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Turma: 3123
1 INTRODUÇÃO:
Q
C=
∆∅
C: capacidade térmica do corpo.
Q: quantidade de calor trocada pelo corpo.
∆∅: variação de temperatura do corpo.
A unidade de capacidade térmica no S.I. é o J/K (joule por kelvin).
Calor específico (c): É a capacidade específica de uma substância de mudar sua
temperatura ao receber ou liberar calor para cada massa unitária que esta vier a se incluir.
Isto quer dizer que a Capacidade Térmica de um corpo é dada pelo Calor Específico da
substância que o compõe e sua massa. Quanto menor o calor específico de uma
substância, menor será a quantidade de calor necessária para elevar a sua
temperatura. O calor específico depende do estado de agregação do sistema, sendo
maior no estado líquido do que no estado sólido.
A unidade usual para determinar o calor específico é cal/g°Ce no S.I. é o J/K.kg
c= MC
c: calor específico de um dado material.
C: capacidade térmica da amostra deste material.
M: massa da amostra deste material.
Uma caloria (1 cal): é a quantidade de calor necessária para aquecer, sob pressão
normal, 1,0 g de água de 14,5°C a 15,5°C.
𝐐 = 𝐦. 𝐜. ∆∅
Q>0 (o corpo recebe calor)∆∅ > 0(o corpo se aquece).
Q<0 (o corpo cede calor)∆∅ < 0(o corpo se esfria).
2.3 Quantidade de Calor Latente
𝑸 = 𝒎. 𝑳
2.4 Propriedades envolvidas nas trocas de Calor (Princípios da
Calorimetria)
ϕ=QΔtϕ=QΔt
A unidade de fluxo de calor no SI é o watt (W), isto é, joule por segundo. No
entanto, são muito usadas as unidades caloria por segundo (cal/s) e caloria por minuto
(cal/min). A definição de fluxo de calor é válida qualquer que seja o processo de
propagação de calor através da superfície.
Assim, se o sistema for isolado e houver apenas trocas de calor entre os seus
constituintes, a soma algébrica das quantidades de calor cedidas (ΣQc) e recebidas (ΣQr)
deve ser nula:
ΣQc + ΣQr = 0
Essa é uma consequência imediata do Princípio da conservação da Energia.
Qualquer resultado diferente de zero indicaria a perda ou o ganho de energia, o que
contraria esse princípio.
Mudança de fase e calor latente
Vejamos, agora, o caso em que cedemos calor a um corpo e não há variação de
temperatura.
L = Q/m
Logo:
Q = mL
O valor da constante L, cuja unidade no SI é J/kg, depende da substância e da
correspondente mudança de fase: o calor latente de fusão ou solidificação da água é 3,33
.105 J/kg, enquanto o calor latente de condensação ou vaporização é 2,26. 106 J/kg.
3 DILATAÇÃO TÉRMICA
3.1 Objetivo
Nosso experimento consistiu em analisar a expansão térmica de uma barra,
através do aquecimento da mesma, analisarmos o coeficiente de dilatação e determinamos
de qual material é feita a barra.
L0 T0 T ∆𝑳 T D
485 mm 27°C 95°C 0,43mm 41,66s 0,5 cm
Legenda:
L0 – comprimento inicial
T0 – temperatura inicial
T – temperatura
∆𝐋– variação de comprimento (dilatòmetro) ex .: 50x0,01= 0,50 mm
D – diâmetro da barra = 0,5 cm
3.5 Cálculos
Determinar o valor do coeficiente de dilatação linear (∝) do material:
∆𝐋
∝=
𝐋𝟎 𝐗 ∆𝐓
∆𝑻 = 𝟗𝟓°𝑪 − 𝟐𝟕°𝑪 = 68 °C
3.6 Resultados
Através da equação, encontramos o valor do coeficiente e ao compararmos com a
tabela verificamos que o material utilizado foi o ferro.
4 PROPAGAÇÃO DE CALOR
4.1 Condução
É a forma de transferência de calor onde a energia é transferida de partícula para
partícula, através da agitação atômico-molecular. Logo, só é possível em meios materiais
e tende a ser mais acentuada em sólidos, onde a interação entre as partículas é maior.
Acredita-se que os elétrons livres tenham participação fundamental nesse processo, pois
os metais são os materiais que mais eficientemente transmitem a energia por condução,
sendo denominados bons condutores ou simplesmente condutores térmicos. Há materiais
em que a condução ocorre de modo pouco intenso, sendo denominados maus condutores
térmicos ou isolantes térmicos. Estão nesse caso, por exemplo, os líquidos e os gases em
geral, o isopor, a madeira, o feltro e a cortiça.
Esses materiais têm larga aplicação prática, sempre que se deseja isolamento
térmico. Assim, cabos de panela são de madeira ou plástico, geladeiras portáteis são de
isopor, calorímetros são isolados com placas de cortiça, etc. Tomemos como exemplo
uma barra sólida, cujo comprimento vale L e com seção transversal A, colocada entre
dois sistemas com temperaturas constantes, mas diferentes em seus extremos.
Considerando-se uma barra de comprimento L e seção reta A, observa-se que a
temperatura varia ao longo da barra de uma extremidade a outra de modo contínuo. É
fundamental que a barra seja isolada lateralmente. Neste caso, o fluxo de calor através da
barra será dado pela Lei de Fourier:
ϕ=QΔt=kA⋅(T2−T1)Lϕ=QΔt=kA⋅(T2−T1)L
4.1.1 Objetivo
Através dos cálculos dos itens (3.4 e 3.5), calcular o fluxo de calor (∅).
4.1.4 Cálculos
Primeiramente consulto uma tabela de coeficiente de condutibilidade térmica
(item4.1.4) a fim de encontrar o valor de (K) para o material utilizado (ferro).
Em seguida cálculo o fluxo de calor, através da seguinte equação:
−𝐊 𝐀 𝐝𝐓
∅=
𝐋𝟎
Legenda:
L0 – comprimento inicial
𝐝𝐋– variação de temperatura
𝜋𝐷 2 𝜋(0,5𝑋10−2 )2
D – área = =
4 4
Então:
𝐰
(−𝟖𝟎 )).(𝟎,𝟎𝟎𝟎𝟎𝟏𝟗𝟔𝟑𝟒 𝐦).𝟔𝟖°𝐂 −𝟎,𝟏𝟎𝟔𝟖𝟏𝟒𝟏𝟓
𝒎𝑲
∅= ∅= = -0,000220235J/s
𝟒𝟖𝟓 𝐦𝐦 𝟒𝟖𝟓𝐦𝐦
4.1.5 Conclusão
Material ∝ (°𝑪) K(W/Mk)
Latão 𝟏, 𝟗𝟑 𝒙 𝟏𝟎−𝟓 109
Ferro 𝟏, 𝟑 𝒙 𝟏𝟎−𝟓 80
Cobre 𝟏, 𝟕 𝒙 𝟏𝟎−𝟓 400
4.3 Irradiação
Corpos a qualquer temperatura possuem a propriedade de emitir ondas
eletromagnéticas ou radiação. Isso é chamado de irradiação térmica. As características
dessa radiação dependem da temperatura que o corpo se encontra, verificando-se que
quanto maior a temperatura maior a frequência e maior a intensidade de energia irradiada.
As ondas eletromagnéticas podem se apresentar sob diversas formas: luz visível,
raios X, raios ultravioleta, raios infravermelhos etc. Dessas, as que apresentam efeitos
térmicos mais acentuados para o corpo humano são os raios infravermelhos.
Essa forma de transferência de calor difere das demais, pois as ondas
eletromagnéticas conseguem se propagar no vácuo, não necessitando de um meio
material, o que não acontece na condução e na convecção. Logo, essa é a forma de
transmissão de calor do Sol até nós, por exemplo.
4.3.3 Cálculos
𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
Potência da lâmpada = 60 w = = luz + calor
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
Então;
720J = C X 1
C= 720 J
4.3.4 Conclusão
Através do experimento podemos comprovar que a lâmpada utilizada emite 720 j
de calor sensível. Ficou possível verificar também que onde não existe a passagem do ar
a temperatura se estabilizou criando uma ilha de calor. E a geometria do objeto também
utilizado interfere no processo do experimento.
5 TROCA DE CALOR
5.1 Objetivo
Verificar a troca de calor da massa de gelo e de água assim como se esta troca de
calor é eficiente.
5.2 Material utilizado
Recipiente maior
Recipiente menor
2 termômetros
554 g de agua
98 g de gelo
Cronômetro
5.4 Dados
To 1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10° 11° 12°
Gelo(°C) 0 3 4 3 6 6 6 7 7 8 9 8 8
Agua(°C) 22 20 19 17 17 16 15 15 14 14 15 14 14
13° 14° 15° 16° 17° 18° 19° 20° 21° 22°
Gelo(°C) 9 8 9 10 9 10 10 11 11 12
Agua(°C) 14 13 13 13 13 13 12 12 12 12
Mágua= 554 g
Mgelo= 82 g
(To) água= 22°C
(To) gelo= 0° C
T fusão= 8°C
T equilíbrio térmico = 12 °C
C gelo =0,5 cal/g°C
C água = 1 cal/g°C
L fusão = 80 cal/g
5.5 Cálculo
Quantidade de calor, Q:
- Recebe: gelo
Q1 Q2 Q3
Mgelo∆𝑡 Mgelo Lfusão Mgelo Cágua∆𝑡
+ +
Teq - Tfusão
Tfusão – To gelo
Q1 = mg.Cg.dt
Q1 = 82.0,5.8
Q1 = 328 Cal/g° C
Q2 = mg.Lfusão
Q2 = 82.80 Q1 + Q2 + Q3 = 7216 Cal/g°C
Q2 = 6560 Cal/g°C
Q3 = mg.C(ág).dt
Q3 = 82.1.4
Q3 = 328 Cal/g°C
Q4 = m(ág).C(ág).dt
Q4 = 554.1.10
Q4 = 5540 Cal/g°C
5.6 Gráficos
Vide anexo 5.6
5.7 Conclusão
Através do experimento realizado, verificamos que ocorreu troca de calor entre os
dois corpos, ou seja, a água cedeu calor para o recipiente com os cubos de gelo até os dois
atingirem o equilíbrio térmico (temperaturas iguais = 12°C), Esse processo acontece
porque os corpos sentem a necessidade de ceder e receber calor. Podemos concluir que o
Q4 perdeu calor para o ambiente onde foi realizado o experimento.
Para encontrarmos os valores de Q1 + Q2 + Q3 = Q4 com maior precisão, seria
necessário realizar o experimento com um recipiente térmico, onde não há perda de calor
para o ambiente.