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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CURSO H&C

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Boas vindas

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Apresentação
professores

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Docentes

Adão de Mattos Coelho Ricardo Antonio Picoli

Engenheiro Químico, graduado e Mestre pela Faculdade de Engenharia Engenheiro Químico, graduado pela Faculdade de Engenharia Química
Química da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas. da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, Campinas.
MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas - FGV.
Aperfeiçoamento em Projetos de Plantas Industrial pela Fundação Especialização em Desenvolvimento Humano de gestores
Vanzoline. Possui mais de 20 anos de experiência na Indústria de produtos
Possui 18 anos de experiência na Indústria Química, atuando como sanenates, Especialista em Aplicações HPCII para America Latina na
Especialsta na Oxiteno nas áreas de processos produtivos e Rhodia-Solvay foi Diretor industrial e de Inovação na Casa K&M e
desenvolvimento de formulações, Cargill com matérias-primas vegetais Davene e Diretor técnico na IFF.
e Clariant na área de Domissanitário e atualmente é o responsável Atualmente atua no desenvolvimento de novos produtos como
técnico para Personal Care na IFF. consultor e Docente do Instituto Racine.

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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AGENDA
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Agenda
1) Mercado 4) Principais ingredientes 6) Cuidado com a Casa
a. Relevância a. Tensoativos a. Multiuso
b. Players e marcas b. Builders
b. Lava-louças
c. Tendências no Brasil c. Alcalinizantes
d. Solubilizantes c. Desinfetantes
2) História e. Sequestrantes d. Limpador perfumado
a. Origem f. Conservantes e. Limpa-vidros
b. Evolução g. Bactericidas f. Ceras e polidores
3) Conceitos Fisico-químicos Básicos h. Polímeros e Mod. Reológico
g. Saponáceos
i. Atributos estéticos
a. Polaridade h. Desodorizadores e
j. Solventes
b. Tensão superficial Perfumadores de
k. Aditivos de processo.
c. Tensão interfacial ambiente
d. Detergência i. Barra sanitárias
5) Cuidado com a Roupa
e. Autoagregação de moléculas
a. Lava Roupas Liquido
f. Espuma b. Lava Roupas em Pó
g. Reologia c. Amaciante
h. Espectrofotometria d. Sabão em Barra
e. Alvejante Clorado
f. Alvejante sem Cloro e Pré
Lavagem

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MERCADO
relevância Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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https://www.pwc.com.br/pt/publicacoes/setores-atividade/assets/quimico-petroquimico/2013/pwc-chemicals-port-13.pdf
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1a) Mercado - Relevância

http://www.abipla.org.br/Admin/Files//Uploads/1/2017-01-04/Anu%C3%A1rio%202016.pdf

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1a) Mercado - Relevância

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1a) Mercado - Relevância

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1c) Mercado - Tendências

VOLUME VALOR

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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2a) História - Origem
Tábua Suméria contendo receitas de Sabões e sabonetes

Fonte: pagina do site antiquitynow.org


Disponível em: https://antiquitynow.org/2015/03/05/the-ancient-roots-of-modern-hygiene-part-1/ Acesso em Jun/2017
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Ebers_Papyrus Acesso em Jun/2017
L.SPITZ, 2009, p. 2.
Disponivel em: https://www.realmofhistory.com/2016/08/10/origin-soap-ancient-mesopotamia-2800-bc/ Acesso Jun/2017
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2a) História - Origem

Gravuras na Tumba de Nakht em Tebas 1.500 A.C.

Fonte: pagina do site antiquitynow.org


Disponível em: https://antiquitynow.org/2015/03/05/the-ancient-roots-of-modern-hygiene-part-1/ Acesso em Jun/2017
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Ebers_Papyrus Acesso em Jun/2017
L.SPITZ, 2009, p. 2.
Disponivel em: https://www.realmofhistory.com/2016/08/10/origin-soap-ancient-mesopotamia-2800-bc/ Acesso Jun/2017
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2a) História - Origem

O Papiro de Ebers 1.500 A.C.

Fonte: pagina do site antiquitynow.org


Disponível em: https://antiquitynow.org/2015/03/05/the-ancient-roots-of-modern-hygiene-part-1/ Acesso em Jun/2017
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Ebers_Papyrus Acesso em Jun/2017
L.SPITZ, 2009, p. 2.
Disponivel em: https://www.realmofhistory.com/2016/08/10/origin-soap-ancient-mesopotamia-2800-bc/ Acesso Jun/2017
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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2a) História - Origem

Sabonete
Medieval

Fonte: pagina do site antiquitynow.org


Disponível em: https://antiquitynow.org/2015/03/05/the-ancient-roots-of-modern-hygiene-part-1/ Acesso em Jun/2017
Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Ebers_Papyrus Acesso em Jun/2017
L.SPITZ, 2009, p. 2.
Disponivel em: https://www.realmofhistory.com/2016/08/10/origin-soap-ancient-mesopotamia-2800-bc/ Acesso Jun/2017
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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2b) História - Origem

Sabão é uma denominação usada para os sais orgânicos que são produtos da
reação de uma base com ácido graxo.

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2b) História - Origem
As cinzas eram uma importante fonte de alcalis.

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2a) História - Origem

Distribuição de ácidos graxos de alguns óleos e gorduras

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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2a) História - Origem
Triglicerídeo são os componentes principais de óleos e gorduras

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Distribuição de ácidos graxos de alguns óleos e gorduras

Figura – Fruto da Palma

Fonte: website Maurana group disponível em http://mauranagroup.com/portfolio_page/cross-river-state-palm-kernel-


processing-project/ Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Fonte: website Maurana group disponível em http://mauranagroup.com/portfolio_page/cross-river-state-palm-kernel-


processing-project/ Acessado em Jun/2017
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HISTORIA
evolução e
surgimento de produtos
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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SabãoVikings
Sumérios
Prata como Antisséptico e Sumérios Chineses Chineses Pyrethrum como inseticidas
Bactericida Enxofre como Enxofre e Arsênio
Inseticida como Inseticida

5000 AC 4500 AC 3800 AC 2800 AC

Disponivel emhttp://news.pg.com/blog/pg-rejuvenates-iconic-soap-brand e https://en.wikipedia.org/wiki/Ivory_(soap) Acesso Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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2b) História – Evolução e Surgimento de produtos específicos

Disponivel emhttp://news.pg.com/blog/pg-rejuvenates-iconic-soap-brand e https://en.wikipedia.org/wiki/Ivory_(soap) Acesso Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
2b) História – Evolução e Surgimento de produtos específicos

Disponivel emhttp://news.pg.com/blog/pg-rejuvenates-iconic-soap-brand e https://en.wikipedia.org/wiki/Ivory_(soap) Acesso Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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2b) História – Evolução e Surgimento de produtos específicos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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2b) História – Evolução e Surgimento de produtos específicos

Disponivel emhttp://news.pg.com/blog/pg-rejuvenates-iconic-soap-brand e https://en.wikipedia.org/wiki/Ivory_(soap) Acesso Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
2b) História – Evolução e Surgimento de produtos específicos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
2b) História – Evolução e Surgimento de produtos específicos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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1950

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


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Conceitos
Fisico-químicos
POLARIDADE Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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3a) Conceitos Básicos - Polaridade

Existem basicamente duas categorias de substâncias:


Polares Apolares

Ex.: água Ex.: óleo

Normalmente substâncias polares e apolares não se misturam

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3a) Conceitos Básicos - Polaridade

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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3a) Conceitos Básicos - Polaridade

Ligação covalente polar

2,5
3,5

2,1
2,5
Diferença de eletronegatividade = 0,4 Diferença de eletronegatividade = 1,0

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos - Polaridade

Moléculas polares
concentração de elétrons concentração de carga negativa

- polo negativo

e- O e-

H H polo positivo
+
falta de elétrons concentração de carga
positiva
A água é uma molécula polar
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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos - Polaridade

Moléculas apolares

concentração de carga
positiva
+ +
__
_ concentração
_ de carga
negativa
+ +
Não existe a formação de polos

Os hidrocarbonetos são apolares


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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos - Polaridade

Moléculas polares

concentração de
carga negativa

concentração de
carga positiva

Um átomo mais eletronegativo pode tornar a molécula polar

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos - Polaridade

Substâncias polares e substâncias apolares

Substância polar é solúvel em substância polar.


Substância apolar é solúvel em substância apolar.
Uma substância polar e uma substância apolar normalmente não
são solúveis entre si.

Copo com óleo e água

Óleo
(apolar)
Água
(polar) Por quê ?
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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos - Polaridade

Como não existem pólos, as


forças de atração entre as
moléculas são fracas: óleo
Van de Waals
Dipolo induzido

Solubilidade em óleo depende ausência de dipolos fortes que atraem as moléculas polares
entre si, se atraindo mutuamente e se separando do óleo.

Como existem pólos, as


forças de atração entre as
moléculas são fortes:
Óleo
Van de Waals
(apolar)
Dipolo forte (antiga
Água ponte de hidrogênio)
(polar)
Solubilidade em água depende formação de novos dipolos fortes (moléculas polares)
formação de dipolos iônicos (mais fortes; sais)

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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos - Polaridade

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos - Polaridade

58
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos - Polaridade

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos - Polaridade

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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Conceitos
Fisico-químicos
Solvência Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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3a) Conceitos Básicos – Polaridade (Solvência e DPH)

http://www.quimica.com.br/revista/qd459/materia_tecnica1.html
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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos – Polaridade (Solvência e DPH)

H P

http://www.quimica.com.br/revista/qd459/materia_tecnica1.html
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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos – Polaridade (Solvência e DPH)

http://www.stepan.com/products/Surfactants/STEPOSOL%C2%AE/STEPOSOL%C2%AE-MET-10U.aspx

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos – Polaridade (Solvência e DPH)

http://www.stepan.com/products/Surfactants/STEPOSOL%C2%AE/STEPOSOL%C2%AE-MET-10U.aspx

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos – Polaridade (Solvência e DPH)
0

1
2 1 2 3
6
5
0
9 4 5 6
7
3 4
7 8 9
8

http://www.stepan.com/products/Surfactants/STEPOSOL%C2%AE/STEPOSOL%C2%AE-MET-10U.aspx 12;7)
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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos – Polaridade (Solvência e DPH)

H P

http://www.quimica.com.br/revista/qd459/materia_tecnica1.html
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CONCEITOS FUNDAMENTAIS: Solvencia

http://www.mathero.eu/116.php
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3a) Conceitos Básicos – Polaridade (Solvência e DPH)

http://pubs.rsc.org/-/content/articlelanding/2014/sm/c3sm52297k/unauth#!divAbstract

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3a) Conceitos Básicos – Polaridade (Solvência e DPH)
0

1
2 1 2 3
6
5
0
9 4 5 6
7
3 4
7 8 9
8

http://www.stepan.com/products/Surfactants/STEPOSOL%C2%AE/STEPOSOL%C2%AE-MET-10U.aspx 12;7)
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CONCEITOS FQ
TENSAO
SUPERFICIAL Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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3b) Conceitos Básicos - Tensão Superficial

superfície do líquido

Força resultante
do desequilíbrio
Força resultante para o
entre as forças de
interior do líquido.
atração na
interface ar-água,
voltada para o
Aumentar a superfície do
interior do líquido
líquido vai contra esta
e perpendicular a
força.
superfície.

Tensão superficial.

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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3b) Conceitos Básicos - Tensão Superficial

Molhabilidade ou umectação

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3b) Conceitos Básicos - Tensão Superficial

Produto A (maior tensão superficial)

Inicial: θ 76,5º Após 2 minutos: θ 58º

Produto B (menor tensão superficial)

Inicial: θ 47,5º Após 2 minutos: θ 34,3º

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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3b) Conceitos Básicos - Tensão Superficial

Tensão superficial de algumas substâncias


a 20°C em contato com o ar

Líquido T.S.(d/cm)

Água 72,8
Etanol 22,3
Acetona 23,7
Água + 0,1% LESS 30,0
Mercúrio 485,0

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CONCEITOS FQ
TENSAO
INTERFACIAL Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
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3c) Conceitos Básicos - Tensão Interfacial

☺ ☹
Tensoativo em óleo

Tensoativo em água
☹ ☺

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3c) Conceitos Básicos - Tensão Interfacial

☺ ☹


óleo
óleo
água

água

☹ ☺
78
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3c) Conceitos Básicos - Tensão Interfacial

Os tensoativos irão buscar a interface...

surface active agent = surfactant

☺ ☺ ☺ ☺ ☺
óleo
óleo
água
☺ ☺ ☺ ☺ ☺
água

O tensoativo se concentra perpendicularmente na


superfície água-óleo, reduzindo a tensão interfacial entre
as duas fases.
79
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3c) Conceitos Básicos - Tensão Interfacial

As moléculas do tensoativo ocupam a superfície água-óleo...

ar

óleo

óleo

água
água

80
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3c) Conceitos Básicos - Tensão Interfacial

Quando toda superfície água-óleo está preenchida, procuram outras


interfaces...
ar

óleo

óleo

água
água

81
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3c) Conceitos Básicos - Tensão Interfacial

... posicionando-se na interface óleo-ar ...


ar

óleo

óleo

água
água

82
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3c) Conceitos Básicos - Tensão Interfacial

... e na superfície líquido-sólido.


ar

óleo

óleo

água
água

83
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3c) Conceitos Básicos - Tensão Interfacial

Se a concentração do tensoativo em solução aumentar ainda mais...


ar

óleo

óleo

água
água

84
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3c) Conceitos Básicos - Tensão Interfacial

... as moléculas tendem a se agrupar formando estruturas organizadas


ar

óleo

óle
o
águ
a água

85
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Conceitos
Fisico-quimicos
Detergência Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

http://www.gettyimages.com/detail/illustration/used-surgical-swab-sem-royalty-free-
illustration/91560248#

87
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

88
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

89
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

90
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

91
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

92
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
http://www.casapinto.com.br/produtos/CPGlossarioTextil.html
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

93
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
http://www.casapinto.com.br/produtos/CPGlossarioTextil.html
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

Tipos de fibra Tratamento

Vegetais: algodão, linho Pode suportar alta temperatura, atrito e bleaching

Animais: lã, seda Requer tratamento brando (podem ser lavadas e


enxaguadas em temperaturas entre 20 e 30ºC).
Deformam-se fácil e irreversivelmente.
Sintéticas: nylon, Não podem ser lavadas em alta temperatura; são difíceis
poliéster, viscose de lavar

Mistas: sintéticas + Temperatura de lavagem escolhida como função da fibra


naturais mais frágil

http://www.casapinto.com.br/produtos/CPGlossarioTextil.html

94
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

http://www.quimica.com.br/revista/qd459/materia_tecnica1.html

95
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

http://www.quimica.com.br/revista/qd459/materia_tecnica1.html

96
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

•Alta energia •Alta porosidade


•Baixa energia •Baixa porosidade
Grupos que conferem baixa energia: Grupos que conferem alta energia:
Polares, fazem ligação de hidrogênio, Polares, fazem ligação de hidrogênio, iônicos
iônicos e hidrofílicos: e hidrofílicos:
-CmH2m+1 hidrocarbonetos -OH
CH3 -NH2
-(Si -O)- silicones -COOH
CH3 -NH3+
-CmF2m+1 fluorados -COO-

97
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

A superfície Força de adsorção à


tornou-se superfície e resistência ao Reumectação
hidrofílica enxágüe

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

ANTI-REDEPOSIÇÃO – EFEITO ESTÉRICO

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

ANTI-REDEPOSIÇÃO - DUPLA CAMADA ELÉTRICA

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3d) Conceitos Básicos - Detergência

Tipos de sujeira
Óleos e Proteínas
Hidrossolúveis Particulados gorduras Carboidratos Oxidáveis
Sais inorgânicos Oxidos metálicos Sebo Sangue Frutas
Açúcar Terra Óleos Vegetais, Ovo Café
Uréia Poeira Graxas Leite Vinho
Suor Fuligem Ceras Grama Chá
Óleo mineral Amido

Aniônicos Aniônicos Não Iônicos Enzimas Bleach


Não Iônicos Anfotéricos Anfotéricos Aniônicos
Anfotéricos Builders Alcalinidade Alcalinidade
Builders

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Conceitos
Físico-químicos
Autoagregação Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

CONCENTRAÇÃO MICELAR CRÍTICA - CMC

A B C D

B
superficial
Tensão

C
D

Concentração (log10C)
CMC
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

A B C D
A Conforme aumenta a quantidade de
tensoativos, ocorre a queda da tensão superficial
B
superficial

Após a CMC, não ocorre mais


C a queda na tensão superficial
Tensão

CMC, o excesso de tensoativos


começa a formar micelas CMC Concentração (log10C)
106
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

micela em água micela inversa (em óleo)

CMC= Concentração mínima necessária para o início de formação de micelas

Além de possuir uma parte lipofílica e outra hidrofílica, um tensoativo se caracteriza


pela capacidade de se auto associar.

107
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Efeito Hidrofóbico

108
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Representação das formas de agregação de moléculas anfifílicas.

https://www1.ethz.ch/ilw/vt/research/projects/vivianel

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Representação das formas de agregação de moléculas anfifílicas.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422013000900011 Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Alguns sistemas organizados podem gerar anisotropia.

http://www.3drender.com/glossary/anisotropic.jpg

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Birrefringência uma consequência da Anisotropia

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Birefringence_of_stress_areas_on_a_DVD_jewel_case.jpg

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Tecnica de Microscopia de luz polarizada

http://www.amscope.com/trinocular-polarizing-microscope-40x-800x.html http://zeiss-campus.magnet.fsu.edu/articles/basics/contrast.html

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Caracterização por Tecnica de Microscopia de luz polarizada

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422013000900011 Acessado em Jun/2017


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Fonte: H, RITNNER, 1995


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular
DSC

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Transição de fase de sabão de coco

Fonte: H, RITNNER, 1995


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular
Transição de fase de sabão de coco e sebo

Fonte: H, RITNNER, 1995


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Fonte: H, RITNNER, 1995


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Fonte: http://projetos.unioeste.br/projetos/gerart/apostilas/apostila7.pdf Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3e) Conceitos Básicos - Autoagregação Molecular

Fonte: http://projetos.unioeste.br/projetos/gerart/apostilas/apostila7.pdf Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Conceitos
Físico-Químicos
Espuma Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3f) Conceitos Básicos - Espuma

AR

ÁGUA

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3f) Conceitos Básicos - Espuma

AR

AR

AR

ÁGUA

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3f) Conceitos Básicos - Espuma

ANTI-REDEPOSIÇÃO – FLOTAÇÃO DE PARTICULADOS

Disposição das Moléculas de Surfactante


em uma Bolha de Espuma

Ar

Ar

Película de ar
de surfactante

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3f) Conceitos Básicos - Espuma

Volume de Espuma vs. Concentração do Tensoativo*

O volume de espuma é uma


propriedade fisico-quimica do
tensoativo relacionada
principalmente às suas
caracteristicas de adsorção
nas superfícies/
interfaces. Isso é mais
importante do que a
concentração do tensoativo
em solução (micelas).

* Octoxynol-9: CMC de
0,018%.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3f) Conceitos Básicos - Espuma

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3f) Conceitos Básicos - Espuma

Inicial

LESS Sulfosuccinato Lactilato

30 minutos

LESS Sulfosuccinato Lactilato

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3f) Conceitos Básicos - Espuma
Inicial

LESS Lactilato LESS / Lactilato

30 minutos

LESS Lactilato LESS / Lactilato


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Conceitos
Físico-Químicos
Reologia Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3g) Conceitos Básicos - Reologia

Reologia é o estudo da deformação e fluxo dos


materiais sob a influencia de uma tensão

Rheo = fluxo E.C. Bingham (1929)

138
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3g) Conceitos Básicos - Reologia

O que é Reologia?
• Definição:
• Reologia é o estudo da deformação e fluidez de um material quando nele é aplicado uma
força. Frente a esta força, o material pode responder de inúmeras formas - resistir, fluir,
romper. Porém, ele sempre apresentará um certo grau de resistência a esta força.

• Líquidos são materiais que fluem com aplicação de pequena força.

• A medida da resistência de um líquido em fluir é chamada de viscosidade.

139
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3g) Conceitos Básicos - Reologia

Princípios de
reologia
❖Tensão de cisalhamento

❖Taxa de cisalhamento

❖Viscosidade.

140
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
REOLOGIA: definições

Cisalhamento de uma amostra

❖Sólidos ideais deformam-se elasticamente.

Comportamento elástico

❖Fluidos ideais deformam-se irreversivelmente (fluxo).

Comportamento viscoso

(energia é dissipada no fluido na forma de calor)

141
Porque reologia é importante em
produtos de limpeza?

Reologia: ciência ou o estudo de como as coisas fluem

Impactos:
Processo
Aplicação do produto
Sensorial para o consumidor
Estabilidade do produto

142
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS

Viscosidade

- propriedade reológica mais conhecida;


- é a única que caracteriza os fluidos newtonianos.

• Viscosidade Aparente: É aquela medida em um único ponto e


através de cisalhamento constante.
É expressa por unidades de Poise ou
centiPoise (mPa/s). Utilizada na leitura de
viscosidade de fluidos pseudo-plásticos.
Viscosímetros: Brookfield, Haake.

• Viscosidade Cinemática: é aquela medida por um sistema de


geometria que utiliza-se da gravidade para sua obtenção de
medida.
Medida por copos, tem como método a
contagem, através de um cronômetro, do
tempo gasto para o fluido escorrer pelo
orifício inferior destes copos
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3g) Conceitos Básicos - Reologia
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS
Viscosidade aparente: é pontual para fluidos não newtonianos.

Importância de estabelecer as condições de medida: taxa de


cisalhamento, tempo de medida, temperatura, spindle 144
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3g) Conceitos Básicos - Reologia
Comportamento:
Fluidos Newtonianos e Não Newtonianos

• Dilatante: suspensões com alto teor de sólidos. Ex: concreto, tintas de impressão e suspensões com alto teor
de sólidos.

• Newtonianos: viscosidade não se altera. Ex.: água, óleos vegetais, alguns ésteres emolientes, etc.

• Pseudoplásticos: Viscosidade diminui com o aumento da taxa de cisalhamento. Ex: Guar, celuloses.

• Bingham Plastic: precisa de aplicação de uma força mínima antes de fluir, fluindo tem comportamento
Newtoniano. Ex: Catshup, PVC.

• Herschel - Bulkley: é necessário uma força para fluir, fluindo tem comportamento Pseudoplástico. Ex: Soluções
de carbomeros.
145
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
REOLOGIA: INSTRUMENTOS
Tipos de viscosímetros
1. Viscosímetro capilar: viscosidade é medida pela velocidade de
escoamento do líquido através de um capilar de vidro.
2. Viscosímetro rotacional: viscosidade é medida pela velocidade
angular da parte móvel separada da parte fixa pelo líquido. A parte fixa
é, em geral, a parede do próprio recipiente cilíndrico onde está o líquido.
A parte móvel é no formato de palhetas ou um cilindro.
3. Viscosímetro de esfera: viscosidade é medida pela velocidade de
queda da esfera dentro do líquido colocado no cilindro vertical de vidro.
4. Viscosímetro de orifício: viscosidade é medida pelo tempo que um
volume fixo de líquido gasta para escoar através do orifício existente no
fundo do recipiente.

146
REOLOGIA: INSTRUMENTOS

Viscosímetros capilares: viscosidade é proporcional ao tempo


para fluir a amostra

Absolutos:
Apresentam
fluxo laminar

Aplicado para fluidos newtonianos de baixa viscosidade. 147


REOLOGIA: INSTRUMENTOS
Viscosímetros de orifício
❖Viscosímetro relativo: fluxo não é laminar
❖Modelos de copo tipo Engler, Saybolt e Ford
❖O reservatório para o líquido deve ser
totalmente preenchido
❖Adequar o tempo de fluidez ao diâmetro do
orifício
❖Alta incerteza na medida: coluna de líquido
varia até zero e então a tensão superficial do
líquido influencia a medida.
❖Indicado nas situações onde a rapidez, a
simplicidade e robustez do instrumento e a
facilidade de operação são mais importantes
que a precisão e a exatidão na medida. 148
REOLOGIA: definições
Viscosidade: conceito e definições

Viscosidade Copo Ford: é dada em tempo (s)


Viscosímetro é de fluxo do tipo de sistema aberto.
Força da gravidade faz o líquido passar pelo orifício.
Fatores: densidade da amostra, tempo de fluidez

Altura de coluna do líquido varia ⇨ fluxo varia ⇨ D = dv/dh


Área varia ⇨ τ= F/A
Viscosidade varia ⇨ η = τ /D

Possibilidade de comparações relativas de valores de viscosidade


149
REOLOGIA: INSTRUMENTOS
Tipos de viscosímetros

Viscosímetro de disco rotativo

150
REOLOGIA: INSTRUMENTOS
Tipos de viscosímetros: disco rotativo
❖Usado na indústria.
❖Fácil manuseio, rapidez e confiabilidade na análise.
❖Fornece medida absoluta para fluidos Newtonianos.
❖Para fluido não Newtonianos: taxa de cisalhamento
varia em diversos pontos do disco. Necessidade de
especificar a velocidade de rotação, tempo de medida,
spindle, temperatura.
❖Recipiente do fluido deve ter tamanho cuja distancia
do disco para as paredes e para o fundo possa ser
considerada infinita.
151
REOLOGIA: INSTRUMENTOS
Tipos de viscosímetros

Viscosímetro de
disco rotativo:
Brookfield

Mede a força requerida


para rodar um spindle de
geometria conhecida a
uma velocidade de
rotação pré-selecionada
num volume de líquido.

152
REOLOGIA: INSTRUMENTOS

Viscosímetro
de disco rotativo

153
REOLOGIA: INSTRUMENTOS

Reômetros
Ajuste automático para medir
a viscosidade em uma ampla
faixa de taxa e tensão de cisalhamento,
produzindo o perfil de cisalhamento
do produto.

154
Comportamento:
Fluidos Newtonianos e Não Newtonianos

• Dilatante: suspensões com alto teor de sólidos. Ex: concreto, tintas de impressão e suspensões com alto teor
de sólidos.

• Newtonianos: viscosidade não se altera. Ex.: água, óleos vegetais, alguns ésteres emolientes, etc.

• Pseudoplásticos: Viscosidade diminui com o aumento da taxa de cisalhamento. Ex: Guar, celuloses.

• Bingham Plastic: precisa de aplicação de uma força mínima antes de fluir, fluindo tem comportamento
Newtoniano. Ex: Catshup, PVC.

• Herschel - Bulkley: é necessário uma força para fluir, fluindo tem comportamento Pseudoplástico. Ex: Soluções
de carbomeros.

155
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS

Curvas de
viscosidade

(1) newtoniano; (2) pseudoplásticas; (3) dilatantes; (4) Herschel - Bulkley


(5) plásticas de Bingham 156
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS

Aplicações desejáveis de fluidos


pseudoplásticos

❖Viscosidade em fluxo deve ser menor que a viscosidade em


repouso:

❖Facilidade de bombeamento de matérias primas em pasta


como lauril sulfato e lauril éter sulfato de sódio à 70% de ativo

❖Facilidade na aplicação de esmaltes com pincéis.

❖Facilidade de envasar cremes faciais ou para cabelo e


produtos farmacêuticos em seringas

❖Maior eficiência nos processos de mistura.

157
Herschel - Bulkley e Bingham
Yield Value:

• Yield Value é definido como a resistência oferecida por um material para começar a fluir,
frente uma força aplicada. Esta é uma característica dos Bingham Plastic e dos fluidos que
seguem o modelo de Herschel - Bulkley.

• Atua em:
• Suspensão: uma partícula só ficará em suspensão em um líquido se este tiver suficiente yield value que
compense a força da gravidade.
Viscosidade alta ajuda, mas não resolve sozinha!!!
• Emulsões: previne as partículas de se coalescerem.
• Espuma: emulsão de ar em líquido...

158
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS
Comportamento – Herschel - Bulkley
Viscosidade diminui com aumento de D.
❑Dispersões em repouso possuem uma rede de forças
interpartículas/intermoléculas, as quais restringem os
movimentos, conferindo à substância comportamento de sólido de
altíssima viscosidade.
❑Forças externas pequenas deformam a substância
elasticamente.
❑Forças externas grandes a rede entra em colapso
irreversivelmente e o sólido se transforma em um líquido em
fluxo.
❑As curvas de fluxo não interceptam a ordenada na origem e sim
no ponto de tensão limite to.

Exemplo: Carbomers 159


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3g) Conceitos Básicos - Reologia

160
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
COMPORTAMENTOS
REOLÓGICOS

Comportamentos reológicos dependentes do


tempo

Fluido Tixotrópico

Fluido Reopéxico

161
COMPORTAMENTOS
REOLÓGICOS
Comportamentos reológicos dependentes do tempo
Fluido tixotrópico é o potencial que a substância possui de
reorganizar a sua estrutura molecular, após cessado o
cisalhamento por um período de tempo.

Situações para os sistemas líquidos:


❖Viscosidade original é recuperada após cessado o cisalhamento, mas
com algum lapso de tempo. A Viscosidade do fluido é reduzida em função
do tempo sob uma taxa de cisalhamento constante.
❖Viscosidade original não é recuperada sendo função da história anterior
de cisalhamento da amostra e não simplesmente função do tempo.
Obtém-se curvas de leituras de viscosidade diferentes em função da taxa
de cisalhamento de ascendente e descendente.
162
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS
Comportamentos reológicos dependentes do tempo

Tixotrópico e dependente da natureza do líquido e da


temperatura. Exemplo: géis de carbômeros e HEC

aplicação de repouso 163


cisalhamento
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS

Tixotrópico

164
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS
Tixotrópico
Exemplos:
➢Xampus géis espessados com hidrocolóides (carbomer, HEC)
➢Polímeros carboxivinílicos promovem géis aquosos
transparentes e apresentam tixotropia.
➢Controlando o grau de tixotropia:
➢ facilita a aplicação dos produtos na superficie

165
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS
Comportamentos reológicos dependentes do tempo

Reopéxico
Viscosidade aumenta com o tempo de cisalhamento.
Em repouso, podem recuperar a viscosidade, porém,
mais baixa que a original.

❑Reopexia e tixotropia são propriedades opostas do fluxo.


Nos fluidos reopéxicos, a histerese da curva de fluxo é inversa
a dos fluidos tixotrópicos, com a curva de volta acima da
curva de ida.
❑Exemplo: xampus espessados com altas quantidades de
diestearato de peg 150.
166
COMPORTAMENTOS REOLÓGICOS

Mistura de comportamentos reológicos


❑Variação na taxa de cisalhamento

❑Variação na temperatura

❑Variação na concentração da amostra (ex. soluções


micelares)

❑Mistura de comportamentos dependentes do


cisalhamento, do tempo de cisalhamento e da história
do cisalhamento anterior.

167
1.000.000

Pouring
Structure Mixing
100.000 Spreading
Viscosity, cP

Settling Squeezing
10.000 Suspending Pumping
Adherence Spraying
1.000

100

10
0.001 0.01 0.1 1 10 100 1000 10 000

Shear rate, sec-1

Material de divulgação da Dow 168


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Mecanismos de espessamento do
amaciante de roupa
Micela Multi Camada

169
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Conceitos
Físico-químicos
ESPECTROFOTOMETRIA
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3h) Conceitos Básicos - Espectrofotometria

ESCALA LOVIBOND

http://dan-scientia.blogspot.com.br/2010/03/relacao-da-frequencia-com-o-comprimento.html

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3h) Conceitos Básicos - Espectrofotometria

ESCALA LOVIBOND

http://dan-scientia.blogspot.com.br/2010/03/relacao-da-frequencia-com-o-comprimento.html

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3h) Conceitos Básicos - Espectrofotometria

http://dan-scientia.blogspot.com.br/2010/03/relacao-da-frequencia-com-o-comprimento.html

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3h) Conceitos Básicos - Espectrofotometria

http://en.wikipedia.org/wiki/Color_difference
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3h) Conceitos Básicos - Espectrofotometria

http://en.wikipedia.org/wiki/Standard_Illuminant
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
3h) Conceitos Básicos - Espectrofotometria

http://en.wikipedia.org/wiki/Color_difference
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PRINCIPAIS
INGREDIENTES
Tensoativos Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

178
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento
Princípios Gerais: e Soluções em Produtos de Limpeza
Principais Grupos Hidrofóbicos presentes nos
Tensoativos

Normalmente C8 até C20

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento
Princípios Gerais: e Soluções em Produtos de Limpeza
Principais Grupos Hidrofílicos presentes nos
Tensoativos

Aniônicos

Catiônicos Não-iônicos

Anfotéricos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Influência das Cadeias Graxas

•Característica espumógenas

C12- C14 C16- C18


Produzem alto volume de espuma com pouca Produzem baixo volume de
cremosidade espuma com alta cremosidade

•Compatibilidade Dermatológica

C8 Tende aumentar a comodogenicidade C22


Irritante Suave

182
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Temperatura KRAFFT

C10SO3Na C12SO3Na C14SO3Na C16SO3Na C18SO3Na


22oC 34oC 43oC 52oC 60oC

http://rkt.chem.ox.ac.uk/lectures/amphi.html
183
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Princípios Gerais:
Efeitos da Natureza do Grupo Hidrofóbico

Aumento no tamanho da grupo


hidrofóbico:
• Diminui a solubilidade em água e aumenta a
solubilidade em solventes orgânicos
• Aumento no Krafft point para tensoativos
anionicos
• Diminui o “Ponto de Névoa”para os tensoativos
não-iônicos
• Aumenta a tendência de formar agregados
moleculares
• Diminui a Concentração Micelar Crítica
• Aumenta a sensibilidade do tensoativo a presença
de eletrólitos, pH ou temperatura

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Princípios Gerais:
Efeitos da Natureza do Grupo Hidrofóbico

Ramificação e Insaturação:
• Aumenta a solubilidade em água ou em solventes
orgânicos (relativo ao tamanho da cadeia)
• Diminui o Krafft point para tensoativos anionicos
• Aumento no “Ponto de Névoa”para os tensoativos
não-iônicos
• Inibe formação de cristais líquido
• Pode resultar na oxidação e formação de cor nos
insaturados (ex: Alfa Olefina Sulfonada)
• Pode diminuir a biodegradabilidade para os
compostos ramificados

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Princípios Gerais:
Efeitos da Natureza do Grupo Hidrofóbico

Grupo Aromático:
• Podem causar aumento na adsorção sobre às
superfícies polares

• Diminuir a biodegradabilidade (relativo a um


tamanho de cadeia)

• Menor empacotamento da calda do tensoativo


nas interfaces

• Introdução isômeros

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Princípios Gerais:
Efeitos da Natureza do Grupo Hidrofóbico

Cadeia de Polioxipropileno (PO)


• Aumenta a adsorção em superfícies apolares via
o hidrófobo
• Aumenta a solubilidade do tensoativo em
solventes orgânicos

Grupos Perfluoralquil ou Polisiloxano


• Melhor redução da tensão superficial comparado
aos tensoativos com grupos hidrocarbonetos
• Melhor humectante comparado aos tensoativos
com grupos hidrocarbonetos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: ANIÔNICOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
❑ Representam a maior categoria de tensoativos produzidos em
volume e faturamento

❑ São mais baratos do que os demais tensoativos (catiônicos,


não-iônicos e anfotéricos)

❑ Apresentam baixa compatibilidade química com a maioria dos


catiônicos

❑ Baixa tolerância a dureza da água

❑ Excelentes detergentes

❑ Geralmente apresentam baixo poder de adsorção nas


superfícies
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

O Na

Formada por átomos que


apresentam concentração de carga Tensoativo
sem formação de pólos. Cadeias aniônico
carbônicas

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Pólo negativo forte


Parte não influenciada pela carga e verdadeiro

O Na

Tensoativo
aniônico

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Produtos aniônicos

•Ácido dodecil benzeno sulfônico, LABS, DBSA , LAS(é neutralizado geralmente com hidróxido de
sódio ou trietanolamina)

•Álcoois graxos sulfatados, AS

•Álcoois graxos etoxilados sulfatados, AEOS

•Alfa olefina sulfonada, AOS

•Sabões de sódio ou potássio

•Metilester Sulfonado (MES)

191
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

LAS (DBSA)
•É o tensoativo sintético mais utilizado.
• Comercialmente disponível em duas concentrações, 96%, obtido na sulfonação contínua (filme),
e 90%, obtido através da sulfonação com oleum.
• Deve-se atentar à cor do DBSA a 90% pois quanto mais escuro, maior será o escurecimento no
produto final durante a estabilidade.
• O DBSA 90% possui mais ácido livre.
• O teor de insulfonados interfere na estabilidade da cor do produto final.
• O tempo e temperatura de estocagem do DBSA interferem na cor.
• É incompatível com liberadores de formol em produtos transparentes (escurece muito rápido).

192
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

LINEAR ALQUIL BENZENO SULFONADO


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

LINEAR ALQUIL BENZENO SULFONADO

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

LINEAR ALQUIL BENZENO SULFONADO

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

LINEAR ALQUIL BENZENO SULFONADO

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

197
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: ANIÔNICOS
Linear alquilbenzeno sulfonado (LAS ou LAB-S)
SULFONAÇÃO - BATELADA X CONTÍNUO
CARACTERÍSTICAS DO PRODUTO

Análises Ácido Sulfônico Ácido Sulfônico


(Contínuo) (Batelada)

Matéria Ativa 96% min. 90% máx.

H2SO4 livre 1 % aprox. 6% aprox.

Água 0,5% máx. 4-6%

Óleo livre 1% aprox. 0,3% aprox.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: ANIÔNICOS
Linear alquilbenzeno sulfonado (LAS ou LAB-S)

Uso: Detergentes lava-louças e lava-roupas


Características: o mais importante tensoativo do mercado mundial de limpeza
doméstica

❑ Detergência e espuma
❑ Resistente a hidrólise ácida
❑ Boa resposta a eletrólitos
❑ Pode causar irritabilidade dérmica
❑ Bom desempenho na presença de eletrólitos
❑ Melhor relação custo-benefício em detergentes doméstico
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: ANIÔNICOS

Linear alquilbenzeno sulfonado (LAS ou LAB-S)


SO3 + AIR

PROCESSO CONTÍNUO SO3/ AR:


EQUALIZING
❑ EM REATOR DE FILME DESCENDENTE, AIR
ORGANIC
CORRESPONDENDO AO QUE HÁ DE MAIS MATTER
COOLING
AVANÇADO MUNDIALMENTE EM TECNOLOGIA WATER
DE SULFONAÇÃO REACTION
TUBE

❑ PERMITE FABRICAÇÃO DE PRODUTO DE COOLING


JACKET
ELEVADO GRAU DE PUREZA (96% MÍNIMO)
COOLING
❑ REPRODUTIBILIDADE DA QUALIDADE DO WATER

PRODUTO INDEPENDENTE DA QUALIDADE DAS


MATÉRIAS-PRIMAS
ORGANIC ACID AND
EXAHUST GAS

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: ANIÔNICOS
Linear alquilbenzeno sulfonado (LAS ou LAB-S)

PROCESSO POR BATELADA Linear


(Oleum): Oleum
Alquilbenzeno

❑ PERMITE FABRICAÇÃO DE
PRODUTO DE GRAU DE PUREZA
MENOR SE COMPARADO COM O
PROCESSO CONTÍNUO
(APROXIMADAMENTE 90%)

❑ GERA TEOR MAIS ELEVADO DE


ÁCIDO SULFÚRICO LIVRE

❑ MENOR TEOR DE ÓLEO LIVRE


Ácido Sulfônico

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Alfa olefina sulfonada, AOS


São freqüentemente escolhidas como substitutas ao linear alquilbenzeno sulfonato devido às suas

propriedades de:

✓ biodegradação

✓espuma

✓ detergência

✓ resistência a dureza da água

✓ e suavidade

202
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Alfa-olefinas sulfonadas (AOS)

Uso: Detergentes líquidos lava louças e roupas, xampus e sabonetes

Características: Alto poder espumante

❑ Uso similar ao LAS, porém mais biodegradável, solúvel em água e suave


dermatologicamente
❑ Gera soluções menos viscosas do que o LAS
❑ Excelente detergência
❑ Mais resistente a hidrólise ácido do que os sulfatos
❑ Custos do processo por tonelada mostram-se muito mais alto para AOS que
para as demais commodities aniônicas

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Sabões
•Sabões conferem sensação de suavidade pelo efeito sobre-engordurante após o enxágue.

•Podem atuar também como estabilizantes de espuma.

•Alguns sabões vegetais possuem efeito singular na estabilização da espuma.

•Sabões de trietanolamina e de potássio são mais solúveis que sabões de sódio .

•Sabões de sebo não são adequados para lava-roupas pois reduzem drasticamente a espuma, sua única

utilização é para conferir opalescência à formulação.

•Em água dura induzem redeposição de sujidade nos tecidos e efeito negativo a longo prazo.

204
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Sabão – Sais de Ácidos Graxos

Uso: Sabão em Barra, Inibidor de Espuma, Sabonete Líquido, Emulsificante

Características:

❑ Biodegradável, natural e barato


❑ Cadeias < 10 carbonos, são muito solúveis em água para serem tensoativos
❑ Cadeias > 20 carbonos, são insolúveis em água para serem tensoativos,
mas são utilizados em sistemas não aquosos (dry cleaning)
❑ Excelente tensoativo em água mole
❑ Instável em pH abaixo de 4.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Metil ester sufonado


•MES foi desenvolvido como uma alternativa “ecofriendly” .

•Possuem melhor performance que o LAS em água fria e maior tolerância a eletrólitos e dureza de

água.

•É mais instáveis em meio líquido (sofrem hidrólise) em pH alcalino. Quanto mais alcalino, maior a

taxa de hidrólise.

•O sal dissódico é pobre em detergência (Krafft 65 ºC versus 17 ºC).

206
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Proceedings of the 3rd World Conference on Detergents: Global


Perspectives
Por Arno Cahn
207
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Proceedings of the 3rd World Conference on Detergents: Global


Perspectives
Por Arno Cahn
208
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
Lauril éter sulfato de Sódio LESS e Lauril Sulfato de Sódio LSS

• O LESS é fornecido concentrado como uma pasta a 70% ou diluído 26 a 30%.


•O LESS de cadeia linear (vegetal) C12–C14 é mais solúvel e produz formulações com ponto
de turvação mais baixo.
•O LESS sintético possui variantes, em geral com 20% de ramificados com grupo alquil na
posição 2). A ramificação melhora a performance de limpeza porém diminui sensivelmente
a espuma em formulações sem LAS e aumenta o ponto de turvação da formulação.
•O LESS 70% sintético demora o dobro do tempo para dissolver.
•O Lauril sulfato é fornecido em solução a 28-30% ou em pó.

209
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: ANIÔNICOS
Resumo das Propriedades AS e AES

Lauril e Lauril Éter Sulfato:

Viscosidade (resposta a eletrólitos): aumenta na seguinte ordem TEA < MEA < NH4+ < Na+

Poder espumante: aumenta na seguinte ordem TEA < MEA < NH4+ < Na+

Solubilidade em água: diminui na seguinte ordem TEA > MEA > NH4+ > Na+

Compatibilidade com mucosas: diminui na seguinte ordem TEA > MEA > NH4+ > Na+

Estabilidade a hidrólise em pH<5: diminui na seguinte ordem TEA > MEA > NH4+ > Na+

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Lauril Eter Sulfato de Sódio : Contaminantes


 O principal subproduto na reação de sulfatação é a 1,4-dioxana
 A formação desse subproduto ocorre segundo a reação:
(reação em meio ácido, H+)
 R(OCH2CH2)n OSO3H R(OCH2CH2)n-2 OSO3H + (CH2CH2O)2
1,4-dioxana

 A quantidade de 1,4-dioxana formada varia em função principalmente da qualidade da


matéria-prima e das condições de processo das reações de sulfatação e neutralização

 O teor de 1,4-dioxana do produto final pode ter as quantidades de dioxana reduzidas com
tecnologias próprias de remoção (neutralizadores a vácuo).

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

214
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Viscosidade
(Brookfield spd2)

% Blend 1.801 - 2.000


8%
1.601 - 1.801
1.401 - 1.601
5% 1.201 - 1.401

BLEND DETERGENTE 1.001 - 1.201


801 - 1.001
INGREDIENTE % 4%
LAURIL ETER SULFATO DE SÓDIO 70% 41,40 601 - 801
DBSA 90 22,60 401 - 601
HIDRÓXIDO DE SÓDIO 5,00
2,5% 201 - 401
COCOAMIDOPROPILBETAÍNA 14,10
TRIETANOLAMINA 85% 5,50 1 - 201

ÁGUA 11,40 1%
0,6

1,2

1,8

2,4

3,6
0

3
% NaCl

215
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: CATIÔNICOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
❑ Boa compatibilidade com não-iônicos e anfótero

❑ Incompatível com a maioria dos aniônicos

❑ Adsorve fortemente na maioria das superfícies sólidas

❑ Muitos apresentam propriedades biocidas

❑ Geralmente mais caros do que os aniônicos ou não-iônicos

❑ Detergência pobre

❑ Uso principal em produtos de limpeza como amaciante de roupas

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
• Poucos tensoativos. Disponibilidade de tensoativos catiônicos baseados no nitrogênio quaternário

• Geralmente os tensoativos catiônicos não são compatíveis com tensoativos aniônicos (existem exceções)

• Os tensoativos catiônicos apresentam as mais altas toxicidades aquáticas

• Características físico-químicas dos tensoativos catiônicos - fortemente influenciadas por eletrólitos

• Alta capacidade de se adsorver às superfícies sólidas, sendo utilizados como modificadores de superfície
(bactericidas, antiestáticos, amaciantes e lubrificantes : capacidade de neutralização de cargas negativas)

• Não são usados como detergentes porque não apresentam a mesma performance que os tensoativos
aniônicos ou não-iônicos quanto à detergência e espuma

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Formada por átomos


que concentrem
carga em pólos.

N Cl

Formada por átomos que


apresentam concentração de carga
sem formação de pólos. Cadeias Tensoativo
carbônicas Catiônico

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Pólo positivo forte e


Parte não influenciada pela carga verdadeiro

N Cl

Tensoativo
Catiônico

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

TIPOS DE TENSOATIVOS: CATIÔNICOS


DIESTEARIL DIMETILCLORETO DE AMÔNEO
(DHDMAC; Sal Quaternário de Amôneo)
1.4 – Amina Graxa Terciária de Sebo
Amina 2ª Formol Hidrogênio Amina 3ª Água
Ni, 150ºC, 1,5
O bar
R C N C R + H + n 2 RCH 2 N CH 2R + H2O
H2 H H2 H
H CH 3

1.5 – Quaternização

Amina 3ª Cloreto de Metila CH 3


+
RCH 2 N CH 2R + CH 3 Cl RCH 2 N CH 2R Cl-
CH 3 CH 3

Dimeti Diestearil Cloreto de Amôneo

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
TIPOS DE TENSOATIVOS: CATIÔNICOS
Amido aminas e Imidazolinas Quaternárias

1.1 Intermediários de Reação

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
TIPOS DE TENSOATIVOS: CATIÔNICOS
Amido aminas e Imidazolinas Quaternárias

1.2 Etoxilação/ Quaternização

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: CATIÔNICOS
ESTERQUATS

Europa, início dos anos 90 - forte pressão das organizações


ambientais devido:

❑ Perfil da segurança ecológica do diestearil dimetil cloreto de


amônio – DHTDMAC (baixa velocidade de biodegradação)

❑ Contribuição dos amaciantes no crescimento de resíduos


sólidos (embalagens)

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: CATIÔNICOS
ESTERQUATS
O

CH2CH O C
2

R
-
HO H 2C H2C N CH 3 X
+
O

CH2CH2O C

R
Onde:

R = Ácidos graxos
X = Metil sulfato
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: CATIÔNICOS
ESTERQUATS

Uso: Amaciantes de roupas, condicionadores de cabelo

Características:

❑ Biodegradável
❑ Maior solubilidade em relação os quaternários de amôneo
❑ Soluções aquosas com “menor viscosidade”
❑ Menor poder de amaciamento, em relação os quaternários de amôneo
❑ Mais amarelamento do tecido
❑ Alto custo

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
Mecanismos de espessamento do
amaciante de roupa
Micela Multi Camada

228
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: NÃO-IÔNICOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS

❑ Boa compatibilidade química com outros tipos de tensoativos

❑ Bom desempenho em água dura e altas concentrações de eletrólitos

❑ Solúvel em água e solventes orgânicos

❑ Baixa espuma

❑ Suavidade dérmica e ocular

❑ Possibilidade de ampla faixa de HLB

❑ Solubilidade diminui com o aumento da temperatura

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Produtos não-iônicos

•Álcoois graxos etoxilados, AEO.

•Alquilfenóis etoxilados, AFE ou APE.


•Álcoois graxos etoxilados/propoxilados (Álcoois EO/PO).

•Polímeros EO/PO.
•Alcanolamidas de ácidos graxos FAM(D)A (a mais comum é a

dietanolamida de ácido graxo de coco - DEA ou)

•Aminas óxidas (AO).


•Alquil poliglucosídeos (APG)

230
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Parte não influenciada pela carga

O O O

Tensoativo
Não-iônico

231
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

TIPOS DE TENSOATIVOS: NÃO-IÔNICOS


Mecanismos de Reação

(1) RXH + KOH RX-K+ + H20

O Lenta
(2) RX- + RXCH2CH2O-

O
(3) RXCH2CH2O- + n RX(CH2CH2O)n+1-

Neutralização: inativa o intermediário reativo.

RO - CH2CH2O-CH2CH2O-K+ + HOAc RO - CH2CH2O - CH2CH2OH + KOAc

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: NÃO-IÔNICOS
Sub Produtos

O
H2O HOCH2CH2OH (MEG)
Glicol é indesejável porque não tem
função como tensoativo e aumenta
CH3CHO (acetaldeído) a concentração de dioxana em
H+ produtos etoxilados sulfatados.

A água presente é oriunda da catálise principalmente.


A água também pode ser gerada por desidratação do produto etoxilado:

T
RX(CH2CH2O)nCH2CH2O-K+ RX(CH2CH2O)n CH CH2 + KOH
RXH + KOH RX-K+ + H20

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: NÃO-IÔNICOS
Sub Produtos

O HO(CH2CH2O)XH Polietilenoglicol

CH3CHO
HOCH2CH2OH O O 2-metil-1,3-dioxolano

H CH3

HOCH2CH2OH
O O
1,4- Dioxana
2
O

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
TIPOS DE TENSOATIVOS: NÃO-IÔNICOS

Distribuição de Oligômeros
A composição dos produtos é complexa havendo uma distribuição de oligômeros
com um valor médio de grau de etoxilação.

Distribuição de Oligômeros Distribuição de Oligômeros


Álcool laurílico 8EO Nonilfenol 9,5 EO

% %

nEO nEO

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
PRINCIPAIS PARAMETROS EM FORMULAÇÕES

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Produtos não iônicos

Dietanolamida de ácidos graxos de coco


•Confere estabilidade à espuma e aumenta o volume de espuma.

•Pode formar complexos insolúveis

•Pode amarelar por seus contaminantes.

•Escurece o produto

•É a opção mais barata para conferir suavidade ao produto

237
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

alcanolamidas

• tensoativos não iônicos


• Aumentos de viscosidade alcanolamida de DEA

• ótima relação custo-benefício


• agentes de condicionamento
• alcanolamida de MEA: sem preocupação com
nitrosaminas e espuma cremosa

alcanolamida de MEA

238
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Obtenção: condensação de ácidos graxos ou óleos vegetais com alcanolaminas primária


ou secundária.

Fórmula geral: RCONR’R”

MEA gera monoetanolamida


DEA gera dietanolamida.

Amidação direta do óleo menor pureza


Amidação direta do ácido ou éster maior pureza

Aplicação: co-tensoativo para xampus e sabonetes líquidos para aumento da


espuma, viscosidade e sobreengorduramento à pele e ao cabelo.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Dietanolamidas de coco 80  a partir do óleo vegetal menor pureza

CH (CH ) C O CH
3 2 n 2
O O HO CH
2

CH (CH ) C O CH + 3HN(CH2CH2OH)2  3R—CH2CN(CH2CH2OH)2 + HO CH


3 2 n
O
HO CH
2
CH (CH ) C O CH
3 2 n 2

Composição: 80 a 84% de amida,


8 a 10% de glicerina livre,
3 a 5% de amina livre
Éster de amina graxa (RCOOCH2CH2NH2)

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Dietanolamidas de coco 90  a partir do éster metílico  maior pureza

O O
RCOCH 3 + NH(CH2 CH2 OH) RCN(CH 2 CH 2 OH) + CH3 OH

Composição: 90 a 94% de amida,


1 a 1,5% de glicerina livre,
3 a 5% de amina livre
Éster metílico.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Obtenção: reação da glicose do milho com álcoois graxos.


Aplicação: co-tensoativos para aumento da espuma, viscosidade e redução da irritação em xampus e sabonetes
líquidos.

CH2OH
HO O
O
HO OH CH2
HO O

HO O Cn H 2n+1 n= 4 a 20
OH m=1,0 a 1,5
m

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

TIPOS DE TENSOATIVOS: NÃO-IÔNICOS


ALQUIL GLUCOSAMIDA

Outro tensoativo baseado-açúcar, alquil glucosamida (AGA). Este tensoativo é preparado


por uma reductive amination de uma fonte de açúcar, seguido por uma etapa de amidação
em que o açúcar amina da primeira etapa é reagido com éster metílico de um ácido graxo
(normalmente um ácido graxo derivado de coco ou palmiste)

Este produto compartilha diversas características do alquil poliglicosídeo e tem sido


utilizado como tensoativo nos detergentes para lavagem manual de louça e roupas

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Copolímeros etoxilados e propoxilados


•Baixo poder espumante
•Boas propriedades de detergência.
•Tolerância a álcalis, ácidos não oxidantes e seus sais metálicos
•Indicados em formulações para lavagem automática de
louças, garrafas, limpa-fornos, auxiliares de enxague e detergentes de
espuma controlada
HO (C2 H4 O)x (C3 H6 O)y (C2 H4 O)zH
em que: x + z = número mols de óxido de eteno (EO)
y = número mols de óxido de propeno (PO)

Polipropilenoglicol 1700 etoxilado


EO-PO block polymer (20 % EO)
EO-PO block polymer (80 % EO) 244
Ethylene diamine-EO-POPor: block polymer
Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Produtos anfotéricos/zwitterionicos

•Alquilbetaínas

•Amina oxida
•Alquilamidopropilbetaínas (a mais comum é a cocoamidopropilbetaína - CAPB)

•Cocoanfoacetato de sódio

•Cocoanfodipropionato de sódio

245
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

betaínas

• tensoativos anfótericos
• estrutura análoga à das proteínas
• nitrogêncio quaternário: redução de carga
estática e penteabilidade alquilamidopropilbetaína

• controle eficaz do teor de contaminantes e


subprodutos sensitizantes para a pele

alquilbetaína

246
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Cocoamidopropil betaína

247
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
Obtenção da Betaína: Reação principal
RCONH(CH2)3N(CH3)2 + ClCH2COONa 
Amidoamina Monocloroacetato de sódio T

RCONH(CH2)3N+(CH3)2CH2COO- + NaCl
Amidobetaína

Reação Secundária: Hidrólise do Monocloroacetato de


Sódio (MCAS)

ClCH2COONa+ + H2O  HOCH2COONa + HCl


MCAS T Glicolato de Sódio 248
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Contaminante Teor máximo


Dimetilamina (reagente para produção da amido amina) 10 ppm
Amido Amina (reagente) 0,5%
Monocloroacetato de Sódio 15 ppm
Glicolato 1%
Dicloroacetato de Sódio 5 ppm

249
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

• adição de um co-tensoativo reduz a


repulsão entre as cargas negativas: maior
o empacotamento na superfície

• aumento de viscosidade devido à alteração


do formato das micelas esféricas para
formato cilíndrico

• A adição de um co-tensoativo ajuda a


estabilizar e aumentar a espuma

• A adição do co-tensoativo reduz a


irritabilidade

250
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
ALTURA DE ESPUMA mm

Produto formulado 1 Formulação de


LESS 2EO/ CO-TENSOATIVO
Produto formulado 2 na proporção 80/20 (total de
ativos de 14%) e na
LESS concentração de 1,3 g/L

pH 6,5 - 7,0
Amida Dea
Teste realizado em água deionizada
Amido Propil Betaina
Altura de espuma em mL, obtida
Amida Mea 5EO com coluna Ross Miles

Amida Mea 2,5 EO Tempo em minutos

Amida Mea
(*) betaina e amida obtidas
Alquil Betaina com cadeia graxa
caprica/caprilica
Amido Propil Betaina (*)

Amida (*)
t=0 t=5
0 50 100 150 200

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Formulação de
LESS
LESS 2EO/ CO-TENSOATIVO
na proporção 80/20 (total de
Amida Dea ativos de 14%)

Amido Propil Betaina pH 6,5 - 7,0

Amida Mea 5EO Resposta de viscosidade, Cp, com


2% de NaCl
Amida Mea 2,5 EO

Amida Mea

Alquil Betaina

Amido Propil Betaina (*) (*) betaina e amida obtidas


com cadeia graxa
Amida (*) caprica/caprilica

1 10 100 1.000 10.000 100.000

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

*índice de irritabilidade =
1/[IC50 (mg/ml)]
LESS Menor o índice = menor a irritabilidade

Amida Dea Formulação de


LESS 2EO/ CO-TENSOATIVO
Amido Propil Betaina na proporção 80/20 (total de ativos de
14%)
Amida Mea 5EO pH 6,5 - 7,0

Amida Mea 2,5 EO


Testes de citotoxicidade in vitro.
Amida Mea Metodologia de acordo com o protocolo
ECVAM INVITOX nº 46 adaptado
Alquil Betaina
O método se baseia na redução do
Amido Propil Betaina (*) crescimento celular causado pela
exposição a um químico citotóxico: o grau
de inibição fornece a indicação de
Amida (*) toxicidade

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0


(*) betaina e amida obtidas
com cadeia graxa
caprica/caprilica
253
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos

Quantidade de NaCl para Obter Viscosidade 2500 cP para


Misturas LESS / CAPB
% de Cloreto de Sódio

(*) NE
Ativo total 7,0%
10 Temperatura 25°C
9
8
7
6
5
4 6
3 3,3
2 2,4
1
0,8
0
100/0 80/20 60/40 0/100
(*) Não espessa Relação SLES/Co-tensoativo
SLES/CAPB+2% Amida 90 SLES/CAPB

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4a) Principais ingredientes - Tensoativos
Irritação Ocular (Draize Scorning Method)
para Misturas LESS / CAPB

7% de ativo total com 2% de NaCl


12
11
10
9
Índice de Irritação Ocular

8
7
6 10,4
5
8
4
5,6
3 4,8
2
1
0
100/0 80/20 60/40 0/100
Relação SLES/CAPB
SLES = Lauril éter sulfato de sódio CAPB = Cocoamidopropilbetaína
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PRINCIPAIS INGREDIENTES
Builders, Sequestra
ntes e alcalinizantes
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4b) Principais Ingredientes – Sequestrantes

Por que a dureza de água é indesejável...


Dureza de água (Ca2+ and Mg2+ ions) pode...

• Combinar com os tensoativos aniônicos e reduzir sua eficiência


• Impedir a remoção da sujidade e aumentam a redeposição da mesma.
• Impedir que os tensoativos se liguem às sujidades e reduzem a remoção das
sujidades.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4b) Principais Ingredientes – Builders

Builder
•Complexam íons cálcio da sujeira e da água (controle de dureza)
•Reduz a concentração de íons de metais pesados (ferro, cobre, manganês)
•Potencializam a detergência.
•Fazem sinergismo com conservantes, seqüestrando oligoelementos
•Fazem sinergismo com antioxidantes, eliminando os íons ferro e cobre
•Dispersam partículas da sujeira, evitando sua redeposição

258
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4b) Principais Ingredientes – Sequestrantes

Sequestrantes
•Os inorgânicos mais comuns são fosfatos, polifofatos, citratos, boratos e silicatos
•Os sais de ácidos orgânicos mais comuns são:
• NTA (Ácido nitrilo triacético)
•EDTA (Ácido etileno diamino tretracético)
•EHDP (Ácido Etileno Hidroxi Difosfônico)
•ATMP (Ácido Aminotris metilenofosfônico)
•GLDA (sal tetrassódico do ácido L-glutamico-ácido N,N-diacético)
•GLUCONATO DE SÓDIO

259
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

EHDP EDTMP DTPMP

260
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em
400 Carbonato de Calcio
Produtos de Limpeza

6 Lavagens sem Novo com


Novo sequestrante Novo
sequestrante

261
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4b) Principais Ingredientes – Sequestrantes

Page 262
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Agentes Quelantes
Algumas reações química indesejáveis causadas por íons metálicos

• Encrustações
• Precipitação de sais insolúveis
• Interferência no desempenho de tensoativos anionicos
• Decomposição de Peróxido de Hidrogênio no processo de branquemanto
• Inibição de reações de polimerização

Page 263
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*
ENTENDENDO A NOMENCLATURA

EDT
A
HOOCCH2 CH2COOH
N-CH2CH2-N
HOOCCH2 CH2COOH

Ácido Nitrilo Tri Acetico


Page 264
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*
ENTENDENDO A NOMENCLATURA

EDT
A
HOOCCH2 CH2COOH
N-CH2CH2-N
HOOCCH2 CH2COOH

Ácido Etileno Diamino Tetraacético


Page 265
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*
ENTENDENDO A NOMENCLATURA

DTPA
HOOCCH2 CH2COOH
N-CH2CH2 CH2CH2-N
HOOCCH2 N CH2COOH

CH2
O=C
O
H

Ácido Dietileno Triamino Penta-Acético


Page 266
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*
ENTENDENDO A NOMENCLATURA

HEDTA

Sal Trissódico do N-(hidroxietil)


etilenodiaminotriacético
Page 267
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*
ENTENDENDO A NOMENCLATURA

HEDTA

Hidroxi Etileno Di Phosphonic Acid

Page 268
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*
ENTENDENDO A NOMENCLATURA

HEDTA

EDTMP Ethylene Diamin Tetra (Methylene Phosphonic)

Page 269
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*
ENTENDENDO A NOMENCLATURA

HEDTA

DTPMP Diethylene Triamin Penta (Methylene Phosphonic)

Page 270
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4b) Principais Ingredientes – Sequestrantes

271
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4c) Principais Ingredientes - Builders

SHMP (6.9) 7

Adding Alkalinity
pH of various Builders Sod. Bicarbonate (8.2)
@ 1% solution Borax (8.7)
DSP(9.2) ALKALINE
STPP(9.8)
10
TKPP (10.5)

Soda ash (11.3)

TSP-12 (12.2)
Metasilicate (12.5)
NaOH (13.0)
13
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4c) Principais Ingredientes - Builders

SPP
SHMP

STPP
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4e) Principais Ingredientes – Sequestrantes

Sequestro (25C & 0.1M)


Builder pKca mg CaCO3 /g builder

STPP 5.2 272


TSPP 5.4 376
TKPP 5.4 303
NTA 6.4 364
EDTA 10.6 269
Citrate 3.5 170
Zeolite A Ion exchange 225
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

275
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

✓Propriedades

•Mantém reserva alcalina

•Facilita o acerto de pH durante a manufatura

Tampões pKa
Citrato de sódio pKa3 = 6.3
Fosfatos pKa2 = 7.2
pKa3 =12.67
Borato (Borax, Na2B4O7·10H2O) pKa = 9.24
Carbonato de Sódio (Soda Ash) pKa2 = 10.33
Silicato de sódio(Sand + NaOH) pKa ~ 10 -11.2

276
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Carbonato de Sodio
Fraquezas
Fortaleza • Baixa solubilidade
• Custo
• Manuseio (alcalinidade)
• Ambiental
• Alcalinidade

Motivos para uso


• Custo
• Disponibilidade

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Silicatos de sódio
Fortalezas Fraquezas
• Custo • Controle de dureza da água
• Boa alcalinidade
• Auxilia processo de pó Motivos para uso
• Inibir corrosão • Custo
• Disponibilidade

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Zeolite A
Forças
• Custo Fraquezas
• Insolúvel
Fortalezas • Somente controle do íon Calcio
• Custos • Contribuição geral no
• Segurança e meio ambiente desempenho

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Citrato de sodio Fraquezas


Fortaleza • Moderada controle de dureza da
água
• Sem fosfato • Desempenho geral
• Segurança e meio ambiente • Custo

Motivos para uso


• Formulações líquidas
• Meio ambiente e segurança
• Compatível com enzimas
• Disponibilidade

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Tripolifosfato de sódio
Fraquezas
Fortalezas
• Eutrofização
• Referência industrial
• Uso em líquidos
• Excelente controle de dureza
• Quebra de particulas sólidas
• Anti redeposição Motivos de uso
• Alcalinidade • Disponibilidade
• Sinergia com tensoativos • Custo - benefício

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Tripolifosfato de sódio

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Tripolifosfato de sódio

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

→ Correção do pH das soluções


→ Neutralização de carbomeros
→ Aumentar a alcalinidade das formulações

Alcalinizantes Orgânicos
Etalonaminas e aminas

Inorgânicas
Hidróxidos de sódio, potássio e amônio

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4e) Principais Ingredientes – Sequestrantes
NTA EHDP EDTMP DTPMP

285
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PRINCIPAIS
INGREDIENTES
CONSERVANTES
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4fg) Principais* Ingredientes – Conservantes e Bactericidas

HEDTA

Page 287
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*

pH Incompatibilidade OBS

1,2-benzisothiazolin- 3-one 4 to 12 Aminas, Sulfi Amarelamento em


tos, Oxidante soluções
s transparentes

5-cloro-2-metil 4 isotiazoli3-ona Aminas, Sulfi Ataque a corante


3 to 8
2-metil-4isotiazoli-3-ona tos, Oxidante (azo)
s Presença de
Magnésio

Pouco efetivo
Inibido por para Fungos.
fenoxietanol 3 to 12 etoxilados Dosagem Alta

Page 288
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*

pH Incompatibilidade OBS

1,3- Dimetilol-5-5-dimetilhidantoina) 3a9 Sulfitos, Oxid Muito estável a


antes temperatura

Tensoativos Muito usado em


Cloreto de dialkil dimetil amônio 3 to 9
Aniônicos desinfetantes

Pouco efetivo
Inibido por para Fungos.
fenoxietanol 3 to 12 etoxilados Dosagem Alta

Page 289
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*

HEDTA

Page 290
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
*

HEDTA

Page 291
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PRINCIPAIS
INGREDIENTES
HIDROTROPOS Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4d) Principais Ingredientes – Solubilizantes

Para manter soluções com tensotivos não


iônicos, quelantes e eletrólitos é necessário
utilizar os hidrotopos.

Há diversos hidrotopos utilizados e bem


conhecidos, há alguns hidrotópos que podem
trazer benefícios melhorando a detergência.

→ Xileno sulfonado de sódio


→ Cumeno sulfonado
→ Ureia
→ Alquil poliglicosídeo

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PRINCIPAIS
INGREDIENTES
POLÍMEROS E MOD
REOLOGICOS Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

Polímeros Dispersantes
Mecanismo de Inibição do Crescimento
do Tamanho dos Cristais

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

Efeito dos Polímeros Dispersantes: Antirredeposição de Sujeira


+ + + + + +
+-

- - -
- -+ +-

- - -
+ - - - -+
+ + - - +

- - -
+ - + -

- - -
+ - - - + + - - - +
+ - - ++ + - - ++
+ +
+ + + + + + + +

without pAA with


pAA

- - - - - - - -
- - - - - - - - pAA
+ - + - + - + - +
+ - + - + - + - + - Polar
Surface
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

DISPERSANT
(slurry mixer)

Reduction on the
Propane
Viscosity Consumption
Reduction: (heat the spray
Easier Pumping tower)

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

ADITIVOS REOLÓGICOS

São macromoléculas que modificam a viscosidade de sistemas líquidos.


São divididos em:
❖ Gomas naturais: in natura ou derivados de plantas, organismos
microbianos e animais.
❖ Naturais modificadas: derivados sintéticos de gomas naturais
(semi-sintéticos).
❖ Sintéticas: polímeros do petróleo ou outro hidrocarboneto.
❖ Inorgânicas: natural, refinada ou sintética.

298
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos
GOMA XANTANA
▪Polissacarídeo ramificado obtido da fermentação aeróbica da bactéria
Xanthomonas campestris.
▪Pó de cor creme, solúvel em água e insolúvel em solvente orgânico. Pegajoso à
pele acima de 1%.
▪Produz soluções viscosas pseudoplásticas, estáveis em pH 3 a 12 e insensível a
temperatura.
▪Compatível com tensoativo aniônico, não iônico e com sal e incompatível com
catiônico e anfótero.

▪ Ótimo desempenho em diferentes temperaturas

▪ Viscosidade @ 1%, 60 rpm, spindle 3, LVT : 1.200 a 1.600 cP

▪ Rhodicare S, T e XC: T apresenta melhor transparência e XC apresenta alta


pureza bacteriológica

299
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos
Gomas Naturais modificadas: Derivados da Celulose
Material de divulgação da Ashland

O Grupo funcional usado normalmente na celulose é a função álcool (ou a Hidroxila).


Duas reações são as mais comuns quando temos hidroxilas;
1. Esterificação (reação da hidroxila com um ácido)
2. Eterificação: uso de compostos com Cloro para atacar a hidroxila (Monocloroacetato de
sódio, Cloreto de metila) e uso dos óxidos de etileno e propileno.
300
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

Gomas Naturais modificadas: Derivados da Celulose – Hidroexietil Celulose

• Origem → semi-sintético derivado da celulose


• Carga → não-iônico
• Compatibilidade → amplo intervalo de pH, ácido glicólico e eletrólitos
• Incompatibilidade → contaminação microbiológica e reações enzimáticas
• Concentração usual → 0,7 a 3,0% p/p

301
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

O HEC, ou hidroxietilcelulose, é produto obtido da reação entre a celulose e óxido de etileno.

 Apresentam versões de mais fácil dispersão (Ashland, identificadas com as letras R e D)

 Versões com menor teor de celulose livre (e provavelmente com preservante) para reduzir
degradação biológica.

 Diferentes tamanhos de partículas, para facilitar a dispersão

 Uso de pré-dispersão ajuda, etanol, butanol etoxilado (butildiglicol) e acetatos de


butildiglicol podem ajudar (diluição de 1:1 de HEC e solvente)

 Por ser não iônico pode ser disperso em sistemas com eletrólitos (sais)

 Dispersão em pH mais altos (por exemplo próximo a 8) são favorecidas do que em pH


ácidos (menor que 7)

302
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

Polímeros sintéticos
Derivados do ácido acrílico

❖ Podem ser divididos em 2 tipos principais

❖ ASE: álcali-swellable emulsion

❖ HASE: Hydrophobically modified álcali-swellable

UM TERCEIRO GRUPO, NÃO IONICO

❖ HEUR: Hydrophobically modified ethoxylated urethane resin


303
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

Mecanismos de ação dos aditivos reológicos

Configurações helicoidal e linear de carbômeros

(a) Antes da neutralização (b) Após neutralização

304
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

Outra forma de CLASSIFICAÇÃO

Uma outra forma de separar os espessantes, seria em


espessantes orgânicos e inorgânicos e dentro dos
orgânicos os espessantes para fase aquosa ou para fase
oleosa (orgânica).

Dentre os espessantes para fase oleosa, destaque para


o álcool ceto-estearílico e o monoestearato de glicerina.

305
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

ESPESSANTES ORGÂNICOS DE FASE OLEOSA CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

Espessantes em amaciantes
Álcool cetílico (C16)
Muito tolerantes em ampla faixa de pH .
Álcool estearílico (C18)
ALCOÓIS
GRAXOS São também emolientes de toque seco.
Álcool ceto-estearílico (C16/C18)
Espessantes graxos bastante efetivos para
Álcool berrenílico (C22)
uso cosmético.

306
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4g) Principais Ingredientes – Polímeros e Modificadores Reológicos

ESPESSANTES ORGÂNICOS DE FASE OLEOSA CARACTERÍSTICAS E APLICAÇÕES

Monoestearato de glicerila

Monoestearato de etilenoglicol

Diestearato de etilenoglicol
Além do ácido graxo, o tipo do glicol utilizado e o teor de
Monoestearato de dietilenoglicol mono e diéster também influenciam o comportamento
ÉSTERES DE espessante.
GLICÓIS, Monoestearato de propilenoglicol
POLIÓIS E DE Mono e o diestearato de etilenoglicol ou de
POLIGLICÓIS Monoestearato de sorbitan dietilenoglicol são responsáveis por maior opacidade
nas emulsões.
Sesquiestearato de metilglicose

Monoestearato de sacarose

Diestearato de sacarose

307
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4h) Principais Ingredientes – Atributos estéticos

• Fragrâncias
• Notas cítricas, herbais e lavandadas são em geral muito voláteis e tendem a
perder intensidade durante o processamento industrial.
• Mais fragrância não necessariamente melhora a performance esperada, há
um ponto de saturação.
• O uso de diluentes (Isopropil miristado, Dietilftalato, Dipropilenoglicol) altera
as propriedades do sabão
• A mesma fragrância em bases diferentes trazem outro perfil olfativo
• Solubilizar a fragrância em formulações com alto teor de água requer
solubilizante (que pode estar na fragrância ou ser adicionado no processo)
• Misturar previamente a fragrâncias com os tensoativos ajuda a manter a
limpidez

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4h) Principais Ingredientes – Atributos estéticos

• COR

Fonte: www.hunterlab.com acessado em Jun/2017


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4h) Principais Ingredientes – Atributos estéticos

Corantes e Branqueadores Óticos

Propriedades
✓Proporciona produtos mais atraentes, próximos à expectativa do
consumidor
✓Transmite aspectos positivos do produto ao consumidor
✓Corantes devem ter solidez à luz, pois as embalagens, em geral, tendem a
ser transparentes

310
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4h) Principais Ingredientes – Atributos estéticos

Branqueadores óticos
Necessidades
Brancura é percebida como limpeza
A cor base do algodão não é um branco ideal
Meios
Adição de branqueadores óticos
Adição de agentes para dar efeito “shading” ao tecido
Benefícios
Sinal de efetividade da lavagem de roupa.
Reforça a brancura e brilho percebida e mensurada.
Mantém os tecidos lavados com aparência de novos.
Ajuda a aumentar a vida útil das roupas.
Ajuda a melhorar a aparência das formulações de detergentes 311
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4h) Principais Ingredientes – Atributos estéticos

ADITIVOS SENSORIAIS
OPTICAL BRIGHTENER
Mais solúvel (25g/l), degrada
mais rápido, dosagem 30%
menor

Mais insolúvel
(1,5g/l), degrada mais
lentamente, maior
dosagem

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4h) Principais Ingredientes – Atributos estéticos

Mecanismo e Fatores que influenciam na LIMPEZA

313
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4i) Principais Ingredientes – Solventes

Mecanismo e Fatores que influenciam na LIMPEZA

314
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4i) Principais Ingredientes – Solventes

Éteres Glicólicos (derivados de EO ou PO)


Amplamente utilizados em limpadores de superfícies

Cadeia Carbônica: Álcool:


• Apolar Éter • Polar
• Afinidade com óleos e • Afinidade com água
gorduras • Solubiliza compostos
• Solubiliza sujeiras graxas em polares
geral (apolares) • Pontes de Hidrogênio
• Forças de London, van der
Waals

Page 315
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Éteres Glicólicos (derivados de EO ou PO)


Amplamente utilizados em limpadores de superfícies

Cadeia Carbônica: Álcool:


• Apolar Éter • Polar
• Afinidade com óleos e • Afinidade com água
gorduras • Solubiliza compostos
• Solubiliza sujeiras graxas em polares
geral (apolares) • Pontes de Hidrogênio
• Forças de London, van der
Waals

Page 316
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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Principais solventes usados em Produtos de Limpeza

Álcoois
Etanol, Isopropanol

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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Principais solventes usados em Produtos de Limpeza

Eteres Etileno Glicólicos


ButilGlicol, ButilDiglicol

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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Principais solventes usados em Produtos de Limpeza

Eteres Propileno Glicólicos,


Propilenoglicol nButil Eter, DipropilenoGlicol Monometil Eter, PropilenoGlico Monometil
Eter

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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Principais solventes usados em Produtos de Limpeza

Terpenos e Isoparafinas
D Limoneno, Pineno, Óleo de Laranja, Óleo de Pinho, Óleo de Eucalipto

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Principais solventes usados em Produtos de Limpeza

Acetal

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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
4i) Principais Ingredientes – Aditivos de Processo

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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
FORMULAÇOES
Ricardo 19 98888 – 2612
ricardo@picolieassociados.com.br
Adao_coelho@hotmail.com
Adao 11 958817856
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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido
Formulações
✓Recomendação Detergente Lava Roupas

325
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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

ABNT NBR ISO 3758:2010

http://www.ipem.sp.gov.br/3emp/textil.asp?vpro=simbolo
326
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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Componentes das Formulações

327
http://www.aocs.org/Membership/FreeCover.cfm?itemnumber=16990
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Componentes das Formulações

328
http://www.aocs.org/Membership/FreeCover.cfm?itemnumber=16990
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Componentes das Formulações

329
http://www.aocs.org/Membership/FreeCover.cfm?itemnumber=16990
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Dosagen usadas na Europa

http://www.aocs.org/Membership/FreeCover.cfm?itemnumber=16990 330
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido
Teor de Ativos doa Lava Roupas

331
http://www.aocs.org/Membership/FreeCover.cfm?itemnumber=16990
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Formulação típica
Componentes %
Tensoativo Aniônico 8 a 20
Tensoativo Não Iônico 1a5
Builder 0 a 10
Alcalinizante QSP pH 9 a 11
Polimero (dispersão) 0a1
Hidrótropo 0a2
Sequestrante 0,1 a 1
Fragrância, Conservante, Corante q.s.
Água qsp 100

332
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Recomendação Detergente Lava Roupas com Sabão


Componentes %
Ácido Alquil Benzeno Sulfônico Linear 3,75
Sabão de Coco 6,25
Lauril éter Sulfato de Sódio 27% 8,50
Álcool Laurílico Etoxilado 7 EO 5,0
Citrato de sódio 2,75
Etanol 3,0
EDTA:EHDP 1:1 1,0
Rheovis AT (espessante associativo) 0,3
Branqueador ótico q.s.
Fragrância q.s.
Conservante q,.s
Hidróxido de sódio (49%) qsp pH 9
Água qsp 100
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Recomendação Detergente Lava Roupas


Componentes Premium Intermediário
Ácido AlquilBenzeno Sulfônico Linear 12,0 8,0
Trietanolamina 2,5 ----
Lauril éter Sulfato de Sódio 27% 16,0 2,0
Álcool Laurílico Etoxilado 7 EO 2,0 1,0
Hidróxido de sódio (49%) Qs pH 9 a 11 Qs pH 9 a 11
Tripolifosfato de sódio 4,0 1,0
HEDP/EDTA 1:1 1,1 0,5
Branqueador ótico 0,1 0,05
Corante qsp qsp
Fragrância 0,2 0,2
CMIT/MIT 3:1 0,15 0,15
Sulfato de Magnésio Heptahidratado -------- 0,5
Água qsp 100 qsp 100 334
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Recomendação Detergente Lava Roupas


Procedimento de Manufatura

1. Sob agitação, adicionar a 50% da quantidade total de água, tripolifosfato, e após a dissolução
completa adicionar o hidróxido de sódio, o ácido sulfônico e a trietanolamina.

2. Adicionar o Lauril Éter Sulfato de Sódio 27%, o Álcool Laurico Etoxilado 7 EO.

3. Adicionar a solução de corante, de branqueador óptico e o conservante.

4. Adicionar o sulfato de magnésio heptahidratado dissolvido na quantidade restante de água.

5. Adicionar a fragrância.

335
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Recomendação Detergente Lava Roupas


Componente %
Álcool Láurico Etoxilado 7 EO 22,5
Alquil Benzeno Sulfonato de Sódio 96% 7,5
Monoetanolamina q.s pH 7,0-9,0
Cloreto de cálcio Ajuste viscosidade
Branqueador óptico 0,2
Propileno Glicol 5,0
Borax 1,0
Protease 0,5
Lipase 0,2
Celulase 0,5
Amilase 0,5
Água Qsp. 100

336
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Recomendação Detergente Lava Roupas Estruturado


Componente %
Alquil Benzeno Sulfonato de Sódio 96% 10,0
Tripolifosfato de sódio 7,0
Nonil Fenol 9,5 EO 2,5
Dietanolamida de ácido graxo de coco 1,5
Sulfato de sódio 2,0
Branqueador ótico 0,1
Água Qsp. 100

337
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Recomendação Detergente Lava Roupas


Componente %
Água Qsp 100
Lauril sulfato de sódio 16,0
Dietanolamida de ácido graxo de coco 3,0
Citrato de sódio 3,0
Lauriminodipropionato de sódio 3,0
Branqueador ótico 0,05
Sulfato de sódio, Corante e Fragrância q.s.

338
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Aspectos a serem avaliados após a formulação estar finalizada

Basicamente as mesmas avaliações feitas para o lava-roupas diferenciando-se pelo


tipo de teste de performance
✓ Aspecto
✓ pH
✓ Ponto de Turvação sob Resfriamento
✓ Curva de Viscosidade
✓ Estabilidade
✓Performance de Lavagem e Rendimento
✓ Volume de Espuma

339
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Cuidados com as Formulações


1. Não adicionar aminas e amidas em pH ácido.
2. Dissolver o branqueador ótico em separado em água com pH no máximo 9.
3. Os Neutralizantes e Builders devem ser adicionados no inicio.
4. Realizar todo o processo, de preferência em pH neutro ou levemente (7,0 a
8,0) Ajustando no final.
5. Adicionar os etoxilados de preferência depois das Amidas.
6. Se possível diluir dispersões poliméricas.

340
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Teste de avaliação de poder de limpeza


Exemplo do Tecido com Tecido Padrão

Antes da Lavagem Após a Lavagem

EMPA 101
(Algodão com Sujidade de Azeite de Oliva e Carvão)

341
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Teste de avaliação de poder de limpeza – Tecidos padrões

342
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Teste de avaliação de poder de limpeza

Nome do produto testado: _________________________________________

%R %R %R %
Formulação Tecido Numeração Média
460 inicial 460 Final (Final-Inicial) Detergência

Branco

Poliéster

Algodão

343
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido
Teste de avaliação de poder de limpeza
✓Tecidos impregnados com sujidade padrão, e submetidos ao processo de lavagem em
tergotômetro.

✓Os tecidos são submetidos a medição de luz refletida antes e após a lavagem, e
matematicamente, calcula-se o percentual de sujidade removida.

✓Para verificar se não ocorre redeposição, incluem-se no teste, tecidos brancos.

344
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

345
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

http://www.ablimno.org.br/acta/pdf/acta_limnologica_contents1501E_files/art2_15(1).pdf
346
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

347
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

✓Avaliar em duas diferentes temperaturas.


✓Realizar replicadas
✓Usar tecido carga.
✓Usar controle positivo e negativo
✓Respeitar as taxas: Kg tecido/Kg de molho; Kg Lava-roupas /Kg de tecido
✓Respeitar a taxa de enxágue
Valores comuns:
20% do peso total do molho é tecido.
35 ppm CaCO3 na água
0,3g de lava-roupas/Kg de água.

348
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Desenvolva seu próprio protocolo


Meça como a
diferença entre as
Selecione uma Prepare uma amostra
amostras se
amostra A do produto B adicionando 20% de
comporta com a
a testar água
quantidade de
detergente

Meça como a
Meça como a
diferença entre A e B
quantidade de tecido
se comporta com a
carga interfere na
quantidade de sujeira
diferença entre A e B
por tecido

349
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Desenvolva seu próprio protocolo


Principais Sujidades:
Hidrofóbicas Particulado Proteína
Óleo mineral Óxido de ferro Sangue
Parafinas Negro de Fumo Gelatina
Graxas Terra Ovo
Óleos vegetais Sais Cálcio
Acido esteárico

350
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Usar sempre o mesmo tecido


No Double Knit é mais difícil diferenciar um detergente de outro com relação
a sujidade particulada.

https://www.linkedin.com/pulse/woven-fabric-types-weaves-renee-lee
351
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Desenvolva seu próprio protocolo


Fórmulas Sugestivas:
Óleo mineral 1000cS 99,5% Óleo vegetal 99,9% Argila 33,0%
Negro de fumo 0,5% Corante Lipossolúvel 0,1% Gelatina 0,5%
Água qsp100
Óleo mineral 1000cS 97,5% Óleo vegetal 97,5%
Graxa de Máquina 2,0 Ácido Esteárico 2,0%
Negro de fumo 0,5% Corante Lipossolúvel 0,5%

Diluir em n-Hexano dependendo do tipo de tecido.


Secar a sujidade por 24 horas no mínimo
352
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Teste de avaliação de poder de limpeza – Tecidos padrões

✓Onde encontrar:

✓Texcontrol: www.texcontrol.com.br

✓Empa: http://www.empa-testmaterials.ch/

✓Test Fabrics: http://www.testfabrics.com/products/soiled.htm

353
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5a) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas Liquido

Recomendação Detergente Lava Roupas


Problemas comuns Solução
Baixa performance em gorduras Aumentar Não Ionico

Baixa performance em proteínas Aumentar pH, Fosfatos

Baixa performance em Óleos Minerais Aumentar Aniônico

Redeposição de sujeira Agregar polímeros, aumentar branqueador ótico

Esmaecimento das cores Aumentar sequestrante e Builders, Agregar Celulase

Baixa performance em Sujeira particulada Aumentar aniônico, quelantes e pH

Melhorar Espuma Diminuir etoxilados e sais aumentar amida

354
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

ROUPA
Lava Roupas PÓ
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5b) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas em Pó

Formulações – Detergente em pó
Componentes %
Tensoativo Aniônico 8 a 20
Tensoativo Não Iônico 1a2
Builder 0 a 18
Alcalinizante 5 a 40
Polimero (dispersão) 0,5 a 1
Hidrótropo 0,5 a 2
Sequestrante 0,5 a 5
Fragrância, Conservante, Corante q.s.
Carga qsp 100

356
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5b) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas em Pó

Componentes Premium Intermediário


Ácido Dodecilbenzeno Sulfonico 16 8
Alcool Laurico Etoxilado 7 1 1
Tripolifosfato de Sódio 18 10
Hidróxido de sódio 49% 3,6 2,2
Silicato Alcalino de Sódio 50% 3 6
Carbonato de Sódio Anidro 20 15
Polimero Acrilico 1 ----
EDTA/EHDP 1:1 1,0 0,5
Branqueador otico 0,1 0,05
Sulfato de sódio anidro qsp 100 Qsp
Enzimas (protease/amilase) 0,3 ----
Carboximetil celulose 0,5 0,5
Fragrância, Corante q.s. qs
Água Max 8 Max 8

357
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5b) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas em Pó

Ordem de adição
• Água,
• Tripolifosfato de Sódio,
• Hidroxido de sódio,
• Ácido Sulfonico,
• Não Ionicos,
• Carbonato de
sódio, Silicato de
Sódio,
• CMC e polímeros
• Corante e
Branqueador ótico pré
diluidos

358
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5b) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas em Pó

Componentes Premium Intermediário


Ácido Dodecilbenzeno Sulfonico 16 8 Adicionados
exclusivamente no
Alcool Laurico Etoxilado 7 1 1 Slurry
Tripolifosfato de Sódio 18 10
Hidróxido de sódio 49% 3,6 2,2
Silicato Alcalino de Sódio 50% 3 6
Carbonato de Sódio Anidro 20 15 Adicionado em
ambas as etapas
Polimero Acrilico 1 ----
EDTA/EHDP 1:1 1,0 0,5
Branqueador ótico + Pigmentos 0,1 0,05
Sulfato de sódio anidro qsp 100 Qsp
Carboximetil celulose 0,5 0,5
Enzimas (protease/amilase) 0,3 ---- Adicionados
exclusivamente
Fragrância q.s. qs após a sopragem
Água Max 8 Max 8

359
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações

360
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações

361
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações

362
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações

363
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações

364
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5b) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas em Pó

365
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações

366
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5b) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas em Pó

Aspectos a serem avaliados após a formulação estar finalizada

Basicamente as mesmas avaliações feitas para o lava-roupas liquido diferenciando-se


pelo tipo de teste de performance
✓ Aspecto
✓ pH
✓ Alcalinidade livre total
✓ Matéria ativa Aniônica
✓Insolúveis
✓Fluidez
✓Distribuição granulométrica

367
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

ROUPA
AMACIANTE
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5b) CUIDADO COM A ROUPA Lava Roupas em Pó

Problemas mais comuns em Spray Dryer


Problemas comuns Solução

Solubilização ruim Excesso de Silicato, baixa umidade

Empedramento Aumentar Zeolito ou Alumino-Silicato, Diminuir a


umidade do pó Base
Esverdeamento Baixa umidade no pó Base, sequência de adição
incorreta.
Redeposição de sujeira Agregar polímeros, aumentar branqueador ótico

Pontos pretos Limpar torre de secagem e diminuir temperatura do


ar de entrada, aumentar vazão do ar de entrada e
diminuir a pressão dos Bicos.
Pós muito finos Diminuir a pressão do bico de spray, diminuir a
quantidade de material pós adicionado
Pós muito grossos Diminuir tempoeratura do ar de secagem, diminuir
Silicato.
Excesso de Pirofosfato e Pirossilicato Alterar ROH no Crutcher e diminuir a temperatura

369
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5c) CUIDADO COM A ROUPA Amaciante

Formulações - Amaciante
Componentes Diluído Concentrado
Tensoativo Catiônico 1a6 4 a 15
Tensoativo não iônico 0 a 0,3 0 a 0,5
Modificador Reológico 0a1 0 a 0,1
Hidrótropo ----- 0a1
Solventes ----- 0a2
Fragrância, Corante q.s. q.s.
Acidulante qs pH 3 a 6 qs pH 3 a 6
Preservante qs qs
Agua qsp 100 qsp 100

370
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5c) CUIDADO COM A ROUPA Amaciante

Formulações Diluídos
Componentes Premium Intermediário
Cloreto de Diestearil Dimetil Amônio 5 2,0
Monoestearato de Dietilenoglicol --- 0,1
Alcool Cetoestearílico ---- 0,15
Polímero modificador reológico estabilizante ---- qs
Ácido Cítrico qs pH 3,5 qs pH 3,5
Fragrancia, Corante Qs qs
Água Desmineralizada qs qs

371
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5c) CUIDADO COM A ROUPA Amaciante

Formulações Concentrado
Componentes Premium Intermediário
Esterquat 15 6
Alquil amina quaternizada etoxilada 0,1 0,1
Polímero modificador reológico estabilizante ---- qs
Ácido Cítrico qs pH 3,5 qs pH 3,5
Fragrancia, Corante Qs qs
Água Desmineralizada qs qs

372
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5c) CUIDADO COM A ROUPA Amaciante

https://www.researchgate.net/publication/315769039_Fabric_SoftenerCellulose_Nanocrystal_Interaction_A_Model_For_Assessing_Surfactant_Deposition_On_Cotton
373
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5c) CUIDADO COM A ROUPA Amaciante

Aspecto macroscópico dos amaciantes


Viscosidade

Fase Gel
Meta-estável

Dispersão
Separação de estável
fases

~30oC 2HT ~36oC 2HT


Temperatura da água no momento de
~34oC EQ ~38oC EQ
adição do catiônico fundido
https://www.researchgate.net/publication/315769039_Fabric_SoftenerCellulose_Nanocrystal_Interaction_A_Model_For_Assessing_Surfactant_Deposition_On_Cotton
374
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5c) CUIDADO COM A ROUPA Amaciante

Alteração na viscosidade
Viscosidade

Efeito da
adição de
solventes

~30oC 2HT ~36oC 2HT


Temperatura da água no momento de
~34oC EQ ~38oC EQ
adição do catiônico fundido
https://www.researchgate.net/publication/315769039_Fabric_SoftenerCellulose_Nanocrystal_Interaction_A_Model_For_Assessing_Surfactant_Deposition_On_Cotton
375
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5c) CUIDADO COM A ROUPA Amaciante

Aspecto macroscópico dos amaciantes


Viscosidade

Efeito da
adição de
matéria graxa

~30oC 2HT ~36oC 2HT


Temperatura da água no momento de
~34oC EQ ~38oC EQ
adição do catiônico fundido
https://www.researchgate.net/publication/315769039_Fabric_SoftenerCellulose_Nanocrystal_Interaction_A_Model_For_Assessing_Surfactant_Deposition_On_Cotton
376
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5c) CUIDADO COM A ROUPA Amaciante

Aspecto macroscópico dos amaciantes


Viscosidade

Efeito do
aumento da
agitação

~30oC 2HT ~36oC 2HT


Temperatura da água no momento de
~34oC EQ ~38oC EQ
adição do catiônico fundido
https://www.researchgate.net/publication/315769039_Fabric_SoftenerCellulose_Nanocrystal_Interaction_A_Model_For_Assessing_Surfactant_Deposition_On_Cotton
377
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5c) CUIDADO COM A ROUPA Amaciante

Problemas mais comuns


Problemas comuns Solução

Forma Gel na estabilidade Aumentar temperatura da água


Diminuir material graxo
Melhorar Homogeneização.
Diminiuição da Viscosidade com o tempo Usar estabilizante reológico
Aumentar matéria ativa
Aumento da viscosidade com o tempo Modificar a fragrância,
Aumentar temperatura de processo

378
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5d) CUIDADO COM A ROUPA Sabões

COMPOSIÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5d) CUIDADO COM A ROUPA Sabões

O Fenômeno da Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5d) CUIDADO COM A ROUPA Sabões

Esquema de Planta de Saponificação DS Jet massa SWING

http://www.saponification.biz/saponification_pictures.html

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5d) CUIDADO COM A ROUPA Sabões

Esquema de Planta de Saponificação DS Jet

http://www.saponification.biz/saponification_pictures.html

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5d) CUIDADO COM A ROUPA Sabões

Equipamentos para Produção


“Direct Soap”
Óleos
Emulsão Saponificação Aditivos

Soda
Moldagem

Maturação Secagem ao ar

Sabão
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

S.W.I.N.G

http://www.saponification.biz/saponification_pictures.html

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5d) CUIDADO COM A ROUPA Sabões

Equipamentos para Produção “Semi boiled”


Óleos
Emulsão Saponificação Maturação

Soda
Noodle Extrusão Secagem a vácuo Massa
Sabão
Secagem por Calandragem Extrusão Sabão

Extrusão Calandragem Blendagem

Aditivos
Extrusão a vácuo Moldagem

Sabonete
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5d) CUIDADO COM A ROUPA Sabões
Equipamentos para Produção
Saponificação Continua
Óleos
Saponificação Lixiviação Salmoura

Soda Mass Sabão Destilação


Secagem a vácuo Glicerina Bruta
Extrusão Sabão Glicerina
Extrusão
Secagem por Calandragem Noodle
Extrusão Calandragem
Extrusão a vácuo Blendagem

Aditivos
Moldagem Sabonete
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Planta de Saponificação contínua

http://www.rockwellautomation.com/global/news/case-studies/detail.page?pagetitle=Saponification-Plant-Lowers-Costs-and-Saves-Energy-
with-PlantPAx%E2%84%A2-%7C-Case-Study-%7C-Rockwell-
Automation&content_type=casestudy&docid=6193562e5a6fedc362f5f3e3913445e7
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Fonte: Site da SAS www.sasoap.it Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Fonte: Site da SAS www.sasoap.it Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Fonte: Site da SAS www.sasoap.it Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Fonte: Site da SAS www.sasoap.it Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Fonte: Site da SAS www.sasoap.it Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Fonte: Site da SAS www.sasoap.it Acessado em Jun/2017

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões
• Cracking (Rachadura)
• Imersão parcial da barra em água por 4 e por 24 horas em duas
diferentes temperaturas (25 e 30oC).
• Acima de 35oC quase todos racham

• Compara-se com uma escala

Fonte: Elaborado por Ricardo Picoli


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões
• Cracking (Rachadura)
• Exemplo de escalas

Fonte: L.SPITZ, 2009, p. 2.


Fonte: Elaborado por Ricardo Picoli
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões
• Cracking (Quebra)

Fonte: L.SPITZ, 2009, p. 2.


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Cracking (Quebra)

Fonte: L.SPITZ,
Por: Adão Mattos 2009, p. Picoli
e Ricardo 2.
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Durabilidade
• Na mão de um painelista, girar uma barra pré pesada 15 vezes sob água corrente.
• Repetir este procedimento a cada meia hora por 10 vezes
• Deixar secar por 16 horas e medir a perda de massa.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Durabilidade
• Um cubo padrão de sabonete (2x2x2) é colocado um bequer de 1 litro em água a 25 e 32oC
sob agitação vigorosa por 10 minutos.
• Avalia-se a perda de peso, antes e depois.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• “Mush” (Unilever) ou “Smear” (P&G)


• Uma barra fica é colocada em um pequeno prado ou placa de petri e fica em contato com
30g de água por 24 horas. O gel formado é removido da barra com uma lâmina e ela é
pesada. A fração de perda de massa por Mush é reportada.
• Avalia-se a perda de peso, antes e depois.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Granizo
• Cada barra do sabão é colocada em água a 0C, 10oC e 20oC por uma hora. Após este tempo
a barra é enxaguada rapidamente em água corrente e examinado visualmente.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Granizo
• Em água corrente a 30oC a barra é massageada gentilmente por um minuto.
• Secar a barra no ar por 4 horas e examinar contra uma escala

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Medidas objetivas
• G’ e G’’ por reometro,
• Dureza por penetrometro
• Umidade por Karl Fischer
• Acidos Graxos totais, pH a 1%, etc...
• Cor

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Espuma
• Deve ser feito em duas temperaturas (25 e 30oC) e em
duas concentrações (0,1 e 0,5%) por diluição prévia
em água,
• Coleta do volume de de espuma. em duas durezas
diferentes (10 e 100ppm CaCO3). Em dois tempos
diferentes (inicial, 10 minutos)

Fonte: L.SPITZ, 2009, p. 2.


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Granizo
• Cada barra do sabão é colocada em água a 0C, 10oC e 20oC por uma hora. Após este tempo
o sabonete é enxaguado rapidamente em água corrente e examinado visualmente.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Granizo
• Em água corrente a 30oC a barra é massageada gentilmente por um minuto.
• Secar a barra no ar por 4 horas e examinar contra uma escala

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Grittiness (Granizo)
• Exemplo de escala

Fonte: L.SPITZ, 2009, p. 2.


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Medidas objetivas
• G’ e G’’ por reometro,
• Dureza por penetrometro
• Umidade por Karl Fischer
• Acidos Graxos totais, pH a 1%,
• Ácidos Graxos livres
• Perda de Massa por evaporação

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• Medidas objetivas

Fonte: L.SPITZ, 2009, p. 2.


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Avaliação de Sabões

• COR

Fonte: www.hunterlab.com acessado em Jun/2017


Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

ROUPA
ALVEJANTES E
LIMPADORES
CLORADOSPor: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5e) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Clorado

Favorecida pela
luz e metais

Favorecida pela
temperatura

Acima da alcalinidade de 0,5% NaOH não há benefícios quanto à


decomposição por luz
pH ideal entre de 12 e 13.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5e) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Clorado

Formulações Típicas de Água Sanitária


Componentes Comum
Hipocolorito de Sódio 16% 15,6
Água demineralizada Qsp100
Hidroxido de sódio 0,15%

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5e) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Clorado
Formulações Típicas de Alvejante

Componentes Intermediário
Hipocolorito de Sódio 16% 35

Água demineralizada Qsp100

Hidroxido de sódio 0,15%

Carbonato de Sódio 2%

Lauril éter sulfato de sódio 0,5%

Fragrancia qs

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5e) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Clorado
Formulações Típicas de Alvejante
Componentes Premium
Hipocolorito de Sódio 16% 35

Água demineralizada Qsp100

Hidroxido de sódio 0,15%

Carbonato de Sódio 2%

Lauramina óxida 0,5%

Poliacrilato Fosfonado 0,2

Fragrância qs

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5e) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Clorado
Formulações Típicas de Alvejante

Componentes Intermediario
Hipocolorito de Sódio 16% 35

Água demineralizada Qsp100

Hidroxido de sódio 0,15

Carbonato de Sódio 2

Lauramina óxida 0,5

Fragrancia qs

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5e) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Clorado

Formulações de Limpador Clorado


Componentes Premium Intermediario
Hipocolorito de Sódio 16% 35 35
Água demineralizada Qsp100 Qsp100
Hidroxido de sódio 0,15 0,15
Carbonato de Sódio 2 -----
SLES 28% 8 12
Miristil amina óxida 3 -----
Fragrância qs Qs

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

ROUPA
PRÉ LAVAGEM e
ALVEJANTE SEM CLORO
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

ROUPA
PRÉ LAVAGEM e
ALVEJANTE SEM CLORO
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5f) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Sem Cloro e pré Lavagens

• Formulações de Alvejante sem Cloro

Componentes Intermediário

Peróxido de Hidrogênio 50% 10

DTPMP 0,3
Alcool Laurico 7 EO 1

Cetrimonium Chloride 0,2

Água demineralizada Qsp100

Ácido Cítrico Qs pH <4,5

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5f) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Sem Cloro e pré Lavagens
• Formulações de Alvejante sem Cloro
Componentes Premium
Peróxido de Hidrogênio 50% 10

DTPMP 0,3

Lauramina óxida 6

SLES 7

Água demineralizada Qsp100

Ácido Cítrico Qs pH <4,5

(*) Viscoso (*) Viscoso e catiônico

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5f) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Sem Cloro e pré Lavagens
• Formulações de Alvejante sem Cloro

Componentes Intermediário
Peróxido de Hidrogênio 50% 10
DTPMP 0,3
Lauramina óxida 0,5
Alcool Laurico 7 EO 1
Cetrimonium Chloride 1
Uretana Hidrofobizada Etoxilada (HEUR Acusol 880)) qs
Ácido Cítrico Qs pH <4,5
Água demineralizada Qsp100
Fragrância Qs

(*) Viscoso e catiônico

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5f) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Sem Cloro e pré Lavagens

Formulações de Tira-Manchas sem Cloro em Pó

Componentes Premium
Percarbonato de Sódio 30
Carbonato de Sódio 20
STPP 10
Acido Dodecil Benzeno Sulfônico 5
Alcool Laurico 7 EO 2
EDTA:EHDP 1:1 1
Sulfato de Sódio Anidro Qsp100
Água 3

Processo: Adicionar o Acido sulfônico sobre a metade do carbonato de Sódio,. Adicionar água e o blend de EDTA/HEDP e
homogeneizar. Adicionar o restante do carbonato e homogeneizar. Adicionar o STPP, O Alcool Laurico Etoxilado, o Sulfato e o
percarbonato e Homogeneizar.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
5f) CUIDADOS COM A ROUPA - Alvejante Sem Cloro e pré Lavagens

Formulações de Tira-Manchas
Componentes Premium
Peróxido de Hidrogênio 50% 10

DTPMP 0,3
SLES 28% 0,5
Alcool Laurico 7 EO 1

Ácido Cítrico Qs pH <4,5


Água demineralizada Qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CASA
MULTI USO
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6a) CUIDADOS COM A CASA - Multiuso

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6a) CUIDADOS COM A CASA - Multiuso

Antes Depois

Eficiência de limpeza inferior a 15%


mesmo após 30 ciclos
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6a) CUIDADOS COM A CASA - Multiuso
Eficiência de limpeza 100%
após 5 ciclos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6a) CUIDADOS COM A CASA - Multiuso

Formulações de um multiuso Anionico


Componentes Interm. Premium
Augeo Multiclean 2 5
EDTA:EHDP 1:1 0,2 0,5
Alcool Laurico 7 EO 0,5 -----
Alquil Poliglicosídeo C12 ----- 0,5
Acido Dodecil Benzeno Sulfonico 1 1
Acusol 445 N ------- 0 a 0,1
Fosfato trissodico 1 0,3
Hidroxido de Sódio Qs pH 12 Qs pH 10
Monoetanolamina ------ 2
Fragrância, Corante, Conservante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6a) CUIDADOS COM A CASA - Multiuso

Formulações de um multiuso Super Desengordurante

Componentes Premium
Butilglicol 10
Monoetanolamina 5
Alcool Laurico 7 EO 1
Fragrância, Corante Qs
Água qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6a) CUIDADOS COM A CASA - Multiuso

Formulações Típica de um multiuso Cationico pH neutro

Componentes Intermediário
Augeo Multiclean 5
Berol 226 0,7
Fragrância, Corante, Conservante Qs
Água qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6a) CUIDADOS COM A CASA - Multiuso
Desenvolvendo sua própria sujidade

Óleo vegetal polimerizado


(resinoide poliéster)

Óleo de Linhaça possui


grande quantidade de
Linolenico

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6a) CUIDADOS COM A CASA - Multiuso

Desenvolvendo sua própria sujidade


Aplicação
Aplicação de Sabão Cloreto de Spray de Aplicar a
A 1% com pincel Cálcio 1% Água sujidade e
filme e secagem (Spray) + comum e envelhecer
25C secagem a 25C secar 3 X a sujidade
Por 5 x
Placa de Estearato
Metal Filme de de Cácio Estearato
Lixado Sabão + Cloreto de Cácio
600 mesh de Cácio

Sujidade Oleosa Marcador Material semi Sólido Material ligante


Óleo de linhaça Negro de Fumo Sebo Gelatina
Óleo Mineral Corante Ácido Oléico Feijão
Óxido de Ferro Graxa Ovo
Cimento
Farinha de Trigo
Amido de Milho

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CASA
LAVA LOUÇAS
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Recomendação Lavagem Manual de louça

Material Premium Intermediária Popular


Ácido AlquilBenzeno Sulfônico Linear 8,5 6,0 1,2

Trietanolamina 0,5 0,4 -

Lauril éter Sulfato de Sódio 27% 3,5 2,5 6,7

Dietanolamida de ácido graxo de coco 80 0,5 0,5 0,4

Hidróxido de sódio (49%) 1,8 1,2 0,28

Sulfato de Magnésio Heptahidratado 1,0 1,2 1,5

EDTA 0,1 0,1 0,1

Conservante q.s. q.s. q.s.

Perfume q.s. q.s. q.s.

Corante q.s. q.s. q.s.

Água Qsp 100 Qsp 100 Qsp 100

435
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças
Recomendação Detergente Lava Louças

A E Modo de Preparo

Ácido sulfônico 96% 5,00 4,00 1. Pesar a Água, Soda Caústica sol.50% e o Sulfônico.
Homogeneizar.
Soda Caústica Sol. 50% 1,26 0,83
2. Adicionar o Glucopon LM
Alquil poliglicosídeo 8,20 5,00
MOD, Noxipon, Cocoamidopropil Betaína, conservante e
Cocoamidopropil Betaína 1,50 1,50 o EDTA Líquido. Homogeneizar.

Conservante q.s. q.s. 3. Corrigir pH = 6,5 - 7,5.


EDTA Líquido 0,20 0,20 4. Adicionar o Cloreto de Sódio e homogeneizar.
Cloreto de Sódio 0,55 0,70
5. Descarregar.
Polihidroxietileno (Noxipon) - 1,50
Água qsp100 qsp100

436
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Relação LAS/LESS e o comportamento reológico


500
Temperatura 25 ºC
10% de ativo total

400

300
Viscosidade ( cP )

200

100

0
0 0,3 0,6 0,9 1,2 1,5 1,8 2,1 2,4 2,7 3 3,3 3,6 3,9 4,2

Concentração de Sulfato de Magnésio ( % )


100/ 0 95/ 5 90/ 10 80/ 20 70/ 30 50/ 50 30/ 70 0/ 100
437
Relação LAS/LESS
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Aspectos a serem avaliados após a formulação estar finalizada


•Aspecto
✓ Aspecto
Verificar a homogeneidade da formulação, presença de material
✓ pH insolúvel, turbidez aparente(no caso de formulações transparentes) .
✓ Ponto de Turvação sobre Resfriamento
•Valor de pH
✓ Curva de Viscosidade
✓ Estabilidade Normal A faixa de pH do produto deve, de maneira geral, estar entre 6,5 a 7,5.

✓ Performance de Lavagem e Rendimento •Ponto de Turvação sobre Resfriamento


✓ Volume de Espuma
Deve estar preferencialmente abaixo de 0°C, aceitável até 3oC

438
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Teste para Avaliação de Rendimento e Poder de Limpeza

O método é dividido em etapas: preparação da sujeira padrão e aplicação, lavagem dos


utensílios, enxágüe e avaliação.

A louça suja pode ser lavada por meio de 2 procedimentos:

-manual: água corrente ou bacia

-automático: máquina de lavar louças

A avaliação é feita pela contagem de pratos lavados para a lavagem manual (água corrente ou
bacia) e pela contagem visual das manchas e filmes, para a lavagem automática.

No Brasil as metodologias mais comumente utilizadas são água corrente e bacia.

439
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Teste para Avaliação de Rendimento e Poder de Limpeza

Exemplos de Sujidade padrão: Empilhar os pratos ao lado da pia com o ultimo


A invertido para evitar que a sujidade seque.
Prepare 4 litros da solução a 0,1% de Detergente (ou
Farinha de Trigo 50% outra concentração desejada) e despeje no
Sebo 48% reservatório da pia. Este teste pode ser feito a 25, 36
Acido Oleico 2% ou 45oC. Mergulhe o prato pela metade na pia e lave
com 4 movimentos circulares coma uma esponja
Fundir o Sebo a 38oC, adicionar o ácido oleico mantendo-o inclinado e lave os pratos com esponja
aquecer até 50oC e adicionar a farinha aos tomando um prato novo a cada 30 segundos. Quando
poucos. Os pratos devem estar também a 50 a espuma cobrir metade da da superfície da pia, o
oC na aplicação da sujidade. Aprox 6,0 +- teste está concluído.
0,1gPor prato com pincel ou com o dedo
440
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Teste para Avaliação de Rendimento e Poder de Limpeza

441
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Teste para Avaliação de Rendimento e Poder de Limpeza

Lavagem de Pratos em Bacia

• Utiliza-se uma solução em bacia


preparada com a espumação inicial
por agitação.

• Lavam-se os pratos com sujidade


padrão, dentro da bacia, e o
encerramento do teste se
dá, quando espuma no interior da
bacia se esgotar.

• Conta-se o número de pratos


lavados até este momento.
442
442
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Teste para Avaliação de Rendimento e Poder de Limpeza

•Resultados

Avaliação para contagem de pratos limpos:

A expressão dos resultados é feita pelo número de pratos lavados.

Quanto maior o número de pratos que não apresentarem gordura, maior será o poder de lavagem
da formulação estudada.

É possível se perceber a presença de gordura sobre os pratos passando-se o dedo sobre o mesmo.

Deve-se considerar lavados, os pratos que tiverem a total remoção de sujeira percebida.

Um bom detergente lava de 1500 a 2000 pratos por frasco de 500 mL

443
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Volume de Espuma por Ensaio em Proveta Volume de Espuma por Ross-Mills


Prepara-se uma solução da Prepara-se a solução da formulação
formulação de detergente a detergente a ser avaliado e com o auxílio da
ser avaliado pipeta de Ross-Miles colhe-se uma alíquota
(aproximadamente 0,4 de de 200 ml da solução.
ativos), dilui-se em 400 ml de
A pipeta com a solução é posicionada na
água destilada, coloca-se
parte superior do aparelho e, a seguir, abre-
numa proveta de 2000 ml.
se a torneira da pipeta tendo-se então por
Tampa-se e agita-se gravidade, a queda do líquido e
vigorosamente por 1 minuto. conseqüente formação da espuma.

Mede-se com auxílio de uma


Mede-se com auxílio de uma régua, em
régua, em mm, o volume
mm, o volume gerado de espuma e, sua
gerado de espuma e, sua
estabilidade num dado intervalo de tempo.
estabilidade num dado
intervalo de tempo.
444
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Determinação de ativo aniônico


Análise quantitativa - Matéria Ativa
I = Indicador = azul de Metileno
Cat = Catiônico = Hyamine ou CETAB

445
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações
✓Determinação de ativo aniônico
Análise quantitativa - Matéria Ativa
I = Indicador = Brometo de Dimidium+Azul de Dissulfina
Cat = Catiônico = Hyamine

446
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6b) CUIDADOS COM A CASA – Lava-Louças

Acertos e Ajustes
Problema Ajuste
Turvação da base -Aquecimento até 35oC
-Mistura prévia do perfume com o tensoativo não
iônico ou solvente
-Aumento do teor de solvente
-Adição de builder

pH elevado -Adição lenta do ácido da formulação ou ácido


cítrico ou fosfórico
pH baixo - Adição do alcalinizante da formulação ou soda
ou trietanolamina
Ajuste de viscosidade -Adição de algum tipo de sal da formulação
-Pós adição de um concentrado de modificador
de reologia

Separação de fase -aumento do teor de hidrótopo


-controle de viscosidade 447
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CASA
DESINFETANTES
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Desinfetantes Opacos

Componentes Intermediario
Ativo Catiônico Qs
Opacificante QS
Tensoativo Não Iônico -----
EDTA HEDP 1:1 0,5
Fragrância, Corante, Preservante Qs
Água Qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Desinfetantes Opacos

Componentes Intermediario
Cloreto de Benzalconio 1,2
Opacificante (Acusol OP) 0,4
Acido Cítrico Qs pH 4
EDTA HEDP 1:1 0,5
DMDMH 0,6
Fragrância, Corante, Qs
Água Qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Desinfetantes Transparentes sem efeito Blooming

Componentes Intermediario
Ativo Fenólico 0,2
Tensoativo Anionico 0,2
EDTA HEDP 1:1 0,5
Fragrância, Corante, Preservante Qs
Água Qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Desinfetantes Transparentes sem efeito Blooming

Componentes Intermediario
OrtoFenil Fenol 0,2
Acido Dodecil Benzeno Sulfonico 0,5
EDTA HEDP 1:1 0,5
Fragrância, Corante, Preservante Qs
Água Qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Desinfetantes Transparentes com efeito Blooming

Componentes Intermediario
Orto Fenil Fenol 0,2
Etanol 30
Ricinoleato de Sódio 5
EDTA HEDP 1:1 0,5
Fragrância, Corante Qs
Água Qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CASA
LIMPA VIDROS
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações genérica de um limpavidros

Componentes Intermediário Premium


Tensoativo Não Ionico 0 a 0,1 0 a 0,1
Tensoativo Catiônico 0 a 0,2 0 a 0,1
Tensoativo siliconado ----- 0 a 0,05
Tensoativo Fluorado ----- 0,03
Solvente 0a2 0 a 10
Polímero modificador de superfície ------ 0 a 0,1
Sequestrante 0,05 0,05
Alcalinizante QS 0,3
Fragrância, Corante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Exemplo de formulaão de limpavidros

Componentes Intermediário Premium


Laquil poliglicosideo 0,1 0,05
Polidimetil siloxano etoxilado (SilSurf D2018) ----- 0 a 0,05
Tensoativo Fluorado (Zonyl FSJ) ----- 0,03
Isopropanol 2 5
Polímero modificador de superfície (Polyquart ANFO) ------ 0 a 0,1
HEDP 0,05 0,05
Hidroxido de Amônio Qs pH 9 Qs pH 10
Fragrância, Corante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Vidro Hidrofilizado Vidro Hidrofobizado

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Fazer movimentos em
Espelho é a melhor superfície
8, Esperar 24 horas
para avaliação
para ver manchas e
embaçamento.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CASA
LIMPADOR
PERFUMADO Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações genérica de um limpador perfumado

Componentes Intermediário Premium


Tensoativo Não Ionico 0 a 0,2 0,2 a 0,5
Solvente 0a2 0 a 10
Tensoativo Aniônico 0 a 0,5 0 a 0,5
Sequestrante 0,1 0,1
Fragrância, Corante, + Fragância Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações genérica de um limpador perfumado

Componentes Intermediário Premium


Alcool Láurico L7 0,2 ------
Alquil Poliglicosídeo C12 ----- 0,2
Augeo Multiclean 0a2 0 a 10
Lauril Eter Sulfato de Sódio 0,3 Max 0,5
Sequestrante 0,1 0,1
FRAGRÂNCIA, Corante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CASA
CERAS E
POLIDORES Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Polímeros

• Os polímeros, principalmente os acrílicos em emulsão, representam a major parte em sólidos de


uma formulacão para pisos, assim, tendo um grande impacto sobre o desempenho do produto.

• Os polímeros acrílicos são produtos de alta massa molar (105 a 2 x 106 g/mol), obtidos por
polimerização em emulsão de diferentes monómeros, incluindo :

✓ Ácido Acrílico (AA),


✓ Acrilato de Butilo (BA),
✓ Metacrilato de Metilo (MM),
✓ Ácido Metacrílico (MA),
✓ Acrilato de Etilo (EA)

• Estireno – monomrero utilizado para melhorar o brilho e diminuir custo.


Page 463
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Química dos Polímeros
• Polímeros fabricados por polimerização em emulsão
O O
O OH O O-NH4+
+K - O +K - O
O O
HO
O Zn O Zn
O O
OH O - O
HO O O - +
O NH4+ O O OK
HO Zn
O O O O
OH O-NH4+

∙ Óxido de Zinco Faz o Cross


Link, posteriormente é atacado por
álcalis, facilitando a remoção do filme

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Resinas Alcalinas Solubles (ASR)
✓ São o terceiro componente em importância nas
formulações para pisos

✓Eles têm a missão de promover o aumento do brilho e


melhor acabamento através de nivelamento.

✓ Facilita remoção da cera

✓ Tipos mais importantes:

• Esteres Fumáricos de Breu


• Polímeros acrílicos, emulsão tipo ASE (alkaly soluble
emulsion)
Page 465
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Agentes Coalescentes
Evaporação da água

Field Emission SEM

Empacotamento e
difusão dos
coalescentes

Coalescencia

Formação do filme

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

MFFT
Gradiente de Temperatura

467
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Medidas de Brilho a 60o mas principalmente a 20o

Brilho é avaliado na terceira aplicação com intervalo de


1 hora entre as aplicações
468
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Emulsões de Ceras
• Emulsões de cera são o segundo componente em importância nas formulações
para pisos.

• Sua função básica é o controle do coeficiente de atrito durante o


tráfego, evitando danos por abrasão excessiva e diminui quedas por deslizamento

Page 469
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

tortus slip machine


BOT-3000 digital tribometer

Pendulum

Page 470
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações genérica de uma cera para piso

Componentes Intermediário Premium


Polimeros Acrilicos/Estireno Acrilicos 10 a 20 20 a 40
Polimero AlcaliSoluvel 2a5 2a5
Solvente Coalescente 2a3 3a5
Solvente Plastificantes 0a2 2a4
Agente Nivelante 0,05 0,05
FRAGRÂNCIA, Pigmento, Preservante Qs Qs
Emulsão de Ceras
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações genérica de uma cera para piso

Componentes Intermediário Premium


Primal E2409 15 40
Rhoplex 1531 2a5 4
MetilDiglicol 2 4
Tributoxietilfosfato 1 2
Zonyl FSJ 0,01 0,015
Poligen WE-1 3 3
FRAGRÂNCIA, Pigmento, Preservante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Adicionar
Selecionar Adicionar
Adicionar Adicionar Ceras Até
Polímero de Nivelante até
Plastificante Coalescente Atingir o
Acordo com atingir
até MFFT = até MFFT = 0 Coeficiente
Brilho e Nivelamento
25oC oC de atrito
Durabilidade requerido
desejado

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Excesso de solventes
Falta de Nivelantes
Page 474
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Ceras para Pisos
• Brilho inicial e retenção
• Resistencia ao tráfico (marcas de sapato)
• Cobertura/ nivelacão
• Resistencia à agua e detergentes
• Fácil remoção
• Ausencia de cor
• Baixa TMFF (Temperatura Mínima de Formacão de Filme)
• Resistencia de deslizamento
• Estabilidade (on the shelf)
• Custo competitivo

Page 475
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CASA
SAPONÁCEOS
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Formulações de um multiuso Anionico

Componentes Intermediário Premium


Calcium Carbonate 10 5
Alumina 5
Quartzo 5 5
Acido Dodecil Benzeno Sulfonico 1 1
Goma Xantana 0,5 0,5
Carboximetilcelulose 0,2 0,2
Hidroxido de Sódio Qs pH 12 Qs pH 10
Monoetanolamina - 2
Fragrância, Corante, Conservante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CASA
DESODORIZADORES
E PERFUMADORES
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

OX
R1 R2

FORESTAL VEILEX RICINOLEATO DE ZINCO

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

CASA
BARRA SANITÁRIA
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Componentes Intermediário
Monoetanolamida de Acidos Graxos de Coco 17
Monoestearato de Glicerila 17
Massa base de Sabonete sem Glicerina 20
Lauril Éter Sulfato de Sódio 1
EDTA EHDP 1%
Fragrância, Corante, Sequestrante qs
Sulfato de Sódio qsp100

Processo: Fundir O Monoestearato e a Monoetanolamida de Àcidos Graxos de Coco e misturar até obter
uma pasta homogênea, adicionar os demais ingredientes, homogeneizar e moldar (extrusão a frio) ou
moldagem a quente.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

Processos
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
PROCESSOS
✓IMPELIDORES

•Naval 100 a 2000 rpm, 1 a 4 pás por tanque, 1 a 500 cP


Baixa viscosidade, dissolução de líquidos e sólidos

•Disco Cowles 1000 a 4000rpm, 1 pá por tanque, 1 a 1000cP


Baixa viscosidade, dissolução de líquidos e sólidos, preparação de dispersões

•Turbina Aberta 2000 a 4000rpm, 1 a 2 turbinas por tanque, 500 a 10.000 cP


geralmente é posicionada excêntrica ou inclinada no tanque
•Alta viscosidade, preparação de emulsões e dispersões,

484
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
PROCESSOS
✓IMPELIDORES

•Pitch Blade 50 a 250 rpm, 1 a 4 pás por tanque, 1 a 7000 cP


Baixa viscosidade, dissolução de líquidos e sólidos, preparação de dispersções e detergentes
com dissolução de sólidos, movimento axial e de convecção.

•Âncora 20 a 60 rpm, 1 pá por tanque, 1 a 7000cP


Alta viscosidade, produtos de baixa espuma, cremes e loções, preparação de dispersões
ideal para reator encamisados, pode ter raspadores
•Pás Radiais 60 a 200 rpm 2 a 4 pás por tanque, 1 a 7.000 cP
Média viscosidade, usado com quebra ondas, fluxo radial, sem partículas que aglomeram
•Ribbon 60 a 100 rpm, 1 a 2 turbinas por tanque, acima de 30.000 cP geralmente é
posicionada excêntrica ou inclinada no tanque
•Alta viscosidade, cremes, pomadas, alto cisalhamento

485
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
PROCESSOS
✓Bombas usadas
•Usada para líquidos viscosos e sensíveis ao cisalhamento.
•Baixa taxa de transferência.
•Médio recalque e média sucção

http://www.feng.pucrs.br/lsfm/alunos/luc_ga
b/bombas1.html 486
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
PROCESSOS
✓Bombas usadas

•Usada para líquidos fluidos, não voláteis.


•Alta taxa de transferência, pode aerar o produto.
•Pouco recalque e pouca sucção

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQWPjnvWIZuFx85M2Ap5jvF11IfgvwkLhXadpsCO-cTtuNvCheG
ivanbdiniz.blogspot.com
487
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
PROCESSOS
✓Bombas usadas

Usada para líquidos viscosos, sensíveis ao cisalhamento.


Baixa taxa de transferência.
Médio recalque e média sucção.
Muita manutenção

http://twww.metalvalley.com.br
i
488
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
PROCESSOS
✓Bombas usadas
Usada para líquidos viscosos insensíveis ao cisalhamento.
Alta taxa de cisalhamento.
Alto recalque e alta sucção.
Pode aerar o produto.

http://www.wleequipamentos.com.br

489
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
PROCESSOS
✓Unidade diluidora de SLES
Durante a Diluição o SLES 70% pode atingir viscosidade maior que
300.000 cP

http://www.inoxpa.in

490
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6c) CUIDADOS COM A CASA – Desinfetantes
Desinfetantes Opacos
Componentes Intermediario Componentes Intermediario
Ativo Catiônico Qs Cloreto de Benzalconio 1,2
Opacificante QS Opacificante (Acusol OP) 0,4
Tensoativo Não Iônico ----- Acido Cítrico Qs pH 4
EDTA HEDP 1:1 0,5 EDTA HEDP 1:1 0,5
Fragrância, Corante, Qs DMDMH 0,6
Preservante
Fragrância, Corante, Qs
Água Qsp100
Água Qsp100

Desinfetantes Transparentes sem efeito Blooming Desinfetantes Transparentes com efeito Blooming
Componentes Intermediario Componentes Intermediario
OrtoFenil Fenol 0,2 Orto Fenil Fenol 0,2
Acido Dodecil Benzeno Sulfonico 0,5 Etanol 30
EDTA HEDP 1:1 0,5 Ricinoleato de Sódio 5
Fragrância, Corante, Preservante Qs EDTA HEDP 1:1 0,5
Água Qsp100 Fragrância, Corante Qs
Água Qsp100
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6de ) CUIDADOS COM A CASA – Limpador perfumado e Limpavidros

Formulações genérica de um limpa vidros


Componentes Intermediário Premium
Tensoativo Não Ionico 0 a 0,1 0 a 0,1
Tensoativo Catiônico 0 a 0,2 0 a 0,1
Tensoativo siliconado ----- 0 a 0,05
Tensoativo Fluorado ----- 0,03
Solvente 0a2 0 a 10
Polímero modificador de superfície ------ 0 a 0,1
Sequestrante 0,05 0,05
Alcalinizante QS 0,3
Fragrância, Corante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6de ) CUIDADOS COM A CASA – Limpador perfumado e Limpavidros

• Exemplo de formulação de limpavidros


Componentes Intermediário Premium
Laquil poliglicosideo 0,1 0,05
Polidimetil siloxano etoxilado (SilSurf D2018) ----- 0 a 0,05
Tensoativo Fluorado (Zonyl FSJ) ----- 0,03
Isopropanol 2 5
Polímero modificador de superfície (Polyquart ANFO) ------ 0 a 0,1
HEDP 0,05 0,05
Hidroxido de Amônio Qs pH 9 Qs pH 10
Fragrância, Corante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6de ) CUIDADOS COM A CASA – Limpador perfumado e Limpavidros

Vidro Hidrofilizado Vidro Hidrofobizado

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6de ) CUIDADOS COM A CASA – Limpador perfumado e Limpavidros

Fazer movimentos em
Espelho é a melhor superfície
8, Esperar 24 horas
para avaliação
para ver manchas e
embaçamento.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6de ) CUIDADOS COM A CASA – Limpador perfumado e Limpavidros

• Formulações genérica de um limpador perfumado


Componentes Intermediário Premium
Tensoativo Não Ionico 0 a 0,2 0,2 a 0,5
Solvente 0a2 0 a 10
Tensoativo Aniônico 0 a 0,5 0 a 0,5
Sequestrante 0,1 0,1
Fragrância, Corante, + Fragância Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6de ) CUIDADOS COM A CASA – Limpador perfumado e Limpavidros

Formulações genérica de um limpador perfumado


Componentes Intermediário Premium
Alcool Láurico L7 0,2 ------
Alquil Poliglicosídeo C12 ----- 0,2
Augeo Multiclean 0a2 0 a 10
Lauril Eter Sulfato de Sódio 0,3 Max 0,5
Sequestrante 0,1 0,1
FRAGRÂNCIA, Corante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Polímeros
• Os polímeros, principalmente os acrílicos em emulsão, representam a major parte em sólidos de
uma formulacão para pisos, assim, tendo um grande impacto sobre o desempenho do produto.

• Os polímeros acrílicos são produtos de alta massa molar (105 a 2 x 106 g/mol), obtidos por
polimerização em emulsão de diferentes monómeros, incluindo :

✓ Ácido Acrílico (AA),


✓ Acrilato de Butilo (BA),
✓ Metacrilato de Metilo (MM),
✓ Ácido Metacrílico (MA),
✓ Acrilato de Etilo (EA)

• Estireno – monomrero utilizado para melhorar o brilho e diminuir custo.


Page 498
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Química dos Polímeros


• Polímeros fabricados por polimerização em emulsão
O O
O OH O O-NH4+
+K - O +K - O
O O
HO
O Zn O Zn
O O
OH O - O
HO O O - +
O NH4+ O O OK
HO Zn
O O O O
OH O-NH4+

∙ Óxido de Zinco Faz o Cross


Link, posteriormente é atacado por
álcalis, facilitando a remoção do filme

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Resinas Alcalinas Solubles (ASR)


✓ São o terceiro componente em importância nas
formulações para pisos

✓Eles têm a missão de promover o aumento do brilho e


melhor acabamento através de nivelamento.

✓ Facilita remoção da cera

✓ Tipos mais importantes:

• Esteres Fumáricos de Breu


• Polímeros acrílicos, emulsão tipo ASE (alkaly soluble
emulsion)
Page 500
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Agentes Coalescentes
Evaporação da água

Field Emission SEM

Empacotamento e
difusão dos
coalescentes

Coalescencia

Formação do filme

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

MFFT
Gradiente de Temperatura

502
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Medidas de Brilho a 60o mas principalmente a 20o

Brilho é avaliado na terceira aplicação com intervalo de


1 hora entre as aplicações
503
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores
Emulsões de Ceras
• Emulsões de cera são o segundo componente em importância nas formulações
para pisos.

• Sua função básica é o controle do coeficiente de atrito durante o


tráfego, evitando danos por abrasão excessiva e diminui quedas por deslizamento

Page 504
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

tortus slip machine


BOT-3000 digital tribometer

Pendulum

Page 505
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Formulações genérica de uma cera para piso


Componentes Intermediário Premium
Polimeros Acrilicos/Estireno Acrilicos 10 a 20 20 a 40
Polimero AlcaliSoluvel 2a5 2a5
Solvente Coalescente 2a3 3a5
Solvente Plastificantes 0a2 2a4
Agente Nivelante 0,05 0,05
FRAGRÂNCIA, Pigmento, Preservante Qs Qs
Emulsão de Ceras
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Formulações genérica de uma cera para piso


Componentes Intermediário Premium
Primal E2409 15 40
Rhoplex 1531 2a5 4
MetilDiglicol 2 4
Tributoxietilfosfato 1 2
Zonyl FSJ 0,01 0,015
Poligen WE-1 3 3
FRAGRÂNCIA, Pigmento, Preservante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Adicionar
Selecionar Adicionar
Adicionar Adicionar Ceras Até
Polímero de Nivelante até
Plastificante Coalescente Atingir o
Acordo com atingir
até MFFT = até MFFT = 0 Coeficiente
Brilho e Nivelamento
25oC oC de atrito
Durabilidade requerido
desejado

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Excesso de solventes
Falta de Nivelantes
Page 509
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6f ) CUIDADOS COM A CASA – Ceras e Polidores

Ceras para Pisos


• Brilho inicial e retenção
• Resistencia ao tráfico (marcas de sapato)
• Cobertura/ nivelacão
• Resistencia à agua e detergentes
• Fácil remoção
• Ausencia de cor
• Baixa TMFF (Temperatura Mínima de Formacão de Filme)
• Resistencia de deslizamento
• Estabilidade (on the shelf)
• Custo competitivo

Page 510
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6g ) CUIDADOS COM A CASA – Saponáceos

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6g ) CUIDADOS COM A CASA – Saponáceos

Formulações de um Saponáceo Anionico


Componentes Intermediário Premium
Calcium Carbonate 10 5
Alumina 5
Quartzo 5 5
Acido Dodecil Benzeno Sulfonico 1 1
Goma Xantana 0,5 0,5
Carboximetilcelulose 0,2 0,2
Hidroxido de Sódio Qs pH 12 Qs pH 10
Monoetanolamina - 2
Fragrância, Corante, Conservante Qs Qs
Água Qsp100 qsp100

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6h ) CUIDADOS COM A CASA – Desodorizadores

OX
R1 R2

FORESTAL VEILEX RICINOLEATO DE ZINCO

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
6i ) CUIDADOS COM A CASA – Barra Sanitária

Componentes Intermediário
Monoetanolamida de Acidos Graxos de Coco 17
Monoestearato de Glicerila 17
Massa base de Sabonete sem Glicerina 20
Lauril Éter Sulfato de Sódio 1
EDTA EHDP 1%
Fragrância, Corante, Sequestrante qs
Sulfato de Sódio qsp100

Processo: Fundir O Monoestearato e a Monoetanolamida de Àcidos Graxos de Coco e misturar até obter
uma pasta homogênea, adicionar os demais ingredientes, homogeneizar e moldar (extrusão a frio) ou
moldagem a quente.

Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli


Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PROCESSOS
IMPELIDORES
•Naval 100 a 2000 rpm, 1 a 4 pás por tanque, 1 a 500 cP
Baixa viscosidade, dissolução de líquidos e sólidos

•Disco Cowles 1000 a 4000rpm, 1 pá por tanque, 1 a 1000cP


Baixa viscosidade, dissolução de líquidos e sólidos, preparação de dispersões

•Turbina Aberta 2000 a 4000rpm, 1 a 2 turbinas por tanque, 500 a 10.000 cP


geralmente é posicionada excêntrica ou inclinada no tanque
•Alta viscosidade, preparação de emulsões e dispersões,

515
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PROCESSOS
IMPELIDORES
•Pitch Blade 50 a 250 rpm, 1 a 4 pás por tanque, 1 a 7000 cP
Baixa viscosidade, dissolução de líquidos e sólidos, preparação de dispersções e detergentes
com dissolução de sólidos, movimento axial e de convecção.

•Âncora 20 a 60 rpm, 1 pá por tanque, 1 a 7000cP


Alta viscosidade, produtos de baixa espuma, cremes e loções, preparação de dispersões
ideal para reator encamisados, pode ter raspadores
•Pás Radiais 60 a 200 rpm 2 a 4 pás por tanque, 1 a 7.000 cP
Média viscosidade, usado com quebra ondas, fluxo radial, sem partículas que aglomeram
•Ribbon 60 a 100 rpm, 1 a 2 turbinas por tanque, acima de 30.000 cP geralmente é
posicionada excêntrica ou inclinada no tanque
•Alta viscosidade, cremes, pomadas, alto cisalhamento

516
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PROCESSOS
✓Bombas usadas
•Usada para líquidos viscosos e sensíveis ao cisalhamento.
•Baixa taxa de transferência.
•Médio recalque e média sucção

http://www.feng.pucrs.br/lsfm/alunos/luc_ga
b/bombas1.html 517
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PROCESSOS
Bombas usadas

•Usada para líquidos fluidos, não voláteis.


•Alta taxa de transferência, pode aerar o produto.
•Pouco recalque e pouca sucção

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQWPjnvWIZuFx85M2Ap5jvF11IfgvwkLhXadpsCO-cTtuNvCheG
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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PROCESSOS
Bombas usadas

Usada para líquidos viscosos, sensíveis ao cisalhamento.


Baixa taxa de transferência.
Médio recalque e média sucção.
Muita manutenção

http://twww.metalvalley.com.br
i
519
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PROCESSOS
Bombas usadas
Usada para líquidos viscosos insensíveis ao cisalhamento.
Alta taxa de cisalhamento.
Alto recalque e alta sucção.
Pode aerar o produto.

http://www.wleequipamentos.com.br

520
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Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza

PROCESSOS
Unidade diluidora de SLES
Durante a Diluição o SLES 70% pode atingir viscosidade maior que 300.000 cP

http://www.inoxpa.in

521
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Referências Bibliográficas
http://www.bio-pac.com/
http://www.ecover.com/us/en/default_home.aspx
http://www.citra-solv.com/index.shtml
http://www.lifetreeproducts.com/
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http://www.cleanlink.com/FinishesStrippersCleaners/
http://www.clorox.com/products/overview.php?prod_id=cdw
http://ccsgreenclean.com/faq.html
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:52003AE0399:PT:HTML
http://www.ec.gc.ca/substances/ese/fre/pesip/final/npe.cfm
http://www.bombril.com.br/
http://www.reckittbenckiser.com.br/site/pt/produtos/linha_300.asp
http://www.unilever.com.br/ourbrands/homecare/cif.asp
http://www.colgate.com.br/app/Colgate/BR/HC/Products/Disinfectants/PinhoSol.cvsp
http://www.spartanbrasil.com.br/
http://iah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/lilacs/revbrastoxicol/revbrastoxicolv20n1-2p1-12.pdf
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 35, DE 3 DE JUNHO DE 2008 Disponível em: < http://e-
legis.anvisa.gov.br/leisref/public/showAct.php?id=31270&word=#‘> Acesso em 18 out. 2008
http://qnint.sbq.org.br/qni/visualizarConceito.php?idConceito=26&alterarIdioma=sim&novoIdioma=pt 522
Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli
Desenvolvimento e Soluções em Produtos de Limpeza
Referências Bibliográficas

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2. Payne, K. R., Industrial Biocides, John Wiley & Sons, NY, 1988.
3. Collins, C. HG., Allwood, M. C., Bloomfield, S. F., Fox, A., Disinfectants: their use and evaluation of
effectiveness, Academic Press, INC, NY, 1981
4. Rieck, H. P.; Builders: Ecology, Cost and Performance?
5. Proceedings of the AOCS 3 World Conference On Detergents: Global Perspectives, Arno Cahn Ed., 161-
167, 1993
6. Andrade, N. J., Macedo, J.A. B., Higienização na Industria de
alimentos, Livraria Varela , 1996.
7. Lai, Kuo-Yann; Liquid Detergents, Surfactants Science Series,
Volume 67, Marcel Dekker, Inc., NY, 1997.
8. Showell, Michael S., Powdered Detergents, Surfactants Science
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9. Ho, Louis Tan Tai, Formulating Detergents and Personal Care
Products: a complete guide to product development, AOCS Press, Illinois, 2000.

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Por: Adão Mattos e Ricardo Picoli

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