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SÍNDROME DE CASHING
SÍNDROME DE CASHING
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 4
2. DEFINIÇÃO ........................................................................................................................... 5
3. ETIOLOGIA ........................................................................................................................... 6
7. CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 17
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................ 18
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1. INTRODUÇÃO
2. DEFINIÇÃO
3. ETIOLOGIA
O tumor produtor de ACTH pode estar localizado na própria hipófise e, nestes casos,
costuma ser benigno, muito pequeno e recebe o nome de Doença de Cushing. Ou
surgir em outros locais como, por exemplo, no pulmão. Paciente com suspeita de
Síndrome de Cushing precisa de vários exames para ter o correto diagnóstico, que
orientará o tratamento.
Tumores Adrenais
As causas ACTH-indepententes, principalmente os carcinomas adrenais,
perfazem a maioria dos casos de Síndrome de Cushing na faixa etária pediátrica. A
partir da adolescência, as causas ACTH-dependentes passam a ter maior
importância relativa. Nos adultos, a Síndrome de Cushing ACTH-independente
corresponde somente a 10 a 15% dos casos de hipercortisolismo endógeno.
Hiperplasias Nodulares
As hiperplasias adrenais nodulares são causas raras de síndrome de
hipercortisolismo independente de ACTH, e podem ser macronodulares ou
micronodulares. As primeiras se caracterizam pelo aumento glandular maciço e
bilateral, ocasionalmente assincrônico. A fisiopatologia ainda não está
completamente elucidada. Todavia, na maioria dos casos, o mecanismo responsável
pela doença é a expressão de receptores anômalos na célula cortical. Após
interação com seu ligante específico (catecolaminas, GIP, gonadotrofinas,
serotonina ou ADH), estes receptores condicionam a secreção de cortisol e
hiperplasia celular.
nos tecidos hiperplásicos. Esse achado pode indicar que na AIMAH exista algum
grau de dependência de ACTH, fato que questiona o conceito vigente de total
independência de ACTH.
A comprovação da existência de receptores "ilícitos" acoplados à proteína G
controlando a síntese de cortisol na AIMAH e em alguns adenomas adrenais tem
demonstrado que uma diversidade destes, incluindo os receptores do peptídeo
inibitório gástrico, hormônio luteinizante (LH), vasopressina, serotonina e epinefrina,
estão diretamente associados ao hipercortisolismo. Esse fato traz implicações
clínicas significativas, pois abre a perspectiva de redução farmacológica parcial ou
total, mesmo que temporariamente, do hipercortisolismo (1,2). Poucos casos de
síndrome de Cushing dependente de catecolaminas haviam sido previamente
descritos, incluindo a descrição original por Lacroix e cols., em 1997 (6). O conjunto
de todos esses trabalhos indica, para o endocrinologista clínico, a importância da
realização de investigação completa da existência desses receptores nos casos de
síndrome de Cushing decorrente de AIMAH.
Questões fundamentais no entendimento do papel desses receptores
"ilícitos" no desenvolvimento da síndrome de Cushing ainda permanecem em aberto.
Ainda não está claro se a expressão anormal desses receptores é causa ou
conseqüência do desenvolvimento dessas massas adrenais, caracterizando um
paradoxo cíclico de causa e efeito. Recentemente, trabalhos importantes
conduzidos, entre outros, pelos autores do presente manuscrito demonstraram que,
isoladamente, a expressão dos genes dos receptores do GIP ou do LH/hCG no
córtex adrenal é capaz de induzir alterações fenotípicas nessa glândula (7). Esses
achados confirmam o papel central desses receptores "ilícitos" na iniciação do
processo, porém a chave para o entendimento completo desse processo está em
descobrir como e por que esses receptores são expressos anormalmente.
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6. ATUAÇÃO DO OPTOMETRISTA
7. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Internet:
https://www.infoescola.com/doencas/sindrome-de-cushing/ 30/03/2019
http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/1696/sindrome_de_cushin
g.htm
https://www.endocrino.org.br/doenca-de-cushing-neuroendocrinologia/