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Aspectos históricos
A poligamia já foi regra nos grupos humanos em estado natural[carece de fontes?]. Durante a
história, a poligamia foi amplamente usada, tendo como principal causa a grande
diferença numérica entre homens e mulheres ocasionada pelas guerras. Atualmente
mesmo em países onde esta é uma pratica legal esta caindo em desuso, sendo
amplamente usada somente em áreas de conflito[carece de fontes?].
No Islão, por outro lado, ela tem sido praticada desde sempre (o próprio profeta Maomé
teve 16 casamentos simultâneos). Hoje, continua a ser adotado em alguns países
muçulmanos e em processo de adoção em outros, o costume é regulamentado pelo
Alcorão que tolera a poligamia e permite um máximo de 4 esposas.
Causas
A poligamia faz parte da cultura de várias sociedades humanas, mas tem geralmente
causas económicas. Como consequência das guerras, em que muitos povos estiveram
envolvidos e em que participavam principalmente os homens, muitas mulheres (e seus
filhos) ficavam viúvas (e órfãos) e uma forma de prestar assistência a essas pessoas sem
meios de subsistência, era o casamento. Outras causas incluem o êxodo rural, em que
muitos homens trocam o campo pela cidade, ou migram para outros países, em busca de
emprego, deixando um "excesso" de mulheres nas aldeias. [1]
Hoje em dia, a prática persiste apenas em grupos dissidentes isolados e não filiados à
igreja majoritária, denominados de "mórmons fundamentalistas". Os mesmos vivem em
comunidades isoladas nos Estados Unidos e foram excomungados da Igreja majoritária.
Poligamia em África
A poligamia é uma prática frequente na África, fazendo parte de muitas culturas.
Embora a poliginia seja mais comum, a poliandria também existe. Estas práticas não
estão associadas ao patriarcado ou à sociedade matriarcal, ainda existentes em África,
mas às condições de vida na zona rural, embora possam verificar-se casos isolados na
zona urbana. [1]