Thomas Hobbes – Ele defendia a idéia segundo a qual os homens só podem viver em
paz se concordarem em submete-se a um poder absoluto e centralizado. Para ele a igreja
cristã e o estado cristão formavam um mesmo corpo, encabeçado pelo monarca, que
teria o direito de interpretar as escrituras, decidir questões religiosas e presidir o culto.
Também defendia o estado como garantia da segurança jurídica / política para a ordem
econômica. Tem importância política como pensador na criação de um estado
concentrador de poder no qual se configura o uso da força para combater a violência
própria do estado de natureza. Todo o pensamento de Hobbes se pauta na busca de
estabilidade para a vida dos indivíduos em sociedade. Contratualismo: teoria prática
cuja origem da sociedade e cujo fundamento do poder político, repousa no contra, ou
seja, num acordo tácito ou expresso entre a maioria dos indivíduos decretando o fim do
estado natural e inicio do estado político. O estado de natureza surge para realçar a idéia
racional de um estado como ambiente onde atua o homem civilizado. O fundamento da
obrigação política repousa no consenso que legitima a autoridade constituída. Para selar
a paz os homens devem renunciar seu direito a todas as coisas, desistindo, cada um, de
ser obstáculo a autopreservação dos outros, essa renuncia mutua é o contrato. O Estado
– Leviatã: os homens cedem seu direito de autogovernar, formando esse homem
“artificial” que concentra todos os poderes, se transformado num só corpo político: o
estado, comparado ao leviatã, o monstro bíblico, ele é o monopólio do poder e da
violência, violência usada para garantir a paz. A instituição do estado tem como base a
idéia de soberania. Dizia assim “o homem é o lobo do próprio homem” quando este tem
a oportunidade explorar ele vai explorar até onde conseguir.
Para Hobbes o Estado é negativo, pois o homem em seu estado de natureza age pelo
impulso através da violência e é necessário criar condições para o homem ter limites,
por isso, defende um Estado Monárquico e absolutista.
Contrato Social: O governo teria a função de preservar a propriedade, e não se trata de
um governo absoluto, mas de um governo controlado pela sociedade.
Sociedade Civil: É no poder centrado na pessoa do Soberano, que se constitui a
Sociedade civil, pois, para ele, somente em uma única vontade e em um único corpo é
que pode ser concebida uma condição de paz, que em sua obra torna-se sinônimo de
Estado civil.
Para Locke o Estado é mais ou menos negativo. O homem tem direitos naturais: vida,
liberdade e propriedade, ou seja, o Estado não pode lesar os direitos fundamentais do
cidadão. Para ele é preciso criar o Estado, mas esse precisa garantir além da ordem para
conter a violência impulsiva dos sujeitos, também precisa garantir os direitos naturais.
O Estado não possui direito sobre a vida do cidadão, ele defende o Estado Democrático
de Direito. Para ele o direito à vida é inalienável, ele é o pai do liberalismo político.
Contrato Social: O contrato social seria firmado para superar inconvenientes, como a
violação do direito de propriedade (vida, liberdade, bens). Trata-se, assim, de um pacto
de consentimento em que os homens decidem formar uma sociedade política/civil para
preservar direitos já existentes.
Sociedade Civil: O estado em que se deixa o estado de natureza, para fundarem-se as
condições do convívio social sob o amparo das autoridades que decidem os conflitos e
julgam as pendências que, no estado de liberdade pré-social, descambariam no estado de
guerra, um aperfeiçoamento do estado de natureza.