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uma empresa de
montagem de
espetáculos
EMPREENDEDORISMO
Diretor-Presidente
Diretora Técnica
Vinícius Lages
Mirela Malvestiti
Coordenação
Autor
Roberto Chamoun
Projeto Gráfico
1. Apresentação ........................................................................................................................................ 1
2. Mercado ................................................................................................................................................ 2
3. Localização ........................................................................................................................................... 3
5. Estrutura ............................................................................................................................................... 5
6. Pessoal ................................................................................................................................................. 6
7. Equipamentos ....................................................................................................................................... 6
Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não
fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o
empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O
objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um
negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de
negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as
informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender
Este documento não substitui o plano de negócio. Para elaboração deste plano
consulte o SEBRAE mais próximo
5. Estrutura
A estrutura administrativa requerida para se iniciar um negócio como este é bem
simples, podendo a atividade ser desempenhada a partir da própria residência do
empreendedor ou de uma sala comercial de aproximadamente 30 m², com o auxílio de
um computador com internet, fax e linha telefônica. Contudo, este é um negócio cuja
estrutura física envolvida na montagem de cada espetáculo pode variar
significativamente, englobando a alocação de recursos e valores muito elevados,
dependendo do local (e estrutura pré-existente – se houver) onde o show é realizado,
aluguel do espaço, além da montagem do cenário e da decoração que compõe a
apresentação. Sendo assim, cada show ou série de shows (turnês) são planejados
como projetos independentes e sua viabilidade operacional e financeira analisada
casoacaso. A estrutura e tamanho (metragem, número de assentos, mesas ou
camarotes) dos locais de realização de shows e espetáculos é muito variável. Em
geral, a estrutura física de um local para shows (teatro, arena, casas de shows, etc.)
compreende: - Almoxarifado; - Banheiros; - Bilheterias; - Camarins (em geral com
banheiro, sala de recepção e área privativa para o artista); - Estacionamento; - Guarda-
volumes; - Palco (cuja “boca de cena”, profundidade, pé direito, sonorização e
iluminação com cabeamento para linhas para transmissão dados e voz, eletricidade e
decoração irão variar caso-a-caso); - Recepção; - Restaurante; - Salão (com pista,
mesas, assentos, proteção acústica, iluminação e sonorização também variáveis caso-
a-caso); - Vestiários.
7. Equipamentos
Para administrar uma empresa de montagem de espetáculos poucos equipamentos
são requeridos, tais como computador, conectado a internet, impressora, fax,
copiadora, além de mesas, armários e cadeiras. A montagem de espetáculos, todavia,
inclui a elaboração do figurino para os atores e do cenário associados ao tema do
espetáculo cujos materiais, qualidade, requinte e custos podem variar
significativamente dependendo do elenco, público-alvo, criatividade, orçamento, etc.
Em geral, os principais equipamentos utilizados na montagem de um espetáculo são
disponibilizados pelo próprio teatro, arena, casa de shows, etc. onde o show é
realizado, e inclui equipamentos tais como: Palco: - Varas de cenário fixas; - Ciclorama
branco translúcido; - Cortina de boca de cena em veludo vermelho. Áudio: - Consoles
digitais; - Amplificadores; - Equalizador; - Caixas acústicas; - CD player; - Gravador de
CD; - Duplo deck; - Microfones; - Microfones sem fio; - Subwoofers. Iluminação
Ambiente - Lâmpadas alógenas; - Variadores de luminosidade (Dimer). Palco -
Canhões seguidores. Efeitos - Máquina de fumaça; - Amplificador de sinal. Sistema
elétrico: - Subestação com potência instalada compatível; - Disponibilidade força
especifica para o palco para áudio e iluminação cênica; - Luz de emergência com 130
KVA, com dupla alimentação da Light e transferência automática; - Ar condicionado; -
Sistema de prevenção de incêndio e pânico; - Extintores de H2O, CO2, PQS (pó
químico); - Iluminação de emergência à bateria; - Brigada de incêndio; - Portas de
emergência equipadas com ferragem antipânico; - Sistema de vídeo segurança.
10. Automação
Embora existam espetáculos cuja tecnologia de sonorização, iluminação e efeitos
especiais utilizadas nas apresentações sejam muito avançados, esta é uma atividade
fundamentada na habilidade e no talento humano e, com exceção dos processos
administrativos associados à gestão de cada espetáculo, a automação através da
tecnologia da informação é insignificante.
12. Investimento
Os investimentos iniciais necessários para estruturação de uma empresa de
montagem de espetáculos não são significativos em relação aos recursos exigidos
para a montagem dos espetáculos propriamente ditos. Todavia, recomendamos a
elaboração de um Plano de Negócios onde os recursos necessários, em função dos
objetivos estabelecidos para o negócio, poderão ser determinados. (vide modelo
disponível em: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-
negocio/integra_bia?ident_unico= 1440). O investimento inicial compreende todo o
capital empregado para iniciar e viabilizar o negócio até o momento de sua auto-
sustentação. Pode ser divididos em: - investimentos pré-operacionais – são todos os
gastos ou despesas realizadas com projetos, pesquisas, registro da empresa,
honorários profissionais e outros; - investimento fixo – compreende o capital
empregado na compra de imóveis, equipamentos, móveis, utensílios, instalações,
reformas etc.; - capital de giro inicial – é o capital necessário para suportar todos os
gastos e despesas iniciais, geradas pela atividade produtiva da empresa. Destinam-se
a viabilizar as compras iniciais, pagamento de salários nos primeiros meses de
funcionamento, impostos, taxas, honorários de contador, dentre outros gastos. Para
uma empresa de montagem de espetáculos de pequeno porte, estimamos que o
empreendedor tenha que dispor de aproximadamente de R$ 15.000,00 para fazer
frente aos seguintes itens de investimento: - despesas de registro da empresa,
honorários profissionais, taxas etc. - R$ 2.500,00; - montagem e compra de
equipamentos para a área administrativa da empresa – R$ 5.500,00; -
Desenvolvimento de website e material promocional da empresa – R$ 2.500,00; -
Gastos iniciais para locomoção e hospedagem para divulgação da empresa – R$
4.500,00 - capital de giro (vide item CAPITAL DE GIRO).
16. Divulgação
A divulgação institucional da empresa de montagem de espetáculos se faz,
principalmente, através de visitas pessoais e contatos telefônicos com Casas de
Shows, Produtoras e Agentes Culturais. A divulgação institucional também pode ser
feita através de blogs e websites próprios na internet com cadastramento destes em
mecanismos de buscas e guias especializados. É prática no segmento, a divulgação
institucional da empresa de montagem de espetáculos, nos espaços publicitários do
I) Sem empregado
• 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária do
empreendedor;
• R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário seja de
um salário mínimo ou piso da categoria)
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre
será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do
estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
18. Eventos
CBT - Congresso Brasileiro de Teatro. Realização: Cooperativa Paulista de Teatro
Secretaria de Cultura de Osasco Rede Brasileira de Teatro de Rua Informações: Aurea
Karpor (11) 8337-5168 e Selma Pavanelli (11) 8591-7734. 1ª Expo Show Business
Dias 21 e 22 de setembro Espaços Banespa Av. Santo Amaro, 5355 Bairro Brooklyn,
São Paulo - SP Tel: (11) 5536-8200 Cursos Curso de Montagem de Espetáculo de
Teatro-Fórum Centro de Teatro do Oprimido Av. Mem de Sá, 31 – Lapa – Rio de
Janeiro Informações e Inscrições: Claudia Simone: claudiasimone@ctorio.org.br
Monique Rodrigues: moniquerodrigues@ctorio.org.br Telefones: (21) 2232-5826 /
2215-0503
21. Glossário
ACÚSTICA: A qualidade da casa de espetáculos no que diz respeito à transmissão do
som. Problemas acústicos geralmente são complexos em sua natureza e muito
dinheiro e horas de trabalho podem ser economizados com a consulta de um
engenheiro ou arquiteto especializado desde o início do processo de projeto de uma
casa de shows. BOCA DE CENA: Abertura frontal do palco que delimita horizontal e
verticalmente o espaço visual da cena. Recorte na parede frontal do palco que pode
ser variado através do uso de reguladores verticais e horizontais. CAMARIM: Recinto
da caixa dos teatros e casa de shows onde os atores se vestem e se maquiam.
CENOGRAFIA: Arte e técnica de criar, projetar e dirigir a execução de cenários para
espetáculos de teatro, de cinema, de televisão, de shows etc. CICLORAMA: Grande
tela semicircular, geralmente em cor clara, situada no fundo da cena e sobre a qual se
lançam as tonalidades luminosas de céu ou de infinito, que se deseja obter. Nele
também podem ser projetados diapositivos ou filmes que se desenvolvem alternada ou
paralelamente à ação física dos atores. Ciclorama ou infinito, fundo infinito, cúpula de
horizonte. COXIA: Nos palcos de teatro e casas de shows, espaço situado atrás dos
bastidores. Pode ser ainda um assento móvel, normalmente com dobradiças, usado
quando as poltronas normais já estão ocupadas. Uma espécie de cadeira improvisada.
MUSICAL: é um estilo de teatro que combina música, canções, dança, e diálogos
falados. Esta delimitada por um lado pela sua co-relação com a ópera e por outro pelo
cabaré, os três apresentam estilos diferentes, mas suas linhas delimitantes muitas
vezes são difíceis de conceituar. QUARTA PAREDE: A quarta parede é uma parede
imaginária situada na frente do palco do teatro, através da qual a platéia assiste
passiva à ação do mundo encenado. Apesar de ter surgido no teatro, onde os palcos,
geralmente de três paredes, apresentam mais literalmente uma "quarta parede", o
termo é usado em outras mídias, como cinema, videogames, televisão e literatura,
geralmente para se referir à divisória entre a ficção e a audiência. STAND-UP
24. Bibliografia
BARBA, Eugenio e SAVARESE, Nicola: A Arte Secreta do Ator: Dicionário de
Antropologia Teatral. São Paulo e Campinas, HUCITEC/UNICAMP. BARRETO, A. 10
idéias para fortalecer suas ações culturais. [S. l.]: Overmundo, 2009. Disponível em: .
Acesso em: 8 abr. 2009. ______. Aprenda a organizar um show. [S. l.]: Imagina Ed.,
[2008]. Disponível em: . Acesso em: 15 mar. 2009. FUNCEB - Fundação Cultural do
Estado da Bahia. Workshop de Elaboração de Projetos Culturais - Orientações Para
Elaboração de Projetos Culturais. Cartilha. 4ª Edição. Disponível em
http://www.fundacaocultural.ba.gov.br/editais/pdf/manual_projetos.pdf. Acesso em 13
abr 2011. MAGALDI, Sábato: Iniciação ao teatro. Ática, São Paulo, 1985. PEGN.
Empresa Personaliza Treinamento Empresarial com Encenações. Artigo Disponível em
http://www.framesolutions.com.br/novidades/novidade_pegn.php. Acesso em 14 abr
2011. ROUBINE, Jean Jacques: A linguagem da Encenação Teatral 1880/1980. Rio de
Janeiro, Zahar, 1982. http://www.cultura.gov.br
29. URL
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-empresa-de-
montagem-de-espet%C3%A1culos