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ENGENHARIA MECATRÔNICA
II. OBJETIVO
2.1 – Introdução
Motor elétrico é uma máquina destinada a transformar energia elétrica em
mecânica. Os de corrente alternada e em particular os trifásicos de indução, são os
mais utilizados de todos, pois combinam construção simples, custo reduzido,
grande versatilidade de adaptação aos diferentes tipos de cargas, menor tamanho,
menor peso, exigem menos manutenção, além de apresentarem os melhores
rendimentos.
Os principais tipos de motores são:
Motor de indução
Motor de corrente contínua
Motor síncrono
Servomotores
Motores de Passo
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Seqüência para Acionamento de um Motor
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III – EQUIPAMENTOS
IV – PARTE EXPERIMENTAL
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IV. RESULTADOS
RESULTADOS
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Potencia Nominal
I a potncia mec"nica má%ima !e o motor pode fornecer no se ei%o em regime
de trabal$o normal e sob condições nominais. Jrata-se, portanto, da potncia de sa'da
do motor, a !al está especi/cada na placa de identi/cação. @a prática tilizam-se as
nidades de cv, K e = e ses mLltiplos. E norma brasileira, recomenda o so do
att como nidade de potncia, sendo também aceito o cv. >m geral esta potncia
referese ao regime de trabal$o cont'no, o se6a, de forma ininterrpta. F,!" #
S#"'? # fator de serviço representa ma reserva de potncia !e o motor possi
e !e pode ser sada em regime cont'no (este tipo de regime é também c$amado de
regime 0, de acordo com as normas nacionais e internacionais). E potncia !e
pode ser obtida do motor é assim a potncia nominal (indicada na placa) mltiplicada
pelo fator de serviço. Nando não for indicado m fator de serviço, signi/ca !e o
motor não possi reserva de potncia. Nando a potncia efetivamente tilizada
corresponde nominal mltiplicada pelo fator de serviço deve-se admitir ma
elevação de temperatra de 0:: gras 8elsis além do limite de temperatra da
classe de isolação do motor. 3e acordo com as normas, !ando o fator de serviço for
tilizado, pode também $aver alterações em algmas das caracter'sticas do motor, tais
como o fator de potncia e o rendimento. 8ontdo, o tor!e de partida, o tor!e má
%imo e a corrente de partida não devem sofrer alterações. # fator de serviço não deve
ser confndido com a sobrecarga moment"nea do motor, a !al vale por crtos
per'odos de tempo. 3e acordo com a norma brasileira, motores de aplicação geral devem
sportar ma sobrecarga de tor!e de :G da acima do nominal por 0A segndos.
Mesmo motores sem indicação de fator de serviço possem ma determinada
capacidade de sobrecarga por tempo limitado. Mitos fabricantes fornecem a crva
de sobrecarga do motor, a !al serve também como referncia para o a6ste dos
dispositivos de proteção do motor. T#+$@ N-'+,% I a tensão de trabal$o do motor
em condições normais, não deve ser e%cedida sob per'odos prolongados de tempo sob
risco de avariar o motorO é a tensão de pro6eto do motor. ela norma brasileira @7D
C:P5 antiga, todo o motor deve ser capaz de fncionar satisfatoriamente !ando
alimentado tanto com tensão 0:G abai%o como 0:G acima da tensão nominal, desde !
e a fre!ncia se6a a nominal. E nova norma @7D C:P5 estabelece ma nova
sistemática para a operação do motor sob fre! ncia e tensão com desvios em relação
aos valores nominais. E combinação das variações de fre!ncia e tensão são en!
adradas em das zonas& E e 7, conforme mostra a /gra a segir. # motor deve
ser capaz de operar continamente na zona E apresentando, contdo algns desvios
nas caracter'sticas nominais. E elevação de temperatra pode também ser sperior !
ela !e ocorreria em operação normal. @a zona 7, o motor também deve ser apto a
fncionar por tempo limitado, apresentando, no entanto, desvios speriores !eles
da zona E e com elevação de temperatra também maior. >m ambas as zonas de
operação, no entanto, o motor deve ser capaz de fornecer o se tor!e nominal. #s
motores são em geral fabricados para operação nma temperatra ambiente má%ima
de 5: gras 8elsis e ma altitde má%ima de 0::: metros acima do n'vel do mar.
Fora destas condições e%istem alterações nas caracter'sticas nominais, especialmente a
potncia nominal !e será redzida.
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RPM I a velocidade nominal de rotação do motor, dada em nmero de revolções por
minto. C,!#"', 1m motor elétrico não apresenta o mesmo con6gado para
diferentes rotações. E medida !e vai acelerando, o valor do con6gado altera, ad!
irindo valores !e vão depender das caracter'sticas de constrção do motor
(normalmente do formato do rotor). E variação do con6gado não é linear e não e%iste
relação de proporcionalidade com a rotação. >%istem trs categorias de con6gados
de/nidos por norma !e determinam a relação do con6gado com a velocidade e a
corrente de partida dos motores trifásicos, sendo cada ma ade!ada a m tipo de
carga. 8ategoria @ Q con6gado de partida normal, corrente de partida normal, bai%o
escorregamento. E maior parte dos motores encontrados no mercado pertencem a esta
categoria, e são indicados para o acionamento de cargas normais com 0 - corpos
estran$os de dimensões acima de A: mm 2 - corpos estran$os de dimensões acima de 02
mm 5 - corpos estran$os de dimensões acima de 0 mm A - proteção contra acLmlo de
poeiras pre6dicial ao e!ipamento - proteção total contra a poeira 2S algarismo&
indica o gra de proteção contra a penetração de ága no interior do e!ipamento& :
- sem proteção 0 - pingos de ága na vertical 2 - pingos de ága até a inclinação de
0AS com a vertical 4 - ága de c$va até a inclinação de :S com a vertical 5 -
respingos de todas as direções A - 6atos de ága de todas as direções - ága de
vagal$ões C - imersão temporária B - imersão permanente R#+'-#+! I a
porcentagem da potncia nominal informada pelo fabricante !e irá efetivamente ser
convertida em trabal$o mec"nico pelo motor. Nanto maior e mais pr+%imo de 0,
menos energia é desperdiçada pelo motor através de perdas, em especial por calor,
r'do e vibração. # fncionamento do motor de indção trifásico estdado é
composto basicamente do >stator e Dotor. # espaço entre o estator e o rotor é
denominado entreferro. # estator constiti a parte estática e o rotor a parte m+vel. #
estator é composto de c$apas /nas de aço magnético tratadas termicamente o de aço
sil'cio para redzir ao m'nimo as perdas por correntes parasitas e $isterese. >stas
c$apas tm o formato de m anel com ran$ras internas (vista frontal) de tal
maneira !e possam ser alo6ados enrolamentos, os !ais por sa vez, !ando em
operação, deverão criar m campo magnético no estator. # rotor também é composto
de c$apas /nas de aço magnético tratadas termicamente, com o formato também de anel
(vista frontal) e com os enrolamentos alo6ados longitdinalmente. >%istem dois tipos
de má!ina de indção& Motor o ?erador de Hndção ?aiola de es!ilo& @o !
al o rotor é composto de barras de material condtor !e se localizam em volta do
con6nto de c$apas do rotor, crto-circitadas por anéis metálicos nas e
%tremidades. Motor o ?erador de Hndção com rotor 7obinado& @o !al o rotor é
composto de enrolamentos distrib'dos em torno do con6nto de c$apas do rotor. #
motor de indção é o motor de constrção mais simples. >stator e rotor são montados
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solidários, com m ei%o comm aos TanéisU !e os compõem. # estator é
constit'do de m enrolamento trifásico distrib'do niformemente em torno do
corpo da má!ina, para !e o V%o magnético resltante da aplicação de tensão no
enrolamento do estator prodza ma forma de onda espacialmente senoidal. E onda
eletromagnética prodzida pelo enrolamento é ma fnção senoidal do espaço e do
tempo. E aplicação de tensão alternada nos enrolamentos do estator irá prodzir m
campo magnético variante no tempo !e devido distribição niforme do
enrolamento do estator irá gerar m campo magnético resltante girante na
velocidade proporcional fre!ncia da rede trifásica. # V%o magnético girante
no estator atravessará o entreferro e por ser variante no tempo indzirá tensão
alternada no enrolamento trifásico do rotor. 8omo os enrolamentos do rotor estão crto
circitados essa tensão indzida fará com !e circle ma corrente pelo
enrolamento do rotor o !e por conse!ncia ira prodzir m V%o magnético
no rotor !e tentará se alin$ar com o campo magnético girante do estator. 8omo o valor
das tensões indzidas no rotor no caso de rotor bobinado dependem da relação de
espiras entre o rotor e o estator, o estator pode ser considerado como o primário de m
transformador e o rotor como se secndário.