY IS GROWING AND THAT DEMAND IS GOING UP SO IS YOUR PRICE AT THE PUMPv
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TECNOLØGICA 0OR ISSO DENTRE AS NOVAS OP ÜES E INSTRUMENTOS DE POLÓTICAS ENER
GÏTICAS ESTÉ NO PRIMEIRO PLANO O INCENTIVO AO USO DE TECNOLOGIAS LIMPAS DE
CARVÎO %M RELA ÎO Ì ADO ÎO DE TECNOLOGIAS LIMPAS DE USO DE CARVÎO DEVE
SE
DESTACAR O #LEAN #OAL 0OWER )NICIATIVE QUE PREVÐ O FINANCIAMENTO DE PROJETOS
QUE APRESENTEM CAPACIDADE DE GERA ÎO DE ENERGIA COM O USO DE CARVÎO COM
POUCAS EMISSÜES APESAR DESTE SER CONSIDERADO O VILÎO DOS COMBUSTÓVEIS
%STE TIPO DE INCENTIVO SE ESTENDE A OUTRAS FONTES ALTERNATIVAS COMO A BIOMAS
SA ENERGIA EØLICA SOLAR E HIDROELETRICIDADE ATRAVÏS DA RETOMADA DO 2ENEWABLE
%NERGY 0RODUCTION )NCENTIVE -ESMO COM ESSAS POLÓTICAS QUE PARECEM GARANTIR
ALGUMA ATEN ÎO ÌS QUESTÜES AMBIENTAIS NÎO EXISTE AINDA NENHUMA RESTRI ÎO
LEGALMENTE COLOCADA Ì EMISSÎO DE GASES DE EFEITO ESTUFA OU MESMO AO USO DE
COMBUSTÓVEIS CONSIDERADOS MAIS POLUENTES $E FATO PRETENDE
SE AMPLIAR O ACES
SO E A OFERTA A ESSES COMBUSTÓVEIS O QUE EXPLICA A NÎO ADESÎO DOS %STADOS 5NI
DOS AO 0ROTOCOLO DE +YOTO
0ORÏM OUTROS PAÓSES EM DIFERENTES REGIÜES DO PLANETA REVISARAM DESDE
OS EIXOS ESTRATÏGICOS DE SUAS POLÓTICAS ENERGÏTICAS )STO PODE SER CONSTATADO
ATRAVÏS DOS DOCUMENTOS OFICIAIS DE MINISTÏRIOS EOU ØRGÎOS RESPONSÉVEIS POR
ENERGIA NESTES PAÓSES
.A %UROPA POR EXEMPLO FOI APRESENTADO EM MAR O DE UM DOCUMEN
TO MOSTRANDO AS PRIORIDADES EM MATÏRIA DE ENERGIA PARA A 5NIÎO %UROPEIA
##% / DIAGNØSTICO ESTÉ BASEADO NA NECESSIDADE DE REDUZIR A DEPEN
DÐNCIA ENERGÏTICA NO INCREMENTO DO NÓVEL DE INVESTIMENTOS E NA ADEQUA ÎO
DAS POLÓTICAS NACIONAIS AOS OBJETIVOS DO 0ROTOCOLO DE +YOTO
.ESTE SENTIDO AS POLÓTICAS DE CONSERVA ÎO E EFICIÐNCIA ENERGÏTICA E OS PROJETOS
DE COGERA ÎO E DE GERA ÎO DISTRIBUÓDA CUMPRIRIAM UM PAPEL CRUCIAL NA REDU ÎO
TANTO DO NÓVEL DE EMISSÜES QUANTO DA DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA VER "OX
.A SIA #HINA *APÎO E ·NDIA QUE TÐM ELEVADOS NÓVEIS DE EMISSÜES A PREO
CUPA ÎO COM A SEGURAN A DO ABASTECIMENTO PARECE RIVALIZAR COM A QUESTÎO
AMBIENTAL .O CASO DO *APÎO O TEMA DA DEPENDÐNCIA E VULNERABILIDADE ENER
GÏTICA Ï CRÓTICO DEVIDO Ì ESCASSA DOTA ÎO DE RECURSOS ENERGÏTICOS .A ·NDIA E
NA #HINA DESTACA
SE A TENTATIVA DE REDUZIR A DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA ATRAVÏS DA
VALORIZA ÎO DE RECURSOS NACIONAIS % TAL COMO NOS %STADOS 5NIDOS DEVIDO ÌS
IMPORTANTES RESERVAS EXISTENTES NESSES PAÓSES ESTA DIRETRIZ PASSA PELO INCRE
MENTO DO USO DO CARVÎO
/ PONTO COMUM ENTRE AS POLÓTICAS ENERGÏTICAS DESSES TRÐS PAÓSES COMO CON
TRIBUI ÎO Ì REDU ÎO DE EMISSÜES Ï A ORIENTA ÎO NOS DOCUMENTOS DE POLÓTICA
ENERGÏTICA DO PARQUE NUCLEAR %STE MOVIMENTO TEM SIDO OBSERVADO IGUALMEN
TE EM VÉRIOS PAÓSES DESENVOLVIDOS / AUMENTO DA SEGURAN A DE OPERA ÎO EM
PURROU PARA A HISTØRIA OS GRAVES ACIDENTES DE 4HREE -ILLE )SLAND %STADOS 5NI
DOS EM E SOBRETUDO O DE #HERNOBYL NA ANTIGA 5NIÎO 3OVIÏTICA EM
4AIS ACIDENTES DESACELERARAM OS PROGRAMAS DE EXPANSÎO DA GERA ÎO ELÏ
! #HINA E A ·NDIA EM POSSUÓAM A TERCEIRA E QUARTA MAIORES RESERVAS DE CARVÎO DO PLANE
TA ATRÉS DOS %STADOS 5NIDOS E DA 2ÞSSIA COM INDICADORES 20 EQUIVALENTES RESPECTIVAMENTE A
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TRICA NUCLEAR DEVIDO AOS EFEITOS RADIOATIVOS SOBRE O MEIO AMBIENTE A POPULA ÎO
LOCAL E AS REGIÜES PRØXIMAS $E NOVO COM O PRE O DIRETOR DE ENERGIA EM QUE
DA DEVIDO AO CONTRACHOQUE DE AS DEMAIS OP ÜES DE GERA ÎO TÏRMICA SE
TORNARAM MAIS ATRAENTES
$ESDE O INÓCIO DO SÏCULO 88) A OP ÎO NUCLEAR VOLTOU A ENTRAR NA PAUTA DE
DISCUSSÜES DE POLÓTICA ENERGÏTICA DEVIDO Ì CONTRIBUI ÎO POSITIVA PARA A REDU ÎO
DE EMISSÜES DE DIØXIDO DE CARBONO COMPARADA COM AS DEMAIS ALTERNATIVAS DE
GERA ÎO TÏRMICA
$E MANEIRA ESQUEMÉTICA O 1UADRO A E O 1UADRO B RETRATAM AS ORIEN
TA ÜES DE POLÓTICA ENERGÏTICA DE UM CONJUNTO SELECIONADO DE OITO PAÓSES 0IN
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³ INTERESSANTE IDENTIFICAR OS SEGUINTES TRA OS MARCANTES
.O QUE DIZ RESPEITO ÌS PREOCUPA ÜES DE CURTO PRAZO A AGENDA DE ENER
GIA ENTRE E FOI PAUTADA PELO NOVO PATAMAR DE PRE OS INTERNA
CIONAIS DO PETRØLEO O QUE TEM ORIENTADO A BUSCA DA DIVERSIFICA ÎO DO
SUPRIMENTO DE PETRØLEO E O FORTALECIMENTO DAS MEDIDAS DE SEGURAN A DO
ABASTECIMENTO E DE REDU ÎO DA DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA
#OM RELA ÎO ÌS QUESTÜES DE LONGO PRAZO O TEMA DA SEGURAN A DO ABAS
TECIMENTO PERMANECE PRESENTE MAS HÉ UMA CRESCENTE PREOCUPA ÎO COM
A ESTRUTURA ÎO DAS MEDIDAS TENDO EM VISTA A REDU ÎO DOS IMPACTOS AM
BIENTAIS .ESTE SENTIDO CABE DESTACAR OS ESFOR OS DE DIVERSIFICA ÎO DA
MATRIZ ENERGÏTICA ATRAVÏS DA INTRODU ÎO DE FONTES RENOVÉVEIS E DA BUSCA
DE NOVAS TECNOLOGIAS DE PRODU ÎO E USO DE ENERGIA
0ARA ATENDER OS OBJETIVOS DE CURTO E LONGO PRAZOS JÉ DESTACADOS Ï INTE
RESSANTE OBSERVAR ALGUMAS A ÜES ESPECÓFICAS IDENTIFICADAS NOS DOCUMENTOS
NACIONAIS DE POLÓTICA ENERGÏTICA COM DESTAQUE PARTICULAR PARA
A 2ETORNO DA OP ÎO NUCLEAR PARA A PRODU ÎO DE ELETRICIDADE DEVIDO A
SEU MENOR NÓVEL DE EMISSÎO DE DIØXIDO DE CARBONO COMPARADO COM
AS DEMAIS USINAS TÏRMICAS CARVÎO ØLEO COMBUSTÓVEL E ØLEO DIESEL
B ! APOSTA NA BUSCA DE NOVAS FRONTEIRAS PETROLÓFERAS BUSCANDO A VALO
RIZA ÎO DOS RECURSOS ENERGÏTICOS NACIONAIS AINDA NÎO EXPLORADOS
$IFERENTES PAÓSES !LEMANHA )NGLATERRA E 3UÏCIA TÐM ESTRUTURADO UM CON
JUNTO DE INCENTIVOS PARA A EXPANSÎO DAS FONTES RENOVÉVEIS NA MATRIZ ENERGÏTICA
EM PARTICULAR NA GERA ÎO DE ELETRICIDADE $ENTRE OS PRINCIPAIS TIPOS DE INCEN
TIVOS TÐM DESTAQUE OS CERTIFICADOS DE ENERGIA E AS COMPRAS COMPULSØRIAS DI
VERSIFICA ÎO DE FONTES ESTÓMULOS MUITO FORTES AOS RENOVÉVEIS COM ESPECIAL ÐN
FASE PARA COMPRAS COMPULSØRIASCERTIFICADOS DE ENERGIA ESPECIALMENTE NA
GERA ÎO
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/ TRA O MARCANTE DAS POLÓTICAS DE ENERGIA IMPLEMENTADAS NO "RASIL DESDE O
PRIMEIRO CHOQUE DO PETRØLEO ESTÉ RELACIONADO COM A BUSCA DE REDU ÎO DA DE
PENDÐNCIA E DA VULNERABILIDADE ENERGÏTICAS 3OB ESTA ØTICA A SITUA ÎO ENERGÏ
TICA BRASILEIRA SEMPRE FOI PRIVILEGIADA PELO LEQUE DE RECURSOS FØSSEIS E RENOVÉVEIS
DISPONÓVEIS #OMPARADA COM A SITUA ÎO DE OUTROS PAÓSES Ï POSSÓVEL CONSTATAR
QUE O "RASIL NUNCA TEVE PROBLEMAS RELACIONADOS COM A INDISPONIBILIDADE FÓSICA
DE FONTES DE ENERGIA ! QUESTÎO ENERGÏTICA SE MANIFESTA NA NECESSIDADE DE CA
PITAL PARA A SUA EXPANSÎO BEM COMO NAS FORMAS DE ESCOLHA E GERENCIAMENTO
DAS OP ÜES DISPONÓVEIS PARA A COMPOSI ÎO DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA
.ESTE SENTIDO CABE DISTINGUIR AS NO ÜES DE DEPENDÐNCIA E VULNERABILIDADE
! DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA MENSURADA EM TERMOS DA RAZÎO ENTRE A PARCELA DE
ENERGIA IMPORTADA E O TOTAL DE ENERGIA CONSUMIDA PODE SE CONSTITUIR EM UMA
ALTERNATIVA IMPERIOSA ESPECIALMENTE EM PAÓSES QUE TÐM UMA ESCASSA DOTA ÎO
DE RECURSOS NATURAIS ENERGÏTICOS ! DEPENDÐNCIA ENERGÏTICA CONSTITUI UM PRO
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BLEMA POTENCIAL QUANDO ASSOCIADA Ì VULNERABILIDADE ENERGÏTICA ³ BASTANTE
COMUM UTILIZAR OS CONCEITOS DE DEPENDÐNCIA E VULNERABILIDADE COMO SINÙNI
MOS %NTRETANTO ENQUANTO O PRIMEIRO PODE SER FACILMENTE MEDIDO O SEGUNDO
Ï MAIS DIFÓCIL DE APREENDER PELO FATO DE INCORPORAR DIMENSÜES DISTINTAS ! VUL
NERABILIDADE ENERGÏTICA PODE SE DESDOBRAR POR EXEMPLO EM
I 6ULNERABILIDADE FÓSICA DE SUPRIMENTO n ASSOCIADA Ì BAIXA DIVERSIFICA ÎO
DAS FONTES DE SUPRIMENTO
II 6ULNERABILIDADE ECONÙMICA n REFERENTE ÌS FLUTUA ÜES DE PRE OS EOU DAS
ALTERA ÜES DA ESTRUTURA DE TRIBUTOS QUE ONERAM AS IMPORTA ÜES DE
ENERGIA
III 6ULNERABILIDADE REGULATØRIA n DECORRENTE DE MUDAN AS NOS MARCOS RE
GULATØRIOS DA INDÞSTRIA
IV 6ULNERABILIDADE POLÓTICA n RELATIVA Ì INSTABILIDADE POLÓTICA SUSCETÓVEL DE
PROVOCAR INTERRUP ÜES VOLUNTÉRIAS OU ACIDENTAIS DO FORNECIMENTO
.O "RASIL AS DUAS ÞLTIMAS DÏCADAS DO SÏCULO 88 FORAM MARCADAS PELA CON
FIGURA ÎO DE UM EQUILÓBRIO DE OFERTA E DEMANDA DE ENERGIA BASTANTE CONFOR
TÉVEL %SSE CONFORTO SE ESTENDIA Ì SITUA ÎO DA INFRAESTRUTURA ENERGÏTICA QUE
VINHA DE DÏCADAS DE EXPANSÎO VIGOROSA O QUE GEROU UMA GENEROSA FOLGA NA
CAPACIDADE INSTALADA NO INÓCIO DA DÏCADA DE 3EM PRESSÜES SOBRE O MER
CADO DE PETRØLEO E COM UMA CAPACIDADE INSTALADA DE PRODU ÎO TRANSFORMA ÎO
TRANSPORTE E DISTRIBUI ÎO DE ENERGIA QUE EXCEDIA Ì DEMANDA FOI POSSÓVEL RELE
GAR A GARANTIA DE SUPRIMENTO ENERGÏTICO A UMA POSI ÎO SUBALTERNA NA AGENDA
POLÓTICA $E TAL FORMA QUE OUTROS OBJETIVOS COMO A REESTRUTURA ÎO DO %STADO
A PRIVATIZA ÎO A INTRODU ÎO DA COMPETI ÎO A MELHORIA DO MEIO AMBIENTE ETC
PASSARAM A OCUPAR O CENTRO DA DISCUSSÎO POLÓTICA E MAIS DO QUE ISSO A ESTRU
TURAR A PRØPRIA AGENDA DA POLÓTICA ENERGÏTICA
%SSES FATOS SE DERAM EM CONTRAPOSI ÎO ÌQUELES OBSERVADOS NA DÏCADA ANTE
RIOR NA QUAL UMA DRÉSTICA SITUA ÎO DE ESCASSEZ ENERGÏTICA TRADUZIDA NOS DOIS
CHOQUES DE PETRØLEO TRANSFORMOU A POLÓTICA ENERGÏTICA NO PRINCIPAL ITEM DA
AGENDA POLÓTICA SUBORDINANDO OS OBJETIVOS ASSOCIADOS ÌS OUTRAS POLÓTICAS PÞBLI
CAS E LEGITIMANDO UMA INTERVEN ÎO MAIS VIGOROSA DO %STADO PARA GARANTIR O
SUPRIMENTO DE ENERGIA
! MATRIZ ENERGÏTICA BRASILEIRA Ï CONSIDERADA LIMPA DEVIDO AO PESO DA ENER
GIA HIDRÉULICA NA GERA ÎO ELÏTRICA 0ORTANTO OS PRINCIPAIS EIXOS DE POLÓTICA
RELACIONADOS SIMULTANEAMENTE COM A SEGURAN A DE ABASTECIMENTO E O MEIO
AMBIENTE ENVOLVEM O USO DE COMBUSTÓVEIS 3EM ENTRAR NO CERNE DOS PROBLEMAS
SETORIAIS DESTACADOS NOS CAPÓTULOS ESPECÓFICOS DESTE LIVRO Ï IMPORTANTE OBSER
VAR QUE AS PRINCIPAIS A ÜES DA POLÓTICA ENERGÏTICA BRASILEIRA AINDA QUE NÎO ES
TEJAM RETRATADAS EM UM DOCUMENTO ESPECÓFICO COMO EM OUTROS PAÓSES APONTAM
COMO PRINCIPAIS OBJETIVOS
6ER #APÓTULO
! ÞNICA EXCE ÎO SE REFERE AO ESTÓMULO AO GÉS NATURAL POIS O INCENTIVO Ì EXPANSÎO DA DEMANDA
IMPLICOU NECESSARIAMENTE O AUMENTO DO NÓVEL DE IMPORTA ÜES
Ê
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s #ONTINUIDADE DA VALORIZA ÎO DOS RECURSOS ENERGÏTICOS NACIONAIS
s )NCENTIVOS Ì PRODU ÎO E USO DO BIODIESEL E DO ÉLCOOL BUSCANDO O ABASTE
CIMENTO INTERNO E A CONSOLIDA ÎO DE UMA POSI ÎO COMPETITIVA NO MERCA
DO INTERNACIONAL
s 5NIVERSALIZA ÎO DO ACESSO Ì ENERGIA CONSUBSTANCIADO NO 0ROGRAMA ,UZ
0ARA 4ODOS
s #ONTINUIDADE DO 0ROCEL 0ROGRAMA DE #ONSERVA ÎO DE %LETRICIDADE n IM
PLEMENTADO EM E DO #/.0%4 0ROGRAMA .ACIONAL DE 2ACIONALI
ZA ÎO DO 5SO DOS $ERIVADOS DE 0ETRØLEO E DO 'ÉS .ATURAL n INSTITUÓDO EM
s #RIA ÎO DO MECANISMO DE )NCENTIVO ÌS &ONTES !LTERNATIVAS 02/).&! n
0ROGRAMA DE )NCENTIVO ÌS &ONTES !LTERNATIVAS PARA A PRODU ÎO DE ELETRI
CIDADE COM PARTICULAR INTERESSE PARA PROJETOS DE GERA ÎO EØLICA SOLAR E
DE BAGA O DE CANA
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!UMENTO DA PRODU ÎO DE %XPANSÎO DA !UMENTO DA EFICIÐNCIA )NCENTIVO Ì LIBERALIZA ÎO DOS 4ORNAR O PAÓS NO LONGO PRAZO %XPANSÎO DA UTILIZA ÎO DO )NVESTIMENTO EM )NTRODU ÎO DO SETOR PRIVADO E
PETRØLEO E GÉS NATURAL VIA PRODU ÎO ENERGÏTICA MERCADOS E DOS INDEPENDENTE DO PETRØLEO A GÉS NATURAL TECNOLOGIAS DE LIQUEFA ÎO PROMO ÎO DA COMPETI ÎO )NDIAN
MELHORIA DO ACESSO A INTERNA DE INVESTIMENTOS EXPANSÎO DO PARTIR DAS RECOMENDA ÜES DO DO CARVÎO (YDROCARBON 6ISION
CAMPOS E EXPLORA ÎO DE ENERGIA %MISSIONS 4RADE 3CHEME h-AKING 3WEDEN AN /),
ÉREAS NÎO TRADICIONAIS &2%% #OUNTRYv
!UMENTO DA CAPACIDADE DE !UMENTO DA $IVERSIFICA ÎO DAS !UMENTO NA REDE DE 5SO EFICIENTE DE %XPANSÎO DA GERA ÎO !UMENTO DAS TAXAS DE )NVESTIMENTOS NO SETOR DE PETRØLEO
REFINO VIA REVITALIZA ÎO DAS PARTICIPA ÎO DA FONTES ENERGÏTICAS TRANSPORTE DE PETRØLEO E GÉS COMBUSTÓVEIS USO DE NOVOS NUCLEAR RECUPERA ÎO E EXTRA ÎO EM PAÓSES ESTRANGEIROS PARA O
REFINARIAS AMERICANAS ENERGIA NUCLEAR COMBUSTÓVEIS REDU ÎO DO DE PETRØLEO PELAS ESTATAIS CONSUMO INTERNO
CONSUMO VIA TROCA DE CHINESAS
*ÌV>Ê iÀ}jÌV>]ÊÌiÃÊÌiÀ>ÌÛ>ÃÊiÊ Û>ÃÊ/iV}>ÃÊ
TECNOLOGIA E MEDIDAS DE
INCENTIVO FISCAL
)NCENTIVO Ì ENERGIA NUCLEAR 2EDU ÎO DO %STÓMULO Ì ENERGIA %XPANSÎO DA ENERGIA NUCLEAR -ELHORAMENTO DO TRANSPORTE $IVERSIFICA ÎO DE FONTES 0LANO AGRESSIVO DE #ONSTITUI ÎO DE RESERVAS
0RICE !NDERSON !CT COEFICIENTE DE RENOVÉVEL E REDU ÎO PÞBLICO COM MELHOR DE IMPORTA ÎO 2ÞSSIA GERA ÎO DE ENERGIA ESTRATÏGICAS DE PETRØLEO
INTENSIDADE DA DEPENDÐNCIA DE INTEGRA ÎO ENTRE OS DIVERSOS NUCLEAR
3EGURAN A DO ENERGÏTICA PETRØLEO E GÉS MEIOS
!BASTECIMENTO
5NIVERSALIZA ÎO !UMENTO DAS RESERVAS !UMENTO DA !POIO Ì LIBERALIZA ÎO !SSISTÐNCIA ÌS RESIDÐNCIAS /BRIGAR OS POSTOS DE $IVERSIFICA ÎO DAS FONTES )NVESTIMENTOS NO SETOR DE 6ENDA DE BLOCOS DE EXPLORA ÎO DE
DO !CESSO E ESTRATÏGICAS CAPACIDADE DE DOS MERCADOS CARENTES 7INTER &UEL COMBUSTÓVEL A VENDEREM ENERGÏTICAS DIMINUINDO O PETRØLEO EM PAÓSES CARVÎO DO %STADO PARA A INICIATIVA
6ALORIZA ÎO DOS REFINO DO PAÓS EUROPEUS 0AYMENT #HILD 4AX #REDIT BIOCOMBUSTÓVEL ATÏ NÓVEL DE IMPORTA ÜES ESTRANGEIROS PARA PRIVADA DESENVOLVER
2ECURSOS 0ENSION #REDIT CONSUMO INTERNO
.ACIONAIS
!UMENTO DO ESTÓMULO Ì $IVERSIFICA ÎO DA )NVESTIMENTOS NO SETOR DE #ONSTITUI ÎO DE RESERVAS !UMENTO SUBSTANCIAL DA CAPACIDADE
PRODU ÎO DE IMPORTA ÎO DE GÉS PETRØLEO EM PAÓSES ESTRATÏGICAS DE PETRØLEO DE GERA ÎO VIA NUCLEAR E
HIDROELETRICIDADE FORA DA 2ÞSSIA ESTRANGEIROS PARA HIDROELÏTRICA COM RECURSOS PRØPRIOS
MELHORANDO OS PROCESSOS DE CONSUMO INTERNO
LICENCIAMENTO
0ROGRAMA ASSISTENCIAL PARA !UMENTO DAS RESERVAS $ESENVOLVIMENTO DAS 0LANO DE ELETRIFICA ÎO RURAL COMO
AQUECIMENTO DE RESIDÐNCIAS ESTRATÏGICAS SUAS RESERVAS DE GÉS MELHORIA DO ACESSO CONSTRU ÎO DE
PARA AS FAMÓLIAS DE BAIXA REDE E ELIMINA ÎO DE BARREIRAS AO
RENDA COM FINANCIAMENTO INVESTIMENTO
DO %STADO
$ESCONTOS PARA A ECONOMIA 4ERMINAIS PARA ,.'
NO USO DE ENERGIA NAS
RESIDÐNCIAS
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)NCENTIVO AO USO DE $IMINUI ÎO DE DAS $ESENVOLVIMENTO DE FONTES 2EDU ÎO DE A $ESENVOLVIMENTO DA 2EDU ÎO DAS EMISSÜES )NCENTIVOS PARA A &IXA ÎO DE
TECNOLOGIAS LIMPAS EMISSÜES DE CARBONO ENERGÏTICAS NÎO POLUENTES DOS NÓVEIS DE EMISSÎO PRODU ÎO DE BIOCOMBUSTÓVEL DE CARBONO DA ORDEM DE CONSTRU ÎO DE PERCENTUAIS DE
2ENEWABLE %NERGY POR ANO ATÏ VIA 2ENEWABLES %NERGY !CT E COM CONTROLE DE EFICIÐNCIA VIA FINANCIAMENTO E PESQUISA EM VIA PLANTAS PRODUTORAS COMPRA DE
0RODUCTION )NCENTIVE INCENTIVOS FISCAIS E )NNOVATION AND .EW %NERGY E INCENTIVOS FISCAIS PELO TAXA ÜES SOBRE DE ENERGIA ELETRICIDADE DE
DESINCENTIVO AO 4ECHNOLOGIES VIA #LIMATE #HANGE ,EVY E COMBUSTÓVEIS FØSSEIS E RENOVÉVEL ,EI DE FONTES RENOVÉVEIS
TRANSPORTE RODOVIÉRIO FINANCIAMENTO #ARBON 4RUST REVERSÎO DE RECURSOS %NERGIA 2ENOVÉVEL .ATIONAL 4ARIFF
INVESTIMENTO EM PESQUISA PARA RENOVÉVEIS 0OLICY
E INCENTIVOS FISCAIS
&INANCIAMENTO E !UMENTO DA EFICIÐNCIA 4AXA ÎO DE ATIVIDADES QUE !UMENTO DA PARTICIPA ÎO 2ENOVA ÎO DA FROTA DE CARROS !UMENTO DA EFICIÐNCIA !UMENTO DE 0RODU ÎO LOCAL DE
PESQUISA EM NO USO DE UTILIZEM PETRØLEO E GÉS DE FONTES RENOVÉVEIS NA E QUALIFICA ÎO AMBIENTAL DOS ENERGÏTICA EM NA EFICIÐNCIA BIOCOMBUSTÓVEIS
COMBUSTÓVEIS E COMBUSTÓVEIS NO SETOR COMO COMBUSTÓVEL GERA ÎO DE ELETRICIDADE CARROS LABELING DE ACORDO EQUIPAMENTOS E ENERGÏTICA PLANO ETANOL E BIODIESEL
EFICIÐNCIA NOS DE TRANSPORTES %COLOGICAL 4AX 2EFORM 2ENEWABLES /BLIGATION COM A EFICIÐNCIA E NÓVEIS DE TRANSPORTES PADRÜES TOP DE CONSERVA ÎO DE
3USTENTABILIDADE TRANSPORTES E TAMBÏM COM OBRIGA ÎO DE COMPRA POLUI ÎO RUNNER E TAMBÏM NAS ENERGIA
!MBIENTAL NA GERA ÎO DE DE ELETRICIDADE DE FONTE RESIDÐNCIAS !LVO DE ! ÎO
%FICIÐNCIA ELETRICIDADE 4HE RENOVÉVEL PARA O #IDADÎO
%NERGÏTICA E !DVANCED %NERGY
.OVAS )NICIATIVE
4ECNOLOGIAS DE
PRODU ÎO E USO !DO ÎO DE !QUISI ÎO DE VEÓCULOS )MPLEMENTA ÎO DE METAS !DI ÎO DE BIODIESEL E #ONTINUA ÎO DO PROJETO !UMENTO DE FONTES $ESENVOLVIMENTO
TECNOLOGIAS LIMPAS DE HÓBRIDOS ELÏTRICOS PELO DE ENERGIA RENOVÉVEL BIOETANOL NA GASOLINA 'REEN #AR DE MELHORAMENTO RENOVÉVEIS DE ENERGIA NA DE NOVOS REATORES
CARVÎO #LEAN #OAL GOVERNO FEDERAL 2ENEWABLE %NERGY ,AW 2ENEWABLES 4RANSPORT DE MOTORES PARA A REDU ÎO MATRIZ ENERGÏTICA DE NUCLEARES
0OWER )NICIATIVE &UEL /BLIGATION DE EMISSÜES EM VIA INCENTIVOS
FISCAIS E ESTABELECIMENTO
DE OBRIGA ÎO DE COMPRA
NA ELETRICIDADE
6EÓCULOS MOVIDOS A !MPLIAR A PRODU ÎO DE 2EDU ÎO DO CONSUMO DE !UMENTO DA EFICIÐNCIA NOS #RIA ÎO DE BIORREFINARIAS
HIDROGÐNIO ELETRICIDADE VIA FONTES ENERGIA NAS RESIDÐNCIAS TRANSPORTES #OMPANY #AR
&REEDOM#!2 RENOVÉVEIS A PARTIR DE CRIA ÎO DE EDIFÓCIOS 4AX E 6EHICLE %XCISE $UTY
UM SISTEMA DE hINTELIGENTESv
CERTIFICADOS DE
ELETRICIDADE
#OMBUSTÓVEIS !UMENTO DA $ESATIVA ÎO DAS USINAS &INANCIAMENTO E PESQUISA /BRIGA ÎO DE QUE POSTOS DE
ALTERNATIVOS E CARROS PARTICIPA ÎO DE NUCLEARES DO PAÓS PELA EM TECNOLOGIAS LIMPAS VIA COMBUSTÓVEL VENDAM
HÓBRIDOS #LEAN #ITIES ENERGIAS RENOVÉVEIS NA DESATIVA ÎO DAS USINAS %NVIRONMENTAL BIOCOMBUSTÓVEL ATÏ
COM SUBSÓDIO Ì MATRIZ ENERGÏTICA PARA 4RANSFORMATION &UND
COMPRA EM COM
INCENTIVOS FISCAIS
SUBSÓDIOS E
FINANCIAMENTO
%LIMINA ÎO DA MISTURA -ETA DE MELHORIA DE NA
DE -4"% Ì GASOLINA EFICIÐNCIA ENERGÏTICA DA
SUBSTITUINDO POR INDÞSTRIA ATÏ O ANO DE
ETANOL
3USTENTABILIDADE
!MBIENTAL 2EDU ÎO DO USO DE #ONSTRU ÎO DE PRÏDIOS
%FICIÐNCIA ENERGIA NOS PRÏDIOS hINTELIGENTESv COM PADRÜES
%NERGÏTICA E FEDERAIS E EM OUTROS DE EFICIÐNCIA ENERGÏTICA
.OVAS PRÏDIOS PÞBLICOS ELEVADOS IMPONDO UMA
4ECNOLOGIAS DE RENOVA ÎO DE DOS
PRODU ÎO E USO EDIFÓCIOS ATÏ
*ÌV>Ê iÀ}jÌV>]ÊÌiÃÊÌiÀ>ÌÛ>ÃÊiÊ Û>ÃÊ/iV}>ÃÊ
#ERTIFICADOS E !MPLIAR A PRODU ÎO DE
INCENTIVOS FINANCEIROS ELETRICIDADE VIA FONTES
PARA PRODUTOS RENOVÉVEIS A PARTIR DO
ENERGO EFICIENTES SISTEMA DE CERTIFICADOS DE
%NERGY 3TAR ELETRICIDADE
%FICIÐNCIA NO USO DE
COMBUSTÓVEIS
AUTOMOTIVOS
#ORPORATE !VERAGE
&UEL %CONOMY
,iviÀkV>ÃÊ L}À?wV>Ã
!"%2.!4(9 7 * 544%2"!#+ * - 0ATTERNS OF )NDUSTRIAL )NNOVATION 4E
CHNOLOGY 2EVIEW V N
!"2%5 0 -!24).%: * 'ÉS .ATURAL O #OMBUSTÓVEL DO .OVO -ILÐNIO 0LURAL
#OMUNICA ÎO 0ORTO !LEGRE
!$%,-!. - ! (/5'(4/. * # %NERGY 2ESOURCES IN AN 5NCERTAIN &UTURE
#AMBRIDGE "ALLINGER 0UBLISHING #OMPANY
!,-%)$! % , & 0).4/ *2 ( 1 %VOLU ÎO DA )NDÞSTRIA DO 'ÉS .ATURAL -O
DELOS DE 2EGULA ÎO E ,I ÜES PARA O #ASO "RASILEIRO 2ELATØRIO DE 0ESQUISA
'%%)%5&2* 2IO DE *ANEIRO NOVEMBRO
!,-%)$! - 7 %STADO E %NERGIA %LÏTRICA EM 3ÎO 0AULO #%30 5M %STUDO DE #ASO
$ISSERTA ÎO DE -ESTRADO )&#( n 5NICAMP #AMPINAS
!,6%!, # /S $ESBRAVADORES ! 0ETROBRAS E A #ONSTRU ÎO )NDUSTRIAL DO "RASIL 2IO
DE *ANEIRO 2ELUME
$UMARÉ!NPOCS
!,6%!, # 0).4/ *2 ( 1 -ODOS DE /RGANIZA ÎO E 2EGULA ÎO DA )NDÞSTRIA
"RASILEIRA DE (IDROCARBONETOS &ORMAS DE 4RANSI ÎO E )NTRODU ÎO DE 0RESSÜES #OM
PETITIVAS 2IO DE *ANEIRO 0ROJETO -!2%#!0%3 n 'RUPO DE %NERGIA DO
)NSTITUTO DE %CONOMIA
????? &LEXIBILIZACIØN DEL -ONOPØLIO EN LA )NDUSTRIA 0ETROLERA "RASILE×A !S
PECTOS )NSTITUCIONALES Y 0ERSPECTIVAS DE #OOPERACIØN )N )NVESTIGACIØN
%CONØMICA V ,6 N P
JULSET
????? ! #OOPERA ÎO )NTER
FIRMAS NA )NDÞSTRIA 0ETROLÓFERA -UNDIAL 4EXTO PARA $IS
CUSSÎO N 2IO DE *ANEIRO )%5&2*
!00%.:%,,%2 4 4HE %ND OF #HEAP /IL .ATIONAL 'EOGRAPHIC -AGAZINE P
JUN
!2!Â*/ * , ( 2EGULA ÎO DE -ONOPØLIOS E -ERCADOS 1UESTÜES "ÉSICAS ) 7ORKSHOP
DO .ÞCLEO DE %CONOMIA DA )NFRAESTRUTURA n .%)0RONEX 5&2* 2IO DE
*ANEIRO JULHO
!24(52 " #OMPETING 4ECHNOLOGIES )NCREASING 2ETURNS AND ,OCK
)N BY
(ISTORICAL %VENTS 4HE %CONOMIC *OURNAL V N P
!6%2#( ( */(.3/. , "EHAVIOR OF THE &IRM UNDER 2EGULATORY #ONSTRAINTS
!MERICAN %CONOMIC 2EVIEW V N P
DEZ
!6)$!. ! 2)#(!2$3/. ,ARGE ,.' 0LANTS n /PTIMIZING 4RAIN 3IZE 0APER
DISPONÓVEL NO SITE HTTPWWWPHILLIPSCOM
!9/5" ! ,E 0ÏTROLE ³CONOMIE ET 0OLITIQUE #ONFERÏNCE AU #OLLÒGE DE &RANCE
4EXTOS PARA $ISCUSSÎO &ØRUM DE #IÐNCIA E #ULTURA5&2*
Ê
V>Ê`>Ê
iÀ}>
"!). * "ARRIERS TO .EW #OMPETITION 2IO DE *ANEIRO (ARVARD 5NIVERSITY 0RESS #AMBRIDGE
"!5-/, 7 ET AL #ONTESTABLE -ARKETS AND 4HEORY OF )NDUSTRIAL 3TRUCTURE .OVA 9ORK (AR
COURT "RACE *OVANOVICH
")#!,(/ 2 ' 0).4/ *2 ( 1 / .OVO -ODELO )NSTITUCIONAL DO 3ETOR %LÏTRICO
)N "OLETIM )NFOPETRO 0ETRØLEO 'ÉS "RASIL ANO N P
JAN
")#!,(/ 2 ' )//449 - 0).4/ *2 ( 1 &LEXIBILIDADE 0OLÓTICA %NERGÏTICA E
0OSI ÜES )NTERTEMPORAIS / #ASO 2ECENTE DA #RISE DO LCOOL )N #ONGRESSO "RASI
LEIRO DE %NERGIA 8 2IO DE *ANEIRO
",!)2 *- 4HE #ONTROL OF /IL .OVA 9ORK 6INTAGE "OOKS
"/52$!)2% *
- , /0%0 2EVUE DE L³NERGIE N NOVDEZ
#!-%2/. 2 -),,!2$ * ! 4ECHNOLOGY !SSESSMENT A (ISTORICAL !PPROACH +ENDALL
(UNT $ABUQUE )OWA
#!-0"%,, # * 4HE #OMING /IL #RISIS "RENTWOOD )NGLATERRA -ULTI
3CIENCE 0UBLISHING
#!-0"%,, # * ,!(%22%2% * ( 4HE %ND OF #HEAP /IL 3CIENTIFIC !MERICAN MAR
#!26!,(/ ' $O -ONOPØLIO AOS #ONTRATOS DE 2ISCO 2IO DE *ANEIRO &ORENSE 5NIVERSI
TÉRIA
##% #OMISSÎO DAS #OMUNIDADES %UROPEIAS ,IVRO 6ERDE %STRATÏGIA %UROPEIA PARA UMA
%NERGIA 3USTENTÉVEL #OMPETITIVA E 3EGURA "RUXELAS
#(!.$,%2 *2 ! $ 3TRATEGY AND 3TRUCTURE #AMBRIDGE -ASS 4HE -)4 0RESS
#(%6!,)%2 *
- ,ES 'RANDES "ATAILLES DE L%NERGIE %DITIONS 'ALLIMARD 0ARIS #OLLEC
TION &OLIO !CTUEL
#(%6!,)%2 *
- "!2"%4) 0 "%2:/.) , ³CONOMIE DE L³NERGIE 0ARIS $ALLOZ
#,!2+ 2 7 %DISON L!RTISAN DE L!VENIR 0ARIS "ELIN #OLL 5N 3AVANT UNE ³POQUE
#,½ ! /IL %CONOMICS AND 0OLICY "OSTON ,ONDON +LUWER !CADEMIC 0UBLISHERS
#/34%,,/ + 4HE 3HOCKING 4RUTH !BOUT 2ESTRUCTURING OF THE 53 %LECTRICITY )NDUS
TRY )N 4HE %LECTRICITY *OURNAL JUN
#52)%. . ,%CONOMIE DES 2ÏSEAUX ,A $ÏCOUVERTE COLLECTION 2EPÒRES 0ARIS
$!(, # ! 34%2.%2 4 !NALYSING 'ASOLINE $EMAND %LASTICITIES A SURVEY %NERGY
%CONOMICS V N P
JUL
$!2-34!$4%2 * %NERGY IN THE 7ORLD %CONOMY A 3TATISTICAL 2EVIEW OF 4RENDS IN /UTPUT
4RADE AND #ONSUMPTION SINCE "ALTIMORE *OHNS (OPKINS 0RESS
$!2-34!$4%2 * $5.+%2,%9 * !,4%2-!. * (OW )NDUSTRIAL 3OCIETIES 5SE %NERGY
A COMPARATIVE ANALYSIS "ALTIMORE *OHNS (OPKINS 0RESS
$!6)$ 0 4HE $YNAMO AND THE #OMPUTER !N (ISTORICAL 0ERSPECTIVE ON THE -ODERN
0RODUCTIVITY 0ARADOX !MERICAN %CONOMIC 2EVIEW V N P
MAIO
$!6)$/6)#) - -ONOPOLE .ATUREL ET 2ÏGLEMENTATION )N #HEVALIER * - ,%CONOMIE
)NDUSTRIELLE DES 3TRATÏGIES D%NTREPRISES 0ARIS -ONTCHRESTIEN
$%&&%9%3 2 (UBBERTS 0EAK 4HE )MPENDING 7ORLD /IL 3HORTAGE 0RINCETON 5NIVER
SITY 0RESS
$%&&%9%3 + 3 "EYOND /IL THE 6IEW &ROM (UBBERTS 0EAK .OVA 9ORK (ILL AND 7ANG
$%6!2!*!. 3 &)3#(%2 ! (OTELLINGS h%CONOMICS OF %XHAUSTIBLE 2ESOURCESv &IFTY
9EARS ,ATER *OURNAL OF %CONOMIC ,ITERATURE V 8)8 P
MAR
,iviÀkV>ÃÊ L}À?wV>ÃÊ
$/3) ' 4ECHNOLOGICAL 0ARADIGMS AND 4ECHNOLOGICAL 4RAJECTORIES 2ESEARCH 0OLICY V
N P
$5.+%2,%9 * ,ESSONS FROM THE 0AST 4HIRTY 9EARS %NERGY 0OLICY V )SSUE P
MAR
%#. .ESTE /IL CLEANS UP IN BIOFUELS DE MAIO DE
%342!$! * -/% ! -!24).3%. + 4HE $EVELOPMENT OF %UROPEAN 'AS -ARKETS %N
VIRONMENTAL %CONOMIC AND 0OLITICAL 0ERSPECTIVES )NGLATERRA *OHN 7ILEY 3ONS 3US
SEX
%52/0%!. #/--)33)/. 3ECOND "ENCHMARKING 2EPORT ON THE )MPLEMENTATION OF THE )N
TERNAL %LECTRICITY AND 'AS -ARKET MAR
&%2.!.$%3 # & ! %VOLU ÎO DA !RRECADA ÎO DE 2OYALTIES DO 0ETRØLEO NO "RASIL O SEU )MPACTO
SOBRE O $ESENVOLVIMENTO %CONÙMICO DO %STADO DO 2IO DE *ANEIRO -ONOGRAFIA 'RADUA
ÎO EM #IÐNCIAS %CONÙMICAS n )NSTITUTO DE %CONOMIA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO
2IO DE *ANEIRO 2IO DE *ANEIRO
&)!.) 2 0).4/ *2 ( 1 2EGULA ÎO %CONÙMICA )N +UPFER $ (ASENCLEVER ,
ORGS %CONOMIA )NDUSTRIAL &UNDAMENTOS 4EØRICOS E 0RÉTICOS NO "RASIL 2IO DE
*ANEIRO %DITORA #AMPUS P
&4 &).!.#)!, 4)-%3 $U 0ONT AND "0 TO INTRODUCE BIOBUTANOL DE JUNHO DE
&)./. $ 0%22). & ,ES %TATS 5NIS FACE A LEUR $EPENDANCE 0ETROLIÒRE #ROISSANTE ³NERGIE
)NTERNATIONALE P
&2!.+%, 0 ( %SSENTIALS OF 0ETROLEUM ! +EY TO /IL %CONOMICS ,ONDRES &RANK #ASS
&2%%-!. # 0%2%: # 3TRUCTURAL #RISIS OF !DJUSTMENT "USINESS #YCLES AND )NVEST
MENT "EHAVIOUR )N $OSI &REEMAN .ELSON 3ILVEBERG 3OETE ORGS n 4ECHNICAL
#HANGE AND %CONOMIC 4HEORY ,ONDRES &RANCIS 0INTER P
&5,4/. , !SSESSING THE "IOFUELS /PTION PRESENTATION AT "IOFUELS FOR 4RANSPORT !N )N
TERNATIONAL 0ERSPECTIVE 0ARIS )%! DE JUNHO
'%,,%2 ( 2EVOLU ÎO %NERGÏTICA 0OLÓTICAS PARA UM &UTURO 3USTENTÉVEL 2IO DE *ANEIRO
%D 2ELUME $UMARÉ
'%./5$ # &).'%2 - %LECTRICITY 2EGULATION OF 'AS IN %UROPE )N 2ESHAPING %U
ROPEAN 'AS AND %LECTRICITY )NDUSTRIES 2EGULATION -ARKETS AND "USINESS 3TRATEGIES
%LSEVIER
'%./5$ # &).'%2 - !2%.43%. - %NERGY 2EGULATION #ONVERGENCE THROUGH
-ULTILEVEL 4ECHNOCRACY )N 2ESHAPING %UROPEAN 'AS AND %LECTRICITY )NDUSTRIES n 2E
GULATION -ARKETS AND "USINESS 3TRATEGIES %LSEVIER
')2!5$ ! "/9 DE LA 4/52 8 'ÏOPOLITIQUE DU 0ÏTROLE ET DU 'AZ 0ARIS 4ECHNIP
',!#(!.4 * - %UROPEAN %LECTRICITY -ARKETS 6ARIETY AND )NTEGRATION )N 2ESHAPING
%UROPEAN 'AS AND %LECTRICITY )NDUSTRIES n 2EGULATION -ARKETS AND "USINESS 3TRATEGIES
%LSEVIER
????? ,ES RÏFORMES DE LINDUSTRIE ÏLECTRIQUE EN %UROPE %DITIONS DU #OMMISSARIAT 'ÏNÏRAL
DU 0LAN JUNHO P h,ES RÏFORMES DES INDUSTRIES ÏLECTRIQUES EUROPÏE
NESv !NNALES DES -INES SÏRIE 2ÏALITÏS )NDUSTRIELLES AGOSTO
????? 1UATRE DESIGNS DE RÏFORME ÏLECTRIQUE 'RANDE "RETAGNE #ALIFORNIE 3CANDINA
VIE ET !LLEMAGNE %CONOMIES ET 3OCIÏTÏS %. N
'/,$%-"%2' * -!#%$/ ) # -/.!#/ , # 4HE "RAZILIAN &UEL !LCOHOL 0RO
GRAM )N 4HOMAS " *OHANSSON ORG 2ENEWABLE %NERGY 3OURCES FOR FUELS AND ELEC
TRICITY .OVA 9ORK )SLAND 0RESS VOL
'/-%3 & ! - ! %LETRIFICA ÎO NO "RASIL #ADERNO (ISTØRIA %NERGIA N 3ÎO 0AULO
%LETROPAULO
Ê V>Ê`>Ê iÀ}>
'2%%. 2 &AILING %LECTRICITY -ARKETS 3HOULD 7E 3HOOT 4HE 0OOLS 5TILITIES 0OLICY V
N P SET
'2%%.% $ , (/03/. * , ,) * /UT OF AND )NTO /IL !NALYSING 'LOBAL /IL $EPLETION
AND 4RANSITION 4HROUGH /AK 2IDGE .ATIONAL ,ABORATORY 0REPARADO PARA O
$EPARTAMENTO DE %NERGIA DOS %STADOS 5NIDOS
(!-%,).#+ # . &!!)* ! 0 # /UTLOOK FOR !DVANCED &UELS %NERGY 0OLICY N
P
()23( 2 4ECHNOLOGY AND 4RANSFORMATION IN THE !MERICAN %LECTRIC 5TILITY )NDUSTRY ,ONDRES
#AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
(/24! ./'5%)2! , ! -!#%$/ ) #ADERNOS .!% "IOCOMBUSTÓVEIS "RASÓ
LIA $& .!% JAN
(/52#!$% * # #ALCUL %CONOMIQUE ET #ONSTRUCTION 3OCIALE DES )RREVERSIBILITÏS ,E
ONS DE ,HISTOIRE %NERGÏTIQUE 2ECENTE )N #OLOQUE )RREVERSIBILITÏS DANS LES MODES DE
CROISSANCE INSTITUTIONS TECHNIQUES ET ECONOMIE MIMEO 0ARIS %(%33 DE JUNHO DE
)#)3 $ISPONÓVEL EM HTTPWWWICISCOM !CESSO EM O DE DEZEMBRO
)%! ).4%2.!4)/.!, %.%2'9 !'%.#9 /IL #RISES AND #LIMATE #HALLENGES 9EARS
OF %NERGY 5SE IN )%! #OUNTRIES )NTERNATIONAL %NERGY !GENCY /#$%
????? 2EGULATORY )NSTITUTIONS IN ,IBERALISED %LECTRICITY -ARKETS 0ARIS /%#$
????? 7ORLD %NERGY /UTLOOK 0ARIS
)3,!3 * - $E LA 4URBINE A 6APEUR A LA 4URBINE A 'AZ %LECTRIQUE #OMPETITION 4ECHNOLOGIQUE
ET &ORMATION DUN .OVEAU 0ARADIGME 4HÒSE DE DOCTORAT )NSTITUT $%CONOMIE ET DE
0OLITIQUE DE ,%NERGIE 5NIVERSITÏ 0IERRE -ENDES &RANCE DE 'RENOBLE
*!#/"33/. 3 "%2'%+ ! 4RANSFORMING THE %NERGY 3ECTOR THE EVOLUTION OF TECH
NOLOGICAL SYSTEMS IN RENEWABLE ENERGY TECHNOLOGY )N )NDUSTRIAL AND #ORPORATE
#HANGE V N P
*!./3) 0 % '2!93/. , % 0ATTERNS OF %NERGY #ONSUMPTION AND %CONOMIC 'ROWTH AND
3TRUCTURE 4HE *OURNAL OF $EVELOPMENT 3TUDIES V N JAN
*/3+/7 0 , %LECTRICITY 3ECTOR 2ESTRUCTURING AND #OMPETITION A TRANSACTION COST
PERSPECTIVE )N "ROUSSEAU % 'LACHANT * - 4HE %CONOMICS OF #ONTRACTS 4HEORIES
AND !PPLICATIONS #AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
????? )NTRODUCING #OMPETITION INTO 2EGULATED .ETWORK )NDUSTRIES FROM (IERARCHIES
TO -ARKETS IN %LECTRICITY )N )NDUSTRIAL AND #ORPORATE #HANGE V N P
????? 4RANSACTION #OST %CONOMICS AND #OMPETITION 0OLICY )3.)% .EWSLETTER V N
JAN
*/3+/7 0 , 3#(-!,%.3%% 2 -ARKETS FOR 0OWER !N !NALYSIS OF %LECTRIC 5TILITY $ERE
GULATION ,ONDRES )NGLATERRA 4HE -)4 PRESS #AMBRIDGE -ASSACHUSETTS
+50&%2 $ "ARREIRAS %STRUTURAIS Ì %NTRADA )N +UPFER $ (ASENCLEVER , ORGS
%CONOMIA )NDUSTRIAL n &UNDAMENTOS 4EØRICOS E 0RÉTICAS NO "RASIL 2IO DE *ANEIRO
#AMPUS P
+50&%2 $ (!3%.#,%6%2 , %CONOMIA )NDUSTRIAL n &UNDAMENTOS 4EØRICOS E 0RÉTICAS
NO "RASIL 2IO DE *ANEIRO #AMPUS
,!.$%3 $ 3 0ROMETEU $ESACORRENTADO 4RANSFORMA ÎO 4ECNOLØGICA E $ESENVOLVIMENTO )N
DUSTRIAL NA %UROPA /CIDENTAL $ESDE ATÏ A .OSSA ³POCA 4RADU ÎO DE 6ERA 2IBEI
RO DA EDI ÎO 2IO DE *ANEIRO %DITORA .OVA &RONTEIRA
,%)4% ! $ ! %NERGIA DO "RASIL 2IO DE *ANEIRO %DITORA .OVA &RONTEIRA
-!"2/ 2 -ANAGING /IL 0RICES WITHIN A "AND )NGLATERRA /XFORD )NSTITUTE FOR %NERGY
3TUDIES SET
,iviÀkV>ÃÊ L}À?wV>ÃÊ
-!#%$/ ) # ORG ET AL 3UGAR #ANES %NERGY 4WELVE 3TUDIES ON "RAZILIAN 3UGAR #ANE
!GRIBUSINESS AND ITS 3USTAINABILITY ED 3ÎO 0AULO "ERLENDIS %DITORES ,IMITADA V
P
-!#%$/ E 3),6! ! 0ETROBRAS ! #ONSOLIDA ÎO DO -ONOPØLIO %STATAL E A %MPRESA 0RIVADA
#AMPINAS )%)5NICAMP 4ESE DE -ESTRADO
-!).'59 9 ,³CONOMIE DE L³NERGIE 0ARIS #OLL &INANCES ET ÏCONOMIE $UNOD
-!24). * - ! %CONOMIA -UNDIAL DA %NERGIA %DITORA 5.%30
????? %CONOMIE ET 0OLITIQUE DE L%NERGIE 0ARIS !RMAND #OLIN %DITEUR
-!24·.%: , - ! )NDÞSTRIA DO 0ETRØLEO 'AZETA -ERCANTIL 3ÎO 0AULO ABRIL DE
3ÏRIE 0ANORAMA 3ETORIAL
-!24).3 # )NTRODU ÎO DA #ONCORRÐNCIA E "ARREIRAS Ì %NTRADA NA )NDÞSTRIA DE 2EFINO DE
0ETRØLEO NO "RASIL $ISSERTA ÎO DE -ESTRADO EM %CONOMIA )NSTITUTO DE %CONOMIA
n )%5&2* 2IO DE *ANEIRO
-!24).3 , .A ÎO E #ORPORA ÎO -ULTINACIONAL 2IO DE *ANEIRO 0AZ E 4ERRA
-!5'%2) , .EVER #RY 7OLF 7HY THE 0ETROLEUM !GE IS &AR FROM /VER 3CIENCE V
P
-%,/ ( /,)6%)2! ! !2!Â*/ * / 3ONHO .ACIONAL 0ETRØLEO E %LETRICIDADE
)N '/-%3 ! DE # ORG 6ARGAS E A #RISE DOS !NOS 2IO DE *ANEIRO
2ELUME $UMARÉ
-%-¼2)! $! %,%42)#)$!$% ! %LETROBRÉS E A (ISTØRIA DO 3ETOR DE %NERGIA %LÏTRICA NO
"RASIL #ICLO DE 0ALESTRAS #ENTRO DA -EMØRIA DA %LETRICIDADE NO "RASIL 2IO DE *A
NEIRO
????? ! )NTERVEN ÎO DOS 'OVERNOS %STADUAIS NO 3ETOR DE %NERGIA %LÏTRICA OS #ASOS DO 2IO
'RANDE DO 3UL DE -INAS 'ERAIS E DO 0ARANÉ #ENTRO DA -EMØRIA DA %LETRICIDADE
NO "RASIL 2IO DE *ANEIRO
-%9%2 2 & !44!.!3) % $ (EAVY /IL AND .ATURAL "ITUMEN n 3TRATEGIC 0ETROLEUM 2E
SOURCES &ACT 3HEET 53 'EOLOGICAL 3URVEY AGO
.%,3/. 2 7).4%2 3 )N 3EARCH OF 5SEFUL 4HEORY OF )NNOVATION 2ESEARCH 0OLICY V
N P
.%7"%29 $ 0RIVATIZATION 2ESTRUCTURING AND 2EGULATION OF .ETWORK 5TILITIES #AMBRIDGE
-! 4HE -)4 0RESS
./24( $ # )NSTITUTIONS )NSTITUTIONAL #HANGE AND %CONOMIC 0ERFORMANCE #AMBRIDGE
)NGLATERRA #AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
????? %CONOMIC 0ERFORMANCE THROUGH 4IME .OBEL 0RIZE ,ECTURE 0ALESTRA PROFERIDA EM
DE DEZEMBRO DE $ISPONÓVEL EM HTTPWWWNOBELSEECONOMICSLAUREA
TESNORTH LECTUREHTML
/#/../2 2 ,OS "ARONES DEL 0ETRØLEO 4RADU ÎO DE ,AURA 0LA "ACIN "ARCELONA %U
ROS
/$%,, 0 2 4HE /IL )NDUSTRY IN ,ATIN !MERICA )N 0ENROSE % 4HE ,ARGE )NTERNATIONAL
&IRM IN $EVELOPING #OUNTRIES 4HE )NTERNATIONAL
????? 7HY #ARBON &UELS 7ILL $OMINATE THE ST #ENTURYS 'LOBAL %NERGY %CONOMY "RENTWOOD
)NGLATERRA -ULTI 3CIENCE 0UBLISHING
0!#(%#/ # ! ! !PLICA ÎO E O )MPACTO DOS 2OYALTIES DO 0ETRØLEO NO $ESENVOLVIMENTO %CO
NÙMICO DOS -UNICÓPIOS #ONFRONTANTES DA "ACIA DE #AMPOS -ONOGRAFIA 'RADUA ÎO
EM #IÐNCIAS %CONÙMICAS n )NSTITUTO DE %CONOMIA 5NIVERSIDADE &EDERAL DO 2IO
DE *ANEIRO 2IO DE *ANEIRO
0!2!$/73+) ( #(!6%: 6 - (IGH EFFICIENCY -40! ,.' TRAIN DESIGN VIA TWO DIFFE
RENT MIXED REFRIGERANT PROCESSES !)#H% 3PRING .ATIONAL -EETING n 4OPICAL #ONFERENCE
ON .ATURAL 'AS 5TILIZATION .EW /RLEANS ,OUISIANA DE MAR O DE
Ê V>Ê`>Ê iÀ}>
0%%",%3 - %VOLUTION OF THE 'AS )NDUSTRY .OVA 9ORK -ACMILLAN 0RESS
0%.2/3% % 4HE ,ARGE )NTERNATIONAL &IRM IN $EVELOPING #OUNTRIES 4HE )NTERNATIONAL 0E
TROLEUM )NDUSTRY ,ONDRES 'EORGE !LLEN AND 5NWIN ,TD
????? $EFENDING THE 0RICE OF /IL 4HE %NERGY *OURNAL V N P
0%2#%"/)3 * %CONOMIE DE L %NERGIE 0ARIS %CONOMICA
????? %NERGIE ET THÏORIE ÏCONOMIQUE Ì PROPOS DE QUELQUES DÏBATS CONTEMPORAINS #OORDINATION
DE LOUVRAGE COLLECTIF DU #2%$%. %D #UJAS
0%2%: # ,AS .UEVAS 4ECNOLOGIAS 5NA 6ISION DE #ONJUNTO )N /MINAMI # ORG
,A 4ERCERA 2EVOLUCIØN )NDUSTRIAL "UENOS !YRES 'RUPO %DITOR ,ATINOAMERICANO P
0%2453)%2 2 2 3OBRE A %FICÉCIA DA /0%0 COMO #ARTEL E DE SUAS -ETAS COMO 0ARÊMETROS DE
2EFERÐNCIA PARA OS 0RE OS DO 0ETRØLEO $ISSERTA ÎO DE -ESTRADO EM %CONOMIA 5NI
VERSIDADE &EDERAL DO 2IO DE *ANEIRO 2IO DE *ANEIRO
0).4/ *2 ( 1 !S -ISSÜES DE 2EGULA ÎO ,I ÜES )NTERNACIONAIS E SEUS $ESDOBRAMENTOS
PARA A /RGANIZA ÎO DA !GÐNCIA .ACIONAL DO 0ETRØLEO MAIO )N 2EGULA ÎO
n 3ÏRIES !.0 2IO DE *ANEIRO N
????? &INANCEMENT )NVESTISSEMENT ET -ODES $ORGANISATION DES )NDUSTRIES %LECTRIQUES ,E #AS
DES 0AYS D!MÏRIQUE ,ATINE 4ESE DE $OUTORADO EM %CONOMIA !PLICADA %COLE $OC
TORALE 5NIVERSITÏ 0IERRE -ENDÒS &RANCE )NSTITUT D%CONOMIE ET 0OLITIQUE DE
L%NERGIE DEZEMBRO
????? ,ADAPTATION DES 3TRUCTURES &INANCIÒRES DES #OMPAGNIES .ATIONALES DES 0AYS 0RO
DUCTEURS %CONOMIES ET 3OCIETÏS 3ÏRIE %CONOMIE DE L³NERGIE N P
????? / 0APEL DAS )NOVA ÜES &INANCEIRAS E A %NTRADA DO #APITAL 0RIVADO !S -UTA ÜES
DO #ONTEXTO DE &INANCIAMENTO DA )NDÞSTRIA %LÏTRICA "RASILEIRA )N "ORENSTEIN
# 2 COORD 2EGULA ÎO E 'ESTÎO #OMPETITIVA NO 3ETOR %LÏTRICO "RASILEIRO &LORIANOPØ
LIS %DITORA 3AGRA P
0).4/ *2 ( 1 ")#!,(/ 2 ' &LEXIBILIDADE VERSUS 2IGIDEZ EM UM !MBIENTE DE
4RANSFORMA ÜES %STRUTURAIS .OTAS #ONCEITUAIS 3OBRE O #ASO DO 3ETOR %LÏTRICO
)N 8 #ONGRESSO "RASILEIRO DE %NERGIA OUT
0).4/ *2 ( 1 ET AL -ATRIZ "RASILEIRA DE #OMBUSTÓVEIS 2ELATØRIO DE 0ESQUISA 'RUPO
DE %CONOMIA DE %NERGIA )%5&2* .!% 2IO DE *ANEIRO DEZ
0).4/ *2 &%2.!.$%3 % 3 , / -ERCADO )NTERNACIONAL DO 0ETRØLEO E O #OMPOR
TAMENTO DOS 0RE OS JUL )N 2EGULA ÎO n 3ÏRIES !.0 2IO DE *ANEIRO N
0).4/ *2 ( 1 3),6%)2! * !SPECTOS 4EØRICOS DE 2EGULA ÎO %CONÙMICA #ONTROLE
DE 0RE OS .OTA 4ÏCNICA !.0 N SET
0).4/ *2 ( 1 4/22%3 2 -ODELOS DE /RGANIZA ÎO E 2EPARTI ÎO DE 2ENDAS NA
#ADEIA 0RODUTIVA DO 'ÉS .ATURAL )N 2EVISTA DE !NÉLISE %CONÙMICA N P
SETEMBRO DE
2/#(! & #OORDENA ÎO /LIGOPOLISTA )N +UPFER $ (ASENCLEVER , ORGS %CONOMIA
)NDUSTRIAL n &UNDAMENTOS 4EØRICOS E 0RÉTICAS NO "RASIL 2IO DE *ANEIRO #AMPUS P
2/3%-"%2' . )NSIDE IN THE "LACK "OX #AMBRIDGE #AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
????? 0ERSPECTIVES ON TECHNOLOGY #AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
3!.4/3 % !NÉLISE DO )MPACTO DA !BERTURA DO -ERCADO "RASILEIRO DE $ERIVADOS DE 0ETRØLEO
3ÎO 0AULO 530 -IMEO
3#(!%&&%2 2 4!6!2%3 - % % 3:+,/ ! 3 -!#(!$/ ' 6 -!2)!./ *
" 3!,! * & /IL 2EFINING %XPANSION #RITERIA FOR "RAZIL %NERGY 0OLICY /XFORD
V P
,iviÀkV>ÃÊ L}À?wV>ÃÊ
3%22! 2 6 #ONTRIBUI ÜES PARA O $EBATE ACERCA DA 2EPARTI ÎO DOS 2OYALTIES 0ETROLÓFEROS NO
"RASIL 4ESE DE $OUTORADO EM %CONOMIA !PLICADA )NSTITUTO DE %CONOMIA 5NI
VERSIDADE %STADUAL DE #AMPINAS
3(!2+%9 7 4HE 4HEORY OF .ATURAL -ONOPOLY #AMBRIDGE #AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
3:+,/ ! 3 &UNDAMENTOS DO 2EFINO DE 0ETRØLEO 2IO DE *ANEIRO )NTERCIÐNCIA
3-), 6 'ENERAL %NERGETICS 7ILEY
34%2. * #OMPETITION AND ,IBERALIZATION IN %UROPEAN 'AS -ARKETS A $IVERSITY OF -ODELS
4HE 2OYAL )NSTITUTE OF )NTERNATIONAL !FFAIRS
3425"%. * 34%2-!. * 4RANSITION #HALLENGES FOR !LTERNATIVE &UEL 6EHICLE AND 4RANSPORTATION
3YSTEM -)4 3LOAN 2ESEARCH 0APER N
!VAILABLE AT 332. HTTPSSRNCOM
ABSTRACT
4%%#% $ * 0ROFITING FROM 4ECHNOLOGY )NNOVATION 2ESEARCH 0OLICY V N P
4%%#% $ * 4ECHNOLOGICAL #HANGE AND THE .ATURE OF THE &IRM )N $OSI &REEMAN .ELSON
3ILVEBERG 3OETE ORGS 4ECHNICAL #HANGE AND %CONOMIC 4HEORY ,ONDRES
&RANCIS 0INTER P
4%2:)!. 0 ,E 'AZ .ATUREL 0ERSPECTIVES POUR
$ISPONIBILITÏS #ONTRAINTES ET
$ÏPENDENCES 0ARIS #OMISSARIAT 'ÏNÏRAL DU 0LAN
4/,-!315)- - 3:+,/ ! ! -ATRIZ %NERGÏTICA "RASILEIRA NA 6IRADA DO -ILÐNIO 2IO
DE *ANEIRO #/00%5&2* %.%2'%
4(% %#/./-)34 ! 3URVEY OF THE 7ORLD %CONOMY 4HE (ITCHHIKERS 'UIDE TO #YBERNOMICS
DE SETEMBRO DE
????? &UELS RUSH DE AGOSTO DE
4)'2% 0 " 'ESTÎO DA )NOVA ÎO n ! %CONOMIA DA 4ECNOLOGIA NO "RASIL 2IO DE *ANEIRO %L
SEVIER
425% 7 2EDUCING 3CALE )NCREASING &LEXIBILITY ARE 4ARGETS OF .EW ,.' $ESIGNS /IL
AND 'AS *OURNAL N DEZ
45,%* 0 * "IOFUELS IN A 'LOBAL #ONTEXT 0RESENTATION AT %UROPEAN 4ECHNOLOGY 0LATAFORM
)%! DE JUNHO DE
544%2"!#+ * - -ASTERING THE $YNAMICS OF )NNOVATION (ARVARD "USINESS 3CHOOL 0RESS
6!2)!. (2 -ICROECONOMIA 0RINCÓPIOS "ÉSICOS 2IO DE *ANEIRO #AMPUS
6)3#53) 7 6%2./. * (!22).'4/. * %CONOMICS OF 2EGULATION AND !NTITRUST
#AMBRIDGE -ASS 4HE -)4 0RESS
6)6%3 8 /N THE %FICIENCY OF "ERTRAND AND #OURNOT %QUILIBRIA WITH 0RODUCT $IFEREN
TIATION *OURNAL OF %CONOMIC 4HEORY N P
7!,4%2 ! 2/3),,/
#!,,% & 'LOBAL -ARKET FOR "IOETHANOL (ISTORICAL 4RENDS
AND &UTURE 0ROSPECTS %NERGY 3USTAINABLE $EVELOPMENT V 8 P
7),,)!-3/. / % 4HE %CONOMIC )NSTITUTIONS OF #APITALISM .OVA 9ORK 4HE &REE 0RESS
????? 4HE -ECHANISM OF 'OVERNANCE .OVA 9ORK /XFORD 5NIVERSITY 0RESS
9%2'). $ / 0ETRØLEO 5MA (ISTØRIA DE 'ANÊNCIA $INHEIRO E 0ODER ED 4RADU ÎO DE , -
DI .ATALE - # 'UIMARÎES E - #H , DE 'ØES 3ÎO 0AULO 3CRITTA
9/5.' # % & )NSTRUMENTOS %CONÙMICOS PARA O $ESENVOLVIMENTO 3USTENTÉVEL O
#ASO "RASILEIRO )N #LÏLIA 0ARREIRA (ÏCTOR !LIMONDA ORG !S )NSTITUI ÜES &INAN
CEIRAS 0ÞBLICAS E O -EIO !MBIENTE NO "RASIL E NA !MÏRICA ,ATINA "RASÓLIA &LACSO
"RASIL
!BARÏ P
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