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Inspeção de caldeiras

Aspectos Termodinâmicos, Tipos de Caldeiras,


Tubulação e Deterioração

Roberto Ferraboli Júnior

Julho / 2017
Agenda - Manhã
08:10H Abertura
08:15H Agenda e Combinados
08:20H Nos conhecendo e Sensibilização
08:40H Nivelamento de Informações
09:05H Vapor de Água : Aspectos Termodinâmicos
09:25H Vapor de Água : Aspectos Termodinâmicos
10:25H Intervalo
10:35H Vapor de Água : Aspectos Termodinâmicos
11:10H Vapor de Água : Aspectos Termodinâmicos
12:00H Vapor de Água : Aspectos Termodinâmicos
12:15H Avaliação da manhã
12:20H Almoço 3
Agenda - Tarde

13:15H Retorno
13:20H Caldeiras a Vapor
14:00H Caldeiras a Vapor
15:00H Intervalo
15:15H Distribuição de Vapor
16:00H Distribuição de Vapor, Acidentes
16:30H Avaliação
16:45H Encerramento

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COMBINADOS

PARTICIPAÇÃO PONTUALIDADE
USO DO CELULAR, RÁDIO E COMPUTADOR
5
NOME
ESPECIALIDADE
PLANTA
TEMPO EMPRESA
EXPECTATIVA

6
Contato: Roberto Ferraboli Júnior
Tel: 11 972037557
E-mail: rferrabolijr@gmail.com

7
“Uma reunião em que todos estão
absolutamente de acordo, é uma
reunião perdida”
Albert Einstein
“Não tem crença quem não vive de
acordo com a sua crença”
Thomas Fuller
“A gente não faz amigos, mas sim,
os reconhecemos”
Garth Henrichs
1 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES –INDÚSTRIAS
DE PROCESSO

❑ INDÚSTRIAS DE PROCESSO:

Matéria-prima (sólidos, líquidos ou gases) transforma-se física ou


quimicamente;

Exemplos:
▪ refinarias de petróleo ▪ papel e celulose
▪ indústrias petroquímicas e ▪ Térmicas
químicas ▪ Termoelétricas
▪ Alimentos ▪ estações de extração de
▪ farmacêuticas petróleo e gás.

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1 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES –INDÚSTRIAS
DE PROCESSO

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1 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES –INDÚSTRIAS
DE PROCESSO

• CLASSES DE EQUIPAMENTOS: duas grandes classes de


equipamentos: estáticos e dinâmicos. Mais a Tubulação,
Instrumentação, Equipamentos Elétricos.

Estáticos : vasos de pressão, reatores, colunas de destilação,


trocadores de calor, tanques de armazenamento, fornos,
caldeiras;
2 – VAPOR DE ÁGUA: ASPECTOS
TERMODINÂMICOS

• Visualmente gás = vapor


• Muitas vezes, nos referimos a eles como se
fossem o mesmo estado físico da matéria
• O gás e o vapor são estados muito diferentes.
o Vapor: matéria no estado gasoso em equilíbrio
com o seu líquido ou sólido
o Para voltar a ser líquido é necessário apenas
diminuir a sua temperatura ou então aumentar a
sua pressão
o Um desses dois fatores separadamente pode
causar o efeito desejado

▪ Gás: é um dos estados fluidos da matéria;


▪ Para ser liquefeito é necessário: diminuir a
temperatura e aumentar a pressão, em conjunto.
2 – VAPOR DE ÁGUA: ASPECTOS
TERMODINÂMICOS

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2 – VAPOR DE ÁGUA: ASPECTOS
TERMODINÂMICOS

Qual o motivo de utilizarmos o vapor de água na indústria ?

Água no estado líquido:


✓ abundante na Terra
✓ de fácil obtenção
✓ baixo custo, exceto o
tratamento
Água no estado vapor:
✓ Pode acumular alto
conteúdo de energia
por unidade de massa
e volume
2 – VAPOR DE ÁGUA: ASPECTOS
TERMODINÂMICOS

Qual o motivo de utilizarmos o vapor de água na indústria ?

Relativamente fácil a sua distribuição Disponibilidade a grande distância

Larga utilização industrial com Tem excelente capacidade de


pressões de trabalho perfeitamente transporte de energia sob a forma de calor
toleráveis pela tecnologia disponível, já há Capacidade de ser superaquecido e
muito tempo enriquecido energeticamente
Fluxo em altas velocidades
Totalmente reaproveitável

É gerado em equipamentos de alta Pode ser utilizado em circuito fechado


confiabilidade
Não é tóxico, é extremamente
Uso em amplo intervalo de pressão e limpo, não tem odor, é insípido
temperatura
Fácil distribuição e controle
Aspectos de segurança: resfriamento
Transportador de energia eficaz extinção de incêndio;
2 – VAPOR DE ÁGUA: ASPECTOS
TERMODINÂMICOS

Principais aplicações e características:

▪ Transporte de Energia Térmica

▪ Transformação de Energia Térmica em Trabalho Mecânico,


Turbinas a vapor (acionadores e geradores de eletricidade)

▪ Fluido participante em Transferência de Calor, Indústrias de


Processo

▪ Velocidades usuais: ramais principais 20 a 35 m/s, ramais


secundários máximo 15 m/s. Usuais entre 40 e 60 m/s
2 – VAPOR DE ÁGUA: ASPECTOS
TERMODINÂMICOS

Exemplos de Aplicação em Indústrias de Processo em Geral:

▪ Frigoríficos (estufas,
▪ Bebidas (limpeza, digestores, nas prensas para
pasteurização) extração de óleo)
▪ Papel, celulose e laminados ▪ Doces (aquecimento de
(digestores, secagem de glicose, no cozimento sob
celulose (cilindros rotativos e pressão, em estufas)
prensas)
▪ Vulcanização e
▪ Curtumes (aquecimento, recauchutagem
secagem (estufas), prensas, (vulcanização, prensas)
prensas a vácuo)
▪ Indústrias químicas (nas
▪ Laticínios (pasteurização, autoclaves, tanques de
esterilização, concentradores, armazenamento, reatores,
produção de vácuo) vasos de pressão, trocadores
de calor)
2 – VAPOR DE ÁGUA: ASPECTOS
TERMODINÂMICOS

Outros Exemplos de Aplicação:

• Têxtil (alvejamento e • Metalúrgica (cubas


tingimento, estufas para galvânicas, preparo de
secagem) soluções de produtos,
químicos, secagem e pintura)

• Petróleo e derivados
(refervedores, trocadores de
calor, torres de fracionamento, • Outros usos: Hospitais, hotéis,
fornos de pirólise, vasos de Lavanderias, Refeições
pressão, nos reatores e turbinas industriais, Calefação e
a vapor) Umidificação de ambientes
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TERMODINÂMICOS

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Santoro
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TERMODINÂMICOS

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TERMODINÂMICOS

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3 – CALDEIRAS A VAPOR

➢ Equipamentos destinados a produzir e acumular vapor sob pressão


superior à atmosférica;

➢ Utiliza qualquer fonte de energia, excetuando-se refervedores e


outros conjuntos de similares utilizados em unidades de processo.

Para a NR-13:

➢ “Caldeiras” são equipamentos que simultaneamente geram e


acumulam, vapor de água ou outro fluido;

➢ Unidades instaladas em veículos, tais como: caminhões e navios


deverão respeitar esta norma regulamentadora nos itens que
forem aplicáveis e para os quais não exista normalização ou
regulamentação mais específica.
3 – CALDEIRAS A VAPOR

Não são caldeiras :

▪ Trocadores de calor refervedores ou TLE´S, em que o projeto de


construção tem critérios referentes a vasos de pressão;

▪ Serpentina sujeita a chama direta ou gases aquecidos e que


geram, porém não acumulam vapor, tais como: fornos, geradores
de circulação forçada e outros;

▪ Serpentinas de fornos ou de vasos de pressão que aproveitam o


calor residual para gerar ou superaquecer vapor;

▪ Equipamentos que utilizam fluido térmico e não o vaporizam.


3 – CALDEIRAS A VAPOR
3 – CALDEIRAS A VAPOR

VAPOR DE ÁGUA SATURADO E SUPERAQUECIDO


VAPOR SATURADO:
• estado em que o título é = 1,0;
• a massa do sistema é a massa de vapor no fim da transformação
de fase;
• a pressão do estado termodinâmico é a de mudança de fase;
• qualquer decréscimo de energia provoca a condensação, e
deixa o vapor impróprio para o escoamento.

VAPOR SUPERAQUECIDO:
• estado termodinâmico em que o Vapor Saturado recebe um
grau de elevação de energia à pressão de saturação;
• pode ser escoado sem grandes prejuízos à capacidade
energética.
3 – CALDEIRAS A VAPOR

VAPOR DE ÁGUA SATURADO E SUPERAQUECIDO

• Limite de temperatura de vapor saturado é o ponto crítico


(374C e 21,8 MPa);

• Não se utiliza vapor superaquecido a pressões e temperaturas


mais altas do que este limite, pela inviabilidade técnica (custo
por unidade de massa ou volume de vapor e tecnologia de
equipamentos).
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

Basicamente as caldeiras para geração de vapor de água são


classificadas em dois grupos:
Flamotubulares Aquatubulares
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

❑ FLAMOTUBULARES:

➢ tubos envolvidos por água líquida pelo seu lado externo;


➢ tubos pelo lado interno flui gás de combustão;
➢ Grande maioria das caldeiras;
➢ pequenas capacidades de produção de vapor ( da ordem
de até 10 ton/h), à pressão máxima de 20 kgf/cm²;
➢ Normalmente não têm dispositivos para superaquecimento
de vapor;
➢ Baixo baixo rendimento e não eficaz;
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

❑ FLAMOTUBULARES:

➢ A saída da fornalha é chamada câmara de reversão:


revestida por refratários ou constituída de paredes
metálicas molhadas;
➢ Câmara de reversão molhada = melhores rendimentos
térmicos: diminuição de perdas de calor ao ambiente;
➢ Câmara de reversão molhada = mais complicadas
construtivamente e consequentemente mais caras;
➢ Fornalhas dimensionadas para combustão completamente
no seu interior para não haver reversão de chama e
diminuição de vida útil;
➢ Fornalha é um corpo cilíndrico e está completamente
imersa em líquido;
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

❑ FLAMOTUBULARES:

➢ As caldeiras modernas só queimam combustíveis líquidos ou


gasosos (dificuldade de instalação de grelhas para
remoção de cinzas);
➢ Há caldeiras de pequena capacidade que queimam
sólidos. Adaptam-se grelhas na fornalha. Limitação do
tamanho necessário da área de grelha;
➢ Grande aplicação = baixo custo de construção;
➢ A concepção limita a pressão de trabalho;
➢ A eficiência térmica está na faixa de 80 a 90%. É difícil serem
atingidos maiores valores = dificuldade de se acrescentar
equipamentos de recuperação de calor.
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

❑ FLAMOTUBULARES:

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

❑ FLAMOTUBULARES:

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

❑ FLAMOTUBULARES:

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

❑ AQUATUBULARES:

➢ Vapor é gerado no interior dos tubos da caldeira;


➢ No lado externo dos tubos há a passagem de gases de
combustão;
➢ Há as regiões de transferência de calor por radiação e
convecção;
➢ Há a possibilidade de se gerar vapor superaquecido;
➢ Têm altas capacidades de geração, até acima de 200t/h, a
pressões superiores a 100 kgf/cm²;
➢ Os tubos desse tipo de caldeira interligam dois reservatórios
cilíndricos e horizontais denominados tubulões (de líquido e de
vapor);
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

❑ AQUATUBULARES:

➢ Tubulão Superior, onde se dá a separação da fase líquida e do


vapor;
➢ Tubulão Inferior, onde é feita a decantação e purga dos sólidos
em suspensão do tratamento de água, há somente líquido;
➢ A configuração física dos tubos obedecem à geometria da
caldeira;
➢ São para aplicações de maior capacidade de produção de
vapor e pressão;
➢ Aplicações a partir de onde o custo de fabricação do outro tipo
começa a aumentar desproporcionadamente;
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

❑ AQUATUBULARES:

➢ Aplicação industrial: capacidade é entre 15 e 200 t/h, pressões


entre 10 e 200 kgf/cm2;
➢ Circulação interna = bombas de alimentação de condensado e
por diferença de densidade entre o líquido e o vapor;
➢ A circulação se dificulta a pressões de trabalho próximas ao
ponto crítico. A densidade do líquido muito próxima à
densidade do vapor;
➢ Câmara de combustão: tubos tangentes e interligados por
aletas soldadas, ou espaçados, com espaçamento preenchido
por refratário re irradiante.
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO
4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

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INDÚSTRIAS DE PROCESSO

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4 – TIPOS DE CALDEIRAS PARA
INDÚSTRIAS DE PROCESSO

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

Fornalhas para queima de combustíveis em suspensão:


- Câmara de combustão, transferência de calor entre a chama e as superfícies dos tubos
das “paredes de água” (risers);
- Queima de óleo ou gás;
- elemento responsável pela queima é o maçarico;
- disposição dos queimadores na fornalha.

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA
5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA
5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA
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CALDEIRA
5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA
5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA
5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA
5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA
5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE ÁGUA: disponibilizar água e atender à demanda de vapor;

BOMBAS D’ÁGUA: recalque a uma pressão que compense as perdas de carga do sistema
como um todo;
Sistema com válvula de retenção;
Normalmente bombas centrífugas para alta vazão.

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL: sistema composto por vaso de acúmulo, bomba, filtro


e aquecimento (quando necessário);

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

Tubos (líquido e vapor):


Paredes de água: tubos que interligam os tubulões,
fechando as zonas de radiação e convecção;
Circulação ascendente (risers): gerar e conduzir o vapor
ao Tubulão de Vapor;
Circulação descendente (downcomers): conduzir a
água líquida para o Tubulão Inferior, de onde será
elevada para a transformação de fase.

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

Economizador:
- Aproveitamento da energia dos gases de combustão para aquecimento do condensado
de entrada e ar de combustão;
- É um trocador de calor gás líquido;
- Têm tubos aletados para aumentar a eficácia da troca térmica (baixo h – coeficiente de
troca de calor por convecção);
- Usados em médias e grandes instalações, o custo adicional não compensa para
pequenas instalações.

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

Pré-Aquecedor de ar:
- Aquecer o ar de combustão, trocando calor com os gases, ou através de um trocador
de calor a vapor;
- O mais usual é o regenerativo “Ljungstron” trocadores rotativos a placas;
- Elevam a temperatura do ar de combustão antes de sua entrada nos queimadores;
- Aumento de rendimento térmico da combustão, diminuição das perdas para os gases,
aumento do rendimento dos queimadores e melhoria na estabilidade da chama.

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

- Chaminé: propicia a “tiragem” dos gases de combustão;

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

Tubulão Superior, ou Tubulão de Vapor:


- Coletar, acumular e permitir fluxo ao vapor saturado, encaminhando ao
superaquecedor;
- Recebe a alimentação de líquido pré-aquecido;
- Vaso de pressão posicionado na região superior da caldeira.

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

Tubulão Inferior ou Tubulão de Líquido:


- Acumular o líquido admitido na caldeira e o encaminha à
vaporização;
- Coleta os depósitos do sistema de circulação em seu fundo;
- Agente da descarga de fundo da caldeira;
- Vaso de pressão que se encontra na região inferior da caldeira;
- Opera com completamente cheio de líquido.

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

SUPERAQUECEDOR:
- Trocador de calor instalado no intefrior da Zona de Convecção da
caldeira;
- Há casos em que têm natureza rediativa (no interior da Zona de
Radiação);
- O Grau de Superaquecimento (Temperatura do Vapor
Superaquecido acima da de Saturação), depende da carga da
Caldeira, velocidade do fluxo de vapor e velocidadde do fluxo de
gases.

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

Queimador:
- Equipamento destinado a realizar a queima do combustível;
- Gera a chama interna que transmitirá a energia para a geração e
superaquecimento de vapor;

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

DIFUSOR

MAÇARICO

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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m
5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

Sistemas de Segurança (válvula de segurança) PSV:


- Sistemas que descarregam vapor para a atmosfera se a pressão
interna ultrapassa um limite pré-estabelecido;
- Operação automática;
- Normalmente há três dispositivos: dois com limites acima da
pressão de operação, mas abaixo da pressão PMTA;
- Um dispositivo com aa pressão de abertura limitada na PMTA;
- Há um dispositivo, no mínimo, montada no Tubulão de Vapor, e
uma, no mínimo, montada no Superaquecedor;
- Os dispositivos abrem em uma seqüência: a primeira sempre
do super, e as demais, em função das capacidades
combinadas de alívio de pressão.

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

CONTROLE DE NÍVEL:
- Sistemas de controle de nível com visor de nível e transmissor de
sinal de nível no Tubulão de Vapor;

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

INDICADOR DE PRESSÃO:
- Manômetro de Bourdon instalado em local visível e de fácil acesso;

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA:
- Sistema de Proteção e Controle de Chama: Termoelétricos e
Fotoelétricos

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5 – PRINCIPAIS COMPONENTES DE UMA
CALDEIRA

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6 – ASPECTOS COMPLEMENTARES DE
PROJETO E OPERAÇÃO

Causas de oscilação da temperatura nos superaquecedores:


- Variação no fluxo de vapor;
- Mudanças no combustível e processo de combustão
(regime e fluxo de ar);
- Temperatura de alimentação de líquido;
- Regime de purga;
- Ajustes do queimador.

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6 – ASPECTOS COMPLEMENTARES DE
PROJETO E OPERAÇÃO

Material de construção de superaquecedores:

- Temperatura de operação até 420C – Aço Carbono;


- Temperatura de operação de 420C a 470C – Aço
Carbono Molibdênio;
- Temperatura de operação de 470C a 510C – Cromo
Molibdênio 5,0 e 0,5%;
- Tremperaturas Superiores – Inoxidável Cromo
Níquel.

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6 – ASPECTOS COMPLEMENTARES DE
PROJETO E OPERAÇÃO

Associação de superaquecedores :

- Compensar variação de temperaturas do fluxo de vapor


superaquecido;
- Disposição em série, ou em paralelo.

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7 – FLUXO DE VAPOR E CONDENSADO DA
UNIB 3

Olefinas

Vapor SS 114 Kgf/cm2 510 °C

Proj: 17,0 MW
Fornos de nafta Dessuperaquecedor
Gerador
PIC011
GE 902
BA´s 223/224

Vapor HS 53Kgf/cm2 400ºC


PIC 9127
-
Turbinas de bombas e ventiladores
Refervedores
GT
GT GT GT GT
200 201/3 1201/3 204 1204
Dessuperaquecedor
BF900/901/902/903/905 BH 903 A/B BF 1900 Sathel
EA 280/1
280
Caldeiras Caldeira Caldeira
Vapor MS 21 Kgf/cm2 300°C
-

Condensado de
Unidades das grandes Flare
de produção máquinas
Dessuperaquecedor
BH 904 A/B Vapor AS 10 Kgf/cm2 Sat.
Unidade de
Butadieno
Vapor US 4 Kg/cm2 220°C
-
PIC 9877

EA 907 / A Sistema de condensados


Condensador de vapor FA 917/18/19 Desaerador
Unidades Desaerador EG 1901
de produção EG 901 104
8 – DESAERAÇÃO DO RETORNO DE
CONDENSADO

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8 – DESAERAÇÃO DO RETORNO DE
CONDENSADO

pressurised deaerators – Spirax


Sarco
8 – DESAERAÇÃO DO RETORNO DE
CONDENSADO

pressurised deaerators – Spirax


Sarco
8 – DESAERAÇÃO DO RETORNO DE
CONDENSADO

pressurised deaerators – Spirax


Sarco
9 – PURGADORES

- Purga o condensado para fora do sistema;


- Permite que o vapor chegue seco ao destino;
- Variáveis: quantidade de condensado, temperatura de
condensado e pressão de condensado;
- Seleção depende de: ventilação no “start up”, remoção
apenas de condensado, desempenho com vapor seco.

Universidade Tecnológica Federal do


9 – PURGADORES

APARECIMENTO DO CONDENSADO

- Precipitação de umidade pela perda de carga;


- Perda de energia por transferência de calor durante o fluxo
(convecção, condução);
- Por arraste de condensado;
- Na entrada em operação, com o sistema frio;
- Na saída de operação do sistema de geração.

Universidade Tecnológica Federal do


9 – PURGADORES

PORQUE REMOVER O CONDENSADO?

- Conservar energia e diminuir a transferência de calor;


- Evitar vibração e golpe de ariete;
- Evitar erosão de Turbinas a Vapor;
- Diminuir o efeito da corrosão pela formação de óxidos e
resíduos ácidos;
- Evitar a diminuição da seção transversal útil de
escoamento;
- Evitar o resfriamento do vapor.

Universidade Tecnológica Federal do


9 – PURGADORES

PARA ELIMINAÇÃO DO CONDENSADO FORMADO NAS


TUBULAÇÕES

- Eliminar pontos baixos;


- Aumentar o número de purgadores, identificados
necessários;
- Fechamento e isolamento térmico de todos os pontos
em que não haja fluxo.

Universidade Tecnológica Federal do


Componentes especiais de tubulação

Instituto Federal do Espirito Santo


9 – PURGADORES

VANTAGENS
•Compactos
•Uma única peça móvel
•Suportam golpes de ariete
•Sem limite de pressão de operação
•Sem necessidade de ajuste
•Livre de inundação

DESVANTAGENS
•Necessitam de pressão mínima de entrada e também
diferencial

Universidade Tecnológica Federal do


Componentes especiais de tubulação

PURGADORES DE VAPOR

- Instalação: abaixo da geratriz inferior da linha a ser drenada,


filtro antes do purgador, descarga livre com válvulas antes e de
dreno, descarga fechada, válvula antes e após o purgador,
tubulação o mais curta possível, fácil acesso.

Instituto Federal do Espirito Santo


Componentes especiais de tubulação

PURGADORES DE VAPOR

- purgador termodinâmico(para vapor);

Instituto Federal do Espirito Santo


Componentes especiais de tubulação

PURGADORES DE VAPOR – TÍPICO DE LOCAIS

Instituto Federal do Espirito Santo


Componentes especiais de tubulação

PURGADORES DE VAPOR – TÍPICO DE LOCAIS

Instituto Federal do Espirito Santo


10 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA
TUBULAÇÃO

• TUBULAÇÃO:
- Formada por tubos: condutos fechados, destinados ao transporte de
um fluxo de massa de um produto e seus diversos acessórios;
- Terceira classe de equipamentos, considerados em uma Indústria de
Processo;
- Tubos são condutos fechados de seção circular, funciona como
conduto forçado.

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10 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA
TUBULAÇÃO

- Em indústrias de processo, tubulação representa entre 15


a 20 % do custo total da instalação;
- Válvulas são em torno de 8% do custo total da instalação;
- Montagem representa 45 a 50% do custo total da
montagem;
- Projeto representa 20% do custo total do projeto.

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10 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA
TUBULAÇÃO

- Com a tubulação se transporta principalmente fluidos (líquidos,


gases e vapor);
- Denominações :
a) “PIPE” = TUBO DE CONDUÇÃO PROPRIAMENTE DITO,
principal elemento mecânico da tubulação;
b) “TUBE” = TUBO DESTINADO A OUTRAS FUNÇÕES QUE
NÃO A CONDUÇÃO DE FLUIDOS (Tubos de Feixes de Trocadores
de Calor, Serpentinas de Caldeiras, Tubos de Instrumentação);
c ) Duto: tubulação que interliga empresas distintas, ou duas
plantas distintas de uma mesma empresa, necessariamente
ocupando área de terreno de terceiros.

130
10 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA
TUBULAÇÃO

131
10 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA
TUBULAÇÃO

132
10 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA
TUBULAÇÃO

133
10 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA
TUBULAÇÃO

134
10 - NIVELAMENTO DE INFORMAÇÕES PARA
TUBULAÇÃO

135
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

ANSI - AMERICAN NATIONAL STANDARDS INSTITUTE

ASME - AMERICAN SOCIETY OF MECHANICAL


ENGINEERS

ASTM - AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND


MATERIALS

PETROBRÁS – PETRÓLEO BRASILEIRO S.A.

136
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMAS E CÓDIGOS ESPECÍFICOS PARA O PROJETO E FABRICAÇÃO


DO EQUIPAMENTO TUBULAÇÃO:

-ANSI/ASME B-31.1 – POWER PIPING

-ANSI/ASME B-31.3 – CHEMICAL PLANT AND PETROLEUM


REFINARY PROCESS PIPING

-ANSI/ASME B- 31.7 – NUCLEAR POWER PIPING

-PETROBRÁS N-115 – TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS


-PETROBRÁS N-264 – DUTOS

137
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

- ESPECIFICAÇÕES EMPRESARIAIS:

- LUMMUS H 102 P – TUBULAÇÃO MATERIAIS


- PETROBRÁS N-76 – ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS DE TUBULAÇÃO

- NORMAS ESPECÍFICA PARA MATERIAIS DE APLICAÇÃO EM TUBULAÇÃO,


CRITÉRIOS FÍSICO QUÍMICOS:

- ASTM A 106 – STANDARD SPECIFICATION FOR SEAMLESS CARBON STEEL PIPE


FOR HIGH TEMPERATURE SERVICE

- ASTM A 312 – STANDARD SPECIFICATION FOR SEAMLESS AND WELDED


AUSTENITIC STAINLESS STEEL PIPES

- ASTM A 335 – STANDARD SPECIFICATION FOR SEAMLESS FERRITIC ALLOY-


STEEL PIPE FOR HIGH TEMPERATURE SERVICE

138
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

- NORMAS ANSI B 31 :

- Requisitos de Engenharia: projeto seguro e construção de tubulação


pressurizada;

- “Tubulação”, utilizada nos códigos, inclui: tubos, flanges, parafusos,


juntas, válvulas, dispositivos de alívio de pressão e acessórios de
ligação;

- Limites de aplicação entre 1,0 kgf/cm2 e 200,0 kgf/cm2;

- Estão sempre em constante atualização no que se refere a materiais,


práticas de fabricação e técnicas de teste;

139
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMAS ANSI B 31 :

. Requisitos para projeto e montagem: cálculo de espessuras e flexibilidade,


cálculo de componentes especiais, escolha e limitação dos materiais, de meios
de ligação e acessórios, tensões admissíveis;

. Seleção e aplicação de materiais, componentes e métodos de junção;

. Requisitos para a fabricação, montagem e construção;

. Requisitos para exame, inspeção e testes;

. Informações sobre dimensões, classes de pressão nominal e processos de


fabricação.

141
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMAS ANSI B 31 :

- Materiais usuais: tabelas com tensões admissíveis, inclusive com a definição


dos limites de temperatura de trabalho contínuo;

142
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMAS ANSI B 31 :

- Cálculo da espessura mínima de parede de tubos conforme critério da norma :

- Onde :
P = Pressão interna de projeto;
D = Diâmetro externo;
d = Diâmetro interno;
Sh = Tensão admissível do material na temperatura de projeto;
E = Eficiência de junta (tubos com costura);
Y = Coeficiente de redução, de acordo com o material e a temperatura do tubo.
Aço Carbono a 480C, Y=0,4;
C = Soma das sobre-espessuras para corrosão, erosão, abertura de roscas e
chanfros.
143
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMAS ANSI B 31 :

Exceções para a aplicação da norma :


-Tubulações em que P/SE >0,385;
-Tubulações em que t>D/6;
-Tubulação enterrada para água, gás e esgoto, com pressão de projeto menor
do que 3,0 kgf/cm2.

144
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMAS ANSI B 31 :

Tensões Admissíveis básicas

LR = Valor mínimo do Limite de Resistência (ruptura) do material, na


temperatura considerada, ou ambiente, a que for menor;

LE = Valor mínimo do Limite de Elasticidade (escoamento) do


material, na temperatura considerada, ou ambiente, a que for menor;

Tdf = Tensão mínima que causa deformação por fluência de 1% ao


final de 100.000 h na temperatura considerada;

145
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMAS ANSI B 31 :

Tensões Admissíveis básicas :

TENSÕESADMISSÍVEIS BÁSICAS. O MENOR DOS SEGUINTES VALORES


SEÇÃO DA NORMA

B 31 . 1 LR/4 LE/1,66 Tdf 0,67 Tdfm 0,8 Trf

B 31 . 3 LR/3 LE/1,66 Tdf 0,67 Tdfm 0,8 Trf

B 31 . 4
LE/1,39

B 31 . 7 0,67 Tdfm 0,8 Trf


LR/3 LE Tdf

B . 31 . 8
LE/1,1

146
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMAS ANSI B 31 :

Tensões Admissíveis básicas

Tdfm = Tensão média que causa deformação por fluência de 1% ao


final de 100.000 h na temperatura considerada;

Trf = Tensão mínima que causa a ruptura do material, em


conseqüência de deformação por fluência, ao final de 100.000 h na
temperatura considerada.

147
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMA ANSI B 31.1 :

Aspectos específicos

. Aplicação em sistemas de geração de energia;

. Código mais conservador do que os outros códigos de projeto de


tubulação para a mesma aplicação (vida residual e confiabilidade);

. Abrange o projeto de tubulação externa de geradores de vapor, em


que este vapor seja gerado a pressão superior a 1.103 kPa e
temperatura superior a 120C;

148
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

- NORMA ANSI B 31.1

149
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMA ANSI B 31.1

150
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-NORMAS ESPECÍFICAS PARA MATERIAIS DE APLICAÇÃO EM


TUBULAÇÃO, CRITÉRIOS FÍSICO QUÍMICOS:

151
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

- ASTM A 106 – STANDARD SPECIFICATION FOR SEAMLESS CARBON


STEEL PIPE FOR HIGH TEMPERATURE SERVICE

. Tubos de alta qualidade;

. Sem costura;

. Diâmetros nominais de 1/8” a 26”;

. Para aplicações em serviços com altas temperaturas, 400 C em serviço


contínuo;

. Aço acalmado ao silício.

152
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-ASTM A 312 – STANDARD SPECIFICATION FOR SEAMLESS AND WELDED


AUSTENITIC STAINLESS STEEL PIPES

153
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-ASTM A 312 – STANDARD SPECIFICATION FOR SEAMLESS AND WELDED


AUSTENITIC STAINLESS STEEL PIPES

ESTRUTURA ELEMENTOS DE LIGA Temperaturas Limites [ C ]


GRAUS
METALÚRGICA Cr Ni Outros máxima mínima

304 Austenítica
18 8 0 600 -255

304 L Austenítica
18 8 C máx : 0,03 400 s/limite

316 Austenítica
16 10 Mo : 2 650 -195

316 L Austenítica
16 10 Mo : 2; Cmáx:0,03 400 -195

321 Austenítica
17 9 Ti: 0,5 600 -195

347 Austenítica
17 9 Nb + Ta : 1 600 -255

154
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

- ASTM A 312 – STANDARD SPECIFICATION FOR SEAMLESS AND


WELDED AUSTENITIC STAINLESS STEEL PIPES

A norma basicamente apresenta definições e determinações relativas aos


seguintes itens :

-Escopo, cobrindo as especificações dos diversos materiais: TP XM, 304, 309,


310, 316, 317, 321, 347, 348, com as suas diversas modificações:
L – Baixo teor de carbono;
H – Alto teor de carbono;
N – Adição de Nitrogênio;
S–
Cb – Adição de Colúmbio.

-Documentos de referência: práticas, testes, terminologia;


-Manufatura;
-Tratamento Térmico;
-Variações dimensionais;
155
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-ASTM A 312 – STANDARD SPECIFICATION FOR SEAMLESS AND WELDED


AUSTENITIC STAINLESS STEEL PIPES

-Requisitos gerais: testes mecânicos, determinação de tamanho de


grão, “flattening test”;
-Teste Hidrostático;
-Comprimento padrão;
-Requisitos para testes suplementares;
-Dimensões.

156
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-ASTM A 335 – STANDARD SPECIFICATION FOR SEAMLESS FERRITIC


ALLOY-STEEL PIPE FOR HIGH TEMPERATURE SERVICE

A norma basicamente apresenta definições e determinações relativas aos


seguintes itens :

-Escopo, cobrindo as especificações dos diversos materiais, tubos sem costura,


ligados (baixa e média liga), ao molibdênio e cromo – molibdênio até 1,13% e
cromo até 12,5%, para aplicação a alta temperatura;
-Lista de documentos de referência;
-Tratamento Térmico;
-Composição química para os diversos graus (P1, P2, P5, P5b, P5c, P9, P11,
P12, P15, P21, P22, P23, P91, P92, P122, P911);
-Materiais e manufatura;
-Requisitos Mecânicos;
-Testes não destrutivos gerais.

157
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

- ASTM A 333 / ASTM A 335

Elementos de Liga [ % ] Temperatura para


ASTM
Cr Ni Mo serviço contínuo [ C ]
A 333 Gr 3
0 3,5 0 -100
A 333 Gr 7 0 2,25 0 -60

A 335 Gr P 1
0 0 0,5 500

A 335 Gr P 11
1,25 0 0,5 550

A 335 Gr P 22
2,25 0 1 570

A 335 Gr P 5
5 0 0,5 600

A 335 Gr P 7
7 0 0,5 630

A 335 Gr P 9
9 0 1 650
158
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-ASTM A 691– STANDARD SPECIFICATION FOR CARBON AND ALLOY-


STEEL PIPE, ELECTRIC-FUSION-WELDED FOR HIGH-PRESSURE SERVICE
AT HIGH TEMPERATURES

. Tubos fabricados em aço de baixa liga, são ao Cr – Mo, chapas em ASTM A


387.

159
11 - NORMALIZAÇÃO PARA TUBULAÇÃO

-OBS.: Os graus A e B das especificações A 53, A 106, API 5L e o grau


C da especificação A 106, têm as seguintes características:

% Máxima de Limite Resistência Limite Escoamento


GRAUS
C [ kgf/mm2 ] [ kgf/mm2 ]

A
0,25 34 20
B 0,3 41 24

C
0,35 48 27

160
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

Tubulações falham como resultado de :

-Propagação de defeitos oriundos dos processos de


fabricação dos materiais de construção;

-Falhas na montagem, principalmente operações de


soldagem;

-Exposição dos elementos tubulares a condições operacionais


não previstas em projeto, como fadiga;

- Avarias causadas por agentes externos.


161
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

- A tubulação deve ser encarada como um equipamento,


merecendo a mesma atenção dada aos demais itens das
plantas de processo;

162
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

- Os tubos podem estar sujeitos aos mesmos fenômenos de


falha a que estão sujeitos os equipamentos que interligam,
e outros associados ao fluxo;

163
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

- São partes constituintes de


sistemas, mais vulneráveis e
expostas a uma maior probabilidade de imprevistos como
choques ou deformações.

164
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

165
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

166
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

167
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

168
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

169
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

Flow Accelerated Corrosion (FAC), processo em que uma


proteção nomal de óxido dissolve-se rapidamente pela
movimentação do líquido ou uma mistura de líquido e vapor
contida no fluxo. É um fenômeno identificado e pesquisado
nos últimos 20 anos na França, na Alemanha e nos Estados
Unidos.

170
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

171
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

FAC e Erosão Corrosão (EC), normalmente são


considerados os mesmos fenômenos, o que é errado. As
diferenças envolvem os mecanismos pelos quais o filme
de camada protetiva é removido da superfície do material.
No fenômeno EC, o filme óxido é mecanicamente
removido do substrato metálico.
No fenômeno FAC, o filme óxido é dissolvido ou impedido
de formar, permitindo a corrosão da superfície
desprotegida.

172
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

173
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

174
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

Há uma diferença apuradas b / w FAC única e dupla fase.


Monofásica FAC produz uma aparência recortada,
semelhante a uma casca de laranja, enquanto duas fases
FAC produz um "listrada do tigre" ou aparência riscada.

175
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

Single-phase FAC case


176
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

Two-phase FAC case 177


12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

O fenômeno se potencializa em temperaturas entre 130 e


150C, ph entre 7 e 9,5, velocidades de fluxo superiores a
20m/s , muito fortemente em Aço Carbono comum,
ASTM A 106, por exemplo.

Taxa FAC também dependem de material usado, em aço


carbono FAC é máxima, enquanto que de repente
diminui de acordo com Cr (+ Mo) FAC conteúdos, assim,
em aço carbono pode mitigados com alto teor Cr.

178
12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

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12 - FALHAS EM TUBULAÇÃO

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13 - ASME SECTION I - POWER BOILER

- NORMA ASME SEÇÃO I – POWER BOILER CODE

1880 1890 1900 1910 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990

Dados obtidos do trabalho: Introduction to ASME – Boiler and Pressure Vessels


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13 - ASME SECTION I - POWER BOILER

- NORMA ASME SEÇÃO I – POWER BOILER CODE

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13 - ASME SECTION I - POWER BOILER

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13 - ASME SECTION I - POWER BOILER

- NORMA ASME SEÇÃO I – POWER BOILER CODE

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200
15 - ACIDENTES COM CALDEIRAS

ACIDENTES OCORRIDOS COM CALDEIRAS NOS EUA


NATIONAL BOARD INCIDENT REPORT
ACCIDENTS INJURIES DEATHS
2000 1999 1998 2000 1999 1998 2000 1999 1998
TOTALS 2686 2163 2011 27 136 31 14 21 9

CAUSAS
1º - NÍVEL DE CALDEIRAS
2º - ERRO DO OPERADOR
3º - LIMITE OPERACIONAL
4º - QUEIMADOR
5º - REPAROS

201
15 - ACIDENTES COM CALDEIRAS

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15 - ACIDENTES COM CALDEIRAS

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15 - ACIDENTES COM CALDEIRAS

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1 – Vapor Saturado é :
( ) Líquido cansado d esse transformar em vapor
( ) Líquido quente
( ) Vapor na temperatura de mudança de faze líquido x vapor
( ) Vapor livre na atmosfera
2 – Vapor superaquecido é:
( ) Vapor incandescente
( ) Vapor no final da temperatura de mudança de fase
( ) Vapor com traços de gás
( ) Vapor a uma temperatura superior à de mudança de fase
3 – Vapor é utilizado na indústria para:
( ) Troca de calor, geração de trabalho
( ) Lavar equipamentos sujos
( ) Cozinhar equipamentos na cozinha industrial
( ) Aquecimento de equipamentos
4 – Inas indústrias de processo:
( ) Matérias Primas sofrem transformações físicas e químicas
( ) Matérias Primas sofrem transformações metafísicas
( ) Matérias Primas sofrem para serem processadas
( ) Matérias Primas são consideradas secundárias
205
5 – Caldeiras são equipamentos:
( ) Dinâmicos, destinados à geração e acumulação de calor
( ) Estáticos, destinados à geração e acumulação de vapor
( ) Estáticos, destinados à geração e acumulação de calor
( ) Dinâmicos, destinados à geração e acumulação de vapor
6 – Caldeira Flamotubular
( ) Tem uma flâmula comemorativa de sua entrada em operação
( ) Equipamento fabricado com tubos flamulados
( ) Têm gases de combustão fluindo no interior do feixe tubular
( ) Por terem chama e gases no interior dos tubos do feixe tubular, produzem mais vapor
superaquecido
7 – Caldeira Aquatubular
( ) É um equipamento inundado com água líquida
( ) É um equipamento dinâmico que gera vapor superaquecido
( ) É um equipamento inundado com água vapor
( ) É um equipamento estático que gera vapor com o líquido fluindo no interior dos
tubos do feixe tubular
8 – Relativo aos tubos do sistema de vapor
( ) Devem ter paredes grossas
( ) Têm paredes revestidas para resistirem à passagem do vapor
( ) Devem ser unidos com soldagem por aluminotermia e do vapor 206superaquecido
( ) Especificados pela pressão e temperatura do vapor superaquecido

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