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CADA DIA MAIs INTE inti fram OS RESULTADOS DOS TESTES pected ann © tea, Dir ‘eosin! DE INTELIGENCIA TEM VINDO A SUBIR Yc"? cuca oe ESPECTACULARMENTE EM TODO sso reteset coeaumes.an'y O MUNDO. TRATAR-SE-A DE UM ARTIFICIO. grmestsimeconsetn, [cams soa es }<-ESTATISTICO OU DE UMA INSUFICIENCIA suena says als |gepemsmesees@.! DOS INSTRUMENTOS DE MEDIDA? arhrussgnisinics ae imengenca, Ses que iso € ‘am ertos, Os eos do iferenes possvel ou ser que hi séios er Hee eel eee Tey in eoeonae slices A tiieteee ees yae Rea kaa: ings Safi Texto de NUNO CRATO AEG mucus Tsicologos, estas tenicoy ‘A teola de uma itligéncia fe psicomeria dv : eet Snomnaen oo ue ce a 4932 4997 feneamcent ene es cage oe, Gace ageeamene os fete n erie Saat calratos ec ucs Se leaden fer falhoes @ me a ee the fal yee foe ee ates i to ema : a algae ‘Quando uma amostra de criangas americanas tirou o Stanford-Binet teste de inteligéncia, em 1932, ttabalhos de: Howard Gardner. A visio ho- jeprovalecente éada k existéncia de diferen- tes inteligéncias Uma pessoa com ‘grande capacidade | mmatematica e l6gica, por exemplo, pode raiar os limites da in-| interpretagio_ intuit va, Assim como uma, pessoa com grande poder de visualiz- ‘20 espacial pode ter cuales em dlge- fa clementar sta ou. no ut médios considerados 0s resultados ajustaram-se bem a uma curva de ‘hi poucas dscadas.co- de 190 pontos apenas se classifiaram 2,25 por cento das criangas. Quando ct ‘mo ao nivel dainteli- gad tram hoje © mesmo test, aferido com aponderagdo de 1932, a médiasitua-se em factor g, a realidade & ‘géncia superior. {que os testes normali- se eee cm 2 porcenta ds crangasalangam um valor superior 130, que caresonder a uma Sede ction ah torno do que medem —_€XGepelonal. Sera Ista possivel? bateria de testes par- (os testes de intligen- celares, ponderados cia € tio velha como ‘numa medida global 0s proprios testes. No Essa medida ¢ confe- entanto, no hd ne- rida coma média obti- hum.” inyestigador dda por um grande ni que defenda que os mero de_individuos testes de QI nada re- nna mesma faixa ett presentam, tal como 1 ria e & normalizada no se encontra_ne- de ‘forma a colocar hum 100 na média e obter que acredi tum desvio padrio de bilidade d . 15 pontos. Dessa for- 1 2 3 4 5 (Os tests de intel ‘ma, ainteligéncia ms sgéncia, que estabele- dinem cada faixaeté- ) cem 0 coeficiente in- ‘ ria em cada 6poca é jonalmente co- sempre 100. A nor- { nhecido como Ql Sn ee en nn peers mallzagto, baseada | procuram medic v° _Apresenta-se aqui um exemplo simples de teste por Maries Progressivas de Raven. Dever-se-# numa curva de Flas competéncias, _escolher entre os sels hexagons da fila de balro aquele que deverd logicamente segur-se aos Gauss, garante que ened ‘és hexgonos a fila de cima, > paves aes vidios se encontre en- Revista 102 Expresso 12» DezeMnro® 97 LIGENTES... {re 05 70 € 08 130 pontos. Um va: lor abaixo de 70 correspond a ‘uma adeficigncia intelectual> e ‘cima de 130 corresponde a uma ‘cinieligéncia muito superion». ‘A subida dos valores do QL é | claramente revelada quando os in- Gividion fazem textes de epocss passadas, Caleuls-s, por exer: oye a crangas amereanas {hoje team tim Qt medio de 120 se fospem aferidas pls ert fs de 1933, que significa que Corea de 23 pr cent seria con- Sideradas G2 eneligencin muito Superior, conta spenas 2.25 por canto em 1932, ‘Como se explica esta evolu- 607 AS opiitesdividense ‘ima ds ina de argument «0 mais comun € do ape Goamento das estas dea Ge aos testes. Parsee evidente dhe os jovens altos de je CStaoitito mais Taiarzados om oe testes nomads, do que oexavam os ovens adultos Dpricpio do ecu, Tanto acs olaritae como a faire ffomos tests de escola miltipa fumentram tenendament, Tngucessaexpicago aparece 0. ro mut pause ‘O problema € que esses factor res, seem que fens alum Fntcncia nto explicim. seo, diminata do Tenomeno. Po tim lad, a estolardads ilies fi que cs testes mas rlacona- {Bos com os temas de aprendira gem seriam aquelesem gue a Bias seri mts nots Ena ino que acon 590 08st tas abstacos, como os base Gos nas matizes prosessivas de Raven, acks em que sis So mais nots. Por outro lado, estudos.comparndos de ovens Sabmetdosaifernts nites de escola monram ques esco Taide apenas expica uma pa Cela cra do fensmeno, Exe faclor io pode justin sbids Lio capectaulres como s vei Cavs neste slo O argument da faire com on testes normalizes te beim nao parece pasar prova da experienc Comparando os re sultadosabidos pr joven nten- Sanentecinads com os de o- ‘ers menos prepara nt a una diferenga Mas hi un i fe cinco ou sels pontos para Giferenga dis mdi, Mest fo } | | vens © adultos que fazem vérias vyezes o inesino teste nao denotam subidas apreciaveis, © que muito diz a favor da consistencia deste lipo de avaliagao. © psicdmetra Richard Lynn, da Universidade da Ilanda do’ Nonte, tem salientado que a me- Thoria da nutrigao eda higiene sao responsaveis por um aumento da satide fisica e mental. Esse pro- ‘gresso, argumenta Lynn, tem traduzido num aumento da estatu- Famédia, da dimensio do cérebro eda capacidade intelectual Se bem que esta explicacao pa- reca bem fundamentada, grande niimero de psicdlogos e estat cos contri-ataca, dizendo que tal argumento implicaria um aumen to considerdvel das capacidades ntelectuais das diferentes ger ‘gBes e que 0s factos no apontam nnesse sentido. Ninguém acredita porexemplo, que 0 individuo mé” dio de hoje seja um génio compa. ado com 0 individuo médio do prinefpio do século. A melhoria parece estar limitada a um deter- ‘minado tipo de inteligéncia abs- raeta traduzida pelos testes. (0 psicdlogo e psicometra Ul- ric Neisser, da Universidade Cor- rll, nos Estados Unidos, avan-| ‘cou recentemente umaexplic {Go simples quanto convincente.| Estudando os tipos de testes em que as subidas de resultados fo- ram mais espectaculares, Neisser Inolou que 0s testes de matrizes progressivas de Raven eram os principais responsdveis pela subi- dda do QI. Ora esses testes medom iio s6 a capacidade de raciocinio, aMsuneto como ade fun gril ca, No século XX, argumenta [Neisser, assisti-se uma auténti- cca explosio dos meios audiovi- ssuais, desde 0s andincios em «pla- ccardes» e «posters» de pared, até aos filmes, a banda desenhada ©) 1 jogos de computador, Contra-| riando a ideia da existéncia de ‘uma inteligéneia abstractae unit ria, tl como a assumida pelo «fac: tor geral g» de Spearman, Neisser| argumenta que «hi formas de experi ue clas se desenvolvem com dife- rrentes tipos de experiéncia». So- ‘mos de facto «amuito mais esper- {os que 0s nossos avis no que rrespeita A anilise visual, mas dono qurespeita a otras for. ‘mas de inteligencia». A

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