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Exames de 12º ano – Exercícios de Gramática

2018 – 1ª fase

1. As formas verbais presentes em «A intraduzibilidade de um termo é normal.» (linha 1) e em «Assim,


o termo ganhou uma extensão invulgar» (linha 20) têm, respetivamente, um valor aspetual

(A) genérico e perfetivo.


(B) iterativo e perfetivo.
(C) genérico e imperfetivo.
(D) iterativo e imperfetivo.

2. Identifique as funções sintáticas desempenhadas pelo pronome relativo «que»


a) na linha 20 “Assim, o termo ganhou uma extensão invulgar que as metáforas ainda alargaram mais.”
b) na linha 24 “Usa-a o fado em letras sobre amores destroçados que recordam momentos de idílio em comum;”

3. Classifique a oração sublinhada em «Ora, em semântica, é regra fundamental que o significado é o


uso.» (linha 21).

2018 – 2ª fase

1. No excerto compreendido entre «Considera negativamente a violência em todas as suas


formas.» (linha 22) e «A nossa sociedade eliminou as formas mais brutais de abuso.» (linha 23), as
formas verbais têm, respetivamente, um valor aspetual

(A) genérico e iterativo.


(B) perfetivo e iterativo.
(C) imperfetivo e genérico.
(D) genérico e perfetivo.

2. As frases «E não restam dúvidas de que, em boa medida, as suas observações têm fundamento.» (linha
18) e «Talvez sejamos hipócritas» (linha 32) exprimem a modalidade epistémica

(A) com valor de probabilidade, no primeiro caso, e com valor de certeza, no segundo caso.
(B) com valor de probabilidade, em ambos os casos.
(C) com valor de certeza, em ambos os casos.
(D) com valor de certeza, no primeiro caso, e com valor de probabilidade, no segundo caso.

3. Identifique as funções sintáticas desempenhadas pelas expressões:

a) «dos rendimentos» (linhas 14 e 15) “um ideal que supere o horizonte de uma melhor distribuição dos
rendimentos.”

b) «que estas coisas ainda existem» (linha 27) “É certo que estas coisas ainda existem”
4. Indique o processo de coesão textual assegurado pelas expressões «No passado» (linha 1), «a
pouco e pouco» (linha 5), «Já» (linha 7), «Hoje, a pouco e pouco» (linha 24) e «ainda» (linha 27).

2017 – 1ª fase
1. Nas expressões «sabermos orientar-nos» (linha 2) e «que nos permite» (linha 5), os pronomes
pessoais desempenham as funções sintáticas de

A cultura científica não consiste apenas na capacidade de ler o mundo à nossa volta e de sabermos
orientar-nos nele (…) (l.2)
A cultura científica é um capital que nos permite não apenas ler, mas usufruir do mundo. (l.5)

(A) complemento direto e de complemento indireto, respetivamente.


(B) complemento indireto e de complemento direto, respetivamente.
(C) complemento indireto, em ambos os casos.
(D) complemento direto, em ambos os casos.

2. No contexto em que ocorrem, as palavras «literatura» e «música» (linha 12)

(A) pertencem ao mesmo campo semântico.


(B) pertencem ao mesmo campo lexical.
(C) estabelecem uma relação de holonímia/meronímia.
(D) estabelecem uma relação de hiperonímia/hiponímia.

“A promoção da cultura científica visa dar à ciência o mesmo estatuto que possuem saberes como a
literatura ou a música: garantir a todos a capacidade para o seu usufruto, as condições para a sua
apropriação e as ferramentas para o seu controlo.”

3. No contexto em que ocorre, a conjunção «mas» está associada a uma ideia de adição

(A) na linha 5. “A cultura científica é um capital que nos permite não apenas ler, mas usufruir do mundo”.

(B) na linha 9. “e encarar a ciência sem a mínima atitude de servidão ou sequer de reverência, mas apenas com
curiosidade, emoção e sentido de responsabilidade.”

(C) na linha 14. “A cultura científica exige conhecimentos sobre a ciência, mas não conhecimentos disciplinares.”

(D) na linha 16. “Trata-se de conhecimentos sobre a forma como a ciência progride, nunca linearmente,
mas com correções e desvios constantes;”

4. Indique o tipo de dêixis assegurado pelo determinante possessivo presente na linha 2: ” capacidade de
ler o mundo à nossa volta”.

5. Classifique a oração iniciada por «que» na linha 25: “o contexto molda os consensos que constituem a
«verdade científica».”

6. Identifique o antecedente do pronome presente em «embora também o seja» (linha 30): “Promover a
cultura científica não é ensinar ciência – embora também o seja –“
2017 – 2ª fase

1. Nas expressões «vão cozendo em fogo lento» (linha 18) e «tabuleiro social» (linha 20), o autor utiliza

(A) a metáfora, em ambos os casos. (B) o eufemismo, em ambos os casos.

(C) o eufemismo e a metáfora, respetivamente. (D) a metáfora e o eufemismo, respetivamente.

2. Os complexos verbais «vão cozendo» (linha 18) e «Continuo a procurar» (linha 32) têm um valor
aspetual:

(A) durativo. (B) genérico. (C) habitual. (D) pontual.

3. Identifique o valor da oração iniciada por «que» na linha 1: “Venho a Malaca, que agora se chama Melaka”.

4. Classifique a oração sublinhada na frase «Quem for senhor de Malaca tem a mão na garganta de
Veneza» (linha 4).

5. Indique a função sintática desempenhada pela oração sublinhada «O museu serve para glorificar as
bases religiosas da nação» (linha 30).

2016 – 1ª fase

1. Nas expressões «protege-nos dos riscos» (linha 17) e «A ciência traz-nos constantemente novos riscos»
(linhas 28 e 29), os pronomes pessoais desempenham as funções sintáticas de

(A) complemento indireto e de complemento direto, respetivamente.


(B) complemento direto e de complemento indireto, respetivamente.
(C) complemento indireto, em ambos os casos.
(D) complemento direto, em ambos os casos.

2. O uso das palavras «dele» (linha 28) e «os» (linha 29) contribui para a coesão

(A) lexical. (B) aspeto-temporal. (C) frásica. (D) referencial.

3. O último parágrafo do texto é predominantemente

(A) narrativo. (B) expositivo. (C) descritivo. (D) argumentativo.

Qual é então o valor da ciência? E quais são os perigos da ciência? De facto, a ciência como processo
intelectual de descoberta do mundo é inofensiva. É melhor saber do que não saber. Mas a atividade que o
homem exerce ou pode exercer no mundo, uma vez em posse do conhecimento científico, é sempre
arriscada.

4. Classifique a oração iniciada por «que» (linha 1) “A ciência tem hoje tantas e tão úteis aplicações nas
nossas vidas que a associação mais imediata /que o cidadão comum faz hoje à ciência não pode deixar de
ser a tecnologia.”

5. Identifique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente nas linhas 3 e 4.

Essa associação, embora não diga o essencial sobre a ciência – que é acima de tudo a descoberta do mundo
pelo homem –, não deixa de ser adequada.
6. Refira a função sintática desempenhada pela oração subordinada presente em «é inevitável que
vivamos permanentemente sob ameaças» (linha 8).

2016 – 2ª fase

1. Nas linhas 13 e 15, a palavra «se» é

(A) uma conjunção em ambos os casos.


(B) um pronome em ambos os casos.
(C) um pronome e uma conjunção, respetivamente.
(D) uma conjunção e um pronome, respetivamente.

Não iria longe esta crónica se não fosse a providência dos cronistas, a qual é (aqui o confesso) a
associação de ideias. Vai levando o rio Saône a sua corrente envenenada, e é neste momento que uma gota
de água se me desenha na memória, como uma enorme pérola suspensa.

2. O complexo verbal «está aproximando» (linha 26) tem um valor aspetual

(A) genérico. (B) pontual. (C) iterativo. (D) durativo.

Na gruta imensa, o tempo está aproximando duas pedras.

3. No último parágrafo, são utilizados vários recursos estilísticos, entre os quais

(A) a sinestesia e a anáfora. (B) a ironia e a sinestesia. (C) a anáfora e a hipérbole. (D) a hipérbole e a
ironia.

Falo do tempo e de pedras, e, contudo, é em homens que penso. Porque são eles a
verdadeira matéria do tempo, a pedra de cima e a pedra de baixo, a gota de água que é
sangue e é também suor. Porque são eles a paciente coragem, e a longa espera, e o esforço
sem limites, a dor aceite e recusada – duzentos anos, se assim tiver de ser.
José Saramago, A Bagagem do Viajante, 8.ª ed., Alfragide, Editorial Caminho, 2010, pp. 223-225

4. Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «o rio Saône» (linha 14).

Vai levando o rio Saône a sua corrente envenenada.

5. Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente na linha 16 “Como uma enorme pérola
suspensa, que devagar vai engrossando e tarda tanto a cair, e não cai enquanto a olho fascinado.”

6. Classifique a oração introduzida por «em que» (linha 32).

Duzentos anos a fabricar pedra, a construir uma pequena coluna, um mísero toco em que ninguém reparará
depois.

2015 – 1ª fase

1. Na expressão «paisagens olfativas» (linha 27), o autor utiliza

(A) uma metonímia. (B) um eufemismo. (C) um paradoxo. (D) uma sinestesia.
2. No contexto em que ocorre, a palavra «Dessas» (linha 15) contribui para a coesão

(A) temporal. (B) referencial. (C) frásica. (D) interfrásica.

3. Identifique o antecedente do pronome pessoal presente na expressão «há cerca de duzentos e


cinquenta termos a ela relativos» (linha 17).

Pelo contrário, no mundo árabe-muçulmano, que mantém mais viva a sabedoria dos odores, há cerca de
duzentos e cinquenta termos a ela relativos.

4. Identifique a função sintática desempenhada pela oração subordinada presente na frase «E diz
que o olfato perdeu importância em favor da visão» (linha 21).

5. Classifique a oração iniciada por «mesmo se» (linha 29).

Cresce todo um comércio ligado ao olfato ambiental, com aromas para as várias divisões da casa e para o
automóvel, líquidos que imitam o odor do pinheiro ou da lavanda, mesmo se os nossos estilos de vida nos
distanciam cada vez mais da natureza.

2015 – 2ª fase

1. No contexto em que ocorre, a expressão «grosso volume do romance de Eça de Queirós» (linha 4) – “Os
Maias” - constitui um exemplo de

(A) perífrase. (B) hipálage. (C) eufemismo. (D) paradoxo.

2. Ao recorrer à expressão «sem dúvida» (linha 34), veicula-se uma ideia de

(A) permissão. (B) certeza. (C) possibilidade. (D) obrigação.

Regressarei, sem dúvida, ao filme de João Botelho, todas as vezes que me apetecer relembrar uma das
melhores adaptações das obras de Eça de Queirós.

3. Transcreva a palavra que constitui uma catáfora da expressão «os trajes (num figurino rigoroso), os
cenários, as próprias vozes dos atores» (linha 16).

Tudo é cor neste filme, os trajes (num figurino rigoroso), os cenários, as próprias vozes dos atores
transbordam de tons ora suaves ora lúgubres, frementes de paixão, graves de dramatismo, estridentes de
caricatura.

4. Identifique o valor da oração subordinada adjetiva relativa introduzida por «que» (linha 10) “A
fidelidade do realizador ao texto começa nessas palavras, ditas por um narrador que, falando pela voz de
Eça, não pretende ser o escritor.

5. Refira a função sintática desempenhada por «que» (linha 26) “Em Os Maias de João Botelho, ao
contrário do que acontece com as personagens, e à parte as cenas de interior, filmadas em
ambientes da época que ainda hoje mantêm as suas características.”

2015 - EE

1. A anteposição do pronome «lhe» (linha 35) justifica-se pela

(A) presença de uma expressão adverbial enfática.


(B) presença de um advérbio de negação.
(C) sua integração numa frase em discurso indireto livre.
(D) sua integração numa oração subordinada relativa.

Aquilo que efetivamente lhe acrescentou mundo, foi ter ido, ter estado lá realmente, ter olhado em volta.

2. «Aí» (linha 31) e «lá» (linha 33) são

(A) um deítico espacial e um deítico temporal, respetivamente.


(B) um deítico temporal e um deítico espacial, respetivamente.
(C) deíticos temporais em ambos os casos.
(D) deíticos espaciais em ambos os casos.

3. A oração «que vai começar o embarque» (linha 16) é uma oração subordinada

(A) substantiva relativa.

(B) substantiva completiva.

(C) adjetiva relativa.

(D) adverbial consecutiva.

Quando a voz do altifalante avisa que vai começar o embarque, não tenho pressa.

4. Identifique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «A mente, ocupada com a
obsessão de eliminar problemas antigos, não se liberta a conceber a viagem que começará em breve.»
(linhas 7 e 8).

5. Identifique a função sintática desempenhada pela oração subordinada presente na frase «Sei que
chegaremos todos ao mesmo tempo.» (linha 18).

6. Identifique o antecedente do pronome «o» presente na frase «Faço-o durante toda a viagem.»
(linhas 19 e 20).

Sei que chegaremos todos ao mesmo tempo. Entro no avião com o pé direito, sento-me e, só
nesse momento, começo a fantasiar sobre o destino para o qual me dirijo. Faço-o durante
toda a viagem.

2014 – 1ª fase

1. Identifique a função sintática desempenhada pela palavra «queirosiano» (linha 13).

Mas se é verdade que Eça continua atual, e Portugal em muitos dos seus traços sociológicos continua
queirosiano.

2. Classifique a oração «onde mal cabia» (linha 16).

É inquestionável que Eça ultrapassou de longe a Escola Realista, onde mal cabia.
2014 – 2ª fase

1. No excerto «Denunciou as estruturas de corrupção, que considerava uma espécie de cancro que afetava
gravemente a missão dos governos e o superior interesse do Reino e dos súbditos do rei.» (linhas 9 a 11),
as palavras sublinhadas são

(A) um pronome e uma conjunção, respetivamente.

(B) uma conjunção e um pronome, respetivamente.

(C) pronomes em ambos os contextos. (D) conjunções em ambos os contextos.

2. Identifique a expressão de que o pronome «aquilo» (linha 7) é uma catáfora.

Vieira gizou, a partir de um diagnóstico lúcido dos problemas do presente político, social, económico e
religioso, aquilo que o especialista Aníbal Pinto de Castro denominou como sendo uma «cidadania do
futuro».

3. Classifique a oração «se bem que apreciadas por alguns» (linha 25).

4. Identifique a função sintática desempenhada pelo pronome pessoal em «pode inspirar-nos em


cada tempo» (linhas 29 e 30).

EE – 2014

1. O recurso à expressão «tudo o que Fernando Pessoa não pode ser» (linha 4) configura uma

(A) elipse. (B) anáfora. (C) reiteração. (D) catáfora.

«Alberto Caeiro é o meu mestre», afirmava Fernando Nogueira Pessoa. E apesar de os leitores do século
XXI preferirem claramente o trágico engenheiro Álvaro de Campos ou o solitário urbano Bernardo
Soares, a verdade é que é de Caeiro que irradia toda a heteronímia pessoana, pois ele é tudo o que
Fernando Pessoa não pode ser: uno porque infinitamente múltiplo, o argonauta das sensações, o sol do
universo pessoano. Faz hoje cem anos que Pessoa criou Alberto Caeiro. Tinha 26 anos.

2. A utilização de «pois» (linha 4) e de «Por isso» (linhas 25-26) contribui para a coesão

(A) frásica. (B) interfrásica. (C) temporal. (D) lexical.

Caeiro não é um filósofo, é um sábio para quem viver e pensar não são atos separados. Por isso, não faz
sentido considerá-lo menos real do que Pessoa.

3. No texto, a palavra «nascimento» (linha 10) encontra-se entre aspas porque se pretende destacar

(A) uma citação. (B) uma expressão irónica. (C) um sentido figurado. (D) um título.

Foi nesta carta a Adolfo Casais Monteiro que Pessoa descreveu o «nascimento» de Caeiro.

4. No excerto «Inês Pedrosa refere que Caeiro seria a “figura da musa” para o poeta, que
aliás o descreve em termos helénicos, louro como um deus grego.» (linhas 18-19), as palavras
sublinhadas são
(A) um pronome e uma conjunção, respetivamente. B) uma conjunção e um pronome,
respetivamente. (C) pronomes em ambos os casos. (D) conjunções em ambos os casos.

5. Classifique a oração «que a carta não diz toda a verdade sobre a criação do heterónimo, nem dos
poemas» (linhas 11-12).

Apesar de os estudos pessoanos terem demonstrado que a carta não diz toda a verdade sobre a criação do
heterónimo.

6. Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa seguinte: «que rejeita a ideia defendida
por muitos estudiosos da “alma una” de Caeiro.» (linha 17).

Ele resolveu todos os dramas entre a vida e a consciência», diz o filósofo José Gil, que rejeita a ideia
defendida por muitos estudiosos da «alma una» de Caeiro.

7. Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «viver e pensar» (linha 25).

Caeiro não é um filósofo, é um sábio para quem viver e pensar não são atos separados.

2013 – 1ª fase

1. No contexto em que ocorrem, as palavras “textozitos” (linha 7) e “prosinhas” (linha 8) contribuem para a
coesão

(A) temporal. (B) frásica. (C) interfrásica. (D) lexical.

2. Classifique a oração subordinada presente em “Não sei se vou fazê-lo.” (linha 6).

3. Indique o antecedente do pronome sublinhado em “O que tenho a dizer escrevi-o.” (linha 15).

4. Indique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada “Permanecerá para sempre secreta
e insolúvel” (linha 22).

2013 – Data Especial

1. Na expressão «E como se geria a informação que ia chegando?» (linha 26), o evento é


perspetivado como

(A) progressivo. (B) habitual. (C) acabado. (D) pontual.

2. Na expressão «que deviam levar a cabo» (linha 30), apresenta-se uma

Em cada viagem, os pilotos eram instruídos sobre um conjunto muito preciso de observações que deviam
levar a cabo.

(A) certeza. (B) permissão. (C) obrigação. (D) possibilidade.

3. As palavras «navios» (linha 35) e «marinheiros» (linha 36)

A tripulação dos navios era composta por gente muito simples, pouco instruída, marinheiros, soldados,
pilotos, que registavam toda a espécie de novidades.

(A) pertencem ao mesmo campo lexical.


(B) pertencem ao mesmo campo semântico.

(C) estabelecem uma relação de holonímia/meronímia.

(D) estabelecem uma relação de hiperonímia/hiponímia.

4. Classifique a oração iniciada por «que» em «Queria começar por sublinhar que não se trata de mais
uma exposição sobre os Descobrimentos portugueses [...].» (linhas 2 e 3).

5. Identifique o sujeito da oração «mas com as viagens marítimas tudo mudou» (linhas 17 e 18).

6. Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «Essa informação era depois
entregue ao cosmógrafo-mor, que garantia a organização deste novo saber.» (linhas 31 e 32).

2013 – 2ª fase

1. Na frase «A mãe tentou compensar-me, tentou lutar contra a minha morte dando-me poesia.»
(linha 36), os pronomes pessoais desempenham, respetivamente, as funções sintáticas de

(A) predicativo do sujeito e complemento direto.

(B) complemento indireto e complemento direto.

(C) complemento direto e complemento indireto.

(D) predicativo do sujeito e complemento indireto.

2. Transcreva a oração subordinada adverbial presente no excerto seguinte.

«Se as pessoas não perceberam, por exemplo, o poema “Volto contigo a Ulisses”, eu explico o poema
todo.» (linhas 14 e 15).

3. Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «Daí ter um livro que se
chama A Ignorância da Morte» (linha 27).

Época Especial - 2013

1. O vocábulo «folhas» (linha 9), relativamente ao vocábulo «livro» (linha 7), é um

(A) hipónimo. (B) merónimo. (C) holónimo. (D) hiperónimo.

2. Na expressão «Oh, nossa deslumbrante desgraça mudadora» (linha 14), o autor recorre à

(A) hipálage. (B) metáfora. (C) metonímia. (D) ironia.

3. Classifique a oração «para acreditar nos lugares» (linhas 13 e 14).

Preciso de pensar nos objetos para acreditar nos lugares.

4. Indique o antecedente do pronome que ocorre em «Não o podemos sequer perfumar»


(linha 26).
Amar um livro é pedir-lhe que seja sempre nosso, assim, como um amor que se conserva
para repetir ou reaprender. Como poderemos jurar fidelidade a um texto que se desliga? É
como não ter sentimentos, descansar na morte, não permanecer vivo enquanto espera por
nós. É infiel. Não o podemos sequer perfumar e eu tenho livros que me foram oferecidos
com aroma de buganvílias e canela.
5. Identifique a função sintática do pronome pessoal sublinhado em «eu tenho livros que
me foram oferecidos» (linha 26).

2012 – 1ª fase

1. A forma verbal «tem sido» (linha 3) exprime um valor aspetual

(A) durativo. (B) perfetivo. (C) genérico. (D) pontual.

2. A utilização da conjunção «mas» (linha 25) contribui para a coesão

(A) lexical. (B) interfrásica. (C) frásica. (D) temporal.

A postulação da obra de Fernão Mendes como um «livro de fingimentos» parece dar exclusivo crédito à
aceção da mentira, mas o comentário de João Rodrigues sublinha também o entendimento de que se tratava
de um texto ficcional.

3. Classifique a oração iniciada por «que» em «Não é por acaso que a sua leitura crítica tem sido
controversa, às vezes desabrida […].» (linhas 2 e 3).

4. Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «voz corrente» (linha 9).

Já era voz corrente a fantasia do relato.

5. Indique o antecedente da palavra sublinhada em «cuja 1.ª edição» (linha 11).

O ilustre autor da versão em castelhano, cuja 1.ª edição de 1620 incluía uma Apologia em defesa de Fernão
Mendes Pinto.

2012 – 2ª fase

1. Na expressão «lâmpada mágica» (linha 28), o autor utiliza uma

(A) comparação. (B) hipálage. (C) metáfora. (D) perífrase.

Certas palavras, é sabido, são capazes das mais ousadas proezas, podem ferir e doer, tornam-se
imprevisíveis e indomáveis assim que abandonam a lâmpada mágica onde se encontravam abrigadas.

2. No contexto em que ocorrem, as palavras «pólvora» e «conquista» (linhas 23 e 24)

As palavras e a sua capacidade de detonação e perfuração são a pólvora sem a qual o manifesto seria
incapaz de se lançar à conquista do mundo.

(A) pertencem ao mesmo campo lexical.

(B) estabelecem uma relação de hiperonímia/hiponímia.


(C) pertencem ao mesmo campo semântico.

(D) estabelecem uma relação de holonímia/meronímia.

3. O conector «assim que» (linha 28) introduz uma ideia de

(A) conclusão. (B) comparação. (C) tempo. (D) modo.

Certas palavras, é sabido, são capazes das mais ousadas proezas, podem ferir e doer,
tornam-se imprevisíveis e indomáveis assim que abandonam a lâmpada mágica onde se
encontravam abrigadas.

4. Com o uso das aspas nas linhas 29 e 30, pretende assinalar-se

Pense-se em termos como «honra», «fé», «verdade», «razão», «liberdade», «progresso» ou


«revolução», para mencionar apenas alguns dos mais óbvios, e siga-se o respetivo percurso
histórico:

(A) o início e o final de uma citação. (B) o uso irónico de certas palavras.

(C) o recurso a palavras invulgares. (D) o valor de significação das palavras.

5. Identifique a função sintática desempenhada pela expressão «o nosso quotidiano» (linhas 10 e


11).

Preenchendo e saturando de significados o nosso quotidiano.

6. Indique o antecedente do determinante possessivo que ocorre em «a sua subordinação à


hegemonia das imagens» (linhas 15 e 16).

É, por isso, inteiramente lícito que nos interroguemos sobre a relação possível entre o esvaziamento das
palavras e a sua subordinação à hegemonia das imagens, das quais se diz agora valerem, cada uma delas,
mais do que mil palavras, num câmbio tão duvidoso quanto sugestivo.

7. Classifique a oração «ainda que o seu impacto se apresente inegável» (linha 35).

EE - 2012

1. Com o uso da locução «mesmo que» (linha 23), introduz-se um valor de

(A) adição. (B) concessão. (C) causa. (D) alternativa.

2. A utilização da expressão «De facto» (linha 3) contribui para a coesão

(A) lexical. (B) frásica. (C) interfrásica. (D) temporal.

3. Identifique a função sintática desempenhada pelo pronome relativo presente em «a imagem


passa por alguém que a produz ou a reconhece.» (linha 9).

4. Identifique o tipo de dêixis assegurado pelo advérbio «lá» (linha 18).


5. Classifique a oração «que incluem imagens» (linha 23).

Na vida quotidiana, a televisão propõe cada vez mais emissões e oferece a oportunidade de utilizar numerosos
jogos vídeo, que incluem imagens, mesmo que rudimentares.

2011 – 1ª fase

1. Na frase «Houve um tempo em que esta cidade cresceu devagar.» (linha 5), a forma verbal «cresceu»
corresponde, em relação à forma verbal «houve», a um tempo

(A) anterior. (B) posterior. (C) inacabado. (D) simultâneo.

2. No contexto em que ocorrem, as expressões «crianças suburbanas» (linha 16) e «humanidade de


calções» (linhas 17 e 18) contribuem para a coesão

(A) frásica. (B) interfrásica. (C) lexical. (D) temporal.

Mas as terras eram também o paraíso das crianças suburbanas, o lugar da acção por excelência: ali se faziam
descobertas e invenções, ali se traçavam planos, ali a humanidade de calções se dividia já, por imitação dos
adultos.

3. Na expressão «vão-se afastando» (linha 31), a acção é perspetivada como

(A) progressiva. (B) pontual. (C) habitual. (D) acabada.

4. No segundo período do texto, ocorrem duas orações subordinadas

(A) adjectivas relativas explicativas. (B) substantivas completivas.

(C) adjectivas relativas restritivas. (D) adverbiais consecutivas.

O grande alimento das cidades é a terra, que, tomada no seu imediato sentido de superfície limitada, ganha o
nome de terreno, no qual, feita esta operação linguística, passa a ser possível construir.

5. Indique o antecedente dos determinantes possessivos que ocorrem em «A sua grande vegetação, o
seu grande triunfo de flora» (linhas 12 e 13).

As terras não se cultivavam. Faziam, inertes, as suas despedidas da fertilidade, suportavam aquela pausa
intermédia entre a morte e a inumação. A sua grande vegetação, o seu grande triunfo de flora, era o cardo.

6. Identifique a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada « até que vinham a
indiferença e a hostilidade» (linha 27).

7. Classifique a oração iniciada por «que» em «Hoje, a cidade cresce tão rapidamente que deixa para
trás, sem remédio, as infâncias.» (linha 29).

2011 – 2ª fase

1. Na expressão «na minha vida» (linha 5), «minha» é um


(A) determinante que funciona como deíctico temporal.
(B) pronome que funciona como deíctico pessoal.
(C) determinante que funciona como deíctico pessoal.
(D) pronome que funciona como deíctico temporal.
2. A conjunção «Enquanto» (linha 26) introduz uma ideia de

(A) tempo. (B) condição. (C) causa. (D) contraste.

A minha primeira relação é com o Atlântico: com as praias onde eu passava o Verão da minha infância, com
a mãe, a avó, as primas. Praias imensamente atlânticas onde há imagens que ficaram claras. Enquanto no
Mediterrâneo só há ondas quando há temporal, no Atlântico há ondas todos os dias quando há maré cheia
[…].

3. Na expressão «vi o mar de que ouvira falar» (linhas 32 e 33), a forma verbal «ouvira»
corresponde, em relação à forma verbal «vi», a um tempo

(A) anterior. (B) posterior. (C) inacabado. (D) simultâneo.

4. Na expressão «o que terá sido o maravilhamento» (linha 35), o conteúdo é apresentado como
uma

(A) certeza. (B) hipótese. (C) obrigatoriedade. (D) concessão.

5. Identifique a função sintáctica desempenhada pelo pronome pessoal em «e não o descobriram»


(linha 17).

6. Indique o valor da oração subordinada adjetiva relativa presente em «Há com efeito uma grande
parte da minha poesia que é muito atlântica.» (linha 21).

2011 – EE

1. Os quatro primeiros parágrafos do texto são predominantemente

(A) descritivos. (B) expositivos. (C) argumentativos. (D) narrativos.

Em 1972, a Convenção para a Protecção do Património Mundial Cultural e Natural formalizou a fusão entre dois
movimentos que, até então, se propunham promover, separadamente, a salvaguarda dos monumentos e sítios de
interesse cultural, por um lado, e a conservação da Natureza, por outro. No preâmbulo do texto dessa convenção,
reconhece-se que a evolução da vida social e económica contribui para acelerar a degradação do património cultural
e do património natural, agravando as ameaças de destruição que sobre eles impendem.

A construção é, reconhecidamente, uma das actividades humanas com maior impacto, quer sobre o património
cultural, quer sobre o património natural. Em relação ao primeiro, o impacto da construção faz-se sentir em
particular sobre a cidade antiga, os centros históricos e o próprio ambiente construído. De facto, a demolição e a
substituição dos edifícios antigos dos centros urbanos contribuem para a sua progressiva descaracterização e
desvalorização. É a «alma» desses centros que se perde e, com ela, um conjunto de referências identitárias
essenciais.

O impacto da construção sobre o património natural associado às novas urbanizações e infra-estruturas faz-se sentir
em diversas frentes, desde a ocupação irreversível de solo virgem, com a consequente perda de biodiversidade e
degradação da paisagem, até à produção, transporte e deposição (na maior parte, sem controlo) de um grande
volume de resíduos.

A construção envolve o consumo de enormes quantidades de matérias-primas e de energia. Metade dos recursos
materiais extraídos da Natureza está relacionada com a construção. Em Portugal, várias dezenas de milhões de
toneladas de inertes utilizados na construção são extraídos em pedreiras, nas praias e em leitos de rios. O fabrico
industrial de materiais como o cimento, além da extracção da pedra em pedreiras, obriga ao consumo de grandes
quantidades de energia, proveniente de combustíveis fósseis.

2. A utilização da expressão «De facto» (linha 10) contribui para a coesão

(A) temporal. (B) frásica. (C) interfrásica. (D) lexical.

3. Identifique o tipo de dêixis assegurado pelo advérbio «Hoje» (linha 24).

4. Classifique a oração iniciada por «que» em «É essencial que sejam geridos de modo sábio e
sustentável.» (linhas 30 e 31).

2010 – 1ª fase

1. As expressões textuais «expansão portuguesa» (linha 1), «aventura portuguesa» (linha 9),
«descobertas portuguesas» (linha 11) e «descobrimentos portugueses» (linha 23) contribuem para
a coesão

(A) frásica. (B) lexical. (C) interfrásica. (D) temporal.

2. Os termos «livre-arbítrio» (linha 8) e «fatalismo» (linha 8) mantêm entre si uma relação


semântica de

(A) equivalência. (B) hierarquia. (C) oposição. (D) inclusão.

(...) Com as navegações, os homens acabavam de adquirir novas dimensões, muitas vezes contraditórias,
para o pensamento, e novos horizontes, muitas vezes alucinantes, para a sua errância, o que tornava
possível a mistura de vontade e audácia, especulação e riqueza, viagem e perigo, livre-arbítrio e fatalismo.

3. Em «para a sua errância» (linhas 6 e 7) «sua» remete para

(A) «as navegações» (linha 5). (B) «os homens» (linha 5). (C) «o pensamento» (linha 6).

(D) «novos horizontes» (linha 6).

(...) Com as navegações, os homens acabavam de adquirir novas dimensões, muitas vezes contraditórias,
para o pensamento, e novos horizontes, muitas vezes alucinantes, para a sua errância, o que tornava
possível a mistura de vontade e audácia, especulação e riqueza, viagem e perigo, livre-arbítrio e fatalismo.

2010 – 2ª fase

1. Em «O processo que conduziu à primeira alunagem humana, em 1969, remonta pelo menos a
1957.» (linhas 1 e 2), o constituinte sublinhado é uma oração subordinada

(A) adverbial consecutiva.


(B) adjectiva relativa restritiva.

(C) adverbial causal.

(D) adjectiva relativa explicativa.

2. Em «Ao primeiro Sputnik seguiram-se outras façanhas da URSS» (linha 12), o constituinte
sublinhado desempenha a função sintática de

(A) complemento direto. (B) predicativo do sujeito. (C) vocativo. (D) sujeito.

3. Em «os seus feitos» (linha 20), «seus» remete para

(A) «A União Soviética» (linha 13). (B) «os Estados Unidos» (linha 18). (C) «seres humanos»
(linha 17). (D) «Khrustchov e Korolev» (linhas 17 e 18).

Embora os Estados Unidos também tivessem colocado um satélite em órbita pouco depois do seu rival e
enviado naves não tripuladas à Lua, os seus feitos (…) foram a reboque dos da União Soviética.

4. Faça corresponder a cada segmento textual da coluna A um único segmento textual da


coluna B, de modo a obter uma afirmação adequada ao sentido do texto.

Escreva, na folha de respostas, as letras e os números correspondentes. Utilize cada letra e cada
número apenas uma vez.

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