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Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra

Mestrado Integrado em Engenharia Civil/Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente


Análise Matemática I

Ano Lectivo 2010/11 - 1o Semestre Folha 0

Capı́tulo 0: Elementos de Lógica (TPC)

1. Sejam p, q e r as seguintes proposições:


p: As rosas são vermelhas; q: As violetas são azuis; r: O açúcar é doce.
Traduza as seguintes proposições em notação simbólica, usando as operações lógicas seguintes.
negação (∼) conjunção (∧) disjunção (∨)
˙
disjunção exclusiva (∨) implicação (=⇒) equivalência (⇐⇒)

(a) As rosas são vermelhas e as violetas são azuis.


(b) Ou as violetas são azuis ou o açúcar é doce.
(c) As violetas são azuis ou o açúcar é doce.
(d) Sempre que as violetas são azuis, então as rosas são vermelhas e o açúcar é doce.
(e) As rosas são vermelhas e além disso, se o açúcar for amargo, enão as violetas não são
azuis.

2. Escreva as seguintes proposições compostas em notação simbólica, identificando as respectivas


proposições simples.

(a) A Sociedade investe em infra-estruturas rodoviárias ou o nosso futuro está comprometido;


(b) Ou a Sociedade investe em infra-estruturas rodoviárias ou o nosso futuro está compro-
metido;
(c) Se chover muito e as barragens forem abertas, haverá inundações;
(d) Sem a utilização de bons materiais de construção, os edı́ficios não serão duráveis.

3. Para cada uma das proposições anteriores que sejam da forma p ⇒ q, escreva a respectiva
proposição contra-recı́proca.

4. Escreva a negação das seguintes proposições.

(a) O número 8 é par ou 6 é ı́mpar.


(b) Os pepinos são verdes e têm sementes.
(c) A resposta é 2 ou 3.
(d) Todas as pessoas são altas.
(e) Toda a gente gosta de gelados.
(f) Algumas pessoas não gostam de Matemática.

5. Escreva a contra recı́proca das seguintes proposições em forma de implicação:

(a) Se hoje for segunda-feira, então amanhã é terça-feira.


(b) Se terminar este Projecto, então irei de férias.
(c) Se existir petróleo no Mondego, então os geólogos estão errados.
(d) Se não se fizer a manutenção das pontes, então a sua degradação é inevitável.
(e) Se me sair o totoloto, comprarei um iate.

6. Considere o conjunto A = {n ∈ IN : 1 ≤ n ≤ 10}. Considere as seguintes proposições simples,


com x ∈ A:
p(x) : x ≤ 3 q(x) : x ≤ 7 r(x) : x > 3.
Determine os subconjuntos de A que satisfazem as seguintes proposições:
(a) p(x) ∧ q(x). (b) p(x) ∧ q(x) ∧ r(x). (c) p(x) ⇐⇒ q(x).
(d) p(x) ∨ q(x). (e) q(x)∧ ∼ r(x). ˙
(f) p(x)∨q(x).

7. Indique quais das seguintes proposições são verdadeiras e quais são falsas, supondo que o
domı́nio das variáveis é
i) IN ii) IR:
(a) ∀x, x + 1 > 1 (b) ∃x : x + 1 > 1
(c) ∀x, y, x2 = y 2 =⇒ x = y (d) ∀x, ∃y : y 2 = x
(e) ∀y, ∃x : y 2 = x (f) ∀x, y, z, xy = xz =⇒ y = z
2 2 2
(g) ∀x, y, = + (h) ∀x, (−x)2 = −x2 = x2 .
x+y x y

Tabela de equivalências lógicas

Dupla negação : ∼ (∼ p) ⇐⇒ p
Comutatividade da conjunção : p∧q ⇐⇒ q ∧ p
Comutatividade da disjunção : p∨q ⇐⇒ q ∨ p
Associatividade da conjunção : p ∧ (q ∧ r) ⇐⇒ (p ∧ q) ∧ r
Associatividade da disjunção : p ∨ (q ∨ r) ⇐⇒ (p ∨ q) ∨ r
Distributividade da conjunção rel. à disjunção : p ∧ (q ∨ r) ⇐⇒ (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
Distributividade da disjunção rel. à conjunção : p ∨ (q ∧ r) ⇐⇒ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
Lei de De Morgan 1 : ∼ (p ∧ q) ⇐⇒ (∼ p) ∨ (∼ q)
Lei de De Morgan 2 : ∼ (p ∨ q) ⇐⇒ (∼ p) ∧ (∼ q)
Contra recı́proco : p =⇒ q ⇐⇒ [(∼ q) =⇒ (∼ p)]
Equivalência : (p ⇐⇒ q) ⇐⇒ [(p =⇒ q) ∧ (q =⇒ p)]

Negação de proposições com quantificadores

Negação de proposição com quantificador universal : ∼ (∀x : p(x)) ⇐⇒ ∃x(∼ p(x))


Negação de proposição com quantificador existencial : ∼ (∃x : p(x)) ⇐⇒ ∀x(∼ p(x))

Acerca da implicação

Dada a proposição p =⇒ q (lê-se ’p implica q’ ou ’se p então q’) chamamos

• proposição recı́proca a q =⇒ p;

• proposição contrária a (∼ p) =⇒ (∼ q);

• proposição contra recı́proca a (∼ q) =⇒ (∼ p), e esta proposição é equivalente a p =⇒ q.


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Mestrado Integrado em Engenharia Civil/Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente
Análise Matemática I

Ano Lectivo 2010/11 - 1o Semestre Folha 1

Capı́tulo I. Funções, limites e continuidade


1.1. Noções básicas sobre funções (TPC)

1. Determine o domı́nio das seguintes funções:


3x+1 1
p 1
(a) 4−x (b) (x+2)(x−5) (c) (x2 − 1)(x − 5) (d) cos x

2. Simplifique as expressões seguintes:

x3 − 9x 9 − x−2 1
x − 1
5
x2 − 2x − 8
(a) ; (b) ; (c) ; (d) .
x2 − 7x + 12 3 + x−1 1
− 1 x3 + x2 − 2x
x2 25

3. Racionalize o denominador das fracções seguintes:

2 4 1
(a) √ √ ; (b) √ ; (c) √ √ .
3+ 2 1− 5 1+ 3− 5

4. Escreva cada uma das expressões na forma cap bq com c, p e q números inteiros.

(2a2 )3 a − ab a−1 b−1
2
a3
3
b2
(a) ; (b) 2 ; (c) √ ; (d) ( 2
) ( )
b b −b b−1 b 1 1
b4 a3

5. Resolva, em ordem a x, as seguintes equações.


1
(a) 5(x+1) = 25; (b) = 32x+2 ; (c) log2 x = 3; (d) log3 x2 = 2 log3 4 − 4 log3 5.
3
6. Simplifique:
√ 1
(a) 2 log4 9 − log2 3; (b) 32 log3 5 ; (c) 2 log10 x + 3 log10 5x 3 ;
1 1
(d) log10 ( x ); (e) log10 (10 2 ); (f) log2 5 + log2 (x2 − 1) − log2 (x − 1);
10
7. Resolva as equações seguintes relativamente às variáveis indicadas:

(a) V = 2(ab + bc + ca), para a; (c) A = P + nrP , para P ;


2x 1 − x
(b) A = 2πr2 + 2πrh, para r > 0; (d) + = 0, para x.
4π 2

8. Factorize as expressões seguintes:

(a) x2 − 16x4 ; (c) 8x3 + 27;


(b) 4x3 − 8x2 − 25x + 50; (d) x4 − 1.

9. Determine as soluções reais das equações seguintes:

(a) x2 − 16x4 = 0; (d) 8x3 + 27 = 0;


(b) x4 − 5x2 + 6 = 0; (e) x4 − 1 = 0;
2x2
(c) 4x3 − 8x2 − 25x + 50 = 0; (f) 1
x−1 + 1
x+1 = x2 −1
.
10. Em cada caso, determine o resto da divisão de:

(a) x5 − 4x4 + x3 − 7x + 1 por x + 2;


(b) x5 − x4 + x3 + 2x2 − x + 4 por x3 + 1.

11. Resolva as equações seguintes:


√ √
(a) |5x − 2| = 8; (b) |2x + 1| = x + 3; (c) x + 1 − 3 = x − 2.

12. Resolva as seguintes inequações em IR:


x−3
(a) | −x + 4 |≤ 1; (b) 1−x ≥ 0; (c) x2 − 5x + 6 > 0.

13. Indique quais das seguintes proposições são verdadeiras e quais são falsas, supondo que o
domı́nio das variáveis é (i) IN (ii) IR
(a) ∀x, x + 1 > 1 (b) ∃x : x + 1 > 1 (c) ∀x, y, x2 = y 2 =⇒ x = y
(d) ∀x, ∃y : y 2 = x (e) ∀y, ∃x : y 2 = x (f) ∀x, y, z, xy = xz =⇒ y = z
2 2 2
(g) ∀x, y, = + (h) ∀x, (−x)2 = −x2 = x2
x+y x y
14. Sendo f a função real de variável real definida por f (x) = Kx2 + 3x + 2K + 1, determine K
p
de modo que f (x) + 2 tenha por domı́nio IR.

15. Represente graficamente as funções dadas por:


(
1 se x ≥ −1
(a) f (x) = 1+ | x | (b) g(x) = 1
x se x < −1
16. Esboce os gráficos das seguintes funções, assinalando os seus zeros:
(a) f (x) = x2 + 2x + 1 (b) g(x) = x2 − 5x + 6 (c) h(x) = −x2 + 7x − 12

17. Considere uma função f : IR −→ IR. Traduza matematicamente o significado das seguintes
expressões e indique um exemplo de uma função que satisfaça a condição expressa e um
exemplo de outra que não a satisfaça:
(a) “f é uma função par.” (b) “f é uma função ı́mpar.”
(c) “f é uma função limitada.” (d) “f é uma função periódica.”
(e) “f é uma função crescente.” (f) “f é uma função crescente em sentido lato.”
(g) “f é uma função decrescente.” (h) “f é uma função decrescente em sentido lato.”
(i) “f é uma função injectiva.” (j) “f é uma função sobrejectiva.”
(k) “f é uma função invertı́vel.”
18. Indique quais das seguintes funções são pares ou ı́mpares:
x3 − x p
(a) f (x) = |x + 1| (b) g(x) = 2 (c) h(x) = |1 − x2 |
x +1
19. Diga, justificando, quais das seguintes funções são limitadas:
(a) f (x) = x, x ∈ [0, 126] (b) g(x) = x, x ∈ IR
2
(c) h(x) = x, x ∈ IR+ (d)k(x) = , x ∈ IR
cos x − 7
20. Determine o contradomı́nio de
(a) 1 + 2 cos x (b) sen x − 2 (c) 1 + tg x (d) cos(x − π4 )

21. Determine o perı́odo fundamental de


(a) sen (2x) (b) tg (3x) (c) cos2 x
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Ano Lectivo 2010/11 - 1 Semestre Folha 2

Capı́tulo I. Funções, limites e continuidade (cont.)


1.1. Noções básicas sobre funções (cont.) (TPC)

22. Considere a função f (x) = 1 − sen (3x).

(a) Determine o seu domı́nio e o seu contradomı́nio.


(b) Determine a expressão geral dos seus zeros.
(c) Determine a expressão geral dos seus maximizantes e minimizantes.
(d) Esboce o gráfico da restrição de f ao intervalo [−π, π] e determine o perı́odo fundamental
de f .

23. Considere a função g(x) = 2 − 2 cos(5x).

(a) Determine o contradomı́nio de g.


(b) Estude g quanto à paridade.

(c) Mostre que g tem perı́odo fundamental 5 .

24. Considere a função f (x) = tg x + sen x.

(a) Determine o domı́nio de f .


(b) Estude f quanto à paridade.

(c) Calcule f (α) sabendo que cos(α + 2 ) = − 12 o
13 e α ∈ 4 Q.

25. Resolva em IR as seguintes equações:


(a) sen x = − 21 (b) tg (2x) = −1 (c) cos x = − cos(2x)

(d) sen x = cos x (e) cos(2x) = 0 (f) 2 cos x + 3 = 0

26. A partir do gráfico da função seno, coseno ou tangente, represente graficamente as seguintes
funções:
(a) f (x) = | cos(2x)| (b) g(x) = |sen x| (c) h(x) = cos |x|
(d) i(x) = 3 tg x (e) j(x) = 2 + tg (x + π4 ) (f) k(x) = cos x − π
5
x+π x
(g) l(x) = 2 sen ( ) (h) m(x) = 4 sen ( − 5π) (i) n(x) = cos x + 1
6 2
27. (a) Esboce os gráficos das restrições das funções sen x e cos x nos intervalos [−π, π] e [0, π].
(b) Indique o domı́nio e contradomı́nio e os intervalos de monotonia das funções definidas
em (a).
(c) Verifique se as quatro funções definidas em (a) são limitadas.
(d) Indique quais das funções consideradas em (a) são injectivas.
√ √
28. Considere as funções reais de variável real definidas por f (x) = −2+ x − 5 e g(x) = x − 3.

(a) Determine os respectivos domı́nios;


(b) Calcule o conjunto dos pontos x tais que f (x) = g(x);
(c) Determine a expressão analı́tica da composição f ◦ g, indicando o domı́nio correspon-
dente.

29. Determine o domı́nio e a expressão analı́tica da aplicação g ◦ f , sendo


√ √
(a) f (x) = x e g(x) = x21−1 (b) f (x) = x + 1 e g(x) = 2x + 3

1.2. Funções inversas


30. (TPC) Esboce o gráfico da função ax para:

(a) 0 < a < 1 (suponha por exemplo que a = 21 );


(b) a = 1;
(c) a > 1 (suponha por exemplo que a = 2).

Indique, em cada caso, o domı́nio, o contradomı́nio e os intervalos de monotonia.

31. Dadas as funções reais de variável real:



f (x) = 2 − x e g(x) = 1−√12+x2

(a) Determine o domı́nio de f e de g.


(b) Indique o contradomı́nio de f .
(c) Verifique se as funções são injectivas.
(d) Caracterize a aplicação f −1 , explicitando o seu domı́nio e a sua expressão analı́tica.
(e) Caracterize a aplicação g ◦ f , explicitando o seu domı́nio e a sua expressão analı́tica.

32. (TPC) Sabendo que existe simetria axial entre o gráfico de uma função f e o da sua inversa
e tendo em conta o exercı́cio anterior, esboce o gráfico de f (x) = loga x, para:
(a) 0 < a < 1; (b) a > 1.
Indique em cada caso o domı́nio, o contradomı́nio e os intervalos de monotonia.

33. Para cada uma das seguintes funções:


r µ ¶
e π x−2
f (x) = 4 , g(x) = ln (− ), h(x) = −4 + ln
x x 3
(a) Determine o seu domı́nio;
(b) Verifique que é injectiva;
(c) Determine a expressão analı́tica da inversa da função, indicando o domı́nio correspon-
dente.
x+2
34. Dadas as funções reais de variável real: f (x) = 2 − e 3 e g(x) = − log2 (3 − x)

(a) Determine os domı́nios de f e de g.


(b) Determine os zeros de f e de g.
(c) Caracterize as aplicações inversas f −1 e g −1 .
(d) Determine os valores de x para os quais f (x) > 0.
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Ano Lectivo 2010/11 - 1 Semestre Folha 3

Capı́tulo I. Funções, limites e continuidade (cont.)


1.2. Funções inversas (cont.)

35. Determine a expressão analı́tica das inversas das funções seguintes, indicando os domı́nios
correspondentes:
x
(a) f (x) = 2−x (b) f (x) = −3 + 2 ln x3

(c) f (x) = 3sen(x+1) − 2 (d) f (x) = 1 − 12 log7 [ch (4x − 1)]

36. Resolva as seguintes equações:



(a) 2 sen x = − 3; (b) cos x = sen2 x − cos2 x;
√ √ √ √
(c) loga [x 2 + x] = −loga [x 2 − x]; (d) ex + 6e−x = 5.

37. Calcule:
(a) sen(arc cos 53 ) (b) sen(arctg 2) (c) sen(arc sen 18 )
5π 12
(d) arc cos(sen 4 ) (e) sen (arc sen 13 + arc sen 54 ) (f) cos(arc sen 15 )

38. (TPC) Determine os domı́nios de definição das seguintes funções:


(a) f (x) = arc sen (3x + 2); (b) f (x) = arc cos (x − 3x2 ).

1.3. As funções hiperbólicas

39. Considere as funções definidas do seguinte modo:


ex − e−x ex + e−x sh x ch x
sh x = ; ch x = ; th x = ; coth x = .
2 2 ch x sh x
(sh x lê-se seno hiperbólico de x; ch x lê-se coseno hiperbólico de x; th x lê-se tangente
hiperbólica de x; coth x lê-se cotangente hiperbólica de x).

i) Prove as seguintes igualdades:


(a) ch2 x − sh2 x = 1; (b) ch x + sh x = ex ;
(c) sh (−x) = −sh x; (d) ch (−x) = ch x;
(e) sh (x + y) = shx ch y + ch x sh y; (f) ch (x + y) = ch x ch y + sh x sh y;
ii) O que pode concluir, das alı́neas (c) e (d), quanto à paridade das funções seno hiperbólico
e coseno hiperbólico?
1
40. (TPC) Considere as funções definidas do seguinte modo: sech x = ; cosech x = 1 .
ch x sh x
(sech x lê-se secante hiperbólica de x e cosech x lê-se cosecante hiperbólica de x).
Prove as seguintes igualdades:
(a) th2 x + sech2 x = 1; (b) coth2 x = 1 + cosech2 x.

41. Mostre que:


√ √
(a) arg sh x = ln(x + x2 + 1); (b) arg ch x = ln(x + x2 − 1), se x ≥ 1.
1.4. Limites e continuidade

42. (aula teórica) Considere uma função f : IR −→ IR. Escreva V ou F, consoante a afirmação
indicada seja verdadeira ou falsa:

(a) Se limx→0 f (x) = 0, então ∃δ > 0 : ∀x ∈ IR, 0 < |x| < δ =⇒ |f (x)| < 12 .

(b) ∀² > 0, ∃δ > 0 : 0 < |x| < δ =⇒ |ex − 1| < ².

(c) ∀² > 0, ∃δ > 0 : 0 < |x| < δ =⇒ |ex − e| < ².


(d) Se limx→4 f (x) = +∞ então
∃δ > 0, ∀x ∈ IR, 0 < |x − 4| < δ =⇒ f (x) > 100000000.
(e) Se limx→4 f (x) = −∞ então
∃δ > 0, ∀x ∈ IR, 0 < |x − 4| < δ =⇒ f (x) > −100000000.

(f) Como ∀x ∈ IR+ x


0 , 1 ≤ f (x) ≤ e , podemos concluir que limx→0+ f (x) = 1.

(g) limx→0 f (x) = 1 se e só se ∀² > 0, ∀δ > 0, ∀x ∈ IR, 0 < |x| < δ ⇒ |f (x) − 1| < ².

43. Calcule os seguintes limites:


x−2 (2x2 − 6x)(x2 + 4) (9 − x)(x + 1)
(a) lim √ √ ; (b) lim 2
; (c) lim √ ;
x→2 x− 2 x→0 x +x x→9 (3 − x)x
x2 + x − 12 x2 + x − 12 x2 + x − 12
(d) lim ; (e) lim ; (f) lim .
x→3 x−3 x→+∞ x−3 x→−∞ x−3
44. Use o Teorema das Funções Enquadradas para provar que
1 |x|
(a) lim x sen = 0 (b) lim √ =0
x→0 x x→0 x + 4x2 + 7
4

(c) lim x2 f (x) = 0, sendo f (x) uma função tal que f (x) ∈ [0, c], ∀x ∈ IR (c constante
x→0
positiva).

45. Prove que não existem os seguintes limites:



 1
1 1 x2 sen
, se x < 0
(a) lim sen (b) lim (c) lim f (x), com f (x) = x
x→0 x x→0 1 + e1/x x→0  cos x, se x > 0

46. (TPC) Esboce o gráfico de um exemplo de uma função f : IR −→ IR que satisfaça as seguintes
condições:

(a) limx→3+ f (x) = 4, limx→3− f (x) = 2, limx→−2 = 2, f (3) = 3;


(b) limx→3− f (x) = +∞, limx→3+ f (x) = 3, limx→+∞ f (x) = 3, limx→−∞ f (x) = −3.

47. Estude, quanto à continuidade, as seguintes funções:


 
 x
 2e + 1 se x < 0  1
se x < 0
(a) f (x) = 1 se x ∈ [0, 2] ; (b) f (x) = x ;

  x se x ≥ 0
sen x se x > 2

(c) f (x) = ln |x|; (d) f (x) = tg(2x);



 1 5
X
x · sen , se x 6= 0
(e) f (x) = x ; (f) f (x) = xk .
 0, se x = 0 k=1
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Capı́tulo I. Funções, limites e continuidade (cont.)


1.4. Limites e continuidade (cont.)

48. Verifique que


( sen x
, se x 6= 0
(a) a função f (x) = x tem uma descontinuidade removı́vel em 0.
0, se x = 0

 2
 x + 2x + 1

 , se x 6= 0 e x 6= −1
x2 + x
(b) a função f (x) = 0, se x = 0 tem uma descontinuidade re-



1, se x = −1
movı́vel
em −1 e uma descontinuidade de segunda espécie em 0.
(
ex , se x 6= 0
(c) a função f : IR → IR definida por f (x) = tem uma descontinuidade
0, se x = 0
removı́vel em 0.

 1
, se x 6= 0
(d) a função f (x) = 1 + e1/x tem uma descontinuidade de primeira espécie
 0, se x = 0
em 0.
(
x se x ≤ 1
(e) a função f (x) = tem uma descontinuidade de primeira espécie em
x + 1 se x > 1
1.

 1
sen ( ), se x 6= 0
(f) A função f (x) = x tem uma descontinuidade de segunda espécie
 0, se x = 0
em 0.

1.5. Teorema dos Valores Intermédios

49. Seja f (x) = x−2


x . Verifique que f (−1) · f (1) < 0. Poderá concluir que existe c ∈] − 1, 1[ para
o qual se tenha f (c) = 0?

50. Seja f (x) = tg x. Embora f ( π4 ) = 1 e f ( 3π π 3π


4 ) = −1, não existe nenhum x no intervalo [ 4 , 4 ]
tal que f (x) = 0. Será que este facto contraria o Teorema dos Valores Intermédios? Justifique.

Capı́tulo II. Derivadas


51. (aula teórica) Indique uma função f : D ⊆ IR −→ IR e um ponto a ∈ IR tal que o limite a
seguir indicado venha a ser a derivada de f no ponto x = a:

1+h−1
lim .
h−→0 h
Calcule o valor do limite.

52. Escreva uma equação das rectas tangente e normal ao ramo da parábola y = x no ponto
de abcissa x = 4.

53. (TPC) Seja f : IR −→ IR uma função diferenciável.

(a) Sabendo que a recta tangente à curva de equação y = f (x) em (4, 3) passa no ponto
(0, 2), determine f (4) e f 0 (4).
(b) Sabendo que a recta normal à curva de equação y = f (x) em (4, 3) passa no ponto (0, 2),
determine f (4) e f 0 (4).

54. Seja f : IR −→ IR uma função diferenciável. Sabendo que a recta tangente à curva de equação
y = f (x) em (0, 2) é paralela à recta de equação y = 3x + 1 , determine f (0), f 0 (0) e lim f (x).
x→0
Justifique.

55. Calcule as expressões analı́ticas da derivadas das seguintes funções:

(a) f (x) = −4 + 3x+1 , x ∈ IR;


(b) f (x) = ln( x+1
2 ), x ∈] − 1, +∞[;
x
(c) f (x) = ch(x) − ex x ∈ IR;
1
(d) f (x) = √
3 , x ∈ IR;
5x4 +1

(e) f (x) = sh(x) + lnxx , x ∈]0, +∞[;


1
(f) f (x) = √
5 ,
x ∈ IR;
3x4 +1
2 √
(g) f (x) = + x, x ∈]0, +∞[;
ch(x)
(h) f (x) = sh3 (2x + 1), x ∈ IR;
(i) f (x) = arg th(5x2 );

(j) f (x) = 5 + 3x, x ∈]0, +∞[;
sh(x)
(k) f (x) = ch7 (8x − 1), x ∈ IR;

(l) f (x) = tg(x) + 3x, x ∈]0, +∞[\{ π2 + kπ : k ∈ ZZ};

(m) f (x) = (5x − 1)4 6x, x ∈ [0, +∞[;
(n) f (x) = x5 ex , x ∈ IR.
(o) f (x) = arg sh(ln x), x ∈]0, +∞[;

(p) f (x) = (3x + 1) 5 2x4 + 1, x ∈ IR.

56. Considere as funções f e g:


(
x + ln(2 − x) se x < 1
f (x) = 1 + |sen x|, x ∈ [0, 2π] e g(x) =
e1−x se x ≥ 1.
Mostre que as funções são contı́nuas mas que não têm derivada em x = π e x = 1, respecti-
vamente.

57. Calcule a derivada de ordem n das seguintes funções:


1
(a) loga x; (b) xm ; (c) sen x; (d) 3x+2 ; (e) x1 ; (f) sen 5x;

(g) cos 2x; (h) e3x ; (i) ex sen x; (j) xex ; (k) ch 3x.
58. Utilize a expressão da derivada da função inversa para determinar a derivada das seguintes
funções.

(a) f (x) = x; (b) f (x) = loga x.
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Capı́tulo II. Derivadas (cont.)

59. Prove que


(a) (arc sen x)0 = √ 1 , para x ∈] − 1, 1[; (b) (arc cos x)0 = √ −1 , para x ∈] − 1, 1[;
1−x2 1−x2

1 −1
(c) (arc tg x)0 = 1+x2
, para x ∈ IR; (d) (arc cotg x)0 = 1+x2
, para x ∈ IR;

(e) (arg sh x)0 = √ 1 , para x ∈ IR; (f) (arg ch x)0 = √ 1 , para x ∈]1, +∞[;
1+x2 x2 −1

1 1
(g) (arg th x)0 = 1−x2
, para x ∈] − 1, 1[; (h) (arg coth x)0 = 1−x2
, para x ∈ IR\[−1, 1].

60. Para f (x) = |x|, mostre que f (−1) = f (1) mas f 0 (c) 6= 0 para todo o c no intervalo (−1, 1).
Estará este facto em contradição com o Teorema de Rolle?

61. Use o Teorema de Rolle para provar que se f (x) é um polinómio de grau 3, então f tem no
máximo três zeros reais.

62. Utilize o Teorema de Rolle e o Teorema dos Valores Intermédios para provar que:

(a) f (x) = x3 + 3x + 2 tem uma só raiz real;


(b) f (x) = x5 − 5x + 1 tem três raı́zes reais;
(c) f (x) = x3 − 9x2 + 7 tem três raı́zes reais, uma em cada um dos seguintes intervalos:
] − 1, 0[, ]0, 1[ e ]6, 9[.

63. (TPC) Seja f uma função contı́nua em [0, 100] e diferenciável em ]0, 100[ com f (0) = 0 e
f (100) = 900. Diga se são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações, ou que não pode
garantir o seu valor de verdade:

(a) Suponhamos que f representa o espaço percorrido por um automóvel em metros (em
função do tempo em segundos).
i. Existe um instante em ]0, 100[ onde a velocidade instantânea do automóvel é de
9m/s.
ii. No instante t = 10 a velocidade é de 9m/s.
(b) Existe um ponto do gráfico de f onde a tangente é paralela à recta que passa nos pontos
(0, 0) e (100, 900).
x3 −1
64. Diga se são verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações relativas à função f (x) = x2 −1
.

(a) f pode ser definida no ponto x = 1 de tal modo que f se torne uma função contı́nua e
diferenciável nesse ponto.
(b) Não é possı́vel definir f no ponto x = −1 de tal modo que f se torne uma função contı́nua
e diferenciável nesse ponto.
65. (TPC) Considere as funções cujos gráficos estão esboçados na figura seguinte.

A derivada de cada uma destas funções (com excepção da funções das alı́neas (l) e (k)) está
também representada na figura. Estabeleça a correspondência entre cada função e a respectiva
derivada. Justifique sucintamente a sua resposta.

66. Determine os valores máximo e mı́nimo da função f abaixo definida, no intervalo indicado:
(a) f (x) = 1 − x2 , x ∈ [0, 1]; (b) f (x) = |x|, x ∈ [−1, 1];
(c) f (x) = sen x, x ∈ [0, 2]; (d) f (x) = ex + x, x ∈ [1, 2]
(
arctg(x2 ) se x ∈ [−1, 0[∪]0, 1]
67. Considere a função f : [−1, 1] −→ IR definida por f (x) =
π se x = 0

(a) Estude a continuidade de f .


(b) Calcule a derivada de f nos pontos onde estiver definida.
(c) Estude os intervalos de monotonia de f e os seus extremos locais.
(d) Determine o contradomı́nio de f .

68. Calcule os seguintes limites:


x5 − 1 x2 x sen x 1 − cos(3x)
(a) lim ; (b) lim ; (c) lim ; (d) lim ;
x→1 x2 − 1 x→+∞ x + 1 x→0 1 − cos x x→0 x2

1 1 sen2 x 1 − cos x 1
(e) lim x tg ; (f) lim − ; (g) lim ; (h) lim (1 + 5x) 3x ;
x→+∞ x x→0 x2 x4 x→0 x3µ− sen x¶x x→0
π
−x 1 k
(i) lim (cos x) 2 ; (j) lim x ; x (k) lim 1+ .
x→ π2 − x→+∞ x→+∞ x
1
x − cos x x2 sen x x2 sen x1
(l) lim ; (m) lim ; (n) lim .
x→+∞ x x→0 x x→0 sen x
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Capı́tulo II. Derivadas (cont.)

69. Faça o estudo completo de cada uma das funções seguintes, seguindo o esquema:

(i) determine o domı́nio de definição e o conjunto em que é contı́nua;


(ii) averigúe se a função é par, ı́mpar ou periódica;
(iii) calcule a primeira derivada;
(iv) construa o quadro de variação da função, com determinação dos extremos locais;
(v) determine os limites que lhe permitem completar o quadro de variação;
(vi) indique o contradomı́nio;
(vii) determine as assı́mptotas;
(viii) determine a segunda derivada;
(ix) discuta a concavidade e determine os pontos de inflexão;
(x) determine os pontos de intersecção com os eixos coordenados;
(xi) esboce o gráfico da função.
x2 − 2x + 2
(a)f (x) = sh |x − 1| (b)f (x) =
x−1
p
(c)f (x) = |1 − x2 | (d)f (x) = th |2x|
(e)f (x) = arc cotg( x1 ) (f)f (x) = arc sen ( x+1
2 )

e|x|
(g)f (x) = ( (h) f (x) =(arg th (|x + 1|)
1
ln(x + 1) se x > 0 e− x2 se x 6= 0
(i)f (x) = √ (j)f (x) =
−x se x ≤ 0 0 se x = 0

70. Determine dois números positivos cujo produto seja máximo e cuja soma seja igual a 40.

71. Determine as dimensões do rectângulo de área máxima que pode ser inscrito numa circun-
ferência de raio a.

72. Considere uma folha rectangular de metal de 30 cm de largura. Com o objectivo de formar
uma calha, dobram-se as bordas perpendicularmente à folha. Quantos centı́metros devem ser
dobrados de cada lado de modo a que a calha tenha capacidade máxima?

73. Pretende-se fazer uma lata cilı́ndrica para receber 1L de refrigerante. Determine as dimensões
da lata que minimizem a quantidade de metal necessário para a produzir.

74. Cada página de um livro deve ter de área 440cm2 , com margens de 2.5cm do lado esquerdo,
2cm do lado direito, 3cm em cima e 3cm em baixo. Determine as dimensões das páginas de
modo que a área destinada à impressão seja a maior possı́vel.

75. Um campo petrolı́fero tem 8 poços que produzem um total de 1600 barris de petróleo por
dia. Para cada poço adicional perfurado a produção média por poço decresce de 10 barris
diários. Quantos poços adicionais devem ser abertos para maximizar a produção?
Capı́tulo III. Primitivas

76. Calcule as primitivas das funções indicadas:


x3 + x + 2 3x + 5
(a) f (x) = x4 + 2x2 − 1; (b) f (x) = √ ; (c) f (x) = ;
x x2 + 1
(d) f (x) = cos xesen x ; (e) f (x) = sen x · cos x; (f) f (x) = sh2 x · ch x;
x3 x3 − 1 1
(g) f (x) = 2 ; (h)f (x) = ; (i) x .
x +1 x−1 e
77. Seja F uma primitiva de f . Prove que:

(a) se F é uma função par, então f é uma função ı́mpar;


(b) se F é uma função ı́mpar, então f é par.

78. (TPC) Calcule as primitivas das funções definidas pelas expressões analı́ticas:
(a) ex (b) e2x (c) 32x (d) x23 (e) sen (2x) (f) ch (3x)

1 1 1 x
(g) (h) (i) (j) (k) cos( x2 ) (l) sh (6x)
x2 1 + x2 2x 1 + x2
79. Calcule as primitivas das funções definidas pelas expressões analı́ticas:

e2x 1 arc sen x


(a) ; (g) , n 6= 1; (l) √ ;
4 + e2x (x − a)n 1 − x2
ln x 1 2
(b) ; (h) ; (m) x · 7x ;
x x + a2
2
(c) tg2 x · sec2 x; x−1
(i) √ ; (n) ex · sec2 (ex );
x2
(d) √ ; a2 − x2
a2 + x3 1 etg x
−3x (j) √ ; (o) ;
(e) ; 1 + x − x2 cos2 x
x4 + 54
1 1 1
(f) ; (k) √ ; (p) .
2
x + 2x + 5 a − x2
2 x(1 + ln2 x)

80. (Primitivação por partes)


Calcule as primitivas das funções definidas pelas expressões analı́ticas:
x
(a) x · cos x; (b) arccos x; (c) √ · arc sen x;
1 − x2
√ 1+x
(d) x · arctg ( x2 − 1) ; (e) (sec x · cosec x)2 ; (f) ;
ex
10
(g) (x + 1) (2x + 1); (h) ln x; x
(i) x · 5 ;
2
ln x 1
(j) ex · sen x; (k) 2
; (l) arctg ( );
x x
(m) x · sec2 x.

81. (Primitivação de potências de funções trigonométricas e hiperbólicas)


Calcule as primitivas das funções definidas pelas expressões analı́ticas:
(a) cos3 x; (b) sen2 x; (c) cotg3 x; (d) sec4 (3x);
(e) cosec3 x; (f) sen3 2x · cos3 2x; (g) sen2 2x · cos3 2x; (h) cos4 x;
x 1
(i) sec3 ( ); (j) sec2 x · cosec2 x; (k) sen 2x · cos 4x; (l) ;
2 sen2 x · cos2 x
(m) sh5 x; (n) th2 (3x); (o) sh 3x · ch 6x; (p) sech4 (7x);
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Capı́tulo III. Primitivas (cont.)

82. (Primitivação de funcções racionais)


Calcule as primitivas das funções definidas pelas expressões analı́ticas:
x5 + x4 − 8 3x + 2 1 1
(a) ; (b) ; (c) ; (d) ;
x3 − 4x x3 + x2 − 2x x2 (x2 + 1) (x − 1)2 (2x + 1)

x4 − 1 x+3 x4 x
(e) ; (f) ; (g) ; (h) ;
x2 + 1 x(x2 + 1) x4 − 1 2x2 − 3x − 2
83. (Primitivação por substituição)
Calcule as primitivas das funções definidas pelas expressões analı́ticas:
3x √ x3 1
(a) 2x ; (b) 4 − 4x 2 (c) ; (d) √ √
3 − 3x − 2 x8 − 5 x−1− 3x−1
1 1 1 cos x
(e) √ √ ; (f) √ ; (g) 2 2
; (h)
x 3−x 2
(4 + x ) 4 + x 2 4 cos x − sen x sen x + cos x

84. (TPC) Calcule as primitivas das funções definidas pelas expressões analı́ticas:
x · earg sh x
2
ex 1
(a) √ ; (b) x
; (c) x cos(x2 ); (d) ;
1+x 4 1+e cosech 2x − coth 2x

85. Calcule as primitivas das funções definidas pelas expressões analı́ticas:


x · earc sen x
2
1 ln x 1
(a) √ ; (b) ; (c) 2 ; (d) ;
1−x 4 x ln x x(1 − ln x) cosec 2x − cotg 2x

−3x −ex 1
(e) ; (f) √ ; (g) ; (h) tg x;
x4+ e4 1 − e2x x · ln x · ln(ln x)

1 1 earctg x
(i) ch (ln(2x)); (j) ; (k) ; (l) ;
(4 + x2 )arc tg ( x2 ) x(1 + ln x) 1 + x2

1 1
(m) ; (n) ; (o) e−2x · cos x; (p) arctg x;
sen x − cos x 4sen 3x + cos 3x

ln(ln x) 2x
(q) ; (r) √ ; (s) ex−1 · 3x ; (t) sen 2x · cos( x3 );
x 1 − 4x

(u) e2x sh (4x); (v) earc sen x ; (x) cos(ln x); (z) x x − 1.

Capı́tulo IV: Equações Diferenciais Elementares

86. Determine o valor de m de modo que


(a) y = emx seja solução de y 00 + 10y 0 + 25y = 0.
(b) y = xm seja solução de x2 y 00 + 6xy 0 + 4y = 0.
87. Resolva as seguintes equações diferenciais, com as condições iniciais dadas.

(a) f 0 (x) − 9x2 − x + 8 = 0, f (−1) = 1;


(b) x · f 0 (x) = 1, f (1) = 0;
(c) f 000 (x) − 6x = 0, f 00 (0) = 2, f 0 (0) = −1, f (0) = 4.

88. Entre as equações diferenciais seguintes identifique as que são de variáveis separáveis e escreva-
as na forma h(y)y 0 = f (x).
(a) cos2 xy 0 = cos2 y; (b) (1 + x2 )y 0 = 1 + y 2 ;
x+y
(c) y 0 = ; (d) x2 (1 + y)y 0 + (1 − x)y 2 = 0;
x
(e) sen x cos yy 0 + cos xsen y = 0; (f) (1 − x)y 0 + xy + sen x = 0;
(g) xy(1 + x2 )y 0 − y 2 = 1.

89. Resolva as seguintes equações diferenciais de variáveis separáveis:


y
(a) y 0 = , x 6= 0 e y 6= 0; (b) y 0 = 1 + y 2 ;
x
(c) xy 0 − y = y 3 , x 6= 0 e y 6= 0; (d) y 0 tg x = y, y 6= 0 e sen x 6= 0.

90. Determine as funções que verificam as condições:


(a) (1 + ex )yy 0 = ex e y(0) = 1; (b) (xy 2 + x) + (x2 y + y)y 0 = 0 e y(0) = 1.

91. Determine todas as funções y tais que


(a) y 0 + 2y = e−x ; (b) x2 + xy 0 − y = 0; (c) y 0 + y sen x = sen x;
(d) y 0 − y tg x = sec x; (e) y 0 = y + cos x; (f) xy 0 + (1 + x)y = 5.

92. Lança-se um projéctil do solo, verticalmente para cima, com velocidade inicial igual a 50m/s.
Desprezada a resistência do ar, determine a distância s(t) do projéctil ao solo no instante t.
Qual a altura máxima atingida?
dV √ t
93. O volume V de um balão varia em relação ao tempo t a uma taxa dada por =3 t+
dt 4
metros cúbicos por segundo. Sabendo que no instante t = 4 o volume é de 50 centı́metros
cúbicos, exprima V como função de t.

94. (TPC) De acordo com a Lei de Newton do arrefecimento, a taxa a que um corpo aquecido
vai arrefecendo é proporcional à diferença entre a temperatura do corpo e a temperatura
ambiente.

(a) Seja T0 a temperatura de um corpo aquecido no instante t = 0, e seja A a temperatura


constante do meio ambiente. Exprima a Lei de Newton do arrefecimento como uma
equação diferencial, cuja solução seja a temperatura T do corpo (em graus Celsius) em
função do tempo t (em minutos).
(b) Resolva a equação diferencial supondo que a temperatura do corpo no instante inicial é
T0 .
(c) Suponha que o corpo foi aquecido até atingir 100o C e, em seguida foi deixado arrefecer
ao ar cuja temperatura é mantida a 10o C. Se são precisos 5 minutos para o corpo
arrefecer até chegar a 600 C, quanto tempo é necessário para atingir 40o C?
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Capı́tulo V. Cálculo Integral

95. Em cada uma das alı́neas seguintes, determine o valor do integral definido, identificando-o
com uma área que indicará.
Z 2 Z 2
(a) (2x + 6) dx; (b) (7 − 3x) dx;
Z −3
3p Z−1
a p
(c) 9 − x2 dx; (d) a2 − x2 dx, a > 0.
0 −a

96. Dê exemplo de uma função f


Z 1
(a) contı́nua no intervalo ]0, 1[ e tal que f (x) dx não seja um integral definido;
0
Z 1
(b) que não seja contı́nua em [0, 1] e tal que f (x) dx exista.
0

97. Calcule o integral definido no intervalo [0, 10] da seguinte função descontı́nua,


 0, x < 2




 5, x = 2
f (x) = 10, 2 < x < 5



 −4, x = 5


 −5, x > 5

98. Calcule os seguintes integrais definidos:



Z √
π Z 9

 1 se 0 ≤ x < 1
(a) x · sen (x2 ) dx; [(b)] g(x) dx, onde g(x) = x3 se 1 ≤ x < 4
0 0 
 √
x se 4 ≤ x ≤ 9
Z π
2 π
(c) f (x) dx, com (i) f (x) = |sen (4x)|; (ii) f (x) = |x − |.
0 4
99. Como aplicação do Teorema Fundamental do Cálculo, calcule as derivadas das funções a
seguir definidas:
Z x Z x
cos y cos y
(a) dy, x > 0; (b) dy, x > 0;
1 y 2 y
Z 2x Z x2
cos y cos y
(c) dy, x > 0; (d) dy, x > 0.
2 y 2 y
Rx 2
( 0 et dt)2
100. (TPC) Calcule lim R x2 2 .
x→0 t
0 e dt
Z b
101. (TPC) Mostre que se f é contı́nua em [a, b] e f (x) dx = 0, então existe pelo menos uma
a
raı́z da equação f (x) = 0 em [a, b].
Z x
Sugestão: Estude a função definida por F (x) = f (t) dt, x ∈ [a, b].
a
102. Calcule os seguintes integrais definidos utilizando integração por partes.
Z 1 Z 4√ Z 2
ln2 x
(a) xe2x dx; (c) x ln x dx; (e) dx;
0 1 1 x2
Z 1 Z π Z 1
2
(b) arcsenx dx; (d) ex cos x dx; (f) (x2 + 1)e−x dx.
1 0 0

103. (TPC) Mostre que, se f é contı́nua em [−a, a], então:


Z a Z a Z a
(a) f (x) dx = 2 f (x) dx, se f é par; (b) f (x) dx = 0, se f é ı́mpar.
−a 0 −a
Sugestão: Utilize a mudança de variável x = −t, depois de decompor o integral na soma de
dois integrais convenientes.
Faça a interpretação geométrica destes resultados.

104. Aplicando o exercı́cio anterior, mostre que são nulos os seguintes integrais:
Z 1 p Z 1
5
(a) 4
x x + 1 dx; (b) x.sen2 x dx.
−1 −1

105. Calcule os seguintes integrais definidos efectuando substituições adequadas.


Z 2 Z √ Z 1p
e2x + 1 5p
(a) 2x
dx; (d) x2 − 4 dx; (g) 4 + x2 dx;
1 e −1 0
Z 2√ 2 Z2 4 Z 1
x −1 x 1
(b) dx; (e) √ dx; (h) √ dx.
1 x 0 x+1 0 1+ x

Z 3p Z 16
1
(c) √ 4 − x2 dx; (f) √
4 √ dx;
− 3 1 x + 2 x3 + x
Z x
1
106. Mostre que é válida a igualdade: ∀x > 0, ln x = dt. Interprete-a geometricamente.
1 t

107. Usando a igualdade provada no exercı́cio anterior, verifique que:


x−1
(a) ≤ ln x ≤ x − 1 , ∀x > 0;
x
(b) (ln x)0 = x1 ;

(c) ln(x y) = ln x + ln y , ∀x > 0, y > 0


Z x2
108. Sendo φ uma função contı́nua e positiva em IR e ψ(x) = φ(t) dt, x ∈ IR ,
x

(a) estude o sinal de ψ(x);


(b) justifique que ψ(x) é diferenciável e calcule ψ 0 ;
(c) prove que ψ é estritamente decrescente no intervalo ] − ∞, 0[.

109. Seja f : IR → IR uma função contı́nua em IR. Considere a função

g : IR+
0 −→ IR
Z ex −1
x 7−→ g(x) = f (t)dt.
0

(a) Mostre que g é contı́nua no seu domı́nio.


(b) Seja a ∈ IR+ . Prove que existe c ∈]0, a[ tal que g(a) = aec f (ec − 1).
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Capı́tulo VI. Integrais Impróprios

110. Indique quais dos seguintes sı́mbolos representam um integral definido, quais representam
um integral impróprio e quais não representam nem um integral definido nem um integral
impróprio:
Z 0 Z 2 Z 2
1 1 1
(a) √ dx; (b) √ dx; (c) dx;
−2 (1 + x) x −2 4−x 2
−2 x
Z 2 Z 2p Z 2p
(d) sen x dx; (e) 2
4 − x dx; (f) x2 − 4 dx;
−2 −2 −2
Z 1 Z1 p Z 3
1
(g) dx; (h) 1 − x2 dx; (i) |1 − x| dx .
−1 x2 −x −2 −3
Z +∞
1
111. (a) (Teórica) Mostre que o integral impróprio dx é convergente.
−∞ 1 + x2
1
(b) (Teórica) Esboce o gráfico da função f (x) = e interprete o integral impróprio
1 + x2
da alı́nea anterior como o valor de uma área que identificará.

112. Use a definição para determinar a natureza dos seguintes integrais impróprios e indique os
seus valores no caso de convergência:
Z +∞ Z +∞ Z 0
2
(a) x2 dx; (b) dx; (c) ex dx;
−∞ 1 x2 −∞
Z +∞ Z 0 Z +∞
1 2 x
(d) dx; (e) x · 5−x dx; (f) dx;
4 x −∞ −∞ x4 + 9
Z 1 Z 0 Z 1
1 1 1
(g) 2
dx; (h) 4 dx; (i) √ dx;
0 x
3
−1 x 5 −1 x2
Z 2 Z +∞ Z+∞
1
(j) 1 dx; (k) e−2x · cos x dx; (l) e−|x| dx;
2 x(ln x)
1 π
5
2
−∞
Z 2 Z +∞ Z 2
1 ln(x2 ) 1
(m) √ √ dx; (n) dx; (o) dx.
3 x−1− 3x−1 −1 x −1 x(x − 1)
2
Z +∞
1 1
113. (aula teórica) Mostre que o integral impróprio dx é convergente e de valor α−1 ,
1 xα
se α > 1, e divergente se α ≤ 1.

114. Determine a natureza dos seguintes integrais impróprios (usando o critério de comparação):
Z +∞ Z +∞ Z +∞
|sen x| cos2 x 1
(a) 2
dx; (b) 2
dx; (c) √ dx;
π x 1 1+x 1
3
x +1
2
Z +∞ Z +∞ p √ Z 1 −x
1 1+ x e
(d) 2x
dx; (e) √ dx; (f) √ dx;
Z 11 x + e Z1 +∞ x Z 0+∞ x
1 arc tg x |sen ex |
(g) √ √ dx; (h) dx; (i) √ dx.
0 x( 3 x + 1)2 0 x2 1 x x
Capı́tulo VII. Aplicações do Cálculo Integral

115. Calcule as áreas das figuras limitadas por:


x2
(a) a parábola y = 2 e as rectas x = 1, x = 3 e y = 0;
(b) a parábola x = 2 − y − y 2 e o eixo das ordenadas;
(c) a parábola x2 − y = 4 e o eixo dos xx;
(d) a parábola y 2 = −x + 2y e o eixo dos yy;
(e) as curvas y = sen x e y = cos x, e as rectas x = 0 e x = π2 ;
(f) a curva y = sh x e as rectas x = 6 e y = −2;
µ ¶
x2 1
(g) a parábola de equação y = , pela recta tangente à parábola no ponto 1, e, ainda,
2 2
pelas rectas x = 1 e x = 2;
x2 y 2
(h) a elipse 2 + 2 = 1;
a b
1
(i) a curva de equação y = e os dois eixos coordenados.
1 + x2
116. Calcule o comprimento da curva definida por:
1
(a) y = arc sen (e−x ) desde x = até x = 1;
2
3 √
(b) f (x) = x desde (1, 1) até (2, 2 2).
2

117. Determine o comprimento das seguintes curvas:

(a) y = x, entre os pontos de abcissas x = a e x = b (com a < b).


(b) y = a ch xa , entre os pontos de abcissas x = 0 e x = b.
(c) y = x2 , entre os pontos de abcissas x = 0 e x = 1.

118. (TPC) Recorrendo ao cálculo de um integral apropriado, mostre que o volume de um cone
de altura h e cuja base é um cı́rculo de raio r é dado por V = 13 πr2 h.

119. Considere a região R limitada pelas curvas x2 = y − 2, 2y − x − 2 = 0, x = 0 e x = 1.


Determine o volume do sólido de revolução obtido pela rotação da região R

(a) em torno do eixo dos xx;


(b) em torno da recta y = 0.
π
120. Considere a região, R, limitada pelas curvas de equação y = sen x e y = cos x para x de 4 a

4 .

(a) Calcule a área de R.


(b) Calcule o volume do sólido obtido pela rotação em torno da recta y = −1 da região R.

121. Considere o sólido obtido pela rotação em torno do eixo dos xx da região limitada pelas
curvas de equação y = 3 − x, x = 0, x = 2 e pelo eixo dos xx.

(a) Estabeleça os integrais que lhe dão o volume deste sólido pelos processos das cascas
cilı́ndricas e das fatias.
(b) Calcule o volume do sólido.
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Mestrado Integrado em Engenharia Civil + Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente
Análise Matemática I
Ano Lectivo 2010/11 - 1o Semestre Folha 10

Capı́tulo VII. Aplicações do Cálculo Integral (cont.)

122. Rode em torno do eixo dos yy a região limitada pelas curvas de equação y = x3 , y = 8 e o
eixo dos yy.

(a) Estabeleça os integrais que lhe dão o volume deste sólido pelos processos das cascas
cilı́ndricas e das fatias.
(b) Calcule o volume do sólido.

123. Calcule o volume do sólido gerado

(a) pela rotação da região limitada pelas curvas y = sen x para x ∈ [0, π] e y = 0
(i) em torno da recta y = −2; (ii) em torno da recta x = −2.
(b) pelo triângulo de vértices (1, 1), (2, 0), (3, 2), quando gira em torno do eixo dos yy;

(c) pela rotação da região limitada por y = x, y = 0 e x = 9 em torno da recta x = 9;
(d) pela rotação da região limitada pela parábola y = ax2 e pela recta y = h em torno da
recta y = h, com a > 0 e h > 0.
(e) pela região limitada por y = x3 , y = 1 e x = 0, quando roda em torno da recta y = 1.

Capı́tulo VII. Curvas em coordenadas paramétricas e em coordenadas polares

124. Elimine o parâmetro nas equações que se seguem e esboce a curva que elas representam.
( (
x = t2 x=t−2
(a) , t ≥ 1; (b) , t ∈ [0, 5].
y = 2 ln t y = 2t + 3

125. Determine a equação da tangente a cada uma das seguintes curvas no ponto de coordenadas
cartesianas (6, 10) e (1, 1), respectivamente.
( (
x = 2t + 4 + x = et
(a) , t ∈ IR0 ; (b) , t ∈ [−1/2, 1/2].
y = 8t2 − 2t + 4 y = e−t
(
x = sen t
126. Considere a curva C de equações paramétricas: , t ∈ IR.
y = 1 + sen2 t

(a) Determine um intervalo de variação de t de modo a descrever-se toda a curva sem repetir
pontos.
(b) Determine a equação cartesiana da curva C e faça um esboço da mesma.
(c) Calcule o comprimento de C.
( (
x = 2 cos t x = 3 cos t
127. Considere as curvas C1 e C2 de equações paramétricas e ,
y = 2 sen t y = 2 sen t
respectivamente, onde t ∈ IR.

(a) Mostre que C1 é uma circunferência e C2 é uma elipse.


(b) Para cada curva, calcule a área da região delimitada pelo arco correspondente a t ∈ [0, π]
e o eixo OX.
(
x = r cos t
128. Calcule o perı́metro da curva cujas equações paramétricas são , t ∈ [0, 2π].
y = r sen t
(
x = a(t − sen t)
129. Considere o ciclóide cujas equações paramétricas são .
y = a(1 − cos t)

(a) Esboce o arco de ciclóide correspondente a t ∈ [0, 2π];


(b) Determine o comprimento da curva para t ∈ [0, 2π];
(c) Calcule a área da região limitada pelo arco de ciclóide referido em (a) e pelo eixo das
abcissas.
(
x = cos 3t
130. Considere a curva de equações paramétricas , t ∈ [0, 2π].
y = sen t

(a) Determine os pontos onde a tangente à curva é horizontal.


(b) Determine os pontos onde a tangente à curva é vertical.
(c) Esboce a curva.
(
x = t3 − t
131. Considere a curva de equações paramétricas
y = t2 .

(a) Represente os pontos correspondentes a t = −2, −1, − 21 , 0, 21 , 1 e 2.


(b) Usando esses pontos e estudando o comportamento das funções f (t) = t2 e g(t) = t3 − t,
esboce a curva.
(c) Determine o declive das tangentes à curva nos pontos correspondentes a t = 1 e t = −1.
(d) Elimine o parâmetro t de modo a obter uma equação em x e y para a curva dada.

132. Determine as coordenadas cartesianas dos pontos com as seguintes coordenadas polares:
π √ π
(a) (−2, 43 π); (b) (2, − ); (c) (0, −π); (d) (− 2, − ); (e) (3, π).
2 4

133. Determine coordenadas polares dos pontos definidos em coordenadas cartesianas por (− 3, −1)
e (1, −1):
(a) com ρ ≥ 0 e 0 ≤ θ < 2π; (b) com ρ ≥ 0 e −π ≤ θ ≤ π; (c) com ρ ≤ 0 e 0 ≤ θ ≤ 2π.

134. Esboce a região determinada em coordenadas polares pelas seguintes desigualdades:


π
(a) 1 ≤ ρ ≤ 2, cos θ ≤ 0; (b) −1 ≤ ρ ≤ 1, 4 ≤ θ ≤ π2 .

135. Exprimindo-a em coordenadas cartesianas, identifique a curva:


(a) ρ = 3; (b) θ = π3 ; (c) ρ2 · sen (2θ) = 1.

136. Esboce as curvas de equação:


(a) ρ = 3(1 − sen θ); (b) ρ2 = θ2 ; (c) ρ = cos(2θ); (d) ρ = sen (3θ);
(e) sen θ = 1; (f) ρ = −4 sen θ; (g) ρ = eθ , θ ≥ 0; (h) ρ = θ, θ ≥ 0.
137. Considere as seguintes curvas apresentadas em coordenadas cartesianas. Para cada uma delas,
identifique a curva e apresente respectiva equação em coordenadas polares.
(a)x2 + y 2 = 1; (b) xy = 1; (c) x2 − y 2 = 4;
(d) y = 2; (f) x = 2; (g) y = x;
(h) y = x + 1; (i) y = x2 ; (j) x = −3y 2 .
Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Mestrado Integrado em Engenharia Civil + Mestrado Integrado em Engenharia do Ambiente
Análise Matemática I
Ano Lectivo 2010/11 - 1o Semestre Folha 11

Capı́tulo VII. Curvas em coordenadas paramétricas e em coordenadas polares


(cont.)

138. Utilize as equações paramétricas para determinar a equação da tangente à curva nos pontos
indicados:
(a) ρ = 2 cos θ, θ = π4 ; (b) ρ = 1θ , θ = 2π; (c) ρ = 2(1 + sen θ), θ = π3 .

139. Calcule o comprimento:


(a) da espiral logarı́tmica ρ = eθ desde θ = 0 até θ = π; (b) do cardióide ρ = a(1 + cos θ),
a < 0.

140. Calcule a área limitada

(a) pelo cardióide a partir da sua equação em coordenadas polares ρ = a(1 − cos θ), para
a > 0;
(b) pela lemniscata de equação ρ2 = sen (2θ);

141. Estabeleça os integrais que permitem calcular a área:

(a) interior ao cardióide ρ = 4(1 − cos θ) e exterior à circunferência ρ = 6;



(b) interior às circunferências ρ = 3 2 cos θ e ρ = 3 sen θ;
(c) interior a uma das pétalas da rosa de quatro pétalas de equação ρ = 6 sen (2θ);

Ano Lectivo 2009/2010 - Exame Normal



 sin(x)

 se x < 0

 x
1. Considere a função f definida do seguinte modo: f (x) = 0 se x = 0

 x2 + 1 se 0 < x < 1



ln(x) se x ≥ 1

(a) Estude a continuidade de f , classificando possı́veis descontinuidades.


(b) Determine, caso existam, as assı́mptotas ao gráfico de f .

2. Determine as dimensões do rectângulo de área máxima que pode ser inscrito no triângulo
limitado pela recta y = 1 − x e pelos eixos coordenados.

3. Determine a derivada da função argch(x2 ) usando a expressão da derivada da função inversa


1
(f −1 )0 (x) = 0 −1 .
f (f (x))
Z Z
1 2 ln(x)
4. Calcule as seguintes primitivas: (a) 2
arctg x dx (b) dx
1+x x2
5. Considere a região plana R limitada pelas parábolas de equações y 2 = x + 1 e y 2 = 2x e pelo
eixo dos yy, situada no primeiro quadrante.

(a) Calcule a medida da área da região R.


(b) Estabeleça o integral que permite calcular o volume do sólido gerado pela rotação da
região R em torno do eixo dos yy.
Z +∞
6. Usando a definição, mostre que o integral impróprio e−|x| dx é convergente e determine
−∞
o seu valor.
Z 1/x
1
7. Mostre que a função f definida por f (x) = x2 sh ( ) dt, para x ∈ IR+ , é solução da
1 t
equação diferencial 2y − xy 0 = x sh x.

8. Determine a equação da tangente à curva definida em coordenadas polares por ρ = 1 − sen θ


no ponto correspondente a θ = π.

Ano Lectivo 2009/2010 - Exame de Recurso




 ln(x) se x>1




 e se x=1
1. Considere a função f definida do seguinte modo: f (x) = |x| se −1<x<1


 −e
 se x = −1


 −ex se x ≤ −1
(a) Estude a continuidade de f , classificando possı́veis descontinuidades.
(b) Determine, caso existam, as assı́mptotas horizontais e verticais ao gráfico de f .
(c) Identifique todos os máximos e mı́nimos da função f , indicando se são locais ou absolutos.
(d) Qual o declive da recta que passa pelos pontos (1, f (1)) e (e, f (e))?
Z Z
2 5x − 1
2. Calcule as seguintes primitivas: (a) sen(2x) cos x dx (b) dx
x(x2 + 1)
Z x6 √ 6
t
3. Para f (x) = √3
dt, com x ∈ IR, calcule f 0 (x) sem resolver o integral.
x3 1 + t
4. Considere a região plana R limitada pelas curvas de equações y = |x| e y = 2 − x2 .

(a) Faça um esboço da região R e calcule a medida da sua área.


(b) Calcule o volume do sólido gerado pela rotação da região R em torno do eixo dos xx.

5. Determine a solução da equação diferencial 1 + tg (y) 1 − x2 y 0 = 0 que verifica a condição
inicial f ( 12 ) = 0.

6. Diga se as seguintes afirmações são verdadeiras ou falsas, justificando convenientemente.

(a) Seja f uma função contı́nua em [a, b], derivável em ]a,b[ e tal que f (a) > 0 e f (b) < 0.
Então existe pelo menos um zero da derivada de f no intervalo ]a,b[.
(b) Considere
( as funções f e g de domı́nio IR tais que, para x ∈ IR, g(x) = 3x − 8 e
x se x ≥ 0
f (x) = . Então a função g ◦ f é injectiva.
sen (x) se x < 0
Z 1
1
(c) O integral impróprio 2
dx é convergente e o seu valor é 3π
4 .
−∞ 1 + x
(d) O ponto de coordenadas cartesianas (1, 2) pertence à curva definida em coordenadas
polares por ρ = 1 + sen θ.
(
x = t2
(e) A curva em coordenadas paramétricas , com t ∈ IR, define uma função y =
y = t3
f (x) de domı́nio IR.

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