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Entre essas companhias, estão a Ford Caminhões, os laboratórios Roche e Eli Lilly, a
gráfica RR Donnelley, o aplicativo Glovo, a Nikon, a cervejaria Brasil Kirin, e redes de
varejo como Lush e Kiehl's. Relembre mais abaixo empresas que deixaram ou
estão deixando o país nos últimos anos.
E se alguns estão indo embora, outros estão desistindo ou adiando a vinda. Segundo
dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento
(UNCTAD), o Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil caiu 12% em 2018, para
US$ 59 bilhões. Com a queda, o Brasil passou da 4ª para a 9ª colocação entre os
principais destinos no mundo. Em 2011, o montante chegou a US$ 96 bilhões. Veja
gráfico abaixo:
100 96,1
83,7
80 76,1
73,3
68
64,2
58 59
60 53,5
40
20
0
10
11
12
3
14
15
16
17
18
1
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Fonte: Unctad
5G da Huawei
Huawei
Xinhuanet
· Brasil caminha para década com crescimento mais fraco em 120 anos
Pelos dados do Banco Central, que utiliza uma metodologia diferente da ONU para
mensurar esse fluxo de aportes, os investimentos diretos no país (IDP) somaram
US$ 21,1 bilhões no 1º trimestre, praticamente o mesmo volume do mesmo período
de 2018 (US$ 20,9 bilhões).
O professor de economia do Insper Otto Nogami afirma que, no Brasil, "o longo
prazo é sempre difícil de ser avaliado", e que nos últimos meses houve uma piora
das expectativas em relação ao ritmo de recuperação da economia diante das
preocupações com a articulação política do governo Bolsonaro para a aprovação de
reformas estruturais como a da Previdência no Congresso.
Investidores nacionais estão a frente dos investidores estrangeiros nas aquisições no Brasil — Foto: Divulgação/PWC
"A partir do momento em que o governo demonstrar um ajuste fiscal nas suas
contas que possa trazer uma estabilidade econômica maior e também a criação de
um marco regulatório mais robusto, o investimento certamente vai voltar a chover
no Brasil", acrescenta.
Para Viktor Andrade, sócio da consultoria EY, afastadas as incertezas, o país tende a
voltar a atrair um fluxo maior de investimentos. "O Brasil continua sendo opção na
mesa dos investidores e tem se mantido um destino consistente dos fluxos globais,
o que é surpreendente diante de todas dificuldades e da perda do grau de
investimento do país. É um país grande, com instituições sólidas, e isso faz com que
acaba se destacando frente a pares como Rússia e índia", afirma.
O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
5G da Huawei
Huawei
Xinhuanet
"O mercado brasileiro do ponto de vista de PIB é grande, mas sob a ótica do PIB per
capita não é tão expressivo quanto parece. Quem olha de fora, se não fizer um
estado detalhado, pode pensar que para o seu produto existe um gap de consumo
que não necessariamente existe", afirma Teixeira.
"A empresa traça uma estratégia para vir para cá, acreditando em alguns casos ter
uma proposta que é imbatível, mas não tem conhecimento de como a renda é
distribuída dentro do país, não consegue entender a cultura e as diferenças entre as
regiões", acrescenta.
Relembre empresas que anunciaram saída do Brasil
Veja abaixo companhias que deixaram o país ou que anunciaram o encerramento
de operações no Brasil de 2017 para cá.
Roche
Huawei
Xinhuanet
Eli Lilly
A farmacêutica americana Eli Lilly anunciou em dezembro do ano passado a
decisão de fechar sua única fábrica no Brasil e concentrar a produção de
medicamentos sólidos em Porto Rico.
Ford Caminhões
Fábrica da Ford em São Bernardo — Foto: Divulgação
A Ford anunciou em fevereiro que fechará sua fábrica de São Bernardo do Campo
(SP) e a saída da marca do mercado de caminhões na América do Sul,
argumentando que a continuidade das operações no continente demandaria um
grande volume de investimentos que não resultariam em "um negócio lucrativo e
sustentável".
Glovo
A startup espanhola de entregas de encomendas Glovo anunciou em março o
encerramento das operações no Brasil, após 12 meses no país. Ao justificar a
decisão, a empresa informou ter percebido que o Brasil é um mercado
extremamente competitivo e que, para obter o sucesso planejado originalmente,
precisaria de mais investimento e tempo para penetrar, liderar e alcançar
rentabilidade.
RR Donnelley
Kiehl's
A marca americana de cosméticos Kiehl's, que desembarcou por aqui em 2008,
anunciou no final do ano passado a decisão de fechar suas lojas e, em março,
encerrou suas atividades do Brasil.
Lush Cosmetics
Lush - Shopping Morumbi — Foto: Celso Tavares/G1
Nikon
Em setembro de 2018, a fabricante japonesa de câmeras fotográficas Nikon
encerrou todas as suas atividades no Brasil. A filial brasileira tinha sido aberta em
2011 como a primeira unidade da multinacional na América do Sul, de olho em
oportunidades de expansão dos negócios após a escolha do Brasil como sede de
eventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.
Walmart
Em junho de 2018, o Walmart vendeu participação de 80% nas operações
brasileiras para a empresa de private equity Advent Internacional, citando buscar
garantir "melhor oportunidade de crescimento de longo prazo" no negócio.
Fnac
Em julho de 2017, a francesa Fnac vendeu as 12 lojas que tinha no Brasil para a
Livraria Cultura, após a recessão brasileira agravar ainda mais os resultados da
operação, cujo modelo de negócio já enfrentava uma crise estrutural em razão dos
novos hábitos de consumo de livros, música e filmes, em meio ao avanço
tecnológico e do comércio eletrônico.
Huawei
Xinhuanet
Brasil Kirin
Em fevereiro de 2017, o grupo japonês Kirin Holdings anunciou a venda da
operação para a Heineken e a saída do país, após menos de 6 anos da sua
chegada e entrada no mercado brasileiro através da aquisição da Schincariol. Em
meio a prejuízos e dificuldades de logística e distribuição, a Brasil Kirin avaliou que os
riscos associados com a economia brasileira e a competitiva indústria cervejeira do
país limitavam a possibilidade de transformar a operação em um negócio "rentável
e sustentável no longo prazo".
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