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Material de Aluno

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MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


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Material de Aluno

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO ....................................................... 8


INTRODUÇÃO ............................................................................................ 9
ACESSAR O MICROSOFT EXCEL 2016 ........................................................ 10
VALIDAÇÃO DE DADOS ............................................................................ 11
FORMATOS PERSONALIZADOS................................................................. 15
FUNÇÕES LÓGICAS ................................................................................... 23
FUNÇÃO E ................................................................................................ 24
FUNÇÃO OU ............................................................................................. 25
FUNÇÃO SEERRO...................................................................................... 26
FUNÇÃO SE .............................................................................................. 27
EXERCÍCIO - LÓGICAS ............................................................................... 29
MANIPULANDO TABELAS ......................................................................... 30
IMPORTANDO DADOS ............................................................................. 34
FORMATAR COMO TABELA ...................................................................... 37
FILTROS.................................................................................................... 38
CLASSIFICAR DADOS ................................................................................ 45
FILTRO AVANÇADO .................................................................................. 48
SUBTOTAL ................................................................................................ 53
PREENCHIMENTO RELÂMPAGO ............................................................... 56
TEXTO PARA COLUNAS ............................................................................ 58
REMOVER DUPLICATAS ............................................................................ 60
FUNÇÕES PESQUISA E REFERÊNCIA .......................................................... 62
FUNÇÃO PROCV ....................................................................................... 63
FUNÇÃO PROCH ....................................................................................... 68
FUNÇÃO PROC ......................................................................................... 72

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FUNÇÃO ESCOLHER .................................................................................. 78


FUNÇÃO ÍNDICE ....................................................................................... 82
FUNÇÃO CORRESP ................................................................................... 89
FUNÇÕES ÍNDICE E CORRESP ANINHADAS ............................................... 94
FUNÇÃO DESLOC ...................................................................................... 97
FUNÇÕES TEXTO .................................................................................... 101
FUNÇÃO ESQUERDA .............................................................................. 102
FUNÇÃO DIREITA ................................................................................... 103
FUNÇÃO CONCATENAR .......................................................................... 106
FUNÇÃO LOCALIZAR (PESQUISAR) ......................................................... 109
FUNÇÃO PROCURAR .............................................................................. 111
FUNÇÃO NÚM.CARACT .......................................................................... 112
FUNÇÃO ARRUMAR ............................................................................... 113
FUNÇÃO TIRAR ...................................................................................... 114
FUNÇÃO EXATO ..................................................................................... 115
FUNÇÃO MAIÚSCULA ............................................................................. 116
FUNÇÃO MINÚSCULA ............................................................................ 117
FUNÇÃO PRI.MAIÚSCULA ...................................................................... 118
FUNÇÃO SUBSTITUIR ............................................................................. 119
FUNÇÃO MUDAR ................................................................................... 121
FUNÇÃO EXT.TEXTO ............................................................................... 123
FUNÇÃO TEXTO ...................................................................................... 125
FUNÇÕES DATA E HORA ......................................................................... 127
FUNÇÃO DIA .......................................................................................... 128
FUNÇÃO MÊS ......................................................................................... 129

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FUNÇÃO ANO......................................................................................... 130


FUNÇÃO DATA ....................................................................................... 131
FUNÇÃO DIA.DA.SEMANA ..................................................................... 133
FUNÇÃO DIAS ........................................................................................ 136
FUNÇÃO DIATRABALHO ......................................................................... 138
FUNÇÃO DIATRABALHO.INTL ................................................................. 141
FUNÇÃO DIATRABALHOTOTAL ............................................................... 144
FUNÇÃO DIATRABALHOTOTAL.INTL ....................................................... 147
FUNÇÃO HORA ...................................................................................... 149
FUNÇÃO MINUTO .................................................................................. 150
FUNÇÃO SEGUNDO ................................................................................ 151
FUNÇÃO TEMPO .................................................................................... 152
FUNÇÕES MATEMÁTICA E TRIGONOMÉTRICA ....................................... 154
FUNÇÃO ALEATÓRIO .............................................................................. 155
FUNÇÃO ALEATÓRIOENTRE ................................................................... 156
FUNÇÃO MOD ........................................................................................ 158
FUNÇÃO ARRED ..................................................................................... 159
FUNÇÃO ARREDONDAR.PARA.CIMA ...................................................... 161
FUNÇÃO ARREDONDAR.PARA.BAIXO .................................................... 163
FUNÇÃO INT .......................................................................................... 165
FUNÇÃO TRUNCAR ................................................................................ 166
FUNÇÃO SOMASE .................................................................................. 168
FUNÇÃO SOMASES ................................................................................ 171
FUNÇÃO SUBTOTAL ............................................................................... 174
FUNÇÃO SOMARPRODUTO .................................................................... 177

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Material de Aluno

FUNÇÕES ESTATÍSTICA ........................................................................... 179


FUNÇÃO MAIOR..................................................................................... 180
FUNÇÃO MENOR.................................................................................... 181
FUNÇÃO CONT.VALORES ....................................................................... 182
FUNÇÃO CONT.NÚM .............................................................................. 183
FUNÇÃO CONTAR.VAZIO........................................................................ 184
FUNÇÃO MED ........................................................................................ 185
FUNÇÃO MODO.ÚNICO ......................................................................... 186
FUNÇÃO CONT.SE .................................................................................. 187
FUNÇÃO MÉDIASE ................................................................................. 190
FUNÇÃO CONT.SES ................................................................................ 193
FUNÇÃO MÉDIASES................................................................................ 196
FUNÇÕES INFORMAÇÕES ....................................................................... 199
FUNÇÃO CÉL .......................................................................................... 200
FUNÇÃO É.NÃO.TEXTO .......................................................................... 201
FUNÇÃO É.TEXTO ................................................................................... 202
FUNÇÃO É.NÚM ..................................................................................... 203
FUNÇÃO TIPO.ERRO ............................................................................... 204
FUNÇÃO ÉERRO ..................................................................................... 205
FUNÇÃO ÉERROS.................................................................................... 206
FUNÇÃO É.NÃO.DISP ............................................................................. 207
FUNÇÃO ÉLÓGICO .................................................................................. 208
FUNÇÕES BANCO DE DADOS .................................................................. 209
FUNÇÃO BDSOMA ................................................................................. 210
FUNÇÃO BDCONTAR .............................................................................. 213

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FUNÇÃO BDCONTARA ............................................................................ 216


FUNÇÃO BDMÉDIA................................................................................. 219
FUNÇÃO BDMÁX .................................................................................... 222
FUNÇÃO BDMÍN..................................................................................... 225
FUNÇÃO BDEXTRAIR .............................................................................. 228
FUNÇÕES FINANCEIRAS ......................................................................... 231
FUNÇÃO VF ............................................................................................ 232
FUNÇÃO VP ............................................................................................ 236
FUNÇÃO PGTO ....................................................................................... 239
FUNÇÃO NPER ....................................................................................... 242
FUNÇÃO TAXA ....................................................................................... 245
EXERCÍCIO - FINANCEIRAS ...................................................................... 249
FÓRMULAS MATRICIAIS ......................................................................... 250
MATRIZ CONSTANTE .............................................................................. 260
TABELA DE DADOS ................................................................................. 263
FORMATAÇÃO CONDICIONAL COM FÓRMULAS .................................... 267
TABELA DINÂMICA................................................................................. 270
GRÁFICO DINÂMICO .............................................................................. 276
DADOS EXTERNOS ................................................................................. 278
POWERPIVOT ......................................................................................... 282
CONSOLIDAÇÃO DE DADOS ................................................................... 287
ATINGIR META ....................................................................................... 290
CENÁRIOS .............................................................................................. 293
SOLVER .................................................................................................. 296
AUDITORIA DE FÓRMULAS .................................................................... 301

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JANELA DE INSPEÇÃO............................................................................. 302


COMPARTILHAR PASTA DE TRABALHO .................................................. 303
CONTROLES DE FORMULÁRIOS .............................................................. 305
GUIA DESENVOLVEDOR ......................................................................... 307
MACROS ................................................................................................ 311
EXERCÍCIO MACROS ............................................................................... 325

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Seja bem-vindo ao curso de Microsoft Excel 2016 Avançado.

Para realizar este curso é importante que você tenha feito o


treinamento de Microsoft Excel 2016 básico, ou possua
conhecimentos equivalentes.

Vamos abordar neste treinamento, uma vasta gama de


recursos, entre os quais podemos destacar: Validação de
dados, Filtros Avançados, Funções de diversas
categorias, Linha de Tendência, Atingir Meta, Cenários,
Solver, Tabela Dinâmica; Formulários Eletrônicos, entre
outras aplicações.

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INTRODUÇÃO

Existe uma regra denominada 80/20 para softwares. Ela


retrata que 80% dos usuários de um programa usam apenas
20% de seus recursos. No caso do Excel, em específico,
podemos dizer que este programa opera em 95/5. 95% dos
usuários utilizam 5% do poder do programa. Por outro lado, a
maioria das pessoas sabe que elas podem tirar mais proveito
do Excel se conseguirem entender um pouco mais como criar
fórmulas e utilizar funções.

Infelizmente, esse lado do Excel parece complexo e


intimidador aos iniciantes, envolto nos mistérios da
matemática, finanças e impenetráveis jargões de planilha.

Se essa for a situação em que você aparentemente está e/ou


se você for um homem de negócios que precisa usar o Excel
como parte de sua rotina de trabalho, este é o curso certo.
Iremos ao longo dos módulos, desmistificar a criação de
fórmulas e recursos de planilhas e apresentar as funções mais
úteis do Excel, de um modo acessível.

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Acessar o Microsoft Excel 2016

CLIC no botão Iniciar

CLIC em

CLIC em

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VALIDAÇÃO DE DADOS

Vamos começar nosso curso aprendendo um recurso que é de


conteúdo simples, porém, bem útil para nosso dia-a-dia com
as planilhas, o recurso de validação de dados. A validação de
dados do Excel é um recurso que permite definir o tipo de
informação que deverá ser inserida na célula.

É possível configurar a validação de dados para impedir que os


usuários insiram dados inválidos. Também é possível definir
mensagens para definir qual será a entrada esperada na célula
e também instruções para ajudar o usuário a corrigir o erro.

Abra o arquivo Validações.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Para acessarmos o recurso de Validações no Excel devemos


seguir o seguinte caminho:

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Ferramentas de Dados.

CLIC sobre o botão Validação de Dados conforme mostrado


na imagem abaixo.

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Caixa de diálogo Validação de dados

A caixa de diálogo Validação de dados possui três guias que


podemos manipular.

Através da guia Configurações definimos os critérios de


validação que serão definidos para as células.

Através da guia Mensagem de entrada, definimos uma


mensagem que será exibida quando o usuário clicar na
validada.

Através da guia Alerta de erro definimos uma mensagem que


será exibida quando os dados digitados na célula não forem
satisfatórios para a regra de validação que foi definida para a
célula.

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Através do campo Permitir: na guia Configurações,


escolhemos qual será o tipo de critério que será utilizado,
sendo:

Qualquer valor: Essa é a opção padrão do recurso Validação


de dados. Dessa forma é possível a inserção de qualquer tipo
de informação na célula.

Número inteiro: Através dessa opção criamos uma validação


para a célula onde só poderão ser digitados números inteiros.

Decimal: Através dessa opção criamos uma validação para a


célula onde poderão ser digitados números inteiros e decimais.

Lista: Através dessa opção é definida uma validação a partir


de uma lista de valores que são passados para a validação.

Data: Através dessa opção é definida uma validação através


de uma data.

Hora: Através dessa opção é definida uma validação através


de uma hora.

Comprimento do texto: Através dessa opção é definida uma


validação onde é defiinido o tamanho de texto que poderá ser
inserido na célula.

Personalizado: Através dessa validação podemos criar


critérios de validação através de fórmulas.

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Em Alerta de Erro podemos escolher entre três tipos de


estilos para as mensagens que irão aparecer quando o usuário
digitar um valor não válido na célula.

Parar: Através do alerta Parar não é permitido a entrada de


valores não válidos.Quando um usuário digita um valor não
válido ele tem a opção de Repetir a inserção para digitar um
novo valor ou Cancelar para cancelar o valor que foi inserido
na célula.

Aviso: Através do alerta Aviso o usuário tem a opção de


escolher se ele quer manter os dados inválidos que foram
digitados ou não, através dos botões SIM e NÃO.

Informações: Através do alerta Informações o usuário é


comunicado que o valor inserido não é válido mas ele tem a
opção de aceitá-lo clicando no botão OK da caixa exibida.

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FORMATOS PERSONALIZADOS

Ao utilizarmos uma planilha do Excel, muito provavelmente


será necessário criarmos formatações nela.

Por padrão, o Microsoft Excel possui uma gama bem ampla de


formatos possíveis para as planilhas, porém, além destes
formatos já prontos do Excel, podemos criar nossas próprias
formatações para as células de nossas planilhas.

Vamos agora aprender a manipular as formatações


personalizadas do Excel para podemos tirar um maior proveito
deste poderoso recurso visual que o Excel disponibiliza.

Abra o arquivo FPersonalizado.xlsx para usarmos como base


para nosso aprendizado.

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Tecle CTRL + 1 para acessarmos a caixa de diálogo Formatar


Células.

Caixa de diálogo Formatar Células

FORMATAÇÕES AUTOMÁTICAS DE NÚMEROS

Por padrão, as células do Excel têm a formatação Geral.


Podemos e devemos utilizar as demais formatações (as vezes
até criar uma nova formatação) para uma melhor
apresentação dos dados de nossa planilha.

O Excel tem a capacidade de determinar um formato de célula


automaticamente de acordo com o conteúdo inserido. Por
exemplo, se digitarmos o valor 10,3%, pelo sinal o Excel já
formatará essa célula como porcentagem. Além deste
exemplo, temos as seguintes situações possíveis:

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Se um número digitado contém uma barra (/), ele poderá ser


convertido para uma data ou para um número fracionário.

Se um número contém um hífen (-), ele poderá ser convertido


para uma data.

Se um número contém dois pontos (:), ele poderá ser


convertido para um formato de hora.

Se um número contém um E (minúsculo ou maiúsculo), ele


poderá ser convertido para um valor científico ou exponencial.

FORMATO DE NÚMEROS PERSONALIZADOS

Através da caixa de diálogo Formatar Células, guia Número,


podemos escolher entre 12 categorias de formatações
numéricas para o conteúdo das células.

Iremos explorar a categoria Personalizado da guia Número.

Através dessa categoria, podemos utilizar uma formatação que


não esteja pré-definida pelo Excel, ou seja, caso não
encontremos uma formatação que satisfaça dentre as
presentes no Excel, podemos personalizar uma para suprir as
necessidades.

Quando vamos criar um formato personalizado, podemos


manipular até quatro seções de formatações. Essas seções
definem as seguintes formatações: número positivo, número
negativo, zeros e textos, nessa ordem.

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Representando essa informação em uma formatação válida


teriámos:

Nessa formatação teríamos: Números positivos em cor azul,


números negativos em cor vermelho, zeros formatados com
casas decimais e textos sendo exibidos com a palavra vendas
em seu início.

Vamos desenvolver então uma formatação para as três


primeiras seções das células que selecionamos.

CLIC no campo Tipo:

Saiba que através do campo Tipo, podemos criar uma série de


combinações de códigos para as formatações personalizadas
através de alguns sinais, os quais visualizaremos abaixo:

- 0: o zero preenche com zeros o início ou o final do número


utilizado. Por exemplo, ao formatar uma célula com o formato
00,000, você terá sempre três casas após a vírgula exibidas e
duas antes da vírgula. Se o número for menor que 10, um zero
extra será adicionado à esquerda do número para que ele fique
com o comprimento especificado;

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- ?: o ponto de interrogação serve para alinhar os números


em uma coluna a partir da vírgula. Por exemplo, ao preencher
uma coluna com duas ou mais células com o formato 0,0??, os
números inseridos não vão ganhar zeros extras após a vírgula,
como no exemplo anterior, mas todos os valores estarão
alinhados pela vírgula independentemente de possuírem uma,
duas ou três casas decimais;

- #: o sinal de cardinal é utilizado para controle dígito a dígito


do formato desejado. Você pode, por exemplo, misturar
sequências de caracteres ao valor inserido, como no formato
##"."##"."##. Observe que cada "." será exibido como um
ponto: o valor da célula, seja ele número ou texto, será
formatado de maneira que, até o sexto caractere da direita
para a esquerda, um ponto será inserido a cada dois dígitos;

- d, m e a: estes caracteres (e outros) servem para


formatação de datas. Você pode agrupá-los para exibir datas
de maneiras distintas. Por exemplo, o formato dd-mm-aa
exibirá dia, mês e ano separados por traços, e com
obrigatoriamente dois dígitos cada. O formato dd-mmm-aaaa
exibirá a data separada por traços, mas com quatro dígitos
para o ano, e uma sigla de três dígitos para o mês (como jan
ou mar).

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Material de Aluno

Além desses caracteres que usamos para construção da


máscara para a formatação, temos alguns outros que
usaremos também no decorrer do capítulo.

Quando vamos manipular formatos de datas e horários,


usaremos as seguintes sequências para aplicar as formatações
desejadas:

- m: exibe o mês como um número sem zero à esquerda.

- mm: exibe o mês como um número com um zero à


esquerda.

- mmm: exibe o mês como uma abreviação (jan a dez).

- mmmm: exibe o mês como um nome completo (janeiro a


dezembro).

- mmmmm: exibe o mês como uma letra (j a d).

- d: exibe o dia como um número sem zero à esquerda.

- dd: exibe o dia como um número com um zero à esquerda.

- ddd: exibe o dia como uma abreviação (dom a sáb).

- dddd: exibe o dia como um nome completo (domingo a


sábado).

- aa: exibe o ano como um número de dois dígitos.

- aaaa: exibe o ano como um número de quatro dígitos.

- [h]: exibe o tempo decorrido em horas.

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- hh: exibe a hora como um número com zero à esquerda


quando apropriado. Se o formato contiver AM ou PM, a hora se
baseará no formato de 12 horas. Do contrário, a hora se
baseará no formato de 24 horas.

- m: exibe o minuto como um número sem zero à esquerda.

- [m]: exibe o tempo decorrido em minutos.

- mm: exibe o minuto como um número com zero à


esquerda.

- s: exibe o segundo como um número sem zero à esquerda.

- ss: exibe o segundo como um número com zero à esquerda.

- [s]: exibe o tempo decorrido em segundos.

- AM/PM, am/pm, A/P e a/p: exibe a hora usando um


relógio de 12 horas. O Excel exibe AM, am, A ou a para um
período de meia noite até o meio dia e PM, pm, P ou p para o
período de meio-dia até meia-noite.

Para manipularmos formatações de textos em nossas células,


usaremos alguns caracteres especiais para as formatações. Por
exemplo, podemos acrescentar um texto na formatação que
será exibido em todas as células que forem formatadas, para
isso, colocaremos esse textos dentro de aspas (“ ”) para que
o Excel entenda a formatação.

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Para representar o texto que está/estará contido na célula


usamos o caracter @ (arroba). O arroba substitui o texto no
formato, ou seja, é como se o mesmo fosse o texto da célula.

Além de usarmos aspas e o arroba, também usaremos para


formatação com textos o caracter asterisco (*). O asterisco
repete o próximo caractere (que vier após o *), o suficiente
para completar a largura da coluna, antes ou depois do valor
da célula.

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FUNÇÕES LÓGICAS

Nos módulos anteriores, exploramos alguns recursos para


melhorar a aparência de nossas planilhas. Nesse módulo,
vamos começar a manipular de forma um pouco mais
avançada as funções do Excel.

Começaremos pelas funções lógicas do Excel.

Abra o arquivo Lógico.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

As funções da categoria Lógico do Excel têm por finalidade


avaliar um ou mais testes lógicos (também conhecidos como
condições) e retornar um valor com base no resultado da
avaliação dos testes.

O Excel possui uma categoria de funções específica para


funções lógicas, onde encontramos 9 funções disponíveis.

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FUNÇÃO E

A primeira função lógica que manipularemos será a função E.

A função E verifica os valores lógicos que são passados para


ela retornando VERDADEIRO quando todos os seus valores
lógicos forem verdadeiros, e FALSO quando em seus valores
lógicos houver pelo menos um valor falso.

Normalmente a função E será utilizada para expandir a


utilização de valores lógicos em outras funções lógicas.

Estrutura da Função E

Para manipularmos o uso da função E, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=E(lógico1; [lógico2]; ...)

Na estrutura da função E, temos os seguintes argumentos:

- lógico1: O argumento lógico1, é um argumento obrigatório


da função. É a primeira condição a ser testada como
VERDADEIRO ou FALSO.

- [lógico2]: O argumento [lógico2] é um argumento opcional


da função. Define uma condição opcional a ser testada. A
função E pode ter um máximo de 255 condições.

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Página 25
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FUNÇÃO OU

A função OU verifica os valores lógicos que são passados para


ela retornando VERDADEIRO quando pelo menos um de seus
valores lógicos for verdadeiro, e FALSO quando todos os seus
valores lógicos testados forem falsos.

Normalmente a função OU, assim como a função E, será


utilizada para expandir a utilização de valores lógicos em
outras funções lógicas.

Estrutura da Função OU

Para manipularmos o uso da função OU, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=OU(lógico1; [lógico2]; ...)

Na estrutura da função OU, temos os seguintes argumentos:

- lógico1: O argumento lógico1, é um argumento obrigatório


da função. É a primeira condição a ser testada como
VERDADEIRO ou FALSO.

- [lógico2]: O argumento [lógico2] é um argumento opcional


da função. Define uma condição opcional a ser testada. A
função OU pode ter um máximo de 255 condições.

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FUNÇÃO SEERRO

Usamos a função SEERRO para podermos tratar possíveis erros


nas células de nossas planilhas.

A função SEERRO verifica se uma fórmula gera um erro. Se for


retornado um erro será exibido um valor especificado.

Estrutura da Função SEERRO

Para manipularmos o uso da função SEERRO, devemos seguir


a seguinte estrutura de montagem da função:

=SEERRO(valor;valor_se_erro)

Na estrutura da função SEERRO, temos os seguintes


argumentos:

- valor: O argumento valor, é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento determinamos qual o valor que será
verificado se é um erro.

- valor_se_erro: O argumento valor_se_erro é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento
determinamos o valor retornado se a fórmula gerar um erro.

Os seguintes tipos de erro são considerados pela função


SEERRO: #N/D, #VALOR!, #REF!, #DIV/0!, #NÚM!, #NOME?
ou #NULO!.

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Página 27
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FUNÇÃO SE

Usamos a função SE quando precisamos verificar se uma


determinada condição é verdadeira ou falsa, retornando um
valor predefinido para quando a mesma retornar verdadeiro, e
outro valor para quando a mesma retornar falso.

A função SE é uma função bastante usada no Excel, pois, a


mesma permite a comparação lógica e uma tomada de decisão
baseada no resultado do teste aplicado, dessa forma,
permitindo que sejam criados desvios condicionais nas
fórmulas usadas no Excel

Estrutura da Função SE

Para manipularmos o uso da função SE, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=SE(teste_lógico;valor_se_verdadeiro;
valor_se_falso)

Na estrutura da função SE, temos os seguintes argumentos:

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Página 28
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- teste_lógico: O argumento teste_lógico, é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento determinamos o teste
que será verificado pela função. Esse argumento poderá ser
qualquer valor ou expressão que possa ser verificado como
VERDADEIRO ou FALSO.

- valor_se_verdadeiro: O argumento valor_se_verdadeiro é


um valor opcional da função que define o valor que será
exibido como resultado da função quando o teste_lógico for
VERDADEIRO.

- valor_se_falso: O argumento valor_se_falso é um valor


opcional da função que define o valor que será exibido como
resultado da função quando o teste_lógico for FALSO.

A função SE pode conter até 64 funções aninhadas em sua


estrutura, onde dessa forma, estaremos criando estruturas
mais elaboradas para nossas planilhas.

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EXERCÍCIO - LÓGICAS

- Abra o arquivo Exerc_mod04.xlsx.

- Clique em cada uma das planilhas da pasta de trabalho e


execute as orientações encontradas nos comentários e nas
células das planilhas.

- Ao término de cada uma das planilhas, salve o arquivo.

- Ao término da atividade, feche o Microsoft Excel.

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Página 30
Material de Aluno

MANIPULANDO TABELAS

Costumeiramente trabalhamos com muitos dados em uma


planilha do Excel. Manipular esses dados de forma simples e
organizada é sempre um desafio para quem manipula as
planilhas de uma pasta de trabalho.

Nesse módulo conheceremos o recurso de Tabela do Excel, que


nos auxiliará nessa manipulação de dados de uma forma mais
organizada e eficiente.

Vamos entender um pouco sobre esse recurso do Excel.

O QUE SÃO AS TABELAS?

Um tipo muito comum de estrutura de dados que trabalhamos


no Excel são as planilhas que contém as informações dispostas
como dados tabulares, representados por um intervalo de
dados retangulares geralmente contendo uma linha de títulos
nomeando cada uma de suas colunas. Esse tipo de estrutura
de dados é também conhecido como Tabela. A ferramenta
Tabela foi introduzida no Excel a partir da versão do Office
2007, porém, antes desta versão o Excel já possuia um
recurso semelhante, chamado Listas.

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Material de Aluno

VANTAGENS AO USAR AS TABELAS

Os dados inseridos no Excel podem ser visualizados em


intervalos ou em tabelas.

Algumas das vantagens de utilizarmos os dados no formato de


tabela são:

- Quando possuímos muitos dados nas planilhas, podemos


rolar a planilha sem a necessidade de congelar painéis para
continuar visualizando os títulos das colunas.

- Podemos filtrar e classificar os dados de forma fácil, poís, ao


convertermos nossos dados para tabela os botões de auto
filtro são habilitados automaticamente na tabela.

- Sumarizar os dados da tabela utilizando funções de


agregação como a função SUBTOTAL entre outras, evitando o
uso de funções muito longas e complexas.

- Remover dados duplicados no intervalo da tabela.

- Criar gráficos com base no intervalo da tabela, tornando a


manipulação do gráfico uma manipulação mais dinâmica com
base na inserção de novos dados no intervalo da tabela.

- Definir uma formatação de estilo para a tabela.

Essas são algumas das vantagens que podemos considerar ao


utilizarmos as tabelas do Excel.

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Material de Aluno

Para criar uma Tabela no Excel, devemos seguir os seguintes


passos:

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Tabelas.

CLIC no botão .

Será aberta a caixa de diálogo Criar Tabela.

Caixa de diálogo Criar Tabela

Através da caixa de diálogo Criar Tabela, definimos o intervalo


de dados para a nossa tabela e se a mesma possui ou não
cabeçalhos.

Observe que se nosso cursor está em uma célula dentro do


intervalo que será usada como Tabela, o mesmo já é
preenchido no campo Onde estão os dados da tabela?, na
caixa de diálogo.

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Material de Aluno

Quando confirmamos a ação de Criar Tabela, será mostrada na

tela do Excel a guia contextual .

Através dessa guia contextual teremos as ferramentas para


manipulação da tabela que acabamos de inserir.

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Material de Aluno

IMPORTANDO DADOS

Muitas vezes teremos dados para trabalhar em planilhas do


Excel provindos de outros programas, principalmente de
arquivos de textos ou de programas de banco de dados.
Quando isso ocorrer será necessário efetuarmos a importação
dos dados para acrescentá-los em nossas planilhas.

Para importar dados para o Excel, devemos seguir os seguintes


passos:

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Obter Dados Externos.

Observe que através desse grupo encontramos os tipos de


fontes disponíveis que podemos usar para a importação.

Vamos efetuar uma importação de um arquivo de texto.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Importar arquivo


de texto.

Selecione o arquivo desejado (em nosso caso o arquivo


Estoque.txt) e clique em Abrir.

Nesse momento será aberta a caixa de diálogo Assistente de


importação de texto.

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Material de Aluno

Caixa de diálogo Assistente de importação de texto

Nessa caixa de diálogo definimos as opções para o arquivo de


texto que estamos importando.

Na etapa 1 desse assistente definimos como os dados estão


dispostos no arquivo de texto.

Através da opção Delimitado indicamos que os dados estão


separados por vírgulas ou tabulações.

Através da opção Largura fixa indicamos que os dados estão


alinhados em colunas com espaços entre cada campo.

A opção Meus dados possuem cabeçalhos indica que os


dados possuem a primeira linha contendo um cabeçalho.

Na etapa 2, conforme a opção escolhida na primeira etapa


definimos como os dados estão separados.

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Material de Aluno

Se foi definido que os dados estão delimitados encontraremos


as seguintes opções de delimitadores:

Na etapa 3 podemos indicar o formato de cada coluna que


estamos importando.

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Material de Aluno

FORMATAR COMO TABELA

Vamos conhecer agora uma nova forma de transformar nossos


dados em uma tabela.

Iremos conhecer a opção de Formatar como Tabela, que irá


formatar os dados com os estilos de uma tabela, além de
transformar os dados de um intervalo em tabela.

Para formatar os dados com Tabela, devemos seguir os


seguintes passos:

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Estilo.

CLIC no botão .

Escolha um dos estilos disponíveis.

Será aberta a caixa de diálogo Formatar como Tabela.

Caixa de diálogo Formatar como Tabela

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Material de Aluno

FILTROS

Abra o arquivo Filtros.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

A planilha que estamos manipulando possui uma quantidade


de informações bem grande, onde encontramos a organização
territorial do Brasil, através dos dados do IBGE. Precisamos
manipular esses dados visualizando somente algumas das
informações dessa base para melhor trabalhar com ela. Para
isso faremos o uso do recurso de filtro de dados do Excel.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Vamos manipular nossa planilha inicialmente de forma que


somente visualizemos os dados do estado (UF) de Paraná, nas
microrregiões de Cascavel e Prudentópolis.

Localize o grupo Classificar e Filtrar.

CLIC no botão .

Observe que agora temos botões de filtro nas colunas dos


dados de nossa planilha.

Saiba que através destes botões definiremos as informações


que queremos visualizar em nossa planilha.

CLIC no botão de filtro da coluna Nome_UF.

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Página 39
Material de Aluno

Observe que um campo de filtro exibe as informações sem


repetições referentes a coluna que estamos acessando, além
de mostrar opções de filtragem com base no tipo de dados que
a coluna contém.

Vamos criar nosso primeiro filtro na planilha.

CLIC novamente no botão de filtro da coluna Nome_UF.

Como nós usaremos somente um estado, iremos


primeiramente desativar a exibição de todos e depois
selecionaremos o estado desejado.

CLIC na caixa de seleção da opção para


desativá-la.

CLIC na caixa de seleção da opção para ativá-la.

CLIC no botão para confirmarmos o filtro que


estamos criando.

Observe na coluna Nome_UF que só visualizamos os registros


do estado de Paraná.

Observe que na barra de status do Excel é exibida a


informação de quantos registros foram localizados em relação
ao filtro criado.

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Material de Aluno

Observe também que o cabeçalho de linhas da planilha exibe a


numeração em azul para as linhas que estão sendo exibidas no
filtro.

Vamos agora manipular mais uma informação no filtro que


estamos criando.

Iremos definir que precisamos visualizar as microrregiões de


Cascavel e Prudentópolis em nosso filtro.

CLIC no botão de filtro da coluna Nome_Microrregião.

CLIC na caixa de seleção da opção para


desativá-la.

CLIC na caixa de seleção da opção para ativá-la.

CLIC na caixa de seleção da opção para ativá-


la.

CLIC no botão para confirmarmos o filtro que


estamos manipulando.

Observe o novo resultado de registros localizados na barra de


status.

Observe que a cada filtro criado o botão de filtro, muda de


formato indicando que a coluna contém um filtro.

Vamos retirar um dos filtros criados.

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Material de Aluno

CLIC no botão de filtro da coluna Nome_UF.

CLIC no botão .

Observe que removemos o filtro do campo Nome_UF e agora


percebemos que a microrregião Cascavel é encontrada em dois
estados diferentes.

Saiba que se for preciso remover todos os filtros criados,


podemos fazer isso de uma forma rápida.

Vamos criar mais um filtro e depois remover os dois filtros de


uma vez.

CLIC no botão de filtro da coluna Nome_Município.

CLIC na caixa de seleção da opção para


desativá-la.

CLIC na caixa de seleção da opção para ativá-la.

CLIC no botão .

Vamos agorar remover os dois filtros que temos em nossa


planilha.

CLIC no botão .

Observe que dessa forma todos os filtros que tinhamos em


nossa base foram removidos.

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Página 42
Material de Aluno

Saiba que se ao invés de clicar no botão Limpar, nós


tivéssemos clicado no botão Filtro, os filtros nos campos
também teriam sido removidos.

Agora criaremos um filtro em nossa planilha manipulando


alguns dados numéricos. Iremos visualizar as microrregiões
geográficas de código entre 20 e 30.

CLIC no botão de filtro da coluna Microrregião


Geográfica.

Posicione o cursor do mouse na opção Filtros de Número.

CLIC na opção .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Personalizar


AutoFiltro.

Caixa de diálogo Personalizar AutoFiltro

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Página 43
Material de Aluno

Nesta caixa iremos configurar os valores correspondentes a


opção de filtro que escolhemos, em nosso exemplo a opção
Está Entre.

Observe que os campos que já vieram preenchidos


correspondem a opção que escolhemos onde temos: é maior
ou igual a E é menor ou igual a.

Personalize esta caixa para que fique semelhante a caixa


apresentada abaixo:

CLIC no botão .

Observe o resultado do filtro que criamos na coluna


Microrregião Geográfica.

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Página 44
Material de Aluno

EXERCÍCIO

- Mantendo o último filtro criado, aplique um filtro na coluna


Nome_UF para mostrar somente as informações do estado de
São Paulo.

- Aplique mais um filtro em nossos dados para mostrar na


coluna Nome_Mesorregião somente as regiões de
Campinas e Bauru.

- O resultado de registros localizados após os novos filtros


deverá ser:

- Salve a pasta de trabalho.

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Material de Aluno

CLASSIFICAR DADOS

Vamos agora aproveitar os dados que estão filtrados em nossa


planilha e copia-los para uma nova planilha para manipular
mais alguns recursos de dados do Excel.

Saiba que o processo que iremos fazer poderia ter sido feito de
uma forma um pouco mais otimizada, utilizando o recurso de
filtro avançado, porém, iremos explorar o filtro avançado um
pouco mais a frente.

Vamos então utilizar os recursos básicos de copiar e colar do


Windows para o que precisamos fazer no momento.

Vamos inicialmente selecionar os dados do filtro que criamos.

Tecle CTRL + * (o asterisco do bloco numérico ou SHIFT + 8


do bloco comum de teclas).

Copie os dados selecionados para a célula A1 de uma nova


planilha.

Vamos aproveitar essa pasta de trabalho e conhecer um pouco


do recurso de classificação de dados do Excel.

Saiba que poderíamos ter usado os botões de filtros da


planilha anterior que estávamos manipulando para classificar
os dados, porém, vamos utilizar para nossos estudos os botões
diretamente da guia Dados do Excel.

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Material de Aluno

Vamos então efetuar algumas classificações nos dados de


nossa planilha.

Vamos começar classificando os dados de nossa planilha pela


coluna de Nome_Messorregião em ordem alfabética crescente.

Clique na célula D1.

CLIC no botão .

Apesar de nossa planilha com essa classificação já estar um


pouco melhor para ser manipulada, vamos criar mais algumas
classificações em outras colunas, para melhorar a manipulação
dos dados.

Como faremos classificações em mais duas colunas desta

planilha, não faremos as classificações pelos botões e ,


faremos a classificação diretamente pela caixa de diálogo
Classificar.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Classificar.

Através da caixa de diálogo Classificar podemos utilizar


diversos níveis de classificações em nossos dados.

Observe que a classificação que foi criada na coluna


Nome_Mesorregião é exibida nesta caixa.

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Página 47
Material de Aluno

Vamos acrescentar uma nova classificação em nossos dados,


usando agora a coluna Nome_Microrregião.

CLIC no botão .

Observe que foi adicionada a linha de classificação E depois


por.

CLIC no botão abre lista no campo Coluna da linha E depois


por que acabamos de adicionar.

CLIC na opção Nome_Microrregião.

Altere a ordem de classificação desta linha para De Z a A.

CLIC no botão .

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Página 48
Material de Aluno

FILTRO AVANÇADO

Através do recurso Filtro Avançado, podemos criar filtros em


nossas planilhas definindo critérios de forma mais elaborada
que o uso do recurso Filtro. Além disso, ao usarmos o filtro
avançado, podemos definir que o resultado do filtro seja
colocado em um local diferente do local em que estão os dados
de referência.

Quando usamos o Filtro Avançado, devemos criar uma área de


critérios onde indicaremos quais serão os valores que
queremos de resposta em nossa planilha.

Para criarmos a área de critérios devemos ter em mente que


precisaremos digitar os rótulos da área de critérios identicos ao
da base de dados que estamos usando, lembrando que o Excel
não faz distinção entre letras maiúsculas e minúsculas, porém,
o restante dos itens precisa ser igual entre as duas áreas.

Podemos criar critérios de diversas formas para manipulação


de nossos dados, vamos conhecer um pouco dos critérios que
podemos criar.

- Várias condições em uma única coluna: Podemos digitar


diversos critérios para uma mesma coluna colocando-os um
abaixo do outro na área de critérios para serem utilizados.

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Página 49
Material de Aluno

- Uma condição em duas ou mais colunas: Se o critério


que estamos criando precisar atender duas ou mais condições,
devemos coloca-lo na mesma linha em colunas diferentes na
área de critérios.

- Uma condição em uma coluna ou em outra: Quando


tivermos diversas condições distintas, devemos coloca-las em
colunas e linhas diferentes na área de critérios.

- Um de dois conjuntos de condições para duas ou mais


colunas: Se tivermos conjuntos de condições (várias linhas e
várias colunas agrupadas), devemos criar cada linha de critério
com suas devidas condições na área de critérios.

- Resultado de fórmulas como condições de critérios:


Podemos criar fórmulas que resultem VERDADEIRO ou FALSO
como condições na área de critérios.

- Critérios usando caracteres curinga: Podemos utilizar


caracteres curinga na área de critérios, como por exemplo, os
caracteres ? e *.

Vamos agora conhecer o recurso de Filtro Avançado na prática.

Abra o arquivo Filtros_Subtotal.xlsx para usarmos como


base para nosso aprendizado.

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Página 50
Material de Aluno

Vamos começar conhecendo um pouco sobre a utilização do


Filtro Avançado. O primeiro exemplo que iremos criar será
manipulado por um critério simples, que poderia perfeitamente
ser feito através do Filtro que conhecemos no módulo anterior.

Para manipularmos o Filtro Avançado, encontramos nessa


planilha uma área de critérios e a base de dados que iremos
utilizar.

CLIC na célula I6.

Nesta célula iremos digitar o ano que queremos filtrar em


nossa base.

Digite 2008.

Vamos agora criar o filtro em nossa planilha, usando como


resultado a própria área onde estão inseridos os dados por
enquanto.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Classificar e Filtrar.

CLIC na célula A3 para usarmos a base de nosso filtro.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Filtro avançado.

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Página 51
Material de Aluno

Caixa de diálogo Personalizar Filtro avançado

Quando estamos criando um Filtro Avançado, podemos


escolher entre duas Ações na caixa de diálogo, Filtrar a lista
no local ou Copiar para outro local, no momento iremos
manter a opção Filtrar a lista no local habilitada, forçando que
os dados resultantes sejam mostrados no próprio local da lista.

Em Intervalo de critérios digite I5:I6.

A opção Somente registros exclusivos será utilizada quando


precisarmos que o resultado não apresente registros
duplicados, como não é o caso de nosso exemplo, não vamos
mexer nessa opção.

Vamos observar o resultado de nosso filtro.

CLIC no botão .

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Página 52
Material de Aluno

Observe que aplicamos o filtro em nossa planilha retornando


somente os veículos de ano 2008 dentro da própria área da
planilha.

CLIC no botão .

CLIC na célula I7 e digite <2000. Dessa forma estamos


adicionando mais um critério para nosso filtro.

CLIC na célula A3 para usarmos a base de nosso filtro.

CLIC no botão .

CLIC na opção .

Dessa forma definiremos que o resultado do filtro será


colocado em outro local.

Em Intervalo de critérios digite I5:I6.

CLIC no campo Copiar para:

Digite O3, para definirmos o local que os dados serão


copiados.

CLIC no botão .

Observe que o resultado do filtro dos veículos de ano 2008 e


anos menores que 2000 foram copiados a partir da célula
O3.

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Página 53
Material de Aluno

SUBTOTAL

Agora que já manipulamos o recurso de filtro avançado, vamos


conhecer mais um recurso de manipulação de dados do Excel,
a ferramenta Subtotal.

A ferramenta Subtotal do Excel tem a capacidade de gerar


totais a partir de um grupo de valores.

O primeiro passo que deveremos tomar para a utilização


correta da ferramenta Subtotal é gerar classificações de
dados nos campos que teremos a necessidade de trabalhar
com seus agrupamentos, para que o subtotal possa ser
mostrado de forma correta.

Para acessar a ferramenta Subtotal devemos seguir os


seguintes passos:

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Estrutura de Tópicos.

CLIC no botão .

Observe a caixa de diálogo Subtotais.

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Página 54
Material de Aluno

Caixa de diálogo Personalizar Subtotais

Vamos conhecer um pouco sobre os campos dessa caixa de


diálogo:

- A cada alteração em: Nessa caixa de combinação


escolhemos qual será o campo que será agrupado. A cada
mudança de um valor para outro, é gerado uma nova linha de
subtotal.

- Usar função: Nessa caixa de combinação escolhemos qual


será a função utilizada para gerar o subtotal. Essas funções
que aparecem nessa caixa são os tipos disponíveis na função
Subtotal do Excel que manipularemos posteriormente.

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Página 55
Material de Aluno

- Adicionar subtotal a: Aqui escolhemos qual campo ou


quais campos irão mostrar o subtotal.

- Substituir subtotais atuais: Com essa opção habilitada,


caso estejamos criando um novo subtotal, o subtotal anterior
será substituído pelo que estamos criando.

- Quebra de página entre grupos: Com essa opção


habilitada, a cada nova linha de subtotal será inserida uma
quebra de página.

- Resumir abaixo dos dados: Com essa opção habilitada, os


subtotais serão colocados abaixo de cada agrupamento.

- Botão Remover todos: Usamos este botão para remover


os subtotais de nossa base de dados.

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Material de Aluno

PREENCHIMENTO RELÂMPAGO

O recurso Preenchimento Relâmpago do Excel permite


editarmos informações de forma mais simples e eficaz sem
necessidade de fórmulas, a ferramenta busca interpretar um
padrão para executar a edição das informações.

Esse recurso foi introduzido na versão 2013 do Excel.

Abra o arquivo Dados.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Mantenha a planilha P_Relâmpago selecionada.

CLIC na célula C2.

Nosso objetivo na coluna C desta planilha será definir um novo


formato e a inserção do ddd 11 nos números de telefone
contidos na coluna B de nossa planilha. Iremos na célula C2
digitar o número de telefone contido na célula B2, porém, com
a formatação e informações que queremos para as demais e
depois iremos usar o recurso de Preenchimento Relâmpago
para observar o que ele faz.

Digite (11) 4251-6352 e tecle ENTER.

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Página 57
Material de Aluno

Para acessar o comando Preenchimento Relâmpago,


devemos seguir os seguintes passos:

CLIC na guia .

Localize o grupo Ferramentas de Dados.

CLIC no botão .

Saiba que também podemos acessar o comando


Preenchimento Relâmpago usando o atalho CTRL + E.

Observe que os demais dados da coluna C foram preenchidos


com a mesma formatação criada na célula C2.

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Material de Aluno

TEXTO PARA COLUNAS

Usando ainda o arquivo Dados.xlsx, clique na planilha


Texto_Colunas.

Observe que na planilha Texto_Colunas, encontramos diversas


células preenchidas, porém, as informações de cada linha
estão preenchidas na mesma célula com os dados separados
por ponto e vírgula.

O nosso objetivo será separar esses textos em colunas


diferentes, para isso usaremos o recurso de Texto para
Colunas do Excel.

O recurso Texto para Colunas separa os valores de uma


coluna em várias, utilizando um delimitador como base para a
separação.

Podemos utilizar diversos delimitadores como referência, em


nosso exemplo, usaremos o delimitador ponto e vírgula (;)

O primeiro passo para usarmos o recurso Texto para Colunas


será a seleção dos dados que desejamos alterar.

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Material de Aluno

Para acessar o comando Texto para Colunas, devemos


seguir os seguintes passos:

CLIC na guia .

Localize o grupo Ferramentas de Dados.

CLIC no botão .

Observe que será aberto um assistente semelhante ao


utilizado para a importação de dados.

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Material de Aluno

REMOVER DUPLICATAS

Usando ainda o arquivo Dados.xlsx, clique na planilha


Remover_Duplicatas.

Observe que nessa planilha temos uma base de dados


extensa, que possui alguns registros duplicados.

Usaremos o recurso Remover Duplicatas para eliminar os


registros duplicados da base.

Para acessar o comando Remover Duplicatas, devemos


seguir os seguintes passos:

CLIC na guia .

Localize o grupo Ferramentas de Dados.

CLIC no botão .

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Material de Aluno

Observe que a base será selecionada e que será aberta a caixa


de diálogo Remover Duplicatas.

Nesta caixa de diálogo devemos definir quais campos serão


analisados se possuem dados duplicados.

Em nosso caso nós queremos visualizar se o registro inteiro é


valor duplicado, então deixaremos todas as colunas
selecionadas como já foi sugerido na caixa.

CLIC no botão .

Observe é exibida uma caixa de mensagem informando


quantos registros foram removidos e quantos exclusivos foram
mantidos.que os registros duplicados da base foram
removidos.

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Material de Aluno

FUNÇÕES PESQUISA E REFERÊNCIA

Em módulos anteriores começamos a manipulação de funções


um pouco mais avançadas do Microsoft Excel, por exemplo,
aprendemos a manipulação das funções da categoria Lógico do
programa.

Neste módulo, iremos explorar um pouco mais o conceito de


funções do Excel, onde manipularemos as funções da categoria
Pesquisa e Referência, onde encontramos algumas funções
muito usadas no Excel como, por exemplo, as funções PROCV
e PROCH, entre outras.

ENTENDENDO A CATEGORIA PESQUISA E REFERÊNCIA

Primeiramente vamos entender a categoria de funções


Pesquisa e Referência do Excel.

Através das funções desta categoria, conseguiremos encontrar


valores em intervalos de dados de acordo com as referências
que forem definidas nos argumentos das funções em questão.

Imagine que tenhamos uma base de dados dos funcionários de


uma determinada empresa. Um desses funcionários mudou de
departamento e precisamos atualizar essa informação em
nossa base de dados. Através de algumas das funções da
categoria Pesquisa e Referência, podemos encontrar as
informações desse funcionário e efetuar a alteração necessária
de forma rápida.

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Página 63
Material de Aluno

FUNÇÃO PROCV

Vamos começar nosso aprendizado em relação as funções de


Pesquisa e Referência do Excel através da função PROCV. A
função PROCV pode ser considerada como uma das funções
mais conhecida e também das mais úteis no Excel.

Através da função PROCV efetuamos uma procura de valores


na vertical de uma base de dados (intervalo) e definimos uma
coluna correspondente no intervalo de dados para retorno da
informação, sendo o retorno na mesma linha da informação
procurada. A procura através da função PROCV sempre deverá
ser feita na primeira coluna do intervalo de dados e esses
dados deverão ser organizados na orientação vertical.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO PROCV

Para manipulação da função PROCV, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=PROCV(valor_procurado;matriz_tabela;
núm_índice_coluna;[procurar_intervalo])

Na estrutura da função PROCV, temos os seguintes


argumentos:

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Página 64
Material de Aluno

- valor_procurado: O argumento valor_procurado é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento indicamos
o valor de referência que estamos usando para a procura. Esse
valor, deverá corresponder com um valor na primeira coluna
do intervalo de dados que estamos manipulando.

- matriz_tabela: O argumento matriz_tabela é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento indicamos
o intervalo de dados onde iremos procurar nossos valores.
Neste argumento podemos usar a referência das células (por
exemplo, A1:D8) ou o nome do intervalo que iremos utilizar.

- núm_índice_coluna: O argumento núm_índice_coluna é


um argumento obrigatório da função. Neste argumento
especificamos qual a coluna de retorno da tabela que
queremos como resultado. Esse argumento é estritamente
ligado ao argumento matriz_tabela, pois, seu número será
com base nas colunas do intervalo especificado.

- procurar_intervalo: O argumento procurar_intervalo é um


argumento opcional da função. Esse argumento é um valor
lógico (verdadeiro ou falso) onde determinaremos se a
pesquisa que estamos fazendo será efetuada a partir de um
valor exato ou de um valor aproximado.

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Página 65
Material de Aluno

Abra o arquivo Procv.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

O primeiro exemplo que iremos manipular criaremos uma


pesquisa através do PROCV sem a utilização do argumento
opcional procurar_intervalo, dessa forma será necessário que a
tabela que estaremos utilizando esteja classificada em ordem
crescente a partir de sua primeira coluna.

Certifique-se de estar com a planilha procv01 selecionada.

CLIC na célula J8.

Observe que na célula J7 temos uma data, o nosso objetivo é


consultar a cotação do dólar para essa data.

Digite =PROCV(J7;B4:D15;2), tecle ENTER e observe que o


Excel retorna a cotação referente a data determinada.

Observe que para a procura por valores por intervalo, não é


necessária a inclusão do argumento procurar_intervalo.

Como não utilizamos o argumento procurar_intervalo, o


PROCV, entendeu que a procura era para ser feita através de
um valor aproximado, o resultado obtido corresponde ao
intervalo de datas de 27/04/2014 a 16/05/2014.

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Página 66
Material de Aluno

Saiba que apesar de não termos acrescentado o argumento


procurar_intervalo, ele está indiretamente representado na
função, poderíamos ter digitado a função seguindo a mesma
lógica do exemplo abaixo:

=PROCV(J7;Cotações;2;VERDADEIRO)

Dessa forma os valores procurados também serão procurados


por intervalos.

Saiba que quando não especificamos nenhum valor no


argumento procurar_intervalo ou quando o definimos como
VERDADEIRO, o PROCV entende que a procura deve ser feita
por um valor aproximado e necessita que a primeira coluna da
tabela esteja classificada em ordem crescente de valores para
que seja retornado um valor correto como resultado da função.

Porém, em alguns casos, temos a necessidade de retornar


valores que correspondam a um valor exato, nesse caso
precisaremos indicar ao PROCV que a procura será feita por
valores exatos, ou seja, não será procurado por intervalo.

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Página 67
Material de Aluno

Na planilha procv02 faremos uma procura onde será


necessária a pesquisa a partir de um valor exato, nesse caso,
teremos a seguinte função PROCV sendo manipulada:

=PROCV(M7;Veículos;3;FALSO)

Onde falso no argumento procurar_intervalo define que os


valores deverão ser procurados pelo valor exato e não por
intervalos de valores.

Saiba que quando precisamos especificar a procura com um


valor exato, podemos além de utilizar o valor FALSO, utilizar o
valor 0 (zero) que dessa forma o argumento também será
entendido como falso e fará a procura por um valor exato.

Vamos observar uma função PROCV para retornar o ano do


veículo, usando o valor 0 (zero) no argumento
procurar_intervalo.

=PROCV(M7;Veículos;4;0)

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Página 68
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FUNÇÃO PROCH

A função PROCH é muito semelhante a função PROCV, com a


diferença que na função PROCH iremos trabalhar com uma
base de dados que esteja disposta na horizontal.

Através da função PROCH efetuamos uma procura de valores


na horizontal de uma base de dados (intervalo) e definimos
uma linha correspondente no intervalo de dados para retorno
da informação, sendo o retorno na mesma coluna da
informação procurada. A procura através da função PROCH
sempre deverá ser feita na primeira linha do intervalo de
dados e esses dados deverão ser organizados na horizontal.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO PROCH

Para manipulação da função PROCH, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=PROCH(valor_procurado;matriz_tabela;
núm_índice_linha;[procurar_intervalo])

Na estrutura da função PROCH, temos os seguintes


argumentos:

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Página 69
Material de Aluno

- valor_procurado: O argumento valor_procurado é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento indicamos
o valor de referência que estamos usando para a procura. Esse
valor, deverá corresponder com um valor na primeira coluna
do intervalo de dados que estamos manipulando.

- matriz_tabela: O argumento matriz_tabela é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento indicamos
o intervalo de dados onde iremos procurar nossos valores.
Neste argumento podemos usar a referência das células (por
exemplo, A1:D8) ou o nome do intervalo que iremos utilizar.

- núm_índice_linha: O argumento núm_índice_linha é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento
especificamos qual a linha de retorno da tabela que queremos
como resultado. Esse argumento é estritamente ligado ao
argumento matriz_tabela, pois, seu número será com base nas
linhas do intervalo especificado.

- procurar_intervalo: O argumento procurar_intervalo é um


argumento opcional da função. Esse argumento é um valor
lógico (verdadeiro ou falso) onde determinaremos se a
pesquisa que estamos fazendo será efetuada a partir de um
valor exato ou de um valor aproximado.

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Página 70
Material de Aluno

Abra o arquivo Proch.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Certifique-se de estar com a planilha proch01 selecionada.

Nosso objetivo nesta planilha é efetuar a consulta dos valores


referentes aos planos de saúde com base na idade do cliente.
Para isso, temos uma base de dados onde nomearemos para
facilitar a utilização do intervalo e uma área onde faremos a
consulta desejada.

Nomeie o intervalo de células C5 até L9 para Valores.

Saiba que como estamos utilizando uma tabela organizada na


horizontal e iremos trabalhar com a função PROCH, o que
precisamos nos ater é que a primeira linha selecionada
contenha as informações correspondentes a procura que
iremos manipular.

CLIC na célula F14.

Digite =PROCH(F13;Valores;2), tecle ENTER e observe que


o Excel retorna o valor do plano básico para a idade informada.

Saiba que se apagarmos o valor de F13, mesmo assim o


PROCH continuará retornando um valor, pois, os valores estão
sendo manipulados por intervalos, vamos efetuar uma
alteração em nossa função para que isso não aconteça.

Altere a função criada para que fique conforme a função


mostrada abaixo:

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Página 71
Material de Aluno

=SE(F13=””;””;PROCH(F13;Valores;2))

Nesse caso não temos como usar a função SEERRO, pois, o


erro é um problema de manipulação, que não retornará erros
na célula.

PROCH com valores exatos

No exemplo anterior, onde manipulamos o uso da função


PROCH, geramos uma procura por valores em intervalos.
Vamos agora manipular um novo exemplo, onde faremos o uso
da função PROCH, procurando por valores exatos na tabela.

CLIC na planilha proch02.

Para essa planilha temos uma base contida na planilha


tabela_proch02, renomeie o intervalo de células B4 até F9
dessa planilha para Sudeste.

Na célula C4 vamos acrescentar um estado para a consulta


que queremos.

Na célula C5 digite =PROCH(C4;Sudeste;2;0) e tecle


ENTER.

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Página 72
Material de Aluno

FUNÇÃO PROC

Podemos dizer que a função PROC é uma variação do uso das


funções PROCV e PROCH.

A função PROC retorna um valor de um intervalo de uma linha


ou coluna ou de uma matriz. A função PROC tem duas formas
de utilização, a forma vetorial e a forma matricial.

Usaremos a forma vetorial da função PROC quando temos


uma lista grande de valores para procura.

Usaremos a forma matricial da função PROC quando temos


uma lista pequena de valores que permanecem constantes ao
longo do tempo.

A forma matricial da função PROC é muito semelhante às


funções PROCV e PROCH. A diferença está no fato de que o
PROCV pesquisa o valor procurado na primeira coluna o
PROCH na primeira linha e o PROC pesquisa de acordo com às
dimensões da matriz. A forma matricial da função PROC é
mantida por questões de compatibilidade com outros
programas de planilha eletrônica.

Poderemos utilizar a função PROC como alternativa para a


utilização da função SE para testes elaborados ou quando
tivermos uma quantidade grande de aninhamentos ou que
excedam os limites da função.

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Página 73
Material de Aluno

Para o correto funcionamento da função PROC os dados que


serão pesquisados deverão ser classificados em ordem
crescente.

ESTRUTURA VETORIAL DA FUNÇÃO PROC

Para manipulação da função PROC usando a sua forma


vetorial, devemos seguir a seguinte estrutura de montagem da
função:

=PROC(valor_procurado;
vetor_proc;[vetor_result])

Na estrutura da vetorial da função PROC, temos os seguintes


argumentos:

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Página 74
Material de Aluno

- valor_procurado: O argumento valor_procurado é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento devemos
especificar o valor que a função PROC irá procurar no intervalo
especificado no argumento vetor_proc. Este valor pode ser um
valor numérico, um texto, um valor lógico ou uma referência a
um valor.

- vetor_proc: O argumento vetor_proc é um argumento


obrigatório da função. Este argumento define o intervalo que
contém somente uma linha ou uma coluna de texto, números
ou valores lógicos, classificados em ordem crescente.

- vetor_result: O argumento vetor_result é um argumento


opcional da função. Este argumento conterá uma linha ou uma
coluna apenas e deverá ter o mesmo tamanho do intervalo
definido em vetor_proc. Caso esse argumento for especificado,
ele que irá definir o resultado obtido com base no
valor_procurado e no vetor_proc.

Vamos criar um exemplo na pasta de trabalho que criamos


para entendermos o funcionamento da forma vetorial da
função PROC.

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Página 75
Material de Aluno

Abra o arquivo Proc.xlsx para usarmos como base para nosso


aprendizado.

Certifique-se de estar com a planilha proc_vetorial01


selecionada.

Observe valores de salários e uma outra área com os valores


das taxas de aumento de salário, ambas com o mesmo
tamanho de valores e uma outra área onde já temos um valor
de salário informado e um campo onde iremos encontrar a
taxa de aumento para o salário especificado.

CLIC na célula F9.

Digite =PROC(E9;B3:B6;G4:J4) e tecle ENTER.

Observe que como o salário consultado está na faixa entre 0 e


1500, a posição de retorno do vetor_proc retornaria 1 e a
posição 1 no vetor_result é 20%.

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Página 76
Material de Aluno

ESTRUTURA MATRICIAL DA FUNÇÃO PROC

Para manipulação da função PROC usando a sua forma


matricial, devemos seguir a seguinte estrutura de montagem
da função:

=PROC(valor_procurado;matriz)

Na estrutura da matricial da função PROC, temos os seguintes


argumentos:

- valor_procurado: O argumento valor_procurado é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento devemos
especificar o valor que a função PROC irá procurar no intervalo
especificado no argumento matriz. Este valor pode ser um
valor numérico, um texto, um valor lógico ou uma referência a
um valor.

- matriz: O argumento matriz é um argumento obrigatório da


função. Este argumento define o intervalo de células que
contém textos, números ou valores lógicos que serão
comparados com o valor contido no argumento
valor_procurado.

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Página 77
Material de Aluno

CLIC na planilha proc_matricial01.

Observe que nessa planilha temos uma tabela de valores entre


números de notas e letras correspondentes.

Observe que na célula I3 temos uma nota especificada que


queremos converter para nota em letras.

CLIC na célula I4.

Digite =PROC(I3;B4:C8) e tecle ENTER.

Observe que para a nota especificada temos a letra B como


resultado correspondente.

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Página 78
Material de Aluno

FUNÇÃO ESCOLHER

A função Escolher é mais uma das funções da categoria


Pesquisa e Referência do Excel.

Usamos a função Escolher para escolher um valor a partir de


uma lista de valores, com base em um número de índice.

A função Escolher é uma função do Excel que normalmente


não é utilizada sozinha, porém, através dela conseguimos
aumentar uma série de possibilidades em conjunto com outras
funções.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO ESCOLHER

Para manipulação da função ESCOLHER, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=ESCOLHER(núm_índice;valor1;[valor2];...)

Na estrutura da função ESCOLHER, temos os seguintes


argumentos:

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Página 79
Material de Aluno

- núm_índice: O argumento núm_índice é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o valor de
referência que estamos usando para a escolha do valor. Esse
valor, deverá ser um número de 1 a 254 ou uma fórmula ou
referência a uma célula que contenha um número de 1 a 254.
Se esse número for 1, será escolhido o valor do argumento
valor1, se for 2, será escolhido o valor do argumento valor2 e
assim por diante.

- valor1, [valor2]: O argumento valor1 é um argumento


obrigatório da função, os valores seguintes (valor2 até
valor254) são opcionais. Nestes argumentos definimos quais
serão os valores escolhidos pela função ESCOLHER, com base
no argumento núm_índice definido.

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Página 80
Material de Aluno

Abra o arquivo Escolher.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Certifique-se de estar com a planilha escolher01 selecionada.

CLIC na célula B2.

Vamos montar na célula B2 a função ESCOLHER


correspondente a escolha de algumas frutas. Faremos todas as
informações diretamente na estrutura da função sem a
utilização de células como referência para os valores nesse
momento.

Digite
=ESCOLHER(2;”Maçã”;”Uva”;”Morango”;”Abacaxi”) e
tecle ENTER.

Observe que como o valor de índice que especificamos foi 2, o


resultado foi o segundo valor da lista de valores da função, em
nosso caso Uva.

Saiba que como os valores que digitaremos são textos, os


mesmos devem ser digitados entre aspas.

Saiba que também poderíamos manipular valores contidos em


células, como no exemplo abaixo:

=ESCOLHER(G2;A6;A7;A8;A9;A10;A11;A12)

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Página 81
Material de Aluno

Normalmente não manipularemos o resultado da função


ESCOLHER de forma solitária, usaremos a função em conjunto
com outras funções para uma manipulação mais eficiente.

CLIC na planilha escolher02.

Observe que nessa planilha temos uma base de valores


referentes aos anos de 2010 até 2014.

Nosso objetivo nessa planilha será escolher um ano e obter na


célula J5 o somatório referente ao ano escolhido. Para facilitar
nosso trabalho, temos um controle de formulário para escolha
do ano, onde ao escolhermos o ano, será inserido um valor de
índice na célula J4 que nós usaremos como referência em
nossa função.

Vamos então criar o somatório para o ano que escolhemos


com auxilio da função ESCOLHER.

CLIC na célula J5.

Digite
=SOMA(ESCOLHER(J4;B3:B14;C3:C14;D3:D14;E3:E14;F3
:F14)) e tecle ENTER.

Observe que o resultado obtido será o somatório para o ano


escolhido através do controle de formulário.

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Página 82
Material de Aluno

FUNÇÃO ÍNDICE

A função ÍNDICE retorna um valor ou a referência para um


valor de dentro de uma tabela ou intervalo.

Através da função Índice efetuaremos a procura de valores de


forma semelhante ao utilizado nas funções PROCV e PROCH,
com a vantagem de não termos que nos preocupar com a
disposição de nossa tabela.

Para procurarmos uma informação através da função Índice,


devemos especificar uma matriz ou referência para procura e
dentro dessa matriz indicar a linha e a coluna que os dados
que estamos procurando estão.

A função ÍNDICE possui duas formas de utilização, a forma


matricial e a forma de referência.

Através da forma matricial da função ÍNDICE é retornado o


valor de um elemento em uma tabela ou matriz selecionado
pelos índices numéricos de linha ou coluna.

Através da forma de referência da função ÍNDICE é retornada


a referência da célula na intersecção de linha e coluna
específica. Se a seleção for formada por seleções não
sequênciais, podemos escolher qual das seleções queremos
analisar.

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Página 83
Material de Aluno

ESTRUTURA MATRICIAL DA FUNÇÃO ÍNDICE

Para manipulação da função ÍNDICE em sua forma matricial,


devemos seguir a seguinte estrutura de montagem da função:

=ÍNDICE(matriz;núm_linha;[núm_coluna])

Na estrutura da função ÍNDICE, temos os seguintes


argumentos:

- matriz: O argumento matriz é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o intervalo de células de
onde estamos procurando uma informação.

- núm_linha: O argumento núm_linha é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a linha na
matriz de onde um valor será retornado. Se não
especificarmos este argumento, o argumento núm_coluna se
torna obrigatório.

- núm_coluna: O argumento núm_coluna é um argumento


opcional da função. Neste argumento indicamos a coluna na
matriz de onde um valor será retornado.

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Página 84
Material de Aluno

Abra o arquivo Índice.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Nesta primeira planilha dessa pasta de trabalho,


manipularemos o uso da função Índice utilizando a forma
matricial.

Observe que nessa planilha temos uma base de dados que faz
um cruzamento de dados de quilometragens entre cidades.

Faremos através do uso da função Índice o encontro de


informações nessa planilha, usando como base os números de
linhas e colunas da base para encontrarmos as quilometragens
entre as cidades.

CLIC na célula D17.

Neste primeiro exemplo iremos encontrar com base na coluna


de dados da cidade de Salvador, a quilometragem referente a
linha 3 da coluna.

Digite =ÍNDICE(F4:F11;D16) e tecle ENTER.

Como definimos um único intervalo de valores para o primeiro


argumento, a função já foi entendida como a primeira forma, a
forma matricial.

Saiba que ao definirmos os valores da matriz foi importante


não selecionarmos o título da coluna para que o mesmo não
seja contado no resultado.

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Página 85
Material de Aluno

Nesse primeiro exemplo, passamos para a função a matriz


desejada e a linha de retorno que queríamos, vamos manipular
mais um exemplo, agora com o retorno da coluna desejada.

CLIC na célula G17.

Neste exemplo iremos encontrar com base na linha de dados


da cidade de Goiânia, a quilometragem referente a coluna 5 da
linha.

Digite =ÍNDICE(C10:J10;;G16) e tecle ENTER.

Observe que nesse caso definimos como argumento


obrigatório o núm_coluna e não o núm_linha.

Também podemos encontrar através da função Índice valores


que correspondam ao cruzamento da linha com a coluna que
especificarmos.

CLIC na célula J18.

Neste exemplo iremos encontrar o valor de quilometragem que


faz cruzamento entre as cidades Manaus (linha) e Aracaju
(coluna).

Digite =ÍNDICE(C4:J11;J16;J17) e tecle ENTER.

Observe que nesse exemplo como a matriz contém diversas


linhas e diversas colunas, é necessário que especifiquemos
tanto o argumento núm_linha quanto o argurmento
núm_coluna.

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Página 86
Material de Aluno

ESTRUTURA DE REFERÊNCIA DA FUNÇÃO ÍNDICE

Para manipulação da função ÍNDICE em sua forma de


referência, devemos seguir a seguinte estrutura de montagem
da função:

=ÍNDICE(ref;núm_linha;
[núm_coluna];[núm_área])

Na estrutura de referência da função ÍNDICE, temos os


seguintes argumentos:

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Página 87
Material de Aluno

- ref: O argumento ref é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento fazemos a referência a uma ou mais
intervalos de células. Podemos definir intervalos de células
sequênciais e não sequênciais. Quando inserirmos intervalos
não sequênciais, devemos especifica-los entre parênteses.

- núm_linha: O argumento núm_linha é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a linha na
referência de onde um valor será retornado. Se não
especificarmos este argumento, o argumento núm_coluna se
torna obrigatório.

- núm_coluna: O argumento núm_coluna é um argumento


opcional da função. Neste argumento indicamos a coluna na
referência de onde um valor será retornado.

- núm_área: O argumento núm_área é um argumento


opcional da função. Neste argumento indicamos a área com
base na referência que queremos de retorno. Caso não
especifiquemos esse valor, a função entederá o argumento
como valor 1.

Vamos então montar um exemplo de uso da função Índice em


sua forma de referência.

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Página 88
Material de Aluno

CLIC na planilha índice_referência01.

Nesta planilha temos três bases onde poderemos consultar os


valores de vendas de veículos a partir de um mês que
determinarmos.

Vamos inicialmente definir as informações que queremos


manipular para consulta.

CLIC na célula I13 e digite 5.

CLIC na célula I14 e digite 3.

CLIC na célula I15 e digite 2.

Dessa forma estamos definindo que faremos uma consulta no


cruzamento da linha 5 com a coluna 3 (coluna das unidades
vendidas), retornando a informação da área 2 (mês de
setembro).

Vamos agora criar a função para essa procura.

CLIC na célula I16.

Digite =ÍNDICE((B3:D10;H3:J10;N3:P10);I13;I14;I15), e
tecle ENTER.

Observe que como temos intervalos de referência para a


função, a função será entendida como a segunda forma
indicada. Temos que inserir as áreas separadas por ponto e
vírgula (;) e dentro de parênteses.

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Página 89
Material de Aluno

FUNÇÃO CORRESP

A função CORRESP é muito semelhante as funções PROCV e


PROCH. Através da função CORRESP localizaremos a posição
relativa de um item dentro de uma matriz. Diferentemente das
funções que vimos até o momento, a função CORRESP
retornará a posição do item e não o valor do item
propriamente.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO CORRESP

Para manipulação da função CORRESP, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=CORRESP(valor_procurado;
matriz_procurada;[tipo_correspondência])

Na estrutura da função CORRESP, temos os seguintes


argumentos:

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Página 90
Material de Aluno

- valor_procurado: O argumento valor_procurado é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento indicamos
o valor de referência que estamos usando para a procura. Esse
valor, deverá corresponder com um valor na matriz que for
especificada para a função.

- matriz_procurada: O argumento matriz_procurada é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento indicamos
o intervalo de dados onde iremos procurar nossos valores.
Neste argumento podemos usar a referência das células (por
exemplo, A1:D8) ou o nome do intervalo que iremos utilizar.

- tipo_correspondência: O argumento tipo_correspondência


é um argumento opcional da função. Neste argumento
especificamos um número (1, 0 ou -1). Esse argumento
especifica como o Excel irá procurar o valor correspondente ao
argumento valor_procurado com o intervalo do argumento
matriz_pocurada. Por padrão o valor desse argumento é 1
(hum) ou não especificado, onde a procura será feita em uma
matriz classificada em ordem crescente. Os outros valores para
esse argumento são: 0 (zero), onde a procura será feita por
valores exatos na matriz e -1 (menos hum), onde a procura
será feita em uma matriz classificada em ordem decrescente.

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Página 91
Material de Aluno

Abra o arquivo Corresp.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Nesta planilha temos três exemplos que utilizaremos para


conhecer a função CORRESP.

CLIC na célula C19.

Neste primeiro exemplo iremos localizar a posição do valor


contido na célula C18, no intervalo de células que vai da célula
B2 até a célula B12.

Observe que esse intervalo de células é um intervalo


classificado em ordem crescente e que o valor de C18 não se
encontra diretamente digitado nesse intervalo.

Digite =CORRESP(C18;B2:B12;1) e tecle ENTER.

Observe que a posição da linha do valor que foi procurado no


intervalo de B2:B12 é 8, que corresponde a pesquisa entre os
números 35 e 40 do argumento matriz_procurada.

Vamos agora continuar nosso aprendizado na função


CORRESP, porém, dessa vez utilizando uma procura a partir de
um valor exato.

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Página 92
Material de Aluno

CLIC na célula F19.

Nesta célula iremos procurar no intervalo de células de E2 até


E13, a posição correspondente ao valor contido na célula F18.

Digite =CORRESP(F18;E2:E13;0) e tecle ENTER.

Diferentemente do exemplo anterior, agora nossa pesquisa foi


realizada através de um valor exato, e não mais a partir de um
intervalo classificado de valores.

Observe que a posição em linha do valor Uruguai no intervalo


de células de E2 até E13 é 3.

Vamos agora procurar um valor em uma lista que está


classificada em ordem decrescente de valores.

CLIC na célula I19.

Nesta célula iremos procurar no intervalo de células de H2 até


H12, a posição correspondente ao valor contido na célula I18.

Digite =CORRESP(I18;H2:H12;-1) e tecle ENTER.

Observe que a posição em linha do valor 7800 no intervalo de


células de H2 até H12 é 3, que corresponde a posição do
valor 8000 no intervalo especificado.

Saiba que apesar de em nossos exemplos termos utilizado


somente procuras na vertical, podemos também procurar
valores para retornar sua posição em listas que estejam
definidas na horizontal.

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Página 93
Material de Aluno

Dessa forma exploramos o uso da função CORRESP através


dos seus três tipos de correspondências possíveis.

Saiba que normalmente não usaremos as funções ÍNDICE e


CORRESP sozinhas.

Vamos agora maximizar o uso dessas funções trabalhando com


elas em conjunto.

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Página 94
Material de Aluno

FUNÇÕES ÍNDICE E CORRESP ANINHADAS

Como vimos nos exemplos anteriores a função Índice procura


um valor em um intervalo de células a partir de uma posição
que definimos usando as posições em linha ou coluna de um
determinado item. Já a função Corresp, retorna como
resultado de sua procura, a posição de um item dentro de um
intervalo de células.

Dessa forma, criaremos agora um novo exemplo onde iremos


procurar um valor em um intervalo de células através da
função Índice, porém, indicando como posição, a posição de
um determinado item, que será localizado através da função
Corresp.

Abra o arquivo Índice_Corresp.xlsx para usarmos como base


para nosso aprendizado.

Observe que a pasta de trabalho que abrimos contém duas


planilhas, sendo que a planilha tabela_empresas será utilizada
como base de dados e a planilha Índice_Corresp será utilizada
para as consultas que efetuaremos.

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Página 95
Material de Aluno

Certifique-se de estar com a planilha índice_corresp


selecionada.

Através dessa planilha, iremos consultar os valores a partir das


informações do campo ID da planilha tabela_empresas e
também definiremos qual das colunas da planilha deverá ser
utilizada. Para isso faremos o uso do aninhamento entre as
funções ÍNDICE e CORRESP.

Vamos montar então nossa estrutura.

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Página 96
Material de Aluno

CLIC na célula C6.

Digite:
=ÍNDICE(tabela_empresa!B3:I15;CORRESP(C4;tabela_e
mpresa!E3:E15;0);CORRESP(C5;
tabela_empresa!B2:I2;0)) e tecle ENTER.

Observe que a procura pelo ID CHAABS na coluna Razão


Social retornou como resultado o valor AB Sistema de
Freios Ltda, conforme podemos observar na imagem abaixo.

CLIC na célula C4 e altere seu valor para INDZAR.

Observe que o resultado na célula C6 foi alterado.

CLIC na célula C5 e altere seu valor para Endereço.

Observe que o resultado na célula C6 foi alterado para o


endereço da empresa.

Saiba que podemos utilizar o aninhamento das funções ÍNDICE


e CORRESP para, por exemplo, substituir o uso das funções
PROCV e PROCH em nossas planilhas.

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Página 97
Material de Aluno

FUNÇÃO DESLOC

A função DESLOC retorna uma referência para um intervalo,


que é um número especificado de linhas e colunas de uma
célula ou intervalo de células. A referência retornada pode ser
uma única célula ou um intervalo de células. Podemos
especificar o número de linha e de colunas que serão
retornadas pela função.

Normalmente utilizamos a função Desloc para criar intervalos


de células dinâmicos, lista de valores dinâmicos ou outros tipos
de referências que necessitem de deslocamentos para serem
definidos.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DESLOC

Para manipulação da função DESLOC, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=DESLOC(Ref; Lins; Cols; [Altura]; [Largura])

Na estrutura da função DESLOC, temos os seguintes


argumentos:

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Página 98
Material de Aluno

- Ref: O argumento Ref é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a referência na qual
iremos basear o deslocamento. Ref deve ser uma referência a
uma célula ou intervalo de células adjacentes. Caso contrário,
a função retornará um valor de erro #VALOR.

- Lins: O argumento Lins é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento especificamos o número de linhas
acima ou abaixo ao qual desejamos que a célula superior
esquerda faça referência.

- Cols: O argumento Cols é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento especificamos o número de colunas à
esquerda ou à direita ao qual desejamos que a célula superior
esquerda faça referência.

- Altura: O argumento Altura é um argumento opcional da


função. Este argumento é a altura em número de linhas, que
desejamos para a referência fornecida. Altura deve ser um
número positivo.

- Largura: O argumento Largura é um argumento opcional da


função. Este argumento é a largura em número de colunas,
que desejamos para a referência fornecida. Largura deve ser
um número positivo.

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Página 99
Material de Aluno

Abra o arquivo Desloc.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Certifique-se de estar com a planilha desloc01 selecionada.

A primeira manipulação da função Desloc que faremos será


encontrar o valor do deslocamento a partir da célula A1 cinco
linhas abaixo sem utilizarmos deslocamento de colunas, a
partir da altura de uma linha e largura de uma única coluna.

CLIC na célula E1.

Digite =DESLOC(A1;5;0;1;1) e tecle ENTER.

Observe que obtivemos como resultado o valor 6, que é o


valor da quinta linha a partir da célula A1.

Vamos agora montar mais uma situação utilizando a função


Desloc.

CLIC na célula H1.

Digite =DESLOC(A1;3;1;1;1) e tecle ENTER.

Observe que obtivemos como resultado o valor D, que é o


valor de deslocamento de 3 linhas e 1 coluna à partir da célula
A1.

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Página 100
Material de Aluno

CLIC na planilha desloc02.

Nesta planilha temos alguns valores que serão somados e


posteriormente serão adicionados novos valores que serão
atualizados na soma que será criada.

CLIC na célula E2.

A soma que iremos criar tem que verificar quais são os valores
que serão somados com base nos valores existentes na
planilha. Faremos um ajuste com a função Desloc e com a
função Cont.Núm para gerar essa soma dinâmica em nossa
planilha.

Digite =SOMA(DESLOC(A2;0;0;CONT.NÚM(A:A);1)) e
tecle ENTER.

Observe que obtivemos como somatório dos valores da coluna


A de nossa planilha, o valor 4.

Acrescente mais alguns valores na coluna A de nossa planilha


e observe esses valores sendo somados na célula E2.

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Página 101
Material de Aluno

FUNÇÕES TEXTO

O Microsoft Excel é um programa que tem por finalidade


principal o trabalho com números, porém, em algumas
situações teremos em nossas planilhas que manipular base de
dados onde teremos uma quantidade relevante de textos.
Diferentemente de um processador de textos, o Excel não
possui uma vasta quantidade de ferramentas especificas para
a manipulação de textos.

ENTENDENDO A CATEGORIA TEXTO

Através das funções da categoria Texto do Excel podemos


efetuar uma série de operações com textos no Excel, dentre as
quais podemos destacar a conversão de um texto para letras
maiúsculas ou minúsculas, podemos retornar uma parte do
conteúdo de uma célula, localizar ou substituir um texto em
uma célula, remover espaços em branco em excesso em uma
célula ou ainda efetuar a concatenação entre textos de células.

Iremos aprender em um único arquivo uma série de funções


da categoria Texto, onde manipularemos inicialmente as
funções sozinhas e depois as manipularemos aninhadas.
Vamos começar entendendo as funções ESQUERDA e DIREITA.

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Página 102
Material de Aluno

FUNÇÃO ESQUERDA

Vamos começar nosso aprendizado em relação as funções de


Texto do Excel através da função ESQUERDA.

Através da função ESQUERDA retornamos o primeiro caractere


ou uma quantidade de caracteres especificada do início de uma
cadeia de caracteres de uma célula.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO ESQUERDA

Para manipulação da função ESQUERDA, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=ESQUERDA(texto;[núm_caract])

Na estrutura da função ESQUERDA, temos os seguintes


argumentos:

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a cadeia de texto que
contém os caracteres que desejamos extrair.

- [núm_caract]: O argumento núm_caract é um argumento


opcional da função. Através desse argumento especificamos a
quantidade de caracteres que desejamos extrair do texto. Se
esse argumento não for definido, o mesmo será entendido
como valor 1.

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Página 103
Material de Aluno

FUNÇÃO DIREITA

Seguindo a mesma ideia de funções da categoria Texto do


Excel, vamos conhecer também a função DIREITA.

Através da função DIREITA retornamos o último caractere ou


uma quantidade de caracteres especificada do final de uma
cadeia de caracteres de uma célula.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DIREITA

Para manipulação da função DIREITA, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=DIREITA(texto;[núm_caract])

Na estrutura da função DIREITA, temos os seguintes


argumentos:

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a cadeia de texto que
contém os caracteres que desejamos extrair.

- [núm_caract]: O argumento núm_caract é um argumento


opcional da função. Através desse argumento especificamos a
quantidade de caracteres que desejamos extrair do texto. Se
esse argumento não for definido, o mesmo será entendido
como valor 1.

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Página 104
Material de Aluno

Abra o arquivo F_Texto.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Certifique-se de estar com a planilha esquerda_direita


selecionada.

Observe que nessa planilha temos uma estrutura onde


encontramos algumas placas de veículos.

O nosso objetivo nessa planilha será separarmos na coluna C


as letras da placa do veículo e na coluna D os números da
placa do veículo.

CLIC na célula C3.

Digite =ESQUERDA(B3;3) e tecle ENTER.

Observe que o resultado obtido foi FAD, que são as três letras
da placa do veículo.

CLIC na célula D3.

Digite =DIREITA(B3;4) e tecle ENTER.

Observe que o resultado da função apesar de ser uma


sequência numérica é representado pelo Excel como uma
sequência de texto.

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Página 105
Material de Aluno

Saiba que se fosse necessário tratarmos esse resultado


representado como uma sequência numérica, por exemplo,
para que pudessemos aplicar um formato específico de
números, bastaria multiplicarmos o resultado da função por 1
que o mesmo seria entendido como uma representação
numérica.

Observe que o resultado obtido foi 0104, que são os quatro


números da placa do veículo.

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Página 106
Material de Aluno

FUNÇÃO CONCATENAR

Muitas vezes ao manipularmos dados no Excel teremos que


unir informações de duas ou mais células, ou ainda unir algum
texto com algum valor que esteja em uma célula. Para isso,
usamos os recursos de concatenação de valores que o Excel
possui.

Usando a função CONCATENAR podemos agrupar várias


sequências de textos (Até 255 sequências) em uma única
sequência. Podemos agrupar textos, números, referências de
células ou combinações desses itens.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO CONCATENAR

Para manipulação da função CONCATENAR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=CONCATENAR(texto1;[texto2];...)

Na estrutura da função CONCATENAR, temos os seguintes


argumentos:

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Página 107
Material de Aluno

- texto1: O argumento texto1 é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o primeiro item de texto
que deverá ser concatenado.

- [texto2]: O argumento texto2 é um argumento opcional da


função. Aqui definimos os itens adicionais que deverão ser
concatenados com um limite máximo de 255 sequências
separadas por ponto e vírgula.

Vamos então manipular o uso da função CONCATENAR em um


exemplo na pasta de trabalho que estamos manipulando.

CLIC na planilha concatenar.

Nesta planilha temos uma pequena base de dados onde


estamos manipulando endereçamentos separados em três
células.

Iremos através da função CONCATENAR unir os valores dos


campos Tipo Logradouro, Logradouro e Número para obter o
campo Endereço Completo de nosso exemplo.

Saiba que além do conteúdo contido nas células em questão,


concatenaremos também espaços e vírgulas dentro de nossa
função para obtermos o resultado satisfatório.

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Página 108
Material de Aluno

CLIC na célula D2.

Digite =CONCATENAR(A2;” “;B2;”, “;C2) e tecle ENTER.

Observe que na função digitada entre as aspas temos um


espaço digitado.

Saiba que no Excel além de podermos concatenar valores


usando a função CONCATENAR, podemos concatenar usando o
símbolo & (E Comercial). Vamos criar um exemplo para
aprender essa forma de concatenar.

CLIC na planilha concatenar (símbolo &).

Nesta planilha criaremos uma frase que irá representar as


distâncias (coluna C) entre as cidades que estão nas colunas A
e B de nossa planilha.

Criaremos essa frase utilizando como referência de


concatenação o caractere &.

CLIC na célula D2.

Digite =”A distância em linha reta entre “&A2&” e


”&B2&” é de: ”&C2&” km” e tecle ENTER.

Observe que obtivemos como resultado o valor A distância em


linha reta entre São Paulo e Presidente Prudente é de: 513,55
km.

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Página 109
Material de Aluno

FUNÇÃO LOCALIZAR (PESQUISAR)

Ao trabalharmos com base de dados usando o Excel, muitas


vezes precisamos encontrar um determinado caracter ou um
texto dentro do conteúdo de uma célula.

Através da função LOCALIZAR, podemos encontrar o número


(posição) do caractere onde um caractere ou um determinado
texto foi encontrado, sendo essa procura sendo efetuada da
esquerda para a direita do conteúdo da célula.

Observação: Saiba que em algumas versões do Excel,


podemos encontrar essa função com o nome de PESQUISAR e
não como Localizar, porém, ambas são a mesma função
somente com nomes diferentes.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO LOCALIZAR

Para manipulação da função LOCALIZAR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=LOCALIZAR(texto_procurado;
no_texto;[núm_inicial])

Na estrutura da função LOCALIZAR, temos os seguintes


argumentos:

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Página 110
Material de Aluno

- texto_procurado: O argumento texto_procurado é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento devemos
indicar qual o texto que estamos querendo localizar.

- no_texto: O argumento no_texto é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento devemos indicar em
qual texto iremos localizar a informação do argumento
texto_procurado.

- [núm_inicial]: O argumento núm_inicial é um argumento


opcional da função. Aqui digitamos o número do caractere no
argumento no_texto ao qual desejamos iniciar a busca.

CLIC na planilha localizar_procurar.

Nesta planilha iremos manipular algumas situações através da


função Localizar, além de trabalhar com uma outra função que
iremos aprender, a função Procurar.

CLIC na célula B2.

Aqui iremos encontrar a posição que se encontra o caractere @


(arroba) no texto contido na célula A2.

Digite =LOCALIZAR(“@”;A2) e tecle ENTER.

Observe que obtivemos como resultado o valor 6 que é a


posição do caractere @ no texto maria@abcd.com.

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Página 111
Material de Aluno

FUNÇÃO PROCURAR

Através da função PROCURAR, podemos encontrar o número


(posição) do caractere onde um caractere ou um determinado
texto foi encontrado, sendo essa procura sendo efetuada da
esquerda para a direita do conteúdo da célula.

Diferentemente da função LOCALIZAR, a função PROCURAR faz


distinção entre letras maiúsculas e minúsculas e não permite
que efetuemos buscas a partir de caracteres curinga (* e ?).

ESTRUTURA DA FUNÇÃO PROCURAR

Para manipulação da função PROCURAR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=PROCURAR(texto_procurado;
no_texto;[núm_inicial])

As descrições de cada argumento da função PROCURAR são


iguais as descrições dos argumentos da função LOCALIZAR.

Vamos conhecer a função PROCURAR na prática.

CLIC na célula F2.

Digite =PROCURAR(“Excel”;D2) e tecle ENTER.

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Página 112
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FUNÇÃO NÚM.CARACT

Através da função NÚM.CARACT contamos o número de


caracteres contido em uma sequência de textos.

Normalmente utilizamos essa função para efetuar a contagem


de caracteres e retornar esse valor para uma outra função.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO NÚM.CARACT

Para manipulação da função NÚM.CARACT, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=NÚM.CARACT(texto)

Na estrutura da função NÚM.CARACT, temos o seguinte


argumento:

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o texto cujo comprimento
queremos retornar.

Saiba que essa função entenderá qualquer caractere contido


na célula como um valor, inclusive espaços também serão
contados.

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Página 113
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FUNÇÃO ARRUMAR

Através da função ARRUMAR removemos espaços em excesso


em sequências de textos, mantendo somente os espaços
simples (espaços únicos) entre as palavras.

Normalmente utilizamos a função ARRUMAR quando


recebemos textos provenientes de outros aplicativos que
estejam com espaços irregulares.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO ARRUMAR

Para manipulação da função ARRUMAR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=ARRUMAR(texto)

Na estrutura da função ARRUMAR, temos o seguinte


argumento:

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o texto cujo espaçamento
queremos remover.

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Página 114
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FUNÇÃO TIRAR

Através da função TIRAR removemos do texto todos os


caracteres não imprimíveis.

Normalmente usamos a função TIRAR quando importamos


textos para uma planilha do Excel e esses textos possuem
caracteres que não possam ser impressos, como quebras de
linha dentro de células, entre outros.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO TIRAR

Para manipulação da função TIRAR, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=TIRAR(texto)

Na estrutura da função TIRAR, temos o seguinte argumento:

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos qualquer informação da
planilha que queiramos remover caracteres não imprimíveis.

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Página 115
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FUNÇÃO EXATO

Através da função EXATO comparamos duas sequências de


textos, retornando VERDADEIRO quando ambas são iguais e
FALSO caso contrário. A função EXATO faz distinção entre
letras maiúsculas e minúsculas, porém, não faz distinção entre
formatações das células.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO EXATO

Para manipulação da função EXATO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=EXATO(texto1;texto2)

Na estrutura da função EXATO, temos os seguintes


argumentos:

- texto1: O argumento texto1 é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a primeira sequência de
textos que queremos comparar.

- texto2: O argumento texto2 é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a segunda sequência de
textos que queremos comparar.

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Página 116
Material de Aluno

FUNÇÃO MAIÚSCULA

Através da função MAIÚSCULA convertemos uma sequência de


textos para letras maiúsculas.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MAIÚSCULA

Para manipulação da função MAIÚSCULA, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=MAIÚSCULA(texto)

Na estrutura da função MAIÚSCULA, temos o seguinte


argumento:

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o texto que queremos
converter para letras maiúsculas.

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Página 117
Material de Aluno

FUNÇÃO MINÚSCULA

Através da função MINÚSCULA convertemos uma sequência de


textos para letras minúsculas.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MINÚSCULA

Para manipulação da função MINÚSCULA, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=MINÚSCULA(texto)

Na estrutura da função MINÚSCULA, temos o seguinte


argumento:

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o texto que queremos
converter para letras minúsculas.

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Página 118
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FUNÇÃO PRI.MAIÚSCULA

Através da função PRI.MAIÚSCULA convertemos uma


sequência de textos para primeira letra de cada palavra para
maiúscula e as demais para letras minúsculas.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO PRI.MAIÚSCULA

Para manipulação da função PRI.MAIÚSCULA, devemos seguir


a seguinte estrutura de montagem da função:

=PRI.MAIÚSCULA(texto)

Na estrutura da função PRI.MAIÚSCULA, temos o seguinte


argumento:

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o texto que queremos
converter parcialmente para letras maiúsculas.

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Página 119
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FUNÇÃO SUBSTITUIR

Através da função SUBSTITUIR substituimos um texto antigo


por um texto novo em uma sequência de texto.

Usamos a função SUBSTITUIR quando precisamos substituir


um texto específico em uma sequência de textos.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO SUBSTITUIR

Para manipulação da função SUBSTITUIR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=SUBSTITUIR(texto;texto_antigo;
novo_texto;[núm_da_ocorrência])

Na estrutura da função SUBSTITUIR, temos os seguintes


argumentos:

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Página 120
Material de Aluno

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o texto ou a referência a
uma célula que contém o texto no qual desejamos substituir
uma informação.

- texto_antigo: O argumento texto_antigo é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o texto que
desejamos substituir.

- novo_texto: O argumento novo_texto é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o texto pelo
qual o texto_antigo será substituído.

- [núm_ocorrência]: O argumento [núm_ocorrência] é um


argumento opcional da função. Neste argumento especificamos
qual ocorrência (número de posição) de texto_antigo será
substituída por novo_texto. Se esse argumento for
especificado, somente a ocorrência especificada será
substituída, se não for especificado todas as ocorrências de
texto_antigo serão substituídas por novo_texto.

CLIC na planilha substituir_mudar.

CLIC na célula B2.

Digite =SUBSTITUIR(A2;”ABC”;”SUZANO”) e tecle ENTER.

Observe que o resultado na célula B2 ficou:


ACME_SUZANO_001.

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Página 121
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FUNÇÃO MUDAR

Através da função MUDAR substituimos parte de uma


sequência de texto por uma outra diferente.

Usamos a função MUDAR quando precisamos substituir um


texto com base em um número específico de caracteres a
partir de uma determinada posição.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MUDAR

Para manipulação da função MUDAR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=MUDAR(texto_antigo;núm_inicial;
núm_caract;novo_texto)

Na estrutura da função MUDAR, temos os seguintes


argumentos:

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Página 122
Material de Aluno

- texto_antigo: O argumento texto_antigo é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o texto
onde queremos trocar alguns caracteres.

- núm_inicial: O argumento núm_inicial é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a posição
do caractere em texto_antigo onde desejamos iniciar a
substituição por novo_texto.

- núm_caract: O argumento núm_caract é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a
quantidade de caracteres a partir de núm_inicial que
desejamos substituir em texto_antigo por novo_texto.

- novo_texto: O argumento novo_texto é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o texto que
substituirá os caracteres em texto_antigo.

CLIC na célula F2.

Na célula F2 mudaremos os quatro primeiros caracteres da


célula E2 para o valor NEW-SOFT.

Digite =MUDAR(E2;1;4;”NEW-SOFT”) e tecle ENTER.

Observe que o resultado na célula F2 ficou: NEW-


SOFT_ABC_001.

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Página 123
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FUNÇÃO EXT.TEXTO

Através da função EXT.TEXTO retornamos os caracteres do


meio de uma sequência de texto, através de uma posição
inicial e uma quantidade especifica de caracteres.

Normalmente usamos a função EXT.TEXTO quando não


conseguimos extrair os textos através das funções ESQUERDA
e DIREITA.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO EXT.TEXTO

Para manipulação da função EXT.TEXTO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=EXT.TEXTO(texto;núm_inicial;núm_caract)

Na estrutura da função EXT.TEXTO, temos os seguintes


argumentos:

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Página 124
Material de Aluno

- texto: O argumento texto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o texto de onde iremos
extrair.

- núm_inicial: O argumento núm_inicial é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a posição
do caractere inicial que desejamos extrair no texto.

- núm_caract: O argumento núm_caract é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a
quantidade de caracteres que a função deverá extrair de texto.

CLIC na planilha ext.texto.

Observe que a coluna B desta planilha contém os dados de


Estado, cidade e ddd de algumas cidades todas unidas na
mesma célula.

Nós iremos extrair na célula C2 somente o nome da cidade da


célula B2.

CLIC na célula C2.

Digite =EXT.TEXTO(B2;4;NÚM.CARACT(B2)-6) e tecle


ENTER.

Observe que obtivemos como resultado somente o nome da


cidade da célula B2.

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Página 125
Material de Aluno

FUNÇÃO TEXTO

Através da função TEXTO convertemos um valor numérico em


texto, especificando uma formatação de exibição usando os
formatos especiais do Excel.

Normalmente usamos a função TEXTO quando temos situações


onde desejamos exibir números em um formato mais legível
ou quando desejamos combinar números com textos ou
símbolos nas células.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO TEXTO

Para manipulação da função TEXTO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=TEXTO(valor;formato_texto)

Na estrutura da função TEXTO, temos os seguintes


argumentos:

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Página 126
Material de Aluno

- valor: O argumento valor é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos um número, uma fórmula
que resultará em um número ou uma referência a uma célula
que contenha um número.

- formato_texto: O argumento formato_texto é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento indicamos
um formato numérico como uma sequência de texto entre
aspas, como por exemplo, “R$ 0,00”.

Poderemos utilizar nesse argumento, os formatos numéricos


que aprendemos no módulo sobre Formatação Personalizada
de nosso curso.

CLIC na planilha texto.

Observe que nessa planilha encontramos as datas de


nascimento de alguma celebridades brasileiras.

Iremos exibir nas células da coluna C, o dia da semana que


essas celebridades nasceram, utilizando a função TEXTO para
criar essa exibição.

CLIC na célula C4.

Digite =TEXTO(B4;”dddd”) e tecle ENTER.

Observe que o dia da semana para a data contida em B4 é


sexta-feira.

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Página 127
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FUNÇÕES DATA E HORA

Nesta categoria encontramos funções onde o foco será a


manipulação de funções com base no tempo, onde trataremos
das datas e dos horários dentro de uma planilha do Excel.

Algumas das funções desta categoria, como algumas outras


funções que já estudamos, não terão muito sentido sendo
trabalhadas isoladas, porém, ao usarmos funções aninhadas
teremos um grande poder de utilização dessas funções.

No módulo básico do Microsoft Excel já exploramos algumas


das funções dessa categoria, como a função HOJE e a função
AGORA.

Vamos começar esse nosso módulo conhecendo algumas das


funções e posteriormente abriremos uma pasta de trabalho
para manipularmos as funções na prática.

Vamos começar com o entendimento sobre a função DIA.

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Página 128
Material de Aluno

FUNÇÃO DIA

Através da função DIA retornamos o número do dia do mês


(um número inteiro entre 1 e 31) de um número de série
especificado (valor de data).

Usamos a função DIA quando temos a necessidade de


manipular informações somente do dia de uma data
especificada.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DIA

Para manipulação da função DIA, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=DIA(núm_série)

Na estrutura da função DIA, temos o seguinte argumento:

- núm_série: O argumento núm_série é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data do
dia que estamos querendo encontrar. As datas devem ser
inseridas nesse argumento através de fórmulas ou funções que
retornem data, através de uma data inserida em uma célula ou
digitada no formato de data, porém, se forem digitadas
diretamente no argumento deverão ser digitadas entre aspas.

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Página 129
Material de Aluno

FUNÇÃO MÊS

Através da função MÊS retornamos o número do mês (um


número inteiro entre 1 e 12) de um número de série
especificado (valor de data).

Usamos a função MÊS quando temos a necessidade de


manipular informações somente do número do mês de uma
data especificada.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MÊS

Para manipulação da função MÊS, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=MÊS(núm_série)

Na estrutura da função MÊS, temos o seguinte argumento:

- núm_série: O argumento núm_série é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data
referente ao mês que estamos querendo encontrar. As datas
devem ser inseridas nesse argumento através de fórmulas ou
funções que retornem data, através de uma data inserida em
uma célula ou digitada no formato de data, porém, se forem
digitadas diretamente no argumento deverão ser digitadas
entre aspas.

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Página 130
Material de Aluno

FUNÇÃO ANO

Através da função ANO retornamos o número do ano (um


número inteiro entre 1900 e 9999) de um número de série
especificado (valor de data).

Usamos a função ANO quando temos a necessidade de


manipular informações somente do número correspondente ao
ano de uma data especificada.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO ANO

Para manipulação da função ANO, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=ANO(núm_série)

Na estrutura da função ANO, temos o seguinte argumento:

- núm_série: O argumento núm_série é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data
referente ao ano que estamos querendo encontrar. As datas
devem ser inseridas nesse argumento através de fórmulas ou
funções que retornem data, através de uma data inserida em
uma célula ou digitada no formato de data, porém, se forem
digitadas diretamente no argumento deverão ser digitadas
entre aspas.

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Página 131
Material de Aluno

FUNÇÃO DATA

Através da função DATA é retornado o número de série que


representa a data no código data-hora do Excel.

Usamos a função DATA quando temos os valores de dia, mês e


ano separados e queremos representá-lo como um formato de
data.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DATA

Para manipulação da função DATA, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=DATA(ano;mês;dia)

Na estrutura da função DATA, temos os seguintes argumentos:

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Página 132
Material de Aluno

- ano: O argumento ano é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o ano da data que
estamos montando. Aqui, podemos inserir um valor numérico
de um a quatro dígitos. Porém, é recomendado que seja
inserido um valor de quatro dígitos para que não ocorra
confusão como por exemplo, se for inserido o valor 05, o
mesmo pode ser interpretado como 1905 ou 2005.

- mês: O argumento mês é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número do mês da data
que estamos montando.

- dia: O argumento dia é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número do dia da data
que estamos montando.

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Página 133
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FUNÇÃO DIA.DA.SEMANA

Através da função DIA.DA.SEMANA é retornado um número de


1 a 7 que representa o dia da semana, sendo por padrão o
número 1 representando o domingo até o 7 que representa o
sábado.

Usamos a função DATA quando temos a necessidade de


representar numericamente o dia da semana de uma data
especificada.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DIA.DA.SEMANA

Para manipulação da função DIA.DA.SEMANA, devemos seguir


a seguinte estrutura de montagem da função:

=DIA.DA.SEMANA(núm_série;[retornar_tipo])

Na estrutura da função DIA.DA.SEMANA, temos os seguintes


argumentos:

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Página 134
Material de Aluno

- núm_série: O argumento núm_série é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data ou o
número serial que representa a data que estamos
manipulando.

- [retornar_tipo]: O argumento [retornar_tipo_] é um


argumento opcional da função. Neste argumento indicamos o
tipo do valor que será retornado, sendo:

1 ou omitido – Números de 1 (domingo) a 7 (sábado);

2 – Números de 1 (segunda-feira) a 7 (domingo);

3 – Números de 0 (segunda-feira) a 6 (domingo);

11 – Números de 1 (segunda-feira) a 7 (domingo);

12 – Números de 1 (terça-feira) a 7 (segunda-feira);

13 – Números de 1 (quarta-feira) a 7 (terça-feira);

14 – Números de 1 (quinta-feira) a 7 (quarta-feira);

15 – Números de 1 (sexta-feira) a 7 (quinta-feira);

16 – Números de 1 (sábado) a 7 (sexta-feira);

17 – Números de 1 (domingo) a 7 (sábado);

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Página 135
Material de Aluno

Vamos manipular na prática o uso da função


DIA.DA.SEMANA.

Abra o arquivo F_Data_Hora.xlsx para usarmos como base


para nosso aprendizado.

CLIC na célula G2.

Nesta célula iremos encontrar o número que representa o dia


da semana correspondente a data contida na célula A2.

Digite =DIA.DA.SEMANA(A2) e tecle ENTER.

Observe que obtivemos como resultado o valor 4, que indica


que a data contida na célula A2 corresponde a uma quarta-
feira.

Vamos agora criar mais um exemplo com a função


DIA.DA.SEMANA, porém, usaremos também a função TEXTO
que conhecemos em módulos anteriores para ao invés de
mostrarmos na célula o número do dia semana, mostrarmos o
nome do dia da semana da data indicada.

CLIC na célula H2.

Digite =TEXTO(DIA.DA.SEMANA(A2);”dddd”) e tecle


ENTER.

Observe que obtivemos como resultado o valor quarta-feira


que é o dia da semana referente a data 15/11/2000.

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Página 136
Material de Aluno

FUNÇÃO DIAS

Através da função DIAS é retornado o número de dias entre


duas datas.

Usamos a função DIAS quando precisamos calcular o número


de dias decorridos entre duas datas.

Esse função é uma função nova do Excel, que foi inserida na


versão 2013 do programa. Anteriormente ao Excel 2016, para
calcularmos o número de dias entre duas datas, era necessário
criarmos uma fórmula para obter essa relação.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DIAS

Para manipulação da função DIAS, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=DIAS(data_final;data_inicial)

Na estrutura da função DIAS, temos os seguintes argumentos:

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- data_final: O argumento data_final é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data final
que desejamos calcular.

- data_inicial: O argumento data_inicial é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data
inicial que desejamos calcular.

Vamos conhecer na prática o uso da função DIAS.

CLIC na célula B14.

Nesta célula iremos calcular o número de dias entre as datas


contidas nas células B12 e B13.

Digite =DIAS(B12;B13) e tecle ENTER.

Observe que entre a data 01/01/2016 e 31/12/2016


temos 365 dias.

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Material de Aluno

FUNÇÃO DIATRABALHO

Através da função DIATRABALHO retornamos uma data antes


ou depois de uma data inicial com base em um número de dias
úteis especificado.

Usamos a função DIATRABALHO quando precisamos calcular


um determinado número de dias úteis (valores positivos ou
negativos) em relação a uma data inicial.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DIATRABALHO

Para manipulação da função DIATRABALHO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=DIATRABALHO(data_inicial;dias;[feriados])

Na estrutura da função DIATRABALHO, temos os seguintes


argumentos:

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Material de Aluno

- data_inicial: O argumento data_inicial é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data
inicial que será usada como referência.

- dias: O argumento dias é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número de dias que será
calculado antes ou depois da data inicial. Se esse valor for um
valor positivo, será gerada uma data futura. Se esse valor for
negativo, será gerada uma data passada.

- [feriados]: O argumento [feriados] é um argumento


opcional da função. Neste argumento indicamos uma lista com
uma ou mais datas para serem excluídas do calendário de
trabalho da função.

Vamos conhecer na prática o uso da função DIATRABALHO.

CLIC na planilha dias_úteis.

CLIC na célula F7.

Nesta célula iremos somar de forma corrida a data inicial e o


número de dias para depois compararmos com o resultado da
função que faremos.

Digite =F5+F6 e tecle ENTER.

Observe que temos como resultado a data 17/04/2015.

Vamos agora retornar a data com base nos dias úteis.

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Material de Aluno

CLIC na célula F8.

Digite =DIATRABALHO(F5;F6) e tecle ENTER.

Observe que como a função DIATRABALHO não considera em


sua contagem os fins de semana, obtivemos como resposta a
data 15/05/2015 que é uma data a frente da data obtida
anterior.

Também podemos manipular a função DIATRABALHO usando


feriados como referências, vamos criar um exemplo.

CLIC na célula F9.

Digite =DIATRABALHO(F5;F6;A4:A14) e tecle ENTER.

Observe que nesse exemplo como indicamos algumas datas


para serem excluídas do calendário da função, obtivemos como
resposta a data 21/05/2015 que é uma data a frente da data
anterior obtida através do primeiro exemplo da função
DIATRABALHO que fizemos.

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Material de Aluno

FUNÇÃO DIATRABALHO.INTL

Através da função DIATRABALHO.INTL retornamos uma data


antes ou depois de uma data inicial com base em um número
de dias úteis especificado e também definindo parâmetros
específicos de fim de semana.

Usamos a função DIATRABALHO.INTL quando precisamos


calcular um determinado número de dias úteis (valores
positivos ou negativos) em relação a uma data inicial, onde
precisamos definir contagens diferentes relacionadas aos dias
do fim de semana.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DIATRABALHO.INTL

Para manipulação da função DIATRABALHO.INTL, devemos


seguir a seguinte estrutura de montagem da função:

=DIATRABALHO.INTL(data_inicial;
dias;[fimdesemana];[feriados])

Na estrutura da função DIATRABALHO.INTL, temos os


seguintes argumentos:

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Material de Aluno

- data_inicial: O argumento data_inicial é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data
inicial que será usada como referência.

- dias: O argumento dias é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número de dias que será
calculado antes ou depois da data inicial. Se esse valor for um
valor positivo, será gerada uma data futura. Se esse valor for
negativo, será gerada uma data passada.

- [fimdesemana]: O argumento [fimdesemana] é um


argumento opcional da função. Neste argumento indicamos os
dias de fim de semana e que não serão considerados dias
úteis.

- [feriados]: O argumento [feriados] é um argumento


opcional da função. Neste argumento indicamos uma lista com
uma ou mais datas para serem excluídas do calendário de
trabalho da função.

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Material de Aluno

Vamos conhecer na prática o uso da função


DIATRABALHO.INTL.

CLIC na célula I8.

Nesta célula iremos encontrar a data correspondente a data


inicial somada do número de dias úteis, considerando como fim
de semana somente o domingo.

Digite =DIATRABALHO.INTL(I5;I6;11) e tecle ENTER.

Observe que quando usamos a função DIATRABALHO (célula


F8), obtivemos como resultado a data 15/05/2015 que
considerou como fim de semana os sábados e os domingos. Já
no resultado obtido com a função DIATRABALHO.INTL (célula
I8), obtivemos a data 29/04/2015, uma data diferente, pois,
nesse exemplo só foi considerado o domingo como fim de
semana.

Quando usamos as funções DIATRABALHO e


DIATRABALHO.INTL temos como base o retorno de uma data
com base em parâmetros que passamos ao Excel. Vamos
conhecer agora mais duas funções que retornam ao invés da
data a quantidade de dias úteis entre duas datas.

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FUNÇÃO DIATRABALHOTOTAL

Através da função DIATRABALHOTOTAL retornamos a


quantidade de dias úteis entre duas datas (data inicial e data
final).

Consideramos como dias úteis os dias entre as duas datas


excluindo os dias de fim de semana e as possíveis datas
definidas em feriados.

Usamos a função DIATRABALHOTOTAL para, por exemplo,


calcular os dias trabalhados por um determinado funcionário
em um determinado mês.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DIATRABALHOTOTAL

Para manipulação da função DIATRABALHOTOTAL, devemos


seguir a seguinte estrutura de montagem da função:

=DIATRABALHOTOTAL(data_inicial;
data_final;[feriados])

Na estrutura da função DIATRABALHOTOTAL, temos os


seguintes argumentos:

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Material de Aluno

- data_inicial: O argumento data_inicial é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data
inicial que será usada como referência.

- data_final: O argumento data_final é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data final
que será usada como referência.

- [feriados]: O argumento [feriados] é um argumento


opcional da função. Neste argumento indicamos uma lista com
uma ou mais datas para serem excluídas do calendário de
trabalho da função.

Vamos conhecer na prática o uso da função


DIATRABALHOTOTAL.

CLIC na célula F16.

Nesta célula por questões de comparação faremos uma


fórmula para calcular o total de dias entre as duas datas de
referência.

Digite =DIAS(F15;F14) e tecle ENTER.

Observe que temos como resultado a a diferença de 211 dias


entre o dia 01/02/2015 e o dia 31/08/2015.

Vamos agora calcular essa mesma diferença desconsiderando


os fins de semana.

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CLIC na célula F17.

Digite =DIATRABALHOTOTAL(F14;F15;A4:A14) e tecle


ENTER.

Observe que a diferença entre as duas datas descontando os


fins de semana e também os feriados é de 146 dias.

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FUNÇÃO DIATRABALHOTOTAL.INTL

Através da função DIATRABALHOTOTAL.INTL retornamos a


quantidade de dias úteis entre duas datas (data inicial e data
final), definindo parâmetros para determinar os dias do fim de
semana.

Consideramos como dias úteis os dias entre as duas datas


excluindo os dias de fim de semana e as possíveis datas
definidas em feriados.

Usamos a função DIATRABALHOTOTAL.INTL para, por


exemplo, calcular os dias trabalhados por um determinado
funcionário em um determinado mês.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO DIATRABALHOTOTAL.INTL

Para manipulação da função DIATRABALHOTOTAL.INTL,


devemos seguir a seguinte estrutura de montagem da função:

=DIATRABALHOTOTAL.INTL(data_inicial;
data_final;[fimdesemana];[feriados])

Na estrutura da função DIATRABALHOTOTAL.INTL, temos os


seguintes argumentos:

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Material de Aluno

- data_inicial: O argumento data_inicial é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data
inicial que será usada como referência.

- data_final: O argumento data_final é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos a data final
que será usada como referência.

- [fimdesemana]: O argumento [fimdesemana] é um


argumento opcional da função. Neste argumento indicamos os
dias de fim de semana e que não serão considerados dias
úteis.

- [feriados]: O argumento [feriados] é um argumento


opcional da função. Neste argumento indicamos uma lista com
uma ou mais datas para serem excluídas do calendário de
trabalho da função.

Vamos conhecer na prática o uso da função


DIATRABALHOTOTAL.INTL.

CLIC na célula I17.

Digite =DIATRABALHOTOTAL.INTL(I14;I15;11;A4:A14) e
tecle ENTER.

Observe que considerando somente o domingo como fim de


semana, e descontando os feriados do ano, temos 176 dias
úteis entre as datas especificadas.

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FUNÇÃO HORA

Através da função HORA retornamos a hora como um número


de 0 a 23 de um valor de tempo (número de série).

Usamos a função HORA quando temos a necessidade de


manipular informações somente do valor de hora de um
horário especificado.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO HORA

Para manipulação da função HORA, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=HORA(núm_série)

Na estrutura da função HORA, temos o seguinte argumento:

- núm_série: O argumento núm_série é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o horário
que contém a hora que desejamos extrair.

Os horários podem ser inseridos como valores de texto entre


aspas, como números decimais, ou ainda como resultados de
outras fórmulas ou funções.

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FUNÇÃO MINUTO

Através da função MINUTO retornamos o minuto como um


número de 0 a 59 de um valor de tempo (número de série)

Usamos a função MINUTO quando temos a necessidade de


manipular informações somente do valor de minuto de um
horário especificado.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MINUTO

Para manipulação da função MINUTO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=MINUTO(núm_série)

Na estrutura da função MINUTO, temos o seguinte argumento:

- núm_série: O argumento núm_série é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o horário
que contém o minuto que desejamos extrair.

Os horários podem ser inseridos como valores de texto entre


aspas, como números decimais, ou ainda como resultados de
outras fórmulas ou funções.

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FUNÇÃO SEGUNDO

Através da função SEGUNDO retornamos o segundo como um


número de 0 a 59 de um valor de tempo (número de série)

Usamos a função SEGUNDO quando temos a necessidade de


manipular informações somente do valor de segundo de um
horário especificado.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO SEGUNDO

Para manipulação da função SEGUNDO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=SEGUNDO(núm_série)

Na estrutura da função SEGUNDO, temos o seguinte


argumento:

- núm_série: O argumento núm_série é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o horário
que contém o segundo que desejamos extrair.

Os horários podem ser inseridos como valores de texto entre


aspas, como números decimais, ou ainda como resultados de
outras fórmulas ou funções.

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FUNÇÃO TEMPO

Através da função TEMPO é retornado o valor decimal (um


valor que varia entre 0 a 0,99988426) representando as horas
entre 00:00:00 e 23:59:59.

Usamos a função TEMPO quando temos os valores de hora,


minuto e segundo separados e queremos representá-lo como
um formato de horas.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO TEMPO

Para manipulação da função TEMPO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=TEMPO(hora;minuto;segundo)

Na estrutura da função TEMPO, temos os seguintes


argumentos:

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Material de Aluno

- hora: O argumento hora é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o um número de 0 a
32767 que representa a hora que estamos montando. Aqui,
qualquer valor maior do que 23 será dividido por 24 e o
restante será tratado como valor de hora.

- minuto: O argumento minuto é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos um número de 0 a
32767 que representa os minutos do horário que estamos
montando. Aqui, qualquer valor maior do que 59 será
convertido em horas e minutos.

- segundo: O argumento segundo é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos um número
de 0 a 32767 que representa os segundos do horário que
estamos montando. Aqui, qualquer valor maior do que 59 será
convertido em horas e minutos.

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FUNÇÕES MATEMÁTICA E TRIGONOMÉTRICA

Vamos continuar nossa manipulação com as funções do Excel,


conhecendo agora um pouco sobre as funções da categoria
Matemática e Trigonométrica.

Nesta categoria de funções, temos funções relacionadas a


matemática e a trigonometria, algumas funções já conhecidas
por nós no curso básico, como por exemplo, a função SOMA.

Algumas funções dessa categoria são muito simples de


manipular, já algumas outras possuem uma estrutura um
pouco mais complexas.

Vamos então explorar algumas funções dessa categoria.

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FUNÇÃO ALEATÓRIO

Através da função ALEATÓRIO retornamos um número maior


ou igual 0 e menor 1 em nossa planilha, que será modificado
toda vez que a planilha for recalculada.

Usamos a função ALEATÓRIO quando precisamos criar


números em nossa planilha para efetuar simulações, como por
exemplo, simulações para determinados tipos de sorteios,
entre outros.

ESTRUTURA DA ALEATÓRIO

Para manipulação da função ALEATÓRIO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=ALEATÓRIO()

Na estrutura da função ALEATÓRIO, não temos argumentos


para montar, simplesmente digitamos o nome da função
seguido de abre e fecha parênteses.

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FUNÇÃO ALEATÓRIOENTRE

Através da função ALEATÓRIOENTRE retornamos um número


aleatório inteiro através de um intervalo especificado de
valores.

Usamos a função ALEATÓRIOENTRE quando precisamos criar


números inteiros dentro de um intervalo de valores em nossa
planilha para efetuar simulações, como por exemplo,
simulações para determinados tipos de sorteios, como por
exemplo, sorteio da MEGASENA ou outras loterias.

A diferença básica entre os números gerados pela função


ALEATÓRIO e pela função ALEATÓRIOENTRE é que os números
da função ALEATÓRIOENTRE serão números aleatórios inteiros.

ESTRUTURA DA ALEATÓRIOENTRE

Para manipulação da função ALEATÓRIOENTRE, devemos


seguir a seguinte estrutura de montagem da função:

=ALEATÓRIOENTRE(inferior;superior)

Na estrutura da função ALEATÓRIOENTRE, temos os seguintes


argumentos:

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- inferior: O argumento inferior é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos o menor número inteiro
que a função retornará.

- superior: O argumento superior é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o maior
número inteiro que a função retornará.

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Página 158
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FUNÇÃO MOD

Através da função MOD retornamos um o resto da divisão de


um número por um divisor.

Usamos a função MOD quando precisamos saber qual foi o


resto obtido através da divisão de um número.

ESTRUTURA DA MOD

Para manipulação da função MOD, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=MOD(núm; divisor)

Na estrutura da função MOD, temos os seguintes argumentos:

- núm: O argumento núm é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número cujo resto da
divisão desejamos encontrar.

- divisor: O argumento divisor é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos o número pelo qual
desejamos dividir o valor do argumento núm.

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FUNÇÃO ARRED

Em muitos casos ao usarmos o Excel precisamos manipular


arredondamento de números. O Excel possui uma vasta gama
de funções para arredondamento, vamos manipular essas
funções.

Através da função ARRED podemos arredondar um número


para um número específico de casas.

Usamos a função ARRED quando precisamos que o Excel


arredonde o número, para baixo ou para cima conforme o
número informado.

ESTRUTURA DA ARRED

Para manipulação da função ARRED, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=ARRED(núm; núm_dígitos)

Na estrutura da função ARRED, temos os seguintes


argumentos:

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- núm: O argumento núm é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número que desejamos
arredondar.

- núm_dígitos: O argumento núm_dígitos é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o número
de dígitos para qual desejamos arredondar. Se esse valor for
um valor negativo, os números serão arredondados para a
esquerda da vírgula decimal. Se esse valor for zero, os
números serão arredondados para o inteiro mais próximo.

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Página 161
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FUNÇÃO ARREDONDAR.PARA.CIMA

Através da função ARREDONDAR.PARA.CIMA arredondamos


um número uma determinada quantidade de casas decimais
exclusivamente para cima, afastando-o do zero.

Usamos a função ARREDONDAR.PARA.CIMA quando


precisamos que o Excel arredonde o número sempre para
cima, afastando-o do zero.

ESTRUTURA DA ARREDONDAR.PARA.CIMA

Para manipulação da função ARREDONDAR.PARA.CIMA,


devemos seguir a seguinte estrutura de montagem da função:

= ARREDONDAR.PARA.CIMA(
núm; núm_dígitos)

Na estrutura da função ARREDONDAR.PARA.CIMA, temos os


seguintes argumentos:

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Material de Aluno

- núm: O argumento núm é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número que desejamos
arredondar para cima.

- núm_dígitos: O argumento núm_dígitos é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o número
de dígitos para qual desejamos arredondar para cima. Se esse
valor for um valor negativo, os números serão arredondados
para a esquerda da vírgula decimal. Se esse valor for zero, os
números serão arredondados para o inteiro mais próximo.

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Material de Aluno

FUNÇÃO ARREDONDAR.PARA.BAIXO

Através da função ARREDONDAR.PARA.BAIXO arredondamos


um número uma determinada quantidade de casas decimais
exclusivamente para baixo, aproximando-o do zero.

Usamos a função ARREDONDAR.PARA.BAIXO quando


precisamos que o Excel arredonde o número sempre para
baixo, aproximando-o do zero.

ESTRUTURA DA ARREDONDAR.PARA.BAIXO

Para manipulação da função ARREDONDAR.PARA.BAIXO,


devemos seguir a seguinte estrutura de montagem da função:

= ARREDONDAR.PARA.BAIXO(
núm; núm_dígitos)

Na estrutura da função ARREDONDAR.PARA.BAIXO, temos os


seguintes argumentos:

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Página 164
Material de Aluno

- núm: O argumento núm é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número que desejamos
arredondar para baixo.

- núm_dígitos: O argumento núm_dígitos é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o número
de dígitos para qual desejamos arredondar para baixo. Se esse
valor for um valor negativo, os números serão arredondados
para a esquerda da vírgula decimal. Se esse valor for zero, os
números serão arredondados para o inteiro mais próximo.

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Página 165
Material de Aluno

FUNÇÃO INT

Através da função INT arredondamos um número para baixo


até o inteiro mais próximo.

Usamos a função INT quando precisamos que o Excel


mantenha somente a parte inteira de um determinado número.

ESTRUTURA DA INT

Para manipulação da função INT, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=INT(núm)

Na estrutura da função INT, temos o seguinte argumento:

- núm: O argumento núm é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número que desejamos
arredondar para baixo até a parte inteira.

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Página 166
Material de Aluno

FUNÇÃO TRUNCAR

Através da função TRUNCAR, nós truncamos um número até


um inteiro removendo a parte decimal ou fracionária do
número.

As funções TRUNCAR e INT são funções semelhantes. A


diferença entre elas é que INT arredonda o número para baixo
até o inteiro mais próximo e mantém somente o inteiro, já
TRUNCAR não arredonda o número e se especificarmos um
número de dígitos, a parte decimal referente será mantida.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO TRUNCAR

Para manipulação da função TRUNCAR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=TRUNCAR(núm;[núm_dígitos])

Na estrutura da função TRUNCAR, temos os seguintes


argumentos:

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Página 167
Material de Aluno

- núm: O argumento núm é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número que desejamos
truncar.

- [núm_dígitos]: O argumento núm_dígitos é um argumento


opcional da função. Neste argumento indicamos um número
que define a precisão da operação de truncar. O valor padrão
desse argumento é zero.

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Página 168
Material de Aluno

FUNÇÃO SOMASE

Através da função SOMASE, podemos somar valores de


intervalos de células a partir de um determinado critério.

Usamos a função SOMASE quando temos a necessidade de


somar valores que atendam a um determinado critério, por
exemplo, quando temos a necessidade de somar valores de
um vendedor em específico.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO SOMASE

Para manipulação da função SOMASE, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=SOMASE(intervalo;
critérios;[intervalo_soma])

Na estrutura da função SOMASE, temos os seguintes


argumentos:

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Página 169
Material de Aluno

- intervalo: O argumento intervalo é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células onde o critério irá interagir. Esse valor poderá ainda
ser o valor que será somado, quando o mesmo corresponder a
valores numéricos e o argumento intervalo_soma não for
especificado.

- critérios: O argumento critérios é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos um critério
ou condição na forma de um número, expressão, referência de
célula ou texto, que definirá quais células serão somadas.

- [intervalo_soma]: O argumento intervalo_soma é um


argumento opcional da função. Neste argumento indicamos o
intervalo de células que será somado com base nos critérios.
Se esse argumento não for indicado, a função usará as células
do argumento intervalo como referência para serem somadas.

Vamos conhecer na prática o uso dessa função.

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Página 170
Material de Aluno

Abra o arquivo F_Mat_Trig.xlsx para usarmos como base


para nosso aprendizado.

CLIC na planilha somase.

Observe que temos nessa planilha uma área de controle de


vendas e uma área destacada onde iremos escolher um
vendedor e obter o valor vendido deste vendedor.

Vamos inicialmente escolher um vendedor na célula I3.

CLIC na célula I3.

Escolha o vendedor Rafaela Mattos na lista da célula.

CLIC na célula I4.

Nessa célula verificaremos quanto foi o valor da venda da


Rafaela Mattos.

Digite =SOMASE(B4:B14;I3;D4:D14) e tecle ENTER.

Observe que obtivemos como resposta o valor de R$ 542,00


que é o valor vendido pela Rafaela Mattos.

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Página 171
Material de Aluno

FUNÇÃO SOMASES

Através da função SOMASES, podemos somar valores de


intervalos de células a partir de diversos critérios.

Usamos a função SOMASES quando temos a necessidade de


somar valores que atendam a um grupo de critérios ou
condições, como, por exemplo, quando temos a necessidade
de somar valores de um vendedor em específico em uma
região específica.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO SOMASES

Para manipulação da função SOMASES, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=SOMASES(intervalo_soma;
intervalo_critérios1;critérios1;
[intervalo_critérios2;critérios2];...)

Na estrutura da função SOMASES, temos os seguintes


argumentos:

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Página 172
Material de Aluno

- intervalo_soma: O argumento intervalo_soma é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento indicamos
uma ou mais células que serão somadas.

- intervalo_criterios1: O argumento intervalo_critérios1 é


um argumento obrigatório da função. Neste argumento
indicamos o primeiro intervalo de células onde o critério irá
interagir.

- critérios1: O argumento critérios1 é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos um critério
ou condição na forma de um número, expressão, referência de
células ou texto, que irá interagir com o argumento
intervalo_critérios1 e que definirá quais células serão somadas.

- [intervalo_critérios2;critérios2]: Aqui temos um grupo


de argumentos que são opcionais da função. Esses argumentos
são intervalos adicionais e seus critérios associados. Podemos
ter aqui até 127 pares de intervalo/critérios associados.

Vamos conhecer na prática o uso dessa função.

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Página 173
Material de Aluno

CLIC na planilha somases.

Observe que temos nessa planilha uma área composta por


alguns registros a mais a direita uma área onde consultaremos
a soma dos salários a partir de alguns critérios que iremos
definir.

CLIC na célula I2.

Nessa célula iremos somar o total de salários que corresponda


a área de Sistemas e ao cargo Digitador.

Digite =SOMASES(E2:E59;B2:B59;G2;C2:C59;H2) e tecle


ENTER.

Observe que obtivemos o resultado R$ 1.470,00 que


corresponde a soma dos salários da área Sistemas, cargo
Digitador.

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Página 174
Material de Aluno

FUNÇÃO SUBTOTAL

Através da função SUBTOTAL, podemos calcular subtotais em


uma lista ou banco de dados.

Usamos a função SUBTOTAL quando temos a necessidade de


usar uma diversidade de funções em uma lista ou banco de
dados.

O uso dessa função é semalhante ao trabalho com o recurso


SUBTOTAL do Excel, com a diferença que aqui estamos
manipulando somente a função sem gerar uma linha de
subtotais em nossa base.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO SUBTOTAL

Para manipulação da função SUBTOTAL, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=SUBTOTAL(núm_função;ref1;[ref2];...)

Na estrutura da função SUBTOTAL, temos os seguintes


argumentos:

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Página 175
Material de Aluno

- núm_função: O argumento núm_função é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o número
da função que usaremos no subtotal.

- ref1: O argumento ref1 é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o primeiro intervalo
nomeado ou a referência cujo subtotal desejamos obter.

- ref2: O argumento ref2 é um argumento opcional da função.


Neste argumento indicamos outros intervalos nomeados ou
referências de 2 a 254 itens cujo subtotal desejamos obter.

Vamos conhecer na prática o uso da função SUBTOTAL.

CLIC na planilha subtotal.

Temos nessa planilha uma estrutura com uma base


semelhante a planilha anterior que manipulamos.

Para facilitar o entendimento da função, faremos o uso aqui


também da função SOMA, para que possamos diferenciar o uso
da função SUBTOTAL com a função SOMA.

CLIC na célula B2.

Nesta célula faremos um somatório simples dos salários


contidos na base de dados de nossa planilha.

Digite =SOMA(H5:H62) e tecle ENTER.

Observe que obtivemos como resultado o valor R$ 73.003,00.

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Página 176
Material de Aluno

Vamos efetuar o mesmo cálculo usando a função SUBTOTAL


como referência e observar quais são as suas vantagens em
relação a função SOMA ou em relação as outras que podemos
usar anexado a ela.

CLIC na célula B3.

Digite =SUBTOTAL(9;H5:H62) e tecle ENTER.

Observe que no momento obtivemos o mesmo resultado da


função SOMA.

Observe que nossa base possui os campos de filtros ativados.

CLIC no botão abre lista do filtro do campo Bairro e mantenha


somente os bairros Brooklin e Jardim Paulista.

Observe que ao filtrarmos a base, a soma que foi criada com a


função SOMA continuou com o mesmo resultado, porém, a
soma criada pela função SUBTOTAL, estamos visualizando
somente o somatório referente aos dados visíveis na base, em
nosso caso os dados dos bairros Brooklin e Jardim Paulista.

Saiba que ao usarmos as funções a partir da função SUBTOTAL


a mesma ignora as linhas que estão ocultas na planilha,
efetuando o cálculo somente nas linhas visíveis.

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Página 177
Material de Aluno

FUNÇÃO SOMARPRODUTO

Através da função SOMARPRODUTO, retornamos a soma dos


produtos de intervalos ou matrizes.

Usamos a função SOMARPRODUTO quando temos a


necessidade de somar o produto de áreas de uma planilha.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO SOMARPRODUTO

Para manipulação da função SOMARPRODUTO, devemos seguir


a seguinte estrutura de montagem da função:

=SOMARPRODUTO(matriz1;[matriz2];...)

Na estrutura da função SOMARPRODUTO, temos os seguintes


argumentos:

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Página 178
Material de Aluno

- matriz1: O argumento matriz1 é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos o primeiro argumento
matricial cujos componentes desejamos multiplicar e obter o
somatório.

- matriz2, matriz3...: Aqui temos argumentos opcionais da


função. Nestes argumentos indicamos matrizes que serão
multiplicados em conjunto com o argumento matriz1 e
efetuado o somatório. Aqui podemos ter de 2 a 255
argumentos inseridos.

Saiba que os argumentos matriz devem ter a mesma


dimensão, pois, caso contrário a função retornará um valor de
erro.

Vamos conhecer na prática o uso da função SOMARPRODUTO.

CLIC na planilha somarproduto.

Temos nessa planilha um controle de lucros, onde queremos


obter o lucro total, que será definido pela multiplicação da
coluna Qtde Vendida pela coluna Lucro por peça.

CLIC na célula B13.

Digite =SOMARPRODUTO(B4:B10;C4:C10) e tecle ENTER.

Observe que a soma dos produtos da coluna Qtde Vendida


pelos produtos da coluna Lucro por peça é R$ 1.578,50.

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Página 179
Material de Aluno

FUNÇÕES ESTATÍSTICA

Nos módulos anteriores manipulamos uma série de funções de


diversas categorias de funções do Excel. Vamos continuar
explorando o uso das funções do Excel, agora utilizando as
funções da categoria ESTATÍSTICA.

As funções da categoria Estatística do Excel tem por finalidade


auxiliar no desenvolvimento de problemas estatísticos do dia a
dia, porém, com o uso do Excel.

Nesta categoria encontramos algumas funções já vistas no


módulo básico de Excel (Média, Máximo, Mínimo), além de
uma série de outras funções, dentre as quais manipularemos
algumas nesse módulo do curso.

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Página 180
Material de Aluno

FUNÇÃO MAIOR

Através da função MAIOR retornamos o valor k-ésimo maior de


um conjunto de valores.

Usamos a função MAIOR quando temos a necessidade de


encontrar um determinado número maior em uma lista que
normalmente não seja o primeiro número maior.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MAIOR

Para manipulação da função MAIOR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=MAIOR(matriz;k)

Na estrutura da função MAIOR, temos os seguintes


argumentos:

- matriz: O argumento matriz é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a matriz ou intervalo de
dados onde desejamos encontrar o valor k-ésimo maior.

- k: O argumento k é um argumento obrigatório da função.


Neste argumento indicamos a posição do maior valor que
queremos encontrar na matriz ou intervalo de células
especificado.

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Página 181
Material de Aluno

FUNÇÃO MENOR

Através da função MENOR retornamos o valor k-ésimo menor


de um conjunto de valores.

Usamos a função MENOR quando temos a necessidade de


encontrar um determinado número menor em uma lista que
normalmente não seja o primeiro número menor.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MENOR

Para manipulação da função MENOR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=MENOR(matriz;k)

Na estrutura da função MENOR, temos os seguintes


argumentos:

- matriz: O argumento matriz é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a matriz ou intervalo de
dados onde desejamos encontrar o valor k-ésimo menor.

- k: O argumento k é um argumento obrigatório da função.


Neste argumento indicamos a posição do menor valor que
queremos encontrar na matriz ou intervalo de células
especificado.

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Página 182
Material de Aluno

FUNÇÃO CONT.VALORES

Através da função CONT.VALORES calculamos o número de


células não vazias em um intervalo de células especificado.

Usamos a função CONT.VALORES quando precisamos contar


quantas células em um determinado intervalo contém valores.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO CONT.VALORES

Para manipulação da função CONT.VALORES, devemos seguir


a seguinte estrutura de montagem da função:

=CONT.VALORES(valor1;[valor2];...)

Na estrutura da função CONT.VALORES, temos os seguintes


argumentos:

- valor1: O argumento valor1 é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos os valores que serão
contados.

- [valor2];...: Os argumentos [valor2];... são argumentos


opcionais da função. Nestes argumentos indicamos valores
opcionais (até 255 argumentos) para serem contados.

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Página 183
Material de Aluno

FUNÇÃO CONT.NÚM

Através da função CONT.NÚM calculamos o número de células


que contém somente números em um intervalo de células
especificado.

Usamos a função CONT.NÚM quando precisamos contar


quantas células em um determinado intervalo contém somente
valores numéricos.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO CONT.NÚM

Para manipulação da função CONT.NÚM, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=CONT.NÚM(valor1;[valor2];...)

Na estrutura da função CONT.NÚM, temos os seguintes


argumentos:

- valor1: O argumento valor1 é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos os valores que serão
contados.

- [valor2];...: Os argumentos [valor2];... são argumentos


opcionais da função. Nestes argumentos indicamos valores
opcionais (até 255 argumentos) para serem contados.

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Página 184
Material de Aluno

FUNÇÃO CONTAR.VAZIO

Através da função CONTAR.VAZIO calculamos o número de


células que estejam vazias em um intervalo de células.

Usamos a função CONTAR.VAZIO quando precisamos contar


quantas células em um determinado intervalo não contém
nenhum tipo de valor.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO CONTAR.VAZIO

Para manipulação da função CONTAR.VAZIO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=CONTAR.VAZIO(intervalo)

Na estrutura da função CONTAR.VAZIO, temos o seguinte


argumento:

- intervalo: O argumento intervalo é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
que as células em branco serão contadas.

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Página 185
Material de Aluno

FUNÇÃO MED

Através da função MED calculamos a mediana de números


indicados.

Usamos a função MED quando precisamos encontrar o número


central (mediana) de um conjunto de números. Se a
quantidade desses números for par, a função irá calcular o
valor médio dos dois números do meio e dará esse valor como
retorno.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MED

Para manipulação da função MED, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=MED(núm1;[núm2];...)

Na estrutura da função MED, temos os seguintes argumentos:

- núm1: O argumento núm1 é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos os números que
desejamos retornar a mediana.

- [núm2];...: Os argumentos [núm2];... são argumentos


opcionais da função. Nestes argumentos indicamos valores
opcionais (até 255 argumentos) que desejamos retornar a
mediana.

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Página 186
Material de Aluno

FUNÇÃO MODO.ÚNICO

Através da função MODO.ÚNICO retornamos o valor que


ocorre com maior frequência em um intervalo de dados.

Usamos a função MODO.ÚNICO quando precisamos encontrar


o valor mais repetido ou que ocorre com maior frequência em
uma matriz ou intervalo de dados.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MODO.ÚNICO

Para manipulação da função MODO.ÚNICO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=MODO.ÚNICO(núm1;[núm2];...)

Na estrutura da função MODO.ÚNICO, temos os seguintes


argumentos:

- núm1: O argumento núm1 é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos os números que
desejamos calcular.

- [núm2];...: Os argumentos [núm2];... são argumentos


opcionais da função. Nestes argumentos indicamos valores
opcionais (até 255 argumentos) que desejamos calcular.

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Página 187
Material de Aluno

FUNÇÃO CONT.SE

Através da função CONT.SE efetuamos a contagem de células


com base em um critério.

Usamos a função CONT.SE quando precisamos contar células


de um determinado intervalo que precisem seguir alguma
condição única para serem contadas, por exemplo, podemos
usar a função CONT.SE para contar quantas o nome de uma
cidade apareceu em um determinado intervalo de células.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO CONT.SE

Para manipulação da função CONT.SE, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=CONT.SE(intervalo;critérios)

Na estrutura da função CONT.SE, temos os seguintes


argumentos:

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Página 188
Material de Aluno

- intervalo: O argumento intervalo é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células que contém os dados onde o critério irá interagir.

- critérios: O argumento mês é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos um número, uma
expressão, uma referência de célula ou uma sequência de
texto que definirá quais células serão contadas.

Vamos conhecer na prática o uso da função CONT.SE.

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Página 189
Material de Aluno

Abra o arquivo F_Estat_Inf.xlsx para usarmos como base


para nosso aprendizado.

CLIC na planilha cont.se_médiase.

Observe que temos nesta planilha uma base de dados bem


extensa que contém informações sobre a população dos
municípios brasileiros, além de uma área onde faremos
algumas contagens desses dados.

A primeira contagem que faremos nessa planilha é a contagem


de municípios de um determinado estado.

CLIC na célula G5.

Nesta célula faremos a contagem de municípios usando como


base o UF contido na célula G4, em nosso caso a sigla SP.

Digite =CONT.SE(A3:A5572;G4) e tecle ENTER.

Observe que o estado SP possui 645 municipios.

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Página 190
Material de Aluno

FUNÇÃO MÉDIASE

Através da função MÉDIASE é retornado a média aritmética


das células de um intervalo que satisfaçam a um determinado
critério.

Usamos a função MÉDIASE quando precisamos calcular a


média de valores que atendam a uma determinada condição
especificada, por exemplo, quando queremos calcular a média
das notas de uma escola de uma série específica.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MÉDIASE

Para manipulação da função MÉDIASE, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=MÉDIASE(intervalo;
critérios;[intervalo_média])

Na estrutura da função MÉDIASE, temos os seguintes


argumentos:

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Página 191
Material de Aluno

- intervalo: O argumento intervalo é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células onde o critério irá interagir. Esse valor poderá ainda
ser o valor que será calculada a média, quando o mesmo
corresponder a valores numéricos e o argumento
intervalo_média não for especificado.

- critérios: O argumento critérios é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos um critério
ou condição na forma de um número, expressão, referência de
célula ou texto, que definirá quais células serão calculadas a
média.

- [intervalo_média]: O argumento intervalo_média é um


argumento opcional da função. Neste argumento indicamos o
intervalo de células que será calculada a média com base nos
critérios. Se esse argumento não for indicado, a função usará
as células do argumento intervalo como referência para a
média.

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Página 192
Material de Aluno

Vamos conhecer na prática o uso dessa função.

CLIC na célula G14.

Digite =MÉDIASE(A3:A5572;G4;C3:C5572) e tecle ENTER.

Observe que a média da população do estado SP é de 68.272


habitantes.

Através das funções CONT.SE e MÉDIASE nós manipulamos o


uso de um único conjunto intervalo/critério.

Vamos conhecer uma variação de cada uma dessas funções


que utilizam mais referências de intervalo/critério.

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Página 193
Material de Aluno

FUNÇÃO CONT.SES

Através da função CONT.SES efetuamos a contagem de células


com base em uma série de intervalos/critérios.

Usamos a função CONT.SES quando precisamos contar células


de um determinado intervalo que satisfaçam a diversos
intervalos/critérios de uma única vez.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO CONT.SES

Para manipulação da função CONT.SES, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=CONT.SES(intervalo_critérios1;critérios1;
[intervalo_critérios2;critérios2];...)

Na estrutura da função CONT.SES, temos os seguintes


argumentos:

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Página 194
Material de Aluno

- intervalo_criterios1: O argumento intervalo_critérios1 é


um argumento obrigatório da função. Neste argumento
indicamos o primeiro intervalo de células onde o critério irá
interagir.

- critérios1: O argumento critérios1 é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos um critério
ou condição na forma de um número, expressão, referência de
células ou texto, que irá interagir com o argumento
intervalo_critérios1 e que definirá quais células serão
contadas.

- [intervalo_critérios2;critérios2]: Aqui temos um grupo


de argumentos que são opcionais da função. Esses argumentos
são intervalos adicionais e seus critérios associados. Podemos
ter aqui até 127 pares de intervalo/critérios associados.

Vamos conhecer na prática o uso dessa função.

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Página 195
Material de Aluno

CLIC na planilha cont.ses_médiases.

Observe que temos nesta planilha uma base de dados bem


parecida com a base anterior, porém, com uma coluna a mais,
além de possuir uma área onde faremos uma contagem de
valores um pouco mais à direita da planilha.

CLIC na célula H7.

Nesta célula faremos a contagem do total de municípios de UF


MG, que sejam da Microrregião Diamantina e que possuam
uma população com menos de 10.000 habitantes.

Digite
=CONT.SES(A3:A5572;H4;B3:B5572;H5;D3:D5572;H6) e
tecle ENTER.

Observe que o total de municípios do estado MG,


microrregião Diamantina com população menor que
10.000 é 6.

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Página 196
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FUNÇÃO MÉDIASES

Através da função MÉDIASES efetuamos o cálculo da média


das células com base em um grupo de intervalos/critérios.

Usamos a função MÉDIASES quando precisamos calcular a


média de um determinado intervalo que satisfaçam a diversos
intervalos/critérios de uma única vez.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO MÉDIASES

Para manipulação da função MÉDIASES, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=MÉDIASES(intervalo_média;
intervalo_critérios1;critérios1;
[intervalo_critérios2;critérios2];...)

Na estrutura da função MÉDIASES, temos os seguintes


argumentos:

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Página 197
Material de Aluno

- intervalo_média: O argumento intervalo_média é um


argumento obrigatório da função. Neste argumento indicamos
uma ou mais células que serão calculadas a sua média.

- intervalo_criterios1: O argumento intervalo_critérios1 é


um argumento obrigatório da função. Neste argumento
indicamos o primeiro intervalo de células onde o critério irá
interagir.

- critérios1: O argumento critérios1 é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos um critério
ou condição na forma de um número, expressão, referência de
células ou texto, que irá interagir com o argumento
intervalo_critérios1 e que definirá quais células serão
calculadas.

- [intervalo_critérios2;critérios2]: Aqui temos um grupo


de argumentos que são opcionais da função. Esses argumentos
são intervalos adicionais e seus critérios associados. Podemos
ter aqui até 127 pares de intervalo/critérios associados.

Vamos conhecer na prática o uso dessa função.

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Página 198
Material de Aluno

CLIC na célula H8.

Nesta célula iremos calcular a média da população que


satisfaça aos critérios de estado, microrregião e população
definidos nas células H4, H5 e H6.

Digite
=MÉDIASES(D3:D5572;A3:A5572;H4;B3:B5572;H5;D3:D5572
;H6) E tecle ENTER.

Observe que média de municípios do estado MG,


microrregião Diamantina com população menor que
10.000 é 4.282 habitantes.

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Página 199
Material de Aluno

FUNÇÕES INFORMAÇÕES

As funções da categoria Informações do Excel tem por


finalidade auxiliar na obtenção de informações sobre formatos
de células ou sobre resultado de expressões montadas
normalmente com as funções lógicas.

Usamos as funções de informações quando precisamos


determinar qual o conteúdo de uma célula, se uma célula
possui valores de erros, dentre outros tipos de informações
possíveis.

Manipularemos algumas funções de informações para


conhecermos um pouco de suas funcionalidades.

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Página 200
Material de Aluno

FUNÇÃO CÉL

Através da função CÉL retornamos o tipo de informação que


uma célula contém. Esse tipo de informação pode ser a coluna
de um endereço de célula, uma linha, o seu conteúdo, o
endereço de uma pasta de trabalho, o nome do arquivo, o
formato de uma célula, entre outras informações possíveis.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO CÉL

Para manipulação da função CÉL, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=CÉL(tipo_info;[ref])

Na estrutura da função CÉL, temos os seguintes argumentos:

- tipo_info: O argumento tipo_infor é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos um valor de
texto que define qual o tipo de informação queremos retornar.

- [ref]: O argumento [ref] é um argumento opcional da


função. Neste argumento indicamos uma referência de células
da qual queremos obter uma determinada informação.

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Página 201
Material de Aluno

FUNÇÃO É.NÃO.TEXTO

Através da função É.NÃO.TEXTO é retornado um valor lógico


VERDADEIRO quando um determinado conteúdo especificado
não for um conteúdo de texto e retornado FALSO quando o
conteúdo for um texto.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO É.NÃO.TEXTO

Para manipulação da função É.NÃO.TEXTO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=É.NÃO.TEXTO(valor)

Na estrutura da função É.NÃO.TEXTO, temos o seguinte


argumento.

- valor: O argumento valor é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o valor que queremos
testar.

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Página 202
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FUNÇÃO É.TEXTO

Através da função É.TEXTO é retornado um valor lógico


VERDADEIRO quando um determinado conteúdo especificado
for um conteúdo de texto e retornado FALSO quando o
conteúdo não for um texto.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO É.TEXTO

Para manipulação da função É.TEXTO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=É.TEXTO(valor)

Na estrutura da função É.TEXTO, temos o seguinte argumento:

- valor: O argumento valor é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o valor que queremos
testar.

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Página 203
Material de Aluno

FUNÇÃO É.NÚM

Através da função ÉNÚM é retornado um valor lógico


VERDADEIRO quando um determinado conteúdo especificado
for um conteúdo numérico e retornado FALSO quando o
conteúdo não for um conteúdo numérico.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO ÉNÚM

Para manipulação da função É.NÚM, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=ÉNÚM(valor)

Na estrutura da função ÉNÚM, temos o seguinte argumento:

- valor: O argumento valor é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o valor que queremos
testar.

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Página 204
Material de Aluno

FUNÇÃO TIPO.ERRO

Através da função TIPO.ERRO é retornado um valor numérico


que corresponde a um dos tipos de erros retornados pelo
Excel.

Quando a célula analisada não contiver um valor de erro, será


retornado #N/D.

Normalmente usamos essa função quando queremos analisar


se um conteúdo de uma célula é um erro e através de uma
função lógica, tratar esse tipo de erro.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO TIPO.ERRO

Para manipulação da função TIPO.ERRO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=TIPO.ERRO(val_erro)

Na estrutura da função TIPO.ERRO, temos o seguinte


argumento:

- val_erro: O argumento val_erro é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o valor que
queremos analisar se é um erro.

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Página 205
Material de Aluno

FUNÇÃO ÉERRO

Através da função ÉERRO é retornado o valor lógico


VERDADEIRO quando o conteúdo da célula analisada for um
tipo de erro do Excel e retornado o valor lógico FALSO quando
o conteúdo da célula analisada não for um tipo de erro do
Excel.

Nesta função serão analisados quase todos os tipos de erro do


Excel, exceto o tipo de erro #N/D.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO ÉERRO

Para manipulação da função ÉERRO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=ÉERRO(valor)

Na estrutura da função ÉERRO, temos o seguinte argumento:

- valor: O argumento valor é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o valor que queremos
analisar se é um erro.

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Página 206
Material de Aluno

FUNÇÃO ÉERROS

Através da função ÉERROS é retornado o valor lógico


VERDADEIRO quando o conteúdo da célula analisada for um
tipo de erro do Excel e retornado o valor lógico FALSO quando
o conteúdo da célula analisada não for um tipo de erro do
Excel.

Nesta função serão analisados todos os tipos de erro do Excel,


inclusive o tipo de erro #N/D.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO ÉERROS

Para manipulação da função ÉERROS, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=ÉERROS(valor)

Na estrutura da função ÉERROS, temos o seguinte argumento:

- valor: O argumento valor é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o valor que queremos
analisar se é um erro.

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Página 207
Material de Aluno

FUNÇÃO É.NÃO.DISP

Através da função É.NÃO.DISP é retornado o valor lógico


VERDADEIRO quando o conteúdo da célula analisada for o tipo
de erro #N/D do Excel e retornado o valor lógico FALSO para
qualquer outro tipo de valor.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO É.NÃO.DISP

Para manipulação da função É.NÃO.DISP, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=É.NÃO.DISP(valor)

Na estrutura da função É.NÃO.DISP, temos o seguinte


argumento:

- valor: O argumento valor é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o valor que queremos
analisar se é um erro #N/D.

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Página 208
Material de Aluno

FUNÇÃO ÉLÓGICO

Através da função ÉLÓGICO é retornado o valor lógico


VERDADEIRO quando o conteúdo da célula analisada for um
valor lógico e retornado o valor lógico FALSO quando o
conteúdo da célula analisada não for um valor lógico.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO ÉLÓGICO

Para manipulação da função ÉLÓGICO, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=ÉLÓGICO(valor)

Na estrutura da função ÉLÓGICO, temos o seguinte


argumento:

- valor: O argumento valor é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o valor que queremos
analisar se é um valor lógico.

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Página 209
Material de Aluno

FUNÇÕES BANCO DE DADOS

Nos módulos anteriores já manipulamos um pouco sobre bases


de dados no Excel, onde manipulamos Filtros, Classificações,
Subtotal.

Neste módulo, exploraremos as funções da categoria Banco de


Dados do Excel.

As funções desta categoria são usadas para obtenção de


informações relacionadas as bases de dados, onde podemos
consultar ou recuperar dados armazenados em um banco de
dados.

Chamamos de banco de dados o conjunto de informações que


são delimitadas por colunas as quais chamamos de campos e
que esses campos formam linhas de registros.

No Excel usamos as funções de banco de dados quando temos


a necessidade de efetuar cálculos em listas (base de dados)
que correspondam a determinados critérios.

Basicamente todas as funções dessa categoria utilizando a


mesma base de argumentos, o que tornará nosso trabalho em
conhecê-las um trabalho um pouco mais tranquilo.

Vamos conhecer um pouco sobre as funções dessa categoria.

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Página 210
Material de Aluno

FUNÇÃO BDSOMA

Através da função BDSOMA retornamos a soma dos valores de


um determinado campo de um banco de dados que atenda a
um critério que determinemos.

Usamos a função BDSOMA quando temos a necessidade de


manipular dados de uma lista que esteja disposta em campos
(colunas) e registros (linhas) e que esses dados atendam a
alguma condição para serem somados.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO BDSOMA

Para manipulação da função BDSOMA, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=BDSOMA(banco_dados;campo;critérios)

Na estrutura da função BDSOMA, temos os seguintes


argumentos:

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Página 211
Material de Aluno

- banco_dados: O argumento banco_dados é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células da lista ou banco de dados. Essa lista deverá ser
criada em formato de campos (colunas) e registros (linhas) e a
sua primeira linha deverá ser uma linha de rótulos de cada
coluna da base.

- campo: O argumento campo é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos a coluna que será
usada na função. Indicamos esse campo através do rótulo do
campo digitado entre aspas, ou ainda através do número (sem
aspas) que represente a posição da coluna na base de dados.

- critérios: O argumento critérios é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células que representará as condições para a função.
Podemos utilizar qualquer intervalo para esse argumento,
desde que ele inclua pelo menos um rótulo de coluna e pelo
menos uma célula abaixo do rótulo da coluna que especifique a
condição.

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Página 212
Material de Aluno

Abra o arquivo F_BDados.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Observe que nesse arquivo duas planilhas que serão usadas


para o aprendizado de nossas funções.

Observe o conteúdo da planilha base_bd.

O conteúdo dessa planilha representa a base de dados que


usaremos em nossos exemplos. Iremos dar um nome para
essa base para facilitar nosso trabalho.

Nomeie o intervalo de células A1 até F20 para basedados.

CLIC na planilha f_banco_dados.

CLIC na célula B4.

Nesta célula faremos a soma dos dados do campo Unidades


com base nas regiões Nordeste e Centro-Oeste que estão
definidas como critérios nesta planilha.

Digite =BDSOMA(basedados;”Unidades”;A3:A5) e tecle


ENTER.

Observe que o Excel retornou como resultado o valor 310, que


corresponde a soma de unidades referentes as regiões
Nordeste e Centro-Oeste de nossa base de dados.

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Página 213
Material de Aluno

FUNÇÃO BDCONTAR

Através da função BDCONTAR retornamos a contagem de


células que contém números em um campo de um banco de
dados.

Usamos a função BDCONTAR quando temos a necessidade de


manipular dados de uma lista que esteja disposta em campos
(colunas) e registros (linhas) e que esses dados atendam a
alguma condição para serem contados.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO BDCONTAR

Para manipulação da função BDCONTAR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=BDCONTAR(banco_dados;campo;critérios)

Na estrutura da função BDCONTAR, temos os seguintes


argumentos:

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Página 214
Material de Aluno

- banco_dados: O argumento banco_dados é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células da lista ou banco de dados. Essa lista deverá ser
criada em formato de campos (colunas) e registros (linhas) e a
sua primeira linha deverá ser uma linha de rótulos de cada
coluna da base.

- campo: O argumento campo é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos a coluna que será
usada na função. Indicamos esse campo através do rótulo do
campo digitado entre aspas, ou ainda através do número (sem
aspas) que represente a posição da coluna na base de dados.

- critérios: O argumento critérios é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células que representará as condições para a função.
Podemos utilizar qualquer intervalo para esse argumento,
desde que ele inclua pelo menos um rótulo de coluna e pelo
menos uma célula abaixo do rótulo da coluna que especifique a
condição.

Vamos conhecer o uso da função BDCONTAR na prática.

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 215
Material de Aluno

CLIC na célula L4.

Nesta célula contaremos quantos registros da base de dados


correspondem a região Sul, sendo produto Cadeira com
unidades menores que 70.

Digite =BDCONTAR(basedados;”Unidades”;I3:K4) e tecle


ENTER.

Observe que em nossa base de dados temos 2 registros da


região Sul, produto Cadeira com unidades menores que 70.

Saiba que se tivéssemos utilizado um campo que não fosse


numérico no argumento campo, teríamos como resultado o
valor 0.

Vamos agora aprender uma outra função de banco de dados


que permite a contagem em campos mesmo que não sejam
campos numéricos.

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Página 216
Material de Aluno

FUNÇÃO BDCONTARA

Através da função BDCONTARA retornamos a contagem de


células não vazias em um campo de um banco de dados.

Usamos a função BDCONTARA quando temos a necessidade de


manipular dados de uma lista que esteja disposta em campos
(colunas) e registros (linhas) e que esses dados atendam a
alguma condição para serem contados.

Diferentemente da função BDCONTAR podemos usar qualquer


campo para a contagem e não somente campos numéricos.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO BDCONTARA

Para manipulação da função BDCONTARA, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=BDCONTARA(banco_dados;campo;critérios)

Na estrutura da função BDCONTARA, temos os seguintes


argumentos:

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 217
Material de Aluno

- banco_dados: O argumento banco_dados é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células da lista ou banco de dados. Essa lista deverá ser
criada em formato de campos (colunas) e registros (linhas) e a
sua primeira linha deverá ser uma linha de rótulos de cada
coluna da base.

- campo: O argumento campo é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos a coluna que será
usada na função. Indicamos esse campo através do rótulo do
campo digitado entre aspas, ou ainda através do número (sem
aspas) que represente a posição da coluna na base de dados.

- critérios: O argumento critérios é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células que representará as condições para a função.
Podemos utilizar qualquer intervalo para esse argumento,
desde que ele inclua pelo menos um rótulo de coluna e pelo
menos uma célula abaixo do rótulo da coluna que especifique a
condição.

Vamos conhecer o uso da função BDCONTARA na prática.

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Página 218
Material de Aluno

CLIC na célula D11.

Nesta célula contaremos quantos registros da base de dados


correspondem a região Sul, sendo produto Mesa com unidades
maiores que 70.

Digite =BDCONTARA(basedados;”Região”;A10:C11) e
tecle ENTER.

Observe que em nossa base de dados temos 1 registro da


região Sul, produto Mesa com unidades maiores que 70.

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Página 219
Material de Aluno

FUNÇÃO BDMÉDIA

Através da função BDMÉDIA retornamos média dos valores


de um determinado campo de um banco de dados que atenda
a um critério que determinemos.

Usamos a função BDMÉDIA quando temos a necessidade de


manipular dados de uma lista que esteja disposta em campos
(colunas) e registros (linhas) e que esses dados atendam a
alguma condição para serem calculados.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO BDMÉDIA

Para manipulação da função BDMÉDIA, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=BDMÉDIA(banco_dados;campo;critérios)

Na estrutura da função BDMÉDIA, temos os seguintes


argumentos:

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 220
Material de Aluno

- banco_dados: O argumento banco_dados é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células da lista ou banco de dados. Essa lista deverá ser
criada em formato de campos (colunas) e registros (linhas) e a
sua primeira linha deverá ser uma linha de rótulos de cada
coluna da base.

- campo: O argumento campo é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos a coluna que será
usada na função. Indicamos esse campo através do rótulo do
campo digitado entre aspas, ou ainda através do número (sem
aspas) que represente a posição da coluna na base de dados.

- critérios: O argumento critérios é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células que representará as condições para a função.
Podemos utilizar qualquer intervalo para esse argumento,
desde que ele inclua pelo menos um rótulo de coluna e pelo
menos uma célula abaixo do rótulo da coluna que especifique a
condição.

Vamos conhecer na prática o uso da função BDMÉDIA.

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Página 221
Material de Aluno

CLIC na célula C17.

Nesta célula encontraremos a média da coluna Total, usando


como referência a região Sul com produto Mesa e a região
Sudeste com produto Sofá.

Digite =BDMÉDIA(basedados;”Total”;A16:B18) e tecle


ENTER.

Observe que o Excel retornou como resultado o valor R$


6.266,48, que corresponde a média do total por região Sul,
produto Mesa e região Sudeste, produto Sofá.

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Página 222
Material de Aluno

FUNÇÃO BDMÁX

Através da função BDMÁX retornamos o maior valor de um


determinado campo de um banco de dados que atenda a um
critério que determinemos.

Usamos a função BDMÁX quando temos a necessidade de


manipular dados de uma lista que esteja disposta em campos
(colunas) e registros (linhas) e que esses dados atendam a
alguma condição para serem analisados.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO BDMÁX

Para manipulação da função BDMÁX, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=BDMÁX(banco_dados;campo;critérios)

Na estrutura da função BDMÁX, temos os seguintes


argumentos:

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 223
Material de Aluno

- banco_dados: O argumento banco_dados é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células da lista ou banco de dados. Essa lista deverá ser
criada em formato de campos (colunas) e registros (linhas) e a
sua primeira linha deverá ser uma linha de rótulos de cada
coluna da base.

- campo: O argumento campo é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos a coluna que será
usada na função. Indicamos esse campo através do rótulo do
campo digitado entre aspas, ou ainda através do número (sem
aspas) que represente a posição da coluna na base de dados.

- critérios: O argumento critérios é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células que representará as condições para a função.
Podemos utilizar qualquer intervalo para esse argumento,
desde que ele inclua pelo menos um rótulo de coluna e pelo
menos uma célula abaixo do rótulo da coluna que especifique a
condição.

Vamos conhecer na prática o uso da função BDMÁX.

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Página 224
Material de Aluno

CLIC na célula G11.

Nesta célula encontraremos o maior preço da Região Sudeste.

Digite =BDMÁX(basedados;”Preço”;F10:F11) e tecle


ENTER.

Observe que o Excel retornou como resultado o valor R$


367,79, que corresponde ao maior preço encontrado para a
região Sudeste em nossa base.

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Página 225
Material de Aluno

FUNÇÃO BDMÍN

Através da função BDMÍN retornamos o menor valor de um


determinado campo de um banco de dados que atenda a um
critério que determinemos.

Usamos a função BDMÍN quando temos a necessidade de


manipular dados de uma lista que esteja disposta em campos
(colunas) e registros (linhas) e que esses dados atendam a
alguma condição para serem analisados.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO BDMÍN

Para manipulação da função BDMÍN, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=BDMÍN(banco_dados;campo;critérios)

Na estrutura da função BDMÍN, temos os seguintes


argumentos:

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 226
Material de Aluno

- banco_dados: O argumento banco_dados é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células da lista ou banco de dados. Essa lista deverá ser
criada em formato de campos (colunas) e registros (linhas) e a
sua primeira linha deverá ser uma linha de rótulos de cada
coluna da base.

- campo: O argumento campo é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos a coluna que será
usada na função. Indicamos esse campo através do rótulo do
campo digitado entre aspas, ou ainda através do número (sem
aspas) que represente a posição da coluna na base de dados.

- critérios: O argumento critérios é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células que representará as condições para a função.
Podemos utilizar qualquer intervalo para esse argumento,
desde que ele inclua pelo menos um rótulo de coluna e pelo
menos uma célula abaixo do rótulo da coluna que especifique a
condição.

Vamos conhecer na prática o uso da função BDMÍN.

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Página 227
Material de Aluno

CLIC na célula J11.

Nesta célula encontraremos o menor preço da Região


Nordeste.

Digite =BDMÍN(basedados;”Preço”;I10:I11) e tecle


ENTER.

Observe que o Excel retornou como resultado o valor R$


60,79, que corresponde ao menor preço encontrado para a
região Nordeste em nossa base.

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Página 228
Material de Aluno

FUNÇÃO BDEXTRAIR

Através da função BDEXTRAIR extraímos um único valor em


uma coluna de um banco de dados.

Usamos a função BDEXTRAIR quando temos a necessidade de


extrair um dado de uma lista que esteja disposta em campos
(colunas) e registros (linhas) e que esse dado atenda a alguma
condição para ser extraído.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO BDEXTRAIR

Para manipulação da função BDEXTRAIR, devemos seguir a


seguinte estrutura de montagem da função:

=BDEXTRAIR(banco_dados;campo;critérios)

Na estrutura da função BDEXTRAIR, temos os seguintes


argumentos:

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Página 229
Material de Aluno

- banco_dados: O argumento banco_dados é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células da lista ou banco de dados. Essa lista deverá ser
criada em formato de campos (colunas) e registros (linhas) e a
sua primeira linha deverá ser uma linha de rótulos de cada
coluna da base.

- campo: O argumento campo é um argumento obrigatório


da função. Neste argumento indicamos a coluna que será
usada na função. Indicamos esse campo através do rótulo do
campo digitado entre aspas, ou ainda através do número (sem
aspas) que represente a posição da coluna na base de dados.

- critérios: O argumento critérios é um argumento


obrigatório da função. Neste argumento indicamos o intervalo
de células que representará as condições para a função.
Podemos utilizar qualquer intervalo para esse argumento,
desde que ele inclua pelo menos um rótulo de coluna e pelo
menos uma célula abaixo do rótulo da coluna que especifique a
condição.

Vamos conhecer na prática o uso da função BDEXTRAIR.

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Página 230
Material de Aluno

CLIC na célula F17.

Nesta célula extrairemos o produto que foi vendido na data de


09/12/2014. Saiba que aqui estamos procurando um valor que
ocorreu uma única vez no banco de dados, caso contrário, a
função retornará o erro #NÚM como resultado.

Digite =BDEXTRAIR(basedados;”Produto”;E16:E17) e
tecle ENTER.

Observe que o Excel retornou como resultado o produto


Escrivaninha, que corresponde ao produto comercializado na
data de 09/12/2014.

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Página 231
Material de Aluno

FUNÇÕES FINANCEIRAS

Nos módulos anteriores manipulamos uma série de funções de


diversas categorias de funções do Excel. Vamos agora explorar
um pouco das funções da categoria Financeiras do Excel.

As funções da categoria Financeiras do Excel tem por


finalidade auxiliar no desenvolvimento de problemas
financeiros do dia a dia, porém, com o uso do Excel.

Nesta categoria encontramos uma diversidade de funções que


nos auxiliarão na parte financeira usando o Excel, funções
essas com uma semelhança com as funções encontradas nas
calculadoras financeiras como por exemplo, a HP 12C.

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Página 232
Material de Aluno

FUNÇÃO VF

Através da função VF retornamos o valor futuro de uma


aplicação.

Usamos a função VF quando temos a necessidade de encontrar


a projeção de valor futuro de uma aplicação ou de um
financiamento, baseado em seu valor inicial ou em
pagamentos constantes, usando como base uma taxa de juros
fixa.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO VF

Para manipulação da função VF, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=VF(taxa;nper;pgto;[vp];[tipo])

Na estrutura da função VF, temos os seguintes argumentos:

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Página 233
Material de Aluno

- taxa: O argumento taxa é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a taxa de juros que será
utilizada na aplicação. Entendemos como taxa o custo do
dinheiro no tempo, por um período determinado que pode ser
diário, mensal, semestral, anual, etc.

- nper: O argumento nper é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número de períodos ou
parcelas existentes na aplicação.

- pgto: O argumento pgto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o pagamento que será
feito em cada período, seja como pagamento ou recebimento
para cada valor de uma parcela fixa. Se esse valor representar
o pagamento, deverá ser um valor negativo. Caso esse
argumento seja omitido, o argumento vp deverá ser
informado.

- [vp]: O argumento [vp] é um argumento opcional da


função. Neste argumento indicamos o valor presente ou a
soma total correspondente ao valor presente de uma série de
pagamentos futuros. Se esse argumento for omitido, será
considerado como zero e torna o argumento pgto obrigatório.

- [tipo]: O argumento [tipo] é um argumento opcional da


função. Neste argumento indicamos os números 1 ou 0, sendo
1 para pagamento no início do período e 0 para pagamento no
final do período. Se omitido será entendido com valor 0.

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Página 234
Material de Aluno

Abra o arquivo F_Financeiras.xlsx para usarmos como base


para nosso aprendizado.

CLIC na planilha VF.

Nesta planilha temos alguns problemas relacionados a


obtenção de um valor futuro para algumas aplicações.

CLIC na célula G1.

Nesta célula indicaremos o valor de pagamento mensal de


nossa aplicação.

Digite 480 que é o valor sugerido no problema em questão.

CLIC na célula G2.

Observe que aqui devemos indicar a duração em meses de


nossa aplicação. Observe que no problema a duração é
definida em anos.

Saiba que em aplicações financeiras devemos sempre igualar a


unidade de duração da aplicação com a unidade de período
correspondente a taxa. Em nossos exemplos manteremos a
mesma unidade de período correspondente a taxa da
aplicação.

Digite 24 que é o valor informado como duração em meses no


problema.

CLIC na célula G3.

Observe que aqui devemos informar a taxa de nossa aplicação.

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Página 235
Material de Aluno

Digite 0,83% que é a taxa informada no problema.

CLIC na célula G4 para efetuarmos o cálculo necessário.

Digite =VF(G3;G2;-G1) e tecle ENTER.

Observe que o valor de pagamento (pgto) deverá ser definido


como um valor negativo, pois, é um valor de débito da
aplicação.

Observe que aplicando R$ 480,00 mensais durante 24 meses a


uma taxa de 0,83% ao mês teremos um valor de resgate de
R$ 12.689,53.

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Página 236
Material de Aluno

FUNÇÃO VP

Através da função VP retornamos o valor presente de uma


aplicação.

Usamos a função VP quando temos a necessidade de encontrar


a quantia total atual de uma série de pagamentos futuros de
uma aplicação ou um empréstimo.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO VP

Para a maioria das funções financeiras do Excel, a estrutura


entre elas é muito semelhante, somente alterando alguns
posicionamentos entre os argumentos.

Para manipulação da função VP, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=VP(taxa;per;pgto;[vf];[tipo])

Na estrutura da função VP, temos os seguintes argumentos:

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Página 237
Material de Aluno

- taxa: O argumento taxa é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a taxa de juros que será
utilizada na aplicação. Entendemos como taxa o custo do
dinheiro no tempo, por um período determinado que pode ser
diário, mensal, semestral, anual, etc.

- per: O argumento per é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número de períodos ou
parcelas existentes na aplicação.

- pgto: O argumento pgto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o pagamento que será
feito em cada período, seja como pagamento ou recebimento
para cada valor de uma parcela fixa. Se esse valor representar
o pagamento, deverá ser um valor negativo. Caso esse
argumento seja omitido, o argumento vp deverá ser
informado.

- [vf]: O argumento [vf] é um argumento opcional da função.


Neste argumento indicamos o valor futuro ou o saldo que
desejamos obter após o último pagamento. Se esse argumento
for omitido, será considerado como zero e torna o argumento
pgto obrigatório.

- [tipo]: O argumento [tipo] é um argumento opcional da


função. Neste argumento indicamos os números 1 ou 0, sendo
1 para pagamento no início do período e 0 para pagamento no
final do período. Se omitido será entendido com valor 0.

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Página 238
Material de Aluno

Vamos conhecer o uso da função VP na prática.

CLIC na planilha VP.

Observe que temos nesta planilha alguns problemas para


solucionarmos, dá mesma forma que fizemos na planilha VF.

CLIC na célula G4.

Aqui iremos através da função VP calcular qual será o valor


que precisamos ter no momento para que em um período de
30 meses, a uma taxa de 1,15% ao mês, possamos obter o
valor de R$ 20.000,00.

Digite =VP(G1;G2;;G3) e tecle ENTER.

Observe que obtivemos como resultado de nossa função o


valor –R$ 14.192,32.

Saiba que nossa aplicação retornou um valor negativo como


resultado, pois, esse valor será um valor de débito que
teremos para a aplicação, ou seja, o valor que precisamos
desembolsar no início da ação financeira que estamos
simulando.

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Página 239
Material de Aluno

FUNÇÃO PGTO

Através da função PGTO retornamos o valor do pagamento


periódico de uma aplicação.

Usamos a função PGTO quando temos a necessidade de


encontrar o valor que devemos pagar ou receber
periodicamente (mensal, semestral, anual, etc) em uma
aplicação com base em um pagamento e uma taxa de juros
constantes.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO PGTO

Para manipulação da função PGTO, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=PGTO(taxa;nper;vp;[vf];[tipo])

Na estrutura da função PGTO, temos os seguintes argumentos:

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 240
Material de Aluno

- taxa: O argumento taxa é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a taxa de juros que será
utilizada na aplicação. Entendemos como taxa o custo do
dinheiro no tempo, por um período determinado que pode ser
diário, mensal, semestral, anual, etc.

- nper: O argumento nper é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número de períodos ou
parcelas existentes na aplicação.

- vp: O argumento vp é um argumento obrigatório da função.


Neste argumento indicamos o valor presente ou a soma total
correspondente ao valor presente de uma série de pagamentos
futuros.

- [vf]: O argumento [vf] é um argumento opcional da função.


Neste argumento indicamos o valor futuro ou o saldo que
desejamos obter após o último pagamento. Se esse argumento
for omitido, será considerado como zero.

- [tipo]: O argumento [tipo] é um argumento opcional da


função. Neste argumento indicamos os números 1 ou 0, sendo
1 para pagamento no início do período e 0 para pagamento no
final do período. Se omitido será entendido com valor 0.

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Página 241
Material de Aluno

Vamos conhecer o uso da função PGTO na prática.

CLIC na planilha PGTO.

Observe que temos nesta planilha dois problemas para


solucionarmos com o uso da função PGTO.

CLIC na célula G4.

Aqui iremos através da função PGTO calcular o valor de


pagamento mensal (prestação) para o celular que estamos
querendo comprar.

Digite =PGTO(G1;G2;G3) e tecle ENTER.

Observe que obtivemos como resultado de nossa função o


valor –R$ 159,83.

Saiba que nossa aplicação retornou um valor negativo como


resultado, pois, esse valor será um valor de débito que
teremos para a aplicação, ou seja, o valor que precisamos
desembolsar para cada pagamento do item que estamos
comprando.

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Página 242
Material de Aluno

FUNÇÃO NPER

Através da função NPER retornamos o número de períodos de


uma aplicação

Usamos a função NPER quando temos a necessidade de


encontrar o tempo (meses, anos, etc) que uma aplicação
deverá ocorrer, com base em pagamentos constantes
periódicos e juros constantes periódicos.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO NPER

Para manipulação da função NPER, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=NPER(taxa;pgto;vp;[vf];[tipo])

Na estrutura da função NPER, temos os seguintes argumentos:

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 243
Material de Aluno

- taxa: O argumento taxa é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos a taxa de juros que será
utilizada na aplicação. Entendemos como taxa o custo do
dinheiro no tempo, por um período determinado que pode ser
diário, mensal, semestral, anual, etc.

- pgto: O argumento pgto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o pagamento que será
feito em cada período. Se esse valor representar o pagamento,
deverá ser um valor negativo.

- vp: O argumento vp é um argumento obrigatório da função.


Neste argumento indicamos o valor presente ou a soma total
correspondente ao valor presente de uma série de pagamentos
futuros. Se esse argumento for omitido, torna obrigatório o
argumento [vf].

- [vf]: O argumento [vf] é um argumento opcional da função.


Neste argumento indicamos o valor futuro ou o saldo que
desejamos obter após o último pagamento. Se esse argumento
for omitido, será considerado como zero.

- [tipo]: O argumento [tipo] é um argumento opcional da


função. Neste argumento indicamos os números 1 ou 0, sendo
1 para pagamento no início do período e 0 para pagamento no
final do período. Se omitido será entendido com valor 0.

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 244
Material de Aluno

Vamos conhecer o uso da função NPER na prática.

CLIC na planilha NPER.

Observe que temos nesta planilha dois problemas para


solucionarmos com o uso da função NPER.

CLIC na célula G4.

Aqui iremos através da função NPER calcular a quantidade de


períodos necessários para nossa aplicação.

Digite =NPER(G1;-G2;;G3) e tecle ENTER.

Observe que para obtermos um montante de R$ 8.000,00,


aplicando mensalmente R$ 173,00, com rendimentos mensais
de 0,78%, levaremos 39,64 períodos.

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Página 245
Material de Aluno

FUNÇÃO TAXA

Através da função TAXA retornamos a taxa de juros de uma


aplicação

Usamos a função TAXA, por exemplo, quando temos a


necessidade de encontrar o percentual de juros que está sendo
cobrado em uma aplicação.

ESTRUTURA DA FUNÇÃO TAXA

Para manipulação da função TAXA, devemos seguir a seguinte


estrutura de montagem da função:

=TAXA(nper;pgto;vp;[vf];[tipo];[estimativa])

Na estrutura da função TAXA, temos os seguintes argumentos:

- nper: O argumento nper é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o número de períodos ou
parcelas existentes na aplicação.

- pgto: O argumento pgto é um argumento obrigatório da


função. Neste argumento indicamos o pagamento que será
feito em cada período. Se esse valor representar o pagamento,
deverá ser um valor negativo.

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Página 246
Material de Aluno

- vp: O argumento vp é um argumento obrigatório da função.


Neste argumento indicamos o valor presente ou a soma total
correspondente ao valor presente de uma série de pagamentos
futuros. Se esse argumento for omitido, torna obrigatório o
argumento [vf].

- [vf]: O argumento [vf] é um argumento opcional da função.


Neste argumento indicamos o valor futuro ou o saldo que
desejamos obter após o último pagamento. Se esse argumento
for omitido, será considerado como zero.

- [tipo]: O argumento [tipo] é um argumento opcional da


função. Neste argumento indicamos os números 1 ou 0, sendo
1 para pagamento no início do período e 0 para pagamento no
final do período. Se omitido será entendido com valor 0.

- [estimativa]: O argumento [estimativa] é um argumento


opcional da função. Neste argumento indicamos o ponto de
partida para calcular a taxa. Quando omitido, esse argumento
será considerado como valor 10%. Usamos valores diferentes
nesse argumento, quando a taxa não convergir.

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Página 247
Material de Aluno

Vamos conhecer o uso da função TAXA na prática.

CLIC na planilha TAXA.

Observe que temos nesta planilha dois problemas para


solucionarmos com o uso da função TAXA.

CLIC na célula G4.

Nesta célula, obteremos através da função TAXA, a taxa de


juros que está sendo cobrada na aplicação que estamos
simulando.

Digite =TAXA(G1;-G2;G3) e tecle ENTER.

Observe que se pegarmos um empréstimo no banco no valor


de R$ 4.317,50, para pagarmos em 24 parcelas de R$ 238,03,
pagaremos uma taxa de juros de 2,37% ao mês.

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Página 248
Material de Aluno

TOME NOTA!

O dinheiro flui, e é muito importante entendermos esse fluxo


que o dinheiro faz quando estamos manipulando funções
financeiras do Excel.

Vamos relembrar (entender) como sinalizar o fluxo de caixa.

Geralmente, dinheiro que entra para você é assumido com


sinal positivo. Dinheiro que sai de você é assumido com sinal
negativo.

Também não podemos nos esquecer que as funções


financeiras manipulam informações de tempo. Portanto,
sempre crie uma relação entre os períodos, pagamentos e
taxas. Se a taxa for expressa em anos, expresse também os
períodos e os pagamentos em anos, e assim por diante.

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Página 249
Material de Aluno

EXERCÍCIO - FINANCEIRAS

- Clique na planilha Exercícios.

- Observe que nessa planilha temos 10 enunciados referentes


as funções financeiras que aprendemos no módulo.

- Monte as estruturas que estão faltando para que cada


enunciado fique semelhante ao apresentado na imagem ao
lado (igual aos apresentados nas demais planilhas que foram
manipuladas no módulo).

- Leia atentamente cada enunciado e através das funções


correspondentes, resolva os exercícios.

- Salve a pasta de trabalho ao final.

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Página 250
Material de Aluno

FÓRMULAS MATRICIAIS

Nos capítulos anteriores manipulamos uma série de recursos


do Excel, entre eles, uma vasta gama de funções do programa.

Neste capítulo iremos melhorar o funcionamento das fórmulas


e funções que conhecemos, entendendo o uso delas em sua
forma matricial.

Trabalhar com fórmulas matriciais no Excel, aumenta o poder


que já é bem grande de sua utilização, visto que se formos
manipular uma fórmula comum do Excel, teremos um cálculo
sendo feito e o retorno de um único valor como resultado, já
usando uma fórmula matricial, faremos vários cálculos em um
ou mais vetores ou matrizes e teremos como retorno um ou
múltiplos valores.

Nas funções que já exploramos do Excel, temos algumas delas


que são mais novas (inseridas a partir da versão 2007 do
Excel), que já seguem uma estrutura de matriz, que em
versões anteriores do Excel só podiam ser resolvidas suas
estruturas usando uma fórmula matricial como referência.

Nesse módulo iremos explorar o uso de fórmulas matriciais.


Alguns exemplos que faremos não seriam mais necessários
serem feitos usando a forma matricial, porém, para que
possamos entender bem esse conceito, manipularemos dessa
forma.

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Página 251
Material de Aluno

Mas, o que é uma fórmula matricial?

Fórmula Matricial é um recurso do Excel, pouco conhecido no


qual é possível realizar cálculos múltiplos a partir de conjuntos
de dados, podendo produzir um único ou múltiplos resultados.

Em fórmulas matriciais, os cálculos são executados a partir de


um ou mais conjuntos de dados que são chamados de
matrizes. Muitas vezes utilizamos as fórmulas matriciais para
reduzir cálculos adicionais em nossas planilhas.

Podemos usar uma fórmula matricial para, por exemplo, somar


valores de um intervalo de células que correspondam a um
determinado critério.

Diferentemente de uma fórmula comum, que ao ser criada,


pressionamos a tecla ENTER para confirmá-la, em uma fórmula
matricial devemos confirmá-la pressionando a combinação de
teclas CTRL + SHIFT + ENTER.

Quando criamos uma fórmula matricial, todas as células que


correspondem aos cálculos são consideradas parte da matriz.
Se formos editar uma dessas fórmulas devemos selecionar
todas as células da matriz e ao seu término novamente
pressionar as teclas CTRL + SHIFT + ENTER para confirmá-las.

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Página 252
Material de Aluno

Quando criamos uma fórmula matricial, temos uma pequena


diferença em relação a estrutura de uma fórmula comum. Para
identificarmos que a célula contém uma fórmula matricial, a
sua estrutura será visualizada entre chaves { }. Saiba que
não devemos digitar as chaves da fórmula matricial, elas serão
inseridas sempre que confirmarmos a fórmula com o
pressionamento das teclas CTRL + SHIFT + ENTER.

No Excel podemos trabalhar com matrizes de até duas


dimensões. Essas dimensões correspondem as linhas e colunas
da matriz. Quando temos uma matriz de uma única linha
(horizontal) ou uma única colunca (vertical), chamamos de
matriz unidimensional. Já quando temos uma matriz com duas
ou mais colunas e duas ou mais linhas, chamamos de matriz
bidimensional.

No Excel, cada célula pode armazenar um único valor, por isso,


matrizes que retornam vários valores não podem ser
armazenadas em uma única célula. Isso só será possível se a
matriz retornar um único valor em seu cálculo.

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Página 253
Material de Aluno

Existem dois tipos de fórmulas matriciais no Excel: A fórmula


matricial unicelular, que é a fórmula que faz cálculos com
matrizes, mas que retorna um único valor como resultado. E a
fórmula matricial multicelular, que é a fórmula que retorna
uma matriz como resultado, sendo assim, nesse caso, quando
formos criar uma fórmula matricial multicelular, devemos
selecionar a quantidade de células necessárias para mostrar o
resultado do cálculo.

Vamos criar um pequeno exemplo de cálculo matricial para


começarmos a entender o seu uso.

Abra o arquivo Matriciais.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

CLIC na planilha matricial01.

O nosso primeiro exemplo será o cálculo da quantidade da


coluna A multiplicado pelo valor unitário da coluna B onde após
fazermos o primeiro cálculo usaríamos o preenchimento
automático de células para preencher a fórmula para as
demais células.

Como manipularemos uma fórmula matricial multicelular,


iremos inicialmente selecionar o intervalo de células onde
faremos o cálculo.

Selecione o intervalo de células C2 até C10.

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Página 254
Material de Aluno

Vamos criar a fórmula necessária dessa coluna. Saiba que aqui


como estamos manipulando uma fórmula matricial, será
necessária a referência de todo o intervalo de cada coluna que
efetuaremos o cálculo.

Digite =A2:A10*B2:B10 e tecle CTRL + SHIFT + ENTER.

Observe que o cálculo foi efetuado em todas as células do


intervalo selecionado.

Vamos agora observar algumas coisas que ocorreram com


esse intervalo de células.

CLIC na célula C2 e observe a barra de fórmulas.

Observe que a fórmula apresentada está entre chaves como


apresentado abaixo:

{=A2:A10*B2:B10}

Lembre-se que essas chaves representam uma fórmula


matricial do Excel.

CLIC na célula C3 e observe a barra de fórmulas.

Observe que a célula C3 apresenta a mesma fórmula da célula


C2, porém, mostra um resultado diferente.

Saiba que em todo o intervalo matricial que usamos, será


apresentada a mesma fórmula.

Vamos conhecer mais uma particularidade da fórmula


matricial.

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Página 255
Material de Aluno

Tecle DELETE e observe que o Excel exibe a seguinte caixa de


mensagem:

Saiba que isso ocorre, pois, a célula que tentamos deletar faz
parte de uma matriz multicelular, e valores de matrizes
multicelulares, não podem ser alterados de forma exclusiva, a
única forma que temos para alterar uma célula de
matrizmulticelular, é selecionando toda a matriz.

Vamos agora criar mais um exemplo de fórmula matricial,


dessa vez utilizando uma fórmula matricial unicelular.

CLIC na célula J1.

Nesta célula iremos calcular o salário líquido total dos nossos


dados de exemplo.

Aqui se não fossemos utilizar as fórmulas matriciais


deveríamos criar uma coluna de total, subtrair o desconto do
salário e calcular a soma dessa coluna, ou poderíamos utilizar
a função SOMARPRODUTO para isso. Em nosso caso, vamos
usar a fórmula matricial.

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Página 256
Material de Aluno

Digite =SOMA(F2:F10-G2:G10) e tecle CTRL + SHIFT +


ENTER.

Observe que obtivemos como resultado o valor R$ 12.150,77


que é a soma dos salários menos a soma dos descontos.

Vamos entender o que aconteceu na função que criamos.

O Excel ao entender que se trata de uma fórmula matricial, fez


a operação de subtração de cada um dos elementos do
intervalo F2:F10 com o elemento correspondente do intervalo
G2:G10 (F2 menos G2, F3 menos G3, e assim por diante até o
último valor dos intervalos), armazenando o resultado dessas
subtrações em uma matriz, somou o resultado dessas
subtrações, retornando assim o resultado final desejado.

Agora que já temos uma noção sobre a utilização de fórmulas


matriciais, vamos criar alguns exemplos um pouco mais
elaborados.

CLIC na planilha matricial02.

Observe que nesta planilha temos alguns campos (consultor,


unidade, 1º trimestre, etc), de onde iremos consultar alguns
valores mínimos e máximos com base em alguns critérios
necessários.

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Página 257
Material de Aluno

CLIC na célula J1.

Nesta célula queremos encontrar qual foi o valor mínimo


referente a unidade Filial01.

Criaremos uma fórmula matricial utilizando a função Mínimo


(para retornar o valor mínimo desejado) e a função SE (para
manipularmos os critérios necessários).

Digite =MÍNIMO(SE(B2:B15=”Filial01”;C2:F15)) e tecle


CTRL + SHIFT + ENTER.

Observe que o valor mínimo referente a Filial01 no intervalo


C2:F15 foi 229.

Vamos entender os passos que o Excel executou para


encontrar esse valor.

O teste lógico usado na função SE que criamos verifica se cada


um dos valores do intervalo de células que passamos (B2:B15)
é igual ao valor Filial01, retornando uma matriz com valores
VERDADEIRO para quando o valor do intervalo é igual a
Filial01 e FALSO para quando o valor do intervalo não é igual a
Filial01. Para cada valor verdadeiro dessa matriz, o Excel
monta uma nova matriz com os valores correspondentes no
intervalo C2:C15, obtendo assim os valores para o argumento
núm1 da função MÍNIMO.

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Página 258
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EXERCÍCIO

- Na célula J2, usamos a mesma lógica do exemplo anterior,


encontre usando a função MÁXIMO, o valor máximo dos
trimestres referentes a unidade Filial02.

- Salve a pasta de trabalho.

- Clique se necessário na célula J3.

Agora criaremos um novo exemplo de uso das fórmulas


matriciais, novamente utilizando a função MÁXIMO, porém,
agora conheceremos a manipulação usando ao invés de um
único critério, dois ou mais critérios.

Na célula que estamos precisamos encontrar qual foi o valor


máximo referente ao consultor Pedro com base somente da
unidade Filial03.

Digite
=MÁXIMO(SE((A2:A15=”Pedro”)*(B2:B15=”Filial03”);C
2:F15)) e tecle CTRL + SHIFT + ENTER.

Observe que o máximo do consultor Pedro, referente a


unidade Filial03 é 421.

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Página 259
Material de Aluno

Aqui passamos para o Excel duas matrizes que retornaram


valores verdadeiros e falsos. No Excel podemos multiplicar
valores lógicos para obter um número como referência, sendo:

- VERDADEIRO * VERDADEIRO = 1

- VERDADEIRO * FALSO = 0

- FALSO * FALSO = 0

- FALSO * VERDADEIRO = 0

Dessa forma quando o Excel encontrar o valor Pedro no


intervalo A2:A15 e na mesma posição do intervalo B2:B15
encontrar o valor Filial03, teremos uma multiplicação de
verdadeiro com verdadeiro, que retornará o valor 1 para a
função.

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Página 260
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MATRIZ CONSTANTE

Matriz Constante são componentes de fórmulas matriciais.


Para criarmos matriz com valores constantes, devemos inserir
os valores da lista de valores constantes, colocando-os entre
chaves manualmente e posteriormente finalizar a inserção
desses valores usando a combinação de teclas CTRL + SHIFT
+ ENTER.

Podemos criar matriz constante de três formas: Matriz


Constante Horizontal, Matriz Constante Vertical e Matriz
Constante Bidimensional.

CLIC na planilha matricial03.

Nesta planilha criaremos alguns exemplos de uso das matrizes


constantes e posteriormente faremos esse uso em uma função
já conhecida por nós.

Vamos inicialmente criando um exemplo de Matriz Constante


Horizontal em nossa planilha.

Lembre-se que como estamos criando matriz constante, os


valores devem ser digitados dentro de chaves.

Selecione o intervalo de células A2 até C2.

Digite ={“Limão”\”Uva”\”Abacaxi”} e tecle CTRL +


SHIFT + ENTER.

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Página 261
Material de Aluno

Observe que os valores que estavam dentro das chaves foram


inseridos em cada uma das células do intervalo que
selecionamos.

Saiba que para criarmos uma matriz constante horizontal,


devemos separar cada um de seus valores por uma barra
invertida (\).

Saiba também que se os valores da matriz forem textos, os


mesmos deverão ser digitados entre aspas.

Vamos observar como ficou a fórmula que criamos.

CLIC na célula A2.

Observe que a fórmula que digitamos ficou envolvida entre


chaves.

{={"Limão"\"Uva"\"Abacaxi"}}

Vamos agora criar um exemplo de Matriz Constante Vertical.

Selecione o intervalo de células G1 até G5.

Digite ={10;20;180;2;50} e tecle CTRL + SHIFT + ENTER.

Observe que os valores que estavam dentro das chaves foram


inseridos em cada uma das células do intervalo que
selecionamos.

Saiba que para criarmos uma matriz constante vertical,


devemos separar cada um de seus valores por um ponto e
vírgula (;).

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Página 262
Material de Aluno

Lembre-se também que os valores numéricos não são


digitados entre aspas.

Vamos agora criar um exemplo de Matriz Constante


Bidimensional.

Selecione o intervalo de células A6 até C8.

Digite ={“a”\”b”\”c”;1\2\3;”X”;”Y”;”Z”} e tecle CTRL +


SHIFT + ENTER.

Observe que os valores que estavam dentro das chaves foram


inseridos em cada uma das células do intervalo que
selecionamos.

Saiba que para criar uma matriz constante bidimensional,


devemos utilizar uma seleção de várias linhas e várias colunas
e na fórmula devemos separar os elementos horizontais por
barra invertida e os elementos verticais por ponto e vírgula.

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Página 263
Material de Aluno

TABELA DE DADOS

Tabela de Dados é um intervalo de células que mostra como a


alteração de uma ou duas variáveis irá afetar os dados de
fórmulas de nossas planilhas. Podemos dizer que uma Tabela
de Dados fornece um atalho para o cálculo de vários resultados
em uma operação de forma a exibir e comparar essas
variações de resultados em nossas planilhas.

Tabela de Dados fazem parte de um conjunto de ferramentas


do Excel que chamamos de Teste de Hipóteses. Teste de
hipóteses é o processo de alteração dos valores das células
usados para verificar como essas alterações afetarão os
resultados de fórmulas nas planilhas.

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Página 264
Material de Aluno

Abra o arquivo TabDados.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Nesta pasta de trabalho que foi aberta, manipularemos o uso


das tabelas de dados. Ao trabalharmos com tabelas de dados,
podemos fazer dois tipos de hipóteses, sendo:

- Tabela de Dados de variável única: Tem valores de


dados listados em uma coluna ou em uma linha. Quando
usamos os valores para a tabela de dados listados em colunas,
devemos digitar a fórmula uma linha acima e uma célula à
direita da coluna de valores de referência. Caso os valores
para a tabela de dados estejam listados em linhas, devemos
digitar a fórmula uma coluna à esquerda do primeiro valor e
uma linha abaixo da linha de valores.

- Tabela de Dados de duas variáveis: Tabela de Dados de


duas variáveis usa fórmulas que contém duas listas de valores
de entrada. Nesse caso, a fórmula que criaremos deverá ser
feita no cruzamento entre os dados que serão listados em
coluna com os dados que serão listados em linha.

Vamos conhecer na prática o uso da ferramenta Tabela de


Dados.

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Página 265
Material de Aluno

Selecione o intervalo de células E3:F10.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Ferramentas de Dados.

CLIC no botão .

CLIC na opção .

Será aberta a caixa de diálogo Tabela de Dados.

Caixa de diálogo Tabela de Dados

Nesta caixa temos dois campos que serão preenchidos


conforme os dados que temos para manipulação, sendo:

- Célula de entrada da linha: Inserimos informações de


referência nesse campo quando os dados para a tabela de
dados estiverem listados em linha.

- Célula de entrada da coluna: Inserimos informações de


referência nesse campo quando os dados para a tabela de
dados estiverem listados em coluna.

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Página 266
Material de Aluno

Como os dados que estamos manipulando estão listados em


coluna, manipularemos as informações no campo Célula de
entrada da coluna.

CLIC no campo Célula de entrada da coluna:

As informações que queremos substituir na função que


criamos, para a simulação que faremos são os dados
referentes a taxa de juros.

Digite B1.

CLIC no botão .

que nas células do intervalo F4 até F10, foram inseridos


valores correspondentes a função que tinhamos feito,
simulando cada uma das taxas correspondentes no intervalo
E4 até E10.

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Página 267
Material de Aluno

FORMATAÇÃO CONDICIONAL COM FÓRMULAS

No curso básico de Excel foi explorado o recurso Formatação


Condicional. Através desse recurso podemos criar verdadeiras
obras de arte em relação aos formatos possíveis no Excel,
pois, através dele formatamos áreas de nossa planilha com
base em critérios que podemos definir.

No Excel, podemos criar diversos tipos de formatações


condicionais. Iremos explorar agora a parte mais complexa
desse recurso, que é o uso das formatações condicionais com o
uso de fórmulas.

Usamos a formatação condicional com fórmulas quando as


regras de formatação condicional internas do Excel não
conseguem suprir a nossa necessidade de formatação.

Manipulando as formatações condicionais usando fórmulas,


aumentamos as possibilidades de formatações, pois, dessa
forma é permitido o uso de testes mais elaborados para a
aplicação dos formatos.

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Página 268
Material de Aluno

Vamos conhecer então essa manipulação.

Abra o arquivo FormatCond.xlsx para usarmos como base


para nosso aprendizado.

CLIC na planilha format_condicional01.

Nesta planilha encontramos um pequeno cadastro onde


formataremos cada uma das linhas do cadastro com uma cor
de fundo diferente, formando assim um preenchido zebrado na
planilha.

O primeiro passo que efetuaremos será selecionar a área que


será formatada.

Selecione o intervalo de célula A4:F10.

Nesse intervalo formataremos as linhas pares com uma cor de


preenchimento e as linhas ímpares com uma outra cor de
preenchimento. Para isso, usaremos duas regras de
formatação condicional usando fórmulas.

CLIC se necessário na guia na Faixa de


Opções do Excel.

CLIC no botão .

CLIC na opção .

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Página 269
Material de Aluno

CLIC na regra Usar uma fórmula para determinar quais


células devem ser formatadas.

Aqui criaremos uma estrutura de função usando as funções


MOD e LIN, de forma que ao verificar a linha da planilha que
está selecionada, se o seu resultado de divisão por 2 for igual
a 0, a mesma será formatada.

Saiba que podemos gerar qualquer situação lógica como


fórmula da formatação condicional, e tudo aquilo que resultar
em VERDADEIRO será formatado.

CLIC no campo Formatar valores em que está fórmula for


verdadeira:

Digite =MOD(LIN($A4);2=0).

Observe que como queremos percorrer todas as linhas de


nossa seleção, foi necessário tornar congelado somente a
coluna da referência de célula que estamos utilizando.

CLIC no botão .

CLIC na guia e escolha uma cor de sua


preferência.

Confirme todas as caixas que abrimos e observe que as linhas


pares de nossa seleção foram formatadas com a cor escolhida.

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Página 270
Material de Aluno

TABELA DINÂMICA

Estamos entrando em um momento do curso onde iremos


explorar um conceito muito importante e extremamente útil no
dia a dia. Manipularemos nesse módulo o uso das Tabelas
Dinâmicas.

Uma Tabela Dinâmica como o próprio nome sugere oferece


uma grande flexibilidade na manutenção dos dados, incluíndo
variados cálculos, bem como uma variada gama de exibições
para representação das informações, por meio de resumos dos
dados e do cruzamento das informações.

Ao manipularmos o uso do Excel, temos uma diversidade de


tipos de planilhas que poderemos utilizar. Podemos criar uma
estrutura de um boletim escolar, ou ainda manipular centenas
ou milhares de informações de um banco de dados.

Quando temos uma quantidade elevada de informações em


nossas planilhas, sua manipulação se torna um tanto quanto
difícil, porém, para esses casos (e para outros mesmo quando
temos poucos dados) as tabelas dinâmicas tornarão nosso
trabalho muito mais prático, pois, teremos um resumo das
informações de nossa base.

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Página 271
Material de Aluno

TABELAS DINÂMICAS RECOMENDADAS

A partir do Excel 2016, podemos pedir ao programa que o


mesmo recomende uma melhor amostragem dos nossos dados
através de uma Tabela Dinâmica. Com o recurso Tabelas
Dinâmicas Recomendadas, será criada automaticamente uma
Tabela Dinâmica com base em nossos dados, sem a
necessidade de manipularmos quais serão os dados exibidos
no relatório de Tabela Dinâmica.

Esse recurso é bastante útil para resumir, analisar e


apresentar nossos dados de forma automatizada.

Vamos conhecê-lo.

Abra o arquivo TabDinâmica.xlsx para usarmos como base


para nosso aprendizado.

CLIC na planilha base01.

Usaremos os dados dessa base para conhecer o recurso de


Tabelas Dinâmicas Recomendadas.

Certifique-se que o navegador de nossa planilha esteja


posicionado no intervalo de células de nossa base (A1 até
I401).

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Página 272
Material de Aluno

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Tabelas.

CLIC no botão .

Observe que surge a caixa de diálogo Tabelas Dinâmicas


Recomendadas.

CLIC no botão .

Observe que o Excel criou uma nova planilha contendo a


Tabela Dinâmica que ele havia sugerido.

Saiba que se fosse necessário poderíamos alterar a estrutura


dessa tabela que foi criada.

Apesar de o recurso Tabelas Dinâmicas Recomendadas ser


muito útil, também podemos criar nossas Tabelas Dinâmicas a
partir de um relatório em branco.

Vamos conhecer como fazer isso.

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Página 273
Material de Aluno

CLIC na planilha base01.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Criar Tabela


Dinâmica.

Caixa de diálogo Criar Tabela Dinâmica

Através dessa caixa de diálogo configuraremos as bases


iniciais para a Tabela Dinâmica que estamos criando.

CLIC no botão .

Observe que o Excel criou uma nova planilha contendo uma


área de relatório à esquerda da tela e uma área de campos à
direita da tela.

Saiba que ao criarmos a tabela dinâmica dessa forma, nós


teremos que montar a estrutura que será necessária.

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Página 274
Material de Aluno

Observe que a lista de campos possui duas áreas para


manipularmos. Na sua parte superior temos os campos da
base de dados usada e na parte inferior temos a área para
onde arrastaremos esses campos.

Vamos entender um pouco os elementos da caixa Lista de


Campos da Tabela Dinâmica do Excel.

- Filtros: Arrastamos para o campo Filtros um campo de


nossa base de dados que tenhamos a ideia de efetuar
filtragem geral de dados a partir dele.

- Linhas: Arrastamos para o campo Linhas os campos de


nossa base de dados que serão utilizados como cabeçalhos
para os itens de linha da Tabela Dinâmica.

- Colunas: Arrastamos para o campo Colunas os campos de


nossa base de dados que serão utilizados como cabeçalhos
para os itens de coluna da Tabela Dinâmica.

- Valores: Arrastamos para o campo Valores os campos de


nossa base de dados que serão usados para os cálculos no
cruzamento dos dados da Tabela Dinâmica.

Vamos moldar alguns campos em nosso relatório de tabela


dinâmica para observarmos a montagem da tabela.

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Página 275
Material de Aluno

CLIC-FIXO no nome do campo na lista de


campos.

Arraste e solte o campo na área Linhas na parte inferior da


lista de campos.

Observe o campo disposto na área Linhas e a alteração na


área de relatório da tabela dinâmica, onde agora estão sendo
mostrados os nomes dos vendedores dispostos em linha.

Observe também que o campo ficou ticado na


área de campos da lista de campos.

CLIC-FIXO no nome do campo na lista de campos.

Arraste e solte o campo na área Colunas na parte inferior da


lista de campos.

CLIC-FIXO no nome do campo na lista de campos.

Arraste e solte o campo na área Valores na parte inferior da


lista de campos.

Após alguns ajustes nossa tabela dinâmica estará semelhante


a mostrada na imagem abaixo:

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Página 276
Material de Aluno

GRÁFICO DINÂMICO

Como vimos nos exemplos criados até o momento, as tabelas


dinâmicas são um excelente recurso de manipulação dos
dados, facilitando cruzamentos entre as informações e gerando
resumos bem interessantes de nossas informações.

Além de podermos usufruir de toda a praticidade das tabelas


dinâmicas, o Excel também permite que trabalhemos com os
gráficos dinâmicos.

Um gráfico dinâmico segue o mesmo trabalho de um gráfico


normal, porém, com o mesmo dinamismo que encontrado com
o uso das tabelas dinâmicas.

Podemos criar um gráfico dinâmico através de uma tabela


dinâmica já existente, ou simplesmente através de uma base
de dados, que o próprio Excel se encarrega de criar uma tabela
dinâmica associada ao gráfico.

Saiba que se efetuarmos alterações no gráfico ou tabela


dinâmica, o outro item que está associado será alterado
também.

Vamos manipular a criação de um gráfico dinâmico com base


em uma tabela dinâmica já existente.

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Página 277
Material de Aluno

CLIC na planilha dinâmica04.

CLIC em qualquer célula dentro da área da tabela dinâmica.

CLIC na guia contextual .

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Inserir Gráfico.

CLIC no botão .

Observe o gráfico criado.

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Página 278
Material de Aluno

DADOS EXTERNOS

As tabelas dinâmicas que criamos até o momento, foram


criadas com base nos dados presentes em nossa pasta de
trabalho.

Podemos criar tabelas dinâmicas usando também dados


importados de outras pastas de trabalho ou ainda de outras
fontes, como por exemplo, arquivos de textos ou tabelas de
bancos de dados (Microsoft Access, SQL Server).

Vamos criar uma nova tabela dinâmica, usando os dados de


uma tabela de um banco de dados do Microsoft Access.

CLIC em uma planilha vazia.

Nesta planilha iremos criar uma tabela dinâmica usando os


dados importados do Microsoft Access.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC no botão .

Observe que como a planilha de onde acessamos o recurso


Tabela Dinâmica está vazia, o campo Tabela/Intervalo da
opção Selecionar uma tabela ou intervalo está em branco.

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Página 279
Material de Aluno

Como usaremos um banco de dados do Microsoft Access como


fonte para nossa tabela dinâmica, não usaremos a opção
Selecionar uma tabela ou intervalo.

CLIC na opção Usar uma fonte de dados externa.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Conexões


Existentes.

Caixa de diálogo Conexões Existentes

Através dessa caixa de diálogo manipulares as conexões com


outras pastas ou outros tipos de fontes de dados para a tabela
dinâmica.

CLIC no botão .

Localize o arquivo base_td.accdb.

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 280
Material de Aluno

CLIC no botão .

Observe que foi aberta mais uma caixa de diálogo, a caixa


Selecionar tabela.

Caixa de diálogo Selecionar tabela

Através dessa caixa de diálogo selecionaremos as tabelas ou


consultas que farão parte da tabela dinâmica que será criada.

Selecione a opção con_Salarios.

CLIC no botão .

Observe que retornamos para a caixa de diálogo Criar Tabela


Dinâmica.

CLIC no botão .

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 281
Material de Aluno

Monte uma tabela dinâmica semelhante à mostrada na


imagem abaixo:

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Página 282
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POWERPIVOT

A ferramenta PowerPivot permite controlar várias tabelas e


gráficos ao mesmo tempo. Com isso, análises mais rápidas e
precisas podem ser feitas para tomadas de decisões mais
rápidas e eficazes.

Trabalharemos com uma planilha de dados que nos fornecerá


informações gráficas de forma simples.

O primeiro passo que devemos tomar para utilizar a


ferramenta PowerPivot, é habilitar sua exibição na janela do
Excel.

Abra o arquivo TabPowerPivot.xlsx para usarmos como base


para nosso aprendizado.

Vamos habilitar o suplemento que exibe as opções da


ferramenta PowerPivot na janela do Excel.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC na opção .

CLIC em Suplementos no lado esquerdo da caixa de diálogo


Opções do Excel.

O PowerPivot é um tipo de suplemento chamado Suplemento


de COM. Vamos fazer a alteração dos suplementos para exibir
esse tipo.

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 283
Material de Aluno

CLIC na opção Suplementos do Excel conforme


demonstrado na imagem abaixo.

CLIC na opção Suplementos de COM.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Suplementos de


COM.

Caixa de diálogo Suplementos de COM

CLIC na caixa de seleção da opção Microsoft Office


PowerPivot for Excel 2016.

CLIC no botão .

Observe que surgiu uma nova guia na Faixa de Opções do

Excel, a guia .

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 284
Material de Aluno

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Através dessa guia manipularemos todo o trabalho necessário


em nossa base para manipulação com a ferramenta
PowerPivot.

Certifique-se que o navegador de nossa planilha esteja


posicionado no intervalo de células de nossa base (A1 até
J61).

CLIC no botão .

Quando clicamos no botão Adicionar ao Modelo de Dados, o


primeiro passo que o Excel faz é verificar se os dados de nossa
base estão em formato de Tabela, se os mesmos não
estiverem será aberta a caixa de diálogo Criar Tabela, como
aconteceu em nosso exemplo.

Vamos então transformar o nosso intervalo de dados em uma


tabela.

Certifique-se que o campo Onde estão os dados para sua


tabela? esteja monstrando o intervalo $A$1:$J$61.

CLIC na opção para ativá-la.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a janela PowerPivot para Excel.

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 285
Material de Aluno

Nesta janela manipularemos os dados de nossa planilha


usando as ferramentas do recurso PowerPivot.

Usaremos o PowerPivot para aumentarmos um pouco o poder


do recurso que conhecemos anteriormente, as tabelas
dinâmicas.

Manipularemos agora a criação de uma tabela dinâmica


através do PowerPivot.

Certifique-se que estamos com guia da janela


PowerPivot para Excel selecionada.

CLIC no texto do botão .

CLIC na opção .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Criar Quatro


Gráficos Dinâmicos.

Observe também que retornamos para a janela do Microsoft


Excel.

Certifique-se que a caixa de diálogo Criar Quatro Gráficos


Dinâmicos esteja com a opção Nova Planilha selecionada.

CLIC no botão .

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 286
Material de Aluno

Observe que foi gerada uma nova planilha em nossa pasta de


trabalho com quatro áreas para montarmos a estrutura dos
gráficos dinâmicos.

Monte uma estrutura semelhante à mostrada na imagem


abaixo:

Saiba que o recurso do PowerPivot nos dá muitas outras


possibilidades, além das que vimos até aqui. O conteúdo que
abordamos foi somente uma introdução do que pode ser feito
através do PowerPivot.

Através dessa união Tabela Dinâmica e PowerPivot, podemos


aumentar consideravelmente a capacidade de uso de bases de
dados grandes através do Excel.

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


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Material de Aluno

CONSOLIDAÇÃO DE DADOS

Muitas vezes manipularemos informações que seguem uma


estrutura igual porém em diversas planilhas diferentes e
possivelmente precisemos obter um resumo como resultado
desses dados.

Quando nos depararmos com essa situação, podemos utilizar a


ferramenta Consolidar do Microsoft Excel para isso.

Através da ferramenta Consolidar podemos unir dados de


diferentes planilhas e resumi-los em uma única planilha a qual
damos o nome de planilha mestre.

Podemos consolidar os dados de nossas planilhas de duas


formas distintas, sendo:

- Consolidação por posição: Usamos esta forma de


consolidação quando os dados que formos consolidar
estiverem na em suas fontes na mesma ordem e usarem os
mesmos rótulos de linha e coluna.

- Consolidação por categoria: Usamos esta forma de


consolidação quando os dados que formos consolidar
estiverem em ordem diferente, mas que possuírem os mesmos
rótulos de linha e coluna.

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 288
Material de Aluno

Vamos conhecer a ferramenta Consolidar na prática.

Abra o arquivo Consolidar.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

CLIC na planilha consolidar01.

Nesta planilha usaremos o recurso de consolidação para


consolidar os dados da semana criando um resumo para o
somatório de seus valores.

CLIC na célula J2.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Ferramentas de Dados.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Consolidar.

Caixa de diálogo Consolidar

Nesta caixa de diálogo iremos configurar os parâmetros para a


consolidação que criaremos.

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 289
Material de Aluno

Certifique-se que o campo Função esteja com a função Soma


selecionada.

CLIC no campo Referência.

Indique nesse campo as quatro referências dos intervalos das


semanas na planilha.

Além dessas configurações na caixa de diálogo, temos mais as


seguintes:

- Linha superior: Ativamos a opção Linha superior quando


queremos indicar a disposição horizontal para os dados serem
consolidados.

- Coluna esquerda: Ativamos a opção Coluna esquerda


quando queremos indicar a disposição vertical para os dados
serem consolidados.

- Criar vínculos com dados de origem: Ativamos a opção


Criar vínculos com dados de origem quando queremos que os
dados consolidados sejam atualizados automaticamente
quandos os dados da origem forem modificados.

CLIC no botão .

Observe que as células do intervalo J2 até J15 foram


preenchidas com o somatório correspondente aos intervalos
que definimos na janela do consolidar.

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Página 290
Material de Aluno

ATINGIR META

A ferramenta Atingir Meta é uma ferramenta de análise do


Excel usada para testes de hipóteses que permite conhecermos
qual o valor para uma célula de entrada de uma fórmula para
obtermos um resultado já conhecido.

Usamos está ferramenta quando temos a necessidade de


encontrar um valor a partir de um único valor variável para
que consigamos chegar no resultado desejado.

Abra o arquivo Teste_Hipóteses.xlsx para usarmos como


base para nosso aprendizado.

CLIC na planilha atingir_meta.

Nesta planilha faremos o uso da ferramenta Atingir Meta, de


forma que consigamos saber qual será o valor que precisamos
para o depósito anual, de forma que o fundo de equipamento
seja R$ 12.850,00.

CLIC na célula C8.

Observe que nesta célula temos a função VF fazendo


referência as células C4, C5 e C6.

Vamos agora acessar a ferramenta do Atingir Meta para


resolvemos nosso problema.

MICROSOFT EXCEL 2016 - AVANÇADO


Página 291
Material de Aluno

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Ferramentas de Dados.

CLIC no botão .

CLIC na opção .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Atingir meta.

Caixa de diálogo Atingir meta

Nesta caixa de diálogo manipularemos os valores que


precisamos para o nosso teste de hipótese.

Certifique-se que o campo Definir célula esteja com o valor


C8.

Saiba que através do campo Definir célula especificamos qual


célula terá o resultado que desejamos alcançar.

Nesse campo indicaremos o valor que desejamos alcançar.

Digite 12850.

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Material de Aluno

CLIC no campo Alternando célula:

Nesse campo indicaremos a célula que sofrerá alterações para


que obtemos o valor desejado.

Digite C6.

CLIC no botão .

Observe que a ferramenta Atingir Meta ao encontrar uma


solução, exibe a caixa de diálogo Status do comando atingir
meta.

CLIC no botão .

Observe que obtivemos o resultado de R$ 2.325,53 na célula


referente ao Depósito Anual.

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Página 293
Material de Aluno

CENÁRIOS

Quando necessitamos obter valores hipotéticos em nossas


planilhas com o intuito de uma tomada de decisão com base
nesses valores, podemos usar a ferramenta Cenários do Excel.

A ferramenta Cenários é uma ferramenta de análise do Excel


usada para testes de hipóteses que permite guardar esses
testes para serem aplicados em nossas planilhas
posterioremente.

Podemos criar diversos cenários em nossas planilhas e


posteriormente manipulá-los através do Gerenciador de
cenários do Excel.

Vamos conhecer na prática o uso dessa ferramenta.

CLIC na planilha cenários.

Nesta planilha faremos uma análise para demonstrar os seus


dados com taxas diferenciadas para serem aplicadas no
Faturamento e nas Despesas.

Vamos inicialmente criar uma hipótese para valores otimistas


em nossa planilha, onde definiremos um valor de aumento
para o faturamento de 10% e uma diminuição de 3% nas
despesas.

Vamos inicialmente selecionar as células variáveis para o


nosso cenário.

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Página 294
Material de Aluno

Selecione o intervalo de células E3 até E4.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

Localize o grupo Ferramentas de Dados.

CLIC no botão .

CLIC na opção .

Vamos adicionar o cenário necessário em nossa planilha.

CLIC no botão .

Observe que foi exibida a caixa de diálogo Adicionar cenário.

Através dessa caixa faremos as configurações necessárias para


o cenário.

Digite Otimista no campo Nome do Cenário.

Em células variáveis certifique-se que esteja mostrando o


intervalo de células E3:E4.

Digite Cenário criado para os valores otimistas no campo


Comentário.

CLIC no botão .

Observe que foi exibida a caixa de diálogo Valores de


cenário.

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Página 295
Material de Aluno

Saiba que nessa caixa definimos os valores para as células


variáveis que selecionamos para o nosso cenário.

Certifique-se que o campo 1: esteja selecionado.

Este campo representa o valor que queremos atribuir para a


célula E3 que é o valor para o faturamento.

Digite 10%.

CLIC no campo 2:
Este campo representa o valor que queremos atribuir para a célula E4
que é o valor para a despesa.

Digite -3%.

CLIC no botão .

Observe que retornamos para a caixa de diálogo Gerenciador


de cenários e que os cenários que criamos aparecem nessa
caixa.

CLIC no cenário Otimista.

CLIC no botão .

Observe que os dados das células E3 e E4 foram modificados


para os valores configurados no cenário (10% e -3%
respectivamente).

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Página 296
Material de Aluno

SOLVER

Quando manipulamos dados através da ferramenta Atingir


Meta, percebemos que é possível analisar hipóteses através de
um valor variável para obtermos o resultado desejado.

Porém, frequentemente nossas análises não terão somente um


valor variável, podendo ter vários valores como variáveis, além
de possuir restrições para esses valores.

Quando for necessário esse tipo de manipulação, devemos


utilizar a ferramenta Solver.

Através do Solver podemos encontrar um valor ideal (máximo,


mínimo, ou um valor definido) para uma fórmula, conforme
restrições ou limites impostos sobre valores em outras células
contendo fórmulas em uma planilha.

Teremos para trabalhar com o Solver um grupo de até 200


células variáveis, além da definição de restrições e limites para
as células.

O Solver é um ADD-IN, ou seja, é um suplemento do Excel,


para usá-lo deveremos habilitar o suplemento de sua
ferramenta.

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Página 297
Material de Aluno

Vamos conhecer na prática o uso da ferramenta Solver.

Abra o arquivo Solver.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

Vamos habilitar o suplemento do Solver na janela do Excel.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC na opção .

CLIC em Suplementos no lado esquerdo da caixa de diálogo


Opções do Excel.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Suplementos.

CLIC na opção para ativá-la.

CLIC no botão .

Vamos observar onde a ferramenta Solver foi adicionada.

CLIC na guia .

Observe o grupo Análise.

Saiba que esse grupo foi exibido exclusivamente por termos


habilitado o suplemento Solver.

CLIC na célula G16.

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Página 298
Material de Aluno

Vamos agora na célula G16 utilizar a ferramenta Solver para


encontrar o maior lucro possível para nossos itens.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Parâmetros do


Solver.

Nesta caixa iremos configurar todos os parâmetros para a


análise que precisamos.

Certifique-se que o campo Definir Objetivo esteja mostrando


o valor $G$16.

Certifique-se também que o campo Para esteja com a opção


Máx ativada.

CLIC no campo Alterando Células Variáveis:

Aqui indicaremos as células de nossa planilha que serão


definidos os valores que irão variar.

Digite C10:G10.

Vamos agora definir as restrições necessárias.

CLIC no botão .

A primeira restrição que criaremos indicará que os dados das


células variáveis deverão ser valores inteiros.

Certifique-se que o campo Referência de Célula: esteja


selecionado.

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Página 299
Material de Aluno

Digite C10:G10.

CLIC no botão Abre Lista do campo .

CLIC na opção int.

Observe que o campo Restrição: mostra a opção número


inteiro.

Vamos criar uma nova restrição que indique que os materiais


usados não podem ultrapassar a quantidade de materiais em
estoque.

CLIC no botão .

Certifique-se que o campo Referência de Célula: esteja


selecionado.

Digite E12:E14.

A restrição que usaremos definirá que as células de E12 até


E14 deverão ser menores ou iguais as células G12 até G14,
portanto, manteremos os parâmetros de comparação do jeito

que estão ( ).

CLIC no campo Restrição:

Digite G12:G14.

CLIC no botão .

CLIC no botão .

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Página 300
Material de Aluno

Observe que foi exibida a caixa de diálogo Resultados do


Solver informando que o Solver encontrou uma solução.

CLIC no botão .

Observe que o lucro máximo que será obtido com base nas
restrições que passamos é R$ 8.670,00.

EXERCÍCIO

- Observe que apesar de termos solucionado nosso problema,


alguns dos produtos nas variáveis ficaram com valor 0,
indicando que não serão fabricados.

- Ainda usando a célula G16 como referência, acesse


novamente o Solver e acrescente uma nova restrição para que
sejam fabricados pelo menos 2 produtos de cada um (células
variáveis serem maiores ou iguais a 2).

- Salve a pasta de trabalho.

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Página 301
Material de Aluno

AUDITORIA DE FÓRMULAS

A Auditoria de Fórmulas permite exibir a relação entre as


fórmulas e funções com as células que as compõem,
identificando possíveis erros.

A Auditoria de Fórmulas do Excel é um grupo de ferramentas


responsáveis pelo rastreamento de precendentes e
dependentes de células que estão sendo manipuladas em
fórmulas de nossas planilhas.

Essa opções são concentradas no grupo Auditoria de

Fórmulas na guia .

Vamos conhecer um pouco sobre essas ferramentas.

Rastrear Precedentes e Dependentes

- Células precedentes: Chamamos de células precedentes


as células que são referenciadas por uma fórmula em uma
outra célula.

- Células dependentes: Chamamos de células dependentes


as células que se referem a outras células.

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Página 302
Material de Aluno

Janela de Inspeção

Através da Janela de Inspeção podemos inspecionar as


fórmulas das células, principalmente em planilhas grandes,
através desse recurso. Essa janela torna mais conveniente a
inspeção, a auditoria ou a confirmação de cálculos e resultados
de fórmulas em planilhas grandes.

Usando a janela de Inspeção não precisaremos nos preocupar


em rolar repetidamente a planilha ou ir para partes diferentes.

Para acessar a Janela de Inspeção do Excel devemos seguir os


seguintes passos:

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC no botão .

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Página 303
Material de Aluno

COMPARTILHAR PASTA DE TRABALHO

Em algumas situações é necessário que mais de um usuário


manipule a mesma pasta de trabalho em rede.

Para que seja possível que mais de um usuário utilize uma


pasta de trabalho ao mesmo tempo devemos compartilhar
essa pasta de trabalho.

Vamos observar como fazemos isso.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Compartilhar


pasta de trabalho.

Nesta caixa de diálogo encontramos duas guias. Através da


guia Editar definimos se essa pasta de trabalho será
compartilhar e visualizamos quais são os usuários que estão
com a pasta de trabalho em uso. Ja na guia Avançadas
definimos as opções de alterações para a pasta de trabalho.

CLIC na opção para ativá-la.

Dessa forma estamos indicando ao Excel que essa pasta de


trabalho será compartilhada.

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Página 304
Material de Aluno

CLIC no botão .

Observe que foi exibida uma nova mensagem do Excel


indicando que a pasta de trabalho será salva e se queremos
continuar.

CLIC no botão .

Observe que a barra de título do Excel mostra que esse


arquivo é um arquivo compartilhado.

Observação: Se nossa pasta de trabalho possuir Tabelas, a


mesma não poderia ser compartilhada.

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Página 305
Material de Aluno

CONTROLES DE FORMULÁRIOS

Trabalhando com certas planilhas, ficamos o tempo todo


criando documentos com um mesmo formato e os mesmos
cálculos, mudando só os dados de preenchimento, como se
estivéssemos manipulando formulários pré-impressos, daí a
ideia de formulários eletrônicos.

Para automatizar isso, lançamos mão de Controles de


Formulário e Controles ActiveX para iniciar a execução de uma
Macro.

Utilizaremos como exemplo, os Controles de Formulário e


aplicaremos na planilha diversos destes componentes para
demonstrar sua utilidade e praticidade.

Importante! Os controles ActiveX são instalados no


computador junto com o Excel, mas é possível instalar mais
controles de forma manual. No entanto, não são todos os
controles ActiveX que podem ser usados diretamente em
planilhas, alguns são usados somente em formulários do VBA.

Vamos então começar a manipulação dos controles de


formulário do Excel.

Abra o arquivo Controles.xlsx para usarmos como base para


nosso aprendizado.

CLIC na planilha botão_opção.

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Página 306
Material de Aluno

Nesta planilha temos uma base onde estamos manipulando


através da porcentagem de desconto contida na célula F3, qual
será o valor final do produto.

Para manipulação do valor contido na célula F3, criaremos um


controle de formulário em nossa planilha, chamado Botão de
Opção.

Um botão de opção é um dos controles de formulário do Excel


e serve para podermos selecionar um valor ou opção,
conforme o botão que selecionarmos.

Vamos conhecer esse controle, porém, antes de acessar os


controles, devemos exibir na tela do Excel uma nova guia para
essa manipulação.

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Página 307
Material de Aluno

GUIA DESENVOLVEDOR

Através da guia , encontraremos recursos para


utilização dos códigos da linguagem VBA (Visual Basic for
Application) dentro do Excel.

Nessa guia encontramos uma área para manipulação do código


(onde encontramos o uso do gravador de macros do Excel),
além de encontrarmos o grupo responsável pelo trabalho com
os controles do Excel.

Vamos conhecer como ativar essa guia na tela do Excel.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC na opção .

CLIC em no lado esquerdo da caixa de


diálogo Opções do Excel.

Ative a opção no parte direita da caixa de


diálogo Opções do Excel.

CLIC no botão .

Observe que surgiu uma nova guia na Faixa de Opções do

Excel, a guia .

CLIC na guia .

Localize o grupo Controles.

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Página 308
Material de Aluno

Saiba que nesse grupo de ferramentas encontramos as


ferramentas de controle que manipularemos.

CLIC no botão .

Observe que nesse botão, encontramos dois grupos de


controles, Controles de Formulário e Controles ActiveX.

Controles de Formulário, são os controles originais compatíveis


com as versões anteriores do Excel, a partir da versão 5.0 do
programa. Usamos este tipo de controle quando queremos
fazer referência a dados de células e interagir com esses dados
facilmente sem o uso de codificação VBA.

Já os Controles ActiveX são os controles que podem ser usados


tanto em formulários de planilhas (sem o uso de codificação
VBA) e também nos formulários criados pela linguagem VBA.

Normalmente usamos os controles de formulários em


planilhas, pois, nem todos os controles ActiveX são
compatíveis com a planilha.

Em nossos exemplos, manipularemos somente os controles de


formulário.

Vamos criar um controle botão de opção em nossa planilha


que fará a manipulação do valor contido na célula F3.

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Página 309
Material de Aluno

CLIC novamente no botão .

CLIC no controle Botão de Opção .

Observe que ao clicarmos em um controle de formulário o


cursor do mouse mudou um cursor em formato de .

CLIC dentro da célula B8 para criarmos nosso controle.

Saiba que também poderíamos ter desenhado o controle


clicando fixo e arrastando o mouse até o tamanho desejado.

Observe que foi criado um controle botão de opção dentro da


célula B8.

Vamos alterar o texto que veio anexo ao botão criado.

Certifique-se que o controle que criamos continua selecionado,


caso contrário pressione a tecla CTRL e clique no controle para
selecioná-lo.

Digite o texto desejado para o controle, em nosso caso À


Vista.

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Página 310
Material de Aluno

Para configurar o botão criado para que o mesmo quando for


selecionado faça uma ação na planilha devemos:

Clicar com o botão direito do mouse no controle e clicar na


opção Formatar controle...

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Página 311
Material de Aluno

MACROS

Com as macros, automatizamos tarefas frequentemente


realizadas. Podemos e devemos mesmo, automatizar com
macros, as tarefas que repetidamente realizamos.

Uma macro é uma sequência de comandos e funções que


ficam armazenados junto à planilha e que podem ser
executadas a qualquer momento.

Podemos criar macros através do recurso de gravação de


macros diretamente no Excel ou através da manipulação de
códigos através da janela do editor do Visual Basic.

Em nosso curso o foco que usaremos será a criação das


macros através da gravação, visto que o aprofundamento na
janela do Visual Basic faz parte do curso Excel com VBA.

Da mesma forma que para usarmos os controles de formulário

do Excel, para as macros precisamos da guia


ativa para trabalharmos com as macros e com o ambiente VBA
(Visual Basic for Application).

CLIC na guia .

Quando trabalhamos com macros, estamos criando códigos,


mesmo através do gravador do Excel. Para que o Excel
permita a manipulação de códigos, devemos inicialmente
habilitar o uso de códigos em nossas pastas de trabalho.

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Página 312
Material de Aluno

Localize o grupo Código.

Através das opções deste grupo manipulamos o uso das


macros e dos itens relacionados a programação dentro do
Excel.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Central de


Confiabilidade.

Através dessa caixa de diálogo manipulamos as configurações


de segurança para o uso de macros dentro do Excel.

No Excel, alteramos as configurações de segurança de macros


para controlar que macros são executadas e em que
circunstâncias, ao abrir uma pasta de trabalho. Podemos
permitir a execução de macros, se estas forem digitalmente
assinadas por um desenvolvedor confiável.

Nessa caixa de diálogo encontramos as seguintes opções


possíveis para segurança de macro:

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Página 313
Material de Aluno

Desabilitar todas as macros sem notificação: Usamos


essa opção se não confiarmos nas macros. Todas as macros
nos documentos e todos os alertas de segurança sobre macros
serão desabilitados. Se houver documentos contendo macros
não assinadas nas quais você não confia, será possível colocar
esses documentos em um local confiável. Os documentos em
locais confiáveis podem ser executados sem serem verificados
pelo sistema de segurança da Central de Confiabilidade.

Desabilitar todas as macros com notificação: Essa é a


configuração padrão. Utilizamos essa opção se quisermos que
as macros sejam desabilitadas, porém, recebendo alertas de
segurança se houver macros presentes. Dessa maneira, é
possível escolher quando habilitar essas macros em cada caso.

Desabilitar todas as macros, exceto as digitalmente


assinadas: Essa configuração equivale à opção Desabilitar
todas as macros com notificação, exceto pelo fato de que, se a
macro for digitalmente assinada por um editor confiável, ela
poderá ser executada caso você tenha confiado nesse editor.
Se você não tiver confiado nesse editor, receberá uma
notificação. Dessa forma, é possível optar por habilitar essas
macros assinados ou por confiar no editor. Todas as macros
não assinadas são desabilitadas sem notificação.

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Página 314
Material de Aluno

Habilitar todas as macros (não recomendado; códigos


possivelmente perigosos podem ser executados):
Usamos essa opção quando queremos permitir a execução de
todas as macros. O uso dessa configuração torna seu
computador vulnerável a códigos potencialmente maliciosos,
por isso, não é uma opção recomendada.

Confiar no acesso ao modelo de objeto do projeto do


VBA: Essa configuração serve para desenvolvedores e é usada
para bloquear deliberadamente ou para permitir o acesso
programático ao modelo de objetos do VBA a partir de
qualquer cliente de automação. Em outras palavras, ela
fornece uma opção de segurança para o código que é gravado
para automatizar um programa do Office e manipular
programaticamente o ambiente e o modelo de objetos do
Microsoft VBA (Visual Basic for Applications).

Vamos definir uma opção de segurança para nossa pasta de


trabalho.

CLIC na opção .

Saiba que apesar dessa opção não ser recomendada, a


usaremos para facilitar nossos acessos as macros aqui em
nosso curso. Normalmente, recomendamos que se utilize a
opção Desabilitar todas as macros com notificação.

CLIC no botão .

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Página 315
Material de Aluno

Digite os dados a seguir para darmos sequência em nossas


macros.

Observe que esses dados que digitamos não seguem uma


classificação de dados nem pela coluna Nome e nem pela
coluna Matrícula.

Criaremos uma estrutura de macro para otimizar as


classificações de dados dessa nossa planilha. Saiba que
normalmente não precisaríamos nos preocupar com esse tipo
de criação por conta da quantidade de dados que nossa
planilha possui, porém, para nosso aprendizado essas
informações serão bem manipuladas e úteis.

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Página 316
Material de Aluno

A primeira macro que criaremos será usada para efetuar a


classificação dos dados de nossa planilha em ordem crescente
pelo campo Nome.

Saiba que quando formos criar macros pelo gravador, devemos


seguir como uma base antes de começar a gravação, pensar
em um roteiro de ações que precisamos manipular e somente
depois desse roteiro, começar a gravação, pois, todas as ações
que executarmos em nossa planilha após começar a gravação,
serão gravados e executados quando a macro for executada.

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Gravar macro.

Nesta caixa de diálogo o foco aparece no campo Nome da


macro com a sugestão Macro1. Vamos substituir a sugestão
por um nome mais apropriado e que passe a ideia das ações
que serão executadas.

Digite ClassificaNome como nome da macro.

Os demais campos dessa caixa de diálogo são opcionais,


porém, vamos conhecer um pouco sobre eles:

- Tecla de atalho: Nesse campo criamos uma combinação de


teclas de atalho que serão usadas para executar a macro que
estamos criando. Observe que se optarmos por usar as teclas
de atalho, a mesma já vem definida com a tecla CTRL seguida
da combinação que definirmos.

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Página 317
Material de Aluno

- Armazenar macro em: Neste campo, escolhemos onde a


macro será armazenada. Por padrão, o valor é Esta pasta de
trabalho, ou seja, este arquivo no qual estamos trabalhando.
Se quisermos que uma macro fique disponível sempre que
você usa o Excel, podemos selecionar a opção Pasta de
trabalho pessoal de macros, onde o Excel criará uma pasta
de trabalho pessoal de macros oculta (Personal.xlsb) caso ela
ainda não exista, e salvar a macro dentro dela.

- Descrição: Nesse campo podemos colocar um texto


descritivo que indique o que a macro faz. Isso é útil para o
caso de termos muitas macros e também para auxiliar outros
usuários que irão usar essa planilha e as macros contidas nela.

CLIC no campo Descrição e digite Ordenação Crescente de


Nome.

CLIC no botão .

A partir desse momento, todas as ações que executarmos em


nossa planilha serão gravadas na macro que estamos criando.

Vamos então definir a área que será classificada de nossa


planilha.

CLIC na célula A3.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC no botão .

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Página 318
Material de Aluno

Observe que classificamos os dados da coluna Nome em


ordem crescente.

Saiba que como já definimos a ação que precisamos


(lembrando que poderíamos efetuar quantas ações fossem
necessárias), iremos parar a gravação de nossa macro.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC no botão .

A partir desse momento, nossa macro foi gravada e nenhuma


outra ação será inserida nela.

Como a gravação que efetuamos foi para classificar os dados


pela coluna Nome e essa ação já está feita, não iremos
executar a macro que criamos ainda, pois, não iremos
perceber nenhum efeito.

Vamos criar mais uma macro, agora para classificar os dados


de nossa planilha pela coluna Matrícula, também por
classificação crescente.

CLIC no botão .

Certifique-se o campo Nome da macro continua selecionado.

Digite ClassificaMatrícula.

Tecle TAB e observe que estamos no campo Tecla de atalho.

Pressione a tecla SHIFT e aperte a tecla M. Solte a tecla SHIFT.

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Página 319
Material de Aluno

Observe que montamos a combinação de teclas CTRL +


SHIFT + M como atalho para nossa macro.

CLIC no campo Descrição.

Digite Ordenação Crescente de Matrícula.

CLIC no botão .

CLIC na célula B3.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC no botão .

Observe que classificamos os dados da coluna Matrícula em


ordem crescente.

CLIC na guia na Faixa de Opções do Excel.

CLIC no botão .

Vamos agora testar o uso das macros que criamos.

Executaremos primeiro a macro que foi criada para classificar


os dados da coluna Nome.

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Página 320
Material de Aluno

CLIC no botão .

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Macros.

Através dessa caixa de diálogo podemos executar as macros


criadas, excluí-las ou ainda editá-las.

CLIC no nome ClassificaNome, na lista de macros.

CLIC no botão .

Observe que a ação da macro ClassificaNome foi executada e


que os dados de nossa planilha foram classificados em ordem
crescente pelo campo Nome.

Vamos agora testar nossa segunda macro criada, executando-


a através do atalho que criamos.

Tecle CTRL + SHIFT + M.

Observe que a ação da macro ClassificaMatrícula foi


executada e que os dados de nossa planilha foram
classificados em ordem crescente pelo campo Matrícula.

Apesar de podermos executar as macros criadas através do


botão Macros e das teclas de atalho, podemos facilitar o
acesso a essas macros, através do uso dos botões de
comando.

Vamos então criar esses botões em nossa planilha.

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Material de Aluno

CLIC no botão .

CLIC no controle Botão (Controle de Formulário).

CLIC-FIXO ao lado dos dados de nossa planilha formando os


pontos P1 e P2 como vemos na imagem abaixo.

Observe que foi aberta a caixa de diálogo Atribuir macro.

Através dessa caixa de diálogo indicamos uma macro para ser


atribuída ao botão que estamos criando.

CLIC no nome ClassificaNome, na lista de macros.

CLIC no botão .

Vamos agora mudar o nome do botão que criamos para que


fique intuitivo com a ação que ele executa.

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Material de Aluno

Certifique-se que o botão que criamos continua selecionado,


caso contrário pressione a tecla CTRL e clique nele.

Digite ClassificaNome.

CLIC em qualquer célula para retirar a seleção do botão.

EXERCÍCIO

- Crie outro botão logo abaixo do botão que criamos e atribua


a macro ClassificaMatrícula a ele.

- Nomeie esse novo botão para Classifica Matrícula.

- Certifique-se que nossa planilha esteja similar a planilha


apresentanda na imagem abaixo.

Vamos agora testar os botões criados.

CLIC no botão .

Observe que foi executada a macro que classifica os dados por


nome.

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Material de Aluno

CLIC no botão .

Observe que foi executada a macro que classifica os dados por


matrícula.

Vamos agora aprender como devemos gravar uma pasta de


trabalho que contém macros.

SALVANDO PLANILHAS COM MACROS

O Formato de arquivo .xlsx do qual estamos acostumados, não


dá suporte a macros. Neste caso temos de escolher outra
extensão ou do contrário, o Excel nos dará o aviso que nossas
macros serão perdidas. Vamos então, ver a mensagem de
alerta do programa e o modo correto de salvar uma planilha
que contenha macros.

CLIC no botão Salvar.

Digite o nome para o arquivo, em nosso caso Macros.

CLIC no botão .

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Material de Aluno

Atenção! Leia atentamente a mensagem exibida e NÃO


CLIQUE em nenhuma opção.

Observe a mensagem de alerta.

CLIC no botão .

CLIC no botão abre lista do campo Tipo da caixa de diálogo

Salvar Como .

CLIC na opção .

CLIC no botão .

Observe que agora foi possível salvar nossa pasta de trabalho.

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Material de Aluno

EXERCÍCIO MACROS

- Crie uma macro para classificar os dados de nossa planilha

pelo campo Nome em ordem decrescente ( ), de nome


ClassificaNomeDescrecente.

- Acrescente a descrição Ordenação Decrescente de Nome


e atribua a tecla de atalho CTRL + SHIFT + D.

- Crie um botão que fique posicionado abaixo dos outros dois


botões de nossa planilha, atribua a macro criada no exercício
ao botão.

- Altere o nome do botão para Classifica Decrescente.

- Salve a pasta de trabalho.

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Material de Aluno

Aqui finalizamos nosso aprendizado do

curso de Excel 2016 Avançado.

Saiba que agora todos os esforços

virão de sua dedicação.

Procure treinar bastante os conceitos

adquiridos no decorrer do curso. Se

necessário revise os módulos.

Boa sorte em sua caminhada nesse

mundo que é o Microsoft Excel.

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