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Correção 5º Teste Português 10º B 16-17

Grupo I (Educação literária)

1. O poema tem carácter autobiográfico porque o sujeito lírico revela o seu próprio estado de espírito, colocando-se no
centro da mensagem poética, como comprovam os elementos linguísticos na primeira pessoa do singular (pronomes,
determinantes e formas verbais): «Eu cantei já e agora vou chorando» (v.1); «É tão triste este meu presente estado» (v.7).

2. O sujeito poético reflete sobre a sua vida passada e presente. Os sentimentos relativamente ao passado são de
saudade e de (aparente) contentamento («Eu cantei já, e agora vou chorando / O tempo que cantei tão confiado»,vv.1-2),
que contrastam com o presente estado de tristeza («é tão triste este meu presente estado»,v.7) e de desilusão, pois
considera que, mesmo anteriormente, foi enganado e que nunca foi verdadeiramente feliz («Fizeram-me cantar,
manhosamente, / Cantava, mas já era ao som dos ferros»,vv.9-11).

3. O recurso expressivo presente no primeiro verso é a antítese «Eu cantei já, e agora vou chorando», que realça o
contraste entre o passado feliz («Eu cantei já…) por oposição à tristeza do presente «… agora vou chorando».

4. A última estrofe contém duas interrogações retóricas através das quais o ”eu” reflete se vale a pena queixar-se ou
culpar-se pela sua infelicidade, dado que apenas pode controlar parte dela, concluindo que a «Fortuna» / Destino foi a
força inabalável que o conduziu a tal estado de infelicidade, mais do que os seus próprios erros («Onde a Fortuna injusta é
mais que os erros?»).

5. Este poema é um soneto porque é constituída por duas quadras e dois tercetos. O esquema rimático é: abba/abba/
cde/cde ; a rima é interpolada e emparelhada nas quadras e interpolada nos tercetos . Quanto à métrica, os versos são
decassilábicos: «Eu/ can/ tei/ já/ e a/go/ra/ vou/ cho/ ran/ do». Este soneto de Camões insere-se na medida nova da
lírica camoniana.

Grupo II (Educação literária e Gramática)

1.1. De acordo com o conteúdo dos dois primeiros parágrafos, os portugueses (B) possuem o mesmo valor que outros
povos em termos literários.

1.2. Atendendo ao conteúdo do terceiro parágrafo, e segundo o autor, há um outro lugar-comum característico dos
portugueses que (C) merece ser questionado/desmistificado.

1.3. A ideia de superioridade dos portugueses é (B) questionável, quando se passa pela capital do Equador.

1.4. O vocábulo “Viajar” (l. 1), quanto ao processo de formação, exemplifica um caso de (B) derivação por conversão ou
derivação imprópria.

1.5. A oração “que revelação será para um francês…” (ll. 2-3) classifica-se como subordinada (A) substantiva completiva

1.6. O grupo nominal “uma nação de poetas” (ll. 5-6) desempenha a função sintática de (C) predicativo do sujeito.

1.7. O conector “mas” (l. 6), no contexto em que surge, adquire um valor (B) aditivo.

2.1. O constituinte “heróis nacionais” (l. 9) a função sintática de predicativo do complemento direto.

2.2. A oração “já que lhes é proibido o vinho” (l. 10) é subordinada adverbial causal.

2.3. O referente do pronome “nos” em “que nos afligem” (l. 14) é “os portugueses”.

Grupo III (Escrita)

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