CEMIG
Distribuição SÃ
Manual de Distribuição —
W-ic~ Março
Anderson/Erivaldo/Roberto Denys Clayáio C. Souza José anos d~ Mattos 2012
TD/AT TD DDC
ND-3.5 Classificação: Público
ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO 1
2 DEFINIÇÕES 3
3 CONSIDERAÇÕES GERAIS 6
8. ATERRAMENTO 1
12. FIGURAS 12
13. REFERÊNCIAS 3
ND-3.5 Classificação: Público 1-1
INTRODUÇÃO
Esta norma tem por objetivo fixar os critérios para projetos de redes de distribuição
subterrâneas para atendimento a condomínios e loteamentos, de modo a garantir as
condições técnicas e de segurança necessárias ao adequado fornecimento de
energia elétrica.
DEFINIÇÕES
- Derivação da Distribuição
- Alimentador Exclusivo
- Ramal de Entrada
- Ramal de Ligação
- Poste de Transição
- Transformador Pedestal
- Ponto de Entrega
- Condomínio
- Loteamentos
- Demanda
- Iluminação Pública
Serviço público que tem por objetivo exclusivo prover de claridade os logradouros
públicos, de forma periódica, contínua ou eventual. (Resolução 414 - Aneel)
- Duto
- Duto Corrugado
Duto cujo perfil é corrugado ao longo de seu eixo longitudinal, podendo ser
composto por uma ou mais paredes.
- Banco de Dutos
- Caixa de Inspeção
- Base de Concreto
- Manual Part
CONSIDERAÇÕES GERAIS
2. ILUMINAÇÃO PÚBLICA
3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO
a) Postes de transição;
d) Todos os projetos devem ser desenvolvidos sobre uma mesma planta básica;
3.9. O prazo de validade dos projetos elétrico e civil, após vistado/liberado para
início da execução, é de 12 meses a partir de sua aprovação.
3.10. O prazo de liberação de carga tem validade de 100 dias. Caso não seja
iniciada o obra deverá ser solicitada nova liberação de carga.
ND-3.5 Classificação: Público 3-5
3.12. Caso a obra não seja executada dentro do cronograma aprovado, fica sujeita à
nova aprovação e adequação do projeto e materiais aos padrões vigentes quando
da reapresentação do projeto.
4.1. A elaboração do projeto (elétrico primário e secundário, civil) deve ser feita
considerando:
1. ANÁLISE DE VIABILIDADE
Deve ser feita uma consulta preliminar à Cemig D para análise da viabilidade de
ligação do empreendimento, endereçada à respectiva área de projetos, atendendo
às exigências do documento 02.111- ED/CE – 3055 - Construção de Redes de
Distribuição por Particulares – PART Volume I – Critérios e Procedimentos e Volume
II - Documentação, devendo ser apresentada toda a documentação exigida.
2. PREVISÃO DE CARGAS
c) Edificações coletivas:
d) Outras cargas:
1.3. Quando a demanda (10 anos) prevista para o empreendimento for superior a
2,5 MVA, devem ser projetados mais de um circuito para seu atendimento.
Entretanto, a configuração de cada circuito deve estar de acordo com as topologias
indicadas nas Figuras 1 e 3 ou 5 e 7.
1.8. Para a configuração radial com recurso, alimentado a partir de redes aéreas de
distribuição, em cada poste de transição deve ser instalado um religador para
proteção do circuito. Após o religador deve ser instalada uma chave subterrânea,
submersível ou padmounted (equipamentos homologados), de duas vias, duas
chaves, para permitir o aterramento e manobra do circuito. Ver detalhes nas Figuras
5 e 6.
1.10. Para a configuração radial com recurso deve ser instalada uma chave de
manobra, subterrânea, submersível ou padmounted (equipamentos homologados)
com duas vias e duas chaves, que possibilite dividir e aterrar o circuito em dois
trechos com demandas semelhantes. Ver detalhes nas Figuras 5 e 7.
1.11. Ramais de circuito primário subterrâneo radial podem ser construídos desde
que alimentem uma única instalação (consumidor primário) e o seu comprimento não
supere 120 metros; ver figura 11. Neste caso, deve ser utilizada uma chave de três
vias, sendo uma delas com disjuntor para proteção do ramal. A chave deve
possibilitar o aterramento do ramal e do tronco.
1.12. O duto deve ser de PEAD 125 mm² homologado para fornecimento a Cemig D.
ND-3.5 Classificação: Público 5-3
2.2. Os cabos primários para circuitos de 15kV na configuração anel aberto devem
ser de bitola 50 mm² e na configuração radial com recurso de bitola 120 mm². Para
os circuitos de 24,2kV, independente da configuração do circuito primário, deve ser
utilizado o cabo de bitola 50mm2. No caso de ramais radiais para atendimento a
uma única instalação, deve ser utilizado cabo de bitola 50mm2, para as duas
tensões. A capacidade de corrente dos cabos está indicada na Tabela 3 da ND-3.3 –
Projetos de redes de distribuição subterrâneas.
2.5. O neutro da rede primária deve ser de cobre nu, instalado no mesmo duto dos
cabos primários, e ter bitola de 70mm2 quando o circuito primário for de bitola
120mm2 e de 35mm2 quando o circuito primário for de 50mm2. O neutro deve ser
ligado a todos os pontos de aterramento existentes no circuito.
2.6. A tensão primária nos transformadores deve ser de, no mínimo, 0,97 pu. No
ponto de conexão da rede subterrânea com a rede aérea deve ser instalado um
banco de reguladores de tensão de modo a garantir tensão, mínima, de 1 pu
naquele ponto, mesmo em condições de contingência.
2.7. Nos postes de transição devem ser instalados um jogo de para-raios de ZnO
(um em cada fase), de acordo com a especificação técnica 02111-DT/ED-420 -
Para-raios com resistor não-linear de óxido metálico para sistemas de distribuição.
2.8. Devem ser instalados indicadores de defeito nos cabos primários, conforme
abaixo:
b) No ponto de derivação;
3.2. O traçado circuito primário não pode passar por áreas particulares ou
edificações.
4.1. A transição da rede aérea para rede subterrânea deve ser feita em um poste
com instalação de terminais modulares externos, para-raios de média tensão em
óxido de zinco, etc., de acordo o relatório 02.111-TD/AT-2028 - Estruturas para
Instalação de Religadores em Derivações de Redes de Distribuição – Cliente
Primário e Condomínio atendido por Rede de Distribuição Subterrânea.
4.3. Em cada poste de transição deve haver apenas uma derivação de circuito
subterrâneo.
ND-3.5 Classificação: Público 5-5
1.2. Nas travessias de ruas o circuito secundário deve ter, no mínimo, um duto
reserva. O duto reserva deve ser do mesmo diâmetro do duto no qual serão
instalados os cabos de BT.
1.4. Devem ser instaladas caixas de inspeção próximas a divisa de cada lote para
instalação da conexão do ramal de ligação ao ramal de entrada dos consumidores
de baixa tensão.
1.5. O duto deve ser de PEAD 125 mm² homologado para fornecimento a Cemig D.
1.9. Derivações dos ramais de entrada, em caixas de inspeção, devem ser feitas
utilizando barramentos isolados ou conectores de perfuração para rede subterrânea
ND-3.5 Classificação: Público 6-2
1.10. Nas caixas de inspeção para conexão dos ramais de ligação deve ser instalado
um barramento de derivação por fase e um para o neutro. O número de circuitos
deve estar de acordo com o número de consumidores a serem ligados, devendo
haver, pelo menos um circuito reserva.
2.4. Cada circuito secundário (3 fases + neutro) deve ser instalado em um duto
exclusivo.
2.8. Cálculos de quedas de tensão devem ser feitos tomando-se por base os dados
da Tabela 9 da ND 3-3 – Projetos de redes de distribuição subterrâneas e as cargas
previstas nos 10 anos do horizonte de análise.
b) Para trechos superiores a 50 metros, porém inferiores a 100 metros devem ser
previsto um duto de interligação com bitola mínima de 125 mm², sem instalação
de cabos;
NOTA: Trechos dos cabos de interligações de circuitos secundários, item 3.2 (a),
não devem ser considerados para definição do comprimento máximo do circuito
secundário.
ND-3.5 Classificação: Público 7-1
1. GERAL
1.2. Cada transformador deve ter seu próprio QDP. Cada QDP deve ter, no mínimo,
4 circuitos de BT com proteção.
1.3. O QDP deve ser instalado do lado direito do transformador pedestal, tomando-
se como referência a porta frontal do transformador, a uma distância mínima de 1 m
e máxima de 3m, de forma a permitir circulação de pessoal para manutenção e
inspeção da instalação, conforme Figura 10.
2.3. O duto entre ponto de entrega e o padrão de entrada deve estar de acordo com
o estabelecido na ND-5.5 – Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária
– Redes de distribuição secundária – Edificações individuais e coletivas.
ND-3.5 Classificação: Público 7-2
b) Devem ser instaladas caixas de inspeção próximas a divisa de cada lote para
instalação da conexão do ramal de ligação ao ramal de entrada dos
consumidores de baixa tensão.
NOTAS:
3.1. Os QDP devem ser utilizados com base na Tabela 26 da ND.3-3 – Projetos de
redes de distribuição subterrâneas, de acordo com a potência do transformador a ser
utilizado.
3.2. A corrente máxima de cada circuito não deve ser superior a 80% da
capacidade do fusível indicado na Tabela 26 da ND.3-3 – Projetos de redes de
distribuição subterrâneas.
3.3. Todo QDP deve ser deixado um espaço físico para a instalação de um circuito
trifásico, reserva, de 160A para execução de serviços de emergência.
ND-3.5 Classificação: Público 8-1
ATERRAMENTO
1. GERAL
1.2. O aterramento do transformador pedestal deve ser feito de acordo com a ND-
2.3 – Instalações básicas de redes de distribuição subterrâneas.
1.3. A blindagem do cabo da rede primária deve ser aterrada em todas as emendas
e terminações.
1.4. A máxima resistência de aterramento admissível, tanto nas caixas como nas
instalações de transformadores é de 80 Ohms.
a) Emendas;
d) Ferragens;
1. IDENTIFICAÇÃO DE CABOS
a) Postes de transição;
NOTAS:
A identificação dos circuitos primário, secundário e ramais de ligação devem ser feita
de acordo com orientações a serem fornecidas pela área de projeto.
ND-3.5 Classificação: Público 10-1
OBRAS CIVIS
1. CIRCUITOS PRIMÁRIOS
2. CIRCUITOS SECUNDÁRIOS
EQUIPAMENTOS E MATERIAIS
3. RELIGADORES
4. REGULADORES DE TENSÃO
5. INDICADORES DE DEFEITO
6. ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS
7. PARA-RAIOS
7.2. Os para-raios instalados nos postes de transição devem estar de acordo com a
especificação técnica 02111-DT/ED-420 - Para-raios com resistor não-linear de
óxido metálico para sistemas de distribuição.
FIGURAS
REFERÊNCIAS
Devem ser utilizadas, sempre, as últimas revisões dos documentos abaixo citados: