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Peroba-comum

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A peroba-rosa (nome científico: Aspidosperma polyneuron) é uma espécie
de árvore da família das apocináceas. É muito utilizada em carpintaria, na Peroba-comum
fabricação, entre outros objetos, de vigas, escadas, tacos e de móveis
pesados. Essa espécie encontra-se na lista das espécies para conservação no
Brasil e na Venezuela.[4]

Índice
Ocorrência e características
Colheita das sementes
Outros nomes
Usos
Referências
Ligações externas

Ocorrência e características
Árvore brasileira perenifólia, de desenvolvimento lento, de madeira dura,
Estado de conservação
que chega a atingir de 20 a 30 m de altura com o tronco ereto o que lhe
confere a categoria de madeira de corte.

Tem folhas elípticas. As flores são esbranquiçadas ou esverdeadas. [1]


Em perigo (IUCN 2.3)
Apresenta folículos clavado-oblongos.
Classificação científica
Nativa da floresta clímax, mas que também pode ser encontrada em Reino: Plantae
formações vegetais abertas, a peroba fornece madeira de cor rosa, embora
Divisão: Magnoliophyta
conste outro tipo de tonalidade alaranjado.
Classe: Magnoliopsida
Ocorre nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Subclasse: Asteridae
São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rondônia. Ordem: Gentianales
Família: Apocynaceae
Madeira moderadamente densa (650 a 870 kg/m³) é muito solicitada na
Género: Aspidosperma
construção de embarcações marítimas por não ser facilmente atacada por
gusanos.
Espécie: A. polyneuron[2]
Nome binomial
A super-exploração econômica levou a peroba-rosa ao estado de perigo. Para
isso contribuiu a destruição dos ecossistemas da Mata Atlântica, seu bioma
Aspidosperma polyneuron
MÜLL.ARG.
de origem, onde ocorre nas florestas latifoliada semidecídua e pluvial
atlântica. Sinónimos
A. dugandii Standl.
Colheita das sementes (heterotípico)[3]
Os frutos da peroba-rosa dispersam suas sementes quase imediatamente após
A. peroba Allemão ex Saldanha
(heterotípico)[3]
a modificação da coloração do verde para o marrom escuro. Por isso, devem
A. polyneuron var. longifolium
ser coletados antes da dispersão para evitar a perda de sementes. A coleta Hassl. (heterotípico)[3]
dos frutos geralmente é trabalhosa devido à altura das árvores[5]. A. venosum Müll.Arg.
(heterotípico)[3]
Thyroma polyneura (Müll.Arg.)
Outros nomes Miers (homotípico)[3]
É também conhecida como amargoso, guatambu-amarelo, ibirá-ró-mí,
marela, paroba-amargosa, pau-caboclo, peroba, peroba-açu, peroba-amarela, peroba-amargosa, peroba-branca, peroba-
osso, peroba-comum, peroba-de-são-paulo, peroba-do-rio, peroba-mirim, peroba-miúda, peroba-paulista, peroba-rajada,
peroba-verdadeira, peroba-vermelha, peroba-do-para, perobeira, perobinha, perova e sobro.

Usos
A madeira da peroba-rosa é muito utilizada em construção civil. Por exemplo, dela fazem-se vigas, caibros, ripas, marcos de
portas e janelas, venezianas, portas, portões, rodapés, molduras, tábuas e tacos para assoalhos, degraus de escadas, móveis
pesados, carteiras escolares, produção de folhas faqueadas, construção de vagões, carrocerias, dormentes e fôrmas para
calcados.[6]

Referências
1. «Aspidosperma polyneuron» (http://dx.doi.org/10.2305/IUCN.UK.1998.RLTS.T32023A9674981.en). Americas
Regional Workshop (Conservation & Sustainable Management of Trees, Costa Rica, November 1996) - The
IUCN Red List of Threatened Species 1998: e.T32023A9674981. Disponível em:
http://www.iucnredlist.org/details/32023/0. 1998. Consultado em 12 de outubro de 2017
2. «Tropicos.org. Missouri Botanical Garden» (http://www.tropicos.org/Name/1800144). Consultado em 29 de junho
de 2017
3. «Aspidosperma» (http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB4530). Flora do Brasil 2020 em construção.
Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 12 de outubro de 2017
4. CARVALHO, Paulo Ernani Ramalho de. Peroba-Rosa - Aspidosperma polyneuron. Taxonomia e
Nomenclatura. Circular técnica 96. Dezembro de 2004. Disponível em:
<http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/circ-tec96.pdf>. Acesso em: 04 de setembro de 2011.
5. NOGUEIRA, Antonio Carlos e MEDEIROS, Antonio Carlos de Souza. Extração e Beneficiamento de Sementes
Florestais Nativas. Embrapa, Circular técnica 131. Novembro de 2007. ISSN 1517-5278. Disponível em:
<http://www.cnpf.embrapa.br/publica/circtec/edicoes/Circular131.pdf>. Acesso em: 04 de setembro de 2011.
6. MADEIRAS. Disponível em:
<http://www.joinville.udesc.br/sbs/professores/arlindo/materiais/Tipos_de_madeiras.pdf>. Acesso em: 04 de
setembro de 2011.

Base de Dados Colaborativa sobre Árvores Ornamentais no Brasil (http://www.dalcin.org/arvores/index.php?title


=Aspidosperma_polyneuron_Muell.Arg.)
Checklist das Plantas do Nordeste (https://web.archive.org/web/20050127020721/http://umbuzeiro.cnip.org.br/d
b/pnechk/taxa/211.html)- acesso a 8 de Maio de 2006.
LISTA DA FLORA AMEAÇADA DE EXTINÇÃO NO BRASIL (http://www.bdt.fat.org.br/iScan?278+redflora+1+0+
Aspidosperma_bAND_bpolyneuron)- acesso a 9 de Maio de 2006
Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1.
Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição. ISBN 85-86174-16-X

Ligações externas
Aspidosperma polyneuron (ipef.br) (http://www.ipef.br/identificacao/nativas/detalhes.asp?codigo=17)
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Esta página foi editada pela última vez às 18h24min de 13 de maio de 2019.

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