© TRIPEIRO 7 oo anne ot SUNARIO 2_mtaustnocon on poane 1 MUSED UE ATA 0 GERD PL per ode Caralie __amnevater a0 No ANDRER OR COMER FAEIAS i rete de $e Geta 1 caatuio evoecn on civen aces por Mata Mande 14__ouacnes ae ‘ PAOPHSITO ae MA aOR APonTo OE onoeuvn vipa. pot ara Helen Wlas-Boese sin Hic OE nowTe nist 2 _asinon re por Teresa Sota mol Poems AOI vse, era ema ce reset] fon ence Suu ate oh So (ams) aver fo tare (ver cave conection oo ie xe ete enone ages, et ab ent Lean IHS/ 45» Hate a9 06654210843 vst esl « re 60» tssata me 450808 act ic woe «rn asain osu en, 756 © me |» a mci cna noc rasSELATAN AH TA M localizagéio cen tral no actusl con- celho de Penofiel, ‘Monte Mozinho oc pa um cabeco gra rite com 408 me tros de altude, no perfria do sera do mesmo nome, 0 8° 18° 40" Oeste de laude © 41° 08' 49" Norte de longitude. O sev posicionamento estatégico perm telhe cbarcar um laiguissimo panorama, que se esten de o Norte aié és sertas de Sante Catarina, de Monte Cérdobe e de Vondomo, para Este passe o Témega par esbarror nas cumeadas do Maréo, e em sentido Sul chega muito além Douro, oo Montemut. Tendo em conia o horizonte mais préximo, diriamos que 346 implanlado num locel sobranceiro & depress for mada pelo curso superior do rio Cavelum, ofluente do Souso, e pelo da ribeira da Cambo, da bacie do Té- mega, sobre 0 exlenso e fer vale que é caminho nak 10l de ligacdo Norte/Sul, certamente desde sempre ul lizado e hoje percorido pela estiada que une Penafel « Enieostios Rico em nascentes de gua, rodecdo por texas ag cules que sobem oté @ muralha, dispondo a Nos- cenle de um exenso planalo ainda intensamente vilizado 6 poucas décodas pare apascentar rebanhos e esto belecer colmeias, Mozinho olerecia recursos naturais favordveis & opgtio histérica de fixar uma populagdo signiticaivo, aglomerada dentro de um espoco delim tado, defensével e esirategicamente colacado sobre in portante via interregional. Pouco distantes ficavom as mminas de our exploradas pelos romanos, de Sobreira/ /Castromil, da serra dos Banjos e meso de Valongo. TE ‘A vclorizagdo de Monte Mozinho como sitio arqueol6 gico comesa a lomar corpo na segunda década do nos so século, quando José Monteiro de Aguiar, um erudito local, recolhe materais no casto, que Lacerda Mache do vers em 1918, interessandose por fazer uma pri moira visita &s rwinas, guioda por aquele investigador Desta colaboragdo nasceu 0 primeito estudo sobre Mo- zinho, apresentado, sob forma de conferéncia, no Inti- tuto Histrico do Minho, ¢ logo impresso em Coimbra, #_ O TRIPEL 0 $1710 ANQUEOLOGICO DE MONTE MOZINHO Penafiel em 1920. Uma Cidade Mora 110 Monte Msinho ov Casto de Santo Estevao de Oldides, dé ‘conta néio 36 de inimeros acha- dos, dispersos, como apresenla © primeiro esbogo de plania do costo, para que o leitor pudes- se aveliax por si proprio a gron de exlensdo da estagdo arqueolégica Por seu lado, Abilio Mirando, director de Biblioteca Mu nicipal ¢ delegado da Junla de Educaéio Nacional, tombém ia reunindo materiais de Mozinho, surgidos 20 acaso ov fruto da caga ao tesouro. Em 1931, pediv a José de Pinho que publicasse um grande lole de -yos0s ceréimicos e vireos achados por escavadores clondestinos na necrépole do casio, do que resultou © trabolho inttulado A necrépole calaicoromana do Mésinho. ‘As escavacdes arqueolégicas de Monte Mozinho, de- vidamente aviorizadas, fiveram inicio em 1943, pro rmovidas pela recém criada Comissio de Einogiafia e His: t6ria do Junta de Provincia do Douro litoral, devendo os aachados dar enliada no respective museu, sediado no STA AEREK DE MONTE WOZIKO (1939)Patio, Para dirgir os trabalhos de campo foi escolhido Elio Ferreira de Sousa, Ente 1943 ¢ 1954, este investigador escavou e restaurou uma rea signiicativa da segunda ploicforme do caso, seciorB, por onde age- 108 inicia vista, Recolheu espélio rico e vatiado, de poco romana, que mostiou em reunides da especial dade, oleriando assim a comunidade cientfica para as grandes potencialidades do sito. Mendes Correia advaga @ classiticagao de Mozinho cono Imével de Inieresse Piblico em 1947, posi¢éo sancionada pelo decielo 37077 de 29 de Setembro de 1948, Alonso do Paso vsita’0 casio, em compenhia. de Elisio Ferreiro de Sousa, no inicio dos anos cinguen- 1a, em 1958 pede, junlamente com Artur Nobre de Gus méo e Fernando de Almeida, auiorizacéie para reabrir asescavagées. Mas, olé 1973, 0 processo de Mozinho foise arrosiando, sem que as escavagées recome- assem. Entretanto, novos venios varreram o pais, e no Veréo de 1974 retomamse de facto as escavacbes, drigidas por Carlos Alberto Ferreira de Almeida, com 0 apoio da au Tarquia, de olunos da Facudade de Letras da Universi dade do Porto, e com 0 dinamico empenhamento do Ceniro Cultural Penafidelis, essociacde juvenil que par ficipou nos trabalhos, arcou com parte das despesas e ediou, no S. Marlinho desse mesmo ano, a primeira pu- blicagéo desta nova elape, com o lilo Escavarées no Monte Mozinko {1974| Monie Mozinho & 0 topénimo que ullizomos pare designar sie grande povoodo de ala concenitado e forificade, um cast, do qual desconhecemos © nome antigo. Tam bém ndo sabemos individualzar o povo que aqui hablo. A historia que nos interessa agora comego com a def nitro ocupagio romana do Noroeste, conclida pelo im- perador Augusto no ano 19 onles de Cristo. Durante 5:0 guetro, 0s episédios mililres mais sangrentos ocor reram longe daqui, no embate conta asiures e cértabros. A Calloecio, que oferecev menos resisléncia cestamen- te porque [6 tnha to Contactos belicosos com os exér- citos eomanos nos do's séculos anteriores, @ também por que, eslando num érea de fonfera com tertas romanas, j@ conhecia e tinha lrato com as novos amos, & agora poilicamenie inlegrado, Pelo que hoje sobemas, Monte Mozinho foi fundado s6 depois deste momento, ou sefa muito perto da mudan- ca de era, Amurolhodo, extenso © concentando bes Tonle populagéo, 0 castro teve de ser erguido jé com I cence dos novos donos do terra, se no mesmo por incentivo deles, que procutavam assim reunit popu 666 dispersos por pequenos castos, e darthes uma or ganizagdo poliicoadministaliva com qual pudessem diclogar. A essas unidades, cabeca de teritéxo, cha maramhes costello, que por sua vez se integravam em comunidades mais vastas, 25 civiates, lembremos que @ capital de toda esta regiéo era Bro cara Augusta, a cidade furdade imediotomente depois da conquista, que por sua vez pertencia 4 provincia da Tarraconensis, com sede em Tarraco, no costo mediter ‘nico da Peninsula Ibérice volada levanle; © que @ torragonense era parte da Hispénio, ¢ esta pertencia oo Impétio. Assim ficomos com ume imagem mais correcta do lugar ocupedo or um sto como Mozinho, aa base da pirémide do extenso e variegado mundo que era 0 do império romano do século 1 dC. Uma comunidade como a de Mozinho, que circundou de muralhos 20 hectares de terreno, em grande porte dos PEE oa EO tae Re alsa FARIA OSs, o RMR NESTICADOR BD ozo 0 TRIFEIRO_1