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mobilidade acessível

na cidade de são paulo

edificações

vias públicas

leis e normas

ACESSIBILIDADE
prefeitura da cidade de são paulo
secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida
MOBILIDADE ACESSÍVEL
NA CIDADE DE SÃO PAULO

ACESSIBILIDADE
esta obra reúne informações extraídas de normas
técnicas nacionais e internacionais, legislação vigente
no brasil e na cidade de são paulo. conta também
com orientações elaboradas pela comissão permanente
de acessibilidade (cpa), órgão ligado à secretaria municipal
da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida da
prefeitura de são paulo.

este livro oferece diretrizes básicas sobre acessibilidade


em edificações e vias públicas numa linguagem simples,
o que possibilita ser consultado tanto por profissionais
de arquitetura e construção quanto por qualquer
cidadão que se interesse pelo tema.

o desafio desta publicação é contribuir para a


promoção do desenho universal, conceito que garante
plena acessibilidade a todos os componentes de
qualquer ambiente, respeitando a diversidade humana.
estamos apresentando aqui um dos principais alicerces
de inclusão social das pessoas com deficiência
e mobilidade reduzida.

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 1


índice

ACESSIBILIDADE APRESENTAÇÃO 5
Mobilidade Acessível na Cidade de São Paulo
publicação da secretaria municipal da pessoa com
DESENHO UNIVERSAL 6
deficiência e mobilidade reduzida (smped)

DIMENSIONAMENTO BÁSICO 7

Prefeitura de São Paulo Homem padrão 7


pessoas com deficiência
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência ou mobilidade reduzida 8

EDIFICAÇÕES 11

edificações de uso privado 13


edificações de uso coletivo 13

enTradas e saídas 14

circulação HoriZonTal 15

1. pisos 16
sinalização Tátil do piso 17
2. Áreas de rotação 18
3. Área de aproximação à porta 19

circulação verTical 20

1. rampas 20
2. escadas fixas e degraus 23
Todos os direitos reservados.
3. corrimãos 24
4. equipamentos eletromecânicos 26
proibida a reprodução, armazenamento
plataformas elevatórias 26
ou transmissão deste livro, por quaisquer meios, percurso vertical 26
sem prévia autorização por escrito da smped. percurso inclinado 26
elevador de uso específico 27
elevadores de passageiros 28
rotas de fuga 29

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porTas, janelas e disposiTivos 30 as edificações e seus usos 63

1. portas 30 1. locais de reunião 63


2. janelas 33 assentos reservados 64
3. dispositivos 34 palco e bastidores 65
2. Tipos de adequação 66
locais com qualquer capacidade de lotação 66
saniTÁrios e vesTiÁrios 34 locais com capacidade
para mais de 100 pessoas 67
1. sanitários 37 locais com capacidade
bacias sanitárias 37 para mais de 600 pessoas 68
mictórios 38 edifícios residenciais 69
lavatórios 39
boxe para chuveiro e ducha 40
banheiras 43 cerTificado de acessibilidade
2. vestiários 45 e selo de acessibilidade 70

mobiliÁrio inTerno 47 COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO 71

1. Telefones 47
2. bebedouros 48 visual 72
3. balcões de atendimento 49
4. máquinas de auto-atendimento 50
5. mais referências de mobiliários internos 52 TÁTil 73
locais de Hospedagem 53
bibliotecas 54
restaurantes, refeitórios, bares e similares 55 sonora 75
mesas 55
bilheterias 56
cozinhas e copas 57
VIAS PÚBLICAS 77

esTacionamenTos 58
acessibilidade nas vias 79
cartão defis-dsv 60

vias públicas 82
piscinas 61

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passeios 85 LEIS E NORMAS 123

1. faixas 85
faixa livre 85 leGislação 125
dimensionamento da faixa livre 86
faixa de serviço 87 legislação da cidade de são paulo 125
faixa de acesso 89 legislação do estado de são paulo 129
faixa de Travessia de pedestres 89 legislação federal 131
faixas elevadas 91
2. condições Gerais para execução de passeios 92
piso 92 normas inTernacionais 135
rebaixamento de calçadas 97
critérios para rebaixamento de calçadas 103
• Quanto à largura do passeio 104 normas TÉcnicas 136
• Quanto à largura
da faixa de Travessia de pedestres 104
• critérios de locação 104 DEFINIÇÕES 138
• inclinações 105
3. subsolo 106
4. esquina 108 ENDEREÇOS E TELEFONES ÚTEIS 141
5. entrada de veículos 110

COMISSÃO PERMANENTE
mobiliÁrio urbano 113 DE ACESSIBILIDADE 143

1. Telefones 114
2. semáforos ou focos de pedestres 115 BIBLIOGRAFIA 144
3. abrigos em pontos de embarque e
desembarque de Transporte coletivo 116
4. bancas de revistas 117 ROTEIRO BÁSICO PARA VISTORIA 145
5. Área junto a bancos 117

esTacionamenTo 118

veGeTação 121

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O
APRESENTAÇÃO

os números da deficiência no mundo têm vi- começando pela necessidade de se saber onde es-
rado, nas últimas décadas, pauta constante de dis- tão essas pessoas, a realidade começa a mudar.
cussão. a necessidade de localizar a população nas últimas duas décadas, as pessoas com defici-
que tem alguma deficiência tornou-se iminente, ência começaram a ser vistas como seres huma-
porém, anos de atraso colocaram uma nuvem de nos que têm de exercer plenamente seus direitos
fumaça sobre o assunto. civis, políticos, sociais, culturais e econômicos.

o brasil deu importante passo com a promul- a criação desta secretaria municipal da pessoa
gação da lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, com deficiência e mobilidade reduzida (smped)
que dispôs sobre a obrigatoriedade de incluir nos já foi um importante passo para a concretização
censos nacionais questões específicas sobre as dessa mudança. com a missão de levar qualidade
pessoas com deficiência. essa lei abriu uma cla- de vida para essas pessoas, a smped está traba-
reira no debate, mas não conseguiu equacionar a lhando para que a sociedade encare as questões
questão. mesmo os dados mundiais ainda são da deficiência com outros olhos.
muito vagos. a organização mundial de saúde
(oms), por exemplo, declara que 10% da popu- e este livro sobre acessibilidade que apresenta-
lação de cada país tem alguma deficiência. já a mos é um dos alicerces de todo o nosso trabalho.
organização das nações unidas (onu) afirma para mudar efetivamente o espectro do precon-
haver, no mundo, 600 milhões de pessoas com al- ceito quanto à deficiência no brasil, e até no
gum tipo de deficiência, sendo 400 milhões nos mundo, o rumo a tomar é o da multiplicação da
países em desenvolvimento. informação. É preciso, também, colocar que as
normas de acessibilidade aqui apresentadas fo-
o censo de 2000 do instituto brasileiro de ram elaboradas com muito estudo e empenho.
Geografia e estatística (ibGe) apontou que 25 mi- cada centímetro dos equipamentos citados neste
lhões de brasileiros têm alguma deficiência, ou livro, se suprimido, pode vetar a autonomia de
seja, 14,5% de toda a população. outro dado uma pessoa com deficiência. por isso é importan-
apresentado indicou que na cidade de são paulo te que toda a população conheça, entenda e use
10,32% dos cidadãos são pessoas com deficiên- esse livro minuciosamente para que as barreiras
cia. mas sabemos que esses números são muito que separam as pessoas com deficiência sejam
imprecisos. derrubadas.

a discussão sobre essas informações já aponta melhorar a qualidade de vida das pessoas
para um caminho muito diferente do que era tri- com deficiência é nossa missão, nossa próxima
lhado anos atrás. por muito tempo, as pessoas realidade.
com deficiência eram tratadas por políticas de as-
sistência social, sem que os governos entendes- Secretaria Municipal da
sem a complexidade do termo “inclusão”. Hoje, Pessoa com Defeciência e
Mobilidade Reduzida

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O
DESENHO UNIVERSAL

o conceito de "desenho universal", criado por • uso equiparável (para pessoas com diferentes ca-
uma comissão em Washington, eua, no ano de pacidades).
1963, foi inicialmente chamado de "desenho livre
de barreiras" por se voltar à eliminação de barreiras • uso flexível (com leque amplo de preferências e
arquitetônicas nos projetos de edifícios, equipamen- habilidades).
tos e áreas urbanas. posteriormente, esse conceito
evoluiu para a concepção de desenho universal, • simples e intuitivo (fácil de entender).
pois passou a considerar não só o projeto, mas prin-
cipalmente a diversidade humana, de forma a res- • informação perceptível (comunica eficazmente a
peitar as diferenças existentes entre as pessoas e a informação necessária através da visão, audição,
garantir a acessibilidade a todos os componentes do tato ou olfato).
ambiente.
• Tolerante ao erro (que diminui riscos de ações in-
o desenho universal deve ser concebido como voluntárias).
gerador de ambientes, serviços, programas e tecno-
logias acessíveis, utilizáveis eqüitativamente, de for- • com pouca exigência de esforço físico.
ma segura e autônoma por todas as pessoas – na
maior extensão possível – sem que tenham que ser • Tamanho e espaço para o acesso e o uso inclusi-
adaptados ou readaptados especificamente, em vir- ve para pessoas com deficiência e mobilidade re-
tude dos sete princípios que o sustentam, a saber: duzida.

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N
DIMENSIONAMENTO BÁSICO

na concepção de projetos arquitetônicos e urbanísticos, assim como no desenho de mobiliários, é


importante considerar as diferentes potencialidades e limitações do homem. as orientações a se-
guir referem-se a alguns padrões adotados para atender à diversidade humana e os casos específi-
cos devem ser analisados particularmente.

HOMEM PADRÃO

estudos relativos ao dimensionamento do corpo


humano estabeleceram proporções básicas de um
homem padrão. essas proporções são reconhecidas
como referência da escala humana em projetos ar-
quitetônicos e desenhos artísticos. no entanto, é
fundamental a criação de espaços que atendam a di-
versidade humana.

H/6,8
H/4,2

Fig. 1: No desenho ao lado,


o homem padrão foi dividido
em quatro partes, conforme
H/4,2

suas proporções. A letra H


H

refere-se à altura total do indivíduo,


sendo sua fração, portanto,
um trecho do seu corpo.

Referência bibliográfica:
Arte de Projetar em
H/2,6

Arquitetura - Ernst Neufert


11ª edição, 1996 -
Editorial Gustavo Gili S/A

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PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA

pessoas com essas características se deslocam, em geral, com a ajuda de equipamentos auxilia-
res: bengalas, muletas, andadores, cadeiras de rodas ou até mesmo com ajuda de cães especialmen-
te treinados, no caso de pessoas cegas. portanto, é necessário considerar o espaço de circulação jun-
tamente com os equipamentos que as acompanham. observe como essas dimensões variam con-
forme o apoio utilizado (medidas em metros).

Fig. 5: Pessoa com


mobilidade reduzida
auxiliada por andador

Fig. 2: Idoso com bengala

Fig. 4: Percurso 0,85


de uma pessoa com
deficiência visual

0,75

0,80

Fig. 6: Usuário
de muletas

0,9
Fig. 3: Deficiente 0
0,90
visual com cão guia

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DIMENSÕES BÁSICAS
DA CADEIRA DE RODAS

o módulo de projeção da cadeira de Fig. 8: Medidas da


rodas com seu usuário (módulo de refe- projeção no piso
rência) é o espaço mínimo necessário para ocupada por uma
sua mobilidade. portanto, essas dimensões cadeira de rodas
devem ser usadas como referência em com usuário

1,20
projetos de arquitetura.

Fig. 7: Medidas básicas


da cadeira de rodas

largura da roda 1,5 cm ,46


0,40 a 0 0,80

,40
0,30 a 0
0,925

0,71 a 0,725

0,49 a 0,53

0
0,7
0a
0,6
0,9
5a
1,1
5

dicas rodas
c a d e ira de
e que a mais
Observ p r e c i sam de
suário
e seu u mento.
p a r a o movi
espaço

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Fig. 9: Alcance manual ALCANCE MANUAL
frontal de uma pessoa FRONTAL E LATERAL
em cadeira de rodas

1,35 - alcance máximo eventual


os usuários de cadeira de rodas possuem
características específicas de alcance manual,

1,20 - alcance máximo confortável


podendo variar de acordo com a flexibilidade
30º
de cada pessoa. as medidas apresentadas são
60º baseadas em pessoas com total mobilidade
nos membros superiores.

55
a 0,
1,00 a 1,15

0,50
0,22

0,50 a
0,55 Fig. 10: Alcance
manual lateral da
0,43 a mesma pessoa
0,48
0,25 a
0,28
1,35 a 1,40

1,10 a 1,25

0,85 a 1,00

0,60 a 0,75

0,45 a 0,60

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EDIFICAÇÕES
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N
EDIFICAÇÕES

no mundo globalizado, vivemos cada vez mais ma de 1,20 m e inclinação transversal máxima de
em uma sociedade sob intensa urbanização, vertica- 2% para pisos internos e máxima de 3% para pi-
lização arquitetônica e interiorização dos espaços. sos externos.
o homem produz seu próprio ambiente e interfere • elevadores de passageiros em todas as edificações
diretamente no comportamento social. com mais de cinco andares.
a comunicação se tornou impressionantemente • cabina do elevador, e respectiva porta de entrada,
veloz, e a diversidade humana nunca foi tão eviden- acessível para pessoas com deficiência ou mobili-
ciada. dade reduzida.
a economia procura expandir horizontes e bus- • prever vagas reservadas para veículos conduzidos
ca a todo custo diferentes nichos de mercado. ou conduzindo pessoas com deficiência ou mobi-
o ser humano mostra suas diferenças e conquis- lidade reduzida nos estacionamentos.
ta seus direitos e seus espaços. • prever via de circulação de pedestre dotada de
por tudo isso, continuar a planejar ambientes e acesso para pessoas com deficiência ou mobilida-
produtos com base no conceito do "homem padrão" de reduzida.
é seguir na contramão da realidade. vejamos então
os principais itens relacionados com a acessibilida- EDIFICAÇÕES
de em edificações, os quais podem assegurar condi-
ções de circulação e uso por todas as pessoas, inde- DE USO COLETIVO
pendentemente de suas características físicas, senso-
riais e cognitivas. edifícios públicos ou privados de uso não resi-
dencial (nr), tais como escolas, bibliotecas, postos
de saúde, bares, restaurantes, clubes, agências de
EDIFICAÇÕES correio e bancárias, por exemplo, precisam oferecer
DE USO PRIVADO garantia de acesso a todos os usuários.
a construção, ampliação ou reforma destes edifí-
consideram-se edificações residenciais: as que cios devem ser executadas de modo que sejam ob-
apresentam uma habitação por lote (r1); as que servados os seguintes requisitos de acessibilidade:
apresentam um conjunto de duas ou mais habita-
ções agrupadas horizontalmente ou superpostas • todas as entradas devem ser acessíveis, bem como
(r2h), tais como casas geminadas, sobrepostas ou as rotas de interligação às principais funções do
vilas; as que apresentam um conjunto de duas ou edifício.
mais unidades habitacionais agrupadas verticalmen- • no caso de edificações existentes, deve haver ao
te (r2v), tais como edifícios ou conjuntos residen- menos um acesso a cada 50m no máximo conec-
ciais. nestes usos, é obrigatório: tado, através de rota acessível, à circulação prin-
cipal e de emergência.
• percurso acessível que una as edificações à via • ao menos um dos itinerários que comuniquem ho-
pública, aos serviços anexos de uso comum e aos rizontalmente e verticalmente todas as dependên-
edifícios vizinhos. cias e serviços do edifício, entre si e com o exteri-
• rampas ou equipamentos eletromecânicos para or, deverá cumprir os requisitos de acessibilidade.
vencer os desníveis existentes nas edificações. • garantir sanitários e vestiários adaptados às pesso-
• circulação nas áreas comuns com largura livre mí- as com deficiência ou mobilidade reduzida, pos-
nima recomendada de 1,50 m e admissível míni- suindo 5% do total de cada peça ou obedecendo
ao mínimo de uma peça.

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• nas áreas externas ou internas da edificação desti-
nadas a garagem e ao estacionamento de uso pú-
ENTRADAS E SAÍDAS
blico é obrigatório reservar as vagas próximas aos
acessos de circulação de pedestres, devidamente um cidadão com deficiência ou mobilidade re-
sinalizadas, para veículos que transportem pesso- duzida que estiver na rua e desejar entrar em um
as com deficiência física ou com dificuldade de edifício tem o direito de fazê-lo com autonomia.
locomoção. para isso, os acessos devem respeitar as característi-
• entre o estacionamento e o acesso principal deve cas de piso e circulação horizontal e vertical.
existir uma rota acessível. caso isso não seja pos-
sível, deve haver vagas de estacionamento exclu- os acessos devem prever:
sivas para as pessoas com deficiência ou mobili-
dade reduzida próximas ao acesso principal. • superfície regular, firme, contínua, estável e anti-
• em shopping centers, aeroportos ou áreas de gran- derrapante sob quaisquer condições climáticas.
de fluxo de pessoas, recomendamos um sanitário • percurso livre de obstáculos, com largura mínima
acessível que possa ser utilizado por ambos os se- recomendada de 1,50 m e mínima admitida de
xos (sanitário familiar). 1,20 m.
• inclinação transversal da superfície de no máximo
a garantia de acessibilidade às edificações, tal 2% para pisos internos e máxima de 3% para pi-
como determinam a abnT e leis municipais, depen- sos externos; e inclinação longitudinal máxima de
de da eliminação completa de barreiras arquitetôni- 5% (acima disso, será considerada rampa).
cas. nas edificações, esses obstáculos ocorrem prin- • escadas e rampas ou escadas e equipamentos ele-
cipalmente em acessos, áreas de circulação hori- tromecânicos para vencer desníveis superiores a
zontal e vertical, aberturas (portas e janelas), sanitá- 1,5 cm.
rios, vestiários, piscinas e mobiliários (telefones, bal- • desníveis entre 0,5 cm e 1,5 cm deverão ser
cões, bebedouros etc.). veja como o projeto arqui- chanfrados na proporção de 1:2 (50%).
tetônico ou paisagístico deve tratar adequadamente • piso tátil de alerta para sinalização e indicação de
cada um desses elementos. mudança de plano da superfície do piso e presen-
ça de obstáculos.
• na existência de catracas ou cancelas, ao menos
uma deve ser acessível a pessoa com deficiência
ou mobilidade reduzida.
• símbolo internacional de acesso – sia para indi-
car, localizar e direcionar adequadamente a pes-
dicas soa com deficiência ou mobilidade reduzida.
itário
e n o s um san
Pelo m mento
í v e l p or pavi
aces s

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CIRCULAÇÃO Fig. 11: Transposição
de obstáculos isolados
0,80

HORIZONTAL

na circulação horizontal deve-se garantir que

0,40
qualquer pessoa possa se movimentar, no pavimen-
to onde se encontra, com total autonomia e inde-
pendência. para isso, os percursos devem estar livres
0,80
de obstáculos, atender às características referentes
ao piso e apresentar dimensões mínimas de largura
na circulação (figuras 12 e 13). para o deslocamen-
to de pessoas com deficiência ou mobilidade redu-
zida é necessário prever áreas de rotação e de apro-
ximação, possibilitando assim a livre circulação e
total utilização do espaço construído.

1,20 a 1,50
a circulação interna das edificações deve aten-
der a tabela abaixo:

Tipo de uso Extensão do Largura mínima Fig. 12: Largura mínima para a passagem
de uma pessoa e uma cadeira de rodas
do corredor corredor (c) admitida

comum até 4,00 m 0,90 m


comum até 10,00 m 1,20 m
comum superior a
10,00 m 1,50 m
público - 1,50 m 1,50 a 1,80

• no caso de reformas, deve-se prever bolsões de re-


torno para usuários de cadeiras de rodas, conside-
rando área de rotação de 180º, a cada 15,00 m de
extensão do corredor.

• quando houver obstáculos isolados com extensão


máxima de 0,40 m admite-se largura mínima de Fig. 13: Largura mínima para a passagem
0,80 m, por exemplo, para passagem de portas. de duas cadeiras de rodas

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DESNÍVEIS 1. PISOS
• devem ser evitados em rotas acessíveis.
• com até 5 mm não necessitam de tratamento. os pisos devem atender às seguintes característi-
• entre 5 mm e 15 mm devem ser tratados como cas:
rampa com inclinação máxima de 1:2 (50%)
• superiores a 15 mm devem atender aos requisitos • possuir superfície regular, firme, contínua, antider-
de rampas e degraus. rapante (sob quaisquer condições climáticas) e li-
vre de barreiras ou obstáculos.
• inclinação transversal da superfície de no máximo
2% para pisos internos e máxima de 3% para pi-
H ≤ 5mm
sos externos.
• as juntas de dilatação e grelhas, quando necessá-
rias, devem estar embutidas no piso transversal-
mente à direção do movimento, com vãos máxi-
mos de 1,5 cm entre as grelhas e preferencialmen-
2 te instaladas fora do fluxo principal de circulação.
• os capachos devem estar embutidos no piso, não
5 ≤ H ≤ 15 (mm) 1 ultrapassando 0,5 cm de altura.
• os carpetes ou forrações devem estar firmemente
fixados no piso para evitar dobras ou saliências.

Fig. 14: Exemplos de desníveis

dicas sos,
p a c h o s espes
e ca tação
arpetes ovimen
Evite c ulta m a m
es dific ou com
pois el d e f i c iência
m
soas co
das pes ida.
i l i d a d e re uz
d
mob

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SINALIZAÇÃO TÁTIL DE PISO

a sinalização tátil no piso funciona como orien-


tação às pessoas com deficiência visual ou baixa vi-
são no percurso das rotas acessíveis.
esta sinalização pode ser de alerta ou direcional.
a sinalização de alerta deve ser utilizada na
identificação de início e término de rampas, escadas
fixas, escadas rolantes, junto à porta dos elevadores
e desníveis de palco ou similares, para indicar risco
junta de queda.
o dimensionamento deve estar de acordo com
a figura 16, com altura dos relevos entre 3 mm e
5 mm.

Grelha
60
a

Fig. 15: Grelhas e juntas de dilatação


75

transversais à direção do movimento,


embutidas no piso e com vão máximo
de 1,5 cm

21 a 27 11 a 20

42 a 53

22 a 30

Fig. 16: Piso tátil de alerta (dimensões em mm).


Fonte: NBR 9050/04

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a sinalização tátil direcional deve: 2. ÁREAS DE ROTAÇÃO
• ser instalada no sentido do deslocamento. as áreas de rotação são espaços necessários para
• ter larguras entre 0,20 e 0,60 m. os usuários de cadeiras de rodas efetuarem mano-
• ser utilizada como referência para o deslocamen- bras. É fundamental que esses espaços sejam consi-
to em locais amplos, ou onde não houver guia de derados na elaboração do projeto arquitetônico.
balizamento. (figs. 18, 19 e 20)
• atender ao dimensionamento da figura 17, com al-
tura dos relevos entre 3 e 5 mm.
Fig. 18: Espaço
ambos os pisos (de alerta e direcional) devem mínimo para um
movimento de 90º
ter coloração contrastante com o piso do entorno.

1,20
35 a 42

1,20

1,50
Fig. 19:
Espaço
para um
giro de 180º
1,20

20 a 30 45 a 55 Fig. 20:
Espaço
30 a 40 70 a 85 necessário
para um giro
completo
de 360º
Fig. 17: Piso direcional (dimensões em mm).
1,50

Fonte: NBR 9050/04

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3. ÁREA DE
APROXIMAÇÃO À PORTA
as pessoas que utilizam equipamentos auxiliares
no seu deslocamento, tais como cadeiras de rodas
ou andadores, necessitam de um espaço adicional
para a abertura da porta. desse modo, a maçaneta
estará ao alcance da mão e o movimento de abertu-
ra da porta não será prejudicado. (fig. 21)

mín. 1,20 mín. 1,50

dicas
ismos
e m mecan a
E x i s t omátic
b e r t ura aut
mín. 0,80

a
vão livre

para ravés
p o r t a s ou at
das
eiras.
de boto
mín. 0,30

mín. 0,60

Fig. 21: Área de aproximação para abertura de porta

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 19


CIRCULAÇÃO • quando não existirem paredes laterais, as rampas
devem possuir guias de balizamento com altura
VERTICAL mínima de 0,05 m executadas nas projeções dos
guarda-corpos.
• patamares no início e final de cada segmento de
na circulação vertical, deve-se garantir que qual- rampa com comprimento recomendado de 1,50
quer pessoa possa se movimentar e acessar todos os m e mínimo admitido de 1,20 m, no sentido do
níveis da edificação com autonomia e independên- movimento.
cia. • piso tátil de alerta para sinalização, com largura
entre 0,25 m e 0,60 m, distante no máximo a 0,32
m da mudança de plano e localizado antes do iní-
cio e após o término da rampa. o piso tátil servi-
1. RAMPAS
rá como orientação para as pessoas com deficiên-
cia visual em sua locomoção.
as rampas devem garantir:
• inclinação transversal de no máximo 2% em ram-
pas internas e 3% em rampas externas.
• largura livre recomendada de 1,50 m, sendo ad-
• deverão existir sempre patamares próximos a por-
missível a largura mínima de 1,20 m.
tas e bloqueios.

piso tátil de alerta

i (inclinação)
recomendada
mín. 1,20

1,50

i (inclinação)
recomendada
mín. 1,20

piso tátil de alerta


1,50

mín. 1,20 c (comprimento) mín. 1,20

recomendada recomendada
1,50 1,50

Fig. 22: Vista superior da rampa

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H

Fig. 23: Vista lateral da rampa

a inclinação das rampas deve ser calculada segundo a equação a seguir e dentro dos limites estabelecidos nas 2
tabelas abaixo.

i = h x 100 i = inclinação, em percentagem


c h = altura do desnível
c = comprimento da projeção horizontal

inclinação admissível em desníveis máximos de número máximo de


cada segmento de rampa (i) cada segmento de rampa (H) segmentos de rampa

5,00% (1:20) 1,50 m -


5,00% (1:20) < i ≤ 6,25% (1:16) 1,00 m -
6,25% (1:16) < i ≤ 8,33% (1:12) * 0,80 m 15

* Nota: Para inclinações entre 6,25% e 8,33% deve-se prever áreas de descanso nos patamares a cada 50,00 m.

SITUAÇÕES EXCEPCIONAIS

no caso de reformas, sendo impossível e esgotadas todas as possibilidades de utilização da tabela acima,
considerar:

inclinação admissível em desníveis máximos de número máximo de


cada segmento de rampa (i) cada segmento de rampa (h) segmentos de rampa

8,33% (1:12) ≤ i < 10,00% (1:10) 0,20 m 4


10,00% (1:10) ≤ i ≤ 12,5% (1:8) 0,075 m 1

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 21


Importante: as rampas em
curva devem permitir incli- i (inclin
ação
)
nação máxima de 8,33%
(longitudinal) e raio de 3,00
m no mínimo, medidos no o) c (comprim
çã n. 1
,20 ento
perímetro interno à curva mí )
dada mí
men
a

n.
li n

co 0 rec
re 1,5
nc

om
i (i

1, e

1,
20
corte

i (i
nd
tr ansve

50
rs

ncl
al

ad
,00

inaç
m ín. 3
no =

ão)
r
inte
raio
piso tátil de alerta

Fig. 24: Vista superior de rampa em curva:


mín. 1,20
raio interno de 3,00 m, no mínimo
0,22
1,05

Guia de balizamento
0,70

mín.
0,05 inclinação 2%

mín. 1,20 / recomendado 1,50

dicas máxim
a
i n c l inação
ta r ssoa
Fig. 25: Corte transversal da rampa em curva: Sugere
-se ado
b i l i t a n do à pe
possi mia
a 7%, autono
inclinação máxima de 2% (transversal)
de 6% ia m a i o r
ficiênc ento.
com de d e d e slocam
ia
endênc
e indep

22 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


dicas
em ser
a d as pod l
pas e e s c rizonta
As ram i r c u l a ção ho l .
c a visua
ulos na iciênci
obstác d e f
soas co
m alt ra
u
das pes t á c u l o s com
obs ntal qu
e
dos os ndame
Para to 0m é f u
no piso
n f e r i o r a 2,1 t i l d e alerta
i ção tá
sinaliza ipo de
exista l g u m outro t
de a
esença a sua
2. ESCADAS FIXAS E DEGRAUS ou a pr d e limite
to q u e
elemen 26)
o. (Fig.
as escadas fixas e degraus localizados em rotas projeçã
acessíveis devem estar vinculados à rampa ou a
equipamentos eletromecânicos.

as escadas fixas devem garantir:

• piso (p) e espelho (e) do degrau de acordo com a


figura 27. deve-se considerar a seguinte restrição:

mín. 2,10
0,63 m < p + 2e < 0,65 m.
• largura livre mínima recomendada de 1,50 m e
admissível de 1,20 m.
• patamar de 1,20 m de comprimento no sentido do
movimento, a cada 3,20 m de altura ou quando
houver mudança de direção.
• piso tátil para sinalização, com largura entre 0,25
m e 0,60 m, afastado no máximo 0,32 m do limi- Fig. 26: Elemento no solo delimita a projeção da escada
te da mudança do plano e localizado antes do iní-
cio e após o término da escada. o piso tátil servi-
rá como orientação para as pessoas com deficiên-
Fig 27: Medidas recomendadas para as escadas
cia visual em sua locomoção.
(dimensões em metros)
• faixa de sinalização em cor contrastante em todos
erta
os degraus (detalhe 1). piso tátil de al
• não utilizar degraus com espelhos vazados nas ro-
tas acessíveis.
0,30
• o primeiro e o último degraus de um lance de es-
cada a uma distância mínima de 0,30 m do espa-
ço de circulação. dessa forma, o cruzamento en-
piso
tre as circulações horizontal e vertical não é pre-
0,28 < p < 0,32
judicado.
0,92

• inclinação transversal máxima admitida de 1%.

0,60
0,25 a
0,92

0,03
0,02 a 0,1
esp
6 < elho
e<
0,1
pis 8
ot
0,20 áti
ld
0 ea
a 0,6 ler
Detalhe 1 0,25 ta

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 23


3. CORRIMÃOS 3 a 4,5 3 a 4,5 3 a 4,5

definidos em normas, os padrões para corrimãos

mín. 4
mín. 4
mín. 4
garantem segurança e mobilidade, auxílio para im-
pulso e orientação para as pessoas com deficiência
visual.
os corrimãos devem garantir:

• seção conforme a figura 29.


• prolongamento mínimo de 0,30 m no início e no 3 a 4,5

mín. 15
mín. 15
3 a 4,5
término de escadas e rampas.
• acabamento recurvado nas extremidades, para
maior segurança das pessoas.
• altura de 0,92 m do piso, medidos da geratriz su-
perior para corrimão em escadas fixas e degraus
isolados.
Fig. 29: Tipos de corrimão (dimensões em centímetros)

mín.1,20 mín.1,20

corrimão lateral

0,30
0,30
o central
corrimã

0,30
>1
,40 0,30

≤1
,40
0,92

l
latera
mão
corri
pis
ot
áti
ld
0,2 e ale
Fig. 28: Escada com corrimãos laterais e centrais (dimensões em metros) 5a rta
0,6
0

24 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


• alturas associadas de 0,70 m e de 0,92 m do piso, Fig. 30: Exemplo de corrimãos em rampas
medidos da geratriz superior, para corrimão em
rampas; a primeira altura é destinada principal-
mente ao uso de pessoas em cadeiras de rodas.
• instalação obrigatória nos dois lados de escadas fi-
xas, degraus isolados e rampas (eles devem ser
contínuos).
• instalação central em escadas e rampas somente
quando estas tiverem largura superior a 2,40 m.
os corrimãos centrais podem ser interrompidos
quando instalados em patamares com compri-
mento superior a 1,40 m; neste caso, ga-
rante-se o espaçamento mínimo
de 0,80 m entre o térmi- corrimã
o
no de um segmen- piso tá
til
to de corrimão e o de ale
rta
início do seguinte
para a passagem
de uma pessoa.

0,22
0,70

0,92
til

ta
so

er
pi

al
de

30
0,

dicas
Braille
ão em
sinalização
z a ç
0,03 a 0,045 ø

a l i imãos
anel
sin
Utilize os corr
em braille
1,00
a d e s d .
remid imento
nas ext i v o do pav
ndic a t
como i fere
a , v o cê con
orm
Desta f pessoa
s com
m i a à s
autono sual.
0,02
e f i c i ê ncia vi
d

Fig. 31: Sinalização em corrimão - vista superior (dimensões em metros)

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 25


4. EQUIPAMENTOS edificações de uso particular, com fechamento
contínuo até 1,10 m do piso.
ELETROMECÂNICOS • para vencer desníveis de até 9,0 m em edificaçõ-
es de uso público ou coletivo, somente com caixa
os equipamentos eletromecânicos são uma al-
enclausurada.
ternativa para garantir a circulação vertical acessível
• quando houver passagem através de laje, caixa
a todas as pessoas. em edifícios de uso público, por
enclausurada obrigatória.
exemplo, os equipamentos que proporcionem mai-
or autonomia, como elevadores e plataformas, de-
vem ser utilizados para que a pessoa com deficiên-
cia ou mobilidade reduzida possa se locomover sem
auxílio de terceiros.

PLATAFORMAS ELEVATÓRIAS

as plataformas podem ser utilizadas nos planos


vertical ou inclinado.

1,10
como não é normalizado pela abnT, o equipa-
mento deve atender as seguintes normas técnicas in-
ternacionais: iso 9386-1/2000, para plataforma de
elevação vertical, e iso 9386-2/2000, para platafor-
altura
ma de elevação inclinada. em ambos os casos deve- variável
se garantir que:

n.1

• as dimensões mínimas sejam 0,80 m X 1,25 m


,40

(privado) e 0,90 m X 1,40 m (público)


• a projeção do seu percurso esteja sinalizada no mín.
0,90
piso.
• a plataforma não obstrua a escada. neste caso,
usa-se a plataforma basculante. Fig. 32: Plataforma plano vertical para percurso aberto
• as portas ou barras não sejam abertas se o desní-
vel entre a plataforma e o piso for superior a
7,5 cm*. PERCURSO INCLINADO
• o símbolo internacional de acesso – sia esteja vi-
sível em todos os pavimentos para indicar a exis- o equipamento poderá ser utilizado em edifica-
tência da plataforma móvel. ções existentes ou quando sua necessidade for de-
monstrada por laudo técnico previamente analisado
PERCURSO VERTICAL pela cpa.

o equipamento deve ser utilizado: o sistema, neste caso, deve garantir:

• para vencer desníveis de até 2,00 m em edifica- • parada programada nos patamares ou a cada 3,20
ções de uso público ou coletivo e até 4,00 m em m de desnível.

26 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


• assento escamoteável para pessoas com mobilida-
de reduzida. piso tátil
• sinalização tátil e visual informando a obrigatorie-
dade de acompanhamento de pessoa habilitada
na área de embarque. faixa de
• sinalização visual demarcando a área para espera sinalização
da plataforma
de embarque e a projeção do percurso do equipa-
com textura
mento.
• anteparos na plataforma com a função de "guarda-
rodas" com altura mínima de 0,10m em todas as
laterais, mantendo-se na posição elevada se hou-
ver queda de energia*.
• alarmes sonoro e luminoso que indiquem seu mo-
vimento. piso táti
l
• proteção contra choques elétricos, peças soltas e
vãos que possam ocasionar ferimentos*. Fig. 34: Plataforma plano inclinado
• velocidade menor que 0,15m/s*.
• dispositivo de segurança para controle de veloci-
dade acionado automaticamente, caso a velocida- cionando mesmo no caso de falta de energia,
de exceda 0,3m/s*. tendo a sinalização de socorro (sonora e visual)
• sistema de freio acionável em caso de queda de posicionada em local visível para funcionário
energia. treinado atender ao chamado*.
• que seja possível retirar o usuário em caso de que- • dispositivo de comunicação para solicitação de
da de energia*. auxílio.
• sistema de solicitação de socorro que pare a pla-
taforma imediatamente (botão de emergência) * itens baseados na iso/Tc 178/WG3 européia.
com alimentação de energia independente, fun-

ELEVADOR DE USO ESPECÍFICO


PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
OU MOBILIDADE REDUZIDA

• dimensões mínimas da cabina: 0,90 m X 1,30 m


• percurso máximo: 12,00 m
• altura das botoeiras: 0,80 m a 1,20 m
• sinalização braille junto aos botões
• sinalização sonora indicando parada da cabina
• além de atender aos demais itens da nbr
12.892/93 e complementações da resolução
Fig. 33: 010/cpa/seHab-G/03
Plataforma basculante
plano inclinado

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 27


ELEVADORES
DE PASSAGEIROS

os elevadores devem ga-


rantir:

• acesso a todos os pavimen-


tos.
• cabina com dimensões míni-
mas de 1,10 m x 1,40 m.
• botoeiras sinalizadas em máx.1,35

braille ao lado esquerdo do


botão correspondente.
• registro visível e audível da
chamada, sendo que o sinal
audível deve ser dado a cada
operação individual do bo-
tão, mesmo que a chamada

0
1,4
já tenha sido registrada.

ín.
• sinal sonoro diferenciado, de

m
forma que a pessoa com de-
ficiência visual possa reco- mín
. 1,1
nhecer o sinal, sendo uma 0

nota para subida e duas para


descida.
• comunicação sonora indi-
cando a pessoa com defici- Fig. 35: Vista interna do elevador
ência visual o andar em que
o elevador se encontra parado.
• identificação do pavimento afixada em ambos os • sinalização tátil e visual contendo instrução de
lados do batente do elevador, respeitando a altura uso, fixada próximo às botoeiras.
entre 0,90 m e 1,10 m e visível a partir do interior • indicação da posição de embarque e dos pavi-
da cabina e do acesso externo. mentos atendidos e indicação de uso afixada pró-
• espelho fixado na parede oposta à porta, no caso ximo à botoeira.
de elevadores com dimensão mínima de 1,10 m x • piso tátil de alerta junto à porta.
1,40 m, para permitir a visualização de indicado- • dispositivo de comunicação para solicitação de
res dos pavimentos às pessoas em cadeiras de ro- auxílio.
das (fig. 35). • sinalização com o símbolo internacional de aces-
• botoeiras localizadas entre a altura mínima de so – sia.
0,89 m e máxima de 1,35 m do piso. • atender aos demais itens da nbr 13994/2000

28 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


dicas
eiros,
e s d e passag
ador
Os elev dos
o r a m adequa
que f bém
t e n d er tam
para a ncias,
c o m deficiê
s
pessoa rma
s e g u ir a no
devem T.
4 / 0 0 da ABN
39 9
NBR 1

máx.1,35
mín.0,89
0 , x.
á
m
32

piso tá
til de
60

a lerta
0,
a
25
0,

0
,5
.1
ín

Fig. 36: vista externa do elevador


m

ROTAS DE FUGA saídas de emergência, informando o número do


pavimento.
as rotas de fuga merecem atenção, pois devem • ter, nas saídas de emergência, alarmes sonoros e
possibilitar a segurança também das pessoas com visuais.
deficiência ou mobilidade reduzida em uma situa-
ção de emergência. para isto, as rotas devem:

• ter as portas de acesso sinalizadas com material


fotoluminescente.
• prever áreas de resgate, sinalizadas no piso com
área de 0,80 m x 1,20 m, localizadas fora do flu-
xo de circulação e com boa ventilação.
• área de resgate sinalizada conforme a figura 37 e
com instruções afixadas.
• possuir sinalização tátil e visual junto às portas das Fig. 37: Sinalização de área de resgate

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 29


PORTAS, JANELAS
E DISPOSITIVOS mín.
0,20 barra vertical

o exercício do direito de ir e vir estende-se tam-


bém à facilidade de locomoção da pessoa com defi- visor
ciência ou mobilidade reduzida no interior de dife-
rentes ambientes. o acesso através das portas é tão
importante quanto a ventilação adequada e a exten-
são do campo de visão.

mín. 1,50
material resistente
a impactos

1. PORTAS
0,40 a 0,90

mín. 0,40
as portas devem garantir:

• vão livre mínimo de 0,80 m, inclusive em portas


com mais de uma folha.
• revestimento resistente a impactos na extremidade Fig. 38: Vista frontal de porta com visor,
inferior, com altura mínima de 0,40 m do piso, com revestimento na parte inferior e barra vertical.
quando situadas em rotas acessíveis.
• maçanetas do tipo alavanca, para abertura com
apenas um movimento, exigindo força não superi-
or a 36 n.
• maçanetas instaladas entre 0,90 m e 1,10 m de al-
tura em relação ao piso.
• a existência de visor, nas portas do tipo vaivém,
para evitar colisão frontal.
• área de aproximação para abertura da porta por
usuários de cadeiras de rodas e pessoas com mo-
bilidade reduzida. (fig. 21)
• em locais de práticas esportivas, que a dimensão dicas
mínima do vão seja de 1,00 m, pois essa medida cos com
a m -se trin
atende a diferentes tamanhos de cadeiras de ro-
Recom
e n d amplo
a l a v a nca de
das. de
sistema i l manus
eio.
ee f á c
alcanc

30 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


• puxador horizontal na face interna das portas de
sanitários, vestiários e quartos acessíveis para
facilitar o fechamento por usuários de cadeira de
rodas. (fig. 39)
• na existência de sensores ópticos, estes devem es-
tar ajustados para captar crianças, usuários de ca-
deira de rodas e pessoas de baixa estatura.
• sinalização visual e tátil em portas dos ambientes

mín. 0,80
comuns, como: sanitários, salas de aula, saídas de

exterior
interior
emergência (fig. 41).
• se na passagem houver porta giratória, área de
bloqueio inacessível, catraca ou qualquer outro
tipo de obstáculo, deve existir um acesso alterna-
tivo adaptado, situado o mais próximo possível e
devidamente sinalizado.

Fig. 39: Vista superior Fig. 40: Modelos


da porta de sanitário de maçaneta
informação
visual

0,45
dicas
ter
em con
0,15
t a s d e v
As por l para
o r h o rizonta
puxad ento
informação
i o d o fecham
aux í l
m
ssoa co
tátil na informação
parede tátil no batente pela pe com
f i c i ê ncia ou
d e ida.
i l i d a d e reduz
mob
1,60

1,40

0,90 a 1,10

0,90 a 1,10
0,90 a 1,10

Fig. 41: Vista frontal externa Fig. 42: Desenho em corte de porta
da porta de um sanitário adaptado

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 31


maçaneta tipo alavanca

Fig. 43: Vista interna de


porta de sanitário, com reforço
na parte inferior, puxador horizontal puxador horizontal
e maçaneta tipo alavanca

0,40 0,10 revestimento resistente a impactos


0,50
0,90 a 1,10

0,40

interior

Fig. 44: Vista superior de portas:

a) Porta de correr c) Porta vaivém

0,80

b) Porta sanfonada

mín. 0,80

0,80

32 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


dicas
janelas
p e i t oris de lização
A altur
a do s
t i r a visua
2. JANELAS e per m i
ços dev lém de
e terra a s e n tada, a
pess o
as janelas devem: de uma pactos
.
s i s t e n te a im
ser re
• ser abertas com um único movimento, empregan-
do-se o mínimo esforço.
• ser fechadas com trincos tipo alavanca.
• permitir um bom alcance visual.

Fig. 45: Alcance visual

30º

30º
1,15

material resistente
a impactos

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 33


3. DISPOSITIVOS SANITÁRIOS E
o usuário de cadeira de rodas ou uma pessoa de VESTIÁRIOS
baixa estatura, por exemplo, têm um alcance manu-
al diferente do da maioria das pessoas. por isso, a
atenção à altura de dispositivos é essencial para ga- sanitários e vestiários exigem atenção especial
rantir a acessibilidade. veja no quadro as alturas de de projetistas. nesses espaços, muitos detalhes
acionamento para alcance das pessoas em cadeiras construtivos são determinantes para a autonomia
de rodas. das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzi-
da. deve-se garantir, por exemplo, que as barras te-
nham comprimento e altura adequados, que a ba-
cia, o lavatório e o chuveiro possuam as especifica-
ções necessárias para a sua utilização, que as portas
dispositivos variação de altura
tenham largura ideal, entre outras exigências.
(local de manuseio)

os sanitários e vestiários devem prever as seguin-


interruptor 0,60 m – 1,00 m
tes condições gerais:
campainha/alarme 0,60 m – 1,00 m
Tomada 0,40 m – 1,00 m
• em shoppings, aeroportos, locais de grande fluxo
comando de janela 0,60 m – 1,20 m
de pessoas ou alguma especificidade no seu uso,
maçaneta de porta 0,80 m – 1,00 m
sugere-se a criação de um sanitário familiar ou
comando de aquecedor 0,80 m – 1,20 m
unissex para uso comum. em alguns casos, as
registro 0,80 m – 1,20 m
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
interfone 0,80 m – 1,20 m
podem necessitar do auxílio de acompanhante.
Quadro de luz 0,80 m – 1,20 m
• no mínimo 5% do total de peças sanitárias e ves-
dispositivo de inserção
tiários adequados ao uso das pessoas com defici-
e retirada de produtos 0,40 m – 1,20 m
ência ou mobilidade reduzida.
comando de precisão 0,80 m – 1,00 m
• localização, em rotas acessíveis, próxima à circu-
Os controles, teclas e similares devem lação principal.
ser acionados através de pressão ou alavanca. • portas com abertura externa nos boxes de sanitári-
os e vestiários. demais especificações de portas
ver página 30.
• barras de apoio com material resistente, fixadas
em superfícies rígidas e estáveis.

dicas o
stalaçã
a i n da a in
enda- s e o e
d
Recom t i l para us
bacia i
n f a n nças.
e u m a a t u r a ou cria
d ixa es t
s de ba
pessoa

34 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


dicas
ário
r e v i s t o sanit
er p
Deve s viment
o
í v e l por pa
ace s s icais.
f i c a ç õ es vert
em edi

• área de transferência: espaço mínimo de transpo- • dimensões mínimas de 1,50 m x 1,70 m.


sição, necessário para a utilização da peça em bo- • bacia posicionada na parede de menor dimensão.
xes acessíveis para bacias sanitárias. • instalação de um lavatório sem que ele interfira na
• área de aproximação: espaço mínimo de alcance, área de transferência.
necessário para a utilização da peça. • no caso de reforma, quando for impossível aten-
• sinalização com o símbolo internacional de aces- der a dimensão mínima, pelo menos uma forma
so – sia. de transferência deve ser atendida, ter sempre di-
• acessórios (saboneteira, cabideiro etc.) ao alcance mensões iguais ou maiores que 1,50 m x 1,50 m,
das pessoas com deficiência ou mobilidade redu- portas com largura de 1,00 m e área de manobra
zida, e instalados na faixa de alcance confortável. externa de 180º.
(fig. 49)

mín. 1,70
Fig. 46:
Transferência lateral
em boxe para bacia Área de manobra - rotação 180º - 1,50 x 1,20
sanitária (vista superior)
mín. 1,50

0,80

Área de transferência 0,80 x 1,20

Área de manobra
mín. 1,50 (rotação 180º) - 1,50 x 1,20

b
mín. 1,50

Fig. 47: Boxe para bacia sanitária


1,00

quando a opção anterior for inviável -


reformas em áreas de manobras
externas (vista superior)

Área de transferência 0,80 x 1,20

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 35


mín. 1,70
Fig. 48: dicas
alação
Sanitário
p r e v e r a inst
Deve-s
e mes ou
as, alar
com área
a i n h
de giro
de cam
p piso
a 0 , 4 0 m do
adequada nes
interfo lados.
s a n i t á rios iso
nos

mín. 2,00
mín. 0,80

Área de giro
d = 1,50

Fig. 49: Disposição de acessórios

saboneteira espelho vertical

ducha registro

saboneteira válvula de
descarga
Toalheiro
cabide

barra de apoio
mín. 1,80

0,15
1,20

papeleira
1,20

1,00
0,90

0,80
0,80

banco
a 0,60

sifão a ser
0,50

protegido

36 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


1. SANITÁRIOS mín. 1,50

BACIAS SANITÁRIAS

as bacias sanitárias devem garantir:

• área de transferência lateral, diagonal e perpendi-


cular para usuários de cadeiras de rodas.
• instalação a uma altura de 0,46 m, medida da bor-
da superior do assento até o piso.

mín. 1,70
• barras horizontais, seguindo as alturas e dimen-
sões conforme as figuras 51, 52 e 53.
• válvula de descarga de leve pressão.
• papeleira ao alcance da pessoa sentada no vaso.
• no caso de bacia com caixa acoplada, a distância
mínima entre a barra do fundo e a tampa da caixa
acoplada deve ser de 0,15 m.
Fig. 50: Área de transferência
para a bacia sanitária.

ATENÇÃO: Não utilize barras de apoio em alturas


ou dimensões diferentes do especificado em locais
públicos, pois isso pode comprometer os movimen-
tos de transferência.

0,30 0,80 mín. 0,80


mín. 0,80
0,25

mín. 0,50 mín. 0,30


0,40
0,30

1,00
0,80

0,75

0,75
0,75

0,50
0,46

0,46

0,40

Fig. 51: Vista superior da bacia Fig. 52: Vista lateral da bacia Fig. 53: Vista frontal da bacia

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 37


dicas a
r duch
d a - s e instala MICTÓRIOS
men egistro
• Reco da de r
d o t a vazão)
higiêni
ca (
g u l a g em da os mictórios devem garantir:
ar e
são par .
de pres nitária
o d a b acia sa
ao lad • área para aproximação frontal.
0,46 m • barras na vertical, seguindo as alturas e dimensões
a a lt ura de uso de
b a-
a t in g ir e - s e o indicadas na figura 55.
• P ar a , s u ger as -
c i a s s a nitárias o b a b ase ou • válvula de descarga de leve pressão.
das ba s
aforma
u s p e n sa, plat r a espec
ial.
cia s com a lt u
anitário em
sento s aceita
ã o não é
ima o p ç culta a
Esta últ c o s , p ois difi
li
ros púb tenção
.
banhei e a manu
za ç ã o
higieni
a para
d e p l ataform
o o
tilizaçã esta nã
• Na u a d a bacia, 0,60
r a altu
r rno
compo c m d o conto
sar 5
ltrapas
deve u ia.
b a s e da bac 0,30 0,30
d a
barras
de apoio
mín. 0,70

mín. 4cm Ø 3,0 – 4,5 cm 1,00


0,75

0,60 a 0,65

Fig. 54: Seção da barra de apoio Fig. 55: Vista frontal do mictório

38 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


LAVATÓRIOS Fig. 57: Vista superior do lavatório

os lavatórios devem garantir:

• área de aproximação frontal para usuários em ca- barra de apoio


deiras de rodas.
• altura entre 0,78 m e 0,80 m do piso em relação à
sua face superior e altura livre mínima de 0,73 m,
para o uso de pessoas em cadeiras de rodas. para
isso, devem ser suspensos, sem colunas ou gabi- mín. 0,04
netes.
• dispositivo de proteção para o sifão e a tubulação.
• comandos de torneira do tipo monocomando, ala-
vanca ou célula fotoelétrica.
• barras de apoio
• espelhos em posição vertical a uma altura de no
máximo 0,90 m ou quando inclinado em 10º a Fig. 58: Vista lateral do lavatório
uma altura máxima de 1,10 m do piso acabado.

10º
0,80

espelho i = 10º

espelho na parede
1,20

máx. 0,50
máx. 0,50

máx. 1,10
0,78 a 0,80

mín. 0,25
0,90
mín. 0,73

proteção
do sifão
Fig. 56: Área de aproximação ao lavatório

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 39


BOXE PARA CHUVEIRO E DUCHA

os boxes para chuveiro e ducha devem prever: • barras de apoio vertical, horizontal ou em “l”,
seguindo as alturas e dimensões indicadas na
• área de transferência externa ao boxe, permitindo figura 59.
a aproximação paralela da pessoa em cadeira de • torneiras do tipo monocomando, acionadas por
rodas. alavanca.
• banco com cantos arredondados, dimensões míni- • ducha manual.
mas de 0,70 m x 0,45 m, e superfície antiderra- • saboneteira e porta-toalhas em alturas adequadas.
pante impermeável, articulado para cima ou re- • o desnível máximo admitido entre o boxe do chu-
movível. veiro e o restante do sanitário é de 1,5 cm com in-
• no caso da existência de porta no boxe, esta não clinação de 1:2 (50%).
deve interferir no movimento de transferência.

Fig. 59: Área de transferência para o boxe


do chuveiro com barras vertical e horizontal
0,30

0,70
máx. 0,20
0,45
1,20

mín. 0,95
mín. 0,60
0,45

0,80

0,90

40 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


0,85

mín. 0,70
mín. 0,30

dicas

máx.
0,20
mín. 0,45

bém
i l i zar tam
Pode-s
e u t lizante
b a rra des

mín. 0,95
ro c o m
chuvei lável.

mín. 0,70
a a l t u ra regu
par
mín. 0,45

mín. 0,90

Fig. 60: vista superior do boxe do chuveiro com barra


horizontal e em “l”

0,85

0,90
mín. 0,70

mín. 0,70

mín. 0,70
saboneteira

banco banco basculante


1,00

1,00
0,75

0,75

0,45
0,46

0,46

Fig. 61: vista lateral do boxe do chuveiro Fig. 62: vista frontal do boxe do chuveiro

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 41


• área de giro: espaço mínimo necessá- Fig. 63: Sanitário adaptado a pessoas com deficiência:
rio para a rotação completa da cadei- barras de apoio e áreas adequadas para manobra
ra de rodas (360º). (fig. 63) da cadeira de rodas

mín. 0,90
mín. 0,95

0
. 0,9
mín
80
0,
.
ín
m

0
. 1,5
mín
o
gir
de
,50
ea
=1
Ár
d

42 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


dicas
ciência
c aso s de defi sível
Em algu
ns
d uzid a é impos
e
ilidade r nto,
ou mob ba nhe ira, porta
ção da m o box
e
a utiliza r també
sá rio te
é neces iro.
l p ar a o chuve
acessív e

BANHEIRAS

as banheiras devem garantir:


• altura de 0,46 m do piso acabado.
• área de transferência lateral para os usuários de • barras horizontais e verticais, seguindo as alturas e
cadeiras de rodas. dimensões indicadas na figura 67.
• plataforma para a transferência com superfície an- • torneiras do tipo monocomando, acionadas por
tiderrapante e impermeável. alavanca e posicionadas preferencialmente na pa-
• espaço de 0,30 m junto à plataforma para garantir rede lateral da banheira.
a transferência dos usuários de cadeira de rodas. • estar sempre junto a boxes acessíveis de chuveiro.

mín
. 0,3
0

Área
d e giro
-d=
1,50

Fig. 64: No banheiro adaptado


à pessoa com deficiência,
a banheira dispõe de
plataforma para transferência
e barras de apoio

mín
. 0,
80

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 43


dicas
0,80

Fig. 65: Vista superior:


os,
área de transferência uns cas aforma
s
Em alg ar plat
para a banheira e u t i l i z
pode-s banho
iras de
1,20
c a d e ílio
ou
a i s c o mo aux
espec i
ra.
banhei
0,10 0,10
s o d a
no u
0,30 0,80

Fig. 66: Vista superior:


plataforma móvel ou cadeira
especial ajudam o usuário

0,30 0,40 projeção da plataforma móvel

registro
mín. 0,70

mín. 0,70

mín. 0,80 0,10


0,30
0,30

0,10
0,10
0,10

0,80
0,46

0,46

Fig. 67: Corte longitudinal: Fig. 68: Corte transversal


barras de apoio horizontais e verticais

44 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


2. VESTIÁRIOS • armários com área de aproximação frontal e altu-
ra entre 0,40 m e 1,20 m do piso para pessoas em
os vestiários devem prever: cadeiras de rodas e fechaduras instaladas entre
0,80 m e 1,20 m de altura.
• área de giro para usuários de cadeiras de rodas. • a projeção da abertura das portas dos armários
• bancos providos de encosto com área de aproxi- não deve interferir na área de circulação livre, que
mação. é no mínimo de 0,90 m.
• barras de apoio e espelhos. • espaço de 0,30 m junto ao banco para garantir a
• cabides próximos aos bancos, instalados entre transferência dos usuários de cadeira de rodas.
0,80 m e 1,20 m de altura do piso. • espelhos com borda inferior a 0,30 m do piso e su-
perior máxima de 1,80 m.
• as cabines devem possuir espaço para troca de
roupas de uma pessoa deitada (fig. 70).

Fig. 69: Vestiário acessível

0,30

Fig. 60: Vestiário com área de giro,


0,45
necessária para o usuário em
cadeira de rodas

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 45


mín. 1,80

0,30 mín. 0,80 cabide

espelho
0,40

Fig. 70: Vista superior: área de


transferência, banco de 0,80 x 1,80m,
altura de 0,46m e barras de apoio
mín. 0,80

para troca de roupa


mín. 1,80

A A

mín. 0,80

superfície para
troca de roupas

dicas tiário,
o s s í v e l, o ves
que p anitári
a
Fig. 71: Corte transversal Sempre bacia s
cabide espelho
r o , a
o chuv
e i ar on
(corte AA): bancos, cabides
i o d e v em est
atór orma,
e espelhos na altura certa e o lav o . Desta f
es p a ç
mesmo ivacida
de e
s e p r
garante
- o da
h i g i e nizaçã
-se a a ou
facilita e f iciênci
co m d
pessoa esteja
d e r e d uzida,
a
mobilid hada o
u não.
m p a n
0,30 mín. 0,80 ela aco
mín. 1,50
0,80 a 1,20
0,75

0,46

0,30

superfície para troca de roupas

46 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


MOBILIÁRIO INTERNO

o mobiliário também deve atender às necessida- • os comandos a uma altura máxima de 1,20 m.
des das pessoas com deficiência ou mobilidade re- • sinalização com símbolo internacional de acesso
duzida. para isso, o projeto deve considerar alguns – sia.
aspectos relacionados a seguir: • piso tátil de alerta na projeção do objeto.
• 5% dos aparelhos com amplificador de sinal para
ambientes e ao menos um aparelho por pavimen-
1. TELEFONES to em ambientes internos.
• fio com comprimento mínimo de 0,75 m.
os telefones acessíveis devem prever: • na existência de anteparos, a altura livre deve ser
de no mínimo 2,10 m do piso.
• área de aproximação frontal e lateral para usuári-
os de cadeiras de rodas.
• 5% dos aparelhos adaptados ou,
no mínimo, um aparelho do total
acessível aos usuários de cadei-
ra de rodas para ambientes ex-
ternos. em ambientes internos, pelo
menos um telefone acessível por pavi-
mento junto dos demais aparelhos.

máx. 1,20

Fig. 72:
Pelo menos 5% dos aparelhos
telefônicos devem estar adaptados
às pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida
0,60 0,60
piso tátil
de alerta

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 47


2. BEBEDOUROS
É grande a dificuldade de acesso das pessoas • conter dispositivos de acionamento na frente ou
com deficiência física ou mobilidade reduzida a na lateral próximo da borda, permitindo a opera-
bebedouros, pois geralmente não conseguem al- ção manual.
cançá-los. por isso, é fundamental garantir um • bebedouros do tipo garrafão, filtros e similares
percentual de unidades acessíveis a esses cida- com fácil acesso aos copos, que devem estar posi-
dãos, o que vai beneficiar também as crianças, cionados entre 0,80 m e 1,20 m.
por exemplo. os bebedouros devem: • a bica deve ter altura de 0,90 m com altura livre
inferior mínima de 0,73 m e estar localizada no
• ter área de aproximação frontal para pessoas lado frontal do bebedouro.
em cadeiras de rodas.

máx. 0,90
mín. 0,73

Fig. 73: Os bebedouros devem


garantir uma área de aproximação
0,50
para usuários em cadeira de rodas

48 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


3. BALCÕES DE ATENDIMENTO ra que impede o uso do serviço de forma autônoma
e obriga o cidadão a pedir auxílio. para que isso não
um problema que freqüentemente afeta o usuá- aconteça, todos os locais de atendimento ao públi-
rio de cadeira de rodas e pessoas de baixa estatura é co devem prever balcões de atendimento com altu-
a elevada altura dos balcões. a legislação municipal ras adequadas para os usuários de cadeira de rodas,
determina a obrigatoriedade da existência de caixas garantindo os seguintes itens:
especiais ou atendimento preferencial às pessoas
com deficiência, idosos e gestantes em bancos, su- • altura máxima de 0,90 m na face superior e altura
permercados, drogarias etc. no entanto, na maioria livre inferior mínima de 0,73 m.
das vezes os balcões são muito altos e seu acesso • área de aproximação frontal com, pelo menos,
fica prejudicado. essa restrição constitui uma barrei- 0,90 m de largura e 0,30 m de profundidade livre
sob o balcão.

mín
. 0,9
0

Fig. 74: Balcão ou mesa de


atendimento: altura de 0,90 m
e área de aproximação para
usuários de cadeira de rodas

máx. 0,90
mín. 0,73
0,30

0
0,3

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 49


4. MÁQUINAS DE
AUTO-ATENDIMENTO
em cada pavimento deve haver pelo menos um Fig. 76: Vista em corte - aproximação lateral
equipamento de auto-atendimento por tipo de servi-
ço acessível a pessoas com deficiências. esse tipo de
máquina deve garantir:

• área de aproximação frontal ou lateral para usuá- 30º


rios de cadeiras de rodas.
• instruções sonora, visual e tátil para transmissão
30º
das mensagens, possibilitando o uso do equipa-
mento por pessoas com deficiência visual e audi-
tiva.
• garantir privacidade na troca de informações.
• os teclados numéricos, de funções ou alfabéticos,
1,15

bem como o leitor de cartões e o conector de fone


de ouvido, devem estar localizados a uma altura
entre 0,80 m e 1,20 m em relação ao piso de
referência. os demais dispositivos operáveis pelo
usuário devem estar localizados a uma altura
entre 0,40 m e 1,37 m em relação ao piso de
referência, conforme figura 78.
• teclas numéricas com o mesmo arranjo do teclado
Fig. 77: Vista em corte - aproximação frontal
telefônico.
• as caixas de auto-atendimento bancário devem
atender a nbr 15250/05 da abnT.

30º
Fig. 75: Vista em planta

módulo de referência
30º
1,15

mín. 0,73
0,80

1,20
mín. 0,30

50 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


dispositivo de sia - símbolo
leitura do cartão internacional de acesso

Teclado numérico visor

ao piso
o
entre 0,80 e 1,20

37 em relação
em relação ao pis
1,15

entre 0,40 e 1,
,30
n. 0
saída de dinheiro mí mín. 0,73

Fig. 78: Equipamento de auto-atendimento acessível a pessoas com deficiência.

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 51


dicas
mesas
5 – MAIS REFERÊNCIAS DE t a n t e que as
r
É impo guláve
l.
MOBILIÁRIOS INTERNOS a m a l tura re
tenh
em determinados tipos de edificações é necessá-
rio considerar o acesso a alguns mobiliários especí-
ficos. veja exemplos aplicáveis em escritórios, ho-
téis, bibliotecas e restaurantes.

Fig. 79: Estação de trabalho em escritório 0,80


0
1,35 a 1,4

0,40

50
1,
ro
Gi

mín
. 1,2
0
0,75 a 0,85
mín. 0,73

0,30
mín. 0,73

0,20

0,50

52 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


0,80

dicas
e ser
tes dev
Em suí lação
t a a circu
pr e v i s tário.
c e s s o ao sani
para a

0,40 a 1,20
0
o 1,5
Gir

n. 1
,50

6
0,4

Fig. 80: Quarto -


local de hospedagem
0,9
0

0
0,9

LOCAIS DE HOSPEDAGEM

além de acessos, estacionamentos e balcões, os locais de hospedagem devem possuir:

• no mínimo, 5% dos dormitórios e seus sanitários acessíveis.


• dormitórios situados em rotas acessíveis e com dimensionamento conforme figura 80.
• sanitários com dispositivo de chamada para casos de emergência.

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 53


máx. 1,35

mín. 0,40

mín. 0,90

BIBLIOTECAS Fig. 81: Biblioteca: corredor e estante de livros

as bibliotecas devem possuir:

• 5% das mesas, terminais de consulta e acesso à • distância entre estantes de no mínimo 0,90 m.
internet acessíveis a pessoas com deficiência. • além disso, recomenda-se que as bibliotecas
• área para manobra de cadeira de rodas a cada possuam publicações em braille ou outros
15 m nos corredores entre as estantes. recursos audiovisuais.
• altura dos fichários entre 0,40 m e 1,35 m.

54 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


RESTAURANTES, REFEITÓRIOS, MESAS
BARES E SIMILARES
• 5% das unidades para refeições ou trabalho de-
esses estabelecimentos devem possuir: vem ser acessíveis ao usuário de cadeira de rodas.
• devem estar localizadas junto a rotas acessíveis.
• no mínimo, 5% do total das mesas com pelo me- • devem possuir área de aproximação frontal.
nos uma delas adequada aos usuários de cadeira • deve haver largura mínima de 0,90 m entre mesas
de rodas. para circulação de usuários de cadeira de rodas.
• ao menos um cardápio em braille. • dimensionamento conforme as figuras 79 e 82.
• no caso de balcões, alimentos, copos, pratos e be-
bidas ao alcance das mãos e visíveis para uma
pessoa em cadeira de rodas.

balcão

máx. 1,35
0 0,75 a 0,85
,2
.1
ín
m

1,2
0

0
m

0,9
ín

ín.
.
0,

m
90

Fig. 82: Restaurante: serviço


de self-service e sala de refeições

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 55


BILHETERIAS

• possibilitar área de aproximação la-


teral e área de rotação para mano-
bras de 180º.
• a altura máxima do guichê deve ser
de 1,05 m do piso.

Fig. 83: Vista superior - aproximação lateral


máx. 1,05

Fig. 84: Vista Lateral - aproximação lateral

56 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


COZINHAS E COPAS

Quando forem previstas unidades Fig. 85: Vista superior de layout de cozinha
acessíveis com cozinhas, estas devem
possibilitar:

• área de aproximação frontal à pia.


• circulação adequada.
• alcance manual confortável entre
0,80 m e 1,20 m.
• pias com altura máxima de 0,85 m e
inferior livre mínima de 0,73 m.
• aproximação aos equipamentos.

módulo de referência

Fig. 86: Vista frontal de layout de cozinha

mín. 1,50

mín. 0,80
máx. 0,85
mín. 0,73

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 57


ESTACIONAMENTOS

Todos os estacionamentos de shopping centers, • sinalização horizontal pintada no piso e vertical


supermercados, aeroportos e de qualquer outro edi- identificada com placa, de acordo com o símbolo
fício de uso coletivo devem oferecer, próximas da internacional de acesso – sia.
entrada, vagas exclusivas para veículos conduzidos • número de vagas reservadas de acordo com as ta-
ou que transportem pessoas com deficiência ou mo- belas 1 e 2.
bilidade reduzida. as vagas reservadas devem aten-
der aos seguintes requisitos:
Tabela 1: vagas reservadas para pessoas com defici-
• localização próxima ao acesso principal do edifí- ência ou mobilidade reduzida em relação ao total
cio, garantindo que o caminho a ser percorrido de vagas existentes.
pela pessoa com deficiência ou mobilidade redu-
zida seja o menor possível e esteja livre de barrei-
ras ou obstáculos. Número total de vagas Vagas reservadas
• piso regular (nivelado, firme e estável).
• faixa adicional à vaga para circulação de cadeiras até 10 -
de rodas com largura mínima de 1,20 m, quando de 11 a 100 1
afastada da faixa de travessia de pedestre. acima de 100 1%
• rebaixamento de guia quando necessário no ali-
nhamento da faixa de circulação. fonte: nbr 9050/04

Tabela 2: vagas reservadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, segundo o
código de obras e edificações da cidade de são paulo.

Estacionamento privativo Estacionamento coletivo Vagas


uso exclusivo da população aberto à população permanente reservadas
permanente da edificação e flutuante da edificação

até 100 vagas - -


mais de 100 vagas - 1%
- até 10 vagas -
- mais de 10 vagas 3%

fonte: código de obras e edificações, lei municipal 11.228/92.

58 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


0,50 0,50

Fig. 87: Placa de


regulamentação
de estacionamento
em via pública

0,70
Fig. 88: Sinalização
vertical em espaço interno

Guia rebaixada

faixa de circulação adicional à vaga


1,20

1,20 0,50

sentido de circulação
Fig. 89: Vaga paralela ao passeio

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 59


dicas
agas
o P a u lo, as v
Em Sã ma
r v a d a s s egu e
r es e OE –
m e n s ã o do C
di m
x 5,50
3,50 m

Guia rebaixada

1,70

30
0,

10
0,
10
0,

faixa de

0,50
circulação
adicional
à vaga
Fig. 90: Vaga perpendicular ao passeio 0,20
1,20

CARTÃO DEFIS – DSV o cartão defis também permite o estaciona-


mento em vagas sinalizadas com o símbolo interna-
o cartão defis – dsv é uma autorização para o cional de acesso nas Zonas azuis, não desobrigan-
estacionamento de veículo na via pública, em vagas do o usuário da utilização do cartão de estaciona-
especiais, devidamente sinalizado pelo dsv com o mento da Zona azul.
símbolo internacional de acesso. É emitido para o cartão defis pode servir como referência para
pessoas com deficiência física ambulatória nos utilização em estacionamentos particulares em va-
membros inferiores ou em decorrência de incapaci- gas sinalizadas com o símbolo internacional de
dade mental e também para pessoas com mobilida- acesso.
de reduzida temporária com alto comprometimento para obter o cartão defis deve-se procurar o
ambulatório, obrigados ou não a se locomover atra- dsv - setor de autorizações especiais, na secretaria
vés de cadeira de rodas, aparelhos ortopédicos ou municipal de Transportes da prefeitura da cidade de
próteses temporária ou permanentemente. são paulo.

60 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


dicas bes
d e m i a s e clu
a
que ac
i m p o rtante p essoas
com
•É i s à s ida.
cessíve e reduz
sejam a mob i l i d a d
ncia e
deficiê r
evem se
e sp ortiva d d r as ,
c ais d e práti ca
ib anc adas, qua
• Os lo u
PISCINAS ace s s íve is, incluind
o as arq
itários,
iá r io s e s an pos
ve s t
s e a p e n as cam
do-
freqüentar piscinas como forma de lazer ou prá- excluin nosos.
m a d o s e ar e
tica esportiva é a opção de muitos, porém para as gr a
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida
pode ser também uma excelente forma de reabilita-
ção. para tanto, os tipos de pavimentação, acaba-
mentos e meios de acesso à água devem ser especi-
almente considerados.

as piscinas devem prever:

• acesso à água por meio de


equipamentos de transfe-
rência, como rampas sub-
banco de transferência
mersas e degraus.
• banco de transferência com
altura de 0,46 m, largura de
0,45 m, comprimento míni-
mo de 1,20 m e ligação

. 1,20
deste a uma plataforma
submersa com profundida-

o mín
de de 0,46 m.

b an c
• na utilização de banco de
transferência, este deve es-
to do
0,45
tar associado à rampa ou à
imen

escada.
r
comp

• superfícies antiderrapantes
ao redor da piscina, do
0,46

banco de transferência, da
plataforma submersa e dos
degraus.
• bordas da piscina, banco
de transferência e degraus
arredondados.

Fig. 91: Banco de transferência e barras de apoio

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 61


dicas
ção
- s e a instala
mend a as
• Reco p o i o n as bord
as de a
de barr iscinas
.
• no caso de acesso por degraus submersos, que estes tenham t e r n a s das p
in
piso de no mínimo 0,46 m e o espelho com altura máxima estar
de 0,20 m, para permitir que a pessoa com deficiência ou a á g u a deve
vel d abaixo
mobilidade reduzida possa sentar-se; que ambos os lados do • O ní a 0,10 m
no máx
i m o anco.
degrau tenham corrimãos triplos, com alturas de 0,45 m, a s s e n to do b
l do
0,70 m e 0,92 m, prolongando-se 0,30 m para o lado exter- do níve
no da borda da piscina.

0,30

corrimão triplo 0,92


0,70

Fig. 92: Acesso por degraus


0,45

submersos exige corrimãos triplos

0,30
0,92

0,45
0,70

0,8
0a mín
1,0 . 0,
0 46
,20
m áx. 0

0
1,0
0a
0,8

62 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


dicas e um c
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AS EDIFICAÇÕES . Ela s n odas
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E SEUS USOS a nt o o ra o b e
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1 - LOCAIS DE REUNIÃO em loc ctador.
e p re ferência d e p a ra o espe
d sibilida
e boa vi
Todas as edificações destinadas à realização de conforto
eventos geradores de público, sejam elas novas ou
existentes, devem atender às normas de adequação
ao uso de pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida. os assentos devem estar distribuídos
pelo recinto, recomendando-se que estejam dis-
postos nos diferentes setores e com as mesmas con-
dições de serviços. esses lugares devem garantir
boa visibilidade e acústica. os
locais de reunião devem prever
to das as ori en ta çõ es re fe ri das acesso
acesso acesso
neste livro e considerar as especi-
ficações descritas para cada tipo
mín.
1,20

de edificação.

mín.
mín.
1,20

mín. mín.
1,20 1,20 1,20
mín.
1,20

acesso acesso

Fig. 93: Sala de espetáculo e disposição dos espaços: assentos reservados,


bem posicionados na platéia e integrados com os demais

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 63


dicas
s devem
s o a s obesa
As p e s tíveis
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1,20
a ç o s i n
em esp
ronas.
as polt

mín. 0,30
circulação

Fig. 94: Área reservada aos usuários de


cadeiras de rodas integrada com os
assentos

ASSENTOS RESERVADOS

os assentos reservados a pessoas com deficiência ou • estar localizados perto da rota acessível e da rota
mobilidade reduzida devem: de fuga.
• estar situados junto a assentos para acompanhante.
• garantir conforto, segurança, boa visibilidade, • ser sinalizados com o sia.
acústica e integração. • os assentos para obesos devem ter largura igual a
• não obstruir a visão dos espectadores sentados de dois assentos adotados no local.
atrás.

Capacidade total Espaço para pessoas Assento para pessoas Assento para
de assentos em cadeira de rodas com mobilidade reduzida pessoas obesas

até 25 1 1 1
de 26 a 50 2 1 1
de 51 a 100 3 1 1
de 101 a 200 4 1 1
de 201 a 500 2% do total 1% 1%
de 501 a 1.000 10 espaços, mais 1%
do que exceder 500 1% 1%
acima de 1.000 15 espaços, mais 0,1% 10 assentos mais 0,1% 10 assentos mais 0,1%
do que exceder 1.000 do que exceder 1.000 do que exceder 1.000

fonte: nbr 9050/04, lei municipal 12.658/98

64 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


mín. 1,20 1,20

30º

30º
1,15

Guia para proteção

mín. 0,60

Fig. 95: Acomodação em arquibancada Fig. 96: Pessoa com mobilidade reduzida

PALCO E BASTIDORES

no caso da existência de desníveis entre o palco e a platéia,


admite-se rampa com as seguintes características:

• largura mínima de 0,90 m.


• inclinação máxima de 1:6 (16,66%) para altura até 0,60 m
ou inclinação máxima de 1:10 (10%) para alturas maiores
que 0,60 m.
• rampa com guia de balizamento, dispensando o corrimão.

na impossibilidade de colocação de rampa, deve-se utilizar


equipamento eletromecânico para vencer o desnível.
o desnível entre o palco e a platéia deve ser sinalizado com
piso tátil de alerta.
ao menos um dos camarins deve ser acessível a mulheres e
outro, a homens.

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 65


2 - TIPOS DE ADEQUAÇÃO LOCAIS COM QUALQUER
CAPACIDADE DE LOTAÇÃO
Todos os espaços caracterizados pela concentra-
ção de pessoas devem estar adaptados ao uso por ci- os estabelecimentos relacionados na tabela a se-
dadãos com deficiência ou mobilidade reduzida. o guir devem oferecer condições de acessibilidade a
nível da adaptação depende da capacidade de lota- pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida in-
ção e do tipo de uso desses locais. veja a seguir as dependentemente de sua capacidade de lotação.
exigências feitas a cada estabelecimento. observe confira os locais classificados nesta categoria e con-
com atenção, pois elas são asseguradas por lei. sulte neste livro a orientação a cada item de acessi-
bilidade obrigatória.

Itens de Página Cinema Teatro Casa de Estabelecimento


acessibilidade obrigatória do livro Espetáculo bancário

entradas e saídas do local 14 sim sim sim sim


mobiliário (balcão de atendimento, mesa etc.) 47 sim sim sim sim
circulação horizontal 15 sim sim sim sim
circulação vertical 20 sim sim sim sim
portas e janelas 30 sim sim sim sim
palco e camarim - - sim sim -
dependência de serviço - sim sim sim sim
sanitário 37 sim sim sim sim
vestiário 45 - sim sim -
assentos reservados 64 sim sim sim -
sinalização sia 72 sim sim sim sim
Telefone 47 sim sim sim sim
bebedouro 48 sim sim sim sim
máquina de auto-atendimento 50 sim sim sim sim*
estacionamento 58 sim sim sim sim

* nbr 15.250/05 - abnT

66 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


LOCAIS COM CAPACIDADE
PARA MAIS DE 100 PESSOAS

Todos os locais de reunião ou eventos que pos-


sam concentrar mais de 100 pessoas (tais como sa-
lões de festa, templos, auditórios e ginásios, entre
outros) devem satisfazer às exigências de acessibili-
dade conforme a tabela a seguir. confira os locais
classificados nesta categoria e consulte neste livro a
orientação a cada item de acessibilidade obrigató-
ria.

Itens de Página Auditório Bar, Clube Estádio Ginásio Museu Recinto Sala de Salão de Templo
acessibilidade do lanchonete esportivo para concerto festa ou religioso
obrigatória livro e restaurante e recreativo exposição dança
ou leilão

entradas e saídas
do local 14 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
mobiliário 47 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
circulação
horizontal 15 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
circulação vertical 20 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
portas e janelas 30 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
palco e camarim – sim sim – – – – – sim sim sim
dependência
de serviço – sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
sanitário 37 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
vestiário 45 sim – sim sim sim – – sim – –
assentos
reservados 64 sim sim – sim sim – sim sim sim sim
sinalização sia 72 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
Telefone 47 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
bebedouro 48 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim
piscina 61 – – sim – – – – – – –
estacionamento 58 sim sim sim sim sim sim sim sim sim sim

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 67


LOCAIS COM CAPACIDADE imporTanTe:
PARA MAIS DE 600 PESSOAS
• Todos os edifícios públicos ou de uso coletivo a
Todos os locais com capacidade de lotação su- serem construídos, reformados ou ampliados de-
perior a 600 pessoas, independentemente do tipo de verão seguir os requisitos mínimos de acessibilida-
uso, devem atender aos requisitos de acessibilidade. de constantes nestas tabelas.
a tabela abaixo exemplifica alguns locais e as res- • os supermercados e similares localizados na
pectivas exigências de adequação dos edifícios. cidade de são paulo são obrigados a disponibili-
consulte neste livro a orientação a cada item de zar cadeiras de rodas adaptadas com cesto de
acessibilidade obrigatória. compra, nas versões manual e motorizada.
• Todos os estabelecimentos comerciais, de serviço
e similares da cidade de são paulo devem ter aten-
dimento preferencial e prioritário a gestantes,
mães com crianças de colo, idosos e pessoas com
deficiências.

Edificações destinadas a...


Itens de Página Educação Hospedagem Indústria Prática Saúde Serviços e comércio Serviços
acessibilidade obrigatória do livro e oficina esportiva (shopping center, especiais
supermercado etc.)

entradas e saídas do local 14 sim sim sim sim sim sim sim
mobiliário 47 sim sim sim sim sim sim sim
circulação horizontal 15 sim sim sim sim sim sim sim
circulação vertical 20 sim sim sim sim sim sim sim
portas e janelas 30 sim sim sim sim sim sim sim
dependência de serviço – sim sim sim sim sim sim sim
sanitário 37 sim sim sim sim sim sim sim
vestiário 45 sim sim sim sim sim – sim
assentos reservados 64 sim – – sim – – –
sinalização sia 72 sim sim sim sim sim sim sim
Telefone 47 sim sim sim sim sim sim sim
bebedouro 48 sim sim sim sim sim sim sim
máq. de atend. automático 50 sim sim sim sim sim sim sim
piscina 61 sim sim – sim sim – –
estacionamento 58 sim sim sim sim sim sim sim

68 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS ca, as edificações e os serviços anexos de uso co-
mum e os edifícios vizinhos.
os edifícios habitacionais também estão obriga- • cabine de elevador e respectiva porta de entrada
dos a oferecer condições de acesso a todos os usuá- acessível para pessoas com deficiência ou mobili-
rios. as edificações residenciais que apresentem dade reduzida.
duas ou mais unidades habitacionais agrupadas ver-
ticalmente (r2v), tais como edifícios ou conjuntos no caso de o edifício ter mais de um pavimento
residenciais, devem apresentar rampa de no mínimo e não possuir elevador, deve-se prever instalações
1,20 m de largura para vencer o desnível entre o lo- técnicas e de projetos para a instalação de um ele-
gradouro público (ou área externa) e o piso de entra- vador adaptado e atender os requisitos de acessibili-
da da edificação. os edifícios com mais de cinco dade aos demais elementos de uso comum do edifí-
andares ou com altura superior a 12,00 m devem ser cio. os edifícios de habitação construídos pelo po-
servidos de elevadores de passageiros e oferecer cir- der público municipal deverão prever unidades ha-
culação horizontal e vertical adequada. eles devem bitacionais localizadas no pavimento térreo às pes-
prever: soas com deficiência ou mobilidade reduzida. a ta-
bela a seguir se refere aos espaços, mobiliários e
• percurso acessível entre as unidades habitacio- equipamentos que devem ser acessíveis às pessoas
nais, o exterior e as dependências de uso comum. com deficiência ou mobilidade reduzida.
• percurso acessível entre a edificação, a via públi-

R2V

Itens de Página Conjunto residencial R3.02 Conjunto residencial


acessibilidade obrigatória do livro Habitações com área do lote igual com área do lote igual
agrupadas ou inferior a 20.000 m2 ou superior a 20.000 m2
verticalmente ou até 400 habitações ou mais de 400 habitações

entrada e saída do local 14 sim sim sim


circulação horizontal 15 sim sim sim
circulação vertical 20 sim sim sim
portas e janelas 30 sim sim sim
dependência de serviço - sim sim sim
Área de lazer
(sanitário, vestiário, mobiliário) 37, 45, 47 sim sim sim
sinalização sia 72 sim sim sim
piscina 61 sim sim sim
estacionamento 58 sim sim sim

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O
CERTIFICADO DE ACESSIBILIDADE
E SELO DE ACESSIBILIDADE
o certificado de acessibilidade, instituído pelo decreto municipal nº 45.122/04, dispõe sobre exigên-
cias relativas à adaptação das edificações à pessoa com deficiência. o certificado de acessibilidade, re-
querido à seHab/conTru ou às subprefeituras, comprova que a edificação é acessível a pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida. o documento é obrigatório a todas as edificações cujos usos se en-
quadrem nas exigências das leis municipais 11.345/93, 11.424/93, 12.815/99 e decreto municipal
45.122/04:

• os locais de reunião com capacidade para SELO DE ACESSIBILIDADE


mais de 100 pessoas, destinados a abrigar
eventos geradores de público (por exemplo, as edificações que possuírem o
auditórios, templos, salões de festas, ginási- certificado de acessibilidade recebe-
os, áreas de exposições, museus, bares, res- rão da secretaria municipal da
taurantes, clubes etc). pessoa com deficiência e
• os locais com capacidade para mais de mobilidade reduzida - smped, por
600 pessoas (por exemplo, estabelecimen- meio da cpa, o selo de acessibilida-
tos de serviços de assistência à saúde, de de conforme decreto municipal
educação e de hospedagem, shopping cen- 45.552/04, que deverá ser fixado em
ters, galerias comerciais e supermercados). local de ampla visibilidade (entrada
• os cinemas, teatros, casas de espetáculos e da edificação). a cpa também poderá conceder o selo, por
estabelecimentos bancários, independente- iniciativa própria ou a pedido, a espaços, transportes cole-
mente da capacidade de lotação. tivos, mobiliários, equipamentos urbanos e edificações de-
• prédios municipais que vierem a ser cons- sobrigados de sua fixação. a concessão do selo é condicio-
truídos, reformados ou ampliados. nada à vistoria prévia.

SELOS DE HABITAÇÃO UNIVERSAL E VISITÁVEL

para estimular a construção de habitações que possam ser


utilizadas com autonomia e segurança por todas as pessoas,
inclusive idosos e pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida,
a smped criou os selos de Habitação universal e visitável, instituí-
dos pelo decreto municipal nº 45.990 de 20 de junho de 2005.
o selo de Habitação universal será concedido quando a unida-
de habitacional possibilitar acessibilidade ampla às suas dependên-
cias e o selo de Habitação visitável quando permitida a acessibilida-
de, pelo menos, à sala, cozinha e a um sanitário.
os selos de Habitação universal e visitável serão emitidos pela smped, por meio da comissão permanente
de acessibilidade – cpa, conjuntamente com o certificado oficial, contendo o respectivo número de série e os
dados identificadores do imóvel.

70 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


COMUNICAÇÃO
E SINALIZAÇÃO

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 71


A
COMUNICAÇÃO E SINALIZAÇÃO

a comunicação é tema de alta relevância no mundo atual e qualquer esforço nesta área só tem
sentido se efetivamente for dirigida e acessível a todos. É importante que algumas orientações
quanto às diferentes formas de comunicação sejam observadas com atenção. a comunicação
pode ser de três tipos, descritos a seguir.

VISUAL

a identificação visual de acessibilidade às edifi-


cações, espaços, mobiliários e equipamentos urba-
nos é feita por meio do símbolo internacional de
acesso - sia, que tem padrão internacional de cores
e proporções. o símbolo é utilizado para sinalizar
todas as circulações que possibilitem acessos para
Fig. 97: Símbolo Internacional de Acesso
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, de
forma a orientar percursos e usos de equipamentos,
incluindo sanitários, telefones, elevadores, escadas,
rampas etc.
além do sia também existem o símbolo interna-
cional de acesso para pessoa com deficiência visu-
al e o símbolo internacional de acesso para pessoa
com deficiência auditiva. ambos devem ser utiliza-
dos na identificação de equipamentos acessíveis a
pessoas com estas deficiências.

os símbolos devem apresentar:


Fig. 98: Símbolo Internacional de Acesso para pessoa
com deficiência visual
• dimensões e localização adequadas à visualiza-
ção.
• pictograma branco sobre fundo azul escuro, ou
pictograma branco sobre fundo preto ou pictogra-
ma preto sobre fundo branco.

Fig. 99: Símbolo Internacional de Acesso


para pessoa com deficiência auditiva

72 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


o sia deverá estar acompanhado de símbolos in-
dicativos dos diversos usos das edificações, em es-
TÁTIL
pecial os sanitários, as rotas de fuga e os equipamen-
tos acessíveis. meio de comunicação dirigido às pessoas com
as informações complementares, como texto e deficiências visuais, a linguagem tátil se manifesta
outras figuras, para possibilitar a identificação por por braille. as informações em braille devem:
pessoas com baixa visão, devem apresentar:
• estar conjugadas às informações visuais
• boa legibilidade. • estar posicionadas abaixo do texto ou figura em
• contraste entre o texto ou figura e o fundo. relevo.
• boa iluminação para visualização do texto ou fi- • atender a dimensionamento da figura 100.
gura.
• em textos de orientação e instruções sobre uso de
áreas, objetos e equipamentos as mesmas infor-
mações devem estar também em braille.
0,65
• fonte do texto de tamanho 16 com traço simples. 1ª linha 6,60

• distância máxima de 0,75 m, para possibilitar a vi-


sualização do texto.
• figuras simples, com contornos fortes e bem defi- 2,00
10,80
nidos.
• dimensão mínima para as figuras de 0,15 m, posi-
cionadas a uma distância máxima de 30 m. 2ª linha 7,40
2,70

4,70 2,70

dicas so
Fig. 100: Cela Braille - vista superior
de Aces
acional
e corte (dimensões em mm)
ter n
olo In das as
O Símb did o por to e sua
ser compr e en
n d e n te mente d
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sso as do mund v e te r suas pro
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Portanto
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es de di s.
alterada
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om e n da a utiliz
rec itálicas,
Não se , fontes
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o m sombras om bai-
co rta das ou c
o d a s pessoas c
re alizaçã
m a visu
dificulta
.
xa visão

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 73


as figuras ou textos em relevo auxiliam as pesso- 1. MAPAS TÁTEIS
as que não foram alfabetizadas em braille. as figuras
devem ser simples, com contornos fortes e bem defi- os mapas táteis devem atender ao dimensiona-
nidos. os textos devem atender ao dimensionamen- mento da figura abaixo:
to da figura abaixo.

informações em braille
5,00 0,80 a 1,00
e em relevo

mín.
16,00
máx.
51,00

0,90 a 1,10
15
0,65

º
Fig. 101: Sinalização tátil - vista superior e corte
(dimensões em mm) 0,30

0
0,3

Fig. 102: Superfície inclinada


contendo informações táteis.

74 | secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped


2. SINALIZAÇÃO TÁTIL NO PISO SONORA
a sinalização tátil no piso funciona como orientação às dirigida também aos deficientes visuais, a
pessoas com deficiência visual ou baixa visão no percurso comunicação sonora deve:
das rotas acessíveis. essa sinalização pode ser de alerta ou
direcional. • estar associada à sinalização visual em ro-
a sinalização de alerta deve ser utilizada na identifica- tas de fuga, saídas de emergência e equipa-
ção de obstáculos suspensos, rampas, escadas fixas, de- mentos.
graus isolados, frente a elevadores e junto a desníveis. • possuir alarmes sonoros vinculados a alar-
a sinalização tátil direcional deve ser utilizada como mes visuais, para orientação das pessoas
referência para o deslocamento em locais amplos, ou onde com deficiência auditiva.
não houver guia de balizamento. • no caso de informações sonoras verbais, es-
as suas características e aplicabilidade estão descritas tas podem ser digitalizadas ou sintetizadas,
ao longo deste livro. devendo ser simples e de fácil compreen-
são.
______

IMPORTANTE: o piso tátil deve ter cor contrastante


com o piso adjacente ou do entorno.

piso Tátil de alerta


a 0,60
0,20

piso Tátil direcional

Fig. 103: Composição


0,20
de pisos táteis de alerta
a 0,60 e direcional

secretaria municipal da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida | smped | 75

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