Março — 2018
KEFIR
O termo Kefir deriva do turco keif que
significa “bem-estar” ou “bem-viver”.
Durante séculos, o kefir tem sido utilizado
na medicina popular européia e asiática,
devido suas propriedades nutritivas.
Não se sabe exatamente como o Kefir
surgiu e até hoje ninguém conseguiu
produzi-lo senão a partir de um pedaço
da colônia já existente. Sabe-se, no
entanto, que primeiramente apareceu na
região montanhosa do Cáucaso, onde
dizem, foi presente de Alá ao profeta
Maomé. Foi levado à Rússia em 1.900
por produtores de queijo da região e de
lá, se espalhou pelo mundo, sempre se
reproduzindo a partir daquelas colônias
primárias.
Os “grãos de kefir” também são
conhecidos como tíbicos, cogumelos
tibetanos, cogumelos do iogurte, kephir,
kiaphur, kefer, knapon, kepiand e kippi.
São,na verdade, uma colônia de
microrganismos simbióticos (bactérias e
leveduras), imersa em uma matriz
composta de polissacarídeos e proteínas.
Os grãos de Kefir são usados para
promover a fermentação do leite (vaca,
cabra, ovelha, búfala), transformando-os
numa bebida semelhante a um iogurte
natural. O valor nutricional irá variar com
base no leite do qual ele é feito, mas é
altamente rico em probióticos, que
melhoram a digestão, a função intestinal
e fortalecem o sistema imune. Também
podem conter altos níveis de vitaminas
do complexo B, cálcio, magnésio e
proteínas.
Além das culturas do Kefir de leite,
também é comum o chamado Kefir de
água, na qual açúcar, mel ou melado de
cana, é adicionado à água, para se obter
a fermentação. Após a fermentação, o
Kefir (tanto do leite quanto da água) pode
ser consumido puro, misturado às frutas,
mel e cereais e utilizado no preparo de
receitas que tradicionalmente levam leite
ou iogurte.
Silvana A. Franco
Nutricionista – CRN8-767