3. 1ª formação académica: medicina (Universidade de Heidelberg);
4. 2ª formação académica: fisiologia (tinha mais interesse);
5. 1855: completa o doutoramento – torna-se professor até 1874 (+/- 20
anos);
6. Investiga as experiências sensoriais –> liga-se à psicologia;
7. Contributos para uma teoria das perceções sensoriais (obra): utiliza pela
primeira vez numa das suas obras o termo de “psicologia experimental”;
defende que as questões da psicologia podem ser estudadas através da
observação, da manipulação e do registo das variáveis que têm influência
no paciente. Trata-se, portanto, de recorrer ao método experimental;
8. A partir de 1875 lecionou na Universidade Leipzig: permanece 45 anos;
9. Física e Química: ciências experimentais que tomou como modelo;
10. Tendo analisado o termo de “psicologia experimental” tenta constituir a
Psicologia como uma nova área da ciência objetiva e experimental;
11. Edward Titchener: estudou em Leipzig, Alemana com o mestre Wundt.
12. Forma um laboratório: Instituto de Psicologia Experimental (1879) –
juntam-se vários investigadores e psicólogos de diferentes nacionalidades:
onde desenvolvem as suas pesquisas e onde treinam as novas técnicas de
exploração da consciência e das funções mentais;
13. São estes investigadores que formam institutos de psicologia que seguem
o modelo de Wundt; 14. Revista Estudo Fisiológicos onde publica oficialmente a sua teoria/ciência:
torna-se a verdadeira obra de Wundt pois é nela que se estabelece os
princípios da psicologia como ciência experimental independente;
15. Devido á sua versatilidade orientou a sua escrita em diferentes
departamentos: ética, lógica e filosofia sistemática;
16. Durante 10 anos estudou a psicologia cultural: escreve uma obra de 10
volumes;
17. O desenvolvimento dos processos cognitivos está muito influenciado
pelas condicionantes sociais: teoria;
18. Através da obra Psicologia Cultural conseguiu-se distinguir os conceitos
de Psicologia Experimental e Psicologia Social;
19. Curiosidade; tinha sempre mais de 600 alunos matriculados nas suas aulas
+ entre 1853 e 1920 escreveu cerca de 64.000 páginas;
20. Morreu em 1920 (88 anos).
O que era a Psicologia para Wundt?
Para Wundt a psicologia é o estudo da mente, dos processos mentais,
da experiência consciente do Homem.
Sendo o objeto principal de estudo a consciência e os processos mentais, ele
tenta procurar conhecer os elementos constitutivos da consciência, a forma como se relacionam e se associam (associacionismo). Com os associacionistas e empiristas desenvolveu que a constituição da consciência se integrava em várias partes distintas. Wundt vai procurar decompor a mente, a consciência (objecto), nos seus elementos simples (base) que são as sensações. Ele defende que os processos mentais, não são mais do que a organização de sensações elementares que se associam, procurando relacioná-las com a estrutura do sistema nervoso.
Críticas
1. O sujeito que observa e que é observado é o mesmo. Seria o mesmo que
estar à janela e vermo-nos passar na rua. O indivíduo que se introspeciona é o único que observa a sua experiência interna, o que quer dizer que não pode ser controlada por outro observador; 2. Os dados da introspeção só podem ser comunicados através da linguagem e, muitas vezes, o sujeito tem dificuldade em exprimir por palavras o que sente; 3. Há experiências psicológicas como a ira e a emoção que não podem ser objeto de observação interior. Se uma pessoa está muito irritada não pode analisar ao mesmo tempo a ira que experimenta. Quando as pessoas tomam consciência de um estado psicológico este modifica-se. A análise racional de um sentimento modifica-o. 4. A introspecção controlada apenas analisa os fenómenos conscientes, não sendo permitido o acesso ao inconsciente, que segundo os psicanalistas influenciam de modo determinante o nosso comportamento. 5. a introspecção não é universal, pois nem todas as pessoas podem realizá- la (crianças, doentes mentais...devido a não terem capacidade para o fazer).