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TM 35000A
OS: 40704
ÍNDICE
CAPÍTULO 01 ...........................................................................................................................................................6
1.1 - INTRODUÇÃO...............................................................................................................................................6
Placa de identificação no 1.26.1056.00.2 / Diagrama de partida / Curva de consumo
1.2 – CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO DA TURBINA..............................................................................................7
1.3 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO, SEGURANÇA E ADVERTÊNCIA ......................................................8
CAPÍTULO 02 ...........................................................................................................................................................9
2.1 - DESCRIÇÃO GERAL DA TURBINA .............................................................................................................9
2.2 – DESENHOS COMPLEMENTARES .............................................................................................................9
CAPÍTULO 03 .........................................................................................................................................................10
3.1 - DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA.....................................................................................10
3.1.1 – Válvula de fecho rápido (Conjunto nº 1.08.1330.00.0) ........................................................................10
3.1.2 – Disparador de fecho rápido (Conjunto nº 1.03.0018.00.4) ..................................................................11
3.1.3 – Relé de fecho rápido (Conjunto nº 1.10.0031.00.2).............................................................................12
3.1.4 – Válvula solenóide .................................................................................................................................12
3.1.5 – Dispositivo de proteção do gerador .....................................................................................................13
3.1.6 – Válvula manual 3 vias ..........................................................................................................................14
CAPÍTULO 04 .........................................................................................................................................................15
4.1 - DADOS DO SISTEMA DE REGULAGEM...................................................................................................15
4.1.1 - Regulador de Velocidade.....................................................................................................................15
4.1.2 - Conversor eletrônico / hidráulico CPC.................................................................................................15
4.1.3 – Servo motor..........................................................................................................................................15
4.1.4 - Válvulas de regulagem ........................................................................................................................15
4.2 - SISTEMA DE REGULAGEM .......................................................................................................................15
4.2.1 – Válvulas de regulagem (Conjunto nº 1.07.1369.00.2) .........................................................................16
4.2.2 – Regulador de velocidade .....................................................................................................................16
4.2.3 – Servo Motor RD 200 (Conjunto nº 1.09.0349.00.1) .............................................................................16
CAPÍTULO 05 .........................................................................................................................................................18
5.1 - DADOS DO SISTEMA HIDRÁULICO .........................................................................................................18
5.1.1 – Instalação hidráulica – Dados gerais ...................................................................................................18
5.1.2 – Tanque de óleo ....................................................................................................................................18
5.1.3 – Bomba principal de óleo.......................................................................................................................18
5.1.4 – Moto bomba auxiliar .............................................................................................................................18
5.1.5 – Turbo bomba de emergência ...............................................................................................................19
5.1.6 – Bomba de óleo de drenagem...............................................................................................................19
5.1.7 – Bomba de óleo de elevação do eixo (fornecimento cliente) ................................................................19
5.1.8 – Exaustor de névoa ...............................................................................................................................19
5.1.9 – Giro lento..............................................................................................................................................19
5.1.6 – Resfriador de óleo ................................................................................................................................20
5.1.7 – Filtro de óleo.........................................................................................................................................20
5.1.8 – Válvula redutora de pressão ................................................................................................................20
5.1.9 – Válvula de alívio ...................................................................................................................................20
5.1.10 – Válvula de segurança.........................................................................................................................20
CAPÍTULO 06 .........................................................................................................................................................25
6.1 – PREPARAÇÃO ANTES DA PARTIDA .......................................................................................................25
6.1.1 – Qualidade de vapor ..............................................................................................................................25
6.1.2 – Qualidade da água de refrigeração......................................................................................................25
6.1.3 – Preparação da tubulação de vapor ......................................................................................................26
6.1.4 – Preparação da instalação ....................................................................................................................27
6.1.5 - Especificação para óleo de turbina a vapor..........................................................................................28
6.1.6 - Lavagem (“Flushing”) ............................................................................................................................29
6.1.7 – Tratamento do óleo ..............................................................................................................................31
6.1.8 – Revisões na turbina .............................................................................................................................31
6.1.9 – Troca de óleo .......................................................................................................................................31
6.2 – PROCEDIMENTOS DE PARTIDA .............................................................................................................33
6.2.1 – Introdução ............................................................................................................................................33
6.2.2 – Sistema de óleo (Esquema nº 1.23.1827.00.1) ...................................................................................33
6.2.3 – Sistema de Regulagem (Esquema nº 1.23.1828.00.1)........................................................................34
6.2.4 – Sistema de Vapor (Esquema nº 1.23.1829.00.1) - Tubulação de vapor nº 1.16.0329.00.0................35
6.2.5 – Pré-aquecimento e partida a frio da turbina.........................................................................................35
6.2.6 - Partida a quente....................................................................................................................................36
6.3 – OPERAÇÃO................................................................................................................................................37
6.3.1 – Verificações durante a operação – situação de alarme.......................................................................37
6.3.2 – Situação normal (rotina).......................................................................................................................37
6.3.3 – Resumo das recomendações internacionais do IEC ...........................................................................38
6.4 – PROCEDIMENTOS DE PARADA ..............................................................................................................39
6.4.1 – Parada de emergência.........................................................................................................................39
6.4.2 – Parada manual de rotina (desligamento em situações normais).........................................................40
6.4.3 – Parada automática de emergência ......................................................................................................41
6.5 – PARADAS PROLONGADAS......................................................................................................................41
6.5.1 – Paradas até 4 dias ...............................................................................................................................41
6.5.2 – Paradas de 5 dias a 6 meses...............................................................................................................41
6.5.3 – Paradas prolongadas acima de 6 meses.............................................................................................42
CAPÍTULO 07 .........................................................................................................................................................44
7.0 - MANUTENÇÃO ...........................................................................................................................................44
7.1 - INTRODUÇÃO.............................................................................................................................................44
7.1.1 – Inspeção durante a operação ..............................................................................................................44
7.1.2 – Testes após paradas prolongadas ou revisões ...................................................................................45
7.1.3 – Testes de equipamentos de monitoração............................................................................................45
7.2 - REVISÕES ..................................................................................................................................................46
7.3 - TESTES DOS DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA.............................................................49
7.3.1 - Válvula de fecho rápido ........................................................................................................................49
7.3.2 - Dispositivos de proteção contra sobrevelocidade ................................................................................49
7.3.3 - Bombas reserva ....................................................................................................................................49
7.3.4 - Componentes da linha de segurança ...................................................................................................50
CAPÍTULO 08
VOLUME II
• REDUTOR TA 86n
• 505 E VOL. I
• 505 E VOL. II
• CPC
• PICK UP
• ACOPLAMENTO DE LAMINAS
• BOMBA DE FUSOS
• BOMBA DE ENGRENAGEM PFR 25
• TROCADOR DE CALOR
• FILTRO DE ÓLEO
• EXAUSTOR DE NÉVOA
• VÁLVULA 3 VIAS
• VÁLVULA PNEUMÁTICA
• VÁLVULA GAVETA
• PAINEL DE INSTRUMENTOS
• VÁLVULA SOLENOIDE
• PRESSOSTATO
• CHAVE FIM DE CURSO
VOLUME III
(SISEMA DE MONITORAÇÃO DE VIBRAÇÃO – SKF)
• MPS1 CONFIGURATION SOFTWARE
• EDDY PROBE SYSTEMS
• VM 600 NETWORKING
• MACHINERY PROTECTIONS SYSTEMS
CAPÍTULO 01
1.1 - INTRODUÇÃO
- GERAL
- GARANTIA
Condição de operação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Potência nos bornes 8 16 27 33,2 35,5 40,5 40,7 40,4 42 42 MW
Pressão de vapor na entrada 65 65 65 65 65 65 65 65 65 65 bar (a)
Temperatura do vapor na entrada 480 480 480 480 480 480 480 480 480 480 ºC
Vazão de vapor na entrada 62,4 111,3 166,9 197 213,2 224 225,5 242,1 242,1 233 Ton/h
Pressão controlada tomada ---- 16 16 16 16 ---- ---- 16 16 ---- bar (a)
Pressão do vapor da tomada passante ---- 16,7 16,7 20,1 21,5 ---- ---- 24,3 26,2 ---- bar (a)
Temperatura do vapor da tomada passante ---- 355 325 333 339 ---- ---- 350 359 ---- ºC
Vazão de vapor da tomada passante 0 15 20 25 30 0 0 30 15 0 Ton/h
Pressão de vapor de saída 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 bar (a)
Temperatura do vapor de saída 197 152 128 127,4 127,4 127,4 127,4 127,4 127,4 127,4 ºC
Vazão de vapor no escape 62,4 96,3 146,9 177 188,2 224 225,5 212,1 227,1 233 Ton/h
Rotação da turbina 6000 6000 6000 6000 6000 6000 6000 6000 6000 6000 rpm
Rotação do gerador 1800 1800 1800 1800 1800 1800 1800 1800 1800 1800 rpm
Tolerância 3 3 3 3 %
VIBRAÇÕES MECÂNICAS
O critério de avaliação é conforme Norma ISO / 10816, parte 3 - Grupo III - A, velocidade de vibração 2,3 mm/s
para suporte rígido ou 3,5 mm/s para suporte flexível.
PARÂMETROS DE PROJETO
Baseado na Norma IEC , publicação 45
Pressão de vapor na entrada: 68bar (a)
Temperatura de vapor na entrada: 500 ºC
CAPÍTULO 02
2.1 - DESCRIÇÃO GERAL DA TURBINA
A turbina de ação e contra pressão modelo TM 35000A é uma turbina compacta, de múltiplos
estágios, projetada para atender acionamentos que exigem alto rendimento, baixo consumo,
sob condições de vapor a altos valores de pressão e temperatura.
A turbina possui duas garras na parte anterior e duas na parte posterior, as quais são apoiadas
sobre corpos de mancais, sendo que na parte anterior os parafusos são torqueados de
maneira que possibilitem total liberdade de movimentos à carcaça. Além disso, existe um
sistema de guia na parte inferior da carcaça da turbina com a escora evitando que se altere o
alinhamento da turbina em operação.
Sua carcaça bipartida horizontalmente é construída em aço liga especial fundido, capaz de
resistir às mais diversas solicitações durante a operação, obedecendo às normas que
regulamentam a construção deste tipo de equipamento.
Na parte superior encontra-se o bloco de válvulas, também construído em aço-liga, no qual
está acoplada a válvula de fecho rápido, responsável pelo bloqueio de vapor, acionada por
sistema hidráulico e os servos motores que, comandados pelo Regulador de Velocidade são
responsáveis pela atuação das válvulas de regulagem as quais controlam o fluxo de vapor de
acordo com as necessidades de carga.
O rotor é forjado em única peça, composto de uma roda de regulagem e demais estágios de
ação, com labirintos de selagem entre os estágios, pistão de equilíbrio, conjunto disparador de
fecho rápido, anéis defletores de óleo, acoplamento e roda de pólos. Todo o conjunto é forjado
em aço especial que após rigorosos testes de resistência mecânica e ensaios não destrutíveis,
recebe tratamento térmico controlado, alívio de tensões e balanceamento dinâmico após sua
montagem final.
O rotor é apoiado em suas extremidades sobre os corpos de mancais onde estão montados os
mancais: radial, na extremidade posterior e radial axial (ou mancal de escora) na extremidade
anterior.
Os esforços axiais são reduzidos ao mínimo devido a um princípio de pistão de compensação,
onde se consegue equilibrar o rotor em operação, compensando esforços axiais que atuam
sobre a roda de regulagem, evitando que partes do eixo e do mancal axial se danifiquem.
Fixados à carcaça se encontram os grupos expansores constituídos de injetores e diafragmas
dispostos de modo a permitir o máximo aproveitamento de vapor por parte do palhetamento.
No rotor da turbina, entre os estágios, são montados labirintos construídos em liga de aço
inoxidável.
A turbina é isolada com mantas de fibra de vidro preenchidas com lã de rocha e presas à
carcaça de maneira que possam ser desmontadas e reutilizadas novamente.
Como invólucro final recebe uma cobertura de chapas de fina espessura (carenagem) com
aberturas e recortes que possibilitem a verificação dos instrumentos de controle, manuseio de
componentes e facilidade na desmontagem.
CAPÍTULO 03
3.1 - DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA
A turbina TM 35000A possui vários tipos de dispositivos de segurança, proteção e advertência.
Instalados em pontos estratégicos garantem total proteção à turbina e seus componentes, aos
equipamentos envolvidos e a seus operadores. São responsáveis pela monitoração constante
dos equipamentos, programados para atuarem instantaneamente a qualquer sinal de
anormalidade durante a operação. Cada um com sua particularidade, em funções e locais
diferentes, tem como objetivo comum evitar danos de qualquer natureza.
Dada a importância destes dispositivos, recomendamos que estes estejam em boas condições
de funcionamento e sua manutenção seja feita periodicamente por pessoal especializado.
Os dispositivos de proteção e segurança atuam independentemente um do outro e apesar de
estarem interligados em algumas situações, possuem características próprias no campo onde
estão instalados, tendo funções e limites pré-definidos.
Outro ponto comum entre os dispositivos de segurança é que a maioria deles atua sobre a
válvula de fecho rápido da turbina. Esta válvula é responsável pelo bloqueio da entrada de
vapor antes da válvula de regulagem fazendo com que a turbina pare seu funcionamento
instantaneamente.
Sobre os dispositivos de desarme que atuam sobre a válvula de fecho rápido podemos citar:
disparador de fecho rápido, relé de fecho rápido, desarme manual mecânico, desarme manual
elétrico, pressostatos eletro-hidráulicos, válvula solenóide, válvula manual hidráulica e
desarme por sobre velocidade elétrica.
Importante:
Recomenda-se que a válvula seja testada mensalmente.
Outro dispositivo importante para segurança da turbina é usado no circuito hidráulico também
atuando sobre a válvula de fecho rápido para o desarme de emergência.
O tipo usado neste caso é a válvula 3 vias, normalmente fechada na voltagem de acordo com
a alimentação local e bitola, conforme dimensionamento do circuito hidráulico onde será
montada (ver esquema de segurança – cap. 5).
Quando a bobina é energizada, o êmbolo sai da posição de repouso e sobe dando passagem
de óleo para o cilindro da válvula de fecho rápido. Ao ser desenergizada, o êmbolo desce
bloqueando a passagem de óleo para o cilindro simultaneamente liberando o óleo da linha e
do cilindro para retorno.
Nesta operação, o desarme da turbina é instantâneo. Como a válvula solenóide é um
dispositivo que permite facilmente ser acionado por sinal elétrico, é através dela que são
interligados vários outros dispositivos de desarme de emergência, como, por exemplo:
Este dispositivo está localizado no painel local do gerador e atua nas válvulas solenóides da
linha de segurança da máquina. Com a comutação do solenóide, desarma-se a válvula de
fecho rápido. Este desarme é sinalizado sonora e visualmente.
A desconexão do gerador da rede ocorre quando o relé de potência reserva atua, ou seja, o
gerador acoplado à rede passa a girar como motor (acionador). Com isso, garante-se também
um total impedimento de fluxo de vapor pela turbina. Os demais acionamentos do disjuntor do
gerador (quando não houver falha mecânica) não possuem características de dispositivos de
emergência, não se prestando, portanto, a esta função.
Onde:
Somente após o acionamento do botão de rearme “b02”, a válvula de fecho rápido será
rearmada.
O sistema também está provido de uma válvula de acionamento manual para desarmar o
conjunto caso haja algum problema com os outros dispositivos de segurança.
A válvula manual 3 vias também é montada na linha onde se alimenta o cilindro da válvula de
fecho rápido. Assim que detectado algum problema, estando o operador próximo à turbina,
pode-se desarmá-la com um simples movimento, girando a alavanca da válvula, bloqueando a
passagem de óleo e parando a turbina.
CAPÍTULO 04
As turbinas TGM Turbinas possuem o que há de mais moderno no mercado no que diz
respeito a reguladores e controladores de velocidade, se o cliente assim o quiser.
O regulador de velocidade eletrônico / hidráulico tem a função específica de converter
impulsos elétricos enviados por seus sensores, em impulsos hidráulicos, corrigindo com
rapidez e precisão a velocidade da turbina em relação à sua variação de carga. Este sistema
de controle automático pode ser comandado e acompanhado à distância através de
instrumentos e dispositivos próprios.
Os ajustes necessários, a manutenção, o acompanhamento periódico e o manuseio ou
desmontagem destes componentes deve ser feito por pessoal especializado da TGM Turbinas
ou indicados por ela.
Para maiores informações ver anexos capítulos 8.
Introdução
Os servos motores são o elo de união ente o regulador de velocidade e as válvulas
reguladoras de vapor. Ele é responsável pelo correto posicionamento das válvulas, devendo
sua atuação ser precisa e isenta de oscilações.
Os servos motores operam segundo o princípio da retroalimentação, ou seja, para cada
posição do êmbolo piloto há apenas uma posição do pistão. Qualquer eventual desvio é
autocompensado.
Construção
A carcaça (1) está dividida em duas câmaras separadas, em uma está montado o pistão (12),
que aciona a haste da válvula e na outra o êmbolo piloto (4), que recebe o impulso (P3) do
regulador. O pistão (12) é guiado pela própria carcaça (1) e pela bucha (14), enquanto o
êmbolo piloto (4) é guiado somente pela carcaça. As molas (13) e (2) forçam o pistão e o
êmbolo piloto, respectivamente, no sentido de manter a válvula fechada quando o sistema está
despressurizado.
A tubulação (23) é uma desaeração permanente da câmara do êmbolo piloto.
Princípios de funcionamento
A pressão de impulso (P3), oriunda do regulador, atua sobre o êmbolo piloto (4), contra a força
da mola, forçando-o a deslocar para a esquerda na procura de uma posição de equilíbrio.
Ao se aproximar do pistão o êmbolo piloto faz com que a pressão do óleo (P1) admitido
através da placa de orifício aumente na câmara do pistão, fazendo com que ele se desloque
para a esquerda.
Afastando-se do pistão, ocorre o inverso.
A posição relativa entre os dois é definida por uma distância de apenas alguns centésimos de
milímetro, com o que se garante excepcional estabilidade e precisão de atuação, sendo o
curso de acionamento das válvulas de vapor proporcional à pressão de impulso P3.
Dados de Operação
Regulagem
A regulagem da mola é feita na TGM Turbinas, e normalmente o cliente não precisa alterar. Se
houver necessidade de nova regulagem, ela é conseguida pela retirada do bujão e ajustagem
das porcas.
Recomenda-se solicitar a Assistência Técnica da TGM Turbinas para regulagem do servo-
motor. É importante conservar a estanqueidade das conexões. Na desmontagem do servo-
motor, primeiro desmontar o acoplamento, descarregar o óleo sob pressão, e em seguida
desparafusar a carcaça (a mola é distendida gradualmente).
CAPÍTULO 05
A turbina é fornecida com todo o sistema hidráulico de regulagem e segurança montado, com
pontos de interligação definidos de modo a facilitar a montagem da turbina com o restante do
circuito hidráulico no campo.
A linha principal (conhecida como linha de “P1”), após sair da bomba e passar por trocador e
filtro é interligada ao circuito de regulagem da turbina por intermédio de uma válvula manual 2
vias onde alimenta com pressão de 8 a 10 kgf/cm² o cilindro de fecho rápido, os servo
motores, o relé de fecho rápido e o conversor eletrônico/hidráulico CPC. Estão montados nesta
linha dois dos dispositivos de segurança de desarme hidráulico: a válvula solenóide e a válvula
manual 3 vias.
As linhas de lubrificação dos mancais anterior e posterior possuem válvulas ajustáveis (placas
de orifício ajustáveis) como pontos de interligação e são alimentadas pela linha de “P4” ou
lubrificação que após saírem da válvula redutora de pressão com pressão de 4 kgf/cm², são
ajustadas pelas placas para a pressão de 1 a 1,5 kgf/cm² aproximadamente.
A linha de regulagem (P3) resume-se na interligação entre o conversor eletrônico/hidráulico
CPC e os servos motores que controla a válvula de regulagem. O CPC fornece um impulso
hidráulico regulado ao cilindro na faixa de 2 –4,57 kgf/cm².
Fazem parte do sistema também as linhas de drenagem ou retorno de óleo que interligadas a
um coletor principal, retornam o óleo oriundo de todo sistema para o tanque de óleo.
As tubulações são executadas em tubos de aço carbono sem costura ou em aço inox, de
acordo com a especificação do projeto, sendo as uniões feitas através de flangeamento.
Os tubos e os flanges possuem diâmetros nominais em milímetros, conforme normas DIN.
Algumas linhas de menor diâmetro (abaixo de 30 mm) são executados em tubos de aço
trefilado com dimensões em milímetros e ligados por conexões.
O sistema hidráulico é equipado com um reservatório de óleo com capacidade para 12000
litros instalado separadamente do conjunto turbo redutor e equipamento acionado.
Internamente, o tanque de óleo é separado por uma chapa (chicana). Esta separação permite
individualizar a sucção das bombas de óleo e o retorno de óleo dos equipamentos para o
tanque, obrigando o óleo a circular pelo tanque e a passar pela peneira antes da câmara de
sucção. Este processo evita que impurezas passem para a câmara de sucção, além de auxiliar
no resfriamento do óleo em movimento e a depositar partículas de sujeira no fundo do tanque.
Estas sujeiras são decantadas ao fundo da câmara de retorno e com o auxílio de um fundo
com inclinação para este ponto, pode ser drenado com maior facilidade.
A peneira pode ser limpa mesmo durante a operação. Um visor de nível de óleo é colocado
estrategicamente permitindo a monitoração do nível de enchimento.
Como acessórios, o tanque ainda possui um respiro que é responsável pela retirada de ar e
gases que são criados acima do nível de óleo devido à circulação.
Para minimizar a formação de névoa, a tubulação interna do retorno de óleo é montada de tal
forma que o conduz horizontalmente evitando choques com o restante do fluido armazenado.
Recomenda-se partir a turbina com temperatura de óleo no tanque superior a 25 ºC, para
casos em que essa condição não esteja sendo obedecida, o tanque é equipado com uma
resistência de aquecimento que deverá ser ligada na partida.
São do tipo: fusos, sendo a bomba principal acionada diretamente pelo redutor e a bomba
auxiliar acoplada a um motor elétrico. Essa última conta com um com uma chave de 3
posições.
- 0 - desligada
- AUTO - liga a bomba, sendo retirada de operação quando atingir 80% rpm nominal.
Caso ocorra algum problema com a bomba principal, a bomba auxiliar liga automaticamente
quando a pressão atingir 6 bar.
- LIGA - bomba liga manualmente.
Durante a partida do conjunto turbo-gerador, a lubrificação e regulagem são mantidas pela
bomba auxiliar, enquanto em operação normal a bomba principal supre todo o sistema.
Uma eventual fase de parada, quando a pressão de lubrificação cair ou quando surgir algum
problema com a bomba principal, o pressostato liga a bomba auxiliar automaticamente, desde
que a chave esteja na posição AUTO.
Para situações de emergência, ou seja, em falhas do sistema principal e qualquer
incapacidade da moto-bomba auxiliar, é prevista uma moto-bomba de emergência para suprir
a lubrificação dos mancais do turbo-gerador na parada da turbina.
O conjunto de emergência constitui-se de uma bomba de engrenagens acionada por turbina
TB50, o que garante seu funcionamento mesmo com ausência de energia.
Como se nota, esta bomba só tem capacidade para abastecer o sistema de lubrificação, não
tendo nenhuma função de suprir o sistema de regulagem da máquina o que impede operação
da turbina pela moto-bomba de emergência. O conjunto é acionado por um sinal emitido pelo
pressostato quando a pressão de óleo na linha for inferior a 1,5 bar.
Está previsto na instalação hidráulica um resfriador de óleo instalado após os recalques das
bombas com o objetivo de transferir o aquecimento do óleo gerado pelos mancais para a água
de refrigeração.
Trata-se de um trocador de calor tipo casco/tubos com feixe tubular fixo.
PÁG. 22 TGM Turbinas - Rod. Armando de Salles Oliveira, km 4.8 km
14175.000 – Sertãozinho - SP – Brasil ++ 55 16 2105 2600 www.tgmturbinas.com.br
Cliente : USINA SÃO JOÃO AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A
Turbina : TM 35000A
O.S.: 40704
Dando seqüência ao circuito hidráulico, é instalado, após o resfriador de óleo, um filtro duplo
com grau de filtragem 25 µm. O filtro duplo é intercambiável em operação, com sistema de
comutação através de um volante e duas válvulas tipo prato que são abertas simultaneamente
e uma válvula para equalização das pressões, sem interrupção de fluxo.
Além das conexões de drenagem e desaeração, os filtros possuem eliminadores de ar que
evitam qualquer perturbação no sistema de operação.
Construção
Compõe-se de uma carcaça em ferro fundido (1), sobre a qual é fixada a tampa (2) por dois
parafusos de cabeça cilíndrica (4). O êmbolo (3) é montado em dois furos de guia existentes
na carcaça e possui como batente um anel de retenção (6).
A válvula de ajuste é um conjunto formado pelo parafuso (11), mola (10) e cone da válvula (9)
e sua função é permitir a seleção do valor desejado da pressão de lubrificação.
Operação
Estas válvulas são dispositivos projetados para manter constante uma determinada pressão de
lubrificação independente da pressão P1 do circuito hidráulico.
O ajuste é feito através do parafuso, cujo posicionamento produz um sistema de cascata
formado por um orifício fixo existente no êmbolo (3), um orifício ajustável, que é o conjunto
cone e mola, e o retorno para o tanque.
Cada posição do cone corresponde a uma pressão intermediária que atua atrás do pistão do
êmbolo (3), que o mantém em uma posição tal que resulte na pressão de lubrificação ajustada.
Qualquer variação na pressão P1 produz um novo posicionamento do êmbolo (3) de maneira
que seu estrangulamento resulte na pressão de lubrificação pré-ajustada. A pressão
intermediária, que é mantida pela válvula de ajuste, exerce uma forte ação amortecedora no
conjunto evitando flutuações.
Ajuste de pressão
Manutenção
Como todas as peças móveis estão imersas em óleo, não há desgaste em operação, sendo as
válvulas praticamente isentas de manutenção.
Sua desmontagem é simples, permitindo fácil verificação das peças.
Para verificação de seu correto funcionamento, basta girar o parafuso de ajuste e observar as
pressões. Cada giro do parafuso deverá corresponder a uma pressão de operação. Após o
teste, retornar ao valor original.
PÁG. 23 TGM Turbinas - Rod. Armando de Salles Oliveira, km 4.8 km
14175.000 – Sertãozinho - SP – Brasil ++ 55 16 2105 2600 www.tgmturbinas.com.br
Cliente : USINA SÃO JOÃO AÇÚCAR E ÁLCOOL S/A
Turbina : TM 35000A
O.S.: 40704
Após a saída das bombas o circuito se distribui para o conjunto trocador - filtro. Neste ponto a
pressão da linha é cerca de 9 kgf/cm². Controlado por esta válvula de alívio, a válvula de
segurança, 43.20.2, que atua no mesmo ponto, assegura à 43.20.1 uma pressão máxima de
aproximadamente 10 kgf/cm².
Construção
Compõe-se de uma carcaça em ferro fundido (1), sobre a qual é fixada a tampa (2) por dois
parafusos de cabeça cilíndrica (12). O êmbolo (3) é montado em dois furos de guia existentes
na carcaça e possui como batente um anel de retenção (6).
A válvula de ajuste é um conjunto formado pelo parafuso (11), mola (10) e cone da válvula (9)
e sua função é permitir a seleção do valor desejado da pressão de lubrificação.
Operação
Estas válvulas são dispositivos projetados para manter constante uma determinada pressão de
bombeamento.
O ajuste é feito através do parafuso, cujo posicionamento produz um sistema de cascata
formado por um orifício fixo existente no êmbolo (3), um orifício ajustável, que é o conjunto
cone e mola, e o retorno para o tanque.
Para cada posição do cone há uma pressão intermediária que atua atrás do pistão do êmbolo
(3), que o mantém em uma posição tal que resulte na pressão de lubrificação ajustada.
Qualquer variação na pressão produz um novo posicionamento do êmbolo (3) de maneira que
seu estrangulamento resulte na pressão de lubrificação pré-ajustada. A pressão intermediária
que é mantida pela válvula de ajuste exerce uma forte ação amortecedora no conjunto
evitando flutuações.
Ajuste de pressão
Manutenção
Como todas as peças móveis estão imersas em óleo, não há desgaste em operação, sendo as
válvulas praticamente isentas de manutenção.
Sua desmontagem é simples, permitindo fácil verificação das peças.
Para verificação de seu correto funcionamento, basta girar o parafuso de ajuste e observar as
pressões. Cada giro do parafuso deverá corresponder a uma pressão de operação. Após o
teste, retornar ao valor original.
CAPÍTULO 06
As incrustações nas turbinas provocadas por vapor contaminado podem levar a perturbações
termodinâmicas e mecânicas, como, por exemplo, quebra de palhetas.
O custo do tratamento da água é relativamente baixo comparado com os danos provocados
pelas incrustações decorrentes da presença de impurezas. Os índices abaixo indicam os
teores máximos.
A quantidade total de sal não deve ultrapassar 1000mg/l. A água deve possuir composição
química apropriada, pois tratamentos não se aplicam.
Caso haja partículas em suspensão, deve-se proceder a uma filtragem. Algas podem ser
mortas por cloração. Para se evitar a separação de carbonatos, basta manter o equilíbrio
cálcio/ácido carbônico.
pH 7
Ácido carbônico 3 g/l
Dureza do carbonato 6odH
Dureza do carbonato para fosfatos polimorfos 12odH
Dureza de não carbonato 80odH
Cloretos 400 mg/l
Sulfatos 500 mg/l
Teor total de sal 3000 mg/l
Alcalinidade total 15 mmol/l
Ácido silícico 200 mg/l
Partículas em suspensão 10 mg/l
Importante:
Periodicamente inspecionar o fluxo de água e certificar-se que as câmaras estejam
sempre limpas.
Introdução
Processo de sopragem
Retirar a tubulação de vapor vivo antes da peneira de vapor e desviá-la para fora.
Na saída do vapor, a uma distância de 0,3 a 0,5 m, colocar uma chapa (alumínio ou cobre
polido de 200 x 200 mm) simétrica em relação à linha de centro de ângulo reto com relação ao
fluxo de vapor. Não utilizar a chapa somente na primeira sopragem, nas demais sempre usá-
la.
Com 80% da pressão, da temperatura e vazão nominal de vapor, soprar a tubulação do vapor
vivo por aproximadamente 10 minutos para a atmosfera.
Examinar a chapa acima citada, se necessário usar nova chapa.
Deixe resfriar a tubulação de vapor vivo:
a) 30 a 60 minutos, se estiver sem isolação
b) 180 a 240 minutos, se estiver com isolação
Um bom resfriamento é importante, pois a contração e expansão (aquecimento) fazem com
que partículas aderidas se soltem.
Proceder nova sopragem.
Os impactos na chapa diminuem, caso aconteçam impactos grandes e isolados a sopragem
deve ser repetida.
Peneira de vapor
Na entrada do vapor vivo da turbina existe uma peneira que deve ser inspecionada e limpa em
toda revisão.
Caso o grau de limpeza não possa ser atingido, deve-se montar antes da turbina uma tela
(filtro) com malha fina. Esta tela deverá ser removida após 4 a 6 semanas.
Desengraxar
Antes da decapagem deverá ser retirado cuidadosamente o óleo das superfícies, utilizando-se
detergentes comerciais.
Decapagem
Com ácido clorídrico diluído com uma adição de inibidores numa relação de ácido clorídrico
concentrado para água 1:20.
Observação: ácido clorídrico comercial tem uma concentração de 30-55% de HCI. A relação
de mistura de ácido clorídrico comercial para água deve ser 1:7.
Inibidor: o inibidor impede a corrosão do ácido clorídrico. Este é utilizado na seguinte
proporção: 1 kg de pó para 50 kg de ácido clorídrico comercial de 30-35% HCI, portanto 1 kg
de pó para aproximadamente 400 litros de solução de decapagem.
Temperatura do banho: temperatura ambiente 15 – 30 ºC
Duração da decapagem: 8 horas
Lavagem
Neutralização
Pulverizar
Imediatamente após a neutralização, os tubos devem ser pulverizados com óleo de turbina
igualmente à temperatura ambiente.
Enxaguar
Após a neutralização, a tubulação não pode ser mais enxaguada, sendo feita a pulverização
direta com óleo de turbina.
Importante: tubulações de óleo de aço inox não são decapadas, somente lavadas com água
limpa. A remoção dos resíduos de solda é feita por limpeza mecânica utilizando-se escovas.
Tipo de óleo
Para a lavagem deverá ser usado o mesmo tipo de óleo para o funcionamento da turbina.
Volume de óleo
Deve-se utilizar cerca de 60 a 70% do volume normal em serviço.
A bomba de óleo auxiliar deverá ser posta em operação e as peneiras do tanque de óleo
permanecerem montadas.
Temperatura
A temperatura do óleo de lavagem deve estar se possível entre 40 a 70 ºC. Essa faixa de
temperatura favorece a dissolução das contaminações.
Aquecer o óleo por meio de serpentina ou do próprio trocador de calor da instalação. Para o
aquecimento utiliza-se água quente ou vapor de baixa pressão.
Observação:
Devem ser feitos pelo menos 10 ciclos de temperatura (1 ciclo quente + 1 ciclo frio)
com intervalos de 2 horas.
As partes superiores dos mancais radiais e axiais devem ser desmontadas para que o óleo
flua livremente. Após a lavagem retirar as partes inferiores e limpar.
Remover a bomba de óleo principal e bomba de emergência e montar o carretel para limpeza
do circuito de sucção. Remover também o êmbolo piloto do servo-motor e o êmbolo do
interruptor hidráulico (quando existir) e bypassar o CPC.
Observação:
Após a limpeza do óleo, devem ser montadas tela de 25 µm nas entradas dos
mancais da turbina e redutor como garantia que o óleo está realmente limpo.
Processo de lavagem
Finalização de lavagem
A reutilização do óleo de lavagem deverá ter a aprovação do fabricante do óleo, mesmo que
tenha sido utilizado um separador durante a lavagem.
O óleo deverá ter as propriedades conforme a especificação. O processo de decapagem pode
alterar as propriedades do óleo.
Enchimento da instalação
Ao abastecer tanque de óleo, utilizar um funil com peneira fina. Utilizar a separadora
centrífuga, quando houver.
Nível de óleo
Amostras de óleo
Drenagem da água
A drenagem é feita na parte inferior do tanque de óleo até aparecer óleo limpo, no mínimo 12
horas após a paralisação da turbina.
Registro de dados
Peneiras, filtro
A decisão quanto ao intervalo de troca cabe ao fabricante do óleo, com base nas amostras
enviadas para análise.
6.2.1 – Introdução
Ajustar o regulador 505 E de maneira que a pressão de óleo regulado P3 esteja reduzida a 1,5
kgf/cm².
(Para executar este ajuste, consultar o manual do regulador ou pessoal técnico qualificado).
O condensador do vapor de fuga (24.50) é utilizado para a retirada do vapor das linhas das
buchas de selagem do lado anterior e posterior.
Para início da operação, deverão ser seguidas as observações descritas abaixo e abertas as
seguintes válvulas:
- Verificar a selagem no sifão de descarga do condensador.
- Abrir a válvula (41.05.5) e confirmar a selagem no sifão.
- Ligar o motor do exaustor de vapor (29.28).
- Abrir a água de refrigeração do condensador, entrada e saída.
- Abrir a válvula (40.05.2) para entrada do vapor das buchas de labirinto para o
condensador e verificar a existência de vácuo no manômetro (PI-30.71.2) com pressão
aproximada de 0,10 kgf/cm². Caso haja problema no sistema do condensador, a unidade
poderá ser operada em condições normais abrindo a válvula (40.05.1) e fechando a válvula
(40.05.2) e assim efetuar a manutenção do condensador ou de seus componentes.
Fazer o reset dos dispositivos de trip e observar se a turbina está liberada para operar.
Abrir as válvulas de desaeração (45.01.1 e 45.01.2– esquema de vapor 1.23.1829.00.1).
Com a válvula by-pass da linha de vapor (40.09.1) já aberta, aguardar a eliminação do
condensado que se formou entre a válvula e o flange da válvula de fecho rápido. As válvulas
(41.00.4 e 41.00.5) deverão estar abertas para eliminação do condensado da linha.
Elevar a pressão do vapor vivo até estar entre a faixa de 10-20 kgf/cm², observar através do
transmissor de pressão do vapor vivo (PIT-30.00.4). Aguardar até que a temperatura no TE
(TE-32.00.1) atinja aproximadamente 320 °C.
Verificar se as pressões, temperaturas e vibrações estão de acordo com os valores do projeto.
Abrir a válvula de bloqueio geral (40.10.2) e observar se há vazamento das hastes das
válvulas, em seguida partir a turbina observando a rampa de aceleração. Checar se as
condições de operação da turbina estão de acordo com os valores do projeto.
A turbina está pronta para receber carga.
Os vents da linha de vapor vivo poderão ser fechados. Somente as válvulas dos purgadores
da turbina deverão ser mantidas abertas.
Atentar para os seguintes valores críticos de alarme e trip abaixo:
Valores de operação
Normal Alarme Trip
Deslocamento axial ± 0,31 mm ± 0,35 mm ± 0,54 mm
Rotação 6000 rpm 6600 rpm
Vibração turbina < 89 microns ≥ 89 microns ≥ 116 microns
Quando a temperatura do óleo na saída do redutor for pelo menos a 25 ºC, pode partir a
turbina através do regulador de velocidade.
Elevar a rotação conforme o diagrama de partida anexo. Observar o aquecimento e
estrangular as drenagens.
Aumentar a rotação gradualmente até atingir a 1ª rotação indicada no diagrama de partida.
Se a temperatura do óleo, após o trocador não alcançou 38 ºC, permanecer nesse patamar até
atingi-la.
Prosseguindo, eleva-se a rotação até a 2ª rotação indicada a permanecer nesse patamar
conforme indicado no diagrama.
Em seguida, elevar a rotação da turbina. Desligar a bomba auxiliar elétrica na rotação
indicada, colocando sua chave na posição “automática”. A bomba principal deve assumir
sozinha o fornecimento de óleo do conjunto.
Levar o turbo-grupo até a sua rotação nominal.
Verificar as temperaturas dos mancais.
Reajustar as pressões de óleo, se necessário.
Observar a suavidade de operação do conjunto.
Fechar as drenagens das válvulas quando a turbina já estiver aquecida.
A turbina está pronta para sincronização. Caso permaneça muito tempo sem carga, é
necessário observar permanentemente a temperatura no escape.
Nos casos em que após uma paralisação a turbina entrar novamente em operação, deve
seguir as prescrições do diagrama de partida.
Quando ocorrer interrupções de funcionamento devido ao desarme da turbina por um dos seus
dispositivos de proteção, a partida poderá ser feita imediatamente após a verificação da falha e
de sua eliminação, sem que seja necessário seguir o diagrama de partida.
6.3 – OPERAÇÃO
Antes que o turbo-grupo opere pela 1ª vez, as seguintes medidas devem ser tomadas:
- Assegurar-se de que todos os pré-requisitos necessários para a operação estejam
disponíveis, isto é, energias elétricas auxiliares, vapor, ventilação, água de resfriamento.
- Remover a proteção dos componentes da turbina quando protegidos com Tectyl.
- Checar se todas as proteções de transporte foram removidas (pinos de trava,
parafusos).
- Checar a escala do tacômetro quanto à indicação apropriada, completa e clara.
- Preencher as drenagens dos labirintos.
- Checar os alinhamentos nos acoplamentos.
Critérios Providências
Controlar a pressão na câmara da roda. Em caso de aumento do
deslocamento, preparar turbo-redutor para o trip. Checar a folga do
1) Deslocamento axial do rotor muito alto
sensor de deslocamento axial com a face de referência do rotor.
Verificar o estado de palhetamento.
Checar a pressão e a temperatura de entrada de óleo nos
2) Alta temperatura dos mancais mancais. Em caso de temperatura crescente, preparar o turbo para
trip. Checar mancais e alinhamento, se necessário, corrigir.
3) Alta temperatura do óleo após o Comutar o fluxo de óleo para o trocador em stand-by. Aumentar o
resfriador fluxo de água de refrigeração, se necessário.
4) Alta pressão do vapor de escape Reduzir a carga. Carregar a rede de contra-pressão.
O turbo-grupo deve operar de acordo com os dados técnicos apresentados no capítulo 2, que
abrangem tanto a turbina quanto seus componentes principais no que diz respeito às
condições de operação.
Devem ser registrados regularmente no diário da turbina as condições de operações
da turbina e de seus componentes principais. Por exemplo: registro a cada hora.
Irregularidades na leitura bem como perturbações no sistema devem ser imediatamente
informadas.
Verificar pressão na câmara da roda: esta é a pressão antes do primeiro estágio da ação.
Caso haja uma subida de mais de 10% desta pressão dentro de uma mesma carga (sintoma
de depósitos), providenciar a lavagem da turbina.
Não manter a turbina em funcionamento sem uma indicação correta de rotação.
Atenção deve ser dada às pressões e temperaturas do óleo, em especial, dos mancais. Caso
a temperatura do óleo na saída dos mancais da turbina e redutor subir repentinamente mais do
que 5 ºC sem que haja alteração nas condições de operação, desarmar a turbina
imediatamente e verificar a causa.
Todos os dispositivos de trip de emergência e segurança devem ser testados regularmente
após uma revisão ou parada prolongada.
Deve ser possível operar a plena carga com uma rotação entre 97 e 103% da rotação nominal.
Sem carga, a rotação deve ser ajustada de 94% a 106% da rotação nominal.
A média de temperatura do óleo dos mancais, na partida não deve exceder 70 ºC.
Variação da pressão:
A média da pressão de entrada na turbina, para períodos acima de 12 meses de operação não
deve exceder a pressão nominal.
Quando se mantém o valor médio a pressão não deve exceder 5% da pressão nominal para
vapor de admissão e 10% da pressão nominal para extração e escape, com exceções para
valores instantâneos até 20% desde que o período total destes índices, para um período de 12
meses de operação, não exceda 12 horas.
Variações da temperatura:
A temperatura indicada em operação normal não deve exceder mais de 8 ºC. Em casos
excepcionais, a temperatura do vapor poderá exceder em 14 ºC para períodos curtos,
totalizando no máximo 400 horas para um período de 12 meses de operações.
Um acréscimo na temperatura nominal do vapor de 28 ºC é permissível, desde que não
ultrapasse 15 minutos, totalizando no máximo 80 horas para um período de 12 meses de
operações.
Importante:
Caso não haja energia disponível para partir o giro lento em uma parada de emergência, o giro
lento deverá ser acionado manualmente através de uma alavanca no volante do motor. A cada
10 minutos deverá ser dado um giro de ½ volta ou 1 ½ volta no eixo da turbina.
Adotando tal procedimento, poderá ser providenciada uma nova partida do turbo-gerador,
porém com atenção redobrada na monitoração da turbina bem como no nível e suavidade de
operação (fase de retomada de rotação).
Deverão ser providenciados flanges cegos para todas as conexões das linhas de vapor (vapor
vivo, escape, tubulações de drenagens e secundárias). Para se assegurar contra penetração
de vapor na turbina, não utilizar a válvula de fecho rápido como componente no bloqueio ou
vedação, pois não está prevista para ela uma proteção especial contra corrosão.
Instalação de Óleo
A cada duas semanas deixar a bomba em funcionamento por uma hora. Durante este período
deverão ser testados os dispositivos de regulagem em sua faixa de atuação desde “totalmente
fechado” a “totalmente aberto” e vice-versa.
A proteção da turbina por longo tempo é bastante trabalhosa. Basicamente as peças são
desmontadas e armazenadas.
Inspecionar a cada 2 anos, e se necessário renovar a conservação. Antes de entrar em
operação, as substâncias protetoras deverão ser removidas com vapor, gasolina ou
querosene.
Abrir a turbina o mais tardar 4 dias após a paralisação, desmontar o rotor e as engrenagens. À
medida que for desmontando, marcar as peças individualmente. Essas peças deverão ser
limpas e untadas com substância protetora. Proteger com papel oleado os mancais e as
junções. As peças internas deverão ser embrulhadas em folhas metálicas e encaixotadas.
Após a remoção das peças internas, remontar as carcaças. As carcaças superior, inferior e
dos mancais, etc, deverão ser unidas entre si. Se necessário preencher os espaços vazios
com calços de madeira. As entradas e saídas deverão ser vedadas com flanges de plástico ou
similar.
Após desmontar a peneira de vapor, válvulas de regulagem e fecho rápido, acionamento de
válvulas, outros elementos de regulagem, etc, deverão ser limpos e untados com substâncias
protetoras. A seguir, embrulhados em papel oleado e encaixotados.
Placa, molas, buchas de guia, etc, deverão ser untados com substância protetora.
Os instrumentos elétricos e de medição deverão ser desmontados, embrulhados em papel de
proteção e marcados.
Verificar as pinturas externas e caso necessário renová-las.
As tubulações deverão ser desmontadas, limpas, secas, fechadas hermeticamente e
repintadas externamente. Manter em estoque 01 jogo de juntas novas para a partida.
Instalação de Óleo
As peças deverão ser limpas, inspecionadas, conservadas em folhas metálicas e
armazenadas.
Drenar completamente o óleo da turbina e limpar. Limpar o tanque de óleo se necessário,
repintá-lo externamente. Tornar a enchê-lo com óleo.
Retirar as tubulações, encher com óleo, vedar se necessário, pintar externamente.
Limpar as bombas de óleo, revisar e conservá-la (externa e internamente) com produto
conservador. Montar ou armazenar em local bem protegido.
Limpar e secar o trocador de calor em ambos os lados (água e óleo). O lado do óleo deverá
permanecer cheio.
Desmontar o filtro de óleo, limpar, enchê-lo com óleo e fechar.
Desmontar as proteções, válvulas, pressostatos, etc e limpar. Empacotar e guardar em local
bem protegido.
As engrenagens e acoplamentos deverão estar limpos e untados com agente protetor e
guardados em local seguro e limpo.
CAPÍTULO 07
7.0 - MANUTENÇÃO
7.1 - INTRODUÇÃO
Água de refrigeração
Qualidade, pureza Mensal
Óleo
Propriedade de separação de ar,
proporção de condensado, turvamento Semanal
Troca de óleo
A análise do óleo semanal determina quando o óleo deve ser trocado sob condições normais,
o óleo é trocado a cada 4 / 5 anos.
Filtros
Acúmulo de sujeira, estado dos elementos Conf. necessidade
e vedação, movimentação da alavanca comutadora Semanal
Resfriador de óleo
Acúmulo de sujeira Anualmente
OBS: Quando o período de parada for maior do que 14 dias o lado da água do trocador que
estava em operação antes da parada deve ser limpo e seco.
Bomba de óleo
Reaperto das gaxetas ou Conf. necessidade
novo engaxetamento (Grandes vazamentos)
Tanque de óleo
Drenagem do condensador e lama
Novo enchimento Mensal
Válvula de Regulagem
Antes da partida as válvulas de regulagem devem ser abertas e fechadas sob uma pressão de
óleo de impulso constante a quente e a frio (somente com a válvula de fecho rápido fechada).
A pressão do óleo de impulso e o curso das válvulas devem ser suaves, sem oscilações ou
choques bruscos. Observar a plaqueta de indicação dos cursos.
A válvula de fecho rápido deve ser movimentada da posição “fechada” para “aberta” e vice-
versa tanto no estado frio quanto quente sob pressão de vapor. O fechamento deve ser
instantâneo e sem golpes. Observar vedação total quando em condições de fechamento.
Com o objetivo de se garantir a vida útil da mola de fechamento e da sede da válvula é
necessário ajustar o amortecimento de abertura em um ponto ótimo.
Normalmente este ajuste é feito na obra, porém na primeira operação deve ser controlado e
esporadicamente corrigido.
Testar relé de fecho rápido, verificar movimentação do pino disparador, determinação do ponto
de atuação e retorno à posição. Em caso de anormalidade verificar o estado das molas de
relé, gatilho, haste e guias.
Pressostato Elétricos
Intervalos recomendados:
Intervalo I - trimestral
Intervalo II - semestral
Intervalo III - anual
Intervalo IV - após paralisações superiores há 1 mês
Intervalo V - durante ou após grandes revisões
7.2 - REVISÕES
A revisão corresponde a uma inspeção relativa às funções, segurança e manutenção de
valores (controlar, testar, medir) e uma restauração (reparos, substituições) relacionadas com
os resultados das operações (perturbações ou planejados) realizada no local da instalação ou
nas instalações do fabricante.
Normalmente procede-se uma revisão das instalações de uma turbina em intervalos de 2 a 4
anos. A determinação dos intervalos de revisão depende, dentre outros fatores, do modo de
operar a turbina (serviço contínuo ou partidas e paradas freqüentes), da qualidade do vapor e
das condições de supervisionamento.
As medidas indicadas a seguir devem ser executadas no mínimo a cada revisão e a partir de
então sempre que houver uma oportunidade.
Palhetamento
Verificar as palhetas do rotor, diafragmas, fitas de cobertura e rebitamentos quanto a
amassamentos, marcas de contatos, deposições de sais, erosão, riscos e corrosão.
Controlar as fixações das palhetas e seus travamentos nos discos.
Ensaiar as soldas dos injetores e diafragma quanto a trincas.
Controlar os encaixes dos perfis. Fitas de cobertura e rebites que estejam trincados ou
fortemente erodidos ou ainda desgastados em cerca de mais altura do rebite deverão ser
substituídos.
Danos leves e isolados provocados por corpos estranhos devem ser eliminados
desamassando-se as palhetas atingidas. Ao desamassar cuidar para não riscar as arestas das
palhetas. Caso aconteça, eliminar os riscos com uma lima fina. Se as deformações forem
grandes deve-se substituir as palhetas.
Erosões leves, em forma plana (predominante nos estágios finais) não exigem cuidados.
Erosões superiores a 30% da largura da palheta implicam em substituição. Erosão nas arestas
deve ser tratada com lima fina.
Regulador de velocidade
Base
Isolação Térmica
Labirintos
Mancais
Controlar o contato das superfícies das pastilhas. Ressaltos isolados devem ser alisados ou
eliminados com um polimento. Verificar as arestas de apoio.
Ao remontar, observar as setas com o sentido de rotação e respeitar a ordem inversa utilizada
na desmontagem. Após montadas elas devem se distribuir regularmente em seus encaixes;
verificar a liberdade de movimento de cada uma delas.
Controlar os ajustes dos casquilhos nos corpos de mancais e verificar a possível existência de
pontos queimados (pontos de fuga de corrente do eixo para os mancais por faiscamento).
Os mancais devem manter sua capacidade de poderem ser girados sem dificuldades sobre
seus assentos, evitar pressionar os casquilhos ao ajustá-los nos assentos.
Verificar as chapas defletoras de óleo quanto a deformações por contato com eixo.
Controlar as entradas de óleo, orifícios ajustáveis, e limpar caso necessário.
Antes de montar os mancais, lubrificar as superfícies de encaixe com óleo. Não montar a seco.
Válvula de regulagem
Verificar a movimentação das hastes, estado das molas cilíndricas, deposições de sais,
corrosão e erosão. Analisar as superfícies das sedes e guias. Conferir o ajuste.
Após soltar os flanges de ligação da turbina com as linhas, verificar a existência de esforços
nas tubulações do paralelismo entre as faces dos flanges.
Fechar em seguida com tampões todas as extremidades abertas para evitar entrada de corpos
estranhos. Verificar os suportes, escoras e conexões bem como as válvulas. Observar as
faces de vedação dos flanges e das conexões.
Caso alguma tubulação tenha sofrido deformação ou se deslocado, proceder correções nos
suportes e fixações. Caso haja necessidade de soldagens, as superfícies internas deverão ser
posteriormente cuidadosamente limpas e isentas de respingos.
As válvulas montadas nas tubulações, do tipo globo, gaxeta, retenção, placas de orifício, etc.,
devem ser desmontadas e limpas.
Partes danificadas devem ser substituídas. Com purgadores deve-se tomar cuidado com a
remontagem das peças soltas (pratos, discos) para que não se prendam durante o
fechamento. Limpar todos seus componentes internos e substituir os danificados.
Antes de recolocar as tubulações e válvulas em suas posições, soprá-los com ar comprimido
para garantir a ausência de corpos estranhos e comprovar a desobstrução das passagens
livres.
Controlar todas as superfícies de vedação. Certificar-se de que os materiais prescritos para
juntas, parafusos e porcas estão corretos. Cuidar para que o aperto seja feito em elementos
diametralmente opostos para garantir a distribuição dos esforços. Observar o sentido do fluxo
ao montar as válvulas.
Ao montar os instrumentos e suas linhas de impulso controlar suas posições e verificar que as
linhas estejam desobstruídas.
Motores Elétricos
Após a despressurização por meio de desaeração, abrir a tampa do filtro em by-pass e drená-
lo completamente. Retirar o elemento e executar a limpeza com uma escova macia e fluido de
limpeza. Checar a peneira antes da remontagem.
Alinhamento
Válvula solenóide
7.4.5 - Vibrações
Medidores de vibração do eixo, que indicam a vibração relativa do eixo com a carcaça do
mancal. Os sensores são instalados vertical e horizontalmente ou deslocados 90º entre si em
cada mancal.
Sensores de vibração de carcaça que indicam a vibração absoluta da carcaça do mancal.
Registradores multi-pontos.
Analisadores de vibração para definição das freqüências harmônicas.
Devem ser conduzidas várias medições e avaliações dos resultados obtidos para se identificar
a causa das vibrações inadmissíveis. Esta análise deve ser feita por técnicos especializados,
por isto citamos apenas algumas diretrizes para encaminhar a resolução destes problemas.
Ensaio I - Medir as vibrações em todos os mancais, carcaças e bases, nas três direções
fundamentais em vazio e à plena carga. Geralmente as vibrações se compõem não só de
freqüências coincidentes com rotações nominais, mas também de uma combinação de várias
freqüências.
Ensaio II - Análise do espectro de freqüência das ondas de vibrações nos pontos de maior
amplitude.
Resultado II.1
As vibrações são predominantemente síncronas com a rotação. A excitação, portanto deve ser
oriunda de forças de desbalanceamento dos rotores com deformações, excentricidade do eixo
ou forças de reação no acoplamento (erros de alinhamento).
Resultado I.1
As amplitudes de vibrações nas três direções, nos vários pontos de admissão são muitos
diferentes. Os resultados do ensaio I conduzem a suspeita de ressonância na base e nos
mancais. A comprovação só pode ser feita com um terceiro tipo de ensaio.
Ensaio III - Registro das vibrações nas direções interessadas durante a partida ou parada
do turbo ou se possível medição da amplitude em vários patamares de rotação contínua.
Resultado III.1
Resultado III.2
Amplitudes de vibração aumentam muito com a rotação. A freqüência própria perturbadora não
deve estar muito acima da rotação nominal. Neste caso, deve tentar avaliar qual a distância
entre ambas as freqüências.
Resultado I.2
Amplitudes de vibração aumentam muito com a rotação. A freqüência própria perturbadora não
deve estar muito acima da rotação nominal. Neste caso, deve tentar avaliar qual a distância
entre ambas as freqüências.
Resultado I.2
Caso se prossiga com o ensaio III e este resulte que nenhuma, ou somente uma pequena
ressonância seja detectada, então provavelmente surgiram desbalanceamentos durante a
montagem ou primeira posta em marcha.
Caso o ensaio III repita os resultados III.1 e III.2, ou seja, proximidade de uma ressonância,
deve-se analisar as rotações críticas dos rotores e as forças excitadoras na rotação nominal.
Resultado II.2
Deve-se manter sempre um estoque das peças de reposição recomendadas pela TGM
Turbinas. Esta providência permite ao engenheiro de manutenção restringir, ao mínimo, o
tempo de paradas para colocação de novas peças.
Ao elaborar a lista das peças de reposição recomendadas, a TGM Turbinas supõe que a
turbina seja operada e sua manutenção executada de acordo com as respectivas instruções
deste manual.
Para manter um bom padrão de performance, os seguintes pontos devem ser observados:
1) Deve-se tomar as providências necessárias para evitar que entre vapor na turbina parada.
2) Deve-se evitar o arraste da caldeira, mas se isto ocorrer, é preciso examinar os mancais e
substituí-los se necessário.
3) É importante que o óleo de lubrificação seja examinado freqüentemente e trocado, se
necessário. A análise das amostras de óleo em intervalos regulares permite antecipar
distúrbios ou constatar que o óleo está chegando ao fim de sua vida útil.
4) A isolação dielétrica dos equipamentos elétricos deve ser verificada periodicamente, e estes
não podem estar sujeitos à umidade ou sujeira.
5) A condição interna da turbina pode ser avaliada por meio de testes que indiretamente
permitem verificar as folgas de labirintos, palhetamento e anéis de vedação. Solicitar pessoal
autorizado da TGM Turbinas.
A TGM Turbinas mantém um departamento exclusivo para atender aos clientes quanto à
operação e manutenção nos pontos não citados neste manual.
Aconselhamos que a reposição seja feita somente com peças originais da TGM Turbinas.
Ao fazer o pedido de peças de reposição, deve seguir corretamente as instruções abaixo para
que o pedido seja atendido prontamente.
1) Especificar no pedido:
a) Tipo de máquina e acionamento
b) Descrição completa das peças e o número da posição de acordo com sua localização
c) Quantidade e prazo de entrega desejada
OBS: A TGM Turbinas não efetuará a troca de peças em garantia que por ventura
apresentarem problemas na montagem em decorrência de alterações feitas por terceiros.
A lista mostrada acima consta de peças que devem ser mantidas em estoque para se evitar
que a turbina fique parada por um longo período aguardando peças de reposição, podendo
acarretar perdas ao processo. Para demais peças, como dispositivos e instrumentos elétricos,
consultar o departamento de Assistência Técnica.