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Livro de bolso

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Um livro de bolso ou bolsilivro[1] (em inglês, paperback, softback,
softcover ou pocket book)[1][2][3], diferente de livros hardcover, é um livro
em formato pequeno, formulado para uma leitura prática e para o
barateamento de seu custo, envolve um processo específico de design de livro.
Por seu tamanho reduzido, pode ser facilmente transportado para ocasiões
cotidianas, como a espera em uma fila de bancos e de consultórios ou em
transportes públicos. O termo em inglês paperback não é usado apenas para
livros de pequeno formato, mas também para designar um tipo de
encadernação traduzida como brochura, onde a lombada é colada.[4] A
lombada do tipo brochura é chamada de "lombada quadrada".[5] A capa de
livro desse tipo de publicação é feita de papel-cartão ou papelão[6][7]. Livros de Bolso.

Índice
História
No Brasil
Críticas
Referências
Ver também

História
Os livros de bolso foram publicados pela primeira vez pela editora alemã Albatross Books em 1931, a britânica Penguin
Books introduziu o formato no Reino Unido em 1935[3] e 1939 foi a vez da americana Pocket Books.[8]

No Brasil
Os primeiros livros de bolso publicados no Brasil foram da "Coleção Globo" da Livraria do Globo, lançados em 1933,
os livros mediam 11 x 16 cm.[9][10] Em 1956, a Editora Monterrey lançou a série de faroeste pulp O Coyote de José
Mallorquí.[11]

Além dos formatos tradicionais, são publicados formatos diferentes como a série de livros de espionagem Brigitte
Montfort (1965 - 1992) da própria Monterrey, que foi publicada no formato 10 x 15 cm.[12][13] A série de livros de
ficção científica alemã Perry Rhodan foi publicada Tecnoprint nos formatos 10,5 x 16 cm e 11,5 x 18 cm e no formato
chamado pela editora de superbolso (12 x 21 cm).[13]

A editora paulista Prelúdio, atualmente conhecida como Luzeiro,[14] inovou ao trocar o formato tradicional dos
folhetos de cordel, de 11 x 16 cm por 13,5 xc 18 cm, além de substituir as capas em xilogravura, por capas em
policromia.[15]
Atualmente, os livros de bolso podem ser encontrados em diversas
editoras, como a L&PM (Coleção Pocket), a Martin Claret, Paz e Terra
(Coleção Leitura), Companhia das Letras (Companhia de Bolso), Editora
Objetiva (Ponto de Leitura) entre outras.[16][17][18] A Editora Paz e Terra
iniciou a publicação de livros de bolso em 1995 e inicialmente imprimia
seus livros em papel-jornal.[19] Nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo,
há algumas estações de metrô que disponibilizam máquinas de livros de
bolso, que normalmente têm um preço bastante acessível.[20]

O brasileiro Ryoki Inoue é o recordista no Guinness Book como o autor


com o maior número de livros publicados no formato. Escreveu 999 livros
de bolso em seis anos, entre histórias de faroeste, guerra, policiais,
espionagem, romance e ficção científica.[21]

Brigitte Montfort

Livro de bolso com o texto da


Constituição da República
Federativa do Brasil, exemplar
especial impresso pela
Encyclopaedia Britannica do Brasil.

Críticas
Os livros de bolso sofrem muito preconceito por parte de autores consagrados, leitores e algumas livrarias, os livros
são depreciados por conta de seu baixo preço (gerando pouco lucro a livrarias) e pela qualidade inferior a de livros de
capa dura.[4][22][23] Durante muito tempo os livros de bolso, tal como os pulps, foram considerados "literatura de
menor" e os livros tradicionais como "literatura séria".[24] A encadernação do tipo brochura de um livro de bolso
costuma ser inferior a uma encadernação com costura, portanto o livro de bolso não pode ser aberto como um livro de
capa dura que é o tradicional pois corre o risco de perder suas páginas.[25]

Referências
Uppsala University. 44 páginas. Zahar Editor. 54 páginas.
1. Summus Editorial (ed.). 9789185178285 9788571109186
VENCENDO O DESAFIO DE
9. Laurence Hallewell (2005). O 18. Roberto de Sousa Causo (5 de
ESCREVER UM ROMANCE.
livro no Brasil: sua história. [S.l.]: dezembro de 2009). «Editora
[S.l.: s.n.] 60 páginas.
EdUSP. 9788531408779 objetiva entra no mercado de
ISBN 8532303471,
10. «Cronologia» (http://globolivros.gl livros de bolso» (https://archive.i
9788532303479 Verifique |isbn=
obo.com/cronologia.asp). Editora s/X7vcQ). Portal Terra
(ajuda) |coautores= requer
|autor= (ajuda) Globo 19. «Editoras líderes investem em
11. Suplemento cultural: Coletânea. livros de bolso para ampliar
2. Kenneth G. Wilson (1998).
[S.l.]: Companhia Editora de público» (http://www1.folha.uol.co
Columbia Guide to Standard
Pernambuco. 2005. 99 páginas m.br/folha/dimenstein/noticias/gd
American English. [S.l.]: MJF
140405a.htm). Folha Online. 14
Books. 221 páginas. 12. «Brigitte, o fenômeno esquecido
de abril de 2005
9781567312676 e outras fotos das capas» (http://
www.parana-online.com.br/coluni 20. «Nas plataformas» (http://portald
3. Alice Mitika Koshiyama (2006).
stas/142/13565/). O Estado do acomunicacao.uol.com.br/textos.
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Paraná. 22 de dezembro de 2003 asp?codigo=7187). Revista
empresário, editor. [S.l.]: EdUSP.
Negócios da Comunicação, UOL
165 páginas. 9788531407802 13. Roberto de Sousa Causo (24 de
outubro de 2009). «Nos arquivos 21. Marcelo Spina (Novembro de
4. O livro no Brasil: sua história.
da Ediouro» (https://web.archive. 2000). «Retratos de um mundo
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ttp://www.abril.com.br/arquivo/QA Antología da literatura de cordel. Observatório da Imprensa. 14 de
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agosto de 2009 p. xxv 23. Ryoki Inoue. «O Livro como
6. Lorenzo Baer (1995). Produção 16. «A República da Pirataria» (http Fonte de Renda» (http://www.ryo
gráfica. [S.l.]: Editora Senac. s://web.archive.org/web/2007110 ki.com.br/livrofontederenda.htm).
219 páginas. 9788573590050 7223247/http://www.jornalopcao. Site Oficial de Ryoki Inoue
7. Marcus Ramone. «Homem- com.br/index.asp?secao=Impren 24. Celso Cruz (2005).
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Universo HQ ttp://www.jornalopcao.com.br/ind 25. Zé Oliboni. «Coleção Pocket
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8. Eva Hemmungs Wirtén (1998).
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texts : the case of Harlequin 17. Alessandra El Far (2006). O livro k/). Universo HQ. Consultado em
Enterprises and Sweden. [S.l.]: e a leitura no Brasil. [S.l.]: Jorge 17 de maio de 2010

Ver também
Big Little Book
Folhetim
Formatinho
Pulp
Trade paperback

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