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Universidade Federal do Espirı́to Santo

Primeira prova de Álgebra Linear


Vitória, 13 de Maio de 2014

Nome Legı́vel:

Justifique todas as respostas!

1. Resolva o sistema AX = 0 por escalonamento. Escreva a resposta


na forma vetorial.
 
1 −1 −1 0 2
2 1 7 3 4 
A=1 0 2 1 2 

1 1 5 1 −1
(2,0 pontos)

2. Determine o ponto P do plano x + y + 2z = 3 mais próximo do


ponto Q = (1, 2, −1) (2,0 pontos)

3. Determine a equação geral do plano que contém a reta



R(t) = (1, 0, 1) + t(1, 1, 1) e é paralelo ao vetor v = (1, 1, 0).
(2,0 pontos)

4. Calcule, por escalonamento, a inversa da matriz


 
2 −3 7
M = 1 0 3  .
0 2 −1
(2,0 pontos)

5. O procedimento para achar uma base do espaço coluna de uma


matriz A consiste em escalonar a matriz, marcar as colunas pivô
e então selecionar como base as colunas correspondentes da matriz
original A. Justifique este processo e ilustre com a matriz A da
questão 1. (2,0 pontos)
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Primeira Prova de Álgebra Linear
Vitória, 15 de maio de 2012

Nome Legı́vel:
Assinatura:

Justifique seu raciocı́nio.

1. Seja  
1 −1 0
A= 1 1 1 
−1 −5 −3
(a) Determine a solução do sitema linear homogeneo Ax = 0.
(b) Determine a interseção do subespaço encontrado no item (a) com o plano π
determinado pela equação −2x + 3y − z − 1 = 0.
(c) Encontre a equação do plano que contém o subespaço encontrado no item (a) e
é perpendicular ao plano π dado no item (b).

2. Seja C = {v1 ; v2 ; v3 ; v4 } um conjunto de vetores em R5 , onde

v1 = (−1, 2, 3, 1, −1); v2 = (2, 2, 1, 1, 1); v3 = (2, 1, −1, −1, 1); v4 = (1, −1, −1, 1, 1).

Determine bases para o espaço gerado por C e para seu complemento ortogonal.

3. Seja B = {v1 = (2, −1, 3, 2, 5); v2 = (−1, 2, 3, −1, 1); v3 = (1, 1, 0, 0, 1)} base de W .
(a) Determine uma base ortogonal de W .
(b) Se v = v1 − v2 + v3 , então determine a projeção ortogonal de v no espaço gerado
por B.

4. Verdadeiro ou falso? Justifique.


(a) Seja u um vetor não nulo. Se u × v = u × w, então v = w.
(b) Seja V um espaço com produto interno e W um subespaço de V . Para qualquer
u ∈ V , os vetores projW u e projW ⊥ u são ortogonais.
(c) Se {v1 , v2 , v3 } é um conjunto linearmente dependente de vetores não-nulos, então
cada vetor no conjunto pode ser obtido como combinação linear dos outros dois.
(d) Se b é um vetor tal que o sitema Ax = b não tem solução, então b não pertence
ao espaço-coluna de A.

Boa Prova!!!
1

Prof.: Etereldes
16/05/2012

Sugestão de Prova II - Álgebra Linear


1. (a) A forma escalonada da matriz aumentada do sistema é:
 
1 0 1/2 0
 0 1 1/2 0  .
0 0 0 0
 z
 x+ =0
Logo, o sistema Ax = 0 é equivalente a 2 , cuja solução é
 y+z =0
2
z z
S = {(− , − , z); z ∈ R} = ger{(−1, −1, 2)}.
2 2 

 2x + 3y − z = 1

 z
x+ =0 1 1 2
(b) Se (x, y, z) ∈ π ∩ S então 2 , cuja solução única é ( , , − ).

 3 3 3

 z
y+ =0
2
(c) Seja P o plano pedido. Então ηP (−1, −1, 2) × (−2, 3, −1) = (−5, −5, −5) é
1 1 2
normal a P . Como ( , , − ) ∈ P , então P = {(x, y, z) ∈ R3 ; < (x, y, z) −
3 3 3
1 1 2
( , , − ), (−5, −5, −5) >= 0} cuja equação é x + y + z = 0.
3 3 3
2. Seja A a matriz cujas linha são v1 , v2 , v2 e v4 . A matriz A é equivalente por linhas
a:  
5 0 0 6 4
 0 5 0 −8 −2 
R=  0 0 5 9
.
1 
0 0 0 0 0
Uma base para W = ger{C} é {(5, 0, 0, 6, 4), (0, 5, 0, −8, −2), (0, 0, 5, 9, 1)}. Como
W ⊥ é igual ao núcleo de A, basta encontrar uma base para o espaço solução de
Rx = 0. Logo, uma base para W ⊥ é {(−6, 8, −9, 5, 0), (−4, 2, −1, 0, 5)}.
3. (a) Seja u1 = (1, 1, 0, 0, 1) e
−5 4 1
u02 = v2 − Pu1 v2 = ( , , 3, −1, )
3 3 3
. Logo, u2 = (−5, 4, 9, −3, 1) e u1 são ortogonais. Seja
5 −37 25 32
u03 = v3 − Pu1 v3 − Pu2 v3 = ( , , , )
11 11 11 11
2

.
Logo, u3 = (5, 37, 24, 25, 32) é ortogonal a u1 e a u2 . Veja que B 0 = {u1 , u2 , u3 }
não é uma base ortonormal de W .
(b) [v]B = v1 − v2 + v3 = (4, −2, 0, 3, 5). Como B 0 é ortogonal [v]0B = α1 u1 + α2 u2 +
< v, ui >
α3 u3 onde αi = . Logo,
kui k2
7 −42 181
[v]B 0 = ( , , ).
3 132 3619

4. (a) Falso. Sejam u, w ∈ R3 tais que v = w − u seja não nulo. Então u × v = u × w.


(b) Verdadeiro. Pois projW u ∈ W e projW ⊥ u ∈ W ⊥ .
(c) Falso. Pois {u1 = (1, 0), u2 = (0, 1), u3 = (0, 2)} é LD, e não existe a, b ∈ R tais
que u1 = au2 + bu3 .
(d) Verdadeiro. Se Ax = b então b é combinação linear das colunas de A.
Universidade Federal do Espirı́to Santo
Segunda prova de Álgebra Linear
Vitória, 24 de Junho de 2014

Nome Legı́vel:

Justifique todas as respostas!

1. Calcule o determinante abaixo reduzindo-o ao determinante de uma


matriz triangular. Cada um dos três tipos de operações elementares
deve ser usado ao menos uma vez.

2 −1 1 2

5 −5 10 15

3 −1 0 3 = · · ·

7 0 3 7

(2,0 pontos)

2. Calcule a matriz canônica da reflexão na reta y = x/3. (2,0 pontos)

3. A transformação linear T : R2 → R2 é realizada girando no sentido


anti-horário por um ângulo de π/4 e depois refletindo pela eixo y.
Obtenha a matriz canônica de T . (2,0 pontos)

4. Calcule os autovalores e todos os autovetores da matriz


 
1 1 −1
−1 −1 1  .
1 1 −1
(2,0 pontos)

5. Se AB = 0 mostre que as colunas de B pertencem ao espaço anulado


por A. Em particular, se A tem 5 colunas e posto 3, por que o posto
de B é menor ou igual a 2? (2,0 pontos)
Universidade Federal do Espirı́to Santo
Segunda prova de Álgebra Linear
Vitória, 24 de Junho de 2014

Nome Legı́vel:

Justifique todas as respostas!

1. Calcule o determinante abaixo reduzindo a matriz a forma escalo-


nada.
2 −1 1 2

5 −5 10 15
3 −1 0 3 = · · ·


7 0 3 7
(2,0 pontos)

2. Calcule a matriz canônica da reflexão na reta y = x/3. (2,0 pontos)

3. Encontre a matriz canonica da seguinte transformação linear com-


posta: rotação no sentida anti-horario de um angulo π/4 em torno
da origem seguido de uma reflexão no eixo y. (2,0 pontos)

4. Calcule os autovalores e todos os autovetores da matriz


 
1 1 −1
−1 −1 1  .
1 1 −1
(2,0 pontos)

5. Mostre que os vetores v1 = (1, 1, 0), v2 = (0, 1, 1) e v3 = (1, 0, 1)


formam uma base de R3 e escreva o vetor u = (1, 1, 1) como com-
binação linear dessa base. (2,0 pontos)
Universidade Federal do Espirı́to Santo
Segunda prova de Álgebra Linear
Vitória, 24 de Junho de 2014

Nome Legı́vel:

Justifique todas as respostas!

1. Calcule o determinante abaixo reduzindo a matriz a forma escalo-


nada.
3 2 7 6

2 0 4 2
7 2 18 12 = · · ·


5 4 15 17
(2,0 pontos)

2. Calcule os autovalores e todos os autovetores da matriz


 
0 0 −2
1 2 1 .
1 0 3
(2,5 pontos)

3. Determine bases para o espaço linha, o espaço coluna e o espaço


anulado da matriz abaixo.
 
1 4 5 6 9
 3 −2 1 4 −1
 
−1 0 −1 −2 −1
2 3 5 7 8
(3,0 pontos)

4. Seja P : R2 → R2 a projeção ortogonal na reta y = x.


(a) Encontre uma expressão para P (x, y) e mostre que P (x, y) é
linear.
(b) Encontre a matriz canônica de P .
(2,5 pontos)
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Segunda Prova de Álgebra Linear
Vitória, 13 de julho de 2013

Nome Legı́vel:

1. (1,0) Considere a reta r1 : x = 10 + 7s, y = 56 + 2s, z = −14 + 5s e r2 a reta dada pela interseção
dos planos x + 6y − 4z = −7 e 3x + 2y − 2z = −11. Encontre as equações paramétricas de r2 ;

Sol.: x = t−13 , y = 5 t−5



4 8
, z=t .
2. (a) (1,0) Mostre que r1 da questão 1. e r2 : x = −3 + 2t, y = 5t, z = 1 + 8t. são reversas;

Sol.: Os vetores diretores das retas r1 e r2 são v1 = (7, 2, 5) e v2 = (2, 5,8) não são múltiplos.
 7s − 2t = −13
Logo as retas não são paralelas. Como não existem s e t reais solução de 2s − 5t = −56 . As
5s − 8t = 15

retas não têm interseção e portanto são reversas.
−→
(b) (1,0) Encontre pontos A ∈ r1 e B ∈ r2 tais que a distância D entre r1 e r2 seja D = AB

Sol.: Seja A = (10 + 7s, 56 + 2s, −14 + 5s) e B = (−3 + 2t, 5t, 1 + 8t). Precisamos encontrar s, t
−→
e α reais tais que AB = α(v1 × v2 ) = α(−9, −46, 31) do item anterior. Logo, resolvendo o sistema

 2t − 7s + 9α = 13
5t − 2s + 46α = 56 ,
8t − 5s − 31α = −15

obtemos t = 2, s = 0 e α = 1. Com isso os pontos A e B pedidos são A = (10, 56, −14) e
B = (1, 10, 17).

(c) (0,5) Calcule a distância D entre as retas r1 e r2 ;


√ √
Sol.: A ditância pedida é D = 92 + 462 + 312 = 3158.

(d) (0,5) Encontre as equações de planos P1 e P2 , paralelos entre si, tais que P1 contém r1 e P2 contém
r2 .

Sol.: Os dois planos pedidos têm v1 × v2 como vetor normal. Logo, como A ∈ P1 e B ∈ P2
temos que a equação de P1 é < (−9, −46, 31), (x − 10, y − 56, z + 14) >= 0, ou seja, −9x −
46y + 31z = −3100. A equação de P2 é < (−9, −46, 31), (x − 1, y − 10, z − 17) >= 0, ou seja,
−9x − 46y + 31z = 58.

3. Seja S o subespaço de R5 gerado por v1 = (1, 4, −1, 3, 0), v2 = (0, 3, 2, −6, 2), v3 = (7, 2, 3, −1, 1),
v4 = (−2, −5, 4, −12, 2) e v5 = (6, −2, 4, −4, 1).

(a) (0,5) Encontre uma base de S contida em {v1 , ..., v5 };

Sol.: Escalonando a matriz que tem como colunas os vetores v1 , · · · , v5 obtemos:


   
1 0 7 −2 6 1 0 0 −2 −1
 4 3 2 −5 −2   0 1 0 1 0 
∼ 0 0
   
 −1 2 3 4 4 1 0 1 
   
 3 −6 −1 −12 −4   0 0 0 0 0 
0 2 1 2 1 0 0 0 0 0
Como as colunas 1, 2 e 3 da forma escalonada são as colunas que têm pivô, então os vetores v1 , v2
e v3 são LI’s e geram S.

(b) (0,5) O vetor u = (4, 3, 2, 1, 0) ∈ S? Caso sim, expresse-o como combinação linear de v1 , ..., v5 ;

Sol.: Para saber u ∈ S, basta ver se u é combinação linear dos vetores v1 , v2 e v3 , isto é, se o
sistema associado à matriz aumentada
   
1 0 7 | 4 1 0 0 | 0
 4 3 2 | 3   0 1 0 | 0 
∼ 0 0 1 |
   
 −1 2 3 | 2 0 .
   
 3 −6 −1 | 2   0 0 0 | 1 
0 2 1 | 0 0 0 0 | 0

Logo o sistema não tem solução e com isso u ∈


/ S.

(c) (0,5) Calcule a dimensão do espaço-nulo da matriz A cujos vetores coluna são v1 , ..., v5 ;

Sol.: O espaço pedido é o conjunto solução do sitema homogêneo cuja matriz dos coeficientes é a
matriz cuja colunas são os vetores v1 , · · · , v5 . Pelo item (a) a forma escalonada desta matriz tem
3 pivôs. Logo o sistema terá 2 variáveis livres. Logo a dimensão do espaço nulo é 2.

(d) (0,5) Encontre uma base de R5 que contenha a base obtida para S. Sol.: Como
   
1 4 −1 3 0 1 0 0 44/41 −17/82
 0 3 2 −6 2  ∼  0 1 0 −8/41 9/41  .
7 2 3 1 1 0 0 1 −111/41 55/82

Logo, {v1 , v2 , v3 , e4 , e5 } é uma base para R5 , onde e4 = (0, 0, 0, 1, 0) e e5 = (0, 0, 0, 0, 1).

4. Sejam B = {u1 , u2 , u3 , u4 } ⊂ R4 e B 0 = {v1 , v2 , v3 , v4 } ⊂ R4 onde

u1 = (1, −1, 3, 4), u2 = (0, 2, 3, 6), u3 = (−3, −6, 2, 2), u4 = (2, 2, 4, 0)

e
v1 = (−1, −1, 2, 10), v2 = (0, −2, −3, −6), v3 = (−2, −5, 8, 12), v4 = (5, 10, 5, 4).

(a) (0,5) Escreva o vetor (1, 0, 0, 0) como combinação linear dos vetores u1 , ..., u4 ; Sol.:

   
1 0 −3 2 | 1 1 0 0 0 | 43/81
 −1 2 −6 2 | 0  0 1 0 0 | −23/81 
∼

 .
 3 3 2 4 | 0   0 0 1 0 | −17/81 
4 6 2 0 | 0 0 0 0 1 | −13/162

Logo [(1, 0, 0, 0)]B = (43/81, −23/81, −17/81, −13/162).

(b) (1,0) Encontre a matriz mudança de base de B para B 0 ;


   
| | | | | | | |
Sol.: Como  u1 u2 u3 u4  [w]B = [w]can =  v1 v2 v3 v4  [w]B0 . Então a matriz mu-
| | | | | | | |
dança de base de B para B 0 é

2
 −1    
−1 0 −2 5 1 0 −3 2 13 24 9 −10
 −1 −2 −5 10   −1 2 −6 2   26 41 25 −26 
   = 
 2 −3 8 12   3 3 2 4   49 48 38 30 
10 −6 5 4 4 6 2 0 68 48 38 56

(c) (0,5) Escreva o vetor (1, 0, 0, 0) como combinação linear dos vetores v1 , ..., v4 .
Sol.:  133 
324
 371 
324
   
v =
 
13 
B0  108 
 
107
324

5. (a) (1,0) Considere os subespaços de R5 :

S = {(x, y, z, w, t) ∈ R5 ; x + y − z + w + t = 0}

e
T = {(x, y, z, w, t) ∈ R5 ; x − y + z − w + t = 0}.
Mostre que dim(S ∩ T ) = 3.

x+y−z+w+t=0
Sol.: S ∩ T é o conjunto solução do solução do sitema homogêneo: .
x−y+z−w+t=0
Como as linhas do sistema não são múltiplas, a forma escalonada da matriz aumentada terá
2 pivôs. Além disso, a dimensão do espaço solução de um sistema homogêneo é o número de
variáveis livres. Portanto, (total de variáveis)= (número de variáveis livres)+(número de pivôs).
Logo, a dimensão do espaço solução de um sistema homogêneo é 5-2=3.
(b) (1,0) Considere os subespaços

S1 = {(x, y, z, w, t) ∈ R5 ; a1 x + b1 y + c1 z + d1 w + e1 t = 0}

e
S2 = {(x, y, z, w, t) ∈ R5 ; a2 x + b2 y + c2 z + d2 w + e2 t = 0}.
Mostre que dim(S1 ∩ S2 ) = 3 ou dim(S1 ∩ S2 ) = 4.

Sol.: Questão anulada por falta de hipótese! Pelo menos um dos coeficientes deve ser não nulo,
pois do contrário S1 = S2 = R5 . No caso de pelo menos  um dos coeficientes ser então a forma
a1 x + b1 y + c1 z + d1 w + e1 t = 0
escalonada da matriz aumentada do sistema homogêneo terá
a2 x + b2 y + c2 z + d2 w + e2 t = 0
1 ou 2 pivôs. Pelo mesmo argumento do item anterior, dim(S1 ∩ S2 ) = 4 no primeiro caso e
dim(S1 ∩ S2 ) = 3 no segundo caso.

3
1

UFES - Universidade Federal do Espı́rito Santo


CCE - Centro de Ciências Exatas Prof.: Etereldes
DMAT - Departamento de Matemática 08/06/2010

Prova 2 - Álgebra Linear - Fı́sica


1. Seja o plano Π definido pela equação x + y + z = 0.
(a) (1,0) Dado um ponto P = (a, b, c) qualquer em R3 , determine o ponto
Q ∈ Π tal que o vetor QP
⃗ seja ortogonal ao plano Π.
(b) (1,5) A função que associa a cada ponto P ∈ R3 o ponto Q ∈ Π obtido
no item acima é uma transformação linear?
2. Dado o plano Π definido pela equação 2x + y − z = 0
(a) (1,0) Encontre uma base {u1 , u2 } para o plano Π.
(b) (1,0) Encontre uma base B = {u1 , u2 , u} do espaço euclidiano R3 ,
onde u é ortogonal a u1 e u2 .
(c) (0,5) Usando o item anterior, determine a matriz canônica da trans-
formação linear T : R3 → R3 que é a reflexão no plano Π.
3. Dada a matriz  
1 4 5 −1
A =  3 −2 1 2 
−1 0 −1 −3
(a) (1,5) Encontre uma base para o espaço coluna da matriz A.
(b) (1,0) Encontre uma base para S = {b ∈ R3 ; Ax = b tem solução}.
4. Dado o conjunto S = {(x, y, z, t) ∈ R4 ; x − y + z + t = 0}.
(a) (1,5) Mostre que S é um subespaço do R4 .
(b) (1,0) O conjunto B = {(1, 2, 0, 1); (3, 1, −1, −1); (1, −2, −2, −1); (0, 2, 1, 1)}
gera o subespaço S?

OBS: Respostas sem justificativas serão desconsideradas.

Boa prova!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Terceira Prova de Álgebra Linear
Vitória, 06 de novembro de 2012

Nome Legı́vel:

Justifique seu raciocı́nio.

1. (2 pontos) Seja β = {u1 , u2 , u3 } e β ′ = {v1 , v2 , v3 } bases de um espaço vetorial V .


Sabendo que, para v ∈ V ,

[v]β = (a, b, c) ⇒ [v]β ′ = (a + b + c, a − b + c, a − b − c)

determine a matriz de mudança de base de β ′ para β.

2. Seja  
1 1 1
A = 0 2 1
0 2 3
a matriz do operador linear T : V −→ V numa base β = {u, v, w}.
(a) (1 ponto)Determine [T (u)]β e [T (u) − 3T (v) + 2T (w)]β .
(b) (1,5 pontos) O operador T é diagonalizável? T é ortogonalmente diagonalizável?

3. Considere as transformações matriciais TA : R3 −→ R2 dadas por TA (x) = Ax.


(a) (1 ponto) Quais são todas as possı́veis dimensões do núcleo de TA ?
(b) (1,5 pontos) Para cada dimensão possı́vel n, dê exemplo numérico de uma matriz
A com dimensão do núcleo de TA igual a n.

4. Seja π o plano dado por x − y + z = 0.


(a) (1 ponto) Encontre um operador linear T : R3 −→ R3 tal que
. T (v) = −v para todo v ∈ π;
. dim(N uc(T )) = 1;
. T é ortogonalmente diagonalizável.
(b) (1 ponto) Determine a matriz A do operador T , encontrado no item (a), na base
canônica.
(c) (1 ponto) Encontre matrizes P e D, sendo D diagonal, tal que P −1 AP = D.

Boa Prova!!!
1

Prof.: Etereldes
06/11/2012

Solução esperada da prova III - Álgebra Linear


1. Sejam U a matriz cujas colunas são u1 , u2 e u3 , V a matriz cujas colunas são v1 , v2 e v3 e
 
1 1 1
A =  1 −1 1  .
1 −1 −1
Então U · [v]β = V · A · [v]β ′ . Logo, U · A−1 · [v]β = V · [v]β ′ e a matriz de mudança de base
de β ′ para β é  
1/2 0 1/2
A−1 =  1/2 −1/2 0 .
0 1/2 −1/2
2. (a) [T (u)]β = (1, 0, 0) e [T (u) − 3T (v) + 2T (w)]β = [T (u)]β − 3[T (v)]β + 2[T (w)]β =
(0, −4, 0).
(b) Os autovalores de T são as raı́zes reais de
 
1−λ 1 1
p(λ) = det( 0 2−λ 1 ) = (1 − λ)(λ − 1)(4 − λ).
0 2 3−λ
O autoespaço associado a λ = 1 é o conjunto solução de
    
0 1 1 x 0
 0 1 1   y = 0 .
 
0 2 2 z 0
Logo, O autoespaço associado a λ = 1 é ger{(1, 0, 0), (0, 1, −1)}. Como o autoespaço
associado a λ = 4 tem dimensão 1, temos uma base de autovetores de T e portanto T
é diagonalizável. T não é ortognalmente diagonalizável, pois A não é simétrica.
(a) dim(N uc(TA )) = 3 − dim(Im(TA )). Logo, temos os seguintes pares possı́veis para
(dim(N uc(TA )), dim(Im(TA )) que são (3, 0), (2, 1) e (1, 2). Veja que TA não pode ser
injetiva e não podemos ter (0, 3).
(b) i. A é a matriz nula.
[ ]
1 0 0
ii. A = .
0 0 0
[ ]
1 0 0
iii. A = .
0 1 0
3. (a) π = {(x, y, z) ∈ R3 ; x − y + z = 0} = {(y − z, y, z); y, z ∈ R} = {y(1, 1, 0) +
z(−1, 0, 1); y, z ∈ R}, que é o espaço gerado pelos vetores u1 = (1, 1, 0) e u2 =
(−1, 0, 1). Então, se u3 = (1, −1, 1) temos que β = {u1 , u2 , u3 } é uma base de R3 .
Definindo T (u3 ) = 0, temos que T definido na base β por T (u1 ) = −u1 , T (u2 ) = −u2
e T (u3 ) = 0 tem as propriedades desejadas.
2

(b) Um vetor qualquer (x, y, z) ∈ R3 é combinação linear dos vetores de β. Isto é, existem
α1 , α2 , α3 ∈ R tais que (x, y, z) = α1 u1 + α2 u2 + α3 u3 . Resolvendo o sistema
    
1 −1 1 α1 x
 1 0 −1   α2  =  y  .
0 1 1 α3 z

Temos α1 = x+2y+z3
, α2 = −x+y+2z
3
e α3 = x−y+z
3
.
Logo, T (x, y, z) = α1 T (u1 )+α2 T (u2 )+α3 T (u3 ) = x+2y+z
3
T (1, 1, 0)+ −x+y+2z
3
T (−1, 0, 1)+
−x+y+2z
x−y+z
T (1, −1, 1) = x+2y+z
(−1, −1, 0) + (1, 0, −1).
3 3 3   
−2 −1 1 x
1  
−2x−y+z −x−2y−z +x−y−2z
Portanto, T (x, y, z) = ( 3 , 3
, 3
) = 3 −1 −2 −1 y . Logo
1 −1 −2 z
 
−2 −1 1
A = 3 −1 −2 −1  .
1

1 −1 −2
   
1 −1 1 −1 0 0
(c) Defina P =  1 0 −1  e D =  0 −1 0 . Então, AP = P D, pois as duas
0 1 1 0 0 0
primeiras colunas de P são autovetores de A associados ao autovalor −1 e a terceira
é um autovetor associado ao autovalor 0. Veja que T tem uma base ortonormal de
de autovetores, pois A é simétrica e podemos encontrar tal base ortogonalizando os
autovetores associados ao autovalor −1.
1

Prof.: Etereldes
06/11/2012

Solução esperada da prova III - Álgebra Linear


1. Sejam U a matriz cujas colunas são u1 , u2 e u3 , V a matriz cujas colunas são v1 , v2 e v3 e
 
1 1 1
A =  1 −1 1  .
1 −1 −1
Então U · [v]β = V · A · [v]β ′ . Logo, U · A−1 · [v]β = V · [v]β ′ e a matriz de mudança de base
de β ′ para β é  
1/2 0 1/2
A−1 =  1/2 −1/2 0 .
0 1/2 −1/2
2. (a) [T (u)]β = (1, 0, 0) e [T (u) − 3T (v) + 2T (w)]β = [T (u)]β − 3[T (v)]β + 2[T (w)]β =
(0, −4, 0).
(b) Os autovalores de T são as raı́zes reais de
 
1−λ 1 1
p(λ) = det( 0 2−λ 1 ) = (1 − λ)(λ − 1)(4 − λ).
0 2 3−λ
O autoespaço associado a λ = 1 é o conjunto solução de
    
0 1 1 x 0
 0 1 1   y = 0 .
 
0 2 2 z 0
Logo, O autoespaço associado a λ = 1 é ger{(1, 0, 0), (0, 1, −1)}. Como o autoespaço
associado a λ = 4 tem dimensão 1, temos uma base de autovetores de T e portanto T
é diagonalizável. T não é ortognalmente diagonalizável, pois A não é simétrica.
(a) dim(N uc(TA )) = 3 − dim(Im(TA )). Logo, temos os seguintes pares possı́veis para
(dim(N uc(TA )), dim(Im(TA )) que são (3, 0), (2, 1) e (1, 2). Veja que TA não pode ser
injetiva e não podemos ter (0, 3).
(b) i. A é a matriz nula.
[ ]
1 0 0
ii. A = .
0 0 0
[ ]
1 0 0
iii. A = .
0 1 0
3. (a) π = {(x, y, z) ∈ R3 ; x − y + z = 0} = {(y − z, y, z); y, z ∈ R} = {y(1, 1, 0) +
z(−1, 0, 1); y, z ∈ R}, que é o espaço gerado pelos vetores u1 = (1, 1, 0) e u2 =
(−1, 0, 1). Então, se u3 = (1, −1, 1) temos que β = {u1 , u2 , u3 } é uma base de R3 .
Definindo T (u3 ) = 0, temos que T definido na base β por T (u1 ) = −u1 , T (u2 ) = −u2
e T (u3 ) = 0 tem as propriedades desejadas.
2

(b) Um vetor qualquer (x, y, z) ∈ R3 é combinação linear dos vetores de β. Isto é, existem
α1 , α2 , α3 ∈ R tais que (x, y, z) = α1 u1 + α2 u2 + α3 u3 . Resolvendo o sistema
    
1 −1 1 α1 x
 1 0 −1   α2  =  y  .
0 1 1 α3 z

Temos α1 = x+2y+z3
, α2 = −x+y+2z
3
e α3 = x−y+z
3
.
Logo, T (x, y, z) = α1 T (u1 )+α2 T (u2 )+α3 T (u3 ) = x+2y+z
3
T (1, 1, 0)+ −x+y+2z
3
T (−1, 0, 1)+
−x+y+2z
x−y+z
T (1, −1, 1) = x+2y+z
(−1, −1, 0) + (1, 0, −1).
3 3 3   
−2 −1 1 x
1  
−2x−y+z −x−2y−z +x−y−2z
Portanto, T (x, y, z) = ( 3 , 3
, 3
) = 3 −1 −2 −1 y . Logo
1 −1 −2 z
 
−2 −1 1
A = 3 −1 −2 −1  .
1

1 −1 −2
   
1 −1 1 −1 0 0
(c) Defina P =  1 0 −1  e D =  0 −1 0 . Então, AP = P D, pois as duas
0 1 1 0 0 0
primeiras colunas de P são autovetores de A associados ao autovalor −1 e a terceira
é um autovetor associado ao autovalor 0. Veja que T tem uma base ortonormal de
de autovetores, pois A é simétrica e podemos encontrar tal base ortogonalizando os
autovetores associados ao autovalor −1.
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Terceira Prova de Álgebra Linear - Turmas da tarde
Vitória, 05 de setembro de 2013

Nome Legı́vel:

1. Considere a transformação linear T : R3 −→ R2 onde T (1, 1, 0) = (1, −1), T (1, 0, 1) = (1, 1) e


T (0, 1, 1) = (1, 2).
(a) (2,0) Determine a matriz canônica de T (ou seja, a matriz de T em relação às bases canônicas
de R3 e R2 );

Sol.: Sejam e1 = (1, 0, 0), e2 = (0, 1, 0) e e3 = (0, 0, 1). A coluna i da matriz canônica de T é
o vetor T (ei ). Seja α = {(1, 1, 0), (1, 0, 1), (0, 1, 1)}, base de R3 então [e1 ]α = (1/2, 1/2, −1/2),
[e2 ]α = (1/2, −1/2, 1/2) e [e3 ]α = (−1/2, 1/2, 1/2). Com isso,
T (e1 ) = 12 T (1, 1, 0) + 12 T (1, 0, 1) − 12 T (0, 1, 1) = (1/2, −1/2) + (1/2, 1/2) − (1/2, 1) = (1/2, −1)
T (e2 ) = 21 T (1, 1, 0) − 12 T (1, 0, 1) + 21 T (0, 1, 1) = (1/2, −1/2) − (1/2, 1/2) + (1/2, 1) = (1/2, 0)
T (e3 ) = − 21 T (1, 1, 0) + 12 T (1, 0, 1) + 21 T (0, 1, 1) = −(1/2, −1/2) + (1/2, 1/2) + (1/2, 1) = (1/2, 2)
 
1/2 1/2 1/2
Logo, a matriz canônica de T é A = .
−1 0 2
(b) (1,0) Qual a dimensão do núcleo de T ? Justifique;
Sol.: dim(N uc(T )) = dim(N uc(A)) = 1 pois o espaço linha de A tem dimensão 2 e o núcleo
de A é o complemento ortogonal do espaço linha. Pode ser justificado também pelo teorema do
posto e da nulidade.
(c) (1,0) T é injetiva? T é sobrejetiva? Justifique.
Sol.: T não é injetiva pois N uc(T ) 6= {0}. T é sobrejetora, pois dim(Im(T )) = dim(Col(A)) =
2 = dim(R2 ).

2. Seja S = {(x, y, z, w) ∈ R4 ; x + y − 2w = 0}.


(a) (1,5) Encontre uma base ortogonal de S e uma base ortogonal de S ⊥ .
Sol.: S = {(−y + 2w, y, z, w) ∈ R4 ; y, z, w ∈ R} = ger{v1 = (0, 0, 1, 0), v2 = (−1, 1, 0, 0), v3 =
(2, 0, 0, 1)}. Observe que < v1 , v2 >= 0. Considere w3 = v3 − <v||v32,v||22> v2 − <v||v31,v||12> v1 = (1, 1, 0, 1).
Logo, β = {v1 , v2 , w3 } é uma base ortogonal de S.
Basta ver que S ⊥ = ger{(1, 1, 0, −2)}.
(b) (1,0) Calcule a projeção ortogonal do vetor v = (1, 1, 1, 0) em S.
Sol.: Como α é uma base ortogonal de S, a projeção ortogonal de v em S é a soma das projeções
de v em cada vetor de α. Isto é,
 
< v, v1 > < v, v2 > < v, w3 > 2 2 2
projS v = v1 + v2 + w3 = , , 1,
||v1 ||2 ||v2 ||2 ||w3 ||2 3 3 3
 
0 1 1
3. (2,0) Mostre que a matriz A =  1 0 1  é diagonalizável e encontre uma matriz P , 3x3 e invertı́vel,
1 1 0  
λ −1 −1
tal que P −1 AP seja uma matriz diagonal. Sol.: λI−A =  −1 λ −1  e det(λI−A) = λ3 −3 λ−2
−1 −1 λ
cujas raı́zes são λ1 = −1 e λ2 = 2. Os autoespaços de A são Sλ1 = {(x, y, z) ∈ R3 ; −x − y − z = 0} =
ger{(−1, 1, 0), (−1, 0, 1)} e Sλ2 = {(x, y, z) ∈ R3 ; x − z = 0 e y − z = 0} = ger{(1, 1, 1)}.
   
−1 −1 1 −1 0 0
Seja P =  1 0 1  então P −1 AP =  0 −1 0 .
0 1 1 0 0 2

4. (a) (1,0) Encontre um operador linear T : R2 −→ R2 tal que Im(T ) e N uc(T ) sejam iguais à reta
y = 3x;
Sol.: Basta definir T nos vetores de uma base de R2 . Defina T (1, 0) = (1, 3) e T (1, 3) = (0, 0).
Assim, Im(T ) = ger{(1, 3)} = N uc(T ) = {(x, 3x) ∈ R2 }.
(b) (0,5) Mostre que o operador encontrado no item (a) não é diagonalizável;
Sol.: Sabemos que v1 = (1, 3) é um autovetor de T . Se existir v2 não múltiplo de v1 autovetor
6 ger{v1 }. Logo, não existe base de R2 formada por autovetores
de T , então Im(T ) = ger{v2 } =
de T .

5. (EXTRA) (1,0) Existe uma matriz simétrica 3 × 3 que tenha λ1 = −1, λ2 = −1 e λ3 = 7 como auto-
valores e v1 = (0, 1, −1), v2 = (1, 1, 0) e v3 = (1, 1, 1) como autovetores correspondentes? Justifique!
Sol.: Autoespaços associados a autovalores distintos de uma matriz simétrica são ortogonais. Como
v3 não é ortogonal a v2 , não pode existir tal matriz.

2
1

Universidade Federal do Espı́rito Santo


Uma solução Terceira Prova de Álgebra Linear
Vitória, 23 de abril de 2013
a √1 √1
 
2 3
1. Sejam a, b, c ∈ R. Considere a matriz A =  b − √12 √13 .
c 0 √13

(a) Encontre v = (a, b, c) ∈ R3 tal que a matriz A seja ortogonal. O vetor v é único?
Sol.: Sejam v1 = ( √12 , − √12 , 0) e v2 = ( √13 , √13 , √13 ). Como < v1 , v2 >= 0 e ||v1 || = ||v2 || = 1,

então, escolhendo v = v1 × v2 = (− √16 , − √16 , √23 ) temos: ||v|| = 1, < v, v1 >=
< v, v2 >= 0. Portanto, β = {v, v1 , v2 } será ortonormal e A será uma matriz ortogonal,
para esta escolha de v. Perceba que −v tambem é solução do problema. Logo, v não é
único.
(b) Seja β = {v, ( √12 , − √12 , 0), ( √13 , √13 , √13 )}, onde v é uma solução do item (a). Encontre as
coordenadas do vetor u = (0, 1, 1) na base β.
Sol.: Veja que A é matriz de mudança de base, da base β, definida no item (a), para a base
conônica de R3 , além disso, A−1 = AT . Portanto, [u]β = AT [u]can = ( √16 , − √12 , √23 ).
2. Considere a matriz  
1 0 3 0
 0 −1 −1 0 
A=
 0
.
2 2 0 
1 0 3 1
(a) Encontre os auto-valores de A.
Sol.: Veja que det(λI − A) = λ(λ − 1)3 . Logo os auto-valores de A são 0 e 1.
(b) A é diagonalizável? Explique!
Sol.: Não, pois a dimensão do auto-espaço associado ao auto-valor 1 tem diensão 1. De
fato,  
0 0 3 0
 0 −2 −1 0 
I −A=  0
.
2 1 0 
1 0 3 0
Como 3 linhas de (I − A) são L.I., o espaço nulo de I − A tem dimensão 1. A seria
diagonalizável se a dimensão do auto-espaço associado ao auto-valor 1 fosse 3.
3. Seja T a transformação linear de R2 em R3 definida por
T (x, y) = (x + 2y, y − x, x + y).

(a) Encontre o núcleo de T . Atransformação T é injetora? T é sobrejetora?


 x + 2y = 0
Sol.: T (x, y) = (0, 0, 0) ⇒ y − x = 0 ⇒ x = 0 e y = 0.
 x+y = 0
Logo N (T ) = {(0, 0)} e T é injetora. T não pode ser sobrejetora pois a dimensão do domı́nio
(R2 ) é menor que a dimensão do contra-domı́nio (R3 ).
2

(b) Encontre a matriz de T com relação às bases

β = {(1, 2), (3, −1)} e β 0 = {(1, 0, 0), (1, 1, 0), (1, 1, 1)}
0
Sol.:
 Sejam
 α e α as bases conônicas do
 R2 e R3respectivamente. Então, [T ]α0 ,α =
1 2   1 1 1
 −1 1 3
1  . Sejam P = eQ= 0 1 1  as matrizes de mudança de base de
2 −1
1 1 0 0 1
β para α e de β 0 para α0 respectivamente. Assim
    
1 −1 0 1 2   4 5
1 3
[T ]β 0 ,β = Q−1 [T ]α0 ,α P =  0 1 −1   −1 1  =  −2 −6  .
2 −1
0 0 1 1 1 3 2

4. Seja S ⊂ R5 o espaço-linha da matriz


 
1 −2 −1 2 −1
A =  2 −3 −5 4 −1  .
−1 3 −2 −2 2

(a) Encontre bases β e β 0 para S e para o seu complemento ortogonal S ⊥ , respectivamente.


Sol.: A é equivalente por linhas a matriz
 
1 −2 −1 2 −1
 0 1 −3 0 1 .
0 0 0 0 0

Sejam v1 = (1, −2, −1, 2, −1) e v2 = (0, 1, −3, 0, 1). Então β = {v1 , v2 } é uma base orto-
gonal de S. Como o núcleo de A, N (A), é o complemento ortogonal do espaço linha de A,
temos que S ⊥ = N (A) = ger{v3 = (7, 3, 1, 0, 0), v4 = (−2, 0, 0, 1, 0), v5 = (−1, −1, 0, 0, 1)}.
Assim, β 0 = {v3 , v4 , v5 } é uma base para S ⊥ .
(b) Ortogonalize a base B do R5 obtida pela união de β e β 0 (B = β ∪ β 0 ).
Sol.: Como v1 e v2 são ortogonais e todo vetor de S é ortogonal a todo vetor de S ⊥ , basta
aplicar Gram-Schimidt em β 0 . Seja u3 = v3 , u4 = v4 − <u 3 ,v4 >
||u3 ||2
u3 e u5 = v5 − <u 4 ,v5 >
||u4 ||2
u4 −
<u3 ,v5 > 5
||u3 ||2
u3 . B = {v1 , v2 , u3 , u4 , u5 } é uma base ortogonal de R obtida da ortogonalização de
B.
(c) Defina um operador linear T : R5 → R5 tal que

Im(T ) = S
N uc(T ) = S ⊥ .

Sol.: Basta definir T na base B da seguinte forma: T (v1 ) = v1 , T (v2 ) = v2 , T (u3 ) =


T (u4 ) = T (u5 ) = 0.
1

UFES - Universidade Federal do Espı́rito Santo


CCE - Centro de Ciências Exatas Prof.: Etereldes
DMAT - Departamento de Matemática 01/07/2010

Prova 3 - Álgebra Linear - Fı́sica


1. (2,5 pontos) Dada a base B = {(1, 1, 1); (1, 0, 1); (1, −1, −1)} para o R3 .
(a) Determine as coordenadas do vetor u = (2, −1, 4) na base B.
(b) Ortogonalize B.
(c) Determine as coordenadas do vetor u = (2, −1, 4) na base ortogonal encontrada no
item (b).

2. (2,5 pontos) Dada a matriz  


2 −1 −1
A = −1 2 −1
−1 −1 2
(a) Determine os autovalores e autovetores de A.
(b) A matriz A é diagonalizável? Caso afirmativo, determine uma matriz P que diago-
naliza A.
(c) Existe uma matriz ortogonal P , isto é P −1 = P T , que diagonaliza A? Justifique?

3. (2,5 pontos) Encontre a projeção ortogonal de u = (1, 0, 0, 2) no espaço-solução do sistema


linear homogêneo {
x1 + 2x2 − x3 = 0
.
2x2 + x3 + x4 = 0

4. (2,5 pontos) Seja T : R3 −→ R3 a transformação linear tal que T (v) = 3v para todo vetor
do plano x + y − z = 0 e, além disso, T (1, −1, 1) = 0.
(a) Encontre uma base {u1 , u2 } para o plano x + y − z = 0. Mostre que se u3 = (1, −1, 1),
B = {u1 , u2 , u3 } é uma base do R 3 .
(b) Determine os autovetores de T .
(c) Determine a matriz canônica de T .

OBS: Respostas sem justificativas serão desconsideradas.

Boa prova!
1

Prof.: Etereldes
25/09/2012

Prova Extra - Álgebra Linear


 
0 0 1 0
 2 −2 2 3 
1. Seja A = 
 0
 . Calcule o determinante de A por escalonamento.
1 0 1 
3 −3 3 6
2. Seja W = ger{v1 = (2, 1, 10, 6), v2 = (1, 3, 5, 3), v3 = (1, −2, 5, 3), v4 = (0, 0, 2, 1)}.
 
2 1 10 6
 1 3 5 3 
(a) Encontre uma base e determine a dimensão de W , sabendo que A =   1 −2 5

3 
0 0 2 1
 
2 1 10 6
 0 1 0 0 
é equivalente por linhas a B =  0 0 1 1 .

2
0 0 0 0
(b) Podemos afirmar que v1 , v2 e v3 formam uma base para W ?
(c) Encontre uma base ortogonal de W .
(d) Encontre uma base de W ⊥ .
(e) Qual a relação entre os espaços linha, coluna e nulo de uma matriz qualquer em termos
de ortogonalidade e dimensão?
3. Seja W o subespaço de R3 gerado pelos vetores (1, 0, −1), (2, −1, 1) e (3, −1, 0).

(a) Encontre a interseção de W com a reta r de equações paramétricas x = 1+2t, y = 2−t,


z = 2t.
(b) Encontre as equações paramétricas da reta contida em W e que é perpendicular à reta
r do item anterior.
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Prova Final de Álgebra Linear
Vitória, 13 de novembro de 2012

Nome Legı́vel:

Justifique seu raciocı́nio.


 
0 1 2
1. (a) Calcule a inversa da matriz A = 1 1 1
0 3 5
(b) Se A é a matriz de mudança da base β para β 0 e [v]β 0 = (1, −1, 2). Calcule [v]β .

2. Considere o vetor v = (a, b, c) e a matriz A abaixo. Encontre uma condição sobre a,


b e c de modo que o sistema Ax = v seja consistente.
 
1 2 7 1
A= 1 2 3 3 
−1 −2 1 −5

3. Encontre uma equação para o plano que é perpendicular ao plano de equação 3x−y =
2 e contem a reta de equações paramétricas x = 1, y = 3 + 2t e z = 1 − t.

4. Seja  
1 2 3 5 4
−1 0 1 1 2 
A= 
 0 −1 −2 0 0 
1 1 1 −1 −2
a matriz da transformação linear T : R5 −→ R4 na base canônica.
(a) TA é injetora? TA é sobrejetora?
(b) Determine uma base ortogonal para o subespaço Im(TA ).

5. Seja  
3 0 4
A = 0 5 0 
4 0 −3
a matriz do operador linear T : R3 −→ R3 na base canônica.
(a) Encontre uma base de autovetores de T .
(b) Determine P e uma matriz diagonal D tal que P T AP = D.

Boa Prova!!!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Solução da Prova Final de Álgebra Linear
Vitória, 14 de novembro de 2012
     
0 1 2 1 0 0 1 0 0 2 1 −1 2 1 −1
1. (a) 1 1 1 0 1 0 ∼ 0 1 0 −5 0 2  . Logo, A−1 = −5 0 2 
0 3 5 0 0 1 0 0 1 3 0 1 3 0 1
(b)
[v]β = [I]β:β ′ [v]β ′ = A−1 [v]β ′ = (−1, −1, 1)
2. A matriz aumentada do sistema Ax = v é
   
1 2 7 1 a 1 2 7 1 a
1 2 3 3 b  ∼ 0 0 −4 2 b − a .
−1 −2 1 −5 c 0 0 0 0 c + 2b − a
Logo o sistema é consistente quando c + 2b − a = 0.

3. Seja π o plano a ser obtido. Se P0 é um ponto de π e nπ é um vetor normal de π,


então
P = (x, y, z) ∈ π ⇐⇒ (P − P0 ) · nπ = 0
Como
r ⊂ π =⇒ v = (0, 2, −1) é paralelo a π. e P0 = (1, 3, 1) ∈ π
Além disso,
π ⊥ 3x − y = 2 =⇒ n = (3, −1, 0) é paralelo a π.
Logo nπ = n × v = (1, 3, 6). Portanto
π : x + 3y + 6z = 16

4. (a)    
1 2 3 5 4 1 0 −1 0 −1
−1 0 1 1 2  0 1 2 0 0
A=  
 0 −1 −2 0 0  ∼ 0

0 0 1 1
1 1 1 −1 −2 0 0 0 0 0
Logo
Im(T ) = CA = ger{(1, −1, 0, 1); (2, 0, −1, 1); (5, 1, 0, −1)}
e
N uc(T ) = NA = ger{(1, −2, 1, 0, 0); (1, 0, 0, −1, 1)}
isto é, T não é injetora, pois dim(N uc(T )) ≥ 1 e T não é sobrejetora, pois
dim(Im(T )) = 3.
(b) Ortogonalizando a base encontrada no item anterior
u = (1, −1, 0, 1)
v = (2, 0, −1, 1) − proju (2, 0, −1, 1) = (1, 1, −1, 0)
w = (5, 1, 0, −1) − proju (5, 1, 0, −1) − projv (5, 1, 0, −1) = (2, 0, 2, −2)
5. (a)  
λ−3 0 −4
λI − A =  0 λ−5 0  =⇒ p(λ) = (λ − 5)2 (λ + 5)
−4 0 λ+3
para λ = 5  
1 0 −2
5I − A ∼ 0 0 0  .
0 0 0
Logo uma base para o autoespaço associado a λ = 5 é

{u = (0, 1, 0), v = (2, 0, 1)}.

Para λ = −5  
1 0 1/2
−5I − A ∼ 0 1 0 
0 0 0
Portanto, um autovetor associado a λ = −5 é

w = (−1, 0, 2).

(b) A base de autovetores {u, v, w} é ortogonal, mas não é ortonormal. Normalizando


os vetores, obtemos a base ortonormal
{ ( ) ( )}
2 1 −1 2
(0, 1, 0); √ , 0, √ ; √ , 0, √
5 5 5 5
donde    
0 √25 − √15 5 0 0
 
P = 1 0 0  e D = 0 5 0 
0 √15 √25 0 0 −5
são tais que
P −1 = P T ⇒ P T AP = D.
Veja que se consideramos P a matriz cujas colunas são u, v e w teremos ainda
que P T AP é diagonal, mas esta diagonal não é formada por autovalores de A.

2
1

UFES - Universidade Federal do Espı́rito Santo


CCE - Centro de Ciências Exatas Prof.: Etereldes
DMAT - Departamento de Matemática 07/07/2010

Prova Final - Álgebra Linear - Engenharias


1. Dada a Matriz  
0 0 −2
A = 1 2 1 
1 0 3
(a) (1,0) Determine os autovalores e autovetores de A.
(b) (1,0) A matriz A é diagonalizável? Caso afirmativo, determine uma matriz P que
diagonaliza A.
(c) (0,5) Existe uma matriz ortogonal P , isto é P −1 = P T , que diagonaliza A? Justifique?
2. Dada a matriz  
1 2 −1 0
A = 0 2 1 1
2 2 −3 −1
(a) (1,0) Encontre uma base para o espaço linha de A.
(b) (1,0) Encontre uma base para o espaço nulo de A.
(c) (0,5) Mostre que os espaços linha de A e o espaço nulo de A são ortogonais, isto é, se
u pertence ao espaço linha e v pertence ao espaço nulo, então < u, v >= 0.
(d) (0,5) Conclua que P osto(A) + N ulidade(A) = 4.

3. Dada a base B = {(2, 2, 1); (1, 0, 1); (1, 2, −1)} para o R3 .


(a) (0,5) Determine as coordenadas do vetor u = (1, 5, 3) na base B.
(b) (1,0) Ortogonalize B.
(c) (0,5) Determine as coordenadas do vetor u = (1, 5, 3) na base ortogonal encontrada
no item (b).
4. Seja o plano Π definido pela equação x − y + 2z = 0.
(a) (1,0) Dado um ponto P = (a, b, c) qualquer em R3 , determine o ponto Q ∈ Π tal que


o vetor Q P seja ortogonal ao plano Π.
(b) (1,5) A função que associa a cada ponto P ∈ R3 o ponto Q ∈ Π obtido no item acima
é uma transformação linear? No caso afirmativo determine seus autovetores e seus
autovalores.
OBS: Respostas sem justificativas serão desconsideradas.

Boa prova!
Questão 1. Considere o seguinte sistema linear nas variáveis x, y e z

 λx + y + z = λ2
(1) λ2 x − y − z = −1

−x + y + z = λ

Determine, se possı́vel, os valores de λ ∈ R para os quais o sistema linear (1) seja (a) incompatı́vel, (b)
compatı́vel indeterminado e (c) compatı́vel determinado.

Questão 2. Considere as seguintes matrizes: A, B e AB = C. Se K, L, M são as colunas de C, encontre uma


solução para o sistema linear AX = K − 2L + M.

Questão 3. Sejam P1 = (x1 , y1 ), P2 = (x2 , y2 ) e P3 = (x3 , y3 ) pontos do plano R2 , tais que xi 6= xj se i 6= j.


Mostre que existe uma única função da forma f(t) = at2 + bt + c cujo gráfico passa pelos pontos acima.

Questão 4. A matrix B abaixo é invertı́vel e foi obtida durante escalonamento de A. Alguns dados foram
perdidos, mas as operações elementares podem ser recuperadas. Calcule λ tal que det(A) = λ det(B).
   
1 2 −3 ∗ 1 2 −3 ∗
 2 −1 0 ∗   B= 0
 3 −8 ∗ 
A= 
 5 1 9 ∗   0 −5 6 ∗ 
3 −1 2 ∗ 0 −7 11 ∗

Questão 5. Marque verdadeiro (V) ou falso (F) e justifique.

(a) Se A2 = A e A 6= In , então det(A) = 0.

(b) Se A e B são matrizes simétricas que comutam então AB é simétrica.


1

UFES - Universidade Federal do Espı́rito Santo


CCE - Centro de Ciências Exatas Prof.: Etereldes
DMAT - Departamento de Matemática 24/05/2010

Prova 1 - Álgebra Linear - Engenharias


1. Analise o sistema em função de a e b: (2,5 pontos)

 −2x + (a + 3)y − bz = −3
x + bz = 1

2x + 4y + 3bz = −b.

2. Calcule o determinante da matriz abaixo por escalonamento: (2,0 pontos)


 
0 −3 −5 6
 2 3 −2 
 2 
A= .
 0 −3 −4 3 
0 −1 −1 +2

3. Considere a matriz:
 
1 2 3 −2
 0 −3 −5 
 6 
A= .
 0 α − 6 −8 6 
0 −1 −1 α + 2
Determine α para que a forma escalonada de A não tenha linhas nulas. Explicite cada
matriz elementar do escalonamento. (2,5 pontos)
4. Sendo A e B matrizes quadradas. Responda se cada item abaixo é verdadeiro ou falso,
justificando sua resposta.

(a) (A + B)2 = A2 + 2AB + B 2 . (1 ponto)

(b) AB é invertı́vel se, e só se, A e B são invertı́veis. (1 ponto)

(c) O vetor η = (a, b, c) é ortogonal ao plano ax + by + cz + d = 0, onde a ̸= 0 ou b ̸= 0 ou


c ̸= 0. (1 ponto)

OBS: Respostas sem justificativas serão desconsideradas.

Boa prova!
1

UFES - Universidade Federal do Espı́rito Santo


CCE - Centro de Ciências Exatas Prof.: Etereldes
DMAT - Departamento de Matemática 30/06/2010

Prova 1 - Álgebra Linear - Engenharias


1. (2,5 pontos) Dada a base B = {(1, 2, 1); (2, 0, 3); (1, −1, −1)} para o R3 .
(a) Determine as coordenadas do vetor u = (2, −1, 0) na base B.
(b) Ortogonalize B.
(c) Determine as coordenadas do vetor u = (2, −1, 0) na base ortogonal encontrada no
item (b).

2. (2,5 pontos) Dada a matriz  


2 −1 −1
A = −1 2 −1
−1 −1 2
(a) Determine os autovalores e autovetores de A.
(b) A matriz A é diagonalizável? Caso afirmativo, determine uma matriz P que diago-
naliza A.
(c) Existe uma matriz ortogonal P , isto é P −1 = P T , que diagonaliza A? Justifique?

3. (2,5 pontos) Encontre a projeção ortogonal de u = (5, 6, 7, 2) no espaço-solução do sistema


linear homogêneo {
x1 + x2 + x3 = 0
.
2x2 + x3 + x4 = 0

4. (2,5 pontos) Seja T : R3 −→ R3 a transformação linear tal que T (v) = −2v para todo
vetor do plano x + y − z = 0 e, além disso, T (1, 2, 1) = 0.
(a) Determine os autovetores de T .
(b) Encontre uma base {u1 , u2 } para o plano x + y − z = 0. Mostre que se u3 = (1, 2, 1),
B = {u1 , u2 , u3 } é uma base do R 3 .
(c) Determine a matriz canônica de T .

OBS: Respostas sem justificativas serão desconsideradas.

Boa prova!
Questão 1 (30%). Considere o seguinte sistema linear nas variáveis x e y:
  
3 −λ
 det = 12 − λ



 y 3x
(1)  
λ y


 det = λ − 10


4 −x

Determine, se possı́vel, os valores de λ ∈ R para os quais o sistema linear (1) seja (a) incompatı́vel, (b)
compatı́vel indeterminado e (c) compatı́vel determinado.

Questão 2 (10%). Sejam x, y, z, respectivamente, as áreas das regiões α, β, γ da Figura 1.

b a

Figura 1: Quatro arcos de circunferências; cada circunferência tem raio 1 e centro em um dos vértices do
quadrado de lado 1.

Mostre que
1
    
4 1 4 x
π
 2 1 3  y  =  4√
.
1 1 π 3
2 2 1 z 6 − 8

Questão 3 (20%). Certa matriz 4 × 4 tem linhas K, L, M, N e determinante igual a 3. Se B(x,y) é a matriz
cujas linhas são 2K − L, 3L − 2M, xK + yL + M, M + 2N, determine todos os valores de x e y para os quais
det(B(x,y)) = 9.

Questão 4 (10%). Utilize o método de Gauss para obter a forma escalonada reduzida da matriz abaixo:
 
1 1 0 1 18
 2 1 1 1 19 
 
 17 0 2 1 20 
1 1 17 0 21

Questão 5 (30%). Prove ou dê um contra-exemplo:

(a) Se A2 = −2A4, então (In + A2)−1 = In − 2A2.

(b) Se At = −A2 e A é invertı́vel, então det(A) = 1.


Universidade Federal do Espı́rito Santo
Uma Solução - Primeira Prova de Álgebra Linear - 2012/2
Vitória, 20 de dezembro de 2012

1. Seja  
1 0 −1 a −1
A = 1 2 b 0 b2 
2 b −1 b −2
a matriz ampliada de um sistema linear. Determine os valores de a e b para que o sistema tenha:
(a) solução única; (b) infinitas soluções e (c) nenhuma solução.
Sol.: Como o sistema associado a A tem mais variáveis que equações, o sistema não terá solução
única, independente dos valores de a e b. Escalonando A obtemos:
 
1 0 −1 a −1
0 2 b + 1 −a b2 + 1 
2
0 0 2−b−b 2
b(1 + a2 ) − 2a −b
2
(b2 + 1)

Se 2 − b − b2 6= 0, isto é se b 6= 1 e b 6= −2, o sistema terá infinitas soluções, independente de a.


Se b = 1 então escalonando A obtemos
 
1 0 −1 a −1
0 2 2 −a 2
a
0 0 0 (1 + 2 ) − 2a −1

Neste caso, o sistema terá infinitas soluções se (1 + a2 ) − 2a 6= 0, ou seja, se a 6= 2


3
e não terá
soluções se a = 32 .
Se b = −2 então escalonando A obtemos
 
1 0 −1 a −1
0 2 −1 −a 5
a
0 0 0 −2(1 + 2 ) − 2a 5

Neste caso, o sistema terá infinitas soluções se −2(1 + a2 ) − 2a 6= 0, ou seja, se a 6= − 23 e não terá
soluções se a = − 23 .

2. Determine a inversa de
 
5 3
(a) A =
2 1
 
−1 −1 3
Sol.: A =
2 −5
 
0 0 2 4
0 0 0 2
(b) B =  5 3 0 0

2 1 0 0
 
0 0 −1 3
0 0 2 −5
Sol.: B −1 =  1
 −1 0

2
0 
1
0 2 0 0
 
3 2 0 3
3. Seja A = 1 2 3 3.
1 0 1 1
(a) Encontre uma matriz escalonada T e matrizes elementares E1 , E2 , · · · , Ek tais que
E1 E2 · · · Ek A = T .
       
0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0
Sol.: Sejam E1 = 0 1 0, E2 = −1 1 0, E3 =  0 1 0, E4 = 0 21 0,
  1 0 0  0 0 1 −3 0 1  0 0 1
1 0 0 1 0 0 1 0 1 1
E5 = 0 1 0 e E6 = 0 1 0  Então E6 E5 E4 E3 E2 E1 A = 0 1 1 1 = T .
0 −2 1 0 0 − 15 0 0 1 52
(b) Encontre uma matriz P tal que A = P T , sendo T a matriz obtida no item (a).

Sol.: Seja P = (E6 E5 E4 E3 E2 E1 )−1 = E1−1 E2−1 E3−1 E4−1 E5−1 E6−1 , A = P T .
 
3 −1
4. Seja A = .
1 1
(a) Determine valores de λ tais que Ax = λx, onde x é uma matriz coluna,  2 × 1, não-nula.

3 − λ −1 0
Sol.: Ax = λx é equivalente a (A − λI)x = 0, cuja matriz ampliada é .
  1 1−λ 0
1 1−λ 0
Escalonando obtemos: . Logo, se −1 − (3 − λ)(1 − λ) 6= 0, ou
0 −1 − (3 − λ)(1 − λ) 0
seja, se λ 6= 2 o sistema homogêneo (A − λI)x = 0 terá apenas a solução trivial. Se λ = 2 o
sitema terá infinitas soluções.
(b) Para cada valor de λ obtido no item (a), encontre o conjunto solução do sistema (A−λI)x = 0.
 
1 −1 0
Sol.: Para λ = 2 a matriz ampliada escalonada fica . Logo o conjunto solução do
0 0 0
sistema associado é {(t, t) ∈ R2 ; t ∈ R}.
5. Verdadeiro ou falso? Justifique.
(a) Se A é um matriz quadrada tal que A4 = 0, então (I − A)−1 = I + A + A2 + A3 .
Sol.: VERDADEIRO, pois (I − A)(I + A + A2 + A3 ) = I + A + A2 + A3 − A − A2 − A3 − A4 = I.
(b) Se E é elementar, então E T também é elementar.
Sol.: VERDADEIRO, pois se E é obtida da identidade multiplicando uma linha por constante
não nula, ou trocando linhas então E é simétrica, isto é E T = E. Se E é obtida da identidade
trocando a linha i por ela mais c vezes a linha j, então E T pode ser obtida da identidade
trocando a linha j por ela mais c vezes a linha i e portanto E T é elementar.

2
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Segunda Prova de Álgebra Linear
Uma solução


x 2 0 3 1 1 1 3

1
1 1 3

1 2 3 3 1 2 3 3 0 1 2 0
1. det(A) = = (−1) = (−1)
0 −1
=
1 0 1 1 1 0 1 1
0 −2

1 1 1 3 x 2 0 3 0 2 − x −x 3 − 3x

1 1 1 3 1 1 1 3 1 1 1 3

0 1 2 0 = (−1)(2) 0 1 2 0 = (−1)(2) 0 1 2 0

= (−1)
0 0 2 −2 0 0
1 −1 0 0
1 −1

0 0 x − 4 3 − 3x 0 0 x − 4 3 − 3x 0 0 0 −2x − 1
Então, det(A) = −2(−2x − 1) = 4x + 2. Como A é invertı́vel se, e so se, det(A) 6= 0, o único valor
de x tal que esta matriz não é invertı́vel é x = − 12 .

2. O vetor P Q pode ser escrito, para algum t ∈ R e algum s ∈ R, por

P Q = Q − P = Q0 + tv − (P0 + su) = (Q0 − P0 ) + tv − su = (0, −1, −1) + t(1, 1, 1) − s(1, 2, −1)

e, por outro lado, para algum r ∈ R, temos

P Q = rw = r(2, 3, 1)

Logo
(0, −1, −1) + t(1, 1, 1) − s(1, 2, −1) = r(2, 3, 1)
ou
(0, −1, −1) = (2r − t + s, 3r − t + 2s, r − t − s)
igualando as coordenadas e resolvendo o sistema obtido encontramos

r = −3, t = −4 e s = 2

Então,
P = (4, 5, −3) e Q = (−2, −4, −6)
 
1 1 0 0
3. (a) S é o conjunto solução de um sistema linear homogêneo associado à matriz A = .
0 0 1 −1
(b) Temos que

(x, y, z, w) ∈ S ⇒ (x, y, z, w) = (x, −x, z, z) = x(1, −1, 0, 0) + z(0, 0, 1, 1)

ou seja,
β = {(1, −1, 0, 0), (0, 0, 1, 1)}
é uma base (gera e é LI) de S e, portanto, dim(S) = 2.
(c) Como cada vetor do conjunto
B = {(1, −1, 1, 1); (−2, 2, −1, −1); (−1, 1, 3, 3)}
pertence a S, segue que ger(B) é um subespaço vetorial de S. Além disso, dim(ger(B)) =
2 =dim(S). Daı́, ger(B) = S.

4. LA : espaço-linha de A; CA : espaço-coluna de A e NA : espaço-nulo de A.


(a) Temos que LA = CA0 , onde A0 e a transposta de A. Dai
   
0 1 −1 2 1 0 −3 0
0 1 −1 2   0 1 −1 2
 
A0 = 

1 −5 2 −1  ∼ 0 0 0 1 = R
 
1 0 −3 0  0 0 0 0
1 −4 1 1 0 0 0 0
Como subconjunto de vetores colunas de R que formam base de CR determina um subconjunto
de vetores correspondente em A0 que formam uma base de CA0 ,
{(0, 0, 1, 1, 1); (1, 1, −5, 0, −4); (2, 2, −1, 0, 1)}
é base de LA consistindo totalmente de vetores linha de A.
(b) dim(LA ) = 3 =⇒ dim(CA ) = 3 e dim(NA ) = 2.
5. Verdadeiro ou falso? Justifique.
(a) VERDADEIRO!
1 1 1
det((−AT )−1 ) = = =
det(−AT ) (−1)n det(AT ) (−1)n det(A)
porém, como n é par,
1
(−1)n = 1 ⇒ det((−AT )−1 ) =
det(A)
(b) VERDADEIRO! Se B = {u1 , u2 , u3 , u4 } é um conjunto linearmente independente (LI) de
um espaço vetorial U , dado uma combinação linear nula αv1 + βv2 + γv3 = 0 temos
α(u1 − u2 + u3 ) + β(u1 + u2 + u4 ) + γ(u2 − u3 + u4 ) = 0

(α + β)u1 + (−α + β + γ)u2 + (α − γ)u3 + (β + γ)u4 = 0
Como B é LI 

 α +β = 0
−α +β +γ = 0


 α −γ = 0
β +γ = 0


α=β=γ=0

Boa Prova!!!

2
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Terceira Prova de Álgebra Linear
Vitória, 06 de novembro de 2012

Nome Legı́vel:

Justifique seu raciocı́nio.

1. (2 pontos) Seja β = {u1 , u2 , u3 } e β ′ = {v1 , v2 , v3 } bases de um espaço vetorial V .


Sabendo que, para v ∈ V ,

[v]β = (a, b, c) ⇒ [v]β ′ = (a + b + c, a − b + c, a − b − c)

determine a matriz de mudança de base de β ′ para β.

2. Seja  
1 1 1
A = 0 2 1
0 2 3
a matriz do operador linear T : V −→ V numa base β = {u, v, w}.
(a) (1 ponto)Determine [T (u)]β e [T (u) − 3T (v) + 2T (w)]β .
(b) (1,5 pontos) O operador T é diagonalizável? T é ortogonalmente diagonalizável?

3. Considere as transformações matriciais TA : R3 −→ R2 dadas por TA (x) = Ax.


(a) (1 ponto) Quais são todas as possı́veis dimensões do núcleo de TA ?
(b) (1,5 pontos) Para cada dimensão possı́vel n, dê exemplo numérico de uma matriz
A com dimensão do núcleo de TA igual a n.

4. Seja π o plano dado por x − y + z = 0.


(a) (1 ponto) Encontre um operador linear T : R3 −→ R3 tal que
. T (v) = −v para todo v ∈ π;
. dim(N uc(T )) = 1;
. T é ortogonalmente diagonalizável.
(b) (1 ponto) Determine a matriz A do operador T , encontrado no item (a), na base
canônica.
(c) (1 ponto) Encontre matrizes P e D, sendo D diagonal, tal que P −1 AP = D.

Boa Prova!!!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Prova Final de Álgebra Linear
Vitória, 13 de novembro de 2012

Nome Legı́vel:

Justifique seu raciocı́nio.


 
0 1 2
1. (a) Calcule a inversa da matriz A = 1 1 1
0 3 5
(b) Se A é a matriz de mudança da base β para β 0 e [v]β 0 = (1, −1, 2). Calcule [v]β .

2. Considere o vetor v = (a, b, c) e a matriz A abaixo. Encontre uma condição sobre a,


b e c de modo que o sistema Ax = v seja consistente.
 
1 2 7 1
A= 1 2 3 3 
−1 −2 1 −5

3. Encontre uma equação para o plano que é perpendicular ao plano de equação 3x−y =
2 e contem a reta de equações paramétricas x = 1, y = 3 + 2t e z = 1 − t.

4. Seja  
1 2 3 5 4
−1 0 1 1 2 
A= 
 0 −1 −2 0 0 
1 1 1 −1 −2
a matriz da transformação linear T : R5 −→ R4 na base canônica.
(a) TA é injetora? TA é sobrejetora?
(b) Determine uma base ortogonal para o subespaço Im(TA ).

5. Seja  
3 0 4
A = 0 5 0 
4 0 −3
a matriz do operador linear T : R3 −→ R3 na base canônica.
(a) Encontre uma base de autovetores de T .
(b) Determine P e uma matriz diagonal D tal que P T AP = D.

Boa Prova!!!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Solução da Prova Final de Álgebra Linear
Vitória, 14 de novembro de 2012
     
0 1 2 1 0 0 1 0 0 2 1 −1 2 1 −1
1. (a) 1 1 1 0 1 0 ∼ 0 1 0 −5 0 2  . Logo, A−1 = −5 0 2 
0 3 5 0 0 1 0 0 1 3 0 1 3 0 1
(b)
[v]β = [I]β:β ′ [v]β ′ = A−1 [v]β ′ = (−1, −1, 1)
2. A matriz aumentada do sistema Ax = v é
   
1 2 7 1 a 1 2 7 1 a
1 2 3 3 b  ∼ 0 0 −4 2 b − a .
−1 −2 1 −5 c 0 0 0 0 c + 2b − a
Logo o sistema é consistente quando c + 2b − a = 0.

3. Seja π o plano a ser obtido. Se P0 é um ponto de π e nπ é um vetor normal de π,


então
P = (x, y, z) ∈ π ⇐⇒ (P − P0 ) · nπ = 0
Como
r ⊂ π =⇒ v = (0, 2, −1) é paralelo a π. e P0 = (1, 3, 1) ∈ π
Além disso,
π ⊥ 3x − y = 2 =⇒ n = (3, −1, 0) é paralelo a π.
Logo nπ = n × v = (1, 3, 6). Portanto
π : x + 3y + 6z = 16

4. (a)    
1 2 3 5 4 1 0 −1 0 −1
−1 0 1 1 2  0 1 2 0 0
A=  
 0 −1 −2 0 0  ∼ 0

0 0 1 1
1 1 1 −1 −2 0 0 0 0 0
Logo
Im(T ) = CA = ger{(1, −1, 0, 1); (2, 0, −1, 1); (5, 1, 0, −1)}
e
N uc(T ) = NA = ger{(1, −2, 1, 0, 0); (1, 0, 0, −1, 1)}
isto é, T não é injetora, pois dim(N uc(T )) ≥ 1 e T não é sobrejetora, pois
dim(Im(T )) = 3.
(b) Ortogonalizando a base encontrada no item anterior
u = (1, −1, 0, 1)
v = (2, 0, −1, 1) − proju (2, 0, −1, 1) = (1, 1, −1, 0)
w = (5, 1, 0, −1) − proju (5, 1, 0, −1) − projv (5, 1, 0, −1) = (2, 0, 2, −2)
5. (a)  
λ−3 0 −4
λI − A =  0 λ−5 0  =⇒ p(λ) = (λ − 5)2 (λ + 5)
−4 0 λ+3
para λ = 5  
1 0 −2
5I − A ∼ 0 0 0  .
0 0 0
Logo uma base para o autoespaço associado a λ = 5 é

{u = (0, 1, 0), v = (2, 0, 1)}.

Para λ = −5  
1 0 1/2
−5I − A ∼ 0 1 0 
0 0 0
Portanto, um autovetor associado a λ = −5 é

w = (−1, 0, 2).

(b) A base de autovetores {u, v, w} é ortogonal, mas não é ortonormal. Normalizando


os vetores, obtemos a base ortonormal
{ ( ) ( )}
2 1 −1 2
(0, 1, 0); √ , 0, √ ; √ , 0, √
5 5 5 5
donde    
0 √25 − √15 5 0 0
 
P = 1 0 0  e D = 0 5 0 
0 √15 √25 0 0 −5
são tais que
P −1 = P T ⇒ P T AP = D.
Veja que se consideramos P a matriz cujas colunas são u, v e w teremos ainda
que P T AP é diagonal, mas esta diagonal não é formada por autovalores de A.

2
Universidade Federal do Espirı́to Santo
Primeira prova de Álgebra Linear
Vitória, 13 de Maio de 2014

Nome Legı́vel:

Justifique todas as respostas!

1. Resolva o sistema abaixo por escalonamento. Escreva a resposta na


forma vetorial.
 
  x  
−1 3 −2 4 y  0
 2 −6 1 −2   = −3
z 
1 −3 4 −8 2
w
(2,0 pontos)

2. Determine o ponto P da reta r(t) = [1, 1, 1]+t[−2, 0, 3] mais próximo


do ponto Q = (0, 1, 0) (2,0 pontos)

3. Determine uma equação da reta que passa pelo ponto A = (1, 1, 2)


e é perpendicular ao plano que contém os pontos P = (1, 0, 1), Q =
(0, 1, 2) e R = (2, 1, 1). (2,0 pontos)

4. Calcule, por escalonamento, a inversa da matriz


 
1 0 1
M = −1 3 1 .
0 1 1
(2,0 pontos)

5. Sejam u, v e w vetores linearmente independentes em Rn . Os vetores


u + v, u + w e v + w são linearmente independentes? (2,0 pontos)
Universidade Federal do Espirı́to Santo
Primeira prova de Álgebra Linear
Vitória, 13 de Maio de 2014

Nome Legı́vel:

Justifique todas as respostas!

1. Resolva o sistema Ax = 0 por escalonamento. Escreva a resposta


na forma vetorial.
 
1 −1 −1 0 2
2 1 7 3 4 
A= 1 0 2 1 2 

1 1 5 1 −1
(2,0 pontos)

2. Determine o ponto P do plano x + y + 2z = 3 mais próximo do


ponto Q = (1, 2, −1) (2,0 pontos)

3. Determine a equação geral do plano que contém a reta


r(t) = (1, 0, 1) + t(1, 1, 1) e é paralelo ao vetor v = (1, 1, 0).
(2,0 pontos)

4. Calcule, por escalonamento, a inversa da matriz


 
2 −3 7
M = 1 0 3  .
0 2 −1
(2,0 pontos)
 
1 2 1
5. Dada a matriz A =  3 −2 4 .
−7 10 −10
(a) Encontre uma base para o espaço linha de A.
(b) Escreva os vetores linhas de A como combinação linear dessa
base.
(2,0 pontos)
1

UFES - Universidade Federal do Espı́rito Santo


CCE - Centro de Ciências Exatas Prof.: Etereldes
DMAT - Departamento de Matemática 29/04/2010

Prova 1 - Álgebra Linear - Fı́sica


1. Considere o sistema:

 2x + y + z = −6α

2x + y + (β + 1)z = 4

βx + 3y + 2z = 2α.

(a) Mostre que, se β 6= 0 e β 6= 6, o sistema tem uma única solução. (1 ponto)

(b) Prove que, se β = 0, existe um único valor de α para o qual o sistema é possı́vel.
Determine a solução, neste caso. (1 ponto)

(c) Discuta o sistema no caso β = 6. (0,5 pontos)



0, se i = j
2. Seja A uma matriz de ordem n × n definida por aij = . Mostre que
1, se i 6= j
det(A) = (−1)n−1 (n − 1). (2,5 pontos)
3. Considere a matriz:

1 0 0
 

A =  3 2 1 .
0 1 2

Escreva A−1 como produto de matrizes elementares (explicite cada matriz elementar).
(2,0 pontos)
4. Sendo A e B matrizes quadradas. Responda se cada item abaixo é verdadeiro ou falso,
justificando sua resposta.

(a) det(A + B) = det(A) + det(B). (1 ponto)

(b) AB é invertı́vel se, e só se, A e B são invertı́veis. (1 ponto)

(c) Seja x um vetor de tamanho n × 1. Então Ax = 0 implica que x = 0. (1 ponto)

OBS: Respostas sem justificativas serão desconsideradas.

Boa prova!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Primeira Prova de Álgebra Linear
Vitória, 03 de abril de 2012

Nome Legı́vel:
Assinatura:

Justifique seu raciocı́nio.

1. Seja  
a 1 −1 a 0
A= 0 a+1 1 1 1
−1 1 0 a+1 b
a matriz ampliada de um sistema linear. Determine os valores de a e b para que o sistema tenha: (a)
solução única; (b) infinitas soluções e (c) nenhuma solução.

2. Calcule o determinante de  
x 2 0 3
1 2 3 3
A=
1

0 1 1
1 1 1 3
e determine para quais valores de x esta matriz é invertı́vel.

3. Seja A uma matriz 3 × 3 tal que

AX1 = B1 , AX2 = B2 , AX3 = B3 (1)


 T  T  T
onde B1 = 4 2 −2 , B2 = −1 2 0 e B3 = 2 −1 1 .

(a) Mostre que a matriz B com colunas B1 , B2 e B3 é invertı́vel.


(b) Mostre que A é invertı́vel.
 T  T  T
(c) Dados X1 = 1 2 −2 , X2 = 3 1 1 e X3 = 2 −1 3 ; mostre que não existe A
satisfazendo as igualdades em (1) acima.

4. (a) Seja I a matriz identidade 2 × 2. Mostre que as matrizes X1 = I e X2 = 4I satisfazem X 2 −


5X + 4I = 0, onde X é uma matriz 2 × 2.
(b) Existem outras matrizes que satisfazem X 2 − 5X + 4I = 0?

5. Verdadeiro ou falso? Justifique.

(a) Existem matrizes A e B, ambas não-nulas, tais que (A − B)2 = A2 − 2AB + B 2 .


(b) Se a forma escalonada da matriz ampliada de um sistema possui linha nula, então o sistema tem
infinitas soluções.
(c) Se A é uma matriz quadrada de ordem 3 com det(A) = −2, então det(adj(A)) = −8.
 
1 0 0
(d) Não existem a 6= 0 e b 6= 0 tais que E = 0 1 0 é elementar.
0 a b

Boa Prova!!!

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