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“O mais assustador é a facilidade com que ele invadiu os computadores das vítimas”,
afirmou o agente especial do FBI Jeff Kirkpatrick. “E ele não era nenhum gênio da
informática. Qualquer um poderia ter feito isso vendo vídeos disponíveis on-line e
seguindo as instruções”.
O homem se passava por amiga ou até irmão de cada uma das 230 vítimas para
convencê-las a ver o “vídeo” enviado. Muitas das vítimas eram adolescentes, segundo a
polícia. A investigação levou dois anos e o acusado foi preso em junho, mas o caso só
veio a público esta semana.
Em um caso, ele enviou um e-mail com uma foto pornográfica da vítima e disse que se
ela não gravasse um vídeo para ele, os pais iriam saber da presença das fotos no
computador.
O FBI divulgou a lista de nomes de usuário e e-mails usados pelo criminoso para
descobrir se há outras vítimas que ainda não foram identificadas. O órgão policial ainda
sugeriu que as pessoas desconfiem de mensagens de e-mail, não acreditem cegamente
no antivírus e que não tenham medo de falar com os pais ou com a polícia caso venham
a ser vítimas desse tipo de golpe.