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Nome Legı́vel:
1 1 5 1 −1
(2,0 pontos)
Nome Legı́vel:
Assinatura:
1. Seja
1 −1 0
A= 1 1 1
−1 −5 −3
(a) Determine a solução do sitema linear homogeneo Ax = 0.
(b) Determine a interseção do subespaço encontrado no item (a) com o plano π
determinado pela equação −2x + 3y − z − 1 = 0.
(c) Encontre a equação do plano que contém o subespaço encontrado no item (a) e
é perpendicular ao plano π dado no item (b).
v1 = (−1, 2, 3, 1, −1); v2 = (2, 2, 1, 1, 1); v3 = (2, 1, −1, −1, 1); v4 = (1, −1, −1, 1, 1).
Determine bases para o espaço gerado por C e para seu complemento ortogonal.
3. Seja B = {v1 = (2, −1, 3, 2, 5); v2 = (−1, 2, 3, −1, 1); v3 = (1, 1, 0, 0, 1)} base de W .
(a) Determine uma base ortogonal de W .
(b) Se v = v1 − v2 + v3 , então determine a projeção ortogonal de v no espaço gerado
por B.
Boa Prova!!!
1
Prof.: Etereldes
16/05/2012
.
Logo, u3 = (5, 37, 24, 25, 32) é ortogonal a u1 e a u2 . Veja que B 0 = {u1 , u2 , u3 }
não é uma base ortonormal de W .
(b) [v]B = v1 − v2 + v3 = (4, −2, 0, 3, 5). Como B 0 é ortogonal [v]0B = α1 u1 + α2 u2 +
< v, ui >
α3 u3 onde αi = . Logo,
kui k2
7 −42 181
[v]B 0 = ( , , ).
3 132 3619
Nome Legı́vel:
(2,0 pontos)
Nome Legı́vel:
Nome Legı́vel:
Nome Legı́vel:
1. (1,0) Considere a reta r1 : x = 10 + 7s, y = 56 + 2s, z = −14 + 5s e r2 a reta dada pela interseção
dos planos x + 6y − 4z = −7 e 3x + 2y − 2z = −11. Encontre as equações paramétricas de r2 ;
Sol.: Os vetores diretores das retas r1 e r2 são v1 = (7, 2, 5) e v2 = (2, 5,8) não são múltiplos.
7s − 2t = −13
Logo as retas não são paralelas. Como não existem s e t reais solução de 2s − 5t = −56 . As
5s − 8t = 15
retas não têm interseção e portanto são reversas.
−→
(b) (1,0) Encontre pontos A ∈ r1 e B ∈ r2 tais que a distância D entre r1 e r2 seja D =
AB
Sol.: Seja A = (10 + 7s, 56 + 2s, −14 + 5s) e B = (−3 + 2t, 5t, 1 + 8t). Precisamos encontrar s, t
−→
e α reais tais que AB = α(v1 × v2 ) = α(−9, −46, 31) do item anterior. Logo, resolvendo o sistema
2t − 7s + 9α = 13
5t − 2s + 46α = 56 ,
8t − 5s − 31α = −15
obtemos t = 2, s = 0 e α = 1. Com isso os pontos A e B pedidos são A = (10, 56, −14) e
B = (1, 10, 17).
(d) (0,5) Encontre as equações de planos P1 e P2 , paralelos entre si, tais que P1 contém r1 e P2 contém
r2 .
Sol.: Os dois planos pedidos têm v1 × v2 como vetor normal. Logo, como A ∈ P1 e B ∈ P2
temos que a equação de P1 é < (−9, −46, 31), (x − 10, y − 56, z + 14) >= 0, ou seja, −9x −
46y + 31z = −3100. A equação de P2 é < (−9, −46, 31), (x − 1, y − 10, z − 17) >= 0, ou seja,
−9x − 46y + 31z = 58.
3. Seja S o subespaço de R5 gerado por v1 = (1, 4, −1, 3, 0), v2 = (0, 3, 2, −6, 2), v3 = (7, 2, 3, −1, 1),
v4 = (−2, −5, 4, −12, 2) e v5 = (6, −2, 4, −4, 1).
(b) (0,5) O vetor u = (4, 3, 2, 1, 0) ∈ S? Caso sim, expresse-o como combinação linear de v1 , ..., v5 ;
Sol.: Para saber u ∈ S, basta ver se u é combinação linear dos vetores v1 , v2 e v3 , isto é, se o
sistema associado à matriz aumentada
1 0 7 | 4 1 0 0 | 0
4 3 2 | 3 0 1 0 | 0
∼ 0 0 1 |
−1 2 3 | 2 0 .
3 −6 −1 | 2 0 0 0 | 1
0 2 1 | 0 0 0 0 | 0
(c) (0,5) Calcule a dimensão do espaço-nulo da matriz A cujos vetores coluna são v1 , ..., v5 ;
Sol.: O espaço pedido é o conjunto solução do sitema homogêneo cuja matriz dos coeficientes é a
matriz cuja colunas são os vetores v1 , · · · , v5 . Pelo item (a) a forma escalonada desta matriz tem
3 pivôs. Logo o sistema terá 2 variáveis livres. Logo a dimensão do espaço nulo é 2.
(d) (0,5) Encontre uma base de R5 que contenha a base obtida para S. Sol.: Como
1 4 −1 3 0 1 0 0 44/41 −17/82
0 3 2 −6 2 ∼ 0 1 0 −8/41 9/41 .
7 2 3 1 1 0 0 1 −111/41 55/82
e
v1 = (−1, −1, 2, 10), v2 = (0, −2, −3, −6), v3 = (−2, −5, 8, 12), v4 = (5, 10, 5, 4).
(a) (0,5) Escreva o vetor (1, 0, 0, 0) como combinação linear dos vetores u1 , ..., u4 ; Sol.:
1 0 −3 2 | 1 1 0 0 0 | 43/81
−1 2 −6 2 | 0 0 1 0 0 | −23/81
∼
.
3 3 2 4 | 0 0 0 1 0 | −17/81
4 6 2 0 | 0 0 0 0 1 | −13/162
2
−1
−1 0 −2 5 1 0 −3 2 13 24 9 −10
−1 −2 −5 10 −1 2 −6 2 26 41 25 −26
=
2 −3 8 12 3 3 2 4 49 48 38 30
10 −6 5 4 4 6 2 0 68 48 38 56
(c) (0,5) Escreva o vetor (1, 0, 0, 0) como combinação linear dos vetores v1 , ..., v4 .
Sol.: 133
324
371
324
v =
13
B0 108
107
324
S = {(x, y, z, w, t) ∈ R5 ; x + y − z + w + t = 0}
e
T = {(x, y, z, w, t) ∈ R5 ; x − y + z − w + t = 0}.
Mostre que dim(S ∩ T ) = 3.
x+y−z+w+t=0
Sol.: S ∩ T é o conjunto solução do solução do sitema homogêneo: .
x−y+z−w+t=0
Como as linhas do sistema não são múltiplas, a forma escalonada da matriz aumentada terá
2 pivôs. Além disso, a dimensão do espaço solução de um sistema homogêneo é o número de
variáveis livres. Portanto, (total de variáveis)= (número de variáveis livres)+(número de pivôs).
Logo, a dimensão do espaço solução de um sistema homogêneo é 5-2=3.
(b) (1,0) Considere os subespaços
S1 = {(x, y, z, w, t) ∈ R5 ; a1 x + b1 y + c1 z + d1 w + e1 t = 0}
e
S2 = {(x, y, z, w, t) ∈ R5 ; a2 x + b2 y + c2 z + d2 w + e2 t = 0}.
Mostre que dim(S1 ∩ S2 ) = 3 ou dim(S1 ∩ S2 ) = 4.
Sol.: Questão anulada por falta de hipótese! Pelo menos um dos coeficientes deve ser não nulo,
pois do contrário S1 = S2 = R5 . No caso de pelo menos um dos coeficientes ser então a forma
a1 x + b1 y + c1 z + d1 w + e1 t = 0
escalonada da matriz aumentada do sistema homogêneo terá
a2 x + b2 y + c2 z + d2 w + e2 t = 0
1 ou 2 pivôs. Pelo mesmo argumento do item anterior, dim(S1 ∩ S2 ) = 4 no primeiro caso e
dim(S1 ∩ S2 ) = 3 no segundo caso.
3
1
Boa prova!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Terceira Prova de Álgebra Linear
Vitória, 06 de novembro de 2012
Nome Legı́vel:
2. Seja
1 1 1
A = 0 2 1
0 2 3
a matriz do operador linear T : V −→ V numa base β = {u, v, w}.
(a) (1 ponto)Determine [T (u)]β e [T (u) − 3T (v) + 2T (w)]β .
(b) (1,5 pontos) O operador T é diagonalizável? T é ortogonalmente diagonalizável?
Boa Prova!!!
1
Prof.: Etereldes
06/11/2012
(b) Um vetor qualquer (x, y, z) ∈ R3 é combinação linear dos vetores de β. Isto é, existem
α1 , α2 , α3 ∈ R tais que (x, y, z) = α1 u1 + α2 u2 + α3 u3 . Resolvendo o sistema
1 −1 1 α1 x
1 0 −1 α2 = y .
0 1 1 α3 z
Temos α1 = x+2y+z3
, α2 = −x+y+2z
3
e α3 = x−y+z
3
.
Logo, T (x, y, z) = α1 T (u1 )+α2 T (u2 )+α3 T (u3 ) = x+2y+z
3
T (1, 1, 0)+ −x+y+2z
3
T (−1, 0, 1)+
−x+y+2z
x−y+z
T (1, −1, 1) = x+2y+z
(−1, −1, 0) + (1, 0, −1).
3 3 3
−2 −1 1 x
1
−2x−y+z −x−2y−z +x−y−2z
Portanto, T (x, y, z) = ( 3 , 3
, 3
) = 3 −1 −2 −1 y . Logo
1 −1 −2 z
−2 −1 1
A = 3 −1 −2 −1 .
1
1 −1 −2
1 −1 1 −1 0 0
(c) Defina P = 1 0 −1 e D = 0 −1 0 . Então, AP = P D, pois as duas
0 1 1 0 0 0
primeiras colunas de P são autovetores de A associados ao autovalor −1 e a terceira
é um autovetor associado ao autovalor 0. Veja que T tem uma base ortonormal de
de autovetores, pois A é simétrica e podemos encontrar tal base ortogonalizando os
autovetores associados ao autovalor −1.
1
Prof.: Etereldes
06/11/2012
(b) Um vetor qualquer (x, y, z) ∈ R3 é combinação linear dos vetores de β. Isto é, existem
α1 , α2 , α3 ∈ R tais que (x, y, z) = α1 u1 + α2 u2 + α3 u3 . Resolvendo o sistema
1 −1 1 α1 x
1 0 −1 α2 = y .
0 1 1 α3 z
Temos α1 = x+2y+z3
, α2 = −x+y+2z
3
e α3 = x−y+z
3
.
Logo, T (x, y, z) = α1 T (u1 )+α2 T (u2 )+α3 T (u3 ) = x+2y+z
3
T (1, 1, 0)+ −x+y+2z
3
T (−1, 0, 1)+
−x+y+2z
x−y+z
T (1, −1, 1) = x+2y+z
(−1, −1, 0) + (1, 0, −1).
3 3 3
−2 −1 1 x
1
−2x−y+z −x−2y−z +x−y−2z
Portanto, T (x, y, z) = ( 3 , 3
, 3
) = 3 −1 −2 −1 y . Logo
1 −1 −2 z
−2 −1 1
A = 3 −1 −2 −1 .
1
1 −1 −2
1 −1 1 −1 0 0
(c) Defina P = 1 0 −1 e D = 0 −1 0 . Então, AP = P D, pois as duas
0 1 1 0 0 0
primeiras colunas de P são autovetores de A associados ao autovalor −1 e a terceira
é um autovetor associado ao autovalor 0. Veja que T tem uma base ortonormal de
de autovetores, pois A é simétrica e podemos encontrar tal base ortogonalizando os
autovetores associados ao autovalor −1.
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Terceira Prova de Álgebra Linear - Turmas da tarde
Vitória, 05 de setembro de 2013
Nome Legı́vel:
Sol.: Sejam e1 = (1, 0, 0), e2 = (0, 1, 0) e e3 = (0, 0, 1). A coluna i da matriz canônica de T é
o vetor T (ei ). Seja α = {(1, 1, 0), (1, 0, 1), (0, 1, 1)}, base de R3 então [e1 ]α = (1/2, 1/2, −1/2),
[e2 ]α = (1/2, −1/2, 1/2) e [e3 ]α = (−1/2, 1/2, 1/2). Com isso,
T (e1 ) = 12 T (1, 1, 0) + 12 T (1, 0, 1) − 12 T (0, 1, 1) = (1/2, −1/2) + (1/2, 1/2) − (1/2, 1) = (1/2, −1)
T (e2 ) = 21 T (1, 1, 0) − 12 T (1, 0, 1) + 21 T (0, 1, 1) = (1/2, −1/2) − (1/2, 1/2) + (1/2, 1) = (1/2, 0)
T (e3 ) = − 21 T (1, 1, 0) + 12 T (1, 0, 1) + 21 T (0, 1, 1) = −(1/2, −1/2) + (1/2, 1/2) + (1/2, 1) = (1/2, 2)
1/2 1/2 1/2
Logo, a matriz canônica de T é A = .
−1 0 2
(b) (1,0) Qual a dimensão do núcleo de T ? Justifique;
Sol.: dim(N uc(T )) = dim(N uc(A)) = 1 pois o espaço linha de A tem dimensão 2 e o núcleo
de A é o complemento ortogonal do espaço linha. Pode ser justificado também pelo teorema do
posto e da nulidade.
(c) (1,0) T é injetiva? T é sobrejetiva? Justifique.
Sol.: T não é injetiva pois N uc(T ) 6= {0}. T é sobrejetora, pois dim(Im(T )) = dim(Col(A)) =
2 = dim(R2 ).
4. (a) (1,0) Encontre um operador linear T : R2 −→ R2 tal que Im(T ) e N uc(T ) sejam iguais à reta
y = 3x;
Sol.: Basta definir T nos vetores de uma base de R2 . Defina T (1, 0) = (1, 3) e T (1, 3) = (0, 0).
Assim, Im(T ) = ger{(1, 3)} = N uc(T ) = {(x, 3x) ∈ R2 }.
(b) (0,5) Mostre que o operador encontrado no item (a) não é diagonalizável;
Sol.: Sabemos que v1 = (1, 3) é um autovetor de T . Se existir v2 não múltiplo de v1 autovetor
6 ger{v1 }. Logo, não existe base de R2 formada por autovetores
de T , então Im(T ) = ger{v2 } =
de T .
5. (EXTRA) (1,0) Existe uma matriz simétrica 3 × 3 que tenha λ1 = −1, λ2 = −1 e λ3 = 7 como auto-
valores e v1 = (0, 1, −1), v2 = (1, 1, 0) e v3 = (1, 1, 1) como autovetores correspondentes? Justifique!
Sol.: Autoespaços associados a autovalores distintos de uma matriz simétrica são ortogonais. Como
v3 não é ortogonal a v2 , não pode existir tal matriz.
2
1
(a) Encontre v = (a, b, c) ∈ R3 tal que a matriz A seja ortogonal. O vetor v é único?
Sol.: Sejam v1 = ( √12 , − √12 , 0) e v2 = ( √13 , √13 , √13 ). Como < v1 , v2 >= 0 e ||v1 || = ||v2 || = 1,
√
então, escolhendo v = v1 × v2 = (− √16 , − √16 , √23 ) temos: ||v|| = 1, < v, v1 >=
< v, v2 >= 0. Portanto, β = {v, v1 , v2 } será ortonormal e A será uma matriz ortogonal,
para esta escolha de v. Perceba que −v tambem é solução do problema. Logo, v não é
único.
(b) Seja β = {v, ( √12 , − √12 , 0), ( √13 , √13 , √13 )}, onde v é uma solução do item (a). Encontre as
coordenadas do vetor u = (0, 1, 1) na base β.
Sol.: Veja que A é matriz de mudança de base, da base β, definida no item (a), para a base
conônica de R3 , além disso, A−1 = AT . Portanto, [u]β = AT [u]can = ( √16 , − √12 , √23 ).
2. Considere a matriz
1 0 3 0
0 −1 −1 0
A=
0
.
2 2 0
1 0 3 1
(a) Encontre os auto-valores de A.
Sol.: Veja que det(λI − A) = λ(λ − 1)3 . Logo os auto-valores de A são 0 e 1.
(b) A é diagonalizável? Explique!
Sol.: Não, pois a dimensão do auto-espaço associado ao auto-valor 1 tem diensão 1. De
fato,
0 0 3 0
0 −2 −1 0
I −A= 0
.
2 1 0
1 0 3 0
Como 3 linhas de (I − A) são L.I., o espaço nulo de I − A tem dimensão 1. A seria
diagonalizável se a dimensão do auto-espaço associado ao auto-valor 1 fosse 3.
3. Seja T a transformação linear de R2 em R3 definida por
T (x, y) = (x + 2y, y − x, x + y).
β = {(1, 2), (3, −1)} e β 0 = {(1, 0, 0), (1, 1, 0), (1, 1, 1)}
0
Sol.:
Sejam
α e α as bases conônicas do
R2 e R3respectivamente. Então, [T ]α0 ,α =
1 2 1 1 1
−1 1 3
1 . Sejam P = eQ= 0 1 1 as matrizes de mudança de base de
2 −1
1 1 0 0 1
β para α e de β 0 para α0 respectivamente. Assim
1 −1 0 1 2 4 5
1 3
[T ]β 0 ,β = Q−1 [T ]α0 ,α P = 0 1 −1 −1 1 = −2 −6 .
2 −1
0 0 1 1 1 3 2
Sejam v1 = (1, −2, −1, 2, −1) e v2 = (0, 1, −3, 0, 1). Então β = {v1 , v2 } é uma base orto-
gonal de S. Como o núcleo de A, N (A), é o complemento ortogonal do espaço linha de A,
temos que S ⊥ = N (A) = ger{v3 = (7, 3, 1, 0, 0), v4 = (−2, 0, 0, 1, 0), v5 = (−1, −1, 0, 0, 1)}.
Assim, β 0 = {v3 , v4 , v5 } é uma base para S ⊥ .
(b) Ortogonalize a base B do R5 obtida pela união de β e β 0 (B = β ∪ β 0 ).
Sol.: Como v1 e v2 são ortogonais e todo vetor de S é ortogonal a todo vetor de S ⊥ , basta
aplicar Gram-Schimidt em β 0 . Seja u3 = v3 , u4 = v4 − <u 3 ,v4 >
||u3 ||2
u3 e u5 = v5 − <u 4 ,v5 >
||u4 ||2
u4 −
<u3 ,v5 > 5
||u3 ||2
u3 . B = {v1 , v2 , u3 , u4 , u5 } é uma base ortogonal de R obtida da ortogonalização de
B.
(c) Defina um operador linear T : R5 → R5 tal que
Im(T ) = S
N uc(T ) = S ⊥ .
4. (2,5 pontos) Seja T : R3 −→ R3 a transformação linear tal que T (v) = 3v para todo vetor
do plano x + y − z = 0 e, além disso, T (1, −1, 1) = 0.
(a) Encontre uma base {u1 , u2 } para o plano x + y − z = 0. Mostre que se u3 = (1, −1, 1),
B = {u1 , u2 , u3 } é uma base do R 3 .
(b) Determine os autovetores de T .
(c) Determine a matriz canônica de T .
Boa prova!
1
Prof.: Etereldes
25/09/2012
Nome Legı́vel:
3. Encontre uma equação para o plano que é perpendicular ao plano de equação 3x−y =
2 e contem a reta de equações paramétricas x = 1, y = 3 + 2t e z = 1 − t.
4. Seja
1 2 3 5 4
−1 0 1 1 2
A=
0 −1 −2 0 0
1 1 1 −1 −2
a matriz da transformação linear T : R5 −→ R4 na base canônica.
(a) TA é injetora? TA é sobrejetora?
(b) Determine uma base ortogonal para o subespaço Im(TA ).
5. Seja
3 0 4
A = 0 5 0
4 0 −3
a matriz do operador linear T : R3 −→ R3 na base canônica.
(a) Encontre uma base de autovetores de T .
(b) Determine P e uma matriz diagonal D tal que P T AP = D.
Boa Prova!!!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Solução da Prova Final de Álgebra Linear
Vitória, 14 de novembro de 2012
0 1 2 1 0 0 1 0 0 2 1 −1 2 1 −1
1. (a) 1 1 1 0 1 0 ∼ 0 1 0 −5 0 2 . Logo, A−1 = −5 0 2
0 3 5 0 0 1 0 0 1 3 0 1 3 0 1
(b)
[v]β = [I]β:β ′ [v]β ′ = A−1 [v]β ′ = (−1, −1, 1)
2. A matriz aumentada do sistema Ax = v é
1 2 7 1 a 1 2 7 1 a
1 2 3 3 b ∼ 0 0 −4 2 b − a .
−1 −2 1 −5 c 0 0 0 0 c + 2b − a
Logo o sistema é consistente quando c + 2b − a = 0.
4. (a)
1 2 3 5 4 1 0 −1 0 −1
−1 0 1 1 2 0 1 2 0 0
A=
0 −1 −2 0 0 ∼ 0
0 0 1 1
1 1 1 −1 −2 0 0 0 0 0
Logo
Im(T ) = CA = ger{(1, −1, 0, 1); (2, 0, −1, 1); (5, 1, 0, −1)}
e
N uc(T ) = NA = ger{(1, −2, 1, 0, 0); (1, 0, 0, −1, 1)}
isto é, T não é injetora, pois dim(N uc(T )) ≥ 1 e T não é sobrejetora, pois
dim(Im(T )) = 3.
(b) Ortogonalizando a base encontrada no item anterior
u = (1, −1, 0, 1)
v = (2, 0, −1, 1) − proju (2, 0, −1, 1) = (1, 1, −1, 0)
w = (5, 1, 0, −1) − proju (5, 1, 0, −1) − projv (5, 1, 0, −1) = (2, 0, 2, −2)
5. (a)
λ−3 0 −4
λI − A = 0 λ−5 0 =⇒ p(λ) = (λ − 5)2 (λ + 5)
−4 0 λ+3
para λ = 5
1 0 −2
5I − A ∼ 0 0 0 .
0 0 0
Logo uma base para o autoespaço associado a λ = 5 é
Para λ = −5
1 0 1/2
−5I − A ∼ 0 1 0
0 0 0
Portanto, um autovetor associado a λ = −5 é
w = (−1, 0, 2).
2
1
Boa prova!
Questão 1. Considere o seguinte sistema linear nas variáveis x, y e z
λx + y + z = λ2
(1) λ2 x − y − z = −1
−x + y + z = λ
Determine, se possı́vel, os valores de λ ∈ R para os quais o sistema linear (1) seja (a) incompatı́vel, (b)
compatı́vel indeterminado e (c) compatı́vel determinado.
Questão 4. A matrix B abaixo é invertı́vel e foi obtida durante escalonamento de A. Alguns dados foram
perdidos, mas as operações elementares podem ser recuperadas. Calcule λ tal que det(A) = λ det(B).
1 2 −3 ∗ 1 2 −3 ∗
2 −1 0 ∗ B= 0
3 −8 ∗
A=
5 1 9 ∗ 0 −5 6 ∗
3 −1 2 ∗ 0 −7 11 ∗
3. Considere a matriz:
1 2 3 −2
0 −3 −5
6
A= .
0 α − 6 −8 6
0 −1 −1 α + 2
Determine α para que a forma escalonada de A não tenha linhas nulas. Explicite cada
matriz elementar do escalonamento. (2,5 pontos)
4. Sendo A e B matrizes quadradas. Responda se cada item abaixo é verdadeiro ou falso,
justificando sua resposta.
Boa prova!
1
4. (2,5 pontos) Seja T : R3 −→ R3 a transformação linear tal que T (v) = −2v para todo
vetor do plano x + y − z = 0 e, além disso, T (1, 2, 1) = 0.
(a) Determine os autovetores de T .
(b) Encontre uma base {u1 , u2 } para o plano x + y − z = 0. Mostre que se u3 = (1, 2, 1),
B = {u1 , u2 , u3 } é uma base do R 3 .
(c) Determine a matriz canônica de T .
Boa prova!
Questão 1 (30%). Considere o seguinte sistema linear nas variáveis x e y:
3 −λ
det = 12 − λ
y 3x
(1)
λ y
det = λ − 10
4 −x
Determine, se possı́vel, os valores de λ ∈ R para os quais o sistema linear (1) seja (a) incompatı́vel, (b)
compatı́vel indeterminado e (c) compatı́vel determinado.
b a
Figura 1: Quatro arcos de circunferências; cada circunferência tem raio 1 e centro em um dos vértices do
quadrado de lado 1.
Mostre que
1
4 1 4 x
π
2 1 3 y = 4√
.
1 1 π 3
2 2 1 z 6 − 8
Questão 3 (20%). Certa matriz 4 × 4 tem linhas K, L, M, N e determinante igual a 3. Se B(x,y) é a matriz
cujas linhas são 2K − L, 3L − 2M, xK + yL + M, M + 2N, determine todos os valores de x e y para os quais
det(B(x,y)) = 9.
Questão 4 (10%). Utilize o método de Gauss para obter a forma escalonada reduzida da matriz abaixo:
1 1 0 1 18
2 1 1 1 19
17 0 2 1 20
1 1 17 0 21
1. Seja
1 0 −1 a −1
A = 1 2 b 0 b2
2 b −1 b −2
a matriz ampliada de um sistema linear. Determine os valores de a e b para que o sistema tenha:
(a) solução única; (b) infinitas soluções e (c) nenhuma solução.
Sol.: Como o sistema associado a A tem mais variáveis que equações, o sistema não terá solução
única, independente dos valores de a e b. Escalonando A obtemos:
1 0 −1 a −1
0 2 b + 1 −a b2 + 1
2
0 0 2−b−b 2
b(1 + a2 ) − 2a −b
2
(b2 + 1)
Neste caso, o sistema terá infinitas soluções se −2(1 + a2 ) − 2a 6= 0, ou seja, se a 6= − 23 e não terá
soluções se a = − 23 .
2. Determine a inversa de
5 3
(a) A =
2 1
−1 −1 3
Sol.: A =
2 −5
0 0 2 4
0 0 0 2
(b) B = 5 3 0 0
2 1 0 0
0 0 −1 3
0 0 2 −5
Sol.: B −1 = 1
−1 0
2
0
1
0 2 0 0
3 2 0 3
3. Seja A = 1 2 3 3.
1 0 1 1
(a) Encontre uma matriz escalonada T e matrizes elementares E1 , E2 , · · · , Ek tais que
E1 E2 · · · Ek A = T .
0 0 1 1 0 0 1 0 0 1 0 0
Sol.: Sejam E1 = 0 1 0, E2 = −1 1 0, E3 = 0 1 0, E4 = 0 21 0,
1 0 0 0 0 1 −3 0 1 0 0 1
1 0 0 1 0 0 1 0 1 1
E5 = 0 1 0 e E6 = 0 1 0 Então E6 E5 E4 E3 E2 E1 A = 0 1 1 1 = T .
0 −2 1 0 0 − 15 0 0 1 52
(b) Encontre uma matriz P tal que A = P T , sendo T a matriz obtida no item (a).
Sol.: Seja P = (E6 E5 E4 E3 E2 E1 )−1 = E1−1 E2−1 E3−1 E4−1 E5−1 E6−1 , A = P T .
3 −1
4. Seja A = .
1 1
(a) Determine valores de λ tais que Ax = λx, onde x é uma matriz coluna, 2 × 1, não-nula.
3 − λ −1 0
Sol.: Ax = λx é equivalente a (A − λI)x = 0, cuja matriz ampliada é .
1 1−λ 0
1 1−λ 0
Escalonando obtemos: . Logo, se −1 − (3 − λ)(1 − λ) 6= 0, ou
0 −1 − (3 − λ)(1 − λ) 0
seja, se λ 6= 2 o sistema homogêneo (A − λI)x = 0 terá apenas a solução trivial. Se λ = 2 o
sitema terá infinitas soluções.
(b) Para cada valor de λ obtido no item (a), encontre o conjunto solução do sistema (A−λI)x = 0.
1 −1 0
Sol.: Para λ = 2 a matriz ampliada escalonada fica . Logo o conjunto solução do
0 0 0
sistema associado é {(t, t) ∈ R2 ; t ∈ R}.
5. Verdadeiro ou falso? Justifique.
(a) Se A é um matriz quadrada tal que A4 = 0, então (I − A)−1 = I + A + A2 + A3 .
Sol.: VERDADEIRO, pois (I − A)(I + A + A2 + A3 ) = I + A + A2 + A3 − A − A2 − A3 − A4 = I.
(b) Se E é elementar, então E T também é elementar.
Sol.: VERDADEIRO, pois se E é obtida da identidade multiplicando uma linha por constante
não nula, ou trocando linhas então E é simétrica, isto é E T = E. Se E é obtida da identidade
trocando a linha i por ela mais c vezes a linha j, então E T pode ser obtida da identidade
trocando a linha j por ela mais c vezes a linha i e portanto E T é elementar.
2
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Segunda Prova de Álgebra Linear
Uma solução
x 2 0 3 1 1 1 3
1
1 1 3
1 2 3 3 1 2 3 3 0 1 2 0
1. det(A) = = (−1) = (−1)
0 −1
=
1 0 1 1 1 0 1 1
0 −2
1 1 1 3 x 2 0 3 0 2 − x −x 3 − 3x
1 1 1 3 1 1 1 3 1 1 1 3
0 1 2 0 = (−1)(2) 0 1 2 0 = (−1)(2) 0 1 2 0
= (−1)
0 0 2 −2 0 0
1 −1 0 0
1 −1
0 0 x − 4 3 − 3x 0 0 x − 4 3 − 3x 0 0 0 −2x − 1
Então, det(A) = −2(−2x − 1) = 4x + 2. Como A é invertı́vel se, e so se, det(A) 6= 0, o único valor
de x tal que esta matriz não é invertı́vel é x = − 12 .
P Q = rw = r(2, 3, 1)
Logo
(0, −1, −1) + t(1, 1, 1) − s(1, 2, −1) = r(2, 3, 1)
ou
(0, −1, −1) = (2r − t + s, 3r − t + 2s, r − t − s)
igualando as coordenadas e resolvendo o sistema obtido encontramos
r = −3, t = −4 e s = 2
Então,
P = (4, 5, −3) e Q = (−2, −4, −6)
1 1 0 0
3. (a) S é o conjunto solução de um sistema linear homogêneo associado à matriz A = .
0 0 1 −1
(b) Temos que
ou seja,
β = {(1, −1, 0, 0), (0, 0, 1, 1)}
é uma base (gera e é LI) de S e, portanto, dim(S) = 2.
(c) Como cada vetor do conjunto
B = {(1, −1, 1, 1); (−2, 2, −1, −1); (−1, 1, 3, 3)}
pertence a S, segue que ger(B) é um subespaço vetorial de S. Além disso, dim(ger(B)) =
2 =dim(S). Daı́, ger(B) = S.
↓
α=β=γ=0
Boa Prova!!!
2
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Terceira Prova de Álgebra Linear
Vitória, 06 de novembro de 2012
Nome Legı́vel:
2. Seja
1 1 1
A = 0 2 1
0 2 3
a matriz do operador linear T : V −→ V numa base β = {u, v, w}.
(a) (1 ponto)Determine [T (u)]β e [T (u) − 3T (v) + 2T (w)]β .
(b) (1,5 pontos) O operador T é diagonalizável? T é ortogonalmente diagonalizável?
Boa Prova!!!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Prova Final de Álgebra Linear
Vitória, 13 de novembro de 2012
Nome Legı́vel:
3. Encontre uma equação para o plano que é perpendicular ao plano de equação 3x−y =
2 e contem a reta de equações paramétricas x = 1, y = 3 + 2t e z = 1 − t.
4. Seja
1 2 3 5 4
−1 0 1 1 2
A=
0 −1 −2 0 0
1 1 1 −1 −2
a matriz da transformação linear T : R5 −→ R4 na base canônica.
(a) TA é injetora? TA é sobrejetora?
(b) Determine uma base ortogonal para o subespaço Im(TA ).
5. Seja
3 0 4
A = 0 5 0
4 0 −3
a matriz do operador linear T : R3 −→ R3 na base canônica.
(a) Encontre uma base de autovetores de T .
(b) Determine P e uma matriz diagonal D tal que P T AP = D.
Boa Prova!!!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Solução da Prova Final de Álgebra Linear
Vitória, 14 de novembro de 2012
0 1 2 1 0 0 1 0 0 2 1 −1 2 1 −1
1. (a) 1 1 1 0 1 0 ∼ 0 1 0 −5 0 2 . Logo, A−1 = −5 0 2
0 3 5 0 0 1 0 0 1 3 0 1 3 0 1
(b)
[v]β = [I]β:β ′ [v]β ′ = A−1 [v]β ′ = (−1, −1, 1)
2. A matriz aumentada do sistema Ax = v é
1 2 7 1 a 1 2 7 1 a
1 2 3 3 b ∼ 0 0 −4 2 b − a .
−1 −2 1 −5 c 0 0 0 0 c + 2b − a
Logo o sistema é consistente quando c + 2b − a = 0.
4. (a)
1 2 3 5 4 1 0 −1 0 −1
−1 0 1 1 2 0 1 2 0 0
A=
0 −1 −2 0 0 ∼ 0
0 0 1 1
1 1 1 −1 −2 0 0 0 0 0
Logo
Im(T ) = CA = ger{(1, −1, 0, 1); (2, 0, −1, 1); (5, 1, 0, −1)}
e
N uc(T ) = NA = ger{(1, −2, 1, 0, 0); (1, 0, 0, −1, 1)}
isto é, T não é injetora, pois dim(N uc(T )) ≥ 1 e T não é sobrejetora, pois
dim(Im(T )) = 3.
(b) Ortogonalizando a base encontrada no item anterior
u = (1, −1, 0, 1)
v = (2, 0, −1, 1) − proju (2, 0, −1, 1) = (1, 1, −1, 0)
w = (5, 1, 0, −1) − proju (5, 1, 0, −1) − projv (5, 1, 0, −1) = (2, 0, 2, −2)
5. (a)
λ−3 0 −4
λI − A = 0 λ−5 0 =⇒ p(λ) = (λ − 5)2 (λ + 5)
−4 0 λ+3
para λ = 5
1 0 −2
5I − A ∼ 0 0 0 .
0 0 0
Logo uma base para o autoespaço associado a λ = 5 é
Para λ = −5
1 0 1/2
−5I − A ∼ 0 1 0
0 0 0
Portanto, um autovetor associado a λ = −5 é
w = (−1, 0, 2).
2
Universidade Federal do Espirı́to Santo
Primeira prova de Álgebra Linear
Vitória, 13 de Maio de 2014
Nome Legı́vel:
Nome Legı́vel:
1 1 5 1 −1
(2,0 pontos)
2x + y + z = −6α
2x + y + (β + 1)z = 4
βx + 3y + 2z = 2α.
(b) Prove que, se β = 0, existe um único valor de α para o qual o sistema é possı́vel.
Determine a solução, neste caso. (1 ponto)
1 0 0
A = 3 2 1 .
0 1 2
Escreva A−1 como produto de matrizes elementares (explicite cada matriz elementar).
(2,0 pontos)
4. Sendo A e B matrizes quadradas. Responda se cada item abaixo é verdadeiro ou falso,
justificando sua resposta.
Boa prova!
Universidade Federal do Espı́rito Santo
Primeira Prova de Álgebra Linear
Vitória, 03 de abril de 2012
Nome Legı́vel:
Assinatura:
1. Seja
a 1 −1 a 0
A= 0 a+1 1 1 1
−1 1 0 a+1 b
a matriz ampliada de um sistema linear. Determine os valores de a e b para que o sistema tenha: (a)
solução única; (b) infinitas soluções e (c) nenhuma solução.
2. Calcule o determinante de
x 2 0 3
1 2 3 3
A=
1
0 1 1
1 1 1 3
e determine para quais valores de x esta matriz é invertı́vel.
Boa Prova!!!