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Hacker invade webcam, fotografa

vítimas nuas e faz extorsão sexual


Depois de invadir PC, golpista exigia fotos explícitas de
suas vítimas.
Não foi preciso conhecimento avançado para
cometer o crime, diz FBI.
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http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/11/homem-infecta-pc-por-meio-de-redes-
sociais-para-realizar-extorsao-sexual.html
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O FBI alertou para um crime on-line em que um californiano de 31 anos enviava e-


mails e mensagens em redes sociais contendo um suposto “vídeo assustador” e que, ao
ser aberto, infectava o computador das vítimas. Tendo o controle do sistema, ele
procurava por imagens comprometedoras, depois obrigava a vítima tirar fotos e criar
vídeos com mais conteúdo explícito. A polícia chamou o crime de “sextortion”, ou
extorsão sexual.

“O mais assustador é a facilidade com que ele invadiu os computadores das vítimas”,
afirmou o agente especial do FBI Jeff Kirkpatrick. “E ele não era nenhum gênio da
informática. Qualquer um poderia ter feito isso vendo vídeos disponíveis on-line e
seguindo as instruções”.

O homem se passava por amiga ou até irmão de cada uma das 230 vítimas para
convencê-las a ver o “vídeo” enviado. Muitas das vítimas eram adolescentes, segundo a
polícia. A investigação levou dois anos e o acusado foi preso em junho, mas o caso só
veio a público esta semana.

Depois de infectar um computador, o golpista monitorava a webcam e o microfone das


vítimas, aproveitando-se do fato de que muitas jamais desligavam o computador. Com
isso, ele conseguiu fotos de cenas comprometedoras para, depois, fazer suas exigências.
“Ele usava o medo delas para controlá-las”, disse a agente Tanith Rogers, que também
trabalhou na investigação.

Em um caso, ele enviou um e-mail com uma foto pornográfica da vítima e disse que se
ela não gravasse um vídeo para ele, os pais iriam saber da presença das fotos no
computador.

O FBI divulgou a lista de nomes de usuário e e-mails usados pelo criminoso para
descobrir se há outras vítimas que ainda não foram identificadas. O órgão policial ainda
sugeriu que as pessoas desconfiem de mensagens de e-mail, não acreditem cegamente
no antivírus e que não tenham medo de falar com os pais ou com a polícia caso venham
a ser vítimas desse tipo de golpe.

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