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Universidade Federal de Goiás

Regional Catalão
Departamento de Engenharia Civil Disciplina:
Sistemas Prediais 2
Professor Ruvier Rodrigues Pereira

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO DO PROJETO HIDROSSANITÁRIO


DE ÁGUA FRIA

José Vitor Silva de Carvalho


Universidade Federal de Goiás – UFG RC
josevitor_carvalho@outlook.com

Joao Paulo Alves Da Silva


Universidade Federal de Goiás – UFG RC
jpalvescivil@gmail.com

Victor Hugo Marcelino


Universidade Federal de Goiás – UFG RC
victorhms9@hotmail.com

Vinnicius Alves Lemes


Universidade Federal de Goiás – UFG RC
vinnicius.lemes@hotmail.com

Vitor Do Nascimento Oliveira


Universidade Federal de Goiás – UFG RC
vitinho.olivera@hotmail.com

CATALÃO 2019
JOSÉ VITOR SILVA DE CARVALHO
JOAO PAULO ALVES DA SILVA
VICTOR HUGO MARCELINO
VINNICIUS ALVES LEMES
VITOR DO NASCIMENTO OLIVEIRA

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO DO PROJETO


HIDROSSANITÁRIO DE ÁGUA FRIA

Trabalho apresentado como requisito para


obtenção da nota parcial da disciplina de
Sistemas Prediais 2, ministrada pelo professor do
curso de Graduação em Engenheira Civil Ruvier
Rodrigues Pereira, da Universidade Federal de
Goiás – Regional Catalão.

Orientador: Msc. Ruvier Rodrigues Pereira

CATALÃO 2019
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 1

2 OBJETIVO .......................................................................................................................... 1

3 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO ........................................................... 1

4 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS. ........................................................................................ 2

4.1 Sistema de abastecimento. ............................................................................................ 2

4.2 Sistema de Medição. ..................................................................................................... 3

5 NORMAS UTILIZADAS PARA A CONCEPÇÃO E DIMENSIONAMENTO .............. 4

6 DESCRIÇÃO DO MATERIAL E TUBULAÇÃO ESCOLHIDA ..................................... 4

7 DIMENSIONAMENTO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA .................................... 4

7.1 Consumo diário ............................................................................................................. 4

7.2 Alimentador Predial ...................................................................................................... 6

7.2.1 Vazão do alimentador predial ................................................................................ 6

7.2.2 Diâmetro do alimentador predial ........................................................................... 6

7.3 Hidrômetro .................................................................................................................... 7

7.4 Sistema de reservação ................................................................................................... 8

7.4.1 Reservatórios ......................................................................................................... 8

7.4.2 Reservatório Superior .......................................................................................... 10

7.4.3 Reservatório Inferior............................................................................................ 10

7.4.4 Nível de Captação de água do reservatório ......................................................... 11

8 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE RECALQUE E SUCÇÃO ......................... 12

8.1.1 Diâmetros das tubulações de sucção e recalque .................................................. 12

8.1.2 Altura Manométrica............................................................................................. 14

8.1.3 Cálculo da velocidade da água nas tubulações .................................................... 21

9 BARRILETE ..................................................................................................................... 21

9.1.1 Diâmetro do Barrilete .......................................................................................... 22

9.1.2 Pressão no Barrilete. ............................................................................................ 25


10 COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO .................................................................................... 29

10.1 Acessórios utilizados nas colunas de distribuição................................................... 29

11 COZINHAS, ÁREAS DE SERVIÇO E BANHEIROS .................................................... 33

11.1 Banheiro Suíte ......................................................................................................... 36

12 ALETERNATIVAS DE PROJETO. ................................................................................ 39

12.1 Alterar a cota do reservatório. ................................................................................. 39

12.2 Pressurizar o abastecimento dos andares desfavoráveis. ........................................ 41

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 45

14 APÊNDICE A ................................................................................................................... 46

15 APÊNDICE B. .................................................................................................................. 47
1

1 INTRODUÇÃO
Carvalho Jr. (2012) dispõem que as instalações prediais constituem o subsistema ao
lado do sistema estrutural, arquitetônico etc. e estas devem integrar-se de forma harmônica,
racional e tecnicamente viável e correta.
A instalação predial de água fria, ou água a temperatura ambiente, parte do sistema
hidrossanitária, constitui-se dos conjuntos de tubulações, equipamentos, reservatórios e
dispositivos destinado a abastecer os aparelhos e pontos de utilização em quantidade e
qualidade desejáveis (ABNT - NBR 5626, 1998). Para tanto, deve-se atentar aos diversos
subsistemas que compõem este processo, como a alimentação, que se dão de duas formas:
pública e privada (poços artesianos), reservação se direta ou indireta, tipo de medições e etc.
Todos estes fatores impactam de forma direta o sistema como um todo

O sistema predial de água fria se divide em três subsistemas principais (Ghisi, 2004),
sendo estes: subsistema de alimentação (ramal predial, hidrômetro e alimentador predial),
subsistema de reservação (reservatório inferior, estação elevatória e reservatório superior) e o
subsistema de distribuição interna (barrilete, coluna, ramal e sub-ramal). O presente trabalho
busca considerar todas estas etapas, de modo a se obter um projeto viável economicamente e
funcional.

2 OBJETIVO
O presente trabalho objetiva projetar a instalação do sistema hidrossanitário para
um edifício multifamiliar. O projeto trata-se do sistema de água fria, que englobam os
dimensionamentos do alimentador predial, reservatórios, colunas de recalque, colunas de
alimentação, ramais, sub-ramais etc., embasado na normativa NBR 5626 (ABNT, 1998).

3 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO

O edifício para qual será projetado o sistema hidrossanitário de água fria trata-se
de um prédio residencial, composto de um térreo, subsolo, cobertura e 20 pavimentos tipo,
contando com dois apartamentos por andar. Os pavimentos tipo constam com uma
cozinha, uma área de serviço, uma sala, dois quartos, uma suíte, e um banheiro.
Totalizando 90 m² por andar, como representado nas Figura 3.1 e 3.2.

Figura 3.1 – Planta baixa do pavimento tipo.


2

Fonte: Próprios autores.

Figura 3.2 – Fachada frontal do edifício.

Fonte: Próprios autores.

4 DESCRIÇÃO DOS SISTEMAS.


4.1 Sistema de abastecimento.
O projeto de abastecimento adotado trata-se do sistema indireto por gravidade com
reservatórios inferior (RI) e superior (RS), sendo o volume bombeado para o reservatório
3

superior, prevendo a pior situação, ou seja, de fornecimento de água descontínuo, com


vazão e pressão de abastecimento inferiores ao necessário para distribuição.
As vantagens deste sistema adotado, de acordo com Carvalho (2012), são de
sempre manter o abastecimento contínuo, independente de falta de energia ou água, e
conforto para o consumidor final, como dito, com vazões, pressões e velocidades
adequadas. As desvantagens são que é um sistema caro, pois consta com dois reservatórios,
tem carregamento estrutural alto, necessita de espaço para alocação dos reservatórios, e
necessita também de manutenção periódica e limpeza num período espaçado de 6 meses
nos reservatórios.

4.2 Sistema de Medição.


O sistema de medição utilizado se trata do sistema de medição individualizado, pois
de acordo com Cattapreta (2016), é o sistema mais justo aplicado em edifícios multipavimentos,
pois apresentam as medições individuais de cada apartamento, conscientizando mais os
moradores e o uso racional da água. Além disto, proporciona benefícios maiores na hora de se
detectar vazamentos de água, e o controle do volume de efluentes de esgoto sanitário gerados
por cada unidade. Proporciona também maior capacidade de manobras de manutenção sem a
necessidade de interrupção de grande parte da distribuição de água.

O sistema individualizado adotado para cada apartamento constará com um hidrômetro junto
ao shaft que se encontra presente em cada apartamento (vide Figura 4.1).

Figura 4.1– Sistema de medição Individualizado em cada apartamento.

Fonte: Próprios autores.


4

5 NORMAS UTILIZADAS PARA A CONCEPÇÃO E DIMENSIONAMENTO


Para o dimensionamento do projeto será utilizada a Norma Técnica Brasileira –
NBR 5626 (1998) – Instalação predial de água fria. Esta determina a necessidade de se
atentar aos seguintes requisitos.
“a) preservar a potabilidade da água;
b) garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade
adequada e com pressões e velocidades compatíveis com o perfeito
funcionamento dos aparelhos sanitários, peças de utilização e demais
componentes;
c) promover economia de água e de energia;
d) possibilitar manutenção fácil e econômica;
e) evitar níveis de ruído inadequados à ocupação do ambiente;
f) proporcionar conforto aos usuários, prevendo peças de utilização
adequadamente localizadas, de fácil operação, com vazões
satisfatórias e atendendo as demais exigências do usuário.”
NBR 5626 (1998, item 5.1.2.1, p.8)
Portanto, o desenvolvimento deste trabalho buscará se atentar aos critérios dispostos
pela normativa em questão.

6 DESCRIÇÃO DO MATERIAL E TUBULAÇÃO ESCOLHIDA


Carvalho Jr. (2012) dispõem que a escolha adequada dos materiais, dispositivos e
peças de utilização é uma condição básica para o bom funcionamento da instalação.
No sistema hidrossanitário, especialmente de água fria, existem diversos componentes
como tubos, conexões, válvulas, colunas, hidrômetros e etc.
O material utilizado para dimensionamento será o cloreto de polivinila ou PVC, devido
a este ser o mais comum, e se encontra disponível na maioria dos comércios do país. Como
referência, será utilizados os materiais da TRIGRE, especificamente da linha soldável.

7 DIMENSIONAMENTO SISTEMA PREDIAL DE ÁGUA FRIA

7.1 Consumo diário

O consumo diário dos apartamentos em função da quantidade de pessoas pode


ser determinado por meio da Equação 7.1.
5

𝐶𝐷 = 𝐶 × 𝑃 (7.1)

Onde:
𝐶𝐷 = Consumo diário total (l/dia);
C = Consumo per capita (l/hab.dia);
P = População do edifício (hab.).

O consumo diário total de acordo com Macintyre (2013), varia de acordo com o
porte do edifício. Para o empreendimento que abrange apartamentos, o consumo per capita
será de 200 l/ dia.
A estimativa populacional para o edifício é determinada também em função da
finalidade do empreendimento. Partindo do pressuposto em que há em média duas pessoas
ocupando o mesmo quarto, para o caso de quartos sociais, e uma pessoa ocupando um
quarto de serviço, para apartamento com finalidade residencial, a população determina-se
pela Equação 7.2.

𝑃 = 2 × 𝑁𝐷𝑆 + 𝑁𝐷𝐸 (7.2)

Onde:
NDS Número de dormitórios sociais;
NDS = Número de dormitórios de serviço.

O empreendimento em questão (Vide Figura 3.1) contém 3 dormitórios sociais, e


nenhum dormitório de serviço, portanto a população por apartamento, aplicando a Equação
7.2, será de:

𝑃𝑎𝑝𝑎𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 2 × 3 + 0
ℎ𝑎𝑏.
𝑃𝑎𝑝𝑎𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = 6
𝑎𝑝𝑎𝑟𝑡.

O edifício, como apresentado nas Figuras 3.1 e 3.2, apresenta 20 pavimentos, e 2


andares por pavimento, portanto 40 apartamentos. A população total do edifício será dado
pela Equação 7.3.

𝑃 = 𝑃𝑎𝑝𝑎𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 × 𝑛° 𝑎𝑝𝑎𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 (7.3)

𝑃 = 6 × 40 = 240 ℎ𝑎𝑏.
6

Com os dados da população do edifício em mãos, pode-se determinar o consumo


diário aplicando a Equação 7.1.
𝑙
𝐶𝐷 = 200 × 240 = 48.000
𝑑𝑖𝑎

O consumo diário total, portanto, será de 48 m³/dia.

7.2 Alimentador Predial


O alimentador predial é definido “tubulação que liga a fonte de abastecimento a um
reservatório de água de uso doméstico” (ABNT NBR 5626,1998). Seu dimensionamento consiste
na obtenção de sua vazão mínima e diâmetro mínimo.

7.2.1 Vazão do alimentador predial

A vazão mínima a ser considerada para o alimentador predial é obtida de acordo


com a Equação 7.4.
𝐶𝐷 (7.4)
𝑄𝐴𝑃 ≥
86400

Onde:
QAP = Vazão mínima a ser considerada (m³/s);
CD = Consumo diário (m³/dia).

Aplicando a Equação 7.4, com as unidades em l/s, obtém-se:

48.000
𝑄𝐴𝑃 ≥
86.400

𝑄𝐴𝑃 ≥ 0,556 𝑙/𝑠

7.2.2 Diâmetro do alimentador predial

Por meio da lei da continuidade, com os dados da vazão do alimentador predial


em mãos, isolando a área e a colocando em função do diâmetro têm-se o diâmetro mínimo
do alimentador determinado por meio da Equação 7.5.

4 × 𝑄𝐴𝑃 (7.5)
𝐷𝐴𝑃 ≥ √
𝜋 × 𝑉𝐴𝑃
7

Onde:
DAP = Diâmetro do alimentador predial (m);
VAP = Velocidade no alimentador predial (m/s) → (0,6 m/s < VAP ≤ 1,0 m/s).

Considerando para cálculo do diâmetro a velocidade máxima de 1,0 m/s, e aplicando


a Equação 7.5, têm-se:

4 × 0,556 × 10−3
𝐷𝐴𝑃 ≥ √ = 0,027 𝑚
𝜋 × 1,0

O diâmetro nominal para o alimentador predial pode ser obtido através do Quadro 7.1,
onde será escolhido o diâmetro nominal maior que o dimensionado.

Quadro 7.1 – Diâmetros nominais


Diâmetro Diâmetro Ref. Espessura Diâmetro Interno
Nominal (mm) (pol.) (mm) (mm)
20 1/2" 1,5 17,0
25 3/4" 1,7 2,6
32 1" 2,1 27,8
40 1 1/4" 2,4 35,2
50 1 1/2" 3,0 44,0
60 2" 3,3 53,4
75 2 1/2" 4,2 66,6
85 3" 4,7 75,6
110 4" 6,1 97,8
Fonte: Adaptado de TIGRE S.A. Tubos e Conexões (2014).

Portanto:

𝐷𝐴𝑃 = 32 𝑚𝑚

7.3 Hidrômetro
Para escolha do medidor, deve-se calcular o consumo mensal do edifício. Como
o consumo diário dimensionado é de 48 m³/dia, o consumo mensal será:

𝑚³
𝐶𝑀 = 48 × 30 = 1440
𝑚ê𝑠

Utilizando como referência os dados da SANEAGO, o dimensionamento se dá


pelo Quadro 7.2.
8

Quadro 7.2 - Dimensionamento de Hidrômetros Padrão SANEAGO


Especificação Limite de consumo (m³/mês)
𝑄𝑛 = 1,5𝑚³/ℎ × 3/4" 0 a 190
𝑄𝑛 = 3𝑚³/ℎ × 3/4" 191 a 285
𝑄𝑛 = 5𝑚³/ℎ × 3/4" 286 a 474
𝑄𝑛 = 7𝑚³/ℎ × 1" 475 a 664
𝑄𝑛 = 10𝑚³/ℎ × 1" 665 a 949
𝑄𝑛 = 20𝑚³/ℎ × 1.1/2" 950 a 1 897
𝑄𝑛 = 30𝑚³/ℎ × 2" 1 898 a 2 846
Fonte: Adaptado de SANEAGO
(2011)

Conseguinte a os dados apresentados pela SANEAGO, a capacidade do


hidrômetro deverá ser 𝑄𝑛 = 20𝑚³/ℎ × 1.1/2".

7.4 Sistema de reservação

7.4.1 Reservatórios
O sistema de abastecimento considerado para o empreendimento será do tipo
indireto por gravidade com reservatórios inferior (RI) e superior (RS), como apresentado
na Figura 7.1.
Figura 7.1 – Sistema de reservação com RI e RS.
9

Fonte: Carvalho Jr (2012).

A escolha deste sistema contendo dois reservatórios se deve a finalidade dos


reservatórios que são dispositivos usados para regularizar a vazão do sistema, além de
suprirem o abastecimento quando há a falta de fornecimento por parte da concessionária
ou falta de energia, visto que a cidade de Catalão enfrenta problemas constantes com
fornecimento de água e energia em certos períodos do ano.
Para Carvalho Jr (2012), recomendação é que se reserve 60% do volume no
reservatório inferior e o restante no superior, para não sobrecarregar a estrutura, e que estes
não excedam 9 metros de altura.
Para dimensionamento do reservatório, primeiro deve-se avaliar o volume de
reservação necessário, que de acordo com CARVALHO JR. (2012), é dado por meio da
Equação 7.6.

𝑉𝑹 = 2 × 𝐶𝑫 (7.6)

Onde:
VR = Volume de reservação (m³/dia)
CD = Consumo diário total (m³/dia);

O equacionamento dos volumes de reservação superior e inferior se dão por meio


das Equações 7.7 a 7.8 (Carvalho Jr., 2012), onde segundo o autor, a reserva de incêndio
é colocada no reservatório superior, que deve ter sua capacidade somada ao volume de
incêndio.

𝑉𝑅𝑆 = 0,4 × 𝑉𝑅 + 𝑉𝐶𝐼 + 𝑉𝐴𝐶 (7.7)

VRI = 0,6 × VR + 𝑉𝐶𝐼 + VAC (7.8)

Onde:
VR = Volume de reservação (m³/dia);
CD = Consumo diário total (m³/dia);
VRS = Volume de reservação superior (m³/dia);
VRI = Volume de reservação inferior (m³/dia);
VCI = Volume para combate a incêndio (m³/dia);
VAC = Volume necessário para o sistema de ar condicionado (m³/dia).

Será adotado para o volume de combate a incêndio, a quantidade de 20 m³ para o


reservatório superior. O volume de reservação mínima, aplicando a Equação 7.6, será de:

𝑉𝑅 = 2 × 48 = 96 𝑚³
10

Há dois tipos de reservatórios que podem ser utilizados no empreendimento, os


industrializados e os moldado in loco. Carvalho Jr. (2012), ressalta que os reservatórios
industrializados feitos em fibrocimento, metal, fibra de vidro etc. apresentam pouco
volume de reservação, em torno de 1m³ a 2m³, neste caso, somente para a parte superior
como dimensionada a seguir, seriam necessários 30 reservatórios. Deste modo, optou-se
por utilizar um reservatório de concreto moldado in loco, com forma retangular, pois as
formas circulares exigem uma mão de obra mais especializada e maiores custos com
cimbramento.
7.4.2 Reservatório Superior

Aplicando a Equação 7.7, desprezando o volume do sistema de ar condicionado, têm-se:

𝑉𝑅𝐼 = 0,4 × 96 + 20 + 0 = 58,4 𝑚³

Para critério de projeto e facilidade de execução, será adotado 𝑉𝑅𝑆 = 60 𝑚³. De modo
a realizar no máximo 2 reservatórios na parte superior, o volume de cada reservatório será de
𝑉𝑅𝑆−𝑢𝑛 = 30 𝑚³, para tanto, fixando a altura em 1,60 m, têm-se que a projeção da área é de
𝐴𝑅𝑆−𝑢𝑛 = 18,75 𝑚². Executando a área retangular, têm-se as dimensões de 3,10 x 6,10 m.

7.4.3 Reservatório Inferior


Desprezando o volume do sistema de ar condicionado, e aplicando a Equação 7.8,
obtém-se:

𝑉𝑅𝐼 = 0,6 × 96 + 0 = 57,6 𝑚³

Para critério de projeto e facilidade de execução, será adotado 𝑉𝑅𝑆 = 60 𝑚³. De modo
a realizar no máximo 4 reservatórios na parte inferior, o volume de cada reservatório será de
𝑉𝑅𝐼−𝑢𝑛 = 15 𝑚³, para tanto, fixando a altura em 1,60 m, têm-se que a projeção da área é de
𝐴𝑅𝐼−𝑢𝑛 = 9,375 𝑚². Executando a área retangular, têm-se as dimensões de 3,10 x 3,10 m. O
bombeamento do reservatório inferior para o superior consistirá em uma bomba para cada
reservatório, ou seja, 4 bombas.
11

7.4.4 Nível de Captação de água do reservatório

Carvalho Jr. (2012), ressalta que se deve haver uma lâmina mínima para a reservação
de incêndio, para isto, a captação poderá se dar apenas no nível acima ao desta lâmina, como
mostra a Figura 7.2.

Figura 7.2 – Lâmina mínima para reservação de incêndio

Fonte: Carvalho Jr (2012).

Sendo a projeção do reservatório superior de 𝐴𝑹𝑺−𝒖𝒏 = 18,75 𝑚², e o volume de incêndio


𝑉𝐶𝐼 = 20 𝑚³, e 𝑉𝐶𝐼𝑢𝑛𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 10 𝑚³, têm-se a lâmina mínima de captação em cada um dos dois
reservatórios aplicando a relação entre volume e área.

10,00
ℎ𝐶𝐼 = ≅ 0,50 𝑚
18,75

Portanto, a lâmina de água mínima presente no reservatório encontra-se representada na Figura


7.3.

Figura 7.3 – Lâmina mínima para reservação de incêndio


12

Fonte: Próprios Autores.

8 DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA DE RECALQUE E SUCÇÃO

Como trata-se de um sistema indireto de reservação, é imprescindível que a água


chegue com pressão adequada na reservação superior, para isto, adota-se um conjunto motor-
bomba para suprir a necessidade das pressões. Mediante esta necessidade, deve-se dimensionar
todo o conjunto, incluindo as partes de sucção e recalque do sistema incluindo a potência da
bomba utilizada.
8.1.1 Diâmetros das tubulações de sucção e recalque

O sistema de recalque pode ser dimensionado através do critério econômico por meio
da fórmula de Forchheimmer, ou diâmetro de Bresse (Equação 8.1).

1 (8.1)
𝐷𝑟𝑒𝑐 = 1,3 × 𝑋 4 × √𝑄𝑟𝑒𝑐

Onde:
𝐷𝑟𝑒𝑐 = Diâmetro da tubulação de recalque (m);
Qrec = Vazão de recalque do sistema (m³/s);
X = relação entre os números de horas de bombeamento diário;
𝑁𝐹 = número de horas de funcionamento da bomba.

A vazão de recalque do sistema e a relação de horas bombeadas se dão através das


Equações 8.2 e 8.3.
13

𝐶𝐷 (8.2)
𝑄𝑟𝑒𝑐 =
𝑁𝐹

𝑁𝐹 (8.3)
𝑋=
24

NETTO (1998), propõem que o grupo elevatório deverá ter capacidade de recalcar o
volume previsto diário em até 6h diárias. Portanto, será adotada o número de horas de
funcionamento da bomba igual a 6 horas. Aplicando as Equações 8.1 a 8.3, lembrando que o
volume recalcado será apenas o dimensionado para a reservação superior, que abrange 2
reservatórios de 30 m³, obtém-se:

30 𝑚³
𝑄𝑟𝑒𝑐 = = 5,0
6 ℎ
𝑚³
𝑄𝑟𝑒𝑐 = 1,389 × 10−3
𝑠

6
𝑋= = 0,25
24

1
𝐷𝑟𝑒𝑐 = 1,3 × 0,254 × √1,389 × 10−3

𝐷𝑟𝑒𝑐 = 0,034 𝑚

O diâmetro nominal de recalque será de 40 mm. NETTO (1998), aponta que o diâmetro
da tubulação de sucção deve ser o diâmetro nominal igual ou imediatamente superior ao de
recalque, ou seja 𝐷𝑠𝑢𝑐 = 40 𝑚𝑚, como representado na Figura 8.1.

Figura 8.1 – Reservatórios inferior e coluna de recalque.


14

Fonte: Próprios Autores.

8.1.2 Altura Manométrica

Segundo NETTO (1998), o conjunto motor bomba deverá vencer a diferença de nível
entre os dois pontos mais a perda de carga em todo o percurso, incluindo perdas por atrito e
perdas localizadas de peças, expresso pela Equação 8.4.

𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐻𝑚𝑎𝑛−𝑟𝑒𝑐 + 𝐻𝑚𝑎𝑛−𝑠𝑢𝑐 (8.4)

Onde:
𝐻𝑚𝑎𝑛 = 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑚𝑎𝑛𝑜𝑚ê𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 (𝑚𝑐𝑎);
𝐻𝑚𝑎𝑛−𝑟𝑒𝑐 = Altura manométrica de recalque (𝑚𝑐𝑎);
𝐻𝑚𝑎𝑛−𝑠𝑢𝑐 = Altura manométrica de sucção (𝑚𝑐𝑎).

As alturas manométricas de recalque pode ser determinada pela Equação 8.5.


CARVALHO JR (1998), aponta que há duas possibilidades de trabalho de bomba, um quando
o eixo da bomba se encontra acima do nível de sucção, denominada como trabalho com sucção,
15

e outro quando o eixo se encontra abaixo da lâmina de água a ser bombeada, denominada como
trabalho afogado, representado na Figura 8.2.
Figura 8.2 – Trabalho afogado e não afogado.

Fonte: Carvalho Jr. (2012).

Netto et al. (1998), apresenta os acessórios que são necessários no conjunto motor-
bomba para bombas afogadas e trabalhando com sucção, representado na Figura 8.3.
Figura 8.2 – Trabalho afogado e não afogado.

Fonte: Netto et al. (1998).

Para o edifício em questão, será utilizado a bomba afogada, com eixo abaixo da lâmina
de água. No caso de bombas que estejam afogadas, a determinação da altura manométrica por
sucção será através da Equação 8.6.

𝐻𝑚𝑎𝑛−𝑟𝑒𝑐 = 𝐻𝑟𝑒𝑐 + ∆𝐻𝑟𝑒𝑐 (8.5)

Onde:
Hrec = Diferença entre o nível do eixo da bomba e o ponto mais alto a ser atingido (m);
∆𝐻𝑟𝑒𝑐 = Perda de carga do recalque (𝑚).

𝐻𝑚𝑎𝑛−𝑠𝑢𝑐 = 𝐻𝑠𝑢𝑐 − ∆𝐻𝑠𝑢𝑐 (8.6)


16

Onde:
H𝑠𝑢𝑐 = Diferença entre o nível do eixo da bomba e a tomada de água (m)
∆𝐻𝑠𝑢𝑐 = Perda de carga na sucção (m).

Para cálculo da perda de carga por atrito para o material PVC, será utilizada a fórmula
de Fair-Whipple-Hsiao, pois de acordo com CARVALHO JR (2012), esta fórmula é indicada
para tubulações prediais por apresentarem canalizações com pequeno diâmetro variando entre
15 a 50 mm, expressa pela Equação 8.7, que se refere a tubos de plástico lisos.

𝑄1,88 (8.7)
𝐽 = 0,00085 ×
𝐷4,75

Onde:
𝐽 = Perda de carga unitária (m/m);
𝑄 = 𝑉𝑎𝑧ã𝑜 (𝑚³/𝑠);
𝐷 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑡𝑢𝑏𝑜 (𝑚).

A perda de carga final será dada pela Equação 8.8.

∆𝐻 = 𝐽 × 𝐿 (8.8)

Onde:
∆𝐻 = Perda de carga total (m);
𝐿 = 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑡𝑢𝑏𝑢𝑙𝑎çã𝑜 (𝑚).

As perdas de carga localizadas podem ser substituídas por comprimentos equivalentes


de tubulação, (CARVALHO JR., 2012), conseguinte a Figura 8.3, assim a perda de carga para
trechos com acessórios especiais deverá levar em conta um comprimento virtual, como
apresentado na Equação 8.9.

Lvir = Lreal + ∑ Lacessórios (8.9)

Onde:
17

Lreal = Comprimento real do trecho (m);


Lacessórios = Comprimento equivalente do acessório (m).

Figura 8.3 – Comprimentos equivalentes dos acessórios.

Fonte: Carvalho Jr. (2012)

a) Altura manométrica de recalque.

Considerando o nível da bomba como sendo o ponto mais desfavorável de 0,00 m


(Figura 3.2), e sendo o reservatório superior no nível do 21° andar (63,00 m), e com altura de
1,60 m, têm-se o ponto mais alto a ser atingido na cota de 64,60 m, portanto, a altura de recalque
se dá por:

𝐻𝑟𝑒𝑐 = 63 + 1,60 − 0 = 64,60 𝑚


18

Para o cálculo das perdas de carga, serão primeiro considerados os comprimentos


equivalentes dos acessórios. Para os acessórios da bomba afogada (Figura 8.2), e através da
Figura 8.3, têm-se os seguintes comprimentos equivalentes (Tabela 8.1).
Tabela 8.1 – Comprimentos equivalentes dos acessórios.
𝐷𝑟𝑒𝑐 = 40 𝑚𝑚
Acessório Comprimento equivalente (m)

Registro de Gaveta 0,40

Válvula de Retenção tipo


2,70
leve

2x Joelhos 90° 4,00

Saída de Canalização 1,40

TOTAL 8,50
Fonte: Próprios Autores

Sendo o comprimento do trecho de recalque L = 64,60 m. têm-se aplicando a Equação


8.9 o comprimento virtual.

Lvir = 64,60 + 8,50 = 73,10 𝑚

Aplicando a Equação 8.7, sendo a vazão de recalque para cada reservatório igual a
1,389× 10−3 m³/s, e o diâmetro de recalque igual a 40 mm (Diâmetro interno do tubo de 35,20
mm), a perda de carga unitária será:

(1,389 × 10−3 )1,75


𝐽 = 0,00085 × = 0,07 𝑚/𝑚
0,03524,75

Através portanto da Equação 8.8 obtém-se a perda de carga total para o recalque.
∆𝐻 = 0,07 × 73,10 = 4,98 𝑚

A altura manométrica de recalque será, portanto, (Equação 8.5):


19

𝐻𝑚𝑎𝑛−𝑟𝑒𝑐 = 64,60 + 4,98 = 69,58 𝑚

b) Altura manométrica de sucção.

Sendo a bomba afogada, a diferença entre o eixo do rotor e a tomada de água será nula,
portanto, 𝐻𝑠𝑢𝑐 = 0 𝑚. Para o cálculo das perdas de carga, serão primeiro considerados os
comprimentos equivalentes dos acessórios. Para os acessórios da bomba afogada (Figura 8.2),
e através da Figura 8.3, têm-se os seguintes comprimentos equivalentes (Tabela 8.2).
Tabela 8.2 – Comprimentos equivalentes dos acessórios.
𝐷𝑟𝑒𝑐 = 40 𝑚𝑚
Acessório Comprimento equivalente (m)

Entrada Normal 0,60

Registro de Gaveta 0,40

TOTAL 1,00
Fonte: Próprios Autores

Sendo o comprimento do trecho de sucção L = 1,00 m. têm-se aplicando a Equação


8.9 o comprimento virtual.

Lvir = 1,00 + 1,00 = 2,00 𝑚

Aplicando a Equação 8.7, sendo a vazão de recalque para cada reservatório igual a
1,389× 10−3 m³/s, e o diâmetro de sucção igual a 40 mm (Diâmetro interno do tubo de 35,20
mm), a perda de carga unitária será:

𝐽=0,00085×(1,389×10−3)1,750,0324,75
(1,389 × 10−3 )1,75
𝐽 = 0,00085 × = 0,07 𝑚/𝑚
0,03524,75

Através portanto da Equação 8.8, obtém-se a perda de carga total para o recalque.
∆𝐻 = 0,07 × 1,60 = 0,112 𝑚
20

A altura manométrica de sucção será, portanto, (Equação 8.6):

𝐻𝑚𝑎𝑛−𝑠𝑢𝑐 = 0 − 0,112 = −0,112 𝑚

A altura manométrica, por meio da (Equação 8.4) será:

𝐻𝑚𝑎𝑛 = 69,58 − 0,112 = 69,468 𝑚

c) Potência da Bomba.

Netto et al. (1998), aponta que a potência da bomba pode ser determinada a partir da
Equação 8.10.

𝜌 × 𝑄𝑟𝑒𝑐 × 𝐻𝑚𝑎𝑛 (8.10)


𝑃=
75 × 𝜂

Onde:
𝑃 = 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 (𝑐𝑣);
𝜌 = Massa específica da água a 20° C (kg/m³);
𝜂 = 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑎 𝑏𝑜𝑚𝑏𝑎 (%).

Para um rendimento 𝜂 = 70%, a potência da bomba será:

1.000 × 1,389 × 10−3 × 69,468


𝑃=
75 × 0,70

𝑃 = 1,85 𝑐𝑣

Assim, serão necessárias 4 bombas de 1,85 cv cada.


21

8.1.3 Cálculo da velocidade da água nas tubulações

Após definidos os diâmetros da tubulação é preciso verificar a velocidade da água


nos sistemas de recalque e secção, a partir da Equação 8.11.

𝑄𝑟𝑒𝑐 × 4 (8.11)
𝑉= 2
𝜋 × 𝐷𝑟𝑒𝑐

Onde:
𝑉 = Velocidade da água nas tubulações (m/s).

O manual de normas técnicas para projetos de sistemas de abastecimento de água


e esgotamento sanitário da CAGECE (2010), estabelece as velocidades máximas e
mínimas permitidas para evitar ruídos e riscos de ruptura de tubulações de 3,0 m/s e 0,6
m/s, respectivamente. Logo, tem-se para as velocidades de recalque e sucção,

1,389 × 10−3 × 4
𝑉= = 1,11 𝑚/𝑠
𝜋 × 0,0402

Logo, os diâmetros se enquadram no limite de velocidades estabelecido.

9 BARRILETE

Barrilete é definido, de acordo com a NBR 5626 (ABNT, 1998), como a tubulação
que se origina no reservatório em que se deriva as tubulações de distribuição, que no caso
deste projeto, será designado reservatório o reservatório superior, no qual a partir dele
surgem as colunas de distribuição, sendo que do barrilete irá derivar uma colunas de
distribuição de cada lado do edifício.
Optou-se por derivar apenas uma coluna de cada lado devido ao sistema de medição
individualizada, com hidrômetros localizados em cada apartamento. Este tipo de
ramificação do barrilete é permitido desde que não haja bacias sanitárias com válvulas de
descarga.
22

O croqui do barrilete encontra-se representado na Figura 9.1.


Figura 9.1 – Croqui das tubulações do Barrilete.

Fonte: Próprios Autores.

9.1.1 Diâmetro do Barrilete

Visando o dimensionamento econômico, partindo do pressuposto que nem todos aparelhos


estarão ligados e fornecendo água fria ao mesmo tempo, adota-se o método dos pesos para
calcular a vazão neste trecho, representada pela Equação 9.1.

𝑄𝑝𝑡 = 𝑞𝑟 × √∑ 𝑛𝑖 × 𝑝𝑖 (9.1)

Onde:
Qpt = Vazão no trecho considerado aplicando a probabilidade(l/s);
qr = Índice de referência igual a 0,30 l/s;
ni = número de aparelhos;
pi = Peso relativo do aparelho hidrossanitário.

Para tanto, a relação de aparelhos contido por apartamento são (Tabela 9.1).
23

Tabela 9.1 – Aparelhos hidrossanitários por apartamento.


Aparelho Abreviação Quantidade
Lavatório LV 2
Bacia sanitária com caixa BCA 2
acoplada
Chuveiro Elétrico CH 2
Máquina de Lavar roupas MLR 1
Tanque TQ 1
Pia PIA 1
Bebedouro BE 1

Fonte: Próprios Autores

Os pesos relativos de cada aparelho hidrossanitário pode ser obtido através do quadro 9.1.

Quadro 9.1 – Peso relativo dos aparelhos sanitários


Peso
Aparelho Sanitário Peça de Utilização Vazão de Projeto (L/s)
relativo
Caixa de Descarga 0,15 0,30
Bacia sanitária
Válvula de descarga 1,70 32,00
Banheira Misturador (água fria) 0,30 1,00
Bebedouro Registro de Pressão 0,10 0,10
Bidê Misturador (água fria) 0,10 0,10
Chuveiro ou ducha Misturador (água fria) 0,20 0,40
Chuveiro elétrico Registro de Pressão 0,10 0,10
Lavadoura de pratos ou
Registro de Pressão 0,30 1,00
roupas
Torneira ou misturador
Lavatório e Ducha higiênica 0,15 0,30
(água fria)
com sifão
Válvula de descarga 0,50 2,80
integrado
Caixa de Descarga
Registro de Pressão
Mictório sem sifão
Válvula de descarga para 0,15 0,30
cerâmico integrado
mictório
Caixa de Descarga
Mictório tipo calha Registro de Pressão 0,15/m de calha 0,30
Torneira ou misturador
0,25 0,70
(água fria)
Pia
Torneira elétrica 0,10 0,10
Tanque Torneira 0,25 0,70
Torneira de jardim ou lavagem
Torneira 0,20 0,40
geral
Fonte: adaptado da NBR 5626 (ABNT, 1998)

Portanto, através do Quadro 9.1, têm-se os pesos dos aparelhos hidrossanitários por apartamento
(Tabela 9.2).
24

Tabela 9.3 – Pesos dos aparelhos hidrossanitários por apartamento.

Aparelho Abreviação Quantidade Pesos


Lavatório LV 2 0,3
Bacia sanitária com BCA 2 0,3
caixa acoplada
Chuveiro Elétrico CH 2 0,1
Máquina de Lavar MLR 1 1,0
roupas
Tanque TQ 1 0,7
Pia PIA 1 0,7
Bebedouro BE 1 0,1
Fonte: Próprios Autores

Como a alimentação do prédio se divide em dois, para determinação da vazão de projeto será
considerado 20 apartamentos, portanto aplicando a Equação 9.1 obtém-se:

𝑄𝑝𝑡 = 0,3 × (0,3 × 20 + 0,3 × 20 + 0,1 × 20 + 1,0 × 20 + 0,7 × 20 + 0,3 × 20


1
+ 0,3 × 20 + 0,1 × 20 + 0,7 × 20 + 0,1 × 20)2

𝑄𝑝𝑡 = 2,65 𝑙/𝑠

Após determinada as vazões, consegue-se o diâmetro das tubulações do barrilete por meio da
Equação 9.2.

4 × 𝑄𝑝𝑡 (9.2)
𝐷𝑝𝑟𝑜𝑗 = √
𝜋 × 𝑉𝑚á𝑥

Onde:
𝐷𝑝𝑟𝑜𝑗 = Diâmetro de projeto da tubulação(m);
V𝑚á𝑥 = Velocidade máxima permitida nas tubulações (m/s) → (V ≤ 3,0 m/s).

Assim, aplicando a Equação 9.2, têm-se o diâmetro das tubulações do barrilete.

4 × 2,650 × 10−3
𝐷𝑝𝑟𝑜𝑗 = √ = 0,0335 𝑚
𝜋×3
𝐷𝑝𝑟𝑜𝑗 = 33,50 𝑚𝑚

O diâmetro nominal adotado será o de 50 mm, pois irá considerar alguma expansão, colocação
de novos aparelhos ou simultaneidade de alguns aparelhos. O diâmetro da coluna de
alimentação adotado também será de 50 mm, tendo em vista que o barrilete e a coluna de
alimentação em ambos os lados distribuem água fria para os mesmos aparelhos.
25

𝐷𝑏𝑎𝑟𝑟𝑖𝑙𝑒𝑡𝑒 = 50 𝑚𝑚

𝐷𝐶𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜 = 50 𝑚𝑚
9.1.2 Pressão no Barrilete.

A NBR 5626 (ABNT, 1998) especifica as pressões mínimas dinâmicas e máximas


estáticas no sistema predial hidrossanitário para que não ocorra problemas como: danos nas
tubulações e em seus órgãos acessórios.
A pressão mínima dinâmica em qualquer ponto da rede deve ser não inferior a 5 KPa
ou 0,5 mca, a pressão estática máxima não deve ser superior a 400 KPa ou 40 mca. Para
aparelhos de utilização hidrossanitária, a pressão dinâmica mínima deve ser superior a 10 KPa
ou 1 mca, exceto para bacias sanitárias, que pode ser superior a 5 KPa para aquelas que
apresentam caixa acoplada, e superior a 15 KPa para aquelas que apresentam válvulas de
descarga.
O trecho que compreende o barrilete à coluna de distribuição será denominado R-CA, como
representado na Figura 9.2.

Figura 9.2 – Trecho das tubulações do Barrilete.

Fonte: Próprios Autores.


26

A pressão a jusante de um ponto qualquer, como todos os pontos encontram abaixo do nível da
distribuição de água, pode ser determinada através da Equação 9.3.

𝑃𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 = 𝐻𝐺 − ∆𝐻𝑅−𝑃 (9.3)

Onde:
𝑃𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 = Pressão em um ponto qualquer do sistema (mca);
𝐻𝐺 = Desnível entre o ponto e o reservatório (m);
∆𝐻𝑅−𝑃 = Perda de carga entre o reservatório e o ponto analisado (mca).

Analisando o corte do projeto do reservatório (Figura 9.3) e Figura 9.2, pode-se determinar o
desnível entre a tomada de água e a coluna de distribuição, os acessórios presentes no trecho e
o comprimento real (Tabela 9.4).

Figura 9.3 – Trecho das tubulações do Barrilete.

Fonte: Próprios Autores.


27

Tabela 9.4 – Dados do trecho B-CA considerando o diâmetro de 50 mm.


Desnível R-CA (m) Acessórios Lequivalente (m) Lreal (m)
1 x Entrada Normal 1,5 x 1,0
3 x Joelho 90° 3 x 3,4
1 x Tê 90° Saída 1 x 7,6
1,55 3,80
Bilateral
1 x Registro de 1 x 0,8
Gaveta
Fonte: Próprios Autores

O comprimento equivalente totaliza-se 20,10 m, e aplicando-se a Equação 8.9, tem-se o


comprimento virtual do trecho.

Lvir = 3,80 + 20,10 = 23,90 m

Aplicando-se as Equações 8.7 e 8.8, considerando o diâmetro interno de 44 mm, têm-se a perda
de carga no trecho.

(2,650 × 10−3 )1,75


𝐽 = 0,00085 × = 0,073 𝑚/𝑚
0,0444,75

∆𝐻𝑏𝑎𝑟𝑟𝑖𝑙𝑒𝑡𝑒 = 0,073 × 23,90 = 1,74 𝑚

Portanto, utilizando-se da Equação 9.3, obtém-se a pressão na entrada da coluna.

𝑃𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 = 1,55 − 1,74

𝑃𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 = −0,19 𝑚𝑐𝑎

Observa-se que a pressão na entrada da coluna se encontra negativa, portanto, deve ser
redimensionado a altura do reservatório. Neste caso, adotando a pressão mínima dinâmica na
entrada da coluna de acordo com a NBR 5626 de 0,5 mca, obtém-se a nova altura do
reservatório, isolando o desnível na Equação 9.3.

𝐻𝐺 = 𝑃𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 + ∆𝐻𝑅−𝑃

𝐻𝐺 = 0,5 + 1,74

𝐻𝐺 = 2,24

Sendo as tubulações do barrilete a 0,20 m da cobertura (Figura 9.4), têm-se a nova altura do
reservatório a partir da cobertura de:
Figura 9.3 – Altura das tubulações do Barrilete.
28

Fonte: Próprios Autores.

𝐻𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 = 2,24 + 0,20

𝐻𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 = 2,44 𝑚

Como alterou-se a altura do reservatório, altera-se também a altura manométrica,


especificamente a de recalque, visto que a de sucção se mantém com os mesmos comprimentos.
O novo dimensionamento da altura manométrica e da potência da bomba se encontram na tabela
9.5.
Tabela 9.5 – Redimensionamento da altura manométrica.
Redimensionamento Coluna de Recalque
Nível Cobertura (m) 63,00
Lâmina Reservatório (m) 1,60
Hreservatório (m) 2,24
Cota do Reservatório (m) 65,24
Lequivalentes Tabela 8.1 (m) 8,50
Lreal (m) 67,40
Lvirtual (m) 75,54
Qrec (l/s) 1,39
Diâmetro Recalque 40,00
Diâmetro Interno 35,20
J (m/m) 0,07
Δh (mca) 5,14
Hman Recalque (mca) 72,183
Hman Sucção (mca) -0,112
Hman (mca) 72,071
Pbomba (cv) 1,91
Fonte: Próprios Autores
29

10 COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO

10.1 Acessórios utilizados nas colunas de distribuição

Como representado na Figura 9.3, há apenas uma coluna de distribuição para cada
lado do edifício. Como observa-se no Detalhe H9 do projeto (Figura 10.1), em cada
apartamento há o sistema de medição individualizado. Adotando a estratégia de realizar
uma análise local a cada apartamento, a coluna de distribuição consta com 3 metros de
comprimento, e um tê de 90° e saída bilateral no final de sua extensão local.
A relação dos dados da coluna de ventilação referente ao pavimento abaixo do
reservatório se encontram representados na Tabela 10.1.
Figura 10.1 – Coluna de distribuição local a cada apartamento.

Fonte: Próprios Autores.

Tabela 10.1– Dados da coluna de distribuição no trecho entre o barrilete e a distribuição no andar
abaixo ao reservatório (20°).
Desnível R-20° (m) Acessórios Lequivalente (m) Lreal (m)

1 x Tê 90° Saída 1 x 7,6 3,00


3,00 + Hreservatório
Bilateral (50 mm)

Fonte: Próprios Autores


30

O comprimento equivalente totaliza-se 7,6 m, e aplicando-se a Equação 8.9, tem-se o


comprimento virtual do trecho.

Lvir = 7,6 + 3,0 = 10,6 m

Aplicando-se as Equações 8.7 e 8.8, considerando o diâmetro interno de 44 mm (Dn = 50 mm),


e a vazão a mesma referente ao barrilete, têm-se a perda de carga no trecho.

(2,650 × 10−3 )1,75


𝐽 = 0,00085 × = 0,073 𝑚/𝑚
0,0444,75

∆𝐻𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎 = 0,073 × 10,600 = 0,7738 𝑚


Como já dimensionado, a pressão no início da coluna será de 0,5 mca. Já pressão na saída da
coluna com o 20° andar será a pressão montante da coluna, menos a perda de carga. Aplicando
a Equação 9.3 do reservatório à saída de água tem-se:

𝑃𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎−𝑠𝑎í𝑑𝑎 = (𝐻𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 + 3,00) − ∆𝐻𝑏𝑎𝑟𝑟𝑖𝑙𝑒𝑡𝑒 − ∆𝐻𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎

𝑃𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎−𝑠𝑎í𝑑𝑎 = (2,44 + 3,00) − 1,74 − 0,7738

𝑃𝑐𝑜𝑙𝑢𝑛𝑎−𝑠𝑎í𝑑𝑎 = 2,93 𝑚𝑐𝑎

A pressão na saída da coluna de distribuição do 20° andar está dentro dos limites da normativa
NBR 5626. As pressões para os demais andares se encontram representadas na Tabela 10.2.
Tabela 10.2– Dados da coluna de distribuição no trecho entre o barrilete e a distribuição nos andares.
31

Fonte: Próprios Autores


32

Nota-se que em alguns trechos a pressão se encontra acima do máximo permitido de


40 mca. Para solucionar este problema será adicionada uma válvula redutora de pressão no 4°
andar da marca NICSA, série 404 - atual R42, modelo 404/3. Esta válvula admite pressões de
entrada de até 160 m.c.a. e garante uma pressão de saída regulável, de 0 a 90 m.c.a.

Portanto, de modo a regular a pressão de saída, foi considerado que a pressão


máxima de saída da válvula deve ser suficiente para regularizar também a pressão no andar
mais desfavorável no sentido de altas pressões sendo o 1° andar. Sendo a pressão no 1°
andar de 45,52 mca, de modo a manter apenas 40 mca neste pavimento. Aplicando-se
Bernoulli entre os pontos 4° andar (Pressão a montante) e 1° andar (Pressão a jusante),
desconsiderando as parcelas cinéticas, têm-se:

𝑃𝑀 + 𝑧4° 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟 = 𝑃𝐽 + 𝑧1° 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟 + ∆𝐻4°−1° 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟

Isolando a pressão a montante, tem-se a pressão no 4° andar dada pela Equação


10.1.

𝑃𝑀 = 𝑃𝐽 − 𝐻𝐺 + ∆𝐻𝑉á𝑙𝑣𝑢𝑙𝑎−1°𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟 (10.1)

Onde:
𝑃𝐽 = Pressão a jusante do primeiro andar (mca);
𝑃𝑀 = Pressão a montante do 1° andar, ou pressão a jusante do 4° andar (mca);
𝐻𝐺 = 𝐷𝑒𝑠𝑛í𝑣𝑒𝑙 𝑔𝑒𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑜𝑠 𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟𝑒𝑠 (m);
∆𝐻𝑉á𝑙𝑣𝑢𝑙𝑎−1°𝑎𝑛𝑑𝑎𝑟 = Perda de carga entre a válvula e o 1° andar (mca).

Portanto, a pressão desejada de regulagem será:

𝑃𝑀 = 40,00 − (12,00 − 3,00) + (0,7738 × 2 + 0,467) = 33,01 𝑚𝑐𝑎

A pressão de redução deverá ser de:

𝑃𝑣á𝑙𝑣𝑢𝑙𝑎 = 38,54 − 33,01 = 5,53 𝑚𝑐𝑎


33

Portanto, as novas pressões a partir do andar 4 em ordem decrescente serão (Tabela 10.3).
Tabela 10.3– Pressões corrigidas do 1° ao 4° andar.
Pressões Corrigidas Pela Válvula Redutora de Pressão
Andar NÍVEL PISO NÍVEL TETO Δh Δh R - Coluna PRESSÃO
4 12,00 15,00 0,7738 14,900 33,015
3 9,00 12,00 0,7738 15,674 35,241
2 6,00 9,00 0,7738 16,448 37,467
1 3,00 6,00 0,4672 16,915 40,000
Fonte: Próprios Autores

11 COZINHAS, ÁREAS DE SERVIÇO E BANHEIROS


A seguir serão dimensionados os cômodos que contém aparelhos hidrossanitários. Os trechos
determinados para os dimensionamentos encontram-se representados na Folha 3/6, e nas
Figuras 11.1 a 11.4, lembrando que se dimensiona o lado esquerdo para replicar no direito
devido a simetria.
Figura 11.1 – Trechos dos condutos hidrossanitários de um apartamento 1.

Fonte: Próprios Autores.


34

Figura 11.2 – Trechos dos condutos hidrossanitários de um apartamento 2.

Fonte: Próprios Autores.

Figura 11.3 – Trechos dos condutos hidrossanitários de um apartamento 3.


35

Fonte: Próprios Autores.

Figura 11.4 – Trechos dos condutos hidrossanitários de um apartamento 4.

Fonte: Próprios Autores.

Os trechos e seus respectivos dados encontram-se representados na Tabela 11.1.

Tabela 11.1– Trechos dos apartamentos.


TRECHOS APARELHOS Lreal (m)
R-A LV, BCA, CH, MLR, TQ, LV, BCA, CH, PIA, BE 3,8
A-1 LV, BCA, CH, MLR, TQ, LV, BCA, CH, PIA, BE 7,95
1-2 LV, BCA, CH, MLR, TQ, PIA E BE 3,21
2-3 LV, BCA, CH, MLR, TQ 0,3
3-4 LV, BCA, CH 1,45
4-5 BCA, CH 0,9
5-6 CH 2,98
5-8 BCA 1,25
4-7 LV 0,8
3-9 MLR, TQ 3,28
9-10 MLR 1,35
9-11 TQ 0,3
2-12 PIA, BE 1,98
12-13 PIA, BE 7,71
1-14 LV, BCA, CH 8,87
14-15 LV, BCA, CH 3,7
36

15-16 CH 2,95
15-17 LV, BCA 2,01
Fonte: Próprios Autores.

Os detalhes e cortes dos trechos constam-se representados nas Folhas 3/5.

11.1 Banheiro Suíte


O banheiro suíte trata-se do cômodo mais desfavorável do apartamento, pois é o que
apresenta o menor desnível com a saída do reservatório devido ao chuveiro elétrico. Os trechos
que compõem o dimensionamento do banheiro suíte são aqueles desde a coluna de distribuição
até o ramal do banheiro. Portanto, são (Tabela 11.2).
Tabela 11.2– Trechos que compõem o dimensionamento do banheiro suíte.
TRECHOS APARELHOS Lreal (m)
A-1 LV, BCA, CH, MLR, TQ, LV, BCA, CH, PIA, BE 7,95
1-14 LV, BCA, CH 8,87
14-15 LV, BCA, CH 3,7
15-16 CH 2,95
15-17 LV, BCA 2,01
Fonte: Próprios Autores.

Tomando o trecho do chuveiro elétrico, 15-16 (Figura 11.5), a vazão para este trecho
a partir do método das vazões, devido a ser somente um aparelho (Quadro 9.1) será de:

Figura 11.5 – Trechos 15-16

Fonte: Próprios Autores.


37

𝑄𝑝𝑡 = 0,1 𝑙/𝑠

O diâmetro desta tubulação determina-se pela Equação 9.2.

4 × 0,1 × 10−3
𝐷𝑝𝑟𝑜𝑗 = √ = 6,52 𝑚𝑚
𝜋×3

O diâmetro nominal adotado será o de 25 mm, devido a critério de projeto para padronizar
todos os diâmetros, sendo o diâmetro interno utilizado para calcular a perda de carga de 21,6
mm
A perda de carga unitária pode ser determinada aplicando-se a Equação 8.7.

(0,1 × 10−3 )1,75


𝐽 = 0,00085 × = 0,007 𝑚/𝑚
0,02164,75

O trecho conta com a seguinte relação de peças acessórias (Tabela 11.3).

Tabela 11.3– Trechos que compõem o dimensionamento do banheiro suíte.


Peça (25 mm) Le Qtd
Joelho 90° 1,5 2
Reg. Ângulo aberto 8,4 1
Fonte: Próprios Autores.

Aplicando-se a Equação 8.9, têm-se o comprimento virtual do trecho:

Lvir = 1,50 × 2 + 8,4 × 1 + 2,95 = 14,35 m

A perda de carga total no trecho aplicando-se a Equação 8.8, será de:

∆𝐻 = 0,007 × 14,35 = 0,10 𝑚𝑐𝑎

Para os demais trechos, as perdas de carga encontram-se representadas na Tabela 11.4.

Tabela 11.3– Perdas de carga unitárias e total para os demais trechos.


TRECHOS J Δh
A-1 0,156 2,721
1-2 0,131 0,827
2-3 0,102 0,347
3-4 0,035 0,168
4-5 0,021 0,085
38

5-6 0,007 0,052


5-8 0,014 0,039
4-7 0,014 0,032
3-9 0,137 1,325
9-10 0,047 0,206
9-11 0,034 0,062
2-12 0,062 0,216
12-13 0,062 0,969
1-14 0,035 0,412
14-15 0,035 0,35
15-16 0,007 0,099
15-17 0,047 0,455

Fonte: Próprios Autores.

A pressão no trecho pode ser determinada pela Equação 9.3. Lembrando que o somatório das
perdas de carga são a do reservatório até o trecho analisado (R-A 20° andar, A-1, 1-14, 14-15
e 15-16).

Onde:

∆𝐻𝑅−15−16 = 2,519 + 2,721 + 0,412 + 0,35 + 0,100 = 6,102 𝑚𝑐𝑎

Sendo o chuveiro instalado a uma altura de 2,20 do piso da cobertura (Cota 62,20 m), e o
reservatório a uma cota anteriormente calculada de 65,44 m, tem se a pressão no aparelho.

𝑃15−16 = (65,44 − 62,20) − 6,10 = −2,86 𝑚𝑐𝑎

Ou seja, a pressão se encontra negativa, portanto, o nível do reservatório deve ser elevado
novamente.

Considerando a pressão mínima chegando ao chuveiro de 1,00 mca, têm-se a nova cota do
reservatório.

𝑃15−16 = (𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 − 62,20) − 6,10 = 1,00 𝑚𝑐𝑎

𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 = 69,30 𝑚

Analisando o banheiro social do apartamento, que tem perda de carga associada aos trechos A
-1, 1-2, 2-3, 3-4, 4-5 e 4-6, obtém-se:

∆𝐻𝑅−15−16 = 2,721 + 0,827 + 0,347 + 0,168 + 0,085 + 0,052 + 2,519 = 6,719

𝑃15−16 = (65,44 − 62,20) − 6,719 = −3,479 𝑚𝑐𝑎

Este chuveiro exige uma cota do reservatório de:

𝑃15−16 = (𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 − 62,20) − 6,719 = 1,00 𝑚𝑐𝑎


39

𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑡ó𝑟𝑖𝑜 = 69,919 𝑚

Deste modo, fixou-se a nova altura do reservatório na cota igual a 70 m.

Os cálculos dos demais trechos são análogos, e encontram-se com seus resultados expressos no
Anexo A. O cálculo das pressões nos demais aparelhos encontram-se representados no Anexo
B.

12 ALETERNATIVAS DE PROJETO.
12.1 Alterar a cota do reservatório.

Ao alterar a cota do reservatório para o nível de 70,00 m, se resolve os problemas quanto á


pressão, contudo, seria um método antieconômico devido aos custos com aumento, aumento
dos momentos de tombamento (parte estrutural), problemas com a parte estética, pois este
amento de 7 m representa mais de dois andares somente de reservatório.
Além disto, deve-se realizar o redimensionamento do barrilete, das colunas de recalque e
distribuição (Tabelas 12.1 a 12.3).

Tabela 12.1– Redimensionamento da Coluna de Recalque.


Redimensionamento Coluna de Recalque
Nível Cobertura (m) 63,00
Lâmina Reservatório (m) 1,60
Hreservatório (m) 7,00
Cota do Reservatório (m) 70,00
Lequivalentes Tabela 8.1 (m) 8,50
Lreal (m) 71,60
Lvirtual (m) 80,10
Qrec (l/s) 1,39
Diâmetro Recalque 40,00
Diâmetro Interno 35,20
J (m/m) 0,07
Δh (mca) 5,45
Hman Recalque (mca) 77,054
Hman Sucção (mca) -0,112
Hman 76,942
Pbomba (cv) 2,04
Fonte: Próprios Autores.
Tabela 12.2– Dados da coluna de distribuição no trecho entre o barrilete e a distribuição nos andares.
40

Fonte: Próprios Autores


41

12.2 Pressurizar o abastecimento dos andares desfavoráveis.


Tecnicamente para manter as pressões nos aparelhos, deve-se elevar a cota do
reservatório superior para 70,00 m, contudo, aumentar em 7 metros o reservatório se demonstra
inviável do ponto de vista estrutural e arquitetônico, pois é equivalente a um pouco mais de 2
andares.
Para isto, pegando os aparelhos mais desfavoráveis que se trata do chuveiro elétrico
instalado no banheiro social e do tanque situado na área de serviço, têm-se as seguintes relações
de pressões nos andares para a cota de 65,44 m (Tabelas 12.3 e 12.4).
Tabela 12.3– Pressões no chuveiro do banheiro social.
APARELHO chuveiro ou ducha 5-6
NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 220 62,2 3,24 A-1 2,721 2,519 6,719 -3,479 BAIXA
19 57 60 220 59,2 6,24 1-2 0,827 3,293 7,493 -1,253 BAIXA
18 54 57 220 56,2 9,24 2-3 0,347 4,067 8,267 0,973 BAIXA
17 51 54 220 53,2 12,24 3-4 0,168 4,841 9,041 3,199 OK
16 48 51 220 50,2 15,24 4-5 0,085 5,615 9,815 5,425 OK
15 45 48 220 47,2 18,24 5-6 0,052 6,388 10,588 7,652 OK
14 42 45 220 44,2 21,24 7,162 11,362 9,878 OK
13 39 42 220 41,2 24,24 7,936 12,136 12,104 OK
12 36 39 220 38,2 27,24 8,710 12,910 14,330 OK
11 33 36 220 35,2 30,24 9,484 13,684 16,556 OK
10 30 33 220 32,2 33,24 10,257 14,457 18,783 OK
9 27 30 220 29,2 36,24 11,031 15,231 21,009 OK
8 24 27 220 26,2 39,24 11,805 16,005 23,235 OK
7 21 24 220 23,2 42,24 12,579 16,779 25,461 OK
6 18 21 220 20,2 45,24 13,353 17,553 27,687 OK
5 15 18 220 17,2 48,24 14,126 18,326 29,914 OK
4 12 15 220 14,2 51,24 14,900 19,100 32,140 OK
3 9 12 220 11,2 54,24 15,674 19,874 34,366 OK
2 6 9 220 8,2 57,24 Total Δh 16,448 20,648 36,592 OK
1 3 6 220 5,2 60,24 4,2 16,915 21,115 39,125 OK
Fonte: Próprios Autores.

Tabela 12.3– Pressões no tanque situado na área de serviço.


APARELHO tanque 9-11
NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 115 61,15 4,29 A-1 2,721 2,519 7,801 -3,511 BAIXA
19 57 60 115 58,15 7,29 1-2 0,827 3,293 8,575 -1,285 BAIXA
18 54 57 115 55,15 10,29 2-3 0,347 4,067 9,349 0,941 BAIXA
17 51 54 115 52,15 13,29 3-9 1,325 4,841 10,123 3,167 OK
9-
16 48 51 115 49,15 16,29 0,062 5,615 10,897 5,393 OK
11
42

15 45 48 115 46,15 19,29 6,388 11,670 7,620 OK


14 42 45 115 43,15 22,29 7,162 12,444 9,846 OK
13 39 42 115 40,15 25,29 7,936 13,218 12,072 OK
12 36 39 115 37,15 28,29 8,710 13,992 14,298 OK
11 33 36 115 34,15 31,29 9,484 14,766 16,524 OK
10 30 33 115 31,15 34,29 10,257 15,539 18,751 OK
9 27 30 115 28,15 37,29 11,031 16,313 20,977 OK
8 24 27 115 25,15 40,29 11,805 17,087 23,203 OK
7 21 24 115 22,15 43,29 12,579 17,861 25,429 OK
6 18 21 115 19,15 46,29 13,353 18,635 27,655 OK
5 15 18 115 16,15 49,29 14,126 19,408 29,882 OK
4 12 15 115 13,15 52,29 14,900 20,182 32,108 OK
3 9 12 115 10,15 55,29 15,674 20,956 34,334 OK
2 6 9 115 7,15 58,29 Total Δh 16,448 21,730 36,560 OK
1 3 6 115 4,15 61,29 5,282 16,915 22,197 39,093 OK
Fonte: Próprios Autores.

Nota-se que as pressões dos aparelhos que se encontram abaixo do permitido na


normativa englobam o 20°, o 19° e o 18°. Para sanar este problema, a distribuição para estes
andares será feita de forma separada, por meio de um pressurizador conectado ao reservatório,
denominado tanque de pressão diafragma da marca DANCOR (Figura 12.1). Este diafragma
trata-se de um mini reservatório capaz de pressurizar a água para que estas se mantenham dentro
da pressão adequada. Os tanques diafragmas encontram-se disponíveis nos seguintes modelos
(Figura 12.2). Para questão da segurança, recomenda-se a instalação de um gerador a diesel
para alimentar o tanque em situação de falta de energia.
Figura 12.2– Tanque diafragma da marca DANCOR.

Fonte: DANCOR (2018).


43

Figura 12.2– Modelos de tanque diafragma da marca DANCOR.

Fonte: DANCOR (2018).

Sendo o volume de cada reservatório, sem o volume de incêndio igual a 20 m³, o volume
necessário para os 20 apartamentos do lado esquerdo do apartamento é de:
20
𝑉𝑎𝑝𝑎𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 1 𝑚³ 𝑜𝑢 1000 𝐿 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎.
20
A vazão requerida de cada apartamento é de:

1000
𝑄𝑎𝑝𝑎𝑟𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = = 11,57 × 10−3 𝐿/𝑠
86400

Como são 3 pavimentos que necessitam da pressurização, ou 6 apartamentos, a vazão de


pressurização será de:
44

𝑄𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠𝑢𝑟𝑖𝑧𝑎çã𝑜 = 69,45 × 10−3 𝐿/𝑠 𝑜𝑢 0,25 𝑚³/ℎ

De acordo com as especificações técnicas, o volume máximo do tanque diafragma será de 500
litros, ou 0,5 m³. Como o tanque será abastecido pelo reservatório continuamente, e quando este
se esvazia, o reservatório o abastece e se inicia o processo de pressurização, e a vazão média de
pressurização será de 0,25 m³/h, considerando o tempo de pressurização de no máximo uma
hora, tem-se o volume necessário de 0,25 m³. Com o volume em mãos, se adota de acordo com
as especificações técnicas da fabricante (Figura 12.3), o modelo do tanque de 300 litros TDV
-300 -HDR.
Figura 12.3– Especificações técnicas do tanque diafragma da marca DANCOR.

Fonte: DANCOR (2018).

Sendo o trecho mais desfavorável o 9-11 (Tabela 12.3), que contém um tanque situado na área
de serviço, a pressão necessária mínima do diafragma obedecendo o critério d e1,0 mca no
aparelho será de:
𝑃𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 = 4,290 − 7,801 − 1,00 = −4,511 𝑚𝑐𝑎

𝑃𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 ≈ 5 𝑚𝑐𝑎
45

13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626: Instalação predial


de água fria. Rio de Janeiro, 1998.

CAGECE. Normas Técnicas para Projetos de Sistemas de Abastecimento de Água e


Esgotamento Sanitário. Fortaleza – CE, 2010.

CARVALHO JR, R. Instalações hidráulicas e o projeto de arquitetura. 5. ed. São


Paulo: Edgard Blucher, 2012.

CATTAPRETA, B. L et al. SISTEMA DE MEDIÇÃO INDIVIDUALIZADA DE


ÁGUA:
ESTUDO DE CASO DE EDIFÍCIO COMERCIAL EM SÃO PAULO. REEC –
Revista Eletrônica de Engenharia Civil. Vol. 11, N° 3, 56-66. Jun. 2016. Disponível em:
<
https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=10&cad=rja&ua
ct=8&ved=2ahUKEwjTkoLfxKjiAhUNILkGHZulBG0QFjAJegQIBRAC&url=https%3
A%2F%2Frevistas.ufg.br%2Freec%2Farticle%2Fdownload%2F37331%2Fpdf%2F&usg
=AOvVaw05kBB0unC1cKraAE5_Ku_->. Acesso em 18 de maio de 2019.

MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais. 5 ed. Rio de Janeiro:


LTC, 2013.

NETTO, A. et al. Manual de Hidráulica. 8ª Ed. São Paulo: Ed. Edgar Blucher LTDA,
1998.

NICSA. Catálogo de Válvulas Redutoras de pressão. Disponível


em: <http://www.nicsa.com.br/catalogos/valvulas-redutoras-pressao-agua-
linharedutech.pdf>. Acesso em: 16 maio 2019.

PORTO, Rodrigo M. Hidráulica Básica. 4ª Ed. São Carlos, SP: Departamento de


Hidráulica e Saneamento, 2006.
46

14 APÊNDICE A
TRECHO: A-1 SUB-RAMAL
Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 0,15 MÉTODO Calc.
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15
Chuveiro elétrico 0,1 0,1
Lavadoura de pratos ou roupas 1 0,3 PESO
15,857
Tanque 0,7 0,25
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 0,15 0,156
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15
Chuveiro elétrico 0,1 0,1 Nominal
Pia 0,7 0,25 0,592 25 OK
Bebedouro 0,1 0,1 Nom. Inter.
TOTAL 3,9 1,7 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 2
Tê 90º saída bilateral 3,1 2
7,95
Reg. Gaveta aberto 0,3 1
0
0 Lv 2,721
0
0
17,45
0
TOTAL 9,5

TRECHO: 1-2 SUB-RAMAL


Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
Pia 0,7 0,25 MÉTODO Calc.
Bebedouro 0,1 0,1
Chuveiro elétrico 0,1 0,1
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15 PESO
15,092
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 0,15
Tanque 0,7 0,25 0,131
Lavadoura de pratos ou roupas 1 0,3
0 0 Nominal
0 0 0,537 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 3,2 1,3 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Tê 90º saída bilateral 3,1 1
0
3,21
0
0
0 Lv 0,827
0
0
6,31
0
TOTAL 3,1
TRECHO: 2-3 SUB-RAMAL
Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Chuveiro elétrico 0,1 0,1
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15 PESO
14,045
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 0,15
Tanque 0,7 0,25 0,102
Lavadoura de pratos ou roupas 1 0,3
0 0 Nominal
0 0 0,465 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 2,4 0,95 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Tê 90º saída bilateral 3,1 1
0
0,3
0
0
0 Lv 0,347
0
0
3,4
0
TOTAL 3,1

TRECHO: 3-4 SUB-RAMAL


Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Chuveiro elétrico 0,1 0,1
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15 PESO
10,321
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 0,15
0 0 0,035
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,251 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,7 0,4 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Tê 90º saída bilateral 3,1 1
Reg. Gaveta aberto 0,3 1
1,45
0
0
0 Lv 0,168
0
0
4,85
0
TOTAL 3,4
TRECHO: 4-5 SUB-RAMAL
Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Chuveiro elétrico 0,1 0,1
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15 PESO
8,974
0 0
0 0 0,021
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,190 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,4 0,25 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Tê 90º saída bilateral 3,1 1
0
0,9
0
0
0 Lv 0,085
0
0
4
0
TOTAL 3,1

TRECHO: 5-6 SUB-RAMAL


Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Chuveiro elétrico 0,1 0,1
0 0 VAZÃO
6,515
0 0
0 0 0,007
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,100 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,1 0,1 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 3
0
2,98
0
0
0 Lv 0,052
0
0
7,48
0
TOTAL 4,5
TRECHO: 5-8 SUB-RAMAL
Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15
0 0 VAZÃO
7,979
0 0
0 0 0,014
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,150 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,3 0,15 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 1
0
1,25
0
0
0 Lv 0,039
0
0
2,75
0
TOTAL 1,5

TRECHO: 4-7 SUB-RAMAL


Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 0,15
0 0 VAZÃO
7,979
0 0
0 0 0,014
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,150 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,3 0,15 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 1
0
0,8
0
0
0 Lv 0,032
0
0
2,3
0
TOTAL 1,5
TRECHO: 3-9 SUB-RAMAL
Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Lavadoura de pratos ou roupas 1 0,3
Tanque 0,7 0,25 VAZÃO
15,278
0 0
0 0 0,137
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,550 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 1,7 0,55 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 2
Tê 90º saída bilateral 3,1 1
3,28
Reg. Gaveta aberto 0,3 1
0
0 Lv 1,325
0
0
9,68
0
TOTAL 6,4

TRECHO: 9-10 SUB-RAMAL


Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Lavadoura de pratos ou roupas 1 0,3
0 0 VAZÃO
11,284
0 0
0 0 0,047
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,300 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 1 0,3 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 2
0
1,35
0
0
0 Lv 0,206
0
0
4,35
0
TOTAL 3
TRECHO: 9-11 SUB-RAMAL
Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Tanque 0,7 0,25
0 0 VAZÃO
10,301
0 0
0 0 0,034
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,250 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,7 0,25 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 1
0
0,3
0
0
0 Lv 0,062
0
0
1,8
0
TOTAL 1,5

TRECHO: 2-12 SUB-RAMAL


Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Pia 0,7 0,25
Bebedouro 0,1 0,1 VAZÃO
12,188
0 0
0 0 0,062
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,350 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,8 0,35 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 1
0
1,98
0
0
0 Lv 0,216
0
0
3,48
0
TOTAL 1,5
TRECHO: 12-13 SUB-RAMAL
Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Pia 0,7 0,25
Bebedouro 0,1 0,1 VAZÃO
12,188
0 0
0 0 0,062
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,350 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,8 0,35 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 3
Reg. Gaveta aberto 0,3 1
7,71
Tê 90º saída bilateral 3,1 1
0
0 Lv 0,969
0
0
15,61
0
TOTAL 7,9

TRECHO: 1-14 SUB-RAMAL


Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Chuveiro elétrico 0,1 0,1
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15 PESO
10,321
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 0,15
0 0 0,035
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,251 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,7 0,4 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 2
0
8,87
0
0
0 Lv 0,412
0
0
11,87
0
TOTAL 3
TRECHO: 14-15 SUB-RAMAL
Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Chuveiro elétrico 0,1 0,1
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15 PESO
10,321
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 0,15
0 0 0,035
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,251 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,7 0,4 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 2
Tê 90º saída bilateral 3,1 1
3,7
Reg. Gaveta aberto 0,3 1
0
0 Lv 0,350
0
0
10,1
0
TOTAL 6,4

TRECHO: 15-16 SUB-RAMAL


Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Chuveiro elétrico 0,1 0,1
0 0 VAZÃO
6,515
0 0
0 0 0,007
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,100 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,1 0,1 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 2
Reg. Ângulo aberto 8,4 1
2,95
0
0
0 Lv 0,099
0
0
14,35
0
TOTAL 11,4
TRECHO: 15-17 SUB-RAMAL
Aparelhos PESOS H aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
0 0 MÉTODO Calc.
0 0
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 0,15
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 0,15 VAZÃO
11,284
0 0
0 0 0,047
0 0
0 0 Nominal
0 0 0,300 25 OK
0 0 Nom. Inter.
TOTAL 0,6 0,3 21,6

Peça Le QTD Lreal Δh


Joelho 90° 1,5 3
Tê 90º saída bilateral 3,1 1
2,01
0
0
0 Lv 0,455
0
0
9,61
0
TOTAL 7,6

TRECHO: BARRILETE BARRILETE


Aparelhos PESOS N° Aparelhos Vazão de Proj. (l/s) Vazão (l/s) Diâm. (mm) J (m/m)
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 20 0,15 MÉTODO Calc.
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 20 0,15
Chuveiro elétrico 0,1 20 0,1
Lavadoura de pratos ou roupas 1 20 0,3 PESO
33,533
Tanque 0,7 20 0,25
Lavatório e Ducha higiênica 0,3 20 0,15 0,073
Bacia sanitária com caixa de descarga 0,3 20 0,15
Chuveiro elétrico 0,1 20 0,1 Nominal
Pia 0,7 20 0,25 2,650 50 OK
Bebedouro 0,1 20 0,1 Nom. Inter.
TOTAL 78 34 44

Peça Le QTD Lreal Δh


Reg. Gaveta aberto 0,8 1
Tê 90º saída bilateral 7,6 1
3,8
Joelho 90° 3,4 3
Entrada normal 1,5 1
0 Lv 1,746
0
0
23,9
0
TOTAL 20,1
47

15 APÊNDICE B.
Banheiro Suíte
APARELHO chuveiro ou ducha 15-16

NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 220 62,2 3,24 A-1 2,721 2,519 6,101 -2,861 BAIXA
19 57 60 220 59,2 6,24 1-14 0,412 3,293 6,875 -0,635 BAIXA
18 54 57 220 56,2 9,24 14-15 0,35 4,067 7,649 1,591 OK
17 51 54 220 53,2 12,24 15-16 0,099 4,841 8,423 3,817 OK
16 48 51 220 50,2 15,24 5,615 9,197 6,043 OK
15 45 48 220 47,2 18,24 6,388 9,970 8,270 OK
14 42 45 220 44,2 21,24 7,162 10,744 10,496 OK
13 39 42 220 41,2 24,24 7,936 11,518 12,722 OK
12 36 39 220 38,2 27,24 8,710 12,292 14,948 OK
11 33 36 220 35,2 30,24 9,484 13,066 17,174 OK
10 30 33 220 32,2 33,24 10,257 13,839 19,401 OK
9 27 30 220 29,2 36,24 11,031 14,613 21,627 OK
8 24 27 220 26,2 39,24 11,805 15,387 23,853 OK
7 21 24 220 23,2 42,24 12,579 16,161 26,079 OK
6 18 21 220 20,2 45,24 13,353 16,935 28,305 OK
5 15 18 220 17,2 48,24 14,126 17,708 30,532 OK
4 12 15 220 14,2 51,24 14,900 18,482 32,758 OK
3 9 12 220 11,2 54,24 15,674 19,256 34,984 OK
2 6 9 220 8,2 57,24 Total Δh 16,448 20,030 37,210 OK
1 3 6 220 5,2 60,24 3,582 16,915 20,497 39,743 OK

APARELHO bacia sanitária c/ caixa acoplada 15-17

NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 20 60,2 5,24 A-1 2,721 2,519 6,457 -1,217 BAIXA
19 57 60 20 57,2 8,24 1-14 0,412 3,293 7,231 1,009 OK
18 54 57 20 54,2 11,24 14-15 0,35 4,067 8,005 3,235 OK
17 51 54 20 51,2 14,24 15-17 0,455 4,841 8,779 5,461 OK
16 48 51 20 48,2 17,24 5,615 9,553 7,687 OK
15 45 48 20 45,2 20,24 6,388 10,326 9,914 OK
14 42 45 20 42,2 23,24 7,162 11,100 12,140 OK
13 39 42 20 39,2 26,24 7,936 11,874 14,366 OK
12 36 39 20 36,2 29,24 8,710 12,648 16,592 OK
11 33 36 20 33,2 32,24 9,484 13,422 18,818 OK
10 30 33 20 30,2 35,24 10,257 14,195 21,045 OK
9 27 30 20 27,2 38,24 11,031 14,969 23,271 OK
8 24 27 20 24,2 41,24 11,805 15,743 25,497 OK
7 21 24 20 21,2 44,24 12,579 16,517 27,723 OK
6 18 21 20 18,2 47,24 13,353 17,291 29,949 OK
5 15 18 20 15,2 50,24 14,126 18,064 32,176 OK
4 12 15 20 12,2 53,24 14,900 18,838 34,402 OK
3 9 12 20 9,2 56,24 15,674 19,612 36,628 OK
2 6 9 20 6,2 59,24 Total Δh 16,448 20,386 38,854 OK
1 3 6 20 3,2 62,24 3,938 16,915 20,853 39,989 OK
APARELHO lavatório 15-17

NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 60 60,6 4,84 A-1 2,721 2,519 6,457 -1,617 BAIXA
19 57 60 60 57,6 7,84 1-14 0,412 3,293 7,231 0,609 BAIXA
18 54 57 60 54,6 10,84 14-15 0,35 4,067 8,005 2,835 OK
17 51 54 60 51,6 13,84 15-17 0,455 4,841 8,779 5,061 OK
16 48 51 60 48,6 16,84 5,615 9,553 7,287 OK
15 45 48 60 45,6 19,84 6,388 10,326 9,514 OK
14 42 45 60 42,6 22,84 7,162 11,100 11,740 OK
13 39 42 60 39,6 25,84 7,936 11,874 13,966 OK
12 36 39 60 36,6 28,84 8,710 12,648 16,192 OK
11 33 36 60 33,6 31,84 9,484 13,422 18,418 OK
10 30 33 60 30,6 34,84 10,257 14,195 20,645 OK
9 27 30 60 27,6 37,84 11,031 14,969 22,871 OK
8 24 27 60 24,6 40,84 11,805 15,743 25,097 OK
7 21 24 60 21,6 43,84 12,579 16,517 27,323 OK
6 18 21 60 18,6 46,84 13,353 17,291 29,549 OK
5 15 18 60 15,6 49,84 14,126 18,064 31,776 OK
4 12 15 60 12,6 52,84 14,900 18,838 34,002 OK
3 9 12 60 9,6 55,84 15,674 19,612 36,228 OK
2 6 9 60 6,6 58,84 Total Δh 16,448 20,386 38,454 OK
1 3 6 60 3,6 61,84 3,938 16,915 20,853 39,873 OK

Banheiro Social
APARELHO chuveiro ou ducha 5-6

NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 220 62,2 3,24 A-1 2,721 2,519 6,719 -3,479 BAIXA
19 57 60 220 59,2 6,24 1-2 0,827 3,293 7,493 -1,253 BAIXA
18 54 57 220 56,2 9,24 2-3 0,347 4,067 8,267 0,973 BAIXA
17 51 54 220 53,2 12,24 3-4 0,168 4,841 9,041 3,199 OK
16 48 51 220 50,2 15,24 4-5 0,085 5,615 9,815 5,425 OK
15 45 48 220 47,2 18,24 5-6 0,052 6,388 10,588 7,652 OK
14 42 45 220 44,2 21,24 7,162 11,362 9,878 OK
13 39 42 220 41,2 24,24 7,936 12,136 12,104 OK
12 36 39 220 38,2 27,24 8,710 12,910 14,330 OK
11 33 36 220 35,2 30,24 9,484 13,684 16,556 OK
10 30 33 220 32,2 33,24 10,257 14,457 18,783 OK
9 27 30 220 29,2 36,24 11,031 15,231 21,009 OK
8 24 27 220 26,2 39,24 11,805 16,005 23,235 OK
7 21 24 220 23,2 42,24 12,579 16,779 25,461 OK
6 18 21 220 20,2 45,24 13,353 17,553 27,687 OK
5 15 18 220 17,2 48,24 14,126 18,326 29,914 OK
4 12 15 220 14,2 51,24 14,900 19,100 32,140 OK
3 9 12 220 11,2 54,24 15,674 19,874 34,366 OK
2 6 9 220 8,2 57,24 Total Δh 16,448 20,648 36,592 OK
1 3 6 220 5,2 60,24 4,2 16,915 21,115 39,125 OK

APARELHO bacia sanitária c/ caixa acoplada 5-8


NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 20 60,2 5,24 A-1 2,721 2,519 6,706 -1,466 BAIXA
19 57 60 20 57,2 8,24 1-2 0,827 3,293 7,480 0,760 BAIXA
18 54 57 20 54,2 11,24 2-3 0,347 4,067 8,254 2,986 OK
17 51 54 20 51,2 14,24 3-4 0,168 4,841 9,028 5,212 OK
16 48 51 20 48,2 17,24 4-5 0,085 5,615 9,802 7,438 OK
15 45 48 20 45,2 20,24 5-8 0,039 6,388 10,575 9,665 OK
14 42 45 20 42,2 23,24 7,162 11,349 11,891 OK
13 39 42 20 39,2 26,24 7,936 12,123 14,117 OK
12 36 39 20 36,2 29,24 8,710 12,897 16,343 OK
11 33 36 20 33,2 32,24 9,484 13,671 18,569 OK
10 30 33 20 30,2 35,24 10,257 14,444 20,796 OK
9 27 30 20 27,2 38,24 11,031 15,218 23,022 OK
8 24 27 20 24,2 41,24 11,805 15,992 25,248 OK
7 21 24 20 21,2 44,24 12,579 16,766 27,474 OK
6 18 21 20 18,2 47,24 13,353 17,540 29,700 OK
5 15 18 20 15,2 50,24 14,126 18,313 31,927 OK
4 12 15 20 12,2 53,24 14,900 19,087 34,153 OK
3 9 12 20 9,2 56,24 15,674 19,861 36,379 OK
2 6 9 20 6,2 59,24 Total Δh 16,448 20,635 38,605 OK
1 3 6 20 3,2 62,24 4,187 16,915 21,102 39,989 OK

APARELHO lavatório 4-7

NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 60 60,6 4,84 A-1 2,721 2,519 6,614 -1,774 BAIXA
19 57 60 60 57,6 7,84 1-2 0,827 3,293 7,388 0,452 BAIXA
18 54 57 60 54,6 10,84 2-3 0,347 4,067 8,162 2,678 OK
17 51 54 60 51,6 13,84 3-4 0,168 4,841 8,936 4,904 OK
16 48 51 60 48,6 16,84 4-7 0,032 5,615 9,710 7,130 OK
15 45 48 60 45,6 19,84 6,388 10,483 9,357 OK
14 42 45 60 42,6 22,84 7,162 11,257 11,583 OK
13 39 42 60 39,6 25,84 7,936 12,031 13,809 OK
12 36 39 60 36,6 28,84 8,710 12,805 16,035 OK
11 33 36 60 33,6 31,84 9,484 13,579 18,261 OK
10 30 33 60 30,6 34,84 10,257 14,352 20,488 OK
9 27 30 60 27,6 37,84 11,031 15,126 22,714 OK
8 24 27 60 24,6 40,84 11,805 15,900 24,940 OK
7 21 24 60 21,6 43,84 12,579 16,674 27,166 OK
6 18 21 60 18,6 46,84 13,353 17,448 29,392 OK
5 15 18 60 15,6 49,84 14,126 18,221 31,619 OK
4 12 15 60 12,6 52,84 14,900 18,995 33,845 OK
3 9 12 60 9,6 55,84 15,674 19,769 36,071 OK
2 6 9 60 6,6 58,84 Total Δh 16,448 20,543 38,297 OK
1 3 6 60 3,6 61,84 4,095 16,915 21,010 39,873 OK

Área de Serviço
APARELHO máquina de lavar roupa 9-10

NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 90 60,9 4,54 A-1 2,721 2,519 7,945 -3,405 BAIXA
19 57 60 90 57,9 7,54 1-2 0,827 3,293 8,719 -1,179 BAIXA
18 54 57 90 54,9 10,54 2-3 0,347 4,067 9,493 1,047 OK
17 51 54 90 51,9 13,54 3-9 1,325 4,841 10,267 3,273 OK
16 48 51 90 48,9 16,54 9-10 0,206 5,615 11,041 5,499 OK
15 45 48 90 45,9 19,54 6,388 11,814 7,726 OK
14 42 45 90 42,9 22,54 7,162 12,588 9,952 OK
13 39 42 90 39,9 25,54 7,936 13,362 12,178 OK
12 36 39 90 36,9 28,54 8,710 14,136 14,404 OK
11 33 36 90 33,9 31,54 9,484 14,910 16,630 OK
10 30 33 90 30,9 34,54 10,257 15,683 18,857 OK
9 27 30 90 27,9 37,54 11,031 16,457 21,083 OK
8 24 27 90 24,9 40,54 11,805 17,231 23,309 OK
7 21 24 90 21,9 43,54 12,579 18,005 25,535 OK
6 18 21 90 18,9 46,54 13,353 18,779 27,761 OK
5 15 18 90 15,9 49,54 14,126 19,552 29,988 OK
4 12 15 90 12,9 52,54 14,900 20,326 32,214 OK
3 9 12 90 9,9 55,54 15,674 21,100 34,440 OK
2 6 9 90 6,9 58,54 Total Δh 16,448 21,874 36,666 OK
1 3 6 90 3,9 61,54 5,426 16,915 22,341 39,199 OK

APARELHO tanque 9-11

NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 115 61,15 4,29 A-1 2,721 2,519 7,801 -3,511 BAIXA
19 57 60 115 58,15 7,29 1-2 0,827 3,293 8,575 -1,285 BAIXA
18 54 57 115 55,15 10,29 2-3 0,347 4,067 9,349 0,941 BAIXA
17 51 54 115 52,15 13,29 3-9 1,325 4,841 10,123 3,167 OK
16 48 51 115 49,15 16,29 9-11 0,062 5,615 10,897 5,393 OK
15 45 48 115 46,15 19,29 6,388 11,670 7,620 OK
14 42 45 115 43,15 22,29 7,162 12,444 9,846 OK
13 39 42 115 40,15 25,29 7,936 13,218 12,072 OK
12 36 39 115 37,15 28,29 8,710 13,992 14,298 OK
11 33 36 115 34,15 31,29 9,484 14,766 16,524 OK
10 30 33 115 31,15 34,29 10,257 15,539 18,751 OK
9 27 30 115 28,15 37,29 11,031 16,313 20,977 OK
8 24 27 115 25,15 40,29 11,805 17,087 23,203 OK
7 21 24 115 22,15 43,29 12,579 17,861 25,429 OK
6 18 21 115 19,15 46,29 13,353 18,635 27,655 OK
5 15 18 115 16,15 49,29 14,126 19,408 29,882 OK
4 12 15 115 13,15 52,29 14,900 20,182 32,108 OK
3 9 12 115 10,15 55,29 15,674 20,956 34,334 OK
2 6 9 115 7,15 58,29 Total Δh 16,448 21,730 36,560 OK
1 3 6 115 4,15 61,29 5,282 16,915 22,197 39,093 OK

Cozinha
APARELHO pia 12-13

NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 110 61,1 4,34 A-1 2,721 2,519 7,252 -2,912 BAIXA
19 57 60 110 58,1 7,34 1-2 0,827 3,293 8,026 -0,686 BAIXA
18 54 57 110 55,1 10,34 2-12 0,216 4,067 8,800 1,540 OK
17 51 54 110 52,1 13,34 12-13 0,969 4,841 9,574 3,766 OK
16 48 51 110 49,1 16,34 5,615 10,348 5,992 OK
15 45 48 110 46,1 19,34 6,388 11,121 8,219 OK
14 42 45 110 43,1 22,34 7,162 11,895 10,445 OK
13 39 42 110 40,1 25,34 7,936 12,669 12,671 OK
12 36 39 110 37,1 28,34 8,710 13,443 14,897 OK
11 33 36 110 34,1 31,34 9,484 14,217 17,123 OK
10 30 33 110 31,1 34,34 10,257 14,990 19,350 OK
9 27 30 110 28,1 37,34 11,031 15,764 21,576 OK
8 24 27 110 25,1 40,34 11,805 16,538 23,802 OK
7 21 24 110 22,1 43,34 12,579 17,312 26,028 OK
6 18 21 110 19,1 46,34 13,353 18,086 28,254 OK
5 15 18 110 16,1 49,34 14,126 18,859 30,481 OK
4 12 15 110 13,1 52,34 14,900 19,633 32,707 OK
3 9 12 110 10,1 55,34 15,674 20,407 34,933 OK
2 6 9 110 7,1 58,34 Total Δh 16,448 21,181 37,159 OK
1 3 6 110 4,1 61,34 4,733 16,915 21,648 39,692 OK

APARELHO pia 5-6

NÍVEL NÍVEL Δh R -
PAV h COTA Hg Δh trecho Δh total PRESSÃO STATUS
PISO TETO coluna
20 60 63 110 61,1 4,34 A-1 2,721 2,519 7,252 -2,912 BAIXA
19 57 60 110 58,1 7,34 1-2 0,827 3,293 8,026 -0,686 BAIXA
18 54 57 110 55,1 10,34 2-12 0,216 4,067 8,800 1,540 OK
17 51 54 110 52,1 13,34 12-13 0,969 4,841 9,574 3,766 OK
16 48 51 110 49,1 16,34 5,615 10,348 5,992 OK
15 45 48 110 46,1 19,34 6,388 11,121 8,219 OK
14 42 45 110 43,1 22,34 7,162 11,895 10,445 OK
13 39 42 110 40,1 25,34 7,936 12,669 12,671 OK
12 36 39 110 37,1 28,34 8,710 13,443 14,897 OK
11 33 36 110 34,1 31,34 9,484 14,217 17,123 OK
10 30 33 110 31,1 34,34 10,257 14,990 19,350 OK
9 27 30 110 28,1 37,34 11,031 15,764 21,576 OK
8 24 27 110 25,1 40,34 11,805 16,538 23,802 OK
7 21 24 110 22,1 43,34 12,579 17,312 26,028 OK
6 18 21 110 19,1 46,34 13,353 18,086 28,254 OK
5 15 18 110 16,1 49,34 14,126 18,859 30,481 OK
4 12 15 110 13,1 52,34 14,900 19,633 32,707 OK
3 9 12 110 10,1 55,34 15,674 20,407 34,933 OK
2 6 9 110 7,1 58,34 Total Δh 16,448 21,181 37,159 OK
1 3 6 110 4,1 61,34 4,733 16,915 21,648 39,692 OK
*Bebedouro mesma altura da pia.

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