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Jodo Fragoso e Manolo Florentino O arcaismo como Pprojeto Mesa sini, sxene api ¢eltemercantem una economia colonial ardia Rio de Janciro,¢.1790-<.1840 4" edigdo revista e ampliada covnuzstTommasierns noesirio comer 0 pudim. No eas, fazer uma hist diferen- te. Acatimo um dessespeclires vos a exgi algo mais do que a fil retiricarelaivsta para enretr-e com ele, Dix vido, ironicamente, se me entendem, duvido que passe emt branco, Para que nio restem dividae sobre o compromisso deste prefaciador: sou totalmente solidtio com a audacia, mit, ossves equivocos, pretense divdas do Arcam, saudan- doo como o mais visionseio projeto de interpretasio nacional as tltimas décadas, Rio de Janeiro, outubro de 2000, WANDERLEY GUILHERME DOS SANTos ‘Tntrodugdo. [J “Se existe algum aspecto sobre o qual hi consenso entre ana listas da economia brasileira, €o de que nelaprepondera una as disribuigses de renda mais desiguae do mundo ocidental, senio a mais desigual." Tal é constatasso que seve de exo 3 1nlise de Mauricio Costs Romo numa coletines sobre a eco- nomia brasileira das slimas déeadas. Seus dads sf0 contun- dentes entre 1960 e 1988, a porcentagem deindividvoeabsixo da linha de pobreza graitou ao redor de 4% da popula Mais cuiososinda € que os indicores de distribuigio da ren da nacional pouco variaram frente aos diverts cclos de expan sofeontragio da economia reente. Assim, uma comparagio entre uma etapa daramenteretracionists como 1960, eo boom do milagre (1970) nos mostea poueas alteragSes dos altos a veis de incidéncia ds pobreza — se no primeiro ano os indvi- ‘duos misersvis somam 4196 da populagio, dez anos depois situam-se em 39%, A misvia praticameate invaridel, ert, ‘mas o mesmo nfo ocorre com a renda dtida pelos 10% mais ‘eos os quais coacetravam 35% da rigueza em 1960, ume. tando para 4236 em 19702 Outras anilises confirma a ten- ROMO Narco “Datui darn poesia ai CAMARGO, Jot M8 GAMBIA, Fb forge) Ba In en ra Ro sto, 190, 1

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