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O DIAGRAMA

FB – Bom, quase sempre as marcas involuntárias são muito mais sugestivas que as

outras; elas pertencem àquela fase em que você sente que qualquer coisa pode

acontecer.

DS - Você sente isso enquanto está fazendo essas marcas?

FB – Não. As marcas são feitas e depois você examina a marca como se fosse um

diagrama. E nesse diagrama você vê todo tipo de possibilidades de fatos que estão

sendo ali criadas. É algo difícil, e eu estou me expressando mal. Mas veja, por exemplo:

se você pensa num retrato, pode ser que antes tenha colocado a boca num lugar

qualquer e de repente, pelo diagrama, perceba que a boca poderia ir para o outro lado

do rosto. De qualquer modo, você adoraria poder, num retrato, fazer da cara um Saara...

que ficasse parecido com o modelo, mas que guardasse as escalas do Saara.

(Sylvester, 1995, p. 56)

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