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SOPRO DO DRAGÃO
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Sumário
Sumário .............................................................................................................. 4
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Uma breve biografia até aqui...
Eu, John Barleycorn, filho de Bisley e Lana Barleycorn, nasci no dia 20 de Nightal
de 1465, no solstício de inverno do Ano do Retorno das Espadas Élficas, nas terras do
reino de Najara.
A vida para aldeões em Najara nunca foi fácil, porém apenas em meu décimo sétimo
aniversário conhecei o verdadeiro horror das criaturas vis que andam sobre a terra.
Era uma noite de outono no ano de 1482, o Ano dos Assassinatos na Nártex, quando
um aventureiro passou pela aldeia alertando “Fujam! O bando de Yorrgh está vindo”.
Ignorando o aviso, o chefe dos Blackmore decidiu que ficaríamos, e naquela mesma
madrugada ele teve sua chance de se arrepender. A aldeia sucumbiu ante os rugidos e
Lá lambi minhas feridas e então iniciei uma nova fase de minha vida. Jurei
vingança, embora soubesse que esta não poderia ser entregue tão cedo. Precisava
recompensas. Por vez caçando uma pantera que vinha comendo o gado de algum
aldeão, por outra capturando um ladrão; um orc saqueador aqui, um kobold errante
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ali e em alguns anos essa atividade me transformou em um bom patrulheiro das
florestas.
natureza, mas que essa seria indiferente a mim e que se quisesse me comunicar seria
melhor orar a Gwaeron Windstrom, que talvez levasse minhas palavras à deusa.
Assim, no Ano da Vingança do Anão Ferreiro – 1485 – decidi deixar aquelas terras e
Afinal se esse era o deus do rastreio, Aquele que Nunca se Perde, talvez me guiasse no
No entanto, a marcha estava fadada desde o início a se arrastar por anos. Ao decidir
seguir o caminho pelo coração dos Altos Charcos, paguei o preço por minha audácia na
noite em que fui feito prisioneiro pelos homens-lagarto que eu mesmo rastreava nas
ruínas de Orogoth. Durante meses fui mantido como escravo, esperando ser minha vez
de ser cozido e comido em um dos bizarros rituais celebrados pelos reptilianos. Chegou o
momento, então, onde decidi que não tinha sobrevivido até ali para virar comida. Por
natureza era maior que a vida dentro de muros e não tardou para que eu voltasse a
vagar pelas florestas e bosques daquela região, mais uma vez protegendo os
Com feridas e traumas cicatrizados e ciente de meu próprio avanço como homem de
armas, soube que era tempo de retomar minha busca e no fim de Nightal de 1488, o
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Ano do Renascimento da Raça dos Anões, retomei minha trilha para Triboar. Subi as
margens do rio Dessarin, passei ao largo de Yatar e finalmente cheguei a Triboar por
Descansei na floresta mística onde diziam estar o túmulo de Gwaeron Windstrom, sob
como sangue. Encravada no tronco da árvore, uma pata de animal com uma estrela
em sua palma. Acordei na manhã sob uma leve geada sabendo em meu íntimo que
deveria partir imediatamente para Luskan, onde encontraria outros párias como eu
Pônei Saltitante descobri que ali, sete anos após minha tragédia pessoal, estava a
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I – A Tumba dos Mutilados
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sua esposa Burga e filhas Breda e Brida. Estavam na taberna umas doze pessoas, das
uma meio-elfa com estilo de feiticeira, um elfo da lua com trajes de mago e um
segundo elfo da lua que adentrou o recinto trajando armadura e portando um escudo
O grupo de bêbados começou uma agitação ao assediar Brida, a filha mais nova de
contornando-a apenas com sua lábia, depois bastante conhecida por mim. O episódio
serviu para que me aproximasse dos demais aventureiros, que apoiaram a meia-elfa
O elfo da lua de escudo se apresentou como Varis Sephiroth, um clérigo seguidor do deus
dragão de platina, Bahamut. O segundo elfo da lua, era o mago Tilion, o Cinzento. A
meio-elfa era Eodion Lothbrok, uma feiticeira em busca de conhecimentos. Por fim o
Foi então que um novo personagem entrou em cena. Um homem irrompeu porta
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aventureiros para uma missão de resgate. Ele havia recebido uma mensagem por um
corvo avisando que membros de sua tribo, Corvos Negros do povo Uthgardt, habitantes
sabia o paradeiro de seus parentes. Nuaros disse que já havia tempo que habitava em
Luskan, onde estava construindo uma pousada, a Pile of Skulls e nos ofereceu uma
recompensa para irmos até o assentamento Uthgardt verificar a situação. Foi então,
em sua pousada ainda em construção, que fomos pernoitar para partir no dia
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Na manhã partimos em nossa busca, acompanhados por Nuaros, que nos guiaria até
Hammerheart.
Ainda no início da marcha nos deparamos com uma ponte quebrada sobre uma fenda
cobrindo a estrada. Agindo furtivamente avistei uma aranha lobo gigante entocada.
Iniciamos a batalha contra a criatura e assim descobrimos que uma segunda aranha
espreitava, o que trouxe ainda mais dificuldade à luta, mas no fim foram seus corpos,
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orcs polvilhavam o chão. Entramos com cautela na aldeia, nos dividindo em dois
grupos.
carniçal. Curiosamente a aldeia havia sido atacada por duas frentes, assim diziam
as pegadas. De norte vieram os mortos-vivos, de nordeste orcs, e assim como essas foram
procuramos sobreviventes nas casas intactas. E foi em uma dessas que encontramos as
únicas duas almas ainda vivas. Uma anciã de nome Tarja e uma jovem mutilada
chamada Arwen.
Tarja nos contou como ocorreu o ataque e nos pôs a par dos habitantes da aldeia. Eram
ao todo, vinte habitantes. Achamos onze corpos humanos, o que nos deixava com sete
pessoas desaparecidas. Segundo a anciã, era certo que haviam levado o sobrinho de
Nuaros, Rothrel Gommok, além de outros prisioneiros os quais ela não conseguiu
identificar, rumo a nordeste, na trilha dos orcs. Pedimos que identificasse os corpos
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para nós. Eram esses os desafortunados: A família dos chefes da tribo Quorton, Doro e
Jo; os guardas Malcolm e Angus; a anã ferreira, Kari; a cunhada de Nuaros, Merger;
Assim, afora Tarja e Arwen, deduzimos quem seriam os prisioneiros: O irmão de Nuaros
e seu sobrinho, Lungaz e Rothrel; as feiticeiras Ethed e Hely; o anão ferreiro Bari; a
Não havia dúvidas de que deveríamos partir o quanto antes seguindo os passos dos orcs
a nordeste.
Arwen nos presenteou com uma pedra xamânica Uthgardt, que emanava uma
energia mágica. Ela podia ser utilizada como uma forma de pedir socorro ou ajuda à
distância.
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Após uma breve cerimônia fúnebre celebrada nas primeiras horas do dia, seguimos as
pegadas dos orcs. Em algum ponto da estrada nos encontramos com uma elfa da
floresta que se apresentou como a druida Enna. Ela vinha seguindo as pegadas dos
mortos-vivos e concordou em seguir a busca ao nosso lado. Uma arma a mais em nossa
companhia.
Mais à frente nos deparamos com uma clareira onde os rastros dos orcs se encontravam
novamente com os dos mortos-vivos vindos do Oeste. Averiguamos que após uma
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Os rastros dos mortos-vivos continuavam indo para Leste onde uma montanha se
erguia muito próximo de onde estávamos. Decidimos investigar aquele que parecia
um bom lugar para criaturas fazerem seu covil. Depois retornaríamos e seguiríamos os
orcs novamente.
seguiam. Entramos furtivamente e descobrimos que a única coisa que havia ali,
uma mulher de uma beleza marcante, esguia e pálida, que nos disse o seguinte:
Estou entediada, mas ao mesmo tempo, prezo pela minha liberdade acima de
tudo. Tenho algumas perguntas, pois preciso saber se vocês pelo menos valem a
pena. Essas perguntas gerarão um laço eterno entre nós. Prestem atenção, não
derem. Caso vocês acertem alguma das perguntas, lhes ajudarei com informações,
O que vive no inverno, morre no verão e cresce com as raízes para cima?
Varis começou uma pergunta e foi transformado em pedra imediatamente. Ela sorriu
O que não pode ser visto, não pode ser sentido, não pode ser ouvido, não pode ser
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Se me partir, não paro de trabalhar. Se conseguir me comover, conseguiu me
tocar. Se me perder, tem logo que o meu toque achar. O que eu sou?
ampulheta ter se deslocado para a ambula inferior, significando que nosso tempo
havia acabado. Foi quando ela sorriu mais uma vez e, aos poucos, todos nós fomos nos
transformando em pedra. O nome dela chegou por meio telepático até mim: Hûn
Sempre que seus espíritos fraquejarem, eles serão meus cada vez mais. Quando
Pode ser que vocês consigam voltar para seus corpos, pode ser que não. Quem
saberá?
Aos poucos voltamos a nossos corpos, mas ainda imobilizados após uma estranha
sensação de dor, desespero e luxúria. Então, mais uma vez ela falou, agora com seus
lábios:
Bem, posso ser um pingente de gelo na escuridão, mas também tenho um coração.
Vivo nas entranhas dessa montanha a muitos séculos. Agora, uma força
Lord Galvorn. Ele está nesse momento na Tumba dos Mutilados, a norte daqui,
preparando seu ritual profano. Escutem bem o que digo. Sei que ele precisa da
alma do menino. Os outros foram raptados apenas para servir de brinquedos para
seus orcs imundos. A conclusão do ritual poderá transformar esse mundo no caos
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Sim, estou falando com você, Eodion. Sei que você não entende nada do que está
escrito nele, mas com nossa ligação recém construída, poderei traduzir para você
no fatídico momento.
De alguma forma Hûn Aeglosdûr sabia que Eodion carregava consigo um tomo
mágico, que nem mesmo a meia-elfa sabia o nome, o Livro de Anor, e que esse era a
chave para salvar Rothrel, o real interesse de Galvorn, segundo ela. Haveria algum
tipo de sacrifício ritual mágico e a forma de livrar o garoto seria tocá-lo citando as
indecifráveis palavras contidas no livro. A estranha maldição que agora nos unia
àquela criatura, e que petrificaria aqueles de fraca vontade, deixaram todos nós
apreensivos.
surgiram de todos os cantos enquanto, aos poucos, retomávamos o controle sobre nossos
corpos. Tilion agora conseguia conjurar o truque Raio de Gelo, acredito que como
recompensa pela adivinha, mas os monstros eram bem mais do que podíamos
Voltamos a seguir os rastros dos orcs, e após algumas milhas encontramos um grande
escoltados.
Um péssimo sinal.
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Na primeira câmara da masmorra lutamos com orcs e kobolds, enquanto torres nas
laterais do recinto cuspiam rajadas de fogo sobre nós. Três portões se apresentavam
ante nós como opções de rumo, cada um encimado por estranhos dizeres.
A porta nos levou a um longo corredor com dois alçapões em seu percurso. Ao tentar
transpor o primeiro, Eodion e Enna caíram no fosso. Então descemos todos e chegamos
numa larga câmara infestada de fungos. Enfrentamos orcs, kobolds, fungos violetas,
Ali havia mais duas portas. Uma a leste e outra a sul. Abrimos a porta à sul, que
levava a uma escada, que por sua vez levou de volta à primeira câmara da
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18-09-2016 (Tumba dos Mutilados)
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Escondemos seu corpo petrificado e seguimos para a porta a oeste desse recinto.
A porta levou a um novo corredor com uma virada à direita, chegando a um salão
disse que aquele era um culto imemorial do submundo da mais baixa estirpe. Um
mas não antes de devorar Eodion inteira, a quem tivemos que resgatar de dentro das
Seguimos em frente. Uma nova porta à esquerda levou a um corredor curvo que
desembocou numa espécie de cozinha dos horrores, com uma larga mesa coberta de restos
de comida apodrecida e dejetos. Essa era a sala dos homens esfolados, e cinco alcovas
abrigavam estátuas representando os homens vítimas deste triste fim. Seja quem
Aqui fomos interpelados por um gnomo das profundezas, que se apresentou como
Sneblin, bradando ser um grande mago do mais alto nível arcano, mas que ao ser
corredores.
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Tilion, após uma busca atrás das estátuas achou uma bolsa com 4 poções de cura,
60po, 1200pc e 600pp. Os itens foram divididos entre os aventureiros. As peças de cobre
Essa sala possuía uma porta para norte e um corredor para leste. Ao abrir a porta a
norte, acionamos uma armadilha que fez surgir dois magmins, que foram rechaçados
com fúria. O último foi empurrado por Tilion dentro de uma fossa, causando uma
A porta norte levou a um calabouço onde achamos o primeiro dos prisioneiros, Balstag.
Ele nos disse que seu carcereiro era um ettercap que possuía a chave para libertá-lo.
Esse corredor, após uma escada para um segundo piso, nos levou a
ritualísticos. Sem mais demora voltamos para libertar Balstag, e então voltamos à
sala do ettercap onde havia uma porta a norte e uma escada a oeste.
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Subimos a escada onde uma nova sala medonha se abriu ante nossos olhos. Duas
sombras nos atacaram. Antes de sucumbirem uma delas matou Balstag. Danação!
estava pendurada de cabeça para baixo, com seus dois braços cortados na altura do
ombro por uma lâmina afiadíssima, segundo Tilion. Mutilada e no fim de suas forças,
antes de morrer, ela nos avisou da existência de três joias necessárias para abrir o
negra.
espadas negras cruzadas, porém ninguém presente soube dizer a qual deus aquele
símbolo pertencia.
Retornamos à sala anterior e tentamos abrir a porta à direita ruidosamente, o que foi
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encontravam, além de um diabo de espinhos vindo do portão principal. Os drows se
apressaram em trancar a porta, enquanto a criatura não hesitou em atacar, mas foi
forma que não estávamos preparados para nos defender. Nos restou recuar e trancar a
porta.
Nos refugiamos na sala onde encontramos Hely, para um novo descanso longo.
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Revigorados, retornamos à sala dos esqueletos, e dessa vez a encontramos vazia, a não
ser por um zumbi solitário e distraído que não ofereceu resistência alguma. Nesta sala
serviram de duas espadas longas e um arco longo. A sala possuía, por fim, uma escada
Temerosa que alguma força de monstros nos aguardasse, Eodion novamente preparou
um embuste. Fazendo-se passar por orc, entrou no recinto abaixo, descobrindo uma
cripta com quatro tumbas cerradas e apenas alguns parcos esqueletos mortos-vivos,
que foram dizimados de pronto. No canto leste havia um altar preparado para receber
levava ao outro lado do corredor com alçapões onde havíamos caído. E finalmente na
completamente amordaçada tinha seus pés sendo roídos por ratos gigantes. Enna
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conseguiu se comunicar com um deles e apesar de não conseguir convencê-lo a pôr fim
ao seu revoltante trabalho, conseguiu que ele expusesse dois gnomos das profundezas
habilidades medicinais. Ela se apresentou como Mera e era nossa quarta prisioneira
encontrada.
Varis diagnosticou Mera com uma enfermidade proveniente dos ratos e por ter tocado
segunda 10pp, na terceira um espelho com estojo de maquiagem e na quarta uma fina
espada longa mágica. Colhemos todos os itens e nos preparamos para deixar a câmara.
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Varis purificou o altar e pusemos o corpo de Tilion inanimado sobre ele. Após momentos
de tensão onde procuramos reanimá-lo, sentimos a presença de Aeglosdûr. Ela nos disse
que estava com nosso companheiro em sua presença no mundo dos mortos e que poderia
sangue sobre Tilion e aos poucos ele voltou à vida atordoado e sem memória. Fomos
alertados que na hora certa o preço do pacto seria cobrado. Que preço era esse não
sabíamos. Mas por hora estávamos satisfeitos de termos salvo nosso companheiro.
Nesse meio tempo Uthred voltou à nossa presença em seu estado normal. Devido à
A porta Bathory era seguida de uma escada que levava a uma sala onde era
emanada uma lúgubre luz azul. Três orcs aguardavam intrusos, mas foram de
cravadas no chão. Tilion usou sua capacidade de ler runas e traduziu as seguintes
palavras:
Deixe o mundo dos mortais para caminhar pela névoa, para chegar ao outro lado.
colidem.
Assombrados por aquelas palavras agourentas, fomos a uma porta que levava a
outra sala, onde iríamos saber que aquelas eram palavras malditamente proféticas.
Ali nos deparamos com o mais puro horror. Uma forma que já fora Bari, o anão,
estava amarrado a uma estátua, já em suas últimas forças, sendo torturado por três
orcs, que o chicoteavam e fustigavam com mecanismos vindos de outras estátuas, que
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jorravam cinco formas de castigo: ácido, fogo, gelo, eletricidade e veneno. Isso acrescido
golpe. Tentamos invocar Hûn Aeglosdûr, para que pudesse salvar novamente a vida
de um dos nossos, porém o preço dessa vez era algo moralmente ultrajante: a vida de
Mera em troca da de Uthred. Não pudemos concordar com isso, e ela se foi assim como
tinha surgido.
Varis então se prostrou, e pediu que o seguíssemos em sua oração a Bahamut, que após
um longo clamor foi respondida em troca de uma promessa que Varis sugeriu e jurou
que habita Faerûn, seja lá quem fosse esse indivíduo. Assim, após um longo tempo de
Sem perder mais tempo, vasculhamos o altar de Tiamat que Varis havia destruído, e
de duas fogueiras e da palavra ÛR. Abrimos as barrigas dos orcs mortos e encontramos
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Fizemos um descanso longo para retomar as energias e durante o sono fomos acometidos
por uma energia e recebemos dádivas, o que nos fez acordar muito mais dispostos e
vigorosos. De alguma forma nosso esforço para salvar vidas foi recompensado.
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Seguimos para o subsolo onde havíamos lutado com orcs e
devorando a própria cauda, porém novamente nenhum de nós sabia a qual deus ele
pertencia.
Quando nos aproximamos do altar para investigá-lo melhor, uma serpente gigante
nos atacou, mas foi morta sem mais problemas. À esquerda do altar havia duas
tumbas. Procurando atrás delas achamos uma pedra solta e sob ela uma espécie de
manivela que ao ser acionada abriu o campo de energia que prendia a anciã. Esta
era Ethed, a anciã feiticeira, sendo a última das prisioneiras que faltávamos
Voltamos então à sala onde lutamos com o diabo de espinhos, para seguirmos pelo
corredor de onde ele veio. O longo corredor levou a uma sala coberta por uma gosma
pútrida e malcheirosa. A escuridão lá dentro não nos deixava enxergar nada. Tilion
acreditou ser uma engenharia do monstro, e que esse se tratava de um diabo dos Nove
Infernos. Assim o mago falou algo, mas não houve respostas. Tilion posteriormente
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explicou ser um conhecedor do idioma abissal, proveniente de um lugar talvez pior
ainda do que os Nove Infernos, o Abismo, plano dos demônios. Assim sendo, após Varis
iluminar a sala com uma magia na ponta de sua maça, entramos no recinto. Uma
passagem. Encontramos após muita procura uma porta sob a gosma e uma entrada
para uma chave. Usamos a chave que encontramos no estômago do orc e a passagem se
abriu.
Um pequeno corredor levou a outro corredor maior onde um gnomo das profundezas
solitário estava. Conseguimos agarrá-lo e fazer com que nos dissesse onde encontrar
Rothrel. No entanto, antes de conseguirmos calá-lo ele gritou por socorro, e ouvimos
muitos passos vindos do corredor adjacente. Uthred executou o gnomo friamente logo
após.
Nos preparamos para enfrentar quem vinha marchando no corredor. Quatro drows
surgiram à nossa frente e mais seis nos surpreenderam abrindo a porta às nossas costas.
Uma intensa batalha se deu e apesar da surpresa e do maior número dos inimigos,
subjugamos a maioria, ao passo que quatro sobreviventes fugiram. Dois pelo corredor
abaixo e outros dois pela porta às nossas costas. Ainda conseguimos seguir os do corredor
e abater um deles. No fim do corredor tivemos um vislumbre de uma sala com uma
cratera no seu interior, mas decidimos recuar e seguir pelo caminho direto a Rothrel,
A porta no fim do corredor levou a uma biblioteca com enormes estantes e duas
atacaram atirando flechas, porém foram mortos por nossas flechas vingadoras.
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Procurando sobre as escrivaninhas encontramos 3 pergaminhos das magias: leque
Então encontramos uma carta que fez meu sangue ferver de ódio, mas também de
regozijo, pois mostrava que eu seguia a trilha correta e não errei em seguir o instinto.
o mapa”.
O conteúdo da carta, no entanto, teria que esperar, pois precisávamos ainda salvar a
criança da morte.
Conseguimos então alcançar o patamar elevado onde os drows nos atacaram e à nossa
frente estava o portão que nos levaria a Rothrel e ao odioso Lorde Galvorn. Inserimos
ÛR, IÛR e GÛR. Nada ocorreu. Percebemos que havia uma ordem e de acordo com os
O portão então se abriu ante nossos olhos. Vimos um grande salão com oito grandes
pilares com suas bases cobertas por ossos carcomidos. Ao fundo, sentados em tronos lado a
lado, estavam Rothrel e Lorde Galvorn inseridos em uma bolha de energia num transe
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Ao adentrarmos a câmara, esqueletos se ergueram das pilhas de ossos e as forças do
mal tentaram expelir Eodion e seu livro arcano, parecendo uma barreira invisível
que empurrava a meia-elfa para longe da esfera mágica. Ouvimos uma última vez
a voz de Hûn Aeglosdûr nos advertindo que deveríamos proteger Eodion e levá-la até
duras penas e sendo repelidos pelas forças maléficas. Após muito esforço chegamos ao
Nesse momento, um
minotauro esqueleto
foi conjurado.
Seguramos a besta
cornuda enquanto
Eodion repetia as
palavras ditadas pela voz de Aeglosdûr, tocando o corpo em transe de Rothrel. Ao fim
engolido de volta pelo inferno que o cuspiu. O Tomo de Anor foi desbotando suas letras e
só restaram tênues marcas de tinta. A masmorra então começou a ruir. Demos uma
breve busca no altar e encontramos alguns tesouros, 260pc, 1100pp e 70po, 4 poções de
Saímos então rapidamente da masmorra, antes passando na sala dos homens esfolados
para pegar o tesouro que deixamos guardado, mas para nossa surpresa, o maldito
Ao alcançar o exterior avistamos dois corvos gigantes montados por pessoas. Era
Nuaros e uma guerreira desconhecida. Vimos que eles tinham matado o ogro de vigia.
Nuaros nos agradeceu por salvar os prisioneiros e nos pagou a recompensa prometida de
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60po. Falou que partiria para a Rocha do Corvo, local sagrado da sua tribo, para
procurar uma cura para Rothrel, que ainda estava em péssimo estado.
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reféns de volta a seus semelhantes. Recebemos mais duas pedras de hematitas como
Assim, após cumprir nossa missão, iríamos preparar nossa partida ao sul, de volta a
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