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Engenharia Agronômica
Cultura do Feijoeiro
Notas de Aula
Prof. Dr Orivaldo Arf
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Bibliografia
Sartoratto, A.; Rava, C.A. Principais doenças do feijoeiro e seu controle. EMBRAPA, 1994, 300p.
Vieira, C. Estudo monográfico do consórcio milho – feijão no Brasil. Viçosa: UFV, 1999, 183p.
Thung, M.D.T.; Oliveira, I.P. Problemas abióticos que afetam a produção do feijoeiro e seus
métodosde controle. EMBRAPA - CNPAF, 1998, 172p.
Vieira, C. et al. Feijão: Aspectos gerais e culturais no Estado de Minas Gerais. UFV. Viçosa, 1998.
596p.
Kluthcouski, J. et al. Fundamentos para uma agricultura Sustentável com ênfase na cultura do
feijoeiro. EMBRAPA Arroz e Feijão, 2009. 452p.
Arf, O. et al. Aspectos gerais da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.). FEPAF, 2015. 433 p.
Revistas Pesquisa Agropecuária Brasileira, Scientia Agricola, Acta Scientiarum, Bragantia, Pesquisa
Agrop. Tropical, etc..
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ORIGEM E IMPORTÂNCIA
1.1. Origem
Origem no continente Americano . Europa e Ásia (após descobrimento da América) + 7000 anos
Centro de origem
1.3. Domesticação
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Figura 2 – Contribuição calórica dos principais alimentos que compõem a dieta brasileira.
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EFEITO DE DILUIÇÃO
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CLASSIFICAÇÃ O BOTÂNICA
ORDEM: Rosales
FAMÍLIA : Fabaceae (Leguminosae)
SUBFAMÍLIA: Faboideae (Papilionoideae)
TRIBO : Phaseoleae
GÊNERO: Phaseolus
ESPÉCIE: Phaseolus vulgaris L
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3. SITUAÇÃO E PERSPECTIVAS
3.4. Produtividade
3.5. Consumo
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Fonte: AGRIANUAL (2002)
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Fonte: EMBRAPA
3.6. Exportadores
China
Myanmar
EUA
Canadá
Argentina
3.7. Importadores
Índia
EUA
Cuba
Japão
Reino Unido
Brasil
Itália
México
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3.8. Aumento na oferta de feijão
- Ausência de calagem;
- Adubação desequilibrada;
- Semente sem origem conhecida;
- Manejo inadequado de pragas, doenças e invasoras;
- Erosão.
- Descapitalizado;
- Baixo nível tecnológico;
- Cultura de risco;
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- Consórcio de culturas.
- Capitalizado;
- Alto nível tecnológico;
- Policultura;
- Manejo adequado do solo,
- Adubação, pragas, doenças, irrigação e invasoras
4. DESCRIÇÃO DA PLANTA
Características Gerais:
- Planta anual
- Herbácea
- Pubescente
- Folhas trifoliadas
- Ciclo entre 70 e 120 dias
- Crescimento determinado
- Florescimento => inflorescência na parte terminal
- Crescimento indeterminado
- Florescimento => emitindo ramos vegetativos
- C3
4.1. SEMENTES
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Grande variabilidade
- Cor;
- Forma;
- Tamanho
- e brilho
4.2. PLÂNTULA
- Ramificado (pivotante);
- Raiz principal, secundárias, terciárias...;
- Até 10cm (80%);
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- Nodulação
– Densidade radicular:
- Feijão comum = 0,68 cm/cm3
- Vigna = 1,22 cm/cm3
- Estrutura do solo;
- Porosidade;
- Aeração;
- Capacidade de retenção de umidade do solo;
- Temperatura;
- Profundidade de adubação.
4.4. CAULE
Caule principal
Nó
1º àponto de inserção dos cotilédones
2º àponto de inserção da folha primária
3º àponto de inserção da 1ª folha trifoliada
Cor
Pilosidade
Característica da parte terminal Determinado / indeterminado
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4.5. FOLHAS
Simples Primárias
Compostas * Demais folhas
4.6. INFLORESCÊNCIA
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Componentes:
- Eixo
- Pedúnculo e ráquis
- Brácteas
- Botões florais
4.7. FLORES
4.8. FRUTO
- Legume (vagem);
- Duas valvas, unidas por duas suturas (dorsal e ventral);
- Sementes prendem-se à sutura ventral;
- Ricos em proteínas
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Foto: Planta com 120 vagens e 911 grãos
05 HÁBITO DE CRESCIMENTO
5.1. Tipo I
Determinado arbustivo
- Planta pouco ramificada, ereta e fechada;
- Espaçamentos menores;
- Menor porte;
- Ciclo precoce;
- Período curto de florescimento (5 a 7 dias).
- Uniformidade de maturação de vagens;
- Curto período de floração;
- Caule principal e ramos laterais (inflorescência), com 5 a 10 entrenós;
- Florescimento basípeto;
- Altura: 30 a 50cm.
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5.2. Tipo II
- Indeterminado arbustivo
- Ramificação ereta e fechada;
- Caule ereto com poucos ramos laterais (2 a 3);
- Bom potencial produtivo;
- Boa capacidade de compensação quando têm redução na população de plantas
- Ramos curtos;
- Período de florescimento (10 a 15 dias);
- Pouca desuniformidade de maturação de vagens;
- Após floração, plantas continuam crescendo, porém em ritmo mais lento;
- Ciclo mais longo em relação às do tipo I.
Cultivar Safira
- Indeterminado prostrado
- Grande número de ramificações;
- Ramificações abertas;
- Plantas prostradas / semi-prostradas com ramificações desenvolvidas;
- Ciclo mais longo;
- Altamente produtivas.
- Caule principal e laterais podem ter aptidão trepadora;
- Excelente capacidade de compensação em baixas populações de plantas;
- Constituem a maior parte dos cultivares em uso;
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- Desuniformidade de maturação de vagens;
- Após floração, o caule principal e alguns laterais podem se destacar como GUIAS.
5.4. Tipo IV
Indeterminado trepador
- Baixo número de ramos laterais em cada nó;
- Ciclo mais longo;
- Colheita parcelada
- Ramos laterais pouco desenvolvidos;
- Caule principal (20-30 nós) com até mais de 2m de altura;
- Florescimento persiste por várias semanas.
Devido ao seu longo período de floração, não é recomendado que se realize a colheita da planta inteira,
visto que haverá vagens secas e verdes ao mesmo tempo, na mesma planta.
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Fonte: CIAT (1985)
7 DAE 14 DAE
6. CULTIVARES
MUNDO
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- Elevado número de cultivares;
- CIAT existe mais de 38 mil genótipos de Phaseolus vulgaris L.;
- Outras coleções: EUA, México e Inglaterra
BRASIL
- Geral:
Objetivos:
Desenvolver cultivares adaptados às diferentes regiões do Brasil, com tipo de grão demandado
pelo consumidor, mais produtivos, estáveis e resistentes aos principais fatores que restringem a
produção.
Outros aspectos:
- O enfoque maior é para o "Carioca" e "Preto", mas também a busca de outros tipos de grãos;
- Para manter o tipo de grão "Carioca" existem de 20 a 30 genes que associados a outros somam ao
redor de 200, o que tem dificultado a obtenção de cultivares novos com outras características;
- No BAG do CNPAF existem 17.346 acessos de Phaseolus vulgaris L entre linhagens e cultivares
nacionais e do exterior;
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- Plantas eretas possuem menor número de vagens/planta em relação às prostradas, exigindo maior
número de plantas/área;
- O CNPAF avalia por ano cerca de 1.000 ensaios de valor de cultivo e uso;
- A cada 20.000 linhagens avaliadas 01 ou 02 podem ser recomendadas para o cultivo;
-A taxa de retorno de lançamento de um novo cultivar é de 10:1 em relação ao recurso gasto na sua
produção.
A obtenção de novos cultivares que substituam com vantagem os já existentes é um desafio crescente
para os melhoristas.
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7. CONDIÇÕES CLIMÁTICAS
7.1. Temperatura
18 – 24°C
21°C: Ótima
Viabilidade do pólen;
Crescimento do tubo polínico;
Elevadas:
- Queda no nº de grãos por vagem;
- Aumenta de etileno queda de folhas, flores e vagens
Baixas:
- Redução na formação de ramos laterais ou axilares;
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- Abortamento de sementes;
- Falhas na formação e fisiologia das estruturas reprodutivas;
- % de germinação do grão de pólen é reduzida;
- Redução da taxa de fecundação.
A baixo de 10ºC:
-Menor desenvolvimento e redução na altura de plantas
7.2 - UMIDADE
EXCESSO:
- Apodrecimento de sementes e vagens;
- Paralisação no desenvolvimento;
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- Amarelecimento das plantas;
- Ataque de doenças.
FALTA:
- Menor altura e área foliar da planta;
- Menor número de vagens e grãos vagem-1;
- Menor desenvolvimento e produção.
NECESSIDADE DE Á GUA
“De acordo com a literatura, durante ciclo o feijoeiro necessita de 300 a 500 mm de água”
7.3. Ventos
- Danos mecânicos;
- Estimulam a produção de etileno;
- Abscisão de flores e vagens novas.
08. FENOLOGIA
Estudo das fases vegetativa e reprodutiva da planta em função de sua correlação com aspectos
morfológicos da planta.
FASE VEGETATIVA
V0 V1 V2 V3 V4
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Fonte: Dourado Neto & Fancelli (2000); Portes (1996)
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FASE REPRODUTIVA
R5 R6 R7 R8 R9
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9. PRÁTICAS CULTURA IS
Quando realizado de maneira incorreta, leva rapidamente à degradação das características do solo,
culminando com o declínio paulatino do seu potencial produtivo.
Aspectos a considerar:
- Restituição de nutrientes;
- Conservação do solo;
- Aeração e infiltração de água;
- Controle de plantas daninhas;
- Controle de doenças;
- Possibilidade de formação de camadas compactadas:
-- “pé-de-arado” e “´pé-de-grade”
Objetivos :
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- Estabelecimento e desenvolvimento da cultura;
- Facilitar a colheita.
Preparo convencional
- Equipamentos utilizados:
Discos - (Arados ou Grades);
Arados de aiveca: => - profundidade
- melhor inversão do solo
- melhor leito de semeadura
Objetivo da Aração:
- Umidade adequada;
- Alterar o uso de implementos;
- Alternar a profundidade de trabalho (Problemas de degradação do solo são minimizados).
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Arados de aiveca
Arado de discos
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Grade pesada
Preparo Reduzido
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ARADO ESCARIFICADOR:
Seu uso é limitado pela presença de tocos e raízes grossas no solo, que dificultam ou pioram a
qualidade do preparo.
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Preparo reduzido do solo
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Feijão em Sistema Plantio Direto
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9.2 - SEMEADURA
- Agosto a setembro;
- Início do período chuvoso;
- As plantas se desenvolvem no final do inverno e durante a primavera, coincidindo a colheita com o
início do verão;
- Problemas:
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Fonte: Pizan et al. (1996)
- Janeiro e fevereiro;
- As plantas irão se desenvolver durante o verão e outono, coincidindo a colheita em período de
redução na precipitação pluvial;
- Problemas:
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Fonte: Pizan et al. (1996).
- Abril a junho;
- Uso de irrigação;
- A colheita é realizada durante os meses de inverno;
- Problemas:
-- Ocorrência de geadas;
-- Excesso de umidade na colheita em semeaduras tardias.
Vantagens:
- Altos rendimentos;
- Colheita em período seco;
- Produto de melhor qualidade;
- Ótimas condições de produção de sementes;
- Entressafra: melhores preços;
- Melhor uso do solo;
- Diminuição da incidência de pragas e doenças;
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- Menor interferência de fatores climáticos.
OBSERVAÇÃO:
Em áreas onde há inverno rigoroso, a semeadura deve ser realizada em julho, no entanto pode-se ter
problemas na colheita em função do início do período chuvoso do novo ano agrícola. (4ª Época de
Semeadura)
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9.2.2 – POPULAÇÃO DE PLANTAS.
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Baixa População de Plantas
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Aspectos importantes para evitar falhas na cultura
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Cultivar Pérola – Junho/2012
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9.2.3 – Consumo de sementes por área.
Onde:
Q = quantidade de sementes, em kg
P = massa de 100 sementes, em gramas
D = número de sementes por metro de fileira
A = área da lavoura, em m2
G = poder germinativo das sementes em %
E = espaçamentos entrelinhas, em metros
Onde:
Fonte: EMBRAPA –
CNPAF (1989)
- Antracnose
- Mancha angular
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- Bacteriose
É uma prática importante que tem a função de eliminar patógenos e oferecer proteção durante o
desenvolvimento inicial da planta.
Produtos:
Inseticidas:
- Counter
- Cruiser
- Furadan
- Marzinc
- Promet
- Ralzer
- Semevin
TRATAMENTO DE SEMENTES.
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“Trata-se de uma prática relativamente barata, quando comparada ao custo total de produção do
feijoeiro ou ao dano causado pelas doenças citadas”
Especificidade
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Fatores Que Afetam:.
- Água
- O2
- T °C
- Nutriente
Cuidados Na Inoculação:
RESULTADOS ?????
- Solo corrigido ?
- Adubação no sulco com N em baixas quantidades ?
- Validade do inoculante ?
- Deficiência de P (form. e func. dos nódulos) ?
- Presença de elevado n° de estirpes ?
Hipótese: aumento do volume radicular proporcionando maior quantidade de raízes para formação de
nódulos pelo rizóbio.
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9.3 – Calagem e Adubação.
CORREÇÃO DO SOLO
- CALAGEM
- GESSAGEM
- SILICATAGEM
CALAGEM
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NC (t/ha) = (V2 - V1) CTC/ 10 PRNT
O calcário deve ser aplicado cerca de dois a três meses antes da semeadura e incorporado ao solo a
uma profundidade de 20 a 30 cm.
Em sistema plantio direto pode ser distribuído na superfície do solo, sendo que neste caso o seu efeito
ocorre de forma mais lenta.
Benefícios.
- Eleva o pH;
- Fornece Ca e Mg como nutrientes;
- Diminui ou elimina os efeitos tóxicos do Al, Mn e Fe;
- Diminui a “fixação” de P;
- Aumenta a disponibilidade do N, P, K, Ca, Mg, S e Mo do solo.
- Aumenta e eficiência dos fertilizantes;
- Aumenta a atividade microbiana e a liberação de nutrientes;
- Melhora as propriedades físicas do solo,
- Aumenta a produtividade das culturas
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Época de aplicação:
Incorporação:
- O calcário deve ser incorporado à maior profundidade possível de modo a permitir o melhor
contato do corretivo com as partículas do solo.
GESSAGEM:
Finalidades:
Fornecimento de Ca e S ao solo
Fornecimento de enxofre (maior teor de cistina – Arf,1994) às plantas, contém 15% de S a um baixo
custo, fator que torna indicativa sua utilização.
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ADUBAÇÃO MINERAL:
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ÉPOCA DE APLICAÇÃO DE N:
Período de maior absorção corresponde ao máximo acúmulo diário MS (entre 40-55 dias)
Durante o florescimento e a translocação de N para as vagens ocorre a partir dos 55 dias.
(ROSOLEM, 1987)
Quando em cobertura: o N deve ser aplicado entre V3 –V4 (1° e 4° folha trifoliada 20-35d).
Em solo arenoso no período das águas ou em lavouras irrigadas, doses de N = ou > 60 kg ha-1 podem
ser parceladas em 2 vezes, aplicando-se a última até, no máximo V4 – R5 .
O N também pode ser aplicado via água de irrigação, parcelado em 3 vezes, no intervalo entre V2 -
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R5.
MICRONUTRIENTES:
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Adubação com micronutrientes:
Adubação Foliar:
Cuidados: Aplicações de grandes quantidades via foliar pode provocar problemas de aplicação e
toxidade.
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Benefícios da Adubação Verde:
- Proteção do solo;
- Suprimento de matéria orgânica ao solo;
- Descompactação, estruturação e aeração do solo;
- Redução da infestação de plantas daninhas;
- ↑ da capacidade de armazenamento de água no solo;
- Fixação de N da atmosfera;
- Melhoria no aproveitamento e eficiência de fertilizantes.
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9.4. CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS.
INTRODUÇÃO.
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Principais Plantas Daninhas:
Período na qual a área cultivada deverá estar isenta da competição das plantas daninhas, para que não
ocorram perdas na produtividade (PITELLI, 1985).
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CONTROLE DAS PLANTAS DANINHAS
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CONTROLE PREVENTIVO
CONTROLE CULTURAL
- Forma de aproveitar as características da cultura, para que esta leve vantagem sobre a planta
daninha;
- Espaçamento x cultivares;
- Hábito de crescimento (cultivar);
- Plantio direto;
- Rotação de culturas;
- Consórcio;
- Semeadura logo após dessecação;
- Última gradagem imediatamente antes da semeadura.
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CONTROLE MECÂNICO
- Capina manual
- Cultivo mecânico
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CONTROLE QUÍMICO
Vantagens Desvantagens
↑ praticidade Meio ambiente
↑ eficiência (custo x eficiência) Exige maior conhecimento técnico
Grandes áreas Produtor alta tecnologia
Épocas chuvosas
ÉPOCAS DE APLICAÇÃO
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Pós-emergência (POS): aplicação após a emergência da cultura e das plantas daninhas
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CONTROLE INTEGRADO
- O uso de dois ou mais métodos de controle de plantas daninhas ajuda manter suas populações abaixo
do nível que induz a perdas econômicas, com o mínimo de impacto ambiental.
- Infra-estrutura
- Mão-de-obra e implementos
- Custos
CURIOSIDADE
O uso de substância por definição considerada tóxica, em doses muito menores que a utilizada,
visando estimular o desenvolvimento vegetal é conhecido como “efeito hormético” ou HORMESE.
(CALABRESE e BALDWIN, 2002).
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9.5. PRINCIPAIS PRAGAS E DOENÇAS DO FEIJOEIRO
Principais Pragas
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Mosca Branca
- 29 dias em temperatura de 20 C
- 16 dias em temperatura de 28 C
- Longevidade do adulto é de 18 dias
- Coloca cerca de 100 ovos
- Grande número de hospedeiros (mais de 500) - Plantas daninhas, soja, algodão, etc
- Resistência do cultivar
- Época de semeadura
- Controle Químico
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Método Alternativo
- Armadilha
- Uso de creolina como repelente (0,5ml/litro)
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PRAGAS DE MENOR OCORRÊNCIA
- Cigarrinha verde
- Mosca minadora
- Percevejos
- Lagartas da vagem
- Lesmas
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Controle
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9.5.2 CONTROLE DE DOENÇAS
-108 fungos
- 19 virus
- 17 bactérias
PRINCIPAIS DOENÇAS
- Mosaico dourado
- Antracnose
- Mancha angular
- Ferrugem
- Mancha de Alternaria
- Oídio
- Mofo branco
- Fusarium
Medidas preventivas
ANTRACNOSE
- Temperaturas amenas
- Umidade relativa alta
- Morte das nervuras
- Lesões profundas nas vagens
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FERRUGEM
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DOENÇAS DE MENOR OCORRÊNCIA
- Mosaico comum
- Mosaico em desenho
- Outras viroses
- Mancha de Ascochyta
- Crestamento bacteriano comum
- Mela
- Podridão cinzenta do caule
- Podridões radiculares
- Podridão do caule
CONTROLE DE DOENÇAS
Objetivo: ter por ocasião da colheita o mínimo possível de doença na área evitando redução na QUAL
IDADE e na QUANTIDADE de grãos.
- Resistência do cultivar;
- Práticas culturais;
- CONTROLE QUÍMICO
3 – Duração da Epidemia
- Época de semeadura;
- Escolha do local para instalação da cultura.
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COLHEITA DO FEIJÃO
- Grande importância
- Pequenas, médias e grandes propriedades
- Condições climáticas
ÉPOCA DE COLHEITA
Problemas
Sistemas de Colheita
Manual
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Semi-mecanizado (mais utilizado)
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Mecanizado
- Falta de mão-de-obra
- Arrancadores – enleiradores
Recolhedoras – trilhadoras
- Colhedoras automotrizes
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MECANIZADO DIRETO
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100
Mecanizado Direto
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BENEFICIAMENTO E EMPACOTAMENTO PARA DISTRIBUIÇÃO AOS CONSUMIDORES
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