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O SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL NA ATUALIDADE E OS DESAFIOS PARA A

AFIRMAÇÃO

A presente redação, tem por base o livro de código de ética do assistente social lei
8662/93, o livreto do CFESS 80 anos de serviço social, tendências e desafios, texto de
Simões Na ilha de Robison, LABORE revista eletrônica, portal da educação, Revista serviço
social e sociedade do CFESS e artigo do Scielo. Todas as respectivas fontes se encontram
no final desta redação.

O serviço social é uma profissão que existe no Brasil há 80 anos, tendo sua origem
conservadora da Igreja católica, com influencia de três linhas de pensamentos que se mostra
como desafios para a hegemonia do projeto ético-político profissional. No ano de 1980 se
renovou do pensamento neopositivista, weberiano e pragmática. Havendo avanços no seu
código de ética, de incorporar alterações discutidas e aprovadas no 39º encontro Nacional
(CFESS/CRESS ) realizado em setembro de 2010 na cidade de Florianópolis(SC),reduzindo
horário para 30 horas sem diminuir o salário, novas regras ortográficas da língua portuguesa,
assim como a numeração sequencial dos princípios fundamentos do código de ética, bem como
reconhecimento da linguagem de gênero, adotando em todo texto a forma masculina e feminina
simultaneamente, negando o machismo da linguagem. O assistente social não pode discriminar
nenhuma identidade de gênero, pois incorpora nos avanços de direitos da população LGBT pela
livre orientação. Assim, os desafios nos dias de hoje é desenvolver proposta criativa de trabalho
e inovadoras, que sejam capazes de concretizar direitos sociais da população usuária.

Sendo assim, alguns desafios vem surgindo e o plantão é um deles, visto que, o
assistente social é comprometido com a construção de analisar teoricamente a população
usuária, abordando sua totalidade dos problemas sociais individualizando o problema, não
considerando a coletividade. Como diz Marilda Iamamoto (2009) afirma: ¨(...) um dos maiores
desafios que o assistente social vive no presente é desenvolver sua capacidade de decifrar a
realidade e construir proposta ao trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar direitos a
partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não
executivo¨.(2001:20).Outro desafio é a formação a distância da profissão de assistente social,
trazendo uma precarização em ensino,pesquisa e extensão. Além do mais, a instituição deve ser
reconhecida pelo MEC,também precisa ser registrado no conselho Regional de serviço
social(CRESS), para atuar na profissão. Outro desafio é o avanço do conservadorismo que
atualmente o presidente evidencia um processo de radicalização da política brasileira sem
precedentes desde o inicio da Nova República, no contexto de uma profunda crise política,
econômica e social. Sabemos que, o avanço do pensamento conservador e reacionário na
atualidade, questiona valores básicos do estado democrático de direito. Buscando a construir
uma nova política funcional à sociabilidade do capital, moldando um perfil particular para a
questão social latino-americana e global e desigualdade fundante que a constitui. Como
observou Antunes (2018,p.120), a combinação entre neoliberalismo, finaceirização da economia
e reestruturação produtiva e em sua morfologia.Embora, o poder diretivo tente reduzir o campo
dessa autonomia da profissão, com questionários com alternativas, incapacitando assim, um
olhar crítico do profissional.

Segundo Simões, a autonomia profissional é uma prerrogativa assegurada aos


profissionais de nível superior que exercerem suas competências e atribuições privativas, que
estão assegurados pelos artigos 4º e 5º da lei 8.662/93.Entretanto,trabalha com direito coletivo e
deve prevenir que não sirva a interesse pessoais, corporativistas ou mesmo ilícitos .A
intervenção do Estado decorre, das atividades desenvolvidas pelos respectivos profissionais,
são de relevância pública ,porque afetam diretamente a vida da população. Portanto a conexão
dessa valoração com o código de ética. O conselho federal e regional, institui e impõe as
categorias a delegação do poder público na lei profissional (art.8º,inciso IV).

O conceito de autonomia, radica-se na ultima análise, na concepção do Estado


democrático de direita, instituído pelo art.1º da constituição de 1988. Sendo assim, o Estado
democrático ,no que se distingue do liberal, tem justamente na instituição originária dos direitos
sociais. (arts.6º a 11º) e na participação direta da população nas decisões respectivas (parágrafo
único do art.1),inseridos entre os direitos e garantias fundamentais ,um de seus traços
marcantes. O liberalismo tende a reduzir o exercício profissional, aos limites da sociedade civil e
ao controle da mão invisível do mercado de trabalho sobre a conduta profissional.

Com tudo isso, o serviço social, corre o risco de perder os avanços que durante anos vem
lutando nas politicas publicas e conquistando direitos. Será que retrocederá aos pensamentos
que vem com força nesse novo governo?

Fontes: livro código de ética pg.13 e 14 http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

LABORE file:///C:/Users/BSFAMILY/Downloads/6320-24180-1-PB.pdf

Livreto CFESS http://cress-mg.org.br/hotsites/Upload/Pics/9c/9c55eaf5-c140-4f20-b17c-5614638d3068.pdf

Aluna: Simone Maria de Andrade Pereira

3º período de serviço social

Matéria:Ética

Professora: Rosa

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