Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Este manual tem como objetivo oferecer definições, critérios e conceitos essen- Agente Fiscal de Trânsito é o responsável pela fis-
FISCALIZAÇÃO
Fiscalização é o ato de controlar o cumprimento das
normas estabelecidas na legislação de trânsito e trans- calização e aplicação do Código de Trânsito Brasilei-
porte, por meio do poder de polícia administrativa, no ro – CTB, pesagem de veículos (balança), transporte
ciais ao trabalho de fiscalização de Transporte e Trânsito. Elaborado sob a orien- âmbito de circunscrição de órgãos e entidades execu- de cargas sujeito à Autorização Especial de Trânsito,
tação de especialistas, este texto representa uma referência importante para a tivos de trânsito e transporte de acordo com as compe- produtos perigosos e faixa de domínio.
tências definidas neste caderno.
conduta correta do Agente de Trânsito, Transporte e Faixa de Domínio. Agente Fiscal de Transporte é o responsável pela
fiscalização de transporte coletivo de passageiros do
sistema regular, táxi intermunicipal, transporte de
trabalhadores rurais e transporte de pessoas por fre-
Para melhor aproveitamento, inserimos, neste trabalho, Leis, Decretos, Deci- tamento.
sões, Atos Complementares, Portarias, Recomendações Técnicas e normas de
OBJETIVO
outros órgãos.
Sistematizar os critérios para atuação, procedimento
e conduta do Agente de Trânsito, Transporte e Faixa
de Domínio.
LEGISLAÇÃO
1
Do Agente Fiscal de Transporte e Trânsito tipo infracional e a medida administrativa cabível, em O Agente Fiscal deve: xando envolver pelo clima de animosidade, fazendo
II estrita observância à legislação em vigor. com que prevaleça um relacionamento profissional;
II
Para os objetivos deste Manual, o termo Agente Fis- a) primar por um atendimento respeitoso, justo e cor-
CONDIÇÕES GERAIS
CONDIÇÕES GERAIS
cal equivale ao de Agente da Autoridade de Trânsito Para tanto, deverá aprimorar-se, manter-se atualizado tês, demonstrando atenção e interesse em auxiliar h) ser claro e objetivo em sua comunicação, evitando
e Agente de Fiscalização de Transporte. com a legislação pertinente à sua área de atuação e ter e orientar as pessoas; se estender muito;
a consciência da importância de sua missão.
Para fins deste Caderno Técnico, o termo Agente Fis- b) disponibilizar informações e recursos, utilizando-se i) ser ético, respeitar as pessoas e demonstrar credibi-
cal equivale ao de Agente da Autoridade de Trânsito e A atuação do Agente Fiscal é um dos fatores para a de linguagem formal e acessível, evitando intimida- lidade com suas atitudes.
redução de acidentes, preservação do meio ambiente e
Agente de Fiscalização de Transporte. des no tratamento;
do patrimônio público.
Da postura profissional e do comportamento ético
O Agente da Autoridade de Trânsito e o Agente Fiscal c) e stabelecer uma comunicação eficaz e um relaciona-
Do relacionamento com usuário, delegatário, prepos-
de Transporte são representantes legais designados mento favorável, evitando conflitos e equívocos; O Agente Fiscal deve transmitir ao usuário autorida-
to, condutor, autorizatário e contribuinte
pela Autoridade de Trânsito, o Diretor Geral do DER/ de, respeito e segurança, devendo agir e atuar pessoal
MG, através de Portaria publicada no Diário Oficial. d) em caso de reclamações sobre sua atuação, avaliá- e profissionalmente com:
las, verificando a necessidade de mudança de com-
O objetivo primordial do Agente Fiscal é fazer cum- portamento; a) interesse:
prir a legislação de transporte e trânsito visando à busca pelo desenvolvimento pessoal e peloconheci-
prestação adequada do serviço de transporte coletivo e) repudiar situações de aliciamento, atos ou omissões mento da legislação com aplicação direta no traba-
intermunicipal e metropolitano, táxis, escolares e veí- que impliquem benefício e favorecimento pessoal/ lho diário;
culos fretados para segurança nas vias sob responsa- pecuniário; ao vivenciar ou presenciar tais situa-
bilidade do DER/MG. ções, deve comunicar o fato a seus superiores hie- b) postura profissional:
rárquicos para as providências cabíveis; seriedade, comedimento, procedimento e correção no
Esse servidor deve ser conhecedor da legislação de trato e relacionamento profissional;
trânsito e transporte e estar atualizado sobre as con- f) agir com autoridade sem autoritarismo e sem abuso
dições e características técnicas da malha viária. O es- de poder; c) atitudes seguras:
tado de dúvida não cabe ao Agente Fiscal, que deverá atenção, discrição, educação e firmeza, para evitar
saber se o fato ou a conduta constitui infração, qual o g) em caso de conflito, agir com equilíbrio, não se dei- mal entendidos, conflitos e pressões;
FONTE: DER/MG
2 3
d) espírito de iniciativa e de equipe: g) responsabilidade e zelo no trabalho: imprevistas, graves e ilegais sem usar de autorita- h) pró-atividade:
II agir de acordo com a importância de sua missão e rismo, arbitrariedade ou coerção; Capacidade de buscar informações/conhecimentos
II
prontidão, disponibilidade, disposição, criatividade,
bom senso e companheirismo para melhor desempe- do que representa para a instituição e para a socie- para desenvolver da melhor forma as suas ativida-
nho de toda a equipe envolvida nas operações; dade. d) conduta honesta e imparcial: des, agindo antecipadamente e não relativamente.
adotar atitudes e posicionamentos que inspirem
e) atitudes que garantam sua segurança pessoal: Das habilidades confiança, dignidade e respeito, utilizando senso de
atenção, cautela e respeito para sua própria proteção justiça e honestidade como premissa básica para a
e para não estimular atitudes agressivas ou confli- A atividade do Agente Fiscal demanda uma série de prática de sua função;
tuosas por parte do usuário; habilidades e de competências interpessoais no con-
tato com as pessoas e em relação às suas atitudes no e) autopercepção, autoconscientização e auto-aceitação:
f) apresentação pessoal adequada: traje e higiene pes- desempenho de suas funções: conhecer a si próprio, suas qualidades e restrições
soal adequados para valorização pessoal/ profissional; visando administrar seus impulsos, necessidades,
a) facilidade de comunicação e empatia: emoções e vulnerabilidades para proceder sempre de
expressar-se de forma clara e objetiva, redigir com maneira profissional;
precisão e caligrafia legível, buscando ouvir e com-
preender a necessidade do outro, orientando-o quan- f) flexibilidade perceptiva e comportamental:
to à conduta e aos procedimentos adequados; capacidade de perceber os vários ângulos de uma
mesma situação e atuar de forma diferenciada;
b) temperamento calmo e uso de bom senso:
c onduzir-se de forma tranquila, moderada e reflexi- g) habilidade para administrar e resolver conflitos:
va, adotando alternativas conciliatórias sem, no en- c olocar-se disponível para discutir de forma asser-
tanto, descumprir as normas legais; tiva (afirmativa) e madura as questões conflituosas,
respeitando as posições antagônicas, agindo de ma-
c) capacidade de lidar com o poder: neira imparcial, fazendo prevalecer a lei a partir de
f azer reconhecer sua legitimidade profissional, agin- uma atitude respeitosa e argumentos objetivos;
do com autoridade, consciência e equilíbrio, exercen-
FONTE: DER/MG do sua influência para mediar conflitos, situações
4 5
Das competências dos Agentes Fiscais a) verificar a documentação do veículo, do condutor, c) recolher documentos, quando necessário, para ave-
bem como o estado de conservação dos veículos; riguações ou como medida administrativa, emitin-
O Agente Fiscal deve fiscalizar os veículos em cir- do o TC – 71;
III culação, coletivos, escolares, táxis, veículos fretados III
intermunicipais / metropolitanos, transporte de tra-
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
FONTE: DER/MG
FONTE: DER/MG
6 7
BOAS VIAS
FONTE DER/MG
8 9
m) r ealizar operações de combate ao Transporte Irre- p) e ncaminhar à chefia relatórios de irregularidades
gular em conjunto com a PRF, PMRV, PMMG, Po- em pontos de parada e em terminais rodoviários de b) verificar, na escala de atividades do dia em curso, Da rotina de fiscalização de trânsito
lícia Civil e Órgãos Federais, Estaduais e Munici- passageiros, cuja solução extrapole sua competên- suas tarefas, inteirar-se sobre o objetivo específico
III pais; cia; da operação, sobre o veículo que utilizará e em qual Da abordagem III
equipe tomará parte, munindo-se dos formulários e No caso de abordagens, o Agente Fiscal deve:
q) em casos de acidentes de trânsito na via, controlar dos equipamentos adequados à operação;
o tráfego, acionar o socorro e, em caso de ser socor- a) usar gestos corretos, pois estes prevalecem sobre
rista qualificado, prestar os primeiros socorros; c) caso faça uso de veículo com uma equipe ou se for as regras de circulação e as normas definidas por
ele o próprio motorista, deverá, em qualquer das sinais de trânsito, previstos no CTB;
r) r emover, quando possível, ou viabilizar meios de hipóteses, cumprir os procedimentos especificados
fazê-lo, objetos ou animais que comprometam a se- nas normas para uso de veículos.
gurança da via;
s) d
ebelar focos de incêndio às margens da rodovia ou
acionar equipe especializada;
10 11
gurança e a dos demais usuários da via; infração, deverá preencher corretamente todos os
b) utilizar os sinais sonoros em conjunto com os ges- Sinais Sonoros campos obrigatórios constantes no Auto de Infra-
tos; f) p
rocurar inteirar-se de todas as ordens acerca do ção, assinar e entregar a 3ª via ao infrator.
III Sinais de apito Significado Emprego serviço que executará na operação de trânsito; III
Um silvo breve siga liberar o trânsito Da vistoria
em direção / sentido g) d
isciplinar e controlar o trânsito quando em opera-
indicado pelo agente ção, buscando garantir condições seguras e fluidez O Agente Fiscal, após verificar a documentação soli-
do tráfego; citada ao condutor, deverá inspecionar o veículo, veri-
Dois silvos breves pare indicar parada ficando estado de conservação deste, a existência e a
obrigatória validade dos equipamentos obrigatórios e o sistema de
h) ter conhecimento da legislação de trânsito em vi-
Um silvo longo diminuir a quando for gor para agir com segurança e discernimento nas iluminação de acordo com o previsto no CTB.
marcha necessário fazer ações a serem tomadas;
diminuir a marcha Da fiscalização em postos de pesagem (balança)
dos veículos i) atuar sempre de maneira imparcial e objetiva, sendo
cortês com os usuários; O Agente da Autoridade de trânsito, quando em ope-
FONTE: DER/MG
ração nas balanças, deverá:
j) solicitar a documentação do condutor e do veículo
c) conservar-se, quando em operação na pista, sem-
com postura, cordialidade e segurança. a) verificar o veículo quando da sua entrada para a
pre voltado para o fluxo de veículos a fim de não
pesagem e, se constatada irregularidade, assinar o
se envolver em acidentes de trânsito, bem como ter
Da autuação Auto de Infração emitido; proceder a rotina de fis-
condições de orientar os usuários através de gestos
calização e solicitar a Autorização Especial de Trân-
e apitos;
a) Autos de Infração decorrentes de infringência à Lei sito – AET ( TC – 55 ), de acordo com as Resoluções
9.503/97 – Código de Trânsito Brasileiro – CTB e em vigor.
d) posicionar-se sempre em local seguro onde possa
demais Resoluções, Deliberações e Portarias, deve-
ser visualizado pelos usuários das vias terrestres
rão ser lavrados no modelo TC-44; Caso constate qualquer irregularidade, a lavratura do
abertas à circulação;
Auto de Infração se dará no modelo TC-44 ou pelo sis-
FONTE: DER/MG b) o Agente da Autoridade de Trânsito, ao detectar a tema de pesagem no computador de autuações.
e) d
esenvolver suas ações direcionadas para a sua se-
12 13
c) se constatado excesso de peso em eixo, deverá ser e) registrar e encaminhar à chefia imediata os casos Da abordagem
feito remanejamento da carga, distribuindo o exces- complexos, que necessitem de acompanhamento,
so para os outros eixos, não sendo possível, fazer o orientação ou revisão de procedimentos; O Agente Fiscal deve:
III transbordo para prosseguir a viagem; III
f) preencher com correção os impressos, conferir e a) manter uma postura condizente com sua função
acompanhar com atenção as anotações dos funcio- por ser representante legal do DER-MG;
nários da operadora nos formulários de controle do
DER/MG. b) dirigir-se aos operadores com clareza, cortesia e fir-
meza, ao abordar o veículo, solicitando a documenta-
Da rotina de fiscalização de transporte ção e as informações necessárias ao desempenho de
suas atribuições;
O Agente Fiscal deve:
c) adotar postura e gestos discretos e corretos, respei-
a) verificar, na Escala de Atividades do dia em curso, tando sempre o cidadão, ainda que infrator.
suas tarefas e o tipo de veículo a ser utilizado;
Da autuação
b) munir-se dos formulários e dos equipamentos ne-
cessários; A legislação que norteia a fiscalização de transporte
FONTE: DER/MG do DER-MG baseia-se no CTB - Lei 9.503/97 e no RSTC
c) atender o usuário que apresentar reclamação sobre - Decreto 44.603/07, complementada por normas espe-
d) solicitar a AET, quando verificar que o veículo a prestação de serviço de transporte, permitindo- cíficas. VER ANEXOS
transporta cargas indivisíveis (especiais) ou esteja lhe registrá-la naquele momento, iniciando o proce-
fora das especificações legais (no que se refere às dimento de apuração ou encaminhando à unidade OBS: Os Autos de Infração lavrados com base no RSTC,
dimensões e peso), Resoluções 210/06, 211/06 ou responsável pela apuração; são denominados Autos Adminstrativos.
outras que venham a substituí-la;
d) preencher o relatório e os formulários de rotina,
prestando as informações referentes a sua atuação
diária durante a jornada de trabalho.
14 FONTE: DER/MG 15
AUTORIZAÇÃO DE TRANSPORTE FRETADO
e) verificar a quitação e vigência do seguro facultativo
Da vistoria As vistorias são efetuadas analisando-se dois as- Autorização para Prestação de Serviço Fretado Nº da autorização de passageiros;
de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Pessoas
pectos principais:
III As vistorias mecânicas e de carroceria dos veículos Autorizatário Código CNPJ f) verificar autorização para transporte de trabalha- III
efetuadas pelos Agentes Fiscais podem ser eventuais a) itens mecânicos de segurança; dor rural – TC – 85
Tipo/Subtipo Placa Marca/ Modelo RENAVAM
ou programadas e, quando detectadas irregularida- b) itens mecânicos secundários, elétricos e de carro-
des, deverão ser preenchidos os formulários TM-06 ou ceria. Data/hora da Origem Destino
emissão
TC-40.
Da verificação de documentos do transporte fretado Nº de pessoas Viagem de Ida Viagem de Volta
a) v
erificar a autenticidade da Autorização de Trans- Condutor Assinatura do condutor ou autorizatário
a) quando da inclusão de veículos no Sistema de Trans- porte Fretado (ATF); Itinerário Nº doc. Fiscal Série
porte Público por ônibus da RMBH;
b) c onferir a relação de passageiros impressa na auto- Observações
lhador rural, em mau estado de conservação. tual) foi emitida pelo próprio transportador e para
o trecho correspondente à viagem, de acordo com a
As vistorias programadas ocorrem em duas catego- legislação vigente;
rias: FONTE: DER/MG
16 17
g) lavrar o(s) Auto(s) de Infração, pelo CTB (TC-44) ou Da rotina de fiscalização da faixa de domínio a) edificação em faixa de domínio e área “non aedifi- k) uso ou ocupação da faixa de domínio para pastagens
Decreto 44.035/05 (TC-06), se constatada irregulari- candi”; de animais;
dade; Da abordagem
III b) plantio de qualquer espécie; l) animais encontrados na pista e/ou na faixa de domí- III
O Agente Fiscal deve: nio.
c) dispositivos de publicidade, sem a devida autorização
a) estar devidamente identificado; do DER; O Agente Fiscal poderá utilizar o instrumento da no-
tificação ou autuação imediata, conforme a situação
b) d
irigir-se ao possível infrator ou contribuinte, de d) ocupações longitudinais e transversais, sem a devida apresentada. Em caso de notificação, o Agente Fiscal
forma cortês, solicitando a autorização do DER/MG autorização do DER; poderá estabelecer um prazo compatível com a irre-
para utilizar a faixa de domínio; gularidade encontrada, para que esta seja sanada, ob-
e) ocupação pontual, por torres e antenas, sem a devida servando o prazo de quinze dias que o infrator dispõe,
c) n
otificar ou autuar o infrator, na ausência de docu- autorização do DER; caso queira interpor recurso junto à CRG, em primei-
mentação, procedendo ao embargo da ocupação; ra instância.
f) acessos a propriedades lindeiras à rodovia, sem a devi-
d) solicitar reforço policial, em caso de resistência do da autorização do DER; Caso o infrator não cumpra as determinações da no-
infrator, para garantir o cumprimento da ação. tificação no prazo estabelecido, deverá ser lavrado o
g) loteamentos às margens da rodovia, sem o projeto Auto de Infração.
FONTE: DER/MG Da autuação aprovado pelo DER;
Na lavratura do Auto de Infração (AIDER/MG), o Agen-
h) realizar, com segurança, transbordo quando neces- O Agente Fiscal deverá autuar os responsáveis por h) deslocamento de cerca de vedação, em desrespeito à te Fiscal deverá preencher corretamente os campos do
sário. qualquer tipo de irregularidade encontrada na faixa faixa de domínio da rodovia; formulário, para evitar cancelamento por erros, ob-
de domínio de rodovias estaduais e federais delegadas servando o prazo de quinze dias para interposição de
ao Estado, inclusive as que forem objeto de concessão, i) utilização da faixa de domínio para bota-fora e lixão; recurso em primeira instância, junto à Coordenadoria
tais como: Regional.
j) retirada de material ou qualquer outro tipo de depre-
dação da faixa de domínio;
18 19
AUTO DE INFRAÇÃO
Identificação da Autuação
Havendo novo descumprimento do prazo pelo infra- Da vistoria
113200 DEPARTAEMNTO DE ESTRADAS E RODAGENS DE MINAS GERAIS
AUTO DE INFRAÇÃO L xxxxxxxxx
tor, emitir nova notificação, determinando prazo má-
Identificação do Veículo
ximo de dez dias para restabelecimento das condições Ao vistoriar a faixa de domínio, o Agente Fiscal deverá
III Placa do Veículo Marca/Modelo do Veículo Espécie
anteriores da faixa de domínio, informando que, em observar com atenção todas as infrações previstas no III
xxx xxxx xx:xx xxxx xxxxxxxxx
Identificação do Loca, Data e Hora do cometimento da infração caso de não cumprimento dessa notificação, o DER/ item “Da autuação” – página 18 deste manual –, para
Local da Infração
Data Hora Código do Município Município UF MG, através da CRG, com apoio da PMMG, tomará as que os procedimentos sejam adotados corretamente,
xx/xx/xxxx xx:xx xxxx xxxxxxxxx MG
Tipificação da Infração providências necessárias, cujos custos serão poste- evitando prejuízos ao infrator, ao DER/MG e possíveis
Código Desd Descrição da Infração
xxxx x Transitar em velocidade superior a máxima permitida em até xx% riormente repassados ao infrator, conforme determi- ações judiciais.
Equipamento/Instrumento de Aferição Utilizado
xx/ xxxxxxxxx/ LASERTECH MARKSMAN ULTRALYTE na o Decreto Estadual nº. 43932/04.
Medição Realizada Limite Regulamentado Valor Considerado
xxx Km/h xxx Km/h xxx Km/h
Da rotina da fiscalização de transporte de produtos
Observação
Ocorrendo resistência física por parte do infrator, os perigosos
Local: MG010 km 026+600m Crescente Cód.Munic.Autuação:5425
Data: 03/07/2008 Hora: 16:12:16 Velocidade Permitida: 110km/h serviços deverão ser paralisados imediatamente, de-
vendo ser lavrado um boletim de ocorrência pelo re-
presentante da PMMG, informando o motivo, a identi-
ficação do infrator e que os servidores do DER/MG não
tiveram condições de executar o serviço.
FONTE: DER/MG
FONTE: DER/MG
20 21
Da abordagem g) acionar o socorro especializado. Orientações importantes:
Na fiscalização dos veículos transportadores de pro- a) O Agente Fiscal deverá ter formação em curso de
III dutos perigosos, o Agente Fiscal deve: Movimentação de Cargas de Produtos Especiais III
(MOPE);
a) evitar situações de risco na área onde ocorrer a fis-
calização; b) avaliar a existência de derramamentos, odores ou ru-
ídos que ajudem a identificar irregularidades com a
b) determinar a distância mínima de 50m entre veícu- carga;
los carregados com produtos da Classe I – Explosi-
vos;
22 23
c) se detectado alguma irregularidade com produtos d) símbolos de manuseio (embalagem);
perigosos, evitar qualquer tipo de contacto com a e) rótulos especiais (embalagem).
carga;
III III
d) o Agente Fiscal não deve abrir qualquer embalagem
ou carga contendo produtos perigosos.
Da documentação
a) ficha de emergência;
b) envelope para o transporte;
c) Nota Fiscal ou Manifesto da Carga;
d) certificado de capacitação;
e) curso MOPE.
Dos equipamentos
Da identificação do produto
a) painel de segurança;
b) rótulo de risco;
c) rótulo de segurança – (embalagem);
24 25
Decreto: 44603 - Artigo 97 - Multa de quinhentas vezes o coeficiente tarifário
ANEXOS
ANEXOS
identificação.
97.IV Recusa de transporte de bagagem nos limites 84.IV Ter transportada gratuitamente a sua bagagem, nos
estabelecidos. termos deste Regulamento.
97.V Deixar de manter de forma visível, no interior 87.XXIV Manter no interior do veículo, de forma visível, as
do veículo, avisos determinados pela SETOP ou informações e avisos determinados pela SETOP.
DER/MG.
97.VI Conduzir o veículo sem os documentos de 87.XXV Portar, no veículo em operação, os documentos
porte obrigatório. obrigatórios conforme a legislação vigente.
Vide Ato Complementar 010 art 2º.
97.VII Recusa à adoção de modelos de documentos 87.XIII Adotar modelo de impresso determinado pela SETOP e
padronizados pela SETOP e demais órgãos demais órgãos públicos do Estado.
públicos.
26 27
Decreto: 44603 - Artigo 97 - Multa de quinhentas vezes o coeficiente tarifário [continuação]
28 29
Decreto: 44603 - Artigo 98 - Multa de mil vezes o coeficiente tarifário
30 31
Decreto: 44603 - Artigo 98 - Multa de mil vezes o coeficiente tarifário [continuação]
32 33
Decreto 44603 - Artigo 99 - Multa de duas mil vezes o coeficiente tarifário
34 35
Decreto 44603 - Artigo 99 - Multa de duas mil vezes o coeficiente tarifário [continuação] Decreto: 44603 - Artigo 100 - Multa de três mil vezes o coeficiente tarifário
36 37
Decreto: 44603 - Artigo 100 - Multa de três mil vezes o coeficiente tarifário [continuação]
38 39
6. Decreto Estadual nº 36003 de 05/09/1994, que apro- ção de processos de transferência de delegação e de 10. A
TO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 010 de 4. Portaria do DER/MG nº 1539 de 10/03/2000, que alte-
va o regulamento das tarifas correspondentes aos controle societário de delegatárias; 25/01/2008, que estabelece procedimentos para ra critérios de cobrança de multas sobre custos de ge-
custos de gerenciamento de serviços e obras da com- operação do Sistema Metropolitano de Passageiros renciamento e obras sob a competência do DER-MG.
petência do Departamento de Estradas de Rodagem 5. A
TO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 005 de da RMBH;
do Estado de Minas Gerais - DER/MG; 25/01/2008, que disciplina a afixação de mensagens RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DO DER-MG
no interior de ônibus do Sistema Metropolitano de 11. A
TO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 011 de
IV IV
7. Decreto Estadual nº 44752, de 12/03/ 2008, que con- Passageiros da RMBH; 14/02/2008, que estabelece rotinas para a trami- 1. Recomendações técnicas para o fornecimento de
tém o regulamento do DER/MG. tação de processos de transferência de delegação, dispositivos de segurança viária – 2ª edição- junho
6. A
TO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 006 de controle societário ou alteração de composição de de 2006;
ATOS COMPLEMENTARES AO RSTC : 25/01/2008, que estabelece normas para cadastra- consórcio do Sistema Metropolitano de Passagei-
mento, transferência e cancelamento do cadastro de ros da RMBH. 2. Barreira de segurança de concreto - setembro de
1. ATO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 001 de veículo no Sistema Metropolitano de Passageiros da 2006;
25/01/2007, que define características necessárias RMBH; PORTARIAS:
aos veículos para cadastro e operação no STCIPEMG 3. Critérios para adoção de dispositivos de contenção
7. A
TO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 007 de 1. Portaria do DENATRAN nº 59 de 25/10/2007, que veicular – junho de 2004;
2. ATO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 002 de 25/01/2008, que implanta o Mapa de Controle Ope- redefine o modelo do Auto de Infração;
25/01/2007, que define os documentos necessários racional - MCO Eletrônico no Sistema Metropolita- 4. Arborização na faixa de domínio nas rodovias sob ju-
para pedidos de alteração de regime de funciona- no de Passageiros da RMBH; 2. Portaria do DENATRAN nº 60 de 25/07/2008, que risdição do DER-MG – 2ª edição – agosto de 2004;
mento de linhas; homologa\ os veículos e as combinações de veículos
8. A
TO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 008 de de transporte de carga e de passageiros, constgan- 5. Recomendações técnicas para sinalização de obras
3. ATO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 003 de 25/01/2008, que estabelece os padrões de serviço tes do anexo desta portaria, com seus respectivos viárias e emergências – 5ª edição - abril de 2008;
25/01/2007, que estabelece critérios para conexão para as linhas e atendimentos complementares do limites de comprimento, peso bruto total e peso
entre linhas do sistema de Transporte Coletivo Ro- Sistema Metropolitano de Passageiros da RMBH; bruto total combinado; 6. Autorização de acessos a rodovias sob jurisdição ou
doviário Intermunicipal de Passageiros de MG; circunscrição do DER-MG – 3ª edição – agosto de
9. A
TO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 009 de 3. Portaria do DER/MG nº 1734 de 05/06/2003, que 2005;
4. ATO COMPLEMENTAR AO RSTC nº 004 de 25/01/2008, que estabelece pontos de embarque e estabelece obrigatoriedade do uso de adesivo identi-
07/02/2008, que estabelece rotinas para a tramita- desembarque dos ônibus das linhas do Sistema Me- ficador no serviço de táxi especial;
tropolitano de Passageiros da RMBH;
40 41
7. Uso e ocupação da faixa de domínio de rodovia sob a tantâneo e inalterável de velocidade, distância e tem- logia de Aferição de Peso de Veículos, estabelece per- CONMETRO:
circunscrição ou jurisdição do DER-MG – 2ª edição po, denominados cronotacógrafos, de acordo com o centuais de tolerância e dá outras providências;
– janeiro de 2005; Código de Trânsito Brasileiro; RESOLUÇÃO CONMETRO nº 01 de 26/01/93, que es-
10. R
ESOLUÇÃO CONTRAN N° 262/2007, que dispõe tabelece o regulamento técnico de carroçaria de ôni-
8. Publicidade visual nas rodovias sob a circunscrição 4. RESOLUÇÃO CONTRAN nº 157/2004, que fixa espe- sobre modificações de veículos previstas no CTB; bus urbano.
ou jurisdição do DER-MG – 2ª edição – janeiro de cificações para extintores de incêndio, equipamen-
IV IV
2005. to de uso obrigatório nos veículos automotores, de 11. R
ESOLUÇÃO CONTRAN nº 274/2008, que trata CONAMA:
acordo com Art 105 do CTB; da Evolução Tecnológica das Combinações para
INSTRUÇÕES NORMATIVAS: Transporte de Veículos; 1. RESOLUÇÃO CONAMA nº 08 de 31/08/1993, que
5. RESOLUÇÃO CONTRAN nº 210/2006, que estabe- complementa a resolução nº 18/86 que institui em
IN. 04.30 – DER/MG, de 04/10/2007, que estabelece lece limites de peso e dimensões para veículos que 12. R
ESOLUÇÃO CONTRAN nº 558/1980, que dispõe caráter nacional o PROGRAMA DE CONTROLE DA
normas e procedimentos para utilização do transitem por vias terrestres e dá outras providên- sobre fabricação e reforma de pneumático com in- POLUIÇÃO DO AR POR VEÍCULOS AUTOMOTO-
uniforme da fiscalização do DER/MG. cias; dicadores de profundidade; RES – PROCONVE;
42 43
INMETRO: 2. N
BR 6065 – ABNT – 01/07/1980, que determina o
grau de enegrecimento do gás de escapamento por
1. Portaria INMETRO nº 01 de 10/04/1989, que esta- veículos equipados com motor diesel - método de en-
belece os valores limites de peso bruto total (PBT) e saio com a Escala Ringelmann;
a capacidade máxima de tração (CMT) dos veículos
de transporte de carga e de transporte de coletivo de 3. N
BR 7027 – ABNT – 30/03/2001, que prescreve o
IV IV
pessoas; método para avaliação do teor de fuligem no gás de
escapamento emitido por motor diesel;
2. PORTARIA INMETRO nº 201 de 02/12/2004, que
aprova o regulamento técnico metrológico que es- 4. N
BR 9491 – ABNT – 01/08/1986, que fixa as condi-
tabelece as condições que devem atender aos regis- ções exigíveis e requisitos mínimos para vidros de
tradores instantâneos e inalteráveis de velocidade, segurança empregados em veículos rodoviários;
distancia e tempo, denominados cronotacógrafos;
5. N
BR 13037 – ABNT – 01/10/1993, que estabelece ní-
veis de gás de escapamento emitido por motor diesel
3. Resolução INMETRO nº 04 de 28/08/2006, que é a em aceleração livre. Determinação de opacidade;
vinculação da norma técnica ABNT – NBR 15320 –
Acessibilidade à pessoa com deficiência no transpor- 6. N
BR 14022 – ABNT – 16/10/2006, que determina
te rodoviário ao Decreto 5296/2004 Lei Municipal acessibilidade em veículos de características urba-
que define tipo e posicionamento da descarga dos
nas para transporte coletivo de passageiros.
gases de exaustão dos ônibus coletivos metropolita-
nos em uso no Município.
ABNT:
44 45
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas RLV – Certificado de Registro e Licenciamento de
C NBR – Normas Brasileiras RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte
Veículo
AET – Autorização Especial de Trânsito ON AEDIFICANDI – Área de terreno onde não é
N RO – Registro de Ocorrência
CRV – Certificado de Registro de Veículo permitida qualquer construção
AIDER/MG – Auto de Infração do DER / MG STC – Regulamento do Serviço de Transporte Co-
R
CTB – Código de Trânsito Brasileiro PBH – Prefeitura de Belo Horizonte letivo Rodoviário Intermunicipal e Metropolitano do
ATF – Autorização para Transporte Fretado Estado de Minas Gerais
DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito PBT – Peso Bruto Total
V BBV – Boletim de Boas Vias ETOP – Secretaria de Estado de Transportes e Obras
S V
ER / MG – Departamento de Estradas de Rodagem
D PMMG – Polícia Militar do Estado de Minas Gerais Públicas do Estado de Minas Gerais
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
CRG – Coordenadoria Regional (DER / MG) OPE – Movimentação de cargas de Produtos Espe-
M FDR – Regulamento do uso ou ocupação da Faixa
R TM-06 – Laudo de vistoria (linhas metropolitanas)
ciais de Domínio e área adjacente das Rodovias
46 47
TC-40 – Laudo de vistoria (linhas intermunicipais) SOBRE ESTE MANUAL
TC-44 – Auto de Infração e notificação da autuação
O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de oferecer uma referência
TC-55 – Autorização especial de trânsito
útil sobre a Fiscalização em Transporte e Trânsito. Outros temas estão sendo
TC-71 – Recolhimento de documento produzidos para que os nossos profissionais possam contar com esse tipo de
V C-85 – Autorização especial para transporte – títu-
T suporte técnico, resultado de estudos e de experiência prática de especialistas V
lo precário de diversos setores.
FDR – Taxa de licenciamento para uso ou ocupação
T
da faixa de domínio das rodovias Caso você tenha comentários ou sugestões, basta entrar em contato com:
..............................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................
..............................................................................................................................................................
48 49