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Reflexão

A reflexão sobre um artigo científico da Psicologia que irei


fundamentar é a publicação “Cientistas russos descobrem um gene que
causa a depressão” presente no diário de notícias.

Atualmente a depressão tem sido dos assuntos com mais


destaque na sociedade pois a sua evolução é bastante preocupante, é
como que a palavra depressão se tenha tornado numa linguagem
comum no dia-a-dia das pessoas, algo que penso que não se verificava
antigamente. Esta é considerada a segunda doença mais comum no
mundo e é definida como uma "perturbação do humor" que afeta a
vida do individuo tanto a nível psicológico, físico, social e emocional.

A meu ver está doença tem registado uma evolução bastante


agravante ao longo dos anos devido a diversos fatores, como por
exemplo o desemprego, a pressão do trabalho, as relações
interpessoais, questões económicas, a transformação da sociedade
numa sociedade de consumo, etc. A depressão leva a que as pessoas
que a sofrem têm mais dificuldade em sentir-se bem consigo mesmo e
por outro lado tem maior facilidade a viver ou reviver experiências
negativas.

Derivado a este problema que a sociedade enfrenta cada vez


mais, investigadores e cientistas tem contribuído e apresentado várias
conclusões e descobertas para o tratamento ou maior conhecimento
desta doença. O artigo que irei apresentar encontra-se relacionado
com a identificação de um gene que causa a depressão.

Cientistas russos identificaram um dos genes que causa a


depressão, ao cabo de anos de uma procura que ainda não terminou,
pois pode haver ainda dezenas por descobrir.

Segundo a bióloga Tatiana Axenovitch, professora no Instituto de


Citologia e Genética de Novosibirsk, na Sibéria "até agora não se tinha
encontrado um único gene que fosse catalisador da depressão".

A procura pelos genes da depressão fez-se com computadores e


modelos matemáticos de análise genética, usando dados estatísticos
compilados pelo Centro Erasmo de Roterdão, que se dedica a estudar
a doença, e pode ajudar a criar medicamentos mais eficazes.
Tatiana Axenovitch acrescentou que "foi muito difícil localizar o
gene, porque não existe só um, ninguém sabe exatamente quantos
são, mas podem ser dezenas".

Com um gene identificado, poderão ser criados medicamentos


novos contra uma doença que se tornou um problema de saúde pública
e que depende em 40% de fatores genéticos e 60% de fatores
ambientais.

A investigadora afirmou que "as circunstâncias da vida e o stress


a que se está sujeito são fatores decisivos" e salientou a dificuldade de
fazer um diagnóstico, porque a doença se manifesta com gravidade,
intensidade, duração e frequência diferentes.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, um dos principais


obstáculos para curar a depressão é o diagnóstico errado, já que há
pessoas que sofrem da doença e nunca são tratadas, enquanto, por
outro lado, se receitam antidepressivos com demasiada ligeireza.

Os números da organização apontam para 350 milhões de


pessoas afetadas pela depressão, a principal causa de incapacidade
laboral no mundo.

Afeta mais mulheres que homens e estima-se que entre 8 a 15%


das pessoas sofre de depressão durante a sua vida.

Com base no artigo apresentado pode verificar que está a existir


cada vez mais progressos e desenvolvimentos positivos para o
tratamento desta doença que afeta milhões de pessoas em todo o
mundo.

http://www.dn.pt/sociedade/interior/cientistas-russos-descobrem-
um-gene-que-causa-a-depressao-5625436.html

Inês Ferreira 12LH1 Nº12

Psicologia B

Prof. Nuno Azevedo

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