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Roteamento Dinâmico

Algoritmo Distance Vector

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Roteamento dinâmico

Vantagens:
 Simplifica o gerenciamento da rede;
 Viável em redes de grande porte.

Desvantagens
 Utiliza largura de banda nos links entre routers ;
 Requer processamento pela CPU do router;
 Menor controle da internetwork.

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Roteamento dinâmico

 Como você deve ter imaginado, existe, sim um modo mais


prático de se gerenciar uma rede composta de vários routers.
Esse modo é conhecido como roteamento dinâmico
(dinâmico routing).

 O processo de roteamento dinâmico utiliza protocolos para


encontrar e atualizar tabelas de roteamentos de routers. Esse
modo é muito mais simples que o roteamento estático, porém,
você paga por essa simplicidade. O roteamento dinâmico
utiliza largura de banda (bandwidth) em links inter-routers,
além de exigir que o processamento seja feito pela CPU do
router.

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Roteamento dinâmico

 Um protocolo de roteamento (routing protocol) define as


regras a serem utilizadas por um router quando este se
comunica com routers vizinhos.

 Os protocolos de roteamento utilizados em internetwoeks


pertencem a uma de duas categorias: IGP são usados para
troca de informações entre routers pertencentes a um mesmo
Sistema Autônomo (AS – Autonomous System), que é uma
coleção de redes sob um mesmo domínio administrativo

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Roteamento dinâmico

 Já os protocolos EGP são utilizados para comunicação entre


routers pertencentes a ASs distintos. Um exemplo de
protocolo que se encaixa na categoria EGP seria o BGP-4
(Border Gateway Protocol).

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Distancias Administrativas (AD)

 Quando configurando protocolos de roteamento, deve-se


atentar para um valor chamado Distâncias Administrativas
(ADs),que são métricas utilizadas para classificar a
confiabilidade das informações roteadas recebidas por um
router, vindas de um router vizinho.

 A Distância Administrativa representada por um numero inteiro


compreendido entre 0 e 255, 0 sendo a rota mais confiável e
255 significando que determinada rota é inalcançável.

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Distancias Administrativas (AD)

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Distancias Administrativas (AD)

 Se um rede encontra-se diretamente conectada,


esta sempre utilizará a interface conectada nela.

 Se um administrador configurar rotas elásticas, o


router “acreditará” nelas e não em rotas
dinamicamente “apreendidas”.

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Distancias Administrativas (AD)

 Os valores das ADs podem ser alterados.

 Na tabela anterior foi ilustrado valores default.

 No caso do valor de uma AD ser 255 essa rota nunca será


escolhida. Resumindo, quanto menor for o valor da AD, mais
confiável será a rota.

 Exemplificando, se em um mesmo roteador tivermos rotas


estáticas configuradas e, simultaneamente, roteamento, as
rotas “apreendidas” dinamicamente somente serão utilizadas
se ocorrer um problema com as rotas estáticas.

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Distancias Administrativas (AD)

 Em nosso estudo veremos duas classes quando


falamos em protocolos de roteamento:

 Distance Vector;

 Link State.

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Distance Vector
 Os protocolos de roteamento classificados nessa categoria
utilizam a distancia à rede remota para definição do melhor
caminho.

 Cada vez que um pacote passa por um router, chamamos de


hop (salto).

 No caso de protocolos de roteamento da classe distance vector,


o menor número de “saltos” até determinada rede remota
determina a melhor rota.

 Ou seja, são protocolos que se baseiam na contagem de “saltos”


(hop count) para definição a escolha da melhor rota. Exemplos
de protocolos que pertencem a essa classe são RIP e IGRP;

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Link State
 Tipicamente conhecidos como “caminho mais curto antes”
(Shortest Path First), cada router cria três diferentes tabelas.

 Umas dessas tabelas mantém informações sobre redes


diretamente conectadas, outra determina a topologia de
toda a rede e a ultima é a tabela de roteamento.

 Routers que utilizam protocolos link state conhecem a rede


como um todo mais profundamente que qualquer protocolo
baseado em distance vector.

 Um exemplo de protocolo de roteamento que pertence a


essa classe é o OSPF (Open Shortest Path First);

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Protocolos Baseados no Algoritmo Distance Vector

 O algoritmo de roteamento distance vector envia


tabelas de roteamento completas para os routers
vizinhos, que então combinam as tabelas recebidas
com as tabelas que já possuem e completam o mapa
da rede.

 Esse processo é conhecido como routing by rumour, pois


o router recebe uma atualização do router vizinho e a
aceita, sem nenhum tipo de verificação.

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Protocolos Baseados no Algoritmo Distance Vector

 É possível uma rede que possua diversos links para uma


mesma rede remota.

 Nesse caso, a distância administrativa é o primeiro fator a ser


checado na determinação da rota preferencial.

 Se o valor das ADs forem os mesmos, outras métricas são


utilizadas pelos protocolos roteadores para determinar o
melhor caminho para a rede remota.

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Protocolos Baseados no Algoritmo Distance Vector

 O RIP, por exemplo, utiliza apenas a contagem de saltos (hop


count) para determinação da melhor rota para uma rede
remota.

 Se o RIP deparar-se com mais de um link para a mesma rede


remota com a mesma contagem de saltos, ele executará
automaticamente o que chamamos de roud-robin load
balance, ou seja, distribuirá alternadamente a carga entre os
links de igual custo (mesmo número de saltos, no caso), O RIP
pode realizar balanceamento de carga para até 6 links com
mesmo custo.

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Protocolos Baseados no Algoritmo Distance Vector

 Entretanto, um problema com esse tipo de métrica aparece


quando dois ou mais caminhos para uma mesma rede remota
possuem a mesma contagem de saltos, porém, diferentes
largura de banda.

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Características do Protocolo RIP

 Envia a tabela de roteamento completa para todas as


nterfaces a cada 30 segundos;

 Utiliza apenas a contagem de hops como métrica;

 Limita a contagem máxima de hops a 15, ou seja, não é viável


em redes de grande porte ou com muitos routers;

 O RIP versão 1 utiliza roteamento classfull, ou seja, todos os


dispositivos conectados a rede devem estar sob a mesma
mascara de rede.

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Temporizadores do Protocolo RIP (RIP Timers)
RIP utiliza quatro diferentes tipos de timers para regular sua
performance:

 Route Update Time: Estabelece um intervalo (geralmente 30


segundos) entre as atualizações regulares, nas quais os routers
enviam uma copia completa de suas tabelas de roteamento
para todos os routers vizinhos;

 Routers Invalid Timer: Determina a quantidade de tempo que


deve correr (normalmente 180 segundos) antes de um router
determinar que uma rota tornou-se invalida. Essa conclusão
será atingida se não ocorrerem updates sobre uma
determinada rota até o fim desse período;

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Temporizadores do Protocolo RIP (RIP Timers)
 Route Holddown Timer: Informa aos routers para “reter”, por
um período especifico de tempo (180 segundos,
normalmente), quaisquer mudanças que possa vir a afetar
rotas recém-desativadas. Isso previne rotas inoperantes de
serem prematuramente restauradas nas tabelas de outros
routers;

 Route Flush Timer: Estabelece o tempo (normalmente 240


segundos) entre uma rota torna-se inválida e sua remoção da
tabela de roteamento. Antes de eliminar uma rota de sua
tabela de roteamento, o router avisa os routers vizinhos que
determinada rota encontra-se inativa. O valor do Invalid Timer
deve ser sempre menor que o do Flush Timer. Isso assegura ao
router tempo suficiente para atualizar os routers vizinhos sobre
a rota invalida, antes que sua tabela de roteamento seja
atulizada.

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