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2 TIPOS DE SUCESSO

2 PARÁBOLAS

A Bíblia fala de dois tipos de sucesso: provisório e terno.

O que é sucesso provisório? É de natureza transitória ou temporária: hoje tem e amanha já acabou. É o montante de riqueza,
privilégio e realizações que alguém adquiriu no decorrer da vida. É um produto que não durará além da existência terrena de
um homem.

O Primeiro exemplo de sucesso provisório pode ser encontrado em Lucas 12:13-21.

Por que Cristo respondeu de maneira tão rude? Para entendê-lo, precisamos considerar o contexto. Aqui estava um
homem na presença do próprio Filho de Deus, tendo o privilégio de ouvi-lo compartilhar a Palavra de Deus. Por incrível que
pareça, a única coisa na sua mente naquele momento era conseguir a parte da herança de seu irmão. A resposta de Jesus não
foi rude nem inadequada. Ele percebeu que este homem era tão materialista (o que leva uma pessoa a ser materialista?) que,
mesmo com o Messias na sua frente, sua atitude não havia mudado nem um pouco. Jesus continuou sua censura contando a
parábola do rico insensato (Lucas 12:16-21).

A colheita do homem rico (o fruto de seus esforços) foi tão grande que ele não tinha onde guardá-la [tinha (ter) e não era
(ser)]. Enquanto pensava em aposentar-se. Deus o censurou. Mais tarde naquela mesma noite, deus tirou sua vida como
prometera.

À primeira vista, a parábola é um tanto confusa, pois parece que Deus ficou bravo com o empenho do homem rico. Mas ao
analisarmos mais de perto, várias coisas saltam aos olhos na parábola.

Primeiro, o homem rico acumulou (por quê? Para manter a independência? Por medo de vir a pedir?) sua colheita em vez de
distribuir o excesso aos necessitados (v. 17). Pelos versículos 18 e 19, depreendemos que isso vinha acontecendo já há algum
tempo.

Segundo, ele não tinha um coração agradecido (não reconhecia a mão de Deus a seu favor). Jesus fala da prosperidade do
fazendeiro, mas nada sobre sua gratidão.

Terceiro, o rico insensato tinha uma atitude extremamente independente. Ao passar os olhos pela parábola, notamos que
várias vezes ele faz referência a si mesmo (eu). Aparentemente, o fazendeiro considerava-se o único presente nesta
empreitada. Por isso, consultava apenas a si mesmo quando tinha de tomar decisões (inseguro; isolado; medo); Deus não foi
incluído na equação.

Por último, ele assumiu que tinha muitos anos pela frente. Mas “Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma”
(v. 20).

Talvez nos sintamos tentados a condenar o homem rico em razão de sua riqueza. Todavia seu pecado estava baseado em suas
prioridades e não em sua prosperidade.

QUADRO VALORATIVO DE CADA UM.


COMO SE FORMA?

ESFORÇAMO-NOS PARA OBTER O QUE PRIORIZAMOS.

PRIORIZAMOS O QUE VALORIZAMOS.


(coisas ou pessoas sobre as quais criamos juízo de valor).

VALORIZAMOS O QUE NOSSOS REFERENCIAIS VALORIZAVAM OU VALORIZAM.

REFERÊNCIAS SÃO PESSOAS QUE RECEBEM ALGUM TIPO DE ADMIRAÇÃO PELO QUE TÊM E PELO QUE PODEM FAZER, GERALMENTE.

QUEREMOS SER ADMIRADOS COMO NOSOS REFERENCIAS. COM NÃO SOMOS ELES, EFORÇAMO-NOS PARA OBTER O QUE ELES TÊM OU ADQUIRIR
AS HABILIDADES QUE TÊM.

NO FIM, O QUE BUSCAMOS É SER ADMIRADOS!


Nossa personagem viva somente para o momento (era imediatísta, como nossa sociedade, hoje) e, ao fazê-lo, esquecia de
Deus. É por essa razão que Jesus disse:

“Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus”, (v. 21).

Será que Jesus está nos dizendo para não estocarmos alimentos necessários para nossa próxima refeição? Ou que não
devemos poupar para uma eventualidade futura?

Jesus não está condenando a mordomia sábia; está condenando a falta de mordomia. Jesus não tinha problema com o
benefício, mas sim com o beneficiado. O Senhor confirma isto dizendo:

“Aquele que para si ajunta tesouros”.

Observe que Jesus não enfatiza o ajuntar; antes, sua ênfase recai sobre aquele que está ajuntando. Jesus tem um problema
com qualquer um que coloque qualquer coisa acima de Deus.

O segundo exemplo de sucesso provisório pode ser encontrado em Atos 5:1-11. O pecado de Ananias e Safira foi de
pensarem que poderiam enganar o Espírito Santo (ou pensarem que Deus não estava naquele negócio, e que Pedro era
apenas um dos aproveitadores da boa fé das pessoas). Qual era sua motivação? Ganância e egoísmo. Tanto o fazendeiro
rico como o casal estavam segurando aquilo que, por direito de criação, pertencia a Deus.

É interessante notar que ambos sofreram o mesmo castigo, porém por pecados diferentes. O casal da igreja primitiva
fizera uma doação mentirosa, enquanto o rico fazendeiro viveu uma mentira e reteve tudo.

Durante o sermão da Montanha, Cristo explica melhor o que é sucesso provisório, Mateus 6:24.

Os dois senhores são objetos de desejo do homem. Um senhor é Deus, o outro seria qualquer coisa que não seja Deus. A
proposta do senhor do mundo: (Mateus 4). A proposta de Deus: coroa da vida eterna (Apo).

O SUCESSO DURADOURO

A Bíblia defende um sucesso que é duradouro e permanente – O SUCESSO ETERNO começa com a morte e ressurreição de
Jesus Cristo. O máximo que qualquer homem pode ambicionar alcançar é SER UM FILHO DE DEUS e estar ativamente
envolvido em glorificá-lo.

A PARÁBOLA DO TESOURO ESCONDIDO, Mateus 13:44.

Aqui Jesus estabelece a importância e o valor de buscar e possuir o reino de céus. Jesus estabelece três (3) passos essências
para a obtenção do sucesso eterno.

Primeiro, reconhecer. O que devemos reconhecer? O tesouro. Os porcos desprezam as pérolas (por que? Porque as
desconhecem como valiosas). Confusões freqüentes: igreja x templo; Jesus x religião; batismo nas águas x salvação;
obrigação x gratidão; santidade x perfeição; etc.

Segundo, abandonar. Uma vez que o homem encontrou o tesouro, faz de tudo para obtê-lo. Ele reconheceu a necessidade de
abrir mão de alguma coisas (Ex.: as mochilas que precisamos deixar para continuar indo em direção a Cristo, pois o caminho
é estreito, Hebreus 12:1-2). É importante observar que sem demora, ele, de vontade própria, escolheu abrir mão de tudo para
obter o desejo de seu coração. Vejamos: 10:39, se amarmos nossa vida ou qualquer outra coisa mais do que a Cristo e seu
reino, isso será um indicador certeiro de que nossa lealdade não é dele, O jovem rico ilustra bem essa idéia quando Jesus lhe
diz, Mateus 19:21.
Para que o reino de Deus venha (e com ele todas as bênçãos espirituais, Efésios 1:3), precisamos mandar embora o nosso
reino!

Terceiro, adquirir. A parábola indica que uma vez que o homem reconheceu o tesouro, abandonou tudo para adquirir a terra
onde ele estava enterrado. Aqui está um homem que soube concentrar-se no objeto de sua paixão.

Por que estava disposto a abrir mão de tudo? Por que sabia que colheria mais do que semearia. Percebeu que as riquezas do
tesouro em muito mais superava o valor de todos os seus haveres.

O processo de obtenção do tesouro: reconhecer – inicia o processo; abandonar – nos ajuda a contabilizar o custo; e adquirir –
consolida nossa posição de proprietários.

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